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Resolução de

Questões FGV

Dire

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Pro

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Pe

na

l

(FGV, 2017/ALERJ) Paulo praticou

determinada conduta prevista como crime,

prevendo a legislação então vigente que a

ação respectiva ostenta a natureza privada.

Três meses depois do ocorrido, em razão de

mudança legislativa, o crime praticado por

Paulo passou a ser de ação penal pública

incondicionada. [...]

[...] Um ano após os fatos criminosos, o

Ministério Público ofereceu denúncia contra

Paulo em razão daquele comportamento,

tendo em vista que o ofendido não havia

proposto queixa em momento anterior.

De acordo com a situação acima exposta, é

correto afirmar que o juiz deve:

a) receber a denúncia, sendo o Ministério

Público parte legítima, eis que a nova lei deve

ser imediatamente aplicada;

b) rejeitar a denúncia, eis que o Ministério

Público não deflagrou a ação penal no prazo de

seis meses;

c) rejeitar a denúncia, porque especificamente o

delito praticado por Paulo, apesar da alteração

legislativa, continua sendo de ação penal

privada, reconhecendo a prescrição;

d) rejeitar a denúncia, porque

especificamente o delito praticado por

Paulo, apesar da alteração legislativa,

continua sendo de ação penal privada,

reconhecendo a decadência;

e) receber a denúncia, porquanto, com a

mudança legislativa, tanto o ofendido como

o Ministério Público poderiam deflagrar a

ação penal respectiva.

d) rejeitar a denúncia, porque

especificamente o delito praticado por

Paulo, apesar da alteração legislativa,

continua sendo de ação penal privada,

reconhecendo a decadência;

e) receber a denúncia, porquanto, com a

mudança legislativa, tanto o ofendido como

o Ministério Público poderiam deflagrar a

ação penal respectiva.

(FGV, 2017/ALERJ) José, deputado

estadual, recebeu duas intimações, na

condição de testemunha, oriundas de duas

diferentes ações penais. Na primeira ação,

deveria prestar depoimento sobre

informações de que veio a ter conhecimento

em razão do exercício de seu mandato,

enquanto a segunda versava sobre crime de

lesão que presenciara na festa de

aniversário de sua mãe. [...]

[...] Diante das intimações, apresentou

formalmente um pedido de esclarecimento

por parte da Procuradoria da Assembleia

Legislativa sobre seu dever de depor na

condição de testemunha.

Diante da situação narrada, o Procurador

deverá esclarecer que José:

a) é obrigado a prestar depoimento sobre

ambos os fatos, podendo vir a ser conduzido

coercitivamente se deixar de comparecer aos

atos nos dias para os quais foi intimado;

b) não é obrigado a prestar depoimento

sobre nenhum dos fatos, tendo em vista que

a condição de deputado lhe garante

imunidade para testemunhar;

c) obrigado a prestar depoimento sobre

ambos os fatos, mas o Código de Processo

Penal lhe garante o direito de ser inquirido

em dia e hora previamente ajustados;

d) não é obrigado a prestar depoimento

sobre os fatos de que veio a saber em razão

do mandato, mas deverá prestar na ação

penal que apura o crime de lesão;

e) não é obrigado a depor na ação penal

que apura o crime de lesão, mas é obrigado

a esclarecer sobre os fatos de que soube

em razão do mandato.

c) obrigado a prestar depoimento sobre

ambos os fatos, mas o Código de Processo

Penal lhe garante o direito de ser inquirido

em dia e hora previamente ajustados;

d) não é obrigado a prestar depoimento

sobre os fatos de que veio a saber em

razão do mandato, mas deverá prestar na

ação penal que apura o crime de lesão;

(FGV, 2017/ALERJ)

O Ministério Público recebeu os autos de

inquérito policial onde se investigava a prática

de crime de corrupção por parte de dois

funcionários públicos, Caio e Mévio, com

requerimento de novo prazo. Entendendo que

ainda havia diligências a serem realizadas,

requereu o órgão ministerial, apenas, o retorno

dos autos à Delegacia para prosseguimento das

investigações. [...]

[...] Contudo, considerando a gravidade dos

fatos e o risco para a ordem pública, o juiz

competente decretou a prisão preventiva de

Caio. Cumprida a diligência pela Delegacia, o

Ministério Público ofereceu denúncia em face

dos dois investigados, novamente se mantendo

omisso quanto à necessidade de prisão. Após

as formalidades legais, o magistrado recebeu a

denúncia e decretou a prisão preventiva de

Mévio com base em fundamentos concretos. [...]

[...] Sobre a situação apresentada e de acordo

com o Código de Processo Penal, é correto

afirmar que:

a) ambas as prisões são legais;

b) a prisão de Caio é ilegal, mas a de Mévio é

legal;

c) ambas as prisões são ilegais, devendo ser

relaxadas;

d) a prisão de Mévio é ilegal, mas a de Caio é

legal;

[...] Sobre a situação apresentada e de acordo

com o Código de Processo Penal, é correto

afirmar que:

a) ambas as prisões são legais;

b) a prisão de Caio é ilegal, mas a de Mévio é

legal;

c) ambas as prisões são ilegais, devendo ser

relaxadas;

d) a prisão de Mévio é ilegal, mas a de Caio é

legal;

e) ambas as prisões são ilegais, devendo ser

(FGV, 2017/ALERJ)

Determinado funcionário público, sem foro

por prerrogativa de função, foi denunciado

pelo cometimento de crime praticado por

funcionário contra a Administração Pública,

após longa investigação realizada em

inquérito policial.

De acordo com a jurisprudência do Superior

Tribunal de Justiça, é correto afirmar que:

a) a apresentação de resposta preliminar,

na hipótese, antes do recebimento da

denúncia, é dispensável;

b) o procedimento especial dos crimes

praticados por funcionários públicos não

admite absolvição sumária;

c) o interrogatório será realizado como

primeiro ato da instrução;

d) a sentença condenatória penal,

independentemente do crime, não poderá

impor a perda do cargo;

e) a punição do funcionário público, no

âmbito administrativo, vincula a instância

criminal.

a) a apresentação de resposta preliminar,

na hipótese, antes do recebimento da

denúncia, é dispensável;

b) o procedimento especial dos crimes

praticados por funcionários públicos não

admite absolvição sumária;

c) o interrogatório será realizado como

primeiro ato da instrução;

(FGV, 2016/MPE-RJ) Foi instaurado inquérito

policial, no Rio de Janeiro, para apurar as

condições da morte de Maria, que foi encontrada

já falecida em seu apartamento, onde residia

sozinha, vítima de morte violenta. As

investigações se estenderam por cerca de três

anos, sem que fosse identificada a autoria

delitiva, apesar de ouvidos os familiares, o

namorado e os vizinhos da vítima. Em razão

disso, o inquérito policial foi arquivado, nos

termos da lei, por ausência de justa causa. [...]

