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Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo Tel. (11) 3824-5400 – opções 2 ou 3 (núcleo de relacionamento) Email: desenvolvimento@crcsp.org.br | web: www.crcsp.org.br Rua Rosa e Silva, 60 | Higienópolis 01230 909 | São Paulo SP Presidente: Claudio Avelino Mac-Knight Filippi Gestão 2014-2015
Seminário Relatórios Gerenciais:
Uso das Informações
Contábeis para tomada de decisão
Elaborado por:
Paulo Henrique Vaz da Silva
O conteúdo desta apostila é de inteira responsabilidade do autor (a).
A reprodução total ou parcial, bem como a reprodução de apostilas a partir desta obra intelectual, de qualquer forma ou por qualquer meio eletrônico ou mecânico, inclusive através de processos xerográficos, de fotocópias e de gravação, somente poderá ocorrer com a permissão expressa do seu Autor (Lei n.º 9610/1998). TODOS OS DIREITOS RESERVADOS: É PROIBIDA A REPRODUÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTA APOSTILA, DE QUALQUER FORMA OU POR QUALQUER MEIO. CÓDIGO PENAL BRASILEIRO ARTIGO 184.
Junho 2015
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1
OBJETIVO DO SEMINÁRIO: Reconhecer a importância qualitativa daelaboração das Demonstrações Contábeis, que será base paraTomada de Decisão dos acionistas e sócios
Tomada de Decisão com foco na “continuidade”
Stakeholdes interno e externo
Características Qualitativas da Informação - conceitos e princípios
Utilização Gerencial das Demonstrações Contábeis
Relatórios contábeis obrigatórios e opcionais
Relatórios gerencias
Análise e leitura correta do relatório
Tendências e viés da informação
Indicadores
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Relatórios Contábeis - Demonstrações Contábeis PME - Obrigatórias
Balanço Patrimonial
DR - Demonstração de Resultados
DFC - Demonstração de Fluxo de Caixa
DMPL - Demonstração das Mutações do Patrimônio Liquido ou
Demonstração de Lucros ou Prejuízos acumulados
NE - Notas Explicativas exemplos de itens relevantes a incluir
Relatórios Contábeis - Demonstrações Contábeis PME - Opcionais
DVA - Demonstração de Valor Adicionado
Relatório - Informações por Segmento
Relatórios Gerenciais:
Base nos Dados contábeis - oriundos nas DemonstraçõesContábeis
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A análise das Demonstrações Financeiras objetiva extrairinformações para a tomada de decisão.
• A análise de balanços transforma esses dados eminformações;
– Dados – são números ou descrições de objetivos ou eventosque, isoladamente, não provocam nenhuma reação no leitor;
– Informações – representam, para que as recebe, umacomunicação que pode produzir reação ou decisão,frequentemente acompanhada de um efeito-supresa.
Fatos ou eventos econômicos -financeiros
Demonstrações Financeiras –
DADOSProcessos contábeis
Informações financeiras para a tomada de decisõesTécnicas de análise de balanços
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A análise de Balanços começa onde termina acontabilidade
• Para o contador a preocupação básica são os registrosdas operações;
• O analista de balanços preocupa-se com asdemonstrações financeiras, que por sua vez, precisamser transformadas em informações.
Linguagem Descomplicada
• A análise de balanços são relatórios escritos emlinguagem correntes;
• Os relatórios de análise devem ser elaborados como sefossem dirigidos a leigos;
• A linguagem deve ser inteligível por qualquer medianodirigente de empresa, gerente de banco ou gerente decrédito.
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O que incluir no relatório?
• Situação financeira;• Situação econômica;• Desempenho;• Eficiência na utilização dos recursos;• Pontos fortes e fracos;• Tendências e perspectivas;• Quadro evolutivo;• Adequação das fontes às aplicações de recursos;• Causas das alterações na situação financeira;• Causas das alterações na rentabilidade;
• Evidência de erros da administração;• Providências que deveriam ser tomadas e não foram;• Avaliação de alternativas econômico-financeiras futuras.
