t c l t i l s m d s ce · o custeio em instituiÇÕes de ensino de lÍnguas: um estudo de caso em...
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O CUSTEIO EM INSTITUIÇÕES DE ENSINO DE LÍNGUAS:
UM ESTUDO DE CASO EM UMA ESCOLA DE IDIOMAS DO
MUNICÍPIO DE SOBRAL-CE
OZELÁDIA PARENTE ARAÚJO1
Prof. Me. MARCOS ANTONIO CHAVES RICARTE2
Resumo: Acompanhar os avanços da tecnologia, junto com entendimentos administrativos, financeiros de controle
de custos, identificá-los de forma que a empresa possa tomar decisões, torna-se indispensável, ainda mais se
tratando de um contexto de crise econômica em que vivemos. É preciso ter disciplina, qualidade, fazer análise dos
procedimentos financeiros, identificar o problema o quanto antes, pois estes são fatores que levam a empresa a
manter o controle de custos. Em se tratando de empresas de serviços, em especial na área de educação, estes fatores
são também essenciais. Descrever o modelo de sistema de custos adotado por uma escola de idiomas localizada
em Sobral-Ce, bem como as dificuldades de implantá-lo, é o objetivo deste estudo de caso. A metodologia da
pesquisa é de abordagem descritiva, qualitativa e bibliográfica. A análise dos resultados foi realizada a partir das
respostas dos entrevistados e comparados à luz dos autores. Os resultados indicaram que a empresa pesquisada
possui um sistema de custos, que é de fundamental importância, pois, com tal sistema, consegue controlar suas
receitas e despesas. Afere-se que este trabalho responde aos objetivos.
Palavras–chave: Gestão de Custos. Sistemas de custeio. Controle.
THE COSTING IN LANGUAGE TEACHING INSTITUTIONS: A
CASE STUDY IN A LANGUAGE SCHOOL IN THE
MUNICIPAL DISTRICT OF SOBRAL-CE
Abstract: To follow the advances of the technology along with administrative understandings, cost control
financial, identify them so that the company can make decisions become indispensable, even more the case of
dealing with an economic crisis context we live in. It takes discipline, as soon as possible, because these are factors
that lead the company to keep track of costs. When it comes to the business service, particularly in education area,
1 Graduada em Administração pela Faculdade Luciano Feijão (FLF). Aluna da pós-graduação do curso de Gestão
Financeira, Controladoria e Auditoria Fiscal, das Faculdades INTA. E-mail: ozeladia@hotmail.com 2 Graduado em Administração de Empresas pela Universidade Estadual do Ceará (UECE). Especialista em
Logística Empresarial pela Universidade Federal do Ceará (UFC); em Docência e Gestão do Ensino Superior pela
FANOR, e em Educação a Distância pela Universidade Dom Bosco. Mestre em Administração de Empresas pela
Universidade de Fortaleza (UNIFOR). E-mail: marcosricarte@bol.com.br
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these factors are also essential. Therefore, the aim of this case study is to describe the cost system model adopted
by a language school situated in Sobral-Ce, as well as the difficulties of implementing it. The research methodology
is a descriptive, qualitative and bibliography approach. The analysis of the results was carried out from the
interviewees’ answers and compared according to the authors. The results indicated that the investigated company
has a cost system, which is very important, because with such a system is possible to control its income and
expenses. It is gauged that this work responds to the objectives.
Key-works: Cost Management. Costing System. Control.
INTRODUÇÃO
É de grande importância a necessidade do conhecimento dos custos para uma empresa,
pois através disso os gestores podem criar mecanismos para controlar, avaliar e analisar tudo
que está acontecendo e tomar as decisões corretas. Sendo assim, a partir das decisões tomadas,
estes gestores poderão obter melhorias, tornando a empresa mais competitiva. Por isso se faz
necessário um controle de custos, para que haja uma melhor apuração dos dados contábeis para
que venha facilitar o desenvolvimento, a fim de ajudar a instituição a atingir seus objetivos.
A gestão de custos é de fundamental importância para as empresas na busca de melhores
resultados, inserção em novos mercados, desenvolvimento de novos produtos, expansão e até
mesmo simplesmente continuarem ativas.
Sabemos que é de fundamental importância manter um controle de custos, evitando
assim gastos inapropriados para a empresa, será preciso ter disciplina, qualidade, fazer análise
dos procedimentos financeiros, detalhá-los em registros, planilhas e observar as futuras
oportunidades de investimentos para que a empresa cresça de forma sustentável. Sendo assim,
como isso contribui para o melhoramento da empresa?
Quando se toma a decisão da utilização das informações de custo, é possível obter um
quadro rentável para a empresa. Já a ausência de informações pode afetar a estabilidade
econômico-financeira e o crescimento desta. A contabilidade de custos contribuirá na melhor
tomada de decisão já que fornece dados para o estabelecimento de padrões, auxilia na
montagem do orçamento e seu acompanhamento, além das informações que disponibiliza sobre
preço de vendas, compras, produção.
