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  • UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANDE

    FACULDADE DE ENGENHARIA

    DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELECTROTCNICA

    CURSO DE ENGENHARIA INFORMTICA

    PROJECTO INTEGRADO DE APLICAO

    Sistema de informao em casos de

    emergncia

    Supervisionado:

    Edna Leslie Augusto Cabral Supervisora:

    Engenheira Tatiana Kovalenko

    Maputo, 2014

  • UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANDE

    FACULDADE DE ENGENHARIA

    DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELECTROTCNICA

    CURSO DE ENGENHARIA INFORMTICA

    PROJECTO INTEGRADO DE APLICAO

    Sistema de informao em casos de

    emergncia

    Supervisionado:

    Edna Leslie Augusto Cabral Supervisora:

    Engenheira Tatiana Kovalenko

    Maputo, 2014

  • "A vida sem cincia uma espcie de morte"

    Scrates ()

  • DEDICATRIA

    Dedico este trabalho primeiramente a Deus, pela sade, f e perseverana que tem me

    dado, a minha me, Francisca Alexandre Cuna, fiel companheira na hora da tribulao

    e a quem honro pelo esforo com o qual manteve me na universidade permitindo

    condies de galgar xito na sociedade letrada, ao meu marido, Youssef Ali Fadel pelo

    reconhecimento e companheirismo durante esta jornada, a minha famlia em geral e

    meus amigos pelo incentivo a busca de novos conhecimentos, a todos os professores e

    professoras que muito contriburam para a minha formao, dos quais tenho boas

    lembranas.

  • 1

    RESUMO

    Nas ltimas dcadas, a sociedade presenciou a entrada de um novo meio de

    comunicao visto, hoje, como algo quase que essencial vida de qualquer cidado. A

    tecnologia que permite s pessoas interagirem de modo mais rpido e fcil,

    independentemente da localizao, inicialmente apenas utilizado para efetuar e receber

    ligaes, o celular se tornou um novo microcomputador, passando a conectar os usurios

    ao mundo via internet, isso sem contar com centenas de aplicativos disponveis que

    ampliam ainda mais a interao, agilizando a busca um txi, msica, rota de trnsito, etc,

    a procura por qualquer informao.

    O presente trabalho debrua-se sobre a conceptualizao de prottipo de servio mvel

    para informao em casos de emergncia na cidade de Maputo em Moambique. Sendo

    a viso do mesmo, desenvolver um mecanismo de auxlio na rea de informao sobre

    servios pblicos e privados aos cidados em casos de acidentes, doenas, crimes e

    desastres ambientais da cidade acima citada.

  • 2

    NDICE

    1. Introduo .................................................................................................................. 8

    1.1. Contextualizao ...................................................................................................... 9

    1.2. Definio do Problema ............................................................................................. 9

    1.3. Justificao/ Motivao .......................................................................................... 10

    1.4. Objetivo .................................................................................................................. 10

    1.4.1. Geral ................................................................................................................... 10

    1.4.2. Especfico ............................................................................................................ 10

    1.5. Metodologia ............................................................................................................ 11

    1.6. Estrutura do relatrio .............................................................................................. 11

    2. Reviso Literria ..................................................................................................... 12

    2.1. Informaes de emergncia ................................................................................... 13

    2.2. Tecnologia e aplicao mvel ................................................................................ 15

    2.2.1. Breve historial...................................................................................................... 16

    2.2.2. Definio ............................................................................................................. 16

    2.3. Plataformas de desenvolvimento de aplicao mvel ............................................ 17

    2.4. Ferramentas da atualidade para informaes de emergncia ............................... 19

    2.5. Concluso do captulo ............................................................................................ 23

    3. Desenvolvimento do prottipo............................................................................... 24

    3.1. Modelagem da Arquitetura ..................................................................................... 25

    3.2. Escolha do sistema ................................................................................................ 26

    3.2.1. Histrico de verses ............................................................................................ 27

    3.2.2. Arquitetura ........................................................................................................... 27

    3.2.3.Bloco de construo ............................................................................................. 30

    3.2.4. Ciclo de vida de uma Activity (Atividade) ............................................................ 32

    3.2.5. API Android do Google Maps .............................................................................. 33

    3.3. Desenvolvimento da soluo proposta ................................................................... 33

    3.3.1. Anlise de Requisitos .......................................................................................... 33

    3.3.2. Diagramas UML .................................................................................................. 35

    3.4. Funcionalidades da ferramenta .............................................................................. 36

  • 3

    3.5. Concluso do captulo ............................................................................................ 37

    4. Concluso e Recomendaes................................................................................ 38

    4.1. Concluso .............................................................................................................. 39

    4.2. Recomendaes .................................................................................................... 39

    5. Bibliografia ............................................................................................................... 40

  • 4

    LISTA DE ILUSTRAES

    FIGURAS

    Figura 1 Ambiente de trabalho de ECE ................................................................................................ 20

    Figura 2 mapa com a localizao exacta da vitma do SOS My location ......................................... 21

    Figura 3 Ambiente de trabalho de S.O.S emergncias ...................................................................... 22

    Figura 4 Interao entre componentes MVC ....................................................................................... 26

    Figura 5 Diagrama da arquitetura da plataforma Android. ................................................................ 28

    Figura 6 organizao MVC em um projeto Android ............................................................................ 30

    Figura 7 Ciclo de Activity. Fonte: (Site da Google Android, 2014) ................................................... 32

    TABELAS

    Tabela 1 anlise comparativa das ferramentas de emergncias .................................. 23

