revista casa nova 1%aa edicao definitiva
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A r e -vista Casa Nova um projeto que vem sen-do elaborado ao longo de
dois anos. Contudo, o tempo ges-tacional chegou ao fi m e a partir de agora voc pode conferir o primei-ro fi lho de uma prole que comea a ganhar espao em escritrios de ar-quitetura e engenharia, imobilirias, construtoras, incorporadoras e, por-que no, na sua prpria casa. Logo, pedimos licena para invadir o seu lar e fazer parte de sua vida a partir deste ms.
No entanto, preciso explicar a voc, leitor, os motivos que nos con-duziram a esta empreitada. A funda-o e os alicerces do segmento fo-ram construdos ao longo de dcadas de pesquisa, trabalho e teimosia por parte de empresrios, investidores e trabalhadores que esto envolvidos nesta rica fatia de mercado. A solidez
do setor inquestionvel e nosso Estado vive atualmente a pujana de um segmento que cresce a cada dia.
Mato Grosso deixou de ser um estado meramente agrcola. Can-teiros de obras surgem harmonica-mente com o trabalho do campo. Um exemplo claro disso so os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministrio do Trabalho e Empre-go no ltimo ms de julho, onde Mato Grosso fi gura como um dos estados que mais criaram postos de empre-go no Brasil, com destaque especial para a indstria da construo civil, principal ator neste cenrio de cresci-mento ao lado do agronegcio.
E exatamente por acreditar-mos que a construo de um Esta-do competitivo e forte deve passar obrigatoriamente pelo processo co-municacional, que decidimos investir nesse projeto. Mais do que dialogar, nossa meta a de nos tornarmos um canal efi caz de informao para os diversos atores envolvidos no seg-
mento. O intuito precpuo, sobretudo, o de que a revista Casa Nova se torne uma referncia para o merca-do imobilirio, contribuindo para o fortalecimento da economia mato-grossense, por meio de notcias e reportagens que interessam queles que direta ou indiretamente esto li-gados rea.
A revista Casa Nova ser um ins-trumento de defesa do setor, sendo que uma de nossas bandeiras a elaborao e aprovao de leis que desonerem o segmento, trazendo consecutivamente mais emprego e renda para as pessoas que vivem e dependem do mercado da constru-o. O estmulo aos debates e em-bates entre parlamentares, gestores e membros da sociedade civil orga-nizada far parte deste menu. Por fi m, sua participao indispensvel neste processo. Faa bom proveito desta novidade e tenha momentos de prazerosa leitura!
Hugo FernandesEditor Responsvel
EDITORIAL
Diretora Presidente: MNICA FERNANDES
A opinio dos articulistas no representa, necessariamente, a opinio da revista, sendo responsabilidade de seus autores.
Editorao Visual:
FERNANDES & CIA - CNPJ: 14.206.035/0001-96 Rua. D Qda-10 Casa 41 - Bairro So Roque - CEP 78050-680 - Cuiab - MT Fone Com.: (65)3644-5083 - www.revistacasanova.com.br - Email: contato@revistacasanova.com.br
DISTRIBUIO: Cuiab e principais cidades do EstadoASTROGILDO ACIO /EVIDIO FILHO
Editor Responsvel: HUGO FERNANDES
SUGESTO E RECLAMAES: CONTATO@REVISTACASANOVA.COM.BR
DepartamentoComercial:
MNICA FERNANDES
A construo de uma Casa Nova
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SEES
SUMRIO
Pg. 14
Pg. 16
Pg. 20Pg. 24
PAINEL EVENTOS
ARQUTETURA
DECORAO DE NATAL
SUSTENTABILIDADE
ENTREVISTA
COPA 2014
SEU IMVEL
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BELEZA INTERIOR
Aconchegantes e Estilosos
SUSTENTABILIDADE
A arte de recriar
Mais que dons artsticos, recriar objetos uma tendncia
ECOLGICOS
DICAS DE PRESENTES - PORCELANAS
Sofisticao mesa
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SUMRIO
Pg. 8
Pg. 48
Pg. 33
Pg. 38
Pg. 51
ENTREVISTA
Apesar da falta de mo-de-obra ser um problema do setor, engenheiros no faltam
PAISAGISMO
Os trs passos para conquistar
um belo Paisagismo
Miami logo ali
DIREITO DO CONSUMIDOR
OPORTUNIDADE
O sonho pode se tornar pesadelo
Pg. 48
MERCADO DE TRABALHO
Falta de mo-de-obra qualificada obstculo para setor
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ENTREVISTA
APESAR DA FALTA DE MO-DE-OBRA SER UM
PROBLEMA DO SETOR, ENGENHEIROS
NO FALTAM
Ao trmino de seus seis anos de mandato como presidente do Conselho Regional de Engenha-ria, Arquitetura e Agronomia de Mato Grosso (Crea-MT), o enge-nheiro civil Tarcso Bassan faz um balano de sua gesto, des-tacando os principais desafi os que enfrentou neste perodo. Ele tambm analisa o bom momento vivido pelo mercado imobilirio de Mato Grosso, ao destacar que a falta de mo-de-obra especializa-da se restringe s funes como pedreiros, pintores e carpinteiros, mas no ar-
quitetos e engenheiros. Ele tambm fala sobre o acom-panhamento das obras de
preparao para Copa do Mundo de 2014 e do tema susten-tabilidade, conceito que, para ele, deve se perpetuar cada vez mais entre os profi ssionais.
Por Mnica FernandesDa Redao
Da
asse
ssor
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Casa Nova Sua gesto se encerra agora no fi nal de 2011. Qual balano pode fazer des-tes seis anos em que presidiu o Crea-MT?
Tarcso Bassan O saldo positivo. Trabalhamos na municipali-zao da Lei da Habitao, que ajuda a populao com rendimentos de at 3 salrios mnimos a ter acesso a um profi ssional para elaborar projeto e executar obra obedecendo padres tcnicos, e em locais seguros. Ela cria a possibilidade de sanar um dos grandes problemas que afl ige as cida-des brasileiras, como as construes irregulares, fora de planejamento e de todos os parmetros tcnicos estabe-lecidos nas leis de uso e ocupao do solo, alm da ocupao de reas de risco e inundveis. Os trabalhos esti-veram focados nas atividades que o Conselho, em essncia, mantm como primordial: a fi scalizaodo exerccio profi ssional. O Crea-MT alcanou re-sultados inditos como dar condies de trabalho s equipes de fi scalizao
com: aquisio de veculos, abertura de novas inspetorias e escritrios re-gionais, capacitao de fi scais, realiza-o de concurso pblico para contrata-o de novos fi scais e colaboradores em geral, alm de outras aes como o convnio fi rmado com oTribunal de
objetivo de colocar parmetros e con-dies de reconhecimento do desem-penho dos servidores. Alm disso, fui o primeiro a coordenar os trabalhosdo Crea do Centro-Oeste, que funciona como um frum onde so discutidas-questes de interesse comum. Enfi m, foram vrias aes. Gastaria horas, com o maior prazer, falando sobre cada uma delas.
Casa Nova - Como o Se-nhor avalia o boom vivido pelo setor da construo civil em Mato Grosso e como o Crea-MT tem atuado na fi scalizao para assegurar a qualidade dessas obras?
