revisÃo do plano diretor municipal -...

Post on 19-Dec-2018

216 Views

Category:

Documents

0 Downloads

Preview:

Click to see full reader

TRANSCRIPT

1 DOCUMENTO EM DESENVOLVIMENTO – SUJEITO À ALTERAÇÕES

MUNICÍPIODERIONEGRO-PR

REVISÃODOPLANODIRETORMUNICIPAL

VOLUME3

DIRETRIZESEPROPOSTASPARAUMACIDADE

SUSTENTÁVEL

PLANO DIRETOR MUNICIPAL

Prefeitura Municipal de Rio Negro – PR Mobilização

II DOCUMENTO EM DESENVOLVIMENTO – SUJEITO À ALTERAÇÕES

PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE RIO NEGRO - PR

FASE 3 : DIRETRIZES E PROPOTAS PARA UMA CIDADE SUSTENTÁVEL

EMPRESA LÍDER ENGENHARIA E GESTÃO DE CIDADES LTDA-ME

MUNICÍPIO DE RIO NEGRO – PR

MILTON PAIZANI PREFEITO MUNICIPAL

PLANO DIRETOR MUNICIPAL Município de Rio Negro – PR

Diretrizes e Propostas para uma Cidade Sustentável

III DOCUMENTO EM DESENVOLVIMENTO – SUJEITO À ALTERAÇÕES

EMPRESA DE PLANEJAMENTO CONTRATADA

EMPRESA LÍDER ENGENHARIA E GESTÃO DE CIDADES EIRELI – ME

CNPJ: 23.146.943/0001-22 Rua Prudente de Morais, nº 1.170 – sala 83.

CEP 14015-100 – Ribeirão Preto/SP www.liderengenharia.eng.br

PLANO DIRETOR MUNICIPAL Município de Rio Negro – PR

Diretrizes e Propostas para uma Cidade Sustentável

IV DOCUMENTO EM DESENVOLVIMENTO – SUJEITO À ALTERAÇÕES

EQUIPE TÉCNICA

Robson Ricardo Resende Engenheiro Sanitarista e Ambiental CREA – SC 99639-2 Osmani Vicente Jr. Arquiteto e Urbanista CAU A23196-7 Especialista em Gestão Ambiental para Municípios Daniel Mazzini Ferreira Vianna Arquiteto e Urbanista CAU 89.230-0 Gabriel Sampaio de Araújo Engenheiro Sanitarista e Ambiental CREA/SC 093403-3 Juliano Mauricio da Silva Engenheiro Civil CREA/PR 117165-D Wagner J. Vesecky Junior Engenheiro Civil CREA/SP 5069656057 Paula Evaristo dos Reis de Barros Advogada OAB/MG 107.935 Vitor Miranda Vicente Economista CORECON/PR 9512 Carolina Bavia Ferrucio Bandolin Assistente Social CRESS 10.952 Willian de Melo Machado Analista de Sistemas

PLANO DIRETOR MUNICIPAL Município de Rio Negro – PR

Diretrizes e Propostas para uma Cidade Sustentável

V DOCUMENTO EM DESENVOLVIMENTO – SUJEITO À ALTERAÇÕES DOCUMENTO EM DESENVOLVIMENTO – SUJEITO À ALTERAÇÕES

EQUIPE TÉCNICA MUNICIPAL Carina Colaço Fiscal Ambiental Charles Adriano Gomes Engenheiro Civil Daniel Teixeira da Cruz Fiscal de Obras – Diretor do Departamento de Habitação Dilécta Aparecida Schmidt Arquiteta e Urbanista Edson Luiz Bremem Responsável pela Secretaria de Obras, Serviços Urbanos e Habitação Evanilda Rank de Oliveira Secretária Municipal de Assistência Social Frederico Mercer Guimarães Junior Engenheiro Agrimensor Jorge Alberto Candeo Desenhista – Diretor do Departamento de Urbanismo e Serviços Públicos José Elano Moreira Arrais Fiscal de Tributos B – Diretor do Departamento de Arrecadação Kaio Ricardo Dutra Assistente Administrativo B - Diretor do Departamento de Turismo Lenita Terezinha Kozak Professor III Biologia Marcelo Alves Fiscal de Tributos C – Diretor do Departamento Financeiro Márcio Luiz Trierweiler Médico Veterinário - Chefe da Vigilância Sanitária Hélio Pedro Pereira Engenheiro Agrônomo B Micheli Maclin Liebel John Engenheira Civil

PLANO DIRETOR MUNICIPAL Município de Rio Negro – PR

Diretrizes e Propostas para uma Cidade Sustentável

VI DOCUMENTO EM DESENVOLVIMENTO – SUJEITO À ALTERAÇÕES

Nelson Patrício Furtado Coordenador da Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil – COMPDEC Patrícia Finamori de Souza Koschinski Advogada Sidney Hirt Engenheiro Florestal Viviane Marques Sass Bióloga Emerson Raiman Assistente de Administração C - Diretor do Departamento de Projetos

PLANO DIRETOR MUNICIPAL Município de Rio Negro – PR

Diretrizes e Propostas para uma Cidade Sustentável

VII DOCUMENTO EM DESENVOLVIMENTO – SUJEITO À ALTERAÇÕES

COMISSÃO DE ACOMPANHAMENTO (Decreto 036/2017) I – Representantes do Poder Público: James Karson Valério Vice Prefeito (Coordenador) Wilson Scheuer Secretário Municipal da Fazenda, Indústria e Comércio Joani Assis Peters Secretário Municipal de Administração, Planejamento e Coordenação Geral Izonel Carrara Secretário Municipal de Agricultura e Meio Ambiente Evanilda Rank de Oliveira Secretária Municipal de Assistência Social Reinaldo Herbst Junior Engenheiro Civil Micheli Maclin Liebel John Engenheira Civil Dilécta Aparecida Schmidt Arquiteta Frederico Mercer Guimarães Junior Engenheiro Agrimensor Pedro João Turchen Técnico em Agrimensura Charles Adriano Gomes Engenheiro Civil Hélio Pedro Pereira Engenheiro Agrônomo Jorge Alberto Candeo Desenhista Daniel Teixeira da Cruz Fiscal de Obras Gabriel Wilczek Técnico em Geoprocessamento

PLANO DIRETOR MUNICIPAL Município de Rio Negro – PR

Diretrizes e Propostas para uma Cidade Sustentável

VIII DOCUMENTO EM DESENVOLVIMENTO – SUJEITO À ALTERAÇÕES

Kelly Cristiane Peters Assistente de Administração Gilmar Uhlig Assistente de Administração Thiago Gustavo Pfeuffer Worms Assistente de Administração Eliane Valério Pereira Assistente de Administração Lidiane Gomes Flores Procuradora Geral do Município Patrícia Finamori de Souza Koschinski Advogada II – Representantes da Sociedade Civil: Daniela Melz Nardes Representante da Ordem dos Advogados do Brasil - OAB Subseção Rio Negro/PR Giovane de Lima Representante da Associação Comercial Industrial Rio Negro ACI Radir Antonio Cherobin Representante Rotary Club Edson José Guenther Representante da Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agronômos Marcelo Olsen Representante Serviço Social da Indústria de Rio Negro – SESI Giorgio Roberto Will Representante do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial de Rio Negro - SENAI Juliano Langowski Representante do Sindicato das Indústrias Madeireiras/Moveleiras – SIMOVEM Waldemiro Weiss Representante do Lions Clube de Rio Negro Ana Maria Witt Representante da Câmara de Dirigentes Lojistas de Mafra e Rio Negro – CDL Silvio Wilczek

PLANO DIRETOR MUNICIPAL Município de Rio Negro – PR

Diretrizes e Propostas para uma Cidade Sustentável

IX DOCUMENTO EM DESENVOLVIMENTO – SUJEITO À ALTERAÇÕES

Técnico Agrimensor Autônomo III – Representantes do Poder Legislativo: Alessandro Cristian Von Linsingen Vereador - Presidente da Câmara Municipal de Vereadores Gari Vinícius Kiatkoski Vereador Elcio Josué Colaço Vereador

PLANO DIRETOR MUNICIPAL Município de Rio Negro – PR

Diretrizes e Propostas para uma Cidade Sustentável

X DOCUMENTO EM DESENVOLVIMENTO – SUJEITO À ALTERAÇÕES

CONSELHO MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO – CONSELHO DA CIDADE (Decreto 087/2016)

I – Representantes do Poder Público: 1) Prefeito Milton José Paizani – Titular / Gilmar Uhlig - Suplente 2) Lidiane Gomes Flores – Titular / Francisco José Moreira - Suplente 3) Wilson Scheuer – Titular / Dilecta Aparecida Schmidt - Suplente 4) Daniel Teixeira da Cruz – Titular / Kelly Cristiane Peters - Suplente 5) Silvio Wilczek – Titular / Thiago Gustavo Pfeuffer Worms - Suplente 6) James Karson Valério – Titular / Eliane Valério Pereira - Suplente 7) Joani Assis Peters – Titular / Edson Luiz Bremen – Suplente 8) Jorge Alberto Candeo – Titular / Charles Adriano Gomes - Suplente 9) Izonel Carrara – Titular / Lenita Terezinha Kozak - Suplente II - Representantes da Sociedade Civil: 1) OAB - Ordem dos Advogados do Brasil - Subseção de Rio Negro: Daniela Melz Nardes – Titular / Luiz Fernando Kemp – Suplente 2) ACI – Associação Comercial e Industrial de Rio Negro: Geovane de Lima - Titular / Pablo Schimieguel – Suplente 3) Rotary Clube de Rio Negro: Radir Antonio Cherobin - Titular / Luiz Gustavo Koster – Suplente 4) Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos: Rogério Pinto Pinheiro – Titular / Edson José Guenther - Suplente 5) SESI – Serviço Social da Indústria de Rio Negro: Marcello Olsen - Titular / Luciane Aparecida da Conceição – Suplente 6) SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial de Rio Negro: Giorgio Roberto Will – Titular / Luciano Ribeiro dos Santos - Suplente 7) SIMOVEM – Sindicato das Indústrias Madeireiras/Moveleiras: Juliano Langowski - Titular / Moacir Romagna - Suplente 8) Lions Clube de Rio Negro: Waldemiro Weiss – Titular / José Valmor Ribeiro Nardes – Suplente 9) CDL – Câmara de Dirigentes Lojistas de Mafra e Rio Negro: Ana Maria Witt – Titular / Edinelson Soares de Castro - Suplente

PLANO DIRETOR MUNICIPAL Município de Rio Negro – PR

Diretrizes e Propostas para uma Cidade Sustentável

XI DOCUMENTO EM DESENVOLVIMENTO – SUJEITO À ALTERAÇÕES

SUMÁRIO INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................... 161. (RE)ORDENAMENTO TERRITORIAL .......................................................................................... 19

1.1 MACROZONEAMENTO MUNICIPAL ..................................................................................... 191.1.1. MACROZONA DE ATIVIDADE AGROSSILVIPASTORIL I (MAA I) .................................................................... 191.1.2. MACROZONA DE ATIVIDADE AGROSSILVIPASTORIL II (MAA II) .................................................................. 201.1.3. MACROZONA DE INCENTIVO À MINERAÇÃO (MIM) ....................................................................................... 211.1.4. MACROZONA DE ENTORNO IMEDIATO DE RESTRIÇÃO (MEIR) .................................................................. 211.1.5. MACROZONA DE ENTORNO IMEDIATO DE EXPANSÃO (MEIE) ................................................................... 221.1.6. MACROZONA DE INTERSSE SOCIAL DE OCUPAÇÃO (MISO) ...................................................................... 231.1.7. MACROZONA DE SERVIÇOS (MS) ................................................................................................................... 231.1.8. MACROZONA DE CONSOLIDAÇÃO DA OCUPAÇÃO URBANA (MCOU) ........................................................ 24

1.2 PERÍMETROS URBANOS E ÁREAS DE EXPANSÃO URBANA ............................................ 261.2.1. QUALIFICAÇÃO URBANÍSTICA DO SOLO MUNICIPAL ................................................................................... 261.2.2. IMPORTÂNCIA DA CORRETA DELIMITAÇÃO DO PERÍMETRO URBANO ..................................................... 261.2.3. QUALIFICAÇÃO URBANÍSTICA DO SOLO URBANO ....................................................................................... 261.2.4. CRITÉRIOS PARA A DELIMITAÇÃO DO PERÍMETRO URBANO ..................................................................... 271.2.5. PROBLEMAS DE DIMENSIONAMENTO ............................................................................................................ 28

1.3 MACROZONEAMENTO URBANO .......................................................................................... 311.3.1. MACROZONA DE OCUPAÇÃO CONSOLIDADA (MOC) ................................................................................... 311.3.2. MACROZONA DE OCUPAÇÃO PRIORITÁRIA (MOP) ....................................................................................... 321.3.3. MACROZONA PRODUTIVA (MP) ....................................................................................................................... 331.3.4. MACROZONA INDUSTRIAL (MI) ........................................................................................................................ 331.3.5. MACROZONA DE PROTEÇÃO E LAZER (MPL) ................................................................................................ 341.3.6. EIXO DE COMÉRCIO E SERVIÇOS (ECS) ........................................................................................................ 351.3.7. MACROZONA DE RECUPERAÇÃO E PRESERVAÇÃO AMBIENTAL – APP (MRPA) ..................................... 35