  • 5

    LISTA DE ABREVIATURAS E ACRNIMOS

    PDA Personal Digital Assistants

    GSM Groupe Special Mobile

    CDMA Code Division Multiple Access

    IOS Iphone Operation System

    SDK Software Development Kit

    JDK Java Development Kit

    SE Standard Edition

    IDE Integrated Development Environment

    ADT Android Development Tools

    UI User Interface

    SOS Save Our Souls

    MVC Model View Controler

    XML eXtensible Markup Language

    API Application Programming Interface

    UML Unified Modeling Language

    VM Virtual Machine

    ME Micro Edition

  • 6

    GLOSSRIO DE TERMOS

    Redes Wireless um conjunto de sistemas conectados por tecnologia de rdio

    atravs do ar;

    Wi-Fi uma abreviao de Wireless Fidelity;

    SmartPhones um telemvel com funcionalidades avanadas que podem ser

    estendidas por meio de programas executados por seu sistema operacional;

    Palmtops um computador de dimenses reduzidas, dotado de grande capacidade

    computacional, cumprindo as funes de agenda e sistema informtico de escritrio

    elementar, com possibilidade de interconexo com um computador pessoal e uma rede

    informtica sem fios Wi-Fi para acesso a e-mail e internet;

    Handhelds um computador de bolso habitualmente equipado com um

    pequeno ecr (output)e um teclado em miniatura (input).

    Notebooks um computador pessoal, mvel ou transportvel, que normalmente pesa

    entre 1 e 3 kg.

    Leitor de MP3 um aparelho eletrnico capaz de armazenar e reproduzir arquivos de

    udio do tipo mp3.

    Cocoa Touch um framework desenvolvido pela Apple em Objetive-C um framework

    desenvolvido pela Apple em Objetive-C

    Objective-C uma linguagem de programao

    Xcode IDE um ambiente de desenvolvimento integrado e software livre da Apple

    Inc. para gerenciamento de projetos relacionados com o sistema operacional de Mac OS

    X.

    Tablets um tipo de computador porttil, de tamanho pequeno, fina espessura e com

    tela sensvel ao toque (touchscreen).

    Multi-touch refere-se a uma superfcie de deteo de toque (trackball ou touchscreen)

    a capacidade de reconhecer a presena de dois ou mais pontos de contato com a

    superfcie

    VM Dalvik uma mquina virtual baseada em registradores, projetada e escrita por

    Dan Bornstein com contribuies de outros engenheiros do Google como parte da

    plataforma Android para telefones celulares.

  • 7

    Plugin um programa de computador usado para adicionar funes a outros

    programas maiores, provendo alguma funcionalidade especial ou muito especfica.

    Framework uma abstrao que une cdigos comuns entre vrios projetos de

    software provendo uma funcionalidade genrica.

  • 8

    1. Introduo

  • 9

    Neste primeiro captulo descrever-se- o tema dentro da situao catual, bem como

    abordar o problema que motiva a realizao deste estudo.

    1.1. Contextualizao

    Se analisarmos as tendncias contemporneas no acesso a ajuda no momento de

    catstrofes naturais, crimes e acidentes, assentam sempre nas decises polticas as

    quais, tendem a impulsionar a discriminao dos mais vulnerveis na prestao de

    auxlio.

    sabido que a primeira ajuda de emergncia a chegar s populaes afetadas por

    eventos de catstrofe ou acidentes nunca chegar com eficcia generalidade dos

    afetados aps o incidente. fundamental criar mecanismos entre as populaes de

    autoinformao auto-organizao e autoproteo, para as primeiras horas aps uma

    catstrofe ou acidente.

    As redes de comunicao sem fios esto a difundir-se em todo o mundo mais

    rapidamente do que qualquer outra tecnologia de comunicao ao longo da histria.

    (Manuel Castells Olivn 2007)

    Cada vez mais as potencialidades das redes e dos dispositivos mveis so exploradas

    no sentido de fornecer aos seus utilizadores um conjunto vasto de servios e aplicaes

    dos mais diversos tipos. Os dispositivos mveis, pelas suas caractersticas, assumem-

    se assim como uma ferramenta privilegiada para poderem disponibilizar uma aplicao

    que auxilie em casos emergncia.

    1.2. Definio do Problema

    Atualmente em Maputo existe uma escassez de aplicativos de apoio a populao em

    situaes emergentes, no se consegue encontrar com facilidade qualquer iniciativa ou

    ferramenta que possibilite ao mais comum dos cidados de ter informao para precaver-

  • 10

    se ou de auto ajuda para uma situao de emergncia. A falta de informao a tempo e

    horas pode ceifar vidas e provocar danos materiais avultados.

    1.3. Justificao/ Motivao

    Em casos de emergncia (acidentes, catstrofes ambientais, doenas, etc.) so poucas

    pessoas que sabem onde recorrer, em varias ocasies a populao tem recorrido a

    familiares ou amigos mais prximos para pedir informao ou ajuda o que bastante

    ineficiente, dai a iniciativa de se criar um aplicativo mvel de informao em caso de

    emergncia, aproveitando a facilidade de acesso dispositivos moveis.

    1.4. Objetivo

    1.4.1. Geral

    Desenvolver uma ferramenta de informao para facultar aos cidados em Maputo, o

    acesso rpido a informao sobre a localizao e contactos de servios pblicos e

    privados em casos de emergncia.

    1.4.2. Especfico

    Fazer revises das teorias e tecnologias utilizadas na maioria das ferramentas

    de informao em casos de emergncia.

    Identificar e comparar as melhores ferramentas da atualidade para informaes

    de emergncia;

    Identificar os requisitos que uma aplicao de informao a populao em casos

    de emergncia deve cobrir;

    Desenvolver um prottipo para telemvel que permite o apoio emergncia.

