sistema de previsão de doenças de plantas ufv prof. dr. laércio zambolim

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Sistema de Previsão de Doenças de

Plantas

UFVUFV

Prof. Dr. Laércio Zambolim

Como ocorre as doenças de plantas?

Patógeno Hospedeiro

Ambiente

Doença

Ambiente

Hospedeiro

Patógeno

Homem

Tempo

MANEJO DAS DOENÇAS DE PLANTAS

• Cultural

• Físico

• Biológico

•Variedades resistentes

• Químico • Calendário de pulverizações• Sistema de previsão

MANEJO INTEGRADO

SISTEMA DE PREVISÃO DE DOENÇAS

• Conceito Amplo: qualquer modelo que alerte ou avise o início ou desenvolvimento de uma doença a partir de informação acerca do ambiente, hospedeiro ou patógeno (Bergamin & Amorim, 1995).

• Conceito específico: São modelos que indicam quando uma doença pode aparecer ou ameaçar a cultura, e portanto, quando a aplicação de fungicidas será necessária (Barreto et al., 2004).

SISTEMA DE PREVISÃO DE DOENÇAS

Difícil de quantificar

Ambiente

Patógeno (Raro)

Hospedeiro ?

Doença

Maioria dos modelos

• Temperatura • Umidade relativa do ar • Precipitação• Horas de molhamento

foliar

APARELHOS METEOROLÓGICOS UTILIZADOS

COLPAM 40

APARELHOS METEOROLÓGICOS

APARELHOS METEOROLÓGICOS

COLPAM 40

Requeima VSD 10

APARELHOS METEOROLÓGICOS

Monitor termohidrógrafo

APARELHOS METEOROLÓGICOS

Modelos de Previsão são necessários quando a doença caracterizar-se por:

• ser importante

• não ser controlada facilmente

• estar presente em um local específico

• ser de ocorrência esporádica

OBJETIVOS BÁSICOS

• Determinar o melhor momento para pulverizar e conseqüentemente controle mais eficiente, maior produtividade e menor custo (Aumento no lucro para os produtores)

• Diminuição do número de pulverizações e com isso redução da poluição ambiental

• Diminuição do risco da ocorrência de epidemias severas

OBJETIVOS BÁSICOS

• Diminuição do risco de seleção de populações resistentes do patógeno

• Diminuição do risco de perdas econômicas causadas pelas doenças

ATRIBUTOS DO SISTEMA DE PREVISÃO

• Confiabilidade

• Simplicidade

• Importância e Utilidade

• Operacionalidade

• Aplicabilidade e multiplicidade de uso

• Custo (economicidade)

Fonte: Campbell & Madden (1990)

LIMITAÇÕES OU PRÉ-REQUISITOS DOS S.P.

• Atitude do agricultor

• Exigência de mão-de-obra qualificada

• Disponibilidade e disseminação do sistema

• Equipamentos e trabalhadores necessários

• Análise de Custos

• Difusão da tecnologia

• Inconvenientes

• Presença de doença secundáriaFonte: Campbell & Madden (1990)

ESTUDO DE CASOS

• Sarna da Macieira (Venturia inaequalis)

• Pinta-Preta do tomateiro (Alternaria solani)

• Requeima do tomateiro e da batateira (Phytophthora infestans)

• Ferrugem do café (Hemileia vastatrix)

• Para vários patossistemas existem sistema de previsão

Monitoramento do Ambiente x Patógeno x Hospedeiro Monitoramento do Ambiente x Patógeno x Hospedeiro

Monitoramento do PatógenoMonitoramento do Patógeno

• Queima das folhas do aipo (Cercospora apii)

Monitoramento do AmbienteMonitoramento do Ambiente

SADIO SADIO

DOENTE DOENTE

REQUEIMA

REQUEIMA

REQUEIMA

Existem vários modelos:

Tomate Batata

• Hyre

• Wallin

• Blitecast

• PhitoPre

• Progeb

• Blitecast

• Negfry

• Wallin

• Hyre

•Simcast

REQUEIMA

Hyre (1954)

A doença aparecerá de 7 a 14 dias após ocorrerem 10 dias consecutivos favoráveis à requeima. Um dia é considerado favorável quando a média da

temperatura do ar dos últimos 5 dias estiver entre 7,2 e 25,5 ºC, e a soma das precipitações dos

últimos 19 dias for superior ou igual a 30 mm.

