the red bulletin abril 2015 - br
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ALÉM DO COMUM
BRASIL
AB
RIL
DE
20
15
MÁQUINAS DE VERDADE
Os melhores carros do ano
Conheça Ma x Verstappen
PRODÍGIO NA F1
Os segredos do Red Bull A ir Race
ASES INDOMÁVEIS
GATAS DA TVElas garantem a audiência
É O R E I D A N O I T E
D J , C E L E B R I D A D E , P R O D U T O R E PA R A Q U E S D I S TA N A S H O R A S VA G A S
STEVE AOKI
ALÉM DO COMUM
BRASIL
AB
RIL
DE
20
15
MÁQUINAS DE VERDADE
Os melhores carros do ano
Conheça Ma x Verstappen
PRODÍGIO NA F1
Os segredos do Red Bull A ir Race
ASES INDOMÁVEISASES INDOMÁVEISASES
GATAS DA TVElas garantem a audiência
É O R E I D A N O I T E
D J , C E L E B R I D A D E , P R O D U T O R E PA R A Q U E S D I S TA N A S H O R A S VA G A S
É O R E I D A N O I T E
PA R A Q U E S D I S TA N A S H O R A S VA G A S
STEVE AOKISTEVE AOKISTEVE AOKI
001_RedBull_RedBulletin_Ed1114_001 1 24.02.15 15:45
002_RedBull_RedBulletin_Ed1114_001 2 24.02.15 16:11
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REI DA NOITE Esse cara é daqueles que comanda baladas que valem por uma vida. Com vocês, Steve Aoki
22
BEM-VINDOGosta de música? Animação? Balada que vira a noite? Nós também... Por isso fomos caçar uma das maiores estrelas da noite mundial em seu habitat natural, o DJ e empresário do ramo de entretenimento Steve Aoki. Acompanha-mos ele durante reuniões em Los Angeles e dias de trabalho na noite de Las Vegas, onde, entre uma música e outra, ele arremessa bolo na cara dos fãs. Isso sim é cair na balada com estilo. E para incrementar esse ritmo radical, fomos conhecer os lenhadores que são estrelas de competições pesadas – trabalhando com machados, serras elétricas e martelos como faz um jogador de futebol com sua bola. Se ainda não é o suficiente, pare para ler as histórias dos pilotos do Red Bull Air Race e descubra que o céu não tem limites.
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Gosta de música? Animação? Balada que vira
uma das maiores estrelas da noite mundial em seu habitat natural, o DJ e empresário do ramo
. Acompanha-
dias de trabalho na noite de Las Vegas, onde, entre uma música e outra, ele arremessa bolo na cara dos fãs. Isso sim é cair na balada com
estrelas de competições pesadas – trabalhando
como faz um jogador de futebol com sua bola.
“Agradeço a Deus por
ter sido muito generoso
comigo.” SOFÍA VERGARA, PÁG. 15
O MUNDO DE RED BULL
4 THE RED BULLETIN
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48ALTOS E BAIXOS O piloto de freestyle francês Julien Dupont percorreu uma montanha-russa com sua moto
NESTE MÊS
GALERIA 8 As histórias por trás das imagens
BULLEVARD 15 GATAS DA TV O melhor motivo para sentar no sofá
DESTAQUES
22 Steve AokiPor dentro da vida de um dos maiores DJs do planeta
30 Red Bull Air RaceOs pilotos e as histórias do que vem por aí no Red Bull Air Race
44 Mara RooneyConversamos com a atriz de Hollywood
46 Max VerstappenGuarde este nome: a nova estrela da F1
48 Julien DupontMoto na montanha-russa: os registros de uma aventura inédita
54 Awolnation O perfil do vocalista Aaron Bruno
60 LenhadoresUm esporte pouco conhecido no Brasil que forma homens de verdade
AÇÃO! 70 MALAS PRONTAS Flyboard71 MEU EQUIPO O kite de Bruna Kajiya72 MINHA CIDADE Túnis, na Tunísia73 RELÓGIOS TAG Heuer74 MÚSICA Noel Gallagher75 WINGS FOR LIFE Ryan Sandes76 GAMES Alta velocidade no jogo Ride 79 CARROS 2015 Os melhores84 NA AGENDA Programe-se em abril88 MOMENTO MÁGICO Windsurf
75WINGS FOR LIFE WORLD RUNO ultramaratonista sul-africano Ryan Sandes dá dicas para ajudar você a ir mais longe nas maratonas
RED BULL AIR RACEHomens que conhecem como ninguém o signifi cado da palavra gravidade: conheça os ases do Red Bull Air Race 2015
30
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SERRA-SERRA-SERRADORAlguns atletas jogam bola, outros usam raquetes ou pranchas de surf. Agora, esse time aqui usa algo que você nunca imaginou: machados, serrotes e serras-elétricas
ABRIL DE 2015
THE RED BULLETIN 5
005_RedBull_RedBulletin_Ed1114_001 5 24.02.15 15:46
NOSSO TIMEQUEM PARTICIPOU DESTA EDIÇÃO
O jornalista de música, que tem trabalhos publicados em veículos como Los Angeles Times, Rolling Stone e GQ é o responsável por contar a história de Steve Aoki. Sobre seus encontros com o DJ e businessman do entreteni-mento, em Los Angeles e Las Vegas, Steve conta: “Você precisa estar preparado para as movimentações dele, pulando da suíte do hotel para a cabine de DJ, onde ele comanda festas intermináveis, jogando bolos em fãs e dis pa-rando gêiseres de champanhe”. Confira na página 22.
STEVE APPLEFORD
Depois de mandá-lo para o Havaí, quando fez o perfil do atleta Jimmy Ho (outubro de 2014), mantivemos Chris Palmer por perto, desta vez para nossa matéria sobre Aaron Bruno, do AWOLNA-TION (pág. 54). “O que mais me impressionou no Bruno foi sua clara consciência sobre sua carreira e a indús-tria fonográfica. Ele não está operando em um vácuo. Isso afeta sua ética de trabalho e o leva a entregar algo único para seus fãs. Esse autoco-nhecimento é a chave para a sua evolução como artista”.
CHRIS PALMER
“Você precisa estar prepa-rado para as movimen-tações dele, pulando da suíte do hotel para a cabine de DJ, onde ele comanda festas intermi-náveis.”Steve Appleford, jornalista, sobre sua experiência ao lado de Steve Aoki (pág. 22)
M A K I N G O F
Capa do mêscom Dylan Don
Ao ataque! O fotógrafo Dylan Don e Steve Aoki em Los Angeles
O fotógrafo de moda Dylan Don está acostu-mado a ani-mar modelos em seus ensaios, mas
com Aoki não foi preciso fazer nenhum esforço. “Posso te dizer que perdemos um grande ninja em Steve”, diz. “Acho que sua vocação era ser um ninja. Ele tem muita energia, um pra-zer para qualquer fotógrafo.”
Fotografar os melhores lenhadores do mundo em ação requer mão firme, boa dose de coragem e bastante limpa-dor de lentes. “Eu ficava muito perto deles quando cortavam – voava muito pó de madeira”, diz o fotógrafo austríaco, que fez as fotos dos lenhadores superstar até uma da manhã, antes do Campeonato Mundial que ocorreu na cidade aus-tríaca de Innsbruck. “Depois de vê-los em velocidade de competição, estou impressio-nado como ainda têm todos os seus braços e pernas.” Leia a matéria na página 60.
OLIVER JISZDA
6 THE RED BULLETIN
006_RedBull_RedBulletin_Ed1114_001 6 24.02.15 15:45
007_RedBull_RedBulletin_Ed1114_001 7 24.02.15 16:09
C A STE LLÓ N , E S PAN HA
TERRA ADENTROO espanhol Joan Barreda vem subindo no céu dos rallys desde 2011, quando passou do motocross para corridas de resistência. Em 2012, ele venceu o Baja Aragón e o Rally dos Faraós. Em janeiro, ficou em 17º lugar no Rally Dakar. O segredo do piloto da Honda? “Tuning”, diz Barreda. “Passo minhas férias na oficina.” www.hondaproracing.com Foto: Sebas Romero
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MANAMA , BAH R E I N
PLANADOR“Quando criança, era fascinado por tudo que voava”, conta o norueguês Jokke Sommer. Tornar-se piloto de wingsuit foi consequência lógica em um país com muitos penhascos. O que o levou ao desértico Bahrein? “Participei do show de uma corrida de carros”, conta Sommer. E se divertiu, como se pode ver.www.jokkesommer.com Foto: Dan Vojtech
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VI E NA , ÁU STR IA
MOMENTO DE ROTAÇÃONo Vienna Air King, dez mountain bikers de
alto nível lutam pelo título de dirt jump. Eles são catapultados sobre três rampas de aterrissagem
imensas em frente à prefeitura (à esq., Antoine Bizet num front flip). O vencedor do ano passado, Brett Rheeder, resumiu em três palavras a torcida
de 50 mil espectadores: “Coisa de louco”. www.vienna-air-king.at
Foto: Ale Di Lullo
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MAKERS OF THE ORIGINAL SWISS ARMY KNIFE I WWW.VICTORINOX.COM
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Ela nos encanta com seu sotaque e seu talento. Sofía Vergara tem ga-rantido uma au-diência inacreditá-vel há seis anos como a jovem esposa do ranzinza Ed O’Neill na comédia Modern Fa-mily. Incontestavelmente ela ocupa o topo da lista da Forbes das atrizes mais bem pagas da TV. Seu sucesso se deve somente ao seu talento ou talvez também à medida do sutiã? A tabela à direita tenta responder a esta questão complexa por meio de uma análise detalhada da rela-ção entre os salários das atrizes mais bem pagas e... suas medidas.
S O F Í A V E R G A R A
TODOS PENSAM NA FAMÍLIASofía é sexy e bem-sucedida. Precisa de algo mais?
SUTIÃ , SALÁR IO
E AU DI Ê NC IASerá que tudo está
relacionado?
SOFÍA VERGARAModern Family
Audiência: 9,8 mi
32 DD
42 C
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42 B
US$ 37 mi
MARISKA HARGITAY Law & Order
Audiência: 10 mi
US$ 13 mi
KALEY CUOCOThe Big Bang TheoryAudiência: 15,8 mi
US$ 11 mi
JULIANNA MARGULIES
The Good WifeAudiência: 10,8 mi
US$ 10 mi
ELLEN POMPEO Grey’s Anatomy
Audiência: 8,4 mi
P R O G R A M A D O M Ê S : G A R O T A S , G A R O T A S , G A R O T A S
“Agradeço a Deus por ter sido muito generoso comigo.”SOFÍA VERGARA
CONCLUSÃO: Existe rela-ção entre o tamanho do su-tiã e o salário, mas não com
a audiência. Estatísticas também podem ser sexy
O S M E L H O R E S
M O T I V O S P A R A
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B U L L E VA R D G ATA S D A T V
RAMO: D i r e i t o
RE SI DÊ NC IA: C h i c a g o
E STI LO: S o b r e o g e l o
FI LHOS:V o c ê t e m q u e
g o s t a r . E u t e n h o d o i s .
E SPORTE:L e v a n t a m e n t o d e p r o c e s s o s
RAMO: S o b r e v i v ê n c i a
RE SI DÊ NC IA: S e m r e s i d ê n c i a f i x a
E STI LO: M i l i t a r
FI LHOS: A t r a p a l h a m
E SPORTE:F u g i r
C o r r e r
RAMO:S o l u ç ã o d e
c o n f l i t o s
RE SI DÊ NC IA:W a s h i n g t o n D . C .
E STI LO: I n o v a d o r
FI LHOS:S ã o b o n s p a r a
a i m a g e m
E SPORTE: A q u e c i m e n t o d e
b a n c o s d e j a r d i m
“ D e i x e e u s e r s u a
g e l a d e i r a a b e r t a .”
“ M a i s r e s i s -t e n t e q u e
o s o u t r o s ? E n t ã o é v o c ê .”
“ S e v o c ê m e q u e r, t e m q u e
m e r e c e r.”
NÃO TOL E RO :“IDIOTAS que
pagam por sexo e ainda por cima
são pegosno flagra.”
NÃO TOL E RO :“Os IDIOTAS dos
quais eu me... separei – para
sempre.”
NÃO TOL E RO : “MENTIROSOS.
Odeio homens que não são capazes
de assumir seus erros.”
PROCURO: Homem bem-sucedido
GOSTO DE: Amizades e intrigas
SUA RENDA:Suficiente para pensão
PROCURO: Homem vivo
GOSTO DE: Armas
SUA RENDA: Não me importa
PROCURO: Homem tranquilo
GOSTO DE: Segredo absoluto
SUA RENDA: Deve ser alta
Estas mulheres ainda têm tempo para
um relacionamento? Ou têm coisas mais
importantes a fazer? A solução você
encontra na página seguinte
S E R Á Q U E R O L A?
ENCONTRO ÀS ESCURASQual destas três personagens das séries você prefere?
E, mais importante, com qual teria coragem de começar uma conversa? Porque estas mulheres não são moleza
16 THE RED BULLETIN
016_RedBull_RedBulletin_Ed1114_001 16 24.02.15 16:06
T Ú N E L D O T E M P O
UMA CURTA HISTÓRIA DO SEXODe meros beijinhos na bochecha a maratonas de
orgasmos na Idade Média. Sim, a TV mudou bastante
TATIANA MASLANYPara aumentar seu tempo de aparição na TV, ela se clo-nou. Em Orphan Black, ela tenta revelar o mistério de sua origem.
TAYLOR SCHILLINGEla mostra em Orange Is the New Black como boas meninas se mantêm fiéis a si mesmas tam-bém na cadeia.
EVA GREENMaldição! Nós a amamos – mesmo na pele de uma médium possuída por demônios em Penny Dreadful.
Ah, isso sim faz bem: grandes papéis da TV que abandonaram o estereó-tipo da boa menina. Quem disse que queremos só boas meninas?
G A R O TA S D O M A L
ELAS SÃO PERIGOSASMulheres que dão medo – mas que nós amamos mesmo assim
PAPO DE LATA
Quando eu não bebo nada, me torno automaticamente feminino.
1947 – 1950
1993 – 2005
desde 2013
1976 – 1981
desde 2011
1966 - 1969
2007 – 2012
1997 – 2003 1998 – 2004
1964 – 1972
1999 – 2000
A FeiticeiraA feiticeira Samantha encan-tou o marido Darrin. Eles aca-baram com a era puritana dos casamentos dentro e fora da TV.
Mary Kay and JohnnyEram casados na vida real e somente por isso podiam compartilhar a cama na série de TV. E ter um filho.
EnterpriseSó em 1968 se pôde ver o primeiro beijo em preto e branco na TV americana: Tenente Uhura e Capitão Kirk.
As PanterasAs antecessoras das ence-
nações da Victoria’s Secret. Para os padrões da época,
extremamente liberais.
Nova York Contra o Crime Mulheres com seios de ver-
dade! Traseiros masculinos de verdade! Nus! Foi assim que a série fez sucesso nos EUA.
Buffy, a Caça-Vampiros Sexo lésbico com uma bruxa: Willow e Tara quebraram um tabu. Já estava na hora.
Sex and the City Aqui se ensina tudo sobre namoro, promiscuidade, sexo seguro e, claro, saltos altos. Um pequeno marco histórico.