  • 11

    1.5. Metodologia

    A metodologia de investigao para alcanar os objetivos propostos compreender-se em

    duas fases:

    Pesquisa bibliogrfica

    Recolha de Dados

    1.6. Estrutura do relatrio

    Captulo 1 (Introduo): a parte introdutria do projeto, onde se aborda de forma

    genrica as consideraes sobre o tema de pesquisa.

    Captulo 2 (Reviso Literria): Refere-se a reviso bibliogrfica relacionada com o tema

    objeto deste trabalho, dar a conhecer a correta compreenso do problema a ser tratado,

    a potencialidade das tecnologias mveis e ainda os principais desenvolvimentos de

    aplicaes na rea de informao de emergncia.

    Captulo 3 (Desenvolvimento da Aplicao): Nesta Fase sero propostos alguns

    mtodos para desenvolvimento da aplicao, de seguida selecionar-se- um modelo e

    plataforma para o desenvolvimento e descrever as principais funcionalidades da mesma.

    Captulo 4 (Concluso e Recomendaes): parte onde so apresentadas as

    concluses do trabalho, levantar as recomendaes e possveis melhorias ferramenta

    em desenvolvimento.

  • 12

    2. Reviso Literria

  • 13

    Neste captulo vai se apresentar alguns conceitos fundamentais relacionados ao

    trabalho, Primeiramente ser introduzido a correta compreenso do problema objeto a

    ser tratado de seguida um breve historial e conceito de tecnologias e aplicaes mveis,

    trazer dados de participao de diferentes plataformas.

    2.1. Informaes de emergncia

    Nos ltimos anos os acidentes, crimes, e catstrofes ambientais transformaram-se num

    ponto fraco das cidades moambicanas, bastante comum hoje em dia reportagens

    dirias desses fenmenos, dai a necessidade de se criar mtodos e meios de os

    combater, e uma das melhores formas de combater ou evitar danos avultados o acesso

    a informao.

    Com o processo de globalizao de mercados e a velocidade dos avanos tecnolgicos,

    a busca por informao se tornou alvo comum de toda a sociedade, onde ter informao

    ou ao menos ter garantido o acesso a ela passa a ser um diferencial de uma nova era.

    O desenvolvimento e aplicao de ferramentas informticas orientadas para a

    informao de emergncia, tem vindo a revelar-se uma mais-valia, na medida em que

    permite melhorar o conhecimento da situao, como agir, aumentar a rapidez de acesso

    informao, e melhorar a qualidade das decises.

    Ponto de situao de casos de emergncia em Moambique

    Acidentes

    O aumento exponencial do parque automvel aliado a fraca formao dos condutores

    assim como violao das regras elementares de conduo continua a causar mortes e

    a deixar muitos moambicanos feridos.

  • 14

    Os acidentes de viao matam sem qualquer discriminao, pondo em risco a

    continuidade de geraes familiares e afetando sobremaneira a economia nacional,

    semeiam dor e luto em muitas famlias com prejuzos sociais e materiais avultadssimos.

    Ningum ousa em afirmar que est isenta do terrorismo que os acidentes de viao

    representam no dia-a-dia dos moambicanos.

    Crimes

    Com o andar dos tempos a onda de criminalidade em Moambique, vem mostrando um

    crescimento bastante alarmante.

    Como acontece em muitos dos pases do mundo, os dados de crime e violncia so

    difceis de se obter e no so fiveis devido a uma srie de fatores, incluindo deficientes

    sistemas de registo, reduzidas taxas de reporte polcia (devido falta de confiana na

    polcia e no sistema de justia criminal) e a inexistncia de um sistema padronizado de

    recolha de dados.

    Catstrofes Ambientais

    Moambique extremamente vulnervel a eventos climticos extremos, frequentemente

    o pas fustigado por cheias, ciclones e secas, que tendem a transformar-se em

    calamidade. Esta suscetibilidade do pas a variabilidade climtica deve-se por um lado a

    fatores de ordem geofsica e por outro, a fatores de natureza humana.

    Devido a sua localizao costeira e clima no pas eventos extremos tornam-se comuns,

    contudo o impacto que estes tm na vida da populao e em funo do seu grau de

    vulnerabilidade e da existncia ou no de mecanismos de preveno, mitigao e

    resposta a estes eventos. (Ministrio para a coordenao da ao ambiental, 2007)

    As Cheias de 2000, so um exemplo elucidativo da limitada capacidade preventiva e da

    falta de instrumentos para lidar com eventos climticos extremos, o que por sua vez

    reflexo da abordagem reativa adotada pelos mecanismos de gesto de calamidades no

    pas. (Ministrio para a coordenao da ao ambiental, 2007)

  • 15

    O papel das tecnologias de informao em situaes de emergncia

    A sociedade contempornea tem sido marcada pela contnua e crescente utilizao

    da Tecnologia de Informao, que pode ser entendida como o meio tcnico sobre o qual

    a informao armazenada, acessada, recuperada, distribuda e usada.

    Com o dilema existente nos pais so poucas as pessoas que saibam que servios

    pblicos devem contactar aps um evento indesejvel, consoante o tipo, gravidade e a

    localizao do evento. Mas graas aos benefcios oferecidos pela era digital a falta de

    informao e de conhecimento esta diminuindo cada vez mas, as tecnologias de

    informao tornaram-se indispensveis no quotidianos da populao nacional e mundial,

    Vrias ferramentas so criadas diariamente pelo mundo fora com o objetivo de manter o

    cidado comum bem informado, seguro, bem como ferramentas com o objetivo de gerir

    de alguma forma fases do ciclo de emergncia, fornecer sugestes do que fazer em caso

    de determinadas situaes de emergncia.

