revista estação - edição 28 - julho

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O legado da Copa do Mundo no Brasil Fifa 2014

Os legados, estruturas criadas para o evento e que per-manecem após o mesmo, são um dos principais aspectos positivos alardeados pelos organizadores de megaeventos esportivos.

Tidos pelo poder público como uma vitrine para o País e uma oportunidade de investimentos, os grandes eventos que serão realizados no Brasil acabaram servindo de es-topim para uma série de reivindicações, que eclodiram nas agora conhecidas como jornadas de junho. Essas reivindi-cações seguem se desdobrando, causando dor de cabeça aos governantes e perplexidade aos estudiosos. No centro da questão, por sediar a final da Copa do Mundo e as Olim-píadas e fazer parte do imaginário estrangeiro do Brasil, a cidade do Rio de Janeiro e os seus 6 milhões de habitantes servem de laboratório, e se veem entre as promessas de uma cidade melhor e a realidade caótica de má qualidade dos serviços públicos e obras aquém do anunciado.

O Brasil é considerado a nova Meca dos megaeventos es-portivos. Em poucos anos, o país saltou da periferia ao cen-tro do cenário esportivo mundial. Nenhuma nação obteve igual sucesso em atrair eventos dessa magnitude em tão curto tempo. No ensaio que segue são destacados alguns impactos e legados dos megaeventos, com especial aten-ção aos deslocamentos e reassentamentos urbanos e às ações governamentais em ciência, tecnologia e informação na área do esporte.

Brasil o país do Futebol e do esporte.

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Beto SáDiretor Geral

Diretor GeralJorge Alberto de Sájorge@revistaestacaobrasil.com

Diretor ComercialMarcelo A. Silvamarcelo@revistaestacaobrasil.com

Gerente ComercialAntonio Gomes da Silvaantonio@revistaestacaobrasil.com

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Diagramação e Capa:Mariana Brasil

Conselho EditorialHeitor Humberto de Andradeheitor@revistaestacaobrasil.com

Consultor JurídicoFernando José Motta Ferreira

Representante Comercial:Fernando Andrade(61)8245-8489

Enviados Especiais:Antoni Salani e Caroline Leal

Revista Estação Brasil (61) 3547-4308Av. Araucárias, rua 13 norteBrasília - DFrevistaestacao@gmail.com

São Paulo(13) 3322-3160Rua Oswaldo Cochrane, 71 – Cj. 54Santos - SPmarcelo@revistaestacaobrasil.comwww.revistaestacaobrasil.com

SUMÁRIO

12LEONARDO BOFF

14BAIXADA SANTISTA RECEBE R$ 480,9 MILHÕES PARA EMPREENDIMENTOS DE MOBILIDADE URBANA

É DADO O PONTAPÉ INICIAL NA TEMPORADA ROTA DO SOL DO TOCANTINS 20PALESTRA E DEGUSTAÇÃODA CASA VALDUGA É SUCESSO DE PÚBLICO NO INFINITY BLUE 24

HOPI-HARIMAIOR PARQUE TEMÁTICO DA AMÉRICA LATINA REÚNE ATRAÇÕES PARA TODAS AS IDADES28

EMBRATUR LEVA CULTURA BRASILEIRA À HOLANDA 38

EMPREENDEDORISMO TRANSFORMA O BREJO PARAIBANO42

ANO 5 - 28ª Edição - JuLho de 2014

os artigos assinados não refletem na opinião da revista

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É DANDO QUE SE RECEBE?

Estamos em tempos de montagem de governos. Há disputas por cargos e funções por parte de partidos e de

políticos. Ocorrem sempre negociações, carregadas de interesses e de muita vaidade. Neste contexto, se ouve citar um tópico da inspiradora oração de São Francisco pela paz “é dando que se recebe” para justificar a permuta de favores e de apoios onde também rola muito dinheiro. É uma manipulação torpe do espírito generoso e desinteressado de São Francisco. Mas desprezemos estes desvios e vejamos seu sentido verdadeiro.

Há duas economias: a dos bens materiais e a dos bens espirituais. Elas seguem lógicas diferentes. Na economia dos bens materiais, quanto mais você dá bens, roupas, casas, terras e dinheiro, menos você tem. Se alguém dá sem prudência e esbanja perdulariamente acaba na pobreza.Na economia dos bens espirituais, ao contrario, quanto mais dá, mais recebe, quanto mais entrega, mais tem. Quer dizer, quanto mais dá amor, dedicação e acolhida (bens espirituais) mais ganha como pessoa e mais sobe no conceito dos outros. Os bens espirituais são como o amor: ao se dividirem, se multiplicam. Ou como o fogo: ao se espalharem, aumentam.

Compreendemos este paradoxo se atentarmos para a estrutura de base do ser humano. Ele é um ser de relações ilimitadas. Quanto mais se relaciona, vale dizer, sai de si em direção do outro, do diferente, da natureza e até de Deus, quer dizer, quanto mais dá acolhida e amor mais se enriquece, mais se orna de valores, mais cresce e irradia como pessoa.

