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Tipos de Estudos Epidemiológicos

• Estudos descritivos (formula hipóteses)

• Estudos analíticos (testa hipóteses)

Exposição (fatores de risco ou proteção)

Desfecho (previne ou é causa de uma doença)

Estudos Descritivos

• Objetivo: informar sobre a distribuição de um evento na população (pessoa, tempo e lugar), em termos quantitativos.

• Podem ser de: incidência ou prevalência.

• Úteis para: – Administradores – alocação de recursos e

elaboração de programas de prevenção

– Epidemiologistas – 1º passo para pesquisas de fatores determinantes de risco.

Estudos Descritivos

Tipos:

• Estudos de correlação ou ecológicos

• Estudos de séries temporais

• Estudo de caso ou série de casos

• Estudo transversal ou seccional ou

inquérito transversal

Estudos ecológicos

• Utiliza dados de uma população inteira (áreas geográficas bem

delimitadas) para comparar a freqüência de doenças em diferentes

grupos durante um mesmo período de tempo ou de uma mesma

população em diferentes pontos do tempo.

• Descreve a relação entre doenças e alguns fatores de interesse como

idade, sexo, consumo de medicamentos, utilização de serviços de

saúde, etc.

• São um ponto de partida para outros estudos.

Estudos ecológicos

• Objetivo:

– Gerar hipóteses etiológicas

– Avaliar a efetividade de intervenções na população –

testar o nosso conhecimento para prevenir doença ou

promover saúde

• Ex: programa de vacinação, vigilância de gestantes HIV+

Estudos ecológicos• Unidade de observação: é um grupo de pessoas e não um

indivíduo.

• Grupo pertence a uma área geográfica definida: cidade, estado, setor censitário, etc.

• Os indicadores de cada área constituem-se em médias referentes a população total, tomada como um agregado integral.

• Frequentemente são realizados utilizando arquivos de dados já existentes (secundários) em grandes populações.

Estudos ecológicos• Podem ser classificados em 2 subtipos:

• Investigações de base territorial (utilizam uma referência geográfica

para a definição das suas unidades de informação)

• Estudos agregados institucionais (toma organizações coletivas de

qualquer natureza como referencia para definição de sua unidade de

informação) EX: pesquisa comparativa da situação de saúde em uma amostra de

fábricas, análise da distribuição de uma patologia em escolas, perfil epidemiológico

das prisões de uma região.

• Principal problema deste tipo de estudo - suposição de que os mesmos indivíduos são simultaneamente portadores do problema de saúde (efeito) e do atributo associado (causa/fator de risco).

• Ex:Durkhein: províncias européias predominantemente protestantes no séc. XIX tinham taxas de suicídios maiores que em províncias predominantemente católicas. Protestantes tenderiam mais ao suicídio? Poderiam ser os católicos residentes em províncias protestantes os que mais se suicidavam?

Estudos ecológicos

Estudos ecológicosVantagens:

– Fáceis de serem executados, informações disponíveis

– Baixo custo relativo

– Rapidez na execução

– Bom para mensuração de efeito ecológico: implantação de um novo

programa de saúde ou uma nova legislação em saúde na melhoria das

condições de vida.

– Simplicidade analítica

Estudos ecológicos

Limitações:

– Inadequado para relacionar exposição e doença a nível individual

– Falta de controle dos potenciais fatores de confundimento, dificuldade na

interpretação dos resultados

– Dados de estudos ecológicos representam níveis de exposição média ao

invés de valores individuais reais

– Não há acesso a dados individuais

– Dados de diferentes fontes, o que pode significar qualidade variável da

informação

– Falta de disponibilidade de informações relevantes é um dos problemas

mais sérios na análise ecológica.

Estudos de séries temporais

• Uma mesma área ou população é investigada em momentos distintos no tempo.

• É um subtipo do estudo ecológico

19961991

Obesity Trends* Among U.S. AdultsBRFSS, 1991, 1996, 2004

(*BMI 30, or about 30 lbs overweight for 5’4” person)

No Data <10% 10%–14% 15%–19% 20%–24% ≥25%

2004

(Data shown in these maps were collected through CDC’s Behavioral Risk Factor Surveillance System (BRFSS).

Estudo de caso ou série de casos

• Estudo de caso: consiste em um cuidadoso e detalhado estudo do perfil de um paciente identificado de características não habituais na doença ou na história de um paciente. Ex: talidomida

• Estudo de série de casos: consiste na análise de um conjunto de casos que pode ocorrer em curto período (comunidade). Ex: AIDS

• Vantagens:– geração de hipóteses – baixo custo

• Limitações:– Não permite testar hipóteses

• Acessa ao nível individual a presença tanto da doença como da exposição de interesse em um determinado ponto do tempo.

• Medem a prevalência de uma doença.

• A doença e a exposição são acessados em um mesmo ponto do tempo, não permite distinguir se a exposição precede o desfecho.

Estudo Seccionais ou

Inquéritos transversais

• Geralmente utilizam amostras representativas da

população, valorizando o caráter aleatório da

amostra;

• É recomendável definir claramente os limites de

sua população, já que precisará dispor de

denominadores para o cálculo da prevalência.

Estudo Seccionais ou

Inquéritos transversais

Exemplo:

• Obesidade artrite

• Sedentarismo doença coronariana

• A população do estudo é selecionada por amostra e pode ser estratificada por grupos que se deseja comparar

Estudo Seccionais ou Inquéritos transversais

OBJETIVO

• Comparar taxas de prevalência de diferentes populações ou grupos populacionais

• Avaliar condições de saúde com fins de política de saúde

Estudo Seccionais ou Inquéritos transversais

Estudo Seccionais ou Inquéritos transversais

Vantagens:

• fácil execução,

• relativamente pouco oneroso,

• úteis para estudar características individuais permanentes

como raça, grupo sanguíneo e sexo.

• permite determinar necessidades da população em relação

aos cuidados de saúde.

• Alto potencial descritivo

• Simplicidade analítica

Estudo Seccionais ou Inquéritos transversais

limitações:

• Vulnerabilidade a vieses, principalmente de seleção

• Baixo poder analítico

Formas de análises:

• Comparação de indicadores de saúde e de exposição

• Testagem de significância estatística

Estudo Seccionais ou Inquéritos transversais

SUBTIPOS

• Estudos de grupos em tratamento

• Inquéritos na atenção primária

• Estudos em populações especiais (escolas,

idosos)

• Inquéritos domiciliares

• Estudos multifásicos

Estudos analíticos (possuem grupo de comparação)

•Caso – controle (observacionais)

•Coorte (observacionais)

•Experimental ou de intervenção

Estudos analíticos

• Todos os desenhos epidemiológicos envolvem

comparações entre exposições e doença, de forma

implícita (nos estudos descritivos) e explícita (nos estudos

analíticos).

Estudos Caso-Controle

Estudos caso-controle• Tipo de estudo observacional analítico

• A seleção dos sujeitos é efetuada em base a presença (caso)

ou ausência (controle) de uma doença particular em estudo.

• Tem grupo de comparação

• A partir de um certo desfecho eu avalio um conjunto de

exposições. Ou seja, verifico se houve diferença de exposição

entre os casos e controles.

retrospectivo

Estudos caso-controle

• Os grupos (casos e controles) são comparados em relação à

proporção daqueles que apresentavam ou não história de

uma exposição ou de uma característica de interesse.

• Indicado para avaliar doenças, principalmente de baixa

incidência, quando o estudo de seguimento se torna

praticamente inviável.

Estudos caso-controle

• Utilizado para testar hipóteses ou para exploração de

certas doenças.

• É extremamente útil nos estágios iniciais de uma

investigação, quando o conhecimento de uma doença

ou de um dado efeito de interesse está sendo elaborado.

Estudos caso-controle

• São eficientes em termos de custo (baixo) e duração.

• Permitem avaliar um conjunto de exposições potencialmente etiológicas. Ex: fumo, radiação

• É necessário uma caracterização criteriosa do que é caso:

– critérios diagnósticos,

– estágio da doença,

– tipos clínicos da doença

– e a fonte dos casos.