O que incluir no relatório?eXPert
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A análise de balanços baseia-se no raciocínio científico
Etapa 1:Etapa 1:
Escolha de indicadores
Etapa 2:
Comparações com padrões
Etapa 3:
Diagnóstico ou conclusões
Etapa 4:
Decisões
Análise
Saber analisar balanços está-se tornando uma necessidade para grande número de pessoas
• Um dos elementos mais importantes na tomada de decisõesrelacionadas a uma empresa é a análise das suas demonstraçõesfinanceiras;
• O diagnóstico de uma quase sempre começa com uma rigorosaanálise de balanços, cuja finalidade é determinar quais são ospontos críticos e permitir, de imediato, apresentar um esboçodas prioridades para a solução de seus problemas.
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7
Principais usuários da análise dos demonstrativosfinanceiros
• Fornecedores– Necessita conhecer a capacidade de pagamento de seus
clientes, ou seja, a sua liquidez;– A profundidade da análise do fornecedor depende da
importância do cliente.
Principais usuários da análise dosdemonstrativos financeiros
• Clientes (compradores)– Raramente o comprador analisa a situação do fornecedor;– Ocorre análise por parte do comprador quando depende de
fornecedores que não possuam o mesmo porte dele ou quepossam de alguma forma oferecer riscos.
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Principais usuários da análise dos demonstrativosfinanceiros
• Bancos Comerciais– Concedem crédito a curto prazo, devem, além de observar a
situação atual do cliente, procurar conhecer ou obter algumainformação sobre a situação futura de seu cliente;
– Poderá o Banco escolher os melhores clientes de hoje e osmelhores de amanhã.
Principais usuários da análise dos demonstrativosfinanceiros
• CONCORRENTES– A análise dos concorrentes de uma empresa é de vital
importância;– O conhecimento profundo da situação de seus concorrentes
pode ser fator de sucesso ou de fracasso da empresa nomercado;
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Principais usuários da análise dos demonstrativosfinanceiros
• Governo– Utiliza intensamente a Análise de Balanços em diversas
situações;– Exemplo, numa concorrência aberta, provavelmente
escolherá, entre duas propostas semelhantes, apresentadaspor empresas em determinada concorrência, aquela queestiver em melhor situação financeira.
RELATÓRIOS CONTÁBEIS OBRIGATÓRIOS:
Balanço PatrimonialDemonstração do Resultado
do Exercício
Demonstração de Lucros ouPrejuízos Acumulados
DFC e DVA
Notas Explicativas: (Complemento às Demonstrações Financeiras)
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EBITDA – Earnings before interest, taxes, depreciation andamortization; Lucros antes dos juros, impostos, depreciação e amortização
• É uma medida de performance operacional, que considera asreceitas operacionais líquidas, menos os custos e as despesasoperacionais, exceto as depreciações e amortizações;
• Muitas empresas estabelecem remunerações de certosexecutivos a partir de metas do EBITDA.
NOPAT – Net operating after taxes;- Lucro operacional líquido depois dos impostos
• Considera o impacto do desgaste do imobilizado e oimposto incidente sobre o resultado operacional;
• Possibilita uma estimativa da capacidade de a empresarepor seus ativos desgastados em suas operações;
• Considera os impostos incidentes sobre o lucrooperacional;
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DRE $Receitas Operacionais Brutas 974.655 Impostos sobre vendas (230.567)
Receitas Operacional Líquida 744.088 Custos (489.680)Depreciações (30.680)
Lucro Bruto 223.728 Despesas comerciais (83.880)Despesas Administrativas (43.674)PDD (Provisão para Devedores Duvidosos) (1.440)
Lucro Operacional I 94.734 Depesas Financeiras (3.557)
Lucros Operacional II 91.177 Equivalência Patrimonial 27.381
Lucro Operacional III 118.558 Resultado não Operacinal (282)
Lucro Líquido antes do IR e CSLL 118.276 Provisão de ID e CSLL (16.127)
Lucro Líquido 102.149
Resultado Operacional Líquido $
