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Sumário Introdução à computação ..................................................................... 5
Gerações dos computadores .................................................................... 5
Modelos de computador .......................................................................... 6
Componentes do computador .................................................................. 7
Funcionamento do computador ................................................................ 7
Portas de comunicação ........................................................................... 8
Exercícios ........................................................................................... 10
Placa-mãe ........................................................................................... 11
Barramentos ....................................................................................... 12
Chipset ............................................................................................... 14
Onboard e Offboard .............................................................................. 14
Padrões de placa-mãe .......................................................................... 15
Exercícios ........................................................................................... 17
Processador ........................................................................................ 18
Controlador de Memória........................................................................ 19
Clock .................................................................................................. 20
Interrupções ....................................................................................... 22
Microarquitetura de processadores ......................................................... 26
Exercícios ........................................................................................... 28
Processadores Intel e AMD ................................................................. 29
AMD e Intel ......................................................................................... 29
Processadores Intel .............................................................................. 30
Processadores AMD .............................................................................. 31
Exercícios ........................................................................................... 33
Armazenamento ................................................................................. 34
Cabo Flat ............................................................................................ 34
Disquete ............................................................................................. 35
Disco Rígido ........................................................................................ 36
Interfaces de Disco Rígido ..................................................................... 37
RAID .................................................................................................. 38
Dispositivos de armazenamento ............................................................. 43
Exercícios ........................................................................................... 46
Memórias ............................................................................................ 47
Memória Estática e Dinâmica ................................................................. 48
Módulos de Memória ............................................................................ 48
Memória ROM ...................................................................................... 49
Memória Virtual ................................................................................... 51
Exercícios ........................................................................................... 52
Dispositivos de Entrada/Saída ............................................................ 53
Monitores ............................................................................................ 53
Monitor CRT ........................................................................................ 54
Monitor LCD ........................................................................................ 54
Teclado ............................................................................................... 55
Mouse ................................................................................................ 55
Impressoras ........................................................................................ 56
Exercícios ........................................................................................... 58
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Placa de vídeo, placa de som e Fontes ................................................ 59
Placa de vídeo ..................................................................................... 59
API .................................................................................................... 60
Placas de Som ..................................................................................... 61
Energia Elétrica ................................................................................... 62
Exercícios ........................................................................................... 64
O Computador em funcionamento....................................................... 65
Funcionamento dos Componentes .......................................................... 65
Sistema Operacional ............................................................................. 66
Interação dos Componentes .................................................................. 67
Exercícios ........................................................................................... 69
Introdução à montagem de computadores ......................................... 70
Ferramentas ........................................................................................ 70
Energia Estática ................................................................................... 70
Montagem do computador ..................................................................... 71
Periféricos ........................................................................................... 75
Exercícios ........................................................................................... 76
Introdução à montagem de laptops .................................................... 77
Iniciando a desmontagem ..................................................................... 77
Exercícios ........................................................................................... 80
Manutenção de Notebooks .................................................................. 81
Limpeza de notebooks .......................................................................... 81
Baterias de Notebook ........................................................................... 83
Exercícios ........................................................................................... 90
Recursos da BIOS ............................................................................... 91
Exercícios ........................................................................................... 98
Sistema Operacional ........................................................................... 99
Arquiteturas dos Sistemas Operacionais ................................................ 100
Gerenciamento de Processos ............................................................... 100
Quantidade de usuários ...................................................................... 101
Sistemas operacionais ........................................................................ 102
Sistemas de Arquivos ......................................................................... 102
Exercícios ......................................................................................... 104
Instalando um Sistema Operacional ................................................. 105
Restauração do Sistema ..................................................................... 107
Programas essenciais ......................................................................... 108
Começando a Formatar ....................................................................... 109 Instalação do XP ....................................................................................... 109
Instalação do Windows Seven ..................................................................... 109
Instalação do Windows ....................................................................... 110
Exercícios ......................................................................................... 111
Redes de Computadores ................................................................... 112
Topologia de redes ............................................................................. 112
Servidores ........................................................................................ 116
Arquitetura de protocolos .................................................................... 117
Meios de Transmissão......................................................................... 118
Exercícios ......................................................................................... 120
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Dicas de Manutenção ........................................................................ 121
Beeps ............................................................................................... 121
Defeitos sinalizados por mensagens ..................................................... 124
Mantendo o computador em funcionamento .......................................... 125
Erros durante a manutenção de computadores ...................................... 125
Remoção de maus contatos ................................................................. 127
Exercícios ......................................................................................... 128
Dicas rápidas .................................................................................... 129
A data e a hora estão erradas, como alterar? ........................................ 129
Como localizar um arquivo salvo? ........................................................ 129
Quero remover um programa do meu computador! ................................ 129
Estou apertando Ç e está saindo ; ........................................................ 129
Não consigo salvar em um Pen Drive, dá erro! ....................................... 130
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Aula 01
Introdução à computação
Vamos iniciar nossos estudos tendo uma introdução à computação.
Durante esta apostila, iremos aprender mais sobre a parte física do computador, ou seja, sobre hardware da máquina. E também iremos abordar
a parte lógica do computador, conhecida também somo software.
Podemos classificar o computador conforme o que foi dito anteriormente, onde o hardware é a parte física do computador e o software sua parte lógica.
Podemos observar que nos últimos anos, os computadores tiveram um
avanço muito grande, tanto em relação ao hardware quanto em relação ao software do mesmo.
Esse avanço permitiu que o surgimento de uma grande quantidade de computadores. Essa diferença existe tanto no preço, quando no desempenho do
mesmo. Isso permite que cada pessoa consiga achar um computador compatível com sua necessidade.
Gerações dos computadores
Antes de começarmos a conhecer mais sobre os computadores modernos,
vamos rever um pouco a história do computador, que é dividida em cinco gerações.
A primeira geração foi marcada por computadores constituídos de válvulas eletrônicas. Essas válvulas eram grandes, caras, lentas e queimavam
com grande facilidade. Os computadores utilizados essa época tinham apenas uso científico e estavam instalados nos grandes centros de pesquisa. A primeira
geração de computadores se iniciou em 1945 e durou até 1959.
Em 1959, se iniciou a segunda geração de computadores. A principal
característica dessa geração foi à substituição das válvulas pelos transistores. Os transistors substituíam dezenas de válvulas e, além disso, não precisavam
aquecer, reduzindo o consumo de energia. Outro fato importante que ocorreu nessa geração foi a substituição dos fios de ligação por circuitos impressos. A
partir da segunda geração os computadores começaram a ser utilizados para fins comerciais. O representante dessa geração foi o IBM 1401.
A terceira geração foi marcada pela substituição dos transistores por uma
placa de silício. Essa placa era menor que uma unha, por isso recebeu o nome de microprocessador. Desta maneira, as máquinas se tornaram mais velozes e
com um número maior de funcionalidades. O preço também diminuiu consideravelmente. A linguagem de programação foi simplificada e já se podia
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programar através de mnemônicos (comandos abreviados). Esta linguagem denomina-se ASSEMBLER.
A quarta geração é conhecida pelo advento dos microprocessadores e
computadores pessoais, com a redução drástica do tamanho e preço das máquinas. As CPU’s atingiram o incrível patamar de bilhões de operações por
segundo. Na quarta temporada, foi criado o primeiro microprocessador Intel 4004 em 1971. Em 1975, foi criado um “computador” compacto chamado Altair
8800. Ao ver o sucesso que ele estava fazendo, um programador chamado Bill
Gates “lançou” a linguagem Altair Basic, baseada em cartões, sem uma interface visual. Ao perceber que essa falta de interface era prejudicial para o
uso de pessoas comuns, Steve Jobs projetou um computador semelhante com o que possuímos hoje, com teclado e mouse.
Para finalizar, temos o termo "quinta geração" que foi designado pelos
japoneses para caracterizar computadores "inteligentes”, nos anos 80. Mais tarde, este termo passou a ter relação com a inteligência computadorizada. A
quinta geração tem como foco principal a conectividade, que é a conexão entre computadores outros usuários.
Modelos de computador
É importante conhecermos também os diferentes tipos de modelos de computador, como microcomputadores e desktops.
Vamos começar abordando os microcomputadores. São máquinas
eletrônicas capazes de manipular informações e processar os dados emitidos pelo usuário. Podem ser classificadas em mainframes, que possuem alto poder
de processamento e maior capacidade de memória ou microcomputadores que são os mais utilizados pelo seu baixo custo e empregabilidade.
Outra modelo é o desktop, que é um microcomputador feito para ser utilizado sobre uma mesa, não sendo portátil.
Temos também o Laptop, que é um computador criado para ser
transportado. Atualmente, o Laptop é conhecido como notebook. Semelhante ao notebook, temos o netbook.
O netbook nada mais é do que uma versão menor do notebook, pois o
mesmo possui uma tela menor que um notebook, tornando-o mais prático de ser carregado, porém seus recursos também são menores, limitando seu uso
para atividades que necessitem poucos recursos do computador.
Atualmente, podemos ver diversos celulares com recursos parecidos com os do computador, como o IPHONE. E, também vem surgindo uma nova linha
de aparelhos, chamados de Tablets, como o IPAD.
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Componentes do computador
Vamos conhecer basicamente suas peças padrões para que o mesmo
funcione de forma correta.
A Placa Mãe é essencial para o computador, pois é nela que são conectados todos os dispositivos necessários para o computador. Aprenderemos
mais sobre ela em outra aula.
O processador tem por finalidade ser a central única de processamento, ou seja, é responsável pelo processamento de qualquer tipo de dados. É ele
quem interpreta e executa as instruções fornecidas pelos aplicativos. Em outra aula, nós aprenderemos mais sobre ele.
Existem também outras peças fundamentais para os computadores, como
o disco rígido, a memória RAM e a fonte de alimentação.
Também existem os periféricos no computador, que são dispositivos
conectados ao gabinete para desenvolver alguma função, como o teclado, a impressora ou o monitor.
Funcionamento do computador
Para entendermos o comportamento do computador, precisamos
entender a forma como o mesmo interpreta as informações.
O computador trabalha reconhecendo apenas o zero e o um, onde o zero significa falta de energia e o um significa existência de corrente. Essa maneira
de se manipular os dados, reconhecendo apenas dois dígitos, recebe o nome de sistema binário.
Com isso, todo o processamento do computador é baseado em intervalos de carga elétrica. Explicaremos melhor para você como esses intervalos
funcionam no capítulo que fala sobre o processador.
Para entendermos melhor a dimensão de um computador, precisamos entender as suas unidades de medida.
Basicamente, toda informação fica armazenada no computador em forma
e número binário, ou seja, um ou zero. Um único número desses corresponde a um bit. Essa é a menor unidade que forma um computador. A próxima
unidade de medida é o byte, que é um conjunto de 8 bits. Depois vem o Kilobyte, que é um conjunto de 1024 bytes. Essa escala continua, sendo que
atualmente, os computadores possuem discos rígidos com Terabytes de capacidade de armazenamento.
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Com o avanço da informática, podemos notar que os padrões de armazenamento estão mudando.
Por exemplo, a maioria dos discos rígidos, está sendo “classificada” por
sua capacidade de armazenamento em Terabytes, sendo que antes, eles eram classificados por Gigabytes!
Outro caso é o Pen Drive, que atualmente, está sendo classificado por sua
capacidade de armazenamento de Gigabytes, sendo que antes, a sua
classificação ocorria em Megabytes. O mesmo que ocorreu com o pen drive, ocorreu com a memória RAM.
Portas de comunicação
Agora que conhecemos mais sobre o computador, vamos aprender um
pouco sobre as portas de comunicação.
As portas podem ser físicas ou lógicas, no qual podem ser feitas
conexões, ou seja, um canal através do qual os dados são transferidos entre um dispositivo de entrada e o processador ou entre o processador e um
dispositivo de saída.
As portas lógicas são, por exemplo, a conexões do computador com a internet e a porta física e o meio de conexão do computador com os seus
periféricos.
As portas físicas são plugs, que permitem que dispositivos externos se conectem ao computador, para exercer diversas funções. Temos como
exemplo o mouse, o monitor, a impressora e a webcam. Essas funções que os dispositivos exercem são classificadas em duas formas: dispositivos de
entrada ou de saída.
Os dispositivos de entrada são aqueles que recebem uma ação e enviam
para o computador, como o teclado. Que quando tem sua tecla pressionada envia um sinal ao computador indicando isso.
Os dispositivos de saída são aqueles que “mostram” o que o computador
está fazendo. Como o monitor, ou a caixa de som.
E também há os dispositivos de entrada e saída, como a impressora. Que funciona como um dispositivo de entrada quando scaneia um arquivo e como
dispositivo de saída quando imprimi uma foto. Existem basicamente as seguintes portas de comunicação: porta serial,
paralela, USB e Firewire.
A porta serial é uma das conexões mais básicas para o computador,
porém, ela vem sendo substituída pela porta USB. Ela transmite as informações
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de forma serial, ou seja, ou bit por vez. Semelhante à porta serial, tem a porta paralela. Porém, ela transmite os 8 bits por vez.
Em 1995, um conjunto de empresas - entre elas, Microsoft, Intel, NEC,
IBM e Apple - formaram um consórcio para estabelecer um padrão. Foi com isso que surgiu o USB Implementers Forum.
Na verdade, a tecnologia já vinha sendo trabalhada antes mesma da
definição do consórcio como USB Implementers Forum. As primeiras versões
estabelecidas datam de 1994.
USB é a sigla para Universal Serial Bus. Existem diversas versões USB, porém as utilizadas em larga escala são a 1.1, 2.0 e, atualmente, a 3.0.
O padrão USB tem crescido muito, devido o mesmo possuir diversas
funcionalidades que tornam mais prática a instalação de dispositivos ao computador.
Um exemplo disso é a enorme compatibilidade com os dispositivos, visto
que atualmente, a maioria dos dispositivos utiliza a conexão USB, ou também, a compatibilidade do recurso Plug N’ Play, que permite que um dispositivo seja
instalado automaticamente no computador.
E por último, temos o Firewire. Foi criado originalmente pela Apple e
padronizado em 1995 como Barramento Serial de Alto Desempenho IEEE 1394, o FireWire é muito similar ao Barramento Serial Universal (USB). É um método
de transferência de informações entre dispositivos digitais, em especial, equipamentos de áudio e vídeo. Os fabricantes esperam atingir 3.2 Gigabits/s
de velocidade de transmissão na próxima versão dos cabos firewire! Atualmente, a velocidade de transmissão está em 800 Megabits/s.
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Exercícios
1. O que são as portas físicas? ___________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________________
2. Cite dois modelos de porta de comunicação:
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________________
3. Cite dois exemplos de dispositivos de saída e dois de entrada:
______________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
4. 2048 bytes correspondem a quantos kilobytes? ___________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
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Aula 02
Placa-mãe
A placa-mãe, do inglês Motherboard, realiza a interconexão de todos os
componentes do computador. Alguns exemplos dos componentes que são conectados são: processador, memória RAM e Disco Rígido.
A qualidade de uma placa-mãe depende do fabricante das suas placas de circuito impresso, pois são essas placas que constituem a placa-mãe. Outro
fator é o chipset e do processador que está sendo utilizado.
Na hora de se comprar uma placa-mãe, é necessário ter alguns cuidados como: verificar se na hora da compra constam o manual de instruções, os
discos de instalação com os drivers e os cabos de conexão.
É importante também, ter cuidado com a compatibilidade dos dispositivos que são comprados para se conectar com a placa-mãe, pois é necessário que
eles sejam compatíveis.
Com relação à memória RAM é necessário observar: Quantidade máxima de memória que a placa-mãe suporta;
Quantidade de slots disponíveis na placa-mãe;
Tipo do slot compatível.
Existem também outros aspectos que devem ser observados na hora de se adquirir uma placa-mãe e seus dispositivos. Vamos observar alguns agora:
É necessário observar o modelo de processador que você possui, ou
o modelo que deseja adquirir. Isso é necessário porque o chipset da placa-mãe, local onde conectamos o processador, precisa ser compatível com o modelo do
processador.
Caso você deseje montar um computador para games, existem diversas placas-mãe com suporte a duas placas de vídeo. Esse fator também
deve ser observado.
É necessário observar quais são os tipos de slots de expansão,
como: PCI, ISA ou AGP.
Outro fator que merece muita atenção é o tamanho da placa-mãe em relação ao gabinete. Visto que é necessário usar um gabinete correspondente
ao tamanho da placa-mãe.
Algumas vezes, é necessário conhecer o modelo da placa-mãe, para isso pode-se utilizar diversos meios. Podemos descobrir o modelo da placa-mãe
procurando o seu código diretamente nela, através da BIOS, do seu manual ou de programas de diagnóstico utilizados pela placa-mãe. Porém, há casos em
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que não é possível descobrir o modelo da placa-mãe, para isso, utilizam-se programas que consigam ler o número de série da placa-mãe dentro da BIOS.
Para entendermos o funcionamento de uma placa-mãe, precisamos
primeiro conhecer os seus componentes.
A placa-mãe possui diversos slots, que são os encaixes existentes para conectar as memórias, placas e periféricos ao barramento. Na placa-mãe há
também o soquete, que é o local onde é conectado o processador.
Barramentos
Precisamos conhecer também um pouco sobre o meio responsável por conectar todos os dispositivos do computador ao processador: o barramento.
Houve uma grande evolução dos barramentos, pois os mesmos
precisaram ficar mais rápidos, para acompanhar a evolução dos outros dispositivos do computador. Há basicamente três tipos de barramento. O
barramento de dados, de controle e de endereço. O barramento de dados é o responsável por transmitir os dados de
um dispositivo para outro. O barramento de controle transmite os comandos do processador
para os outros dispositivos.
O barramento de endereço indica um local onde se encontra um arquivo necessário para o computador no momento.
Existem diversos modelos de barramentos, vamos conhecer um pouco
mais sobre os principais.
O barramento ISA (Industry Standard Architeture) foi o primeiro a ser utilizado nos computadores. Esse barramento originalmente operava com
transferência de 8 bits, porém na versão IBM PC AT, ele atingia a velocidade de transferência de 16 bits. Esse barramento operavava com clock de 8 MHz.
O barramento EISA (Extended Industry Standard Architecture) era
totalmente compatível com o ISA, porém, com barramento de dados e de endereço de 32 bits largura. A velocidade do clock continuava em 8 MHz.
Explicaremos mais sobre a velocidade de clock e a unidade MHz no capítulo sobre o processador.
O barramento EISA, recebeu uma linha adicional, possibilitando o
aumento da capacidade do barramento para 32 bits e, mesmo assim, mantendo a compatibilidade com o barramento ISA.
O slot VLB (VESA Local Bus) é conectado diretamente ao barramento
externo do processador. Com isto, seu desempenho é o mesmo do barramento local do processador. O barramento VLB possui a largura do barramento e
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frequência de dados igual a do processador e, seu barramento de endereços possui 32 bits. Porém, essa ideia de utilizar um barramento ligado diretamente
ao barramento do processador foi prejudicial, pois cada vez que um processador era lançado, o slot VLB tinha que ser redesenhado para ser
compatível.
O barramento PCI (Peripheral Component Interconnect) foi criado pela Intel para ser utilizados nos processadores Pentium.
Esse barramento trabalha com 32 ou 64 bits, frequência de 33 MHz e sua taxa de transferência chega a 133 MB/s (Megabytes por segundo). O
barramento PCI é superior ao VLB, pois ele conecta os dispositivos diretamente a memória do sistema e também elimina interferências do processador,
otimizando a velocidade de transmissão. O barramento PCI possui uma grande vantagem que é o Bus Mastering, responsável por permitir que os dispositivos
leiam e gravem os dados diretamente na memória RAM.
Outro recurso muito importante no barramento PCI, é a compatibilidade com o recurso Plug N' Play. Que permite que dispositivos externos como pen-
drives sejam reconhecidos automaticamente, sem necessidade de instalação de drivers.
Um ponto negativo do barramento PCI, é que a sua taxa de transferência
é compartilhada entre todos os dispositivos conectados nele e, quanto mais
dispositivos conectados, menor será sua taxa de transferência.
O barramento AGP (Accelerated Graphics Port) foi criado pela Intel com o objetivo de se adquirir um maior desempenho com relação à placa de vídeo.
O barramento AGP, opera com frequência de 66 MHz, com tranferência de 32 bits por segundo.
A taxa de transferência depende da quantidade de bits que são
transferidos por pulso de clock. Por exemplo, no barramento em que é transmitido 1 bit por pulso de clock, a taxa de transferência é de 266 MB/s, já
no barramento com 8 bits por pulso, a taxa de transferência chega a 2.133 MB/s.
O barramento PCI Express, é a evolução do barramento PCI. Ele foi
criado quando percebeu-se que os barramentos não estavam acompanhando o
avanço dos processos gráficos e outras aplicações.
O padrão PCI Express substituiu os barramentos PCI e AGP. A conexão do barramento é serial, ou seja, ele transmite dados uma vez por clock, ao
contrário dos outros barramento que transmitem uma certa quantidade de bits por clock. A conexão paralela é prejudicial, pois devido a interferências e ao
atraso das propagações, os clocks mais elevados não eram alcançados, limitando a taxa de transferência.
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O barramento PCI Express permite que sejam feitas transmissões seriais
simultâneas (chamadas de pistas), onde cada uma possui um par de fios responsáveis por enviar e receber dados ao mesmo tempo. Com isso, pode-se
aingir 250 MB/s de transferência!
Um barramento PCI Express contém entre 1 e 32 pistas, dependendo do desempenho desejado. Na foto abaixo, você pode verificar uma tabela
mostrando as diferentes taxas de transferência atingidas pelos barramentos PCI
Express.
Barramento Taxa de Transferência
PCI Express x1 250 MB/s PCI Express x2 500 MB/s
PCI Express x4 1.000 MB/s PCI Express x16 4.000 MB/s
PCI Express x32 8.000 MB/s
Chipset
Agora que já conhecemos mais sobre os barramentos, vamos conhecer um pouco sobre o Chipset.
O chipset é um dos principais componentes lógicos de uma placa-mãe,
dividindo-se entre "ponte norte" (northbridge) e "ponte sul" (southbridge). A "ponte norte" faz a comunicação do processador com as memórias, e em
alguns casos com os barramentos de alta velocidade. Já a "ponte sul", abriga,
por exemplo, os controladores de HDs, portas USB. A "ponte norte" influi no desempenho do computador, visto que ela é a responsável por conectar as
memórias ao processador. Já a "ponte sul" não possui uma interferência tão significativa no desempenho geral do computador.
Onboard e Offboard
Em relação à placa-mãe, podemos classificar alguns de seus dispositivos como Onboard ou Offboard.
Os dispositivos onboard da placa-mãe são dispositivos integrados na
mesma, com o objetivo de tornar mais barato o custo do computador. Temos como exemplo a placa de vídeo e de som.