    2.2. Tecnologia e aplicao mvel

    A evoluo da tecnologia mvel est em constante crescimento, tornando assim as

    aplicaes mveis essenciais para o quotidiano.

    Quando a Apple anunciou o primeiro modelo de PDA com tela sensvel ao toque

    (Newton) em 1993, e popularizou a sigla PDA (Assistente Pessoal Digital), impulsionou

    a evoluo de tecnologia mvel.

    A Tecnologia mvel no apenas uma inveno, ela pode ser considerada uma

    revoluo, pois foi capaz de atingir o quotidiano das pessoas e fazer parte da vida delas,

    modificando suas rotinas e formas de tomar decises.

  • 16

    Tudo isso s foi possvel atravs da evoluo da tecnologia mvel, que nos disps

    diversos dispositivos, como por exemplo na telecomunicao, onde podemos citar os

    celulares, redes wireless, Wi-Fi, Bluetooth, GSM, CDMA, SmartPhones, Palmtops,

    handhelds, notebooks.

    2.2.1. Breve historial

    No incio do sculo XXI, a partir de iniciativas de empresas como o Google, a Nokia e,

    sobre tudo a Apple, iniciaram uma extenso da quarta gerao de computadores que

    resultou na unificao de linguagens de tecnologias j existentes e consequente

    extenso das funcionalidades.

    A computao pessoal deixou de se limitar aos chamados desktops

    (microcomputadores) e passou a incluir outros dispositivos como telefones celulares e

    aparelhos de televiso, bem como uma nova categoria de dispositivos Tablet.

    Aplicaes de uso geral passaram a ser portadas para esses dispositivos e, devido ao

    desenvolvimento da computao em nuvem, arquivos armazenados em um dispositivo

    puderam ser sincronizados em outros dispositivos, tornando a computao onipresente.

    2.2.2. Definio

    Tecnologia mvel aquela que permite seu uso durante a movimentao do usurio.

    Aplicao mvel um software desenvolvido para ser instalado em dispositivos

    eletrnico mveis como PDA, telefone celular, smartphone ou Leitor de MP3.

  • 17

    2.3. Plataformas de desenvolvimento de aplicao mvel

    O principal dever de uma plataforma mvel prover aos usurios acesso s

    funcionalidades dos dispositivos, permitindo a execuo de software e servios.

    Varias plataformas so disponibilizadas para dispositivos moveis, que o caso de Apple

    IOS, Google Android e Windows phone.

    Apple IOS

    Com o lanamento no mercado do primeiro iPhone em 2007, a Apple deu incio a uma

    nova era no mercado de smartphones. At ao final do quarto trimestre de 2010, a Apple

    tinha vendido mais de 70 milhes de iPhones. Para alm de um modelo de negcio

    acertado e de uma estratgia de marketing com sucesso, a Apple teve alguns fatores

    que contriburam para o sucesso do iPhone.

    De acordo com um estudo realizado (Laugesen & Yuan, 2010), o iPhone proporcionou

    uma "experincia de navegao rica em termos de Internet mvel" e uma ampla gama

    de aplicativos instalveis, em particular de aplicaes de entretenimento "claramente ao

    encontro das necessidades de seus consumidores".

    O sistema operativo do iPhone tem a designao iOS e baseado no Mac OS X. O

    desenvolvimento de aplicaes para iPhone pode ser feito atravs de duas plataformas:

    utilizando tecnologias web mveis ou utilizando a plataforma nativa Cocoa Touch,

    construda em Objective-C. (Firtman, 2010)

    Para se poder desenvolver para o iPhone, necessrio um computador Macintosh

    equipado com processador Intel executando uma verso Snow Leopard do Mac OS X.

    O SDK (Software Development Kit) do iPhone, disponibilizado no site da Apple, inclui o

    Xcode IDE, um simulador de iPhone e outras ferramentas adicionais. Os programas so

    construdos utilizando o Xcode IDE da Apple e so escritos em linguagem Objective-C.

    (Allen et al., 2010)

  • 18

    Google Android

    Em 2005, a Google deu incio ao desenvolvimento da plataforma Android. Em 2007, a

    Google juntamente com alguns lderes da indstria de tecnologia movel, tais como

    Motorola, Samsung, Sony Ericsson e Intel, formaram o Open Handset Alliance e a

    primeira deciso importante desta aliana foi o desenvolvimento de uma plataforma para

    Android. Nesse mesmo ano, a primeira verso do SDK do Android foi disponibilizada.

    (Hashimi, Komatineni, & MacLean, 2010)

    O primeiro smartphone Android foi lanado em 2008 e, atualmente existem centenas de

    dispositivos mveis Android, tanto ao nvel de smartphones como de tablets, de diversos

    fabricantes. (Allen et al., 2010)

    O sistema operativo mvel Android suporta vrias funcionalidades, tais como grficos 2D

    e 3D, formatos comuns de mdia, transies animadas e suporte para dispositivos de

    entrada multi-touch. O browser do Android baseado no Google Chrome. (Allen et al.,

    2010)

    Em termos de desenvolvimento, os aplicativos nativos do Android so escritos em Java.