1.4 USO E OCUPAÇÃO DO SOLO E ZONEAMENTO .................................................................. 381.4.1. CLASSIFICAÇÃO DOS USOS DO SOLO ........................................................................................................... 381.4.2. ÍNDICES DE OCUPAÇÃO DO SOLO .................................................................................................................. 381.4.3. OS PARÂMETROS URBANÍSTICOS DE OCUPAÇÃO ...................................................................................... 381.4.4. ZONA DE COMÉRCIO E SERVIÇOS I (ZCS1) ................................................................................................... 441.4.5. ZONA DE COMÉRCIO E SERVIÇOS II (ZCS2) .................................................................................................. 451.4.6. ZONA DE COMÉRCIO E SERVIÇOS III (ZCS3) ................................................................................................. 451.4.7. ZONA INDUSTRIAL (ZI) ...................................................................................................................................... 451.4.8. ZONA RESIDENCIAL I (ZR1) .............................................................................................................................. 451.4.9. ZONA RESIDENCIAL II (ZR2) ............................................................................................................................. 461.4.10. ZONA RESIDENCIAL III (ZR3) .......................................................................................................................... 461.4.11. ZONA RESIDENCIAL IV (ZR4) .......................................................................................................................... 461.4.12. ZONA ESPECIAL DE TURISMO E LAZER (ZETL) ........................................................................................... 461.4.13. ZONA ESPECIAL DE INTERESSE SOCIAL (ZEIS) .......................................................................................... 471.4.14. ZONA ESPECIAL INSTITUCIONAL I (ZEI 1) .................................................................................................... 471.4.15. ZONA ESPECIAL INSTITUCIONAL II (ZEI 2) ................................................................................................... 471.4.16. ZONA ESPECIAL DE CONSERVAÇÃO (ZEC) ................................................................................................. 471.4.17. ZONA ESPECIAL DE PROTEÇÃO I (ZEP 1) .................................................................................................... 471.4.18. ZONA ESPECIAL DE PROTEÇÃO II (ZEP 2) ................................................................................................... 481.4.19. ZONA ESPECIAL DA UNIDADE DE CONSERVAÇÃO (ZEUC) ....................................................................... 481.4.20. ZONA DE RECUPERAÇÃO E PRESERVAÇÃO AMBIENTAL (ZRPA) ............................................................ 48

1.5 SISTEMA VIÁRIO E PARCELAMENTO DO SOLO ................................................................. 521.5.1. VIAS MUNICIPAIS ............................................................................................................................................... 521.5.2. VIAS URBANAS ................................................................................................................................................... 53

2. PROPOSTAS PARA GARANTIR OS DIREITOS À CIDADE SUSTENTÁVEL ........................... 582.1. DINAMIZAÇÃO DA ECONOMIA LOCAL PELO INCENTIVO À INDUSTRIALIZAÇÃO E QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL .................................................................................................................................... 58

2.1.1. DIRETRIZES ........................................................................................................................................................ 592.1.2. PROPOSTAS: ...................................................................................................................................................... 59

2.2. FORTALECIMENTO DAS INTER-RELAÇÕES REGIONAIS ................................................. 592.2.1. DIRETRIZES ........................................................................................................................................................ 602.2.2. PROPOSTAS: ...................................................................................................................................................... 60

2.3. DESENVOLVIMENTO DO MEIO RURAL .............................................................................. 602.3.1. DIRETRIZES ........................................................................................................................................................ 602.3.2. PROPOSTAS ....................................................................................................................................................... 61

2.4. GESTÃO AMBIENTAL SUSTENTÁVEL ................................................................................. 622.4.1. DIRETRIZES ........................................................................................................................................................ 622.4.2. PROPOSTAS: ...................................................................................................................................................... 62

2.5. ORDENAÇÃO DO ESPAÇO URBANO E GARANTIA DE QUALIDADE DE VIDA ................. 632.5.1. DIRETRIZES ........................................................................................................................................................ 632.5.2. PROPOSTAS: ...................................................................................................................................................... 64

PLANO DIRETOR MUNICIPAL Município de Rio Negro – PR

Diretrizes e Propostas para uma Cidade Sustentável

XII DOCUMENTO EM DESENVOLVIMENTO – SUJEITO À ALTERAÇÕES

2.6. DESENVOLVIMENTO TURÍSTICO SUTENTÁVEL E VALORIZAÇÃO CULTURAL .............. 682.6.1. DIRETRIZES ........................................................................................................................................................ 692.5.2. PROPOSTAS: ...................................................................................................................................................... 70

3. INSTRUMENTOS URBANÍSTICOS .............................................................................................. 713.1. INSTRUMENTOS DE DESENVOLVIMENTO DO TERRITÓRIO MUNICIPAL ............................................ 71

3.1.1. OUTORGA ONEROSA DO DIREITO DE CONSTRUIR ...................................................................................... 713.1.2. OPERAÇÕES URBANAS CONSORCIADAS ...................................................................................................... 723.1.3. DIREITO DE PREEMPÇÃO ................................................................................................................................. 73

3.2. A FUNÇÃO SOCIAL DA PROPRIEDADE ......................................................................................... 733.2.1. PARCELAMENTO, EDIFICAÇÃO E UTILIZAÇÃO COMPULSÓRIOS ............................................................... 743.2.2. IMPOSTO PREDIAL TERRITORIAL URBANO PROGRESSIVO NO TEMPO ................................................... 773.2.3. DESAPROPRIAÇÃO MEDIANTE PAGAMENTO EM TÍTULOS DA DÍVIDA PÚBLICA ...................................... 773.2.4. CONSÓRCIO IMOBILIÁRIO ................................................................................................................................ 783.2.5. DA REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA .................................................................................................................... 783.2.6. DO ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA .................................................................................................... 80

4. RELATÓRIO DE ATIVIDADES DA 3a FASE ................................................................................ 814.1. OFICINA: LEITURA TÉCNICA ............................................................................................... 81

PLANO DIRETOR MUNICIPAL Município de Rio Negro – PR

Diretrizes e Propostas para uma Cidade Sustentável

XIII DOCUMENTO EM DESENVOLVIMENTO – SUJEITO À ALTERAÇÕES

LISTA DE FIGURAS

Figura 1.1 – Macrozoneamento Municipal. ........................................................................................... 25Figura 1.2 – Perímetro Urbano. ............................................................................................................ 30Figura 1.3 – Macrozoneamento Urbano. .............................................................................................. 37Figura 1.4 – Potencial Construtivo: índice ou Coeficiente de Aproveitamento. .................................... 39Figura 1.5 – Taxa de Ocupação. ........................................................................................................... 40Figura 1.6 – Coeficiente de Aproveitamento x Taxa de Ocupação. ...................................................... 40Figura 1.7 – Taxa de Permeabilidade Mínima. ..................................................................................... 41Figura 1.8 – Altura Máxima e Número de Pavimentos. ........................................................................ 42Figura 1.9 – Recuo Frontal e Afastamentos Lateria e de Fundos. ....................................................... 43Figura 1.10 – Diferentes Afastamentos Laterais e de Fundos. ............................................................. 44Figura 1.11 – Zoneamento Urbano. ...................................................................................................... 51Figura 1.12 – Sistema Viário Urbano. ................................................................................................... 57Figura 3.1 – Potencial Construtivo: índice ou Coeficiente de Aproveitamento. .................................... 72Figura 4.1 – Lista de presença da Oficina: Leitura Técnica da 3a Fase. .............................................. 82Figura 4.2 – Fotos da Oficina: Leitura Técnica da 3a Fase. .................................................................. 83

PLANO DIRETOR MUNICIPAL Município de Rio Negro – PR

Diretrizes e Propostas para uma Cidade Sustentável

14 DOCUMENTO EM DESENVOLVIMENTO – SUJEITO À ALTERAÇÕES

LISTA DE TABELAS Tabela 1.1– Índices Urbanísticos de Ocupação do Solo das Zonas Urbanas. ..................................... 49Tabela 1.2– Perfil das Vias Municipais. ................................................................................................ 52Tabela 1.3– Perfil das Vias Urbanas. .................................................................................................... 55

PLANO DIRETOR MUNICIPAL Município de Rio Negro – PR

Diretrizes e Propostas para uma Cidade Sustentável

15 DOCUMENTO EM DESENVOLVIMENTO – SUJEITO À ALTERAÇÕES

APRESENTAÇÃO

O presente produto Diretrizes e Propostas para uma Cidade Sustentável é

apresentada ao Poder Executivo, Poder Legislativo, à Equipe Técnica Municipal e à

Comissão de Acompanhamento do Plano Diretor Municipal, com um prognóstico

para a realidade do município de Rio Negro.

Este documento tem como objetivo apresentar as propostas para o

reordenamento territorial, os instrumentos urbanísticos e as propostas para garantir

os direitos à cidade sustentável no município. Nesta fase foi realizado um

prognóstico com base na realidade municipal e na análise das tendências do cenário

atual, subsidiando a definição dos principais eixos estratégicos que nortearão a

revisão do PDM. Faz parte deste documento as diretrizes para o reordenamento

territorial, as propostas para garantir os direitos à cidade sustentável, e os

instrumentos urbanísticos previstos no Estatuto da Cidade.

PLANO DIRETOR MUNICIPAL Município de Rio Negro – PR

Diretrizes e Propostas para uma Cidade Sustentável

16 DOCUMENTO EM DESENVOLVIMENTO – SUJEITO À ALTERAÇÕES

INTRODUÇÃO

A Política de Desenvolvimento Municipal baseia-se nos princípios gerais

definidos na constituição federal como também ao Estatuto da Cidade sendo neste

Plano Diretor Municipal composta de cinco vertentes:

• Proteção e Preservação Ambiental;

• Serviços Públicos, Infraestrutura e Saneamento Ambiental;

• Desenvolvimento Socioeconômico;

• Desenvolvimento Institucional e Gestão Democrática;

• Desenvolvimento e Ordenamento Físico territorial.

Em cada vertente foram definidas Diretrizes e Propostas necessárias que

atendem aos objetivos do Plano Diretor Municipal.

O Estatuto da Cidade aponta os princípios constitucionais fundamentais

norteadores do Plano Diretor sendo:

• Função social da propriedade;

• Desenvolvimento sustentável;

• Funções sociais da cidade;

• Igualdade e justiça social;

• Participação popular.

Em seguida, temos como base as diretrizes gerais da política urbana

estabelecidas no Estatuto da Cidade, em seu artigo 2°:

• Garantia do direito a cidades sustentáveis, entendido como o

direito à terra urbana, à moradia, ao saneamento ambiental, à

infraestrutura urbana, ao transporte e serviços públicos, ao trabalho

e ao lazer, para presentes e futuras gerações;

• Gestão democrática, por meio da participação da população e de

associações representativas dos vários segmentos da comunidade

na formulação, execução e acompanhamento de planos,

programas e projetos de desenvolvimento urbano;

• Ordenação e controle do uso do solo, de forma a evitar: a utilização

inadequada dos imóveis urbanos; o parcelamento do solo, a

edificação ou usos excessivos ou inadequados em relação à

infraestrutura urbana; a retenção especulativa de imóvel urbano,

PLANO DIRETOR MUNICIPAL Município de Rio Negro – PR

Diretrizes e Propostas para uma Cidade Sustentável

17 DOCUMENTO EM DESENVOLVIMENTO – SUJEITO À ALTERAÇÕES

que resulte na sua subutilização ou não utilização; a deterioração

das áreas urbanizadas;

• Justa distribuição dos benefícios e ônus decorrentes do processo

de urbanização;

• Recuperação dos investimentos do Poder Público de que tenha

resultado a valorização de imóveis urbanos, regularização fundiária

e urbanização de áreas ocupadas por população de baixa renda

mediante o estabelecimento de normas especiais de urbanização,

uso e ocupação do solo e edificação considerados a situação

socioeconômica da população e as normas ambientais.

Ainda, segundo a Resolução nº 34/2005 do Conselho das Cidades, o

Plano Diretor deve prever:

• As ações e medidas para assegurar o cumprimento das funções

sociais da cidade, considerando o território rural e urbano;

• As ações e medidas para assegurar o cumprimento da função

social da propriedade urbana, tanto privada como pública;

• Os objetivos, temas prioritários e estratégias para o

desenvolvimento da cidade e para a reorganização territorial do

município, considerando sua adequação aos espaços territoriais

adjacentes;

• Os instrumentos da política urbana previstos pelo art. 42 do

Estatuto da Cidade, vinculando-os aos objetivos e estratégias

estabelecidos no Plano Diretor.

Dessa forma o Plano Diretor Municipal deverá contemplar as diretrizes e

Propostas da seguinte forma:

• DIRETRIZES: são indicações da direção que o desenvolvimento

sustentável do Município deve seguir; revelam os objetivos gerais

a serem alcançados a fim de promover as funções sociais da

cidade e o desenvolvimento tanto urbano como rural;

• PROPOSTAS: são as ações que redundarão na melhoria da

qualidade de vida da população do presente e do futuro; são as

realizações (programas, projetos, organizações, obras, etc.)

planejadas em curto, médio e longo prazo, tendo em vista as

PLANO DIRETOR MUNICIPAL Município de Rio Negro – PR

Diretrizes e Propostas para uma Cidade Sustentável

18 DOCUMENTO EM DESENVOLVIMENTO – SUJEITO À ALTERAÇÕES

diretrizes definidas que, na próxima Fase do trabalho se

consolidarão em forma de ações através do Plano de Ação e

Investimentos (PAI).

Seguem, portanto, as diretrizes gerais e as Propostas nelas baseadas

para o município de Rio Negro, segundo cada uma das vertentes da Política de

Desenvolvimento Municipal, desenvolvidas pela Equipe Técnica Municipal,

Comissão de Acompanhamento, munícipes e Equipe Técnica da Consultoria.

O levantamento participativo para a consolidação das diretrizes e

Propostas aqui descritas contou com a divulgação do Plano Diretor Municipal

através da Primeira Audiência Pública, que permitiu a Leitura Comunitária através de

distribuição de questionários, bem como da Leitura Técnica através das constantes

discussões e debates propostos em reuniões com a Equipe Técnica Municipal e

Comissão de Acompanhamento, identificadas no produto da Fase 2 – Análise

Temática Integrada.

PLANO DIRETOR MUNICIPAL Município de Rio Negro – PR

Diretrizes e Propostas para uma Cidade Sustentável

19 DOCUMENTO EM DESENVOLVIMENTO – SUJEITO À ALTERAÇÕES

1. (RE)ORDENAMENTO TERRITORIAL

O presente tópico tem como objetivo definir diretrizes de (re)ordenamento

territorial, considerando a realidade diagnosticada, compreendendo a definição de

macrozoneamento municipal, perímetros urbanos e áreas de expansão urbana,

macrozoneamento urbano, uso e ocupação do solo e zoneamento – com destaque

das áreas para o desenvolvimento de atividades econômicas, sistema viário e

parcelamento do solo urbano.

1.1 MACROZONEAMENTO MUNICIPAL

O Macrozoneamento Municipal envolve as regiões do território municipal

como um todo, tanto área urbana quanto rural, e é caracterizado pela prevalência do

patrimônio ambiental do Município e da humanidade, pelos núcleos de

agrupamentos rurais existentes ou em estruturação e pelas atividades

predominantemente ligadas à produção primária.