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Para se ter uma empresa de qualidade, eficaz, é necessário também acompanhar as
tecnologias, que podem interferir em seu funcionamento ou até mesmo prejudicá-lo. Com
entendimentos administrativos, financeiros e controle de custos é possível fazer que a empresa
esteja preparada e consiga identificar os custos, bem como seus pontos fortes e fracos além de
suas oportunidades e ameaças, para as melhores tomadas de decisões.
Na área educacional é essencial que o gestor tenha esses cálculos de custos por aluno,
para que saibam controlar seus gastos, e que estes não sejam excessivos a ponto de se tornarem
uma ameaça para a empresa.
O presente trabalho tem como objetivo geral descrever o modelo de sistema de custos
adotado por uma escola de idiomas localizada em Sobral-Ce, bem como as dificuldades de
implantá-lo.
É de fundamental importância para a empresa obter um controle, algo que dê suporte
em suas tomadas de decisões. É preciso saber diferenciar o que são gastos, investimento,
desembolso, perda, despesa, custos. Tendo em vista que as empresas têm atuado cada vez mais
em um ambiente altamente competitivo e com extrema necessidade de informações precisas e
úteis, sendo indispensáveis. Visando ao bom desempenho, as empresas buscam um alto nível
de excelência e cada vez mais estas informações geradas pela área de custo devem estar aptas
a atender às necessidades da organização.
Portanto, é necessário que os gestores tenham consciência, disciplina, para saber quanto
estão gastando e em que estão gastando, e precisam estar informados para evitar sérios
problemas de cunho financeiro ou só buscar soluções quando já estiverem passando por graves
dificuldades.
CUSTOS
Custos referem-se ao valor dos fatores de produção consumidos por uma firma para
produzir ou distribuir produtos ou serviços. (OLIVEIRA et al, 2007). Marques (2010) refere-
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se a custos como gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de outros bens e
serviços, ou seja, o valor dos insumos usados na fabricação dos produtos da empresa.
Custo também pode ser considerado como gasto, só que é reconhecido como um custo
no momento da utilização de bens e serviços, para fabricação de um produto ou execução de
um serviço.
A aceitação por parte da empresa de que os custos têm sua origem no uso dos recursos
colocados à disposição da produção, visando atingir a produção planejada, evidencia que a
ocorrência de custos não deverá ser encarada negativamente pela empresa, mas sim que esses
custos estarão presentes sempre que haja atividade econômica e produção (POMPERMAYER,
1999).
Filomena (2004) coloca algumas distorções nas informações sobre custos em um grande
número de organizações. A informação de custo promove uma melhor gestão dos custos, o que,
como consequência, exerce influência na lucratividade da empresa. A maioria das empresas
detecta este tipo de problema somente depois de sua competitividade e lucratividade terem se
deteriorado.
Todos os custos que são ou foram gastos se transformam em despesas quando da entrega
dos bens ou serviços produzidos. Muitos gastos são automaticamente transformados em
despesas, outros passam primeiro pela fase de custos e outros ainda passam por investimento,
custo e despesa (MARTINS, 2009).
A partir das citações acima, é possível perceber que todos com suas diferentes maneiras
de pensar, mantêm a mesma opinião em relação a custos, em uma empresa todos precisam ser
cientes em relação a melhorias, de maneira que possam contribuir para o crescimento da
empresa. Aprofundando ainda mais sobre o conceito de custos, o próximo tópico trata dos
sistemas existentes.
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SISTEMAS DE CUSTEIO
Os sistemas de custeio são base para o bom funcionamento e eficácia dos programas de
qualidade, pois através destes constata-se que os processos produtivos (ou de realização dos
serviços), ao serem melhorados, não comprometem a viabilidade econômica do
empreendimento.
Fernandes e Slomski (2011) afirmam ainda que, de fato, a qualidade é quantificável;
que as empresas só poderão conhecer os seus custos da qualidade e ambiental se a evolução do
seu padrão efetivamente os mensurar. Mensurar para quantificar. Quantificar para avaliar a
relevância e direcionar as ações dos gestores. E a mensuração dos custos da qualidade é uma
ferramenta com alto poder decisório no processo de gestão empresarial.
Para Ferreira (2007) o sistema de custos é composto por um princípio geral e métodos
de custeio. O princípio está relacionado à definição das informações mais adequadas às
necessidades da empresa.
O sistema de custo em uma empresa nos traz formas para verificar e analisar como está
o nosso dia a dia, como podemos competir no mercado, como podemos demonstrar, onde
estamos ganhando ou estamos perdendo na fabricação ou mesmo na comercialização de
determinado produto (MARQUES, 2009).