    O Android oferece a sua prpria mquina virtual chamada VM Dalvik. Todas as classes

    Java so recompiladas em Dalvik e executadas numa mquina virtual Dalvik. Para

    comear a desenvolver aplicaes nativas para o Android so necessrios os seguintes

    pacotes de software:

    Java SE Development Kit (JDK);

    SDK do Android;

    Um ambiente de desenvolvimento (IDE)

    A fim de tornar o desenvolvimento mais confortvel, recomenda-se usar o Eclipse como

    IDE e as Ferramentas de Desenvolvimento Android (ADT) Eclipse plugin para compilar

    e executar o emulador Android. (Hashimi et al., 2010)

  • 19

    Windows Phone

    O sistema original do Windows Mobile foi introduzido no incio deste milnio como

    sistema operativo para computadores de bolso. A ltima verso do sistema operativo

    Windows Mobile foi lanada em 2009. (Udell, 2009)

    Em fevereiro de 2011, a Microsoft e a Nokia anunciaram planos para uma parceria. A

    nova estratgia inclui o Windows Phone como plataforma principal dos smartphones da

    Nokia, sendo previsvel o aumento da quota de mercado do Windows Phone 7.

    (Microsoft, 2011)

    Em termos de desenvolvimento, a Microsoft adaptou a sua plataforma existente para o

    desenvolvimento do Windows Phone 7. As aplicaes so programadas utilizando

    linguagem C# com NET framework.

    Depois do Windows Phone 7 foi lancada a verso Windows Phone 8 que a terceira

    gerao do sistema operacional mvel, foi lanado em 29 de outubro de 2012 e como

    seu antecessor, possui a interface conhecida como Metro (ou Modern UI).

    2.4. Ferramentas da atualidade para informaes de emergncia

    Destacam-se de seguida casos de aplicaes Android desenvolvidas para tecnologias

    mveis e que tem como objetivo gerir, de alguma forma, informaes de emergncia.

    Embora existam outras, estas pareceram as mais relevantes tendo em conta a aplicao

    que este trabalho pretende desenvolver.

    Em Caso de Emergncia - ECE

    Informao de Emergncia, Mdica e Contacto para servios de emergncia e de

    primeiros socorros Em Caso de Emergncia (ECE).

  • 20

    Lista de Hospitais e Mdicos, mensagem SOS e Modo Silncio Avanado, para que no

    se perca uma Chamada ou Mensagem urgente, enquanto o seu telefone estiver no Modo

    Silncio.

    Figura 1 Ambiente de trabalho de ECE

    SOS My Location - GPS Tracker

    GPS Tracker aplicativo til em situaes de emergncia. Com apenas um toque, envia

    o atual endereo, latitude, longitude, informaes pessoais, mensagem de emergncia,

    e um link para um mapa mostrando sua localizao atual para vrios contactos, e ajuda

    identificar a exata localizao.

  • 21

    Figura 2 mapa com a localizao exacta da vitma do SOS My location

    SOS Emergncias

    Este aplicativo recomendado para uso somente na Espanha, pode salvar vidas em

    situaes perigosas. Os cidados se comunicando atravs de envio de localizao dos

    servios de emergncia e fazer chamadas de telefone.

    Projetado para pessoas com deficincia auditiva ou de fala deficincia, acessvel para

    pessoas com deficincia visual usando o Google Talk Back e adaptado para Violncia

    de Gnero.

    Pode-se configurar o acesso preferencial imediatamente ou permitir que o aplicativo

    determine a localizao e mostre os servios de emergncia disponveis no lugar em que

    esteja. Os servios de emergncia podem oferecer uma forma mais eficaz para a

  • 22

    localizao de sua assistncia de telefonia mvel, por isso imperativo ter o GPS

    ativado.

    Figura 3 Ambiente de trabalho de S.O.S emergncias

    Anlise comparativa das Ferramentas existentes

    A partir da literatura analisada e das aplicaes observadas foi possvel identificar as

    seguintes funcionalidades relacionadas com informaes de emergncias:

  • 23

    Tabela 1 anlise comparativa das ferramentas de emergncias

    Funcionalidades

    Ferramentas Contacto de

    servios

    pblicos

    Mapa com a

    localizao

    atual

    Alertas de

    catstrofes

    ambientais

    Instrues de

    primeiros

    socorros

    Em Caso de

    Emergncia - ECE

    Sim Sim No Sim

    SOS My Location -

    GPS Tracker

    No Sim No No

    SOS Emergncias

    Sim Sim No No

    A partir da tabela acima apresentada possvel observar que a ferramenta Em caso de

    emergncias- ECE cumpri com quase todos os itens importantes para um sistema de

    informao em caso de emergncias.

    2.5. Concluso do captulo

    O nvel de crimes acidente catstrofes ambientais vem crescendo exponencialmente e a

    primeira ajuda de emergncia s populaes afetadas nunca chegar com eficcia

    generalidade aps o incidente, -se levado a acreditar que s as tecnologias de

    informao podem mitigar.

    Pela observao dos aspetos analisados as tecnologias de informao tem vindo a

    revelar-se uma mais-valia na medida em que permite melhorar a vida no seculo corrente.

  • 24

    3. Desenvolvimento do prottipo

  • 25

    Este captulo abordar o desenvolvimento da aplicao e descrever as principais

    funcionalidades da mesma.

    Um dos objetivos do trabalho desenvolver uma ferramenta de informao para facultar

    a populao, o acesso rpido a informao sobre a localizao e contactos de servios

    pblicos e privados em casos de emergncia.

    A aplicao em desenvolvimento funcionar como um auxiliar para fazer face as

    situaes de emergncias em Moambique.

    3.1. Modelagem da Arquitetura

    Para o desenvolvimento da ferramenta utilizar-se- o padro de programao MVC

    (Model-View-Controller).

    MVC

    Segundo Sommerville (2009) MVC um padro arquitetural que separa a apresentao

    e interao de dados do sistema. O sistema estruturado dentro de trs componentes

    lgicos que interagem uns com os outros.

    Componente Model: controla os dados do sistema e associa operao entre

    os dados;

    Componente View: define e gerencia como os dados sero apresentados ao

    usurio;

    Componente Controller: gerencia a interao com os usurios e passa essas

    informaes para View e para o Model.