Queer as Folk A série britânica foi a primeira a mostrar uma cena de sexo homossexual na TV europeia. Depois teve uma versão nos EUA.
Gossip Girl: A Garota do Blog
Um ménage não tinha tido espaço na TV. Ainda mais
entre adolescentes!
Masters of Sex De volta ao princípio: nos anos 50 se realizaram os primeiros
estudos sérios sobre sexo. E agora já temos a série.
Game of ThronesNo máximo, após os primei-ros 5 minutos vem o primei-
ro nu. Pena que esquecemos todos os nomes rapidamente.
O episódio “Filhos de Platão” (1968)
da Enterprise trouxe o fim do amor platônico
Masters of Sex: mais dinheiro para a pesquisa! Game of Thrones: um Senhor dos Anéis picante
B U L L E VA R D G ATA S D A T V
THE RED BULLETIN 17
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O DETETIVE
A primeira suspeita.
O culpado.
JULIANNA MARGULIESComo a advogada Alicia Florrick em The Good Wife, ela anda às voltas com um marido tão charmoso quanto o próprio Código Penal.
KERRY WASHINGTONEla adora quando você tem um pro-blema, e nós ado-ramos ela – Olivia Pope, a incansá-vel solucionadora de problemas de Scandal.
CHRISTIAN SERRATOSDesinibida e ex-cepcional: a espe-cialista em sobre-vivência Rosita Espinosa faz com que os zumbis de The Walking Dead mantenham a dieta.
A N O S I N C R Í V E I S
A VIDA TEM MUITAS TEMPORADASSuas personagens na TV acabaram sendo os grandes papéis das suas vidas. Uma geração depois sabemos que para duas delas também foram os últimos
B U L L E VA R D G ATA S D A T V
KAINRATH
GILLIAN ANDERSONDe Arquivo X para Hannibal e The Fall: A estrela enigmática da agente Scully continua brilhando no céu da TV.
ANDREA ELSONComo Lynn Tanner ela era amiga do pelu-do e simpático ALF, o ETeimoso. Hoje ela dá aulas de ioga na Califórnia, EUA.
DANICA McKELLARA estrela de Anos Incríveis hoje escreve livros de matemá-tica para meninas. A própria Winnie Cooper na vida real.
O n d e f o i p a r a r . . . ?
Solução: você vai para o sofá com …
18 THE RED BULLETIN
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018_RedBull_RedBulletin_Ed1114_001 18 24.02.15 16:00
Q U E C O M É D I A
ELAS MERECIAM COISA MELHOREstas mulheres jogam na primeira divisão do humor. Mas seus namorados sem sal provam: nós também teríamos uma chance
PENNY, vizinha de Sheldon e Leonard em The Big Bang Theory, é a tentação mais doce desde que a física experimental existe neste planeta.
“ E u s o u vegetariana,
m e n o s c o m p e i x e e s t e a k .
Eu amo steaks.”
KALEY CUOCO JOHNNY GALECKI
LEONARD.Supergênio fora da realidade. Seja mais esperto: convide-a para uma experiência.
“A g o r a v o c ê é o p a i d e l e .
V o c ê a g o r a é o v e n t o n a
v e l a e não a pedra no caminho.”
GLORIA PRITCHETT, superesposa e mãe com métodos educacionais estranhos. É a razão por que queremos ser parte da Modern Family.
SOFÍA VERGARA ED O’NEILL
JAY. O cínico velhote marido de Gloria. Vá com ela à igreja. E reze.
JOSH RADNOR
“Ele só quer sexo. B r i n c a d e i r a . S ó u m a m a s -
t u r b a d i n h a . B r i n c a d e i r a
d e n o v o . Te d p r e f e r e
m a i s o s p e i t o s . ”
ROBIN SCHERBATSKY é uma apresentadora de TV em How I Met Your Mother. Ela adora hóquei no gelo, armas e uísque. Além de piadas estranhas.
COBIE SMULDERS
TED MOSBY.Arquiteto e grande amor de Robin. Apure seu humor antiamericano e pró-canadense.
ADAM SCOTT
“ B e n , v o c ê t e m u m
b o m c o r a ç ã o . E uma bunda linda.”
LESLIE KNOPE, vice-diretora do Departamento de Parques e Recreação em Parks and Recreation, tem grandes ambições polí-ticas para a Casa Branca.
AMY POEHLER
BEN WYATT.Auditor e falido. Faça uma audi-toria nele e leve a mulher à Casa Branca!
“A g o r a j á p o d e m o s
simplesmente ir para a cama?”
JESSICA “JESS” DAY em New Girl é uma professora com coração partido e sem planos. A companheira de república mais desastrada desde Phoebe em Friends.
ZOOEY DESCHANEL JAKE JOHNSON
NICK. Companhei-ro de república. Abandonou os estudos. Deixe o seu trabalho e ela será sua.
“ V o c ê não é uma mãe ruim. E u s e i
o q u e é u m a . E u s a í
d e u m a . ”
Com MAX BLACK em 2 Broke Girls, o universo das sitcoms ganhou a garçonete com mais curvas desde a invenção da xícara. Forte e sensível ao mesmo tempo.
KAT DENNINGS NICK ZANO
JOHNNY. Barista, artista. Nunca estiveram real-mente juntos. Mostre a ele o que é persistência.
Sensualidade* SÍMBOLOS Ama festas Cuidado! Bruxa Possível amizade Inteligência ** e como se livrar dele
“Houve uma grande evolução no universo das séries de TV. No momento, os melhores autores estão aqui.”SOFIE GRÅBØL, ESTRELA DE FORTITUDE, EXPLICA O SUCESSO DA SÉRIE
Seu caráter A mulher Sua melhor fala Seus valores * Nosso rival **
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019_RedBull_RedBulletin_Ed1114_001 19 24.02.15 16:01
STAHMA TARRA castithan perigosa e
inteligente em Defiance. Nós a amamos.
NÚMERO SEIS A cylon humanoide de Battlestar Galactica é linda e muito religiosa. Deus é grande!
PA’U ZOTOH ZHAAN A delvian de Farscape
é de origem vegetal. Bom motivo para se tornar vegetariano.
SETE DE NOVE As borg com as mais belas curvas de Star Trek: Voyager. Para
nós, uma seria suficiente.
Elas vêm de estrelas desconhecidas e galáxias distantes. A anatomia é extraterrestre – somente o inte-resse por homens é igual ao das mulheres terrestres: elas também querem nos amar. Ou matar. As alienígenas são o motivo real pelo qual inventamos naves espaciais e porque as séries de ficção cien-tífica fazem tanto sucesso.
A S A L I E N Í G E N A S
BELA MARCIANASe é que existe vida extraterres-tre, tomara que se pareça com ela. E que seja menos esperta
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020_RedBull_RedBulletin_Ed1114_001 20 24.02.15 16:02
O hospital dos seus sonhos
B U L L E VA R D G ATA S D A T V
Acredite, sou médica – Dra. Zoe Hart...
e delicada.
Cole sua foto aqui, sortudo.Oi, sou a Dra. Reid,
especialista em hormônios e ence-nações sensuais.
Ah! Um caso interessante. Meredith
Grey, especialista em anatomia.
Oiii! Sou a Dra. Addison. Minha função é fazer sua pulsação acelerar.
Bonjour! Me chame de “Treze”. Hoje é seu
dia de sorte.
A S M O N A R C A S P R E F E R I D A S D A T V
ELAS NOS DOMINAMEstas rainhas tiveram poder absoluto sobre a telinha e sobre nosso coração.
Tire uma carta e descubra seus desejos mais secretos
EMILIA CLARKEDaenerys Targaryen, a Mãe dos
Dragões em Game of Thrones, mostra que você gosta de brincar com fogo.
Então, não procure segurança.
LEAH REMINICarrie Heffernan, esposa de Doug na comédia King of Queens, revela que
você gosta de posar de machão, mas adora quando é ela que dá as cartas.
REBECCA FERGUSONElizabeth Woodville, Rainha da Inglater-ra, em The White Queen: você gosta de mulheres frias, de mulheres que você
pode salvar. Melhor salvar a si mesmo!
ADELAIDE KANEMaria Stuart, Rainha da Escócia,
na série de época Reign, diz que você ama a noite e tem talento especial para a discrição. Continue assim.
Rainha dos DragõesCHAME UM DRAGÃO.
+ 5 ataques para você.Não entre em pânico
se a conquistar.
Rainha das RainhasESTEJA PRONTO PARA REVIDAR.
+ 2 ataques para você.Lembre-se: beijos
também calam.
Rainha BrancaTRAME SUA INTRIGA.
- 2 vidas para todos os seus ini-migos. Mas não repita sempre
os mesmos erros.
Rainha da EscóciaBÔNUS DE TOLERÂNCIA.Amplie seu exército com
uma heroína à escolha. Você será o vencedor.
Quando você vai do pior dos casos para a melhor das hipóteses: imagine que você acorda num hospital depois de um acidente. E esta é a equipe que cuida de você. É pouco ou quer mais?
ATAQUEATAQUE ATAQUE ATAQUE
MAGIAMAGIA MAGIA MAGIA
VIDAVIDA VIDA VIDA
THE RED BULLETIN 21
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A s e l e ç ã o h i p e r a t i v a d e s o n s d o D J S t e v e A o k i e s u a r o t i n a s e m p r e f r e n é t i c a s ã o l e n d á r i a s . M a s é n o i n c a n s á v e l e s f o r ç o d a c o n s t r u ç ã o d a m a r c a q u e e s t e d o n o d e g r a v a d o r a s e d e s t a c a . P a s s a m o s a l g u n s d i a s p r a t i c a m e n t e s e m d o r m i r e m L a s V e g a s e L o s A n g e l e s c o m e s t e m o d e r n o e m p r e s á r i o d a n o i t eF O T O S : D Y L A N D O N ( R E T R A T O S ) , E R I K V O A K E ( A Ç Ã O )
P O R : S T E V E A P P L E F O R D
Em seu apartamento em Las Vegas, Aoki pega algumas dicas de seu buldogue francês, o TK TK, enquanto trabalha em seu próximo álbum, Neon Future II
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O TAO D E STEVE
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A agenda de viagem de Aoki é implacável: são 300 dias por ano na estrada. “Ele é uma esponja”, afirma Bryan Linares, diretor de marketing da Dim Mak. “Ele viaja muito e está sempre atrás da próxima descoberta.”
” N O C O M EÇ O, NÃO TI N HA PLAN O. AGO RA , Q UAN D O EU O LH O PARA O N EGÓ C I O, PEN SO: ‘ O N D E ESTÁ O PLAN O? O N D E ESTÁ O FUTU RO? ’.”
Aoki começou sua grava-dora, a Dim Mak, em 1996, ainda na faculdade. Em 2014, lançou aproxima-damente 500 álbuns
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ELE ERA U M AD O LESC ENTE AS IÁTI C O Q U E S E J O GO U NA C ENA PU N K D E LO S AN G ELES
Ele é, como uma porção de outros, um artista superlativo. Mas com o pulso firme com o qual ele controla sua marca e explora o zeitgeist para obter a próxima oportunidade criativa e de negócio, ele forjou uma fórmula de longevidade em uma indústria sempre mutante.
Nos últimos meses, Aoki deu os toques finais ao seu novo álbum conceitual, Neon Future II. O álbum traz batidas que colidem entre si e texturas da atualidade em colaborações com ícones de diversos gêneros, como Snoop Dogg, Linkin Park ou Rivers Cuomo, do Weezer. A obra ganha vida nos palcos.
Dentro da Hakkasan, Aoki solta uma miscelânea sem fim de batidas dance com um pouco de rock dos anos 1990 como Nirvana e Oasis, além de sua própria “Born to Get Wild” em colaboração com Will.i.am (de Neon Future I, lançado ano passado). A pista de dança se movimenta com força em uma moderna decoração chinois chic e luminárias com o formato do rosto e da barba de Aoki. Uma fã vai
Aprimeira hora da madrugada se aproxima rapidamente no MGM Grand, em Las Vegas, e Steve Aoki está inclinado sobre o laptop na sua luxuosa suíte de hotel, olhando, uma por uma, 160 faixas na pre-paração de um set completo de barulhen-tas batidas. Esperando por ele está um tsunami de champanhe, fumaça de boate e muitos bolos com glacê de baunilha. “Quero tocar a porra toda esta noite!”, diz ele com animação, pulando e apertando o punho em meio à entourage de amigos e equipe que aguarda para invadir a casa noturna do hotel, a Hakkasan. “Estou ligadão! Yeah, yeah, yeah, yeah!”
Ele está vestido a caráter em mangas compridas, jeans azul-claro e tênis azul. Logo em seguida, dois seguranças enor-mes de terno acompanham Aoki na sua longa caminhada até a cabine de DJ pelo cassino do hotel, passando pelas máqui-nas caça-níqueis, roletas...
A Hakkasan é o lugar onde tocam DJs superfamosos, como Calvin Harris e Tiësto (cujos nomes aparecem do lado de fora do MGM em letreiros tão grandes quanto o próprio nome da boate), e é um bom lugar para se tocar, sob qualquer ponto de vista. Mas o fato de Aoki ter residência no local desde abril de 2013 representa apenas uma pequena parte do apelo dele.
Moldado tanto pelo caos e pela irreve-rência da cena punk de L.A. quanto pela experiência de ser o criador do influente selo Dim Mak Records, Aoki é uma anoma-lia em meio aos DJs coxinhas do mundo.
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O CAO S D O S S H OWS D E PU N K
E O M O D O C O M Q U E O S VO CALI S-TAS Q U EB RAVAM
TU D O FI CARAM MARCAD O S
EM AO KI
A Hakkasan é a casa de DJs estrelados como Tiësto e Guetta; Aoki é o residente de lá desde 2013. “Meu negócio é essencialmente o entrete-nimento”, diz Aoki. “Isso se justapõe organicamente.”
à cabine do DJ mostrando o celular com uma mensagem esperançosa brilhante na tela: “Amo VC... tira uma selfie?” Mas Aoki não pode parar naquele momento para uma foto. Muitos fãs estão berrando: “Joga o bolo! Joga o bolo”.
Atrás dele dentro do reservado há seis bolos branquinhos recém-saídos da con-feitaria. Nos últimos anos, essa tem sido sua marca registrada. O nome Dim Mak está escrito em glacê azul em cada um deles, mas tem um problema: o confeiteiro errou e escreveu “Dim Mack”, e agora o empresário da turnê de Aoki cuidadosa-mente tira todos os “C” dos bolos. Afinal, a marca é o mais importante. Mas ninguém vai notar quando esse monte de bolo for jogado na multidão.
Aoki observa um cara no meio da galera implorando para levar torta, sentado sobre os ombros de um amigo. Ele é agraciado com um pedaço bem grande no meio da cara, e por um momento o rosto inteiro dele desaparece dentro de um capacete perfeito de açúcar. Sua reação é de puro êxtase e ele não limpa o rosto.
A última década tem sido muito boa para os caras que ficam atrás das picapes. A dance music revelou nomes como Harris, David Guetta e Aoki como marcas internacionais o tempo todo na estrada e com contas bancárias cada vez mais gor-das. Em 2014, Aoki entrou pela primeira vez na lista de DJs mais bem pagos de acordo com a revista Forbes, embolsando US$ 23 milhões por ano. Mas os pré-requi-sitos do sucesso prolongado vão muito além de uma apresentação matadora ao vivo. E é aí que Aoki se destaca dos demais. “Meu entretenimento é essencial-mente meu negócio”, ele explica.