A partir das diretrizes estabelecidas para o município de Rio Negro, as

macrozonas estabelecidas definem-se da seguinte forma, com suas respectivas

diretrizes:

1.1.1. MACROZONA DE ATIVIDADE AGROSSILVIPASTORIL I (MAA I)

Definição: Corresponde às áreas de concentração das atividades agrossilvipastoris

como agricultura, pecuária, silvicultura, fruticultura e criações diversas.

Diretriz: Permitir e fixar atividades agrícolas, priorizando práticas

conservacionistas, para aumentar sua produtividade de maneira a preservar o meio

ambiente.

PLANO DIRETOR MUNICIPAL Município de Rio Negro – PR

Diretrizes e Propostas para uma Cidade Sustentável

20 DOCUMENTO EM DESENVOLVIMENTO – SUJEITO À ALTERAÇÕES

Objetivos:

• Compatibilizar o uso e a ocupação agropecuária com a proteção

ambiental;

• Estimular atividades econômicas estratégicas e ecologicamente

equilibradas;

• Promover a cidadania e a qualidade de vida da população rural;

• Melhorar a infraestrutura básica e social: comunicação, mobilidade

e saneamento na área rural;

• Estimular as culturas em cada microbacia segundo a identificação

das potencialidades para cada solo, promovendo o ordenamento

do uso e ocupação do solo rural.

1.1.2. MACROZONA DE ATIVIDADE AGROSSILVIPASTORIL II (MAA II)

Definição: Corresponde às áreas de concentração das atividades agrossilvipastoris

como agricultura, pecuária, silvicultura, fruticultura e criações diversas.

Diretriz: Permitir e fixar atividades agrícolas, priorizando práticas

conservacionistas, para o aumento da produtividade de maneira a preservar o meio

ambiente; e incentivar a prática da silvicultura de forma a minimizar a utilização de

agroquímicos e constante revolvimento do solo resultando em possível

contaminação do Rio Negro.

Objetivos:

• Compatibilizar o uso e a ocupação agropecuária com a proteção

ambiental;

• Incentivar o desenvolvimento da agropecuária de forma sustentável

e ambientalmente equilibrada;

• Estimular as culturas em cada microbacia segundo a identificação

das potencialidades para cada solo, promovendo o ordenamento

do uso e ocupação do solo rural;

PLANO DIRETOR MUNICIPAL Município de Rio Negro – PR

Diretrizes e Propostas para uma Cidade Sustentável

21 DOCUMENTO EM DESENVOLVIMENTO – SUJEITO À ALTERAÇÕES

• Estimular práticas e culturas orgânicas.

1.1.3. MACROZONA DE INCENTIVO À MINERAÇÃO (MIM)

Definição: Corresponde às áreas nas proximidades do Rio Negro, concentrada na

porção noroeste do município (área rural) a jusante da captação de água da sede

urbana.

Diretriz: Permitir a exploração mineral do leito do rio evitando assim o

assoreamento.

Objetivos:

• Estabelecer normas de controle ambiental local;

• Definir ações de recuperação imediata, em casos de conflitos

ambientais.

1.1.4. MACROZONA DE ENTORNO IMEDIATO DE RESTRIÇÃO (MEIR)

Definição: Compreendida pelas áreas ao redor do perímetro urbano proposto da

Sede Municipal, tendo como objetivo amenizar os conflitos entre as atividades rurais

e urbanas.

Diretriz: Considera-se uma faixa de 500 metros de largura ao redor da Sede

Municipal como área de amortecimento para proteção da área urbanizada, em

relação à implantação de atividades produtivas que utilizem defensivos agrícolas por

pulverização, avicultura, suinocultura e demais atividades produtivas, que possam

comprometer a saúde, a qualidade de vida e o sossego da população urbana.

PLANO DIRETOR MUNICIPAL Município de Rio Negro – PR

Diretrizes e Propostas para uma Cidade Sustentável

22 DOCUMENTO EM DESENVOLVIMENTO – SUJEITO À ALTERAÇÕES

Objetivos:

• Garantir e salvaguardar a saúde e bem-estar da comunidade

urbana;

• Disciplinar o manejo das atividades rurais ali exploradas;

• Inibir a construção de aviários, de estabelecimentos de

suinocultura, atividades produtivas que utilizem a queimada ou

defensivos que possam comprometer a saúde da população

urbana;

• Incentivar as atividades agrícolas que desenvolvam produtos

orgânicos;

1.1.5. MACROZONA DE ENTORNO IMEDIATO DE EXPANSÃO (MEIE)

Definição: Caracteriza-se pelas áreas contíguas ao perímetro urbano, identificadas

como passíveis de urbanização futura, em respeito ao art. 3º, da Lei Federal nº.

6.766 de 1979 e suas atualizações, segundo a qual somente será admitido o

parcelamento do solo para fins urbanos em zonas urbanas ou de expansão urbana,

assim definida por lei municipal, bem como em áreas que não sejam: terrenos

alagadiços e sujeitos a inundação, antes de tomadas as providências para assegurar

o escoamento das águas; terrenos que tenham sido aterrados com material nocivo à

saúde pública, sem que sejam previamente saneados; terrenos com declividade

igual ou superior a 30% (trinta por cento), salvo se atendidas as exigências

específicas das autoridades competentes; terrenos onde as condições geológicas

não aconselham a edificação; área de preservação ecológica ou naquelas onde a

poluição impeça condições sanitárias suportáveis, até a sua correção.

Diretriz: Controlar a expansão urbana de forma planejada e organizada, visando a

preservação do meio ambiente.

PLANO DIRETOR MUNICIPAL Município de Rio Negro – PR

Diretrizes e Propostas para uma Cidade Sustentável

23 DOCUMENTO EM DESENVOLVIMENTO – SUJEITO À ALTERAÇÕES

Objetivos:

• Garantir reserva de área para futura expansão da ocupação

urbana;

• Garantir continuidade das vias nos próximos loteamentos

principalmente as vias arteriais e coletoras;

• Garantir a reserva de área pública para instalação de

equipamentos públicos e áreas verdes;

• Garantir a justa distribuição dos equipamentos públicos;

• Observar a infraestrutura mínima exigida na Lei Municipal de

Parcelamento do Solo.

1.1.6. MACROZONA DE INTERSSE SOCIAL DE OCUPAÇÃO (MISO)

Definição: Corresponde às áreas formadas por aglomerados urbanos irregulares

localizados na área rural em sua maioria ocupada por população de baixa renda.

Diretriz: Promover a regularização fundiária dessas porções e impedir sua

expansão.

1.1.7. MACROZONA DE SERVIÇOS (MS) Definição: Corresponde à parte da área de urbanização específica AISO da

Barreirinha.

Diretriz: Atrair empreendimentos que possibilitem geração de empregos para as

famílias que residem na região.

Objetivos:

• estimular atividade de geração de emprego e renda para as

famílias que residem na região;

PLANO DIRETOR MUNICIPAL Município de Rio Negro – PR

Diretrizes e Propostas para uma Cidade Sustentável

24 DOCUMENTO EM DESENVOLVIMENTO – SUJEITO À ALTERAÇÕES

• minimizar impactos antrópicos e ambientais, diminuindo as

possibilidades de risco à saúde da população e de riscos

ambientais;

• priorizar a implantação de empreendimentos que incorporem mão

de obra local em diferentes níveis de formação;

1.1.8. MACROZONA DE CONSOLIDAÇÃO DA OCUPAÇÃO URBANA (MCOU)

Definição: Corresponde ao perímetro urbano atual da Sede Municipal e Distritos.

Destinada à aglomeração de moradia, trabalho, comércio, serviço, lazer e

circulação, todos definidos e delimitados pelo perímetro urbano.

Diretriz: Permitir a ocupação urbana de forma planejada e organizada, visando à

preservação do meio ambiente compatível com o uso urbano.

Objetivos:

• Otimizar a infraestrutura urbana instalada;

• Condicionar o crescimento urbano à capacidade de oferta de

infraestrutura urbana;

• Orientar o processo de expansão urbana;

• Permitir o pleno desenvolvimento das funções urbanas;

• Garantir o desenvolvimento da gestão da política urbana;

• Permitir o acesso igualitário aos equipamentos e à infraestrutura

urbana.

PLANO DIRETOR MUNICIPAL Município de Rio Negro – PR

Diretrizes e Propostas para uma Cidade Sustentável

25 DOCUMENTO EM DESENVOLVIMENTO – SUJEITO À ALTERAÇÕES

Figura 1.1 – Macrozoneamento Municipal.

AGUARDANDO ATUALIZAÇÃO DO MAPA Fonte: Líder Engenharia e Gestão de Cidades.

PLANO DIRETOR MUNICIPAL Município de Rio Negro – PR

Diretrizes e Propostas para uma Cidade Sustentável

26 DOCUMENTO EM DESENVOLVIMENTO – SUJEITO À ALTERAÇÕES

1.2 PERÍMETROS URBANOS E ÁREAS DE EXPANSÃO URBANA

O(s) Perímetro(s) Urbano(s) delimita(m) a Macrozona Urbana da cidade,

para onde ela vai crescer e qual é o limite para novos loteamentos. Prevê áreas para

expansão urbana ao longo do horizonte do PDM, e considera sede urbana e distritos

urbanizados - por força de Lei Municipal.

1.2.1. QUALIFICAÇÃO URBANÍSTICA DO SOLO MUNICIPAL

Zona urbana: Área efetivamente urbanizada do município, delimitada pelo perímetro

urbano definido por lei municipal.

Zona de expansão urbana: Área contígua à zona urbana do município, em vias de urbanização ou de

urbanização prevista.

Zona rural: Por exclusão, o restante do território municipal.

1.2.2. IMPORTÂNCIA DA CORRETA DELIMITAÇÃO DO PERÍMETRO URBANO

• Possibilidade de parcelamento para fins urbanos;

• Política de dotação de infraestrutura urbana;

• Política de controle da expansão, do uso e da ocupação do solo

urbano;

• Evitar a expansão urbana sobre áreas inadequadas;

• Evitar vazios urbanos e especulação imobiliária;

• Tributação.

1.2.3. QUALIFICAÇÃO URBANÍSTICA DO SOLO URBANO

Critério da LOCALIZAÇÃO:

• Código Tributário Nacional (Lei Nº 5.172/66);

• Base para a cobrança do IPTU;

PLANO DIRETOR MUNICIPAL Município de Rio Negro – PR

Diretrizes e Propostas para uma Cidade Sustentável

27 DOCUMENTO EM DESENVOLVIMENTO – SUJEITO À ALTERAÇÕES

• Existência de pelo menos dois dos melhoramentos construídos ou

mantidos pelo Poder Público:

a) meio fio ou calçamento, com canalização de águas pluviais;

b) abastecimento de água;

c) sistema de esgotos sanitários;

d) rede de iluminação pública, com ou sem posteamento para distribuição

domiciliar;

e) escola primária ou posto de saúde a uma distância máxima de 3 (três)

quilômetros do imóvel considerado.

Critério da DESTINAÇÃO: Lei Nº 5.868/72, Art. 6°. Para fim de incidência do Imposto sobre a

Propriedade Territorial Rural (...), considera-se imóvel rural aquele que se destinar à

exploração agrícola, pecuária, extrativa vegetal ou agroindustrial e que,

independentemente de sua localização, tiver área superior a 1 (um) hectare.

Parágrafo único. Os imóveis que não se enquadrem no disposto neste

artigo, independentemente de sua localização, estão sujeitos ao Imposto sobre a

Propriedade Predial e Territorial Urbana, a que se refere o artigo 32 da Lei nº

5.172/66 (Código Tributário).

• Do ponto de vista tributário prevalece o Critério da Destinação;

• Não há a necessidade de ampliar o Perímetro Urbano para a

incidência do IPTU (Por ex.: Chácaras de lazer);

Critérios Urbanístico-ambientais:

• A delimitação do Perímetro Urbano deve obedecer apenas a

critérios urbanísticos e ambientais.

1.2.4. CRITÉRIOS PARA A DELIMITAÇÃO DO PERÍMETRO URBANO

• Proteção dos mananciais que abastecem a cidade;

PLANO DIRETOR MUNICIPAL Município de Rio Negro – PR

Diretrizes e Propostas para uma Cidade Sustentável

28 DOCUMENTO EM DESENVOLVIMENTO – SUJEITO À ALTERAÇÕES

• Geologia e geomorfologia mais adequada - evitar : várzeas, áreas

com topografia acidentada, áreas sujeitas a escorregamento, solos

com pouca capacidade de suporte para fundações, etc.;

• Existência de áreas de preservação ecológica;

• Existência de barreiras naturais e artificiais: rios, lagos, matas,

serras, rodovias, ferrovias, etc.

1.2.5. PROBLEMAS DE DIMENSIONAMENTO

Perímetro superdimensionado:

• Expansão desordenada da mancha urbana;

• Dificuldade para a expansão da rede de infraestrutura urbana;

• Vazios urbanos;

• Especulação imobiliária.

Vazios urbanos:

• Glebas não parceladas ou não utilizadas localizadas internamente

à malha urbana servidas por infraestrutura;

• Retenção especulativa do solo urbano.

Perímetro subdimensionado:

• Incentivo à ocupação irregular do solo;

• Necessidade de alterações frequentes na lei.

Conforme análise preliminar, considerando-se a existência de áreas ainda

desocupadas, somado à desaceleração do crescimento da população urbana, a

proposta para o novo perímetro vem ao encontro da função do Plano Diretor

Municipal de induzir a ocupação de vazios urbanos privilegiadamente localizados em

áreas atendidas por infraestrutura com edificações subutilizadas, bem como de

áreas adjacentes à malha, impedindo o crescimento desordenado que gera

inúmeros problemas sociais e financeiros tanto ao poder público quanto à

população.

Juntamente com o instrumento de Macrozona de Ocupação Prioritária, o

ajuste do perímetro fará com que sejam projetados e implantados loteamentos,

conforme a necessidade, em determinadas áreas, proporcionando continuidade do

PLANO DIRETOR MUNICIPAL Município de Rio Negro – PR

Diretrizes e Propostas para uma Cidade Sustentável

29 DOCUMENTO EM DESENVOLVIMENTO – SUJEITO À ALTERAÇÕES

sistema viário e preservando áreas ainda com atividades predominantemente rurais,

anteriormente inseridas no perímetro urbano.

