tecnologia aplicaÇÃo costal

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Serviço Nacional de Aprendizagem RuralAdministração Regional do Estado do Rio Grande do SulREGULAGEM

ECALIBRAÇÃO DE

PULVERIZADORESCOSTAIS

PAULO C F ROSAENG AGRONOMO

Serviço Nacional de Aprendizagem RuralAdministração Regional do Estado do Rio Grande do Sul

Serviço Nacional de Aprendizagem RuralAdministração Regional do Estado do Rio Grande do Sul

O ÊXITO NA APLICAÇÃO DE AGROQUIMICOS BOM PULVERIZADOR

BOM PRODUTO QUÍMICO

OPERADOR TREINADO E PROTEGIDO!

BOA QUALIDADE DA ÁGUA, pH IDEAL

CONDIÇÕES DE CLIMA FAVORÁVEIS

CALIBRAGEM E REGULAGENS

ESCOLHA CORRETA DAS PONTAS DE PULVERIZAÇÃO MANUSEIO EFICIENTE DAS PONTAS

- DERIVA

- INFLUÊNCIA DE FATORES CLIMÁTICOS

- CLASSE DE GOTAS

- TEMPO DISPONÍVEL PARA APLICAÇÕES

- ADJUVANTES – TIPOS E FUNÇÕES

- RESULTADOS DE ENSAIO COM ADJUVANTE

- PERSPECTIVAS DAS APLICAÇÕES

FATORES IMPORTANTES

TIPOS DE DERIVA

ESCORRIMENTO

FLUTUAÇÃO

3 l

7 l

10 l

15 l

20 l

1 l ÁGUA

DEFENSIVO

+ ÁGUA

+ ÁGUAORDEM...

1. Água

2. Condicionador

3. + Água

4. Defensivos

VENTO X CLASSE DE GOTAS

ALTA AÇÃO CONVECTIVA

- ALTA TEMPERATURA

- DIA ENSOLARADO

- POUCO OU SEM VENTO

- SOLO DESCOBERTO

CONSEQUENCIA

MAIOR SUSTENTAÇÃO DA GOTA

VENTO X CLASSE DE GOTAS

BAIXA AÇÃO CONVECTIVA

- BAIXA TEMPERATURA

- DIA NUBLADO

- OCORRÊNCIA DE VENTO

- SOLO COBERTO

CONSEQUENCIA

MAIOR MOVIMENTO DA GOTA PARA BAIXO

CLASSE DE GOTAS VELOCIDADE TERMINAL DA GOTA

Todas as gotas SAÍDA = 70 km/h

Gotas pequenas = 7 km/hGotas grandes = 28 km/h

0,5 m

Fonte: Rex R. Guthland (Hypro-Lurmark)Fonte: Rex R. Guthland (Hypro-Lurmark)

VELOCIDADE X CLASSE DE GOTAS

PENETRAÇÃO X CLASSE DE GOTAS

Gotas grandes Gotas pequenas

COBERTURA X VOLUME DE APLICACAO

Fina

Média

Grossa

Muito grossa

Ext. grossa

PRODUTO GOTAS.cm-2INSETICIDAS 20 - 30

HERBICIDAS PRÉ-EMERGENTES 20 - 30HERBICIDAS PÓS-EMERGENTES 30 - 40

FUNGICIDAS SISTÊMICOS 30 - 50FUNGICIDAS DE CONTATO > 70

COBERTURA X CLASSE DE PRODUTO

CONDIÇÕES AMBIENTAIS RECOMENDADAS- Temperatura máxima 30° C - Umidade relativa minima 50% - Vento máximo para gotas finas e médias 10 km.h-1

- Vento máximo para gotas grossas 15 km.h-1

FUNÇÃO DOS ADJUVANTES

CONCEITOProduto inerte ao agente de dano, porém eleva a eficiência da aplicação DUAS FORMAS DE INTERFERIR NA APLICAÇÃOa)Modificar a atividade do ingrediente ativob)Modificar as características da aplicação

MODIFICAÇÃO DA APLICAÇÃO

Sem espalhante Com espalhante

“Reduzir os riscos inerentes ao trabalho na sua origem, por meios de normas de

saúde, higiene e segurança.”

NORMA REGULAMENTADORA DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO NA AGRICULTURA, PECUÁRIA, SILVICULTURA, EXPLORAÇÃO FLORESTAL E AQÜICULTURA – NR 31, APROVADA PELA PORTARIA Nº 86 DO MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO EM 03/03/2005.

LEGISLAÇÃO TRABALHISTA

NR 31

Serviço Nacional de Aprendizagem RuralAdministração Regional do Estado do Rio Grande do Sul

Diferença entre Pulverização e Aplicação

Aplicação: Deposição de gotas sobre um alvo desejado, com tamanho e densidade adequadas ao objetivo proposto.