Temperatura Média (oC)

no período de UR≥90%

Horas de UR maior ou igual a 90%

7,2 – 11,6 0 – 15 16 – 18 19 – 21 22 – 24 24+ 11,7 - 15,0 0 – 12 13 – 15 16 – 18 19 – 21 22+ 15,1 - 26,6 0 – 9 10 – 12 13 – 15 16 – 18 19+

VSD/1 0 1 2 3 4 1

Cálculo dos valores de severidade da doença (VSD), em função da umidade relativa (UR) e temperatura média (T).

Wallin (1962). /1 Valores de Severidade da Doença variando de zero (condições de ambiente

desfavoráveis ao desenvolvimento da requeima) a quatro (condições de maior favorabilidade).

Wallin (1962)

REQUEIMA

Wallin modificado (1962)

REQUEIMA

Cálculo dos valores de severidade da doença (VSD), em função da duração do período de molhamento foliar e da temperatura média.

Wallin modificado (1962). /1 Valores de Severidade da Doença variando de zero (condições de ambiente

desfavoráveis ao desenvolvimento da requeima) a quatro (condições de maior favorabilidade).

Temperatura Média (oC)

Duração do Período de Molhamento Foliar

(horas) 7,2 – 11,6 0 – 15 16 – 18 19 – 21 22 – 24 24+ 11,7 - 15,0 0 – 12 13 – 15 16 – 18 19 – 21 22+ 15,1 - 26,6 0 – 9 10 – 12 13 – 15 16 – 18 19+

VSD/1 0 1 2 3 4 1

REQUEIMA: EXEMPLO Temperatura

Média (oC)

Duração do Período de Molhamento Foliar (horas)

7,2 – 11,6 0 – 15 16 – 18 19 – 21 22 – 24 24+ 11,7 - 15,0 0 – 12 13 – 15 16 – 18 19 – 21 22+ 15,1 - 26,6 0 – 9 10 – 12 13 – 15 16 – 18 19+

VSD/1 0 1 2 3 4

1

DIA SEG TER QUA QUI SEX SAB DOM T média (0C) 14,1 16,6 15,0 18,2 10,6 25,1 15,0

Hs molhamento 17 14 11 19 17,5 12 20,0 VSD 2 2 0 4 1 1 3

VSD acumulado 2 4 4 8 9 10 13

Aplicar sistêmico quando atingir VSD 10, e protetor na semana em que não atingir o VSD.

DIA SEG TER QUA QUI SEX SAB DOM T média 14,5 16,2 23,4 12,3 22,6 16,7 18,9

Hs molhamento 11 11 9 14,5 8 10,5 13 VSD 0 1 0 1 0 1 1

VSD acumulado 13 14 14 15 15 16 17

sistêmico1º sintoma= Protetor

Como não atingiu VSD 20 aplica-se o protetor

REQUEIMA-Blitecast - 1995

Recomendação de pulverização relacionando dias favoráveis e totais de severidade.

Dias

favoráveis nos

últimos 7 dias

Valores de severidade nos últimos 7 dias

<3 3 4 5 6 > 6

<5 1 -1 0 1 1 2

≥5 1 0 1 2 2 2

-1= não favorável (não pulverizar); 0= ficar alerta; 1= favorável (pulverizar em intervalos de 7 dias); 2= muito favorável (pulverizar em intervalos de 5 dias)

FASES DO CICLO DE VIDA DE FUNGOS

Sentido do processo

EFICIÊNCIA DE ACORDO O FUNGICIDA

● Controle preventivo (Protetor)

● Controle curativo (Sistêmicos)