  • 26

    Figura 4 Interao entre componentes MVC

    3.2. Escolha do sistema

    O desenvolvimento do prottipo e das suas principais funcionalidades pode ser

    desenvolvido em qualquer uma das principais plataformas de desenvolvimento de

    aplicaes mveis abordadas no captulo anterior (Google Android, Windows Phone e

    Apple IOS). A escolha acabou por recair na plataforma da Google android e teve

    essencialmente a ver com os seguintes fatores:

    1) O facto do autor possuir um dispositivo mvel com sistema operativo Android;

    2) Ter conhecimentos bsicos para o desenvolvimento de aplicativos mveis na

    plataforma Google Android.

  • 27

    3.2.1. Histrico de verses

    As diferentes verses de Android tm desde a verso 1.5 nomes de sobremesas ou bolos

    (em ingls) e seguem uma lgica alfabtica:

    1.0: Alpha (Dezembro de 2008, com a ultima reviso oficial em janeiro de 2009)

    1.1: Beta (Fevereiro de 2009, correo de bugs da verso anterior)

    1.5: Cupcake (Abril de 2009, com a ltima reviso oficial em maio de 2010)

    1.6: Donut (Setembro de 2009, com a ltima reviso oficial em maio de 2010)

    2.0 - 2.1: Eclair (Janeiro de 2010, com a ltima reviso oficial em maio de 2010)

    2.2: FroYo (Frozen Yogurt - Maio de 2010, com a ltima reviso oficial em julho

    de 2011)

    2.3: Gingerbread (verso lanada em 6 de dezembro de 2010)

    3.0 - 3.2: Honeycomb (Lanada especialmente para tablets em Janeiro de 2011)

    4.0: Ice Cream Sandwich (Anunciada oficialmente em 19 de outubro de 2011)

    4.1 - 4.2 - 4.3: Jelly Bean (Verso principal lanada em 27 de junho de 2012,

    com a ltima atualizao recebida em 24 de julho de 2013)

    4.4: KitKat (Lanada em 31 de outubro de 2013 junto com o novo smartphone

    Nexus 5)

    5.0:Lollipop (Anunciada em 16 de outubro de 2014.)

    3.2.2. Arquitetura

    A arquitetura do sistema operacional Android divida em camadas, onde cada parte

    responsvel por gerenciar os seus respetivos processos. (Lecheta, 2009).

  • 28

    Figura 5 Diagrama da arquitetura da plataforma Android.

    Linux Kernel

    A plataforma Android construda em cima de um Linux kernel, que usado

    internamente pelo sistema para o gerenciamento de memria, gerenciamento de

    processos e outros servios do sistema operacional. importante notar que o usurio de

    um aparelho com a plataforma Android nunca ver o sistema Linux, assim como seus

    programas no se comunicam diretamente com Linux kernel.

  • 29

    Libraries (Bibliotecas Nativas)

    A camada acima ao Linux kernel contm as bibliotecas Android nativas, tais bibliotecas

    compartilhadas so todas escritas em C ou C++, compiladas para a arquitetura

    especfica usada pelo aparelho, e pr-instaladas pelo fabricante do mesmo.

    Android Runtime

    Tambm uma camada acima do Linux Kernel, esta camada responsvel pela

    execuo do cdigo compilado, nela est a mquina virtual Dalvik, uma implementao

    java do Google, otimizada para dispositivos moveis. Todo o cdigo escrito para Android

    escrito em java e executado nesta mquina virtual.

    A Dalvik diferentemente do java tradicional, executa arquivos .dex, que so arquivos

    convertidos em tempo de compilao a partir dos arquivos padres .class e .jar,

    tornando-os mais compactos e eficientes, caractersticas importantes se levado em

    considerao as limitaes de memoria e bactria dos aparelhos Android. Outra

    diferena importante facto do ncleo de bibliotecas que esto no Android serem

    diferentes do java SE e do Java ME.

    Framework de Aplicao

    Esta camada, situada acima da camada bibliotecas e de execuo, responsvel por

    prover os programas bsicos para gerenciamento do aparelho, permitindo que os

    desenvolvedores tenham acesso e possam tirar proveito das capacidades do hardware

    disponvel. As partes mais importantes do framework so:

    Activity Manager: responsvel por controlar o ciclo de vida das aplicaes;

    Content Providers: encapsulam os dados que precisam ser compartilhados

    entre aplicaes;

    Resource Manager: controla os recursos do aplicativo desenvolvido que no

    so cdigo;

  • 30

    Location Manager: responsvel pela localizao geogrfica do aparelho;

    Notification Manager: mostra eventos ao usurio, tais como, chegada de

    mensagens, compromissos e alertas.

    Aplication (aplicao)

    A camada do topo da arquitetura Android a de aplicaes, onde esto os aplicativos

    que so realmente vistos pelo usurio. Nesta camada esto tanto os aplicativos que j

    vem com aparelho, como aplicativos para contacto e o navegador web, como os

    aplicativos adquiridos pelo usurios atravs de download.

    3.2.3.Bloco de construo Um aplicativo Android pode ser facilmente modelado seguindo o padro MVC, uma

    Activity representa um Controller, que interage com os Models representados em classes

    Java e com Views, representadas por arquivos de marcao do texto XML.

    Figura 6 organizao MVC em um projeto Android

  • 31

    Para a construo de uma aplicao Android, deve se estar familiarizado com alguns

    objectos da SDK Android.

    Os mais importantes para a ferramenta em desenvolvimento so:

    Activity (Atividades);

    Service (servios);

    Receptores;

    ContentProvider.

    Definio

    Activity uma tela de interface do usurio. Uma tela pode definir uma ou mais atividades

    para lidar com as diferentes fases do programa.

