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Departamento de Engenharia Florestal Laboratório de Conservação de Ecossistemas e Recuperação de Áreas
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REVEGETAÇÃO DE TALUDES
D d E h i Fl l/DEFDepartamento de Engenharia Florestal/DEF
Lab. de Conservação de Ecossistemas e Recuperação de Áreas Degradadas
Prof. Israel Marinho Pereira – imarinhopereira@gmail.com
Departamento de Engenharia Florestal Laboratório de Conservação de Ecossistemas e Recuperação de Áreas
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DEFINIÇÃO DA ESCALA E DOS OBJETIVOS
Sob o nome genérico de taludesgcompreende-se quaisquer superfíciesinclinadas que limitam um maciço deq çterra, de rocha ou de terra e rocha.
Podem ser naturais, casos dasencostas, ou artificiais, como osencostas, ou artificiais, como ostaludes de cortes e aterros.
Caputo (1988)
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Partes de um talude
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TIPOS DE TALUDES
NaturaisTaludes de encosta em áreas urbanas
d li id d °declividade > 45° APP
Atividades antrópicas
Taludes rodoviáriosTalude de corteTalude de aterroTaludes de mineração Talude de aterro
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TALUDES DE CORTE
São mais estáveis qdo o solo nãoSão mais estáveis qdo o solo não
for arenoso e a área cortada atingir a
camada + profunda do subsolo.
São normalmente compactados.
Baixa fertilidade horizontes
superficiais foram removidossuperficiais foram removidos.
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TALUDES DE ATERRO
Deposição das camadas superficiais do soloDeposição das camadas superficiais do solo
retirados para abertura dos taludes de corte;
Muito susceptível a erosão carreamento
pela água das chuvas;pela água das chuvas;
Presença de restos dos horizontesç
superficiais Matéria orgânica e fertilidade.
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CARACTERÍSTICAS DESFAVORÁVEIS A REVEGETAÇÃO
Declividade elevada
REVEGETAÇÃO
Declividade elevada
Dificuldade de aderência dos propágulos;
Exposição dos horizontes B e C;
Exposição de rochas;
Baixa capacidade de retenção de umidade;Baixa capacidade de retenção de umidade;
Baixa disponibilidade de nutrientes;
Elevado risco de deslizamento de terra
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EFEITO ESPERADO DA REVEGETAÇÃO
é i dEstético: tapete verde
C t ã d l t l ãContenção do solo: controlar a erosão
Proteção de corpos de água;Proteção de corpos de água;
Proteção de áreas habitadas;Proteção de áreas habitadas;
Restauração da diversidade.Restauração da diversidade.
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ETAPAS DA REVEGETAÇÃO DE TALUDES
1ª ETAPA: sistematização do talude
2ª ETAPA: definição da técnica derevegetaçãog ç
2ª ETAPA: seleção das espécies paraç p prevegetação
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1ª etapa:sistematização do talude
Obras de engenharia civil;Obras de engenharia civil;
Necessário para tornar o talude + estável;
Taludes muito inclinado deslizamento e
abertura de sulcos de erosão: mesmo que
revegetado;g ;
Plantar mudas ou semear sementes não
garantem a estabilização do talude.
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SISTEMATIZAÇÃO DO TALUDE
Definição do ângulo de inclinação do talude;Definição do ângulo de inclinação do talude;
Largura das bermas;
Implantação de sulcos ou canaletas em nível
condução da água;
Escadas d’ água ou tubulações para locaisEscadas d água ou tubulações para locais
adequados;
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SISTEMATIZAÇÃO DO TALUDE
Fonte: Martins, 2009
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RECOMENDAÇÕES (IBAMA, 1990)
Subdividir os taludes em patamares;Subdividir os taludes em patamares;
Manter as bermas com leve inclinaçãoManter as bermas com leve inclinação
no sentido transversal;
Declividade máxima das bermas de
2% no sentido longitudinal;
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Manejo e reposição de solo, facilitando a recomposição da vegetação;
Processo de revegetação obedecendo a sucessão natural (da direita para aesquerda).
Fonte: Planigeo Meio Ambiente
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Talude com inclinação adequada e com revegetação completa;Talude com inclinação adequada e com revegetação completa;
Estabelecimento de drenagem de águas pluviais, evitando a erosão.
Fonte: Planigeo Meio Ambiente
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Taludes das encostas com no máximo 5 metros de altura e inclinações em tornode 30 °.