TOMATE INDUSTRIAL

TOMATE INDUSTRIAL

REQUEIMA DO TOMATE INDUSTRIAL

TRATAMENTOS ESQUEMA DE PULVERIZAÇÃO

1- Testemunha Sem pulverização 2- Dimethomorph + chlorothalonil \1 VSD=10 \4 3- Dimethomorph + chlorothalonil \1 VSD=12 4- Dimethomorph + mancozeb \1 VSD=8 5- Dimethomorph + mancozeb \1 VSD=10 6- Pyraclostrobim + metiram \1 VSD=8 7- Pyraclostrobim + metiram \1 VSD=10 8- Calendário semanal \2 Alternados a cada sete dias 9- Dimethomorph + mancozeb \3 VSD=8 10- Dimetomorph + chlorothalonil \3 VSD=10

1

Esquemas de pulverização empregados nos diferentes tratamentos para o controle da requeima do tomateiro para o experimento 1 e 2.

\1 Nas semanas em que não foi prevista nenhuma pulverização pelo sistema de previsão, estes tratamentos receberam aplicação de um fungicida protetor (Metiram).

\2 Dimethomorph + chlorothalonil - Mancozeb - Metalaxyl-M + mancozeb - Chlorothalonil \3 Pulverizado somente de acordo com o sistema de previsão, nas semanas em que não foi previsto

nenhuma pulverização pelo esquema de previsão, estes tratamentos não receberam aplicação de um fungicida protetor (metiram).

\4 VSD - valor de severidade acumulado da doença. Duarte et al., 2007

Duarte et al., 2007

REQUEIMA DO TOMATE INDUSTRIAL

No experimento 1 a temperatura média diária variou de 13,8 – 26,3º C, a média de horas de molhamento foliar foi de 9,5 horas e a variação foi de 4 – 16 horas de molhamento foliar diário

As condições climáticas foram pouco favoráveis a requeima

Duarte et al., 2007

REQUEIMA DO TOMATE INDUSTRIAL

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

40 43 46 49 52 55 58 61 64 67 70 73 76 79 82 85 88

Dias Após transplantio

Ho

ras

de

Mo

lham

ento

F

olia

r D

iári

o

0

3

6

9

12

15

18

21

24

27

30

Tem

per

atu

ra D

iári

a (

0C

)

A

Temperatura máxima, média e mínima (linhas) e horas de molhamento foliar (colunas) durante a epidemia para o experimento 1.

REQUEIMA DO TOMATE INDUSTRIAL

\1 TRAT = Tratamentos: 1) Testemunha; 2) Dimethomorph + chlorothalonil (VSD = 10) + Metiram; 3) Dimethomorph + chlorothalonil (VSD = 12) + metiram; 4) Dimethomorph + mancozeb (VSD = 8) + metiram; 5) Dimethomorph + mancozeb (VSD = 10) + metiram; 6) Pyraclostrobim + metiram (VSD = 8) + Metiram; 7) Pyraclostrobim + metiram (VSD = 10) + Metiram; 8) Uso do calendário: Dimethomorph + chlorothalonil – Mancozeb – Metalaxyl-M + mancozeb – Chlorothalonil alternados a cada sete dias, 9) Dimethomorph + mancozeb (VSD = 8); 10) Dimethomorph + chlorothalonil (VSD = 10). O fungicida protetor metiram somente foi aplicado nas semanas em que não foi prevista nenhuma pulverização pelo sistema de previsão.

\2 Valor de severidade da doença atingido ao final do experimento.\3 Média de 3 repetições:Médias seguidas por pelo menos uma mesma letra não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5% de

probabilidade.S: fungicida sistêmico P: fungicida protetor - = nenhuma pulverização realizada

TRAT \1

EXPERIMENTO 1

Node pulverizações r

AACPD

Produtividade

(Kg/ha) S P

1 - - 0,24 a 74,40\3 a 7.852,0\3 d 2 4 5 0,07 c 0,80 f 48.148,0 a

3 3 6 0,09 bc 1,09 f 46.381,2 a

4 5 4 0,12 b 3,30 de 30.413,0 b

5 4 5 0,11 b 4,17 d 33.555,1 b

6 5 4 0,11 b 2,61 e 33.629,3 b

7 4 5 0,11 b 2,62 e 36.296,4 b

8 5 4 0,09 bc 0,97 f 45.370,2 a

9 5 - 0,14 b 8,67 c 28.857,6 c

10 4 - 0,13 b 10,06 b 26.129,1 c

C.V(%) 16,32 6,57 11,39

VSD atingido\2 43

1

REQUEIMA DO TOMATE INDUSTRIAL

Duarte et al., 2007

0

20

40

60

80

100

62 66 70 74 79 84 88Dias Após Transplantio

Sev

erid

ade(

%)

