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UMA COMEMORAOPARA FAZER DIFERENA
Pneus e frotas Fatos e mitos dareforma de pneus Pg. 20
Ecoatividade Pneu em debate: a vez do setor de reforma Pg. 14
Amirp em ao Visibilidadeindita Pg. 10
Publicao Bimestral da AMIRPAssociao Mineira dos Reformadores de Pneus Ano 1 N 7 Novembro/Dezembro 2008
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Ao final da dcada de 30 nascia, nas ondas do rdio, um nome referncia na comunicao. Posteriormente, dos anos 50 aos 80, a histria era traada nos programas de auditrio veiculados em rede nacional. Utilizando o bordo que logo se tronou expresso popular, Abelardo Barbosa, o Chacrinha, exemplificou um fato. Ele tinha razo. Afinal, quem no se comunica se trumbica!. E, em exato um ano de publicao da revista Pneus & Cia., vlido ressaltar a direta influncia da comunicao para a sobrevivncia e o sucesso de uma organizao.
Em um contexto marcado por toda complexidade e inconstncia do mercado, comunicar de forma eficaz uma idia inteligente nas estratgias de negcios. Mais do que transferir informaes para o pblico, a comunicao forma sentido, reflete os valores e a misso, d visibilidade, bem como busca consolidar a imagem e a reputao da organizao para a sociedade.
No decorrer deste primeiro ano da revista Pneus & Cia., comunicar ultrapassa a proposta de informar. um instrumento estratgico para criar e manter relacionamentos com os associados, o poder pblico e a populao em geral. Por meio de informaes do setor de reforma de pneus e da divulgao de todas as aes da associao mineira, a Amirp integra mltiplos modos de expresso e estabelece transparncia em seu relacionamento com o pblico. a comunicao da Amirp caminhando junto ao carter e ao comportamento da associao; proporcionando compreenso e entendimento.
Assim, deixo o conselho: decida-se j a tornar sua comunicao mais eficiente! Falar fcil, o difcil se fazer entender. E, no mundo empresarial, em que tempo dinheiro, a comunicao clara e rpida tem que ser cada vez mais valorizada.
Paulo Csar BitaresPresidente da AMIRP
O DESAFIO COMUNICAR
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ia.EDITORIALEXPEDIENTE
Diretoria AMIRPPresidentePaulo Csar Pereira Bitares Vice-presidenteRogrio de MatosDiretor de ComunicaoMarcelo Hildeu de Souza LaraDiretor FinanceiroFernando Antnio MagalhesDiretor TcnicoMiguel Pires MatosConselheiro FiscalJlio Vicente da Cruz Neto
Gerente ExecutivoAder de Pdua
Revista Pneus & Cia.Diretora ResponsvelLuciana Laborne Reg.: MTb. 12657/MGEditoresLuciana Laborne e Mariana Conradoredacao@amirp.com.brColaboradoresFlvio Martins, Ktia Matos e Prcio SchneiderReviso FinalGrazielle FerreiraArte e EditoraoIn Foco Brasil (31) 3226-8463www.infocobrasil.comImpressoPampulha Editora Grfica (31) 3465-5300www.pampulhaeditora.com.brTiragem4.000 exemplares
CapaClick Estdio Profissional de Fotografia
Os informes publicitrios aqui veiculados sode responsabilidade exclusiva dos anunciantes,inclusive, com relao veracidade.
Os textos editoriais no tm vinculao com osmateriais publicitrios.
As opinies expressas nos artigos assinadosso de responsabilidade dos autores.
proibida a reproduo total ou parcial de textose de ilustraes integrantes da edio impressaou virtual, sem a prvia autorizao dos editores.
Pneus & Cia. Ano 1 N 7 Nov/Dez 2008rgo Informativo da AMIRP
AMIRP
Av. Joo Csar de Oliveira, 452 Sala 15 EldoradoCEP 32310-000 Contagem MG Tel: (31) 3356-3342 amirp@amirp.com.br www.amirp.com.br
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24EstratgiaAdministrao do tempo
8AMIRP em aoRetrospectiva 2008, entrevista e aes
27Valores & valoresReflexes
22ConexoO negcio ser bem humorado
26Viver bemPresente 1. Presente 2. Presente 3.
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AMIRP EM AOVisibilidade indita
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ECOATIVIDADEPneu em debate: a vez do setor de reforma
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CAPAUma comemorao para fazer a diferena
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PNEUS E FROTASFatos e mitos da reforma de pneus
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28 ReformadoresGuia dos reformadores de Minas Gerais
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.MOMENTO DO LEITOR
lamentvel o estado ambiental em que o mundo se encontra. Como ci-tado na matria Meio ambiente estressado, o Brasil j est mesmo sofrendo os sintomas. Agora o caso de Santa Catarina e da regio Sudeste. A situao de emergncia um alerta. a natureza respon-dendo aos impactos desenfreados causados em todo o planeta. E o cenrio ainda pessimista. Se o aquecimento global persistir, certamente, teremos mais chu-vas, deslizamentos, enchentes e mais pessoas atingidas. A falta
de ateno ao meio ambiente re-sulta em conseqncias desastrosas para toda a
sociedade. preciso sim uma conscincia mundial. Pode ser uma utopia, mas no impossvel.
Flvio SilvaBelo Horizonte
Gostaria de parabeniz-los pela re-vista. Est tima, tanto no que diz respeito ao visual, quanto seleo das matrias e consistncia dos contedos das mesmas. notvel a sensibilidade para se fazer uma homenagem a Machado de Assis e aos professores. A matria da edi-toria Fazendo a diferena, com a professora Noara Rezende, deu mais que um recado, quase fez um tratado sobre educao, com o recorte na to propalada
aprendizagem significativa.
urea Regina DamascenoBelo Horizonte
Gostei muito da matria com a professora Noara, na seo Fazendo a diferena. Professores nos ajudam a ter base, conhecimento e aprimoram nos-sos talentos para irmos em busca de nossos sonhos, mas, muitas vezes, eles so esquecidos quando cres-cemos. O exemplo da professora belo e inspirador. Alis, em toda a revista essa seo a de que mais gosto. Precisamos de bons exemplos, precisamos ver que algum conseguiu, para acreditarmos que tam-bm podemos fazer a diferena. A revista tem feito a diferena, tem inspirado, com certeza, quem a l com olhos e corao atentos.
Ruleandson do CarmoBelo Horizonte
No h dvidas de que devemos nos adaptar e criar uma conscincia em relao aos nossos hbitos de consumo para amenizar a questo do aquecimento global. So vrias as formas de ajudar a diminuir o impacto no meio ambiente. E simples fazer. Por exemplo, os programas de coleta seletiva e de reci-clagem de lixo so extremamente favorveis, pois minimizam os recursos consumidos e o lixo gerado. Destaco aqui tambm o produto pneu reformado. O artigo Pneus e frotas esclareceu, em termos gerais, a contribuio que a prtica da reforma ofe-rece ao meio ambiente, e me levou a concluir que, utilizando o produto, tenho um consumo conscien-te e fao a minha parte para ajudar o planeta do-ente. O meio ambiente agradecer quando toda a sociedade entender de vez os benefcios e as van-tagens de se usar pneus reformados.
Luiz Carlos GonalvesBelo Horizonte
Este espao seu. Est reservado para suas sugestes e opinies.Fale com a gente: redacao@amirp.com.br
Gostaria de parabenizar a revista por todo o conjunto de matrias e artigos. Muito relevante a seo com as frases de Machado de Assis. O centenrio de morte de um dos maiores escritores brasileiros deveria ter sido lembrado por todos os meios. A idia de fazer essa ho-
menagem reflete a sensibilidade dos valores da associao.
Ana Maria SoaresBelo Horizonte
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A UNIO FAZ A FORA.
A AMIRP a associao que rene
o maior nmero de reformadores de
pneus do Brasil. Resultado do traba-
lho em conjunto e do apoio oferecido
aos associados. Junte-se a ns.