Portanto, é “dando que se recebe”. Muitas vezes se recebe muito mais do que se dá. Não é esta a experiência atestada por

tantos e tantas que dão tempo, dedicação e bens na ajuda aos flagelados da hecatombe socioambiental ocorrida nas cidades serranas do Rio de Janeiro, no triste mês de fevereiro, quando centenas morreram e milhares ficaram desabrigados? Este “dar” desinteressado produz um efeito espiritual espantoso que é sentir-se mais humanizado e enriquecido. Torna-se gente de bem, tão necessária hoje.

Quando alguém de posses, dá de seus bens materiais dentro da lógica da economia dos bens espirituais para apoiar aos que tudo perderam e ajudá-los a refazer a vida e a casa, experimenta a satisfação interior de estar junto de quem precisa e pode testemunhar o que São Paulo dizia:”maior felicidade é

dar que receber”(At 20,35). Esse que não é pobre, se sente espiritualmente rico. Vigora, portanto, uma circulação entre o dar e o receber, uma verdadeira reciprocidade. Ela representa, num sentido maior, a própria lógica do universo como não se cansam de enfatizar biólogos e astrofísicos.

Tudo, galáxias, estrelas, planetas, seres inorgânicos e orgânicos, até as partículas elementares, tudo se estrutura numa rede intrincadíssima de inter-retro-relações de todos com todos.

Todos co-existem, inter-existem, se ajudam mutuamente, dão e recebem reciprocamente o que precisam para existir e co-evoluir dentro de um sutil equilíbrio dinâmico.

Nosso drama é que não aprendemos nada da natureza. Tiramos tudo da Terra e não lhe devolvemos nada nem tempo para descansar e se regenerar. Só recebemos e nada damos. Esta falta de reciprocidade levou a Terra ao desequilíbrio atual.Portanto, urge incorporar, de forma vigorosa, a economia dos bens espirituais à economia dos bens materiais.

Só assim restabeleceremos a reciprocidade do dar e do receber. Haveria menos opulência nas mãos de poucos e os muitos pobres sairiam da carência e poderiam sentar-se à mesa comendo e bebendo do fruto de seu trabalho. Tem mais sentido partilhar do que acumular, reforçar o bem viver de todos do que buscar avaramente o bem particular. Que levamos da Terra? Apenas bens do capital espiritual.

O capital material fica para trás. O importante mesmo é dar, dar e mais uma vez dar. Só assim se recebe. E se comprova a verdade franciscana segundo a qual ”é dando que recebe” ininterruptamente amor, reconhecimento e perdão. Fora disso, tudo é negócio e feira de vaidades.

ARTIGO

Por Leonardo BoffTeólogo

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BAIXADA SANTISTA RECEBE R$ 480,9 MILHÕES PARA EMPREENDIMENTOS DE MOBILIDADE URBANAda redaçãofotos: divulgação

O ministro das Cidades, Gilberto Magalhães Occhi, participou nesta quinta-feira (26/06), ao lado

da presidenta Dilma Rousseff e do vice presidente, Michael Temer, da cerimônia de anúncio de R$ 480,9 milhões destinados às obras e elaboração de projetos de mobilidade urbana na Baixada Santista, em São Paulo. Deste total, R$ 252,9 milhões são do Orçamento Geral da União (OGU) e R$ 228 milhões de financiamento público com juros subsidiados. Uma das obras de destaque será a implantação do Corredor Metropolitano Santos/São Vicente. Os investimentos são do Pacto da Mobilidade Urbana, lançado em junho de 2013, que destinou R$ 50 bilhões para novos empreendimentos no setor.

O recurso será distribuído entre as prefeituras de Santos (R$456 milhões), São Vicente (R$ 1 milhão), Cubatão (R$ 1 milhão), Praia Grande (R$11,7 milhões), Guarujá(R$1 milhão), Bertioga (R$ 1,2 milhão) e também para o governo do

estado de São Paulo (R$ 9 milhões).

Além dos recursos do Pacto da Mobilidade Urbana, o Governo Federal já apoia três empreendimentos selecionados pelo Programa de Aceleração de Crescimento (PAC) Médias Cidades na Baixada Santista. O valor total éde R$ 1,27 bilhão, sendo R$ 732,7 milhões de financiamento público com juros subsidiados e R$ 545,4 milhões de contrapartida. No país, o Governo Federal investe R$ 93 bilhões em mobilidade urbana que, somados aos R$ 50 bilhões do Pacto da Mobilidade Urbana, totalizam cerca de R$ 143 bilhões de recursos disponíveis para o setor. Obras - Para a prefeitura de Santos foi destinado R$ 456 milhões para obras de implantação do Corredor Metropolitano Santos/São Vicente. Do total, R$ 228 milhões são do OGU e R$ 228 milhões de financiamento público com juros subsidiados. A obra do corredor prevêa implantação de 16,64 quilômetros de corredores exclusivos de ônibus que ligará a Zona Leste, Zona Noroeste de Santos ao município de São Vicente.