Aos 37 anos, sua carreira foi iniciada com um modelo de comportamento diferente. Seu pai, Rocky Aoki, foi o fun-dador da muito bem-sucedida rede de restaurantes Benihana. Um mestre do marketing, ele transformou em marca tudo o que fez, incluindo o balão de ar quente com o qual ele se tornou a primeira pessoa a atravessar o Oceano Pacífico. Ele ama barcos, carros esportivos e pinturas de Warhol, mas nunca mimou os filhos. Um jovem asiático criado na cidade cali-forniana de Newport Beach, um enclave da classe média branca privilegiada, Aoki se jogou na cena punk de L.A. Ele integrou bandas de hardcore e aprendeu como lidar com os negócios e a vida.
Dinheiro não era problema porque não entrava nenhum. Ele ia até a cidade para tocar para 30 pessoas e depois dor-mia no chão do porão de alguém. O caos daqueles shows ao vivo e a forma com que os vocalistas se misturavam com
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A Ú LTI M A D ÉCADA FO I B OA PARA O S DJ s . O DAN C E FEZ C O M Q U E ELES S E TO R NASS EM MARCAS G LO BAI S C O M M I LH Õ ES N O BAN C O
Aoki começou a discotecar nas festas da Dim Mak às terças-feiras em Hollywood, quando trazia bandas descoladas para se apresentarem
a galera, rompendo a barreira entre banda e público, ficaram marcados. Sua turma naquela época era de socialistas e anar-quistas, nada de luxo.
Aoki tinha 19 anos quando criou a Dim Mak em seu apartamento enquanto ainda estava na faculdade. Rocky Aoki não deu um tostão. “Ele queria que eu aprendesse do pior jeito”, diz Steve.
O jovem queria mostrar que era alguém com marca pessoal independente do pai famoso. “O pai era um homem patriarcal com um restaurante”, diz o empresário Matt Colon. “Steve estudou feminismo, era vegano e fundou um partido comunista em Santa Barbara.”
Uma de suas primeiras revelações foi a banda The Kills, hoje uma aclamada dupla de indie rock, depois lançou a banda inglesa Bloc Party nos EUA. Suas creden-ciais como gerador de tendências logo ganharam fama, e seus eventos de terça da Dim Mak eram programas obrigató-rios em Hollywood. “Suas festas eram o lugar para ver as bandas mais legais estourarem”, diz Colon, na época diretor de marketing da revista BPM. Foi nes-sas festas que Aoki acabou virando DJ, colocando em si próprio o apelido “Kid Millionaire”, mesmo que seu carro ainda fosse um velho Isuzu Rodeo. Ele brincava de misturar as cenas dos muito famosos com a dos fashionistas, mixando música eletrônica que ninguém conhecia com Britney Spears. Essa mistura definiu o que viria a ser o seu futuro selo.
Desde 2008, ele atravessou junto com o selo fases de dance music, dubstep, drum and bass e electro.
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exigências. Aoki precisa de mais que câme-ras de TV para estimular sua performance.
Já é final de tarde e a fadiga começa a se manifestar. Entre a noite na Hakkasan e esse momento se passaram pouco mais de dois dias, a maior parte dos quais foi gasta dentro de um estúdio finalizando o álbum. Ele está de pés descalços, e seus olhos começam a querer fechar. Ele passa a se acomodar no canto de um sofá do escritório. “Se eu conseguir terminar tudo, poderei tirar uma pequena folga e ir es-quiar ou algo assim”, ele diz, quase com tristeza, então sorri. “Mas não conto com isso. Nunca é assim.”
No entanto, no palco daquele sábado à noite na Hakkasan, a cabeça está longe das reuniões e decisões de negócio. Mesmo com todo o sucesso como empreendedor e dirigente de gravadora, é fazendo um som que ele se sente mais eufórico e livre. Naquele sábado à noite em Vegas as pla-nilhas não vão atrapalhar a festa.
Ele pula para o centro do palco, estoura champanhes. É a postura de se colocar como centro das atenções que incomoda os críticos do dance, que querem que os DJs fiquem escondidos no seu canto fazendo tipo. Aoki não quer nem saber.
Ao final do seu set de três horas, o público foi reduzido a umas poucas e cora-josas criaturas da noite com vontade para seguir até a manhã. Ele está comprometido com aquele momento. “Vocês querem ir dormir?!”, ele provoca com alegria. “Amo isso”, Aoki diz sobre os últimos fãs que seguem dançando. “Faço isso por eles.”
A ideia de jogar bolo na cara das pessoas veio de um filme
de bolos explodindo em câmera lenta do artista Autoerotique,
da Dim Mak, feito em 2011
Aoki se jogava na multidão em cima de colchões infláveis
antes de começar a atirar bolo na cara das pessoas e fazer
truques no palco. Para manter o foco, ele não bebe e pratica
snowboard e base jump quando pode
Ele tem a política de contratar apenas pes-soas que estejam dispostas a “se sujar e entender o que estão tocando”, diz Aoki. Mas a sua própria curiosidade insaciável (além dos 300 dias ao ano na estrada) determina o tom. “Ele é uma esponja”, diz Bryan Linares, diretor de marketing da Dim Mak. “Ele viaja muito e está sem-pre no limiar da próxima descoberta.”
Seu novo álbum é uma mensagem dessa progressão, apesar de Linares poder cha-má-lo de álbum “analógico”. Neon Future I é o plano definitivo para uma festa. No Neon Future II, Aoki coloca também bala-das e músicas mais tristes, mesclando música eletrônica com instrumentos acús-ticos, como se Mumford & Sons se juntasse com o Daft Punk para fazer um som.
Alguns dias depois do set da Hakkasan, Aoki estava de volta a L.A. para um dia cheio de reuniões com sua equipe no cen-tro da cidade. Em 24 horas, ele estaria em um jato para fazer algumas apresentações de fim de semana na Índia. “Fico meio zumbi às vezes”, admite.
Nos escritórios da sua produtora, em Beverly Hills, o DJ se reúne com os orga-nizadores do evento Air + Style, que tem apresentação do snowboarder Shaun White. É uma espécie de Coachella mistu-rado com X Games, um dia de esportes na neve com música ao vivo em L.A. Eles pro-puseram colocar as picapes bem no alto da rampa de 50 metros, em cima do estádio Rose Bowl. O DJ se inclina sobre a mesa, olhando silenciosamente para o diagrama, escutando o que é dito. Ele caminha até a varanda, que fica a cerca de 15 metros de altura na Wilshire Boulevard.
A rampa teria mais que duas vezes e meia essa altura. “Cinquenta metros?”, diz Aoki, prestes a rir. “Eles não vão con-seguir me ver lá em cima.” Um snowboar-der dedicado e base jumper incipiente, Aoki está sempre disposto à adrenalina. Mas tocar em um palco tem suas próprias
Siga no Twitter: @steveaokiwww.steveaoki.com
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O Red Bull Air Race retorna em 2015 para mais um ano de uma competi-ção internacional com muita emoção e adrenalina. Os aviões de corrida estão mais leves, mais rápidos e mais ágeis que os carros de F1 – o que por sua vez exige muita precisão e meti-culosa preparação mental de seus pilotos. Deixamos que eles próprios expliquem como se fazFotos: Balazs Gardi
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Matthias Dolderer voa nas alturas com
o seu inseparável Zivko Edge 540 V3
OS MELHORES
PILOTOS …031_RedBull_RedBulletin_Ed1114_001 31 24.02.15 15:49
“Atrás do avião.” Esta não é a frase que o piloto gosta de ouvir. Ela remete a uma situação de controle inferior ao total, que faz reagir aos acontecimentos em vez de premeditá-los. É o ponto no qual você deixa de pilotar o avião,
e o avião começa a pilotar você. É uma coisa que todos os pilotos tentam evitar, mas particularmente aqueles que estão no mundo eletrizante das corridas aéreas, no qual as mentes mais tranquilas são as que se saem melhor.
Os pilotos do Red Bull Air Race passam horas visualizando seu circuito. Alguns se sentam olhando para o céu, simplesmente imaginando os air gates. Outros constroem modelos em escala do circuito nos seus hangares, revisando tudo muitas e muitas vezes. Essa atividade inseriu uma nova frase ao esporte: a “dança das latas”, que
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RAG
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consiste em latas de Red Bull dispostas para representar os pilões de ar. Elas são colocadas exatamente nas treliças plásticas reforçadas do piso do hangar, e os pilotos ficam brincando em volta delas, parecendo uma coreografia ou ritual. A dança muda de acordo com a fase em que está a com-petição: os componentes principais do cir-cuito se mantêm, mas o layout evolui para ficar de acordo com a geografia – então cada nova corrida exige um novo conjunto de ensaios. O objetivo é o mesmo: preparar mentalmente o piloto para as manobras em velocidade de corrida e com força G de corrida. Combinados com as voltas de treino, esses ensaios têm o objetivo de
colocar o circuito na memória muscular dos pilotos, longe do tique-taque do cronômetro e das pressões da competição. Os melhores são aqueles que conseguem visualizar a volta com maior clareza. Como Ayrton Senna ou Rivaldo, a elite do Red Bull Air Race simplesmente parece ter um reflexo diferente dos outros para realizar suas manobras. Eles estão, em todos os sentidos, à frente do avião.
Fumando: o bicam-peão mundial Paul Bonhomme deixa um rastro de fumaça ao longo do Lago Putrajaya, na Malásia
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…E SUAS MANOBRAS
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“TEM MUITO O QUE FAZER: RPM, CÂMERA, SAÍDAS DE AR, FUMAÇA… VOCÊ PRECISA ESCUTAR O SEU AVIÃO TAMBÉM.”Paul Bonhomme
O GATE DE LARGADA
A VOLTA PERFEITA começa antes de começar. A curva para o primeiro gate é a última chance para o piloto enxergar o trajeto, mas é também um momento frenético e importante: ele tem que estar sempre a uma velocidade de largada de no máximo 370 km/h. Mais de um piloto foi eliminado
antes de começar por ter passado rápido demais pelo gate de largada.
O QUE IMPORTA
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PAUL BONHOMME É O CAMPEÃO DO RED BULL AIR RACE DE 2009 E 2010. Quando a competição voltou, em 2014, Bonhomme obteve duas vitórias e terminou o campeonato na terceira posi-ção, o que é aproximadamente dois lugares abaixo de uma posição com a qual ele estaria satisfeito. Voar é o negócio da família Bonhomme, embora Paul tenha iniciado bem de baixo, limpando o chão do aeródromo local antes de começar a fazer acrobacias,
dar instrução de voo e finalmente ingressar na aviação civil, chegando
a ser comandante de 747 na British Airways. Paul
pode frequentemente ser visto voando aeronaves
da Segunda Guerra Mundial ou com Steve
Jones, formando a dupla de aviação acrobática Matadors.
PAUL BONHOMME É O CAMPEÃO DO RED BULL AIR RACE DE 2009 E 2010.Quando a competição voltou, em 2014, Bonhomme obteve duas vitórias e terminou o campeonato na terceira posi-ção, o que é aproximadamente dois lugares abaixo de uma posição com a qual ele estaria satisfeito. Voar é o negócio da família Bonhomme, embora Paul tenha iniciado bem de baixo, limpando o chão do aeródromo local antes de começar a fazer acrobacias,
dar instrução de voo e finalmente ingressar na aviação civil, chegando
a ser comandante de 747 na British Airways. Paul
pode frequentemente ser visto voando aeronaves
da Segunda Guerra Mundial ou com Steve
Jones, formando a dupla de aviação acrobática Matadors.
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“PARA ATRAVESSAR DA FORMA CERTA, VOCÊ TEM DE TER PRECISÃO SEM
RACIOCINAR. VOCÊ PRECISA SEMPRE SE ADIANTAR AO JOGO.”
Nigel Lamb
A CHICANE
A SEQUÊNCIA DE TRÊS PILÕES DE CHICANES SEGUIDOS COM ESPAÇO IGUAL OFERECE UM GRANDE DESAFIO, os pilotos passam de um extremo a outro o tempo todo para tentar manter o nível de altitude. “Quando você vê os novatos na chicane, eles têm de lutar”, diz Nigel Lamb. “Você tem de dar comandos rápidos.
Um pequeno exagero no manche faz o avião subir. O corredor de ar através do qual voamos é muito pequeno: se for um pouquinho mais baixo, o piloto é desclassificado. Um pouquinho mais alto e você é penalizado. Você tem de ter uma precisão incrível sem raciocinar. É preciso sempre se antecipar ao jogo.”
diz Nigel Lamb. “Você tem de dar comandos rápidos.
O QUE IMPORTA
“PARA ATRAVESSAR DA FORMA CERTA, VOCÊ TEM DE TER PRECISÃO SEM
RACIOCINAR. VOCÊ PRECISA SEMPRE SE ADIANTAR AO JOGO.”
Nigel Lamb
A CHICANE
Um pequeno exagero no manche faz o avião subir. O corredor de ar através do qualvoamos é muito pequeno: se for um pouquinho mais baixo,o piloto é desclassificado. Um pouquinho mais alto e você é penalizado. Você tem de ter uma precisão incrível sem raciocinar. É preciso sempre se antecipar ao jogo.”
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NIGEL LAMB O ATUAL CAMPEÃO APREN-DEU SEU OFÍCIO NO SUL DA ÁFRICA, voando pela Rhodesian Air Force antes de fazer uma longa viagem até o norte, na Inglaterra, para ter aulas de acrobacia profissional. Nigel se adaptou perfeita-mente às acrobacias, como atestam seus oito títulos
consecutivos no campeo-nato britânico do gênero.
Um dos pilotos mais inovadores do Red Bull Air Race, Nigel tem um entusiasmo inesgotável
por melhorar seu avião e sua perícia. Seu trabalho
duro foi recompensado no ano passado com sua primeira vitória na Malásia e o primeiro título mundial.
NIGEL LAMB O ATUAL CAMPEÃO APREN-DEU SEU OFÍCIO NO SUL DA ÁFRICA, voando pela RhodesianAir Force antes de fazer uma longa viagem até o norte, na Inglaterra, para ter aulas de acrobacia profissional. Nigel se adaptou perfeita-mente às acrobacias, como atestam seus oito títulos
consecutivos no campeo-nato britânico do gênero.
Um dos pilotos mais inovadores do Red Bull Air Race, Nigel tem um entusiasmo inesgotável
por melhorar seu avião e sua perícia. Seu trabalho
duro foi recompensado no ano passado com sua primeira vitória na Malásia e o primeiro título mundial.
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A MANOBRA DA CURVA VERTICAL
O QUE IMPORTA
NO MUNDO DA ACROBA-CIA ISTO SERIA UM MEIO OITO CUBANO, mas aqui é corrida, não acrobacia, onde a ordem do dia é velocidade e não beleza, e o cronômetro, não uma comissão de juízes. A manobra da curva vertical é quando os pilotos passam pelo gate em nível de voo antes de realizar uma subida aguda, indo além do topo – e tomando cuidado para não exceder uma carga de 10 G – girando a aeronave e voltando ao nível de voo indo na direção oposta.
“A força G mais forte vem na mais alta velocidade,
quando você está fazendo a volta em uma curva”, diz Matthias Dolderer. “Não importa para nós se a extremidade é horizontal ou vertical, mas o maior impacto gravitacional que se sente é na manobra da curva vertical.”
