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Seminário
Crise Energética e Desenvolvimento
Painel 3 – Desafios do Setor Energético do Rio Grande do Sul
José Francisco Pereira Braga18 de Junho de 2015
Desafios do Setor Energético do Rio Grande do Sul
Renovação da Concessão da CEEE-D
MP 579/2012
Informações da Concessão - CEEE-D
54 mil km de redes BT/MT, (70% rural);
58 mil transformadores e 758 mil postes;
2.122,1 MW dem. máx. (a CEEE D - fev./14);
1. 170,5 MW dem. máx. (em P. Alegre - fev./14);
83% Satisfação dos Clientes (pesquisa
ABRADEE 2014 - Média brasileira 78,9% - 12ª
distribuidora melhor avaliada pelos clientes);
Estrutura de Atendimento (Atendimento
presencial, Call Center Próprio - 0800 721 2333,
Atendimento eletrônico (URA - Unidade de
Resposta Audível), SMS (Torpedo), e Internet).
Renovação da Concessão da CEEE-D
A CEEE-D: (Emp. de Econ. Mista, pertencente
ao Grupo CEEE );
Acionistas: (CEEE Participações - 65,92%
como holding controladora, Eletrobrás -
32,59% e Outros 1,49%);
29,4%, (do território do RS);
72 municípios;
1,6 milhão de unidades consumidoras;
1,8 mil km, (de LTs 69 e 138 kV);
59 subestações, (95% das subestações
telecomandadas);
Perfil Técnico da Empresa
Fornecimento de Energia Elétrica 1.174.019,00 31,73%
Suprimento de Energia Elétrica 2.311,00 0,06%
Disponibilização do Sistema de Distribuição 1.852.042,00 50,05%
Energia Elétrica de Curto Prazo 128.818,00 3,48%
Receita de Construção 392.967,00 10,62%
Outras Receitas Operacionais 150.243,00 4,06%
Total 3.700.400,00 100,00%
ICMS -691.536,00 81,22%
PIS e COFINS -104.814,00 12,31%
Quota RGR 0,00 0,00%
Outros Encargos -4.705,00 0,55%
Encargos do Consumidor - P&D / MME / FNDCT / PEE -24.013,00 2,82%
Subvenções -88,00 0,01%
Conta de Desenvolvimento Energético - CDE -26.240,00 3,08%
Total -851.396,00 100,00%
Total 2.849.004,00
Energia Comprada 1.875.469,00 56,93%
Pessoal e Administradores 456.025,00 13,84%
Serviços de Terceiros 132.623,00 4,03%
Materiais 19.238,00 0,58%
Custo de Construção 392.967,00 11,93%
Outros Custos e Despesas 417.964,00 12,69%
Total 3.294.286,00 100,00%
RESULTADO -445.282,00
Receita Operacional Líquida
Despesas
Receita e Despesa - Ano 2014 em R$ x1000
Receita Bruta
Deduções da Receita
Renovação da Concessão da CEEE-D
Fato Relevante: Os Recursos do CRC
Valor Liquido: R$ 3.022,70 milhões;
Dívidas: (Eletrobrás: R$ 498,30 milhões,
Receita e Tesouro: R$ 116,50 milhões, e
ANEEL: R$ 101,20 milhões);
Saldo Remanescente: R$ 2.306,70 milhões
(60% CEEE-D - R$ 1.384,02 milhões), pagos
pelo Governo Federal em três parcelas em
fev./2012, dez./2012 e dez./2013. O pagamento
foi feito por Notas do Tesouro Nacional (NTN-B).
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
6,30 15,90 1.905,72 -194,73 -202,89 -308,70 -228,57 -445,28
Balanços CEEE-D R$x106
Perfil Econômico da Empresa
Renovação por mais de 30 anos, (condicionada a melhoria: da eficiência do serviço
prestado, da gestão econômico-financeira, e da racionalidade da operação);
Estabelecimento de regras pela ANEEL, após realização de consultas públicas;
Analise dos indicadores inerentes ao fornecimento de energia elétrica, feito pela
ANEEL, que imporá metas para as melhorias;
Mensuração da capacidade das Empresas Distribuidora de honrar seus contratos e
compromissos de maneira sustentável;
Cumprimento de prazo de cinco anos para atingimento das metas estabelecidas, com
revisão anual do atingimento dos objetivos intermediários;
Ao final de cinco anos, caso não tenham conseguido melhorar o atendimento e o
resultado econômico-financeiro, a Empresa Distribuidora poderá perder da concessão.