Os dispositivos Offboard são aqueles que não são integrados na placa-mãe. Isso torna o computador mais caro, porém, se comparado a um
computador com dispositivos Onboard, seu desempenho é superior.
Para exemplificar o que foi dito, imagine o seguinte: uma placa de vídeo onboard é integrada na própria RAM. Seu desempenho será inferior, porém
você não precisara pagar a mais por ela. Em uma placa de vídeo offboard, você
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compraria uma placa de vídeo separada e instalaria em um slot da placa-mãe, aumentando o desempenho.
Padrões de placa-mãe
Agora, vamos conhecer um pouco sobre os diferentes padrões que são adotados pelos fabricantes das placas-mãe.
Vamos começar falando sobre os formatos AT e Baby AT.
Basicamente, a versão Baby AT é uma versão mais estreita do formato AT. Os formatos AT e Baby AT possuem apenas um conector para dispositivos
externos na placa, que era o conector do teclado. O resto dos conectores eram ligados à placa-mãe através de cabos-flat.
Temos também o formato ATX.
A Intel criou o formato ATX (Advanced Technology Extended) para
substituir os formatos AT e Baby AT. Ele contém diversas modificações como acesso através do painel traseiro aos conectores do teclado, mouse, USB e
também aos conectores de vídeo, som e rede onboard.
Há também o formato MicroATX, que nada mais é do que uma versão do
ATX, porém mais estreito e com menos slots. Esse formato foi criado para permitir que fossem criados computadores com tamanho reduzido.
Ainda falando sobre variações do formato ATX, temos a versão FlexATX,
que é um modelo bem mais compacto. Ele possui um slot PCI e um CNR (Comunication Network Riser) onde podem ser anexadas funções integradas.
O formato NLX, é um formato criado para ser utilizado por placas mãe de
PCs compactos. Placas no formato NLX se encaixam em outra placa que fica ligada direto à fonte de alimentação. Na verdade, a placa-mãe no formato NLX
é parecida com uma placa de expansão, pois possui um conector para ser encaixado em outra placa.
O formato LPX, é semelhante ao modelo NLX, porém, sua diferença se
encontra no formato, que se assemelha ao ATX. Esse formato foi usado apenas
por alguns processadores Pentium II que precisavam de um espaço mais compacto.
O Formato ITX, criado pela VIA, foi baseado no formato ATX, sua
diferença está no tamanho, pois o formato ATX é um pouco maior e possui mais slots. Após um tempo, a VIA criou um modelo menor do que o formato ITX,
que é o Mini-ITX. Essas placas possuem apenas um slot de expansão e diversas funções integradas.
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O formato BTX, foi desenvolvido pela Intel, com o objetivo de criar um formato que fosse compatível com as novas tecnologias, como o clock mais
elevado. Foram feitas algumas modificações na disposição dos slots, com o objetivo de melhorar a passagem de ar e facilitar o uso do sistema de cooler.
Agora, vamos conhecer um pouco mais sobre dois recursos da placa-mãe.
Antigamente, os processadores eram os responsáveis por controlar a
transferência dos arquivos entre os periféricos e a memória RAM e isso deixava
o sistema lento. Com o objetivo de solucionar esse problema, foi criado o método DMA (Direct Memory Acess).
O DMA controla a leitura e escrita de dados, controlando o barramento de
dados. No barramento PCI, o sistema DMA é suportado pelo próprio barramento, dispensando o controlador. Com isso, ele passa a ser chamado de
Bus Mastering. Atualmente, a maioria das placas-mãe possuem suporte para essa tecnologia.
Para que as trocas de dados ocorram, cada dispositivo conectado à placa-
mãe possui um endereço de I/O (Input/Output), ou, no português, Entrada/Saída. Quando o processador precisa enviar uma informação para um
dispositivo, ele utiliza o endereço I/O do dispositivo. Atualmente, devido a tecnologia Plug N' Play, os dispositivos são automaticamente configurados
com um endereço I/O.
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Exercícios
1. Cite o nome de 3 formatos de placa-mãe: ___________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________________
2. Quais são os 3 principais tipos de barramento?
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________________
3. O que são dispositivos offboard?
______________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
4. Explique basicamente o que é o método DMA: ___________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
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Aula 03
Processador
Nesse capítulo, vamos aprender um pouco mais a respeito do
processador.
Para descobrir o modelo de processador que o computador utiliza,
selecione:
Menu iniciar; Clique com o botão direito sobre computador;
Selecione Propriedades.
Nessa janela, podemos observar algumas informações muito úteis sobre o sistema e seu hardware.
O processador, também como CPU (Central Processing Unit), tem a
função de um cérebro para o computador. O processador é um circuito integrado que realiza as funções de cálculo e tomada de decisões de um
computador. Todos os equipamentos eletrônicos baseiam-se nele para executar suas funções. Qualquer tipo de arquivo é apenas uma sequência de
instruções, e é o processador o responsável por interpretar essas informações e
gerar um resultado.
Houve uma enorme evolução na capacidade de processamento das CPU's e, com isso, foi se tornando obrigatório o resfriamento do processador para
impedir que o mesmo aqueça muito e estrague. Atualmente, são utilizados alguns recursos para impedir esse calor. Um exemplo é a pasta térmica, que é
colocada junto com a CPU com o objetivo de dissipar o calor da mesma. Outro recurso utilizado é o cooler. Ele fica em contato com o dissipador de calor do
processador para auxiliar no processo de resfriamento.
Antes de continuarmos aprendendo sobre o processador, vamos conhecer um pouco sobre alguns dos seus conceitos básicos.
Embora não seja utilizado atualmente, é interessante aprender um pouco
sobre o barramento local. O barramento local era o barramento mais
importante do computador, pois era ele quem fazia a comunicação da memória RAM com a memória cache. O barramento local é o mais veloz do computador,
pois sua frequência de clock é igual à de operação externa da CPU.
Como foi dito anteriormente, o barramento local não é mais utilizado, pois a memória cache se encontra dentro da CPU. Podemos calcular a taxa de
transferência do barramento local, multiplicando o valor do clock externo pela quantidade de bits do barramento. O valor achado é em bits e para convertê-lo
em bytes basta dividi-lo por 8. Fazemos isso porque 1 byte corresponde a 8 bits.
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Controlador de Memória
Agora , vamos falar sobre o Controlador de Memória. As CPU's mais modernas possuem o Controlador de Memória integrado. O controlador de
memória integrado reduz o tempo de latência da memória, resultando em um ganho de desempenho considerável.
O problema com o controlador integrado é que ele aumenta significativamente o número de contatos do processador, o que gerou uma
grande incompatibilidade das CPU's novas com os soquetes mais antigos.
Devido isso, vamos observar, na próxima folha, uma tabela com a compatibilidade dos processadores com os seus devidos soquetes.
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Clock
O clock é o sinal responsável por sincronizar as atividades do processador com os outros dispositivos do computador. O sinal do clock é
medido pela unidade Hertz (Hz). Como foi dito na primeira aula, o computador funciona basicamente, através de cargas elétricas. Onde, cada dispositivo do
computador “se comunica” através das mesmas.
Uma das funções da CPU é e sincronizar essas cargas, pois cada dispositivo está em um “tempo”. Somente ao sincronizar os dispositivos, a
interação entre o processador e o dispositivo começa.
Um Hertz indica um sinal de clock por segundo. Por exemplo, uma CPU que possui 2.5 GHz, transmite 2 bilhões e 500 milhões de sinais de clock por
segundo! Existem diversas CPU's que possuem clocks maiores do que 2.5 GHz. E para aumentar o desempenho ainda mais, é feito o overclock, que nada mais
é do que forçar um componente do computador acima do seu limite.
Existem atualmente competições de overclocking, no qual as pessoas
tentam ultrapassar os limites do computador cada vez mais! Por enquanto, o recorde mundial de overclocking pertence à AMD, que atingiu um clock de 8.4
GHz! Isso significa 8 bilhões e 400 milhões de sinais de clock por segundo! Para se atingir quantidades tão elevadas de clock, as CPU's possuem dois sinais de
clock, um externo e um interno.
O clock interno é o mais alto, pois é a taxa em que o processador realiza as suas funções. Já o clock externo é a velocidade na qual o barramento
transmite os dados do processador para a memória. Para reduzir a diferença entre o clock externo e interno, os fabricantes de CPU recorrem a vários meios,
como o uso de memória cache dentro da CPU e a duplicação de transferência de dados por ciclo (DDR).
Para se obter um maior desempenho do computador, os fabricantes começaram a montar CPU's com mais de um núcleo dentro do seu circuito. Isso
melhora o desempenho do computador, pois os núcleos podem realizar diferentes funções simultaneamente como se fossem processadores distintos.
É importante lembrar que não é só o processador e seus núcleos que
determinam a velocidade do computador.
Existem duas maneiras de construir um processador com mais de um núcleo, a multi-chip e a monolítica.
Na maneira multi-chip os núcleos são colocados em diferentes lugares na
placa de silício do processador. Eles se comunicam através de um barramento local e cada um possui uma memória cache.
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Já na maneira monolítica, os núcleos são produzidos dentro do mesmo chip, e partilham a mesma memória cache. Quando os chips precisam trocar
informação eles se comunicam internamente, aumentando o desempenho do computador.
Interrupções
Agora, vamos falar sobre outro recurso que o processador apresenta que
são as interrupções. Elas servem como um alerta que os outros dispositivos enviam ao processador.
Quando o processador recebe o sinal, ele para o que está executando, e
realiza a função que está sendo "solicitada" pelo dispositivo que enviou o sinal. Essas interrupções são sinais separados dos dados do barramento de dados da
placa-mãe. Essas linhas que solicitam a interrupção são denominadas de Interrup ReQuest (IRQ).
Existem 16 linhas de interrupção no computador e, cada uma
corresponde a um periférico. Verifique abaixo uma tabela com a referência dos periféricos e seus correspondentes números.
Número da Linha de Interrupção Periférico
IRQ 0 Sinal de clock da placa-mãe (fixo) IRQ 1 Teclado (fixo) IRQ 2 Cascateador de IRQs (fixo)
IRQ 3 Porta serial 2 IRQ 4 Porta serial 1 IRQ 5 Livre IRQ 6 Drive de disquetes IRQ 7 Porta paralela (impressora) IRQ 8 Relógio do CMOS (fixo) IRQ 9 Placa de vídeo IRQ 10 Livre IRQ 11 Controlador USB IRQ 12 Porta PS/2 IRQ 13 Coprocessador aritmético (fixo) IRQ 14 IDE Primária
IRQ 15 IDE Secundária
É importante lembrar, que essa tabela possui variações de um computador para outro. Você pode verificar os números correspondentes às
linhas de interrupção no painel de controle do seu computador.
Agora, vamos aprender a achar essa lista no computador.
Para acessar a lista, selecione o menu iniciar.
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Agora, selecione o menu Painel de Controle.
No Windows 7, a visualização do Painel de Controle pode ser feita de duas
maneiras. Vamos aprender pelo modo de exibição por categorias. Para mudar o estilo da página, selecione o menu "Exibir por" que está na área indicada.
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Agora, selecione a opção Categoria.
Agora que o menu está do jeito que queríamos, selecione o menu
"Hardware e Sons".
Agora, selecione o menu "Gerenciador de Dispositivos".
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Nessa janela que abriu, podemos observar uma lista com os dispositivos do computador. Porém precisamos organizar essa lista para mostrar o que
desejamos, para isto, clique em Exibir.
Selecione a opção "Recursos por tipo".
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Podemos verificar que agora há uma lista com quatro itens. Clique na
seta do menu "Solicitação de interrupção (IRQ)" para exibir a lista com os dispositivos e seus números.
Ao clicar na opção indicada, você poderá perceber que aparecerá a lista que desejávamos. É importante ressaltar que os números variam de um
computador para outro. Mas, como você pode conferir, é fácil descobrir os números de cada dispositivo.
Microarquitetura de processadores
Para falarmos sobre a microarquitetura dos processadores precisamos primeiro entender a definição de arquitetura e microarquitetura na computação.
O termo arquitetura, na computação, faz referência a um conjunto de
instruções, registros e estruturas de dados na memória.
A arquitetura de um processador possibilita a compatibilidade de um
conjunto de instruções entre os processadores que possuem a mesma arquitetura.
A microarquitetura faz referência à implantação de uma arquitetura de
processador no silício. Com isso, a microarquitetura pode ser melhorada sem causar a perda de compatibilidade com a arquitetura.
Agora que sabemos a definição de microarquitetura, vamos conhecer um
pouco mais sobre as microarquiteturas da Intel e da AMD, visto que essas duas marcas são as mais conhecidas em relação aos processadores.
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A Intel possui diversas microarquiteturas, onde cada uma é superior à outra. Existem 5 microarquiteturas da Intel, que são:
P5; P6;
NetBurst; Core;
Nehalem.
As microarquiteturas foram citadas por ordem de criação, onde a P5 é a
mais antiga e a Nehalem é a mais atual.
Agora, vamos conhecer as microarquiteturas da AMD.
As microarquiteturas da AMD são denominadas: K5;
K6; K7;
K8; K10.
No próximo capítulo vamos conhecer mais sobre os tipos e as marcas de
processadores.
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Exercícios
1. O que são as Interrup ReQuest: ______________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
2. Explique basicamente quais as diferenças dos processadores multi-chip e a monolítica. ______________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
3. O que é overclock? ______________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
4. Cite 3 exemplos de microarquiteturas da Intel: ___________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________________
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Aula 04
Processadores Intel e AMD
Nesse capítulo, iremos continuar abordando os processadores, mas
especificamente, sobre os seus modelos.
Antes de começar a falar sobre os modelos de processadores, vamos
explicar duas coisas, que são importantes de conhecermos em relação aos processadores, que são: a memória cache e o FSB.
A memória cache, é uma memória, que se comparado às outras do
computador, possui um tamanho extremamente pequeno. A função dessa memória é tornar o funcionamento da CPU mais rápido, visto que se a memória
se encontra dentro do processador, a velocidade de acesso à memoria dela é igual à velocidade do próprio processador.
A memória Cache armazena algumas instruções que são acessadas com
maior frequência pelo processador. Com essas informações dentro do processador, o acesso se torna muito mais rápido.
A memória cache é divida por Níveis (L). Geralmente, essa divisão ocorre
em três níveis. Cada nível representa uma relação de tamanho e desempenho
da memória, onde a menor memoria tem um maior desempenho, por estar mais próxima do núcleo.
E em relação ao FSB, é um tipo de barramento especial que liga o
processador a ponte norte da placa-mãe.
Agora que esses dois termos estão explicados, vamos começar a conhecer um pouco sobre os fabricantes e alguns de seus modelos.
AMD e Intel
Existem vários fabricantes de processadores, como AMD, Cyrix, Intel e VIA. Porém, vamos aprender mais sobre os processadores da Intel e AMD.
Vamos conhecer mais sobre os principais modelos dessas duas marcas.
A AMD e a Intel vêm disputando a liderança no mercado das CPU’s. Sugere-se que essa disputa pela liderança, começou no ano de 1982, quando a
AMD firmou um contrato com a Intel para se tornar a segunda fornecedora de chips para a IBM.
No começo, os processadores da AMD eram uma cópia idêntica aos da
Intel, porém com o tempo isso mudou. Podemos perceber isto atualmente, pois diversas pessoas já preferem os processadores AMD.
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Atualmente, existem diversos comparativos entre os melhores processadores das duas marcas.
No lado da Intel, o melhor processador atualmente é o i7 980 Extreme,
e o da AMD é o FX-8150. Porém, é importante ressaltar que não existe “o melhor processador”, pois cada processador possui seus pontos fortes e fracos.
Existem diversas “famílias” de processadores, que nada mais são do que
versões semelhantes. Algumas das famílias da Intel são:
Celeron; Pentium;
Core. Em relação à AMD, temos algumas famílias, como:
K5; K10;
Athlon.
É importante ressaltar que existem ainda diversas famílias de processadores.
Processadores Intel
Vamos começar falando sobre os processadores Intel.
A Intel é considerada uma das maiores marcas do mercado, e seu
primeiro processador criado foi o Intel 4004.
O Intel 4004 é uma Unidade Central de Processamento com 4-bits. Fabricado pela Intel Corporation em 1971, foi o primeiro microprocessador em
um chip simples, assim como o primeiro disponível comercialmente. Possui cerca de 2300 transistores, o que se comparado aos atuais é uma parcela
muito pequena.
Outro processador inicial da Intel foi o 8086.
O Intel 8086 foi um processador escolhido para ser utilizado em computadores pessoais. Possuía 16 bits e acessava até 1 MB de RAM. Porém
como ele era incompatível à maioria dos computadores. Devido isso,
começaram a se feitas melhorias no processador, com o intuito de aumentar sua velocidade sem perder a compatibilidade com as placas-mãe da época.
Surgiram algumas versões para substituir o processador 8086, como a versão 80186 e a versão 80486. Essa “geração” de processadores ficou conhecida
“processadores 80x86”.
Após, surgiram os processadores da Pentium, que já eram muito superiores aos processadores 80x86.
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Os processadores Pentium, foram lançados a partir de 1993, e permaneceram muito tempo no mercado. O Pentium original possuía como
principal diferença do seu antecessor a largura do barramento, que era de 64 bits. O clock do Pentium original era de 60 MHz. Porém, logo surgiram versões
superiores e com clocks mais altos.
Agora que já conhecemos um pouco sobre os primeiros processadores da Intel, vamos conhecer um pouco mais sobre os seus processadores atuais.
Vamos falar sobre a família “i”, que é composta pelos processadores i3, i5 e i7.
Essa família é dividida em duas gerações, vamos falar sobre a segunda geração, visto que ela é mais atual.
Os modelos i3 possuem 3MB de cache L1, seus clocks variam de 1.4 a 3.4
GHz. Todos os modelos possuem dois núcleos, com capacidade para gerar 4 virtuais. Essa tecnologia de simular núcleos virtuais é chamada de Hyper
Threading (TH). Essa técnica permite que um núcleo físico simule dois núcleos lógicos, aumentando a capacidade de processamento do processador.
Os processadores I5 variam de 2.3 a 3.3 GHz de frequência de clock. A
memoria cache L1 contém 6 MB. Já os processadores i7 suportam DDR3 de 1.066 MHz, as frequências de clock dos seus modelos variam entre 1.7 e 3.4
GHz. A capacidade da memória cache varia de 4 MB a 8 MB. Atualmente, o melhor processador da Intel é o i7 980 serie Extreme. Ele possui 3.33 GHz de
clock, e pode ser feito overclock ultrapassando 4 GHz!
É considerado o melhor processador da Intel porque possui 6 núcleos
físicos, memória cache Nível 3 de 8 MB e melhorias que reduzem o consumo de energia. Com os 6 núcleos físicos, o processador funciona com 12 cores, ou
seja 12 núcleos, devido a tecnologia Hyper Threading. O seu interior é composto de 731 milhões de transistores!
Processadores AMD
Agora que conhecemos mais sobre os processadores da Intel, vamos conhecer um pouco os da AMD.
A empresa AMD foi fundada no dia 1º de maio de 1969. E em 2006 a
AMD comprou a empresa ATI, aumentando sua participação no mercado. O
primeiro processador da AMD a fazer sucesso foi o Am386. Mas como já foi dito, no começo, os processadores da AMD eram muito parecidos com os da
Intel, somente com o passar do tempo que a AMD desenvolveu seus próprios processadores.
Vamos começar falando sobre o processador K5.
Ele possuí arquitetura muito semelhante a do Pentium, inclusive o
padrão de pinagem, que é o soquete 7. O K5 utilizava à multiplicação de clock, assim como o Pentium. A multiplicação de clock consiste em multiplicar a
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frequência do clock dentro do processador, para que o mesmo execute as funções mais rapidamente.
Após o K5, veio a AMD lançou 3 versões do processador K6. Esse
processador bateu de frente com os processadores da Intel, e foi basicamente ai, que começou a “corrida” dos fabricantes pelo maior clock e desempenho. O
K6 apresentava diversas melhorias, como memória cache L1 de 64 KB. Essa memória era dividida em duas partes onde uma parte de 32 KB era para dados
e a outra parte era para instruções. O modelo K6 foi substituído pela versão
K6-2 e, posteriormente, pela versão K6-III.
Agora, vamos falar um pouco sobre os processadores mais atuais da AMD. Vamos começar falando sobre o Athlon 64 x2.
Ele possui dois núcleos e capacidade de fazer diversas tarefas
simultaneamente. As frequências de clock desse tipo de processador variam entre 2 e 3 GHz.
Outra família de processador da AMD é o K10, ou Phenom. É uma série
de processadores de alto desempenho. Possuem processadores de 2, 3, 4 e 6 núcleos, conhecidos como Phenom X3 e X4 e Phenom IIX2, Phenom IIX3,
Phenom IIX4, Phenom IIX6. Diferente das outras linhas de chips, como o Athlon 64 e 64 X2, possui cache L3 de 2MB, 4MB ou 6MB. Teve sua plataforma
e arquitetura drasticamente modificadas, e já possui sua versão FX, com
multiplicador destravado.
A versão mais atual dos processadores AMD FX-8150. Esse modelo faz parte da nova microarquitetura Bulldozer.
Você se lembra de que na aula passada nós falamos sobre o overclock? A
CPU usada para se quebrar o recorde que nós falamos foi o AMD FX-8150. É importante lembrar, que o overclock do processador ultrapassou 8 GHz!
Agora que já conhecemos mais sobre os processadores, vamos apenas
conhecer algumas precauções na hora de manusear a CPU, como: Nunca tocar diretamente nos pinos.
Na hora de transportar o processador, certifique-se de coloca-lo em um antiestético.
Ao adquirir um processador, preste atenção no cooler, pois a CPU
precisa ser refrigerada senão corre o risco de estragar.
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Exercícios
1. Descreva basicamente o que é a tecnologia Hyper Threading. ___________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________
2. Qual foi o primeiro processador AMD a fazer sucesso?
______________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
3. Cite duas especificações do processador I3.
______________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________
4. Cite 2 especificações de processadores da família Phenom. ___________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________
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Aula 05
Armazenamento
Se observarmos a história da computação, podemos observar que um dos recursos que mais evoluiu na história da mesma foi a capacidade de
armazenamento.
Um exemplo para compararmos isso, consiste em comparar um disquete
com um pen-drive. Ao compararmos o primeiro disquete a ser feito, no ano de 1971, com capacidade de 80K e compararmos com um pen-drive de 4GB,
encontrado facilmente hoje em dia, podemos observar uma diferença enorme.
Em relação aos dispositivos de armazenamento do computador, os mais conhecidos são: Memória RAM e disco rígido, conhecido como HD.
Podemos classificar os dispositivos de armazenamento, de acordo com
várias maneiras, como:
Podemos classifica-los de acordo com a maneira em que os dados são salvos na memória. A classificação pode ser:
Meios eletrônicos (SSD’s) - Cartões de Memória, Pen Drives, etc.