Existem, segundo a literatura, quatro tipos de sistemas de custos. O primeiro é o custeio
por absorção. Este método apropria todos os custos, sejam eles fixos ou variáveis, à produção
de determinado período. São excluídas as despesas não ligadas à produção (FERREIRA, 2007).
Para Marques (2010), consiste na apropriação de todos os custos (sejam eles fixos ou
variáveis) à produção no período, assim, é o método que obedece aos princípios fundamentais
de contabilidade, não sendo considerado como um princípio em si, mas uma metodologia
decorrente da aplicação desses princípios e desta forma o método é válido para a apresentação
da demonstração de resultado, balanço patrimonial e para o pagamento do imposto de renda.
O segundo é o custeio variável ou direto, este método apropria somente os custos
variáveis à produção de determinado período. Os custos fixos são considerados débitos de conta
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de resultados. O método de custeio variável prevê uma apropriação de custo de caráter gerencial
(FERREIRA, 2007).
Para Marques (2010), partindo do princípio de que os custos da produção são, em geral,
apurados mensalmente e de que os gastos imputados aos custos devem ser aqueles efetivamente
incorridos e registrados contabilmente, esse sistema de apuração de custos depende de um
adequado suporte do sistema contábil, na forma de um plano de contas que separe, já no estágio
de registro dos gastos, os custos variáveis e os custos fixos de produção, com adequado rigor.
O terceiro é o custeio padrão. Neste método os custos são apropriados por uma
estimativa do que deveriam ser e não pelo seu valor real. O custo-padrão é estabelecido pela
empresa como meta para seus produtos, considerando suas características, quantidade e preços
dos insumos (FERREIRA, 2007).
Para Marques (2010), é o custo cientificamente predeterminado para a produção de uma
única unidade, ou um número de unidades do produto, durante um período específico no futuro
imediato. É o custo planejado de um produto, segundo condições de operação correntes e/ou
preventivas.
O quarto é o custeio baseado em atividades, conhecido como ABC (Activity-Based
Costing). É uma metodologia de custeio que procura reduzir sensivelmente as distorções
provocadas pelo rateio arbitrário dos custos indiretos. Pode ser aplicado, também, aos custos
diretos, principalmente à mão de obra direta (MARTINS, 2003).
Para Révillion e Badejo (2011), o método ABC, com sua abordagem de direcionadores
de custos, é capaz de auxiliar o gestor a decidir sobre questões estratégicas da empresa, pois,
na medida em que surgem as mudanças no ambiente competitivo, alguns direcionadores se
mostram mais importantes do que outros, e as alterações se fazem mais evidentes. Os tomadores
de decisão necessitam de informações organizadas, que reúnam, de forma sistêmica, dados
relacionados às questões técnicas de qualidade dos produtos e a seu impacto nos custos de
produção.
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Para Fernandes e Slomski (2011), a implantação de um sistema de custos demanda
estudos e levantamentos cujo resultado somente será útil se o trabalho for efetuado com critérios
bem definidos e com a visão de que nenhum sistema resolverá todos os problemas da
organização de imediato, mas, ao contrário, após sua implantação, deverá desenvolver-se e
aprimorar-se continuamente. Portanto, no momento de se definir a implantação de um sistema
de custos, a questão da relação custo-benefício de informações deve ser levada em conta, pois
não é raro encontrarem-se inúmeros demonstrativos com números e dados que nunca são
utilizados.
É de fundamental importância que a empresa se preocupe em utilizar um sistema de
custos adequado a seu empreendimento, não necessariamente o mais perfeito, mas o que melhor
se adéque às suas necessidades, para melhor tomada de decisão. Agora que os sistemas de
custos foram descritos, detalha-se a seguir a sua aplicação na área de serviços.
O CUSTEIO APLICADO AOS SERVIÇOS
Entender como os produtos e serviços são custeados é de fundamental importância para
os gerentes, pois a maneira como são determinados pode causar sérias consequências sobre os
lucros divulgados e sobre a melhor tomada de decisão.
Para Leão (2004), os custos em serviços tratam-se do conjunto de recursos qualificados
e quantificados com precisão, com vistas a caracterizar o serviço, detalhando todos os insumos
a serem empregados na sua obtenção.
O autor ressalta ainda que a elaboração do orçamento para definir o preço a ser
contratado, baseia-se nos dados do projeto do serviço, que deve conter os seguintes itens:
Definição do custo – define os insumos que entram no orçamento como custo
mensal ou por hora.
Definição do preço – define se o serviço é remunerado de acordo com o preço
global ou preço unitário. (No preço global, o serviço é remunerado pelo preço
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total, com medição mensal ou no final da execução; no preço unitário, pelo preço
de uma unidade com medição da quantidade dessa unidade).
Mão de obra – qualifica e quantifica os integrantes da equipe que executará o
serviço.
Benefícios – relaciona os benefícios que recebem os integrantes da mão de obra,
(refeição, vale-transporte, seguro, assistência médica, treinamento específico,
exame médico e outros).