O que contempla o Decreto nº 8.461 de 02 de Junho de 2015
Renovação da Concessão da CEEE-D
Plano Energético do Rio Grande do Sul 2016-2025
Oferecer um conjunto de diretrizes e propostas de políticas públicas para a área energética,
a serem desenvolvidas no decênio 2016-2025;
Propor a intensificação do uso de insumos energéticos renováveis e não renováveis, de
forma regionalizada;
Propor amplo programa de conservação de energia, e eficiência energética;
Estabelecer propostas, para o desenvolvimento energético, comprometidas com
incorporações de novas tecnologias;
Viabilizar, de forma otimizada, as necessidades energéticas dos setores residencial,
comercial, industrial, rural, e de transporte;
Concluir o Plano no quarto trimestre de 2015.
Objetivos:
Diversificação da matriz energética;
Valorização dos energéticos próprios de cada Região do Estado;
Edição de cadernos de propostas para cada segmento energético;
Contabilização dos recursos energéticos globais (recursos renováveis e não renováveis);
Conhecimento do comportamento da demanda energética;
Quantificação dos intercâmbios de energia do Estado para os ambientes nacional e
internacional;
Estabelecimento de politicas para captação de recursos financeiros para investimentos no
segmento energético;
Criação de Polos Industriais de produtos para geração de energias renováveis;
Formações de consórcios e parcerias PPPs.
Resultados Esperados:
Plano Energético do Rio Grande do Sul 2016-2025
Programa Gaúcho do Biometano “GNVerde”
Combustível alternativo e 100 % renovável, testado desde 2013;
Produzido a partir da purificação do biogás alcançando o status do gás natural;
Pode ser usado em todas as aplicações como substituto do gás natural;
Representa uma forma de disponibilizar o produto em regiões que não são atendidas
pelo gasoduto;
A Sulgás lançou em maio de 2015 a chamada pública para aquisição de biometano, que
tem por objetivo receber e selecionar propostas para fornecimento de 200 mil metros
cúbicos diários;
Após o contrato assinado os empreendimentos selecionados deverão iniciar a entrega
de gás num prazo máximo de 24 meses;
O edital de compra do Biometano lançado pela Sulgás pretende adquirir o equivalente
a 10% do volume que atualmente a Empresa distribuí.
Vinculado à SME, com o objetivo de estabelecer as políticas do setor energético para o RS, tendo
por atribuições:
• Realizar estudos e projeções da matriz energética do Estado;
• Contribuir com propostas e implementações de ações para elaboração do balanço energético do
Estado;
• Contribuir com propostas e implementações de ações para elaboração do planejamento
energético do Estado;
• Propor políticas de parceria entre o Comitê e Agentes do setor energético para a promoção de
ações articuladas;
• Estabelecer diretrizes para programas específicos por fontes de geração de energia, visando
incrementar a diversificação da matriz energética e acompanhar as tecnologias disponíveis;
• Promover o aproveitamento racional dos recursos energéticos, atraindo os investimentos no
setor de energia; e
• Contribuir para o alcance de objetivos e metas traçadas pelo Comitê, por meio de cooperação
técnica entre os seus participantes.
Reativação do Comitê de Planejamento Energético do Estado do RS - COPERGS
Atlas Solarimétrico do Rio Grande do Sul
Instrumento dedicado ao conhecimento e à exploração do recurso solar;
Ferramenta importante para avaliação da disponibilidade da radiação solar, fornecendo dados
fundamentais para a análise da viabilidade de empreendimentos de geração fotovoltaica de
energia elétrica;
Desenvolvimento:
• Criação GT Fotovoltaica, com varias Entidades participantes;
• Elaboração de um diagnóstico sobre a Energia Solar Fotovoltaica no Mundo, Brasil e Rio Grande do Sul com
as perspectivas e ações para o desenvolvimento desta fonte de Energia no RS;
• Criação de uma base de dados solarimétricos para o RS, que consista na organização, classificação e
padronização dos dados medidos e publicados por diversos autores e instituições;
• Consolidação da base de dados e de mapas de isolinhas da radiação solar para confecção do Atlas
Solarimétrico do RS;
• Contratação de Empresa qualificada para organizar, classificar e padronizar os dados medidos e publicados
e fazer o mapeamento da rede existente.