Meios Magnéticos – Disquetes, Discos Rígidos, etc. Meios óticos – CD’s, DVD’s, etc.
Outra maneira é a classificação quanto à volatilidade da memória, sendo
volátil ou não volátil.
Os dispositivos não voláteis armazenam os dados, mesmo quando desligados. Já os dispositivos voláteis, ao serem desligados perdem todo seu
conteúdo. Um exemplo de memoria volátil é a memória RAM e um exemplo de memória não volátil é o Hard Disk.
Existem também outros dispositivos de memória, como a memória cache,
que conhecemos no capítulo anterior.
Cabo Flat
É importante conhecermos também, como os dados que estão armazenados nos diversos dispositivos de armazenamento são transmitidos.
Antigamente um dos responsáveis por realizar essa conexão era o cabo
flat. Esse cabo conecta diversos dispositivos à placa-mãe e possui a finalidade de transportar alguns sinais de dados e comandos para os drivers. Há três tipos
de cabos flat, os de 34, 40 ou 80 vias. O cabo flat possui um fio de cor diferenciada em um dos lados.
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A conexão desse cabo deve ser feita de modo que o fio colorido coincida com o pino 1 do conector. Em alguns conectores, a quantidade de vias vem
marcadas, nesses casos, o pino 1 está no oposto da marcação.
Disquete
O drive de disquete, ou drive de disco flexível, foi inventado na IBM por
Alan Shugart, em 1967. Porém, a sujeira danificava rapidamente os discos.
Para solucionar esse problema, o disco foi encoberto com uma capa, o que resultou no surgimento do disquete.
O conteúdo que é gravado no disquete fica armazenado em um disco que
fica no interior de uma capa protetora.
Um disquete é composto de trilhas e setores dispostos em forma circular, o que possibilita que o software mude o acesso de um arquivo para outro sem
necessariamente precisar passar por todos os arquivos entre eles.
Para garantir um bom funcionamento do disquete, é necessário tomar algumas precauções.
Não deixar o disquete exposto a campos eletromagnéticos, como celulares, clips, imãs, etc.
Não devem ser molhados, nem serem expostos ao sol ou calor intenso.
Mesmo sendo uma tecnologia ultrapassada, é importante conhecermos
essa basicamente uma unidade de disquete, visto que ainda hoje, alguns computadores ainda utilizam essa tecnologia.
A unidade de disquete possui duas entradas, uma de alimentação e uma
de comunicação com o computador. Essa comunicação é realizada através de um cabo flat de 34 vias.
As unidades de disquete possuem as seguintes características.
Cabeças de leitura e gravação: As cabeças ficam situadas nos lados
do disquete e se deslocam em conjunto, onde uma cabeça é usada para ler e gravar, e a outra, mais larga, é utilizada para apagar a área que será gravada.
Estrutura mecânica: é um sistema de alavancas responsável por abrir
a janela protetora do disquete, para possibilitar que o as cabeças de leitura e gravação possam a mídia do disquete em seus dois lados.
Motor de passo: é o responsável por deslocar a cabeça de leitura e gravação ao local exato da trilha.
Motor do drive: é fixado ao centro do disquete e o gira, de 300 a 360 rpm.
Placa do circuito: Onde ficam todos os componentes eletrônicos que controlam os dados lidos ou inseridos no disquete.
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Disco Rígido
O disco rígido é conhecido também como HD (Hard Disk), HDD (Hard Disk Drive) ou Winchester. É o principal mecanismo de armazenamento no
computador, pois é nele onde são armazenados os arquivos e os programas instalados. Assim como nos disquetes, as informações são gravadas de forma
magnética. Quando um arquivo for aberto ou executado, ele vai para a memória RAM e, a partir daí, os dados são lidos. Ao arquivo ser salvo, ele é
gravado da memória RAM para o disco rígido.
O disco rígido pode ser dividido em duas partes: componentes externos e internos.
Os componentes externos estão localizados na placa de circuito impresso
chamada placa lógica, enquanto que os componentes internos estão localizados em um compartimento selado chamado HDA ou Hard Drive Assembly. O HDA
possui em seu interior os discos onde são armazenados os dados e
componentes necessários para ler e gravar os dados. O HDA não deve ser aberto para que não ocorra o risco de ser inutilizado.
O disco rígido tem estrutura semelhante à de um disquete, onde cada
prato é composto de trilhas e setores. As trilhas são numeradas da borda ao centro, começando do 0 até chegar a borda mais próxima do centro. As trilhas
servem de orientação às cabeças para gravação na superfície do disco.
Os discos rígidos possuem basicamente dois conectores: um de energia e um de utilização para a transferência de dados. Os conectores responsáveis
pela transferência de dados também são chamados de interface, sendo SCSI, IDE e serial ATA as interfaces mais comuns.
Como dito anteriormente, nos discos rígidos e nos disquetes os dados são
gravados e lidos através do eletromagnetismo. Esse fenômeno foi descoberto
pelo físico Hans Christian Oersted, em 1820. O físico descobriu, que quando há uma corrente elétrica passando por um fio, o mesmo forma um campo
magnético ao seu redor. E, no momento que a direção da corrente é invertida, o mesmo acontece com a polaridade do campo.
Todo condutor, ao ter uma corrente elétrica percorrendo-o, gera um
campo magnético ao seu redor. Um campo magnético forte pode induzir uma corrente elétrica em um fio.
O atuador é o responsável por mover o braço sob a superfície dos pratos,
e assim permitir que as cabeças façam o seu trabalho. Para que a movimentação ocorra, o atuador contém em seu interior uma bobina que é
"induzida" por imãs.
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A cabeça de leitura e gravação é formada por um material condutor envolvido por uma bobina por onde passa a corrente elétrica. Criando assim,
um campo magnético em sua ponta.
O local abaixo do cabeçote é magnetizado, causando o alinhamento das partículas, para a esquerda ou direita de acordo com a polaridade. Nesse
modelo de gravação, onde os bits são lidos de lado a lado, damos o nome de “longitudinal”. Porém, com o avanço da computação, os arquivos estão ficando
cada vez maiores, o que acaba causando uma demora muito grande caso o
modo de gravação fosse o longitudinal. Para isso, armazenam-se as partículas magnéticas verticalmente, aumentando a quantidade de espaço para
armazenar informações. Esse tipo de gravação é denominado “perpendicular”.
Para ler os dados no disco rígido, a cabeça de leitura é induzida com uma corrente elétrica positiva ou negativa quando ela passa sobre uma área
magnetizada na superfície do prato, permitindo assim, que a placa lógica do disco determine os bits. Logo, percebe-se que um bit de dados nada mais é do
que uma sequência de partículas magnetizadas e o sentido do campo magnético indica o valor dos bits armazenados.
Interfaces de Disco Rígido
A interface do disco rígido é o meio de comunicação por onde são
transmitidos os dados de entrada e de saída. Hoje em dia os três mais comuns de interface para os discos rígidos são: SCSI, IDE e o Serial ATA.
Vamos começar falando sobre o modelo SCSI (Small Computer System
Interface), que possui alto poder de transferência de dados e tem um valor de custo menor do que o IDE. O SCSI também é padrão de ligação com periféricos
que precisam de alta transferência de dados.
O SCSI usa cabos e controladoras para fazer a interface com os dispositivos. Para a conexão de dispositivos internos é utilizado o cabo flat.
SAS (serial attached SCSI) o tipo de comunicação é serial, enquanto os SCSI tradicionais são paralelas. Possui taxa de transferência inicial de 300 MB/s,
sendo possível aderir ao padrão de 1,2 GB/s.
O padrão IDE (Integrated Drive Eletronics) é uma forma padrão de
conexão de dispositivos aos computadores. Os discos rígidos possuíam uma placa controladora externa que orientava, armazenava e acessava os dados
dele. Devido isso, havia perda de desempenho, causado por interferências. Após o IDE ser criado, bastava encaixa-lo no barramento do computador.
Alguns incrementos fazem com que o padrão IDE tenha se tornado tão
veloz e eficaz quanto o SCSI. Alguns são silenciador de disco, estrutura antichoque e memoria cache interna inteligente.
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Para garantir que a transmissão de dados seja feita de maneira eficiente, o cabo IDE de 80 vias, não deve possuir mais de 45 centímetros e devem ser
usadas cores para distinguir os 3 conectores. Conector azul: deve estar ligado a placa mãe; Conector preto: deve ser fixado no drive configurado como máster
da interface; Conector cinza: Deve ser utilizado para a conexão do segundo drive;
Uma interface do IDE suporta dois dispositivos (primário e secundário),
sendo que os mesmos tem que ser reconhecidos de maneiras diferentes para o
computador conseguir diferenciar qual dos dispositivos está se comunicando no momento. Para isso, configura-se um dispositivo como master e outro como
slave.
Os dispositivos são capazes de ser tanto master quanto slaves. Para que determine qual configuração o dispositivo terá é necessário inserir o jumper
situado na parte traseira do drive. O ideal, é que o drive master esteja conectado ao conector final e o drive slave ao conector do meio.
O padrão SATA (Serial ATA) é uma evolução do padrão IDE. A interface
SATA possui comunicação serial, e taxa de transferência de dados superior ao IDE. E, além do desempenho superior a interface SATA também possui outra
vantagem que é o tamanho do cabo. O cabo possui no total de sete pinos, o que possibilita que o gabinete possa ser organizado melhor, permitindo uma
maior ventilação e, consequentemente, a diminuição da temperatura. Cada
porta SATA aceita apenas um dispositivo, diferente do padrão IDE que aceitava dois.
A instalação de um dispositivo SATA é mais simples do que os dispositivos
IDE. Com a interface SATA é só a ligação ponto-a-ponto e não há a necessidade do uso de jumpers. Com isso, para instalar um dispositivo SATA, basta conectar
uma ponta no cabo na placa mãe e a outra no dispositivo. E, os conectores não são iguais, o que facilita a instalação.
Atualmente, a maioria dos dispositivos utilizam cabos SATA.
RAID
Vamos conhecer um pouco mais sobre a tecnologia RAID (Reduntant
Array of Independent Disks). Essa técnica consiste em um conjunto de dois ou mais discos rígidos com dois objetivos básicos: tornar o sistema de disco mais
rápido e tornar o sistema de disco mais seguro. Vale ressaltar que essas duas técnicas podem ser usadas isoladamente ou em conjunto.
Podemos tornar o sistema de disco mais rápido (isto é, acelerar o
carregamento de dados do disco), através de uma técnica chamada divisão de dados (data stripping ou RAID 0) ou tornar o sistema de disco mais seguro,
através de uma técnica chamada espelhamento (mirroring ou RAID 1).
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A tecnologia RAID, pode ser implementada via software ou hardware. A implementação via software é mais barata, porém mais lenta e menos
confiável, pois depende do sistema operacional. Já a implementação via hardware é mais rápida, pois é feita por dispositivos denominados “Conectores
RAID” que são conectados na placa-mãe.
O sistema RAID, possui várias maneiras de funcionar, variando com o objetivo que se pretende atingir. Como dito antes, os modelos de RAID servem,
basicamente para aumento de desempenho e para tornar o disco mais seguro.
Vamos ver agora quais Níveis de RAID, que são as diferentes maneiras de se combinar um disco para um fim.
O modelo RAID 0 consiste, basicamente, em considerar todos os discos
rígidos como um todo, ou seja, se você possui 2 discos rígidos de 160 Gb, você teria um HD de 320 GB. Esse modelo apresenta a divisão de dados. O modelo
RAID 0, separa o arquivo em partes iguais a quantidade de discos rígidos. Você deve estar pensando, qual a finalidade de juntar os discos rígidos em um
só.
Imagine a seguinte situação: você tem um arquivo de 1 GB e, quer gravar em um disco rígido que, teoricamente, transmite dados a 100 MB/s.
Logo, você demoraria 10 segundos para gravar o arquivo. Mas, utilizando o modelo RAID 0, você teria o mesmo arquivo dividido em duas partes, onde
cada uma será gravada em um HD. Com isso, o tempo para o arquivo ser
gravado cairia na metade!
O sistema RAID não é limitado a apenas dois discos rígidos. Podemos, em princípio, colocar quantos discos quisermos. Se pegarmos o exemplo de antes
do arquivo de 1 GB, e utilizarmos quatro discos iguais em vez de um, o micro "pensará" que os quatro discos são apenas um e dividirá automaticamente o
arquivo em quatro, quadruplicando a velocidade de leitura e gravação do arquivo. Logo, ele será dividido automaticamente em quatro partes de 250 MB
e, com isso, será gravado em apenas 2.5s!
É claro que, quanto mais discos colocarmos, mais caro fica o sistema. Mas, para aplicações que manipulam arquivos grandes, como a edição
profissional de áudio e vídeo, esse sistema torna-se realmente muito vantajoso, pois a máquina passa a ficar muito mais rápida para ler e gravar os arquivos.
Agora, vamos ver um pouco sobre o modelo RAID 1.
Basicamente, o sistema RAID 1, é uma técnica de espelhamento que tem
a função de copiar o conteúdo de um disco rígido para outro de forma automática, tornando um disco rígido idêntico ao outro.
Nesse caso, se você possui dois discos rígidos de 160 GB, você terá 160
GB para armazenar arquivos, pois o outro disco rígido será apenas uma “cópia”.
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Essa técnica aumenta a confiabilidade dos dados, pois, se um dos discos rígidos estragar, o outro entrará em funcionamento automaticamente.
E outra coisa interessante, é que o backup é feito através do hardware,
sem necessidade de configurar o sistema operacional para realiza-lo!
Existem também outros tipos de RAID, vamos ver quais são:
RAID 0+1: Nesse caso, utiliza-se a divisão de dados e o espelhamento ao
mesmo tempo, mas para isso, é necessário no mínimo quatro discos rígidos. No caso de haver quatro discos rígidos, dois servem para dividir os dado e os
outros dois para fazer o espelhamento. Caso um dos discos rígidos falhe, o sistema passa a agir como RAID 0;
RAID 10: Funciona igual ao RAID 0+1, porém, se um dos discos rígidos
falhar, o sistema continua operando como RAID 1;
Há também o JBOD (Just a Bunch of Disk): possui funcionamento igual ao sistema RAID 0+1, porém, utilizando-se apenas dois discos rígidos. Nesse caso,
a velocidade de acesso dos dados ocorrerá de maneira mais lenta que no sistema RAID 0+1;
Existem ainda, outras opções de RAID, que não são tão comuns para
usuários de computadores domésticos como:
RAID 2: Igual ao RAID 0, porém com esquema de correção de erros.
RAID 3: Igual ao RAID 0, porém usando um disco rígido extra para
armazenamento de informações de paridade, aumentando a confiabilidade dos dados gravados.
RAID 4: Similar ao RAID 3, só que mais rápido por usar blocos de dados
maiores, isto é, os arquivos são divididos em pedaços maiores.
RAID 5: Similar ao RAID 3 e 4, só que armazena as informações de paridade dentro dos próprios discos, isto é, sem a necessidade de um disco
rígido extra.
RAID 53: Igual ao RAID 3, porém usando, no mínimo, 5 discos rígidos
para aumento de desempenho.
RAID 6: Baseado no RAID 5, o RAID 6 grava uma segunda informação de paridade em todos os discos do sistema, aumentando a confiabilidade.
RAID 7: Marca registrada da empresa Storage Computer Corporation, usa
um disco extra para armazenamento de informações de paridade. Sua principal
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vantagem é o alto desempenho, usando cache de disco. Pode ser considerado como um RAID 4 com cache de disco.
Agora vamos ver como se monta um sistema RAID!
Para montar um sistema RAID, precisamos que o computador possua os
seguintes requisitos: um controlador RAID e, no mínimo dois discos rígidos. Atualmente, diversas placas-mãe já vêm com controlador RAID embutido, o
que facilita a instalação de um sistema RAID.
A instalação de um sistema RAID, é divida em três passos:
Instalar a parte física; Configurar o sistema RAID;
Instalar o sistema operacional;
Vamos prosseguir, mostrando como montar um sistema RAID 0, que é o mais interessante visto que aumenta o desempenho do computador.
Importante ressaltar para fazer um backup!
Vamos começar com a instalação! O primeiro passo para isso é a instalação da parte física, é a instalação dos discos rígidos que deve ser feita
seguindo-se os seguintes passos: Fazer a instalação com o computador desligado.
Encaixar os discos rígidos no interior do gabinete.
Conecte o cabo de alimentação em cada disco. Conecte o cabo de dados em cada disco rígido.
Conecte a outra extremidade do cabo a porta correspondente na placa-mãe.
Atualmente, a interface mais utilizada é a SATA, quando a fonte de
alimentação não tiver cabos de alimentação SATA, utiliza-se um adaptador que, geralmente vem junto com os discos rígidos SATA.
É importante verificar no manual da placa-mãe, se as portas SATA
existentes suportam o sistema RAID. Caso não sejam compatíveis, você deverá comprar uma placa controladora RAID e realizar a instalação dos discos nela.
Depois de feito isso, você terminou a instalação física! Agora, vamos
configurar o sistema RAID.
Após terminar a instalação física, os discos rígidos irão operar de maneira
separada, para que eles fiquem com o sistema RAID, será necessário fazer algumas alterações no Setup da placa-mãe. Para realizar essas alterações,
basta seguir os seguintes passos.
Entre em Setup e mude as configurações de IDE para RAID.
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Para entrar no Setup pressione a tecla delete assim que o computador for ligado.
Agora, acesse as seguintes opções Advanced > Configuration >
Configuration SATA. Importante lembrar, que essa configuração pode variar de acordo com a placa-mãe.
Mude as configurações de IDE para RAID.
Salve as alterações realizadas e saia do Setup.
Agora, para visualizar a tela de configuração do RAID, será necessário pressionar algumas teclas enquanto ocorre o teste de inicialização, que são as
mensagens que aparecem enquanto o computador é inicializado.
As teclas que precisam ser pressionadas são indicadas na tela, mas geralmente correspondem a tecla ‘Ctrl’ e a letra inicial da marca do fabricante
do controlador RAID. Por exemplo, se pegarmos um controlador RAID da intel, as teclas que deveriam ser pressionadas seriam ‘Ctrl’ + ‘i’.
Ao pressionar as teclas correspondentes, aparecerá a tela de configuração
do RAID. Há algumas alterações da tela de um fabricante para outro, porém, não há dificuldade de serem utilizadas. Na tela principal selecione a opção
Create Raid Volume. Utilize essa tela através das setas do teclado e, para
entrar em algum menu, pressione ‘enter’.
Nessa nova janela que abriu, terá alguns itens que você devera configurar. As opções são:
Name: Nome que será utilizado pelo sistema operacional para acessar o sistema RAID.
Raid Level: Informe o modelo do sistema RAID que você desejara utilizar, no caso da aula, será o modelo RAID 0.
Disks: Escolha os discos rígidos que farão parte do arranjo RAID. Strip Size: Escolha o tamanho da divisão de dados que será utilizado pelo
sistema RAID. Não há tamanho ideal, mas geralmente utiliza-se 128 KB para trabalhar com arquivos maiores e 64 KB para se trabalhar com arquivos
menores. Capacity: Determina o tamanho do disco RAID. Pode-se dividir o arranjo
em mais de uma parte, gerando outros discos RAID.
Ao finalizar de escolher as configurações que você deseja, selecione a
opção Create Volume.
Ao selecionar essa tela, aparecerá uma mensagem avisando que todos os arquivos serão perdidos, portanto, não esqueça de fazer um backup dos seus
arquivos. Para prosseguir, digite ‘y’ para confirmar a formação do volume. Ao finalizar a criação, selecione exit.
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Agora falta apenas instalar o sistema operacional.
Para isso, configura-se o boot para que seja iniciado na unidade óptica.
Essa configuração é feita no setup da placa-mãe. Após isso, basta colocar o CD-ROM do sistema operacional e ligar o computador.
Nos sistemas operacionais mais atuais como Windows vista e Linux, o
driver do controlador RAID já reconhecido automaticamente. Mas o Windows XP
não tem esses drivers, por isso, a instalação ocorre de maneira diferente. Devido isso, mostraremos o Windows XP como exemplo.
Antes de iniciarmos a instalação, é necessário criar um CD ou disquete
com os drives que serão instalados. Para isso, ache o CD da placa-mãe e procure nele uma pasta chamada ‘raid’ ou algo semelhante. Dentro dessa pasta
terá um arquivo que poderá ser um executável ou um arquivo zipado com o executável dentro. Execute o arquivo e grave os drivers em um CD ou disquete.
Caso o CD não contenha o driver, pode-se procurar o mesmo pra download no site da fabricante da mesma.
Dispositivos de armazenamento
Agora, vamos conhecer mais sobre os cartões de memória.
O Compact Flash foi o primeiro formato de cartão desenvolvido. Foi
lançado em 1994, pela empresa SanDisk. Esses cartões podem ser classificados de acordo com sua espessura, sendo: Tipo 1 = 3,3 mm e Tipo 2 = 5,5 mm.
Os cartões tipo 1 funcionam tanto em slots tipo 1 quanto tipo 2, já os cartões tipo 2 somente são compatíveis com os slots tipo 2.
Existem cartões com capacidade de armazenar 8 GB.
Outro modelo de cartão é o SmartMedia, que foi desenvolvido em 1995, pela Toshiba. Esse cartão possui capacidade de armazenamento entre 2 e 128
MB. Como o seu tamanho era relativamente grande, e sua capacidade de armazenamento pequena, os fabricantes abandonaram esse modelo.
Outro modelo de cartão, é o cartão xD, que pode chegar à capacidade 8
GB de armazenamento, mesmo com seu tamanho pequeno. Foi criado com o
intuito de substituir o SmartMedia. Porém, esses cartões não se tornaram tão populares pelo fato de serem usadas apenas em câmeras da Fujifilm e
Olympus.
O cartão MMC foi criado em 1997 com o objetivo de ser utilizado em pagers e celulares, porém, esse cartão passou a ser utilizado em câmeras
digitais e mp3 players. Pode armazenar até 2 GB, mesmo com seu tamanho reduzido.
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O Memory Stick foi criado pela Sony com o objetivo de ser utilizado em câmeras fotográficas e filmadoras digitais. Surgiram outros modelos além do
original, porém, somente em 2003 foram criados duas versões Memory Sitck Pro e Memory Sitck Pro Duo, que substituíram os anteriores.
Essas versões possuíam desempenho superior e capacidade de até 32 GB de armazenamento.
Há também o modelo M2, que é um modelo criado para celulares, devido
seu tamanho ser bem menor do que os outros cartões.
O cartão SD foi desenvolvido em 2001 pela Toshiba e teve como base o
cartão MMC. Tem capacidade de até 2 GB. Mesmo com seu tamanho pequeno, para o mercado dos celulares e das câmeras, esse cartão é considerado grande
e, para isso, foram criados os cartões conhecidos como miniSD e microSD.