Serão construídos dois túneis no maciço central da Ilha, de 1,35 quilômetros cada e uma passagem inferior no entroncamento da avenida Nossa Senhora de Fátima com a avenida Divisória, divisa entre Santos e São Vicente. Além disso, a obra conta com a reconstrução/alargamento de pontilhões sobre os canais de drenagem. O empreendimento também prevê baias para a parada dos ônibus de pavimento rígido e em alguns trechos haverá a alteração dos sentidos das vias e implantação de corredores binários.

A cidade de Praia Grande receberá R$ 11,7 milhões do OGU para obras de implantação do Corredor Via do Cidadão que formará um anel com a marginal da rodovia Manoel da Nóbrega. Será realizado a construção de cinco quilômetros de corredor exclusivo de ônibus e a requalificação do pavimento,

sinalização, sistemas e baias para a parada dos ônibus. O município de Bertioga contará com R$ 1,2 milhão para implantação de Terminais de Transbordo, ou seja, terminais de integração no Centro (R$ 0,33 milhões), na Riviera (R$ 0,46 milhões) e em Boraceia R$ (R$ 0,41 milhões).

Projetos - Para o governo do estado de São Paulo estão disponíveis R$ 9 milhões para elaboração de projetos do BRT Metropolitano- Praia Grande, São Vicente e terminais. O Governo Federal apoiará o projeto que prevê a construção de 24 quilômetros de BRT (18 km Praia Grande, da estação Caiçaras a São Vicente e 6 km do trevo àestação Samaritá) e de três terminais de integração (Peruíbe –1, Itanhaém - 1 e Mongaguá–1). Também está previsto a utilização das marginais da Rodovia Padre Manoel da Nóbrega. A prefeitura de São Vicente receberá R$ 1 milhão do OGU para a elaboração do projeto de Corredor Metropolitano de São Vicente. A expectativa é que sejam implantados 16,21 quilômetros de corredores exclusivos de ônibus para integrar o Túnel de Santos com São Vicente. A intervenção prevêa requalificação do pavimento, sinalização, sistemas e baias para a parada dos ônibus em pavimento rígido.

O município de Cubatão terá R$ 1 milhão do OGU para elaboração de Estudo de Viabilidade Técnica e Econômica (EVTE) da Ligação Cubatão / Santos. O objetivo é definir uma solução de transporte coletivo que ligará Santos a Cubatão. Da mesma forma, para o município do Guarujá foi destinado R$ 1 milhão para elaboração de EVTE do Corredor Avenida Santos Dumont – Avenida D. Pedro I. O estudo prevêintervenções na Avenida Santos Dumont, Avenida Ademar de Barros, trecho da Avenida Puglisi, Avenida Emílio Carlos, Avenida D. Pedro I e Avenida do Bosque. São Paulo recebe recursos do Governo

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Federal para mobilidade urbana. O ministro das Cidades, Gilberto Magalhães Occhi, participou nesta quinta-feira (26/06), em São Paulo, ao lado da presidenta Dilma Rousseff, da cerimônia de anúncio de novos investimentos e troca de fonte de recursos para obras de mobilidade urbana na capital paulista. Do total de R$ 1,988 bilhão de investimentos, R$ 1 bilhão serápara novos empreendimentos e R$ 988 milhões, que seriam destinados ao município por meio de financiamento público, passaram a ser do Orçamento Geral da União (OGU). Os recursos são do Pacto da Mobilidade Urbana anunciado pela presidenta em junho de 2013.Do total de R$ 1 bilhão, R$ 529 milhões serão para a construção de 17,1 quilômetros do BRT Itaim Paulista/São Mateus, com controle por radar, cobrança desembarcada e áreas de ultrapassagem e pavimento rígido em toda a extensão. Esta obra seráintegrada aos corredores Radial Leste e Leste Itaquera, empreendimentos que jácontam com o apoio do Governo Federal. Também terá um trecho complementar que será executado em parceria com governo do estado de São Paulo que ligará o BRT ao monotrilho Linha 15 e ao corredor Aricanduva, obra que também jáconta com o apoio do Governo Federal. Também do total de R$ 1 bilhão de novos recursos, o Governo Federal destinou ainda R$ 487 milhões para a primeira etapa do Corredor Perimetral Bandeirantes/Salim Farah. O corredor exclusivo para ônibus terá16,6 quilômetros de faixa à esquerda, pavimento rígido em toda extensão e sistema de controle operacional. Ao todo, serão 18 paradas simples e uma dupla, além de ciclovia e passeio. A expectativa éde que com a conclusão do corredor 180 mil passageiros sejam transportados por dia.O corredor Perimetral Bandeirantes/Salim Farah seráintegrado com os eixos de transportes: Berrini (etapa 1); linha 9 (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos- CPTM); Corredor Santo

Amaro; Corredor Ibirapuera; Corredor Norte/Sul; Estação São Judas (linha 1 metrô); Terminal Sacomãe Terminal Vila Prudente (Metrôlinha 2 e Expresso Tiradentes).