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Maro A Amirp pro-moveu o Encontro Nacio-nal dos Reformadores de Pneus. O evento ocorreu na cidade de Contagem (MG) e contou com o apoio da ABR. Cerca de 170 pessoas compareceram com o ob-jetivo de trocar idias e de fortalecer o segmento de reforma. Entre os diferentes
temas abordados, importao e meio ambiente se destacaram no interesse do pblico presente.
Abril A Amirp se reuniu com os reformadores de pneus do estado de Minas Gerais para discutir o planejamento da associao mineira e o tema importao de carcaas.
Maio A Amirp marcou presena na 8 edio da Re-caufair/PneuShow maior evento de negcios da Amrica Latina para o seg-mento de produtos, ser-vios e tecnologias para a reforma de pneus. Com estande prprio, alm de se fazer visvel, a associao mineira conversou com o americano que est envol-
vido na indstria de pneus desde o incio dos anos 70, Harvey Brodsky diretor-gerente do Tire Retread Information Bureau (TRIB Bureau de Informaes sobre Reforma de Pneus).
A diretoria da Amirp se reuniu na Secretaria do Meio Ambiente, em Belo Horizonte, com o depu-tado estadual Ademir Lucas e o secretrio adjunto da Semad (Secretaria de Estado de Meio Ambien-te e Desenvolvimento Sustentvel), Shelley de Souza Carneiro.
Junho A diretoria da Amirp e o deputado esta-dual Ademir Lucas se reuniram com o consultor na rea tributria do Sebrae, Sebastio Moreira Santos. A proposta, na busca pela parceria do Se-brae, foi a capacitao dos empresrios da refor-ma de pneus em todo o estado de Minas Gerais.
A convite da Amirp, representantes de associa-es e de sindicatos estaduais do segmento de re-forma de pneus se reuniram na Aresp (Associao
das Empresas Reformadoras de Pneus do Estado de So Paulo) para discutirem estratgias que ga-rantam e mantenham a sobrevivncia do setor.
Julho A Amirp promoveu encontro com em-presrios da reforma de pneus da regio do sul de Minas, em Varginha, e participou de reunio realizada pela Aresp, em Campinas (SP).
A diretoria da Amirp se reuniu com diretores do Sindipneus (Sindicato das empresas de revenda e de prestao de servios de reforma de pneus e similares do estado de Minas Gerais) para conver-sar sobre assuntos de interesse do segmento de reforma de pneus.
Com o objetivo de discutir questes referentes fiscalizao e regulamentao do setor, re-presentantes da diretoria da Amirp se reuniram no Ipem-MG (Instituto de Pesos e Medidas de Minas Gerais) com a responsvel por registros, Nelma Aparecida.
Julho/Agosto Com a proposta de dar conti-nuidade aos objetivos de divulgar e discutir estrat-gias para garantir e manter a sobrevivncia do setor, a diretoria da Amirp e a da ABR promoveram dois en-contros (julho e agosto) em So Paulo. Com entidades representativas do setor de reforma de pneus de todo o
pas, a reunio buscou tambm alternativas para o associativismo de todo o segmento.
Setembro A Amirp apresentou um projeto pilo-to de capacitao direcionado para os empreen-dedores do mercado de reforma de pneus.
Os representantes da Amirp se reuniram com o deputado estadual e presidente da Comisso de Meio Ambiente e Recursos Naturais, Svio Souza Cruz, na Assemblia Legislativa do Estado de Mi-nas Gerais. A associao teve como objetivo bus-car informaes para colocar o assunto pneu em discusso pblica.
Outubro A Amirp reuniu mais de 30 empres-rios da reforma de pneu para conversarem sobre o futuro do setor.
RETROSPECTIVA AMIRP 2008ALGUMAS DAS PRINCIPAIS AES DA ASSOCIAO MINEIRA
AMIRP EM AO
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AMIRP 2009
Diante da retrospectiva das aes desenvolvi-das pela Associao Mineira dos Reformado-res de Pneus (Amirp) no ano de 2008, nada melhor do que se orientar com as perspectivas para o ano de 2009. Em conversa com a Pneus & Cia., o presidente da Amirp, Paulo Csar Bitares, fez al-gumas revelaes sobre planejamento, proposta e posicionamento para o ano que inicia.
Pneus & Cia.: Muitas so as aes promovidas para dar visibilidade ao segmento de reforma de pneus e, assim, alcanar um reconhecimento por parte da so-ciedade. Qual ser o posicionamento da associao em 2009 em relao a isso?
Paulo Bitares: Para ter mais fora e credibilidade em suas aes frente sociedade e aes polticas, a associao vai trabalhar em busca da mxima unio com os empresrios da reforma. E, a partir de uma perspectiva associativista, ir promover palestras de custos em diferentes regies de Minas para a capaci-tao do empresrio de reforma e ir buscar a classi-ficao do setor de reforma como indstria verde, uma prtica ambientalmente correta.
Pneus & Cia.: Essas aes sero vantajosas para o segmento. Mas e em relao sociedade? Quais os benefcios a Amirp pode oferecer para a sociedade como um todo?
Paulo Bitares: Podemos evidenciar trs pontos crucias: sade, segurana e meio ambiente. Com a criao de ecopontos e o trabalho de retirada das carcaas do meio ambiente, eliminam-se possveis criadouros para mosquitos transmissores de doenas como dengue, febre amarela e malria. Investire-mos em segurana com a promoo de uma cam-panha para o TWI (descrito na resoluo Denatran 558/80). Iremos conscientizar e orientar os proprie-trios de veculos a respeitarem o limite indicativo de desgaste do pneu, o que provavelmente reduzir os ndices de acidentes que ocorrem devido no manuteno dos pneus. E, para o meio ambiente, continuaremos contribuindo, por ser a reforma uma atividade que economiza recursos naturais como o petrleo, prolonga a vida til dos pneus, colabora para dar um fim poluio provocada pelo abando-no desse material em locais imprprios, como ater-ros ou rios, e ainda evita a poluio causada pela queima indiscriminada de pneus.
Pneus & Cia.: Tendo em vista o trabalho com os associados, quais sero as estratgias para 2009?
Paulo Bitares: Para os nossos associados e parcei-ros, queremos proporcionar diferenciais, vantagens competitivas, trabalhar junto com eles. Oferecer as-sessoria tcnica, jurdica, tributria e financeira. Bus-car parcerias com medicina do trabalho, convnios com empresas de sade, escritrios de advocacia etc. Mostrar que a campanha de TWI trar benefcios di-retos para o setor. Por exemplo, com a efetivao da campanha, haver maior recapabilidade dos pneus um maior nmero de carcaas com qualidade para serem reformadas disponveis no mercado.
Pneus & Cia.: O que necessrio para que essas perspectivas se tornem aes exercidas em prol do segmento o mais rpido possvel?
Paulo Bitares: Alm de despertar a conscincia do empresrio de reforma de que junto se consegue muito mais, como citado anteriormente, preciso dar continuidade s questes objetivas e fundamen-tais, como a estruturao e profissionalizao inter-na da associao. Criar estratgias que fortaleam o setor de comunicao e, assim, possibilitar melhor visibilidade s prticas da associao e, conseqen-temente, ao setor de reforma de pneus.
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Paulo Csar Bitares presidente da Amirp
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VISIBILIDADE INDITA
Em nome do setor de reforma de pneus, a Amirp reivindicou, junto Comisso de Meio Ambiente e Recursos Naturais da Assemblia Legislativa de Minas Gerais, medidas de incentivo para o segmento. Ao final da audincia pblica, que ocorreu no dia 19 de novembro e que discutiu as demandas do setor, o requerimento de medidas su-geridas pela Amirp foi aprovado e ser encaminhado pela comisso ao Executivo.
Com a autoria do presidente da comisso, deputado Svio Souza Cruz, o requerimento ser enviado para a apreciao do secretrio de estado de meio ambiente e desenvolvimento sustentvel, Jos Carlos Carvalho.