• Definição do termo de referência para elaboração e execução do projeto Atlas Solarimétrico.
Programa de Eletrificação Rural Redes Rurais Trifásicas
Programa ENERGIA FORTE NO CAMPO: Parceria das Secretárias (Minas e Energia, Secretária da Agricultura e
Secretaria de Desenvolvimento Rural);
O RS, ao final de 2014, apresentava praticamente 100% das propriedades rurais eletrificadas, mas sempre estão
surgindo novos pedidos de ligação ou de complementação de fases;
Em 2014 - o Estado possuía mais de 498.000 propriedades rurais eletrificadas, atendidas por mais de 161.000 km
de redes primárias de distribuição (85.000 redes monofásicas e 17.000 redes bifásicas);
Para o aumento da produção e da produtividade, em um grande número de propriedades rurais, não estão
disponíveis redes de distribuição de energia elétrica trifásicas, causando um gargalo ao pleno desenvolvimento
destas propriedades e refletindo diretamente na economia do Estado;
A participação das Concessionárias nos investimentos necessários é determinada na Resolução Normativa
ANEEL nº 414/2010 – Condições Gerais de Fornecimento de Energia Elétrica;
De modo geral a participação legal das Concessionárias fica aquém dos recursos necessários às obras,
cabendo aos consumidores interessados custear estas diferenças;
Não raro estas obras de complementação de fases se tornam inviáveis para os pequenos produtores rurais,
tolhendo seu pleno desenvolvimento;
As melhorias necessárias em redes elétricas no meio rural gaúcho devem custar pelo menos R$ 1,6 bilhão.
Desenvolvimento dos Sistemas de Transmissão e de Distribuição de Energia Elétrica no RS
Demanda Máxima de Energia no Rio Grande do Sul
Dia 27/01/2015= 6.634 MWDia 06/01/2014= 6.901 MW
4,02% menor
Configuração dos Sistemas de Transmissão e Subtransmissão de Energia Elétrica no RS
(CEEE(CEEE--D, AES, RGE, Cooperativas e Outras)D, AES, RGE, Cooperativas e Outras)
34,0%
29,4%
36,6%
CEEE-GT, ELETROSUL, e Outras
Sistema de Distribuição Sistema de Transmissão
60% da Demanda de Energia do Rio Grande do Sul
concentrada no eixo Caxias do Sul - Porto Alegre
281.748 km²
Área do RS
CEEE-D, AES, RGE, e Cooperativas
• LT 230 kV subterrânea JBO (seccionamento da LT 230 kV GRA 2 – PAL 10);
• SE Porto Alegre 12 (Jardim Botânico) - Transformadores 230/69 kV 2x83 MVA;
• SE Porto Alegre 12 (Jardim Botânico) 3º Transformador 230/69 kV 83 MVA;
• LT 230 kV Nova Santa Rita - PAL 9;
• LT 230 kV PAL 9 – PAL 8;
• SE Viamão 3 - Transformadores 230/69 kV 3x83 MVA;
• SE Restinga - Transformadores 230/69 kV 2x83 MVA;
• SE Porto Alegre 13 - Adequação do Pátio 230 kV e saídas para SE PAL 6 e SE Restinga;
• LT 230 kV Restinga - PAL13;
• LT 230 kV Viamão 3 (seccionamento da LT 230 kV GRA 2 – PAL 6);
• LT 230 kV Viamão 3 – Restinga.