Troca-Na ocasião, a presidenta Dilma Rousseff anuncia ou a troca de fonte de recursos de quatro empreendimentos de mobilidade urbana. Em 2013, a prefeitura de São Paulo foi selecionada no Pacto da Mobilidade Urbana para receber R$ 2,97 bilhões para a construção de quatro corredores de ônibus. Deste total, foram destinados R$ 2 bilhões de OGU e R$ 988 milhões de financiamento público. Os investimentos de R$ 972 milhões de financiamento também passarão a ser do Orçamento Geral da União (OGU) que éa fundo perdido. O total de R$ 2,988 bilhões do OGU serádisponibilizado para a construção dos corredores de ônibus M’Boi Mirim/Cachoerinha (6 km) e Guarapiranga/Guavirutuba (6km) e da Avenida Carlos Caldeira Filho (3km) e do trecho 1 Belmira Marin (3km).Durante o evento, o governo do estado de São Paulo assinou contrato de financiamento com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a primeira etapa da linha 6 - Laranja do metrô. O valor do contrato assinado da primeira etapa é de R$ 1,7 bilhão que compõe o investimento total de R$ 11,4 bilhões. A obra prevê 13,5 quilômetros de trilhos entre a Vila Brasilândia e a estação São Joaquim. Ao todo, serão 15 estações, um pátio e aquisição de 22 trens com seis carros cada. No estado de São Paulo os investimentos do Governo Federal para obras de mobilidade urbana totalizam R$ 40,08 bilhões, distribuídos em recursos do Orçamento Geral da União (OGU), financiamento com juros subsidiados, contrapartida de estados, municípios e iniciativa privada. Esses recursos estão divididos em 65 empreendimentos em vinte municípios para implantação de 811,53 quilômetros de vias de transporte coletivo nos diversos modais.

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É DADO O PONTAPÉ INICIAL NA TEMPORADA ROTA DO SOL DO TOCANTINS

Com o apoio do Governo do Estado, através da Agência de Desenvolvimento Turístico

do Tocantins (Adtur), 74 municípios tocantinenses abrem o período de veraneio executando projetos próprios que envolvem esportes, lazer e infraestrutura, indispensáveis para bem receber os turistas. Algumas cidades, a exemplo de Itaguatins, Porto Nacional e Babaçulândia, já abriram, extraoficialmente, a Temporada de Sol 2014 e, a partir do próximo fim de semana, quatro outras: a praia do Rio Sono, em Pedro Afonso, a praia da Raposa, em Tupiratins, a Praia do Coqueiro, em Filadélfia e o balneário Clube do Povo, em Ponte Alta do Bom Jesus. Em clima da Copa do Mundo e valorizando o cenário solar do estado, Itaguatins, a 585 km de Palmas, no Bico do Papagaio, é ótima sugestão. Às margens do rio Tocantins, as praias Tio Claro e Remanso dos Botos, esta com estrutura de barracas em estilo rústico, construídas com palhas de babaçu. A maioria está com programação definida e/ou em fase de definição. O coordenador das praias de Itaguatins, Paulo Márcio de Castro, está confiante com o resultado a ser alcançado, especialmente no aquecimento da economia. “Recebemos turistas de 37 cidades da região do Bico, além de Imperatriz no Maranhão, o que nos garante uma boa movimentação”, esclareceu. E informa que, neste último final de semana, em torno de 12 mil pessoas usufruíram das praias locais. PROGRAMAÇÕES

As aberturas oficiais, atrações e novidades previstas para este ano vêm sendo organizadas por cada Prefeitura. “A idéia é

apoiar os prefeitos de forma que definam o que é melhor para seu município”, ressalta a presidente da Adtur, Adriana Ramos, acrescentando: “pretendemos envolver os segmentos do trade turístico nesta Temporada, de forma a movimentar toda a cadeia produtiva”. De acordo com Paulo de Castro, a programação da Temporada de Praia de Itaguatins vai além dos tradicionais shows musicais.

Araguacema, a 297 km da capital, oeste do estado, está distribuindo cartazes com os atrativos extras.

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PALESTRA E DEGUSTAÇÃO DA CASA VALDUGA É SUCESSO DE

PÚBLICO NO INFINITY BLUE

Evento que faz parte da programação paralela do Festival Balneário Saboroso teve 100% dos ingressos vendidos.