As áreas urbanas inclusas no perímetro proposto atenderão o

crescimento demográfico e suprirão a reserva de área para moderar a dinâmica

imobiliária dentro do horizonte do PDM.

PLANO DIRETOR MUNICIPAL Município de Rio Negro – PR

Diretrizes e Propostas para uma Cidade Sustentável

30 DOCUMENTO EM DESENVOLVIMENTO – SUJEITO À ALTERAÇÕES

Figura 1.2 – Perímetro Urbano.

Fonte: Líder Engenharia e Gestão de Cidades.

PLANO DIRETOR MUNICIPAL Município de Rio Negro – PR

Diretrizes e Propostas para uma Cidade Sustentável

31 DOCUMENTO EM DESENVOLVIMENTO – SUJEITO À ALTERAÇÕES

1.3 MACROZONEAMENTO URBANO

Restrito às regiões contidas no perímetro urbano, as Macrozonas

Urbanas definidas buscam compor conjuntos de orientação para a sede e resolver

questões específicas de cada região. Ficam definidas para Rio Negro as seguintes

Macrozonas:

1.3.1. MACROZONA DE OCUPAÇÃO CONSOLIDADA (MOC)

Definição:

Compreende a área de ocupação já consolidada e constitui a maior parte

da área residencial, comercial e institucional da sede urbana.

Diretriz:

Ficam permitidas nesta Macrozona a ocupação residencial e comercial

controlada e atividades produtivas voltadas às atividades de lazer, cultura e esporte

que não sejam incômodas.

Objetivos:

• Controlar a ocupação através da taxa de ocupação, índice de

aproveitamento e taxa de permeabilidade, restringindo assim a

impermeabilização do solo;

• Estimular e orientar a utilização de materiais que favorecem a

permeabilidade do solo nas calçadas, pistas de rolamento e

praças;

• Controlar o adensamento e a instalação de atividades geradoras de

tráfego;

• Melhorar a acessibilidade e mobilidade urbana;

• Garantir melhor aproveitamento da infraestrutura existente;

• Garantir ventilação com bom espaçamento entre os edifícios.

PLANO DIRETOR MUNICIPAL Município de Rio Negro – PR

Diretrizes e Propostas para uma Cidade Sustentável

32 DOCUMENTO EM DESENVOLVIMENTO – SUJEITO À ALTERAÇÕES

1.3.2. MACROZONA DE OCUPAÇÃO PRIORITÁRIA (MOP)

Definição:

Caracteriza-se por área não utilizada para fins urbanos, subutilizada ou

não parcelada e necessariamente situada de tal forma dentro do perímetro urbano

que configura entrave ao desenvolvimento da cidade caracterizando:

• Especulação imobiliária;

• Desperdício de infraestrutura urbana instalada;

• Interrupção da malha viária prejudicial à circulação urbana;

• Foco de vetores de doenças e de insegurança.

Diretriz:

Tal área tem prioridade de ocupação (parcelamento ou edificação para

fins urbanos) sobre a Macrozona de Expansão Urbana e tem por objetivo o aumento

de oferta de lotes para uso residencial ou para atividades produtivas de baixo

impacto, bem como a busca por melhoria da qualidade de circulação e vizinhança.

Nestes lotes poderão incidir os instrumentos de Edificação ou Utilização

Compulsória, de Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU) Progressivo no Tempo e

de Desapropriação com Pagamento em Títulos da Dívida Pública como forma de

obrigar os proprietários dos imóveis urbanos a cumprir a função social da

propriedade.

Poderá ser aplicado também o Direito de Preempção sobre tal área,

havendo Lei Complementar Municipal específica para tanto, assim como no caso

dos instrumentos anteriormente citados.

Objetivos:

• Ampliar oferta de lotes urbanos em áreas dotadas de

infraestrutura para fins residenciais ou para atividades produtivas;

• Aplicar instrumento de Edificação ou Utilização Compulsória

definindo coeficiente de aproveitamento mínimo e prazo para seu

cumprimento, que se expirado redunda na aplicação do IPTU

Progressivo no Tempo;

• Aplicar o Direito de Preempção em áreas já parceladas não

ocupadas ou subutilizadas.

PLANO DIRETOR MUNICIPAL Município de Rio Negro – PR

Diretrizes e Propostas para uma Cidade Sustentável

33 DOCUMENTO EM DESENVOLVIMENTO – SUJEITO À ALTERAÇÕES

1.3.3. MACROZONA PRODUTIVA (MP)

Definição:

Corresponde às áreas urbanas ao longo das principais vias em que se

concentra o comércio e prestação de serviços.

Diretriz:

Instalação de atividades de produção econômicas de pequeno, médio e

grande porte, destinadas, predominantemente, ao exercício de atividades

comerciais, de serviços e industriais em geral.

Objetivos:

• Controlar as atividades industriais, comerciais e de serviços no que

se refere ao impacto no ambiente natural e construído das malhas

urbanas;

• Respeitar os níveis de segurança, sossego e qualidade de vida da

população;

• Controlar a ocupação através dos índices urbanísticos definidos

para as áreas, tais como coeficiente de aproveitamento e taxa de

permeabilidade;

• Controlar o adensamento e a instalação de atividades geradoras

de tráfego;

• Incentivar o uso das propriedades e a interação entre espaços

públicos e privados;

• Valorizar estas áreas paisagisticamente.

1.3.4. MACROZONA INDUSTRIAL (MI)

Definição:

Corresponde às áreas urbanas onde se desenvolvem, atividades de

serviços e industriais.

PLANO DIRETOR MUNICIPAL Município de Rio Negro – PR

Diretrizes e Propostas para uma Cidade Sustentável

34 DOCUMENTO EM DESENVOLVIMENTO – SUJEITO À ALTERAÇÕES

Diretriz:

Áreas onde já há instalações industriais e os locais propícios a expansão

destes, contidos no perímetro urbano.

Objetivos:

• Controlar a ocupação através de coeficientes de aproveitamento e

taxa de permeabilidade;

• Controlar as atividades industriais restringindo aquelas de grande

impacto.

1.3.5. MACROZONA DE PROTEÇÃO E LAZER (MPL)

Definição:

Corresponde às áreas urbanas localizadas no entorno do Rio Passa Três,

Rio Negro e da Unidade de Conservação municipal do Parque São Luiz de Tolosa.

Diretriz:

Área de interesse público, identificadas no mapa de macrozoneamento

urbano, com a finalidade de prover à população áreas verdes, de esportes, de lazer,

de recreação, de educação e outros estabelecimentos de utilidade pública, no no

entorno do Rio Passa Três, Rio Negro e da Unidade de Conservação municipal do

Parque São Luiz de Tolosa.

Objetivos:

• Conservar o patrimônio ambiental aliado ao incremento do lazer;

• Preservar a paisagem e qualificar o meio urbano;

• Controlar a ocupação urbana, possibilitando atividades voltadas ao

lazer e à recreação.

PLANO DIRETOR MUNICIPAL Município de Rio Negro – PR

Diretrizes e Propostas para uma Cidade Sustentável

35 DOCUMENTO EM DESENVOLVIMENTO – SUJEITO À ALTERAÇÕES

1.3.6. EIXO DE COMÉRCIO E SERVIÇOS (ECS)

Definição:

Corresponde às áreas urbanas onde se desenvolvem diversos serviços

de apoio a rodovia BR-116 como borracharias, mecânicas, posto de combustível

entre outros.

Diretriz:

Instalação de atividades de produção econômicas de pequeno, médio e

grande porte, destinadas, predominantemente, ao exercício de atividades

comerciais, de serviços e industriais em geral, como apoio à rodovia BR-116.

Objetivos:

• Controlar as atividades industriais, comerciais e de serviços no que

se refere ao impacto no ambiente natural e construído das malhas

urbanas;

• Respeitar os níveis de segurança, sossego e qualidade de vida da

população;

• Controlar a ocupação através dos índices urbanísticos definidos

para as áreas, tais como coeficiente de aproveitamento e taxa de

permeabilidade;

• Controlar o adensamento e a instalação de atividades geradoras

de tráfego.

1.3.7. MACROZONA DE RECUPERAÇÃO E PRESERVAÇÃO AMBIENTAL – APP (MRPA)

Definição:

Corresponde às áreas definidas por lei federal como de preservação

permanente. Abrange as faixas de preservação permanente ao longo dos cursos

d’água e ao redor das nascentes do Município, sendo essas áreas não parceláveis e

não edificáveis. A intervenção nestas áreas restringe-se a correções em sistemas de

escoamento de águas pluviais, de infraestrutura, de saneamento básico, de combate

à erosão, implantação de equipamentos de suporte às atividades de recreação,

PLANO DIRETOR MUNICIPAL Município de Rio Negro – PR

Diretrizes e Propostas para uma Cidade Sustentável

36 DOCUMENTO EM DESENVOLVIMENTO – SUJEITO À ALTERAÇÕES

desde que públicos e preferencialmente sem edificação, seguindo a legislação

ambiental federal pertinente.

Diretriz:

Preservar e recuperar, com o objetivo de manter o equilíbrio do

ecossistema da região, proteger os cursos d’água e suas margens, além de

configurar importante refúgio para a fauna local, caracterizando-se como corredor de

biodiversidade.

Objetivos:

• Garantir a máxima preservação dos ecossistemas naturais;

• Estimular atividades econômicas estratégicas ecologicamente

viáveis;

• Estimular a formação de corredores de biodiversidade;

• Observar as determinações do CONAMA através da Resolução

369/06.

PLANO DIRETOR MUNICIPAL Município de Rio Negro – PR

Diretrizes e Propostas para uma Cidade Sustentável

37 DOCUMENTO EM DESENVOLVIMENTO – SUJEITO À ALTERAÇÕES

Figura 1.3 – Macrozoneamento Urbano.

Fonte: Líder Engenharia e Gestão de Cidades.

PLANO DIRETOR MUNICIPAL Município de Rio Negro – PR

Diretrizes e Propostas para uma Cidade Sustentável

38 DOCUMENTO EM DESENVOLVIMENTO – SUJEITO À ALTERAÇÕES

1.4 USO E OCUPAÇÃO DO SOLO E ZONEAMENTO

Tem como objetivo disciplinar como será ocupado o solo urbano da

cidade: as zonas residenciais, comerciais e prestadoras de serviços, industriais e

outras. Harmoniza a implantação de atividades e usos diferenciados, mas

complementares entre si; e disciplina os índices urbanísticos: altura máxima de

pavimentos, área mínima do lote, recuos mínimos frontais e laterais, taxa de

ocupação máxima, taxa de permeabilidade mínima e testada mínima do lote, entre

outros.

1.4.1. CLASSIFICAÇÃO DOS USOS DO SOLO

• Usos permitidos;

• Usos permissíveis;

• Usos proibidos.

1.4.2. ÍNDICES DE OCUPAÇÃO DO SOLO

• Área mínima do lote de meio de quadra e de esquina;

• Testada mínima do lote de meio de quadra e de esquina;

• Recuo frontal, afastamentos laterais e de fundos mínimos;

• Taxa de Ocupação máxima;

• Coeficiente de Aproveitamento (mínimo, básico e máximo);

• Taxa de Permeabilidade mínima;

• Altura máxima e número máximo de pavimentos.

1.4.3. OS PARÂMETROS URBANÍSTICOS DE OCUPAÇÃO

Os parâmetros urbanísticos de ocupação de uma edificação dentro de um

terreno são fundamentais para uma cidade, pois são capazes de controlar seu

adensamento, buscando garantir o bem estar de seus cidadãos e a redução dos

impactos no meio urbano.

PLANO DIRETOR MUNICIPAL Município de Rio Negro – PR

Diretrizes e Propostas para uma Cidade Sustentável

39 DOCUMENTO EM DESENVOLVIMENTO – SUJEITO À ALTERAÇÕES

Potencial Construtivo:

O Potencial Construtivo determina a área construída permitida para uma

edificação em um terreno. Ele é determinado por um índice denominado Coeficiente

de Aproveitamento (CA), que multiplicado pela área do terreno se obtém a área

máxima de construção permitida, considerando TODOS os pavimentos.

Figura 1.4 – Potencial Construtivo: índice ou Coeficiente de Aproveitamento.

Fonte: Líder Engenharia e Gestão de Cidades.

O Coeficiente de Aproveitamento de um terreno é determinado em função

do zoneamento em que se insere. Quanto menor o Coeficiente de Aproveitamento

de um terreno, menos área poderá ser edificada dentro dele.

Algumas partes da edificação, respeitados alguns limites, não são

computadas no cálculo do potencial construtivo, como subsolo, garagem, um único

pavimento sob pilotís, ático e cobertura, sacadas, caixa d’água, caixa de escadas e

de elevador, casa de máquinas, guaritas, etc.

Taxa de Ocupação Máxima:

A Taxa de Ocupação (TO) é a relação entre a área de projeção da

edificação e a área do terreno.

PLANO DIRETOR MUNICIPAL Município de Rio Negro – PR

Diretrizes e Propostas para uma Cidade Sustentável

40 DOCUMENTO EM DESENVOLVIMENTO – SUJEITO À ALTERAÇÕES

Figura 1.5 – Taxa de Ocupação.

Fonte: Líder Engenharia e Gestão de Cidades.

Diferentes possibilidades de edificação num mesmo terreno com o

mesmo Potencial Construtivo (CA), mas com Taxas de Ocupação distintas: Figura 1.6 – Coeficiente de Aproveitamento x Taxa de Ocupação.

Fonte: Líder Engenharia e Gestão de Cidades.

PLANO DIRETOR MUNICIPAL Município de Rio Negro – PR

Diretrizes e Propostas para uma Cidade Sustentável

41 DOCUMENTO EM DESENVOLVIMENTO – SUJEITO À ALTERAÇÕES

Ou seja, com um mesmo CA, podemos construir mais ou menos

pavimentos, mas a mesma área total, dependendo da Taxa de Ocupação permitida

no lote. Porém no primeiro caso teremos uma construção mais verticalizada e no

segundo uma mais horizontal.