Veículos – relaciona os veículos que serão utilizados durante a execução do
serviço e define para cada um deles os quilômetros rodados (inclui custos com
pedágio, carga e descarga).
Ferramentas e equipamentos – relaciona e quantifica as ferramentas e os
equipamentos a serem utilizados pela equipe que executará o serviço, incluindo
o fardamento da mão de obra.
Materiais de consumo – relaciona e quantifica os materiais a serem consumidos
ou aplicados no serviço.
Para Freitas (2013), entender a estratégia da empresa é definir como os serviços irão
entregar valor para o negócio através da identificação de oportunidades de atendimento da
estratégia a um custo justificável, garantindo a manutenção do relacionamento entre os clientes
e o provedor de serviços. Se os serviços são meios de oferecermos algo de valor para um cliente,
é imprescindível que haja um planejamento em seus recursos para garantir a entrega dos
serviços para os clientes.
Um sistema de custeio gerencial deve fornecer dados de custo para ajudar os gerentes a
planejarem, controlarem e tomarem decisões. No entanto, exigências de relatórios financeiros
externos e declarações de impostos geralmente influenciam bastante como os custos são
acumulados e resumidos nos relatórios gerenciais (GARRISON, NOREEN E BREWER, 2013).
Para Magalhães e Pinheiro (2007), o objetivo do custeio é possibilitar a tomada de
medidas e decisões no sentido de o produto ser planejado, desenhado, distribuído,
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comercializado, usado, mantido e descartado, para promover vantagem competitiva em longo
prazo à organização.
Para Chaves (2008), é de fundamental importância fazer a análise dos controles internos
e evidenciar as informações contábeis frente à tomada de decisão, por isso a contabilidade
contribuirá para o crescimento e permanência das organizações, além de cumprir o papel de
transformar dados em informações claras e transparentes, fornecendo aos administradores e
investidores, através de relatórios, alternativas para a melhor tomada de decisão.
Segundo Andrade e Amboni (2010), o controle contribui para a manutenção e melhoria
da posição competitiva e a consecução das estratégias, planos, programas e operações,
consentâneos com as necessidades identificadas no contexto interno e interno.
A partir de agora veremos a educação de línguas no Brasil.
A EDUCAÇÃO DE LÍNGUAS NO BRASIL
Desde o século XIX o sistema educacional brasileiro vem sendo submetido a sucessivas
reformas nas quais o ensino de língua inglesa tem sido ora negligenciado, ora tratado
indevidamente, chegando a ser até mesmo excluído da grade curricular obrigatória pelas Leis
de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) promulgadas em 1961 e 1971 (SANTOS,
2011).
Segundo Day (2012), a crescente importância atribuída ao ensino e à aprendizagem de
línguas estrangeiras é proporcional ao crescimento que se vivencia, nos dias atuais, nas relações
interpessoais entre os povos.
O ensino de língua estrangeira, segundo Leffa (2005), tem sido abordado nas últimas
décadas a partir de duas perspectivas: uma que é preferencialmente metodológica, cujas
discussões gravitam em torno do universo da sala de aula e onde se incluem questões que se
estendem desde a formação e atuação do professor até temas relativos à construção da
identidade do aprendente; e outra, preferencialmente política, que se ocupa de temáticas
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relativas à escolha da língua estrangeira, ao impacto da hegemonia de uma língua sobre outra,
às relações de força estabelecidas entre línguas dentro de um mesmo território etc.
Atualmente, o ensino de língua inglesa no Brasil é oferecido em contextos diversos:
universidades, faculdades, escolas públicas e particulares de ensino fundamental e médio,
escolas de idiomas e internet (SANTOS, 2011).
O SEGMENTO EM NÚMEROS
O Brasil participou de mais uma edição em 2015 do Índice de Proficiência em Inglês,
da EF (Education First), empresa de educação internacional especializada em intercâmbio. É
realizado anualmente um levantamento que mede o domínio de gramática, vocabulário, leitura
e compreensão de quem não tem inglês como língua nativa. Foram analisados dados colhidos
em 2014 com 910 mil adultos de 70 países. A pontuação do Brasil foi de 51,05, ou seja,
enquadra-se em uma categoria baixa (MORENO,2015).
O brasileiro tendo uma renda melhor produz resultados, fazendo investimento em sua
educação. A nova classe média já consegue ter acesso a cursos particulares de inglês, já que nas
escolas tradicionais não se tem um ensino de idiomas que ofereça ao aluno recursos para pleno
desenvolvimento das habilidades linguísticas (MORENO, 2015).
Em Sobral, existem oito escolas de idiomas ativas, e algumas, além do inglês, ensinam
também o espanhol e português. São elas Yázigi, Internexus, Will Idiomas, Palácio de Ciências
e Línguas Estrangeiras, NUCLE, CIE, CNA, SENAC, FISK. E hoje já existem vários
professores dando aulas particulares de idiomas estrangeiros (SALES, 2010).