[...] Seis meses após o arquivamento, superando

a dor da perda da filha, a mãe de Maria resolve

comparecer ao seu apartamento para pegar as

roupas da vítima para doação. Encontra, então,

escondida no armário uma câmera de filmagem

e verifica que havia sido gravada uma briga

entre a filha e um amigo do seu namorado dois

dias antes do crime, ocasião em que este

afirmou que sempre a amou e que se Maria não

terminasse o namoro “sofreria as

consequências”. [...]

[...] Considerando a situação narrada, é correto

afirmar que a filmagem:

a) é considerada prova nova ou notícia de prova

nova, mas não poderá haver desarquivamento,

já que a decisão de arquivamento fez coisa

julgada;

b) não é considerada prova nova ou notícia de

prova nova, tendo em vista que já existia antes

do arquivamento, de modo que não cabe

desarquivamento com esse fundamento;

c) é considerada prova nova ou notícia de prova

nova, podendo haver desarquivamento do

inquérito pela autoridade competente;

d) considerada ou não prova nova ou notícia de

prova nova, poderá gerar o desarquivamento

direto pela autoridade policial para

prosseguimento das investigações;

e) não é considerada prova nova, logo impede o

desarquivamento, mas não é óbice ao

oferecimento direto de denúncia.

c) é considerada prova nova ou notícia de

prova nova, podendo haver desarquivamento

do inquérito pela autoridade competente;

d) considerada ou não prova nova ou notícia de

prova nova, poderá gerar o desarquivamento

direto pela autoridade policial para

prosseguimento das investigações;

e) não é considerada prova nova, logo impede o

desarquivamento, mas não é óbice ao

oferecimento direto de denúncia.

(FGV, 2016/MPE-RJ)

Promotor de Justiça com atribuição recebe autos

de inquérito policial em que se apura a prática

do crime de estupro de vulnerável, crime este de

ação penal pública incondicionada. Entendendo

que não há prova de que o crime ocorreu, 05

dias após receber os autos, promove pelo

arquivamento, encaminhando o inquérito para

homologação do magistrado. [...]

[...] Tomando conhecimento dessa informação, a

avó da vítima apresenta queixa em ação penal

privada subsidiária da pública. Considerando o

fato narrado, é correto afirmar que tal queixa:

a) deve ser recebida e, em caso de negligência

do querelante, deve ser reconhecida a

perempção;

b) não deve ser recebida, tendo em vista que o

instituto da ação penal privada subsidiária da

pública não foi recepcionado pela Constituição

de 1988;

c) deve ser recebida, podendo o Ministério

Público oferecer denúncia substitutiva ou aditar

a queixa;

d) não deve ser recebida, pois não houve

omissão do Ministério Público;

e) deve ser recebida e, em caso de negligência

do querelante, o Ministério Público deverá

assumi-la como parte principal, já que não perde

natureza de ação pública.

c) deve ser recebida, podendo o Ministério

Público oferecer denúncia substitutiva ou aditar

a queixa;

d) não deve ser recebida, pois não houve

omissão do Ministério Público;

e) deve ser recebida e, em caso de negligência

do querelante, o Ministério Público deverá

assumi-la como parte principal, já que não perde

natureza de ação pública.

(FGV, 2015/TJ-RO)

Tourinho Filho define a competência como

“o âmbito, legislativamente delimitado,

dentro do qual o órgão exerce o seu Poder

Jurisdicional". Sobre o tema, de acordo com

o Código de Processo Penal, é correto

afirmar que:

a) não sendo conhecido o local da infração,

a competência regular-se-á pelo domicílio de

residência da vítima;

b) no caso de ação penal privada, o

querelante poderá preferir o foro de sua

residência, ainda que conhecido o local da

infração;

c) via de regra, a competência será definida

pelo local em que foi praticada a infração,

ainda que seja outro o local da consumação;

d) tratando-se de infração permanente

praticada em território de duas jurisdições, a

competência firmar-se-á pela prevenção;

e) a distribuição realizada para fins de

decretação da prisão preventiva

anteriormente à denúncia não prevenirá a

da ação penal.

d) tratando-se de infração permanente

praticada em território de duas

jurisdições, a competência firmar-se-á

pela prevenção;

e) a distribuição realizada para fins de

decretação da prisão preventiva

anteriormente à denúncia não prevenirá a

da ação penal.

(FGV, 2016/MPE-RJ) Chega ao conhecimento

do Ministério Público e da Polícia Civil que na

casa de Tício estava escondido um facão que

seria instrumento de crime de homicídio ocorrido

no dia anterior, ainda sujo com sangue do autor

e da vítima. O Ministério Público entra com

pedido de busca e apreensão domiciliar, sendo

deferido pelo juiz. Com base nisso, monta

operação com a Chefia da Polícia Civil para

cumprimento do mandado. [...]

[...] Lá chegando, porém, deparam-se com

policiais militares, que, sem mandado,

aproveitaram que a residência estava vazia e

encontraram o facão, que estava em cima da

mesa da sala. A Polícia Civil formaliza o

cumprimento do mandado e a apreensão do

instrumento, oferecendo o Ministério Público

denúncia em face de Tício. Em defesa prévia, o

acusado alega a ilicitude da prova no que tange

ao facão. No caso, é correto afirmar que:

a) deve ser reconhecida a ilicitude da prova, já

que os policiais ingressaram sem mandado na

residência do réu, de modo que deve ser

desentranhada dos autos;

b) a prova é válida, tendo em vista que havia

flagrante delito quando os policiais ingressaram

na residência de Tício;

c) deve ser reconhecida a ilicitude da prova, em

razão da aplicação da teoria do “Fruto da Árvore

Envenenada”;

d) deve a prova ser mantida nos autos, pois

a legislação apenas proíbe que constem

dos autos a prova ilícita, mas não a

ilegítima;

e) a prova é válida, aplicando-se a ideia da

descoberta inevitável e fonte independente.

d) deve a prova ser mantida nos autos, pois

a legislação apenas proíbe que constem

dos autos a prova ilícita, mas não a

ilegítima;

e) a prova é válida, aplicando-se a ideia

da descoberta inevitável e fonte

independente.

