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UM ANO UTILIZANDO INTENSAMENTE O 3RLAB. COMO ESTOU

TRABALHANDO E OS RESULTADOS QUE ESTOU OBTENDO.

Renato Palma Nogueira

Zootecnista

Consultor em manejo e nutrição.

“O MAIS DIFÍCIL para um bom nutricionista não é formular uma dieta para 40 kg

de leite e a vaca produzir 40 kg de leite. Isto é relativamente simples.

O que mais diferencia um bom técnico é a assertividade e rapidez que ele consegue

entender e consertar desvios de desempenho.

O FOCO no real motivo que um rebanho(ou lote) está balanceado para 40 kg de leite e no

momento está com apenas 32 kg de leite. “

Neste sentido o 3RLAB nos forneceu algumas ferrramentas poderosas.

Adaptado de Carlos Eduardo Azevedo Osório,Méd. Veterinário da Phibro.

Se você estiver indo avaliar uma dieta,prepare-se para se sujar de esterco.

Grande parte do foco na avaliação da dieta tem sido a produção do rebanho e os

registros de saúde e análises bromatológicas dos alimentos. Estas são ferramentas

muito valiosas, mas você não pode avaliar corretamente dietas sem sair entre as

vacas que estão consumindo-a.

Uma parte importante da avaliação de uma dieta está diretamente em avaliar os

alimentos, manejo e a interação dos animais com a dieta.

Isso envolve olhar para o comportamento da vaca, manejo de cocho,

avaliação esterco, disponibilidade de água, ruminação, aparência das vacas,

condição corporal, conforto animal, disponibilidade de alimentos, a

qualidade de alimentação.

Andando pelo rebanho, manter os seus sentidos (todos eles, talvez com

exceção de gosto) aberto para que você perceba o que está acontecendo, e

pegar em coisas que são normais e fora do comum. Use a informação que você

recolhe no lote dos animais para construir um caso: fazer uma variedade de pontos

de informações se tornarem peças na mesma direção, sugerindo o que deve ser

mudado ou mantido na dieta, alimentos, e no manejo?

Você provavelmente deve sair para o lote em diferentes momentos do dia para ver

como as coisas variam. Ficar em casa ou no escritório da fazenda de leite não

vai lhe dar todas as informações que você precisa.

MANEJO

CONSUMO

AMIDO

PDR

STRESS

TRANSIÇÃO.

MONTAR O QUEBRA CABEÇAS. FAZÊ-LO TER SENTIDO.

Use a informação que você recolhe no lote dos animais para construir um caso:

Fazer uma variedade de pontos de informações se tornarem peças na mesma

direção, sugerindo o que deve ser mudado ou mantido na dieta, alimentos, e no

manejo?

DIGESTIBILIDADE DA FIBRA

PERFIL DE AGV.

ANÁLISE DE AMIDO.(AMIDO FECAL)

ENERGIA.

(QUE LEVA EM CONSIDERAÇÃO QUALIDADE DO FDN.)

ANALISE DA DIETA TOTAL.

FERRAMENTAS POTENTES QUE O 3RLAB NOS PROPORCIONOU.

1-TTNDFD

FIBRA DE FORRAGEM.

“Carboidratos estão entre 70 e 75% da matéria seca das dietas de vacas leiteiras.

Questões como carboidratos não fibrosos, teor de amido na dieta, consumo

voluntário de forragens, açucares, taxa de fermentação, fibra em detergente neutro,

fibra em detergente ácido, FDN de forragem, tamanho de partículas,digestibilidade

FDN, FDN efetivo, FDN fisicamente efetivo, processamento dos grãos são pontos que

afetam produção, consumo de matéria seca, saúde da vaca(acidose e imunidade),

gordura do leite, proteína do leite, custo da dieta, eficiência da dieta E O PROGRAMA

AGRONÔMICO DA PROPRIEDADE.

Balanceamento de carboidratos deve ter o foco em máxima digestibilidade da dieta,

otimizando síntese de proteína microbiana, mantendo pH ruminal em taxas

adequadas , não limitando a ingestão de matéria seca, e otimizando a produção de

leite.