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“NÓS APRENDEMOS COMO USAR AS FORÇAS GRAVITACIONAIS; NOSSOS CORPOS SE COMUNICAM COM A GENTE
E NÓS APRENDEMOS A ESCUTAR.”Matthias Dolderer
MATTHIAS DOLDERER É MAIS UM PILOTO DO RED BULL AIR RACE QUE NASCEU NA AVIAÇÃO. Seus pais tinham uma escola de pilotos e um aeródromo privado em Tannheim, Alemanha, e dizem que Matthias voou pela primeira vez com apenas 3 anos. Quarenta anos depois, já pilotou mais de 150 tipos de aeronaves e venceu o campeonato alemão de acrobacias, além de pilotar ultraleves. Hoje administra o negócio junto com a irmã. A fama da escola se espalhou pelo evento de airshow Tannkosh. Em 2014, ele foi melhorando ao longo do ano. Em outubro, garantiu o pódio em Las Vegas.
A MANOBRA DA CURVA VERTICAL
anos depois, já pilotou mais de 150 tipos de aeronaves e venceu o campeonato alemão de acrobacias, além de pilotar ultraleves. Hoje administra o negócio junto com a irmã. A fama da escola se espalhou pelo evento de airshow Tannkosh. Em 2014, ele foi melhorando ao longo do ano. Em outubro, garantiu o pódio em Las Vegas.
039_RedBull_RedBulletin_Ed1114_001 39 24.02.15 15:50
NICOLAS IVANOFF É O PILOTO DO RED BULL AIR RACE IMPOSSÍVEL DE EXCLUIR. Em seus dias, este francês é um grande desafiante para qualquer piloto e, a bordo de seu Edge 540 laranja, tem a capacidade de fazer a vitória parecer algo fácil. A única dúvida é por que ele não faz isso com mais frequência. Nicolas fez sua estreia no Red Bull Air Race com uma vitória em 2009, no porto de San Diego. Quando a corrida voltou em 2014, um começo de temporada ruim fez com que fosse eliminado na primeira metade do cam-peonato, mas ele voltou com tudo no segundo semestre do ano, terminando com um pódio em Ascot, na Inglaterra, e ganhando em Fort Worth, Texas, e no Red Bull Ring, Áustria.
NICOLAS IVANOFF É O PILOTO DO RED BULL AIR RACE IMPOSSÍVEL DE EXCLUIR. Em seus dias, este francês é um grande desafiante para qualquer piloto e, a bordo de seu Edge 540 laranja, tem a capacidade de fazer a vitória parecer algo fácil. A única dúvida é por que ele não faz isso com mais frequência. Nicolas fez sua estreia no Red Bull Air Race com uma vitória em 2009, no porto de San Diego. Quando a corrida voltou em 2014, um começo de temporada ruim fez com que fosse eliminado na primeira metade do cam-peonato, mas ele voltou com tudo no segundo semestre do ano, terminando com um pódio em Ascot, na Inglaterra, e ganhando em Fort Worth, Texas, e no Red Bull Ring, Áustria.
PASSAR PELOS AIR GATES EM VOO NIVELADO não dá ao público a emoção de fazer uma curva perfeita na chicane ou de jogar o avião do alto em uma linda curva vertical, mas é isso o que determina uma derrota ou vitória na corrida. Os pilões têm 25 m de altura e uma superfície interna chata para dar aos pilotos um retângulo perfeito através do qual eles precisam passar em voo nivelado. O mínimo toque de uma ponta da asa derruba o pilão e dá punição de tempo. “É como na pista: alguns carros são rápidos na reta, outros são melhores em
pistas estreitas e cheias de curvas”, diz Nicolas Ivanoff. “Nós precisamos do carro equivalente para essas pistas estreitas e cheias de curvas. Precisamos ter muita precisão na forma com que nós voamos, porque não é bom bater em um pilão!”
O QUE IMPORTA
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“NÓS PRECISAMOS TER MUITA PRECISÃO. VOCÊ NÃO QUER
TOPAR COM UM PILÃO!”Nicolas Ivanoff
OS AIR GATES
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HANNES ARCH O AUSTRÍACO É O DR. ADRENALINA. Campeão do Red Bull Air Race 2008, ele é um piloto de acrobacias, manda bem em helicópteros e asas-delta, é um paraquedista de primeira linha e pratica montanhismo e base jump. Ele diz que é mais feliz quando consegue escapar de tudo, seja nos céus ou no mato. Arch entrou para o Red Bull Air Race depois de trabalhar como diretor de corrida da competição. Depois de uma temporada de estreia em 2007, na qual ele apenas “observou e aprendeu”, Arch cresceu para integrar a elite da categoria. A temporada de 2014 teve vitórias dele na Croácia e na Polônia – termi-nou como vice do mundo pela terceira vez seguida.
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“O AIR RACE É COMO O SKI DOWNHILL: TUDO UMA QUESTÃO DE ENCONTRAR A LINHA CERTA.”Hannes Arch
O GATE DE CHEGADA
OS PILOTOS MONTAM SUA VOLTA PARTE POR PARTE, equilibrando recompensa e risco. Às vezes, dá para ser menos cuidadoso, mas na maior parte do tempo a prioridade é chegar no último gate e realizar uma corrida limpa. “Gosto de fazer as coi-sas com calma, de maneira sutil e com gentileza, ainda assim rápido e preciso”, diz Hannes Arch. “Para voar entre os pilões, tem que ter muito feeling, sentir como se as duas asas fizessem parte do corpo. Tentar ir até o limite da velocidade às custas de má pilotagem não é a melhor escolha. O air race é como
o ski downhill – e, como qual-quer bom austríaco, eu amo esquiar. É uma questão de encontrar a linha certa, não ser ousado demais, não tirar muitas finas, apenas ir de maneira suave, com linhas que economizem energia.”
O QUE IMPORTA
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A atriz nova-iorquina de 30 anos é considerada uma pessoa discreta. Mas só na vida pessoal. Para nossa sorte
Por: Rüdiger Sturm
Como se beija uma mulher,
Como se beija uma mulher,
Como se beija
Rooney Mara?
Não se alegre antes da hora! É verdade que já tem um roteiro. E ele é fantástico. Mas até onde eu sei, não há planos de filmá-lo num futuro próximo. Uma pena. Você é considerada uma pessoa discreta, mas nos seus papéis você se expõe sem problemas. Estou pensando nas cenas de amor lésbico com Catherine Zeta-Jones em Terapia de Risco ou, por últi-mo, com Cate Blanchett em Carol... Mas é exatamente essa contradição que é interessante. Nos filmes eu me expus tanto psíquica como fisicamente, mas ali sempre estou fazendo um papel. Nunca tive a sensação de que estivesse expondo a mim mesma.
Você não teve nenhum problema com aquelas cenas com a Catherine ou a Cate? E por que teria? Foram cenas como quais-quer outras em filmes de romance. Beijar uma mulher é igual a beijar um homem. Na frente da câmera a sensação é exata-mente a mesma. Por que seria embara-çoso ou esquisito? Algumas pessoas no set reagiram de uma forma, digamos, um pouco diferente. Mas nem todos têm maturidade suficiente. Você parece muito tranquila. Não há nada que te deixe irritada no trabalho? Sim, claro! Que tenhamos sempre tão pouco tempo. No ano passado, fiquei seis
Durante os primeiros anos da carreira como atriz, Rooney Mara ainda encon-trou tempo para fazer faculdade de psico-logia. Em 2011, um ano após a formatura, sua carreira decolou: com a misteriosa Lisbeth Salander em Millenium: Os Homens que Não Amavam as Mulheres, dirigido por David Fincher, ela ganhou uma indi-cação ao Oscar, o que trouxe grandes papéis, como em Terapia de Risco, de Steven Soderbergh, em Ela, de Spike Jonze, e atualmente em Carol (com Cate Blanchett), Peter Pan (com Hugh Jackman) e Trash – A Esperança Vem do Lixo (com Wagner Moura e Selton Mello).
: Você chamou a atenção de forma bem generosa. Como Lisbeth Salander em Millenium, você ficou completamente nua, com inúme-ras tatuagens e piercings, inclusive um, deu para ver bem, no mamilo. : …não exagera! Só seis piercings eram reais. O resto veio do departamento de maquiagem. Não são muitas atrizes que gostariam de aparecer assim. Olha, pensei comigo: quando eu teria outra oportunidade de colocar um piercing no mamilo? E foi até bom ter todas as tatuagens e piercings. Não me senti pelada. Era como se eu estivesse vestindo uma fantasia. Perdoe a pergunta, mas você ficou com aquele piercing em especial? O do mamilo, você quer dizer? Claro que perdoo a pergunta. Mas não vou respondê-la. (Rindo.) É possível que possamos comprovar logo... Há boatos de que você vai fazer mais dois filmes como a Lisbeth Salander.
meses seguidos gravando Peter Pan e depois Carol. Quando terminou, tive que encontrar minha vida de novo, reatar os contatos com a família e os amigos e, claro, pagar contas, consertar o vazamento no teto do meu apartamento, esse tipo de coisa. Você não pagou nenhuma conta por seis meses? Elas foram pagas. Mas eu não li a cor-respondência. Tinha pilhas e pilhas de correspondência querendo atenção. No seu tempo livre, você não faz nada chato. No inverno passado, você viajou ao Sudão do Sul, um país africano que já registrou mais de 10 mil vítimas da guerra civil. Falando assim parece um ato mais corajoso do que foi na realidade. Eu fui como embaixadora da Oxfam, não fui sozinha. O lugar era seguro. Ou não teria feito isso. Quem a viu no papel de Lisbeth Salander acredita que você seria capaz de se defender facilmente. As cenas de luta impunham respeito. A Lisbeth gostava de bater, mas não tinha nenhum tipo de treinamento. Ela lutava por instinto. Isso não seria útil para mim. Mas no meio do ano Peter Pan estará nos cinemas. Nele, sou uma guerreira treina-da. Tudo tinha que ser preciso e perfeito. Agora sim eu estou preparada. Ou seja, cuidado! (Rindo.)Você não tem medo de nada? Sim, tenho. Mas acho que vou decepcio-nar você. Não é nada espetacular. Tenho um sistema imunológico relativamente fraco. Quando era criança, tive que tomar antibióticos com muita frequência e agora eles já não funcionam para mim. Se algum dia uma gripe horrível estiver à solta... Deus me livre!
“Depois de Peter Pan, sou uma guerreira treinada.
Ou seja, cuidado!”
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Nome:Rooney Mara
Nascida em: 17 de abril de 1985, em Bedford, Nova York
Vida pessoal: Nascida da aristocracia do futebol americano: a família da sua mãe fundou o Pitts-burgh Steelers e a do pai o New York Giants.
Ficou tão frustrada com sua atuação no papel princi-pal de A Hora do Pesadelo (2010) que pensou em pôr fim à carreira.
Embriagou-se antes da entrevista de Millenium: Os Homens que Não Amavam as Mulheres.
Sua irmã Kate também é atriz (foi assassinada por Kevin Spacey em House of Cards).
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Já na sua estreia na Fórmula 1, o holandês bate um novo recorde: o mais jovem piloto a disputar a categoria. Haverá outros? Ele afi rma que sim
Entrevista: Werner Jessner
“Max Verstappen, uma pessoa já está madura
“Max Verstappen, uma pessoa já está madura
“Max Verstappen, uma
para a F1 aos 17 anos?”pessoa já está madura para a F1 aos 17 anos?”pessoa já está madura
No começo, ainda frequentava escolas públicas, mas depois a quantidade das viagens aumentou de tal maneira que só era possível estudar com professores particulares. A verdade é que sou piloto profissional desde os 12 anos de idade, com todas as vantagens e desvantagens que isso supõe. Você nunca teve a necessidade de ter uma infância “normal”? O meu pai sempre foi durão. Ele me ensinou que você nunca é perfeito, que sempre há algo que pode ser melhorado.
Sempre foi isso que me impulsionou. Tornar-me bom o suficiente para ter a chance de correr na Fórmula 1 e de ser campeão mundial. Alguma vez seu pai ficou satisfeito? Quando fomos campeões mundiais de kart. Depois de ter sido campeão da série, não teve mais motivos para críticas. E quanto a você? Uma ou duas corridas na Fórmula 3 foram muito, muito boas – mesmo saben-do lá no fundo que um ou outro detalhe poderia ter sido melhor. Você estava na lista de todas as melhores equipes. Por que escolheu a Toro Rosso? Porque a Red Bull provou, com seu Junior Team, que sabe como lidar com pilotos
: Os garotos de sua idade estão estudando para o vestibular e você vai para a Fórmula 1. Nunca teve dúvidas? Nem um segundo? : Não. Eu posso e quero. Sempre quis. Desde que eu tinha 4 anos, sempre quis ser piloto de Fórmula 1. Agora tenho a oportunidade de realizar esse sonho e vou aproveitá-la. O presidente da FIA, Jean Todt, parece pensar que você é muito jovem. No fu-turo, a idade mínima para os pilotos da F1 será 18. É a Lei Verstappen? Não importa. Assim serei o piloto mais jovem da Fórmula 1 para sempre. O meu primeiro recorde de muitos. O que você teria feito se não tivesse dado certo na Fórmula 1? Ficaria um ano na GP2 ou na Fórmula Renault 3.5. Mas, na verdade, teria sido perda de tempo. Como foi o dia da contratação? Eu estava no escritório de Helmut Marko, em Graz, na Áustria. Ele me perguntou e eu disse que sim. Eu sabia o que ia acon-tecer, mas mesmo assim foi um susto. Para quem você ligou? Para a minha mãe. O meu pai estava comigo. Jos Verstappen é conhecido do público por ter 108 largadas em GPs. Parece que o vírus da velocidade corre na família. Minha mãe teve sucesso no kart e minha irmã de 15 anos também corre. Nunca quis ser nenhuma outra coisa além de piloto de corrida desde que eu passei a pensar. Mas você foi criado com o seu pai... Isso foi parte do plano da minha carreira. A experiência dele acelerou minha passa-gem por muitas fases de desenvolvimento.
jovens e consegue mantê-los por muito tempo no topo. Veja os exemplos de Sebastian Vettel, de Daniel Ricciardo e de Daniil Kvyat. Na sua primeira prova teste você realmente estava muito relaxado. Como conseguiu? Por que não estaria? Eu estava exatamente onde sempre quis estar: no cockpit de um carro de Fórmula 1. Não pareceu ser muito em nenhum momento? Não. Eu estava bem preparado. A escola durona do meu pai compensou. Como é pilotar um F1? Fantástico! O que te deixa fascinado nas corridas? O equilíbrio entre adrenalina e coordena-ção motora precisa, entre agressividade e razão. Da pole position à vitória ou ao duelo roda a roda? Primeiro ultrapassar e depois vencer. Qual é o seu estilo de pilotar? Depende do que é necessário. Agressivo nas ultrapassagens, suave quando quero poupar os pneus. Sou um piloto versátil. Como você lida com a adrenalina? Eu durmo. Cheguei a cochilar na fábrica da Toro Rosso quando fazíamos os ajustes do assento do carro. Consigo dormir sem-pre e em qualquer lugar. Acho que é uma grande sorte, pois minhas baterias estão sempre carregadas. E agora você vai se mudar para Mônaco? Não. Vamos continuar morando na Bél-gica. Eu sou menor de idade. Mesmo que eu quisesse, não poderia, ou seja, tão cedo não haverá mudanças na minha vida pessoal.