Tarcso Bassan - Ao andar por Cuiab e por vrios municpios de Mato Grosso, possvel perceber que o Estado se transformou num canteiro de obras. Cuiab ser uma das sedes da Copa do Mundo de futebol contribuiu muito para que isso acontecesse. Mato Grosso vive a expectativa de cresci-mento de 9% ao ano em vrias regi-
es e na capital. Em 1994 havia cerca de 650 empre-sas de construo civil que atuavam no Estado. Hoje so 3.892, o que eviden-cia como o setor cresceu. O nmero de profi ssionais da rea tambm aumen-tou consideravelmente, de 6.534 passou para mais de 12 mil. Nos ltimos seis anos a valorizao do pro-fi ssional da rea tecnol-gica norteou os trabalhos realizados pela presidncia do Crea-MT com os inves-timentos que fi zemos na fi scalizao, com a com-pra de GPS, computado-res, veculos, estruturao de inspetorias, integrao
EM 1994 HAVIA CERCA DE 650 EMPRESAS DE
CONSTRUO CIVIL QUE ATUAVAM NO ESTADO. HOJE SO 3.892, O
QUEEVIDENCIA COMO O SETOR CRESCEU
Contas da Unio (TCU) que disponi-biliza para o Crea-MT, as informaes das obras pblicas estaduais atravs do Sistema via-satlite GeoObras. Implantamos, tambm, as Plenrias Itinerantes, dando oportunidade so-ciedade conhecer o Conselho e a sua atuao. A atual gesto tambm juntou esforos para estudar e organizar um Plano de Cargos e Salrios (PCS) es-pecifi camente para o Crea-MT, com o
Da Assessoria
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das inspetorias com a sede, convnio com outros rgos para ampliao de fi scalizao e aumento do nmero de fi scais atravs de concurso pblico. Todos itens que aperfeioaram a fi sca-lizao do exerccio profi ssional. Com isso garantimos a qualidade de obras e servios da rea tecnolgica.
Casa Nova - Em relao s obras da Copa do Mundo de2014, quais aes fi scaliza-doras o Crea-MT tem promovi-do?
Tarcso Bassan - Inicialmen-te, estamos verifi cando a parte docu-mental dos processos licitatrios, at porque somente as obras do estdio
crtico para coleta de informaes e apontamentos de crticas, uma vez que os projetos e as obras envolvem os interesses coletivos da sociedade mato-grossense. O even-to tambm resultou na Carta de Cuiab, com sugestes e apontamentos. Vale ressaltar que apar-tir do momento do incio das demais obras de mobilidade urbana estiverem sendo executadas, o Crea estar com uma equipe de pro-fi ssionais acompa-nhando.
Casa Nova - Na sua avalia-o, o Brasil no est trilhando o mesmo cami-nho dos Estados Unidos, cujos incentivos ao setor da constru-o civil contriburam para a criao de uma bolha no mer-cado imobilirio?
Tarcso Bassan - No vejo tantos incentivos. Existe sim aumento das expectativas do mercado e uma grande especulao. Precisamos levar em conta a facilidade para conseguir crdito e o fortalecimento das classes C e D, que desejam adquirir pelo me-nos um patrimnio ou melhorar com reformas o que j possui. E, esse cres-cimento no s advm do evento fute-bolstico, e sim de uma mistura com os investimentos na agricultura e pecuria mais a vinda de grandes organizaes para a regio. Na minha opinio, cres-ceremos sem essa bolha no mercado
imobilirio e de construo como nos Estados Unidos.
Casa Nova - O senhor acha que a onda da sustentabilidade na construo civil deve se per-petuar nos trabalhos de arqui-tetos e engenheiros civis nesta dcada?
Tarcso Bassan - Mais que uma tendncia um caminho sem vol-ta. Tambm passa por uma mudana de mentalidade, pois os recursos na-turais se esgotam e com o aumento signifi cativo da populao temos que buscar medidas alternativas para nos adequar aos tempos modernos. Desde maio deste ano est em vigor a Norma Brasileira (NBR) 1575. So exigncias da ABNT que moldam principalmente as construes de edifcios. Entre os vrios quesitos, o mais destacado
H ENGENHEIROS DE SOBRA NOMERCADO, MAS, COMO
QUEREM PAGAR POUCO A ELES, ACABAM INDO PARA OUTRAS
REAS DEATUAO
Arena Pantanal iniciaram de fato, e, j estivemos no local e realizamos uma fi scalizao com diversos profi ssionais do Crea e de entidades parceiras. Re-alizamos audincia pblica e fazemos parte do comit de acompanhamento das obras, organizado pelo Governo do Estado. O evento teve o objetivo de mobilizar diversos setores da socieda-de principalmente da rea tecnolgica e analisar os projetos da Copa 2014 para Cuiab e Vrzea Grande. Abor-damos legado, controle e fi scalizao, e, infraestrutura. O evento contou com a participao da Embaixada da frica do Sul no Brasil, de representantes do Instituto Ethos de Empresas e Res-ponsabilidade Social, da Associao Brasileira de Engenharia de Custos, alm do MPF, TCE e CGU. Entende-mos que abrimos um espao demo-
Da assessoria
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JUAREZ SAMANIEGO O NOVO PRESIDENTE DO CREA-MT
Eleito no ltimo dia 08 de no-vembro presidente do Conselho Regional de Engenharia, Arquite-tura e Agronomia de Mato Grosso (Crea-MT), o engenheiro civil Ju-arez Samaniego assinala como uma de suas promessas de ges-to o acompanhamento de perto das obras da Copa do Mundo de 2014, alm da busca da valorizao profi s-sional e do processo de desburocrati-zao da entidade.
Juarez engenheiro civil e atuava na rea da construo, foi conselhei-ro por dois mandatos em seis anos e tambm vice-presidente do Crea-MT. Ele disputou a presidncia com a Ma-
ristela Okamura, tambm engenheira civil e conselheira por trs mandatos em oito anos. Para Samaniego, o resultado positivo no se deve ao mrito pessoal, mas, sim, a importncia do apoio do ex-presidente Tarcso Bassan, bem como de 80% de conselheiros.
O engenheiro obteve 1.687 votos. Maristela Okamura, por sua vez, conse-guiu 630. Hoje h 12 mil engenheiros e
arquitetos cadastrados no Conselho, mas apenas 9,5 mil estavam aptos a votar. E, dentre as promessas do novo presidente, est a criao do Ncleo de Apoio ao Profi ssional em cada unidade, propiciando o acesso gratuito internet, fax, scanner, e-mail e normas da ABNT.
Pretendemos valorizar a ao de fi scalizao do Conselho
para que seja mais educativa e me-nos punitiva aos profi ssionais. Alm disso, queremos criar o Processo Digital, com o objetivo de racionali-zar, agilizar e otimizar a tramitao dos procedimentos processualsti-cos, melhorando o atendimento a empresas e profi ssionais, destacou Samaniego. (Com informaes da assessoria)
a sustentabilidade da obra. Apesar de ainda ser tmido, esse novo modelo de trabalho o caminho para o futuro. Entre outros aspectos, ser a busca-de materiais alternativos que exeram menor destruio na natureza.
Casa Nova - A falta de mo-de-obra qualifi cada um pro-blema que afeta seriamente o setor. Faltam aes por parte dos governos na capacitao de trabalhadores no setor da construo civil?
Tarcso Bassan - A constru-o civil, mesmo com esse boom, sofre de um problema: a mo-de-obra especializada escassa. A reclamao de empresas e construtoras a de que nunca encontram funcionrios su-fi cientes e que muitos deles no tm a tcnica necessria. No necessa-
riamente de engenheiros e arquitetos, mas serventes, pedreiros e mestres de obra, principalmente. Por outro lado h engenheiros de sobra no merca-do, mas, como querem pagar pouco a eles, acabam indo para outras reas de atuao. Boa parcela de empresas privadas e gestores municipais no va-lorizam a profi sso e vem engenhei-
Casa Nova - Qual a impor-tncia de se contratar um profi s-sional registrado no Crea-MT?