Frente auditoria pblica, Souza Cruz enfatizou que preciso esclarecer a sociedade sobre a importn-cia socioeconmica e ambiental do setor. Alm de prolongar a vida til do pneu, evita-se a disposio inadequada do material. O estado economiza na sade, na segurana, e o trabalho de reforma ainda garante benefcios significativos ao meio ambiente, reconhece o presidente da comisso, que aposta no pouco divulgado potencial do segmento.
Na apresentao do setor e na solicitao por me-didas, Ader de Pdua (executivo da Amirp) e Paulo
Bitares (presidente da Amirp) apontaram a necessi-dade de as empresas de reforma de pneus buscarem um novo posicionamento com nfase na sua contri-buio para o meio ambiente. E, para as reformado-ras que esto na informalidade em Minas, os dire-tores da Amirp trabalham na busca por certificaes ambientais e pelo aprimoramento das atividades.
Entre as medidas propostas pela Amirp que foram aprovadas e sero encaminhadas para apreciao do Executivo, destacaram-se: a regulamentao e a fiscalizao das atividades do setor; a concesso do ttulo de indstria verde ao ramo, com a criao de um selo verde para as empresas da reforma; a iseno da Taxa de Fiscalizao Ambiental (TFA); e a implantao de um sistema estadual de ecopontos para o recolhimento de pneus.
A analista ambiental Ubaldina Isaac, responsvel pela rea de licenciamento ambiental do Ibama em Minas, relatou que o instituto vai fiscalizar o traba-lho de recolhimento de pneus inservveis no estado e o funcionamento dos ecopontos.
Os deputados Wander Borges e Fbio Avelar, vice-presidente da comisso, tambm destacaram a im-portncia do setor, defenderam incentivos e mais
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Audincia pblica na Assemblia Legislativa de Minas Gerais
por Luciana Laborne
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debates sobre o tema. Esse assunto carece de uma grande discusso, haja vista o pouco nvel de infor-mao que a sociedade tem acerca do tema. Uma boa proposta seria fazer, na Assemblia, um semin-rio para reunir todos aqueles que usufruem do bene-fcio da compra do pneu reformado, em especial as transportadoras, os responsveis por segurana e os empresrios do setor. preciso mostrar que, alm do menor custo em relao aos pneus novos, uma pr-tica confivel, com condies plenas de desenvolver, afirma Wander Borges, que se anima com a perspec-tiva: podemos fomentar estratgias para avanar na regulamentao do setor, no s em nvel estadual, mas tambm em nvel federal. Temos que debruar sobre a causa para trazer benefcios no apenas para o setor, mas para toda a sociedade.
Projeto e proposta
Durante a audincia, Souza Cruz informou que o Pro-jeto de Lei (PL) 40/07, que incentiva a produo de as-falto com o uso de pneus inservveis, est pronto para ser apreciado pelo Plenrio, em 1 turno. O projeto do deputado Gustavo Valadares aproveitou idias da concepo de Souza Cruz apresentada em 1999.
J o assessor da presidncia da Fundao Estadual do Meio Ambiente (Feam), Benerval Alves Laran-jeira, revelou que dever ser analisada a proposta de reviso da Resoluo 258, de 1999, do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) que trata da coleta e da destinao final dos pneus inserv-veis. O presidente da Feam, Jos Cludio Junqueira, o relator da proposta de reviso, que passar pela anlise da Cmara Tcnica de Assuntos Jurdicos do
Conama. Entre as mudanas previstas, est a permisso do armazenamento temporrio de pneus triturados, o que poder contribuir para ampliar o poder de nego-ciao das empresas. Alm disso, prevem-se tambm medidas para promover maior articulao de todos os agentes que participam das etapas de coleta, armaze-namento, transporte e destinao final do produto.
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Paulo Csar Bitares presidente da Amirp
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ASSOCIANDO FORASCOM O OBJETIVO DE FIRMAR E MANTER UM RELACIONAMENTO CADA VEZ
MAIS SLIDO COM OS EMPRESRIOS DO SETOR, A AMIRP PROMOVEFREQENTES ENCONTROS COM OS REFORMADORES DE MINAS GERAIS.
O encontro do dia 25 de novembro reuniu cerca de 20 empresrios da reforma. Para manter os presentes informados, a diretoria da associao fez um retros-pecto da audincia pblica realizada no dia 19/11.
Um assunto que ganhou destaque na reunio foi o re-ferente a uma das medidas solicitadas pela Amirp na Assemblia: a designao de um selo verde para o setor. Empresrio da reforma em Minas e presidente da ABR, Henrique Teixeira Pena, revelou que a associao nacional est trabalhando para concretizar a criao de um selo verde em nvel federal. Segundo Teixeira, ser um selo em nvel federal atrelado a uma referncia internacional, pois conta com a parceria da Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT).
No dia 9 de dezembro, cerca de 30 empresrios da reforma de pneus se reuniram na Amirp. No encon-tro, o presidente, Paulo Bitares, apresentou as aes prioritrias da associao para o ano de 2009, a fim de estimular a participao e colaborao dos asso-ciados. Assuntos referentes ao mercado tambm fo-ram discutidos.
Alm de concordarem com a necessidade de pro-fissionalizar o trabalho da associao, os presen-tes solicitaram que a Amirp elaborasse uma tabela referncia para que facilite o entendimento dos empresrios quanto ao custo do pneu. uma al-ternativa de promover uma concorrncia mais justa entre esses.
No dia 4 de novembro, a reunio contou com a parti-cipao de cerca de 30 empreendedores. Os principais assuntos discutidos foram: o realinhamento de preos e a exposio das principais estratgias da associao, como estruturar profissionalmente a Amirp, nos diferen-tes setores demandados. Outras propostas apresentadas foram: a promoo de palestras de custos, a capacitao do empreendedor e a criao de campanhas de certi-ficao e de TWI para conscientizar a populao do ndice mximo de 1,6mm de desgaste do pneu. Exigir das autoridades fiscalizao e a implementao de eco-pontos foram tambm projetos aprovados na reunio.
Com um vdeo motivacional ilustrativo, a Amirp en-fatizou a importncia do associativismo. Destacou-se a importncia da unio para promover a ima-gem favorvel do setor de reforma, a necessidade de qualificao dos empresrios e de um constante
contato com o poder poltico para defender as leis e aes econmicas, ambientais e sociais que sejam de interesse do segmento.
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Reunio na Amirp - 4/11/2008
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Reunio na Amirp - 25/11/2008
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PNEU EM DEBATEA VEZ DO SETOR DE REFORMA
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por Luciana Laborne
Na abertura da audincia pblica, realizada no dia 19 de novembro, em que se des-tacaram o assunto pneu reformado, foi afirmado: O setor de reforma de pneus possui um largo e desconhecido potencial em relao aos aspectos socioeconmicos e ambientais. A decla-rao, feita pelo presidente da Comisso de Meio Ambiente e Recursos Naturais da Assemblia Le-gislativa de Minas Gerais, deputado Svio Souza Cruz (PMDB), foi o ponto inicial para dar credibi-lidade s demandas do segmento.
Entre as medidas aprovadas pela comisso e en-caminhadas ao Executivo, esto: a fiscalizao das atividades do setor; a concesso do ttulo de in-dstria verde ao segmento, com a criao de um selo verde para as empresas da reforma; a redu-o ou a eliminao da Taxa de Fiscalizao Ambien-tal (TFA); e a implantao de um sistema estadual de ecopontos. Diante do contexto e dos anseios por perspectivas, a Pneus & Cia. traz, em primeira mo, uma entrevista com Svio Souza Cuz. O deputado detalha informaes para auxiliar a contnua busca do setor por visibilidade.
Pneus & Cia.: Para que as medidas solicitadas na audincia pblica se tornem mais concretas, qual o prximo passo que deve ser dado pela Amirp?