Estudos caso-controle• A escolha do grupo de controle ou de comparação deve obedecer o

princípio da máxima similitude entre o grupo de casos e de controle

• identidade da área geográfica,

• idade,

• sexo,

• raça,

• Fatores: sócio-econômicos-culturais

• De instituições ou serviços de saúde onde tenham sido atendidos os afetados pela doença – pareamento.

Estudos caso-controle

Seleção de controles da população geral:

• Pode ser feito a partir de listas telefônicas, eleitorais, etc.

• É complicado

• Custoso

• Problemas de viés de memória e não participação

Estudos caso-controle

Seleção de controles em grupos especiais:

• Amigos• Vizinhos• Esposas• Pais• Colegas de trabalho

Estudos caso-controle

• Grupos controles múltiplos

• Número de controles por caso: no máximo 4 controles por caso

Estudos caso-controle

• Podem ser prospectivos ou retrospectivos

• Desenhos bem feitos podem prover informações úteis

sobre a associação existente entre uma exposição e uma

dada doença.

Estudos caso-controle

Problemas potenciais

• Suscetíveis a um viés de seleção diferencial de casos

e controles. Neste caso a seleção é efetuada com base

ao seu status de exposição.

• Memorização diferencial entre os grupos, em

função do status de doente.

Estudos caso-controleVANTAGENS

• Fácil de executar

• Curta duração

• Baixo custo

• Fácil de repetir

• Mais eficiente para doenças raras

• Permite a análise de vários fatores

• Mais adequado para doenças de longo período de latência

• Pode investigar múltiplas exposições para a mesma doença

Estudos caso-controleLIMITAÇÕES

• Dificuldade para formar um grupo controle aceitável

• No caso de enfermidades raras, não podemos escolher os indivíduos

aleatoriamente, escolhemos o que existe.

• A documentação, fonte de pesquisa (prontuários, exames) com

freqüência está incompleta (informação disponível limitada), não

apresentando os detalhes quanto a presença das variáveis

independentes.

• Não conveniente quando o diagnóstico não é preciso

Estudos caso-controleLIMITAÇÕES

• Estudo de uma única doença, apesar de se poder estudar

a sua relação com várias exposições.

• Ineficiente para exposições raras

• Pode ser difícil estabelecer relação temporal

• Mais sujeito a viés de seleção e memória

Exemplo:

• Um estudo epidemiológico foi realizado para avaliar o papel

da enxaqueca como possível fator de risco para o

desenvolvimento de acidente vascular cerebral isquêmico

(AVC). 300 pacientes com AVC e 300 pacientes com outras

doenças foram recrutados em três hospitais. Por intermédio

de um questionário colheram-se diversas informações, entre

elas história de enxaquecas. 70 pacientes com AVC e 50

pacientes com outras doenças relataram história de

enxaqueca. Todos os outros pacientes negaram essa história.

Exemplo:

ESTUDOS DE

COORTES

(SEGUIMENTO)

Estudos de Coortes (Seguimento)

• É um dos principais tipos de estudos observacionais

• Parte de uma população onde se elimina a presença de casos

• Divide-se o grupo em expostos e não expostos, seguindo-se esta população durante um determinado período de tempo, identificando no final um ou mais desfechos.

Estudos de Coortes

• Exposição = fator de risco para determinada doença

• Mede a incidência – medidas diretas de risco

• Sujeito a menores números de viéses que os estudos

caso-controle

Estudos de Coortes• No momento em que o status da exposição é definido, todos

os indivíduos potenciais devem estar livres da doença que

esta sendo investigada, e os participantes elegíveis seriam

então seguidos no tempo para determinar a ocorrência de

um dado resultado (doença, óbito ou agravo à saúde)

• Ideais para avaliar associação entre exposição e doença, de

maneira clara e definida.

Estudos de Coortes

• Podem ser restrospectivos ou prospectivos (minimiza viés relacionado à exposição)

• Indicados para estudar exposições raras, muito usados em estudos ocupacionais. Ex: exposição ao Césio em Goiânia, do efeito do mercúrio em garimpos.

• Não são indicados para eventos raros. Ex: tumor raro.

Estudos de Coortes

• Permite avaliar múltiplos efeitos para uma exposição

• Seqüência temporal – exposição X doença – bem clara e definida.

Estudos de Coortes

Tipos de estudos:(em relação ao início do estudo e a ocorrência da doença)

• Coorte histórica – restrospectivo: exposição e doença já ocorreram quando o estudo é iniciado.

• Coorte clássico – prospectivo: a exposição pode ou não ter ocorrido quando o estudo se inicia, mas a doença com certeza ainda não ocorreu.

Estudos de CoortesVANTAGENS:

• O estudo pode ser planejado com exatidão

• O risco de chegar a conclusões falsas é menor

• Os expostos e não expostos são conhecidos previamente, antes de saber os resultados

• A medição de risco não é influenciada pela presença da enfermidade

• O melhor para estudar incidência e história natural das doenças

• Seqüência temporal, exposição e doença, bem clara e definida (prospectivo)

Estudos de CoortesVANTAGENS:

• A melhor alternativa para estudos experimentais que são muitas vezes inviáveis em investigação biomédica

• Especialmente úteis para estudar doenças potencialmente fatais

• Úteis para estudar exposições raras

• Permite avaliar múltiplos efeitos para uma dada exposição.

Estudos de CoortesLIMITAÇÕES

• Dificuldade de ser reproduzido

• Quando retrospectivo requer uma avaliação adequada das

informações

• Quando prospectivo pode ser extremamente caro e de longa

duração

• A validade pode ser afetada pela perda de seguimento

• A composição de grupos varia (abandonos e entradas

complementares)

• Pouco eficiente para avaliar doenças raras

• Em geral não é adequado para múltiplas exposições

Exemplo:• Um grupo de pesquisadores organizou uma investigação que

constituiu no acompanhamento, durante um ano, de indivíduos que

receberam alta de um determinado hospital. Foram identificados

dois grupos, sendo o primeiro de pacientes que haviam recebido

transfusão de sangue e/ou hemoderivado durante a internação. O

grupo-controle era composto por aqueles pacientes internados no

mesmo período e que não haviam recebido transfusão. Ao final do

estudo, observou-se que a incidência de hepatite C foi muito menor

no segundo grupo. Neste caso, o desenho de estudo epidemiológico

planejado foi o de:

• coorte

Exemplo:

• “Em um estudo de coorte para avaliar a associação

entre anticonceptivos orais e tromboflebites, 1000

mulheres usuárias de pílulas anticoncepcionais

foram pareadas com 1000 controles não usuárias.

Ao término do estudo foi observado o

desenvolvimento de 33 casos de tromboflebite,

sendo 30 em usuárias”.

ESTUDOS DE

INTERVENÇÃO

Estudos de Intervenção• Os participantes são identificados em base ao status de exposição e são

seguidos para determinar se desenvolvem um dado desfecho.

• São estudos longitudinais.

• O status de exposição de cada participante é determinado pelo

investigador.

• Bom para validar hipóteses que sugerem etiologias para as doenças,

para testar medicamentos, etc.

Estudos de Intervenção

Vantagens

• Possibilidade de evitar ou pelo menos controlar, erros sistemáticos através do processo de atribuição aleatória da intervenção.

• Comparabilidade quanto ao prognóstico

• Insuperável nos aspectos teóricos e práticos para provar uma relação causal.

• Controle dos fatores de confusão

• Controle dos viéses

Estudos de IntervençãoLimitações

• Limitada capacidade de generalizar, pois trabalha com partes da população

• “Limites éticos”, quando a investigação experimental se dá com seres humanos.

• Problemas sociais, legais e éticos

• Complexos, caros e demorados

• Pouco eficaz no uso de doenças raras

Exemplo:

• “Uma vacina contra gripe foi testada em um grupo

de voluntários. Dos 100 indivíduos que receberam

a vacina, 4 tiveram a doença e dos 50 que

receberam o placebo, 8 tiveram gripe durante o

período de seguimento. Moderado ou grande mal

estar após a “vacinação” foi referido por 26% que

receberam a vacina e por 24% do grupo controle”.