Balneário Camboriú, SC – Vinhos e espumantes foram o destaque da noite no Infinity Blue Resort e Spa. Palestra com degustação realizada pelo diretor geral da Casa Valduga Eduardo Valduga e o enólogo Andrei Bellè contou com a presença de mais de 50 pessoas. O evento faz parte da programação paralela da 5ª edição do Festival Gastronômico da cidade – o Balneário Camboriú SaborosoAntes de desenvolver a palestra intitulada “Terroir – Vinho e Identidade” Eduardo Valduga contou aos presentes um pouco da história da vinícola administrada pela sua família desde 1875 quando seus antepassados vieram da cidade de Rovereto, Itália, para o Vale dos Vinhedos, no Rio Grande do Sul.

Após falar sobre a evolução no processo de plantação e fabricação dos vinhos e espumantes da Casa Valduga desmistificaram o conceito de terroir– a combinação entre o clima, solo e ação do homem no plantio das uvas - já que é o respon-sável por acrescentar algumas características ao vinho.“O terroir é transmitido em cada copo de vinho, e com isso se pode conhecer um lugar diferente através da degustação de cada rótulo. O mundo está aberto para degustar e encontrar oterroir dos sonhos”, explicou Eduardo Valduga.Durante a apresentação a plateia pode interagir fazendo perguntas aos especialistas além de degustar os vinhos Leopoldina Chardonnay Gran Reserva, Identidade Marselan e Raízes Gran Corte, e os espumantes Arte Tradicional Brut e o ícone 130 Brut.

ENTRETENIMENTO

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MAIOR PARQUE TEMÁTICO DA AMÉRICA LATINAREÚNE ATRAÇÕES PARA TODAS AS IDADES

Localizado em Vinhedo, no interior de São Paulo, Hopi Hari é um parque completo, com muitas atrações e

diversão garantida para toda a família. A área total do parque é de 760 mil metros quadrados, o que corresponde a duas vezes o Estado do Vaticano. Espaço que contempla cinco regiões temáticas – Kaminda Mundi, Wild West, Infantasia, Mistieri e Aribabiba – cada uma com grande importância na história deste divertido país, onde estão distribuídas suas atrações para todas as idades. O estacionamento tem capacidade para 5 mil veículos. Em Hopi Hari o clima é tropical! São mais de 300 dias de sol por ano! A temperatura média durante o dia é de 25 graus. Hopi Hari vai ampliar sua plataforma de entretenimento, posicionando-se como um dos melhores parques do mundo e o principal empreendimento de lazer da América Latina. Sua grade de atrações passará a contar em breve com a nova versão da montanha-russa de 10 inversões, recorde mundial e inédita no Brasil, desenvolvida pela empresa suíça Intamin, a maior fabricante mundial de brinquedos para parques temáticos.

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ENTRETENIMENTO

A nova montanha-russa faz parte de um pacote de investimentos de R$ 150 milhões que o parque está fazendo na ampliação e renovação de seu conteúdo, que inclui um contrato de licenciamento com a Warner Bros. Consumer Products (WBCP). A primeira novidade já pode ser conferida pelos visitantes: a área de Infantasia foi tematizada com os personagens que as famílias adoram: os Looney Tunes! Pernalonga, Patolino, Taz, Piu-Piu, Frajola e outros personagens fizeram da região o seu novo set de filmagens. Até o final do ano, mais uma região ganhará novidades, com a presença dos super-heróis da Liga da Justiça, como Superman, Batman, Lanterna Verde, Mulher Maravilha, Aquaman e The Flash travando uma grande batalha contra os vilões que querem roubar a alegria de Hopi Hari. A nova plataforma de entretenimento também reflete a preparação do parque para dobrar o número de visitantes nos próximos cinco anos, chegando a 4 milhões anualmente, resultado também das excelentes perspectivas para o turismo brasileiro. Recente estudo divulgado pela OMT (Organização Mundial do Turismo) estima a chegada de 56 milhões de turistas estrangeiros à América do Sul em 2030, ou seja, mais que o dobro do número atual, de 24 milhões. A realização de megaeventos esportivos no país e a inclusão do lazer na cesta de consumo do brasileiro também estimulam o crescimento do setor. Na região onde o parque está instalado, o turismo também será fortalecido com a ampliação do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, que deverá

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chegar em 55 milhões de passageiros em 2025, tornando-se o mais movimentado do Brasil, segundo a Secretaria de Aviação Civil. Há, ainda, a perspectiva da implantação do TAV (Trem de Alta de Velocidade), que ligará Campinas ao Rio de Janeiro. “O Hopi Hari se antecipa à rápida revolução que ocorrerá no turismo brasileiro e está investindo no aprimoramento de sua plataforma de entretenimento para receber novos visitantes e renovar a experiência dos mais de 20 milhões que vieram ao parque em seus quase 12 anos de operação. E, é claro, essas novidades virão atreladas a outras”, disse Cristina Tuna, gerente geral de Marketing do parque. MONTANHA-RUSSA