A OPERACIONALIDADE DO SETOR
No Brasil, temos visto a necessidade de as pessoas cada vez mais cedo buscarem
melhorias, já que esta conscientização sobre seu papel na sociedade, incluindo o âmbito
profissional, vai direcioná-las para o conhecimento de outras línguas, superando desafios para
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seu crescimento. O aprendizado de outra língua permite melhores oportunidades, interação
entre outros povos e culturas, refletindo-se até mesmo no seu nível acadêmico.
O ensino de língua estrangeira no Brasil sempre foi discriminatório. Nosso sistema de
ensino fundamental e médio, tanto público como particular, tem mostrado uma incapacidade de
proporcionar um bom ensino de língua estrangeira. Por isso, tantos recorrem aos cursos de
idiomas. O acesso ao conhecimento torna-se, cada vez mais, uma das maiores exigências no
campo da cidadania (KEZEN, 2012).
Hoje existe uma diversidade de cursos particulares fornecendo de maneira prática aulas
que visam ao melhor aproveitamento do aprendiz de idiomas, do seu interesse de maneira
prática, com habilidades na escrita, na oralidade, na leitura e na compreensão textual, de
maneira que essas habilidades fiquem niveladas a tal ponto que eles não sintam dificuldades
em alguma dessas habilidades, mas se mantenham nivelados. Muitos se sentem frustrados, mas
quando começam a entender, veem, com satisfação, o seu crescimento no estudo de outra
língua. Quando começam a ter uma consciência do seu nível na prática, isso se torna muito
mais gratificante e os faz ficar ainda mais confiantes.
O CUSTEIO NA ÁREA EDUCACIONAL
O CUSTO APLICADO ÀS INSTITUIÇÕES DE ENSINO
De acordo com Silva, Morgan e Costa (2004), a determinação de custos em uma
instituição de ensino, por meio da contabilidade de custos é complexa, pois é necessário que os
custos sejam alocados. Isto ocorre porque muitas unidades das universidades, tanto acadêmicas
quanto administrativas e de prestação de serviço possuem custos em comuns, ou seja, são
unidades com multiprodutos, formadas a partir de insumos comuns.
Para o cálculo do custo do ensino em uma instituição de ensino, é necessário
desenvolver modelo que aproprie os custos das atividades de ensino, pesquisa e extensão, de
modo que possa ser utilizado como indicador na avaliação do desempenho das universidades.
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Conhecer o custo por aluno, nos departamentos e nos cursos oferecidos, é de grande
importância, pois informa o gasto de cada órgão da instituição em relação ao orçamento, bem
como os cursos com possibilidade de expansão sem acarretar gastos excessivos para a
instituição (MAGALHÃES et al, 2007).
Os sistemas de custos devem retratar os processos produtivos que os geram, para atender
às necessidades de informações de uma organização. Os processos produtivos em instituições
de ensino não são simples, nem muito bem definidos. A complexidade das instituições gera boa
parte das dificuldades para o estabelecimento de sistemas que retratem suas estruturas de custos,
conforme ressalta Marinho (1998).
A definição sobre os componentes do custo de ensino e a maneira de determiná-los, é
relevante para a sociedade que deseja saber se os recursos aplicados nas universidades estão lhe
trazendo algum benefício, assim como para a própria instituição, que deseja melhorar a
eficiência na utilização dos seus recursos. Além disso, as informações sobre os custos são
ferramentas, que contribuem para o controle e para a tomada de decisão nas instituições,
constituindo-se, também, em fonte de informação para a elaboração do orçamento
(MAGALHÃES et al, 2007).
O CUSTEIO EM EMPRESAS PRESTADORAS DE SERVIÇOS EDUCACIONAIS DE
LÍNGUAS
Existem sistemas de custeio que geram informações que contribuem para o controle e
medição dos custos, melhoria e avaliação da produtividade dentre outras vantagens que sirvam
como ferramenta administrativa no processo de tomada de decisões, planejamento e controle
(KRAEMER, 1995).
O produto, enquanto serviço, possui maior complexidade em atribuição de preço, uma
vez que se tem que mensurar a qualidade, a disponibilidade, a agilidade e necessidade do
serviço, em que a maior matéria prima é o tempo. No entanto quando se trata de determinação
de custos empregados na produção de serviços, conceitualmente o custeio é idêntico à técnica
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empregada a produtos, pois as empresas de serviços funcionam como fábricas com a
particularidade que precisam para determinar os custos do serviço e não de um produto
(MAUAD; PAMPLONA, 2002). Sobre a formação do preço, Ribeiro (2011) afirma que, ao fixar o preço de venda o
empresário espera que esse, valor além de recuperar o que foi gasto entre custos e despesas,
ainda gere lucros. Dentre os elementos que influenciam na decisão da formação de preço o
custo é de suma importância, merecendo uma maior atenção do gestor empresarial, pois é a
partir daí que se pode identificar quanto deverá ter de lucro em um determinado produto ou
serviço.