Tarcso Bassan - Quando voc faz o planejamento da sua mora-dia com um profi ssional habilitado no s garante a qualidade do empreendi-mento como tambm agrega valor ao imvel. Buscar esse profi ssional qua-lifi cado a chave do sucesso nesse ramo. Com ele h mais organizao, menos gastos e a construo se tor-na mais harmnica. No adianta ter um material caro e mal assentado. Obra mal acabada no traz retorno ao investidor e acarreta insatisfao ao proprietrio. Vale ressaltar que a quantia paga a um engenheiro ou ar-quiteto de mais ou menos 4% o va-lor da obra. No um valor to alto e temos que ver como investimento e no como gasto.
OS RECURSOS NATURAIS SE ESGOTAM E COM O AUMENTO SIGNIFICATIVO DA POPULAO TEMOS QUE BUSCAR MEDIDAS
ALTERNATIVAS PARA NOS ADEQUAR AOS TEMPOS
MODERNOS
ros e arquitetos como despesa e no como investimento. E quando no os contratam, cometem muitos erros tc-nicos que acarretam srios problemas.
Divulgao
Por Hugo FernandesDa Redao
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16 Sustentabilidade 22 Feliz Natal 24 Dicas de Presente 26 Arquitetura 33 Paisagismo
Bancos em forma de vaso em Beleza Interior na pg. 14
VITRINEFique atento aos mais descolados objetos de decorao,
presentes e matrias para deixar linda a sua casa.
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Alegres e criativos os ban-cos em forma de vasos, do designer Phillip Starck, podem ser colocados em todos os lu-gares, sala de estar, jardim ou cozinha. Na Emily Atual.
Fotos: Tchelo Figueiredo
codesegaco
Fotos: Tchelo Figueiredo ban-, do
odem os lu-m ou
Na hora de escolher uma cadeira, banco ou poltrona a regra uma s: deixar sua casa linda, alegre e confortvel.
BELEZA INTERIOR
ACONCHEGANTES E ESTILOSOS
O luxo na arquitetura no diferente do luxo na vida. Luxo ter em sua casa aquilo que te deixa feliz.
(Isay Weinfeld)
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De estilo contemporneo, as
cadeiras dos designers Pillipe Starck e Eugine
Quitllet podem ser usadas em rea interna e
externa. Na Emily Atual.
Uma releitura da cadeira da vov, a Poltrona Temes
feita de madeira e palha tranada. Na
Emily Atual.
A refi nada Cadeira Maxx, forrada com veludo marrom, assinada pelo designer Srgio Fahrer. Na Emily Atual.
A refi nada CadeiraMaxx, forrada com veludo marrom, assinada pelo designer Srgio Fahrer. Na Emily Atual.
o s s e r e .
ma releituraira da vov,na Temes e madeira eanada. NaEmily Atual.
BELEZA INTERIOR
O acabamento artesanal faz da Chaise
Memory, em couro natural, um mvel nico.
Na Sierra Decorliz.
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SUSTENTABILIDADE
O velho ditado - na nature-za nada se cria, tudo se transforma - tambm vale na hora de construir a casa prpria. Quase tudo que teria como destino o
lixo pode ser transformado e reutili-zado. Basta usar a criatividade. Um exemplo est na casa de Lourisa Boa-baid, em Chapada dos Guimares (66 km de Cuiab).
A pedagoga mudou-se para a ci-dade h 10 anos e, desde ento, resol-veu reaproveitar o material de demoli-o de casas antigas para fazer a sua. Madeira, telha, ferro e vidro se trans-
A ARTE DE RECRIAR
Toda a madeira usada na construo da casa estava destinada ao lixo e foi reaproveitada
Divulgao
Por Justina FioriDa Redao
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formaram em portais, mesas, armrios e outros mveis da casa. At a madeira usada em velhos caminhes e que seria descartada acabou se transfor-mando em portas e janelas. No telhado, nada de vigas perfeita-mente cortadas: as telhas so sustentadas por fi nos troncos de rvores, alm de antigos postes de madeira que foram substitudos por outros de ci-
geladeira do sculo passado foi restaurada e agora faz parte dos eletrodomsticos da casa
Vista parcial do jardim, onde as plantas e troncos fazem um conjunto harmonioso
Divulgao
Divulgao
SUSTENTABILIDADE
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O que antes era um destilador de cachaa, virou uma
banheira. Na janela, roda de ferro serviu de moldura para
os vidros
Pia encontrada no lixo tem origem inglesa
mento pela companhia de energia eltrica.Vrias paredes ainda usam o adobe (tijolo em
que se misturam barro e folhas), dando um ar rstico aos ambientes. No cho, cimento queimado, alguns ladrilhos antigos e tijolos. Do lado de fora, Lourisa usa plantas e fl ores da regio, que contribuem para combater o calor.
Os mveis so apropriados para o ambien-te. Mesas de madeira, geladeiras ainda do sculo passado, lustres e camas, alm do fogo lenha compem o ambiente que traduz bom gosto e com-promisso e o respeito natureza.
No se trata de um retorno ao passado. Apenas procuramos no desperdiar nada. Tudo o que as pessoas costumam descartar, pode ser reaproveita-
Divulgao
Divulgao
SUSTENTABILIDADE
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do, conta Lourisa. Ela diz que os moradores de Chapada dos Gui-mares j conhecem a sua dedicao em reco-lher entulho e quando uma casa antiga vai ser demolida, correm para avis-la. Sempre acho alguma coisa que posso reaproveitar. Acho que nunca vou completar a casa, diz.
O arquiteto Rafael Tom Gonalves Dias, representante do pro-grama Morar Mais em Mato Grosso, confi rma a adoo progressiva do conceito de susten-tabilidade na construo civil. Reciclar restos de material de construo difcil, mas possvel reaproveit-los. Ele diz que uma lata de tinta e pedaos de ferro, por exemplo, podem ser transformados em ob-jetos de decorao de uma casa. a chamada customizao, conta. Mas apesar da grande oferta de material (res-tos de construo) que resulta do boom imo-bilirio em Mato Grosso, o reaproveitamento ain-da muito pequeno. A maior parte vai mesmo para o lixo.
Parede feita com tijolo de Adobe
Divulgao
SUSTENTABILIDADE
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Abajur feito de copinho descartvel.
Emprio das Artes
Poltrona feita com resto de pneu.
Emporio das Artes
Abajurde copdescart
Empdas A
Puff bege feito do aproveitamento de garrafas pet. Na Emily Atual.
Mais que dons artsticos, recriar objetos uma tendncia ecolgica.ECOLGICOS
CURIOSIDADENo jogar nada fora. Guardar cada boto perdido, cada brinco sem par, cada fecho estragado, tampas de garrafas de refrigerantes. Tudo pode ser aproveitado. Reutilizar cada objeto, por menor que seja, danifi cado ou intil, o que faz a artista Britnica Jane Perkins. Ela recria fotografi as de personalidade famosas a partir de colagem de pequenos objetos do dia a dia que j no tem utilidade aparente. a arte da Reciclagem.
A arte do lixo
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Cercado de magia, o natal a poca mais esperada do ano. Crianas, idosos, jovens e
adultos; toda famlia se envolve nos preparativos da ceia, na compra dos presentes e na montagem
da decorao, que enfeitar o imaginrio popular nos prximos dias. Alis, a decorao um dos fatores mais importantes na hora de criar o clima. Luzes, guirlandas, bolas e estrelas
so responsveis pela urea do local. O bom gosto deve imperar nessa hora e , por isso, que
a revista Casa Nova traz para voc dicas, que deixaro essa poca ainda mais espirituosa.