(FGV, 2016/MPE-RJ) Ministério Público

ofereceu denúncia em face de José pela prática

do crime de apropriação indébita. Encerrada a

instrução, entende o promotor que José

empregou fraude em momento pretérito ao

crime, de modo que a posse do bem em

momento algum foi lícita. Em razão disso,

realiza aditamento à denúncia para modificar os

fatos narrados e imputar o crime de estelionato.

O aditamento é recebido e novas provas são

produzidas. [...]

[...] Após o promotor pedir a condenação de

acordo com o aditamento, e a defesa, a

absolvição, o magistrado condena José nos

termos da imputação originária, que é

menos grave. Diante do exposto, é correto

afirmar, de acordo com o Código de

Processo Penal, que, com o aditamento do

Ministério Público, foi aplicado o instituto da:

a) mutatio libelli, não podendo o magistrado

condenar José na imputação originária;

b) emendatio libelli, não podendo o

magistrado condenar José na imputação

originária;

c) mutatio libelli, podendo o magistrado

condenar José na imputação originária;

d) emendatio libelli, podendo o magistrado

condenar José na imputação originária;

e) emendatio libelli, devendo o juiz submeter

a questão ao Procurador Geral de Justiça,

entendendo que o crime praticado não foi o

de estelionato.

a) mutatio libelli, não podendo o

magistrado condenar José na imputação

originária;

b) emendatio libelli, não podendo o

magistrado condenar José na imputação

originária;

c) mutatio libelli, podendo o magistrado

condenar José na imputação originária;

(FGV, 2016/MPE-RJ) Determinado membro do

Ministério Público, com atribuição em matéria

criminal, recebeu peças de informação

noticiando a possível prática de um ilícito penal.

É correto afirmar que esse membro:

a) deve necessariamente ajuizar a ação penal

cabível;

b) não pode promover o arquivamento dessas

peças;

c) pode instaurar procedimento

investigatório criminal;

d) deve encaminhar as peças de informação

à Delegacia de Polícia;

e) pode impetrar um mandado de segurança

em favor do suspeito.

c) pode instaurar procedimento

investigatório criminal;

d) deve encaminhar as peças de informação

à Delegacia de Polícia;

e) pode impetrar um mandado de segurança

em favor do suspeito.

(FGV, 2016/MPE-RJ)

Maria, 30 anos, foi vítima da prática de um crime

de estupro, crime este de ação penal pública

condicionada à representação. Apesar de não

querer falar sobre os fatos ou contribuir para

eventuais investigações, a mãe de Maria

comparece à Delegacia e narra os fatos. Diante

da situação apresentada e sobre o tema

inquérito policial, é correto afirmar que:

a) apesar de o oferecimento de denúncia

depender de representação, a instauração do

inquérito policial independe da mesma;

b) ainda que conclua pela atipicidade dos fatos,

uma vez instaurado formalmente o inquérito

policial, não poderá a autoridade policial mandar

arquivar os autos;

c) o inquérito policial tem como uma de suas

características a indispensabilidade;

d) o Código de Processo Penal proíbe a

reprodução simulada dos fatos antes do

oferecimento da denúncia, ainda que com a

concordância do indiciado;

e) o inquérito policial tem como

características a oralidade, a informalidade

e o sigilo.

a) apesar de o oferecimento de denúncia

depender de representação, a instauração do

inquérito policial independe da mesma;

b) ainda que conclua pela atipicidade dos

fatos, uma vez instaurado formalmente o

inquérito policial, não poderá a autoridade

policial mandar arquivar os autos;

c) o inquérito policial tem como uma de suas

características a indispensabilidade;

(FGV, 2016/MPE-RJ) Determinada vítima de um

crime de injúria, ou seja, delito de ação penal

privada, comparece ao Ministério Público e

solicita reunião com o promotor de justiça para

esclarecimentos. Na ocasião, narra que

identificou serem duas as autoras do crime,

Joana e Carla, que confessaram. Entretanto,

como Joana é amiga de sua filha, a vítima não

tem interesse em oferecer queixa em face da

mesma, mas somente contra Carla. [...]

[...] Considerando os princípios aplicáveis às

ações penais privadas e a situação exposta,

deverá o promotor esclarecer que:

a) aplica-se o princípio da obrigatoriedade às

ações penais privadas, de modo que a queixa

deverá ser formulada em face das duas autoras;

b) aplica-se o princípio da oportunidade às

ações penais privadas, razão pela qual poderá a

vítima formular queixa apenas em face de uma

das autoras do crime;

c) o princípio da indivisibilidade é exclusivo das

ações penais públicas, já que o promotor está

sujeito ao princípio da obrigatoriedade;

d) aplica-se o princípio da disponibilidade às

ações penais privadas, razão pela qual poderá a

vítima formular queixa apenas em face de uma

das autoras do crime;

e) aplica-se o princípio da oportunidade às

ações penais privadas, mas a renúncia em

relação a um dos autores do crime se estende

aos demais.

c) o princípio da indivisibilidade é exclusivo das

ações penais públicas, já que o promotor está

sujeito ao princípio da obrigatoriedade;

d) aplica-se o princípio da disponibilidade às

ações penais privadas, razão pela qual poderá a

vítima formular queixa apenas em face de uma

das autoras do crime;

e) aplica-se o princípio da oportunidade às

ações penais privadas, mas a renúncia em

relação a um dos autores do crime se

estende aos demais.

(FGV, 2016/MPE-RJ) Chega notícia através da

Ouvidoria do Ministério Público da prática de

determinado crime e que possivelmente haveria

omissão da Delegacia de Polícia na apuração.

Em razão disso, o Promotor de Justiça instaura

procedimento de investigação criminal no âmbito

da própria Promotoria. Sobre o poder

investigatório do Ministério Público, de acordo

com a atual jurisprudência dos Tribunais

Superiores, a conduta do promotor foi:

a) ilegal, pois o Ministério Público não tem

poder para investigar diretamente e por

meio próprio a prática de qualquer crime;

b) legal, pois tem o Ministério Público

poder de investigação direta, desde que

haja omissão da Polícia Civil, ainda que não

exista inquérito policial instaurado

anteriormente;

c) ilegal, pois o Ministério Público somente pode

investigar diretamente se houver inquérito

policial instaurado previamente e confirmada a

omissão da autoridade policial;

d) legal, pois tem o Ministério Público poder de

investigação direta, respeitados os direitos

constitucionais do investigado, assim como

eventual foro por prerrogativa de função;

e) ilegal, somente cabendo ao Ministério

Público exercer o controle da atividade policial.

c) ilegal, pois o Ministério Público somente pode

investigar diretamente se houver inquérito

policial instaurado previamente e confirmada a

omissão da autoridade policial;

d) legal, pois tem o Ministério Público poder

de investigação direta, respeitados os

direitos constitucionais do investigado,

assim como eventual foro por prerrogativa

de função;

e) ilegal, somente cabendo ao Ministério

Público exercer o controle da atividade policial.