Aspectos fundamentais a serem monitorados para ótimo balanceamento de dietas

em carboidratos incluem: Ingestão de matéria-seca, produção de leite, gordura do

leite, proteína do leite, eficiência alimentar, saúde ruminal, ruminação, consistência

das fezes, e condições do cocho de alimentação (quantidade e qualidade das sobras

e evidências de seleção).”

Maurice Eastridge, Ohio State University .

Fornecendo 10 kg de matéria seca de silagem de milho. 50% de FDN. 5 kg de FDN de silagem de milho. Em uma vaca com ingestão de 22 kg de MS. 22,7% da dieta em FDN de forragem.

Tem silagem de milho que a fibra pode se aproximar de um azevem.

Tem silagem que a fibra está quase que idêntica a um FDN de cana-de-açúcar.

FDN DA SILAGEM DE MILHO. EXTREMAMENTE VARÍAVEIS. GRANDE FATOR DE VARIAÇÃO DE DESEMPENHO.

Côrrea, 2003

Silagem de milho versus cana-de-açúcar. Mesmo FDN total na dieta.

Mesmo FDN forragem.

Pó de cana(55% fundo) foi mais remastigado que silagem de milho.(19,5% fundo da caixa)

IMAGINE UMA DIETA DE CANA COM TAMANHO MÉDIO DE PARTÍCULAS COMO SILAGEM DE MILHO.

RUMINAÇÃO INTENSA. BAIXA TAXA DE PASSAGEM. QUEDA NA INGESTÃO.

CONSISTÊNCIA FEZES IDEAL.

CONSISTÊNCIA FEZES ANORMAIS.

Baixa Forragem. Alta Forragem.

TTNDFD – FERRAMENTA POTENTE PARA LHE DETERMINAR QUAL A QUANTIDADE DE FDN DE FORRAGEM COLOCAR NA DIETA.

Dig FDN > 45% Dig FDN < 35%

Mesma quantidade de FDN. Um é a metade da digestibilidade de outro.

1- O fator mais importante da nutrição é o consumo.

2- A análise mais importante das forrageiras é a matéria seca.

Nós precisamos saber sempre e rápido qual o papel da água

na dieta nas mudanças de ingestão.

Duas verdades absolutas.

Estimativa de erro

100% Erro total

88% 10% 2% Erro amostragem erro sub-amostragem erro análise

Lote Amostra Sub-amostra Analise

(Whitaker & Dicken,1974)

AMOSTRAGEM TEM QUE SER BOA.

Consumo é multifatorial.

• MANEJO SOBRAS.

• DEFICIÊNCIA PDR.

• DIGESTIBILIDADE DA FIBRA.

• Fibra na dieta

• Excesso de minerais.

• ÁGUA – DEFICIÊNCIA BEBEDOUROS.

• Stress:calor, barro,moscas, etc.

• TRANSIÇÃO.

• Saúde.

• QUALIDADE FORRAGENS.

• Presença de sementes.

• BST.

• Ordem de parto.

• Horários das refeições.

• Ambiência.

• Qualidade da água.

• ROTINA X ROTINA X ROTINA

• QUALIDADE ENSILAGEM.

• Fungos.

• Micotoxinas.

• Foto período.

• Peso vacas.

• Produção leite.

• Sólidos leite.

• CC

• EL

• Tipo de dieta.

• Ingredientes.

• ACIDOSE.

• NÚMERO DE REFEIÇÕES.

• DENSIDADE NUTRICIONAL.

• FALTA DE MINERAIS.

• GORDURA DIETÉTICA.

• Ferro na água.

• Aditivos.

• CONSISTÊNCIA X CONSISTÊNCIA X CONSISTÊNCIA

RESUMO TTNDFD

Tem reduzido a ingestão de vacas leiteiras no início da lactação.

Extremamente coincidente (quando muito abaixo da média)

com baixo pico, fezes firmes, baixa ingestão, baixa produção leite.

Pode ser correlacionado com alguns materiais de alto amido.