Exemplo:

• "cento e um pacientes portadores de esquistossomose mansônica em

fase ativa foram distribuídos, aleatoriamente em dois grupos: um

recebeu praziquantel, outro oxamniquine. Os medicamentos foram

administrados em dose única diária, via oral, segundo técnica duplo

cega. O controle parasitológico foi efetuado no período de seis

meses, mediante exames mensais de fezes pelos métodos Kato-Katz e

sedimentação espontânea; não houve diferença significativa entre

as percentagens de cura obtidas com praziquantel e com

oxamniquine".

O desenho desse estudo foi:• ensaio clínico randomizado

VIÉS

VIÉS

• É UM ERRO SITEMÁTICO EM UM ESTUDO QUE LEVA

A UMA DISTORÇÃO DOS RESULTADOS.

• UM VIÉS É UMA AMEÇA A VALIDADE DE UM

ESTUDO.

• PODE SER DEFINIDO COM A FALTA DE VALIDADE.

VIÉS• A CLASSIFICAÇÃO MAIS COMUM DIVIDE O VIÉS EM 3

CATEGORIAS:

1) VIÉS DE SELEÇÃO

2) VIÉS DE INFORMAÇÃO

3) CONFUSÃO

VIÉS DE SELEÇÃO•REFERE-SE A AMOSTRA.

A AMOSTRA DA POPULAÇÃO ESCOLHIDA NÃO É

REPRESENTATIVA DA POPULAÇÃO EXPOSTA AO RISCO.

•FREQUENTEMENTE OS INDIVÍDUOS SÃO SELECIONADOS DE

FORMA CONVENIENTE AO INVESTIGADOR (ERRADO!).

VIÉS DE SELEÇÃO• EM ESTUDO COORTE O PRINCIPAL PROBLEMA DE SELEÇÃO É

A PERDA DE ACOMPANHAMENTO (VOLUNTÁRIA, POR

MIGRAÇÃO OU MORTE).

• O PROCESSO DE SELAÇÃO POR SI SÓ PODE AUMENTAR OU

DIMINUIR A CHANCE DE UMA RELAÇÃO ENTRE A EXPOSIÇÃO

E A DOENÇA DE INTERESSE SER DETECTADA

• EX: UM ESTUDO LIMITADO A PESSOAS EMPREGADAS, ESTAS

GERALMENTE SÃO MAIS SADIAS.

VIÉS DE INFORMAÇÃO OU DE AFERIÇÃO

• PODE OCORRER QUANDO HÁ UM ERRO SISTEMÁTICO NA

MENSURAÇÃO.

• EX: AS PESSOAS PODEM RESPONDER UMA QUESTÃO A

RESPEITO DA EXPOSIÇÃO COM UMA RESPOSTA

SOCIALMETNE ACEITÁVEL – NÃO RELATAR QUE CONSOME

DIETA RICA EM GORDURA, POR ACHAR QUE A DIETA POBRE

EM GORDURA É MAIS ACEITÁVEL PELO ENTREVISTADOR.

VIÉS DE INFORMAÇÃO OU DE AFERIÇÃO

• 02 TIPOS COMUNS DESTE VIÉS:

• VIÉS DE RECORDAÇÃO (RESULTA DA CAPACIDADE DA PESSOA EM

LEMBRAR DE ATIVIDADES E EXPOSIÇÕES PRÉVIAS)

• VIÉS DO ENTREVISTADOR (O ENTREVISTADOR PODE INVESTIGAR

DE MODO MAIS PROFUNDO, A PRESENÇA DE RESPOSTAS MAIS NO

CASO DO QUE NOS CONTROLES, OU DAR INDICIOS CORPORAIS QUE

PREFEREM CERTAS RESPOSTAS.)

VIÉS DE VOLUNTÁRIO• VOLUNTÁRIOS (CONCORDAM EM PARTICIPAR DA

PESQUISA) PODEM EXIBIR EXPOSIÇÕES OU

RESULTADOS QUE PODEM DIFERIR DOS NÃO

VOLUNTÁRIOS.

• EX.VOLUNTÁRIOS TENDEM A SER MAIS SAUDÁVEIS, OU

PODEM DIFERIR EM ASPECTOS COMO IDADE, SEXO,

NÍVEL EDUCACIONAL.

(Medcurso)

VIÉS DE REJEIÇÃO

• PACIENTES QUE FORAM EXCLUÍDOS DO ESTUDO

PODEM DIFERIR SITEMATICAMENTE DAQUELES

QUE PERMANECERAM NO ESTUDO.

(Medcurso)

VIÉS DE OBSERVAÇÃO

• OCORRE QUANDO O OBSERVADOR NÃO É “CEGO”

(BLIND). O OBSERVADOR ACREDITA NA

TERAPÊUTICA E NO SEU EFEITO INFLUENCIANDO

OS RESULTADOS E A SUA MEDIÇÃO.

(Medcurso)

VIÉS DE CONFUNDIMENTO

• OCORRE QUANDO DOIS FATORES SÃO

RESTRITAMENTE ASSOCIADOS E OS EFEITOS DE

UM CONFUNDE OU DISTORCE O EFEITO DO

OUTRO FATOR DE RISCO NO RESULTADO.

FATOR DE CONFUNDIMENTO

• É O FATOR QUE, ASSOCIADO A OUTRO

RESTRITAMENTE, DISTORCE OU CONFUNDE O

EFEITO DO FATOR DE RISCO. PARA CONHECÊ-LO

E ISOLÁ-LO DO OUTRO FATOR TORNA-SE

NECESSÁRIO ESTRATIFICAR A ANÁLISE.

Validade dos instrumentos de medida

Repetitividade ou reprodutibilidade

• Erros relacionados ao ato da aferição. Incluindo aqueles ligados ao desempenho do teste.

• A repetitividade de uma medida é a sua capacidade de reproduzir consistentemente a mesma informação quando são feitos exames repetidos na mesma população.

• Quanto mais confiável for o teste, mais provável que os resultados sejam repetíveis.

Repetitividade ou reprodutibilidade

• Se houver variabilidade do método os valores poderão

ser sub ou super estimados (viés). É provável obter

conclusões errôneas.

Repetitividade ou reprodutibilidade

A repetitividade de uma medida pode ser afetada pela:

• Variação devida ao observador: pode ser intra-observador (1 pessoa), ou inter-observador (≠ pessoas)– Ex: presença dos parasitos de malária nas lâminas de sangue.

• Variação devida ao observado: – Ex: a resposta de um questionário pode ser afetada pela motivação, local da

entrevista, crenças.

• Variação devida ao instrumento e ao método:– Ex: alguns são obviamente mais confiáveis que outros – esfigmomanômetro,

glicemia capilar x curva glicemica

Validade ou Acurácia• É a capacidade de um teste diagnosticar corretamente a presença

ou ausência da doença (problema) em estudo.

• A definição clara do caso ou evento em estudo é da maior importância, para obter-se uma alta validade.

• Ex: palavras podem ter ≠ significados, para distintas pessoas.

• Há 2 aspectos importantes para a validade de um teste diagnóstico:

– Sensibilidade– Especificidade

Quando pesquisamos uma doença, as pessoas podem ou não estar doentes e o resultado do teste diagnóstico pode ser

positivo ou negativo. Assim, podemos encontrar as seguintes situações:

Sensibilidade

• Capacidade de diagnosticar os verdadeiros positivos.

• Capacidade de detectar todos os indivíduos doentes.

• Se a doença está presente, qual a probabilidade que o teste seja positivo?

• Ex: um teste tem sensibilidade de 90% quando fornece acertadamente, resultados positivos em 90% das pessoas que realmente tem a doença.

Sensibilidade: É a capacidade de um teste de dar positivo entre os portadores da doença. Para calcular a sensibilidade, basta aplicar

o teste em um grupo de doentes e comparar os resultados com aqueles de um teste padrão (denominado "padrão ouro").

Especificidade• Capacidade de diagnosticar os verdadeiros negativos.