(FGV, 2015/TJ-RO) Tradicionalmente, a

doutrina classifica as ações penais como

privadas, públicas incondicionadas, públicas

condicionadas e privadas subsidiária da

pública. Os princípios aplicáveis às ações

exclusivamente privadas são:

a) oportunidade, disponibilidade e

indivisibilidade;

b) obrigatoriedade, indisponibilidade e

indivisibilidade;

c) oportunidade, indisponibilidade e

divisibilidade;

d) oportunidade, disponibilidade e

divisibilidade;

e) obrigatoriedade, disponibilidade e

divisibilidade.

a) oportunidade, disponibilidade e

indivisibilidade;

b) obrigatoriedade, indisponibilidade e

indivisibilidade;

c) oportunidade, indisponibilidade e

divisibilidade;

d) oportunidade, disponibilidade e

divisibilidade;

e) obrigatoriedade, disponibilidade e

divisibilidade.

(FGV, 2016/MPE-RJ) O processo penal pode

ser considerado uma relação jurídica processual

envolvendo diversos atores. Dentre esses

sujeitos do processo, tanto a legislação penal

quanto a doutrina preocupa-se em conferir um

tratamento detalhado sobre o acusado e seu

defensor, de modo a se garantir, com isso, o

respeito aos princípios constitucionais da ampla

defesa e do contraditório. Sobre o tema, de

acordo com o Código de Processo Penal, é

correto afirmar que:

a) nenhum acusado poderá ser julgado sem

defensor, exceto se foragido, não podendo

ser localizado;

b) o acusado, em seu interrogatório, possui

direito integral ao silêncio, ou seja, sobre os

fatos imputados e também sobre seus

dados qualificativos;

c) o Ministério Público poderá oferecer

denúncia em face de indivíduo a partir de

características e identidade física, ainda que

desconhecido seu verdadeiro nome ou

completa qualificação;

d) o direito ao silêncio e o direito de não

produzir provas contra si faz com que o

acusado possa, de maneira legal, imputar o

crime pelo qual foi denunciado a terceiro

determinado, ainda que o saiba inocente;

e) caso o acusado não seja localizado para

ser citado, poderá a citação ocorrer por

edital, permitindo o prosseguimento regular

do processo, ainda que não compareça ou

constitua advogado.

c) o Ministério Público poderá oferecer

denúncia em face de indivíduo a partir de

características e identidade física, ainda que

desconhecido seu verdadeiro nome ou

completa qualificação;

d) o direito ao silêncio e o direito de não produzir

provas contra si faz com que o acusado possa,

de maneira legal, imputar o crime pelo qual foi

denunciado a terceiro determinado, ainda que o

saiba inocente;

(FGV, 2015/DPE-RO) Paulo, juiz de direito, é

casado com Fernanda há 03 (três) anos.

Heloísa, mãe de Fernanda, foi denunciada pela

prática de crime de extorsão que teria praticado

dois anos antes do casamento, apesar de a

denúncia só ter sido oferecida no ano atual. A

ação penal contra Heloísa foi distribuída para a

Vara Criminal da qual Paulo é juiz titular. Nesse

caso, de acordo com o Código de Processo

Penal:

a) restou configurada causa de impedimento;

b) Paulo poderá funcionar como juiz no

processo normalmente, pois o fato foi praticado

antes do casamento;

c) restou configurada causa de suspeição;

d) restou configurada causa de incompetência;

e) Paulo poderá funcionar como juiz no processo

normalmente, pois não existe vedação quando a

sogra é parte do processo.

a) restou configurada causa de impedimento;

b) Paulo poderá funcionar como juiz no

processo normalmente, pois o fato foi praticado

antes do casamento;

c) restou configurada causa de suspeição;

d) restou configurada causa de incompetência;

e) Paulo poderá funcionar como juiz no processo

normalmente, pois não existe vedação quando a

sogra é parte do processo.

(FGV, 2016/MPE-RJ) Clarisse foi vítima de um

crime de lesão corporal grave, praticado por seu

primo. O Ministério Público ofereceu denúncia,

requerendo a oitiva de Clarisse, vítima, e seu

vizinho Lucas, testemunha. Arrependida de

narrar o fato ao Ministério Público, Clarisse não

comparece à audiência de instrução e

julgamento, apesar de devidamente intimada.

Lucas também foi intimado pessoalmente por

oficial de justiça e não comparece

injustificadamente. [...]

[...] Considerando a situação narrada e as

previsões do Código de Processo Penal, é

correto afirmar que:

a) nem Clarisse nem Lucas poderão ser

conduzidos coercitivamente, mas, se

comparecerem, têm obrigação de dizer a

verdade;

b) Lucas poderá ser conduzido

coercitivamente, já que testemunha, mas a

vítima não, e também não poderá ser punida

com multa;

c) tanto a testemunha quanto a vítima poderão

ser conduzidas coercitivamente diante da

ausência injustificada;

d) Clarisse poderá ser conduzida

coercitivamente, mas a Lucas somente poderá

ser aplicada multa;

e) Lucas poderá ser conduzido

coercitivamente, mas a Clarisse somente poderá

ser aplicada multa

c) tanto a testemunha quanto a vítima

poderão ser conduzidas coercitivamente

diante da ausência injustificada;

d) Clarisse poderá ser conduzida

coercitivamente, mas a Lucas somente poderá

ser aplicada multa;

e) Lucas poderá ser conduzido

coercitivamente, mas a Clarisse somente poderá

ser aplicada multa

(FGV, 2016/MPE-RJ) Tem em curso, perante

Promotoria de Investigação Criminal, inquérito

policial instaurado para apurar a prática do crime

de receptação qualificada (art. 180, §1º - pena:

03 a 08 anos de reclusão e multa). Antes da

denúncia, o Ministério Público formula apenas

requerimento de busca e apreensão,

encaminhando os autos ao juízo e solicitando

que, após decisão, sejam encaminhados para

Delegacia para prosseguimento das

investigações. [...]