Pulverização: processo físico-mecânico de transformação de uma substância líquida em partículas ou gotas.

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VENTO

TEMPERATURA

UMIDADE RELATIVA

PERDAS POR EVAPORAÇÃO E

DERIVA

APLICAÇÃOPRODUZIR GOTAS

COLOCAR O PRODUTO NO ALVO

Aspectos Fundamentais Tecnologia de Aplicação

PULVERIZAR

Serviço Nacional de Aprendizagem RuralAdministração Regional do Estado do Rio Grande do Sul

PERDAS NA APLICAÇÃO Soja 40 - 50 % Pessoa (1999) Arroz 30 - 50% Chaim (1998) Trigo 34 - 55% Oliveira (1997) Milho 30 - 55% Neves (2000) Feijão 49 - 68% Silva (2000)

Fatores: deriva, evaporação, chuva, pontas, água ...

Serviço Nacional de Aprendizagem RuralAdministração Regional do Estado do Rio Grande do Sul

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Serviço Nacional de Aprendizagem RuralAdministração Regional do Estado do Rio Grande do Sul

Tamanho de Gotas

Serviço Nacional de Aprendizagem RuralAdministração Regional do Estado do Rio Grande do Sul

Serviço Nacional de Aprendizagem RuralAdministração Regional do Estado do Rio Grande do Sul

FONTE: EMBRAPA UVA E VINHO

CONDIÇÃOAMBIENTAL

TEMPERATURA 20°cUR 80 %

TEMPERATURA 30°cUR 50 %

DIÂMETRO ( micra )

TEMPOEXTINÇÃO

( s )

DISTANCIA DE

QUEDA (m)

TEMPOEXTINÇÃO

( s )

DISTANCIA DE

QUEDA (m)

50 14 0,5 4 0,15

100 57 8,5 16 2,4

200 227 136,4 65 39,0

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Umidade relativa do ar: mínima de 55%

Influência das condições climáticas

Condições limites:

Temperatura: abaixo de 30º C

Velocidade do vento: 3 a 10 km/h

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Tamanho das gotas

Gotas Deriva Evaporação Cobertura Penetração Escorrimento

Grandes (>400 µm)  Bom Bom Ruim Ruim Ruim

Médias (200 - 400 µm)   Médio Médio Médio Médio Médio

Pequenas (<200 µm)   Ruim Ruim Bom Bom Bom

Quanto mais difícil for para se enxergar o alvo químico a partir do bico de pulverização, menor deverá ser o tamanho de gotas.

Gotas muito finas, com dmv inferior a 100 micrometros, devem ser evitadas devido ao alto risco de deriva.

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Avaliação das pulverizações

Formas de amostragem da cobertura:

• Corantes

• Papel hidrossensível

• Traçadores fluorescentes

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Avaliação das pulverizaçõesServiço Nacional de Aprendizagem RuralAdministração Regional do Estado do Rio Grande do Sul

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LEQUE DUPLOPONTAS DE JATO PLANO

• TAMANHO DAS GOTAS: Médias a baixa pressão Pequenas em alta pressão.

• PRESSÃO DE TRABALHO:

30 à 60 psi. - 2 à 4 bar

• ÂNGULO: 1100 à 15 psi.

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LEQUE DUPLO

PONTAS DE JATO PLANO

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ANTI-DERIVA

PONTAS DE JATO PLANO

.• GOTAS: Grandes com bolhas de ar• PRESSÃO DE TRABALHO: 30 à 105 psi. - 2 à 7 bar• ÂNGULO: 1100 à 45 psi.• BAIXA DERIVA - pré orifício com

indução de ar

1100 à 45 psi

Tipo leque

Pontas de jato plano

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CódigoLARANJA 01 0,4 (L/min)VERDE 015 0.6 (L/min)AMARELO 02 0.8 (L/min)LILÁS 025 1.0 (L/min)AZUL 03 1.2 (L/min)VERMELHO 04 1.6 (L/min)MARRON 05 2.0 (L/min)

Caudal Color

NOMENCLATURA DE CORESVazão a 43 psi ( 3 BAR )

1 bar = 14,5 libras/pol2

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Bicos e Pontas de Bicos e Pontas de pulverizaçãopulverização

Bico de pulverização

Ponta de pulverização

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Uso de filtros corretos

Uso de filtros corretosTipo de formulação X malha do filtro

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Filtros de bicoFiltros de bico• Para pontas vazao

01 e 015

malha 80

• Para pontas com vazao superior a 015

malha 50

Circuito de pulverização

COMPONENTES

BÁSICOS:

• Tanque;

• Filtro principal;

• Bomba

• Comando de pulverização

• Filtros de linha;

• Porta bicos;

• Pontas de pulverização.