    Service so tarefas que executadas em segundo plano, sem interao direta com o

    usurio.

    Receptor um componente da aplicao que recebe pedidos para processar intentos.

    Como o servio, um receptor no possui um elemento de UI, normalmente.

    ContentProvider o mecanismo Android para a abstrao do armazenamento de

    dados. De muitas formas, o ContentProvider age na funo de um servidor de banco de

    dados.

    As operaes para ler e gravar contedo de um armazenamento de dados especfico

    deve ser passado atravs de um ContentProvider apropriado, em vez de acessando um

    arquivo ou banco de dados diretamente.

  • 32

    3.2.4. Ciclo de vida de uma Activity (Atividade)

    Durante o seu tempo de vida, cada Activity de um aplicativo Android pode estar em um

    de diversos estados, os estados no so determinados pelo desenvolvedor mais sim

    pelo sistema, porm a cada mudana de estado o aplicativo recebe uma notificao do

    sistema atravs da chamada de um mtodo especfico para cada tipo de mudana.

    Figura 7 Ciclo de Activity. Fonte: (Site da Google Android, 2014)

  • 33

    Dentre os mtodos de mudana de estado os importantes para o aplicativo em

    desenvolvimento so:

    onCreate: chamado quando a atividade iniciada pela primeira vez. Pode ser

    usada para realizar inicializao que ocorrem apenas uma vez como a interface

    do usurio;

    onStart: Indica que a atividade est prestes a ser exibida para o usurio;

    onResume: chamado quando uma atividade comea a interagir com o

    usurio;

    onPause: executado quando uma atividade est prestes a ser movida para

    segundo plano. Isso acontece normalmente quando outra atividade lanada

    acima da atual;

    onDestroy: Chamada logo antes da atividade ser destruda.

    3.2.5. API Android do Google Maps

    Segundo Google 2014, O Google Maps tem uma ampla gama de APIs que permitem

    incorporar a robusta funcionalidade e a utilidade diria do Google Maps em seus

    aplicativos e websites e ainda adicionar dados seus sobre os mapas.

    Na ferramenta em desenvolvimento ser necessrio o uso dos APIs do Google Maps,

    para a localizao de servios pblicos e privados, tanto o rastreamento da vtima.

    3.3. Desenvolvimento da soluo proposta

    3.3.1. Anlise de Requisitos

    Requisitos so condies ou capacidades na qual a ferramenta deve estar de acordo.

    o processo de entender o necessrio ou desejado e expressar os resultados no papel.

    Tradicionalmente, os requisitos de software so separados em requisitos funcionais e

    no-funcionais.

  • 34

    Requisitos Funcionais so declaraes de funes de como o sistema deve reagir a

    entradas especficas e como deve comportar em determinadas situaes. uma

    interao entre o sistema e o seu ambiente. Algumas vezes, os requisitos funcionais

    podem tambm explicitamente declarar o que o sistema no deve fazer. A especificao

    deve ser completa e consistente.

    Requisitos no-Funcionais so requisitos relacionados ao uso da aplicao em termos

    de desempenho, usabilidade, confiabilidade, segurana, disponibilidade,

    manutenibilidade e tecnologias envolvidas. So caractersticas mnimas de um software

    de qualidade, ficando a cargo do desenvolvedor optar por atender esses requisitos ou

    no.

    a) Requisitos funcionais do aplicativo em desenvolvimento

    Permitir aceder a mapa com localizao do utilizador;

    Apresentar lista de contactos de servios pblicos e privados mais

    prximos do utilizador;

    Permitir visualizar rotas de acesso aos servios pblicos e privados;

    Notificar sobre catstrofes naturais;

    Apresentar instrues de primeiros socorros;

    Permitir partilhar a localizao atual do utilizador.

    b) Requisitos no-funcionais do aplicativo em desenvolvimento

    O tempo de resposta das solicitaes deve ser menor que 5 segundos:

    As rotas devem ser apresentadas com corres fortes;

  • 35

    Os contactos dos servios devem ser compostos por nmeros de telefones

    e endereos.

    3.3.2. Diagramas UML

    a) Diagrama de casos de uso

    O diagrama de caso de uso encontra-se no Anexo1.

    Identificou-se os seguintes atores do sistema com as suas respetivas aes:

    Utilizador do aplicativo

    Aceder ao mapa da localizao atual;

    Receber alerta de catstrofes ambientais;

    Visualizar instrues de primeiros socorros;

    Visualizar rotas de acesso aos servios pblicos privados;

    Visualizar contactos de servios prximos;

    Partilhar localizao.

    Lista de contactos do utilizador

    Receber do utilizador localizao do utilizador.

    Administrador do sistema

    Disponibilizar para os utilizadores alertas de catstrofes naturais.

  • 36

    b) Diagrama de sequncia

    Os diagramas de sequncia encontram-se no Anexo 2,3,4.

    c) Diagrama de classe

    O diagrama de classe encontra-se no Anexo 5.

    d) Diagrama de implantao

    O diagrama de implantao encontra-se no Anexo 6.