Feliz Natal!
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ESPECIAL DE NATAL
Confira nossa seleo de enfeites de natal para alegrar sua festa
Bolas de Natal
Ratinho Papai Noel
Bengala
Ursinhos
Papai Noel esquiador
Prespio
Guirlanda
Enfeites Adriana Bernardes
Guirlanda
Papai Noel esquiador
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DICAS DE PRESENTES - PORCELANAS
George V jogo jantar.42peas.
Sea Jogo Jantar20 peas.
Cupcake cj c/ 4canecas sortidas.
Herb GardenCj. c/ 6 canecas
Ter uma porcelana em casa sinnimo de sta-tus e bom gosto. Sua ampla variedade de for-mas, design e estilo, traduz as mais ntimas sensaes humanas. De origem chinesa, a porcelana foi levada para o continente europeu, pelos mercadores da Companhia das ndias, no sculo XVIII. Este produto branco, impermevel e translcido causou tanto fascnio entre a realeza e nobreza que logo foi chamado de ouro branco.
Jogos de jantar, chs, canecas e bandejas das mais variadas linhas romnticas, geomtricas ou masculinas, fazem bonito em qualquer mesa. A porcelana cada vez mais est presente no dia a dia dos brasileiros. E a De-corliz oferece uma infi nidade de modelos e marcas para os mato-grossenses. Vale a pena conferir:
SOFISTICAO MESA
George V jogo jantar.42peas.
Neste natal presenteie com estilo e requinte
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DICAS DE PRESENTES - PORCELANAS
Parisienne jogo saleiropimenteiro 3 peas.
Sexy jogo saleiropimenteiro 3 peas.
Lemon Caneca chcom infusor
Orange Caneca chcom infusor
Strawberry Canecach com infusor
Lavande Bandeja45cm x 31cm.
Lavande bandeja35cm x 34cm.
Magnolia & Bowl bandeja49cm x 34cm.
The natural fl owersbandeja 49cm x 34cm.
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ARQUITETURA
Divulgao
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ARQUITETURA
Localizado no trreo, o ambiente tem a parede da Tv com revestimento Cas-telatto da linha Etrusco, trazendo um aconchego e aquecendo o ambiente, no piso, porcelanato polido Portobello 60x60. As cortinas so em linho, os sofs tambm em linho com linhas retas. A mesa de centro e a mesa de apoio, j eram dos propriet-
rios, apenas passaram por uma reforma.
Uma casa que valorizasse a rea de lazer, que fosse funcional para receber amigos eque ao mesmo tempo mantivesse a privaci-dade da famlia. Essas foram as necessida-des apontadas pelos futuros moradores aos arquitetos Benedito Libnio Neto e Felipe Figueiredo.
Aproveitando as condies naturais do terreno, como a topo-grafia, ventilao, ilu-minao e entorno, os arquitetos desenvolve-ram o projeto de ma-neira funcional ehar-mnica. Os ambientes da casa foram dispos-tos de modo a integrar, sala de estar e de jan-tar, bem como cozinha e rea de lazer, pro-porcionando, assim,
INTEGRAO E PRIVACIDADEHarmonizar a integrao dos ambientes com a necessidade de privacidade dos
moradores o ponto alto do projeto de Benedito Libano e Felipe Figueiredo
Da Redao
Divulgao
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ARQUITETURA
uma amplitude maior, fluxo mais livre, e principalmen-te, a valorizao da vista para rea de lazer, que por sua vez, foi um ponto focal exigido pelo cliente.
Para melhor atender as exigncias dos futuros moradores, toda a parte social e de servio foram colocados no pavimento trreo e acessos externos para a rea de lazer para
dias de festas, privando o interior da casa. Os am-bientes privativos como os quartos e o escritrio foram colocados no pavi-mento superior, segregan-do de toda a parte social da casa.
O trabalho em conjun-to entre cliente e arqui-teto resultou em um estilo arquitetnico minimalista. A inteno era a casa
mostrar a construo de uma unidade limpa e sem excessos, com uso de co-res neutras, a mescla de elementos modernos como o vidro e elementos acon-chegantes como a madeira e a pedra, diz Libano. As formas simples e refinadas expressa na fachada des-ta belssima casa podem ser vista no Condomnio Florais de Cuiab.
Este ambiente tem porcelanato polido Portobello 60x60, parede com pintura Toque de Seda Suvinil na cor Gelo, e parede da cabeceira revestida em papel de parede. Como o quarto da moa, foi criado um ambiente jovial e delicado,
colocando-se o papel de parede neutro e dois pendentes de cristal no criado-mudo.
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ARQUITETURA
A idia foi deixar o banheiro bem feminino, revestindo as paredes temos a pastilha Atlas, a pedra envolta da banheira o Marmore Pigus Branco, e o piso porcelanato Portobello 30x30 branco.
Vista da sacada da Suite do Casal, piscina em pastilha Atlas azul claro e miscelnea de azul, a pedido dos clientes, ao invs da prainha, foi criado o SPA na piscina. Borda da piscina em Granito Branco Ita-
nas fl ameado. Envolta da piscina revestimento em porcelanato HD Life Deck NO da Portinari, parede da cascata em fi lete de pedra esmeralda serrada.
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ARQUITETURA
Porcelanato polido Portobello 60x60; pastilha Atlas e azulejo Portobello revestindo as paredes. Os mveis so em mdp Tagliato e mdf branco, no louceiro, portas de correr em vidro refl eto mobilirio Todeschini. Bancada e rodap em Granito
Preto So Gabriel, persiana tela solar Trilho Suisso.
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ARQUITETURA
O lavabo, tem clima aconchegante e cores suaves, com a parede revestida em textura com micro partculas brilhantes, porcelanato polido Portobello e detalhe no rodap em Mrmore Romano Travertino Bruto, assim como a bancada. O
pendente de cristal criou a atmosfera delicada do lavabo.
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01 - GARAGEM
02 - HALL DE ENTRADA
03 - SALA ESTAR
04 - SALA JANTAR
05 - SUTE HSPEDE
06 - COZINHA
07 - CHURRASQUEIRA
08 - REA DE SERVIO
09 - DEPSITO
10 - DEPSITO
11 - LAVABO
12 - ESCRITRIO
13 - SUTE RAPAZ
14 - SUTE MENINA
15 - CLOSET MENINA
16 - SUTE CASAL
17 - CLOSET CASAL
18 - SACADA
19 - ATELI
PROJETO: Arq. Benedito Libnio Neto e Felipe FigueiredoARQUITETURA DE INTERIORES: Marcela ColinDATA DA OBRA: JANEIRO/2010CONCLUSO DA OBRA: JANEIRO/2011REA DO TERRENO: 483,75mREA CONSTRUDA: 383,80mCUSTO DA OBRA: R$ 2.000/m
INFORMAES DA OBRA
ARQUITETURA
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PAISAGISMO
TRS PASSOS PARA CONQUISTAR UM BELO PAISAGISMO
Mais do que embelezar sua casa ou sua empresa, um bom projeto paisagstico ajuda a valorizar qualquer empreendimento realando os pontos fortes da constru-
o e disfarando os pontos fracos a partir de um estu-do cuidadoso. Seguindo estes passos voc tem menos riscos de errar:
Praa dos Aromas criado em rea externa de Edficio contemplando plantas que exalam perfume. Deck de madeira, Bancos de Madeira Guarant, Vasos de fibra jateados de areia com Vibrunos, rvores Jasmim-Manga, Cerca-viva de Murtas.