Os cartões microSD e miniSD, foram criados para competir com o Memory Stick Micro (M2).
Em 2006, a empresa SD Association criou um padrão do SDHC, que era
basicamente para padronizar o desenvolvimento de cartões SD com mais de 2 GB de capacidade de armazenamento. Esse tipo de cartão pode chegar a 32GB
de capacidade de armazenamento. E também há a versão micro desse formato, que é o formato microSDHC.
O cartão SDXC, é o padrão atual de cartões criado pela SD Association e, seu primeiro modelo foi lançado em janeiro de 2009. Sua capacidade varia de
32 GB até 2 TB. E, sua capacidade de transferência chega nos 104 MB/s.
Agora que conhecemos mais sobre diferentes modelos de cartões de memória, vamos conhecer mais sobre outros dispositivos de armazenamento.
O pen drive é um mecanismo utilizado para armazenar conteúdo, é
conectado em um computador que possua o sistema operacional à partir do Windows XP, são reconhecidos automaticamente. Os pen drives podem
armazenar informações por até 10 anos e, sua capacidade de armazenamento varia muito, sendo capaz de armazenar até 256 GB.
Atenção! É importante que o pen drive sempre seja removido do
computador pela maneira certa, visto que se o pen-drive for retirado sem isso,
pode haver perda dos arquivos.
Outro dispositivo de armazenamento é o disco de estado sólido, conhecido como SSD, do inglês, solid-state drive.
Possuem grande capacidade de armazenamento e utilizam a memória
flash. São projetados para substituírem os discos rígidos atuais e podem ser conectados pela porta IDE ou SATA. Os SSD’s possuem diversas vantagens
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quando comparados com os discos rígidos atuais. São mais silenciosos, gastam menos energia, aquecem menos entre outras vantagens. Porém, seu preço
ainda é muito elevado se comparado a um disco rígido, o que acaba tornando seu uso inviável atualmente.
Para finalizarmos o capítulo, vamos falar sobre o gabinete.
Gabinete é a estrutura do computador onde são colocados todos os seus
componentes internos, como placa-mãe, disco rígido, memória RAM e fonte.
É um erro muito comum chamar o gabinete de CPU, porém, é uma
denominação errada, visto que CPU é somente o processador.
A maioria dos gabinetes atualmente é do modelo torre, e podem ser encontrados em 3 versões:
Mini onde há de 2 a 3 baias, que são os espaços para se colocar os drivers de leitura, como o de DVD.
Midi: possui 4 baias. Full: Apresenta mais de 4 baias.
Na maioria dos casos, a parte de trás de um gabinete possui encaixe para
as placas e dos conectores de entrada para o cabo de energia e saída de energia, que geralmente servem para o monitor.
Na parte frontal, encontramos: O botão de ligar e desligar o computador;
Botão de reiniciar; Led de energia;
Led de indicação de acesso ao disco rígido, conectores usb e de áudio.
Os gabinetes possuem a fonte de energia instalada e, geralmente o alto-
falante vem instalado junto. No interior do mesmo, há o cabo de energia, e uma embalagem de plástico com a chave do teclado, espaçadores para realizar
a fixação da placa-mãe, parafusos para fixar os periféricos e um manual de configuração.
Atualmente, além da diferenciação pelas cores, vêm surgindo um estilo
de gabinete chamado de “gabinetes gamer”.
Esses gabinetes possuem um visual diferenciado, com cores vibrantes,
uma janela lateral de acrílico para visualizar o interior do gabinete entre outras características.
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Exercícios
1. Quais são as 3 verões dos modelos de torre que podemos encontrar em relação aos gabinetes?
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2. Quais são os dois principais modelos do sistema RAID? Explique brevemente como cada um dos mesmos funciona. ___________________________________________________________
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3. Cite dois benefícios do SSD, em relação aos discos rígidos normais:
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4. Cite duas vantagens do cabo SATA, em relação ao IDE: ______________________________________________________________________________________________________________________
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Aula 06
Memórias
Nesse capítulo, iremos aprender um pouco mais sobre as memórias do
computador.
Existem diversos modelos de memória como memória RAM, memória
ROM e memória virtual.
Vamos começar falando sobre a memória RAM.
A sigla RAM vêm do inglês, Random Acess Memory, e traduzindo para o português, significa memória de acesso aleatório. O termo memória de
acesso aleatório é utilizado, devido à capacidade da mesma de acessar qualquer posição de memória em qualquer momento.
A memória RAM, como foi dito no último capítulo, é uma memória volátil.
Ou seja, ela não armazena conteúdo quando desligada.
Mas então, qual a função da memória RAM?
É na memória que são carregados os programas em execução e os
respectivos dados do utilizador. A RAM é bastante útil para o processamento de dados, pois disponibiliza espaço para informações cruciais, que podem
ser acessadas de maneira quase imediata, ao contrário de outras formas de armazenamento, como discos rígidos. O sistema operacional, assim como
aplicativos e dados em uso são armazenados na memória RAM, permitindo que o processador trabalhe estas informações rapidamente.
Para a execução de jogos, por exemplo, uma boa quantidade de memória
RAM de alta qualidade é essencial, já que neste tipo de aplicativo existem arquivos que são acessados a todo tempo, para que sejam carregadas
texturas, modelos, animações e outros tipos de dados exibidos a todo instante.
Se o processador depender do acesso ao disco rígido ou a outro tipo de
armazenamento, a velocidade e agilidade características de um game podem
ser comprometidas.
A memória RAM, é composta de “palavras”, que são locais de endereços de 8 bits, ou seja, 1 byte e é organizada através de linhas e colunas, no qual
RAS (Row Address Strobe) é a sigla utilizada para indicar um número da linha e CAS (Column Address Strobe) corresponde à coluna.
Muitas placas-mãe oferecem a opção de usar dois os mais pentes de memória, (acessados simultaneamente) para melhorar a velocidade de
acesso. Esse recurso é chamado de dual-channel e melhora consideravelmente o desempenho. Vale ressaltar, que para esse recurso ser
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bem aproveitado, os pentes de memória precisam ser do mesmo modelo e possuir a mesma frequência.
As memórias são conhecidas como pentes de memória e, a maioria,
possui três encaixes.
Medimos a taxa de transferência de dados das memórias RAM através da unidade de medida Hz e sua capacidade de armazenamento é medida em
Gigabytes.
Memória Estática e Dinâmica
A memória RAM dinâmica (DRAM) é composta basicamente pelo que chamamos de célula de memória, a combinação de um transistor e um
capacitor.
Na parte da gravação de dados na memória, o transistor é como uma chave, que indica o valor 1 ou 0 para aquela célula. Assim, o capacitor
mantém essa informação ativa, impedindo que ela se perca rapidamente. No entanto, é necessário que a informação seja atualizada constantemente, pois
o capacitor armazena a informação apenas por alguns instantes. Devido isso, a informação é atualizada milhares de vezes por segundo. Esse
procedimento, chamado refrescamento e acaba causando uma demora no
funcionamento da RAM.
Já a memória RAM estática (SRAM) possui células de memória compostas por 4 ou 6 transistores e alguns fios, porém o processo de refrescamento
não é mais necessário.
A vantagem da memória estática é que ela possui um processamento muito mais rápido, já que as células de memória armazenam o conteúdo e,
por isso, não é utilizada a técnica de refrescamento. O ponto negativo dessa memória é o tamanho, visto que as memórias estáticas são maiores que as
dinâmicas.
Módulos de Memória
Os módulos nada mais são do que pequenas placas de circuito onde ficam
os chips de memória, para facilitar o manuseio e a instalação das memórias.
Vamos conhecer um pouco mais sobre eles.
O primeiro formato é o SIMM, Single In Line Memory Module. Esse formato recebe esse nome, pois é formado apenas por uma via com 30 vias.
Existem contatos na parte traseira do formato, porém eles servem apenas para extensão dos contatos frontais.
Existem módulos de 30 vias com 8 ou 9 chips de memória. Cada módulo
era responsável por envia um bit por transferência e, no caso de possuir 9
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chips, o último servia para armazenar os bits de paridade, aumentando a confiabilidade.
Com o tempo, surgiu uma versão do módulo SIMM com 72 vias.
Temos também, os módulos DIMM, que são usados atualmente.
Todos os módulos DIMM são módulos de 64 bits e, ao contrário dos
módulos SIMM, os módulos DIMM possuem contatos em ambos os lados do
módulo, o que justifica seu nome, "Double In Line Memory Module" ou "módulo de memória com dupla linha de contato".
Existem três formatos de memória DIMM. Os mais antigos são os
módulos de memória SDR, de 168 vias, que substituíram os antigos módulos de memória EDO.
Outro tipo de memória é a SDR, que é a versão anterior a DDR. A
memória SDR é constituída de um controlador de memória que realiza apenas uma leitura por ciclo.
Já as memórias DDR (double-data-rate) possuem um controlador de
memória que realiza mais do que uma leitura por ciclo. Vale ressaltar, que a velocidade não é proporcional à quantidade de leituras por ciclo, porém ela
melhora consideravelmente. Atualmente existem os modelos DDR2 e DDR3.
Em seguida, temos os módulos de memória DDR, que possuem 184
contatos, os módulos DDR2, que possuem 240 e os módulos DDR3, que também possuem 240 contatos, mas utilizam tensões e sinalizações
diferentes.
Apesar do maior número de contatos, os módulos DDR, DDR2 e DDR3 são exatamente do mesmo tamanho que os módulos SDR de 168 vias, por isso
foram introduzidas mudanças na posição dos chanfros de encaixe, de forma que você não consiga encaixar os módulos em placas incompatíveis.
Memória ROM
O termo memória ROM significa Read-Only Memory, ou seja, Memória de
apenas leitura. Existem diversos tipos de memória ROM, como CD-ROM e DVD-ROM. Nesse capítulo, iremos aprender mais sobre 3 tipos de memória
ROM: PROM, EPROM, EEPROM.
A memória PROM, pode ter seu conteúdo modificado, através de um programa chamado programador PROM. Esse programa altera fisicamente a
estrutura da memória. Com isso, pode-se alterar a configuração apenas uma vez.
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A memória EPROM, surgiu devido à necessidade de se alterar o conteúdo gravado com uma maior facilidade. Para apagar os seus dados, é necessário
expor o chip à uma luz ultravioleta durante 10 minutos.
A memória EEPROM permite que os dados sejam apagados e gravados com o uso de eletricidade.
Os modelos mais comuns de EEPROM são a EAROM, que permite a
alteração de um bit por vez do seu conteúdo, e a Memória Flash, que pode
ter seu conteúdo alterado de forma muito mais rápida, além de durar muito mais, possibilitando mais de 1 milhão de ciclos de reprogramação.
Cada tipo de memória ROM possui características únicas, mas todos os
tipos de memória possuem duas coisas em comum:
Os dados armazenados nesse chip são não são perdidos quando a energia elétrica é retirada e os dados armazenados nesse chip são imutáveis, ou
requerem uma operação especial para serem alterados.
Normalmente, a ROM é utilizada para armazenar firmwares, ou seja, softwares que funcionam apenas no hardware para o qual foram
desenvolvidos e que controlam as funções mais básicas do dispositivo.
A memória ROM, no computador, armazena 3 programas, que são:
BIOS, POST e Setup.
O POST, Power On Self Test, é o autoteste que o computador executa sempre que é ligado para verificar, por exemplo, a contagem de memória.
O Setup é o programa de configuração do computador, e é nele que
configuramos diversas opções relacionadas ao computador.
E há também a BIOS, Basic Input Output System, que tem como função inicializar o funcionamento dos dispositivos básicos do computador quando
inicializado, como o disco rígido. O software da BIOS tem diversos papéis diferentes, mas o mais importante é o carregamento do sistema operacional.
Quando você liga seu computador e o microprocessador tenta executar
sua primeira instrução, ele tem que obter essa instrução de algum lugar. Ele
não pode obtê-la do sistema operacional porque esse sistema se localiza no disco rígido.
Com isso, o microprocessador não pode se comunicar com ele sem
algumas instruções que digam como fazê-lo. A BIOS fornece essas instruções.
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Quando você liga seu computador, a BIOS faz diversas coisas. Esta é a sequência normal:
Verifica a configuração (setup) da CMOS para os ajustes
personalizados; Carrega os manipuladores de interrupção e acionadores (drivers) de
dispositivos; Inicializa registradores e gerenciamento de energia;
Efetua o autoteste durante a energização (POST);
Exibe as configurações do sistema; Determina quais dispositivos são inicializáveis;
Depois de feito todos esses passos, se inicia a sequência de inicialização
(conhecida como boot).
Memória Virtual
A memória virtual tem como objetivo, simular a memória RAM dentro do
HD, quando a mesma não consegue “acompanhar” o funcionamento dos programas. Esse processo diminui a velocidade de processamento de dados
do computador, pois a velocidade de leitura e escrita de um disco rígido é muito menor que a de uma memória RAM. A área do disco rígido que
armazena a memória RAM é chamada de Page File, ou arquivo de paginação.
Caso o computador apresente a necessidade de outro pente de memória
RAM, pode-se instalar outro, se houver slots disponíveis na placa-mãe.
Porém, é necessário observar alguns aspectos como, fazer a instalação com o computador desligado e, verificar se há a contabilidade tanto da
placa-mãe com o pente de memória, como também de um pente de memória RAM com o outro.
Se você já possuir um pente de memória RAM e for instalar outro,
certifique-se que as frequências das mesmas sejam iguais.
Para instalar a memória RAM, basta conectá-la no slot apropriado na placa-mãe. Iremos explicar esse processo no capítulo sobre montagem de
computador.
Ao iniciar o computador, o Windows deve reconhecer automaticamente a
memória RAM.
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Exercícios
1. Qual a função da memória virtual?
______________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________
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2. Descreva brevemente a sequência que a BIOS realiza ao se ligar o computador: _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
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3. Explique brevemente o processo de refrescamento:
______________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________
4. O que devemos observar, para se utilizar o recurso dual-channel? ___________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________
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Aula 07
Dispositivos de Entrada/Saída
Nesse capítulo iremos aprender mais sobre os dispositivos de entrada e
saída. Como dito no primeiro capítulo, esses dispositivos podem ser classificados em: dispositivos de entrada, de saída e de entrada e saída.
Os dispositivos de entrada e/ou saída (E/S), do inglês input/output (I /O), são também denominados periféricos.
Eles permitem a interação do processador com o usuário, possibilitando a
entrada e/ou a saída de dados.
Os dispositivos de entrada são aqueles que enviam algum sinal ou comando do usuário para o computador, como o teclado.
Os dispositivos de saída são responsáveis por “mostrar” o que o
computador está fazendo, como o monitor.
Já os dispositivos de entrada e saída são aqueles que possuem essas duas funções, um exemplo é uma multifuncional, que é um dispositivo de
entrada ao scanear uma foto e de saída ao imprimir algum arquivo.
Monitores
Vamos conhecer mais sobre alguns dos diferentes dispositivos existentes atualmente. Vamos começar falando sobre o monitor.
Como já foi dito, o monitor é um dispositivo de saída, e possui diferentes
versões.
Algumas dessas versões são: CRT, LCD e Monitor 3D.
Os monitores começaram a surgir junto com a computação pessoal e evoluíram da mesma maneira. No final da década de 1970 apareceram os
primeiros modelos compactos que poderiam ser utilizados em conjunto com máquinas da época.
No ano de 1970 foi lançado o primeiro computador pessoal a usar um monitor para exibir os dados em tempo real. O monitor possuía 20 linhas e
72 colunas de caracteres alfanuméricos, e tudo era mostrado utilizando-se apenas uma cor.
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Monitor CRT
Em 1981, surgiram os monitores CRT (tubo) de fósforo verde, como o IBM 5151. Os monitores de fósforo verde exibiam geralmente a cor verde
em várias tonalidades. CRT (Cathodic Ray Tube), em português, sigla de (Tubo de raios catódicos) é o monitor "tradicional", em que a tela é
repetidamente atingida por um feixe de elétrons, que atuam no material
fosforescente que a reveste, assim formando as imagens. A intensidade da descarga que define a cor que será projetada.
Os primeiros modelos de monitores não passavam de meras adaptações
feitas em aparelhos de televisão. Porém, logo foram aperfeiçoados para aproveitar o potencial do computador.
Embora na década de 80 os micros já possuíssem uma tela capaz de
exibir cores, atribuir um padrão diferente de cor para cada pixel exigia uma quantidade absurda de memória, para os padrões da época.
Os anos passaram e a qualidade dos CRT’s evoluiu bastante. Podemos
perceber isso, se observarmos que mesmo perante a tecnologia de LCD, a definição de um monitor de tubo de tela plana se mantém superior. Esse
modelo de monitor, mesmo possuindo suas dimensões e seu peso como
desvantagem, ainda é encontrado em diversos computadores.
Atualmente, existem diversos tipos de monitores, sendo que muitos já possuem a capacidade de funcionar como TV.
Monitor LCD
Agora, vamos conhecer um pouco mais sobre os monitores de LCD (Liquid Cristal Display, em inglês, sigla de tela de cristal líquido).
Muitas décadas atrás, o cristal líquido já havia sido incorporado a uma
série de telas, mas o alto custo fez com que a produção delas fosse abandonada. Somente em 1997, monitores para desktop voltaram a ser
criados com o material, ainda com preço elevado.
Mais tarde, em 2007, pela primeira vez na história, o número de
monitores e TVs de LCD superou o CRT em volume de vendas. A alta qualidade dos monitores de LCD exigiu a criação de um novo padrão de
transmissão de dados. Foi então que surgiu o DVI (Digital Visual Interface), que elevou as resoluções e permitiu que a computação chegasse a níveis
jamais antes imaginados. O mesmo pode ser dito sobre o HDMI, que atualmente é o padrão digital mais utilizado.
Existem alguns modelos de monitores que estão sendo testados
atualmente, como o monitor holográfico e a OLED. Ambos os monitores representam uma grande evolução na história dos computadores.
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Teclado
O teclado é um dispositivo de entrada e possui dois formatos de entrada, a PS/2 e a USB.
Atualmente existem diversos modelos de teclados.
Uma característica interessante que serve para classificar os teclados é a
disposição das letras, que pode variar. Nós estamos acostumados a utilizar o teclado QWERTY, que se refere às primeiras letras do teclado. Porém
existem outros modelos, como o XPeRT e DVORAK.
Existem também os teclados multimídia, que nada mais são do que teclado que possuem teclas de atalhos para executar diversas funções.
Mouse
O mouse, assim como o teclado também possui dois tipos de entrada,
PS/2 e USB. É um dispositivo de entrada e um dos dispositivos praticamente essenciais para garantir o aproveitamento do computador, juntamente com
o teclado e o monitor.
Existem diferentes tipos de mouses, sendo que essa diferença ocorre principalmente devido a tecnologia e a funcionalidade do mouse.
Na parte da tecnologia, podem diferenciar pela forma como o mouse
capta o movimento que esta sendo feito.
Antigamente, os mouses utilizavam a “bolinha”, já atualmente, a captação do movimento é feita através de um diodo de laser infravermelho.
Essa evolução aumentou a capacidade de processamento, deixando a resposta do computador extremamente rápida e, também, aumentou a
precisão do movimento.
Outro fato que aumenta a precisão de um mouse é o tamanho da
resolução do mesmo.
A resolução é o número de pontos por polegada (dpi) que o sensor óptico e as lentes focais de um mouse óptico são capazes de captar, ou seja,
quanto maior a resolução de um mouse, maior a precisão. Em geral, a maioria dos mouses apresenta uma resolução de 400 ou 800 dpi,
entretanto, mouses destinados a jogos eletrônicos podem ter uma resolução de até 1600 dpi!
Como você já pode imaginar, assim como todos os outros dispositivos
ligados ao computador, o mouse também não ficou para trás na inovação.
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E, em relação à praticidade, podemos classificar como: mouses sem fio, mouses com diversos botões, alguns chegam a 13 e, inclusive, mouses com
a tecnologia touchscreen, que dispensa o uso de botões.
Existem também outros formatos de mouses, como um mouse em formato de anel, um mouse que possui visor e uma calculadora e até mesmo
um mouse dobrável.
Impressoras
Normalmente, as impressoras funcionam como dispositivos de entrada e saída.
Na hora de se adquirir uma impressora, existem alguns termos presentes,
como dip, ppm e picolitro. Vamos conhecer o significado deles.
A sigla dip, significa dots per inch, e indica a resolução que a impressora trabalha.
A sigla ppm, significa pages per minute, indica a quantidade de
impressões que a impressora faz por minuto.
E a sigla picolitro serve para indicar o tamanho da gota de tinta que a
impressora utiliza. Essa unidade equivale a um trilionésimo de um litro.
Vamos conhecer um pouco mais sobre os diferentes modelos de impressoras, começando pela impressora de jato de tinta.
As impressoras de jato de tinta são as mais utilizadas por usuários
domésticos. Geralmente, essas impressoras dispõe de dois cartuchos, um para a cor preta, e outro é o CMYK, sigla que identifica as cores Ciano,
Magenta, amarelo (Yellow) e preto (Black) para as outras cores. Esses cartuchos variam de 3 a 30 ml.
Outro modelo de impressora, que é utilizado bastante em empresas, é a
impressora a laser. Sua qualidade de impressão é alta, além de serem rápidas e silenciosas, tendo como ponto negativo, o curso elevado.
Existem diversos outros tipos de impressoras, como a plotter, que é utilizada em impressões maiores, utilizada para imprimir banners.
Vamos conhecer um pouco sobre as impressoras 3D!
Para imprimir um objeto é necessário que sejam seguidos alguns passos.
Primeiro, o objeto precisa ser modelado em um software de objetos 3D.
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Após isso, ele é convertido pelo software da impressora em finas camadas de 1/10 milímetros e, após isso, inicia-se a impressão.
Quando falamos em impressões 3D, não estamos nos referindo a uma
imagem que pode ser visualizada em três dimensões no papel, mas sim a um objeto realmente construído em 3D!
Essa tecnologia já teve seu preço reduzido consideravelmente, e estima-
se que seu preço se torne mais acessível.
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Exercícios
1. Além do teclado QWERTY, cite outros dois modelos:
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______________________________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________
2. Qual é o padrão digital mais utilizado nos monitores atualmente? ___________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________
3. O que indica a sigla DPI, em relação ao mouse? ___________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________
4. O que o termo picolitro indica, em relação as impressoras?
______________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________
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Aula 08
Placa de vídeo, placa de som e Fontes
Nesse capítulo da apostila do curso de manutenção de computadores iremos aprender mais sobre diferentes componentes do computador.
Placa de vídeo
Começaremos aprendendo mais sobre as placas de vídeo, visto que ela é um componente que vem se tornando cada vez mais presente nos
computadores.