• Capacidade de determinar como sendo sadios todos os indivíduos que estão efetivamente livres da doença em estudo.

• Se a doença não está presente, qual a probabilidade que o teste seja negativo?

• Ex: um teste tem especificidade de 90% quando fornece acertadamente, resultados negativos em 90% das pessoas que realmente não tem a doença.

Especificidade: É a capacidade de um teste de dar negativo quando as pessoas não têm a  doença. Para calcular a

especificidade, aplicamos o teste em um grupo de pessoas sãs (com o "padrão ouro" negativo) e calculamos a porcentagem de

resultados negativos.

Tipos de desenho de investigação em epidemiológica

TIPO OPERATIVO POSIÇÃO DO INVESTIGADOR

REFERÊNCIA TEMPORAL

DENOMINAÇÕES CORRENTES

AGREGADO(são referidos a uma base

geográfica e temporal, constituindo populações –

determinados social e culturalmente) OBSERVACIONAL

TRANSVERSAL

(a produção do dado é realizado em um único

momento-singular do tempo)

ESTUDOS ECOLÓGICOS

LONGITUDINAL(qualquer tipo de seguimento em escala temporal, define o caráter serial de um estudo)

ESTUDOS DE TENDENCIA

OU SÉRIES TEMPORAIS

INTERVENÇÃO LONGITUDINAL ENSAIOS COMUNITÁRIOS

INDIVÍDUO(particularizados um a um) OBSERVACIONAL

TRANSVERSAL INQUÉRITOS

OU SURVEYS

LONGITUDINAL ESTUDOS PROSPECTIVOS

(coortes)

ESTUDOS RETROSPECTIVOS

(caso controle)

INTERVENÇÃO LONGITUDINAL ENSAIOS CLÍNICOS

Fonte: Rouquayrol, 2003.

REFERÊNCIAS

• FILHO, N A; ROUQUAYROL, M Z. Elementos da metodologia

epidemiológica.p.149-191. In: ROUQUAYROL, MZ. Epidemiologia e

saúde.Rio de Janeiro: MEDSI, 6ªed. 2003, 728p.

• GREENBERG, R S et al. Variabilidade e Viés. In: EPIDEMIOLOGIA

CLÍNICA. Ed Porto Alegre: ARTMED, 3ª ed, 2005. p180-193.

• PEREIRA, M G. Métodos empregados em epidemiologia. In:

PEREIRA, M G. Epidemiologia teoria e prática. Guanabara

Koogan.1995.p 269-288

Fonte de dadosFonte de dadosSistemas de Sistemas de Informação e Informação e

Construção de Construção de indicadoresindicadores

Sistemas nacionais de informaçãoSistemas nacionais de informação de interesse para a saúde de interesse para a saúde

DATASUSDATASUS

SVSSVS

IBGE*IBGE*

Estatísticas VitaisEstatísticas VitaisSIM - 1979SIM - 1979

SINASC - 1994SINASC - 1994

SIH-SUSSIH-SUS AIH - 1981 -> 1994AIH - 1981 -> 1994

SIABSIAB

SINAN - 1996SINAN - 1996

PACS -PSF - 1998 -> 1999PACS -PSF - 1998 -> 1999

Censo Demográfico - 2000Censo Demográfico - 2000

Contagem Populacional - 2006Contagem Populacional - 2006

SIA-SUS – FAA - 1991

NUM_REG SEMAN UNID INICIAIS DTNASC IDADE SEXO ESCOLAR10 18 21015 AB 443 1 925 45 21015 ACF 19291021 461 2 911 19 21015 AJS 446 0 014 30 21015 AL 425 1 217 29 21015 AMJ 440 1 926 41 21015 AMS 429 1 912 23 21015 CAF 426 1 919 18 0 GMP 433 1 023 20 21015 OS 432 1 91 23 0 RMC 435 2 9

36 20 21015 RNT 415 1 937 20 0 SBA 433 1 92 8 0 SJS 19570330 432 1 9

Dado: uma informação primária sobre um tema

Definições

NUM_REG SEMAN UNID INICIAIS DTNASC IDADE SEXO ESCOLAR10 18 21015 AB 443 1 925 45 21015 ACF 19291021 461 2 911 19 21015 AJS 446 0 014 30 21015 AL 425 1 217 29 21015 AMJ 440 1 926 41 21015 AMS 429 1 912 23 21015 CAF 426 1 919 18 0 GMP 433 1 023 20 21015 OS 432 1 91 23 0 RMC 435 2 9

36 20 21015 RNT 415 1 937 20 0 SBA 433 1 92 8 0 SJS 19570330 432 1 9

Banco de dados: conjunto de dados organizados em variáveis

Definições

Definições

Guia de VE (1998)

Definições

Guia de VE (1998)

Entende-se como sistema “ conjunto integrado de partes que se articulam, para uma finalidade comum”.

NUM_REG SEMAN UNID INICIAIS DTNASC IDADE SEXO ESCOLAR10 18 21015 AB 443 1 925 45 21015 ACF 19291021 461 2 911 19 21015 AJS 446 0 014 30 21015 AL 425 1 217 29 21015 AMJ 440 1 926 41 21015 AMS 429 1 912 23 21015 CAF 426 1 919 18 0 GMP 433 1 023 20 21015 OS 432 1 91 23 0 RMC 435 2 9

36 20 21015 RNT 415 1 937 20 0 SBA 433 1 92 8 0 SJS 19570330 432 1 9

DefiniçõesSistema de Informação: conjunto de procedimentos que permitem armazenar, recuperar e tratar dados para um determinado contexto.

PROPÓSITO DO SIS

Guia de VE ( 2005)

O SIS é parte dos sistemas de saúde, é

constituído por vários subsistemas.

Seu propósito é facilitar a formulação e

avaliação de políticas, planos

e programas de saúde, subsidiando o

processo de tomada de decisões.

NUM_REG SEMAN UNID INICIAIS DTNASC IDADE SEXO ESCOLAR10 18 21015 AB 443 1 925 45 21015 ACF 19291021 461 2 911 19 21015 AJS 446 0 014 30 21015 AL 425 1 217 29 21015 AMJ 440 1 926 41 21015 AMS 429 1 912 23 21015 CAF 426 1 919 18 0 GMP 433 1 023 20 21015 OS 432 1 91 23 0 RMC 435 2 9

36 20 21015 RNT 415 1 937 20 0 SBA 433 1 92 8 0 SJS 19570330 432 1 9

Registro

Definições

NUM_REG SEMAN UNID INICIAIS DTNASC IDADE SEXO ESCOLAR10 18 21015 AB 443 1 925 45 21015 ACF 19291021 461 2 911 19 21015 AJS 446 0 014 30 21015 AL 425 1 217 29 21015 AMJ 440 1 926 41 21015 AMS 429 1 912 23 21015 CAF 426 1 919 18 0 GMP 433 1 023 20 21015 OS 432 1 91 23 0 RMC 435 2 9

36 20 21015 RNT 415 1 937 20 0 SBA 433 1 92 8 0 SJS 19570330 432 1 9

Variável

Definições

Dados agregados: Variável secundária que permite identificar tendências e monitorar situações no tempo e espaço

Sexo Idade Prop_esc

1 21,2 34

2 24,5 45

Definições

• Média• Mediana• Proporção• Taxas• Índices• Outras

Formas de agregação

Características Características dada informação dos Sistemas informação dos Sistemas

Características Características dada informação dos Sistemas informação dos Sistemas

Base de dados Atualização Unidade deRegistro

Unidade Espacial deReferência

Sistema de informação sobre mortalidadeSIM Anual Óbito município, endereço

Sistema de informação sobre nascidos vivosSINASC Anual Nascimento município, endereço

Sistema de informação de agravos de notificaçãoSINAN Mensal Agravo município, endereço

Sistema de informações hospitalaresSIH Mensal Internação município, endereço

Censo demográficoCD Decenal Domicílio município, setor censitário

Fluxo de informações de saúdeFluxo de informações de saúde

Análise e disseminação

Investigação epidemiológica

Entrada de dados

Verificação e consolidaçãode dados

O u tras in s titu içõ es S erviço d e a ten çã o à saú d e

S ec re ta ria M u n ic ip a l d e S aú d e (M u n ic íp io )

S ec re ta ria E s tad u a l d e S aú d e (E s tad o)

M in is té rio d a S aú d e (N ac ion a l)

Gerência Regional de Saúde

Secretaria de Vigilância em saúde

HOSPITAIS, LABORATORIOS, CONSULTORIOS, CLINICAS, UBS, PSF, ESCOLAS..

