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Seminário de Desenvolvimento Gerencial e organizacional da SMS

Programa e Diversidade e Qualidade de vida no trabalho na PMSP

ÁREA PROMOTORA: Escola Municipal de Saúde(EMS) e Coordenação de Epidemiologia e Informação

(CEINFO)

ÁREA EXECUTORA: Secretaria Municipal de Saúde em parceria com o Instituto AMMA Psique e Negritude

GRUPO DE TRABALHO DA SMS RESPONSÁVEL PELO PROJETO:

EMS- Maria do Carmo Sales Monteiro e Deise Toledo Carrijo

CEINFO - Eliana de Aquino Bonilha e Cassio Rogério D.Lemos Figueiredo

Atenção Básica e Área Técnica Saúde da população Negra - Maria Cristina Honório e Valdete Ferreira dos Santos

GEDEP (Gestão Estratégica de Desenvolvimento Profissional) - Luzia C. S. Machado e Sandra de Paula Ferrari

Programa Municipal de DST/AIDS - Celso Ricardo Monteiro

COVISA (Coordenação de Vigilância em Saúde) - Antonia Aparecida de Oliveira

COGERH (Coordenadoria de Apoio e Desenvolvimento da Gerencia Hospitalar) - Paulo Milanese

ATTI (Assessoria Técnica de Tecnologia da Informação)- Luiz Yamashitafuji e Erondina A. Santana Frederico.

Gestores, coordenadores e trabalhadores da saúde:

Áreas técnicas do Gabinete, CRS, STS, SUVIS, UBS, AMMA, CTA, SAE, hospitais, autarquias, parceiros e representantes do Conselho Municipal de Saúde e Conselhos Gestores das Supervisões.

Foram oferecidas 380 vagas Tivemos 321 inscritos Temos atualmente 284 participantes - 75% das vagas oferecidas

PARTICIPANTES

OBJETIVO GERAL DO PROJETO

Implementar ações estratégicas para consolidação da Política de Saúde Integral da População Negra no âmbito do município de São Paulo

Eixos do projeto:

Qualificação da coleta e analise do quesito cor

Identificação e abordagem do racismo institucional

OBJETIVOS ESPECÍFICOS DO PROJETO

Sensibilizar gestores e trabalhadores para a importância da questão étnico-racial na compreensão do processo saúde e doença, e nas relações sociais e de trabalho.

Oferecer subsídios para identificação e abordagem do racismo institucional.

Oferecer subsídios para os profissionais responsáveis pelos sistemas de informação para a adequada coleta da informação e preenchimento do campo raça/cor.

Estimular a introdução da temática étnico-racial no conteúdo dos cursos da educação permanente.

Realizar um diagnóstico situacional sobre a temática racial, identificando grau de conhecimento dos profissionais de saúde e gestores sobre o tema, ações realizadas, profissionais capacitados e estudos realizados, utilizando as informações sobre raça/cor.

Elaborar plano de ação para enfrentamento dos problemas e atendimento das necessidades identificadas no diagnóstico.

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RESULTADOS ESPERADOS

Estabelecimento de instrumentos de gestão e indicadores para monitoramento e avaliação do impacto da implementação da Política de Saúde Integral da População Negra

Análise do perfil epidemiológico do município incluindo o recorte étnico racial. Questão étnico racial incluída nos principais projetos e programas elaborados na SMS

Necessidades de saúde da população negra identificadas e contempladas nos planos de ação das diversas áreas técnicas da SMS

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ESTRATÉGIA METODOLÓGICA

ENVOLVIMENTO SENSIBILIZAÇÃO OFICINAS

CURSO EAD Ambiente Virtual de Aprendizagem

DIAGNÓSTICO SITUACIONAL

PLANOS REGIONAIS

MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

DIVULGAÇÃO

Desenvolvimento das oficinas – perguntas mais frequentes

• Para que uma política de saúde especial para negros?

• Perguntar a cor não é racismo?

• O que é racismo institucional, isso existe na saúde?

Principais receios

• Que apesar de todo trabalho de sensibilização e conscientização os preconceitos permaneçam

• Resistência da própria instituição

• Insucesso para sensibilizar seus colegas de trabalho

• Que haja impedimentos na concretização das propostas do curso.

• Curto espaço de tempo de realização do curso, que poderia comprometer a eficiência do projeto.

• Ensino à Distância - pouca habilidade com o ambiente virtual.

“Há uma morte branca que tem como causa as doenças, as quais, embora de diferentes tipos, não são mais que doenças, essas coisas que se opõem à saúde até um dia sobrepujá-la num fim inexorável: a morte que encerra a vida. A morte branca é uma “morte morrida”. Há uma morte negra que não tem causa em doenças; decorre de infortúnio. É uma morte insensata, que bule com as coisas da vida, como a gravidez e o parto. É uma morte insana, que aliena a existência em transtornos mentais. É uma morte de vítima, em agressões de doenças infecciosas ou de violência de causas externas. É uma morte que não é morte, é mal definida. A morte negra não é um fim de vida, é uma vida desfeita...” (A Cor da Morte - Luis Eduardo Batista et al – Revista Saúde Pública 2004)

Bem vindo(a) ao nosso curso!

O que é a PNSIPN?