[...] Ao analisar o pedido, o juiz defere o

requerimento ministerial de busca e apreensão

e, ainda, decreta a prisão preventiva do

indiciado. De acordo com o Código de Processo

Penal, a decisão do juiz foi:

a) incorreta, pois não cabe, em hipótese alguma,

prisão preventiva decretada de ofício no

processo penal;

b) válida, pois o juiz pode, a qualquer momento

das investigações ou da ação penal, decretar a

prisão preventiva do indiciado/acusado de ofício;

c) incorreta, pois a pena prevista ao delito não

admite a decretação de prisão preventiva, já que

o crime foi praticado sem violência;

d) incorreta, pois decretada de ofício no curso

das investigações e não no curso de ação penal;

e) válida, pois no momento em que o Ministério

Público formulou requerimento de busca e

apreensão, a decisão do magistrado de decretar

a prisão não é considerada de ofício.

d) incorreta, pois decretada de ofício no

curso das investigações e não no curso de

ação penal;

e) válida, pois no momento em que o Ministério

Público formulou requerimento de busca e

apreensão, a decisão do magistrado de decretar

a prisão não é considerada de ofício.

(FGV, 2015/TJ-RO) Matheus foi denunciado pela

prática de um crime de furto qualificado. Recebida

a denúncia, foi o réu citado para oferecer resposta

a acusação, onde alegou inépcia da denúncia,

falta de condição da ação, afirmou ser inimputável

e, ainda, disse ter agido em estado de

necessidade. De acordo com o disposto no

Código de Processo Penal, é correto afirmar que,

no rito comum ordinário, o acusado será

absolvido sumariamente quando verificar a:

a) inépcia da denúncia;

b) falta de condição da ação;

c) existência manifesta de situação de

estado de necessidade;

d) existência manifesta de

inimputabilidade;

e) existência manifesta de situação de

estado de necessidade e de

inimputabilidade.

a) inépcia da denúncia;

b) falta de condição da ação;

c) existência manifesta de situação de

estado de necessidade;

d) existência manifesta de

inimputabilidade;

e) existência manifesta de situação de

estado de necessidade e de

inimputabilidade.

(FGV, 2016/MPE-RJ)

Secretaria do Ministério Público recebe

representação onde se narra a prática de

um crime comum por imputável em

concurso de agentes com adolescente,

além de um crime militar em conexão com o

crime comum já mencionado. Diante da

conexão existente e das regras previstas no

Código de Processo Penal, é correto afirmar

que:

a) todos os delitos e autores deverão ser

julgados perante a Justiça Militar;

b) todos os delitos e autores deverão ser

julgados perante a Justiça Estadual comum;

c) o delito militar, apesar da conexão, será

julgado na Justiça Militar, enquanto que, em

relação ao crime comum, o imputável será

julgado perante juízo criminal, e o adolescente,

perante juízo da infância e juventude;

d) o delito militar, apesar da conexão, será

julgado na Justiça Militar, enquanto que, em

relação ao crime comum, o adolescente e o

imputável deverão ser julgados no juízo criminal;

e) em razão da conexão, o delito militar e o

imputável, em relação ao crime comum, deverão

ser julgados perante o mesmo juízo criminal,

enquanto o adolescente será julgado no juízo da

infância e juventude.

a) todos os delitos e autores deverão ser

julgados perante a Justiça Militar;

b) todos os delitos e autores deverão ser

julgados perante a Justiça Estadual comum;

c) o delito militar, apesar da conexão, será

julgado na Justiça Militar, enquanto que, em

relação ao crime comum, o imputável será

julgado perante juízo criminal, e o

adolescente, perante juízo da infância e

juventude;

(FGV, 2015/DPE-RO) Jorge praticou crime de

estupro em face de Júlia, jovem de 24 anos e

herdeira do proprietário de um grande

estabelecimento comercial localizado em São

Paulo. O crime, de acordo com o Código Penal

e com as suas circunstâncias, é de ação penal

pública condicionada à representação. Não

houve prisão em flagrante, sendo os fatos

descobertos por outras pessoas diferentes da

vítima apenas uma semana após a ocorrência.

[...]

[...] Até o momento, não foi decretada a prisão

preventiva de Jorge. Diante dessa situação,

sobre o inquérito policial, é correto afirmar que:

a) a representação é indispensável para a

propositura da ação penal condicionada, mas a

instauração do inquérito policial dela independe;

b) a ausência de contraditório no inquérito

impede que o advogado do agente tenha acesso

a qualquer elemento informativo produzido,

ainda que já documentado;

c) caso seja instaurado inquérito, concluindo

pela ausência de justa causa, poderá a

autoridade policial determinar o arquivamento

do procedimento diretamente;

d) estando o indiciado solto, o inquérito

policial deverá ser concluído

impreterivelmente no prazo de 15 dias,

prorrogáveis apenas uma vez por igual

período;

e) o arquivamento do inquérito por

ausência de justa causa permite um

posterior desarquivamento pela autoridade

competente, caso surjam novas provas.

e) o arquivamento do inquérito por

ausência de justa causa permite um

posterior desarquivamento pela

autoridade competente, caso surjam

novas provas.

(FGV, 2015/DPE-RO) Renata foi autora de

crime de injúria praticado em desfavor de Ana

Carolina, sua antiga vizinha e, até então, amiga.

Diante disso, Ana Carolina procurou um

advogado e propôs queixa crime, observadas

todas as formalidades legais. Renata foi citada e

a instrução teve seu curso regular. Foi publicada

decisão intimando o defensor da vítima e o

querelante para apresentarem alegações finais,

tendo se mantido inerte por 40 dias.

O fato de o querelante deixar de promover

o andamento desse processo durante 30

dias seguidos, de acordo com o Código de

Processo Penal, configura:

a) perdão tácito do ofendido;

b) perempção;

c) perdão judicial tácito;

d) renúncia ao direito de representação;

e) decadência.

a) perdão tácito do ofendido;

b) perempção;

c) perdão judicial tácito;

d) renúncia ao direito de representação;

e) decadência.