O Hopi Hari é o primeiro parque do mundo a contar com a nova versão da montanha-russa de 10 inversões (voltas que fazem o visitante girar em torno do próprio corpo). Com trens mais confortáveis para os visitantes; eles também são mais abertos, proporcionando muito mais adrenalina. A velocidade de subida é praticamente quatro vezes maior, chegando a cerca de 20 km/h; e a curva após a subida foi extinta: a queda é imediata, tornando a experiência mais emocionante. Especificações da montanha-russa:-Trilhos de aço-Atinge velocidade máxima de 85 km/h-A primeira descida é feita de uma altura de 33 metros-Grau de subida: 30 graus-Grau de descida: 45 graus-O percurso de 875 metros-Tempo de passeio: 140 segundos-A atração vai funcionar com 2 trens-Alta capacidade: 1.200 visitantes/hora MEIO AMBIENTE

Desde a sua construção, o parque investe no cuidado com o meio ambiente

e em ações de responsabilidade social por meio de exemplos e soluções de sucesso. Existem duas principais ações relativas ao meio ambiente: Central de Triagem (CT) e a Estação de Tratamento dos Efluentes (ETE). A CT do Hopi Hari está localizada numa área externa às praças de lazer do parque. Por ano, o parque gera 100 toneladas de lixo e todo montante vai para reciclagem. O Hopi Hari dispõe também de uma das melhores estações de tratamento de efluentes do Brasil. Nela são tratados 60 milhões de litros anuais de água sem a necessidade de contato humano direto e sem ficarem expostos a céu aberto. Toda essa água é reutilizada pelo parque para limpeza dos pátios, para regar os jardins e nas descargas dos sanitários. O Hopi Hari realizou também um programa de reflorestamento com o plantio de 54 mil árvores de espécies nativas em seu entorno e criou corredores ecológicos que permitem o livre acesso de animais silvestres em sua região. RESPONSABILIDADE SOCIAL

Entre as iniciativas de responsabilidade social estão dois grandes eventos anuais do parque: o Dia da Alegria, quando o parque abre exclusivamente para entidades que atendem pessoas carentes da região, e o Dia Especial, quando são recebidas pessoas com deficiência. A primeira ação recebe, em média, 10 mil visitantes e a segunda 8 mil. O parque também desenvolve o Hopi Voluntaris, no qual os colaboradores visitam creches, asilos e hospitais para levar alegria e solidariedade. LED (LABORATÓRIO EDUCATIVO)

O LED é um programa inédito no Brasil, baseado nos quatro pilares da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura): o aprender a fazer, o aprender a aprender, o aprender a ser e o aprender a conviver. Implantada

no parque em 2002 em conjunto com o jornalista e educador Gilberto Dimenstein, a ação transforma o parque em uma verdadeira escola a céu aberto, onde diversão e educação andam de mãos dadas. Os estudantes têm a oportunidade de aprender as mais diversas disciplinas, além de noções de educação ambiental e cidadania. HOPI VENTURI

Muito mais do que diversão e entretenimento, o Hopi Hari também oferece o treinamento ideal para empresas, cooperativas, organizações não-governamentais e as mais diversas instituições que desejam uma equipe de alta performance. O Hopi Venturi é um programa de treinamento empresarial que ocorre no interior do parque, ao ar livre, entre as atrações, visitantes e todo o clima descontraído que o Hopi Hari oferece. Apesar do cenário encantador, os participantes têm de enfrentar muitos desafios e viver experiências enriquecedoras para o desenvolvimento de habilidades e competências profissionais e pessoais. HOPI HARI

Onde: Hopi Hari – Rodovia dos Bandeirantes, km 72 / Vinhedo – São Paulo.Onde comprar passaporte antecipado: Telemarketing 4007 1134 (para capitais e regiões metropolitanas) ou 0800 600 1134 (demais regiões), no site www.hopihari.com.br ou nos representantes autorizados em todo o Brasil.

Gratuidade: Visitantes com até 1 metro de altura e adultos a partir de 65 anos.

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EMBRATUR LEVA CULTURA BRASILEIRA À HOLANDA

O instituto apoia a realização do Viva Brasil Festival, um evento que apresenta a diversidade brasileira

e promove o País como destino turístico e cultural.

A Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo) estará presente em um dos maiores eventos de música e cultura da Europa, em Amsterdam. Os holandeses terão a oportunidade de conhecer e vivenciar a cultura brasileira em mais uma edição do Viva Brasil Festival. Com o objetivo de promover o Brasil como destino turístico, a Embratur apoia a realização do festival internacional, que destaca, além da Música Popular Brasileira (MPB), filmes, gastronomia e teatro brasileiros. “O projeto Viva Brasil Festival propõe ações de marketing inovadoras para a Embratur se relacionar com seu público de interesse e divulgar a Marca Brasil na Holanda. Por meio de concertos, exposições, filmes, palestras, arte comunitária e demais formas de arte, o festival quer fazer com que a energia da cultura brasileira possa ser vivenciada”, explica o presidente do Instituto, Vicente Neto. O presidente da Embratur participou de uma coletiva de imprensa, no local do evento. Neto Falou sobre o apoio da Embratur e destacará as ações de promoção do Brasil no exterior realizadas pelo Instituto.