É O MAIS IMPROTANTE PARA VIGILANCIA EPIDEMIOLÓGICA.

FOI DESENVOLVIDO PARA SANAR AS DIFICULDADES DO SIST.

NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA, PARA SER OPERADO NAS UBS.

OBJETIVO: COLETAR E PROCESSAR DADOS SOBRE AGRAVOS

DE NOTIFICAÇÃO, EM TODO TERRITORIO NACIONAL, DESDE

O NIVEL LOCAL. É ALIMENTADO PELA NOTIFICAÇÃO E

INVESTIGAÇÃO DE CASOS DE DOENÇAS E AGRAVOS,

QUE CONSTAM NA LISTA NACIONAL.

SINANNUM_REG SEMAN UNID INICIAIS DTNASC IDADE SEXO ESCOLAR

10 18 21015 AB 443 1 925 45 21015 ACF 19291021 461 2 911 19 21015 AJS 446 0 014 30 21015 AL 425 1 217 29 21015 AMJ 440 1 926 41 21015 AMS 429 1 912 23 21015 CAF 426 1 919 18 0 GMP 433 1 023 20 21015 OS 432 1 91 23 0 RMC 435 2 9

36 20 21015 RNT 415 1 937 20 0 SBA 433 1 92 8 0 SJS 19570330 432 1 9

• Criado em 1975.

• Iniciou sua fase de descentralização desde 1991.

• Dispõe de dados informatizados a partir de 1979.

O registro de óbito deve ser feito no local de ocorrência do evento

• A SMS realizarão busca ativa dessas vias, em todos os

Hospitais e Cartórios, evitando assim a perda do

Registro de óbito no SIM e,

• O mascaramento do perfil de mortalidade na área de

abrangência.

• Nas SMS as primeiras vis são digitadas e enviadas on

line para as Regionais, depois para SES, que envia para

MS.

• A partir das informações deste sistema, pode-

se obter a mortalidade proporcional por

causas, sexo, faixa etária, local de ocorrência e

residência, letalidade, taxas de mortalidade

geral, infantil, materna......

Principais variáveis do SIMPrincipais variáveis do SIM

• Cartório, UF, data registro• Identificação do falecido

nome, filiação, data de nascimento, idade, sexo, estado civil, ocupação, grau de instrução, raça/cor, naturalidade e local de residência

• Data e local de ocorrência do óbito

• Cartório, UF, data registro• Identificação do falecido

nome, filiação, data de nascimento, idade, sexo, estado civil, ocupação, grau de instrução, raça/cor, naturalidade e local de residência

• Data e local de ocorrência do óbito

• Óbito fetal ou menores de 1 ano - condições da gestação da mãe

• Causa básica da morte• Identificação do médico• Causas externas

descrição das condições de ocorrência e local do evento que gerou o óbito

• Óbito fetal ou menores de 1 ano - condições da gestação da mãe

• Causa básica da morte• Identificação do médico• Causas externas

descrição das condições de ocorrência e local do evento que gerou o óbito

SIM

DO REGISTRO DATAREG TIPOBITO DATAOBITO ESTCIVIL00000198 63929 930108 2 930108 100022112 16284 940505 2 940505 100841185 019196 950824 2 950822 500806236 018960 950710 2 950709 200000696 2 9101 200002985 2 9104 200003901 2 9104 100054227 2 9110 100145105 2 950408 200875491 2 951204 201808706 2 960301 2

Indicadores com base no SIMIndicadores com base no SIM

1979 a 1995 - 9ª CID // 1996 - 10 ª Revisão1979 a 1995 - 9ª CID // 1996 - 10 ª Revisão

Mortalidade proporcional por grandes grupos de causas número de óbitos devidos a cada grupo X100 total de óbitos por causa determinada

Taxa ou coeficiente de mortalidade por causas específicasnúmero anual de óbitos pela causa, por sexo e faixa etária de risco X100.000 população ajustada para o meio do ano, sexo e faixa etária

Taxa ou coeficiente de mortalidade infantil número de óbitos em menores de um ano X 1.000 total de nascidos vivos no mesmo ano

O número de nascidos vivos podem ser utilizados como denominadores dos coeficientes de mortalidade infantil e materna, entre outros.

Antes da implantação do SINASC em 1990, esta informação só era conhecida mediante estimativas censitárias.

No DATASUS encontra-se disponível dados do SINASC desde 1994 em diante.

Só pode ser utilizado como denominador em regiões onde a sua cobertura é ampla, substituindo as estimativas censitárias.

O instrumento padronizado de coleta de dados é a DN, cuja emissão é de competência do MS.

Tanto a emissão da DN quanto o seu registro em cartório serão realizados no município de ocorrência do nascimento.

Deve ser preenchida em hospitais e outras instituições de saúde que realizam partos, e no s cartórios quando o nascimento da criança ocorre no domicílio.

Sua implantação ocorreu no país de forma gradual desde 1992.

Principais variáveis do SINASCPrincipais variáveis do SINASC

• Identificação da DN• Cartório de Registro• Local de Ocorrência• Recém Nascido

data, hora, sexo, peso, raça/cor, APGAR

• Gestação e Parto

duração e tipo da gestação, tipo de parto, no consultas PN

• Identificação da DN• Cartório de Registro• Local de Ocorrência• Recém Nascido

data, hora, sexo, peso, raça/cor, APGAR

• Gestação e Parto

duração e tipo da gestação, tipo de parto, no consultas PN

• Características da mãe

história reprodutiva,

local de residência,

nome• Nome do pai• Identificação do

responsável pelo preenchimento

• Características da mãe

história reprodutiva,

local de residência,

nome• Nome do pai• Identificação do

responsável pelo preenchimento

Indicadores com base no SINASCIndicadores com base no SINASC

Proporção de nascidos vivos de baixo peso número de nascidos vivos com menos de 2.500g X 1.000 número total de nascidos vivos

Taxa bruta de natalidade número de nascidos vivos X 1.000 população total

Taxa de fecundidade geral _________número de nascidos vivos________ X 1.000 população feminina de 15 a 49 anos de idade

SIHESPEC CGC_HOSP N_AIH IDENT CEP MUNIC_RES NASC SEXO

3 42498717000902 1551143440 1 23550370 330455 630911 13 33609504000162 1539813693 1 23520270 330455 610708 37 42498717000589 1569576162 1 23585100 330455 860424 36 42429480000401 1568986287 1 23550250 330455 650621 13 42498717000902 1569561830 1 23550000 330455 380210 33 42498717000589 1569576206 1 23585550 330455 660424 13 42498717000589 1569576646 1 23570120 330455 580803 13 394544020968 1551999218 1 23530000 330455 601126 33 394544020968 1552000472 1 23540000 330455 700615 16 42429480000401 1569956267 1 23550270 330455 631030 33 29468055000293 1569171362 1 23550250 330455 730908 1

A UNIDADE DE REGISTRO DAS INFORMAÇÕES É O PROCEDIMENTO AMBULATORIAL

SISTEMA DE INFORMAÇÕES AMBULATORIAIS DO SUS – SIA-SUS

OUTRAS IMPORTANTES FONTES DE DADOS

OUTRAS IMPORTANTES FONTES DE DADOS

Problemas identificadosProblemas identificados

• Sistemas de informação múltiplos e dissociados

• Atraso e subutilização de informações

• Pequena capacidade e grande dificuldade de análise no nível local

Iniciativas para Iniciativas para a análise de dadosa análise de dados

• Padronização nacional de indicadores

• Linkage entre diferentes bases de dados

• Criação de “Salas de situação”