Svio S. Cuz: Com relao ao selo verde, acre-dito que a prpria Amirp poderia criar um selo. Nos moldes que a Associao Mineira de Produtores de Cachaa de Qualidade (Ampac) fez com a cachaa. um selo que atesta que o produto reconhecido pela associao como algo de qualidade. A idia de a prpria associao se estruturar e no esperar o poder pblico. Se ela criar um selo de qualidade que inclua na sua concesso a anlise dos cuidados com o meio ambiente, acredito que o poder pblico, naturalmente, ir reconhecer o setor como um seg-mento de selo verde. Seria um passo importante da Amirp, inclusive para a sua visibilidade perante aos atores da esfera do meio ambiente, tanto enti-dades governamentais como as no-governamentais que militam nessa rea.
Pneus & Cia.: Mas qual o melhor procedimento e quais parecerias seriam necessrias para a Amirp conseguir implementar esse selo?
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Svio Souza Cruz deputado estadual
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Svio S. Cruz: O setor precisa se resguardar e no permitir que as pessoas que trabalham de forma er-rada sejam tratadas de maneira igual quelas que estruturam sua empresa e fazem normatizao das exigncias para que a sua reformadora seja reco-nhecida como verde. Ser conivente com a falta de qualificao demonstra que o empresrio est contra si prprio. E, para acabar com esse tipo de atitude, a associao ter que adotar critrios. Co-meando a atestar isso, o segmento ter grandes benefcios. A Amirp pode, por exemplo, convidar os rgos fiscalizadores a participarem de um conselho de gesto desse selo porque teria que criar como o modelo de concesso e a adotarem uma fiscali-zao permanente, de tempos em tempos, para ver se mantm ou no o selo. um modelo que poderia ser aberto participao da sociedade e dos rgos de fiscalizao, contribuindo, assim, para a visibili-dade e credibilidade do setor.
Pneus & Cia.: Entre as solicitaes aprovadas no requerimento que ser encaminhado ao Executivo, uma das medidas mais questionadas foi a reduo ou a iseno da Taxa de Fiscalizao Ambiental (TFA). Qual a viabilidade dessa? Ou, at mesmo, qual a possibilidade de ocorrer uma evoluo ou reviso da lei, para que a taxa recolhida seja, de fato, apli-cada na fiscalizao do setor?
Svio S. Cruz: No sei avaliar. De uma maneira ge-ral, o Estado tem muita relutncia em abrir mo de qualquer receita. Em especial o governo, embora alardeie o contrrio, altamente fiscalista. Ento, no sei como ele vai responder solicitao da co-misso. Temos que aguardar e ver como ele vai se posicionar em relao eventual reduo ou elimi-nao da taxa.
A semente est lanada: foi mostrado que o setor no poluente, no se enquadra entre as atividades problemticas e perigosas ambientalmente. Se isso no vier de imediato, pelo menos fica essa semente l para as discusses do Conselho de Poltica Am-biental (Copan) no futuro. Integro o conselho e com certeza vamos tratar desse assunto.
Pneus & Cia.: Foi informado, na audincia, que o Projeto de Lei (PL) 40/07, que incentiva a produo de asfalto com o uso de pneus inservveis, est pron-to para ser analisado pelo Plenrio, em 1 turno. In-centivar o uso de pneu reformado na frota pblica no seria uma concepo favorvel para ser imple-mentada como projeto de lei?
Svio S. Cruz: Acredito que sim. Mas para fazer isso precisamos fazer um trabalho de conhecimento dos
rgos gestores do trnsito. Precisaramos trazer, na elaborao de um projeto como esse, os rgos de fiscalizao, como a BHTrans, Transcon (de Conta-gem), Transbetim, DER (Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais). Deve-se tambm fazer uma discusso mais amadurecida para que esses rgos no se tornem um obstculo na tramitao do projeto, e no sejam os indicadores de um eventual veto do Executivo. Eu no sou da-queles que acreditam que a gente vai resolver tudo com lei. Acho que ns precisvamos, primeiro, re-formular o conceito das pessoas em relao ao setor e ao produto, e, a sim, sua adoo no transporte pblico seria automtica. A criao do selo j seria um ponto favorvel para viabilizar maior demanda pelo pneu reformado.
Pneus & Cia.: Qual a sua anlise do setor de reforma? Svio S. Cruz: um setor que est se apresentan-do para a populao. No se tem idia da sua re-levncia, tanto para a gerao de empregos, como na parte social e, inclusive, a importncia ambien-tal da atividade. Acredito que o setor tem que se desvincular da imagem da pequena borracharia de beira de estrada e priorizar um investimento na formao da verdadeira imagem da prtica de reforma. O segmento tem um potencial enorme para ser desenvolvido.
Pneus & Cia.: O que seria ideal para as perspectivas do setor prosperarem?
Svio S. Cruz: Acho que no podemos tratar esse assunto de forma espasmdica. Lembra e faz. necessrio adotar uma poltica de estratgia e um plano de ao permanente. Deve-se priorizar as aes. No se pode ser um espasmo, fazer uma audincia e deixar o assunto morrer. preciso dar continuidade.
Vereador por dois mandatos (1993/96 e 1997/98) e presidente da Cmara Municipal de Belo Hori-zonte (1997/98), o deputado Svio Souza Cruz teve seu primeiro mandato como deputado es-tadual na 14 Legislatura (1999/2003) perodo em que ocupou o cargo de secretrio de Estado de Recursos Humanos e Administrao (janeiro/1999 a fevereiro/2000) e de Planejamento e Coorde-nao Geral (fevereiro/abril de 2000) do governo de Minas Gerais. Professor e especialista em En-genharia Ambiental, Souza Cruz foi lder do go-verno Itamar Franco na Assemblia (maio/2000 a fevereiro/2001) e integrou as Comisses de Cons-tituio e Justia, de Meio Ambiente e de Poltica Agropecuria e Agroindustrial.
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CAPA
Seja qual for seu envolvimento com o setor de reformade pneus, na edio do primeiro aniversrio da revistaPneus & Cia., quem ganha o presente voc.Informe-se com quem respira a prticado setor e tenha um posicionamentofundamentado frente aosegmento de reforma.
por Luciana Laborne
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UMA COMEMORAOPARA FAZER A DIFERENA
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A ansiedade normal antes de qualquer co-memorao. Muitas so as lembranas res-gatadas em uma retrospectiva, os prepa-rativos, e os anseios e planejamentos feitos aps um balano das aes realizadas. Para comemorar o aniversrio de um ano da Pneus & Cia., no foi diferente. Ao pensar o tema da festa, a necessi-dade de fazer a diferena. E, se a data especial, a escolha pelo personagem no poderia se limitar a uma pessoa, mas sim se estender a todo o setor, que se encaixa na proposta do fazer o diferente.
Ento, tudo pronto. Na preparao, o cuidado para que a escolha dos profissionais fosse de credibilidade. Para o momento do brinde, voc. Agora, deixo de lado as explicaes iniciais e dou a vez para aqueles que, realmente, falam com propriedade do setor. Envolvidos com o segmen-to dia aps dia, apresentam reflexes, expecta-tivas e propostas de mudanas para um setor de potencial que faz a diferena social, econmica e ambiental.
Refletindo sobre o setor de reforma
O segmento de reforma de pneus se originou, em sua maior parte, por meio do empenho de pesso-as simples. Nunca houve escolas que oferecessem opes para cursos profissionais ou tcnicos, em
especfico. O consumidor tambm no foi infor-mado das mudanas tecnolgicas ocorridas ao longo de seis dcadas. O advento da certificao do Inmetro refletiu no forte impacto da padroni-zao dos pneus reformados. Porm, o governo, ainda hoje, no apresenta contingente suficiente para fiscalizar de forma atuante aqueles que tei-mam em permanecer fora das regras. Esses aspec-tos traam uma histria repleta de fatores negati-vos para a imagem do setor.
Caminhando para os dias atuais, deve-se consi-derar a forma comercial agressiva praticada por parte considervel do mercado, o que torna as margens de lucro inexistentes um processo de autofagia do setor. O Brasil , no mundo, o pas que apresenta a pior proporcionalidade no valor de pneu novo em relao ao valor de recapagem.