Lucro Operacional I 94.734
Depreciação 30.680
EBITDA 125.414
Depreciações (30.680)
Imposto de Renda e CSLL (32.201)
NOPAT 62.533
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Introdução
• A análise vertical e horizontal, prestam valiosa contribuição nainterpretação da estruturada e da tendência dos números deuma empresa;
• Auxiliam na análise dos índices financeiros e em outros métodosde análise;
• Devem ser entendidas como parte dos instrumentos de trabalhodo analista e não como instrumentos únicos;
• Indicam a necessidade de o analista buscar outras fontes deinformações que possam explicar a mudança na tendência dosnúmeros;
Fórmulas
AV = Valor a Analisar x 100Base
AH = (Valor Atual / Anterior) - 1 x 100
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Exemplo Prático – Caso Petrobras
2012 2013 2014Contas $ Vertical Horizontal $ Vertical Horizontal $ Vertical Horizontal
ATIVO
CIRCULANTE 118.101 18% 100 123.351 16% 4,45% 135.023 17% 9,46%
Disponibilidades 27.628 4% 100 37.172 5% 34,54% 44.239 6% 19,01%
Clientes 43.997 7% 100 31.753 4% -27,83% 45.930 6% 44,65%
Estoques 29.736 4% 100 33.324 4% 12,07% 30.457 4% -8,60%
Outros créditos 16.740 3% 100 21.102 3% 26,06% 14.397 2% -31,77%
NÃO CIRCULANTE 550.931 82% 100 629.616 84% 14,28% 658.352 85% 4,56%
Realizável a Longo Prazo 38.531 6% 100 44.000 6% 14,19% 50.104 6% 13,87%
Investimentos 12.477 2% 100 15.615 2% 25,15% 15.282 2% -2,13%
Imobilizado 418.716 63% 100 533.880 71% 27,50% 580.990 75% 8,82%
Intangível 81.207 12% 100 36.121 5% -55,52% 11.976 2% -66,84%
Total do Ativo 669.032 100% 100 752.967 100% 12,55% 774.218 100% 2,82%
2012 2013 2014Contas $ Vertical Horizontal $ Vertical Horizontal $ Vertical Horizontal
PASSIVO
CIRCULANTE 69.621 10% 100 82.525 11% 18,53% 82.659 10% 0,16%
Fornecedores 24.775 4% 100 27.922 4% 12,70% 25.924 3% -7,16%
Instituições Financeiras 15.283 2% 100 18.744 2% 22,65% 31.523 4% 68,18%
Outros Débitos 29.563 4% 100 35.859 5% 21,30% 25.212 3% -29,69%
NÃO CIRCULANTE 268.636 40% 100 321.108 43% 19,53% 399.994 50% 24,57%
Exigível a Longo Prazo 268.636 40% 100 321.108 43% 19,53% 399.994 50% 24,57%
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 330.775 49% 100 349.334 46% 5,61% 310.722 39% -11,05%
Capital realizado 205.392 31% 100 205.392 27% 0,00% 205.392 26% 0,00%
Reservas e Lucros 125.383 19% 100 143.942 19% 14,80% 105.330 13% -26,82%
Total do Passivo 669.032 100% 100 752.967 100% 12,55% 793.375 100% 5,37%
Exemplo Prático – Caso PetrobraseXPert
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2012 2013 2014
Contas $ AV AH $ AV AH $ AV AH
Vendas Líquidas 281.379 100% 100 304.890 100% 8,36% 337.260 120% 10,62%
(-) Custo dos Produtos e Serviços (210.472) -75% 100 (233.726) -77% 11,05% (256.823) -91% 9,88%
Lucro Bruto 70.907 25% 100 71.164 23% 0,36% 80.437 29% 13,03%
(-)Despesas Operacionais (38.510) -14% 100 (36.800) -12% -4,44% (101.759) -36% 176,52%
Vendas (9.604) -3% 100 (10.601) -3% 10,38% (15.974) -6% 50,68%
Administrativas e gerais (9.842) -3% 100 (10.751) -4% 9,24% (11.223) -4% 4,39%
Custos exploratórios (7.871) -3% 100 (6.445) -2% -18,12% (7.135) -3% 10,71%
Custos com pesquisa (2.238) -1% 100 (2.428) -1% 8,49% (2.589) -1% 6,63%
Tributárias (760) 0% 100 (1.721) -1% 126,45% (1.801) -1% 4,65%
Outras receitas (8.195) -3% 100 (4.854) -2% -40,77% (63.037) -22% 1198,66%
Lucro Antes dos Resultados Financeiros 32.397 12% 100 34.364 11% 6,07% (21.322) -8% -162,05%
Receitas Financeiras 7.241 3% 100 3.911 1% -45,99% 4.634 2% 18,49%
Despesas Financeiras (3.950) -1% 100 (5.795) -2% 46,71% (9.255) -3% 59,71%
Variações Monetárias (7.935) -3% 100 (4.325) -1% -45,49% 127 0% -102,94%
Lucro antes do I. Renda 27.753 10% 100 28.155 9% 1,45% (25.816) -9% -191,69%
Imposto de Renda (6.794) -2% 100 (5.148) -2% -24,23% 3.892 1% -175,60%
Lucro Líquido 20.959 7% 100 23.007 8% 9,77% (21.924) -8% -195,29%
São índices que ilustram a variáveis de lucratividade apurado nasempresas, através de análises pontuais dos parâmetros apresentadosnas demonstrações contábeis.