Principais obras de transmissão da CEEE-GT (TESB)
que estão sendo implantadas em Porto Alegre
Principais Obras de Transmissão da CEEE-GT que estão sendo implantadas no RS
• LT 230 kV PAL 9 - Cam (SE Eldorado) + Adequação do Setor 230 kV;
• SE SCHARLAU - Adequação do Setor de 230 kV;
• SE QUINTA - 3º TR 230/138 kV - 50 MVA;
• SE CANOAS 1 - 2º TR 230/23 kV - 50 MVA;
• SE CANOAS 1 - SETOR 230 kV + SEC. da LT 230 kV C. Industrial – Porto Alegre 9;
• SE SÃO VICENTE - ADEQUAÇÃO SETOR 230 kV;
• SE SÃO BORJA 2 – 3º TR 230/69 kV e BC 30 Mvar – 230 kV;
• SE GUARITA – 3º TR 230/69 kV 83 MVA;
• SE PASSO REAL – 2º ATR 230/138 kV – 150 MVA;
• SE SCHARLAU – 2º TR 230/23 kV - 50 MVA;
• SE PELOTAS – 3º TR 230/138 kV - 83 MVA
• LT 230 kV Candelária 2 (seccionamento da LT 230 kV Itaúba – N. S. Rita);
• LT 230 kV Campo Bom – Taquara;
• SE Candelária 2 - Transformadores 230/69 kV 2x83 MVA.
Principais obras de transmissão que estão sendo implantadas no Rio Grande do Sul
Conssórcio FOTE
Conssórcio TSLE
Principais Obras de Transmissão da ELETROSUL a Serem Implantadas no Rio grande do Sul
Leilão 004/201 da ANEEL ocorrido em
18/11/2014.
Prazo de conclusão entre 24 ou 36 meses.
Principais obras de subtransmissão que estão sendo implantadas em Porto Alegre
75 BAIRROS
7 VILAS
Porto Alegre
Desenvolvimento das Potencialidades Energéticas do Rio Grande do Sul
Desenvolvimento da infraestrutura de Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica
RS / Brasil = 9.748,91 MW / 136.251,00 MW ( 7,16% )
% MW
UHEs > 30 MW 61,03 5.949,83 17
PCHs (1 a 30 MW) 5,73 558,29 49
GGH <= 1MW 0,32 31,40 47
Eólica 11,83 1.153,10 44
Térmica a Carvão 9,11 888,00 5
Térmicas (Gás de Processo
- Óleo Combustível - Gás
Natural - Óleo Diesel)
10,63 1.036,28 51
Biomassa 1,35 132,01 9
Total 100,00 9.748,91 222
FontePotência Instalada N.º de
Usinas
Matriz de Energia Elétrica do Rio Grande do Sul
% MW
Biomassa 9,1 12.415 506
Eólica 4,3 5.862 266
Fóssil 19,1 26.066 1901
Hídrica 66,0 89.903 1174
Nuclear 1,5 1.990 2
Solar 0,01 15 317
Totais 100 136.251 4.166
Fonte dos dados brutos: ANEEL em 13-05-2015
Fontenº de
usinas
Potência Instalada
Brasil Rio Grande do SulEm 13-05-2015 Em 13-05-2015
Complexo Hidrelétrico (Garabi e Panambi)
• Localização: Rio Uruguai, trecho internacional.
• Potência: 2.200 MW.
• Área total de Alagamento: 730 km2.
• Investimentos: US$ 2,8 bilhões, incluído na 2º
etapa do PAC.
O barramento da hidrelétrica de Garabi
• Cota: 89 m
• Localização: no km 863 do rio Uruguai.
• Localidades mais atingidas: Garruchos, Azara,
San Javier, Itacaruaré, e Porto Xavier.
O barramento da hidrelétrica de Panambi
• Cota: 130 m
• Localização: no km 1.016 do rio Uruguai.
• Localidades mais atingidas: Alba Posse e
Porto Mauá.
Energia Hidrelétrica
Energia Hidrelétrica - PCHs
Usinas de geração de energia elétrica a partir do
aproveitamento do potencial hidráulico com
capacidade instalada superior a 1 MW e inferior ou
igual a 30 MW, além de reservatório em área menor que
13 km².
Proporcionam uma maior estabilidade e segurança no
abastecimento de energia limpa, além de economia de
investimentos relacionados a redução de perdas de
transmissão.
Proporcionam boa qualidade da energia que as
localidades beneficiadas passam a receber,
contribuindo significativamente para o bem estar da
população e o crescimento econômico.