Da pole position à vitória ou ao duelo
roda a roda? “Pri-meiro ultrapassar
e depois vencer.”
www.scuderiatororosso.com
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Nome Max Emilian Verstappen
Nascido em 30 de setembro de 1997 em Hasselt, na Bélgica, e considerado holandês
Vitórias Campeão mundial de kart em 2013, bicampeão europeu de kart, 3º lugar na Fórmula 3 europeia com dez vitórias (recorde)
Número na F1 33
Um programa de treinamento intensivo e o esguio Max está em forma para a F1
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TAKE 5U M R E L A T O E M C I N C O F O T O S
FOTOS: FABIO PIVAPOR: WOOKIE WILLIAMS
MEDINDO“A primeira vez que vi as fotos da montanha-russa do México foi das curvas. Fiquei muito assustado por causa da moto”, disse o piloto de teste freestyle Julien Dupont, da França, “porque eu não sabia se teria potência suficiente para subir.” Seu primeiro vislumbre dentro da Feira de Chapul-tepec, na Cidade do México, deixou claro que não seria um desafio banal. A montanha não era como nas fotos.
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LOUCURAS“Faz alguns meses que a Red Bull do México me contatou com essa proposta maluca. Minha primeira reação foi: ‘Isso é definitivamente uma loucura’. Esse é um dos pro-jetos de ação mais loucos que já fiz na vida.” A Millenium Bridge, conquistada há pouco tempo pelo francês, foi diferente. “Isso é outra coisa, você tem que ir pelo meio, muito alto, para poder sentir a altura e ver os carros lá longe, tem que ter muita concentração.”
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3CONFIANÇA“De manhã, pensei que não fosse conseguir”, disse Julien. “Quando cheguei lá em cima, pensei: ‘Maldita seja’. Não gosto muito de altura, não é o meu elemento. Me sinto melhor sobre o solo, mas isso é parte do trabalho.” A primeira descida foi crucial para superar o desafio. “Você precisa desligar seu cérebro e se concentrar na roda da frente, isso é tudo. Eu digo apenas: ‘Ok, vou conseguir’. Não tem como testar a pista, é uma oportunidade única. Faça tudo direito e vá para casa.”
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4OS PERIGOSA inclinação das subidas e descidas era momento de angústia. Mas, uma vez dominado, o resto foi como um passeio. “Posso medir o perigo com minha experiência. Trato de fazer com perfeição porque os espaços são muito estreitos. Qualquer erro pode ser fatal a essa altura. Vou mais devagar quando preciso e rápido no resto.” Quando termina o medo e começa a diversão? “Desde a primeira volta, quando me dei conta de que podia fazer, ficou divertido. Na segunda, foi tudo muito bem.”
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5MOTIVADO“Às vezes, você passa mal com um osso quebrado, mas, quando penso que muito pouca gente pode viver de sua paixão, fico motivado a lutar contra a dor e seguir adiante”, disse Dupont depois de duas voltas na montanha. “Já fiz acro bacias em 28 países diferentes. Quero fazer uma coisa em toda parte do mundo, mas talvez precise de mais uma vida para conseguir.” E de onde vem a sorte? “Uma pedra preciosa que levo no bolso, uma pedra rosa, a pedra do amor. Porque precisamos de amor sempre.” Assista ao vídeo em: youtube.com/redbull
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Sua música rendeu discos de platina e grandes comerciais; seu álbum de estreia foi um sucesso absoluto; e sua banda, AWOLNATION, conta com fãs no mundo inteiro. Mas isso aconteceu três anos atrás. Aaron Bruno fala sobre a superação das expectativas. Mais uma vez
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aron Bruno está sentado na extremidade de um fino sofá verde estilo anos 1970 em um pequeno estúdio de Los Angeles. Seus olhos são azuis. Eles brilham quando ele olha para o vazio e conta coisas de sua vida. Ele percorreu um caminho difícil: lutou pela música, se decepcionou com gravadoras, quebrou palcos. Apesar disso, as gafes colecionadas por um pária frus-trado e rebelde foram profundamente transformadoras.
Bruno as superou como um artista que, depois de uma busca extenuante, finalmente encontrou sua voz. Mas o que leva ao sucesso de múltiplas platinas também está ligado ao peso da expecta-tiva exagerada.
“Meu maior medo é decepcionar as pessoas”, diz Bruno. “Esta é a primeira vez que temos uma tonelada de fãs apai-xonados, uma cultura e uma cena. Como é que eu vou superar a marca de uma música com seis platinas consecutivas?”
Bruno e sua banda, AWOLNATION, estouraram graças ao arrebatador hit “Sail”, do álbum de 2011 Megalithic Symphony. O disco consagrou Bruno como um compositor singular e também fez surgir uma onda de imitadores.
“Era só mais uma música”, ele diz, aos 36 anos. “Não me apeguei muito a ela. Não consigo explicar por que as pessoas gostaram tanto, mas era uma coisa que nunca tinha sido ouvida antes.”
Apesar do retorno financeiro e da liberdade criativa total – os dois cálices sagrados da indústria musical –, ele se sente muito pouco à vontade com os sucessos do passado.
Talvez porque Bruno tenha perdido tudo. Duas vezes. A versão mais sábia do homem que está no sofá foi muito longe para garantir que não perderia uma terceira vez.
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Como frontman e motor criativo por trás do aguardado álbum Run, Bruno está de uma vez por todas dosando as expectativas, controlando as apostas e se recusando a cometer os mesmos erros.
Ele cresceu de maneira confortável, nas três faixas “seguras e chatas” das ruas de Westlake Village, um subúrbio pacato e monótono a 30 minutos ao norte de Los Angeles.
Seu pai, Jim, era um estrategista finan-ceiro, e a mãe, Diane, era professora e inspirou seu interesse precoce em música. A coleção de fitas cassete de funk do pai, que ia de James Brown a Herbie Hancock, balançou todos os hits pop dos anos 1980 no rádio do carro da mãe.
Quando ele tinha 11 anos, a coleção de vinil do irmão foi o que o influenciou nos caminhos do rap. Ele passou a se inte-ressar tanto pela cultura quanto pela diver-sidade artística, mas sua outra paixão era o surf. Seu pai o levava para os picos de surf de Malibu até Santa Barbara. Quando ele pegou a primeira onda, tornou-se para sempre um obcecado pelo esporte: “Passei todo o meu tempo surfando para escapar da banalidade de Westlake”.
Logo ele descobriu a cena punk straight edge de Los Angeles, que mode-lou tanto as suas visões de mundo quanto a sua banda, Insurgence. Mas nessa meia dúzia de anos a música ainda não dava dinheiro, não passava de um hobby desajeitado.
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“Meu maior medo é o de decepcionar as pessoas”, diz o homem que compôs o megahit “Sail”. “Como é que eu vou conseguir superar um sucesso que foi platina seis vezes?”
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“Meu pai estava prestes a me puxar num canto e me perguntar o que eu iria fazer da vida”, diz Bruno. “Meus pais estavam definitivamente decepcionados. Tenho certeza de que estavam muito apreensivos.”
Para acalmá-los um pouco, ele ingres-sou no Moorpark Community College em um curso de teoria musical, mas geral-mente matava aula para ir surfar e acabou desistindo. Ele se cansou do hardcore e formou a Home Town Hero para satisfazer a sua necessidade de criar uma coisa mais viável. A demo de seis músicas da banda de pós-grunge fez com que passassem a ter um empresário propriamente dito e um contrato com a gravadora Maverick.
Mas Bruno brigava constantemente com o selo, e a proposta vergonhosa de ser a banda da cidade acabou cansando. Fiéis às raízes punk rock, eles destruíram um palco na House of Blues, em Nova Orleans, diante de alguns figurões da indústria musical, e acabaram sendo demitidos.
“Daquele momento em diante, minha carreira foi ladeira abaixo”, diz Bruno. “Olhando para trás fica evidente que nós conseguimos um contrato cedo demais.”
Ele se reinventou de novo – dessa vez com uma banda de refrães grudentos, Under the Influence of Giants.
Mas ele ficou frustrado com a sua ina-bilidade de se adequar à indústria musical – a má reputação o perseguia como uma sombra –, e começou a implodir. Depois de conseguirem tocar a duras penas na noite, eles foram contratados pela Island Def Jam, mas tiveram pouco sucesso. Uma estação de rádio de Grand Rapids, Michigan, foi a única em todo o país a tocar seu primeiro single. E eles foram demitidos de novo.
Pela primeira vez na vida ele pensou que não ia vingar. Seu repertório estava esgotado. Ele estava sem dinheiro e sem um plano B.
“Eu estava com 30 anos”, ele diz. “E o que eu tinha? Nada.”
Mas ele tinha algo na manga: apesar dos seus fracassos, é muito talentoso – toca vários instrumentos e sempre teve uma inclinação para letras fortes. Ele pre-cisava deixar o medo e criar o que gostava de ouvir. Desde que estivesse feliz com o que criava, nada mais tinha importância. Se conseguisse manter uma banda e tocar em pequenos shows, isso seria o sucesso.
Um produtor acabou interessado pelas músicas estranhas que ele estava fazendo e se ofereceu para ajudar. Ele também
lhe deu um emprego compondo músicas para aspirantes a pop stars para que ele tivesse algum dinheiro no bolso.
Bruno escreveu e gravou “Sail” em duas horas, em uma tomada. O engenheiro Kenny Carkeet achou que precisava mexer um pouco por causa da distorção.
“Quem se importa?”, respondeu Bruno. “Ninguém vai ouvir mesmo.”
Então eles deixaram como estava. Ela se tornaria a segunda música a ficar mais tempo entre as 100 mais da Billboard.
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Essa acessibilidade tem sido a tendência para o apelo que exerce, mesmo se você não tiver certeza do que está ouvindo. Ainda assim, o álbum transcende de maneira nunca antes feita por Bruno.
“Run”, a faixa que dá título ao álbum, é um hip hop lento e sufocante que leva o ímpeto musical a uma explosão.
“Hollow Moon (Bad Wolf)” é uma experiência de concerto aguardando para acontecer graças ao ritmo acelerado e às letras fáceis de cantar que são ao mesmo tempo um referendo pessoal à individualidade e uma expressão de desdém aos imitadores da música.
Mas a melhor faixa é “Windows” – que vai num ritmo crescente induzindo à conclusão de que as respostas mais desejadas da vida podem nunca estar ao nosso alcance. É uma viagem que flerta com o desespero e que evolui de maneira gratificante para uma ode à realização pessoal.
É o seu melhor momento como artista – sem pressão e sem preocupação, ainda assim muito vulnerável.
“Eu evoluí como compositor”, ele diz, “mas ainda resta saber se os outros tam-bém acham isso.”
E então aí está Bruno sentado no seu sofá verde retrô e chique. Ele bebe chá quente enquanto o fotógrafo pega uma luz de leitura no outro quarto.
Foi uma jornada e tanto. Ele chegou a esse momento praticamente intacto, apesar de um pouco maltratado, mas era de se esperar que isso fosse acontecer.
O Bruno que temos diante de nós é pragmático. Ele tentou ser uma estrela do rock, mas acabou se descobrindo nele mesmo. Ele se recusa a ostentar. O pai cuida de sua contabilidade. A mãe ainda se preocupa com ele. Seus amigos do colégio ainda surfam com ele. Ele dirige um Prius 2008 com mais de 100 mil km.
Para Aaron Bruno, capítulos ainda serão escritos.Run está disponível no redbullrecords.com
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T E R V E R G O N H A . ”
“Essa foi a primeira vez que eu consegui dizer o que sentia sem ficar envergonhado por isso”, ele diz.
Bruno passou quatro meses de 2014 em uma fazenda ao norte de Santa Barbara com pouco acesso à internet para gravar o segundo disco da AWOLNATION.
Run é um caleidoscópio de música e sentimento. Bruno está no auge dos seus tons harmônicos, das batidas hipnóticas e da angústia que se mesclam ao seu estilo vocal para torná-lo incrivelmente acessível.
No novo álbum, Bruno está no auge dos seus tons harmô-nicos, batidas hipnóti-cas e mistura de esti-los vocais que ainda soam incrivelmente acessíveis. E o álbum é transcendente de uma maneira que nunca ele foi antes
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C O M O S E G A N H A : “ U S E A F Í S I C A : Q U AT R O B AT I D A S A 4 5 º D E C I M A PA R A B A I XO E Q U AT R O D E B A I XO PA R A C I M A . M U D E O L A DO. R E P I TA .”
S T I R L I N G H A R T 2 5 , C a n a d á
“Eu tinha 21 anos quando, durante uma competição, meu machado cortou no rosto. Foi sangue para todo lado. Levei 88 pontos. Depois da opera-ção, não reconhecia minha face. Uma sensação horrível. Só a visita ao bar melhorou o meu humor: todos queriam ouvir a história do machado. Principalmente as mulheres. Desde então, a cicatriz é minha melhor amiga. E ela me motiva: em 2014, ganhei meu primeiro título num campeonato estadual.”
M E M O T I VA .”“A C I C AT R I Z
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À N O I T E .”D I S C I P L I N A H O T S AW ( M O T O S S E R A S P R E PA R A D A S )
C O M O S E G A N H A : “ O I M P O R TA N T E É A P R O P O R Ç Ã O E N T R E P E S O E D E S E M P E N H O : M I N H A M O T O S S E R R A P E S A 2 8 Q U I L O S E U S A U M M O T O R D E K A R T D E 7 2 C V. O B A R U L H O É P I O R Q U E O D E U M C A Ç A .”
D I R K B R A U N 4 4 , A l e m a n h a
“Quando o campeonato nacional foi realizado em Winterberg, os organizadores estavam procurando um he-rói local. E falaram comigo. Eu trabalhava como silvicul-tor e participava de compe-tições de fisiculturismo. Na primeira tentativa, fiquei em sexto lugar. Isso me motivou. Desde então, a minha rotina é: 5h, puxar peso; 7h, traba-lhar na floresta; e 17h, trei-nar timbersport. Comprei canhões de luz para iluminar meu jardim à noite. A minha esposa não está muito contente com isso.”
“ E U TA M B É MS E R R O
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“ M I N H A D I C A :
A R D E N C O G A R 4 4 , E UA
D I S C I P L I N A S T O C K S AW ( M O T O S S E R R A C O M U M )
C O M O S E G A N H A : “ C A D A C O R T E É U M M O V I M E N T O D E C O R P O I N T E I R O . P O R I S S O , D E S E N V O LV I E X E R C Í C I O S D E I O G A PA R A L E N H A D O R E S . E L E S M A N T Ê M O M B R O S E Q U A D R I S M A L E ÁV E I S .”
I O G A .”
“A maioria das pessoas acha que eu sou um lenhador profissional, mas fora daqui sou advogado. Estudei direito. Minha especialidade são aci-dentes de trabalho. Processos jurídicos e competições de timbersport têm muito em comum: você se prepara por meses para ser preciso quan-do chega a hora. O advogado com especialistas e papéis; o lenhador com machado e serra. Nos dois casos, prepa-ração e suor são a receita para o sucesso.”