Parece-me que dentro de um mesmo material quanto maior o

teor de amido mais baixo o TTNDFD.

Hoje dou mais valor a um material com alto TTNDFD do que

em altíssimo amido.

VEJO RESPOSTA NAS VACAS PARA ESTE PARÂMETRO.

2-ANÁLISE DE TMR

3RLAB é rápido.

Custo baixo. (tem que ser várias amostras)

Ferramenta do nutricionista devolver ou dividir a cobrança

por resultado com a fazenda.

CONSISTÊNCIA.

Produção de leite oscilante.

Esterco variável entre animais consumindo

dieta homogênea.

Ingestão variável.

Estoque de alimentos não bate.

Gordura do leite inconsistente.

O sucesso da dieta é 80% manejo e 20% o computador que gerou esta dieta

(Gabriela Varga)

Pessoas CERTAS, nos lugares CERTOS.

Ao invés de começar uma nova visão e estratégias,

primeiro colocar as pessoas certas no barco, retirar

as erradas, colocar as certas nos lugares certos e só

então decidir para onde o barco vai.

As pessoas são seu ativo mais importante? Não!

As pessoas certas é que são.

Pessoas certas precisam ser ensinadas, orientadas mas

nunca excessivamente controladas ou motivadas.

Cutura da disciplina.

Quando se têm pessoas disciplinadas… não é preciso

hierarquia, burocracia ou controle excessivo.

Aceleradores tecnológicos: A tecnologia não deve ser usada

como meio principal da transformação.Mas as empresas

excelentes foram pioneiras em adotar novas tecnologias,

criteriosamente selecionadas.

PRIMEIRO QUEM, DEPOIS O QUE?

ANALISAR A DIETA TOTAL.

AMOSTRA 1 AMOSTRA 2 AMOSTRA 3 AMOSTRA 4 AMOSTRA 5 AMOSTRA 6

PB 17,93% 14,09% 12,61% 12,62% 15,34% 13,0%

AMIDO 26,45% 28,01% 26,37% 32,08% 26,59% 25,02%

Disciplina da alimentação

PB = 16,5%

FDN = 32%

AMIDO = 26%

PB = 12, 15, 19%

FDN = 27,35%

AMIDO = 20,24,32%

Não existe rotina e consistência na alimentação. Entender a interação alimentos x equipamentos x pessoas.

AMOSTRA 1 AMOSTRA 2 AMOSTRA 3 AMOSTRA 4 AMOSTRA 5 AMOSTRA 6

PB 17,93% 14,09% 12,61% 12,62% 15,34% 13,0%

AMIDO 26,45% 28,01% 26,37% 32,08% 26,59% 25,02%

AVALIAR A OPERAÇÃO DA ALIMENTAÇÃO.

PONTOS CRÍTICOS. 1- HORÁRIOS.

2- EQUIPAMENTOS.

3- INSTRUÇÕES DOS TRATADORES.

4- CAPACIDADE VAGÃO.

5- ORDEM CARREGAMENTO.

6- NECESSIDADE PRÉ-MISTURA.

7- COMPROMETIMENTO EQUIPE.

8- EQUIPE SOBRECARREGADA.

9- DESCONHECIMENTO SOBRE O VAGÃO.

ALTERAÇÕES/FOCO .

HORÁRIOS.

EQUIPAMENTO. (CHECAR BALANÇA DO VAGÃO)

FUNCIONÁRIOS.

CAPACITAÇÃO.

TEMPO PARA ATUAR EM MANEJO DA ALIMENTAÇÃO.

REUNIÃO NO SETOR.

MOTIVAÇÃO.

Primeiro trato as 6:30 horas. Limpeza de cocho as 12:00 horas.

35

36

Material da cooperativa de extensão da Universidade de Minnesota. Autor: James Linn

Material da cooperativa de extensão da Universidade de Minnesota. Autor: James Linn

Material da cooperativa de extensão da Universidade de Minnesota. Autor: James Linn

Resumo da avaliação da TMR

Grande impacto na capacitação.

Grande impacto na discussão da operação da alimentação.