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Giro do Ativo
O giro do Ativo é um dos principais indicadores da atividade daempresa. Estabelece relação entre as vendas do período e osinvestimentos totais efetuados na empresa, que estãorepresentados pelo ativo total médio.
Fórmula
GA = VLAtm
Onde
VL = Vendas LíquidasAtm = Ativo Total Médio
Retorno Sobre as Vendas
O índice de retorno sobre as vendas compara o lucro líquido emrelação às vendas líquidas do período, fornecendo o percentualde lucro que a empresa está obtendo em relação a seufaturamento.
Fórmula
RSV = LL x 100VL
Onde
LL = Lucro LíquidoVL = Vendas Líquidas
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Retorno Sobre o
Ativo
O índice de retorno sobre o ativo indica a lucratividade que aempresa propicia em relação aos investimentos totaisrepresentados pelo ativo total médio.
Fórmula
RSA =LL
x 100Atm
Onde
LL = Lucro LíquidoATm = Ativo Total Médio
Retorno Sobre o Patrimônio
Líquido
O índice de retorno sobre o patrimônio líquido indica quanto deprêmio os acionistas ou proprietários da empresa estão obtendoem relação a seus investimentos no empreendimento.
Fórmula
RSPL =LL
x 100PLm
Onde
LL = Lucro LíquidoPLm = Patrimônio Líquido Médio
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17
INDICES DA PETROBRAS
RETORNO 2012 2013 2014
GA 0,42 0,43 0,44
RSV 7,45% 7,55% -6,50%
RSA 42,06% 42,88% 43,62%
RSPL 6,34% 6,77% -6,64%
Estrutura de Capital
A estrutura de capitais de uma empresa envolve a composição de
suas fontes de financiamento;
Os fundos aplicados em ativos são provenientes dos proprietários da
empresa ou de terceiros;
Tanto os sócios quanto os credores esperam justa remuneração pelo
fornecimento de fundos.
A estrutura de capitais de uma empresa envolve a composição de
suas fontes de financiamento;
Os fundos aplicados em ativos são provenientes dos proprietários da
empresa ou de terceiros;
Tanto os sócios quanto os credores esperam justa remuneração pelo
fornecimento de fundos.
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Imobilização do Patrimônio
Líquido
O índice de imobilização do patrimônio líquido indica o quanto dopatrimônio líquido da empresa está aplicado no ativo permanente.
Fórmula
IPL =AP
x 100PL
Onde
AP = Ativo PermamentePL = Patrimônio Líquido
Participação de Capitais de
Terceiros
O índice de participação de capitais de terceiros indica o percentualde capital de terceiros em relação ao patrimônio líquido, retratandoa dependência da empresa em relação aos recursos externos.
Fórmula
PCT =PC + ELP
x 100PL
Onde
PC = Passivo CirculanteEPL = Exigível a Longo Prazo
PL = Patrimônio Líquido
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Composição do Endividamento
Indica quanto da dívida total da empresa deverá ser pago a curtoprazo, isto á, as obrigações a curto prazo comparadas com asobrigações totais.
Fórmula
CE = PC x 100PC + ELP
Onde
PC = Passivo CirculanteEPL = Exigível a Longo Prazo
Endividamento Financeiro sobre Ativo
Total
Esse índice indica a participação do passivo financeiro nofinanciamento do ativo da empresa, mostrando a dependência daempresa junto a instituição financeira.
Fórmula
EFSAT =DD + IF + ONC + ELP
x 100AT
Onde
DD = Duplicatas DescontadasIF = Instituição Financeiras
ONC = Outros não CíclicosELP = Exigível a Longo PrazoAT = Ativo Total
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20
ÍNDICES DA PETROBRAS
ESTRUTURA DE CAPITAL 2012 2013 2014
IPL 126,59% 152,83% 186,98%
PCT 102,26% 115,54% 155,33%
CE 20,58% 20,45% 50,00%
EFSAT 42,44% 45,14% 55,74%
Liquidez
Compreende a capacidade de pagamento de uma empresa é
uma das preocupações principais de analistas e credores;
A ordem natural das operações de uma empresa é a conversão
dos ativos circulantes em caixa.