T1 T2 T3 T4 T5

T6 T7 T8 T9 T10

A

Curvas de progresso da requeima do tomateiro para o experimento 1

Duarte et al., 2007

REQUEIMA DO TOMATE INDUSTRIAL

No experimento 2 a temperatura média diária variou de 9,2 – 20,8º C, a média de horas de molhamento foliar foi de 13,5 horas e a variação foi de 5,5 – 20 horas de molhamento foliar diário

As condições climáticas neste experimento foram muito favoráveis a requeima

Duarte et al., 2007

REQUEIMA DO TOMATE INDUSTRIAL

0

3

6

9

12

15

18

21

24

20 23 26 29 32 35 38 41 44 47 50 53 56 59 62 65 68 71 74 77 80 83 86 89 92 95 98

Dias Após Transplantio

Ho

ras

de

Mo

lham

ento

F

olia

r D

iári

o

0

3

6

9

12

15

18

21

24

27

Tem

per

atu

ra D

iári

a (0

C)

B

Temperatura máxima, média e mínima (linhas) e horas de molhamento foliar (colunas) durante a epidemia para o experimento 2.

Duarte et al., 2007

REQUEIMA DO TOMATE INDUSTRIAL

TRAT \1

EXPERIMENTO 2

Node pulverizações

r

AACPD

Produtividade

(Kg/ha) S P

1 - - 0,39 a 52,15\3 a 0\3 g 2 8 5 0,03 c 1,36 f 52.518,5 a 3 6 6 0,05 c 4,02 ef 28.851,8 b 4 10 3 0,05 c 6,95 de 11.203,7 d 5 8 5 0,07 bc 10,61 cd 5.370,4 ef 6 10 3 0,05 c 6,04 e 6.666,7 ef 7 8 5 0,05 c 7,76 de 6.296,3 ef 8 6 5 0,05 c 4,70 ef 17.222,3 c 9 10 - 0,09 b 24,70 b 4.370,4 fg 10 8 - 0,07 bc 13,41 c 6.418,5 ef

C.V(%) 13,71 11,24 10,57

VSD atingido\2 81

\1 TRAT = Tratamentos: 1) Testemunha; 2) Dimethomorph + chlorothalonil (VSD = 10) + Metiram; 3) Dimethomorph + chlorothalonil

(VSD = 12) + metiram; 4) Dimethomorph + mancozeb (VSD = 8) + metiram; 5) Dimethomorph + mancozeb (VSD = 10) + metiram; 6) Pyraclostrobim + metiram (VSD = 8) + Metiram; 7) Pyraclostrobim + metiram (VSD = 10) + Metiram; 8) Uso do calendário: Dimethomorph + chlorothalonil – Mancozeb – Metalaxyl-M + Mancozeb – Chlorothalonil alternados a cada sete dias, 9) Dimethomorph + mancozeb (VSD = 8); 10) Dimethomorph + chlorothalonil (VSD = 10). O fungicida protetor metiram somente foi aplicado nas semanas em que não foi prevista nenhuma pulverização pelo sistema de previsão.