Taxa de Permeabilidade Mínima:

A Taxa de Permeabilidade (TP) determina a área permeável mínima em

um terreno edificado, ou seja, a área descoberta, sobre terreno natural e dotada de

vegetação que deve existir em uma edificação.

Figura 1.7 – Taxa de Permeabilidade Mínima.

Fonte: Líder Engenharia e Gestão de Cidades.

A manutenção da área permeável de um terreno é muito importante! Além

de contribuir para o equilíbrio climático e embelezamento da cidade, também permite

o escoamento das águas de chuva, auxiliando no combate às inundações que tanto

afetam as cidades.

PLANO DIRETOR MUNICIPAL Município de Rio Negro – PR

Diretrizes e Propostas para uma Cidade Sustentável

42 DOCUMENTO EM DESENVOLVIMENTO – SUJEITO À ALTERAÇÕES

Altura Máxima e Número de Pavimentos:

É o parâmetro que limita a altura de uma edificação. A altura máxima

inclui todos os elementos construtivos da edificação situados a partir do nível do

meio-fio do logradouro até a laje do último pavimento tipo. O número de pavimentos

é contado a partir do pavimento térreo até o último pavimento tipo.

Figura 1.8 – Altura Máxima e Número de Pavimentos.

Fonte: Líder Engenharia e Gestão de Cidades.

Recuo Frontal e Afastamentos Laterais e de Fundos:

O Recuo Frontal de uma edificação é a menor distância entre qualquer

ponto da edificação ao alinhamento (frente) do terreno e é aplicado a todos os

pavimentos a partir do térreo.

PLANO DIRETOR MUNICIPAL Município de Rio Negro – PR

Diretrizes e Propostas para uma Cidade Sustentável

43 DOCUMENTO EM DESENVOLVIMENTO – SUJEITO À ALTERAÇÕES

Figura 1.9 – Recuo Frontal e Afastamentos Lateria e de Fundos.

Fonte: Líder Engenharia e Gestão de Cidades.

O Afastamento Lateral ou Afastamento de Fundos de uma edificação é a

distância das diversas faces externas da edificação às divisas lateerais e de fundos

do terreno, medidas perpendicularmente em relação às mesmas, e são aplicados a

todos os pavimentos a partir do térreo.

Visando garantir iluminação, ventilação e insolação adequadas para uma

edificação, os afastamentos laterais e de fundos são definidos proporcionalmente à

altura da edificação. Assim quanto mais alta for a edificação, maiores devem ser

seus afastamentos em relação aos terrenos vizinhos.

PLANO DIRETOR MUNICIPAL Município de Rio Negro – PR

Diretrizes e Propostas para uma Cidade Sustentável

44 DOCUMENTO EM DESENVOLVIMENTO – SUJEITO À ALTERAÇÕES

Figura 1.10 – Diferentes Afastamentos Laterais e de Fundos.

Fonte: Líder Engenharia e Gestão de Cidades.

1.4.4. ZONA DE COMÉRCIO E SERVIÇOS I (ZCS1)

Corresponde à área central, dotada de infraestrutura e equipamentos

urbanos, onde se concentram as edificações de especial interesse histórico e as

principais instituições e estabelecimentos comerciais, sendo também admitido o uso

residencial. Tem por objetivo manter padrão de urbanização atual, promover a

valorização e a preservação dos imóveis históricos com o intuito de recuperar a

cultura local e promovê-las como atrativo turístico.

PLANO DIRETOR MUNICIPAL Município de Rio Negro – PR

Diretrizes e Propostas para uma Cidade Sustentável

45 DOCUMENTO EM DESENVOLVIMENTO – SUJEITO À ALTERAÇÕES

1.4.5. ZONA DE COMÉRCIO E SERVIÇOS II (ZCS2)

É o setor destinado ao uso de comércio e serviços de pequeno e médio

porte, desde que compatíveis com o uso residencial. O objetivo é de definir área

para atração e concentração de comércio e serviços de pequeno e médio porte, ao

longo de determinadas vias desde que não causem incômodos à população.

1.4.6. ZONA DE COMÉRCIO E SERVIÇOS III (ZCS3)

É destinado ao uso predominantemente de serviços de pequeno, médio e

grande porte ao longo da BR-116, principalmente, sendo permissível o uso

residencial. O objetivo neste setor é de expandir a zona industrial existente para

atração de novos empreendimentos industriais, em área servida de infraestrutura

adequada, acessibilidade, procurando minimizar os impactos ambientais.

1.4.7. ZONA INDUSTRIAL (ZI)

Corresponde à áreas direcionadas preferencialmente à implantação de

atividades de produção econômica potencialmente incômodas, nocivas e perigosas

e geradoras de sobrecarga no tráfego à área urbanizada, com o uso

predominantemente de serviços de médio e grande porte e industriais, sendo ainda

permissível o uso residencial.

1.4.8. ZONA RESIDENCIAL I (ZR1)

Corresponde à Zona com ocupação residencial parcial, com

características diversas e alta fragilidade ambiental, que não comporta adensamento

e infraestrutura urbana existente e/ou em ampliação. O objetivo é o de controlar a

ocupação urbana mantendo baixa densidade compatível com a preservação da

qualidade ambiental, condicionado à recuperação e/ou instalação de infraestrutura

básica por parte do empreendedor.

PLANO DIRETOR MUNICIPAL Município de Rio Negro – PR

Diretrizes e Propostas para uma Cidade Sustentável

46 DOCUMENTO EM DESENVOLVIMENTO – SUJEITO À ALTERAÇÕES

1.4.9. ZONA RESIDENCIAL II (ZR2)

É constituída por ocupação residencial parcial, com características

diversas e alta fragilidade ambiental, que não comporta adensamento e

infraestrutura urbana existente e/ou em ampliação. O objetivo é garantir a ocupação

urbana de baixa densidade compatível com a preservação da qualidade ambiental,

condicionado à recuperação e/ou instalação de infraestrutura básica por parte do

empreendedor.

1.4.10. ZONA RESIDENCIAL III (ZR3)

É Zona onde existem ocupações residenciais consolidadas e

infraestrutura urbana existente e/ou em ampliação, com baixa fragilidade ambiental,

que comporta adensamento. O objetivo é o de permitir adensamento desde que haja

manutenção e ampliação de infraestrutura existente.

1.4.11. ZONA RESIDENCIAL IV (ZR4)

Corresponde às áreas urbanas destinadas ao uso predominantemente

residencial, de baixíssima densidade. A implantação desta zona visa ordenar e

controlar a ocupação em áreas de fragilidade, sendo necessário planejamento

adequado do uso do solo e provimento de infraestrutura.

1.4.12. ZONA ESPECIAL DE TURISMO E LAZER (ZETL)

Corresponde à porção central localizada às margens do Rio Negro com

potencial de instalações de serviços para dar suporte à atividade turística do

município. Esta Zona tem por objetivo: o desenvolvimento do turismo gastronômico

com a concentração de estabelecimentos comerciais relacionados à gastronomia

(restaurantes, bares e lanchonetes) bem como atividades ligadas ao turismo entre

elas o comércio de artesanato local; e a revitalização da região central localizada às

margens do Rio Negro.

PLANO DIRETOR MUNICIPAL Município de Rio Negro – PR

Diretrizes e Propostas para uma Cidade Sustentável

47 DOCUMENTO EM DESENVOLVIMENTO – SUJEITO À ALTERAÇÕES

1.4.13. ZONA ESPECIAL DE INTERESSE SOCIAL (ZEIS)

É a zona onde existem ocupações residenciais consolidadas com

características de habitação de interesse social e existência de infraestrutura urbana

existente e/ou em ampliação, com baixa fragilidade ambiental, que comporta

adensamento. O objetivo é o de permitir adensamento de habitações populares

possibilitando à população de baixa renda o acesso a moradias desde que haja

manutenção e ampliação de infraestrutura existente.

1.4.14. ZONA ESPECIAL INSTITUCIONAL I (ZEI 1)

Corresponde às áreas de uso institucional pertencentes ao exército.

Nesta zona o objetivo é de permitir a ocupação obedecendo-se os padrões

estabelecidos na legislação de uso e ocupação do solo municipal.

1.4.15. ZONA ESPECIAL INSTITUCIONAL II (ZEI 2)

Corresponde às áreas de uso institucional pertencentes à Universidade

Federal do Paraná. Nesta zona o objetivo é o de permitir a ocupação obedecendo-se

os padrões estabelecidos na legislação de uso e ocupação do solo municipal.

1.4.16. ZONA ESPECIAL DE CONSERVAÇÃO (ZEC)

É zona ambientalmente frágil sujeita a inundações e alagamentos, com a

presença de maciços significativos de vegetação nativa, mas que comporta usos

turísticos e de lazer. O objetivo é destinar esta área para a conservação, fins

recreacionais, culturais, esportivos e turísticos.

1.4.17. ZONA ESPECIAL DE PROTEÇÃO I (ZEP 1)

É uma zona ambientalmente frágil sujeita a inundações e alagamentos

localizada no entorno do Rio Passa Três e da Unidade de Conservação municipal,

com a presença de maciços significativos de vegetação nativa a serem preservados

e protegidos. O objetivo nesta área é o de restringir a ocupação, promover a

preservação da faixa de preservação permanente do Rio Passa Três, a proteção dos

PLANO DIRETOR MUNICIPAL Município de Rio Negro – PR

Diretrizes e Propostas para uma Cidade Sustentável

48 DOCUMENTO EM DESENVOLVIMENTO – SUJEITO À ALTERAÇÕES

fragmentos de vegetação existentes e servir de faixa de transição entre a área

urbanizada e a Unidade de Conservação municipal existente.

1.4.18. ZONA ESPECIAL DE PROTEÇÃO II (ZEP 2)

É uma zona ambientalmente frágil localizada no entorno da Unidade de

Conservação municipal e grande parte às margens do Rio Negro, portanto, sujeita a

inundações e alagamentos, com a presença de maciços significativos de vegetação

nativa a serem preservados e protegidos. O objetivo nesta zona é o de controlar a

ocupação e a expansão urbana, promover a proteção dos fragmentos de vegetação

existentes e da Unidade de Conservação contígua existente, preservar a faixa de

preservação permanente do Rio Negro.

1.4.19. ZONA ESPECIAL DA UNIDADE DE CONSERVAÇÃO (ZEUC)

É a área correspondente ao Parque São Luiz de Tolosa definida como

Unidade de Conservação segundo Decreto nº147/2004 de aprovação do plano de

manejo. O objetivo é o de se cumprir as diretrizes estabelecidas no plano de manejo

elaborado.

1.4.20. ZONA DE RECUPERAÇÃO E PRESERVAÇÃO AMBIENTAL (ZRPA)

Compreende as áreas suscetíveis à erosão, áreas ao longo dos córregos

urbanos (fundos de vale, nascentes/APPs), sendo essas áreas não parceláveis e

não edificáveis – em conformidade com o Novo Código Florestal Nacional, Lei

Federal nº 12.651/2012 e suas atualizações que, na maioria das vezes, apresentam

remanescentes de vegetação nativa que necessitam ser conservados.

PLANO DIRETOR MUNICIPAL Município de Rio Negro – PR

Diretrizes e Propostas para uma Cidade Sustentável

49 DOCUMENTO EM DESENVOLVIMENTO – SUJEITO À ALTERAÇÕES

Tabela 1.1– Índices Urbanísticos de Ocupação do Solo das Zonas Urbanas.

Zona C. A. Bás. C.A. Máx. T. O. (%) T. P. (%) Nº Pav. Bás. Nº Pav. Máx. Lote mín. (m²) Testada mín. (m) Recuos e Afastamentos (m)

Frente Lateral Fundos

ZCS1 4 5 75 25 10 12 360 12 4 1,5 1,5

ZCS2 1 - 50 25 4 - 360 12 4 1,5 2,5 ZCS3 1 - 60 25 2 - 1.200 20 4 1,5 2,5

ZI 1 - 50 25 2 - 1.200 20 4 1,5 2,5 ZR1 1 - 40 40 2 4 1.000 20 4 1,5 1,5 ZR2 1 - 40 40 2 4 1.000 20 4 1,5 1,5 ZR3 1,5 - 50 25 4 - 360 12 4 1,5 1,5 ZR4 1 1,5 50 25 4 - 360 12 4 1,5 1,5

ZETL 1 1,5 50 25 4 - 360 12 4 1,5 1,5 ZEIS 1 - 50 25 2 - 200 10 4 1,5 1,5 ZEI1 1 - 50 25 2 - 360 12 4 1,5 1,5 ZEI2 1 - 50- 25 2 - 360 12 4 1,5 1,5 ZEC - - - - - - - - - - - ZEP1 - - - - - - - - - - - ZEP2 0,5 - 20 60 2 - 5.000 50 10 10 10

ZEUC - - - - - - - - - - - ZRPA - - - - - - - - -

Fonte: Prefeitura Municipal de Rio Negro, dados trabalhados pela Líder Engenharia e Gestão de Cidades.

PLANO DIRETOR MUNICIPAL Município de Rio Negro – PR

Diretrizes e Propostas para uma Cidade Sustentável

50 DOCUMENTO EM DESENVOLVIMENTO – SUJEITO À ALTERAÇÕES

Em relação aos lotes de esquina, fica definido que, para os novos

loteamentos, os mesmos deverão ter um acréscimo de 25% em sua área mínima.

Para a subdivisão de lotes já existentes, as áreas subdivididas deverão

ter no mínimo 200m² (duzentos metros quadrados) e uma testada mínima de 10m

(dez metros), sendo que estes lotes deverão apresentar recuos mínimos de 1,50m

(um metro e cinquenta centímetros).

PLANO DIRETOR MUNICIPAL Município de Rio Negro – PR

Diretrizes e Propostas para uma Cidade Sustentável

51 DOCUMENTO EM DESENVOLVIMENTO – SUJEITO À ALTERAÇÕES

Figura 1.11 – Zoneamento Urbano.

Fonte: Líder Engenharia e Gestão de Cidades.