Custos menos elevados, período menor de construção,
e retorno do investimento em período mais curto;
São usinas do tipo fio d’água, sem capacidade de
acumulação que em geral aproveitam as quedas já
existentes dos rios.
Situação Número Capacidade MW
Em operação 49 558,29
Em Construção 2 21,95
Construção não iniciada 14 239,27
Projetos 31 236,70
Total até 2025 96 1.056,21
Promover ações para implantar
47 novas PCHs - Total 497,92 MW
Promover ações para realizar
o inventário completo de 18
sub-bacias hidrográficas, bem
como os respectivos
zoneamentos ambientais.
Energia Hidrelétrica - PCHs
Sub-bacias
Dona Francisca
Jaguari
Projeto
CERAN
Machadinho
Foz do
ChapecóCampos Novos
IvaíJacuí
Itaúba
Passo Real
Guarita
Sta. Rosa
Forquilha
Ernestina
Capiguí
Herval
Passo do
InfernoToca
Bugres
Canastra
Ijuizinho
Novos Projetos
Usinas Existentes
Total da Capacidade Própria Instalada -
(MW) em operaçãoMW 1.244,73
Cap. própria Instalada - Sistema Jacuí
(MW) em operaçãoMW 838,70
Cap. própria Instalada - Sistema Salto
(MW) em operaçãoMW 71,20
Capa. própria instalada - Consorcio e
Parceria (MW) em operaçãoMW 334,83
UHE Dona Francisca (125 MW / 30 MW)
UHE Machadinho (1.140 MW / 63 MW)
UHE Campos Novos (880 MW / 55,83 MW)
UHE Furnas do Segredo (9,8 MW / 1 MW)
Projeto CERAN
UHE Monte Claro (130 MW / 39 MW)
UHE Castro Alves (130 MW / 39 MW)
UHE 14 de Julho (100 MW / 30 MW)
UHE Foz do Chapecó (855 MW / 77 MW)
Consórcios
852,10
59,10
1.246,03
ó- Consórcio e
Sistema de Geração Hidrelétrica da CEEE-GT
TOTAL CEEE G
1.246,03 MW
PCH de Bugres de 11,5 para 19,2 MW.
(cronograma de obra aprovado pela
ANEEL);
PCH de Ijuizinho - 1,0 MW - com a
implantação da PCH de Ijuizinho II,
passará a ter 15,0 MW. (aguarda
autorização da ANEEL);
PCH de Ernestina de 3,7 MW para 9,6
MW. (aguarda aprovação da ANEEL);
PCH Forquilha de 1,1 MW para 10,1
MW. (aguarda emissão da LP);
PCH Guarita de 1,7 MW para 13,7 MW.
(aguarda emissão da LP);
PCH de Santa Rosa de 1,9 MW para
6,5 MW. (aguarda emissão da LP).
Promover ações para repotencializar 6
PCHs da CEEE-GT com Ganho de
53,20 MW.
Energia Hidrelétrica - PCHs
Energia Eólica
Para ventos acima de 7m/s e altura
de 100m:
• Em terra firme - (onshore) -
102,8GW;
• Sobre lagoas e oceano -
(offshore) - 114,2GW.
Para ventos acima de 7m/s e altura
de 150m:
• Em terra firme - (onshore) -
245,3GW.
Situação Atual no Rio Grande do Sul
EM 13/05/2015
• 1.153,1 MW instalados em 44 parques
eólicos;
• Terceira maior potência eólica
instalada do País (19,8% do total),
antecedido pelo Rio Grande do Norte
(32,9%) e Ceará (21,12%);
• Até o presente já foram investidos
cerca de R$ 4,7 bilhões na construção
de 44 parques eólicos no RS;
• Até maio de 2018 o RS terá 2.050,5 MW,
instalados em 91 parques eólicos, com
investimentos de R$ 8,5 bilhões.
