relatÓrio de autoavaliaÇÃo institucional do ifrs 2016 · 1 comissão própria de avaliação do...
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1
Comissão Própria de Avaliação do IFRS
RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO IFRS – 2016
Bento Gonçalves – RS, março de 2017.
2
Organização
Letícia Martins de Martins
3
Ministério da Educação
Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica
Michel Temer
Presidente da República
José Mendonça Bezerra Filho
Ministro da Educação
Eliane Neves Braga Nascimento
Secretário de Educação Profissional e Tecnológica
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul
Osvaldo Casares Pinto
Reitor
Tatiana Weber
Pró-reitora de Administração
José Eli Santos dos Santos
Pró-reitor de Desenvolvimento Institucional
Clarice Monteiro Escott
Pró-reitora de Ensino
Viviane Silva Ramos
Pró-reitora de Extensão
Eduardo Girotto
Pró-reitor de Pesquisa e Inovação
4
Representantes Locais
CPA Bento Gonçalves Mauricio Covolan Rosito
Alexandre Gomes Ribeiro Marcio Luiz Tremarin
Ademar Kuminiki Wagner Possamai Cainelli Helder Sá Leitão de Melo
Gilberto Pedrucci
CPA Canoas Ronaldo Nunes Orsini
Sandro José Ribeiro da Silva Amadeu Mozarte Freitas Pinheiro Cintia Lauriane Steidorff Jhanke
CPA Caxias do Sul
Eliana Fernandes Borragini Andre Augusto Andreis
Juliana dos Santos Michele Oliveira da Silva Franco Miguel Augusto Beulk Carvalho
Eduardo Boff Ribeiro
CPA Erechim Leonora Devensi Elisandra Palaro Priscila Wagner Demian Boaroli
Gustavo Henrique Ceni Rodrigo José Ramos Mazutti
Tailane Catagnara João Carlos de Andrades
CPA Farroupilha
Felipe Martin Sampaio Jean Rolt Jaquim
Fernando da Silva dos Reis Rafael Kirchhof Ferret
Gilvanei Mariuzza Abrãao C de Souza
CPA Feliz
Dolurdes Voos Andreia Veridiana Antich
Ricardo Sampaio Leticia Maria Mossmann
Leandro Oscar Petry Roberto Zwirtes
5
CPA Ibirubá
Edmilson Antônio Bravo Porto Marsoé Cristina Dahlke Ana Paula de Almeida
Sandra Meinen da Cruz Danila Aparecida Fernandes Picolo Cavalheiros
Liliane da Nunciação
CPA Osório Josias Neubert Savóis
Larissa Astrogildo de Freitas Caroline de Castro Pires
Patrícia Prochnow Augusto Weiand
Allan Alves de Souza Marcelo Vianna
Ana Paula Silva da Luz Lucas Dias Iglezias Castanheira
Franciele Pereira Enzo Aliardi Neubert
Mariana Ayala Goldani Anair Teresina Fiorenzano de Lima
Edson Terra
CPA Porto Alegre Gabriela Fernanda Cé Luft
Tissiane Schmidt Dolci Ângela Flach Karin Tallini Diego Hepp
Daniela Soares Rodrigues Cristiane Stella Thomas
Gabriel Fernandes Silveira Andréa Gislaine Del Villar da Cruz
Samantha Prestes Monteiro Átila Machado Costa
Denis Alberto Barbieri Butori
CPA Restinga Fabiano Giacomazzi de Almeida
Rudinei Muller Elizandra Martinazzi
Felipe Lima Fernanda Garcia Pereira
CPA Rio Grande
Alexandre Renato Rodrigues de Souza Caniel Capella Zanotta
Artur Freitas Arocha
6
Fábio Rios Kwecko Thaigor D’armas Neves Leandro Alves de Ávila
CPA Sertão
Jefferson Gonçalves Acunha Naiara Miotto
Marie Josiane Fontana Gustavo Gobbo
Sonia Gotler Bruno dos Santos de Oliveira
Gabriel Gubiani Daniel Zimmermann
Jauri Perin Raul Cechin
7
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 9
1. A MISSÃO, O PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL (PDI) E AS
POLÍTICAS DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO ................................................... 16
1.1. Articulação do PDI com as políticas de ensino, pesquisa e extensão,
consolidação e institucionalização das práticas e participação da comunidade
acadêmica interna e comunidade externa .................................................................. 16
1.2. A política para o ensino, a pesquisa, a extensão e as respectivas normas de
operacionalização, incluídos os procedimentos para estímulo à produção acadêmica,
as bolsas de pesquisa, de monitoria e demais modalidades...................................... 28
1.3. Avaliação do processo de atendimento às metas de eficiência e eficácia
conforme termo de metas ........................................................................................... 33
1.4. Projeto Pedagógico Institucional – PPI: Ensino de Especialização Lato Sensu e
Educação Continuada ................................................................................................ 33
1.5. Integração entre as propostas de graduação e pós-graduação lato sensu
(verticalização) ........................................................................................................... 33
1.6 Projeto Pedagógico Institucional (PPI): Pesquisa ................................................ 34
1.7. Políticas institucionais de práticas de investigação, iniciação científica e