\2 Valor de severidade da doença atingido ao final do experimento.\3 Média de 3 repetições:Médias seguidas por pelo menos uma mesma letra não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5% de

probabilidade.S: fungicida sistêmico P: fungicida protetor - = nenhuma pulverização realizada

Duarte et al., 2007

REQUEIMA DO TOMATE INDUSTRIAL

0

20

40

60

80

100

30 37 44 52 59 66 74 82 90 97

Dias Após Transplantio

Sev

erid

ade(

%)

T1 T2 T3 T4 T5

T6 T7 T8 T9 T10

B

Curvas de progresso da requeima do tomateiro para o experimento 2

REQUEIMA DO TOMATE

REQUEIMA DO TOMATE

REQUEIMA DO TOMATE

TRATAMENTOS ESQUEMA DE PULVERIZAÇÃO

1- Dimethomorph + chlorothalonil \1 VSD=8-10 2- Dimethomorph + chlorothalonil \1 VSD=11-13 3- Dimethomorph + chlorothalonil \1 VSD=14-16 4- Chlorothalonil - Mancozeb Alternados a cada sete dias 5- Calendário semanal \2 Alternados a cada sete dias 6- Dimethomorph +chlorothalonil \3 VSD=8-10 7- Testemunha Sem pulverizações

\1 Nas semanas em que não foi prevista nenhuma pulverização, foram aplicados os

fungicidas protetores mancozeb e chlorothalonil, alternadamente.\2 Mancozeb- Dimethomorph- Chlorothalonil-Cimoxanil\3 Pulverizado somente com fungicida sistêmico, de acordo com o esquema de previsão.

Costa et al. , 2005

REQUEIMA DO TOMATE

Costa et al., 2005

A temperatura média diária variou de 10,0 – 35,0º C, a média de horas de molhamento foliar foi de 7,5 horas e a variação foi de 5 – 14 horas de molhamento foliar diário

As condições climáticas neste experimento foram pouco favoráveis a requeima

REQUEIMA DO TOMATE

Costa et al., 2005

Tratamentos: 1) dimethomorph + chlorothalonil (VSD 8 -10) + protetor; 2) dimethomorph + chlorothalonil (VSD 11-13) + protetor; 3) dimethomorph + chlorothalonil (VSD 14-16) + protetor; 4) mancozeb + chlorothalonil alternado de 7 em 7 dias; 5) Calendário: mancozeb, dimethomorph, chlorothalonil e cymoxanil, alternado de 7 em 7 dias; 6) dimethomorph (VSD 8-10) e 7) testemunha. O fungicida protetor chlorothalonil somente foi aplicado nas semanas em que não foi prevista nenhuma pulverização pelo sistema de previsão.

Média de 3 repetições:Médias seguidas por pelo menos uma mesma letra não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade.

TRAT

EXPERIMENTO Node pulverizações

r

AACPD

Produtividade (ton/ha) Sistêmico Protetor

1 11 10 0,0034 a 0,0004 a 47,7 a 2 8 11 0,0053 a 0,0034 a 48,1 a 3 6 13 0,0095 a 0,0173 a 50,6 a 4 - 19 0,0132 a 0,0304 a 50,8 a 5 10 9 0,0024 a 0,0125 a 46,8 a 6 11 - 0,0165 b 4.4733 b 48,2 a 7 - - 0,0459 c 3318 c 19,8 b

C.V.(%) 20,1 55,24 14,61

REQUEIMA DA BATATA

Batata

Batata

REQUEIMA DA BATATA

Costa et al., 2002

REQUEIMA DA BATATA

TRATAMENTOS ESQUEMA DE PULVERIZAÇÃO

1- Dimethomorph + chlorothalonil \1 VSD=12 \4 2- Dimethomorph + chlorothalonil \1 VSD=14 3- Dimethomorph + chlorothalonil \1 VSD=16 4- Chlorothalonil - Mancozeb - Oxicloreto de cobre Alternados a cada sete dias 5- Calendário semanal \2 Alternados a cada sete dias 6- Dimethomorph +chlorothalonil \3 VSD=12 7- Testemunha Sem pulverizações

\1 Nas semanas em que não foi prevista nenhuma pulverização, foram aplicados

mancozeb e chlorothalonil, alternadamente.\2 Mancozeb- Dimethomorph- Chlorothalonil-Cimoxanil\3 Pulverizado somente com fungicida sistêmico, de acordo com o esquema de

previsão.

Costa et al., 2002

REQUEIMA DA BATATA

temperatura média diária foi de 16,6 ºC e duração média de 7,4 horas de molhamento foliar

as condições climáticas foram pouco favoráveis a requeima

Costa et al., 2002

REQUEIMA DA BATATA

Média de 3 repetições:Médias seguidas por pelo menos uma mesma letra não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade.