Energia Eólica
Ranking Município
Potencial
a 100m
(GW)
1 Santa Vitória do Palmar 10
2 Uruguaiana 7,2
3 Alegrete 7,0
4 Santana do Livramento 7,0
5 Rio Grande 5,7
6 Quaraí 4,7
7 Dom Pedrito 4,6
8 Arroio Grande 4,6
9 Mostardas 3,8
10 Jaguarão 3,6
Municípios com os Maiores Potenciais Eólicos do RS
Energia Eólica
Energia Eólica
Santa Vitória do Palmar
Hermenegildo163 MW
Geribatu258 MW
Hermenegildo163 MW
Chuí162 MW
Hermenegildo
Chuí
Complexo Eólico Campos Neutrais
TOTAL583 MW
Santana do Livramento
Energia Eólica
Complexo Eólico de Povo Novo
O Grupo CEEE participou e
venceu o Leilão A-3 realizado
em 18 de novembro de 2013,
que ofertou o Complexo Eólico
Povo Novo, localizado a
margem da rodovia BR 392,
distante cerca de 30 km do
centro do município de Rio
Grande, e composto de 3
centrais eólicas (CGE
Curupira, CGE Fazenda Vera
Cruz e CGE Povo Novo),
totalizando uma capacidade
instalada de 55 MW. O
investimento previsto é de
aproximadamente R$
260,00 Milhões.
Em Operação570,6 MW19 Parques
Em Construção/a Construir170,6 MW8 Parques
Total Litoral Norte/Total RS = 49,5%
Parques Eólicos no Litoral Norte do RSEm 13/05/2015
Promover ações para implantar
no Rio Grande do Sul o potencial
eólico de 8.420 MW a médio
prazo.
Energia Eólica
Energia Solar
Reservas Mundiais de Combustíveis Fósseis e Nucleares
Até o ano 2016 a SME irá elaborar o Atlas
Solarimétrico do Rio Grande do Sul
Energia Solar Fotovoltaica
Fonte renovável de grande potencial, e que vem ganhando papel de destaque.
Está ganhando competitividade frente a
outras fontes:
• Equipamentos com preços mais competitivos;
• Estímulo à indústria nacional;
• Capacitação de técnicos especializados;
• Aperfeiçoamento nos regulamentos de
operação;
• Custos de geração mais atrativos ao
consumidor/produtor de eletricidade.
Grandes Empreendimentos Comunidades Isoladas Residências Urbanas
Conectadas à Rede
Fazenda Fotovoltaica
Energia Solar
Painel Fotovoltaico capta a luz do Sol e converte em energia
elétrica (Corrente Continua);
Inversor Inteligente inverte a corrente e equaliza a
frequência, tensão e amperagem com a rede elétrica;
Chave seccionadora funciona como dispositivo de
segurança para isolar o sistema fotovoltaico da rede elétrica;
A energia equalizada pelo inversor é distribuída para a
empresa ou indústria;
Consumo da energia gerada pelo sistema reduz a conta de
luz;
O excesso de energia gerada durante o dia vai para a rede
elétrica, “girando o relógio de luz ao contrário”, criando um
crédito de energia para o proprietário do sistema. Esse
crédito pode ser usado para abater o consumo durante a
noite e/ou dos próximos meses.
Sistema Fotovoltaico Conectado á Rede
300 kWh/mês
Telhado: 22 m2
Custo: R$ 20 mil
Retorno do Investimento: 8 anos
Pode precisar de 12 painéis de 250 watts
= 3.600 kWh/ano = 3,6 kWp
p
Energia Solar
Aproveitamentos
da Biomassa
Potencial de Biomassa para Geração Termelétrica no RS
Biomassa
O Estado do Rio
Grande do Sul tem
um grande potencial
para utilização de
biomassa, principal-
mente com utilização
da casca de arroz e
resíduos de madeira.
Este potencial é
estimado em 850
MW.
Fermen-
tação
Anaeró-
bica
Cozinhar Iluminar
Biogás
Biodigestores
Composição Média do Biogás
Gases Percentagem (%)
Metano (CH4) 55 - 70
Dióxido de Carbono (CO2) 27 - 45
Nitrogênio (N2) 3 - 5
Hidrogênio (H2) 1 - 10
Oxigênio (O2) 0,10
Gás Sulfídrico (H2S) traços
Monóxido de Carbono (CO) 0,10
Obs.: estes números variam de acordo com
temperatura ambiente, instalações, manejo,
composição das rações, etc..