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Ambiente descontrado com a proposta de tornar til o espao para receber os amigos. Piso e caminhos de Ladrilho Hidrulico, Pedras Brancas marmorizadas, Balisadores de Madeira Eucalipto e Cermica, Prgola em Bambu, Bacia
Jateada de areia com Pata-de-Elefante Dupla, Bromlia-rosa e Liriopes.
1. PROJETOA partir de um estudo de condies climticas e de luminosidade possvel determinar as
variedades de plantas mais adequadas para cada parte do jardim de modo a se obter plantas saudveis e resistentes, de fcil trato e baixa manuteno. Seguindo estas regras possvel obter um jardim funcional e agregador de valores.
PAISAGISMO
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Criao de paisagismo externo clean com aproposta de compor a arquitetura da residncia. Forro de prgola em Bambu, Vasos de cimento trapzio com Dracena arbrea, Pitanga, Clsias e Ave-do-paraso.
2. IMPLANTAO
Para garantir que o projeto ser realizado de forma correta necessrio utilizar mo de obra especializada, sempre com o acompanhamento tcnico responsvel pela execuo dos servios.
PAISAGISMO
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Proposta de espao interno, onde propomos utilizar cores suaves para proporcionar tranquilidade e relaxamento. Foram utilizados cadeiras de balano para compor o ambiente, Deck de madeira, Arandelas de Bambu, Vaso com
Buxinho de vrias bolas, Frmio variegato e Hortncias
3. MANUTENO
Assim como as pessoas as plantas tambm podem ficar doentes. Porm a manuten-o dos jardins realizada no s com a finalidade de preveno de pragas e doenas, mas tambm para garantir a permanncia das formas e do layout do projeto paisagstico original. Por isso sempre fundamental que os servios de jardinagem sejam realizados com garantia de qualidade, com equipe especializada e profissionais treinados.
Texto: Luciana Wolff Projeto: Arquiteta Paisagista Luciana Wolff da Garden Center Cuiab
PAISAGISMO
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Praa Zen ambiente para relaxar e contemplar a natureza. Deck de madeira modular, Pedriscos bege, Bancos de Madeira Eucalipto tratado, Escultura Budha de Madeira, Vasos de fibra jateados de areia com Buxo, Bambu
moss e Liriopes.
PAISAGISMO
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MIAMI OPORTUNIDADE
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LOGO ALI
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Comprar ou alugar um imvel numa das cida-des mais luxuosas do mundo pode parecer um fato distan-te da realidade dos brasileiros. Mas,
OPORTUNIDADE
Por Hugo FernandesDa Redao
ao contrrio disso, investir em Miami tem se transformado numa oportuni-dade, principalmente para os mato-grossenses, que contam, desde 2005, com o apoio de uma conhecida conterrnea no Estado da Flrida.
Maria Cristina Euripedes-Sahl-man cuiabana de chapa e cruz e,
desde 2005, atua como corretora de imveis na cidade mais latina dos Es-tados Unidos, cujas praias e estilo ar-quitetnico predominantemente Art Deco chamam a ateno do mundo. Excelentes restaurantes, museus e shoppings tambm so um chamariz. Porm, algo mais tem atrado turistas
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e investidores do mundo todo - o bai-xo preo das casas e apartamentos.
De acordo com Maria Cristina, morar ou at mesmo comprar ou alu-gar uma casa de veraneio em locais como Fort Lauderdale, Boca Raton, Miami Beach e Palm Beach se torna-ram uma excelente opo para os bra-
sileiros, principalmente para os cuia-banos, que, em sua maioria, odeiam o frio. Os termmetros costumam marcar acima dos 30C o ano todo, pontua, ao lembrar que a Flrida co-nhecida como o Estado do Sol.
Outro fator destacado pela cor-retora a queda da moeda norte-
americana. Ao passo em que o dlar vem se desvalorizando no mercado internacional ao longo dos ltimos anos, o real tem ganhado cada vez mais peso, o que se traduz em maior poder de compra. Para ns, brasi-leiros, a baixa no valor dos imveis chega a 30%, destaca.
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SEU IMVEL - VENDAS
CONDOMINIO KING COLE - Miami Beach, FL - Con-struido em 1963 - Apt 727 - 2 Dormitro, 2 Banheiros 145m2 - U$ 375,000.00
Grupo Sahlman de Imveis - Miami, FLLigue para Cristina Sahlman 786 280 6200 ou envie um email cristina@gruposahlman.com
CONDOMINIO AKOYA - Miami Beach, FL - Con-struido em 2004 - Apt 2705 - 1 Dormitro, 1 Banheiros 64m2 - U$ 299,000.00
Grupo Sahlman de Imveis - Miami, FLLigue para Cristina Sahlman 786 280 6200 ou envie um email cristina@gruposahlman.com
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SEU IMVEL - VENDAS
CONDOMINIO VISCAYNE - Miami Beach, FL - Construido em 2009 - Apt 644 - 1 Dormitro, 1 Banho e Lavabo - 90m2 - U$ 219,000.00
Grupo Sahlman de Imveis - Miami, FLLigue para Cristina Sahlman 786 280 6200 ou envie um email cristina@gruposahlman.com
CONDOMINIO SKYLINE - Miami Beach, FL - Con-struido em 2004 - Apt 507 - 2 Dormitro, 2 Banheiros - 127m2 - U$ 530,000.00
Grupo Sahlman de Imveis - Miami, FLLigue para Cristina Sahlman 786 280 6200 ou envie um email cristina@gruposahlman.com
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SEU IMVEL - ALUGUEIS PORA TEMPORADA
DEPOPLAGE CONDOMINIUM - Miami Beach, FL - 1 Dormitro, 1 Banho - U$ 2,200.00 mensal - Vista direta do Mar - Piscina - Sala de Ginastica etc...
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LA PERLA CONDOMINIUM - Sunny Isles Beach, FL - 3 Dormitro, 3 Banhos - U$ 3,600.00 mensal - Piscina - Sala de Ginastica etc...Grupo Sahlman de Imveis - Mi-ami, FLLigue para Cristina Sahlman 786 280 6200 ou me envie um email cristina@gruposahlman.com
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SEU IMVEL - ALUGUEIS PORA TEMPORADA
MONDRIAN - Miami Beach, FL - 1 BED 1 BATH-ROOM - U$ 2,200.00 mensal - 2 Piscina, Restau-rante Asia e Cuba, Bar para Curtir o por do sol, Sala de Ginastica. Servio de camareira. aluguel de jet ski etc...
RONEY PALACE - South Beach Beach, FL - Studio U$ 2,200.00 mensal - 2 Piscina, Restaurante, Boutiques, Boardwalk
Grupo Sahlman de Imveis - Miami, FLLigue para Cristina Sahlman 786 280 6200 ou envie um email cristina@gruposahlman.com
Grupo Sahlman de Imveis - Miami, FLLigue para Cristina Sahlman 786 280 6200 ou envie um email cristina@gruposahlman.com
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COPA DO MUNDO
Palco de trs jogos da Copa do Mundo de futebol em 2014, as obras das arenas nas 12 cidades-sede dos jogos esto em anda-mento, mas no deixam de representar um temor para os organizadores do maior evento esportivo do mundo. Ao todo, elas devem consumir R$ 6,6 bilhes quase a metade fi nanciada pelo BNDES (Ban-
co Nacional de Desenvolvimento Eco-nmico e Social). Nove desses estdios devem fi car prontos at o fi m de 2012 e devem receber os jogos da Copa das Confederaes, que sero realizados no ano seguinte.