As imagens que você vê em seu monitor são formadas por pequenos pontos chamados pixels. Mesmo nas resoluções mais baixas, a tela exibe
mais de um milhão de pixels. O computador tem que decidir o que fazer com cada um deles para criar uma imagem. E, nesse processo, ele precisa da
ajuda de um tradutor. Algo que possa transformar os dados binários da CPU em imagens que você possa ver. A menos que o computador tenha
capacidade de processamento gráfico embutido na placa-mãe, ou seja, uma
placa de vídeo onboard, a tradução acontece na placa de vídeo.
Todos os computadores atualmente possuem placa de vídeo onboard, porém é necessário recorrer a placa de vídeo, para diversas funções.
Imagine o computador como se ele fosse uma empresa com seu próprio
departamento de arte. Quando alguém na empresa precisa de alguma peça de arte, pede ajuda a esse departamento. Esse departamento decide como
criar a imagem e coloca a ideia no papel. O resultado final é a ideia materializada em uma figura visível e real.
Uma placa de vídeo funciona da mesma maneira.
A CPU trabalha em conjunto com os aplicativos e envia informações sobre
a imagem para a placa de vídeo. Então a placa decide como usar os pixels
na tela para criar a imagem, enviando depois essa informação para o monitor.
Criar imagens a partir de dados binários é um processo trabalhoso.
Para criar uma imagem 3-D, a placa de vídeo desenha inicialmente as
bordas da imagem com linhas simples. Depois, ela preenche a imagem, criando os pixels restantes. No fim, ela também adiciona efeitos de luz,
texturas e cores. Nos jogos modernos, o computador faz esse processo cerca de sessenta
vezes por segundo. Sem uma placa de vídeo para executar os cálculos necessários, o trabalho poderia sobrecarregar o computador.
60
A placa de vídeo é semelhante a uma placa-mãe, pois abriga um
processador e memória RAM onde o processador da placa de vídeo é chamado de unidade de processamento gráfico (graphics processing unit -
GPU).
A diferença entre a GPU e a CPU, é que a GPU foi criada especificamente para executar complexos cálculos matemáticos e geométricos necessários
para a renderização gráfica. Algumas GPUs têm mais transistores do que
uma CPU comum. Esses processadores gráficos geram muito calor, por isso são posicionados debaixo de um ventilador (cooler) ou dissipador de calor.
Cada empresa também desenvolveu técnicas específicas para ajudar a
GPU a utilizar cores, sombras, texturas e padrões.
Enquanto a placa cria novas imagens, também precisa armazenar em algum lugar as informações sobre as figuras já criadas.
Essa é a função da memória RAM da placa de vídeo. Sendo que outra
parte da memória RAM também funciona como memória temporária, que armazena imagens completas até o momento de exibi-las. Geralmente, a
memória RAM de vídeo opera em altíssima velocidade e o sistema pode ler e escrever informações ao mesmo tempo.
Uma boa forma de avaliar o desempenho de uma placa é por meio das taxas de frames, medidas em frames por segundo (frames per second -
FPS). Essa taxa permite descobrir quantas imagens completas à placa consegue exibir a cada segundo.
O olho humano consegue perceber cerca de 25 frames por segundo, mas
jogos de ação rápida requerem uma taxa de pelo menos 60 frames por segundo para exibir uma animação suave.
API
Se você gosta de jogar no computador, provavelmente já ouviu falar sobre o Directx. Mas você sabe o que isso significa?
O Directx, assim como o Open GL são interfaces de programação de aplicativos ou APIs (application programming interfaces). Uma API ajuda a
tornar a comunicação entre hardware e software mais eficiente. Ela fornece instruções para a realização de tarefas complexas como a renderização 3D.
Os desenvolvedores otimizam os jogos com gráficos intensos para APIs específicas.
É por isso que os jogos novos sempre requerem versões atualizadas do
DirectX ou Open GL para funcionar corretamente.
61
A placa de vídeo não é necessária em todos os computadores, pois existem as placas onboard. Porém, para as pessoas que gostam de jogar no
computador ou que trabalham com programas de edição de fotos e 3D, uma placa de vídeo se tornou fundamental.
Em relação as fabricantes de placas de vídeo, podemos destacar a ATI e a
NVIDIA.
Essas duas marcas, são as mais influentes no mercado de placas de vídeo
e, vem disputando a liderança nesse mercado.
A ATI cresceu muito depois que ela foi comprada pela AMD em 2006 e, a partir dai, que ela começou a disputar de igual para igual com a Nvidia.
Se você pretende comprar uma placa de vídeo, consulte as diferenças das
duas marcas em fóruns e veja qual serve mais para você.
A instalação da placa de vídeo ocorre igual a instalação dos pentes de
memória. Basta que sua placa-mãe tenha suporte para a tecnologia da placa de vídeo. Depois de verificado isso, basta conectar a placa de vídeo no seu
devido slot na placa-mãe. Agora que já conhecemos mais sobre as placas de vídeo, vamos conhecer um pouco mais sobre as placas de som.
Placas de Som
As placas de som são similares às placas de vídeo no computador.
Assim como a placa de vídeo, a placa de som já está presente, como dispositivos onboard, porém sua qualidade é reduzida.
Atualmente, a maioria dos computadores utiliza a placa de som onboard,
porém ao escutarmos uma música, por exemplo, em uma caixa de som,
geralmente notamos alguns chiados, ou a perda da qualidade ao tentar colocar o volume mais alto. Para casos onde se precisa, ou se deseja uma
qualidade melhor de som, existem as placas de som.
A capacidade de uma placa de som é calculada pelo algoritmo denominado bitrate, também conhecido por profundidade de som. Esse
algoritmo mede a massa de dados que o dispositivo é capaz de processar e, sua escala vai de 16 a 30 bits, onde quanto maior seu valor, melhor a
qualidade produzida.
Isso poderá influenciar recursos como: inserir filtros de áudio, otimizar músicas convertidas em .MP3, aplicar efeitos sonoros etc.
Quem trabalha com áudio em estúdio profissional, seja DJ ou músico em
geral, deve procurar pelo maior bitrate possível (30). Porém se você é um
62
admirar de sons e quer potencializar a qualidade para seus jogos ou músicas, uma placa com mais de 23 em profundidade sonora é o suficiente.
Agora que conhecemos mais sobre essas duas placas, vamos conhecer
um pouco sobre um assunto muito importante no computador, que não recebe muita atenção é a energia elétrica.
Energia Elétrica
Todo o funcionamento do computador é baseado em energia elétrica,
desde o mais simples componente.
Mas, como o computador manipula essa energia?
Todos os dispositivos do computador tem sua energia fornecida pela fonte de alimentação, com exceção do monitor e da impressora.
A função da fonte é converter a tensão alternada que chega pela rede
elétrica em tensão contínua para que ela possa ser utilizada pelo computador. Existem diversos tipos fontes, pois as mesmas variam de
tamanho físico e tensão. Para cada computador, um tipo de fonte é indicado.
Existem dois tipos de fonte, a linear e a cadeada.
O estilo de fonte utilizada nos computadores é a cadeada, visto que a
fonte linear é maior, mais pesada e possui menos eficiência.
Antes de ligar seu computador na rede elétrica é de extrema importância verificar se o seletor de voltagem da fonte de alimentação corresponde à
tensão da tomada (110V ou 220V). Se o seletor estiver na posição errada, a fonte poderá ser danificada, assim como outros componentes da máquina.
Existem algumas fontes que são capazes de fazer a seleção automaticamente.
As fontes de alimentação possuem vários padrões, vamos conhecer mais
sobre os principais. Sendo que os principais são: AT e ATX.
O padrão AT foi introduzido pela IBM em 1984 e foi usado até o padrão
ATX ganhar popularidade nos anos 90.
A fonte ATX, possuía tamanho diferente das anteriores e, com isso, foi necessária a introdução de um novo tipo de gabinetes, chamados de ATX.
Surgiram algumas melhorias do padrão ATX, com o objetivo de
acompanhar o resto dos dispositivos do computador.
A fonte possui diversos conectores, vamos aprender um pouco mais sobre eles.
63
Um dos conectores é o conector da placa-mãe. Esse é o cabo que liga ela
a fonte. É fácil de diferenciar esse cabo, pois esse é o maior plug da fonte. O conector ATX12V é um conector de 4 pinos usado para a alimentação do
processador.
O conector EPS12V é um conector de 8 pinos e possui o mesmo objetivo do ATX12V, porém ele pode fornecer mais corrente elétrica, visto que ele
possui 8 pinos ao invés de 4.
Em algumas fontes, pode-se “obter” o conector EPS12V juntando dois
conectores ATX12V.
Os conectores de alimentação auxiliar PCI Express, ou PEG (PCI Express Graphics), servem para fornecer mais energia para os dispositivos PCI
Express, especialmente placas de vídeo.
Esse tipo de conector pode ter 6 ou 8 conectores.
Conectores SATA, servem para fornecer alimentação para os dispositivos SATA, como discos rígidos e drives. Esse tipo de conector possui 15 pinos.
É importante lembrar que existem ainda diversos modelos que não foram
citados, mas a instalação é sugestiva, ou seja, os plugs correspondem
somente às suas devidas entradas.
64
Exercícios
1. Qual a utilização do conector ATX12V da fonte?
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______________________________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________
2. Qual a função de uma API? ___________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________
3. O que é a GPU? ___________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________
4. A fonte possui diversos conectores diferentes, explique basicamente o
nome e a função de 3 tipos de conectores. ___________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________
65
Aula 09
O Computador em funcionamento
Durante os primeiros capítulos, nós conhecemos mais sobre os diferentes
componentes do computador separadamente. Nesse capítulo vamos aprender um pouco mais sobre o funcionamento desses componentes em
conjunto.
Para isso, vamos rever basicamente o que aprendemos até agora.
A parte interna do computador é composta basicamente por: placa-mãe, memória RAM, disco rígido, fonte e processador.
A placa-mãe é o componente onde todos os outros dispositivos são conectados através de barramentos.
Com o objetivo de diminuir a demora na troca de informações, utiliza-se a
memória RAM, que é uma memória volátil com o objetivo principal de armazenar informações que já foram acessadas, estão sendo acessadas ou
que serão acessadas pelos programas que estão sendo utilizados no computador.
O disco rígido é a “central” de armazenamento do computador. Pode ser
conhecido também como HD, Hard Disk, ou Winchester. Ele possui uma grande quantidade de capacidade de armazenamento, porém, não possui
uma velocidade de transferência de dados alta.
O processador, conhecido também como CPU, é considerado o
componente principal do computador. Isso ocorre porque qualquer ação que o computador vai executar, passa pelo processador. O processador é
responsável por “coordenar” os outros dispositivos do computador.
A fonte é a responsável por fornecer energia para o funcionamento dos componentes do computador e garantir o seu funcionamento.
Funcionamento dos Componentes
Agora que recordamos basicamente o funcionamento dos principais componentes do computador, vamos conhecer o funcionamento deles em
conjunto.
Ao ligar o computador, como já foi mencionado em outra aula, inicializa-se o POST, que é responsável por verificar o funcionamento dos dispositivos
do computador. É possível perceber esse processo durante a inicialização,
pois o mesmo exibe diversas informações sobre o sistema, como a memória instalada.
66
Além disso, durante a sequência de inicialização (boot), a BIOS realiza uma grande quantidade de trabalho para deixar seu computador pronto para
funcionar:
Uma das funções da BIOS é determinar se a placa de vídeo está funcionando. Em relação à isso, podemos afirmar que a maioria das placas
de vídeo possui sua própria BIOS em miniatura que é responsável por iniciar a memória e o processador gráfico na placa.
Caso não o façam, geralmente há informações do driver de vídeo em outra ROM na placa-mãe que a BIOS pode carregar.
A BIOS exibe alguns detalhes sobre o seu sistema. Isto inclui informações
a respeito do processador, unidades de disco rígido, memória, monitor entre outras informações. Qualquer driver especial, como aqueles para os
adaptadores SCSI, é carregado do adaptador e a BIOS exibe as informações.
A BIOS verifica a sequência de dispositivos de armazenamento identificados como dispositivos de inicialização na configuração CMOS. Após
isso, inicia-se o "Boot", nome dado à inicialização do computador. A inicialização se refere ao processo de carregar o sistema operacional.
A BIOS tenta começar a sequência de inicialização do primeiro dispositivo
usando o bootstrap loader, cuja função é carregar o sistema operacional na
memória e permitir que o mesmo comece a operar.
Ele faz isto configurando as partes de memória que guardam o sistema operacional, as informações de usuário e os aplicativos. Então, estabelece as
estruturas de dados que são usadas para a comunicação entre os subsistemas e os aplicativos do computador.
E, após todo esse processo é “passado o controle” para o sistema
operacional.
Sistema Operacional
Uma vez carregado o sistema, dividem-se as tarefas do sistema em seis
grandes categorias:
Gerenciamento do processador: divide as tarefas em pequenas partes
administráveis, organizando-as por prioridade antes de enviá-las à CPU;
Gerenciamento de memória: coordena o fluxo de dados de entrada e saída da memória RAM e determina quanto de memória virtual será
necessário;
Gerenciamento de dispositivos: fornece uma interface entre cada dispositivo conectado ao computador com a CPU e os aplicativos;
67
Gerenciamento de armazenamento: determina onde os dados serão
armazenados de forma permanente no disco rígido e outras formas de armazenamento;
Interface com aplicativos: estabelece uma comunicação e troca de dados
padrão entre os programas e o computador;
Interface com o usuário: estabelece um meio para você se comunicar e
interagir com o computador.
Para entendermos melhor a função do sistema operacional, vamos supor a seguinte situação: você abre o Word 2010, digite um texto e o salva.
Durante esse processo, vários componentes trabalham juntos, vamos observar basicamente o que ocorre.
Basicamente, o teclado e mouse enviam suas entradas ao sistema operacional.
O sistema operacional determina que o Word é o programa ativo e aceita suas entradas como dados para este programa.
O programa editor de textos determina o formato que os dados têm e, através do sistema operacional, armazena-os temporariamente na
memória RAM. Cada instrução do programa é enviada pelo sistema operacional
para a CPU.
Durante todo o tempo, o sistema operacional exibe no monitor os dados que estão sendo digitados.
Quando você escolhe salvar a carta, o Word envia uma solicitação para o sistema operacional, que então fornece uma janela padrão para
selecionar onde você quer salvá-la e como ela se chamará. Uma vez que você escolheu o nome e o caminho do arquivo, o
sistema operacional direciona os dados da memória RAM para o dispositivo de armazenamento apropriado.
Interação dos Componentes
Agora que conhecemos mais sobre a inicialização do computador e o funcionamento básico do sistema operacional vamos aprender mais sobre a
interação dos componentes internos do computador.
Agora, vamos explicar a execução de um programa, focando somente no
processo que os componentes do computador realizam para executar um programa no computador. Basicamente, ao se iniciar um programa, o
computador realiza diversos procedimentos. Ao clicarmos sobre o ícone ou atalho do programa, a CPU realiza
uma série de comandos para fazer com que o mesmo entre em execução. Após isso, é necessário copiar o programa do disco rígido para
dentro da memória RAM, e é a CPU a responsável por realizar essa cópia.
68
Após o programa ser copiado, é necessário que a CPU “entenda” as instruções do programa.
Para isso, as instruções são decodificadas. É importante ressaltar, que as instruções são códigos binários de oito dígitos, assim como todos os
números salvos na memória RAM. É por isso que é necessário decodificar as instruções, pois o
processador precisa “entender” qual instrução corresponde ao número. Após identificar as instruções em ações simples, a ULA entra em
comando. A ULA é a parte do processador responsável por realizar as
operações lógicas e aritméticas, por isso o seu nome ULA (Unidade Lógica e Aritmética).
Após isso, a CPU envia os novos resultados do programa para a memória RAM, ou para o dispositivo de saída.
Esse processo ocorre milhares de vezes por segundo, por isso, existe a
necessidade dos processadores possuírem clocks elevados atualmente.
Muito bem, agora que você conhece mais sobre o funcionamento do computador, você está pronto para aprender mais sobre a parte prática do
curso.
Não se esqueça de sempre pesquisar sobre os dispositivos do computador na internet, visto que sempre está surgindo novidades na área.
Existem diversos sites que possuem informações atualizadas sobre o assunto, entre eles, pode-se destacar:
http://www.clubedohardware.com.br/ -> possui um ótimo fórum e, o site;
http://www.tecmundo.com.br/ está sempre lançando novidades na área da informática.
69
Exercícios
1. Qual a função do bootstrap loader?
________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________
2. O que é ULA?
________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________
3. Quais são as seis grandes categorias que podemos usar para classificar as “tarefas” do sistema operacional?
________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________
4. Porque é necessário a utilização da ULA no computador?
_________________________________________________________
___________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________
70
Aula 10
Introdução à montagem de computadores
Nesse capítulo vamos aprender mais sobre a montagem de
computadores.
Existem diversas razões que tornam interessante a manutenção de
computadores. Ao se dominar a manutenção, pode-se trabalhar na área.
Na hora de se adquirir um computador, você pode escolher exatamente as peças que são melhores para o seu interesse e ainda montá-
lo em casa! Outra razão é a praticidade, pois você pode realizar a manutenção
no seu computador e trocar peças nele, sem precisar recorrer a técnicos.
Ferramentas
Para aprender sobre a manutenção em si, precisamos primeiro conhecer
as ferramentas necessárias para isso.
Para começar a manutenção do computador, é necessário identificar o formato dos parafusos que estão prendendo a parte externa do gabinete,
sendo que geralmente, o formato é Philips, porém o padrão pode mudar.
É recomendado utilizar ferramentas imantadas, pois a utilização das
mesmas facilita em muito a remoção dos parafusos do computador e também pode evitar que os parafusos caiam na sua placa-mãe.
Existem outras ferramentas que são aconselhadas, como: um alicate e
um pincel (para realizar a limpeza, CDs com os drives e o DVD com o sistema operacional).
É aconselhado também carregar alguns parafusos, caso seja necessário
prender alguns dispositivos dentro do computador e, também, a parte externa do gabinete.
Energia Estática
Ao realizarmos manutenção nos computadores, devemos estar atentos
em relação à energia estática.
Devemos estar atento à mesma, porque a energia estática gerada pelo nosso corpo pode estragar os componentes do computador em que
encostarmos. Para evitar esse problema, é necessário aterrar a energia do corpo antes
de começar a manusear o computador. Para isso, existem diversos procedimentos diferentes.
71
Um utensílio muito utilizado é a pulseira anti-estática, porém existem outros métodos, como encostar por alguns segundos na parte metálica do
gabinete.
Montagem do computador
É importante ressaltar que a montagem de um computador pode variar,
pois existem diversos de modelos diferentes, assim como a tecnologia dos
mesmos está sempre evoluindo.
Caso ocorra alguma situação não apresentada nessa apostila, busque auxílio em fóruns e sites dedicados à computação, pois é melhor procurar ter
conhecimento sobre o assunto abordado antes de começar a manusear o computador em si.
Para esse capítulo, vamos supor que a seguinte situação: você está
começando a montar um computador novo, e que você já possui todas as pessoas necessárias compradas.
Para começar, desparafuse a parte externa do gabinete, para que seja
possível soltar o lado do mesmo.
Ao soltar os parafusos, basta desencaixar a lateral do gabinete que
geralmente, pode ser solta deslizando a parte lateral do gabinete.
Feito isso, deite o gabinete com o lado fechado para baixo.
Um passo essencial para a montagem do computador é a instalação correta da placa-mãe e o processador.
Para instalar o processador, basta encaixá-lo no seu devido lugar na
placa-mãe.
Para instalar o processador corretamente, é necessário observar uma “marca” que existe tanto no processador, quanto na placa-mãe. Essa marca
irá indicar o lado em que o processador deve ser inserido para que os mesmos sejam encaixados corretamente.
Na foto, é possível observar a marca usada para indicar como deve ser feita a instalação.
72
Você pode observar nos plug do chip, que um canto do processador possui uma “falha”, essa falha precisa ser encaixada diretamente em cima
da mesma “falha” que existe no soquete do processador. Após encaixar o processador no seu devido lugar, basta puxar a “alavanca” que se encontra
do lado do soquete do processador para fixa-lo.
Depois de feito isso, caso não haja no processador, é necessário aplicar a pasta térmica em cima do mesmo, para evitar que o mesmo superaqueça.
Aplicar a pasta térmica é um processo simples.
Para a aplicação da mesma, deve-se observar a quantidade de pasta a
ser aplicada. O recomendado é aplicar cerca de uma gota, em cima do processador. Para espalhar a pasta, pode-se recorrer à uma espátula e,
espalhar a pasta cuidadosamente, de forma que a camada da mesma seja
fina, tal como uma folha de papel. Não é necessário cobrir toda a parte superior do processador, de modo que o local mais importante é o centro.
Após isso, encaixe o cooler do processador. A instalação de cada modelo
varia, mas basicamente o processo consiste apenas em encaixar corretamente o cooler no seu devido lugar e, fixa-lo na placa-mãe.
73
Agora, basta fixar a placa-mãe no gabinete.
O processo para prender a mesma é básico, basta encaixar a mesma de acordo com a disposição dos parafusos do gabinete, não se esquecendo do
sentindo da mesma, onde as saídas de vídeo, por exemplo, ficam na parte traseira do gabinete.
Após isso, você pode conectar o cabo do cooler do processador na placa
mãe.
Depois de instalado a placa-mãe e o processador, vamos instalar a fonte.
Em alguns casos, o gabinete já vem com a fonte instalada. Mas, nesse
caso, vamos supor que ela não veio instalada, pois assim, podemos aprender como se instala uma.
Geralmente, o espaço dedicado para a fonte está na parte superior do
gabinete.
A fonte possui dois lados, um lado similar a um ventilador e um lado com fios. O lado com o ventilador fica virado para a parte externa do gabinete.
Após colocar a fonte no seu devido lugar, você já pode parafusa-la, para fixa-la no seu devido lugar.
Agora, você já pode conectar os cabos de energia do processador e da placa-mãe. Não se esqueça, o plug da placa mãe é o que possui 24 pinos e o
do processador é o que possui 4 pinos.
Agora, vamos instalar a memória RAM.
Para isso, basta puxar as travas que estão no slot dedicado para ela.
Após isso, coloque-a no do modo que o chanfro do pente de memória coincida com o do slot.
No detalhe da foto a seguir, podemos observar o que é o “chanfro” do
pente de memória RAM.
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Agora, faça uma leve pressão para baixo e utilize as travas para fixar o pente.
Vamos agora, instalar o disco rígido.
No interior do gabinete, na sua parte frontal, existem diversas “gavetas”,
será ali que instalaremos os discos rígidos.
Inicialmente, escolha um desses espaços para fixar o disco rígido, de
preferência, o mais próximo possível. Agora, basta colocar o disco rígido e fixá-lo com os seus devidos parafusos. Após isso, conecte o cabo de energia
do disco rígido. Ele é um plug de 4 pinos.
E agora, vamos instalar o último componente do nosso computador, o drive de DVD.