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D I S C I P L I N A S P R I N G B O A R D ( E S C A L A R E C O R TA R )
A LT U R A D O C O R T E 2 , 5 M E T R O S
C O M O S E G A N H A : “ M A N T E N D O O E Q U I -L Í B R I O . N A H O R A D O G O L P E , A F O R Ç A V E M D E P E R N A S , A B D Ô M E N E O M B R O S .”
“Cresci em uma cida-de pequena. A primeira vez que vi o timbersport pela TV, era adolescente. Pensei: ‘Uau! Homens de verdade’. Pedi demissão do meu trabalho de para-médico aos 21 anos. Investi o salário de todo um ano em machados de competi-ção neozelandeses. Meus pais me perguntaram se tinha enlouquecido. Hoje sou pentacampeão euro-peu. Minha conclusão: cortar troncos de árvore libera endorfinas. Tim-bersport é felicidade.”
M A R T I N K O M Á R E K 3 8 , R ep ú b l i c a Tc h ec a
A R R I S Q U E IT U D O . ”
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“ N U N C A S E D ÊP O R S AT I S F E I T O .”
J A S O N W Y N YA R D 41 , N ova Ze l â n d i a
D I S C I P L I N AS I N G L E B U C K ( S E R R A M A N U A L – 1 L E N H A D O R )
C O M O S E G A N H A : “A S E R R A T E M Q U E E S TA R A F I A D A PA R A C O M E R M U I T O : D Á M U I T O T R A B A L H O, M A S CA DA M OV I M E N T O T I R A M A I S M A D E I R A D O T R O N C O.”
“Fui criado na Kaingaroa Forest, a maior plantação de árvores do Hemisfério Sul. São 2 900 quilômetros quadrados de plantação de pinheiros. Tive que abrir meu próprio caminho para sair da floresta. Hoje sou hexacampeão mundial. A má notícia: há a possibilidade de erros em todas as competições. Esse esporte é uma busca cons-tante pela perfeição.”
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É P E R F E I T O“ O A P L I C AT I V O
P A R A I S S O .”
B R A D D E L O S A 3 7, A u s t rá l i a
D I S C I P L I N AU N D E R H A N D C H O P ( C O R T E H O R I Z O N TA L )
C O M O S E G A N H A : “ C O M C O R T E S P R E C I -S O S D O M A C H A D O . E L E S P O D E M S E R T R E I N A D O S C O M O G O L P E S D E G O L F E . O V I D E O A P L I C AT I V O C O AC H ES EYE PA R A IP H O N E É P E R F E I T O .”
PA R A M A N T E R O S P É S I L E S O S “ U S A M O S M E I A S D E A Ç O S O B O S S A PAT O S – PA R A O C A S O D E A L G U M G O L P E E R R A R O A LV O .”
“Os australianos têm tradição nas disciplinas com o machado, porque temos esse tipo de competição há mais de 100 anos. Com 16 anos, participei pela primeira vez. Em 2013, fui campeão. O timbersport é cada vez mais popular porque as pessoas trabalham cada vez mais em escritórios. Elas simplesmente gostam de apreciar homens fortes cortando blocos de madeira. Eu ensaiei uma téc-nica de golpe muito agressiva que faz o público delirar.”
stihl-timbersports.com
067_RedBull_RedBulletin_Ed1114_001 67 24.02.15 15:53
A ENERGIA DE RED BULL EM TRÊS
NOVOS SABORES.
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068_RedBull_RedBulletin_Ed1114_001 68 24.02.15 16:10
A Ç Ã O ! Aonde ir e o que fazer
V I A G E M / E Q U I P A M E N T O / M Ú S I C A / R E L Ó G I O S / T R E I N O / G A M E S / E V E N T O S
Pra cima!D ES C U B R A O F LY B OA R D I N G, O N OVO
ES P O RT E AQ UÁT I C O Q U E E STÁ B O M BA N D O AO R E D O R D O M U N D O
MALAS PRONTAS, página 70
Fora do grid: os head phones que podem recarregar seu smartphoneMÚSICA, página 74
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AÇÃO!MALAS PRONTAS
Diversão a jato F LY B O A R D C O L O Q U E U M A M O C H I L A C O M C A PA C I D A D E PA R A U M J AT O D ’Á G U A PA R A V O A R C O M O N U N C A
D I V E R -S Ã O N A F R A N Ç A
O QUE FAZER QUANDO VOCÊ VOL-
TA PARA O CHÃO DE MARSELHA
Já é 2015 e nós ainda estamos muito longe de viajar por aí com mochilas tipo as do 007 Contra a Chantagem Atômica. Mas, até que esse dia chegue, o flyboarding dá para o gasto. Suba na prancha, acione um jet ski de 260 cv com uma mangueira ligada a ele e um poderoso jato d’água vai levantar você a 15 m de altura. “Estar em um flyboard é o mais perto que se pode chegar de ser o Homem de Ferro”, diz o francês Franky Zapata, campeão de jet ski que inventou a geringonça em 2011. “É realmente como ter o poder de voar. Você se movimenta de forma muito intuitiva.”
Zapata mora em Marselha, onde a atividade tem se expandido de forma rápida. Atualmente, conta com 2 mil centros em todo o mundo.
Assim que o praticante domina o flyboarding, não há limites na hora de manobrar. Todos os saltos e as acrobacias que você pode fazer em outro tipo de pran-cha são possíveis, com uma grande diferença: “Não existe a força da gravidade para puxar você de volta para baixo”, diz Jordan Wayment, 26 anos, instrutor de Utah, nos EUA. “Você pode ir até o alto e ficar por lá. A sensação de ser impulsionado é muito especial.”
O fotógrafo François Rigaud descobriu o esporte na internet e gostou tanto que abriu na Flórida a Atlantic Flyboard. “Quando vi, soube que precisava ex-perimentar. Essa é a grande onda de hoje em dia.”
Soltando água “Fique íntimo da água”, diz Rigaud. “Aja com naturalidade, pois é um esporte intuitivo. Se você estiver completamente à vontade, poderá se concentrar no flyboarding.”
AVISO DE QUEM CONHECE: SEM STRESS
“Você precisa manter suas pernas esticadas, olhos no horizonte e a coisa mais importante a fazer é relaxar”,
afirma Jordan Wayment. “Quando você fica tenso, acaba perdendo o equilíbrio. Fique reto como se estivesse de pé em uma fila. Então, antes que se
dê conta, você estará flutuando.”
Zapata Racing39 Av. St. Roch13740 Le RoveFrançazapata-racing.comatlanticflyboard.com
TORÇAApós o flyboarding,
veja um jogo do dez vezes cam-
peão francês Olym-pique de Marseille no seu Stade Vélo-drome, com capa-cidade para 67 mil
pessoas. footballclubde
marseille.fr
BALANCEFaça uma caminha-
da até a Caverna de Saint-Michel,
no Parque Nacional de Calanques, para
ter as melhores vistas panorâmicas
de um balanço.en.active-road.com
DANCEConfira um pouco
os melhores esportes radicais da França e a mú-
sica ao vivo em um só lugar na Sosh Freestyle
Cup, que acontece anualmente na
cidade em junho. soshfreestylecup.com
Pura adrenalina: voe como um super- herói no flyboard
O único caminho é para cima: o jato anula a gravidade puxando você para baixo
70 THE RED BULLETIN
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S U N & F U NTESTADOS E APROVADOS
POR QUEM SABE: A ESCOLHA DE BRUNA PARA MUITAS
HORAS NA ÁGUA
AÇÃO!MEU EQUIPO
DIVA RASHVEST“Quando o sol
do meio-dia bate impiedoso, o pro-
tetor solar já não é suficiente. É quando uso uma
camiseta de lycra com FPS 50+.”
AIRUSH DIAMOND BK“Projetado especialmente para kite-surfistas mulheres: 133 cm de com-primento, macio e flexível e com núcleo leve de madeira de álamo e de balsa. Reage rápido e desliza fácil.”
SKINCEUTICALS“Em meus 11 anos de car-reira já experimentei inú-
meros protetores solares. O SkinCeuticals, FPS 30,
continua na pele mesmo depois de muitas horas na água.”
Bruna Kajiya, 28, é a terceira
no ranking mun-dial de kitesurf
freestyle
“Meu rendimento está fortemente preso ao meu trapézio personalizado – no sentido literal da palavra –, o Diva Bruna Kajiya, da Mystic”, sorri Bruna, estrela brasileira do kitesurf. “O trapézio de cintura é a conexão com o kite e foi especialmente adaptado para a anatomia feminina. Não importa se faz frio
ou calor... dentro dele sempre me sinto segura e confortável. Em nosso esporte alcançamos saltos de até 8 metros. O mais importante é: ter liberdade de movimento na hora do salto e que a linha não se solte, principalmente durante as manobras mais radicais.” www.mysticboarding.com
Rainha do Kite K I T E S U R F B R U N A K A J I YA E S TÁ L I T E R A L M E N T E A M A R R A DA AO S E U T R A P É Z I O. E O S E U C O R AÇÃO TA M B É M
ACONCHEGANTE As bordas do trapézio
são feitas com uma camada dupla de neo-
prene macio. Nenhuma marca na pele, mesmo
depois de horas com ele.
PARA EMERGÊNCIAS
Uma faca de segu-rança com corte
duplo pode ser reti-rada numa emer-
gência para cortar a linha rapidamente.
PESOO fechamento
de quatro pon-tos em tecido
distribui o peso igualmente por todo o trapézio
de cintura.
NÃO ABRE Os fechos laterais do trapézio ficam
protegidos para não serem acio-nados de modo
involuntário.
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TÚNIS, TUNÍSIA
TÚNIS
AÇÃO!MINHA CIDADE
“O que eu posso dizer sobre Túnis? Clima bom o ano todo, praias, kitesurf, golfe – tudo entre belas palmeiras – banhos orientais, palácios, mesquitas, clubes de jazz, bares, baladas e, claro, as pessoas de mentalidade aberta daqui.” Estas são as palavras do tunisiano Riadh Mnif sobre a capital mais seten-trional da África. “Os contrastes arquitetônicos são fantásticos: o centro antigo oriental com as vielas estreitas e a colossal mesquita Ez-Zitouna – visita obrigatória! – está cercado pelo bairro moderno, chamado de Ville Nouvelle, com lojas, cafés e a im-ponente catedral de São Vicente de Paula – outra visita obrigatória. Não muito longe fica o porto com os barzinhos mais descolados e as praias nunca cheias demais. Tudo muito sossegado: Túnis ficou livre até agora do turismo de massa, felizmente.” tunisiatur.com.br
Tradição e modernidade T Ú N I S G O L F E N U M O Á S I S , D E S C A N S O N U M H A M A M , S A N D B O A R D, F E S TA N A P R A I A? A C O L O R I D A C A P I TA L D A T U N Í S I A É O E N D E R E Ç O C E R T O
À TABLE15, Rue El Moez Três jovens administram a deli-catéssen com grande dedicação. Aqui você encontra o melhor em azeite, queijo ou frutos do mar de toda a cidade. E as dicas de receitas são grátis.
ASHKANLes Berges du Lac 2A loja do momento é uma cele-bração do verdadeiro estilo retrô: aqui se vendem roupas no tradicional estilo tunisiano. Uma loucura, mas todos adoram.
L’AGORA 5, Avenue Taïeb Mhiri, MarsaDica para quem busca cultura: no L’Agora você pode ver um show dos jovens talentos nacio-nais ou apreciar a arte de novos pintores. Também tem um cine-ma que exibe filmes tunisianos com legendas em inglês.
BLANKO KITESURF CLUBLa MarsaO Kite Club é duplamente reco-mendável. Durante o dia é o
T O P C I N C OO MELHOR DE TÚNIS
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FONDOUK EL ATTARINEMedina 1006Túnis é famosa também pelo artesanato. Nesta galeria, os grandes mestres apresentam joias, vasos, roupas finas e tapetes, todos feitos por eles mesmos: durante a compra, a pechincha é o grande negócio.
4
Riadh Mnif, 45, organizador de esportes de entretenimento, mora e trabalha em Túnis
ponto de encontro dos kitesur-fistas e, à noite, se transforma em uma balada com música ele-trônica de primeira. Além de ter a melhor caipirinha da cidade.
M A I S A Ç Ã O
AVENTURA NOS ARREDORES
DE TÚNIS
TOUR PELO DESERTO
Nesta viagem pelo deserto, você
acelera durante três dias em
um 4x4 pelas dunas do Saara.
camp-mars.com
VOO NO DESERTO Expedição
diferente no Saara. Aqui você vai em
um paraglider motorizado – com
um instrutor de voo – sobrevoando
o percurso. idvoyagetunisie.com
MERGULHO EM NAUFRÁGIOS Navios alemães
da Segunda Guerra naufragaram
em frente à costa de Hammamet.
Um paraíso para mergulhadores
curiosos. wrecksite.eu
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72 THE RED BULLETIN
FOTO
LIA
(2)
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AÇÃO !RELÓGIOS
1RESISTÊNCIA INIGUALÁVEL
A fibra de carbono se tornou indispen-sável na fabricação de produtos leves
e inovadores. Aviões, carros de corrida e equipa-
mentos esportivos precisam deste material leve, extremamente
resistente e quimi-camente estável.
M U I T O C A R O
PLATINA E TITÂNIO JÁ ERAM: CARBONO
É O NOVO LUXO NOS RELÓGIOS
3PRODUÇÃO EXCLUSIVA
O uso de carbono exige extenso
know-how. As fer-ramentas ficam
desgastadas após a fabricação de dez caixas e somente 85 por cento da
produção poderá ser utilizada de
fato. O que explica o alto preço.
2CADA RELÓGIO
É ÚNICOPara fazer a caixa do novíssimo V4 Phantom, a TAG Heuer usa placas
de fibra de carbono moldadas. A su-
perfície é sempre diferente, o que
torna cada relógio uma peça única.
TAG HeuerMonaco V4 PhantomO único relógio com rola-mentos e transmissão por engrenagens, massa linear e caixa exclusiva de carbono
A roda do tempo TA G H E U E R V4 T U D O C O M E Ç O U C O M O U M A B U S C A D E E N E R G I A E T E R M I N O U E M U M A O B R A P I O N E I R A E M C A R B O N O
Apenas 1/1 000 000 000 – ou seja, um bilionésimo – de cv faz funcionar o movimento. Para reduzir ainda mais o con-
sumo de energia de seus relógios, a TAG Heuer se inspirou nos automóveis: no lu-gar de cadeias de engrenagens com alto consumo de energia, os novos movimentos automáticos patenteados usam mecanis-mos muito mais eficientes. Mas em 2004, com os primeiros protótipos do Monaco V4, os técnicos da marca pareciam ter atingido barreiras intransponíveis quanto à precisão e à manufatura. Foi quando Guy Sémon, hoje gerente geral da empresa, entrou no jogo. Primeiro, o físico e ex- piloto de aviões analisou cerca de 2 500 variantes com a ajuda de um supercom-putador. E encontrou a solução: no lugar de 13 agora havia apenas cinco microen-grenagens de alta tecnologia no relógio. Também foram adicionados microrrola-mentos super-resistentes de baixo atrito com esferas de zircônio. E funcionou: desde então, os relógios TAG Heuer con-tam com uma eficiência de transmissão muito superior à dos calibres tradicionais. Em 2015, a alta tecnologia se junta ao V4 Phantom com a arrojada caixa de carbono.