Análise da Liquidez e Capacidade de PagamentoeXPert
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Liquidez Geral
O índice de liquidez geral indica quanto a empresa possui emdinheiro, bens e direitos realizáveis a curto e longo prazo.
Fórmula
LG = AC + RLP x 100PC + ELP
Onde
AC = Ativo CirculanteRLP = Realizável a Longo PrazoPC = Passivo Circulante
ELP = Exigível a Longo Prazo
Liquidez Corrente
O índice de liquidez corrente indica quanto a empresa possui emdinheiro mais bens e direitos realizáveis no curto prazo, comparadocom suas dívidas a serem pagas no mesmo período.
Fórmula
LC = AC x 100PC
Onde
AC = Ativo CirculantePC = Passivo Circulante
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22
Liquidez Seca
O índice de liquidez seca indica quanto a empresa possui emdisponibilidade, aplicações financeiras a curto prazo e duplicatas areceber, para fazer a seu passivo circulante.
Fórmula
LS = AC - ESTOQUE x 100PC
Onde
AC = Ativo CirculantePC = Passivo Circulante
ÍNDICES DA PETROBRAS
LIQUIDEZ 2012 2013 2014
LG 0,46 0,41 0,38
LC 1,70 1,49 1,63
LS 1,27 1,09 1,27
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23
Introdução aos Ciclos Financeiro e Operacional
A questão dos prazos tem enorme importância na liquidez,
no endividamento e no retorno da empresa, e é um dos
componentes determinantes da necessidade de capital de
giro da empresa.
Prazo Médio de Rotação
dos Estoques
O prazo médio de rotação dos estoques indica quantos dias, emmédia, os produtos ficam armazenados na empresa antes de seremvendidos;O volume de estoques mantidos por uma empresa decorrefundamentalmente do seu volume de vendas e de sua política deestocagem.
PMRE = ESTm x DPCPV
Sendo: ESTm = Estoque Médio
CPV = Custo do Produto VendidoDP = Dias do período considerado
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Prazo Médio de
Recebimento das Vendas
O prazo médio de recebimento das vendas indica quantos dias, emmédia, a empresa leva para receber suas vendas;O volume de duplicatas a receber é decorrência de dois fatoresbásicos: (a) montante de vendas a prazo; e (b) prazo concedido aosclientes para pagamento.
PMRV = DRm x DPVL + IMP
Sendo: DRm = Duplicatas a Receber
VL = Vendas LíquidasIMP = Impostos sobre Vendas
DP = Dias do período considerado
Prazo Médio de Pagamento das Compras
O prazo médio de pagamento das compras indica quantos dias, emmédia, a empresa demora para pagar seus fornecedores.
PMPC = FORNm x DPC
Sendo:
FORNm = Fornecedores
C =Compras
DP = Dias do período considerado
C = CMV + EF - EI
CMV = Custo da Mercadoria Vendida
EI =Estoque Inicial
C =Compras
EF =Estoque Final
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Ciclo Operacional e Financeiro
CO = PMRE + PMRV
PMRV = Prazo Médio de Renovação de Vendas
PMRE =Prazo Médio de Rotação dos Estoques
CF = CO - PMPC
CO = Ciclo Operacional
PMPC =Prazo Médio de Pagamento das Compras
Compra Vende Paga Recebe
Prazo médio de rotação dos estoques (PMRE)
Ciclo Operacional
Prazo médio de recebimento das vendas (PMRV)
Prazo médio de pagamento das compras (PMPC) Ciclo Financeiro (CF)
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Introdução ao Capital de Giro
• O estudo do Capital de Giro é Fundamental para o administrador
financeiro (investimento de recursos) e para outras áreas operacionais
nas empresas, como produção, compras e vendas, por exemplo;
• Para os analistas de empresas, os conceitos relativos à
administração do capital de giro servem também como facilitadores
no entendimento das estruturas básicas de análise.