(FGV, 2015/DPE-RO) Kim, 31 anos,

invejada por sua fama e beleza, foi vítima

de crime de ameaça, previsto no artigo 147

do Código Penal, que assim dispõe:

“Ameaçar alguém, por palavra, escrito ou

gesto, ou qualquer outro meio simbólico, de

causar-lhe mal injusto e grave: Pena -

detenção de 1 a 6 meses, ou multa.

Parágrafo único. Somente se procede

mediante representação.” [...]

[...] A carta ameaçadora não foi assinada,

mas constava que foi enviada em

05.01.2015 e recebida em 07.01.2015. No

dia 20.01.2015, Kim descobriu que a

ameaça havia sido realizada por Scott.

Sobre essa situação hipotética, é correto

afirmar que para exercer o direito de

representação, Kim teria o prazo de:

a) 03 meses, contado a partir de

07.01.2015;

b) 06 meses, contado a partir de

20.01.2015;

c) 03 meses, contado a partir de

20.01.2015;

d) 06 meses, contado a partir de

07.01.2015;

e) 03 meses, contado a partir de

06.01.2015.

a) 03 meses, contado a partir de

07.01.2015;

b) 06 meses, contado a partir de

20.01.2015;

c) 03 meses, contado a partir de

20.01.2015;

d) 06 meses, contado a partir de

07.01.2015;

e) 03 meses, contado a partir de

06.01.2015.

(FGV, 2015/TJ-PI) Durante investigação

realizada para apurar desvio de verbas do

Sistema Único de Saúde (SUS), ainda não

incorporadas ao patrimônio estadual, provas

concretas indicam o envolvimento de

determinado Deputado Federal, licenciado

do seu cargo, para exercer a função de

Secretário de Saúde do Estado do Piauí. [...]

[...] Desprezando a questão da conexão

pelo concurso de pessoas, o órgão

jurisdicional que deve conhecer do futuro

processo e julgamento desse agente é:

a) Supremo Tribunal Federal, pelo foro por

prerrogativa de função relativo ao cargo de

Deputado Federal;

b) Superior Tribunal de Justiça, pelo foro

por prerrogativa de função relativo ao cargo

de Deputado Federal;

c) Tribunal de Justiça, pelo foro por

prerrogativa de função relativo ao cargo de

Secretário de Estado;

d) Tribunal Regional Federal, pelo foro por

prerrogativa de função relativo ao cargo de

Secretário de Estado;

e) Juiz de Direito de primeiro grau, diante da

ausência de foro por prerrogativa de função

para o cargo do agente.

[...] Desprezando a questão da conexão

pelo concurso de pessoas, o órgão

jurisdicional que deve conhecer do futuro

processo e julgamento desse agente é:

a) Supremo Tribunal Federal, pelo foro

por prerrogativa de função relativo ao

cargo de Deputado Federal;

(FGV, 2015/TJ-PI) Em determinado

processo, após revogar a prisão preventiva

de dois réus, o juízo deixa de dar ciência ao

Ministério Público, que opinara de forma

desfavorável à liberdade dos acusados.

Ultrapassados dois meses, concede-se vista

pessoal dos autos ao Ministério Público, para

que tome ciência da data designada para

audiência em outra Comarca, que ocorrerá

por carta precatória. [...]

[...] O promotor de Justiça, então, pleiteia a

decretação de nulidade do processo, por

violação do contraditório, o que é rejeitado

pelo magistrado. Obedecidos os

pressupostos e requisitos legais, o recurso

cabível para desafiar a decisão judicial que

negou a decretação de nulidade é:

a) apelação;

b) apelação residual;

c) recurso em sentido estrito;

d) correição parcial;

e) mandado de segurança.

a) apelação;

b) apelação residual;

c) recurso em sentido estrito;

d) correição parcial;

e) mandado de segurança.

(FGV, 2015/TJ-PI)

No que pertine à intervenção de terceiros na

ação de habeas corpus, é correto afirmar

que:

a) admite-se a intervenção da vítima em

habeas corpus oriundo de ação pública

incondicionada;

b) admite-se a intervenção da vítima em

habeas corpus oriundo de ação pública

condicionada à representação;

c) admite-se a intervenção do querelante

em habeas corpus oriundo de ação penal

privada;

d) admite-se a intervenção da vítima em

habeas corpus oriundo de ação pública

subsidiária da pública;

e) não se admite a intervenção da vítima,

ainda que sob a forma de querelante.

c) admite-se a intervenção do querelante

em habeas corpus oriundo de ação penal

privada;

d) admite-se a intervenção da vítima em

habeas corpus oriundo de ação pública

subsidiária da pública;

e) não se admite a intervenção da vítima,

ainda que sob a forma de querelante.

(FGV, 2015/TJ-PI)

Crime de injúria racial (artigo 140, § 3º, CP)

praticado por meio da internet, por Tenente

Coronel Policial Militar da ativa cedido para

a Secretaria Estadual da Segurança

Pública, contra jornalistas determinados e

que não tenha ultrapassado as fronteiras

territoriais brasileiras deve ser processado e

julgado:

a) Vara com competência criminal da

Justiça Federal comum;

b) Vara com competência criminal da

Justiça Estadual comum;

c) Circunscrição Judiciária Militar Federal;

d) Auditoria da Justiça Militar Estadual;

e) Tribunal de Justiça Militar.

a) Vara com competência criminal da

Justiça Federal comum;

b) Vara com competência criminal da

Justiça Estadual comum;

c) Circunscrição Judiciária Militar Federal;

d) Auditoria da Justiça Militar Estadual;

e) Tribunal de Justiça Militar.

(FGV, 2015/TJ-PI) No que toca à situação

narrada, é correto afirmar que:

a) o efeito devolutivo da apelação não

permite que o Tribunal a aprecie em

exaustivo nível de profundidade;

b) é possível o agravamento da reprimenda,

de ofício, pelo Tribunal, quando o recurso

for da acusação;

c) o efeito devolutivo da apelação permite

que o Tribunal a aprecie em exaustivo nível

de extensão;

d) a apelação do Ministério Público devolve a

integralidade da matéria para conhecimento

pelo Tribunal;

e) é indevida a majoração da pena em sede

de apelação, pois dessa parte não recorreu a

acusação.

c) o efeito devolutivo da apelação permite

que o Tribunal a aprecie em exaustivo nível

de extensão;

d) a apelação do Ministério Público devolve a

integralidade da matéria para conhecimento

pelo Tribunal;

e) é indevida a majoração da pena em

sede de apelação, pois dessa parte não

recorreu a acusação.

