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Fontes secundárias de informação
Wanderson Kleber de Oliveira Coordenador-Geral de Vigilância e Resposta às Emergências em Saúde Pública – CGVR Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde
São Paulo, 24 de outubro de 2012
Sesión de Información sobre vacunas
Pri
már
ios • Coleta: o próprio
pesquisador
• Objetivo: resolver um problema em particular
• VANTAGENS
• Padronização da coleta
• Precisão nas informações
• DESVANTAGENS
• Custo
• Sistematização do registro
Secu
nd
ário
s • Coleta: terceiros
• Objetivo: finalidades distintas
• VANTAGENS
• Ampla cobertura populacional
• Baixo custo para a coleta
• DESVANTAGENS
• Padronização
• Representatividade
FONTES DE DADOS
A evolução das tecnologias de informação impactaram o setor saúde;
Baixo custo e facilidade de acesso aos dados secundários;
Preservação das informações individuais (LAI 12.527/2011)
Dados agregados, relatórios
Dados desagregados,
bases eletrônicas
ANTES HOJE
CONSIDERAÇÕES GERAIS
ANÁLISE DE SITUAÇÃO DE SAÚDE
DADO
INFORMAÇÃO
CONHECIMENTO
AÇÃO
Avaliação
Interpretação
Análise
Aplicação
A utilização de indicadores de saúde permite o estabelecimento de padrões, bem como o acompanhamento de sua evolução ao longo dos anos;
Um indicador isoladamente não possibilita o conhecimento da complexidade da realidade social;
Associação e/ou comparação entre diferentes indicadores de distintas localidades facilita sua compreensão;
Reflete a situação de saúde de um indivíduo, conjunto de indivíduos ou população.
Exemplo:
Individual Pressão arterial
Coletivo Expectativa de vida ao nascer
INDICADORES DE SAÚDE
1. aqueles que tentam traduzir a saúde ou sua falta em um grupo populacional.
Exemplos: razão de mortalidade proporcional, coeficiente geral de mortalidade, esperança de vida ao nascer, coeficiente de mortalidade infantil, coeficiente de mortalidade por doenças transmissíveis;
2. aqueles que se referem às condições do meio e que têm influência sobre a saúde.
Exemplo: saneamento básico;
3. aqueles que procuram medir os recursos materiais e humanos relacionados às atividades de saúde.
Exemplos: número de unidades básicas de saúde, número de profissionais de saúde, número de leitos hospitalares e número de consultas em relação a determinada população
(Laurenti e cols., 1987)
GRUPOS DE INDICADORES
EXEMPLO INDICADORES
A constante é a base – qualquer múltiplo de 10 (100, 1000, 10000, 100000, etc.). É melhor falar em 57 óbitos por cem mil nascidos vivos do que 0,57 por mil. Em alguns casos a constante é, por costume, sempre a mesma
Coeficiente: Número de casos de doença/de incapacidade/de morte
População sob risco de adoecer/de ficar incapacitada/de morrer X constante
Tendência da taxa de mortalidade infantil (TMI) – Brasil e regiões, de 2000 a 2010
Nº de obitos de
residentes < 1 ano
Nº de nascidos vivos
de mães residentes
X 1.000
ESTRUTURA BÁSICA DO SISTEMA DE SAÚDE
RECURSOS
AÇÕES
RESULTADOS
SITUAÇÃO DE SAÚDE
PROCESSO DE TRABALHO EM
SAÚDE
OBJETIVOS Eficiência
Eficácia Efetividade Impacto
Políticos Financeiros/Orçamento Organizativos
Cobertura de consultas Percentual de encaminhamentos
Consultas Vacinas aplicadas
Palestras Redução da mortalidade
Condições sociais da saúde
Todas as atividades realizadas por um Sistema de Saúde geram dados que podem
produzir informações (laboratório, almoxarifado, unidade de saúde, setor de finanças
etc.)
Existem dados e informações gerados nessas diferentes unidades operacionais que
interessam não só a própria unidade mas a todo Sistema de Saúde. Exemplos:
o Sistema de Informações Ambulatoriais informa sobre a produtividade de consultas
de ginecologia e obstetrícia, além da cobertura alcançada com as consultas de pré-
natal realizadas;
o Sistema de Informações Hospitalares informa sobre a ocorrência de complicações
ligadas à gravidez, ao parto e ao puerpério;
o Sistema de Informações sobre Mortalidade informa sobre o índice de mortalidade
materna.
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
SISTEMAS EVENTO INSTRUMENTO DE
COLETA USOS
(ALGUNS)
SIM Óbito Declaração de Óbito.