Os holandeses conhecerão a performance de artistas, como Maria Gadú, Ed Motta, Tulipa Ruiz, Daniela Mercury, Olodum, Roda

de Samba e Choro e Hamilton de Holanda.

O Viva Brasil Festival, que teve sua primeira edição em 1994, tornou-se um dos únicos festivais de música brasileira da Europa. “O evento trabalha no sentido de divulgar a cultura brasileira, formar novas plateias e estimular novos projetos que traduzam nossa identidade em toda a sua diversidade étnica e regional”, destaca o presidente Vicente Neto.

MTUR ANUNCIA NA ABAV NOVO PLANO DE MKT E ALTERA FOCO DAS CAMPANHAS

O sucesso da boa imagem do Brasil durante a realização da Copa levou o MTur a rever suas estratégias de marketing. Em entrevista exclusiva ao M&E, a diretora de Marketing do MTur, Luciana Fernandes confirmou que o ministro Vinícius Lages irá anunciar durante o Congresso da Abav, em setembro, em São Paulo, um novo Plano de Marketing. “ Será um programa inovador onde vamos buscar reforçar ações do turismo regional e ao mesmo tempo explorar a nossa grande diversidade gastronômica, cultural e de atrativos junto aos nossos principais destinos emissores, com ênfase maior nos países da América do Sul”.

Segundo Luciana o novo Plano pretende reformular toda a estratégia de ação e comercialização na promoção da Embratur. “Em nossas campanhas vamos explorar sem dúvida o estilo de vida do brasileiro com sua hospitalidade, a riqueza da gastronomia e outros valores que tanto encantaram os nossos turistas durante a Copa do Mundo”, adiantou ela. Outra medida já em andamento é a reformulação da campanha #Partiu Brasil que será estendida e deverá ter novos focos como meio de estímulo ao turismo doméstico. “Vamos estender a campanha com ajustes e em função da grande adesão que tivemos queremos inclusive manter esse programa na alta temporada”, explicou.A dirigente mostrou também sua satisfação pelo trabalho realizado no sentido de bem receber o turista durante a Copa. “Ficou uma imagem extremamente positiva onde se reforçou que a melhor coisa do Brasil é o brasileiro. Ganhamos uma visibilidade fantástica no exterior e o estrangeiro ficou com vontade de vir ao Brasil. Vamos explorar essa experiência e o jeito de ser do brasileiro vai ser o principal mote de nossas futura campanhas”, explicou.

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O presidente da Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo), Vicente Neto, reuniu-se ontem com uma delegação do Catar que está no Brasil para conhecer o trabalho desenvolvido pelo Governo para realizar a Copa do Mundo. Vicente Neto apresentou ao grupo o planejamento desde 2007, quando o País foi escolhido como sede do Mundial, até os preparativos finais.“Diversos órgãos do Governo participaram do planejamento. Investimos cerca de R$ 26 bilhões em infraestrutura e teremos um acréscimo de R$ 30 bilhões no Produto Interno Bruto”, afirmou o presidente.

Vicente Neto detalhou os três grandes ciclos do planejamento – o primeiro contemplou projetos de infraestrutura como estádios aeroportos e mobilidade urbana; estrutura de serviços como telecomunicações, segurança, promoção do País fizeram parte do segundo ciclo; e o terceiro com ações específicas de operação.

O planejamento de promoção do Brasil no exterior feito pela Embratur visando atrair o turista estrangeiro também foi explicado pelo presidente do Instituto. As ações começaram já na Copa da África do Sul em 2010, quando foi desenvolvido o projeto Casa Brasil. No encerramento das Olimpíadas em Londres, a Embratur fez uma bela apresentação nas águas do Rio Tâmisa convidando o mundo a vir ao Brasil. Outra grande ação de promoção feita pelo Instituto foi Sensacional Brasil, em Paris, quando 300 mil pessoas visitaram a exposição que divulgou a cultura, a gastronomia e os produtos e destinos turísticos brasileiros.

O Goal to Brasil, ação da Embratur para divulgar as doze cidades-sede também foi detalhado. “Fizemos 20 edições em 15 mercados prioritários. Além de divulgar

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o Brasil como destino turístico, também realizamos rodadas de negócios”, explicou. O presidente falou ainda das press trips e das campanhas publicitárias. O filme Dance lançado em maio e que enfatiza a diversidade da cultura brasileira, foi apresentado ao grupo.