(FGV, 2015/TJ-PI) A hipótese abaixo que NÃO

será caso de rejeição da denúncia é:

a) ser esta manifestamente inepta;

b) faltar a esta pressuposto processual;

c) faltar uma das condições para o legítimo

exercício do direito de ação penal;

d) não estar necessariamente instruída com

inquérito;

e) faltar justa causa para o exercício da ação

penal.

(FGV, 2015/TJ-PI) A hipótese abaixo que NÃO

será caso de rejeição da denúncia é:

a) ser esta manifestamente inepta;

b) faltar a esta pressuposto processual;

c) faltar uma das condições para o legítimo

exercício do direito de ação penal;

d) não estar necessariamente instruída com

inquérito;

e) faltar justa causa para o exercício da ação

penal.

(FGV, 2015/TJ-PI)

Durante investigação realizada para apurar

desvio de verbas do Sistema Único de Saúde

(SUS), já incorporadas ao patrimônio

estadual, provas concretas indicam o

envolvimento de determinado suplente de

Senador da República, devidamente

diplomado, atualmente exercendo a função

de Secretário de Saúde do Estado do Piauí.

[...]

[...] Desprezando a questão da conexão

pelo concurso de pessoas, indique a

alternativa que corresponde ao órgão

jurisdicional que deve conhecer do futuro

processo e julgamento desse agente:

a) Supremo Tribunal Federal, pelo foro por

prerrogativa de função relativo ao cargo de

Senador da República;

b) Superior Tribunal de Justiça, pelo foro

por prerrogativa de função relativo ao cargo

de Senador da República;

c) Tribunal de Justiça, pelo foro por

prerrogativa de função relativo ao cargo de

Secretário de Estado;

d) Tribunal Regional Federal, pelo foro por

prerrogativa de função relativo ao cargo de

Secretário de Estado;

e) Juiz de Direito de primeiro grau, diante da

ausência de foro por prerrogativa de função

para o cargo do agente.

a) Supremo Tribunal Federal, pelo foro por

prerrogativa de função relativo ao cargo de

Senador da República;

b) Superior Tribunal de Justiça, pelo foro

por prerrogativa de função relativo ao cargo

de Senador da República;

c) Tribunal de Justiça, pelo foro por

prerrogativa de função relativo ao cargo

de Secretário de Estado;

(FGV, 2015/TJ-PI) Em determinado processo,

após encerrar a instrução oral dos autos e por

não haver qualquer diligência a ser requerida

pelas partes, o magistrado, diante da

complexidade do caso, determinou que estas se

manifestassem em alegações finais por escrito.

Durante a abertura de vista ao Ministério

Público, a acusação requereu a nova oitiva de

uma testemunha que havia sido arrolada pela

defesa e ouvida na audiência de instrução e

julgamento, o que foi deferido. [...]

[...] Obedecidos os pressupostos e requisitos

legais, assinale a alternativa que contém o

remédio jurídico cabível para desafiar a

decisão judicial:

a) apelação;

b) apelação residual;

c) recurso em sentido estrito;

d) embargos de declaração;

e) habeas corpus.

[...] Obedecidos os pressupostos e requisitos

legais, assinale a alternativa que contém o

remédio jurídico cabível para desafiar a

decisão judicial:

a) apelação;

b) apelação residual;

c) recurso em sentido estrito;

d) embargos de declaração;

e) habeas corpus.

(FGV, 2015/DPE-RO)

Além do magistrado, diversas figuras são de

grande relevância para o deslinde de uma ação

penal, algumas exercendo funções

fundamentais de acordo com o texto

constitucional. Nesse contexto, pode-se citar

como partes do processo em sentido amplo o

Ministério Público, o acusado, o

defensor/advogado, os assistentes de acusação

e os funcionários da Justiça. Sobre o tema, é

correto afirmar que:

a) a presença do defensor/advogado para todos

os atos processuais é indispensável, exceto se o

acusado estiver foragido;

b) a impossibilidade de identificação do acusado

por seu verdadeiro nome ou outros qualificativos

não retardará a ação penal, quando certa a

identidade física;

c) em que pese funcionários da Justiça, como

regra, as prescrições sobre suspeição dos juízes

não se estendem aos serventuários;

d) o perito, ainda que nomeado e

devidamente intimado, em caso de não

comparecimento à audiência, não poderá

ser conduzido;

e) o assistente de acusação somente

poderá ingressar no processo até o

momento da apresentação da defesa prévia

pelo acusado

a) a presença do defensor/advogado para todos

os atos processuais é indispensável, exceto se o

acusado estiver foragido;

b) a impossibilidade de identificação do

acusado por seu verdadeiro nome ou outros

qualificativos não retardará a ação penal,

quando certa a identidade física;

c) em que pese funcionários da Justiça, como

regra, as prescrições sobre suspeição dos juízes

não se estendem aos serventuários;

(FGV, 2015/TJ-PI) O crime que admite a

decretação de prisão temporária, quando

observados os demais requisitos legais, é:

a) homicídio privilegiado;

b) epidemia culposa;

c) adulteração de substância medicinal;

d) envenenamento de substância alimentícia;

e) tortura.

(FGV, 2015/TJ-PI) O crime que admite a

decretação de prisão temporária, quando

observados os demais requisitos legais, é:

a) homicídio privilegiado;

b) epidemia culposa;

c) adulteração de substância medicinal;

d) envenenamento de substância

alimentícia;

e) tortura.

(FGV, 2015/TJ-PI) Em relação à lei que dispõe

sobre o processo e o julgamento colegiado em

primeiro grau de jurisdição de crimes praticados

por organizações criminosas (Lei nº

12.694/2012), é correto afirmar que:

a) a instauração do colegiado deverá ser

comunicada ao órgão correicional;

b) o colegiado será formado pelo juiz do

processo e por dois outros juízes tabelares;

c) o Tribunal de Justiça poderá instaurar o

colegiado, indicando os motivos e as

circunstâncias de risco à integridade física;

d) as reuniões deverão ser sigilosas sempre

que houver risco para a eficácia da medida

processual a ser decretada;

e) a competência do colegiado inicia-se no

ato para o qual foi convocado, estendendo-se

até a prolação da sentença.