    3.4. Funcionalidades da ferramenta

    Tela Principal

    Mapa: mapa com a localizao exata do utilizador;

    Lista de servios pblicos/privada: de acordo com a latitude e longitude do

    utilizador apresentar-se- uma lista de nomes dos servios com seus devidos

    contactos;

    Mensagem de alerta: o aplicativo poder receber mensagens de alerta em

    momentos de catstrofes ambientais;

    Tela de rotas de acessos

    Lista de servios pblicos/privado: lista com os servios pblicos/privados

    prximo, o utilizador selecionar o servio que lhe convm para aceder a rota;

    Mapa de rotas: mapa com a rota do servio selecionado

  • 37

    Tela de instrues para primeiros socorros

    Lista de nomes de acidentes: lista com os tipos de acidente, o utilizador

    selecionar o tipo que lhe convm para aceder a descrio;

    Discrio dos acidentes: descrio de primeiros socorros consoante o

    acidente pr-selecionado;

    Tela com informaes sobre o aplicativo e os respetivos desenvolvedores

    Contem informaes seguintes:

    a) Verso do aplicativo

    b) Contacto de apoio ao utilizador

    c) Estado do sistema

    3.5. Concluso do captulo

    Ao longo do captulo foi desenvolvido uma anlise sobre a plataforma android a qual foi

    escolhido para a construo do prottipo, falou-se das suas arquiteturas e servios

    baseados em localizao, e como pode ser facilmente modelado no padro MVC. Por

    fim fez-se a recolha de requisitos e criou-se alguns diagramas necessrios para a

    construo do prottipo.

  • 38

    4. Concluso e Recomendaes

  • 39

    4.1. Concluso

    Ao longo do trabalho foi enfatizada a participao e importncia da crescente do mercado

    de dispositivos mveis no mundo inteiro, tambm foi abordado a importncia de

    assistncia eficaz as vtimas de acidentes, crimes, catstrofes ambientais ou doena. O

    desenvolvimento do prottipo permite concluir acerca da sua adequao ao contexto

    mvel e tambm da sua mais-valia em termos de ferramenta para emergncias.

    A partir do objetivo do trabalho foi desenvolvida uma anlise sobre servios baseados

    em localizao e como esses servios agregam valor ao utilizador, sobre a problemtica

    da assistncia ineficiente em momentos de emergncia.

    4.2. Recomendaes

    Durante o desenvolvimento deste trabalho surgiram novas ideias e novas possibilidades

    para o aplicativo.

    Recomenda-se a continuidades do desenvolvimento da ferramenta, de forma que possa

    possibilitar a criao da aplicao para outras plataformas mveis, possibilitando

    oferecendo ao utilizador assistncia em qualquer outro tipo de dispositivo mvel

    comercializados atualmente.

  • 40

    5. Bibliografia

    1) Sommerville,Ian. 2009 - Software engineering, 9th ed., Adddission-Wesley, Boston.

    2) Trois,J. 2003 Palmtops Para Iniciantes e Experts, Editora VisualBooks,

    Florianpolis-SC.

    3) Taurion, C. 2002 - Internet Mvel Tecnologias, Aplicaes e Modelos, Editora

    Campus, Rio de Janeiro-RJ.

    4) http://metodologiadapesquisa.blogspot.com/2008/11/formulao-do-problema.html, 6

    de outubro de 2014

    5) http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_da_computa%C3%A7%C3%A3o, 10 de

    outubro de 2014

    6) http://pt.wikipedia.org/wiki/Tecnologia_m%C3%B3vel, 10 de outubro de 2014

    7) http://pt.wikipedia.org/wiki/Apple_Newton, 12 de outubro de 2014

    8) http://pt.wikipedia.org/wiki/Windows_Phone_8 , 13 de outubro de 2014

    9) http://poweruser.aeiou.pt/truques-e-dicas/android-apps-para-emergencias-3-a-ter-

    sempre-a-mao/, 13 de outubro de 2014

    10) https://play.google.com/store/apps/details?id=org.i2e.sos, 13 de outubro de 2014

    11) http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-19651998000100004,

    26 de outubro de 2014

    12) http://www.verdade.co.mz/motores/27721-aumentam-mortos-em-consequencias-de-

    acidentes-de-viacao-em-mocambique, 26 de outubro de 2014

    13) http://www.nlcap.net/fileadmin/NCAP/Countries/Mozambique/O2-

    032135.0407xx.MOZ.CON-01.Output2.v1.pdf, 26 de outubro de 2014

    14) http://blog.techcore.co.mz/impacto-do-uso-das-tecnlogias-de-informacao-e-

    comunicacao-em-mocambique-tic-janela-unica-electronica/ , 27/ de outubro de 2014

    15) http://oblogderedacao.blogspot.com/2012/12/frases-modelo-para-o-inicio-da-

    conclusao.html, 27 de outubro de 2014

    16) http://developer.android.com/reference/android/app/Activity.html, 29 de outubro de

    2014

    17) http://pt.wikipedia.org/wiki/Android, 02 de Novembro de 2014

  • 41

    18) http://pt.slideshare.net/AnaDoloresLimaDias/android-9149956, 03 de Novembro de

    2014

    19) http://developer.android.com/guide/components/activities.html, 9 de Novembro de

    2014

    20) https://developers.google.com/maps/documentation/android/, 10 de Novembro de

    2014

    21) http://www.governancamunicipal.sp.gov.br/conteudo/arquivos/Analise%20de%20req

    uisitos.pdf, 10 de Novembro de 2014

    22) https://developers.google.com/maps/documentation/android/v1/hello-

    mapview?hl=pt, 10 de Novembro de 2014

    23) http://pt.slideshare.net/adorepump/diagrama-de-implantao-presentation, 9 de

    Novembro de 2014

    24) http://sistemas.riopomba.ifsudestemg.edu.br/dcc/materiais/913209344_Diagrama%2

    0implantacao_colaboracao.pdf, 9 de Novembro de 2014

    25) http://pt.wikipedia.org/wiki/Diagrama_de_instala%C3%A7%C3%A3o, 9 de Novembro

    de 2014

    26) https://docs.kde.org/stable/pt_BR/kdesdk/umbrello/uml-elements.html, 9 de

    Novembro de 2014

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