Estudos de mortalidade, Vigilância de Óbitos
SINASC Nascido Vivo Declaração de Nascido Vivo
Monitoramento da Saúde da Criança e da Mulher
SINAN Agravos Sob Notificação
Ficha de Not. e Inv. Acompanhamento dos agravos sob notificação, surtos, epidemias, etc.
SIH Informação Hospitalar Autorização de Internação Hospitalar
Morbidade hospitalar, Gestão hospitalar, Custeio da Atenção Hospitalar
SIA Produção Ambulatorial
Boletim de Produção Ambulatorial
Acompanhamento da produção ambulatorial, Gestão e Custeio da Atenção Ambulatorial
SIPNI Imunização Boletim Mensal de Imunização
Acompanhamento da quantidade de doses aplicadas, coberturas e controle de estoque.
SIAB
Situação de Saúde Produção/Marcador Cadast.Familiar e Saneamento
Formulários do SIAB Acompanhamento da Atenção Básica
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
www.datasus.gov.br
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO SIM - 1975
•Unificação de >40 modelos de instrumentos utilizados no país
•Consolidação de dados quantitativos e qualitativos sobre óbitos no Brasil
SINASC - 1990
• Fortalecer o processo de geração de informações epidemiológicas (de cunho populacional ou de serviços) para apoiar a tomada de decisões pelo setor saúde
SINAN - 1992
•Notificação e investigação de casos de doenças e agravos que constam da lista nacional de doenças de notificação compulsória
SIPNI – 1975
•Avaliação do Programa de Imunizações – API; Estoque e Distribuição de Imunobiológicos – EDI; Eventos Adversos Pós-vacinação – EAPV; Programa de Avaliação do Instrumento de Supervisão – PAIS; Programa de Avaliação do Instrumento de Supervisão em Sala de Vacinação – PAISSV; Apuração dos Imunobiológicos Utilizados – AIU e Sistema de Informações dos Centros de Referência em Imunobiológicos Especiais - SICRIE
http://svs.aids.gov.br/cgiae/sim/
SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE MORTALIDADE (SIM)
SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE MORTALIDADE (SIM)
http://svs.aids.gov.br/dashboard/mortalidade/infantil.show.mtw
http://svs.aids.gov.br/cgiae/sinasc/
SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOBRE NASCIDOS VIVOS (SINASC)
80,7% (409.612/507.790) mulheres com >12 anos de estudo realizaram >7
consultas de pré-natal
www.saude.gov.br/sinanweb
SISTEMA DE INFORMAÇÕES DE AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO (SINAN)
52,9% (9/17) ≤ 4 anos de estudo
FLUXO DOS DADOS
Coleta dos Dados (Unidade de Saúde)
Notificação / Investigação
Transmissão Sisnet (“tempo real”) Semanal (midias)
Núcleo de Tratamento de Dados (SMS)
“Regional” Núcleo de Tratamento de
Dados (SES)
Consolidação e transmissão
Sisnet (quinzenalmente)
Consolidação e Consulta
Servidores de Dados (Ministério da Saúde – Oracle)
Aspecto sazonal da ocorrência de casos humanos de febre amarela silvestre.
Brasil, 1973 a 2008.
FEBRE AMARELA NO BRASIL
*(GEE – Equação de Estimativa Generalizada, (Modelo Robusto) Fonte: Pedro Moretim).
CASOS DE SRAG HOSPITALIZADOS CONFIRMADOS
PARA INFLUENZA SEGUNDO VÍRUS IDENTIFICADO POR
SE DE INÍCIO DOS SINTOMAS.
BRASIL, 2009 A 2012 ATÉ SE 39/2012
Fonte: SINAN
SISTEMA DE INFORMAÇÕES DO PNI (SI-PNI) Coeficientes de incidência de poliomielite e cobertura vacinal em campanhas
de vacinação com a VOP em menores de 5 anos – Brasil, de 1968 a 2011
MONITORAMENTO DE RUMORES
Cada vez mais os serviços de vigilância utilizam os rumores a partir de fontes não oficiais para ampliar a capacidade de detecção de eventos de importância em saúde pública;
Diferentes mecanismos são utilizados:
Agregadores de notícias: método mais simples, barato, com base em palavra-chave e que gera mais trabalho (GreatNews, agregadores de feeds etc.)
Sistemas automatizados: método intermediário, barato, limitado (www.promedmail.org/, www.healthmap.org, http://biocaster.nii.ac.jp/ etc.)
Sistemas moderados: pesquisa semântica, sistema mais inteligente, maior custo (GPHIN - Global Public Health Intelligence Network, ARGUS etc.)
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