O equipamento de aplicação: O O equipamento de aplicação: O pulverizadorpulverizador

PESQUISA EM 258 PROPRIEDADES NO

BRASIL

- Pulverizadores regulados por leigos 72% - Pulverizadores com vazamento 54,9% - Problemas no manômetro 92,3% - Problemas nas pontas 80,5% - Manutenção periódica dos equipamentos 1,8% - Não conhecem a qualidade da água 98% - Não consideram as condições climáticas 95%

Fonte: Souza et al. (2001)

Aplicador e EquipamentosAplicador e Equipamentos

Máquina

Diferença entre regulagem e calibração

Regular: ajustar os componentes da máquina às características da cultura e produtos a serem utilizados. Ex.: Ajuste da velocidade, tipos de pontas, espaçamento entre bicos, altura da barra etc.

Calibrar: verificar a vazão das pontas, determinar o volume de aplicação e a quantidade de produto a ser colocada no tanque.

Volume de pulverização a ser utilizado

O volume depende de fatores, como:

Alvo desejado

Tipo de ponta utilizado

Condições climáticas

Arquitetura da planta

Tipo de produto a ser aplicado

A cobertura ideal deve variar com:

Doença Praga

O volume de pulverização a ser utilizado será sempre conseqüência da aplicação eficaz e nunca uma condição pré-estabelecida.

Revisão de Pulverizadores1)Adequar a rotação do motor na qual a TDP trabalha a 540 RPM

GRAFICO DE ROTAÇÃO E VELOCIDADE DO TRATOR

REVISAR OS FILTROS

REVISAR OS FILTROS

Manutenção do EquipamentoMANGUEIRA BLOQUEADA

MANGUEIRA TORCIDA

Manutenção do EquipamentoBARRA DESALINHADA

MANGUEIRA QUEBRADA

BICO DESALINHADO

Manutenção do EquipamentoELIMINAR VAZAMENTOS

BICO ENTUPIDO

Manutenção do EquipamentoMANGUEIRA FORA DE POSIÇÃO

AJUSTAR A PRESSÃO

VERIFICAR MANÔMETRO

E

VERIFICAR ESPAÇAMENTO ENTRE BICOS

Serviço Nacional de Aprendizagem RuralAdministração Regional do Estado do Rio Grande do Sul

VERIFICAR ALTURA DA BARRRA

Calibração do pulverizador de barras

- COM A ROTAÇÃO DO MOTOR AJUSTADA PARA- COM A ROTAÇÃO DO MOTOR AJUSTADA PARA

OBTER 540 RPM NA TDP , PERCORRER 50 mOBTER 540 RPM NA TDP , PERCORRER 50 m

- UTILIZAR A MARCHA DE TRABALHOUTILIZAR A MARCHA DE TRABALHO

- ANOTAR O TEMPO GASTOANOTAR O TEMPO GASTO

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Calibração de PulverizadoresCom um copo graduado , no tempo anotado medir o volumede um ou mais bicos ( rotação 540 RPM TDP )

Calibração do pulverizadorCálculo do volume de aplicação (L/ha)

Q = volume coletado x 0,4

ou

Q= volume coletado / 2,5

Q = Volume de aplicação (L/ha)

250 ml/ 50m x 0,5 m

250 ml x 0,4

Calibração do pulverizadorCálculo do volume de aplicação (L/ha)

Q = volume coletado x 0,4

ou

Q= volume coletado / 2,5

Q = Volume de aplicação (L/ha)

Exemplo : volume coleado em 30seg

250 ml x 0,4 = 100 litros/ha

400 ml x 0,4 = 160 litros/ha

Tipos de deriva

Exoderiva

Endoderiva

DerivaÉ o deslocamento da calda de produtos fitossanitários para fora do alvo desejado.

Cuidados com o ambiente

Causas da deriva

Tamanho das gotas (Quanto menores forem estas gotas, mais sujeitas à deriva serão)

Condições climáticas

• Evaporação

• Correntes de ar

Importância do controle da deriva

A deriva representa:

• Prejuízos ao agricultor

• Contaminação do trabalhador

• Contaminação ambiental

Serviço Nacional de Aprendizagem RuralAdministração Regional do Estado do Rio Grande do Sul

Cuidados para não contaminar as coleções de água

Nunca jogar sobras ou restos de produtos em rios, lagos ou demais coleções de água.

Captação/abastecimento do tanque:

• Qualidade da água

• Local apropriado para evitar acidentes

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MUITO OBRIGADO

PAULO C F ROSA

ENG AGRONOMOӎ aquela que, no longo prazo, melhora a qualidade do ambiente e dos recursos

básicos dos quais depende a agricultura; atende as demandas de fibras e alimentos;

é economicamente viável; melhora a qualidade de vida dos agricultores e

da sociedade como um todo.”

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