• Geoprocessamento de dados epidemiológicos

LinkageLinkage de bases de dados de bases de dados

Mortalidade SIM

Internação AIH

Nascimento SINASC

Notificação de doença SINAM

Mortalidadeinfantil

Atendimentona rede

Letalidade

Morbidadeinfantil

Monitoramento de situação de Monitoramento de situação de saúdesaúde

(Sala de situação)

Disseminação das informaçõesDisseminação das informações

•Distribuição de CD-rom com dados de mortalidade, nascidos vivos e internação

•Acesso aos dados via Internet

•Relatórios técnicos anuais

Desafios do uso de sistemas de Desafios do uso de sistemas de informação para a vigilânciainformação para a vigilância

• Aumentar a cobertura dos sistemas• Qualidade dos dados• Aumentar a capacidade de análise no

nível local• Integrar bases de dados• Introduzir variáveis sociais e ambientais

nos sistemas• Georreferenciar eventos de saúde

Para saber maisPara saber mais• http://www.datasus.gov.br• http://www.fns.gov.br• http://www.ibge.gov.br

• Carvalho, D.M. Grandes Sistemas Nacionais de Informação em Saúde: revisão e discussão da situação atual. IESUS, V(4):7-46, Out/Dez, 1997.

• Sistemas de Informação em Saúde. In: Guia de Vigilância epidemiológica, 2005. Ministério da Saúde.

EpidemiologiaDas Doenças Infecciosas

ENDEMIA E EPIDEMIA

ENDEMIA

Endemia - qualquer doença espacialmente localizada, temporalmente ilimitada, habitualmente presente entre os membros de uma população

Endemia - qualquer doença espacialmente localizada, temporalmente ilimitada, habitualmente presente entre os membros de uma população

SÃO DOENÇAS ENDÊMICAS?

DENGUE

DOENÇA DE CHAGAS

AMEBÍASE

MALÁRIA

ESQUISTOSSOMOSE

LEISHMANIOSE

•Pode-se entender por endémica, uma doença, que persiste durante um tempo determinado num lugar concreto e que afeta ou pode afetar a um número importante de pessoas.

DOENÇAS ENDÊMICAS

1. Em grande parte são transmitidas por um vetor;

2. Têm como determinantes o ambiente físico e social em que ocorrem;

3. Afetam quase sempre grupos populacionais de menor poder aquisitivo, sujeitos a más condições de habitação, desnutrição e desinformação;

4. Afetam por muitos anos populações, predominantemente rurais, apesar da tendência de urbanização que vem sendo observada, produto não só da migração campo-cidade, mas do crescente empobrecimento das populações já residentes nos centros urbanos.

1. Em grande parte são transmitidas por um vetor;

2. Têm como determinantes o ambiente físico e social em que ocorrem;

3. Afetam quase sempre grupos populacionais de menor poder aquisitivo, sujeitos a más condições de habitação, desnutrição e desinformação;

4. Afetam por muitos anos populações, predominantemente rurais, apesar da tendência de urbanização que vem sendo observada, produto não só da migração campo-cidade, mas do crescente empobrecimento das populações já residentes nos centros urbanos.

EPIDEMIA

• Nos momentos em que essas variações aumentam de forma irregular, temos uma epidemia, que pode ser definida como: a ocorrência de um claro excesso de casos de uma doença ou síndrome clínica em relação ao esperado, para uma determinada área ou grupo específico de pessoas, num particular período de tempo.

EPIDEMIA

É uma alteração espacial e cronologicamente delimitada, do estado de saúde/doença de uma população, caracterizada por uma evolução progressivamente crescente e inesperada dos coeficientes de incidência de determinada doença, ultrapassando valores acima do limiar epidêmico pré-estabelecido.

É uma alteração espacial e cronologicamente delimitada, do estado de saúde/doença de uma população, caracterizada por uma evolução progressivamente crescente e inesperada dos coeficientes de incidência de determinada doença, ultrapassando valores acima do limiar epidêmico pré-estabelecido.

PopulaçãoConjunto de indivíduos expostos ao risco

O número de casos registrados excede o número médio de casos observados.

CONSIDERAÇÕES SOBRE O CONCEITO DE EPIDEMIA

Curva Epidêmica

egressão

progressão regressão

incidência máxima

limiar epidêmico

tempo

coef.

inci

dênci

a

nív

el

endêm

ic o

nív

el

epid

êm

ico

SÃO DOENÇAS EPIDÊMICAS?

AIDS

DENGUE

CÓLERA

TUBERCULOSE

SURTO EPIDÊMICO

• Ou simplesmente surto, é uma ocorrência epidêmica restrita a um espaço extremamente delimitado: colégio, quartel, edifício, bairro, etc.

• Ex: Surto de febre tifóide ocorrido no bairro São Benedito – Rio de Janeiro, a análise da água do abastecimento local evidenciou a presença de contaminação fecal .

ENDEMIA X EPIDEMIA• Quando se indaga sobre a diferença entre epidemia e

endemia, ocorre-nos, imediatamente, a idéia de que a epidemia se caracteriza pela incidência, em curto período de tempo, de grande número de casos de uma doença;

• A endemia se traduz pelo aparecimento de menor número de casos ao longo do tempo. O que define o caráter endêmico de uma doença é o fato de ser a mesma peculiar a um povo, país ou região.

TIPOS DE EPIDEMIAS

• Epidemia Explosiva: Apresenta uma rápida progressão, até atingir a incidência máxima num curto espaço de tempo. Exs: Intoxicações decorrentes da ingestão de água, leite ou outros alimentos contaminados.

• Epidemia lenta: A velocidade é lenta, a ocorrência é gradualizada e progride durante um longo tempo. Ex: AIDS

Surto de Intoxicação Alimentar

No.

de C

aso

s

Horas1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13

Epidemia Explosiva

TIPOS DE EPIDEMIAS

• Epidemia Progressiva ou propagada: O critério diferenciador é a existência de um mecanismo de transmissão de hospedeiro a hospedeiro. A doença é difundida de pessoa a pessoa por via respiratória, anal, oral, genital ou outra, ou por vetores.

• Ex. Meningite meningocócica, doenças transmissíveis respiratórias, transmitidas por insetos, as DSTs.

PANDEMIA

PANDEMIA

• Pandemia, palavra de origem grega, formada com o prefixo neutro pan e demos, povo, foi pela primeira vez empregada por Platão, em seu livro Das Leis. Platão usou-a no sentido genérico, referindo-se a qualquer acontecimento capaz de alcançar toda a população.

PANDEMIA

• O conceito moderno de pandemia é o de uma epidemia de grandes proporções, que se espalha a vários países e a mais de um continente. Exemplo tantas vezes citado é o da chamada "gripe espanhola", que se seguiu à primeira Guerra Mundial, nos anos de 1918-1919, e que causou a morte de cerca de 20 milhões de pessoas em todo o mundo.

PANDEMIA

• É a ocorrência epidêmica caracterizada por uma larga distribuição espacial, atingindo várias nações, podendo passar de um continente a outro.

• Trata-se de um processo de massa limitado no tempo mas ilimitado no espaço.

Ex. Sétima pandemia de cólera:

(Austrália-1961)India(1964) Oriente Médio (1965)Africa (1970) Europa (1970) EUA (1991) América Latina (1991)

VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA

• A descrição do comportamento das endemias e elaboração de seus diagramas de controle são funções de grande importância da vigilância epidemiológica, sendo necessário para isso a efetiva notificação, por parte dos profissionais de saúde, dos casos (confirmados ou suspeitos) de agravos passíveis de surtos ou epidemias.

VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA

• Ao identificar precocemente uma epidemia (ou uma suspeita) torna-se possível diminuir os danos da doença na população através de várias medidas de controle (isolamento, quarentena, atenção aos contactantes), além de medidas de prevenção de novas epidemias (vacinação, melhorias sanitárias, controle de vetores, campanhas educacionais, etc).

Um sistema de VE

• Funções de um sistema de VE:– coleta de dados– processamento dos dados coletados– recomendação de medidas apropriadas– promoções de ações de controle indicadas– avaliação da eficácia e efetividade das medidas

adotadas– divulgação das informações pertinentes.