Tratamentos: 1) dimethomorph + chlorothalonil (VSD 12) + protetor; 2) dimethomorph + chlorothalonil (VSD 14) + protetor; 3) dimethomorph + chlorothalonil (VSD 16) + protetor; 4) mancozeb + chlorothalonil+ oxicloreto de cobre alternado de 7 em 7 dias; 5) Calendário: mancozeb, dimethomorph, chlorothalonil e cymoxanil, alternado de 7 em 7 dias; 6) dimethomorph (VSD 12) e 7) testemunha. O fungicida protetor chlorothalonil somente foi aplicado nas semanas em que não foi prevista nenhuma pulverização pelo sistema de previsão.

TRAT

EXPERIMENTO Node pulverizações

r

AACPD

Produtividade (ton/ha) Sistêmico Protetor

1 4 4 0,046 a 1,44 a 23,6 ab 2 3 4 0,098 a 1,61 a 24,0 ab 3 3 5 0,116 a 2,00 a 19,4 b 4 - 7 0,128 a 2,45 a 20,1 b 5 4 3 0,089 a 0,85 a 26,8 a 6 4 - 0,305 b 32,51 b 12,0 c 7 - - 0,463 c 39,77 c 8,4 d

C.V.(%) 10,23 17,3 12,2

REQUEIMA - CONCLUSÕES

condições climáticas pouco favoráveis, o sistema de previsão reduziu o número de pulverizações com sistêmicos e foi tão eficiente quanto o calendário no controle.

condições climáticas muito favoráveis, o sistema de previsão não reduziu o número de pulverizações com sistêmicos, mas apresentou uma eficiência no controle da doença superior ao calendário de pulverizações semanais e conseqüentemente maior produtividade.

REQUEIMA- CONCLUSÕES

O uso apenas de fungicida sistêmico de acordo com o sistema de previsão não é eficiente no controle da requeima

Para a utilização do sistema de previsão de Wallin em diferentes localidades, os valores de VSD devem ser ajustados para cada: cultivar, fungicida e condições climáticas locais

BLITECAST

• Baseado em 2 outros

• HYRE - Doença 7 - 14 dias

- Após 10 dias chuva favoráveis

• Dia favorável

– T média dos últimos 5 dias entre 7,2 e 25,5 ºC

– PP dos últimos 10 dias for maior ou igual 30 mm

• WALLIN - Doença 7 - 14 dias após favorabilidade 18

Valores de favorabilidade

Horas de UR maior ou igual a 90%

T média no

período de

UR>= 90% 0 1 2 3 4

7,2 – 11,6 15 16 - 18 19 - 21 22 - 24 -

11,7 – 15,0 12 13 - 15 16 - 18 19 - 21 22 +

15,1 – 26,6 9 10 – 12 13 – 15 16 - 18 19 +

TABELA 1 – Favorabilidade em função da Temperatura e da

Umidade Relativa - (Wallin)

BLITECAST COMBINA OS DOISBLITECAST COMBINA OS DOIS

• PRIMEIRA PULVERIZAÇÃOPRIMEIRA PULVERIZAÇÃO – 10 DIAS FAVORÁVEIS OU10 DIAS FAVORÁVEIS OU– 18 UNIDADES DE FAVORABILIDADE18 UNIDADES DE FAVORABILIDADE

• NOVAS PULVERIZAÇÕESNOVAS PULVERIZAÇÕES– CONFORME TABELA 2 CONFORME TABELA 2

TABELA 2 - Recomendação de pulverização relacionando dia favorável e valor de favorabilidade

Valores de favorabilidade nos últimos 7 dias Dias favoráveis

nos últimos 7 dias < 3 3 4 5 6 > 6

< 5 -1 -1 0 1 1 2

> 4 -1 0 1 2 2 2

-1= Não pulverizar 1 = Favorável - Pulverizar

0 = Ficar atento0 = Ficar atento 2 = Muito Favorável - Pulverizar

Jaboticabalwww.agoalerta.com.br

MUITO OBRIGADO

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