O procedimento para instalá-lo é igual ao do disco rígido, porém, para
instalá-lo, você precisa coloca-lo pelo lado de fora do gabinete.
Agora que foram conectados os cabos de força, é necessário conectar também os cabos que levam os dados do disco rígido e do leitor de DVD
para o resto do computador. Para o computador que estamos montando nesse capítulo, vamos utilizar um cabo IDE.
Com o cabo em mãos, você precisa identificar qual a ponta do cabo que é conectada à placa mãe.
Após isso, insira o plug do meio na entrada do disco rígido e, a outra
ponta no leitor de DVD.
Durante a instalação, pode ser necessário fazer certa pressão, para conectar as peças. Não há problemas, desde que você tenha certeza de que
as peças estão sendo conectadas corretamente e que a pressão seja feita de forma equilibrada, para não correr o risco de quebrar algum componente.
Depois de encaixado os três plugs do cabo, é necessário conectar as luzes
dos LEDs e as entradas USB frontais.
Para isso, é necessário que você recorra ao manual da placa-mãe, pois
cada placa-mãe possui um esquema de montagem diferente.
ATENÇÃO! Um detalhe muito importante é a seleção da voltagem da fonte de alimentação. Não se esqueça de verificar se a mesma esta certa
para evitar danos nos computador!
Após isso, você já pode fechar o gabinete e parafusá-lo.
75
Periféricos
Para terminar a montagem do computador, vamos instalar os periféricos do computador, como monitor e teclado.
Na parte traseira do computador, existem diversas entradas para
periféricos, como saída de vídeo, entradas PS/2, USB’s, saída de áudio, etc. No caso do computador que estamos utilizando nesse capítulo, vamos
apenas utilizar os periféricos essenciais que são: monitor, teclado e mouse.
O teclado e o mouse, se possuírem entradas do tipo PS/2, possuem entradas únicas no gabinete. E, se as entradas forem USB, basta conectá-los
em uma USB (traseira), pois a velocidade é melhor.
O monitor possui dois tipos de entrada, a VGA e a HDMI.
No caso do computador que estamos montando, o monitor possui entrada
VGA, pois esse padrão ainda é maioria.
Para conectar a entrada VGA, encaixe a entrada no seu devido lugar e após isso, aperte os parafusos do cabo, para fixar devidamente o cabo.
Muito bem! Com isso, você já deve ser apto para desmontar e montar um
computador.
Nos próximos capítulos, vamos aprender mais sobre o software do computador, como o sistema operacional e a configuração do computador.
Até mais!
76
Exercícios
1. Cite duas vantagens de se saber realizar a manutenção de um
computador. ___________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________
2. Como se instala um disco rígido?
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________
3. Qual o procedimento para se conectar um monitor VGA no gabinete?
______________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________
4. Cite 3 conexões que existem na parte traseira do gabinete. ___________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________
77
Aula 11
Introdução à montagem de laptops
Nesse capítulo, vamos aprender mais sobre a montagem de laptops.
O mercado de laptops tem crescido muito e, vem surgindo até mesmo
outros modelos, como o ultrabook.
Os ultrabooks são computadores portáteis, com layout e proposta
inspirados nos pequenos PCs, mas com configurações robustas. Segundo a Intel, até o final do ano de 2012, 40% do mercado deverá ser tomado pelos
ultrabooks.
Porém, enquanto eles não estão disponíveis, vamos aprender mais sobre a montagem de notebooks.
Saber como se realiza a manutenção de um notebook, não auxilia muito
no upgrade de peças, visto que é muito mais difícil de achar peças para cada modelo, quando possível. Porém, como o mercado de notebooks cresceu, é
muito importante saber como manuseá-los.
Iniciando a desmontagem
Para começar a manutenção, vamos precisar de uma chave Phillips.
Atenção! Sempre realize ações como montar e desmontar computadores e laptops com os mesmos desligados e desplugados de qualquer fonte de
energia.
Após desligar o notebook vamos virar o notebook e retirar sua bateria.
Assim como o computador normal, é preciso estar atento à eletricidade estática, devido isso, não se esqueça de se aterrar.
Antes de continuar, é altamente recomendado que você desenvolva
algum método para conseguir distinguir os diferentes parafusos, pois na hora da montagem eles não podem ser inseridos em ordem errada. Se você colocar
um parafuso maior que o correto, você pode danificar a placa-mãe.
Uma dica é criar grupos e identifica-los, para não esquecer qual o lugar
de cada parafuso.
A manutenção dos notebooks varia muito, pois diferente dos computadores de mesa, os notebooks podem ter mudanças na sua estrutura.
Por isso, não vamos nos focar precisamente nos detalhes, visto que isso seria útil apenas para uma marca de notebook, o que acabaria prejudicando a
manutenção das outras.
78
Para iniciar a manutenção de um notebook, comece retirando a sua bateria.
Para isso há uma trava que quando é puxada libera a bateria.
Após retirar a bateria, retire todos os parafusos que se encontram na
parte de baixo do notebook. (Não se esqueça de guardar os parafusos de forma separada, para evitar complicações na hora de montar o mesmo).
Você pode notar em baixo do notebook, que existem algumas tampas que se soltaram ao serem retirados os parafusos.
Normalmente, você encontra nesses locais, o disco rígido do notebook, a
sua memória RAM e a placa de Wireless.
Sobre o disco rígido do notebook, pode-se afirmar que o mesmo possui dois lugares onde geralmente é fixado.
Encontra-se como uma “gaveta” semelhante ao leitor de DVD. Encontra-se em um “slot” parecido com o que a memória RAM é
armazenada.
Em ambos os casos, basta retirar os parafusos para que o disco rígido se solte.
Para continuar com a desmontagem do notebook, é aconselhado retirar esses componentes e coloca-los em algum lugar que seja seguro.
A retirada do disco rígido é essencial, pois atrás do mesmo se encontra
um parafuso responsável por prender o teclado no notebook e caso o mesmo não seja retirado, não será possível terminar a desmontagem do notebook.
Ao retirar todos os parafusos e retirar os componentes do mesmo, vire o
notebook para o seu modo normal e levante a tela como se você fosse utilizá-lo.
Agora, na parte superior do teclado, você precisa achar algumas entradas
que permitam destacá-la. É essencial que essa parte seja retirada para continuar com a desmontagem do notebook.
Mas é necessário ter cuidado com uma coisa!
Na hora de retirar, tanto essa parte superior ao teclado, quanto o próprio teclado, vão existir cabos que se ligam à placa-mãe do notebook. Devido isso,
não se esqueça de verificar os cabos que estão conectados, anotar onde os mesmos são conectados e desconectá-los.
79
Para desconectar esses cabos, o procedimento é um pouco diferente do que ocorre no computador. É necessário empurrar uma pequena trava que se
localiza no slot que fica na placa-mãe. Após isso, basta puxar o cabo que ele sairá facilmente.
Após retirar esses cabos, você pode remover o teclado e a parte superior.
Com isso já é possível observar a placa-mãe!
Caso você tenha dúvidas sobre como se procede com a desmontagem do
notebook, basta procurar em www.youtube.com por “Disassembly Notebook”, que traduzindo significa “Desmontando notebook”. Pois para quem possui
dúvidas, é sempre aconselhável pesquisar a respeito para evitar complicações.
Ao retirar a parte superior do teclado vão aparecer alguns parafusos, que são responsáveis por fixar a tela do notebook. Ao soltar todos os parafusos,
basta desconectar os cabos que prendem a tela à placa-mãe e a tela estará solta.
Após retirar a tela do notebook, você já poderá tirar a parte que envolve
o notebook, permitindo que você tenha acesso à placa-mãe. Ao fazer isso, você encontrará mais alguns parafusos que fixam a placa-mãe. Basta retirá-los,
nunca se esquecendo de marcar de onde cada parafuso foi retirado.
Após retirar os parafusos, ainda é necessário retirar a entrada VGA do
notebook, pois a mesma pode impedir que a placa-mãe seja retirada. Fique atento a qualquer outra coisa que posso estar prendendo a placa-mãe ao
notebook, para evitar que ocorra algum erro durante a remoção da mesma.
Vale lembrar que você sempre pode contar com tutorias para auxiliar na montagem e desmontagem de notebooks.
Nessa aula foi ensinado como desmontar e, consequentemente montar
um notebook. Mas é preciso ter muito cuidado, pois até mesmo quem trabalha há muitos anos no ramo da manutenção ainda tem receio na hora de realizar a
manutenção em notebooks.
Isso ocorre porque os notebooks possuem muitas singularidades quando comparados um com os outros.
Outro fator que dificulta a manutenção de notebooks, é que os mesmos são muito mais complexos durante a sua montagem.
80
Exercícios
1. Cite os dois lugares onde o disco rígido do notebook geralmente é
encontrado: ___________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________
2. Como se desconecta o cabo do monitor do notebook?
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________
3. O que torna o upgrade de um notebook mais difícil de ser feito?
______________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________
4. Cite duas coisas que precisamos observar antes de começar a manutenção de um notebook:
______________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
81
Aula 12
Manutenção de Notebooks
No capítulo passado aprendemos basicamente como se procede com a
desmontagem de um notebook. Nesse capítulo iremos conhecer mais sobre a limpeza de notebooks e também alguns outros detalhes.
É importante manter o seu hardware limpo, seja ele um notebook, um celular ou um desktop, pois a sujeira é uma grande inimiga desses dispositivos
e, caso não seja limpa, pode causar estragos no dispositivo.
Para limpar um notebook, você pode usar um pano macio que não solte fiapos, cotonete, pincel fino de cerdas macias, água e lata de ar comprimido.
Há também miniaspiradores que você encontra em sites de compras e lojas especializadas.
Não utilize produtos de limpeza como multiuso ou qualquer produto
abrasivo. Não use panos duros que riscam e que soltam fiapos. Caso você utilize limpadores especiais, não os aplique diretamente no notebook, e sim
sobre um pano.
Limpeza de notebooks
Para iniciar com a limpeza, desligue o notebook e, de preferência, retire a sua bateria.
Vamos começar limpando a parte externa do notebook.
Para limpar a parte de trás do monitor, utilize um pano levemente
umedecido. Certifique-se que não escorra água para as entradas do notebook, por isso é muito importante utilizar um pano levemente umedecido.
Com o pano umedecido em mãos, comece a fazer movimentos padrões
para tirar a sujeira, mas sem fazer pressão em cima da tela, pois a mesma é frágil mesmo desse lado. Após retirar toda a sujeira, você pode passar um pano
seco para retirar qualquer excesso que tenha ficado.
Agora, vamos conhecer mais sobre a manutenção nas entradas dos
componentes.
Muitas vezes você pode precisar de um cotonete e de pincel para remover a sujeira. Nunca se esquecendo de sempre realizar a limpeza com delicadeza,
pois os componentes do notebook são delicados.
Atenção! O cotonete deve ser utilizado apenas nas bordas externas. Se utilizá-lo dentro dos contatos, há o risco do mesmo enroscar e soltar fiapos.
82
Agora, vamos falar sobre um dos locais onde é mais importante de se manter a limpeza em dia, a saída de ar. Elas geralmente ficam na parte de trás
ou na lateral do notebook.
Elas merecem atenção especial porque retiram o ar quente de dentro do computador e, com o tempo, são bloqueadas por sujeira. É necessário fazer a
limpeza dessas saídas, pois se elas ficarem bloqueadas pela sujeira pode causar um superaquecimento no notebook.
Não é recomendado utilizar ar comprimido para a limpeza das saídas de ar, pois isso pode direcionar a sujeira para dentro do notebook. Uma boa opção
pode ser o miniaspirador específico para este fim. Ou então, com um pouco de paciência, passe cotonetes e use um pincel fino na grade até remover toda a
sujeira.
Agora, vamos aprender um pouco mais sobre a limpeza da tela do notebook.
É muito importante, realizar a limpeza do notebook com cuidado, pois a
tela do notebook é muito sensível. Para limpar a tela de um notebook, utilize um pano macio e esfregue sem fazer pressão para remover pó e sujeiras
maiores.
É importante ressaltar, que nunca deve ser feito pressão sobre uma tela
de LCD.
Caso a tela possua marcas de dedo e gordura, o melhor é umedecer levemente o pano com água, ou então usar um produto específico para limpeza
de LCD. Você pode encontrar esses produtos facilmente em lojas de informática. Para aplicar esses produtos, não aplique-os diretamente sobre a
tela, e sim no pano.
Vamos aprender agora sobre a limpeza do teclado do notebook.
Em primeiro lugar, não tente remover as teclas como é possível em um teclado de desktop.
Comece com um pano levemente umedecido e esfregue com um pouco
mais de força para remover excessos. A sujeira se acumula entre as teclas, e é
difícil alcançá-las.
A melhor dica para limpá-las é utilizar uma lata de ar comprimido. Um pincel fino e de cerdas macias também pode ser utilizado para complementar à
limpeza entre as teclas.
83
Baterias de Notebook
Existem diversas teorias sobre como poupar a bateria dos notebooks e muitos tutoriais falando sobre como aumentar a durabilidade da mesma. Mas,
quantas delas estão corretas?
Vamos aprender mais sobre os métodos corretos agora.
Nos notebooks com tela de LCD, a mesma é responsável por utilizar 43% da capacidade da bateria. Para diminuir esse consumo, você pode:
Diminuir o brilho do monitor. Mudar o plano de energia do notebook.
Vamos verificar no Windows, os procedimentos que podemos seguir para
melhorar o rendimento da bateria.
Na barra de ferramentas, se não foi desabilitado, você pode encontrar um
item que faz referencia a bateria do notebook.
Para verificar se o ícone está na barra de ferramentas, clique no local indicado.
84
Muito bem, podemos perceber que o ícone se encontra ali. Para alterarmos as configurações, clique com o botão direito em cima do ícone da
bateria.
Agora, para termos mais opções de personalização, selecione Mais opções
de energia.
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Nessa nova janela que foi aberta, podemos observar diversos menus.
Vamos começar definindo um plano de energia que gaste menos energia.
Selecione a opção Economia de Energia.
O notebook em que estamos está sendo carregado, porém se ele estiver somente na bateria, você pode ver a alteração no tempo estimado de carga a
cada item que você mudar. Essa alteração que indica o tempo de carga, geralmente demora alguns segundos para ocorrer.
A informação com o tempo estimado da bateria pode ser vista se
pararmos o mouse em cima do ícone da bateria, que selecionamos anteriormente.
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É possível modificar as opções do plano que escolhemos, para melhorar ainda mais a duração da bateria. Para isso, clique em Alterar Configurações do
Plano.
Nessa nova tela temos algumas opções de configuração. A imagem
abaixo exibe o que é mostrado ao se selecionar a opção “Alterar configurações do plano”.
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A opção esmaecer tela, diminui o brilho da mesma quando o usuário fica determinado tempo sem mexer no computador. Como se pode observar, é
possível escolher o tempo que levará para isso acontecer tanto com a bateria sendo carregada ou não.
Na opção desligar o vídeo, você escolhe o tempo que levará para o
notebook desligar o monitor, caso ele fique o tempo determinado sem que alguém utilize o computador.
A opção Suspender Atividade do Computador, como o próprio nome indica, suspende o funcionamento da maioria dos componentes do notebook
para poupar energia. Diversas pessoas não recomendam a utilização desse recurso, pois o processo de ligar de desligar os mesmos pode acabar
diminuindo a vida útil deles.
Na última opção, temos o ajuste de brilho, onde você pode escolher qual será o brilho da tela quando o notebook estiver carregando e quando não
estiver. Essa opção é importante, porque como foi dito anteriormente, o monitor é responsável por 43% do uso da bateria de um notebook.
Ao escolhermos essas opções de acordo com nossas necessidades, já
melhoramos consideravelmente o rendimento da bateria. Porém, ainda podemos melhorar o rendimento ainda mais.
Selecione a opção Alterar Configurações de Energia Avançadas.
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Nessa nova janela você pode escolher na área identificada o plano de energia que você quer editar.
Como já estamos com o plano de energia que queremos editar, não
precisamos modificar nenhum item nessa área.
Nessa janela, existem diversas opções para se editar o plano de energia de acordo com o desejado, porém, essa precisa ser modificada de acordo com a
necessidade de cada um.
Existe outro método para diminuir o gasto de energia.
Para conhecermos ele você precisa clicar com o botão direito na barra de
ferramentas, mas deixa que façamos isso pra você.
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Agora, selecione Gerenciador de tarefas.
No gerenciador de tarefas, podemos finalizar processos que não estamos mais utilizando e, com isso, diminuir o consumo de bateria.
Para isso, basta selecionar o aplicativo que você deseja finalizar e
pressionar o botão delete. É importante ressaltar que só seja finalizado processos que não sejam essenciais para o funcionamento do notebook.
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Exercícios
1. Como se realiza a limpeza de um teclado de notebook?
______________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________
2. Qual a função da opção “Esmaecer tela”? ___________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________
3. Como podemos editar os planos de energia? ___________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________
4. Como devemos proceder para limpar os monitores do notebook?
______________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________
91
Aula 13
Recursos da BIOS
Nesse capítulo, vamos aprender mais sobre o software dos
computadores.
Para garantir um bom funcionamento do computador, tanto o hardware
quanto o software precisam estar funcionando corretamente. Não adianta possuir um hardware em boa qualidade, enquanto o software está mal
configurado, por exemplo. Por isso, é importante conhecer basicamente algumas configurações para evitar erros.
Nessa aula, vamos aprender mais sobre os recursos da BIOS.
Como mostrado nos capítulos anteriores, a BIOS é a responsável por
reconhecer os dispositivos instalados no computador e iniciar o sistema operacional.
Então, caso haja algum erro na configuração, podem ocorrer diversos
erros, sendo eles: Lentidão ou travamento da placa-mãe;
Conflito entre os dispositivos de hardware instalados;
Não reconhecimento do disco rígido.
Uma dica importante é anotar as configurações da BIOS que você for modificar, pois, eventualmente, pode surgir algum erro e, caso você possua as
configurações, bastará reverter as mesmas.
Normalmente, as configurações vêm corretas, porém é importante conhecer os itens mais importantes, para realizar possíveis modificações.
Vamos aprender mais sofre a modificação da BIOS.
Para isso, inicie o computador e fique pressionando a tecla delete ou a
tecla F2.
Obviamente, a tecla de acesso ao Setup pode variar. Você pode observar
durante a inicialização do computador, que o botão necessário para entrar na BIOS aparece indicado na tela.
Ao pressionar a tecla indicada durante a inicialização do computador, irá
aparecer a “tela inicial” do Setup da BIOS. É importante ressaltar que a interface pode variar de acordo com a marca e modelo da placa-mãe.
Na foto abaixo, podemos observar um modelo da página que é exibida ao
se acessar o setup da BIOS.
92
Caso você esteja montando um computador que possui a placa-mãe da
marca Gigabyte, é possível que você veja um menu muito mais chamativo. Essa modificação do visual do setup já está ocorrendo em outras marcas de
placa-mãe também.
A navegação dos menus é muito simples, onde você troca de abas pressionando a seta da direita ou da esquerda e navega pelos menus
pressionando para cima e para baixo. Para modificar ou acessar as
configurações de um menu, pressione a tecla enter.
Existem ainda alguns outros atalho do teclado.
Os atalhos são exibidos na parte inferior da página e podem ser vistos também se pressionado a tecla F1.
Na primeira janela aberta, temos algumas opções. Vamos conhecer mais
sobre elas. A primeira opção permite que você modifique a hora.
Logo abaixo, há a opção que permite que você modifique a data. As opções abaixo fazem referência aos drives de disquete que estão
instalados no computador.
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Em Primary Master e Primary Slave, se necessário, você pode determinar qual será o disco rígido principal e qual será o secundário. Não
esqueça que o disco rígido principal deverá ser selecionado como Primary Master.
Existem ainda algumas opções, porém vamos conhecer somente as
funções principais.
Vamos agora conhecer mais sobre as opções do menu avançado. Para
isso, basta pressionar uma vez a seta para direita.
Podemos observar, na foto abaixo, a aba Advanced do setup.
A primeira opção se refere ao modelo do processador, e caso ocorra um
problema, pode ser devido à incompatibilidade da placa com o numero selecionado.
É importante que você só modifique as informações da BIOS se você tiver
realmente certeza do processo que você estiver fazendo.
94
Em installed O/S, você pode escolher, caso seja necessário, o sistema operacional que será usado.
Podemos observar outros itens, como Memory Cache.
Se selecionarmos esse item, iremos abrir diversas opções de
configurações sobre a Memória Cache. Para observar mais opções relacionas à memória cache, basta utilizar as setas e, ao parar com o cursor em cima do
menu desejado, pressionar a tecla enter.
Na foto abaixo, podemos observar a tela que é exibida ao se selecionar a
opção Cache Memory.
As opções citadas mais abaixo, se referem às posições de memória e você
tem a total liberdade para escolher qual será a função de cada uma. Porém, como essas opções são avançadas, não iremos modificá-las.
Pressione a tecla “Esc” para voltar para a página anterior.
No item abaixo, I/O Device Configuration, podemos escolher algumas
configurações em relação aos dispositivos de entrada e saída.
95
Agora, vamos aprender um pouco mais sobre a segurança da BIOS. Para
isso, clique na seta que indica a direita.
Na foto, podemos observar a tela de segurança da BIOS.
Na janela de proteção da BIOS, você pode definir uma senha, para
bloquear a edição das configurações do Setup e, também, pode exigir essa
senha para a inicialização do uma senha para ligar o computador.
Para configurar o computador para iniciar somente após a senha ser inserida, basta selecionar a opção Password On Boot e selecionar a opção
Enabled.
Esse recurso não é necessário, porém se você deseja bloquear de uma maneira efetiva o seu computador, esse recurso é uma boa opção.
Inicialmente, a BIOS não vem com senha de segurança, então na hora da
inicialização não será preciso informar nenhuma senha padrão.
96
Para definir uma senha, basta selecionar o menu Set Supervisor Password. Após digitar a sua senha tecle enter e a digite novamente, para
confirmar. (Caso você deseje utilizar números, utilize apenas os números que se encontram em cima das teclas, pois o num lock fica desativado durante as
configurações).
Ao realizar esses processos, está criada a senha do supervisor. O processo para criar a senha de usuário é igual, com a única diferença de
acessarmos a opção Set User Password.
Agora, se pressionado a seta para direita iremos encontrar opções em
relação ao boot do computador.
97
Ao pressionar a seta para direita novamente iremos encontrar algumas opções para sair do setup.
Na imagem, as opções estão numeradas de 1 a 5, onde: 1: Sair e salvar as modificações.
2: Sair e descartar modificações. 3: Carregar configurações padrões do setup.
4: Descartar modificações.
5: Salvar as modificações.
Chegamos ao fim desse capítulo, até mais!
1.
2.
3.
4.
5.