Tipos de dados em VE

• Tipos de dados:– demográficos– ambientais– sócio-econômicos– dados de morbidade

• notificação de casos/surtos

– dados de mortalidade

Roteiro de Investigação em VE

• Dados de identificação• Dados de anamnese e exame físico• Diagnóstico (suspeitas diagnósticas)• Informações sobre o meio ambiente (exposições)• Informações sobre o ambiente de trabalho

(exposições)• Exposições• Busca ativa de casos• Busca de pistas

Objetivos de um Sistema de Vigilância Epidemiológica

• Prevenção, controle, eliminação ou erradicação de uma doença.

Processamento e Análise de dados

• Pessoas• Tempo• Lugar

– Freqüências absolutas– Indicadores Epidemiológicos (taxas de incidência,

prevalência, letalidade, mortalidade)– “Quanto mais oportuna for a análise , mais eficiente

será o sistema de Vigilância Epidemiológica” (MS, 1996)

Exemplo de uma investigação em saúde ocupacional

• Histórico: (Evento sentinela)– 1990 - 2 óbitos por doenças hematológicas em uma

empresa do pólo petroquímico de Camaçari, BA. – O 10 de um médico, com diagnóstico de aplasia

medular, o 20 um operador de processo com leucemia mielóide crônica.

– Exposição: a empresa processa benzeno, matéria prima na indústria do plástico, tinta, etc...

A intoxicação pelo benzeno

• A intoxicação pelo benzeno ocorre por três vias:– respiratória (principal)– cutânea– digestiva

O ambiente

• A empresa que notificou os dois óbitos situava-se em um complexo petroquímico integrado, na época com aproximadamente 47 indústrias, com cerca de 50 mil empregados.

• Pistas: identificadas 9 usinas de produção que utilizavam benzeno

A investigação epidemiológica

• Início: Solicitado hemograma dos funcionários dos setores de origem dos casos (marcador biológico de efeito)

Resultados da investigação

• Dos 7.356 trabalhadores examinados nas 9 indústrias, 850 (12%) apresentaram leucograma com < de 5.000 leucócitos por mm3 (e/ou 2.500 neutrófilos).

• Esses casos suspeitos foram submetidos a mais três exames consecutivos, sendo também analisados seus prontuários médicos.

Resultados da Investigação

• Ao final, 216 mantiveram-se com valores abaixo de 4.000 leucócitos/mm3 (e/ou 2.000 neutrófilos; e/ou série hematológica com valores decrescentes). Esses casos foram classificados como “casos epidemiológicos”.

• Desses, 34 exerciam função administrativa, indicando uma contaminação ambiental.

Outros Resultados da investigação

• O tempo médio no emprego era de 9 anos.

• A evidência da exposição ocupacional determinou o afastamento cautelar dos 216 trabalhadores de suas atividades.

• Emitida CAT com reconhecimento do nexo causal para benzenismo.

• Os valores do benzeno encontrados no ambiente estavam acima do estabelecido pela legislação vigente.

Pontos para a organização de um SVE de Causas Externas

• Normatização:– Definição de caso:

• suspeito• confirmado: laboratorial ou clínico

• Retroalimentação:– Retorno regular de informações às fontes geradoras

de dados– consolidação dos dados– Publicações

Avaliação dos SVEs

• Situação Epidemiológica

• Atualidade da lista de agravos

• Pertinência dos instrumentos utilizados

• Cobertura da rede de notificação

• Funcionamento do fluxo de informações

• Oraganização da documentação coletada

• Informes analíticos

Avaliação dos SVEs

• Retroalimentação

• Composição e qualificação da equipe técnica

• Interação com as instâncias responsáveis pelas ações de controle

• Interação com a comunidade científica

• Condições administrativas e custos

Medidas Quantitativas de Avaliação

• Sensibilidade (capacidade de detectar casos)

• Especificidade (Capacidade de exluir não casos)

• Reprodutibilidade

• Oportunidade (agilidade)

Medidas Qualitativas de avaliação

• Simplicidade

• Flexibilidade

• Aceitabilidade

Perspectivas

• Acompanhamento do desenvolvimento científico e tecnológico

• Comitês técnicos de assessores

• Incorporação de novas tecnologias

EXERCÍCIOS

• 1- Com base em seus conhecimentos sobre o assunto, responda:

• Quando a doença aparece constantemente em determinado local, acometendo um número de indivíduos

• previsto pelos sanitaristas, fala-se em ________________________. Quando a doença, em pouco tempo

• e no mesmo local, ataca um número de indivíduos que ultrapassa o esperado, trata-se de _______________.

• As palavras que preenchem corretamente as lacunas são:

• A) endemia, pandemia.• B) epidemia, endemia.• C) pandemia, epidemia.• D) endemia, epidemia.• E) epidemia, pandemia.

2- Assinale a alternativa correta:

A- A endemia se caracteriza pela incidência, em curto período de tempo, de grande número de casos de uma doença.

B- A epidemia se traduz pelo aparecimento de menor número de casos ao longo do tempo.

C- A pandemia é o de uma epidemia de grandes proporções, que se espalha a vários países e a mais de um continente.

D- Todas estão corretas.

E- Todas estão erradas.

3- Assinale a alternativa incorreta:

A- A pandemia se distingue da epidemia por atingir proporções muito maiores, enquanto a endemia tem, ao contrário destas enfermidades, uma incidência mais local, numa determinada região geográfica.

B- O que define o caráter endêmico de uma doença é o fato de ser a mesma peculiar a um povo, país ou região.

C- Epidemos, em grego clássico, significa "originário de um país, indígena", "referente a um país", "encontrado entre os habitantes de um mesmo país".

D- Epidemiologia, na definição de Rouquayrol, deve ser conceituada como "a ciência que estuda o processo saúde-doença na comunidade, analisando a distribuição e os fatores determinantes das enfermidades e dos agravos à saúde coletiva, sugerindo medidas específicas de prevenção, de controle ou de erradicação".

4- Um aumento temporário do número de casos de uma doença acima do limite esperado em uma determinada população caracteriza:

(A) endemia;(B) pandemia;(C) epidemia;(D) cronicidade;(E) surto endêmico.

5- Na região Amazônica, a malária é uma das doençasconsideradas como:

a) Endemia

b) Epidemia

c) Pandemia

d) Endemia no interior e epidemia nas regiõesurbanas;

e) Nenhuma das alternativas.

6- O texto está correto ou errado?

• Designa-se como endemia qualquer fator mórbido ou doença espacialmente localizada, temporalmente ilimitada, habitualmente presente entre os membros de um população e cujo nível de incidência se situe sistematicamente nos limites de uma faixa endêmica que foi previamente convencionada para uma população e época determinadas. Difere da epidemia por ser de caráter mais contínuo e restrito a uma determinada área.

• Assim, por exemplo, no Brasil, existem áreas endêmicas de febre amarela na Amazônia, áreas endêmicas de dengue, etc. Em Portugal, a hepatite A pode ser considerada como endemia, já que existem, constantemente, novos casos.

EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS INFECCIOSAS

•Epidemiologia é o estudo da ocorrência, distribuição e controle da doença na população.

EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS INFECCIOSAS

•O risco de infecção não é só dependente da suscetibilidade individual mas também do nível da doença dentro da população;

•Do grau de miscegenação na população eda imunidade herdada, assim como de características específicas tais como: o período de transmissão e a via de transmissão.

A DOENÇA

“Desajustamento ou uma falha nos mecanismos de adaptação do organismo ou uma ausência de reação aos estímulos a cuja ação está exposto”.

DOENÇA INFECCIOSA

Doença Transmissível – qualquer doença causada por agente infecciosos específico, ou seus produtos tóxicos, que se manifesta pela transmissão desse agente ou de seus produtos, de uma pessoa ou animal infectado ou de um reservatório a um hospedeiro suscetível, direta ou indiretamente por meio de um hospedeiro intermediário, de natureza vegetal ou animal, de um vetor ou do meio-ambiente inanimado.