Diante do conjunto de itens que contribuem ne-gativamente para o segmento, h a necessidade de intensificar e de repensar o modelo atual do setor, por meio da mdia, das associaes, do go-verno e das confederaes de transporte. preci-so transmitir aos nossos consumidores que somos realmente recicladores de bens no renovveis. Que somos responsveis, diretamente, pelo cus-to Brasil. Temos tecnologia e produtos dentro do melhor padro mundial. Devemos, empresrios da reforma, nos organizar em associaes e sermos responsveis com nosso setor. Somente unidos poderemos buscar o respeito e o reconhecimento do mercado.
Henrique Teixeira Pena presidente da Associa-o Brasileira do Segmento de Reforma de Pneus (ABR).
Como fabricantes de pneus novos e defensores da livre concorrncia, consideramos que o setor de reforma de pneus parte integrante do mercado de pneumticos, sendo at mesmo complementar indstria dos produtos novos. Do ponto de vis-ta econmico e ambiental, essa uma atividade que contribui para o prolongamento da vida til do pneu, retardando assim sua disposio final na natureza e reduzindo o uso de recursos naturais.
Nos ltimos dez anos, no entanto, acabamos com-partilhando o mercado com reformadores que uti-lizam pneus usados nacionais nos seus processos produtivos e com outros que optam pela impor-tao de carcaas usadas. Na prtica, trazia-se para o pas verdadeiro lixo descartado da Unio Europia, colaborando assim para aumentar nosso passivo ambiental.
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Nesse sentido, acreditamos que o desenvolvimen-to contnuo do mercado de pneus, assim como o do setor de reformados, depende da adoo de regras claras e transparentes. A opo por uma comunicao objetiva um dos aspectos funda-mentais para o funcionamento do mercado, em que cada um dos segmentos deve priorizar aspec-tos como desempenho, segurana, durabilidade e qualidade, em benefcio do consumidor.
Eugnio Deliberato presidente da Associao Nacional da Indstria de Pneumticos (Anip).
O setor em 2009
O ano de 2008 foi de grandes dificuldades devi-do ao alto custo das matrias-primas, que subiram exageradamente de preo e pressionaram a inds-tria. Ainda est difcil avaliar os reflexos da crise. preciso aguardar. Mas, para 2009, a expectativa de melhora do mercado. Cada vez mais a reforma de pneus ganha importncia no contexto ambien-tal. E o setor de transportes j assimilou o quanto a reforma fundamental na reduo dos custos do km rodado.
Ao contrrio do que muitos imaginam, a reforma de pneus no um negcio de pases em desen-
volvimento. As principais naes do mundo in-vestem cada vez mais no segmento por conta da economia proporcionada pela reforma de pneus atividade de transporte e devido ao perfil ecolgi-co da atividade.
Uma vez que evita que cerca de dois milhes de pneus produzidos diariamente sejam descartados indevidamente na natureza, reformar pneus pre-servar o meio ambiente. No h outra alternativa para que esses pneus no se tornem um passivo ambiental.
Joo Carlos Paludo vice-presidente Vipal.
Ter o prognstico para o ano de 2009 talvez seja a mais desejvel necessidade do mercado mun-dial. No decorrer do ano de 2008, apresentamos o menor volume de vendas, por inmeros motivos, tais como: o tipo de pneu atualmente utilizado pelo consumidor (sem cmara), a falta da carcaa importada (que tinha aplicao de reforma ime-diata), o imenso volume de veculos novos, o tipo de equipamento etc. Ento, para um ano de bene-fcios, o setor de recapagem brasileiro necessitar reaprender, adaptar-se s mudanas e reavaliar o modelo atual.
Precisamos ser coerentes e cautelosos, e ter a ou-sadia que o cenrio nos impe em:
Orgulharmo-nos perante a cadeia produtiva a qual pertencemos.
Valorizar o servio ofertado, praticando um pre-o justo que possibilite rentabilidade sustentada, respeitando aos nossos clientes e a ns mesmos.
Zelar pelos estoques de matria-prima, organis-mo vital para a sustentabilidade da empresa.
Buscar, praticar e disseminar atitudes ticas.
Henrique T. Pena presidente da Associao Bra-sileira do Segmento de Reforma de Pneus (ABR).
Em um cenrio de profunda crise financeira in-ternacional, com importantes desdobramentos na economia real brasileira, a reforma de pneus re-presenta a melhor opo para o usurio final, que tem como objetivo conseguir o menor custo por quilmetro rodado. Por conseqncia, enxerga-mos perspectivas de crescimento para 2009.
A mdio prazo o setor deve passar por uma necessria profissionalizao para garantir no
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Eugnio Deliberato presidente Anip
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somente o desenvolvimento, mas a sua prpria sobrevivncia. Para assegurar essa profissiona-lizao, imprescindvel a obrigatoriedade de uma certificao que garanta ao consumidor final o nvel qualitativo do servio de reforma recebido.
Outra importante oportunidade para o setor, uma vez adequadamente profissionalizado e certifi-cado, a crescente conscincia ambiental, que determinar as escolhas dos consumidores num futuro prximo. H ainda, sobretudo, o reconhe-cimento normativo das caractersticas ecolgicas do servio de reforma de pneus, promovendo-o por meio de polticas de incentivos financeiros e tributrios.
Gian Piero Zadra presidente Marangoni Brasil.
Respeito reforma
O setor de reforma de pneus merece ser reco-nhecido como um aliado da economia verde e da preservao ambiental. Ao evitar o descar-te prematuro das carcaas, a atividade de re-forma estende o ciclo de vida do pneu e reduz o consumo de recursos naturais importantes, como petrleo e energia eltrica. Dessa forma, preciso promover a atividade reformadora de duas maneiras:
Primeiro, com a ajuda do meio acadmico, ex-plicando-se o processo de reforma, as tecnolo-gias envolvidas, a pesquisa, o desenvolvimento de produtos e o compromisso com a qualidade
final, o que resulta em um produto sustentvel e de melhor desempenho.
Depois, precisamos conscientizar os rgos p-blicos de que necessrio que as empresas com essa responsabilidade recebam incentivos fiscais para a prtica correta e consciente da atividade de reforma.
Com isso, desenvolveremos novos produtos, sem-pre com o compromisso da qualidade final, melho-ria de performance e com o trip de um produto totalmente sustentvel: economicamente vivel, ambientalmente correto e socialmente justo.
Eldon Dresch presidente da Moreflex Borrachas.
O desenvolvimento do setor passa, alm da qualificao, pela conscientizao. importan-te levar, no somente ao mercado transportador mas a todo pblico, que o setor de reforma de pneus fundamental por sua relevncia econ-mica e pela sua caracterstica de ser uma ativi-dade de reciclo.
Essas so vantagens claras, tanto para o usurio como para o meio ambiente, que, praticadas com responsabilidade e aplicadas juntamente com pol-ticas comerciais realistas, vo contribuir para que a imagem do setor de reforma seja melhorada e para que o respeito seja um conceito cada vez mais usado quando o assunto for pneus recapados.
Paulo Henrique Mller diretor comercial Tipler.
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Quando se fala em pneus e reformas com os transportadores, alguns pontos so levantados por eles e utilizados exaus-to. Algumas vezes como justificativa, em outras como reclamao e, em muitas, como desculpa. Analisando-os com iseno, muitos no passam mesmo de argumentos, outros so apenas mitos ou, como costumo dizer, folclore. Ento, vamos discutir alguns deles.
No Brasil, boa parte das estradas esto em condi-es precrias, por isso a perda de pneus grande.
Nessa afirmao, temos um fato e um mito. fato que boa parte das estradas so precrias. Mas mito que seja essa a causa da perda de pneus. Quando um estouro ocorre, com o pouco que sobra, dificil-mente se consegue descobrir a causa exata desse estouro e, mesmo que isso fosse possvel, no daria para saber em que momento ocorreu o dano que resultou no estouro. como novela: um problema causado ao pneu apenas o incio da histria e, at chegar ao ltimo captulo, leva tempo.
Em geral, a carcaa que estoura e joga longe a banda de rodagem. claro que pneus e reformas podem ter defeitos e falhar. Se fossem perfeitos, nenhuma indstria precisaria ter um departamen-to de controle de qualidade. Da mesma forma, certo que existem casos em que acontece a soltura
da banda de rodagem. Mas ento, quando o pneu estoura e a banda solta, como saber quando pro-blema da reforma ou no?