ESTUDO DE CASO
METODOLOGIA
O presente trabalho se trata de uma pesquisa descritiva, descrevendo o modelo de
sistema de custos adotado por uma escola de idiomas localizada em Sobral-Ce, bem como as
dificuldades de implantá-lo.
Os dados, por ocorrerem em seu habitat natural, precisam ser coletados e registrados
ordenadamente para seu estudo propriamente dito. Com caráter exploratório, trabalha sobre
dados ou fatos colhidos da própria realidade (RAMPAZZO, 2005).
Baseado ainda em pesquisa qualitativa, que segundo Neves (1996), compreende um
conjunto de diferentes técnicas interpretativas que visam a descrever e a decodificar os
componentes de um sistema complexo de significados. Tendo por objetivo traduzir e expressar
o sentido dos fenômenos do mundo social, reduzindo a distância entre o indicador e o indicado,
entre teoria e dados, entre contexto e ação.
Para utilização deste trabalho foram realizadas pesquisas bibliográficas, para obtenção
de maiores informações e fundamentação teórica. Foi realizado um estudo de campo, e os dados
foram obtidos por meio de entrevista com as diretoras da escola objeto de estudo.
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A aplicação da entrevista foi realizada no Centro de Ensino FISK, localizado no
município de Sobral, no Estado do Ceará, com duas diretoras, sendo assim a pesquisa
caracteriza-se como semiestruturada, pois segundo Martins (2001), é aquela que parte de certas
perguntas básicas, apoiadas em teorias e hipóteses, que interessam à pesquisa e que, em seguida,
oferecem amplo campo de interrogativas, fruto de novas hipóteses que vão surgindo à medida
que se recebem as respostas do entrevistado.
A entrevista foi aplicada em maio de 2016, com 5 perguntas abertas, que foram
elaboradas a partir de fundamentação teórica. A análise dos resultados da entrevista foi
realizada e comparada a luz dos teóricos, utilizando-se a análise do discurso.
Os dados primários são aqueles levantados e trabalhados diretamente pelo pesquisador,
sem qualquer intermediação de outros indivíduos, extraídos de entrevistas, de documentos
oficiais ou não oficiais, dados, estatísticos, entre outros. Já os dados secundários, por derivarem
de estudos e análises já realizados por intermediários entre pesquisador e o objeto de
investigação, são fontes secundárias livro de toda espécie, artigos, entre outros (GUSTIN;
DIAS, 2006).
Sendo assim, nesta pesquisa, os dados primários foram coletados por meio de aplicação
de entrevista, junto aos diretores da instituição de ensino e responsáveis pelo controle
financeiro. Já os dados secundários foram obtidos através de pesquisa bibliográfica – livros,
artigos, entre outras publicações sobre o assunto, assim como informações da própria
instituição. As perguntas elaboradas para a entrevista com as diretoras foram baseadas
conforme os tópicos abordados no presente trabalho.
O ENSINO DE LÍNGUAS EM SOBRAL
Sobral, na primeira metade do século XX, era passagem obrigatória nas exportações de
produtos cearenses a partir do porto de Camocim.
Sobre a história do ensino de Inglês, compreendendo o intervalo de tempo que vai de
1958 a 2009, registramos, então, 51 anos de pura magia e encantamento que envolve o ensino
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de idiomas. Exatamente em 1º de fevereiro de 1986, alojada em uma das salas do então Colégio
Sobralense, surge uma franquia do Yázigi em Sobral. Contemplava um público diversificado
(SALES,2010).
Chegando à década de 90, aos 15 de dezembro de 1993, da parceria entre dois
apaixonados pela língua inglesa, professor Cavalcante Neto e professor Sérgio Carneiro, nasce
em Sobral, o Curso de Inglês Lincoln, e, mais tarde, mais precisamente no ano de 1997, passaria
a chamar-se Will Idiomas, com a proposta de ampliar o ensino de línguas, por sua vez,
abrangendo também o ensino de língua espanhola. Em 1995/96, surge o CCAA (Casa de
Cultura Anglo Americana) em Sobral, com o objetivo de envolver os alunos na aprendizagem
do Inglês e dos itens culturais inerentes. No ano 2000, é a vez do Palácio de Ciências e Línguas
Estrangeiras se apresentar aos sobralenses. Em 2004, surge mais uma escola de idiomas em
Sobral, agora registramos a criação do NUCLE (Núcleo de Línguas Estrangeiras da
Universidade Estadual Vale do Acaraú – UVA). Em 2005, foi a vez do CELIS (Centro de
Línguas do Colégio Sobralense). O CELIS surgiu de um projeto do professor José Palmeiras
(SALES, 2010).
