tecnologias do passado, do presente e do futuro

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Palestra ministrada na UFG e na UEG-Anápolis

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Ensino e Aprendizagem de Línguas Estrangeiras:  utilizando

tecnologias do passado, do presente e do futuro

Dra. Eliane Carolina de Oliveira - UFG

"O inventor desse sistema merece ser classificado entre os melhores contribuintes à aprendizagem e à ciência, se não o maior benfeitor da humanidade."

Josiah F. Bumstead - 1841

• Tecnologia– Conjunto de conhecimentos específicos,

acumulados ao longo da história sobre as diversas maneiras de se utilizar os ambientes físicos e seus recursos materiais em benefício da humanidade (SILVA, 2005)

– Qualquer ferramenta ou técnica, produto ou processo, equipamento físico ou método de fazer ou realizar, pelos quais a habilidade humana é ampliada (SCHÖN, 1967)

E na escola, na sala de aula...?

Professores, Alunos e Tecnologias 

• Resistência• Descrença• Indiferença• Receio• Ansiedade• Ceticismo

Você A Tecnologia

A batalha que enfrentamos

Professores, Alunos e Tecnologias 

• Atitudes: • Tradicionais -Oposição

• Resistentes - Recusa

• Deslumbrados

• Usuários Inovadores

• Moderados

• Dependentes Acho que está certo, mas deixe-me verificar.

Eras tecnológicas

• Todas as eras foram, portanto, cada uma à sua maneira, "Eras tecnológicas" (KENSKI, 2004)

A tecnologia se integra de tal forma ao nosso cotidiano que deixa de ser vista como algo a

ser temido.

Normalização (Bax,2003; Chambers e Bax,

2006)

Normalização (Bax, 2003)

– 7 estágios na normalização das atividades de ensino de línguas mediadas por computador.

• 1. primeiros adeptos e alguns poucos professores e escolas adotam a tecnologia por curiosidade;

• 2. a maioria das pessoas ignora a tecnologia ou demonstra ceticismo;

• 3. experimentam a tecnologia, mas rejeitam o novo frente aos primeiros obstáculos;

● 4. nova tentativa: alguém os convenceu que a tecnologia funciona; vantagens relativas.

● 5. mais pessoas começam a usar a nova ferramenta; ainda existe medo ou expectativas exageradas.

● 6. a tecnologia passa a ser vista como algo normal;

● 7. integra-se em nossas vidas e se torna invisível, normalizada.

Normalização (Bax, 2003)

Eras tecnológicas

• Paiva (2008)– livro– som– imagem

Eras tecnológicas

• Paiva (2008)– gramáticas– livros com

imagens

Eras tecnológicas

• Paiva (2008)– tecnologias

de áudio e vídeo

Lévy (1997)

Computador

tutor ferramenta

Lévy (1997)

• O computador como tutor • professor substituto, aquele que,

baseado nos fundamentos do behaviorismo, fornece ao aprendiz prática em exercícios do tipo repetição (drills) ou lúdicos (games), e que provê o feedback apropriado.

• exemplo

Lévy (1997)

• O computador como ferramenta instrucional

• não possui a natureza avaliativa do papel de tutor

• o professor é o elemento chave • preparar o aluno para utilizar de

forma eficaz os recursos computacionais

• auxiliar e orientar o aprendiz em busca de um papel mais autônomo.

Computador e Recursos Tecnológicos no aprendizado de línguas

• Autonomia não é:

– sinônimo de auto-instrução;– o aluno como auto-didata. – aprender sem um professor. – um novo método:

• colocar MP3/CD debaixo do travesseiro, dormir e acordar bilíngue.

•Autonomia é

–o aprendiz ganhar mais e mais independência;

–se tornar mais e mais capaz de controlar seu próprio aprendizado;

–ter a habilidade de tomar decisões por conta própria e cumpri-las;

–ter responsabilidade para com sua própria aprendizagem, ao invés de ser dependente do professor.

• A autonomia do aprendiz envolve idéias como: o professor ...