PLANO DIRETOR MUNICIPAL Município de Rio Negro – PR

Diretrizes e Propostas para uma Cidade Sustentável

52 DOCUMENTO EM DESENVOLVIMENTO – SUJEITO À ALTERAÇÕES

1.5 SISTEMA VIÁRIO E PARCELAMENTO DO SOLO

A classificação e hierarquização das vias do sistema viário determina as

dimensões mínimas das vias e das faixas de domínio e projeta as novas vias para

os futuros loteamentos e seus padrões, de forma a manter a continuidade do

sistema viário e suas dimensões.

1.5.1. VIAS MUNICIPAIS

a) Rodovias Federais: compreende BR-116, que atravessa o

município, ligando Rio Negro à Curitiba e Região Metropolitana

bem como à região norte de Santa Catarina;

b) Vias Principais: compreende as vias de maior tráfego, de

interligação entre as principais comunidades rurais, e onde trafega

o transporte escolar, com a finalidade de promover a circulação no

interior do município;

c) Vias Secundárias: compreende as demais vias rurais do

município, caracterizadas pelo deslocamento do tráfego local, de

baixa velocidade.

Tabela 1.2– Perfil das Vias Municipais.

Categorias das vias

Caixa mínima da via (m)

Pista de rolamento (m)

Faixas de manutenção

(m)

Inclinação mínima (%)

Rampa máxima (%)

Vias Principais 20 (E) 5,00

(D) 5,00 (E) 5,00 (D) 5,00 0,5 20

Vias Secundárias 12 (E) 3,00

(D) 3,00 (E) 3,00 (D) 3,00 0,5 20

Estradas Vicinais

Fonte: Prefeitura Municipal de Rio Negro, dados trabalhados pela Líder Engenharia e Gestão de Cidades.

PLANO DIRETOR MUNICIPAL Município de Rio Negro – PR

Diretrizes e Propostas para uma Cidade Sustentável

53 DOCUMENTO EM DESENVOLVIMENTO – SUJEITO À ALTERAÇÕES

1.5.2. VIAS URBANAS

a) Via Estrutural: é a via que possui a função de estruturar a

expansão da cidade direcionando o crescimento, dando forma ao

desenho urbano. Normalmente nessas vias o solo é mais

adensado que as vias do entorno, sendo também o principal eixo

de circulação de veículos e transporte coletivo. As Vias estruturais

de Rio Negro são as seguintes: Rua Getúlio Vargas, Rua Severo

de Almeida, Rua Alaor Antunes do Livramento, Rua Dirce Marta

Stritzinger, Rua XV de Novembro, Rua Nacle Gibran, Rua Jacob

Fuchs e Rua Ignácio Schelbauer;

b) Via Coletora: é a via que tem a função de coletar o tráfego local e

de passagem e distribuir às demais vias, formando um sistema que

interliga toda a malha urbana. Trata-se de Vias coletoras as

seguintes vias de Rio Negro: Rua Nicolau Mader, Rua Maximiniano

Pfeffer, Rua Juvenal Ferreira Pinto, Rua Maximiliano Wildner, Rua

José E. Henning, Rua Governador Moysés Lupion, Rua Antonio

José Correia, Rua Boleslau Paluch, Rua Ambrósio Shafhauser,

Rua Álvaro César Júnior, Rua Henrique Weil. Rua Dr. Mário A. T.

de Freitas, Rua Jaime Ruthes, Rua Goiás, Rua Marechal Deodoro

da Fonseca, Rua São Judas Tadeu, Rua Prof. Zaíde Ferreira

Malluta, Rua Malutta Ferreira, Rua Arthur Elias, Rua José

Schelbauer Sobrinho, Rua Dr. Celso Antonio, Rua da Colônia;

c) Via Conectora: é a via que tem a função de ligar setores opostos

da malha urbana. Possuem esta função as seguintes vias: Avenida

Rio de Janeiro, Rua Marechal Floriano Peixoto, Rua João Vieira

Ribas, Rua Camarista João Hirt, Rua Ildefonso Camargo Mello,

Rua José Pedo Grein, Avenida Dep. Ivan Ferreira do Amaral, Rua

Rodolfo Alois Pfeffer;

d) Via Marginal: é a via que promove distribuição do tráfego da

rodovia e/ou à ferrovia aos estabelecimentos localizados às suas

PLANO DIRETOR MUNICIPAL Município de Rio Negro – PR

Diretrizes e Propostas para uma Cidade Sustentável

54 DOCUMENTO EM DESENVOLVIMENTO – SUJEITO À ALTERAÇÕES

margens. É configurada por uma via de mão dupla e baixa

velocidade buscando evitar maiores conflitos com a rodovia que

margeia. São vias marginais da ferrovia: Rua José Eduardo

Heinning, trecho da Rua Maximiniano Pfeffer, Rua Ludovico

Shuster, Rua Álvaro de Aquino e Rua Prof. Luiz Lauer. São vias

marginais da rodovia: Avenida Luiz Carlos Pereira Tourinho e

Avenida Afonso Petschow;

e) Via Local: á a via que possui mão dupla e baixa velocidade e que

promove a distribuição do tráfego local. São as demais vias

urbanas; Ciclovia: é a via de uso especial destinada aos ciclistas e

pedestres possuindo desenho de uso exclusivo, organizando

roteiros de ligação entre diferentes partes da área urbana. A

ciclovia deverá seguir pela via marginal esquerda à BR-116 –

Avenida Luiz Carlos Pereira Tourinho e pela marginal direita à

ferrovia formada pelas vias trecho da Rua Maximiniano Pfeffer,

Rua Ludovico Shuster, Rua Álvaro de Aquino e Rua Prof. Luiz

Lauer. Possui como ligação entre os dois trechos a Rua Jacob

Fuchs.

Cabe destacar, a importância de considerar a continuidade da maior parte

das vias existentes nas malhas urbanas no momento da projeção e da implantação

de novos loteamentos.

PLANO DIRETOR MUNICIPAL Município de Rio Negro – PR

Diretrizes e Propostas para uma Cidade Sustentável

55 DOCUMENTO EM DESENVOLVIMENTO – SUJEITO À ALTERAÇÕES

Tabela 1.3– Perfil das Vias Urbanas.

Categorias das vias Caixa mínima da via (m)

Pista de rolamento (m)

Faixa de estacionamento

(m)

Passeio calçado

(m)

Canteiro central

(m)

Inclinação mínima

(%)

Rampa máxima

(%)

Estruturais

Severo de Almeida e Alaor Antunes 14,00 (E) 3,00

(D) 3,00 (E) 2,50 (D) 2,50

(E) 1,50 (D) 1,50 - 0,5 20

Demais 15,50 (E) 3,00 (D) 3,00

(E) 2,50 (D) 2,50

(E) 2,25 (D) 2,25 - 0,5 20

Conectoras Sem canteiro central 13,00 (E) 3,00

(D) 3,00 (E) 2,50

(E) 2,25 (D) 2,25 - 0,5 20

Com canteiro central 16,50 (E) 3,00 (D) 3,00

(E) 2,50 (D) 2,50

(E) 2,25 (D) 2,25 1,00 0,5 20

Coletoras 13,00 (E) 3,00 (D) 3,00

(E) 2,50

(E) 2,25 (D) 2,25 - 0,5 20

Local 12,00 (E) 3,00 (D) 3,00

(E) 2,50

(E) 1,75 (D) 1,75 - 0,5 20

Marginal 10,00 (E) 3,00 (D) 3,00

(E) 2,00

(E) 1,00 (D) 1,00 - 0,5 20

Ciclovia 1,50 1,50 - - - 0,5 7 Fonte: Prefeitura Municipal de Rio Negro, dados trabalhados pela Líder Engenharia e Gestão de Cidades.

PLANO DIRETOR MUNICIPAL Município de Rio Negro – PR

Diretrizes e Propostas para uma Cidade Sustentável

56 DOCUMENTO EM DESENVOLVIMENTO – SUJEITO À ALTERAÇÕES

Quanto ao parcelamento do solo para fins urbanos, o mesmo é

disciplinado através da respectiva lei municipal, a qual faz as exigências que os

loteamentos devem conter em termos de equipamentos e como a execução destes

será garantida ao adquirente de lote, e determina condições a serem cumpridas pelo

loteador.

Conforme exposto no item 1.4, para a subdivisão de lotes já existentes, as

áreas subdivididas deverão ter no mínimo 200m² (duzentos metros quadrados) e

uma testada mínima de 10m (dez metros), sendo que estes lotes deverão

apresentar recuos mínimos de 1,50m (um metro e cinquenta centímetros).

PLANO DIRETOR MUNICIPAL Município de Rio Negro – PR

Diretrizes e Propostas para uma Cidade Sustentável

57 DOCUMENTO EM DESENVOLVIMENTO – SUJEITO À ALTERAÇÕES

Figura 1.12 – Sistema Viário Urbano.

Fonte: Líder Engenharia e Gestão de Cidades.

PLANO DIRETOR MUNICIPAL Município de Rio Negro – PR

Diretrizes e Propostas para uma Cidade Sustentável

58 DOCUMENTO EM DESENVOLVIMENTO – SUJEITO À ALTERAÇÕES

2. PROPOSTAS PARA GARANTIR OS DIREITOS À CIDADE SUSTENTÁVEL

O presente tópico tem como objetivo definir propostas específicas,

incluindo localização, considerando a realidade diagnosticada e os objetivos e

diretrizes definidos, de forma a garantir os direitos à terra urbana, moradia,

saneamento ambiental, infraestrutura urbana, transporte, serviços públicos, trabalho,

e lazer.

Desta forma, tais propostas devem ser pautadas segundo os princípios e

objetivos gerais da Política de Desenvolvimento Municipal, que são:

• a função social da cidade e da propriedade;

• justiça social e redução das desigualdades sociais;

• preservação e recuperação do ambiente natural;

• sustentabilidade;

• gestão democrática e participativa.

A Política de Desenvolvimento Municipal baseia-se nos princípios gerais

definidos na constituição federal como também ao Estatuto da Cidade sendo neste

Plano Diretor Municipal composta de cinco vertentes:

• Dinamização da Economia Local pelo Incentivo à Industrialização

e Qualificação Profissional;

• Fortalecimento das inter-relações regionais;

• Desenvolvimento do meio rural;

• Gestão ambiental sustentável;

• Ordenação do espaço urbano e garantia de qualidade de vida;

• Desenvolvimento turístico sustentável e valorização cultural.

2.1. DINAMIZAÇÃO DA ECONOMIA LOCAL PELO INCENTIVO À INDUSTRIALIZAÇÃO E QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL

O Eixo de Dinamização da Economia Local pelo Incentivo à

Industrialização e Qualificação Profissional foi estabelecido tendo em vista a

característica do Município de Rio Negro como cidade industrial e a potencialidade

para instalação de novas indústrias, e expansão daquelas que já se encontram

instaladas no município, podendo conter o êxodo dos jovens que saem do município

PLANO DIRETOR MUNICIPAL Município de Rio Negro – PR

Diretrizes e Propostas para uma Cidade Sustentável

59 DOCUMENTO EM DESENVOLVIMENTO – SUJEITO À ALTERAÇÕES

em busca de estudo e trabalho possibilitando que seus talentos sejam aproveitados

no próprio município.

2.1.1. DIRETRIZES

• Definir área industrial compatível com a questão ambiental e

localização estratégica para escoamento de produção;

• Promover infra-estrutura adequada à atividade industrial;

• Proporcionar oportunidade de qualificação profissional;

• Promover incentivos fiscais para a atração de novas indústrias e

ampliação das atividades industriais existentes;

• Promover mecanismos de realização de medidas compensatórias

para instalação de empreendimentos de grande porte.

2.1.2. PROPOSTAS:

• Promover a criação de curso superior presencial no município;

• Promover a cultura empreendedora municipal, através de

campanhas;

• Promover a qualificação da mão de obra local;

• Promover a aquisição de áreas para ampliação do Parque

Industrial;

• Promover cursos de qualificação profissional;

• Profissionalização de adolescentes e jovens aprendizes;

• Estimular o ensino pré-profissionalizante e profissionalizante nas

áreas de vocação do Município;

• Ampliar a participação das receitas tributárias próprias no montante

global de arrecadação.

2.2. FORTALECIMENTO DAS INTER-RELAÇÕES REGIONAIS

O Eixo Fortalecimento das Inter-relações Regionais visa à integração do

município de Rio Negro principalmente com a região norte de Santa Catarina e com

a região metropolitana de Curitiba.

PLANO DIRETOR MUNICIPAL Município de Rio Negro – PR

Diretrizes e Propostas para uma Cidade Sustentável

60 DOCUMENTO EM DESENVOLVIMENTO – SUJEITO À ALTERAÇÕES

2.2.1. DIRETRIZES

• Promover integração entre Rio Negro e Mafra;

• Ampliar relações com a mesorregião e região metropolitana de

Curitiba;

• Ampliar relações com o estado de Santa Catarina;

• Propor legislação semelhante entre Rio Negro e Mafra.

2.2.2. PROPOSTAS:

• Fortalecer a parceria entre Rio Negro e Mafra no �desenvolvimento

comum; • Promover a criação do consórcio intermunicipal de mobilidade

urbana.

2.3. DESENVOLVIMENTO DO MEIO RURAL

O Eixo para o Desenvolvimento do Meio Rural tem como objetivo a

geração de emprego e renda, através de constante capacitação para o

desenvolvimento do setor.

2.3.1. DIRETRIZES

• Propiciar aumento da produtividade das propriedades rurais;

• Ampliar a assistência técnica aos pequenos produtores rurais;

• Ampliar e fortalecer as atividades agrossilvipastoris, dando enfoque

ao desenvolvimento das atividades alternativas;

• Incentivar a comercialização de produtos rurais in natura e

beneficiados;

• Promover a valorização da Escola Técnica Agrícola com maior

envolvimento na atividade econômica do município favorecendo a

formação do empresário (administrador) rural;

• Apoiar a formação de associações e cooperativas agrícolas;

PLANO DIRETOR MUNICIPAL Município de Rio Negro – PR

Diretrizes e Propostas para uma Cidade Sustentável

61 DOCUMENTO EM DESENVOLVIMENTO – SUJEITO À ALTERAÇÕES

• Ordenar a silvicultura no município.