Fermentação
Anaeróbica
1 Bujão de 13 Kg de GLP = 29 M3 de Biogás
Biodigestores
Biomassa
Resíduos Urbanos Não Reciclados
66,3066,30 MW
Biomassa
Processo de Captação do Gás de Lixo
Biomassa
Beneficiamento
do Biogás
Uso Final do Gás de Lixo
Biomassa
Carvão Mineral
Localização das Minas de Carvão Mineral
Reservas Brasileiras de Carvão Mineral
Estado Reserva (103t) (%)
Santa Catarina 3.360.000 10,5%
Paraná 160.000 0,5%
RS 28.809.000 89,0%
Brasil 32.600.000 100%
Reservas Gaúchas de Carvão Mineral
Região Reserva (103t) (%)
Candiota 12.270.000 42,6%
Baixo Jacuí 8.410.000 29,2%
Litoral 8.129.000 28,2%
RS 28.809.000 100%
Carvão Mineral
Estado Céu Aberto Sub-solo Total
Rio Grande do Sul
Candiota 8.000 22.600 30.600
Baixo Jacuí/Iruí 12.800 12.800
Total 8.000 35.400 43.400
Santa Catarina
Barro Branco 600 600
Bonito 2.800 2.800
Total 3.400 3.400
Total Geral 8.000 38.800 46.800
Potencial Termelétrico MW
Capacidade Instalada na Região Sul do Brasil
UTE CTSUL (depende de leilão) - Capacidade de 650 MW - Município de Cachoeira do Sul -
Investimento de US$ 1,4 bilhão;
UTE JACUI (obra paralisada) - Capacidade de 350 MW - Município de Charqueadas -
Investimento para completar o empreendimento é de US$ 250 milhões;
UTE SEIVAL - Eneva (depende de leilão) - Capacidade de 600 MW – Município de Candiota
- Investimentos de US$ 1,3 bilhão;
UTE SUL - Eneva (obra planejada) - Capacidade de 727 MW - Município de Candiota -
Investimento US$ US$ 1,5 bilhão;
Usina Termo Pampa do Sul - Tractebel Energia (em implantação) - Capacidade 340 MW -
Município de Candiota - Propriedade da empresa - Investimentos de US$ 700 milhões;
Usina Termelétrica Candiota IV – Fase D (obra planejada) - Capacidade de 700 MW -
Município de Candiota - Investimento de US$ 1,5 bilhões, ou 1200 MW Investimento de US$
2,7 bilhões;
Usina Termelétrica Ouro Negro – (obra planejada) - Capacidade de 600 MW - Município de
Pedras Alta - Investimento de US$ 1,3 bilhão.
Futuras Termelétricas a Carvão no RS
Carvão Mineral
O Brasil possui uma das maiores reservas mundiais de Gás de Xisto
O Brasil ocupa a 10º posição na
lista de estimativas de reservas
recuperáveis Shale Gas.
Nas três primeiras posições
estão: China, Estados Unidos e
Argentina..
A maior concentração no País,
estaria na chamada formação
Irati, na Bacia Sedimentar do
Paraná, que abrange Rio Grande
do Sul, Santa Catarina, Paraná,
São Paulo, Mato Grosso do Sul e
Goiás.
Bacias com potencial de gás de xisto no Brasil
Prospecção do “Shale Gas”, popularmente conhecido por Gás de Xisto
Xisto
Reservas estimada de Gás de Xisto no RS: 2,1 Trilhões de m3;
Fonte considerada como a nova revolução energética global;
O Gás de Xisto está levando os EUA a caminhar para eliminar
a dependência dos combustíveis fósseis do Oriente Médio e
alcançar a autossuficiência energética na década de 2030;
O governo brasileiro deve realizar leilão específico para o
“Gás de Xisto”. Uma das bacias que deve ter blocos ofertados,
conforme entendimento da Agência Nacional do Petróleo
(ANP), é a do Paraná;
A Petrobrás já possui um programa para identificar o potencial
de Gás de Folhelhos para utiliza-lo na alimentação de
termelétricas.
Prospecção do Gás de Xisto
Folhelho
Gás de Xisto
Xisto
O Xisto Betuminoso possui atributos de carvão e de petróleo.