2012 2013 2014Contas $ Vertical Horizontal $ Vertical Horizontal $ Vertical Horizontal
ATIVO
CIRCULANTE 118.101 18% 100 123.351 16% 4,45% 135.023 17% 9,46%
Disponibilidades 27.628 4% 100 37.172 5% 34,54% 44.239 6% 19,01%
Clientes 43.997 7% 100 31.753 4% -27,83% 45.930 6% 44,65%
Estoques 29.736 4% 100 33.324 4% 12,07% 30.457 4% -8,60%
Outros créditos 16.740 3% 100 21.102 3% 26,06% 14.397 2% -31,77%
NÃO CIRCULANTE 550.931 82% 100 629.616 84% 14,28% 658.352 85% 4,56%
Realizável a Longo Prazo 38.531 6% 100 44.000 6% 14,19% 50.104 6% 13,87%
Investimentos 12.477 2% 100 15.615 2% 25,15% 15.282 2% -2,13%
Imobilizado 418.716 63% 100 533.880 71% 27,50% 580.990 75% 8,82%
Intangível 81.207 12% 100 36.121 5% -55,52% 11.976 2% -66,84%
Total do Ativo 669.032 100% 100 752.967 100% 12,55% 774.218 100% 2,82%
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2012 2013 2014Contas $ Vertical Horizontal $ Vertical Horizontal $ Vertical Horizontal
PASSIVO
CIRCULANTE 69.621 10% 100 82.525 11% 18,53% 82.659 10% 0,16%
Fornecedores 24.775 4% 100 27.922 4% 12,70% 25.924 3% -7,16%
Instituições Financeiras 15.283 2% 100 18.744 2% 22,65% 31.523 4% 68,18%
Outros Débitos 29.563 4% 100 35.859 5% 21,30% 25.212 3% -29,69%
NÃO CIRCULANTE 268.636 40% 100 321.108 43% 19,53% 399.994 50% 24,57%
Exigível a Longo Prazo 268.636 40% 100 321.108 43% 19,53% 399.994 50% 24,57%
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 330.775 49% 100 349.334 46% 5,61% 310.722 39% -11,05%
Capital realizado 205.392 31% 100 205.392 27% 0,00% 205.392 26% 0,00%
Reservas e Lucros 125.383 19% 100 143.942 19% 14,80% 105.330 13% -26,82%
Total do Passivo 669.032 100% 100 752.967 100% 12,55% 793.375 100% 5,37%
Ativo Passivo
Circ
ulan
te
Ativo Circulante Financeiro (ACF) Passivo Circulante Financeiro (PCF)Ci
rcul
ante
Caixa e Bancos Instituições FinanceirasAplicações de Liquidez Imediata Duplicatas/Títulos DescontadosAplicações de Liquidez não Imediata Dividendos a Pagar
Imposto de Renda a RecolherAtivo Circulante Cíclico (ACC) Passivo Circulante Cíclico (PCC)Contas a Receber de Clientes FornecedoresEstoque Salários e Encargos SociaisAdiantamento a Fornecedores Impostos e TaxasOutros Valores a ReceberDespesas do Exercício Seguinte
Não
Circ
ulan
te
Realizável a Longo Prazo (RLP) Exigível a Longo Prazo (ELP)
Não
Circ
ulan
te
Direitos Realizáveis Após o Término do Exercício Financiamentos DebênturesImpostos Parcelados
Resultado do Exercício Futuro (REF)
Passivo não Circulante (ELP + REF)Ativo Permamente Patrimônio LíquidoInvestimentos Capital Imobilizado ReservasDiferido Lucros e Prejuízos Acumulados
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Capital Circulante Líquido
Capital Circulante
Líquido
Este conceito baseia-se na diferença entre Ativos ePassivos Circulantes;Para uma empresa em funcionamento, é possívelencontrarmos CCL negativo com boa liquidez, comoocorrem com muitos supermercados;Uma empresa pode ter CCL positivo e apresentardificuldades financeiras, dependendo apenas daincompatibilidade dos prazos de realização.
CCL = AC - PC
Investimento Operacional em Giro
Investimento Operacional
em Giro
O “Investimento Operacional em Giro”. Ousimplesmente IOG, é uma metodologia de análise degrande utilidade no auxílio da determinação da saúdefinanceira de uma empresa, fornecendo uma visãosistêmica do impacto das diversas áreas de decisão naempresa e de suas interações.
IOG = ACC - PCC
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Saldo em Tesouraria
Saldo em Tesouraria
O Saldo em Tesouraria, representa a diferença entre o
“Capital Circulante líquido” menos o “Investimento
Operacional em Giro”. Ou, poderá ser calculado através
da diferença entre o Ativo Circulante Financeiro e o
Passivo Circulante Financeiro.
