tolerância da tilapia em dferentes concentrações de salinidade

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Apresentação de Seminário - Fisiologia Animal Comparada - Tolerância da tilapia em dferentes concentrações de salinidade

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Tilápia em diferentes níveis de salinidade

Oreochromis niloticus

Universidade do Vale do Itajaí - UNIVALI

Ciências Biológicas – 2009/1

Bacharelado/Licenciatura

Disciplina: Fisiologia Animal ComparadaProfessora: Maria Paula

Acadêmicos: Gláucia Charlyne Jost Jéssica Pamela Donner Jonathan Santos da Silveira Priscila Flores da Luz

Nome Científico: Oreochromis niloticusReino: AnimaliaFilo: ChordataClasse: ActinopterygiiOrdem: PerciformesFamília: Cichlidae

(Linnaeus, 1758)

CLASSIFICAÇÃO TAXONÔMICA

As tilápias são espécies oportunistas São peixes teleósteos Perciformes De água doce Nativos da África

Ocorrem em quase todo o Brasil Foram disseminadas através de peixamentos. Podem ser: herbívoras, onívoras ou

fitoplanctófagas, conforme a espécie

Corpo com formato bem compresso e delgado.

Apresenta um linha lateral dividida em duas partes

1. porção anterior mais alta em relação a porção posterior

2. uma nadadeira dorsal longa e sem cortes 3. nadadeira anal afilando em uma ponta

2

1

3

Comprimento máximo de 60 cm, e o peso máximo aproximadamente 4,3 kg, já publicados.

Principal característica que distingue o Oreochromis niloticus é a presença de listras por todo comprimento da nadadeira caudal.

Agressiva, de hábito alimentar onívoro e se reproduz precocemente.

Ocorre a predação de espécies aquáticas nativas, e o rápido aumento populacional com conseqüente competição com as espécies nativas.

Seu cultivo é feito à base de ração rica em fósforo, que causa poluição e alteração no ambiente aquático para espécies nativas.

Peixes (Tilápias fornecidas pela EPAGRI)

Ração NRD-INVE Béckers de 1 e 2 litros Aeradores e divisores de ar Refratomêtro Água de procedência doce e marinha Papel filme Rede de aquário Mangueira para sucção

• Fotos necessárias para contagem dos indivíduos (aproximadamente 60)

Aquário amplo com dimensões adequadas

para o experimento

Introdução dos peixes no ambiente

Alimentação diária (exceto finais de semana)

Limpeza e troca de água (a cada três dias).

Processo de Manutenção1. Transferência dos peixes2. Esvaziamento do aquário A3. Aquário cheio com aeração de 24 h.

Rede para evitar sucção

Formam testadas 3 salinidades diferentes

As salinidades foram aferidas com refratômetro Atago S/Mill-e

Controle

Teste 1

Teste 2

Teste 3

Salinidade

0 23ppm 26ppm 29ppm

N° de peixes

3 por réplica

3 por réplica

3 por réplica

3 por réplica

N° de réplicas

3 3 3 3

Teste agudo de 48h(Tilápias morreram em menos de 24h)

Controle Teste 1 Teste 2 Teste 3

Salinidade 0 23ppm 26ppm 29ppm

N° de peixes mortos

1 9 9 9

Em nosso experimento não houve sobrevivência na salinidade acima de 23ppm.

Conforme BALDISSEROTTO et al. (1994):

(...) as tilápias sobrevivem a uma salinidade de 20ppm no entanto apresentam lesões externas, perda de escamas, desorientação de escamas e inchaço do abdômen.

De acordo com FONTAÍNHAS-FERNANDES (2002):

(...) as tilápias com um breve período de adaptação toleram até 35ppm dependendo do estágio de vida.

Experimentos (OPUS) anteriores tiveram resultados com sobrevivência até 24ppm, divergindo de nossos resultados.

No entanto segundo Likongwe et al. (1996) afirma que:

Embora a tilápia tenha resistência elevada a

doenças, alguns estudos revelam o aparecimento de lesões em meios salinos.

Fatores de possíveis erros experimentais e aleatórios:

Estresse animal Peixes com morfofisiologia diferente Fatores climático internos e externos Sexo dos indivíduos

Diversos fatores podem influenciar a tolerância da tilápia à água salgada, nomeadamente, temperatura, tamanho corporal, sexo, método de aclimatação entre outros (Suresh & Lin, 1992; Fontaínhas-Fernandes et al., 2000a)

FONTAÍNHAS-FERNANDES, A.A.; GOMES, E.; REIS-HENRIQUES, Mª.A. et al. Effect of dietary sodium chloride acclimation on growth and plasma thyroid hormones in tilapia Oreochromis niloticus (L.) in relation to sex. Aquacult. Res., v.31, p.507-517, 2000a. 

Instituto Hórus de Desenvolvimento e Conservação Ambientalhttp://www.institutohorus.org.br/download/fichas/Oreochromis_niloticus.htm

LIKONGWE, J.S.; STECKO, T.D.; STAUFFER, J.R. et al. Combined effects of water temperature and salinity on growth and feed utilization of juvenile Nile tilapia Oreochromis niloticus (Linneaus). Aquaculture, v.146, p.37-46, 1996.

Universidade Federal de Minas Geraishttp://www.manuelzao.ufmg.br/jornal/jornal26/imagens/til%E1pia%20Oreochromis%20niloticus%20-esc.jpg

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