Fonte: Planigeo Meio Ambiente
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2ª etapa: definição das técnicas de revegetação
Alguns aspectos devem ser considerados:
g çrevegetação
Alguns aspectos devem ser considerados:
Tipo de talude
Inclinação do talude
Localização do taludeLocalização do talude
Clima da região
Disponibilidade de sementes e mudas
Recursos financeiros disponíveisRecursos financeiros disponíveis
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DRENAGEM DOS TALUDES
Tem como objetivo efetuar um escoamentoseguro para locais com estabilidade geotécnicaseguro para locais com estabilidade geotécnica,evitando assim a mobilização de partículas do soloem decorrência do escoamento superficial.
Tipos de drenagem:) d fi i l1) Drenagem de superficialA drenagem superficial se faz pelas linhast i d d’á l i t f lnaturais do curso d’água e pelo sistema formal
construído, que deve estar harmonizado com asfeições do relevo para permitir o efetivofeições do relevo para permitir o efetivoescoamento das águas.
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Taludes das encostas com no máximo 5 metros de altura e inclinações em tornode 30 °.
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1.1 CanaletasAs canaletas são canais de pequenas dimensões,
destinadas à captação das águas que, de algummodo poderiam afetar a estrutura do solo oumodo, poderiam afetar a estrutura do solo oudanificar os taludes.
Canaletas verdes: uma alternativa à utilizaçãoCa a etas e des u a a te at a à ut açãode materiais inertes como o concreto;São escavadas no solo local em dimensões
á ãvariáveis, são compactadas e, posteriormente,cobertas com biomantas antierosivas.
Fonte: Couto et al., 2010
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1.2 Escada HidráulicaDispositivos que possibilitam o escoamento das
águas que se concentram em talveguesinterceptados pela terraplanagem e que verteminterceptados pela terraplanagem e que vertemsobre os taludes de corte e aterros.
Torna se necessária a canalização da água eTorna-se necessária a canalização da água econdução através de dispositivos, adequadamenteconstruídos, de forma a promover a dissipação dasconstruídos, de forma a promover a dissipação dasvelocidades
Fonte: Couto et al., 2010
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TÉCNICAS UTILIZADAS
1.Cobertura do talude com sacos de aniagem
saco verdesaco verde
Apresenta bons resultado qdo o objetivo
for formação de tapete verde
V t D t Vantagens Desvantagens Baixo custo dos sacos Necessita de fixação individual
de cada sacode cada saco
Material biodegradável Demanda de muita mão-de-obra
Facilita a introdução da Dificulta o surgimento deFacilita a introdução davegetação em taludes íngremes.
Dificulta o surgimento deplântulas de espécies de folhaslargas
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ÇFUNÇÃO ECOLÓGICA
Proteção inicial do substrato – gotas de
chuva;chuva;
Redução na variação de temperatura;
Retenção de umidade;
Fixação no talude do substrato contendoFixação no talude do substrato contendo
sementes;
Conteúdo dos sacos: terra, capim picado e
esterço curtido costurar os sacos e fixar noeste ço cu t do costu a os sacos e a o
talude com auxilio de estacas ou grampos.
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2. PLACAS DE GRAMA
Recomendado para uso em pequenos
taludes quando necessita-se de urgênciataludes quando necessita-se de urgência.
V t D t Vantagens Desvantagens Rápido revestimento do Alto custo
talude
Efeito estético – muito Demanda de manutençãoperiódica
rápidoperiódica
proteção dos taludes dosprocessos erosivos
Baixa diversidade (gramabatatais e esmeralda)processos erosivos. batatais e esmeralda)
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3. Revegetação com mantas
Existe no mercado vários tipos de mantas para
controle de erosão em taludescontrole de erosão em taludes.
1.Mantas sintéticas ou permanentes – não
biodegradáveis;
Geotêxtil: consiste em tecido sintéticoGeotêxtil: consiste em tecido sintético
permeável de polipropileno ou outro material.
Recomendação de uso:
Taludes íngremes e;g ;
Taludes sujeitos a deslizamento.
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Apresenta como desvantagem:p g
não se incorpora ao solo;
Dificulta o estabelecimento de
espécies arbóreas;espécies arbóreas;
É a melhor técnica para taludes
urbano e rodoviário;
Proteção permanente do solo – muito
usado em rodoviasusado em rodovias.
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2. Biomanta ou mantas naturais:São biodegradáveis e incorporadas ao soloSão confeccionadas a partir de uma grandeSão confeccionadas a partir de uma grandevariedade de materiais:Palha de capim napierPalha de capim napier
Taquara
Fibra de cocoFibra de coco
Entre outros
U ó i t ti ãUso após sistematizaçãoMais recomendado do ponto de vista
ló iecológico.