2.3.2. PROPOSTAS

• Promover o controle de instalação e monitoramento de

fossas �sépticas/poços negros no município;

• Adquirir maquinário e equipamentos para implantação de patrulha

mecanizada;

• Incrementar o transporte coletivo rural;

• Estudar e implantar sistema alternativo para tratamento de

adequado do esgoto doméstico nas comunidades rurais;

• Promover a aquisição de máquinas ou Equipamentos Rodoviários;

• Melhoria nas estradas municipais, nos acessos as vias secundárias

e propriedades rurais;

• Desenvolver a agroindústria fomentando as atividades das

associações e/ou cooperativas de agricultores;

• Capacitar os produtores para agregar valor à matéria-prima e para

desenvolver atividades alternativas agrícolas e pecuárias, com

cursos e palestras realizadas por técnicos do Município;

• Divulgar os programas de financiamento de agricultura familiar

junto aos pequenos produtores rurais;

• Fomentar e organizar a comercialização dos produtos agrícolas in

natura e beneficiados do Município;

• Criar programa de apoio à diversificação da produção

agropecuária;

• Apoiar a captação de financiamento de crédito agrícola (programa

PRONAF);

• Desenvolver estudos de culturas agrícolas alternativas e incentivo

para expansão dessas através de parcerias público-privadas;

• Desenvolver e implantar projetos hídricos para garantir a produção

agrícola em épocas de estiagem;

• Realizar o cadastramento dos produtores rurais;

PLANO DIRETOR MUNICIPAL Município de Rio Negro – PR

Diretrizes e Propostas para uma Cidade Sustentável

62 DOCUMENTO EM DESENVOLVIMENTO – SUJEITO À ALTERAÇÕES

• Fortalecer e ampliar parceria entre departamento de agropecuária

e Instituto EMATER para proporcionar suporte e acompanhamento

técnico aos produtores rurais;

• Priorizar os produtores que estão de acordo com a legislação

ambiental, tributos municipais e emissão de notas fiscais do

produtor de acordo com a produção rural, quando nas melhorias da

infraestrutura viária e acesso às propriedades rurais;

• Desenvolver e executar programas de correção de solo para

atividades agropecuárias.

• Promover a formação técnica dos produtores rurais;

• Fomentar projetos de microfinanças para empreendimentos locais.

2.4. GESTÃO AMBIENTAL SUSTENTÁVEL

O Eixo Gestão Ambiental Sustentável possui o objetivo de promover uma

política de meio ambiente integrada com a finalidade de se atingir o desenvolvimento

sustentável com a máxima redução de danos ao meio ambiente.

2.4.1. DIRETRIZES

• Intensificar programas de educação ambiental tanto na área

urbana como rural;

• Estimular a criação de unidades de conservação e parques;

• Promover despoluição dos rios (Negro e Passa Três

principalmente);

• Promover a gestão dos resíduos municipais;

• Estabelecer mecanismos de compensação para a preservação

ambiental.

2.4.2. PROPOSTAS:

• Promover a manutenção de àreas verdes de interesse público para

melhoria ambiental;

• Recuperar matas ciliares;

PLANO DIRETOR MUNICIPAL Município de Rio Negro – PR

Diretrizes e Propostas para uma Cidade Sustentável

63 DOCUMENTO EM DESENVOLVIMENTO – SUJEITO À ALTERAÇÕES

• Controlar e fiscalizar o desmatamento na área rural e fiscalizar as

áreas de APP;

• Controlar e fiscalizar a poluição dos recursos hídricos e

preservação do meio ambiente;

• Promover a melhoria da arborização urbana e elaboração do Plano

de Arborização Urbana;

• Readequar o distrito industrial quanto às questões ambientais;

• Adotar práticas conservacionistas para evitar a degradação dos

solos e o assoreamento dos rios;

• Restringir atividades a serem desenvolvidas às margens de águas

ou locais onde o nível de lençol freático seja superficial;

• Implantar programa para redução do uso de agrotóxico em áreas

agrícolas;

• Desenvolver e implantar programa de educação ambiental junto às

escolas da rede pública e população em geral.

2.5. ORDENAÇÃO DO ESPAÇO URBANO E GARANTIA DE QUALIDADE DE VIDA

O Eixo Ordenação do Espaço Urbano e Garantia da Qualidade de Vida

refere- se à promoção do desenvolvimento através da ordenação do espaço urbano

através de regulamentações e otimização de infraestrutura, programas

habitacionais, implantação de novos espaços de lazer, acesso aos serviços públicos

de saúde, educação e cultura.

2.5.1. DIRETRIZES

• Organizar o crescimento urbano e rural, promovendo o máximo

aproveitamento dos espaços, por meio da lei de uso e ocupação

do solo municipal e urbano;

• Delimitar e efetivar o perímetro urbano, compatível com o

existente e contemplando áreas de expansão urbana e áreas

urbanizáveis;

PLANO DIRETOR MUNICIPAL Município de Rio Negro – PR

Diretrizes e Propostas para uma Cidade Sustentável

64 DOCUMENTO EM DESENVOLVIMENTO – SUJEITO À ALTERAÇÕES

• Promover melhorias na mobilidade urbana e municipal por meio

do ordenamento da hierarquia das vias e fluxos de circulação, por

meio da lei de mobilidade;

• Criar áreas e zonas de interesse social na área rural e urbana

para a urbanização e regularização fundiária de aglomerados de

sub-habitações irregulares;

• Estabelecer parcerias e adquirir áreas para a produção de lotes

populares;

• Criar mecanismos de incentivo a construção de moradias no

centro de rio negro para conservar o centro desde que respeitem

o patrimônio histórico da região;

• Preservar a arquitetura dos imigrantes alemães e bucovinos como

fonte de saber e conhecimento sem, contudo incentivar a cópia;

• Promover parcerias público-privadas para a implantação de

empreendimentos habitacionais garantindo moradia digna para

todos;

• Revitalizar as áreas de alagamento e inundação e áreas de

preservação permanente dos rios;

• Promover urbanização nas áreas de interesse social;

• Garantir lazer a toda população;

• Garantir o respeito às normas sociais de convívio, conforme

determinações do código de obras e posturas;

• Propiciar transporte coletivo eficiente a toda à população;

• Garantir os serviços de saneamento – água, esgoto, drenagem e

resíduos;

• Ampliar sistema de educação municipal;

• Ampliar sistema de saúde pública;

• Ampliar sistema de segurança pública.

2.5.2. PROPOSTAS:

• Promover regularização fundiária nas áreas de ocupação irregular

em área de risco de inundação e em APPs;

PLANO DIRETOR MUNICIPAL Município de Rio Negro – PR

Diretrizes e Propostas para uma Cidade Sustentável

65 DOCUMENTO EM DESENVOLVIMENTO – SUJEITO À ALTERAÇÕES

• Promover a regularização fundiária dos loteamentos clandestinos

e/ou irregulares;

• Combater o déficit habitacional no município;

• Dar continuidade no Programa de Evacuação das áreas

irregulares, bem como fiscalização e punição aos infratores;

• Reforçar o programa habitacional e fomentar recurso para

habitação;

• Promover melhorias no abastecimento de água no Bairro Alto;

• Executar rede de esgoto sanitário em parte do Bairro Alto, Tijuco

Preto, Volta Grande, Passo do Valo, parte do Bairro Bom Jesus,

Seminário, Campina dos Andrade, Bairro da Roseira;

• Eliminar esgoto clandestino na Rua XV;

• Eliminar lançamento do esgoto doméstico a céu aberto nos

cursos d’água no Bairro Volta Grande (Vila Zelinda e Vila São

Judas), no Bairro Alto e no Bairro Tijuco Preto;

• Desenvolver programa de conscientização para ligação à rede

coletora de esgoto;

• Melhorar a gestão de resíduos sólidos;

• Aprimorar a gestão dos resíduos da construção civil (entulho);

• Executar projeto de recuperação do antigo lixão;

• Promover a conscientização ambiental da população quanto a

separação e descarte dos resíduos sólidos urbanos;

• Expandir a iluminação pública e readequar tecnologia;

• Intervir para instalação de posto de saúde e serviço público de

especialidades no centro da sede urbana;

• Buscar meios para a contratação de profissionais e técnicos para

atendimento à população na área da saúde;

• Intervir para a construção de CMEI no centro da sede urbana e

distrito Fazendinha;

• Adequar as escolas do município (prevenção a incêndios e

acessibilidade);

• Buscar meios para a contratação de recursos humanos para

serviços gerais nas escolas;

PLANO DIRETOR MUNICIPAL Município de Rio Negro – PR

Diretrizes e Propostas para uma Cidade Sustentável

66 DOCUMENTO EM DESENVOLVIMENTO – SUJEITO À ALTERAÇÕES

• Promover a manutenção das áreas de lazer e equipamentos

existentes;

• Construir quadras poliesportivas;

• Realizar reformas e melhorias no prédio do Seminário onde

funciona a prefeitura (instalações elétricas, prevenção incêndio e

acessibilidade);

• Estudar novas áreas para novo cemitério municipal, bem como a

regularização dos existentes;

• Promover a manutenção da drenagem urbana, deficiente em

várias ruas e o aumento de cobertura por galeria de águas

pluviais, bem como a instalação de sistema de drenagem nos

Distritos;

• Realizar estudos de macro e microdrenagem a nível de plano

diretor;

• Promover a regulamentação específica para a instalação de torres

de telefonia móvel, retransmissoras e sistemas de

telecomunicações;

• Promover a melhoria da segurança pública quanto a estrutura e

policiamento;

• Promover a ampliação das câmeras de vigilância;

• Estabelecer a hierarquia viária no Distrito da Fazendinha;

• Prever rede cicloviária;

• Promover reestruturação e readequação do sistema viário, em

especial na mancha urbana consolidada, com vistas a atender a

demanda de tráfego atual e futura;

• Promover a elaboração e implementação do Plano Municipal de

Mobilidade Urbana;

• Buscar alternativas para o fluxo viário devido à interferência do

transporte de cargas pela ferrovia na área urbana;

• Dar continuidade ao programa de expansão de pavimentação

existente;

• Elaborar e implementar um plano municipal de manutenção e

revitalização de vias, pontes, viadutos e passarelas;

PLANO DIRETOR MUNICIPAL Município de Rio Negro – PR

Diretrizes e Propostas para uma Cidade Sustentável

67 DOCUMENTO EM DESENVOLVIMENTO – SUJEITO À ALTERAÇÕES

• Promover alargamento das ruas, desobstrução dos canteiros e

melhorias nas rótulas;

• Promover a construção de mais uma ponte;

• Promover a implantação de um terminal de transporte coletivo

urbano;

• Melhorar o transporte público coletivo e definir o transporte

público coletivo metropolitano;

• Adequar terminal rodoviário quanto às normas de acessibilidade;

• Revisar o zoneamento a fim de evitar a segregação social

(gentrificação);

• Promover a ocupação prioritária de vazios urbanos em áreas

consolidadas, os quais acarretam em ociosidade da infraestrutura

instalada;

• Revisar os melhores locais para implantação dos equipamentos

comunitários (educação, saúde) para atendimento/cobertura de

toda a população;

• Regulamentar o uso e ocupação do solo urbano do distrito da

Fazendinha, sendo compatível com capacidade de suporte

ambiental;

• Prever a implantação de infraestrutura sanitária e equipamentos

comunitários em área potencial para expansão urbana;

• Criar espaços públicos de lazer nos bairros;

• Criar um Instituto de Planejamento Urbano e um departamento de

trânsito municipal;

• Implantar o estacionamento rotativo e regulamentar o

estacionamento vertical;

• Prever a urbanização para os bairros Roseira, Passo do Valo e

Campina dos Andrades;

• Revisar a aplicação dos instrumentos IPTU progressivo no tempo

e Estudo de Impacto de Vizinhança;

• Regulamentar as normas de execução dos passeios quanto ao

tipo de pavimentação;

• Regulamentar as normas para condomínios horizontais;

PLANO DIRETOR MUNICIPAL Município de Rio Negro – PR

Diretrizes e Propostas para uma Cidade Sustentável

68 DOCUMENTO EM DESENVOLVIMENTO – SUJEITO À ALTERAÇÕES

• Implantar sistema de planejamento municipal que promova o

desenvolvimento territorial de forma organizada e equilibrada;

• Estabelecer critérios de uso e ocupação do solo que garantam

ocupação adequada com relação aos recursos ambientais,

principalmente nas áreas próximas às margens dos cursos

hídricos municipais;

• Induzir o desenvolvimento pleno da área urbana do Município,

através da compatibilização coerente entre circulação e

zoneamento de uso e ocupação do solo, em face da forte relação

existente entre o ordenamento do sistema viário e o

estabelecimento das condições adequadas ao desenvolvimento

das diversas atividades no meio urbano;

• Otimizar o aproveitamento das potencialidades territoriais do

Município e da infraestrutura instalada;

• Aplicar instrumentos previstos no Estatuto da Cidade;

• Garantir a mobilidade urbana através da integração do sistema

viário com o sistema de transporte municipal e intermunicipal;

• Controlar a expansão e a ocupação urbana, buscando equilibrar a

distribuição das atividades e otimizar a infraestrutura instalada;

• Adequar a rede viária às propostas do sistema viário,

determinando categorias de uso predominantemente produtivo

nos eixos principais da malha municipal e urbana;

• Hierarquizar as vias urbanas, bem como implementar soluções

visando maior fluidez no tráfego de modo a promover segurança e

conforto;

• Adequar os locais de concentração, acesso e circulação pública à

acessibilidade universal - NBR 9050.

2.6. DESENVOLVIMENTO TURÍSTICO SUTENTÁVEL E VALORIZAÇÃO CULTURAL

O Eixo Desenvolvimento Turístico Sustentável e Valorização Cultural, tem

como objetivo possibilitar o desenvolvimento econômico do município através do

desenvolvimento de um importante setor da economia através dos atrativos naturais

PLANO DIRETOR MUNICIPAL Município de Rio Negro – PR

Diretrizes e Propostas para uma Cidade Sustentável

69 DOCUMENTO EM DESENVOLVIMENTO – SUJEITO À ALTERAÇÕES

e histórico-culturais que Rio Negro dispõe; a valorização cultural e a preservação do

patrimônio são benéficas tanto para o desenvolvimento do turismo cultural como

para o enriquecimento cultural da população.