No primeiro semestre de 2009, registrava-se, então, a existência de cinco escolas de
idiomas que funcionavam regularmente em Sobral. Sendo duas de cunho particular e duas
vinculadas a órgãos públicos. Organizadas por ordem de surgimento: Yázigi, Internexus, Will
Idiomas, Palácio de Ciências e Línguas Estrangeiras e NUCLE. Em seguida CIE, CNA,
SENAC, FISK. E hoje já existem vários professores dando aulas particulares. (SALES,2010).
CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA
A história da Fisk Idiomas, começa com Richard H. Fisk, um americano nascido em
Tunbridge, Vermont, que se apaixonou pelo Brasil em uma visita realizada em 1950.
Richard Fisk criou um método próprio, com base na solução das dificuldades específicas
que os brasileiros apresentam ao aprender inglês. O sucesso do método Fisk gerou um
crescimento vertiginoso, ampliando a escola para uma rede com mais de 1.000 unidades, muitas
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delas franquias, espalhadas pela América do Norte e Sul, África e Ásia. A Fisk foi fundada em
1958, tornando-se referência no ensino de idiomas no País. Oferecendo hoje diversos modelos
de cursos como: Curso de Inglês, Curso de Espanhol, Curso de Informática e Curso de
Português para brasileiros (FISK, 2016).
Há exatamente 16 anos consecutivos ganhando o selo de Excelência em Franchising, a
empresa possui hoje 28 lojas próprias, 816 franqueadas e 108 escolas no exterior. Para ser um
franqueado o investimento inicial varia entre R$ 73.500,00 a R$ 414.000,00. E um capital de
giro entre R$ 10.000 a R$ 80.000,00. Ou seja, um investimento total de R$ 83.500,00 a R$
494.000,00. Obtendo um faturamento médio mensal de aproximadamente R$ 35.000,00, com
um retorno variando entre 12 a 24 meses (Portal do Franchising, 2016).
A unidade FISK em Sobral foi inaugurada em 21 de julho de 2014. Sendo duas diretoras,
e um total de onze funcionários, incluindo professores, recepcionistas, serviços gerais e
porteiro. A escola tem curso de inglês, espanhol e português para brasileiros (para aqueles que
buscam melhorar a língua portuguesa ou prestar um concurso). A escola conta hoje com um
total de 230 alunos distribuídos em 36 turmas, variando de segunda a sábado, e turmas VIPs,
que são aulas particulares individuais, envolvendo apenas um aluno e um professor. Na
entrevista realizada, as diretoras preferiram não falar sobre o investimento realizado na
empresa, nem tão pouco sobre seu faturamento mensal ou anual.
ANÁLISE DOS RESULTADOS
A seguir, serão apresentados os resultados por perguntas.
Pergunta 1: Qual tipo de custeio sua empresa utiliza e como é feito?
Respostas:
Diretora A: utilizam o ABC, e é feito de modo a gerenciar os custos, tendo como enfoque
os recursos e as atividades geradoras de custos. Para a diretora B, utilizam o ABC, já que
possuem uma grande quantidade de custos indiretos, diversificação em produtos, processos e
clientes.
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Pergunta 2: Se estes sabem quais as dificuldades existentes na utilização deste método
de custeio?
Respostas:
A diretora A: afirmou que tendo em vista oferecerem serviços variáveis, são muitos
dados a serem apurados, tornando o acompanhamento e revisão destes dados mais minuciosos
e constantes. A diretora B diz que são muitos dados, alguns de difícil extração e há uma
necessidade de revisão e acompanhamento constante.
Para Neto (2012), o custeio ABC tinha ido longe demais na expectativa e na imagem
que vinha recebendo das empresas de consultorias especializadas, classificando-o como uma
panaceia, isto é, um remédio para todos os males. Esse modelo procura apurar os custos de
atividades e o relacionamento com os produtos.
Pergunta 3: Como é realizado o controle de custos na empresa?
Respostas:
Segundo a diretora A, é por meio de um sistema integralizado e disponibilizado pela
franqueadora SGF; aplicativos financeiros como o Zeropaper; e planilhas. Já a diretora B diz
que é através de planilhas e sistema SGF. Ainda, segundo esta, o Zeropaper é muito bom, pois
mês a mês é possível ver a diferença das despesas variáveis e como se encontra a receita, tendo
em vista que oferecem serviços e há desistência de alguns alunos.
Segundo Martins (2009), a empresa tem controle dos seus custos e despesas quando
conhece os que estão sendo incorridos, verifica se estão dentro do que era esperado, analisa as
divergências e toma medidas para correção de tais desvios. O desconhecimento do custo ou
controle de custos impacta seriamente na tomada de decisão, nas negociações e
consequentemente, em grandes perdas financeiras.
Pergunta 4: Como este controle de custos pode auxiliar na melhor tomada de decisão?