Os mais adiantados so o Mineiro, em Belo Horizonte, o Estdio Nacional, em Braslia, o Itaquero, em So Paulo,
e a Fonte Nova, na Bahia. A abertura da Copa acontecer no estdio do Corin-thians e o encerramento do mundial de futebol ser no Maracan, no Rio de Ja-neiro.
No caso de Cuiab, a Arena Mul-tiuso deve estar pronta em 2012 e considerada uma das que mais cum-pre o cronograma de obras. Segundo a
Mas obras como a do aeroporto internacional Marechal Rondon e de mobilidade urbana trazem preocupao aos organizadores do evento
Por Justina FioriDa Redao
Arena Pantanal deve ficar pronta at 2012Divulgao
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Agncia Executora das Obras da Copa (Agecopa), 30% delas j teriam sido exe-cutadas. Atualmente, recebe as obras de terraplanagem, drenagem, construo das fundaes e implantao das arqui-bancadas programadas para receber 45 mil torcedores nos dias dos jogos.
As obras mais atrasadas esto em Natal (Arena das Dunas), Porto Alegre (Estdio Beira-Rio), Curitiba (Arena da Baixada) e Manaus (Arena Amazonas), que devem fi car prontas em junho de 2013.
A maior preocupao do Governo Brasileiro quando se trata de Copa do Mundo de 2014 so as obras dos aero-portos das cidades-sede, que esto em atraso, em sua maioria. Algumas nem saram do papel. H aquelas que esto em ritmo lento e outras, quando conclu-das, sero insufi cientes para atender demanda.
Faltando pouco menos de 1.000 dias para o incio dos jogos, cinco dos 13 aeroportos das cidades-sede nem sequer comearam a receber as obras
(Belo Horizonte, Fortaleza, Manaus, Re-cife e Salvador). O de Guarulhos (SP) vive ameaado por uma batalha judicial. O de Cuiab comeou a receber inves-timentos h pouco mais de dois meses e, mesmo assim, trata-se de um Mdulo Operacional Provisrio uma estrutura que, como o prprio nome diz, provi-sria e no ser sufi ciente para atender demanda de passageiros esperados durante os dias da Copa.
A previso do Ipea (Instituto de Pes-quisa Econmica Aplicada) de que dez dos 13 aeroportos no estaro prontos at 2014, o que deixa o Governo Fede-ral numa saia justa perante a Federao Internacional de Futebol Associado (Fifa).
Tambm no d para dizer que a situao seja tranqila quando se trata das obras de mobilidade urbana. Das 12 cidades, apenas cinco deram incio s obras (Cuiab, Belo Horizonte, Porto Ale-gre, Recife e Rio de Janeiro). Em todo o pas, so 49 projetos de mobilidade, que precisam de R$ 12,1 bilhes.
No caso de Cuiab, a previso da
Secopa de que a mais complicada de todas elas a do VLT (Veculo Leve so-bre Trilhos) - comece em maro do ano que vem e fi que pronta em dezembro de 2013. J no Corredor Mrio Andreazza (duplicao da rodovia e da ponte sobre o rio Cuiab), as obras comearam em maro.
Outra obra que possvel ver em pleno andamento o da duplicao da MT-040 (que liga Cuiab a Santo Antnio de Leverger), mas no d para dizer o mesmo das demais obras, principalmen-te as que esto sob responsabilidade do Dnit (Departamento Nacional de Infraes-trutura de Transportes), como a constru-o de viadutos, pontes e elevatrias, que esto ameaadas pelo corte ora-mentrio no Ministrio dos Transportes.
Contudo, o secretrio-adjunto de Assuntos para a Copa, Jefferson Castro, garante que as obras de desbloqueio se-ro realizadas mesmo se no houver re-passes por parte do rgo. Essas obras so imprescindveis e precisam ser feitas de qualquer maneira, destacou.
Edson Rodrigues - Da Assessoria
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DIREITO DO CONSUMIDOR
O SONHO PODE SE TORNAR PESADELOConduzidos pela emoo na compra da casa prpria, consumidores geralmente
se esquecem de tomar os devidos cuidados na hora de bater o martelo, e a realizao de um sonho pode acabar se transformando num pesadelo
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Divulga
o
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O sonho da casa prpria paira diariamente sobre as cabeas de milhes de brasileiros. No entanto, se al-guns cuidados no forem tomados na hora de fechar negcio, a com-pra pode acabar se tornando um verdadeiro pesadelo. Isso porque a cada dia, novos empreendimentos so lanados. Essa exploso traz uma srie de benefcios economia, mas tambm abre precedente para aqueles que no tm experincia ou agem de m f para tirarem proveito dos menos informados.
RECLAMAES
De acordo com dados do Procon de Mato Grosso, houve um cresci-mento de mais de 236% no nmero de reclamaes relacionadas rea da habitao, de 2010 a 2011. De janeiro a outubro do ano passado, o rgo de defesa do consumidor registrou 58 atendimentos desse tipo, sendo que no mesmo perodo deste ano j so 137. importante tomar muito cuidado se o que est sendo ofertado pelo corretor ou pela construtora condiz com o que est especificado em contrato, destaca a superintendente do Procon/MT, Gisela Simona Viana.
Durante anos, Alexandre Kab-baz sonhou em comprar seu primei-ro imvel. Ansioso pela realizao da to esperada compra, no tomou os cuidados necessrios na hora de assinar contrato com a construtora. O crdito fcil e a falta de burocra-cia foram determinantes para fechar o negcio. Num nico dia meu cr-dito estava aprovado e o contrato assinado. Confesso que fui precipi-
tado, pontuou ele, que arquiteto e conhece bem a realidade do setor.
Apesar de afoito, Alexandre teve sorte. A construtora tem hon-rado o cronograma das obras. En-tretanto, o Procon/MT ressalta que o consumidor no deve se deixar levar pela emoo, principalmente porque os valores envolvidos na compra de um apartamento ou casa so altos e, em boa parte dos casos, trata-se da economia de toda uma vida.
DOCUMENTOS
E quem pensa que comprar casa ou apartamento de construto-ras est livre de dores de cabea se engana. preciso checar qual a situao da obra, se possui Alvar da prefeitura ou Habite-se, no caso
do imvel estar pronto. Alm disso, preciso pesquisar o histrico da empresa, h quanto tempo atua no mercado, se a construo est se-gurada ou se h aporte de recursos garantidos por alguma instituio financeira, que assegurem a conclu-so das obras. No caso do imvel ser usado, preciso checar a escri-tura em cartrio.
FACILIDADES
Diante de tantas ofertas e linhas de crdito que agradam todos os gostos e bolsos, as classes C, D e E cada vez mais investem na concreti-zao desse sonho. O programa do governo federal Minha Casa, Minha Vida (MCMV) traduz claramente essa realidade. Criado em 2009, ele
Por Hugo fernandes Da Redao
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deu lar a 456 mil famlias de baixa renda, com subsdios que chegam R$ 17 mil.
Neste ano foi lanada a segunda etapa do programa, que traz mais facilidades aos participantes, ao no exigir a comprovao da restri-o cadastral em rgos de proteo ao crdito como SPC e Serasa. Alm disso, pessoas com renda de at R$ 5 mil podem participar do Mi-nha Casa, Minha Vida 2, que dever investir mais de R$ 1 bilho na construo de 11 mil unidades somente em Mato Grosso.
E diante de um mundo de oportunidades e facilidades que Organi-zaes No-Governamentais (ONGs), cooperativas e associaes cadastradas pelo governo esto co-brando taxas ilegais para incluir pessoas no processo de seleo do programa. As fraudes acontecem por meio de uma modalidade espe-cfica, em que essas instituies so habilitadas como parceiras.