2.6.1. DIRETRIZES

• Promover a gestão pública do turismo eficiente e garantir o tripé

de apoio ao desenvolvimento turístico formado por: parque

ecoturístico, portal alemão bucovino de acesso à cidade e centro

de eventos;

• Promover melhoria dos equipamentos e serviços turísticos;

• Promover melhoria da infraestrutura de apoio turístico;

• Formatar novos produtos turísticos;

• Planejar o turismo de forma regionalizada;

• Valorizar a produção do artesanato local;

• Proteger o patrimônio cultural e natural do município de Rio Negro

de forma integrada propiciando a formação de espaço urbano

dinâmico;

• Desenvolver estudos, pesquisas, inventários, registros e

tombamento visando à preservação e as ameaças ao patrimônio;

• Criar mecanismos e parcerias com os usuários e iniciativa privada

para a preservação do patrimônio;

• Garantir o bem dos moradores e usuários do setor histórico de

modo a fixar essa população evitando com isso o esvaziamento

do centro;

• Requalificar os espaços públicos do setor histórico visando a

melhor utilização por parte dos moradores e visitantes;

• Trabalhar de modo integrado com o município de Mafra visando à

• preservação do rio Negro, a passagem, bem como das pontes

que ligam as cidades;

• Recuperar a vila militar e unidades isoladas no interior do

município resguardando o aspecto histórico da formação da

população rionegrense;

PLANO DIRETOR MUNICIPAL Município de Rio Negro – PR

Diretrizes e Propostas para uma Cidade Sustentável

70 DOCUMENTO EM DESENVOLVIMENTO – SUJEITO À ALTERAÇÕES

• Manter programações culturais no Seminário São Luis de Tolosa.

2.5.2. PROPOSTAS:

• Promover a exploração turística dos atrativos naturais do

município, incentivando a melhoria de acesso às propriedades

particulares, sinalização e infraestrutura adequada;

• Realizar levantamento e tombamento do patrimônio cultural;

• Desenvolver programa de viagens e passeios culturais de

formação aos docentes e de extensão curricular aos discentes.

PLANO DIRETOR MUNICIPAL

Prefeitura Municipal de Rio Negro – PR Análise Temática Integrada

71 DOCUMENTO EM DESENVOLVIMENTO – SUJEITO À ALTERAÇÕES

3. INSTRUMENTOS URBANÍSTICOS

O presente tópico tem como objetivo definir instrumentos urbanísticos -

dentre os previstos no Estatuto da Cidade e outros, como concessão especial para

fins de moradia, concessão do direito real de uso, demarcação urbanística - que

devem ser utilizados para intervir na realidade local conforme as diretrizes para o

(re)ordenamento territorial, visando o pleno desenvolvimento das funções sociais da

cidade e da propriedade urbana.

3.1. INSTRUMENTOS DE DESENVOLVIMENTO DO TERRITÓRIO MUNICIPAL

São aqueles que possibilitam uma intervenção mais concreta e efetiva do

poder público no desenvolvimento urbano da cidade, instrumentos estes instituídos

pelo Estatuto da Cidade.

3.1.1. OUTORGA ONEROSA DO DIREITO DE CONSTRUIR

Permite ao proprietário de um terreno, mediante pagamento ao poder

público, edificar acima do Coeficiente de Aproveitamento Básico até o limite do

Coeficiente de Aproveitamento Máximo previsto para o zoneamento em que o

terreno se insere. O exercício do direito de construir adicional, adquirido através da

outorga onerosa do direito de construir, é estabelecido a partir do coeficiente de

aproveitamento de cada macrozona ou unidade territorial onde será utilizado, não

podendo ultrapassar o coeficiente máximo determinado para a área em questão.

O direito de construir adicional passível de ser obtido mediante outorga

onerosa será limitado:

• nos lotes, pelo coeficiente de aproveitamento máximo definido para

as respectivas zonas, unidades, área de operação urbana

consorciada ou área de projeto especial;

• nas macrozonas, parte delas ou unidades territoriais destas, nas

áreas de operação urbana consorciada e nas áreas de projetos

especiais, pelo estoque de direito de construir adicional.

PLANO DIRETOR MUNICIPAL Município de Rio Negro – PR

Diretrizes e Propostas para uma Cidade Sustentável

72 DOCUMENTO EM DESENVOLVIMENTO – SUJEITO À ALTERAÇÕES

Figura 3.1 – Potencial Construtivo: índice ou Coeficiente de Aproveitamento.

Fonte: Líder Engenharia e Gestão de Cidades.

3.1.2. OPERAÇÕES URBANAS CONSORCIADAS

É o conjunto de intervenções e medidas coordenadas pelo poder público,

com a participação de agentes públicos ou privados (proprietários, moradores,

usuários, investidores), com o objetivo de viabilizar reurbanização, melhorias e

valorização ambiental de algumas áreas da cidade, implantação de programas

habitacionais e equipamentos públicos.

A lei específica que aprovar a operação consorciada deverá constar, no

mínimo:

• definição da área a ser atingida;

• programa básico da ocupação da área;

• programa de atendimento econômico e social para a população

diretamente afetada pela operação;

• finalidade da operação;

• estudo prévio de impacto de vizinhança;

• contrapartida a ser exigida dos proprietários, usuários permanentes

e investidores privados em função da utilização dos benefícios;

PLANO DIRETOR MUNICIPAL Município de Rio Negro – PR

Diretrizes e Propostas para uma Cidade Sustentável

73 DOCUMENTO EM DESENVOLVIMENTO – SUJEITO À ALTERAÇÕES

• forma de controle da operação, obrigatoriamente compartilhado

com representação da sociedade civil.

3.1.3. DIREITO DE PREEMPÇÃO

Confere ao poder público municipal, em determinadas situações, o direito

de preferência para adquirir, mediante compra, um imóvel urbano que seja colocado

à venda pelo proprietário.

O Direito de Preempção é exercido em áreas predefinidas quando o

poder público necessita de áreas para regularização fundiária, execução de

programas habitacionais de interesse social, ordenamento e direcionamento da

expansão urbana, implantação e criação de equipamentos públicos de lazer e áreas

verdes, criação de unidades de conservação ou proteção de áreas de interesse

ambiental e proteção de áreas de interesse histórico ou paisagístico.

3.2. A FUNÇÃO SOCIAL DA PROPRIEDADE

A propriedade urbana e rural cumpre sua função social quando atende,

simultaneamente, aos seguintes requisitos:

• Suprimento das necessidades dos cidadãos quanto à qualidade de

vida, à justiça social, o acesso universal aos direitos sociais e ao

desenvolvimento econômico;

• Compatibilidade do uso da propriedade com a infraestrutura, com

os equipamentos e os serviços públicos disponíveis;

• Compatibilidade do uso da propriedade com a conservação dos

recursos naturais, assegurando o desenvolvimento econômico e

social sustentável do Município;

• Compatibilidade do uso da propriedade com a segurança, o bem-

estar e a saúde de seus usuários.

O Imóvel que não cumpre função social está sujeito à aplicação sucessiva

de três instrumentos urbanísticos:

1 – Parcelamento, Edificação e Utilização Compulsórios;

2 – Imposto Predial Territorial Urbano Progressivo no Tempo;

3 – Desapropriação mediante pagamento em títulos da dívida pública.

PLANO DIRETOR MUNICIPAL Município de Rio Negro – PR

Diretrizes e Propostas para uma Cidade Sustentável

74 DOCUMENTO EM DESENVOLVIMENTO – SUJEITO À ALTERAÇÕES

3.2.1. PARCELAMENTO, EDIFICAÇÃO E UTILIZAÇÃO COMPULSÓRIOS

Confere ao poder público o poder de determinar condições e prazo para

que ocorra o parcelamento, edificação e utilização de imóvel urbano não edificado,

subutilizado ou não utilizado, visando ao cumprimento de sua função social.

Imóvel não edificado (Coeficiente de Aproveitamento = 0):

PLANO DIRETOR MUNICIPAL Município de Rio Negro – PR

Diretrizes e Propostas para uma Cidade Sustentável

75 DOCUMENTO EM DESENVOLVIMENTO – SUJEITO À ALTERAÇÕES

Imóvel subutilizado (Coeficiente de Aproveitamento inferior ao mínimo):

Imóvel não utilizado (no mínimo 60% de sua área construída desocupada

há mais de um ano):

PLANO DIRETOR MUNICIPAL Município de Rio Negro – PR

Diretrizes e Propostas para uma Cidade Sustentável

76 DOCUMENTO EM DESENVOLVIMENTO – SUJEITO À ALTERAÇÕES

Para induzir o uso dos imóveis ociosos, a prefeitura notificará os

proprietários que terão os seguintes prazos para cumprir a função social da

propriedade:

Para imóveis não edificados ou subutilizados:

Para imóveis não utilizados:

Caso o proprietário não cumpra com as obrigações e os prazos a

prefeitura passará a aplicar o IPTU PROGRESSIVO NO TEMPO.

PLANO DIRETOR MUNICIPAL Município de Rio Negro – PR

Diretrizes e Propostas para uma Cidade Sustentável

77 DOCUMENTO EM DESENVOLVIMENTO – SUJEITO À ALTERAÇÕES

3.2.2. IMPOSTO PREDIAL TERRITORIAL URBANO PROGRESSIVO NO TEMPO

Enquanto o proprietário do imóvel não se adequar às obrigações para que

seu imóvel cumpra a função social da propriedade o seu IPTU irá aumentar

anualmente:

Caso o imóvel permaneça ocioso passados 5 anos de cobrança do IPTU

Progressivo no Tempo a prefeitura poderá desapropriar o imóvel mediante

pagamento em títulos de dívida pública.

3.2.3. DESAPROPRIAÇÃO MEDIANTE PAGAMENTO EM TÍTULOS DA DÍVIDA PÚBLICA

PLANO DIRETOR MUNICIPAL Município de Rio Negro – PR

Diretrizes e Propostas para uma Cidade Sustentável

78 DOCUMENTO EM DESENVOLVIMENTO – SUJEITO À ALTERAÇÕES

A qualquer momento o proprietário do imóvel ocioso poderá propor à

prefeitura uma parceria denominada Consórcio Imobiliário.

3.2.4. CONSÓRCIO IMOBILIÁRIO

3.2.5. DA REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA

A promoção da regularização urbanística e fundiária nos assentamentos e

construções precárias no Município será apoiada em ações de qualificação

ambiental e urbana e de promoção social, podendo para tanto o Executivo Municipal

aplicar os seguintes instrumentos:

• concessão do direito real de uso;

• concessão de uso especial para fins de moradia;

• assistência técnica urbanística, jurídica e social, em caráter gratuito

para a hipótese de usucapião especial de imóvel urbano;

• desapropriação.

O Executivo Municipal, visando equacionar e agilizar a regularização

fundiária deverá articular os diversos agentes envolvidos nesse processo, tais como

os representantes do:

• Ministério Público;

• Poder Judiciário;

PLANO DIRETOR MUNICIPAL Município de Rio Negro – PR

Diretrizes e Propostas para uma Cidade Sustentável

79 DOCUMENTO EM DESENVOLVIMENTO – SUJEITO À ALTERAÇÕES

• Cartórios de Registro;

• Governo Estadual;

• Grupos sociais envolvidos.

PLANO DIRETOR MUNICIPAL Município de Rio Negro – PR

Diretrizes e Propostas para uma Cidade Sustentável

80 DOCUMENTO EM DESENVOLVIMENTO – SUJEITO À ALTERAÇÕES

3.2.6. DO ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA

Lei municipal definirá os empreendimentos e atividades privadas ou

públicas, situadas em área urbana, que dependerão de prévia elaboração de Estudo

de Impacto de Vizinhança (EIV) para obter as licenças ou autorizações de

construção, ampliação ou funcionamento a cargo do Poder Executivo municipal.

As atividades definidas como Polo Gerador de Tráfego, Polo Gerador de

Risco, Gerador de Ruído Diurno e Gerador de Ruído Noturno estão incluídas entre

as que dependerão de elaboração do EIV e do Relatório de Impacto de Vizinhança

(RIV) para obter as licenças ou autorizações de construção, ampliação ou

funcionamento.

O EIV será executado de forma a contemplar os efeitos positivos e

negativos do empreendimento ou atividade quanto à qualidade de vida da população

residente na área e suas proximidades, incluindo na análise, no mínimo, as

seguintes questões:

• adensamento populacional;

• equipamentos urbanos e comunitários;

• uso e ocupação do solo;

• valorização imobiliária;

• geração de tráfego e demanda por transporte público;

• ventilação, iluminação e poluição sonora;

• paisagem urbana e patrimônio natural e cultural.

Dar-se-á publicidade aos documentos integrantes do EIV, que ficarão

disponíveis, para consultas no órgão competente do Poder Público Municipal, para

qualquer interessado.

A elaboração do EIV não substitui a elaboração e aprovação de Estudo

de Impacto Ambiental (EIA), requeridas nos termos da legislação ambiental.

PLANO DIRETOR MUNICIPAL Município de Rio Negro – PR

Diretrizes e Propostas para uma Cidade Sustentável

81 DOCUMENTO EM DESENVOLVIMENTO – SUJEITO À ALTERAÇÕES

4. RELATÓRIO DE ATIVIDADES DA 3a FASE

4.1. OFICINA: LEITURA TÉCNICA

DATA: 25 de setembro de 2018.

HORÁRIO: 9 horas.

LOCAL: Prefeitura.

PAUTA: Definir diretrizes de (re)ordenamento territorial, instrumentos

urbanísticos e soluções específicas para garantir os direitos à cidade sustentável.

PLANO DIRETOR MUNICIPAL Município de Rio Negro – PR

Diretrizes e Propostas para uma Cidade Sustentável

82 DOCUMENTO EM DESENVOLVIMENTO – SUJEITO À ALTERAÇÕES

Figura 4.1 – Lista de presença da Oficina: Leitura Técnica da 3a Fase.

Fonte: Líder Engenharia e Gestão de Cidades.

PLANO DIRETOR MUNICIPAL Município de Rio Negro – PR

Diretrizes e Propostas para uma Cidade Sustentável

83 DOCUMENTO EM DESENVOLVIMENTO – SUJEITO À ALTERAÇÕES

Figura 4.2 – Fotos da Oficina: Leitura Técnica da 3a Fase.

Fonte: Líder Engenharia e Gestão de Cidades.

top related