Os quatro tambores de corda e a massa oscilante de tungstênio lembram um motor de automóvel
Guy Sémon e o interior do V4: é comum o uso de engrenagens para transmissão nos automóveis. Seu uso em relógios é inédito e exclusivo da TAG Heuer
do tempo T U D O C O M E Ç O U C O M O
U M A B U S C A D E E N E R G I A E T E R M I N O U E M U M A O B R A P I O N E I R A E M C A R B O N O
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M A I S S O MGADGET DO MÊS
Os primeiros fones de ouvido com ba-teria integrada. A vantagem: a energia extra permite elevar os graves em 15 dB e também carregar o celular enquanto
ouve música. Para com-pensar o peso acres-
centado pela bate-ria, o PHAZ P2 é
fabricado inteira-mente em fibra
de carbono – muito leve.
phazmusic.com
M Ú S I C A M Ó V E L
TRÊS APLICATIVOS QUE TRANSFOR-MAM O CELULAR EM UM INSTRU-
MENTO MUSICAL
Nos anos 1990, o Oasis comandava o pop britânico: bilheterias esgotadas para shows em estádios, 50 mi-lhões de álbuns vendidos e músicas que somaram, juntas, 765 semanas na lista das mais tocadas no Reino Unido. Apesar de tanto sucesso, o grupo se desfez em 2009 porque os desentendimentos entre o líder Noel Gallagher e o cantor Liam, seu irmão, ficaram insu-
portáveis. Desde então, Gallagher segue carreira solo. Aos 47 anos, ele lança seu segundo álbum solo: Chasing Yesterday. As dez músicas inéditas combinam o talento de Gallagher para compor canções em estilo Beatles com elementos novos para ele: de solos de clari-nete a solos de tábua de lavar. Ele nos contou quais músicas marcaram sua vida. www.noelgallagher.com
“Ray Davies é meu ídolo” P L AY L I S T E X- L Í D E R D O O A S I S , N O E L G A L L A G H E R E S C O L H E A S C I N C O M Ú S I C A S Q U E O T O R N A R A M U M D O S M Ú S I C O S M A I S I N F L U E N T E S D E T O D O S O S T E M P O S
Noel Gallagher, 47 anos, roqueiro sem papas na língua
1 The Kinks“Waterloo Sunset”
Onde estaría-mos se não fossem os Sex Pistols? Eles são a banda mais impor-tante de todas porque foram eles que res-
suscitaram uma forma de cultura jovem rebelde que havia sido assassinada pelos hippies. A minha preferida é “Pretty Vacant”. O riff de guitarra é uma loucura. E Never Mind the Bollocks foi o primeiro disco que eu comprei.
3 Sex Pistols“Pretty Vacant”
Os Beatles têm tantas canções fan-tásticas que é quase impos-sível escolher uma. “Hey Jude” nem é a minha prefe-
rida, mas na época do Oasis ela influen-ciou muito minhas composições. Hoje nem posso escutá-la porque já ouvi milhões de vezes. Mesmo assim, a con-sidero uma das melhores músicas de todos os tempos.
2 The Beatles“Hey Jude”
A última músi-ca é eletrônica porque eu também curto dance music. Um detalhe que muitos fãs desconhe-cem. Este
track monumental saiu em 1987, produ-zido por Derrick May, um pioneiro do techno de Detroit. Quem ouvir com cuidado vai notar que esta música me inspirou na composição de “AKA... What a Life!” do meu primeiro álbum solo.
4 The Smiths“Nowhere Fast”
Todas as músi-cas que com-pus nos últi-mos tempos são influencia-das pela forma narrativa de Ray Davies. Ele é meu ídolo.
Suas letras são tão boas que deveriam ser lançadas num livro. E ele deveria ser condecorado cavaleiro na Inglaterra. Eu amo John Lennon e Paul McCartney, mas Ray Davies é ainda melhor na hora de escrever músicas.
5 Rhythim Is Rhythim“Strings of Life”
Os Smiths marcaram a minha vida como nenhu-ma outra ban-da. Suas músi-cas são tão geniais que é quase um
sacrilégio afirmar que fui influenciado por elas. No momento, minha preferida é “Nowhere Fast”, do segundo álbum deles, Meat is Murder. A energia e a vibe rock’n’roll desta obra de arte não foram superadas por ninguém até hoje.
PHAZ P2
SMULE OCARINAPara fazer música com o simulador
de flauta, sopre na entrada do micro-
fone do seu celular. Tocando os quatro
buracos virtuais com o dedo, você
cria a melodia.
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para bateristas de dedo. Oferece a possibilidade de gravar tracks em uma bateria com
13 peças. E também 60 tutoriais para
treinar a habilidade dos dedos.
THEREMIN I/OO Theremin é
um sintetizador que pode ser toca-
do sem contato físico. O aplicativo inspirado por ele
também: você aproxima a mão
da lente da câmera, e o som se torna
mais agudo.
ouve música. Para com-pensar o peso acres-
AÇÃO!MÚSICA
74 THE RED BULLETIN
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S U P E R -Ú T E I S
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Dar o máximo! W I N G S F O R L I F E WO R L D R U N 4 2 Q U I L Ô M E T R O S S ÃO A P E N A S O C O M EÇ O PA R A E L E: 10 D I C A S DO U LT R A M A R AT O N I S TA RYA N S A N D E S PA R A I R M A I S L O N G E N A W I N G S F O R L I F E W O R L D R U N
A COMPETIÇÃO Uma única largada para seis continentes: no dia 3 de maio de 2015 acontecerá a segunda corrida mundial da história. O público-alvo: todos que queiram competir com o mundo. Mais informações: www.wingsforlifeworldrun.com
7 Tenha estratégias. Construa três estratégias
de corrida diferentes: uma para quando esteja tudo per-feito, uma para um dia ruim e uma normal. Depois meça seus tempos por quilômetro. Não tenha receio de mudar do plano A para o B ou C se for preciso. O pior e o mais co-mum dos erros: sair correndo na largada sem ter um plano.
8 Aqueça-se. Diga ao seu corpo antes
da largada que chegou a hora. Quinze minutos de corrida lenta aquecem os músculos e os tor-nam flexíveis. Mantenha-se aga-salhado até o último momento para evitar esfriar.
9 Aguente firme. Shit happens. O inespe-
rado durante a corrida não deve fazer o seu batimento cardíaco subir. A regra para a ultramara-tona é: quem maneja melhor as adversidades ganha.
10 Divirta-se. Correr é muito bom.
Tenha isso sempre em mente, principalmente durante as fases mais difíceis.
Ryan Sandes, 33 anos, é um dos melhores ultramaratonis-tas do mundo. O sul-africano conquistou em 2010 o 1º lugar em todas as ultramaratonas da série “4 Deserts” – 250 km cada uma pelos desertos do Atacama, Gobi, Saara e Antártida.
1 Treine no percurso. Você tem uma vantagem
psicológica se já sabe o que te espera. Sempre que for possível, treine no percurso real da corrida. Você verá que alguns trechos vão bem e outros não. Conheça seus amigos e inimigos.
2 Faça um plano de treino. Não saia simplesmente
treinando. Coloque metas intermediárias. Quando quero estar correndo, que distância e a que velocidade? São duas as vantagens: dá motivação e permite que você confira seu progresso. O mais importante? Ter constância. Devagar se vai ao longe.
3 Descanse. Quando seu corpo preci-
sar de um dia a mais de des-canso, dê-lhe folga. Nas se-manas anteriores à Wings for Life World Run, tente dormir o máximo possível. Massagens e uma alimentação saudável também ajudam na recupera-ção depois dos treinos.
4 Teste a alimentação. O mais importante: não
surpreenda seu estômago. Ele já deve conhecer e não estranhar os alimentos que você consumirá durante a Wings for Life World Run. Para mim, o que melhor funciona é Red Bull diluído em água e, depois, também tomo isotônicos.
5 Vista-se direito. Treine com a roupa e
os tênis que você vai usar na Wings for Life World Run. Tênis novos que nunca foram usados são a receita certa para o desastre. Você também deve saber em que partes do corpo precisa usar cremes ou atadu-ras para evitar dores.
6 Diminua o ritmo. Para mim, o mais difícil:
duas ou três semanas antes da competição, você deve di-minuir a intensidade e o volu-me de treino a 60 por cento. O corpo precisa dessa pausa para se regenerar completa-mente, preencher os depósitos e curar pequenas lesões.
Ryan Sandes conhece todas as trilhas da montanha Lion’s Head, na Cidade do Cabo
THE RED BULLETIN 75
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MARIO VOLTOU: E AGORA VOCÊ É O CRIADOR
MARIO MAKERSai em breve para Wii U o Mario Maker, que é real-mente inovador. Você desenvolve as fases com todos os elementos clássicos, então joga e compartilha online. É incrivelmente divertido. nintendo.com
MARIO VS DONKEY KONG: TIPPING STARS & MARIO PARTY 10Os 30 anos de Super Mario Bros. em 2015 vão ser comemorados com três novos jogos do encanador e sua turma. Dois serão lançados em março: o jogo de quebra-cabeças Mario vs Donkey Kong: Tipping Stars para Wii U e 3DS, e a confusão com diversos jogadores Mario Party 10 para Wii U.
Mario Party
É E L E M E S M O ! !
Com mais de 100 motos reais recriadas com perfeição, Ride tem um número de motos por pixel maior que qualquer outro jogo de corrida de verdade de 2015. Os jogadores po-dem escolher máquinas das maiores montadoras do mundo, customizar as configurações e a aparência como quiserem, depois desafiar até 11 outros corredores online – ou 15 outras motos controladas por computadores – em diversos modos de jogo. A Itália não é um país conhecido por seus videogames (mas está no DNA dos ícones dos videogames; vide à direita), no entanto a desenvolvedora de Ride, a Milestone, com sede em Milão, tem licenciado oficialmente os jogos de corrida para Superbikes, MotoGP, o Campeonato Mundial de Moto-cross e o Campeonato Mundial de Rali desde 1999. Tem pedi-gree de game nela. Para Ride, a Milestone colaborou com a Ducati, a Yamaha, a KTM, a Honda, a Triumph, a MV Agusta, a Aprilia e a Energica para criar o mais realista acervo de
motos já visto em um game. A ação acontece em oito circuitos inspirados em grandes prêmios, dois de cidade, cinco em estrada e uma espécie de pista de testes que foi criada para veri-ficar as habilidades até o limite abso-luto. Há o tipo comum de competição que se vê em jogos de corrida – campeo-nato, corrida única, teste de tempo –, mas também um modo de corrida de drag e um modo de endurance. Será lançado em 20 de março. ridevideogame.com
Gráficos impe- cáveis: o novo
jogo de corrida de moto, Ride
Disponível para todas as plataformas
Pura potência R I D E S E R Á Q U E E S T E E X T R AVA G A N T E J O G O D E M O T O S S E R Á O G RAN TU R I S M O E M D U A S R O D A S ?
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O jogo de tiro em primeira pessoa
muda de nível mili-tar para municipal
e se torna um épico de polícia comba-
tendo ladrões. Lan-çamento em 17/3
para Xbox, PS e PC.battlefield.com
Mario Maker
76 THE RED BULLETIN
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077_RedBull_RedBulletin_Ed1114_001 77 24.02.15 16:11
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C A R R O S 2 0 1 5O SALÃO DO AUTOMÓVEL DE GENEBRA DEIXOU CLARO: ESTE É UM ANO EXCEPCIONAL
PARA CARROS. ENTRE O REFINAMENTO DE CONCEITOS EXISTENTES E O PREENCHIMENTO
DE ANTIGAS LACUNAS, NOSSOS CORAÇÕES BATEM FORTE. VEJA NOSSA
SELEÇÃO DO ANO EM QUATRO CATEGORIAS
Nova interpretação de um ícone: o novo
Ford GT tem mais de 600 cv de potência
THE RED BULLETIN ESPECIAL CARROS
THE RED BULLETIN 79
079_RedBull_RedBulletin_Ed1114_001 79 24.02.15 15:58
ESPECIAL CARROS
O MELHOR DE
B E AT S BY D R E O interior do carro ganha cada vez mais importância, principal-mente na cidade. O tempo que se passa dentro de um automóvel deve ser prazeroso. O carro não é só para locomoção. Durante o per-curso, se vive dentro dele. A moda que se originou nas grandes cida-des do Japão vem conquistando o mundo inteiro. Infotainment e con-nectivity (a conexão entre o carro e o smartphone) se tornam cada vez mais importantes, em conjunto com a música. Às vezes, num con-gestionamento, tudo o que se quer é relaxar e ouvir a música preferida na mesma qualidade que em casa. A Beats by Dre fez um sistema de som sob medida para o Fiat 500L. Sete alto-falantes ajustados meticulosamente garantem um som tão bom como no sofá de casa.
CIDADE AGILIDADE, DISTINÇÃO, ECONOMIA: SÃO CARACTERÍSTICAS INDISPENSÁVEIS. MAS ESTES CARROS AQUI PODEM BEM MAIS QUE ISSO
P O R Q U E É I N C R Í V E L ?
Q U A I S S Ã O O S D E S T A Q U E S ?
P A R A Q U E M ?
O design agradá-vel do Fiat 500
foi elevado a uma nova categoria.
Visão perfeita mesmo nas ram-pas de garagem mais inclinadas.
Morador da cida-de com estilo e preparado para
qualquer situação.
De 120 a 170 cv, tração dianteira ou 4x4, comprimento: 4,27 m
F I A T 5 0 0 X
P O R Q U E É I N C R Í V E L ?
Q U A I S S Ã O O S D E S T A Q U E S ?
P A R A Q U E M ?
Porque o Opel está de volta, mais
legal e moderno que nunca.
Rodas de 18 pole-gadas, esportivo,
turbo e freios da série OPC.
Jovens cheios de energia que
andam sem bagagem.
150 cv, tração dianteira, velocidade máxima: mais de 200 km/h
O P E L A D A M S
P O R Q U E É I N C R Í V E L ?
Q U A I S S Ã O O S D E S T A Q U E S ?
P A R A Q U E M ?
Todas as vanta-gens do Golf e
roda até 50 km só na eletricidade.
Vel. máx. de 222 km/h, consumo
segundo o NEDC: 1,5 L/100 km.
Como todos os modelos Golf: para qualquer
pessoa.
Híbrido plug-in. Motor a gasolina (150 cv) e motor elétrico (102 cv)
V O L K S W A G E N G O L F G T E
P O R Q U E É I N C R Í V E L ?
Q U A I S S Ã O O S D E S T A Q U E S ?
P A R A Q U E M ?
Celebra o aniver-sário de 30 anos
do lendário 205 GTi.
Pintura de efeito.
E a merecida herança do 205.
Motoristas que gostam de largar primeiro e frear
por último.
208 cv, tração dianteira, 0-100 km/h em 6,5 segundos
P E U G E O T 2 0 8 G T I 3 0 t h
80 THE RED BULLETIN
080_RedBull_RedBulletin_Ed1114_001 80 24.02.15 15:58
P O R Q U E É I N C R Í V E L ?
Q U A I S S Ã O O S D E S T A Q U E S ?
P A R A Q U E M ?
Coringa para qualquer situação.
Impossível não gostar.
Os airbumps, bol-sas de ar laterais contra barbeiros.
Ideia genial!
Como saber? O Cactus é a égalité no
trânsito.
Gasolina ou diesel, de 82 a 110 cv. Comprimento: 4,16 m
C I T R O Ë N C 4 C A C T U S
P O R Q U E É I N C R Í V E L ?