Equipamentos tem grande impacto.

Manejo é uma negociação muito difícil. Pontual.

Pode ser complicada. (envolve mudança de hábito e de cultura)

Gerar ferramentas de monitoramento do setor.

Amido na TMR tem sido uma análise mais difícil de interpretar.

Cuidado com funcionários sobrecarregados/desmotivados.

Se a consistência for o gargalo, esta sempre será a prioridade.

NADA MAIS TERÁ IMPORTÂNCIA.

"É mais útil estudar os homens do que os livros.“

La Rochefoucauld.

3- ANÁLISE AMIDO NA DIETA.

FOCO EM AMIDO NA DIETA.

25 a 30%.

FOCO EM AMIDO NA DIETA.

25 a 30%.

MUITO BEM PROCESSADO.

Amido indiretamente pelo Carboidrato não fibroso

Fonte: Matriz do CPM no programa do CNCPS

SILAGEM DE MILHO AMIDO = 81% do CNF

Teor de amido na dieta.

Estimavamos este valor.

Analises eram altamente discutiveis.

Tinhamos medo, porque não gerenciavamos.

E também tinhamos alimentos mais baratos.

Casquinha de soja. RUC. PCP.

Até 2012.

Com o 3rlab. Monitoramento frequente do teor de amido da dieta.

50

Atenção mundial foi trazido para o Missouri e do Departamento de pecuária leiteira

EM 1910 por um registro de vaca Holstein chamada

chefe Josephine.

"Jo Velha”, como foi carinhosamente conhecida, produziu 12249,0 kg de

leite em um ano. Foi o segundo melhor recorde do mundo.

Amentou amido = Aumenta a produção

Muito rapidamente. E em alguns casos mais de 10 kg de leite em 60 dias.

E depois foco em não perder amido na dieta.

BOAS OPÇÕES NO MERCADO.

MILHO ÚMIDO EM FARDOS DE 1230 KG.

MOAGEM EM PENEIRAS DE 2 MM.

CUSTO = R$ 0,50 A R$ 0,56/KG POSTO SP e MG

ADRIANA/PATRÍCIA SUPORTE TÉCNICO.

BOAS OPÇÕES NO MERCADO.

GANHO EM DISPONIBILIDADE RUMINAL

MILHO MOÍDO SECO MILHO ÚMIDO

CUSTO R$ 0,57 R$ 0,52

MATÉRIA SECA 88% 70%

CUSTO MS R$ 0,665 R$ 0,74

DIGESTIBILIDADE 54,3% 71,6%

DIFER. PREÇO 10,13%

DIFERENÇA DIGESTIBILIDADE

25% MAIS FERMENTÁVEL NO RÚMEN

APESAR TE TER MAIS UMIDADE PODE TROCAR A DIETA 1:1 MILHO SECO

POR MILHO ÚMIDO E AS VACAS PRODUZIRÃO MAIS LEITE COM O MILHO

ÚMIDO

4- PERFIL DE AGV

COMIDA FRESCA. SEM AQUECIMENTO. PERMITE ALTA IMS

63

FONTE: LIMIN KUNG E RANDY SHAVER

1 hora após a retirada da silagem do silo = 200.000 UFC/grama.

2 horas após a retirada da silagem = 400.000 UFC/grama.

3 horas após a retirada da silagem = 800.000 UFC/grama.

4 horas após a retirada da silagem = 1600.000 UFC/grama.

Após 8 horas = 25.600.000 UFC/gramas

Fungos e leveduras dobram a cada hora após a sua retirada do silo.

Partindo de 100.000 UFC/grama.

FUNGOS

VACA CONSUMINDO SOBRA DE 24 HORAS COM COMIDA NOVA NA LINHA DE COCHO.

PERFIL INDESEJADO DE FERMENTAÇÃO.

LIMITAR A SILAGEM. ALIMENTAR MAIS FEQUENTEMENTE. INCLUIR ALIMENTOS ÚMIDOS(RUC OU GM) ADITIVO PALATABILIZANTE. AC. PROPIONICO.

ADITIVOS SENSORIAIS.