98
Exercícios
1. Qual a senha padrão de segurança do setup da BIOS?
______________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________
2. Cite 3 opções que podem ser observadas na página inicial do setup da BIOS?
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________
3. Como podemos colocar uma senha para proteger o setup da BIOS?
______________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________
4. Qual a função da BIOS? ___________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________
99
Aula 14
Sistema Operacional
Até agora, aprendemos informações sobre o hardware do computador,
porém nessa aula iremos nos focar no software do mesmo, mas precisamente, sobre o sistema operacional.
Ao falarmos em Sistema Operacional (SO), a maioria das pessoas se lembram apenas do Windows, porém existem outros sistemas como o Linux e
MAC OS.
O Macintosh Operating System (Mac OS) é a denominação do sistema operacional dos computadores Macintosh, produzidos pela Apple. O caso dos
computadores da Apple é diferenciado, pelo seguinte motivo: os sistemas operacionais são criados baseados no hardware do computador, já no caso dos
MAC, foi o contrário.
O MAC OS já é emulado em computadores que não são fabricados pela Apple, porém ainda existem muitos problemas de compatibilidade,
principalmente com drivers.
O Windows foi lançado no mercado no ano de 1985 com o nome de
Windows 1.0, desde a primeira versão, o sistema operacional da Microsoft trouxe para o usuário a possibilidade de uso do mouse (e o próprio acessório
inclusive), a abertura de mais de um programa ao mesmo tempo (multitarefa) e uma interface colorida, com ícones e janelas.
E adotando um pinguim como símbolo e representando a liberdade de uso
e distribuição, temos o Linux.
A primeira distribuição tinha o nome de Linux 0.01 e foi lançada em setembro de 1991. Ela trouxe a possibilidade de qualquer usuário fazer
alterações em seu código fonte e adaptá-lo às suas necessidades, bem como o direito de redistribuir sua versão.
Em relação ao mesmo, podemos afirmar que Linux é o termo geralmente
usado para designar qualquer sistema operacional que utilize o núcleo Linux.
Foi desenvolvido pelo finlandês Linus Torvalds, inspirado no sistema Minix.
Atualmente, o Windows é o sistema operacional mais utilizado, mas existem muitas pessoas já utilizam o sistema Linux.
Como é comum quando se encontram opiniões diferentes, em relação aos
sistemas operacionais não é diferente. Existem diversos debates em fóruns sobre o melhor sistema operacional. Mas para escolher o melhor, você deve
escolher o que se adequará melhor ao que você deseja fazer.
100
O sistema operacional é uma coleção de programas que desempenham diversas funções, sendo elas:
• Inicializar o hardware do computador. • Fornecer rotinas básicas para controle de dispositivos.
• Fornecer gerência, escalonamento e interação de tarefas. • Manter a integridade de sistema.
A função básica do sistema operacional é fornecer uma interface entre o
usuário e o computador.
Arquiteturas dos Sistemas Operacionais
Em relação à arquitetura dos sistemas operacionais, podemos observar:
Núcleo monolítico ou monobloco: o núcleo consiste em um único processo executando numa memória protegida (espaço de núcleo) executando as
principais funções. Ex.: MAC OS X, OS/2, Windows, Linux, FreeBSD.
Micronúcleo ou modelo cliente-servidor: o núcleo consiste de funções mínimas (comunicação e gerenciamento de processos), e outras funções, como
sistemas de arquivos e gerenciamento de memória, são executadas no espaço do usuário como serviços; as aplicações (programas) são os clientes. Ex.: GNU
Hurd, Mach.
Sistema em camadas: funções do núcleo irão executar em camadas
distintas, de acordo com seu nível de privilégio. Ex.: Multics.
Monitor de máquinas virtuais: fornece uma abstração do hardware para vários sistemas operacionais. Basicamente, você pode “simular” um
computador dentro do seu próprio computador e, executá-lo em uma janela separada, como se fosse um programa qualquer. Ex.: VM/370, VMware, Xen.
Gerenciamento de Processos
Quanto ao gerenciamento de processos, pode-se usar a seguinte classificação:
Monotarefa: pode-se executar apenas um processo de cada vez.
Exemplo: MS-DOS.
Multitarefa: além do próprio SO, vários processos de utilizador (tarefas)
estão carregados em memória, sendo que um pode estar ocupando o processador e outros ficam enfileirados, aguardando a sua vez.
O compartilhamento de tempo no processador é feito de modo que o
usuário tenha a impressão que vários processos estão sendo executados simultaneamente, onde cada processo recebe um tempo para ser executado.
Ao final desse tempo, outro processo é executado. Essa alternância de processos chama-se concorrência.
101
Multitarefa cooperativa: Executa dois ou mais programas em simultâneo,
mas o programa que está em primeiro plano tem controle sobre o processador. Neste caso se este programa falhar bloqueia o computador e tem que ser
reiniciado. Exemplo de SO: Windows 3.x e versões anteriores ao Mac OS 8.
Multitarefa preempetiva: É o processador que controla a execução dos
programas, desta forma permite ao sistema operativo recuperar o controlo caso
um programa bloqueie. Nesse caso, o utilizador perde os trabalhos do programa que falhou, mas os restantes programas continuam a trabalhar.
Exemplo de SO: Unix; Linux; Windows 95 e superiores; MAC OS 8 e superiores; etc.
Cabe destacar que os processos só podem estar sendo executados
simultaneamente caso o sistema seja multiprocessado, já que, em que cada instante de tempo, apenas um processo está em execução em um processador
ou em um núcleo de processamento (core).
Multiprocessamento: o SO distribui as tarefas entre dois ou mais processadores. Se os processadores estiverem na mesma máquina física, o
sistema é chamado de Sistema Multiprocessado Fortemente Acoplado. Caso estejam em máquinas diferentes, trata-se de um Sistema Multiprocessado
Fracamente Acoplado.
Quantidade de usuários
Quanto à quantidade de usuários que podem utilizar o sistema concorrentemente:
Monousuário: apenas um usuário por vez (apesar de poder suportar
recursos como troca de usuário). Ex.: Windows. Esse também pode ser acessado por terminais e conexão remota.
Multiusuário: vários usuários usam o computador ao mesmo tempo, seja
por diversos terminais, ou por conexão remota. Ex.: Linux, Unix.
102
Sistemas operacionais
Atualmente, podemos notar que estão surgindo diferentes sistemas operacionais inclusive para celulares.
Nos primeiros celulares, já existiam sistemas operacionais, porém com o
avanço da tecnologia, se tornou possível o avanço dos mesmos. Atualmente, os
dois sistemas operacionais mais utilizados em celulares são: iOS e Android.
Em relação aos sistemas operacionais dos computadores, vamos aprender mais sobre o Ubuntu 11.10, o Windows 7 e o MAC OS.
O Windows é o sistema mais utilizado em computadores domésticos, pelo
fato de vir acompanhado na maioria dos computadores.
Já os sistemas operacionais da linha do Linux são mais utilizados em servidores, por ser um sistema muito mais confiável e seguro. Porém, para se
utilizar um sistema operacional baseado no Linux é preciso dedicar mais tempo para aprender em computadores, pois existem muitas coisas que não são feitas
pelo sistema, diferente do Windows, por exemplo.
Sistemas de Arquivos
Em relação ao Windows, devemos ter conhecimento sobre o sistema de arquivo utilizado pelo SO. Para isso, vamos conhecer mais sobre os sistemas:
O sistema FAT utiliza cluster para salvar o conteúdo, ou seja, ele possui
diversas partições de determinado tamanho para armazenar os dados. Esse sistema começou a ser utilizado no Windows 95 e era chamado de Fat-16.
A utilização desse sistema é prejudicial pelo seguinte fato: imagine que
você possui um arquivo de 100KB. Para gravá-lo no disco, caso o sistema utilize partes de 32 KB, você utilizaria 4 clusters. No total, você estaria
utilizando 128 KB para salvar um arquivo de 100 KB, o que acabaria “inutilizando” 28 KB de memória.
O sistema FAT-32 corrigiu esse problema, diminuindo o tamanho de cada
cluster, mas ainda há perda de capacidade de armazenamento. O sistema FAT-
16 só aceita discos de até 2 GB, enquanto o FAT-32 aceita até 2 TB de armazenamento.
Atualmente, a maioria dos computadores que utilizam o Windows utiliza o
formato NTFS. Nesse sistema, o sistema armazena um log para cada operação realizada. Com isso, se o computador for desligado durante a atualização de um
arquivo o sistema examinará o log durante a próxima inicialização e saberá exatamente onde ocorreu a interrupção, possibilitando a correção automática
do problema.
103
Em relação aos sistemas Linux, existem outros modelos de sistema, como o Ext 2 e o Ext 3. O modelo Ext 3 veio com o objetivo de corrigir um grande
problema do sistema Ext 2, que era a falta de um sistema com tolerância a falhas.
O sistema mais “atual” é o ReserFS, que é mais seguro, eficiente e
confiável que os outros sistemas utilizados pelo SO Linux. Além do ReserFS, outro sistema de dados que é bastante utilizado é o Ext 3.
104
Exercícios
1. Em relação ao gerenciamento de processos, explique a diferença básica
entre o sistema operacional multitarefa cooperativa e multitarefa? ___________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________
2. O sistema operacional é uma coleção de programas que desempenham
diversas funções, cite 3? ______________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________
3. O MAC OS X possui qual arquitetura? ___________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________
4. Descreva brevemente os diferentes sistemas de gerenciamento de
processos: ___________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________
105
Aula 15
Instalando um Sistema Operacional
Podemos utilizar o disco rígido de duas maneiras, com o mesmo
particionado, ou não.
Através do da ferramenta do Windows “Criar e formatar partições do
disco rígido” podemos realizar diversos processos, como:
Particionar um HD; Adicionar memória não alocada à uma partição já
existente; Formatar partições;
Apagar completamente uma partição; Diminuir capacidade de uma partição, para liberar memória.
Para acessar essa ferramenta, clique no menu iniciar.
106
Se digitarmos, partições no menu iniciar, irá aparecer a opção desejada,
basta clicar sobre a mesma.
A janela a seguir mostra como é a janela que permite criar partições,
estender, formatar e deletar as mesmas.
107
Na aula 15, você pode acompanhar os passos para utilizar essa
ferramenta.
Para formatar todo o disco rígido, você precisa ter em mãos algum dispositivo que contenha o sistema operacional que você deseja instalar.
Geralmente, é utilizado um DVD, ou um Pen Drive. Porém, nem todas as
placas-mães permitem que o boot seja feito através de um USB.
Para fazer com que o USB se torne “bootável”, você precisa recorrer a
softwares como o “LinuxLive USB Creator 2.8.9” ou o “Bootable USB”.
Ao utilizar o computador durante alguns meses sem tomar as devidas precauções em relação à manutenção do sistema operacional, além dos
cuidados necessários com vírus e programas semelhantes, podem acontecer erros muitas vezes irreversíveis ao Windows.
Em muitos casos, a única saída é formatar o computador. No entanto,
muitos usuários acham que realizar essa tarefa é um processo muito complexo.
Restauração do Sistema
Antes de se formatar um computador, pode-se recorrer à “Restauração do sistema”.
Se recentemente seu computador passou a apresentar falhas, em
especial ao inserir ou remover algum programa, os problemas podem ser corrigidos através de uma restauração do seu sistema operacional, o que não
apagará seus dados nem nada de importância para você.
Clique no botão “Iniciar”; Todos os programas;
Acessórios; Ferramentas do sistema;
Restauração do sistema.
Na nova janela, marque a opção “Restaurar o computador mais cedo”.
Clique para avançar;
Escolha a data e o ponto de restauração em que seu computador estivesse funcionando sem problemas;
Feche todos os aplicativos abertos e avance até que a restauração
comece. Com isso, seu computador será desligado e reiniciado automaticamente, o que pode levar alguns minutos extras.
108
Se mesmo com a indicação acima os problemas continuarem a apresentar falhas, parece mesmo que a saída é formatar o computador.
Ao formatar o computador, você estará na realidade apagando todos os
arquivos contidos no seu disco rígido, deixando-o “zerado”. Assim que o disco rígido estiver sem nenhum arquivo, será realizada uma nova instalação do
Windows. Depois que ela for realizada com êxito, os drivers (aplicativos que fazem as principais funções do PC funcionarem) deverão ser instalados.
Antes de qualquer coisa, é necessário realizar os procedimentos para salvar arquivos, instaladores e demais executáveis de sua preferência, como
músicas, aplicativos, vídeos, entre outros. O processo mais fácil, nesse caso, é gravá-los em CDs ou DVDs, sem realizar modificações no seu HD.
No entanto, para evitar que esse processo se repita sempre que você
quiser formatar o computador, é interessante dividir o seu disco rígido em duas ou mais partes. Assim você pode manter seus arquivos de mídia e documentos
na partição secundária, deixando apenas o Windows e seus programas instalados na principal.
Programas essenciais
Vale lembrar que alguns instaladores devem ser guardados, como
antivírus e programas de sua preferência. É muito importante, ficar atento aos drivers. Basicamente, os drivers são pequenos aplicativos que fazem a ligação
entre as partes física e virtual do seu computador. Ao instalar um driver de som, por exemplo, sua placa de som reconhece os dados executados no
Windows, fazendo com que as caixinhas emitam o áudio corretamente.
Em alguns casos, ao comprar um computador, você poderá receber um CD com os drivers referentes à sua placa-mãe. Caso isso não aconteça, é
necessário fazer uma cópia deles, o que fica mais fácil com alguns aplicativos interessantes.
Pode-se recorrer a softwares como o DriverMax, que permite que seja
feito um backup de todos os drivers instalados no computador. O processo para realizar esse procedimento é bem intuitivo e prático de fazer.
109
Começando a Formatar
Antes de qualquer coisa, é necessário mexer em algumas configurações da sua placa-mãe para carregar o CD, ou USB com apto para instalar o sistema
operacional. Na maioria dos casos, basta teclar Delete ou F2 na primeira tela exibida para acessar as opções. Como existem vários modelos e marcas
diferentes de hardware, siga os passos de forma semelhante aos exibidos no
trecho abaixo:
1. Acesse a opção “Advanced BIOS Features”; 2. Na opção “First Boot Device”, deixe a opção indicada como CD-ROM ou
USB; 3. Salve as configurações e reinicie a máquina com o DVD ou pendrive
inserido.
Antes de o sistema operacional começar, você verá a opção “Pressione qualquer tecla para iniciar do CD”. Clique em qualquer botão do teclado para
que o disco de instalação seja carregado.
Aguarde alguns momentos até que a tela azul apareça, contendo os próximos passos da instalação.
Instalação do XP
1. Na tela inicial da instalação, tecle Enter para proseguir; 2. Para prosseguir com a instalação, é necessário concordar com os
tempos de contrato de licença do Windows. Para isso, tecle F8 para concordar com os termos descritos;
3. Nessa nova tela, tecle “Esc” para reinstalar o Windows XP; 4. Este é o menu com as partições. Caso você tenha criado uma nova
partição para backup, lembre-se de não mexer nela neste momento; 5. Selecione a partição que contém o seu sistema operacional e a exclua,
pressionando a tecla D, confirme a ação. 6. Clique em “Espaço não particionado” e tecle Enter, para instalar o
Windows neste local;
7. Escolha a opção “Formatar a partição utilizando o sistema de arquivos NTFS”, o que pode levar um bom tempo, dependendo da capacidade do seu
disco rígido; 8. Aguarde a cópia dos arquivos e a reinstalação automática do sistema.
Instalação do Windows Seven
1. A instalação carrega os arquivos necessários. Defina idioma, modelos
de data e moeda, e layout do teclado. 2. Clique em “Instalar”. É possível atualizar uma versão já instalada do
Windows, mantendo arquivos, configurações e programas, ou então começar do zero. A opção utilizada para reinstalar o sistema operacional é a segunda.
110
3. Você deve escolher o local onde irá ser instalado o sistema operacional. Não se esqueça das diferentes ações que podemos tomar, em relação ao disco
rígido. 4. A instalação copia os arquivos necessários e reinicializa o sistema
algumas vezes. Deixe que o computador inicie normalmente, sem clicar para iniciar a partir do DVD ou pendrive e siga as instruções na tela.
Instalação do Windows
Deixe que seu computador inicie normalmente (não clique para iniciar o
sistema do CD como anteriormente) e siga os passos indicados nas primeiras janelas. Agora seu ‘Windows estará acessível pelo mouse e pelo teclado, o que
torna as coisas mais intuitivas.
A partir deste ponto, será necessário configurar o Windows. Nesse processo, o próprio Windows lhe indicará os passos a serem seguidos, de um
modo muito explicativo. Basta seguir todas as etapas corretamente e o programa terminará sua instalação em alguns minutos. Aguarde o término do
processo e a última reinicialização, terminando de configurar o sistema operacional.
Ao terminar a instalação, seu computador estará novo em folha, com seu
registro intacto e operando de maneira funcional, sem os problemas
encontrados anteriormente. Tudo que resta a você é instalar os programas e aplicativos de sua preferência.
Resumindo um pouco as coisas, é fundamental se lembrar de salvar os
arquivos importantes do computador antes de começar a formatação, pois, depois que ela começar, os dados do seu HD principal serão perdidos.
Ainda hoje, há muitos usuários que possuem o hábito de formatar o
sistema operacional a cada vez que ele começa a ficar mais lento. Hoje em dia, essa ação não é tão necessária, pelo menos não com tamanha frequência. Isso
ocorre porque atualmente, existem diversos programas otimizadores de sistema, que hoje são muito úteis para melhorar seu sistema operacional,
evitando a necessidade de formatações o tempo todo.
Algumas funções desempenhadas por esses sistemas são:
Limpar registros criados por programas, que diminuem a capacidade do computador;
Limpar temporários; Remover traços deixados por navegadores;
Remoção de malwares; Otimização da inicialização do computador.
111
Exercícios
1. Como podemos fazer o backup dos drivers instalados no computador,
antes de formata-lo? ___________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________
2. Cite duas funções de programas otimizadores de sistema:
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________
3. O que devemos alterar na BIOS, para iniciar o boot através de um CD?
______________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________
4. O que é necessário para tornar um pen drive “bootável”? ___________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________
112
Aula 16
Redes de Computadores
As redes de computadores se dividem em: estruturas físicas, que são os
componentes do hardware e estrutura lógica, que são os protocolos e softwares. Através da rede podemos compartilhar arquivos, programas e
determinados dispositivos interligados pela rede.
Um computador que não está conectado a uma rede possui acesso
somente ao seu disco rígido, já computadores conectados e, outros possuem acesso a um numero maior de informações.
As redes podem ser classificadas de acordo com sua extensão física,
sendo elas LAN e WAN. LAN é uma rede local que interliga computadores dentro de uma empresa, casa, ou qualquer outro lugar e WAN é uma rede de
longo alcance que interliga diversos computadores, sendo que muitos estão conectados através de linhas telefônicas, ondas de radio, satélites entre outros.
Para montar uma rede de computadores, além de cabos e dispositivos
que permitam a conexão dos mesmos, é preciso também uma placa de rede ethernet. Porém, a maioria das placas mães já vem com um modo onboard.
Outro detalhe importante é a utilização de equipamentos que possuam diversas portas de conexão, podendo ser um hub, switch ou roteador.
O hub é utilizado para fazer a conexão física de computadores em uma
mesma sala, porém esse tipo de dispositivo está entrando em desuso e está sendo substituído pelo hub/switch.
Quando a rede for do tipo WAN, utilizam-se aparelhos como switches e
roteadores. Esses aparelhos possuem a mesma função do HUB, porém eles aumentam a velocidade e o número de conexões simultâneas entre os
computadores.
Topologia de redes
Ao se planejar uma rede, a questão da dispersão geográfica é o fator
decisivo na escolha da topologia, do meio de transmissão de dados e do
protocolo que será adotado.
Topologia nada mais é do que o layout de uma rede de computadores e o modo como os dispositivos são conectados a ela.
Um modelo de topologia é o de topologia em estrela.
Nesse tipo de topologia, todos os computadores são ligados a um
aparelho central que promove a comunicação entre as estações. Esse equipamento faz o direcionamento das informações para cada computador
113
impedindo que ocorram conflitos. Por exemplo, se o computador 1 precisa enviar arquivos para o computador 2, o arquivo será enviado do computador 1
para o equipamento central e, após isso o arquivo sairá do equipamento para o computador 2.
Caso ocorra algum problema em um computador, a rede continuará
funcionando normalmente.
Outro modelo de topologia é a topologia em anel. Nesse modelo, os
arquivos trafegam em apenas um sentido e caso um computador estrague a rede para de funcionar. Devido isso, esse modelo não está mais sendo
utilizado.
Outro modelo é o de topologia em barra. Nesse modelo, os computadores são interligados em uma única rede física e apenas um computador pode enviar
dados pela rede por vez. O ideal para evitar problemas com relação à transmissão de arquivo é organizar uma fila de envio para que os mesmo sejam
transferidos um por vez.
Existem também outros modelos de topologia, porém os mais utilizados são esses.
Na informática, chamamos de servidor o computador “principal”, ou seja,
o computador que fornece arquivos e/ou periféricos para os demais
computadores. Um periférico que geralmente é compartilhado é a impressora. Esse processo pode ser feito de diferentes maneiras.
É possível compartilhar uma impressora através de um chaveador de
impressora, de um computador conectado em uma rede local ou, então, de um dispositivo eletrônico servidor de impressão conectado à rede.
O chaveador possui a desvantagem de começar a funcionar mal depois de
certo tempo de uso. O método mais utilizado é o compartilhamento de uma impressora através de um computador, pois dispensa gastos extras com
dispositivos e é prático de se fazer o processo.
114
Os passos a seguir, mostram como podemos compartilhar uma impressora em uma rede local.
Selecione o menu iniciar e, após isso, selecione Dispositivos e
Impressoras.
Nessa nova janela podemos observar todas as impressoras e aparelhos
similares que estão conectados no computador ou na rede.
115
Para compartilhar a impressora, basta selecioná-la com o botão direito, e selecionar a opção Propriedades da Impressora.
Agora, clique na aba compartilhamento.
116
Agora basta clicar na opção “Compartilhar esta impressora” e definir um nome para a mesma.
Com o servidor de impressão, a impressora passa a ter sua própria
identidade dentro da rede, obtendo um nome ou um endereço de IP. Isso permite que a impressora se torne disponível para todos os usuários da rede.
Servidores
Existem diversos tipo de servidores, como servidor gateway, de rede, de
arquivos, de proxy e DHCP.
O servidor de arquivos é o servidor que possui a função de armazenar e distribuir arquivos dentro da rede local. Pode ser configurado um servidor
exclusivamente para a realização de backups, para compartilhamento ou armazenamento de dados.
O servidor gateway é um computador capaz de constituir uma conexão
entre duas redes que utilizam protocolos distintos.