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ÇFIXAÇÃO NO TALUDE
Fixação após sistematização e posterior
aplicação de substrato composto por:
Solo peneiradoSolo peneirado
Areia
Mistura de sementes
Fertilizantes
Fonte de Matéria OrgânicaFonte de Matéria Orgânica
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Outra forma de aplicaçãop çAbertura de covas antes da aplicaçãoCovas de 5x5 cm ou 10x10 cmCovas de 5x5 cm ou 10x10 cmPreenchimento das covas com mistura desolo sementes e ad bosolo, sementes e adubo;Posteriormente realiza-se a fixação da
t t l dmanta no talude;Abertura das covas em linhas transversais ad li id d d l ddeclividade do talude;Espaçamento:10 a 20 cm entre covas e 20 cm entre linhas.
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3. HIDROSSEMEADURAEntende-se por hidrossemeadura a
aplicação com bomba hidráulica viaaplicação com bomba hidráulica, viaaquosa, de sementes misturadas comadubos minerais massa orgânica eadubos minerais, massa orgânica eadesivos de fixação;
ó l i ã d fí i dApós a regularização da superfície dotalude e o sistema de drenagem estiver
íd i i i d lconstruído, inicia-se o preparo do solo
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Mi t jÇFIXAÇÃO NO TALUDE
Microcoveamento, ou seja, covas pequenasumas próximas das outras e com profundidadesuficiente para reter todos os insumos;suficiente para reter todos os insumos;Insumos utilizados:
Fertilizantes, corretivos, mulch, adesivos esementes:
Lançado no talude por meio de carro pipaLançado no talude por meio de carro pipaRecomenda-se o uso de fontes de M.O como:Esterço de curral curtido peneiradoTorta de mamonaAdubo químico (NPK 4-14-8 ou 6-30-6)
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ÇRECOMENDAÇÕES
Recomenda-se que:As sementes a serem utilizadas deverãoAs sementes a serem utilizadas deverão
conter referências à porcentagem de pureza eao poder germinativo.
A seleção das espécies deve basear-se:adaptabilidade edafoclimática;rusticidade;capacidade de reprodução e perfilhamento,p p ç p ,
velocidade de crescimento e facilidade deobtenção de sementes.
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Muito utilizado por empresas de mineração
com coquetéis de gramíneas e leguminosas.
Vantagens Desvantagens Pode ser utilizada em áreas Pode apresentar falhas
inacessíveis a outrosmeios de semeaduras
Rapidez na aplicação Perda de sementes porp p ç pcarreamento
Baixo custo Ausência de germinação
O uso de coquetel de gramíneas exóticas nahidrossemeadura – muito utilizado – nãorecomendado.
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Apesar da rapidez, coquetéis exclusivo de
gramíneas pode gerar vários problemas com
o tempo:o tempo:
Suscetível a ocorrência de incêndios –
taludes rodoviários.
Invasão de ecossistemas naturais: Fato esse
muito frequente no cerrado.muito frequente no cerrado.
Uma alternativa e o uso de espécies nativas.
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Aplicação de hidrossemeadura em taludes Couto et al., 2010
Desenho esquemático do microcoveamento Couto et al., 2010
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Mulch utilizado na hidrossemeadura
Aplicação da hidrossemeadura
Fonte: DEFLOR
Vegetaçãoestabelecidano talude
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5. SEMEADURA A LANÇO E SEMEADURA AÉREAIndicada para áreas de difícil acesso: encostaíngreme, em região montanhosa e taludes de
t tcorte e aterro.
Deve ser realizada como técnica complementar –i ienriquecimento.
Gera grande perda de sementes em taludesííngremes.
A semeadura aérea é muito cara – uso depequenas aeronaves.
Uso de sementes peletizadas.
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6. TRANSPOSIÇÃO DO BANCO DE SEMENTESPossibilita uma elevada diversidade
Baixo custo
Fornecimento de nutrientes
Matéria orgânicaMatéria orgânica
Fauna edáfica e microrganismos ao solo do talude
Aplicado diretamente no talude escarificado
Indicado para uso nas bernas e cortes comIndicado para uso nas bernas e cortes comtaludes pouco acentuado.
Taludes íngreme – facilmente removido – chuvaTaludes íngreme facilmente removido chuvada chuva: uso de sacos de aniagem ou mantas.
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3ª etapa: seleção de espécies
a) Priorizar espécies pouco exigentes quanto ascondições físico-químicas do solocondições físico químicas do solo.
b) Usar espécies com simbiose com Rhyzobiumque fixa nitrogênio do ar – plantio puro ouque fixa nitrogênio do ar – plantio puro ouconsorciado.
c) Não plantar espécies com frutos grandesc) Não plantar espécies com frutos grandes.
d) Evitar espécies frágeis de fácil tombamento
e) Plantar espécies que possuem sistema radicularprofundo e crescimento vigoroso;
f) Espécies eficazes na cobertura do solo.
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