Fcil: pegue o jacar que ficou pela estrada e olhe o lado oposto ao desenho. Se ali voc encon-trar arames ou partes das lonas, no defeito da reforma e sim uma carcaa que estourou e atirou a banda longe. Mas, se a borracha estiver lisa, sem nenhum pedao da estrutura da carcaa, pode pro-curar a nota fiscal e exigir o cumprimento da ga-rantia. E leve junto esse pedao e algum outro que conste a identificao do pneu (inscrio do nmero a fogo ou de srie, etiqueta do reformador etc.).
Recebi um material da TRIB (Tire Retread & Repair Information Bureau) com um vdeo que mostra o exato momento do estouro de um pneu. O curioso que esse vdeo foi filmado em uma estrada ameri-cana, num trecho plano e sem buracos.
Alis, esse outro fato. Retornei de uma viagem aos EUA, dias antes de escrever esta coluna. As estradas por l so, realmente, impecveis. O carro no chacoalha nem quando passamos sobre trilhos na interseco com uma ferrovia. Cabeceira de ponte? Nem parece que existe. Tacho na pista ou buraco no meio do caminho? Nem sabem o que isso. Mas encontrei pelos acosta-mentos das freeways pedaos de carcaas de pneus que ns chamamos de jacar, e eles de aligator.2
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.PNEUS E FROTAS
FATOS E MITOS DAREFORMA DE PNEUS
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No vdeo que citei, a afir-mao tambm a de que no a recapagem que se solta e sim os pneus que estouram por outros pro-blemas e jogam a banda longe. Afirma-se ainda que o maior inimigo do pneu
a falta de manuteno do produto e do veculo.
Motorista profissional, com muitos anos de estrada, no
precisa de treinamento porque j sabe tudo.
Mito. Vamos supor que um motorista tenha 20 anos de habilitao. Pergunto: h 20 anos existia motor eletrnico a diesel? Se no existia, como pode o motorista j saber tudo? curioso como no setor de transportes os empresrios conside-ram que comprar um caminho ou um nibus vantagem, e aspectos como treinamento da mo-de-obra, investimento em equipamentos, manuteno, instalaes e outros so conside-rados despesas.
Em dezembro de 2008 foi apresentado na sede da NTC (Associao Nacional do Transporte de Carga e Logstica), em So Paulo, um seminrio sobre o transporte de continer. Na abertura, o presiden-te da entidade, Sr. Flvio Benatti, comentou que, ao deixar de investir em renovao, treinamento e tecnologia, a empresa conseqentemente assina um atestado de envelhecimento, perda de qualida-de e, assim, se desfaz. Benatti cita como exemplo a elevada mdia de idade da frota nacional.
Nos Estados Unidos no se reforma pneus, en-quanto no Brasil existe at importao de carca-a, trazendo lixo para o nosso pas.
Mito. O maior mercado do mundo de caminhes, pneus e reformas so justamente os EUA. O Brasil vem em segundo lugar. E l tambm se importam carcaas, trazidas dos mesmos lugares em que buscamos: Europa e Japo. Mas os americanos no consideram que a prtica de importao de carcaa seja lixo, pelo contrrio, isso visto como reduo de custos e preservao da natureza e meio ambiente.
Se j se paga pela reforma, os consertos, monta-gem, balanceamento e alinhamento no devem ser cobrados.
O conserto do pneu um artifcio do qual o re-formador lana mo para transformar uma carca-a estragada em algo possvel de ser aproveitado e reformado. O conserto utilizado para resol-ver um problema que ocorreu antes da reforma. Um problema que do dono do pneu, e no do reformador. Nos EUA, para calibrar o pneu, paga-se U$ 0,75, quase R$ 2,00. E ningum faz isso para voc: cada um paga e calibra os pr-prios pneus. L, valoriza-se a mo de obra. Aqui, paga-se (mal) pelo produto e se exige o servio de graa.
Por fim, nessa viagem passei por um susto enor-me. A casa de parentes onde estava foi consu-mida pelo fogo nos incndios ocorridos na Cali-frnia. Por volta de 1h30 da madrugada de um sbado, a polcia bateu porta dando 15 minutos para evacuar as 600 casas do local. Nenhum tu-multo, correria, gritaria, buzinada, nada. Nenhu-ma vtima humana tambm. Foi uma das maiores lies prticas de logstica que tive oportunidade de ver. Mas isso assunto para outra edio.
Prcio Schneider especialista em pneus da Pr-SulE-mail: pneus@click21.com.br
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O NEGCIO SERBEM HUMORADO
PARA O TRABALHO: SERIEDADE E PRODUTIVIDADE.MAS PARA O SUCESSO, O BOM HUMOR INDISPENSVEL.
CONEXO
por Mariana Conrado
A vida to cheia de bons momentos e de reali-zaes quanto de dificuldades e de desiluses. Vez ou outra ela surpreende, prega peas. Alm do mais, ningum acorda sempre feliz. s vezes o carro estraga, o pneu fura, o trnsito catico, d preguia... acontece. Desse jeito mesmo difcil se-guir o dia com um sorriso no rosto ainda mais se for uma segunda-feira. Mas o poeta Carlos Drummond j dizia: A natureza tem sua personalidade que nem sempre a que a gente deseja, mas e a? Fazer o qu? Ficar reclamando pelos cantos? Acabar com o seu dia? Com o seu entusiasmo? Perdidos nos ques-tionamentos, alguns acabam por fazer de pequenos problemas grandes motivos para a tristeza.
Entretanto, e felizmente, outros trilham o caminho do bom humor. preciso ver graa at em mo-mentos complicados, pois esse estado de esprito positivo uma forma de inteligncia emocional, e com isso fica mais fcil enxergar as solues, o que diz o professor Joo Roberto Gretz, considerado o palestrante mais requisitado do Brasil para eventos motivacionais em empresas. A conexo com o bom humor fundamental. Sem contar que ele faz bem sade, ajuda a aproximar as pessoas e a criar laos. A menor distncia entre duas pessoas o bom hu-mor, conta Gretz.
Humor produtivo
A produtividade est diretamente ligada ao estado de esprito. A qualidade do nosso trabalho, tanto na atividade profissional como em todos os outros setores da vida, no est s naquilo que fazemos. Mas principalmente no modo como fazemos, em nossa disposio para fazer, ressalta o professor. As pessoas que gostam do que fazem e tm senso de humor tendem a ser mais criativas, pacientes, compreensivas, flexveis e so simples de conviver. Os relacionamentos no ambiente profissional de-vem ser considerados, pois tm o poder de deter-minar o sucesso ou o fracasso de uma empresa. E fcil entender por qu. A convivncia com pessoas bem humoradas, que influenciam positivamente no
clima, permite um ambiente harmnico e os bons retornos aparecem.
verdade que o trabalho s vezes demais. O cliente exaltado. O mercado exigente. A busca pela eficcia e eficincia insana e pode enlou-quecer tambm. Mas Gretz lembra: Pessoas so pessoas, no so mquinas, nem pastas de arqui-vos. O conferencista alerta que, nessa corrida por resultados, s quem tem bom humor consegue le-var o trabalho de forma saudvel. Por isso, ele ensi-na que preciso ficar atento ao seu combustvel enquanto dirige sua carreira e sua vida. Deve-se saber aonde se quer chegar e, o mais importante: ser atento, fazer a manuteno de voc mesmo e no se entregar ao desnimo.2
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Professor Gretz
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No se apaixone pelos seus problemas
Problemas todos tm. E, embora pouca gente per-ceba, eles nos fortalecem, ressalta Gretz. O segre-do, segundo o professor, no entrar em desespero: O que no tem soluo solucionado est. E se h como resolver o problema, por que se preocupar? Simplesmente faa alguma coisa, preciso agir!.