Respostas:
A diretora A diz que permitindo a evidência de custos de forma mais precisa, tornando-
se eficaz para a gestão econômica da empresa. Auxiliando também na previsão de despesas de
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acordo com cada mês, haja vista trabalharem com serviço variável. Já a diretora B diz que
auxilia muito, pois quando percebem no meio do semestre a queda de receita por conta de
desistência e inadimplências, precisam tomar medidas para reduzir gastos variáveis e até
mesmo fixos, além de ver a possibilidade de possíveis renegociações de débitos, se for
verificado que a receita não cobrirá as despesas.
Para Chaves (2008), são grandes as razões que levam uma empresa a implantar um
sistema de controle interno, capaz de gerar informações claras e objetivas para a tomada de
decisão, tendo em vista as grandes mudanças no mundo dos negócios onde decisões são
tomadas a todo momento.
Pergunta 5: Existe algum método de controle interno que auxilia a gestão e como
funciona?
Respostas:
Para a diretora A, existe, a franqueadora disponibiliza de cursos e recursos para que os
franqueados tenham uma gestão mais acurada. A diretora B, por sua vez, disse que existe,
recebem orientações com a equipe de financeiro da fundação. Fazem um curso em São Paulo e
eles ensinam como calcular o ponto de equilíbrio, o que fazer para reduzir custos, incluindo
alguns fixos etc. Há um sistema próprio da franquia, o SGF, que as auxilia no controle de
receitas e despesas. Além de precisar conhecer as leis da cidade para evitarem problemas com
a Receita.
Para Andrade e Amboni (2010), o controle interno como ferramenta de controle
compreende o plano de organização e o conjunto coordenado dos métodos e medidas adotados
pela organização para salvaguardar seu patrimônio, conferir exatidão e fidelidade dos dados
contábeis, promover a eficiência operacional e encorajar a obediência às diretrizes traçadas pela
administração da companhia.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
O estudo buscou analisar se a empresa de idiomas em Sobral utiliza alguma metodologia
de custo, além de conhecer qual sistema a empresa está utilizando, elencar dificuldades
existentes para com o sistema de custos.
Neste trabalho foi mostrado um pouco sobre os tipos de custeios e como funciona cada
um deles. É importante para a empresa ter um sistema que a ajude a controlar suas receitas e
despesas, para que ela pratique uma melhor tomada de decisão.
Observou-se que é de fundamental importância para a empresa um sistema de custos,
pois o sistema contribui para que haja um melhor monitoramento, controle e uma eficaz tomada
de decisão, contribuindo assim, para o crescimento da empresa.
Os entrevistados foram questionados sobre quais as dificuldades existentes na utilização
deste método de custeio, já que elas utilizam o ABC, por oferecerem serviços variáveis, são
muitos dados a serem apurados e alguns de difícil extração, tornando o acompanhamento e
revisão destes dados mais minuciosos e constantes.
A realização do controle de custos na empresa é feita por meio de um sistema
integralizado e disponibilizado pela franqueadora, SGF; aplicativos financeiros como o
Zeropaper e planilhas.
O controle de custos pode auxiliar na melhor tomada de decisão, permitindo a evidência
de custos de forma mais precisa, tornando-se eficaz para a gestão econômica da empresa.
Auxiliando também na previsão de despesas de acordo com cada mês, haja vista trabalharem
com serviço variável e quando percebem no meio do semestre a queda de receita por conta de
desistência e inadimplências, precisam tomar medidas para reduzir gastos variáveis e até
mesmo fixos, além de ver a possibilidade de possíveis renegociações de débitos, se for
verificado que a receita não cobrirá as despesas.
O método de controle interno que auxilia a gestão funciona por intermédio da
franqueadora que disponibiliza de cursos e recursos para que os franqueados tenham uma gestão
mais acurada. Disponibilizando orientações com a equipe do financeiro da fundação, eles
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ensinam como calcular o ponto de equilíbrio, o que fazer para reduzir custos, incluindo alguns
fixo etc. Há um sistema próprio da franquia, o SGF, que as auxilia no controle de receitas e
despesas. Além de precisar conhecer as leis da cidade para evitarem problemas com a Receita.
As respostas reforçam o que os autores, como Martins, Marques, Ferreira, entre outros
citam, conforme analisado durante este trabalho.
Sendo assim, o objetivo do presente trabalho foi cumprido, pois foi visto que o modelo
utilizado pela escola é o Custeio ABC, assim como as dificuldades que as diretoras encontram
por serem muitos dados e muitas informações a serem apurados, tornando o acompanhamento
e revisão destes mais confiáveis.
Este trabalho não alcançou uma abrangência ampla, não trabalhou, por exemplo, com
várias escolas de idiomas, mas limitou-se a analisar apenas uma. Sendo assim, recomendam-se
novos estudos mais aprofundados na área de ensino em escolas de idiomas.
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