tecnológica, de pesquisa e formas de sua operacionalização.................................... 34
1.8 Projeto Pedagógico Institucional (PPI): Extensão ................................................ 34
2. A RESPONSABILIDADE SOCIAL DA INSTITUIÇÃO, NO QUE SE REFERE
AO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL, CONSIDERA
ESPECIALMENTE, À SUA CONTRIBUIÇÃO EM RELAÇÃO À INCLUSÃO SOCIAL, À
DEFESA DOS DIREITOS HUMANOS, DO MEIO AMBIENTE, DA MEMÓRIA
CULTURAL, DA PRODUÇÃO ARTÍSTICA E DO PATRIMÔNIO CULTURAL .............. 36
2.1. Compromisso do IFRS com os programas de inclusão social, ações afirmativas e
inclusão digital ............................................................................................................ 36
2.2. Relações do IFRS com o setor público, o setor produtivo e o mercado de
trabalho ...................................................................................................................... 36
3. A COMUNICAÇÃO COM A SOCIEDADE ................................................................. 39
3.1. Percepção da comunidade acadêmica e escolar sobre a comunicação no IFRS
................................................................................................................................... 42
3.2 Ouvidoria .............................................................................................................. 45
8
4. AS POLÍTICAS DE PESSOAL, DE CARREIRAS DO CORPO DOCENTE E CORPO
TÉCNICO-ADMINISTRATIVO, SEU APERFEIÇOAMENTO, DESENVOLVIMENTO
PROFISSIONAL E SUAS CONDIÇÕES DE TRABALHO ......................................... 47
4.1 Corpo Docente ..................................................................................................... 47
4.2 Corpo Técnico-Administrativo .............................................................................. 48
4.3. Políticas de Capacitação e de Acompanhamento do Trabalho Docente e Formas
de sua Operacionalização .......................................................................................... 48
5. ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA INSTITUIÇÃO, ESPECIALMENTE O
FUNCIONAMENTO E REPRESENTATIVIDADE DOS COLEGIADOS, SUA
INDEPENDÊNCIA E AUTONOMIA NA RELAÇÃO UNIVERSITÁRIA NOS
PROCESSOS DECISÓRIOS ........................................................................................ 50
5.1 Gestão Institucional .............................................................................................. 50
6. INFRAESTRUTURA FÍSICA, ESPECIALMENTE A DE ENSINO E DEPESQUISA,
BIBLIOTECA, RECURSOS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO .................... 54
6.1 Instalações Gerais do IFRS .................................................................................. 54
7. PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO, ESPECIALMENTE EM RELAÇÃO AOS
PROCESSOS, RESULTADOS E EFICÁCIA DE AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL 63
7.1 CPA: Autoavaliação ............................................................................................. 63
7.2 Avaliações Externas ............................................................................................. 64
7.3. Ações Acadêmico-Administrativas em Função dos Resultados das Avaliações do
SINAES/MEC ............................................................................................................. 67
8. POLÍTICAS DE ATENDIMENTO A ESTUDANTES E EGRESSOS .......................... 69
8.1. Políticas de acesso, seleção e permanência e implementação de ações
concretas, bem como de seus resultados .................................................................. 69
8.2. Descrição do programa de avaliação e acompanhamento de egressos e seus
resultados ................................................................................................................... 70
9. SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA, TENDO EM VISTA O SIGNIFICADO SOCIAL
DA CONTINUIDADE DOS COMPROMISSOS NA OFERTA DA EDUCAÇÃO
SUPERIOR .................................................................................................................... 72
10. CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................... 74
9
INTRODUÇÃO
O presente relatório tem como objetivo sintetizar e refletir sobre os resultados do
processo de Autoavaliação Institucional do Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS) ao longo do ano de 2016, apresentando a
análise dos progressos realizados e dos aspectos que precisam ser discutidos e
melhorados, tendo como marco as 10 dimensões dos SINAES.