(FGV, 2015/TJ-PI) Em relação à lei que dispõe

sobre o processo e o julgamento colegiado em

primeiro grau de jurisdição de crimes praticados

por organizações criminosas (Lei nº

12.694/2012), é correto afirmar que:

a) a instauração do colegiado deverá ser

comunicada ao órgão correicional;

b) o colegiado será formado pelo juiz do

processo e por dois outros juízes tabelares;

(FGV, 2015/TJ-PI) No processo comum

ordinário, o conhecimento do ato judicial que

determina o comparecimento do réu para exame

de dependência toxicológica ocorre por:

a) citação;

b) intimação;

c) notificação;

d) requisição;

e) condução.

(FGV, 2015/TJ-PI) No processo comum

ordinário, o conhecimento do ato judicial que

determina o comparecimento do réu para exame

de dependência toxicológica ocorre por:

a) citação;

b) intimação;

c) notificação;

d) requisição;

e) condução.

(FGV, 2015/PGE-RO) Foi instaurado inquérito

policial para apurar a conduta de Ronaldo,

indiciado como autor do crime de homicídio

praticado em face de Jorge. Ao longo das

investigações, a autoridade policial ouviu

diversas testemunhas, juntando os termos de

oitiva nos autos do procedimento. Concluídas as

investigações, os autos foram encaminhados

para a autoridade policial. Sobre o inquérito

policial, é correto afirmar que:

a) não é permitido à autoridade policial, em

regra, solicitar a realização de perícias e

exame de corpo de delito, dependendo para

tanto de autorização da autoridade judicial;

b) como instrumento de obtenção de justa

causa, é absolutamente indispensável à

propositura da ação penal;

c) é direito do defensor, no interesse do

representado, ter acesso aos elementos de

prova que, já documentados em procedimento

investigatório, digam respeito ao exercício do

direito de defesa;

d) constatado, após a instauração do inquérito e

conclusão das investigações, que a conduta do

indiciado foi amparada pela legítima defesa,

poderá a autoridade policial determinar

diretamente o arquivamento do procedimento;

e) uma vez determinado seu arquivamento

pela autoridade competente, independente

do fundamento, não poderá ser

desarquivado, ainda que surjam novas

provas.

c) é direito do defensor, no interesse do

representado, ter acesso aos elementos de

prova que, já documentados em

procedimento investigatório, digam respeito

ao exercício do direito de defesa;

d) constatado, após a instauração do inquérito e

conclusão das investigações, que a conduta do

indiciado foi amparada pela legítima defesa,

poderá a autoridade policial determinar

diretamente o arquivamento do procedimento;

(FGV, 2015/PGE-RO) No dia 01.02.2015,

Lucas foi vítima de um crime de dano

praticado por motivo egoístico, previsto no

art. 163, parágrafo único, inciso IV, do Código

Penal, sendo as autoras do delito Lidiane,

sua ex-namorada, e Rosa, mãe desta. Em

um primeiro momento, porém, Lucas não

tinha conhecimento da autoria delitiva,

somente vindo a descobrir depois de

transcorridos 2 meses. [...]

[...] Considerando que o delito é de ação

penal privada, Lucas, no dia 02.08.2015,

propõe queixa-crime apenas em face de

Rosa, tendo em vista que sempre teve

problemas com a sogra, não tendo interesse

que Lidiane seja processada criminalmente.

Diante do exposto, é correto afirmar que a

queixa, na forma proposta:

a) não poderá ser recebida, pois se aplica à

ação penal privada o princípio da

indivisibilidade;

b) não poderá ser recebida em virtude da

ocorrência da decadência;

c) não poderá ser recebida, pois se aplica à

ação penal privada o princípio da

obrigatoriedade;

d) poderá ser recebida, pois se aplica à

ação penal privada o princípio da

oportunidade;

e) poderá ser recebida, pois se aplica à

ação penal privada o princípio da

disponibilidade.

a) não poderá ser recebida, pois se

aplica à ação penal privada o princípio da

indivisibilidade;

b) não poderá ser recebida em virtude da

ocorrência da decadência;

c) não poderá ser recebida, pois se aplica à

ação penal privada o princípio da

obrigatoriedade;

(FGV, 2015/PGE-RO) Luciana foi

denunciada pelo Ministério Público pela

prática de um crime de furto de energia. O

juiz em atuação na Vara Criminal em que

corre a ação penal é irmão do pai de

Luciana. Ademais, o serventuário da Justiça

que atuaria na hipótese é devedor da

acusada em razão de contrato de locação.

Considerando a situação narrada, é correto

afirmar que:

a) o juiz deverá reconhecer seu

impedimento, enquanto o serventuário

poderá atuar na ação penal;

b) o juiz deverá reconhecer sua suspeição,

enquanto o serventuário poderá atuar na

ação penal;

c) tanto o serventuário quanto o juiz

poderão atuar na ação penal;

d) o juiz deverá reconhecer seu

impedimento e ao serventuário são

aplicáveis as prescrições sobre suspeição

do magistrado;

e) o juiz deverá reconhecer sua suspeição e

ao serventuário são aplicáveis as

prescrições sobre suspeição do magistrado.

d) o juiz deverá reconhecer seu

impedimento e ao serventuário são

aplicáveis as prescrições sobre

suspeição do magistrado;

e) o juiz deverá reconhecer sua suspeição e

ao serventuário são aplicáveis as

prescrições sobre suspeição do magistrado.

(FGV, 2015/Prefeitura de Cuiabá-MT)

Gabriel, preso em flagrante em Rondônia,

residente da cidade do Cuiabá, foi

denunciado, perante o juízo competente,

pela prática de diversos delitos em conexão

probatória, sendo que todos os fatos

ocorreram no mesmo dia e no Estado de

Mato Grosso. [...]

[...] Foi a ele imputada a prática de 03 (três)

delitos de furto (pena: 01 a 04 anos de

reclusão e multa), que aconteceram na

cidade de Alta Floresta, 01 (um) crime de

roubo (pena: 04 a 10 anos de reclusão e

multa), ocorrido em Sinop, e 01 (um) crime

de resistência (pena: 02 meses a 02 anos

de detenção), praticado em São Félix do

Araguaia. [...]

[...] Considerando tais informações, é

correto afirmar que Gabriel foi denunciado

perante o juízo criminal da seguinte cidade:

a) Rondônia.

b) Cuiabá.

c) Alta Floresta.

d) Sinop.

e) São Félix do Araguaia.

[...] Considerando tais informações, é

correto afirmar que Gabriel foi denunciado

perante o juízo criminal da seguinte cidade:

a) Rondônia.

b) Cuiabá.

c) Alta Floresta.

d) Sinop.

e) São Félix do Araguaia.

Resolução de

Questões FGV

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