terrorismo e globalização

Post on 11-Jul-2015

9.081 Views

Category:

Documents

0 Downloads

Preview:

Click to see full reader

TRANSCRIPT

A relação entre terrorismo e globalização é difícil de ser explicada Tecnologia associada com a globalização tem sido explorada por terroristas.Terrorismo é uma arma dos fracos conduzido por uma minoria de indivíduos que promovem uma ideologia extremista. Terrorismo é caracterizado antes de tudo como o uso da violência, que pode ser de diferentes formas e normalmente tem como alvo não-combatentes.

Historicamente o termo ”terrorismo” descrevia a violência exercida pelo Estado contra cidadãos durante a Revolução Francesa. Atualmente, terrorismo quer dizer o uso da violência por pequenos grupos para atingir uma mudança política. Ele se diferencia da violência criminal no seu grau de legitimação política. Termo pejorativo.A legitimação dos métodos terroristas causa desacordos.

o Guerra Justa (Just War)

o Realistas: ilegítimo, pois só o Estado tem o monopólio da legitimação do uso da força física.

Terrorismo é criado para atingir uma mudança política com o objetivo de obter poder para endireitar o errado. Grupos terroristas raramente tem o apoio abrangente da população e não tem apoio exterior pois suas idéias são radicais e não interessam à muitos. Para influenciar mudanças, terroristas devem provocar respostas drásticas que se comporta como um catalisador para mudanças ou enfraquecer a moral do oponente. Campanhas terroristas normalmente levam anos ou décadas para atingir resultados significativos.

Definição atual: “Terrorismo é o uso da violência porum sub-grupo do Estado para inspirar o medo atravésde ataques a civis e/ou alvos significativos, com opropósito de atrair atenção e conseguir mudançaspolíticas”.Apesar das várias definições para a globalização, pelomenos um aspecto é geral: tecnologias permitem atransferência de mercadorias, serviços e informaçãopara quase qualquer lugar rapidamente e eficaz.Terrorismo se tornou um fenômeno transnacional em

1960, e depois passando a ser global(1968-2001).

3 fatores levaram ao nascimento do terrorismo transnacional em 1968:

o A expansão da aviação comercialo A disponibilidade da transmissão televisiva de

noticiaso Uma idéia extremista em comum

Grupos Leninistas-Marxistas transnacionais foram substituídos por grupos militantes globais islâmicos. Tentativas de explicar a vitalidade do terrorismo global se focam em 3 áreas ligadas a aspectos da globalização:

o Culturalo Econômicao Religião

A tecnologia tem aprimorado a capacidade dos grupos e células terroristas nas seguintes áreas:

o Coordenação

o Segurança

o Mobilidade

o MortalidadeEstados, individualmente ou coletivamente, tem vantagens políticas, militares, legais, econômicas e tecnológicas na luta contra grupos terroristas.

A globalização, em sentido mais que econômico, não é algo que acontece “lá fora”, mas também “aqui dentro”;

É um processo múltiplo; Não está submetida ao controle de nenhuma

nação, grupo de nações ou de grandes empresas; À medida, este processo cria cooperações e

conflitos, integração e fragmentação, exclusão e inclusão, ordem e desordem, etc.

O terrorismo caracteriza-se pela exacerbação da violência física e pela negação da política;

Suscitar o terror é negar as regras e as instituições que instauram a política.

Ao mesmo tempo em que se desenvolviam novas condições de insegurança e incerteza, se desenvolvia também a Globalização. Desde o fim da Segunda Guerra Mundial, o mundo vem presenciando uma mudança significativa no alcance espacial da ação e das organizações socais, à medida que estas deixam de refletir somente em escala local para repercutir numa escala inter-regional ou intercontinental (Held e Mcgrew, 2001).

Pode-se dizer que a revolução tecnológica, baseada nas tecnologias da informação, está transformando irreversivelmente as bases materiais da sociedade, o que permite o estabelecimento de uma nova forma de relação entre a economia, o Estado e a sociedade (Castells, 1999).

O terrorismo globalizado pode deixar a sociedade civil mundial sob constante ameaça, sob estado de sítio permanente, sobretudo em face da apreensão dos terrorismos químico, biológico ou nuclear;

No contraponto barbárie x civilização, seguramente o terrorismo alimenta a barbárie.

“A finalidade dos atentados é instilar o medo interno e assim intimidar ou afetar o comportamento de um público-alvo” (Hoffman, 2006).

Atualmente, o neoterrorismo não possui exércitos, território e um Estado que o represente

Adotou uma estratégia própria que não está vinculada a nenhuma norma ou conduta de guerra nem a nenhuma outra operação estritamente de guerra.

Albert Camus: “A política não é a religião, ou então ela é inquisição (O Homem Revoltado, 1951)”.

Risco de resposta militar à ataques terroristas Um terrorista sem uma causa não é um terrorista. Com o término da Guerra Fria e o colapso da URSS

uma parte dos analistas dedicados ao estudo das relações internacionais passou a acreditar que estavam lançadas as bases para uma Nova Ordem Mundial pautada no triunfo do liberalismo e, conseqüentemente, na paz.

Acredita que o imperialismo contribui para o aumento da disseminação do terror no mundo;

O povo dominado pelo Estado:

Falsa democracia participativa;

Leis e regras;

Diminuição da soberania com o aumento do comércio internacional

▪ Empresas transnacionais – fuga Dualismo: nacionalismo X globalização Democracia como “desculpa” para o imperialismo;

Globalização de mercadorias justificaria a globalização da democracia;

Todos os impérios tem um Inimigo nacional; Distribuição desigual nas relações de intercâmbio; Televisão; Grupos terroristas com características em comum:

Minorias com simpatia das massas;

Conseguem fazer grandes mobilizações governamentais para combatê-los;

Perigo real é desprezível. Clima de terror sem fundamentos:

Minimização da publicidade.

Globalização e Terrorismo:

http://www.globalenvision.org/library/8/703

Terrorismo e Globalização:

http://www.glocaleye.org/terglo.htm

HOBSBAWN, Eric. Globalização, democracia e Terrorismo. Cia. Das Letras, São Paulo. 2007.

CARRION, Eduardo. Terrorismo Globalizado.

Graduandos em Ciências Sociais.Neoterrorismo na pós-modernidade: Uma análise sociológica. UFRJ.

HELD, David e MCGREW, Anthony. Prós e contras da Gloalização.

BAUMAN, Zygmund. Globalização: as conseqüências humanas.

top related