Q U A I S S Ã O O S D E S T A Q U E S ?
P A R A Q U E M ?
Tem as vantagens já conhecidas, mas perdeu a
aparência de van.
Teto solar que pode ser ajustado
para escurecer automaticamente.
Pais de família, quem viaja a negó-cios, autônomos,
esportistas.
Gasolina, diesel e híbrido, 130 a 200 cv
R E N A U L T E S P A C E
P O R Q U E É I N C R Í V E L ?
Q U A I S S Ã O O S D E S T A Q U E S ?
P A R A Q U E M ?
Porque agora também se pode
viajar no banco de trás de um Mini.
O charme do Mini com a técnica da BMW e um layout
superprático.
Graças às duas portas traseiras, agora também famílias jovens.
Tração dianteira, 192 cv. Vel. máx.: 230 km/h. Comprimento: 3,98 m
M I N I C O O P E R S H A R D T O P 4 D O O RE N T R E V I S TA Por que todos os carros no WEC e no Le Mans são híbridos? Porque a quantidade de ener-gia disponível é limitada e não se pode dispensar a energia de frenagem.
O que significa isso na prática? Que sem propulsão híbrida não se viraria nem uma volta no tempo: os freios não aguentariam.
E por quê? O dispositivo de freio em si é minúsculo. Nós alongamos com o sistema híbrido e utilizamos cada joule.
Pedido para o Papai Noel? Seis rodas ou mais! Então se poderia regenerar ainda mais energia de frenagem.
Alexander Wurz
INTELIGENTEBOAS IDEIAS VÊM NOS MAIS DIFERENTES FORMATOS: ÀS VEZES, VOCÊ VÊ DE PRIMEIRA. ÀS VEZES, PRECISA OBSERVAR MELHOR
P O R Q U E É I N C R Í V E L ?
Q U A I S S Ã O O S D E S T A Q U E S ?
P A R A Q U E M ?
Parece animal, roda mais animal
ainda e economiza combustível.
Nunca antes um carro de corrida foi tão rápido e tão econômico.
Nessa configu-ração: pilotos de
corrida. Mas todos se beneficiam.
Chassi em fibra de carbono, motor a gasolina e elétrico
T O Y O T A T S 0 4 0 H Y B R I D
THE RED BULLETIN 81
081_RedBull_RedBulletin_Ed1114_001 81 24.02.15 15:58
P O R Q U E É I N C R Í V E L ?
Q U A I S S Ã O O S D E S T A Q U E S ?
P A R A Q U E M ?
Finalmente os fãs da Jaguar podem se aventurar nas
trilhas (leves).
O F-Pace será o primeiro SUV da gloriosa história
da empresa.
Aqueles que acham que os outros SUVs
são muito feios.
4x4, gasolina com 6 ou 8 cilindros, diesel. Previsto para 2016
J A G U A R F - P A C E
P O R Q U E É I N C R Í V E L ?
Q U A I S S Ã O O S D E S T A Q U E S ?
P A R A Q U E M ?
Banco alto de jipe e conforto
de carro. Precisa mais?
Câmbio automáti-co com 9 marchas diminui consumo e emissão de CO².
Sucesso mundial, com fãs nos cinco continentes.
Tração dianteira ou 4x4, gasolina, novo motor diesel com 160 cv
H O N D A C R - V
P O R Q U E É I N C R Í V E L ?
Q U A I S S Ã O O S D E S T A Q U E S ?
P A R A Q U E M ?
Design Kodo, tec-nologia SKYACTIV, show de sistemas
de assistência.
Virtudes de sem-pre, novo visual
para 2015, técnica melhorada.
Não só europeus. O CX-5 também está ganhando
fãs nos EUA.
Tração dianteira ou 4x4, novo motor a gasolina com 192 cv
M A Z D A C X - 5
ESPECIAL CARROS
P O R Q U E É I N C R Í V E L ?
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P A R A Q U E M ?
O ícone nunca foi tão ecologicamen-
te correto como na versão híbrido.
Aparência inconfundível
e talentos reais para off road.
O jogador de fute-bol profissional,
o empresário e a esposa.
Diesel híbrido, desempenho geral: 335 cv
R A N G E R O V E R H Y B R I D
CHEGOU O MOMENTO DA ALTURA: HÁ UM GRANDÃO PARA CADA GOSTO, DESDE A AVENTURA ATÉ A CIDADE
SUV
O MELHOR DE
S I S T E M A D E S O M À P R OVA D ’Á G U A O Jeep Wrangler é um dos melhores off roads do mundo. Não são muitos os que conse-guem domar a lendária Rubicon Trail. O trajeto de 40 km na Serra Nevada, Califórnia, EUA, é um dos caminhos mais difíceis para se vencer – ou não – com um carro. Além de muitas pedras, o caminho inclui trechos que cruzam água e pedregulhos. Recentemente, a Alpine desen-volveu um sistema de som à prova d’água para o Jeep. Quinhentos watts, oito alto-falantes e um subwoofer pode-roso que garante graves impres-sionantes mesmo que ele fique debaixo d’água por 90 (!) horas vão convencer você.
82 THE RED BULLETIN
082_RedBull_RedBulletin_Ed1114_001 82 24.02.15 15:58
P O R Q U E É I N C R Í V E L ?
Q U A I S S Ã O O S D E S T A Q U E S ?
P A R A Q U E M ?
Maior dimensão na traseira, rodas
de 20” e 30 cv a mais.
Mais esportivo que o Carrera normal
e mais confortável que um GT3.
Qualquer um que perceba que está realizando o so-
nho de uma vida.
Tração traseira ou 4x4, 430 cv, 0-100 km/h em 4 segundos
P O R S C H E 9 1 1 C A R R E R A G T S
O MELHOR DE
A U D I P I L O T E D D R I V I N G Voltas rápidas sem piloto. Carros autônomos que têm o controle sobre acelerador, freios e volante nos transportarão confortavelmente pelas ruas no futuro. A Audi demons-trou do que a tecnologia já é capaz deixando um A7 acelerar nas curvas do Circuito de Hockenheim, Alemanha. Em velocidade de corrida!
AO TERMINAR DE INSTALAR UM JOGO DE CORRIDA, VOCÊ FICA FELIZ. MAIS FELIZ AINDA VOCÊ FICA NA VIDA REAL SE INSTALAR UM DESTES QUATRO NA SUA GARAGEM
S U PER E SPOR T I VO
P O R Q U E É I N C R Í V E L ?
Q U A I S S Ã O O S D E S T A Q U E S ?
P A R A Q U E M ?
Que pergunta! Abra os olhos
e veja: não tem mistério.
Seu predecessor foi um ícone e,
50 anos depois, ele está de volta.
Steve McQueen teria um destes. Azul claro, deta-lhes em laranja.
Seis cilindros, 0-100 em 3,2 segundos, vel. máx. de 320 km/h
F O R D G T
P O R Q U E É I N C R Í V E L ?
Q U A I S S Ã O O S D E S T A Q U E S ?
P A R A Q U E M ?
Ele é chamado de Godzilla: venerado e temido em pro-porções iguais.
Um dos carros mais rápidos do mundo, agora mais maduro.
Fãs do Velozes e Furiosos. Vel.
máx. de 315 km/h, 1-100 em 2,8 seg.
4x4, turbo duplo, 550 cv, versão Nismo com 600 cv
N I S S A N S K Y L I N E G T - R
Coupé grande para estrada, es-
cola alemã, rápido sem alarde.
Motor clássico de seis cilindros em linha em vez da
versão compacta.
Pessoas que já deixaram a neces-
sidade de muito espaço para trás.
Seis ou oito cilindros, gasolina ou diesel, de 313 a 450 cv
B M W S É R I E 6 C O U P É
P O R Q U E É I N C R Í V E L ?
Q U A I S S Ã O O S D E S T A Q U E S ?
P A R A Q U E M ?
THE RED BULLETIN 83
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AÇÃO!NA AGENDA
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18/4, no Rio
CéuO Circo Voador recebe a cantora Céu com seu mais recente projeto, o Cara-vana Sereia Bloom, onde a bela paulis-tana viaja o Brasil com uma finíssima seleção musical. Entre as “pedradas” se destaca “Mil e Uma Noites de Amor”, versão bem elaborada do can-tor, compositor e guitarrista baiano Pepeu Gomes. Além das releituras, Céu também aquece o público com seus sucessos, como “Malemolência”. O show está imperdível. circovoador.com.br
2 a 4/4, em Florianópolis
Skate Generation Pedro Barros verá sua casa virar palco para o Skate Generation por mais um ano. Essa é uma das competições mais alucinantes do mundo do skate. Nomes como Jeff Grosso e Christian Hosoi são apenas alguns dos que disputam dois dias e duas noites de evento no Campeche, em Floripa. Entre os brasileiros, Sandro Dias, Foguinho e, claro, Pedrinho estão confirmados. Fique ligado que a trans-missão é ao vivo pela internet. redbull.com.br
No quintal de sua casa, Pedro Barros acerta um frontside stalefish air
Céu no palco é garantia de boa música
84 THE RED BULLETIN
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11 e 12/4, em Paraty
XTerraA cidade de Paraty recebe pelo segundo ano consecutivo o maior festival de esportes outdoor do planeta. Amantes do MTB poderão percorrer trechos do centro histórico, triatletas terão um desafio em dose tripla se aventurando pela Mata Atlântica, e corredo-res terão outra visão da cida-de, já que farão a Night Run. É muita energia e aventura. xterrabrasil.com.br
L A D O B D O
L O L L ANÃO PERCA OS SHOWS FORA DE SP
9 a 12/4, no Rio
Rei e Rainha da PraiaO Rio de Janeiro volta a receber o tra-dicional desafio de vôlei de praia que dá o título de Rei e Rainha da Praia. Na altura da Rua Paul Redfern, em Ipanema, a área será montada e receberá os desa-fios a partir das 10h. Nas areias cariocas vamos descobrir quem são as melhores duplas do país. Jogadores como Alison Cerutti, Emanuel, Maria Clara e Carol estarão na ensolarada disputa. reidapraia.com.br
25 e 26/4, em São Paulo
Monsters of Rock Os fãs de rock não têm do que reclamar: o time de peso do line-up do Monsters of Rock está impecável. Ozzy Osbourne, Kiss, Judas Priest e Motörhead são as principais atrações – o que é sinônimo de uma noite pesadíssima com muito head banging e riffs de guitarra pra lá de conhecidos. Separe sua camise-ta preta, o jeans à prova de lama e entre no festival mais roqueiro do ano.monstersofrock2015.com.br
3/4, no Rio
Banda do Mar A banda de Marcelo Camelo e Mallu Magalhães, ao lado do baterista português Fred Fer-reira (da banda Orelha Negra), apresenta-se no Circo Voador. Com letras sobre alegria, paz e diversão – bastante do que o casal brasileiro encontrou ao se mudar para a capital portuguesa –, o show atrai fãs de um estilo moderno e suave de se fazer rock. circovoador.com.br
Ipanema recebe as melhores duplas
28 e 30/4, em SP e Rio
Ed SheeranO novo astro pop, que recen-temente fez muito barulho no Grammy, toca no Espaço das Américas (SP) e no HSBC Arena (RJ) com in-gressos a partir de R$ 100. Ed explodiu nas paradas com o hit “Sing” e promete ferver o público com um set dançante e moderno. É a pri-meira vez que o inglês faz shows aqui no Brasil.edsheeran.com
Wood’s
Sertanejo quenteHá quatro anos, a Wood’s São Paulo é referência de sertanejo no Brasil. Palco do nascimento de várias das maiores duplas sertanejas da atualidade e de apresentações de nomes consagrados, a casa paulistana é uma das 14 da rede. O palco retrátil comporta desde shows intimistas até grandes produções, com seu painel de LED de 7 metros.WOOD’S. Rua Quatá, 1 016, Vila Olímpia, São Paulo (SP)woodsbar.com.br
KASABIAN E THE KOOKS
Porto Alegre rece-be Kasabian e The Kooks no line-up
do Pepsi On Stage. Confira outras
atrações no site.pepsionstage.com.br
25MARÇO
27MARÇO
FOSTER E BASTILLE
O Chevrolet Hall, realizado em
Belo Horizonte, recebe Foster the People e Bastille.
chevrolethallbh.com.br
27MARÇO
SKRILLEXNo Expominas, em
Belo Horizonte, uma noite promete animar os apaixo-nados por música
eletrônica com o set de Skrillex.
skrillex.com
25MARÇO
SMASHING PUMPKINSO Citibank Hall trará a
apresentação do Smashing Pumpkins no
Rio de Janeiro. ticketsforfun.com.br
duplas do país. Jogadores como Alison Cerutti, Emanuel, Maria Clara e Carol estarão na ensolarada
28 e 30/4, em SP e Rio
Ed SheeranO novo astro pop, que recen-temente fez muito barulho no Grammy, toca no Espaço das Américas (SP) e no HSBC Arena (RJ) com in-gressos a partir de R$ 100. Ed explodiu nas paradas com o hit “Sing” e promete ferver o público com um set dançante e moderno. É a pri-meira vez que o inglês faz shows aqui no Brasil.
THE RED BULLETIN 85
085_RedBull_RedBulletin_Ed1114_001 85 24.02.15 15:44
Diretor de Redação Robert Sperl
Redator-Chefe Alexander Macheck
Editor de Generalidades Boro Petric
Diretor de Criação Erik Turek
Diretor de Arte e de Criação Adjunto Kasimir Reimann
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Ulrich Corazza, Arek Piatek, Andreas Rottenschlager
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Judith Mutici, Inmaculada Sánchez Trejo, Andrew Swann, Christine Vitel
Colaboradores Muhamed Beganovic, Georg Eckelsberger,
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Marianne Minar, Martina Powell, Mara Simperler, Lukas Wagner, Florian Wörgötter
Editores de Arte Martina de Carvalho-Hutter, Silvia Druml, Kevin Goll
Editores de Fotografia Susie Forman (Diretora de Fotografia),
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Ilustrador Dietmar Kainrath
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THE RED BULLETIN Suíça, ISSN 2308-5886Editor Suíça Arek Piatek
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86 THE RED BULLETIN
086_RedBull_RedBulletin_Ed1114_001 86 24.02.15 15:45
GRAB YOURPIECE OF
THE ACTION
087_RedBull_RedBulletin_Ed1114_001 87 24.02.15 16:10
MOMENTO MÁGICO
A PRÓXIMA EDIÇÃO DO RED BULLETIN SERÁ LANÇADA EM 15 DE ABRIL DE 2015
Träslövsläge, Suécia,11 de janeiro de 2015Enquanto o furacão Egon varria a costa oeste da Suécia, o windsurfista profissional Markus Rydberg pegava a prancha. “Nesta tarde, consegui algumas das melhores manobras da minha vida.” Destaque: o push loop sobre as ondas da tempestade. www.markusrydberg.com
“ ...o salto da minha vida. Obrigado, Egon!”O windsurfista sueco Markus Rydberg transforma rajadas de vento em push loops
88 THE RED BULLETIN
DAV
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OLM
QV
IST
088_RedBull_RedBulletin_Ed1114 88 24.02.15 16:04
099_RedBull_RedBulletin_Ed1114_001 99 24.02.15 16:10
100_RedBull_RedBulletin_Ed1114_001 100 24.02.15 16:08
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