O palestrante conta que h quem se apaixone pe-los problemas que enfrenta. No exatamente porque gosta de sofrer, mas porque d muita importncia s adversidades, pois pode us-las como um libi, uma desculpa para as prprias falhas e insucessos, diz.
Sucesso
Determinao, entusiasmo, bom humor, otimismo, luta e dedicao. Todos esses ingredientes compem uma receita para ser bem sucedido, afirma Gretz. Com cerca de 30 anos de carreira, distribuindo ensi-namentos por todo o mundo, o professor contabiliza em seu currculo quase quatro mil palestras e mais
de 10 livros publicados, e revela, com toda convic-o, nunca ter desanimado do trabalho. Quando voc lana o corao naquilo de que gosta, o corpo vai atrs, conta. E o reconhecimento tambm.
Dicas para realizao pessoal e profissional:
Cultivar um sonho, um objetivo de vida. Caminhar persistente e confiante em direo ao seu objetivo. Desenvolver seus talentos com disciplina. Acreditar na sua capacidade e entregar-se de corao a tudo o que fizer. Viver plenamente cada minuto. Manter o bom humor, a gentileza e a generosidade. Manter sua mente antenada com novos conhecimentos e idias positivas. Ousar com criatividade e bom senso, arriscando-se com prudncia e coragem. Ter f e gratido, renovando sempre suas energias.
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ADMINISTRAO DO TEMPO
ESTRATGIA
No mundo atual, as pessoas, independentemen-te de sua atividade, vivem em um ritmo agi-tado: esto cada vez mais apressadas, sempre se queixando de no terem tempo para nada, com excesso de trabalho e de compromissos sociais e pro-fissionais. aquela correria! E, por isso, a maioria das pessoas ainda se queixa dizendo que o tempo pouco e que gostaria que o dia tivesse 30, 40 ou 50 horas.
O fato que, com o mesmo tempo disponvel, algu-mas pessoas desenvolvem suas atividades com alta qualidade e satisfao, enquanto outras, que no con-seguem fazer isso, se justificam dizendo: NO HOUVE TEMPO SUFICIENTE!
Na verdade, todos ns temos igualmente 24 horas por dia. A diferena que alguns admi-nistram bem o seu tempo e outros no, gerando dife-renas na produtividade e na qualidade de vida.
Para conduzir bem o tempo, necessrio ter hbitos que facilitem a sua administrao. pre-ciso tambm conhecer os fatores desperdiadores de tempo, que efetivamen-te prejudicam a boa gesto desse recurso to importante.
Entre os desperdiadores de tempo mais comuns no dia-a-dia nas empresas e at mesmo na vida pessoal, temos:
Falta de definio de prioridades; incapacidade de dizer no; problemas de comunicao; uso excessivo do telefone; interrupo de uma atividade para iniciar outra; falta de delegao; planejamento inadequado; desorganizao pessoal e profissional.
Esses desperdiadores de tempo so como tijolos que vo construindo um muro nossa frente. Cada um representa um tijolo, maior ou menor, conforme o efeito que pode causar, impedindo a boa adminis-trao do tempo. Sem planejamento, podemos ficar completamente desorganizados, com um muro de dif-
cil transposio nossa frente. Atuar sobre os desper-diadores de tempo significa diminuir esse muro.
Uma condio essencial ter fora de vontade e disci-plina. Desse modo se consegue enfrentar os desper-diadores de tempo e fazer as mudanas de hbitos necessrias, inclusive, quebrando velhos paradigmas.
Assim, ao aprendermos a ser bons administradores do tempo, algumas melhorias nos sero proporcionadas na qualidade da vida pessoal medida que consegui-mos realizar o que planejamos, disponibilizamos tempo para o lazer e para a vida pessoal. A qualidade de vida
no trabalho tambm aumenta se conseguimos realizar os afazeres sem os efeitos nocivos
da presso do tempo, como o stress, dificuldades de concentrao, com-
prometimento do bem estar fsico e tendncia a doenas ocupacio-nais , teremos mais qualidade de vida no ambiente profissio-nal, onde passamos significati-va parte do dia.
Alm dessas, as melhorias podem ser evidenciadas nas
relaes interpessoais no tra-balho se no h boa adminis-
trao do tempo, as pessoas tm mais dificuldade de trabalhar em
equipe, provocando irritao geral, dificuldades na comunicao, desres-peito aos aspectos individuais e menor sociabilidade. Em relao produtivi-dade no trabalho, vemos que, quando
conseguimos efetivamente produzir mais e melhor, dentro de um planejamento que nos permite con-centrar na qualidade, nas prioridades e atividades, possvel alcanar mais e melhores resultados.
Numa poca em que o tempo um dos recursos mais escassos da humanidade, est provado que administr-lo condio essencial para se produzir mais e com melhor qualidade no trabalho. Assim, conquista-se tambm melhoria na qualidade de vida na esfera pessoal e durante as jornadas das ativida-des profissionais.
*Flvio Martins autor do livro Socorro, No Tenho Tempo. Administrador de empresa e consultor E-mail: flaviomartins@flaviomartins.com.brSite: www.flaviomartins.com.br
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Presente 1 (ddiva)
Refleti muito e escolhi como presente de Natal me proporcionar um bom ano novo. Quero re-comear minha vida em 2009 sendo otimista, paciente, benevolente comigo e com os outros. Indul-gente com aqueles que se mostram meus adversrios. Esse projeto vai demandar engajamento e persistn-cia. Terei que permanecer em viglia para no maltra-tar minha mente, nem meu corpo. Para no afetar prejudicialmente o mundo e as pessoas. Precisarei es-tar atenta a cada idia que me ocorrer para que a ao decorrente manifeste um resultado benfico que se estenda ao meu entorno e, por conseqncia, huma-nidade. Ser indispensvel no descuidar de qualquer detalhe, pois o trajeto do bom ano novo com que vou
me presentear foi pensado pela minha mente, escrito pelas minhas mos e ser percorrido pelos meus ps. S eu posso me responsabilizar por ele.
Presente 2 (atualidade)
Decerto haver ocasies em que serei invadida pelas ms influncias do momento presente. Ficarei envol-vida pelas notcias sobre a crise mundial, as guerras blicas, financeiras e polticas, a violncia, as dificul-dades cotidianas. Vou pensar em abdicar do presente que me dei. E se eu fraquejar? Se ficar a impresso de que meus planos foram sabotados pelos aconte-cimentos e de que fui acometida de desesperana, angstia e desnimo? Soprarei aos meus ouvidos que h um presente todo meu e que dele devo desfru-tar. Essencial que eu mantenha com firmeza os meus propsitos. E repetirei sempre: recomeo mudana; mudana o enfrentamento do novo; o novo causa medo. E vou impedir que ele se apodere de mim. Procurarei vislumbrar possibilidades. Deslocar meu foco para objetivos inditos. Criar solues alternati-vas. Divisar horizontes esquecidos. Adotar um modo excepcional de ser. Eu me dei de presente um bom ano novo. E o presente no vai tir-lo de mim.
Presente 3 (presena)
A preservao do presente que me concedi vai depen-der da maneira como eu vou estar presente em um presente pouco favorvel. No deverei me esquivar da realidade. Tampouco me desvincular dela. Eu sei que a alienao o caminho da covardia, da desconfian-a, da indiferena. Uma vez que fao parte de uma rede, poderei deixar lacunas se dela eu me ausentar. Algum n seria rompido. Infortnios se espalhariam ao meu redor. Quantos so os que precisam de mim? Seria possvel enumer-los? Ento, devo comparecer sempre. Mas de outro modo. Cada plano, proposta ou projeto vai ser pontuado pela serenidade. Minha presena fsica ser quase imperceptvel. Contudo, seu resultado benfico no passar despercebido nem a mim, nem aos outros. Pisarei levemente. Com as pon-tas dos ps. Da mesma forma que no desejo acordar monstros que me atormentem, no pretendo incomo-dar os anjos que me protegem.
Ktia Matos psiclogaE-mail: katiagmatos@gmail.com
PRESENTE 1. PRESENTE 2. PRESENTE 3.O QUANTO SE PODE FAZER COM UMA PALAVRA QUE, POR TER
VRIOS SENTIDOS, J UM PRESENTE DA LINGUAGEM?