Por meio de propina, algumas dessas entidades burlam informa-es a fim de beneficiar esses inves-tidores, furando a fila que prioriza mulheres chefes de famlia, porta-dores de necessidades especiais, idosos e pessoas consideradas em situao de vulnerabilidade social, como moradores de reas de risco. Entretanto, esses pagamentos no garantem a vaga de ningum.
Por isso, preciso verificar se a entidade est autorizada pelo
Ministrio das Cidades (a relao pode ser conferida atravs do site www.cidades.gov.br). Alm disso, interessante que o consumidor pes-quise qual o campo de atuao da ONG e quais obras j executou. O consumidor tambm deve ficar aten-to s cobranas antecipadas, uma vez que os pagamentos Caixa s comeam depois que o imvel est pronto.
REGISTRO
Outro problema fcil de ser en-contrado na praa so os corretores clandestinos, que no possuem a carteira do conselho, que certifica o profissional. A venda de imveis
s pode ser feita por corretores habilitados pelo Conselho Regional de Corretores
de Imveis em Mato Grosso (Creci-MT).
ESTILO DE VIDA
Mas os cuidados na aquisio de um lar vo alm da seara bu-rocrtica. O estilo de vida tambm deve ser levado em considerao, uma vez que pessoas idosas ou de meia idade no podem subir esca-das constantemente, por exemplo. Assim, avalie a estrutura da casa, o espao, a rea de lazer do condom-nio, a vizinhana e o bairro. A loca-lizao um dos pontos principais para que o sonho da casa prpria no acabe se transformando num pesadelo.
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MERCADO DE TRABALHO
FALTA DE MO-DE-OBRA QUALIFICADA OBSTCULO PARA SETOR
Aquecido,o setor da construo civil sofre com a falta de mo-de-obra
especializada e se torna refm dos
profissionais
O aquecimento no mer-cado imobilirio de Cuiab, aliado s obras de preparao daCopa do Mundo em 2014 trouxe como con-sequncia a falta de mo-de-obra-disponvel para quem precisa cons-truir ou reformar. Achar um pintor, pedreiro ou eletricista no tem sido uma tarefa fcil.
Somente as obras da Arena Pantanal, que deve receber os jo-gos da Copa do Mundo defutebol em 2014, emprega hoje 600 pesso-as e se prepara para empregar ou-tras 400 at o fi nal do ano. Dados do Ministrio do Trabalho mostram que, no primeiro semestre des-te ano, o setor da construo civil abriu 541 vagas somente noSer-vio Nacional de Emprego (Sine), mas o Sine tem sido apenas um dos meios encontrados por empre-srios da construo civil para con-
Fotos: Tchelo Figueiredo
Por Justina fi ori Da Redao
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seguir mo-de-obra.Paulo Srio, scio da construtora
Gerencial que, neste momento, cons-tri vrios prdios de apartamentos em Cuiab, conta que costuma recorrer ao Sine, mas nem sempre consegue a mo-de-obra com a qualifi cao ne-cessria. Hoje, 400 pessoas trabalham na construtora e, para vencer as difi -culdades com a falta de qualifi cao, Paulo Srio diz que a prpria empresa promove o treinamento defuncionrios que demonstram aptido para alguma rea. Um servente de pedreiro vai re-cebendo treinamento para se qualifi car e virar um pedreiro. Esse s ume-xemplo, conta.
Dados do Sindicato das Indstrias de Construo (Sinduscon-MT), no pe-rodo de 2009 asetembro de 2011, o setor empregou 120.336 pessoas no Estado e demitiu 110.138.O saldo posi-tivo de 10.198 pessoas. Somente em 2011 (at setembro), esse saldo positi-vo de 7.395 pessoas.
Os dados incluem apenas os tra-balhadores com emprego formal. Mas h um contingentede mo-de-obra
informal que no h como ser computada.
o caso do pin-tor de paredes Adil-son Carvalho, que trabalha por conta p r p r i a . S e m p r e aparece um servio aqui, outro ali. Gra-as a Deus nunca fi quei sem trabalhar por muito tempo, co-menta ele, que agora passa pela experin-cia de estar do outro lado da moeda. Car-valho est reformando a prpria casa e conta que, apesar de traba-lhar h anos no setor,
est com grandes difi culdades para encontrar mo-de-obra. difcil achar profi ssional bom. A maioria presta um-servio ruim, pois os demais esto em-pregados, conta.
O custo da falta de mo-de-obra tem infl acionado o setor. Pedreiros, eletricistase outros profi ssionais da rea sabem da grande demanda e que-rem ganhar mais. Alm disso, a falta de qualifi cao pode levar necessidade de ter que refazer o trabalho, aumentan-do os gastos com a obra.
Para amenizar a questo da falta de qualifi cao no setor, o Governo do Estado vem ofertan-do cursos nas reas da construo civil. Ao todo, somen-te em 2011, sero ofertadas seis mil vagas. No comeo de setembro, foram abertas turmas para
os cursos de aplicao de revestimento cermico e eletricista, por meio de uma parceria entre a Secretaria de Traba-lho e Assistncia Social e o Sindicato dos Empregados Domsticos. Outras 15 turmas, que totalizam 350 alunos, frequentam as salas de aula do Senai (Servio Nacional de Aprendizagem In-dustrial).
De acordo com a primeira-dama e secretria de Estado de Trabalho e As-sistncia Social, Roseli Barbosa, o foco dos trabalhos fazer com que uma grande quantidade de trabalhadores seja qualifi cada no s na construo civil, mas em todas as reas em que h demanda. H um espao para profi s-sionais qualifi cados no mercado de tra-balho e queremos garantir que nossa populao tenha acesso a essas vagas, que tm boa remunerao e nas quais h falta de trabalhadores,causada pela grande procura, disse a secretria.
O programa Copa em Ao tam-bm vai disponibilizar 450 vagas em cursos gratuitos para moradores de 15 municpios do interior de Mato Grosso. A ideia levar capacitao para vrias regies do Estado, alm de Cuiab e Vrzea Grande,municpios que j es-to com vrios cursos em andamento.
Tchelo FigueiredoTchelo Figueiredo
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CRDITO IMOBILIRIO
COMPRAR, CONSTRUIR OU REFORMAR ESTO CADA VEZ MAIS FCIL
Apesar de o financiamento ser
majoritrio quando o assunto construo civil, a procura por
consrcios tem aumentado a cada ano; reflexo de um sistema financeiro slido, que
injeta grandes cifras num mercado em que o dficit
habitacional o principal motor
Por Hugo FernandesDa redao
A realizao do sonho da casa prpria est cada dia mais prximo da realidade do brasileiro. Conseguir crdito na praa no mais algo impossvel, principal-mente para as classes mais abastadas, que contam com programas habitacio-nais como o Minha Casa, Minha Vida (MCMV). Contudo, antes de fechar negcio, preciso avaliar qual melhor opo se encaixa sua realidade.
O fato de boa parte dos brasileiros
Tchelo Figueiredo
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morar de aluguel e da aquisio da casa prpria ser um investimento consider-vel, a maioria opta pelo fi nanciamento. Mas cada vez mais o consrcio imobi-lirio tem se tornado uma alternativa vi-vel. A modalidade vem crescendo nos ltimos anos, principalmente em Mato Grosso, que j o 9 estado do pas com maior volume de negcios desse tipo.