– se tornando menos um instrutor e mais um facilitador;

– desencorajando os estudantes de tê-lo como a fonte principal de conhecimento;

– incentivando os estudantes de sua capacidade para aprender por sua própria conta;

– incentivando-os a tomar decisões sobre o que aprender;

– conscientizando-os de seus próprios estilos de aprendizagem;

– incentivando-os a desenvolver suas próprias estratégias de aprendizagem.

Possibilidades dos recursos tecnológicos

Possibilidades dos recursos tecnológicos

Possibilidades dos recursos tecnológicos

Trabalhando offline

processador de texto (word)

editor de slides (power point)

programa de planilha eletrônica (excel)

Possibilidades dos recursos tecnológicos

 

Comunicação assíncrona

Comunicação síncrona, em tempo real

 Grupos/Listas/Fórum de discussões  

Chat  Páginas Web

 Blogs  Salas de aula

virtuais 

 Voice, video e eletronic mail

 

– Lista/Grupos de discussão– Blogs I– Blogs II– Blogs III– Podocast– Slideshare

Possibilidades dos recursos tecnológicos

"3 em 1": texto, voz e vídeo 

download e utilização em minutos

 

chat individual (11)  

arquivo automático de todos as

comunicações 

chat de grupo (1muitos) 

até 5 grupos em simultâneo

 

voz e vídeo simultâneos

a imagem confere realismo e aproxima

as pessoas

 

Vantagens para o ensino de línguas estrangeiras

 

● "4 em 1": permite utilizar as 4 competências básicas

 

● ler e escrever: chat de texto 

● ouvir e falar: chat de voz 

● a imagem enriquece a comunicação 

 

● todas estas ferramentas trazem vantagens evidentes para a formação profissional e o ensino de línguas, quer híbrido/misto ou à distância;● todas podem ser usadas de diferentes maneiras: a imaginação é o limite!● vale a pena integrá-las na prática diária, seja no ensino básico ou no superior.

 

Educar é estar mais atento às possibilidades do que aos limites.

Educar é procurar chegar ao aluno por todos os caminhos possíveis: pela experiência, pela imagem, pelo som, pela representação (dramatizações, simulações), pela multimídia.

É partir de onde o aluno está, ajudando-o a ir do concreto ao abstrato, do presencial para o virtual, da dependência para a autonomia. (Moran, 2000)

Referências• BAX, S. CALL – past, present and future. System, v. 31, p. 13-28, 2003. • CORRÊA, J. Novas Tecnologias da Informação e da Comunicação: novas

estratégias de ensino/aprendizagem. In: COSCARELLI, C. V. Novas Tecnologias, Novos Textos, Novas Formas de Pensar. 2ª edição, Autêntica: Belo Horizonte, 2003. p. 43-50.

• GREMMO, M. Learner Autonomy: defining a new pedagogical relationship. Forum for Modern Languages Studies. v. XXXIC, n. 2, 1998.

• JOHNSON, M. Thinking about the Future. Electronic School, v. 47, p. 16-23, 2000. Disponível em <http://www.electronic-school.com/2000/01/0100flpart1.html> acesso em 12/07/2004.

• LEFFA, V. L. O Computador e o Ensino de Línguas Estrangeiras. In: LEFFA, V. J. (compilador) CD TELA (Textos em Lingüística Aplicada). Publicação Eletrônica de Linguagem e Ensino, Curso de Mestrado em Letras, Universidade Federal de Pelotas, 2000. p. 43-51.

• LÉVY, M. Computer Assisted Language Learning – context and conceptualization. Oxford: Oxford University Press, 1997.

• MORAN COSTAS, J. M. Mudar a forma de ensinar e de aprender com tecnologias. Interações (Universidade São Marcos), São Paulo, v. V, n. 9, p. 57-72, 2000.

• SCHÖN, D. Technology and change: The new Heraclitus. Oxford: Pergamon. 1967. • SILVA, K. V; SILVA, M. H. Dicionário de Conceitos Históricos. 1. ed. São Paulo:

Contexto, 2005. 439 p. • WARSCHAUER, M. A Developmental Perspective on Technology in Language

Education. TESOL QUARTERLY, v. 36, n. 3, p. 453-475, 2002.

Navegar é Preciso

Dra. Eliane Carolina de Oliveira - UFG

ecaol2@yahoo.com

ecao@ufg.br

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