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VALORES & VALORES
O que se precisa para ser feliz? Trabalho e amor.Sigmund Freud
Estou sempre alegre. Essa a maneira de resolver os problemas da vida.Charles Chaplin
A falta de amor a maior de todas as pobrezas.Madre Tereza de Calcut
No corra atrs do passado, no busque o futuro. O passado passou.O futuro ainda no chegou. V, claramente, diante de ti o agora.
Buda
Voc deve ser a mudana que quer ver no mundo.Mahatma Gandhi
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REFORMADORES
GUIA DOS REFORMADORES DE MINAS GERAIS
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ALFENASRECALFENAS AV. JOVINO FERNANDES SALLES, 761 JARDIM BOA ESPERANA - TEL.: (35) 3292-6400
ANDRADASRECAUCHUTAGEM ANDRADENSEROD. PINHAL - ANDRADAS - KM 4,7 CONTENDAS - TEL.: (35) 3731-1414
ARAGUARIPNEUBOM FBIO PNEUSAV. VER. GERALDO TEODORO DA SILVA, 79 PARQUES - TEL.: (34) 3242-3456
ARAXPNEUARA PNEUS ARAX LTDA.AV. TANCREDO NEVES, 495 VILA SILVRIA - TEL.: (34) 3661-8571
BARBACENAASR RECAUCHUTADORA E COM. PNEUSROD. BR 040, KM 697, S/N CAIARAS - TEL.: (32) 3333-0227
BQ PNEUS RECAUCHUTADORA E COMRCIO LTDA.AV. GOV.BIAS FORTES, 1.629 - B PASSARINHO - TEL.: (32) 3332-2988
BANDA FORTE RECAUCHUTADORAROD. BR 040 KM 697 CAIARAS - TEL.: (32) 3331-4740
BELO HORIZONTEJAC PNEUS LTDA.AV. DOM PEDRO II, 5.038 JARDIM MONTANHES - TEL.: (31) 3464-5553
JP PNEUS LTDA.RUA PADRE LOPES CANADO, 95 GLALIJ - TEL.: (31) 3333-4200
PNEUSOLA PNEUS E PEAS S/A.RUA ANTONIO ZANDONA, 144 JARDINPOLIS - TEL.: (31) 3361-2522
PNEUBRASA LTDA.AV. CRISTIANO MACHADO, 1.211 GRAA - TEL.: (31) 3423-4578
SILVEIRA & SOUZA RENOV. COM. PNEUS DE MOTOSRUA PEDRO LCIO DA SILVA, 88 VENDA NOVA - TEL.: (31) 3451-5576
BETIMAD PNEUS E SERVIOS LTDA.RODOVIA FERNO DIAS, S/N - KM. 424JARDIM PIEMONT - TEL.: (31) 2125-9100
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CAPELINHAPNEUS CAP LTDA.ANEL RODOVIRIO, 600 PLANALTO - TEL.: (33) 3516-1512
CONTAGEMARAUJO PNEUS LTDA.RUA TOMAZ JEFFERSON, 356 JARDIM INDUSTRIAL - TEL.: (31) 3363-1840
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JURANDIR PNEUS LTDA.RUA AUGUSTA GONALVES NOGUEIRA, 35 INCONFIDENTES - TEL.: (31) 3333-1555
LUMA PNEUS LTDA.VIA EXPRESSA DE CONTAGEM, 4.800JARDIM MARROCOS - TEL.: (31) 3352-2400
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PNEUS AMAZONAS LTDA.RUA OSRIO DE MORAES, 800 VILA BARRAGINHA - TEL.: (31) 3361-7320
RECAPE PNEUS LTDA.RUA BETA, 120 VILA PARIS - TEL.: (31) 3353-1765
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CORONEL FABRICIANOAUTORECAPE LTDA.AV. JOS FRANCISCO DOMINGOS, 114 DISTRITO INDUSTRIAL - TEL.: (31) 3842-3900
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DIAMANTINAPNEUSHOPPING LTDA.RUA JOSE ANACLETO ALVES, 158 CAZUZA - TEL.: (38) 3531-2407
DIVINPOLISPNEUMAC LTDA.AV. A, N 2.388 ORION - TEL.: (37) 3229-1111
RECAMAX MXIMA LTDA.ANEL RODOVIRIO, S/N - KM. 03 RANCHO ALEGRE - TEL.: (37) 3216-2000
RENOVADORA SEGURANA LTDA.RUA ANTONIO PEDRO DE ALMEIDA, 2.000 BALNERIO RANCHO ALEGRE - TEL.: (37) 3222-6565
FORMIGAAD PNEUS E SERVIOS LTDA.AV. BRASIL, 1.151 MANGABEIRAS - TEL.: (37) 3322-1441
RENOVADORA SEGURANA LTDA.ROD. MG 050 , S/N - KM. 202, 3VILA SOUZA E SILVA - TEL.: (37) 3322-1239
UNICAPAV. LICINIO JOS PINTO, 366 MARING - TEL.: (37) 3321-1822
GOVERNADOR VALADARESRECAPAGEM VALADARES LTDA.RUA EDER DA SILVEIRA, 460 VILA ISA - TEL.: (33) 3278-2160
REFORMADORA BELO VALEAV. RIO BAHIA, 2.615 IP - TEL.: (33) 3278-1508
IGARAPRECAPAGEM CAMPOSAV. PERINA WENCESLAU DO PRADO, 699 BAIRRO JK - TEL.: (31) 3534-1552
ITABIRITORECAPAGEM ITABIRITO LTDA.AV. JUSCELINO KUBITSCHEK, 215 AGOSTINHO RODRIGUES - TEL.: (31) 3561-7272
ITAMARANDIBABODO PNEUS E REFORMAS LTDA.TRAVESSA NOVE DE JULHO, 64 SO GERALDO - TEL.: (38) 3521-1185
ITA DE MINASITA CAP LTDA.RUA SENADOR JOS EMIRIO DE MORAES, 51DISTRITO INDUSTRIAL II - TEL.: (35) 3536-3071
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JUIZ DE FORAAM COMRCIO DE PNEUS LTDA.RUA BRUNO SIMILI, 678 DISTRITO INDUSTRIAL - TEL.: (32) 2101-1400
RECAUCHUTADORA JUIZ DE FORA LTDA.RUA FERNANDO LAMARCA, 250 DISTRITO INDUSTRIAL - TEL.: (32) 2102-5000 / 5042
LAVRASLAVRAS RECAPROD. BR 265 KM 147 N 2045 AEROPORTO - TEL.: (35) 3821-6308
LUZRECAROL - RECAPAGEM DE PNEUS CAROLINA LTDA.RUA PINHU, 785 MONSENHOR PARREIRAS - TEL.: (37) 3421-3110
MACHADOREAL CAPRUA DOS CRAVOS, 145 DISTRITO INDUSTRIAL - TEL.: (35) 3295-4339
MATIAS BARBOSAPNEUSOLA RECAPAGEM LTDA.OTR CENTRO EMPRESARIAL PARK SUL, 15 A CENTRO EMPRESARIAL - TEL.: (32) 3273-8622
SOROCABANA PNEUS LTDA.DT EMPRESARIAL PARK SUL, 11 CENTRO EMPRESARIAL - TEL.: (32) 3273-1127
MONTES CLAROSRECAPAGEM SANTA HELENARUA TRES, 40 CENTRO ATACADISTA REGINA PERES - TEL.: (38) 3213-2051
PNEUSOLA AV. DEPUTADO PLINIO RIBEIRO, 853ESPLANADA TEL.: (38) 3215-7699
MURIAL & A COMERCIAL PNEUS LTDA.AV. RIO BAHIA, 5.800 - KM. 706UNIVERSITRIO - TEL.: (32) 3722-4042
NANUQUECACIQUE PNEUS LTDA.RUA ARTHUR FELIPE DOS SANTOS , 40CENTRO - TEL.: (33) 3621-4924
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