ST = CCL – IOGST = ACF - PCF
Conceito Características Aumenta Com: Diminui Com:
IOG = ACC – PCC(de natureza operacional)
Quando positivo: aplicação liquida de recursos em itens de natureza cíclica.Quando negativo: fonte de recursos
Aumento das vendasAumento do PMREAumento do PMRVAumento de outros ACCDiminuição do PMPCDiminuição de outros PCC
Diminuição das vendasDiminuição do PMREDiminuição do PMRVDiminuição de outros ACCAumento do PMPCAumento de outros PCC
CCL = AC – PC(de natureza estratégica e operacional)
Quando positivo: fonte líquida de recursos permanentesQuando negativo: aplicação liquida em itens permanentes
Geração de lucrosAporte de capitalAumento REFAumento do ELPDiminuição do RPLDiminuição do AP
Geração de PrejuízosDistribuição de lucrosDiminuição do REFDiminuição do ELPAumento do RLPAumento do AP
ST = CCL – IOG(variável dependente do IOG e do CPL)
Quando positivo: empresa tem sobra de recursos financeiros.Quando negativo: empresa tem dependência de recursos financeiros de curto prazo
Aumento do CCLDiminuição do IOG
Diminuição do CCLAumento do IOG
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ANÁLISE DE CAPITAL DE GIRO 2012 2013 2014CCL 48.480 40.826 52.364IOG 36.135 22.398 39.648ST 12.345 18.428 12.716
0
10.000
20.000
30.000
40.000
50.000
60.000
2012 2013 2014
ANÁLISE DE CAPITAL DE GIROCCL IOG ST
INFORMAÇÕES ADICIONAIS PETROBRAS
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Elaboração de Relatório
A estrutura de relatório e o grau de profundidade na análise
e apresentação de cada item componente do relatório são
função do objetivo do próprio relatório e do volume de
negócio e dos riscos relativos às decisões a serem tomadas.
Elaboração de Relatório
Regra 1:
Seja um analista e não um escritor:
• O analista pensa sobre os fatos relevantes para análise do risco e
retrata esses pontos relevantes em seu relatório;
• Devemos prender-nos às informações relevantes na concepção do
leitor do relatório que terá de tomar decisões, ao invés de
concentrarmo-nos em descrições que não contribuam com a tomada
de decisão.
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Regra 2:Faça quadros que falem por si:• Escolher gráficos e tabelas que facilitem a interpretaçãodo leitor;• Tabelas e gráficos bem estruturados e não poluídos falammelhor que longas frases.
Elaboração de Relatório
Regra 3:Use palavras simples:
• Dando preferência às palavras curtas em relação às longas, aoconcreto em relação ao abstrato;• Muitos analistas pensam que utilizar palavras difíceis ou de origemestrangeira seja sinônimo de status social.
Elaboração de RelatórioeXPert
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Regra 4:Omita palavras desnecessárias:
• Evitando a idéia de que um relatório vale pelo peso, ouseja, quanto maior melhor;
Regra 5:Apresente primeiro o sumário e a conclusão:
• No sentido de satisfazer à expectativa dos leitores dorelatório que querem saber qual a recomendação técnicado analista, ou seja, se recomenda ou não a operação;• Cada vez mais temos menos tempo para nos dedicar àleitura de grandes relatórios.
Elaboração de RelatórioeXPert
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Regra 6:Siga uma estrutura planejada:
• No sentido de desenvolver a análise e enquadrar seuconteúdo dentro de uma estrutura lógica de apresentação.
Elaboração de Relatório
Considerações Gerais e Estrutura do Relatório
•Metodologia
Envolve identificar objetivo do relatório, obter documentação daempresa e levantar dados do segmento em sua totalidade;
Fazer análise da qualidade da documentação e da consistência dasinformações;
Definir a quantidade de exercícios sociais a serem analisados eorganizar as demonstrações contábeis e demais informações aserem analisadas;
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•Estrutura do Relatório• Descrição, propósito, rating e conclusão;• Fontes de informações;• Histórico da empresa e do grupo;• Controle acionário e administração;• Característica da empresa: produtos, tecnologia, fornecedores,clientes etc.;• Negócios da empresa e características do setor;• Análise financeira;• Anexos.
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