só esta liberdade nos concedem os deuses - ricardo reis

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Breve síntese do heterónimo; Comparação a Alberto Caeiro; Análise estrofe a estrofe; Análise temática; Análise formal; Análise estilística.

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Poema de Fernando Pessoa heterónimo:

Ricardo Reis.

“Só esta liberdade nos concedem”.

Ricardo Reis

(breve síntese)

Alberto Caeiro

• Sentir.

Ricardo Reis

• Pensar;• Raciocina

r;• Prever;• Conter.

Poeta clássico; Epicurista triste; Poesia cerebral.

Análise estrofe a

estrofe do poema

Só esta liberdade nos concedemOs deuses: submetermo-nosAo seu domínio por vontade nossa.Mais vale assim fazermosPorque só na ilusão da liberdadeA liberdade existe.

Nem outro jeito os deuses, sobre quemO eterno fado pesa,Usam para seu calmo e possuídoConvencimento antigoDe que é divina e livre a sua vida.

Nós, imitando os deuses,Tão pouco livres como eles no Olimpo,Como quem pela areiaErgue castelos para encher os olhos,Ergamos nossa vida,E os deuses saberão agradecer-nosO sermos tão como eles.

Só esta liberdade nos concedemOs deuses: submetermo-nos

Ao seu domínio por vontade nossa.Mais vale assim fazermos

Porque só na ilusão da liberdadeA liberdade existe.

1.ª estrofe

Ideia a reter:• Na leitura desta estrofe, podemos

retirar a ideia de ausência de liberdade.

Nem outro jeito os deuses, sobre quemO eterno fado pesa,

Usam para seu calmo e possuídoConvencimento antigo

De que é divina e livre a sua vida.

2.ª estrofe

Ideia a reter:• Na leitura desta segunda estrofe, podemos verificar que os deuses são submetidos a uma vontade superior a

eles.

Nós, imitando os deuses,Tão pouco livres como eles no Olimpo,

Como quem pela areiaErgue castelos para encher os olhos,

Ergamos nossa vida,E os deuses saberão agradecer-nos

O sermos tão como eles.

3.ª estrofe

Ideia a reter:• Na leitura desta última estrofe,

concluímos que os deuses confundem-se com os homens, quando estes últimos o

imitam.

Conclusão

O homem é manipulado pelos deuses

Acima do homem

encontram-se os deuses

Acima dos deuses

encontra-se o fado (destino)

Os deuses confundem-se com homens

quando estes os tentam imitar

O sujeito poético aceita o destino com naturalidade e

procura atingir a perfeição dos deuses.

Análise temática

Só esta liberdade nos concedemOs deuses: submetermo-nosAo seu domínio por vontade nossa.Mais vale assim fazermosPorque só na ilusão da liberdadeA liberdade existe.

Nem outro jeito os deuses, sobre quemO eterno fado pesa,Usam para seu calmo e possuídoConvencimento antigoDe que é divina e livre a sua vida.

Nós, imitando os deuses,Tão pouco livres como eles no Olimpo,Como quem pela areiaErgue castelos para encher os olhos,Ergamos nossa vida,E os deuses saberão agradecer-nosO sermos tão como eles.

LEGENDA:NeopaganismoLiberdade

Análise formal

Só esta liberdade nos concedemOs deuses: submetermo-nosAo seu domínio por vontade nossa.Mais vale assim fazermosPorque só na ilusão da liberdadeA liberdade existe.

Nem outro jeito os deuses, sobre quemO eterno fado pesa,Usam para seu calmo e possuídoConvencimento antigoDe que é divina e livre a sua vida.

Nós, imitando os deuses,Tão pouco livres como eles no Olimpo,Como quem pela areiaErgue castelos para encher os olhos,Ergamos nossa vida,E os deuses saberão agradecer-nosO sermos tão como eles.

Três estrofes: sextilha, quintilha e sétimaVersos brancos

Versos decassilábicos e hexassilábicos

Análise estilística

• Hipérbato;• Repetição;• Adjetivação;• Comparação;• Metáfora.

Só esta liberdade nos concedemOs deuses: submetermo-nosAo seu domínio por vontade nossa.Mais vale assim fazermosPorque só na ilusão da liberdadeA liberdade existe.

Nem outro jeito os deuses, sobre quemO eterno fado pesa,Usam para seu calmo e possuídoConvencimento antigoDe que é divina e livre a sua vida.

Nós, imitando os deuses,Tão pouco livres como eles no Olimpo,Como quem pela areiaErgue castelos para encher os olhos,Ergamos nossa vida,E os deuses saberão agradecer-nosO sermos tão como eles.

Só esta liberdade nos concedemOs deuses: submetermo-nos

De que é divina e livre a sua vida

Hipérbato

Os deuses concedem-nos essa liberdade.

A sua vida é divina e livre.

Só esta liberdade nos concedemOs deuses: submetermo-nosAo seu domínio por vontade nossa.Mais vale assim fazermosPorque só na ilusão da liberdadeA liberdade existe.

Nem outro jeito os deuses, sobre quemO eterno fado pesa,Usam para seu calmo e possuídoConvencimento antigoDe que é divina e livre a sua vida.

Nós, imitando os deuses,Tão pouco livres como eles no Olimpo,Como quem pela areiaErgue castelos para encher os olhos,Ergamos nossa vida,E os deuses saberão agradecer-nosO sermos tão como eles.

Porque só na ilusão da liberdade

A liberdade existe.

Repetição

Só esta liberdade nos concedemOs deuses: submetermo-nosAo seu domínio por vontade nossa.Mais vale assim fazermosPorque só na ilusão da liberdadeA liberdade existe.

Nem outro jeito os deuses, sobre quemO eterno fado pesa,Usam para seu calmo e possuídoConvencimento antigoDe que é divina e livre a sua vida.

Nós, imitando os deuses,Tão pouco livres como eles no Olimpo,Como quem pela areiaErgue castelos para encher os olhos,Ergamos nossa vida,E os deuses saberão agradecer-nosO sermos tão como eles.

Adjetivação

Usam para seu calmo e possuído

De que é divina e livre a sua vida

Só esta liberdade nos concedemOs deuses: submetermo-nosAo seu domínio por vontade nossa.Mais vale assim fazermosPorque só na ilusão da liberdadeA liberdade existe.

Nem outro jeito os deuses, sobre quemO eterno fado pesa,Usam para seu calmo e possuídoConvencimento antigoDe que é divina e livre a sua vida.

Nós, imitando os deuses,Tão pouco livres como eles no Olimpo,Como quem pela areiaErgue castelos para encher os olhos,Ergamos nossa vida,E os deuses saberão agradecer-nosO sermos tão como eles.

Comparação

Tão pouco livres como eles no Olimpo

Só esta liberdade nos concedemOs deuses: submetermo-nosAo seu domínio por vontade nossa.Mais vale assim fazermosPorque só na ilusão da liberdadeA liberdade existe.

Nem outro jeito os deuses, sobre quemO eterno fado pesa,Usam para seu calmo e possuídoConvencimento antigoDe que é divina e livre a sua vida.

Nós, imitando os deuses,Tão pouco livres como eles no Olimpo,Como quem pela areiaErgue castelos para encher os olhos,Ergamos nossa vida,E os deuses saberão agradecer-nosO sermos tão como eles.

Metáfora

Como quem pela areiaErgue castelos para encher os

olhos

Trabalho feito por: Ana Cristina, nº2, 12º1

Escola Secundária Fernando Namora, 2013/14

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