O servidor DHCP tem a função de atender pacotes de broadcast dos computadores da rede, despachando um pacote com um dos endereços IP
disponíveis e outros dados da rede. Um endereço de broadcast é um endereço IP que permite que a informação seja enviada para todas as maquinas de uma
LAN, MAN, WAN e TANS, redes de computadores e sub-redes. Uma de suas
aplicações é no controle de tráfego de dados de várias redes.
117
Quando uma máquina ligada à rede envia informações para o hub, e se o mesmo estiver ocupado transmitindo outras informações, o pacote de dados é
retornado a máquina requisitante com um pedido de espera, até que ele termine a operação.
De uma forma mais simplificada, o DHCP ("Dynamic Host Configuration
Protocol" ou "protocolo de configuração dinâmica de endereços de rede") permite que todos os micros da rede recebam suas configurações de rede
automaticamente a partir de um servidor central, sem que seja necessário
configurar os endereços manualmente de cada um.
Temos também o servidor Proxy, que tem como objetivo permitir que computadores de uma rede local tenham acesso à internet. Utilizando um
servidor Proxy, é possível compartilhar a conexão com a internet. Isso é uma grande vantagem quando o IP é fixo.
Arquitetura de protocolos
Protocolo, na área da informática, significa um conjunto de informações ou dados que permitem o envio e recebimento de dados entre diversos
computadores em uma rede. Existem muitos tipos de protocolos, sendo que cada um corresponde a um tipo de função.
Alguns modelos de protocolos são: ARP, FTP, HTTP, IP e UDP.
O protocolo FTP (File Transfer Protocol), por exemplo, tem a função de servir e trocar arquivos pela rede.
Para a navegação na internet é utilizado um conjunto denominado TCP/IP
formado por diversos protocolos.
Dependendo do nível de controle de dados em uma rede os protocolos são classificados em protocolos orientados à conexão e protocolos não
orientados à conexão.
Os protocolos orientados à conexão são protocolos que controlam a transmissão de dados enquanto é estabelecida a comunicação entre dois
computadores. Durante esse processo, o computador receptor emite avisos de
recepção aguardando a comunicação.
Os protocolos não orientados são protocolos nos quais o computador emissor envia dados sem emitir avisos ao computador que irá recebê-los.
Durante esse processo, os dados são enviados em forma de datagramas (blocos).
O protocolo determina o modo como os computadores irão se comunicar
em uma rede, especificando o modo e a sequência que as trocas de arquivos serão realizadas.
118
Meios de Transmissão
Os meios de transmissão servem de suporte para que possa ocorrer a transferência de dados entre dois pontos.
Podem ser classificados em dois grupos: meios de transmissão guiados e
meios de transmissão não guiados.
Nos meios de transmissão guiados, as taxas de transferência sofrem influência do meio utilizado para transporte. Como exemplo, podemos destacar
fibra de vidro, fios e cabo coaxial.
Nos meios de transmissão não guiados a largura de banda gerada pela antena será um fator determinante para a qualidade e velocidade na
transmissão dos lados, como exemplo, temos as ondas de rádio.
Ao se escolher um sistema de transmissão de dados é importante levar
em consideração a taxa de transferência e distância que ele consegue atingir. Esses meios de transmissão de dados podem ser, por exemplo, cabos coaxiais,
cabos de par trançado e cabos de fibra óptica.
Os cabos de par trançado substituíram os cabos coaxiais. Existem dois modelos o UTP e o STP. O cabo UTP é formado por quatro pares de fios
trançados, cobertos por uma capa plástica, auxiliando na prevenção de interferências externas. O cabo STP é parecido com o UTP, porém ele possui
uma blindagem interna que ajuda a proteger os dados.
O cabo de par trançado possui duas sequências de crimpagem, podendo ser cabo direto ou cruzado (crossover). O cabo direto é utilizado para fazer a
conexão entre um computador e um switch/hub. O cabo cruzado é utilizado para conectar um computador a outro diretamente, sem a necessidade de um
hub ou switch.
O cabo de fibra óptica está imune a problemas de interferência e são
altamente resistentes a desgastes. A razão pela qual a rede de fibra óptica ainda não se popularizou é o alto custo do seu material e instalação.
Temos também a wireless. Essa tecnologia possibilita a conexão de dois
dispositivos por ondas de rádio, dispensando a utilização de cabos.
Podemos conectar segmentos dentro de uma rede local. Para isso, podemos utilizar diferentes dispositivos, sendo que eles variam de acordo com
o tipo de rede. Entre os principais dispositivos, podemos citar: hubs, pontes, repetidores
e switches.
Os repetidores recebem um sinal e o amplificam fazendo com que o sinal
atinja um sinal mais amplo.
119
Temos também as pontes, conhecidas também como bridges. A função
delas é conectar duas ou mais redes que utilizam protocolos iguais ou diferentes ou dois segmentos em uma mesma rede.
O esquema de endereçamento neste caso não se trata do IP, mas sim do
MAC (Media Access Control). O MAC é um endereço exclusivo para cada placa de rede. O MAC é um endereço de 48 bits, representado na escala
hexadecimal. É ele que controla o acesso de cada computador à rede.
O roteador é um aparelho que contém diversas entradas de conexão e
tem a função de conectar diversos computadores em uma rede, e especificar qual a melhor rota que os dados devem seguir até seus respectivos destinos.
Existem dois tipos de roteador, o estático e o dinâmico.
O roteador dinâmico possui as mesmas funções que o estático e, além
disso, possui um firewall próprio e faz a compactação de dados para prover uma transferência mais rápida.
Para que o computador se comunique com outro pela rede, é necessário
possuir uma função que informe como deve ser estabelecida essa comunicação. Essa função possui o nome de roteamento.
Encerramos aqui o penúltimo capítulo da apostila de manutenção de computadores.
120
Exercícios
1. O cabo de par trançado possui duas sequências de crimpagem, podendo
ser: ___________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________
2. Cite dois modelos de topologia de computadores:
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________
3. Qual a função das “pontes”?
______________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________
4. Como podemos compartilhar uma impressora através de um servidor? ___________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________
121
Aula 17
Dicas de Manutenção
Nesse último capítulo, iremos aprender algumas dicas de manutenção que
podem ser muito úteis no nosso dia-a-dia.
É importante revisar alguns procedimentos que devem ser observados,
para uma maior segurança durante a manutenção:
Nunca tocar nos componentes do computador com o mesmo ligado. Sempre descarregar a energia estática do corpo antes de manusear
o computador. Verificar a voltagem da rede elétrica e da fonte antes de ligar a
mesmo na tomada. Fazer o aterramento da rede elétrica e sempre desligar
corretamente o computador, pois o desligamento incorreto pode ocasionar diversos erros.
É muito importante que possamos identificar previamente onde ocorre
algum erro no computador, para assim corrigi-lo.
Os defeitos podem ser sinalizados através de diferentes maneiras.
Os sinais indicados por hardware são exibidos antes que o hardware
precise de qualquer informação do sistema operacional e podem ser divididos em sinais por mensagem e sinais por beeps.
Beeps
Alguns sinais por beeps variam de significado, de acordo com a fabricante da BIOS. Abaixo, segue a lista com os mais comuns:
1 Beep Curto:
Post Executado com sucesso: Este é um Beep emitido pelo BIOS quando o POST é executado com
sucesso. Caso o seu sistema esteja inicializando normalmente e você não esteja
ouvindo este Beep, verifique se o speaker está ligado à placa-mãe
corretamente.
1 Beep longo: Falha no Refresh (refresh Failure):
O circuito de refresh da placa-mãe está com problemas, isto pode ser causado por danos na placa-mãe ou falhas nos módulos de memória RAM.
122
1 Beep longo e 2 beeps curtos ou 1 Beep longo e 3 beeps curtos: Falha no Vídeo:
Problemas com o BIOS da placa de vídeo. Tente retirar a placa, passar borracha de vinil em seus contatos e recolocá-la, talvez em outro slot. Na
maioria das vezes este problema é causado por mau contato.
2 Beeps curtos: Falha Geral:
Não foi possível iniciar o computador. Este problema é causado por uma
falha grave em algum componente, que o BIOS não foi capaz de identificar. Em geral o problema é na placa-mãe ou nos módulos de memória.
2 Beeps longos:
Erro de paridade: Durante o POST, foi detectado um erro de paridade na memória RAM.
Este problema pode ser tanto nos módulos de memória quanto nos próprios circuitos de paridade. Para determinar a causa do problema, basta fazer um
teste com outros pentes de memória. Caso esteja utilizando pentes de memória sem o Bit de paridade você deve desativar a opção “Parity Check” encontrada
no Setup.
3 Beeps longos: Falha nos primeiros 64 KB da memória RAM (Base 64k memory failure) >
Foi detectado um problema grave nos primeiros 64 KB da memória RAM.
Isto pode ser causado por um defeito nas memórias ou na própria placa-mãe. Outra possibilidade é o problema estar sendo causado por um simples mal
contato. Experimente, antes de mais nada retirar os pentes de memória, limpar seus contatos usando uma borracha de vinil (aquelas borrachas plásticas de
escola) e recoloca-los com cuidado.
4 Beeps Longos: Timer não operacional:
O Timer 1 não está operacional ou não está conseguindo encontrar a memória RAM. O problema pode estar na placa-mãe (mais provável) ou nos
módulos de memória.
5 Beeps: Erro no processador:
O processador está danificado, ou mal encaixado. Verifique se o
processador está bem encaixado, e se por descuido você não se esqueceu de baixar a alavanca do soquete do processador.
6 Beeps:
Falha no Gate 20 (8042 - Gate A20 failure): O gate 20 é um sinal gerado pelo chip 8042, responsável por colocar o
processador em modo protegido. Neste caso, o problema poderia ser algum
123
dano no processador ou mesmo problemas relacionados com o chip 8042 localizado na placa-mãe.
7 Beeps:
Processor exception (interrupt error): O processador gerou uma interrupção de exceção. Significa que o
processador está apresentando um comportamento errático. Isso acontece às vezes no caso de um overclock mal sucedido. Se o problema for persistente,
experimente baixar a frequência de operação do processador. Caso não dê
certo, considere uma troca.
8 Beeps: Erro na memória da placa de vídeo (display memory error):
Problemas com a placa de vídeo, que podem estar sendo causados também por mal contato. Experimente, como no caso das memórias, retirar a
placa de vídeo, passar borracha em seus contatos e recolocar cuidadosamente no slot. Caso não resolva, provavelmente a placa de vídeo está danificada.
9 Beeps:
Erro na memória ROM (rom checksum error): Problemas com a memória Flash, onde está gravado o BIOS. Isto pode
ser causado por um dano físico no chip do BIOS, por um upgrade de BIOS mal sucedido ou mesmo pela ação de um vírus da linhagem do Chernobil.
10 Beeps: Falha no CMOS shutdown register (CMOS shutdown register error):
O chamado de shutdown register enviado pelo CMOS apresentou erro. Este problema é causado por algum defeito no CMOS. Nesse caso será um
problema físico do chip, não restando outra opção senão trocar a placa-mãe.
11 Beeps: Problemas com a memória cache (cache memory bad):
Foi detectado um erro na memória cache. Geralmente quando isso acontece, o BIOS consegue inicializar o sistema normalmente, desabilitando a
memória cache. Mas, claro, isso não é desejável, pois deteriora muito o desempenho do sistema. Uma coisa a ser tentada é entrar no Setup e
aumentar os tempos de espera da memória cache. Muitas vezes com esse “refresco” conseguimos que ela volte a funcionar normalmente.
Quando não houver beep, um beep contínuo ou beeps curtos e repetitivos o problema se encontra na fonte.
1 beep longo e 1 curto:
O problema está na placa de sistema.
1 beep e nada na tela o problema está no cabo ou no monitor.
124
Defeitos sinalizados por mensagens
Os defeitos sinalizados por mensagens são sinalizados após o computador começar a funcionar. Porém, o computador interrompe as operações e pode
exibir diversas mensagens, que podem ser:
CMOS Battery State Low - É necessário trocar a bateria do computador.
KB/Interface Error - Indica problemas no circuito do teclado. IntR 1 Error - Erro de Interrupção do teclado.
CMOS Battery State Low - Trocar a bacteria. CMOS Checksum Failure - Checar opção de memória no SETUP.
CMOS System Options Not Set – Verificar as opções de SETUP. CMOS Display Not Proper - Checar opção de vídeo no SETUP.
CMOS Switch Not Proper - Ajustar placa de vídeo com o sistema ou verificar o jumper da placa de sistema.
Keyboard is Locked...unlock it - Destravar o teclado.
Keyboard error - Verificar o SETUP. KB/Interface error - Problemas no circuito do teclado.
CMOS Memory Size Mismatch - Verificar o SETUP e os bancos de memória SIMM.
FDD controler failure - Verificar cabos e conexões do drive. HDD controler failure - Verificar cabos e conexões do disco rígido.
C:Drive error - Verificar a instalação do HD, configuração no SETUP. D:Drive error - Verificar a instalação do HD, configuração no SETUP.
C: Drive Failure – Formatar o disco rígido. D: Drive Failure – Formatar o disco rígido.
CMOS Time & Date Not Set - Verificar a opção time no SETUP. Chache Memory Bad - Problemas na memória cache.
Do Not Enable Cache - Trocar uma ou mais memórias RAM. DMA 2 Error - Trocar 82C206 ou equivalente.
DMA 1 Error - Trocar 82C206 ou equivalente.
DMA 2 Error - Trocar 82C206 ou equivalente. No ROM BASIC - Trocar a ROM.
Diskette Boot Failure - Usar outro disquete de Boot. Invalid Boot Failure - Usar outro disquete de Boot.
On Board Parity Error - Problemas nos bancos SIMM. Off Board Party Error - Problemas nos bancos SIMM.
Parity Error ???? - Problemas nos bancos SIMM.
Os defeitos sinalizados por software possuem uma variação muito grande de mensagens, pois as mesmas variam em relação aos sistemas operacionais.
Ao se deparar com alguma mensagem você pode recorrer a fóruns de
informática como os que podem ser encontrados no site www.clubedohardware.com.br.
125
Devemos observar uma coisa muito importante em relação ao computador, que é o superaquecimento do processador.
Geralmente, quando o computador “congela”, ou seja, a imagem fica
parada e, o mesmo para de responder ou simplesmente desliga e, logo após isso, não inicializa, o problema se encontra na refrigeração do processador.
Geralmente, o erro se encontra na ausência de pasta térmica no
processador e pode haver erro também no cooler do processador.
Mantendo o computador em funcionamento
Vamos agora conhecer algumas dicas para cuidar do computador. Com o tempo, os computadores começam a ficar lentos e a apresentar
outros problemas. Muitas vezes o motivo para esses problemas é a falta de alguns cuidados que devem ser tomados em relação ao computador.
Vamos conhecer algumas dicas para evitar esses problemas.
Não deixe o seu computador em locais com muita poeira, luz solar
direta, perto de fontes de calor ou em locais com pouca ventilação. Tenha extremo cuidado com o computador, pois qualquer impacto
sobre o mesmo pode soltar e até mesmo danificar os componentes do
computador. Apenas desmonte o computador caso possua conhecimento técnico
suficiente e, quando for fazer esse processo, realize-o com calma. Para realizar a limpeza do gasbinete, deve-se utilizar apenas um
pano ligeiramente úmido.
Podemos observar, que o Windows com o passar do tempo se torna mais “pesado”, trancando mais constantemente. Para resolver esses problemas,
pode-se recorrer as ferramentas do próprio sistema como desfragmentação de disco e limpeza de disco ou também utilizar softwares como o Glary Utilities e
CCleaner.
Erros durante a manutenção de computadores
Atualmente existe uma facilidade muito grande tanto no preço dos
componentes do computador, quando na facilidade de acha-los. Com isso,
surgiu uma grande variedade de componentes. Por isso, é necessário estar atento aos componentes compatíveis com
cada modelo de placa-mãe.
Outro fator que precisa ser ressaltado é a energia estática que pode vir a danificar diversos componentes do computador.
O superaquecimento também é um problema muito sério, pois leva
componentes da máquina a travarem constantemente, danificando-os completamente a médio prazo. Uma das principais causas é a falta de uso de
126
coolers e a utilização incorreta dos mesmos, o que faz com que as peças não sejam resfriadas corretamente. Nesse problema, a CPU e o GPU (processador
da placa de vídeo) são os mais afetados. Por esse motivo, seus coolers devem estar sempre limpos e fixados com a quantidade certa de pasta térmica, pois
uma quantidade elevada também é prejudicial.
A lotação de componentes em gabinetes de tamanho reduzido também contribui para o superaquecimento da máquina, pois nessa situação os coolers
não dão conta do resfriamento.
Por esse motivo, ao menor sinal de travamento de componentes como o
processador, é recomendado abrir o PC e verificar o modo com que as peças estão organizadas e se os coolers estão limpos.
Atenção! O excesso de coolers também pode fazer com que o ar não
circule corretamente.
Ao comprar uma placa-mãe, é necessário verificar se o gabinete é compatível ou não com o modelo, pois como já foi ressaltado várias vezes,
existem diferentes modelos. A tentativa forçada de fixação entre modelos incompatíveis irá causar a invalidação de sua placa-mãe.
Outro ponto que merece ser comentado é a espuma antiestática que
acompanha a placa-mãe. Muitos técnicos de informática costumam prendê-la
entre o gabinete e a placa, o que pode causar a falta de circulação de ar, superaquecendo seus componentes.
Ao comprar a fonte de alimentação, você deve ter em mente qual será o
uso do PC: internet, escritório ou jogos. Cada um dos perfis citados exigem uma fonte distinta, principalmente pelos componentes que serão conectados à
ela. Por exemplo, em um computador destinado para o acesso à internet, uma fonte de 400W já é suficiente, visto que peças como o processador utilizado
nela provavelmente não são de última geração, o que não exige muita energia.
Além da energia estática, deve-se tomar cuidado com a fixação da CPU propriamente dita, pois os pinos conectores são frágeis, podendo danificar o
encaixe caso a tentativa seja forçada.
A instalação da memória também exige alguns cuidados.
O primeiro deles se refere à escolha do modelo correto de pente, pois as placa mães que suportam só DDR2 não suportam DDR3.
Além disso, é importantíssimo o uso de pentes de mesma marca e frequência, caso contrário, a memória de um modo geral pode operar de
maneira desregulada, sendo limitada pelo desempenho do pente inferior.
127
Os discos rígidos devem ser encaixados de maneira firme no gabinete, preferencialmente parafusados. O seu manuseio também deve ser efetuado
com cuidado, visto que uma queda normalmente danifica-o por completo.
Atualmente, cada componente na placa-mãe possui conexões específicas, o que impede que cabos sejam conectados de maneira errônea. Portanto, se
algum cabo precisa ser forçado para ser encaixado, provavelmente não é a sua entrada correspondente. A leitura do manual da placa-mãe pode ser bem útil
nesse momento, pois esclarece as principais conexões existentes na máquina.
Além do cuidado em saber quais as conexões correspondentes, é
necessário também estar atento para que os cabos sejam conectados de forma organizada. É relativamente comum abrir computadores e encontrar um
emaranhado de fios enrolados entre si.
Remoção de maus contatos
Essa remoção de mau contato nada mais é do que a limpeza dos
soquetes de memória, do slot da placa de vídeo e do soquete do processador. Pode ser necessário fazer essa limpeza, pois a sujeira pode causar erros no
funcionamento do computador. Para esse tipo de limpeza recomenda-se a utilização de álcool isopropílico ou spray limpa contato, borracha escolar e uma
escova de dente.
Caso o problema se encontra nas memórias RAM, você pode utilizar uma
borracha escolar nos seus contatos, como se você estivesse apagando uma anotação qualquer.
Apenas se lembre de nunca fazer esse procedimento dentro do
computador e também não toque nos contatos após limpá-los. Esse procedimento tem que ser feito nos dois lados dos contatos da memória RAM e
da placa de vídeo. Após utilizar a borracha, faça a limpeza dos contatos de borda com a escova levemente umedecida com álcool isopropílico.
Para a limpeza do processador é recomendado passar somente a escova
levemente umedecida com álcool isopopílico ou um spray limpa contato diretamente sobre os contatos.
O procedimento para limpar os contatos da placa-mãe é o mesmo que o para limpar os slots do processador. Após limpar as peças corretamente, espere
as peças secar e monte novamente o computador. Este procedimento não é muito utilizado atualmente, pois a chance de mau contato é muito menor.
128
Exercícios
1. A utilização da espuma antiestética é recomendada? Por quê?
______________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________
2. Cite dois exemplos de sequencias de Beep’s e o que os mesmos indicam: ___________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________
3. Quais são os componentes mais afetados pelo superaquecimento? ___________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________
4. Para a remoção de maus contatos, recomenda-se a utilização de:
______________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________
129
Dicas rápidas
Abaixo você encontrará dicas de como fazer determinadas atividades no computador. Utilize como um guia para executar algumas atividades do dia-a-
dia.
A data e a hora estão erradas, como alterar?
No canto inferior esquerdo da tela está sendo exibido o relógio com a
data;
Clique sobre ele e será exibido um pequeno calendário e um relógio de
ponteiros;
Clique em “Alterar configurações de data e hora”;
Uma nova janela será exibida, clique em “Alterar data e hora”;
Uma nova janela será exibida, escolha o dia, mês e ano e digite a nova
hora;
Clique em OK para confirmar, clique em OK até fechar as janelas.
Como localizar um arquivo salvo?
Clique no menu iniciar no canto direito da barra de tarefas
Digite o nome do arquivo que você está procurando, arquivo ou
programa;
No topo da tela será exibido os resultados, clique sobre o arquivo que
você procura;
Quero remover um programa do meu computador!
Clique no Menu iniciar;
Clique em “Painel de Controle”;
Clique em “Desinstalar um programa”;
Na tela que será exibida procure pelo programa que você quer remover;
Clique sobre o nome do programa que você deseja remover;
No topo de sua tela será exibida uma opção chamada “Desinstalar” ou
“Remover”, clique;
Cada programa é removido de uma maneira, leia o que está sendo
exibido e confirme.
Estou apertando Ç e está saindo ;
Clique no Menu Iniciar;
Digite Idioma;
Clique em Região e Idioma;
No topo da tela exibida clique em Teclados e Idiomas;
Clique em Alterar teclados;
130
Na tela exibida, no campo Idioma de entrada padrão, coloque como
“Português (Brasil) – Português (Brasil – ABNT 2);
Clique em OK em todas as telas para confirmar.
Não consigo salvar em um Pen Drive, dá erro!
Vá ao menu iniciar e clique em computador;
Localize o pen drive e tente abrir ele, se você localizar os arquivos dentro
dele, o dispositivo está funcionando normalmente, vamos apenas corrigir
os erros dele;
Clique sobre o pen drive com o botão direito do mouse;
Clique em propriedades;
Na janela que foi exibida, clique em ferramentas;
Clique em verificar agora;
Marque as duas opções que tem disponível e clique em ok para iniciar a
verificação de erros;
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