Por destilação fracionada, a seco, produz óleo, gasolina, gás
combustível, enxofre, etc.;
É um combustível de alto poder calorífico;
Vantagens do Óleo de Xisto: maior fluidez, facilidade de
manuseio, redução de custos operacionais, e eliminação em
grande parte dos transtornos associados ao pré-aquecimento.
O Óleo de Xisto possui características técnicas superiores
aos óleos combustíveis convencionais derivados de petróleo
e, por possuir baixo teor de enxofre, é menos agressivo ao
meio ambiente.
O Óleo de Xisto Refinado é idêntico ao petróleo de poço,
sendo um combustível muito valorizado.
Prospecção do Óleo de Xisto
Xisto
Perfuração Vertical
Uma tubulação é inserida no solo até a
camada de xisto, que pode chegar a
profundidade de até 3,6 km.
As paredes do poço são revestidas com
concreto.
Perfuração Horizontal
Ao atingir a camada de
xisto a perfuração
muda para horizontal,
podendo atingir até 1,2
km de extensão.
Fratura Hidráulica
A Capa de Concreto da seção
horizontal é perfurada com uma
série de explosões controladas que
abrem fissuras na camada de xisto.
Em seguida é injetada uma mistura de
Água, Areia e Soluções Químicas que
penetram nas fissuras abrindo
caminho para saída do gás.
Prospecção do Gás de Xisto
Xisto
Gás Natural
A capacidade atual de suprimento de GN, aos Estados
do RS, S. Catarina e Paraná, está preste a atingir seu
limite;
As indústrias colocam o suprimento de GN como um
elemento decisivo no momento de escolher o local
para a expansão de suas atividades;
As plantas de regaseificação de GNL, aparece como
alternativa, para garantir o suprimento de GN no RS;
A oferta atual de GN no RS pode atender ao
crescimento da demanda, mas fica limitada para
incorporar novos clientes intensivos;
O volume médio de consumo GN no RS hoje é de 1,83
milhão de m3/dia, e o suprimento garantido pela
Bolívia, única fonte de abastecimento, é de 2,0
milhões de m3/dia.
Sulgás em Números
• GN Comercializado: ≈ 2,0 milhões m3
por dia para atender o mercado não
termelétrico (segmentos: industrial,
comercial, veicular e residencial);
• Rede de Distribuição: 865,29 km;
• Atendimento:
• Rede Canalizada em 22 Municípios
• GN Comprimido em 20 Municípios
• Residências: 22.946
• Estabelecimentos Comerciais: 511
• Indústrias: 120
• Postos de Combustíveis: 79
• Geração em horário de ponta: 14
• Cogeração: 2
• Térmica: 1
Capacidade 1.238 MW;
Utilizará gás natural;
Localização - município
de Rio Grande;
O investimento previsto é
da ordem de R$ 2,9
bilhões;
A energia comercializada
no leilão da ANEEL deve
ser entregue a partir de 1º
de janeiro de 2019.
Termelétrica da empresa Bolognesi (a ser implantada)
A opção para abastecer a usina é a implantação do Terminal de
Regaseificação de GNL em Rio Grande, com capacidade de processamento
de 6 milhões de m3/dia, com investimento previsto de US$ 350 milhões.
Gás Natural
Controlada pela Brasiliana
energia S/A – holding formada
pela AES Corp. e BNDES;
Capacidade: 639 MW;
Funcionou entre 2000 e 2008, ano
em que a argentina YPF deixou
de fornecer o GN;
Entre 2013 e 2014, em caráter
emergencial, a unidade voltou a
operar, em períodos de 60 dias.
Termelétrica de Uruguaiana - AES (em operação)
Retomou a operação em 11/02/2015, com prazo inicial de 60 dias, com 2 X
250 MW, com consumo diário de GN estimado de 1,2 milhão m3;
Para garantir a operação, o GN foi importado da África;
O custo do megawatt-hora em Uruguaiana chegou a R$ 471,30. Em média,
as térmicas a gás custaram R$ 241,17.
Gás Natural
Secretaria de Minas e Energia
Secretário: Lucas Redecker
Departamento de Planejamento e Programas
Diretor: José Francisco P. Braga
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