De acordo como o presidente, a Copa do Mundo é uma grande oportunidade para realização de negócios em diversos setores. Ele citou dados divulgados pela Apex-Brasil que demonstram o interesse de empresários estrangeiros em fecharem negócios no País. De acordo com o presidente da Apex, Maurício Borges, a expectativa com a Copa é gerar US$ 6 bilhões nos próximos 12 meses em mais de 70 setores da economia. Na Copa das Confederações no ano passado, foram gerados USS$ 3 bilhões, segundo a Apex.Outro legado importante citado pelo presidente da Embratur é o crescimento do turismo nos próximos anos. “Esperamos ampliar em 10% o número de turistas estrangeiros que visitam o Brasil. A visibilidade do País aumentou muito com a Copa e quase metade da população do planeta está olhando para o Brasil pela TV, pela internet, pelos jornais”.

JOGOS OLÍMPICOS

Depois da reunião com o grupo do Catar, o presidente da Embratur seguiu para a sede da Autoridade Pública Olímpica (APO) onde se reuniu com funcionários da instituição. O Instituto e a APO trabalharão juntos numa proposta de promoção e divulgação do Brasil visando os Jogos Olímpicos de 2016. “Temos uma oportunidade sensacional para usar o esporte como plataforma de promoção e divulgação do Brasil no exterior, não só para o setor de turismo, mas para toda a economia. Esporte atrai negócios, como já estamos vendo com a Copa do Mundo. Será mais de uma década com grandes eventos esportivos no Brasil, com os jogos Pan-Americanos de

2007, a Copa das Confederações, a Copa do Mundo, os Jogos Olímpicos e Jogos Paralímpicos em 2016 e fecharemos com os Jogos Universitários Mundiais em Brasília em 2019, evento captado com apoio da Embratur. Esses eventos tornam o Brasil uma vitrine constante”, ressaltou Vicente Neto.

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EMPREENDEDORISMO TRANSFORMA O BREJO PARAIBANO

Localizada no Brejo Paraibano, a cidade de Areia tem uma comunidade formada por cerca de

duzentas famílias denominada Chã de Jardim. Marcada por um baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e com quase a totalidade dos moradores dependentes do programa Bolsa Família, a localidade mudou sua realidade a partir de atividades produtivas ligadas ao turismo sustentável.

Com ideias inovadoras, os jovens da Associação para o Desenvolvimento Sustentável da Comunidade da Chã de Jardim (Adesco), liderada por Luciana Balbino, conseguiram engajar a população para ter uma vida melhor. Em menos de dez anos de atuação, por exemplo, o Parque Estadual Mata do Pau Ferro virou cenário para um passeio com direito a piquenique ao final da caminhada.

O cardápio que alimenta os visitantes é composto por frutas, bolos, sucos e tapiocas produzidos pela própria comunidade. Já as folhas de bananeira

passaram a ser aproveitadas na produção de tapetes, bolsas e cestas e vendidas aos turistas no final do passeio. As frutas cultivadas por produtores rurais viraram polpas para sucos e doces, também colocados à venda para os visitantes. E as tradições gastronômicas do lugar podem ser conhecidas e apreciadas no restaurante Vó Maria, de onde se tem uma vista privilegiada para o pôr do sol.“Chamavam a gente de loucos; as mulheres carregavam as folhas de bananeira nas costas. Agora, elas têm a sua própria renda e quem antes não acreditava na gente, hoje nos apoia”, conta Balbino, que começou o trabalho como coordenadora de desenvolvimento da comunidade em 2006. Ela contou com muita criatividade e também a orientação do Sebrae para vencer o preconceito e todos os entraves apresentados durante a trajetória da comunidade, como a falta de recursos financeiros e burocracias. “Desenvolvimento que vale a pena é aquele que gera qualidade de vida para as pessoas”, disse.

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COMUNIDADE SE DESENVOLVEU A PARTIR DE ATIVIDADES PRODUTIVAS LIGADAS AO TURISMO SUSTENTÁVEL.

A história de engajamento de Luciana Balbino e da comunidade foi contada por ela aos participantes do 3º Encontro Nacional dos Agentes de Desenvolvimento realizado, em Pernambuco, na última semana.

O ENAD

A programação do Encontro Nacional dos Agentes de Desenvolvimento foi encerrada com a premiação da Maratona de Negócios Públicos, que avaliou projetos para o desenvolvimento local em diversas comunidades. O agente Aildo Bezerra, de Arco Verde (PE), venceu a disputa com o projeto de reestruturação do centro comercial do município. De Cantagalo (RJ), Jorge Braz Ferreira levou o segundo lugar com uma proposta para fomentar a participação de micro e pequenas empresas do polo cimenteiro da cidade nas compras públicas. E Joel Santana, de Linhares (ES), levou o terceiro lugar, com projeto que consiste em uma rede de integração para facilitar o dia a dia dos pequenos negócios do município.

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