revista que diferença faz

QUEDIFERENÇAFAZ?Os quadrinhos fazemtoda a diferença

#QueDiferencaFaz

Organização: Carol RossettiDesign gráfico e arte final: Café com Chocolate DesignCapa: Alexandre Tso e Felipe AmbrosioPatrocínio: Escritório do Representante Diplomático dos EUA para Minas GeraisRealização: Ministério Público de Minas Gerais / Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça de Defesa dos Direitos Humanos e Apoio ComunitárioApoio: Festival Internacional de Quadrinhos (FIQ)Impresso com apoio do Instituto Sérgio Magnani / PLUGMINAS

Apoio:

Realização:

Missão Diplomática dos Estados Unidos no Brasil

M663q Minas Gerais. Ministério Público. Procuradoria Geral de Justiça de Minas Gerais. Que diferença faz? / Organização: Carol Rossetti; Direção: Nívia Mônica Silva. __ Belo Horizonte: FUNEMP, 2015.

p. : il.

1. Discriminação – coletânea. 2. Atitude social I. Fundo Especial do Ministério Público de Minas Gerais II. Título

CDU 316.641.82

Patrocínio:

Esta publicação é uma forma artístico-cultural – a um só tempo, lúdica e séria – de apresentar olhares diferentes sobre a diversidade que o ser humano encerra em si.

A origem etnicorracial, a religião – ou a ausência dela –, a orientação sexual, o gênero, a condição socioeconômica e tantas outras diferenças que nos individualizam são aqui representadas em diversas cores, traços e enredos entrelaçados pelo mesmo ideal: contribuir para a construção de uma sociedade em que todas as pessoas sejam tratadas com igual dignidade e consideração e em que as diferenças que marcam a existência de cada uma delas sejam igualmente respeitadas.

A campanha “Que diferença faz” é uma iniciativa do Ministério Público de Minas Gerais, que, por meio de várias ações publicitárias e de mobilização social, incidência em políticas públicas e em ações de formação em direitos humanos, visa dar visibilidade às diferenças e efetividade ao dever de respeito imposto a cada um de nós. Partimos da premissa de que só é possível reivindicar o direito à igualdade se respeitarmos o outro da forma como ele se apresenta para nós, seja qual for sua aparência, sua condição ou identidade, pois tudo isso está associado a sua história de vida, que é única (pessoal e intransferível).Gostaríamos de agradecer a cada um dos artistas que, graciosamente, dedicaram seu tempo e emprestaram seu talento para que esta publicação se tornasse possível. Agradecemos também à Carol Rosseti, por aceitar o desafio, pela paciência e dedicação; ao Escritório do Representante Diplomático dos EUA para Minas Gerais, pelo patrocínio que viabilizou a diagramação e a impressão; à PLUG Minas e ao Instituto Cultural Sérgio Magnani, pela estratégica parceria e inestimável colaboração operacional. À Fundação Municipal de Cultura, à organização do Festival Internacional de Quadrinhos e ao Centro Universitário UNA, nosso muito obrigado por acreditarem na proposta e abrirem espaço para as construções conjuntas.

Desejamos que os quadrinhos tragam entretenimento, inspirem reflexões e contribuam para as minirrevoluções diárias e silenciosas de que tanto precisamos. Como Paulo Freire, acreditamos que “qualquer discriminação é imoral e lutar contra ela é um dever, por mais que se reconheça a força dos condicionamentos”.

Nívia Mônica Silva, promotora do MPMG

As diferenças não nos separam – na verdade, elas nos tornam mais fortes. O livro que você tem em mãos contou com o talento de vários artistas dos quadrinhos. Cada um, a seu modo, respondeu à pergunta “Que Diferença Faz?” reforçando a ideia de que o respeito é o que de fato faz a diferença. A mentalidade enraizada na noção de que as diferenças nos separam é um equívoco contra o qual inúmeras pessoas lutam há centenas de anos. Audre Lorde, uma famosa escritora norte-americana que passou grande parte de sua vida batalhando concepções errôneas em relação à raça, gênero e orientação sexual, uma vez disse: “Não são nossas diferenças que nos dividem. É a nossa incapacidade de reconhecer, aceitar e comemorar essas diferenças.” O Presidente Obama recentemente comentou sobre o perigo em permitir que a diversidade nos divida, declarando que “enquanto nossa relação for definida pelas nossas diferenças, daremos poder àqueles que semeiam o ódio no lugar da paz.” Brasil e Estados Unidos têm muito em comum, especialmente quando o assunto é diversidade. Ambos possuem territórios de dimensões continentais, com uma rica tapeçaria de diversidade que é inerente aos nossos povos. Nossos países são construídos por pessoas de diferentes gêneros, raças, credos e orientações sexuais – incluindo todas as idades, etnias e habilidades físicas. Entender e apreciar a exuberância presente na diversidade que vem das nossas diferenças é o que nos tornará melhores irmãos, pais, amigos, vizinhos, parceiros e cidadãos. Na medida em que reconhecemos tais diferenças e passamos a compreendê-las, enxergaremos o quão semelhante todos verdadeiramente somos. Com o esforço de você, leitor, podemos fazer isso juntos.

Brian Bauer, Cônsul dos Estados Unidos em Minas Gerais

Day Lima

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PRE(ce)SSÃO

VOILÀ

Cuidado, pois às vezes... ainda entorna metafísica

Por Gabriel NascimentoA partir de F. Pessoa e V. H. Mãe

Ah, mais uma coisa:

Rodrigo DMart & Indio San

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Houvediscriminação?

DENUNCIE!

A todos os quadrinistas, artistas, ilustradores, colegas e amigos que participaram, muito obrigada!

Sabe aquelas vezes em que você vai dormir e no dia seguinte tem que lidar com os seis dálmatas que seu tio lhe deixou, sem aviso prévio? Foi assim que me senti quando a Dra. Nívia me chamou para organizar esta coletânea. Só que sem os dálmatas, seus consequentes resíduos e a logística da ração. Ok, na verdade não tem nada a ver com os dálmatas, eu é que não sabia como começar este texto. Assim como quando saí daquela reunião com o MPMG, estou um bocado ansiosa porque sei que vários quadrinistas fantásticos acabaram não entrando nesta edição, uma grande injustiça causada pelo prazo apertado. Na próxima, isso não vai acontecer.

Eu queria agradecer, do fundo do coração, a todos que participaram desta publicação. Muito obrigada pela disponibilidade, pela boa vontade e pelos trabalhos lindíssimos. Sério, vocês são incríveis! O tempo era curto, toda a ideia aconteceu de forma corrida e acabei caindo na estranha situação de ter que apressar meus ídolos dos quadrinhos para que eles me entregassem seus trabalhos a tempo - o que fez a história dos dálmatas parecer quase tranquila. Mais uma vez, muito obrigada!

Carol Rossetti

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Missão Diplomática dos Estados Unidos no Brasil

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