CONSRCIO
De acordo com a Associao Brasi-leira de Administradoras de Consrcios (ABAC), o setor apresenta crescimento gradativo. O recorde nas vendas de novas cotas confi rma a tendncia de o consumidor analisar e comparar o consrcio com outros mecanismos de concesso de crdito disponveis no mercado, analisa Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da ABAC.
De janeiro a julho deste ano, a so-matria das vendas de novas cotas de imveis apresentou um crescimento de 14,5%. No geral, foram comercializados mais de R$ 47,1 bilhes; uma alta de 40,2% sobre os R$ 33,6 bilhes regis-trados no mesmo perodo de 2010.
Na avaliao de Josias Martins de Oliveira, gerente da sucursal da empre-sa Consrcio Embracon em Mato Gros-so, a ausncia de juros o principal
motivo pelo qual cada vez mais pessoas escolhem o consrcio. O Brasil pos-sui um dos juros mais altos do mundo, realidade que inexiste no universo dos consrcios, pois voc paga apenas uma taxa de administrao, enfatiza, ao assegurar que o preo fi nal do imvel pode fi car at 80% menor.
Alm disso, uma das vantagens destacadas pelo presidente da ABAC o fato do consrcio utilizar o sistema de autofi nanciamento, dispensando a utili-zao de dinheiro pblico. A modalidade de crdito tambm no gera impacto infl acionrio j que, por tornar a venda futura planejada e segura. O consumo responsvel estimula a poupana com objetivo defi nido e permite a melhoria do planejamento, pontua.
FINANCIAMENTO
Contudo, o consrcio no supre a demanda imediata pelo bem. E exa-tamente por isso que o fi nanciamento continua sendo superior, no que se re-fere a crdito imobilirio. A Caixa Econ-mica Federal (CEF) a maior instituio fi nanceira do pas, quando o assunto esse. O banco oferece diversas linhas de fi nanciamento, que vo desde a sim-ples reforma, passando pela ampliao, construo, at chegar compra da casa prpria.
Uma das linhas utiliza recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Ser-vio (FGTS), para construo da casa em terreno prprio, aquisio de lote e constru-o de imveis com valor venal de at R$ 150 mil, em Cuiab. Para ter
acesso ao crdito, a renda familiar deve ser de no mximo R$ 5,4 mil.
H, todavia, a carta de crdito do Sistema Brasileiro de Poupana e Em-prstimo (SBPE), que disponibiliza recursos fi nanceiros para construo, reforma e ampliao do imvel. A Cai-xa Econmica Federal tambm oferece aos clientes o carto Construcard Cai-xa, destinado aquisio de materiais de construo, armrios embutidos, piscina, elevador e aquecedor solar. As compras so efetuadas nos estabeleci-mentos comerciais credenciados pelo banco.
De acordo com o superintendente da CEF em Mato Grosso, Carlos Ro-berto Pereira, as linhas de crdito so atrativas, as taxas de juros diferencia-das (0,5% ao ms) e com amplo prazo de amortizao (at 30 anos). Alis, o prazo para quitao tambm uma das vantagens do fi nanciamento, visto que, nos consrcios o tempo cai pela meta-de.
MINHA CASA, MINHA VIDA
O Minha Casa, Minha Vida hoje o maior programa habitacional do pas, sendo que R$ 1,2 bilho deve ser inves-tido em Mato Grosso at 2014. So mais de 11 mil unidades habitacionais que se-ro erguidas em todo Estado, somente na segunda etapa do programa. S na primeira fase foram entregues 4.334 residncias; investimento tambm na ordem de R$ 1,2 bilho.
Porm, nesta segunda fase, o pblico-alvo so famlias com renda mensal de at R$ 1,6 mil, sendo que o programa prev a produo de 860 mil unidades habitacionais at 2014, em todo o pas, para pessoas com renda familiar entre 0 e 10 salrios mnimos, com subsdio do governo federal de at R$ 17 mil.
Divulgao
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PAINEL DE EVENTOS A construtora Gerencial entrega as chaves aos novos moradores do edifcio Vilagio Siciliano,
localizado no bairro Goiabeiras, uma das regies mais nobres e valorizadas da Capital.
Natasha Slhessarenko, Mrcia Herebe, Marina Gomes Loureno e Sandra Breder
Srgio de Oliveira, Ivan Guimares e Solange Guimares
Irene Campos, Walter Arruda e Laurise Campos de Arruda Cludio Stbile e Fabiola Fioravante
Cleonice Perez, Bruno Antunes, Miliane Dornelles e Laurise Campos de Arruda
Ftima Regina Castelli Pinheiro, Margareth Seixas e Carlos Roberto Pereira
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PAINEL DE EVENTOS Clientes e amigos foram conhecer as condies especiais dos mais
recentes lanamentos da Plaenge e degustar um delicioso Crepe criado pelo Buff et Leila Malouf exclusivamente parao evento.
Randis Mayre, Stela Terra, Dina Caberlin, Luciana Salazar e Magda Gouva
Antnio M.Fortunato Duarte e Dalva Lcia Silva Duarte
Marise Scimdt, Cleise Ellen Franco e Carla Silva
Carolina Mattar, Rosa Maria T. Mattar, Ivan Roberto Alves Silva
Adilson Valera Ruiz e Danielle Rodon G. Ruiz
Gente pequena tambm prestigiando o evento
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PAINEL DE EVENTOS
Elizete Gasparoto, Fernando Baracat e Geanine Gasparoto
Muriel Rios e Kellin Baracat Claudia Saboia eTarim Vassoler
Marcia Moraes, Joo Henrique Moraes e Elaine Perossoli
Clarisse Mahon, Olivia Candio, Karine Gomes e Luciana Serafi m
Rosana Rodrigues e Paulo Henrique Sousa Castro
Sofi sticao e bom gosto marcaram o coquetel de
lanamento da coleo 2012
de Mveis do Sierra Dercorliz.
Andreia arruda, Fausto Ferreira e Katiuscia Azevedo
Luciana Serafi m, Gina Defanti e Otacilio PeronJuliana Fischer, Nilton de Brito, Vera de Brito e Raniele Fischer
Geraldo Mendes e Marileni Estrela
Flavia Almeida e Andreia Coelho Iandry Torres, Geanine Gasparoto e Isabelle Almeida
Jucinara Sobrinho, Ana Luiza Medina, Ivete Peron e Ivete Correa
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Adriana BernardesRua 24 de Outubro, 519, Bairro Goiabeiras65 3023-8900
Arquiteta de Interior Marcela ColinAv. Presidente Marques, 45, Bairro Goiabeiras65 3054-0742www.marcelacolin.com.br
Arquiteto Benedito Libnio Neto Escritrio Tcnico de Arquitetura e UrbanismoRua 32, N81 Bairro Boa Esperana, 65 3627-1662
Arquiteto Felipe FigueiredoEscritrio Tcnico de Arquitetura e UrbanismoRua 32, N81 Bairro Boa Esperana, 65 3627-1662
DecorlizAv. Rubens de Mendona, 501, Bairro Aras65 3925-6644 www.decorliz.com.br
Emily AtualAv Presidente Getlio Vargas 757 - Centro Norte65 3615-7000
Emprio das ArtesAv. So Sebastio, 2084, Bairro Popular65 3023-5399
Garden Center CuiabAv. Miguel Sutil, 3055, Bairro Poo65 3623-8776www.gardencentercuiaba.com.br
Sierra DecorlizAvenida Dom Bosco, 2001 - Goiabeiras Cuiab - MT, 78045-37065 3622-1032
TodeschiniAvenida Fernando Corra da Costa, 110065 3925-9000www.todeschinisa.com.br
ONDE ENCONTRAR
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