- Trata-se de uma doença cujo agente etiológico é vivo e transmissível.

• São doenças que exigem isolamento dos indivíduos doentes durante o período de transmissibilidade da doença;

• Tuberculose - isolamento respiratório (uso de máscara adequada);

• Difteria – total – (luvas, máscara, gorro, capote)

• Infecção estafilocóccica cutânea – contato (uso de luvas e capote)

DOENÇAS DE ISOLAMENTO

• É o intervalo de tempo que decorre entre a exposição a um agente infeccioso e o aparecimento de sinais ou sintomas da doença;

• É variável:• Horas – cólera;• Meses ou anos – AIDS, hanseníase.

PERÍODO DE INCUBAÇÃO

• O agente infeccioso pode ser transferido, direta ou indiretamente, de uma pessoa infectada a outra, ou de um animal infectado ao homem, ou de um homem infectado a um animal (artrópodes).

PERÍODO DE TRANSMISSIBILIDADE

CADEIA DE TRANSMISSÃO DE UMA DOENÇA

CADEIA EPIDEMIOLÓGICA

1. Bioagente patogênico;2. Reservatório;3. Modo de transmissão;4. Via de penetração (porta de entrada);5. Novo hospedeiro ou suscetível.

1-BIOAGENTE PATOGÊNICO

• Organismo vivo (micro ou macro) capaz de causar uma infecção, ou seja penetrar num organismo e aí se multiplicar e ou se desenvolver(vírus, bactéria, protozoário)

INFECTIVIDADE

PATOGENICIDADE

VIRULÊNCIA

PODER IMUNOGÊNICO

PROPRIEDADES DOS PATÓGENOS

INFECTIVIDADE – é o nome que se dá ao conjunto de qualidades específicas do agente, que lhe permite vencer barreiras externas e penetrar em outro organismo vivo, aí multiplicando-se com maior ou menos facilidade.

PATOGENICIDADE – é a capacidade de o agente infeccioso, uma vez instalado no organismo do homem ou de outros animais, produzir sintomas em maior ou menor proporção dentre os hospedeiros infectados.

VIRULÊNCIA – é a capacidade de um bioagente produzir casos graves ou fatais. Relaciona-se com a produção de toxinas e à sua capacidade de multiplicação no organismo parasitado.

IMUNOGENICIDADE - também chamado poder imunogênico, é a capacidade que o bioreagente tem de induzir imunidade no hospedeiro.

2-RESERVATÓRIO DE BIOAGENTES

• Todo organismo vivo (humano ou animal), artrópode, planta, solo ou matéria inanimada que abriga um bioagente e lhe oferece condições para sobreviver e reproduzir e do qual ele será transmitido para um hospedeiro.

3-MODO DE TRANSMISSÃO

1. De forma horizontal

a) Direta:

– Imediata (quando o bioagente é transferido do reservatório para novo hospedeiro sem passar pelo ambiente (ex: via sexual)

– Mediata (quando o bioagente passa por um curtíssimo intervalo de tempo pelo ambiente (ex:tosse, espirro)

b) Indireta :

• Ocorre quando existe um veículo ou hospedeiro intermediário ou quando existe um vetor (ex: Doença de Chagas, cólera).

3-MODO DE TRANSMISSÃO

2. De forma vertical:

• Da mãe para o feto, intra-útero, ou durante o parto).

4- PORTA DE ENTRADA OU VIA DE PENETRAÇÃO

É o local por onde o bioagente penetra quando infecta um novo hospedeiro.

Mecanismos de penetração

• Invasão e colonização da pele íntegra (micose);

• Penetração ativa do bioagente na pele íntegra (esquistossomose);

4- PORTA DE ENTRADA OU VIA DE PENETRAÇÃO

• Ingestão do bioagente (veículos contaminados) ou ingestão de um hospedeiro intermediário morto capaz de liberar o bioagente do organismo humano (carne mal cozida de porco).

4- PORTA DE ENTRADA

• DIRETAMENTE DE OUTRO INDIVÍDUO DA MESMA ESPÉCIE ANTERIORMRNTE INFECTADO – Ex: Contato sexual com portadores de Neisseria gonorrhoeae;

• DIRETAMENTE DA MÃE PARA O FETO POR VIA PLACENTÁRIA – Ex: sífilis, aids;

4- PORTA DE ENTRADA

• DIRETAMENTE DE INDIVÍDUOS DE OUTRA ESPÉCIE, IGUALMENTE SUSCETÍVEL – Ex: o vírus rábico é passado ao homem por mordedura de cão raivoso;

• INTRODUZIDO POR AÇÃO DE UM VETOR BIOLÓGICO INFECTADO – Ex: Triatomídeos (barbeiro) – Doença de Chagas);

4- PORTA DE ENTRADA

• MÃOS CONTAMINADAS – INFECÇÕES HOSPITALARES – Ex: infecções bacterianas por instrumentos não esterilizados.

4.1- MECANISMOS DE PENETRAÇÃO

• INGESTÃO – A água. Os alimentos em geral;

• Mãos e objetos levados à boca – Ex: ovos de helmintos (Ascaris lumbricoides);

• INALAÇÃO – Através das vias respiratórias – Ex: Gotículas expelidas da boca e nariz – gripe, sarampo;

4.1- MECANISMOS DE PENETRAÇÃO

• MÃE PARA FETO – Via placentária – toxoplasmose;

• PENETRAÇÃO ATRAVÉS DAS MUCOSAS: Vagina, uretra, olhos, boca – Trypanossoma cruzi pode penetrar na mucosa ocular e invadir a corrente sanguínea;

4.1- MECANISMOS DE PENETRAÇÃO

• PENETRAÇÃO ATRAVÉS DE SOLUÇÃO DE CONTINUIDADE NA PELE – Feridas cirúrgicas, ferimentos acidentais, queimaduras – porta de entrada para agentes infecciosos;

• INTRODUÇÃO NO ORGANISMO, COM AUXÍLIO DE OBJETOS E INSTRUMENTOS – Perfurações cirúrgicas ou acidentais, transfusões de sangue;

4.1- MECANISMOS DE PENETRAÇÃO

• INTRODUÇÃO EM TECIDO MUSCULAR OU NA CORRENTE SANGÜÍNEA, POR PICADAS DE INSETO OU MORDEDURA DE ANIMAIS – Malária, raiva;

5- NOVO HOSPEDEIRO OU SUSCETÍVEL

• Indivíduo ou animal passível de adquirir a infecção. Quando ele não oferece resistência à penetração, multiplicação e desenvolvimento do bioagente, diz-se que está suscetível: hospedeiro;

• O hospedeiro pode apresentar manifestações clínicas decorrentes de uma infecção ou ser apenas um portador, muitas vezes sem nem saber que apresenta a doença.

CONCEITOS

• Hospedeiro intermediário: ser vivo que oferece abrigo ao bioagente e onde esse desenvolve as formas imaturas ou se reproduz assexuadamente: caramujos;

• Hospedeiro definitivo: aquele onde o bioagente atinge a maturidade e se reproduz sexuadamente: doença de chagas.

CONTROLE DAS DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS

• Conhecimento de sua cadeia de transmissão;

• Conhecimento técnico;• Recursos tecnológicos existentes;• Disponibilidade de recursos financeiros;• Adoção de estratégias de controle

visando a eliminação de um ou mais elos da cadeia epidemiológica.

O DINAMISMO DA TRANSMISSÃO DA DOENÇA

• Doença humana resulta de uma interação do hospedeiro (pessoa), o agente (ex: bactéria) e o meio ambiente (ex: água contaminada).

Hospedeiro

Vetor

Meio ambiente

Agente

•Abordagem da Comunidade;

•Dificuldades para Controle das Doenças Infecciosas e Parasitárias:

PobrezaSaneamento BásicoEducaçãoSaúde

ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS

Educação e Saúde

1. Doenças transmitidas por via aérea;

2. Doenças sexualmente transmissíveis;

3. Doenças adquiridas por ingestão;

4. Doenças transmitidas por vetores.

MODOS DE INFECÇÃO

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