• Política Nacional de Saúde Integral da População Negra – Aprovada pelo Conselho Nacional de Saúde em 2006 e publicada em 13 de maio de 2009 – Portaria GM 992

• Passa a ser lei a partir de 20 de julho de 2010 através da publicação da lei 12.288 que institui o Estatuto da Igualdade Racial, Capítulo I artigo 7° “... o conjunto de ações de saúde voltadas a população negra constitui a PNSIPN... “

O princípio da equidade no SUS

• Objetivo fundamental de conquistar uma sociedade livre de preconceitos onde a diversidade seja um valor

• Estratégias de superação das desigualdades

• Priorizar indivíduos e grupos em situação de iniquidade

Princípio organizativo da PNSIPN

• Transversalidade, complementariedade, confluencia e reforço de diferentes políticas de saúde contemplar estratégias que resgatam a visão integral do sujeito, incluindo as várias fases do ciclo de vida, as demandas de gênero e as questões relativas as orientação sexual, a vida com patologia e ao porte de deficiência temporária ou permanente.

Principais aspectos da Política Nacional de

Saúde Integral da População Negra: DIRETRIZES

Inclusão dos temas Racismo e Saúde da População Negra nos processos de formação e educação permanente dos trabalhadores da saúde e no exercício do controle social na saúde.

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Ampliação e fortalecimento da participação do Movimento Social Negro nas instâncias de controle social das políticas de saúde

Estabelecimento de metas específicas para redução da mortalidade

materna e infantil na população negra.

Promoção do reconhecimento dos saberes e práticas populares de saúde, incluindo aqueles preservados pelas religiões de matrizes africanas.

Implementação do processo de monitoramento e avaliação das ações pertinentes ao combate ao racismo e à redução das desigualdades étnico-raciais no campo da saúde nas distintas esferas de governo.

Desenvolvimento de processos de informação, comunicação e educação, que desconstruam estigmas e preconceitos, fortaleçam uma identidade negra positiva e contribuam para a redução das vulnerabilidades.

Conceitos trabalhados

raça, racismo, racismo institucional, preconceito racial, estereótipos;

Racismo, Preconceito e Discriminação:

O Negro em Foco

Abordagem psicossocial

• Trabalhar atitudes e considerar o sentido dos comportamentos

• Promover a prática de olhar para si e se incluir no contexto dos problemas sociais

Associar

Informação sócio política

Vivencia e consciência de si e do outro

Promove alteração de atitudes

Dinâmica “Linha de Identificação”

• Experiências de humilhação, de qualquer ordem, vividas em seu processo de desenvolvimento,

• Impacto dessas vivências: emoções desencadeadas, como o corpo fora afetado, suas reações e as pessoas envolvidas.

• Reflexão e correlação do vivido com as experiências de humilhação de longa duração, como é o caso do racismo, e seu impacto na saúde.

A discussão mais difícil...

O racismo institucional constitui-se na produção sistemática de segregação étnico racial, nos processos e relações institucionais. Manifesta-se por meio de normas, práticas e comportamentos discriminatórios adotados no cotidiano do trabalho, resultantes de ignorância, falta de atenção, preconceitos ou estereótipos racistas... Sempre coloca pessoas em situação de desvantagem no acesso a benefícios gerados pela ação das instituições.

• Avaliar o preenchimento do Quesito Raça/Cor no cartão SUS, Programa Mãe Paulistana e Coleta de Exames Laboratoriais por Amostragem nas UBS;

• Avaliar o não preenchimento do quesito cor nas notificações de violências e acidentes digitadas no SIVVA no ano de 2010;

• Quesito Cor: Por que não se coleta adequadamente? Analisar a qualidade da informação coletada;

• Análise sobre o perfil do trabalhador da Saúde, com aplicação de questionário específico com base nos seguintes dados: cor, raça/etnia, escolaridade, procedência, grau de conhecimento pessoal sobre a temática cor raça/etnia e sua relação com a saúde, se o funcionário já presenciou ou vivenciou situação de preconceito racial na unidade;

• Inclusão da temática étnico racial nas ações de educação permanente;

• Análise epidemiológica do RN de risco com mães menores de 16 anos;

• Qualificar a população atendida na saúde bucal através do conceito raça/cor;

• Verificar a existência de diferença na qualidade de atendimento de negros (as) e não negros (as) no serviço de saúde bucal;

• Diagnosticar se o quesito cor é coletado e como é feita esta coleta no ingresso do servidor na CRS Leste e no recadastramento anual;

• Análise de indicadores de saúde da mulher (pré-natal e sífilis) e Tuberculose na unidade básica de saúde Sé, uma vez que este equipamento atende usuários da estratégia de saúde da família e população de rua;

• Diagnosticar através do sistema SIGA/SAÚDE o preenchimento do quesito raça/cor;

• Diagnosticar a existência do Racismo Institucional.

“Ser otimista significa em parte manter a cabeça

voltada para o sol e os pés se movimentando

para a frente. Houve muitos momentos

sombrios em que minha fé na humanidade foi

dolorosamente testada, mas eu não quis nem

pude me deixar cair no desespero porque no

desespero residem a derrota e a morte.”

Nelson Mandela - Longo Caminho para a liberdade

Escola Municipal de saúde – Divisão de Educação

Maria do Carmo Sales Monteiro

mcsmonteiro@prefeitura.sp.gov.br

Fone 3846-4569 ramal 216

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