O IFRS, com sede em Bento Gonçalves, estado do Rio Grande do Sul, foi criado
pela Lei 11.892 de 29 de dezembro de 2008. Atualmente é constituído por 17
(dezessete) campi, apresentados no quadro a seguir.
Quadro 1 – Campi do IFRS e localização.
Campus Cidade
Campus Alvorada (em implantação) Alvorada
Campus Bento Gonçalves Bento Gonçalves
Campus Farroupilha Farroupilha
Campus Caxias do Sul Caxias do Sul
Campus Ibirubá Ibirubá
Campus Erechim Erechim
Campus Osório Osório
Campus Canoas Canoas
Campus Rio Grande Rio Grande
Campus Feliz Feliz
Campus Sertão Sertão
Campus Porto Alegre Porto Alegre
Campus Restinga Porto Alegre
Campus Rolante (em implantação) Rolante
Campus Vacaria (em implantação) Vacaria
Campus Veranópolis (em implantação) Veranópolis
Campus Viamão (em implantação) Viamão
10
Por força de Lei, o IFRS é uma Autarquia Federal vinculada ao Ministério da
Educação (MEC), e goza de prerrogativas como autonomia administrativa, patrimonial,
financeira, didático-científica e disciplinar.
O IFRS estabelece em seu Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) a
missão de:
Promover a educação profissional, científica e tecnológica, gratuita e de excelência, em todos os níveis e modalidades, através da articulação entre ensino, pesquisa e extensão, em consonância com as demandas dos arranjos produtivos locais, formando cidadãos capazes de impulsionar o desenvolvimento sustentável. (PDI, 2014, p. 18).
O PDI também estabelece os valores do IFRS, e estes garantem a todos os
seus campi a autonomia da gestão institucional democrática tendo como base os
princípios constitucionais da Administração Pública:
Legalidade
Impessoalidade
Moralidade
Publicidade
Eficiência
Ética
Desenvolvimento Humano
Inovação
Desenvolvimento Científico e Tecnológico
Qualidade e Excelência
Autonomia
Transparência
Respeito
Compromisso Social
Caracterizado como Instituição de identidade singular e estrutura multicampi, o
IFRS busca, no cumprimento de suas obrigações legais e propósitos de criação, ser
agente de transformação regional, alicerçado nas seguintes finalidades:
I. Ofertar educação profissional e tecnológica, em todos os seus níveis e modalidades,
formando e qualificando cidadãos com vistas à atuação profissional nos diversos
11
setores da economia, com ênfase no desenvolvimento socioeconômico local, regional e
nacional;
II. Desenvolver a educação profissional e tecnológica, como processo educativo e
investigativo de geração e adaptação de soluções técnicas e tecnológicas às
demandas sociais e peculiaridades regionais;
III. Promover a integração e a verticalização da educação básica à educação
profissional e educação superior, otimizando a infraestrutura física, os quadros de
pessoal e os recursos de gestão;
IV. Orientar sua oferta formativa em benefício da consolidação e fortalecimento dos
arranjos produtivos, sociais e culturais locais, identificados com base no mapeamento
das potencialidades de desenvolvimento socioeconômico e cultural no âmbito de
atuação do Instituto Federal;
V Constituir-se em centro de excelência na oferta do ensino de ciências, em geral, e de
ciências aplicadas, em particular, estimulando o desenvolvimento do espírito crítico,
voltado à investigação empírica;
VI.Qualificar-se como centro de referência no apoio à oferta do ensino de ciências nas
instituições públicas de ensino, oferecendo capacitação técnica e atualização
pedagógica aos docentes das redes públicas de ensino;
VII. Desenvolver programas de extensão e de divulgação científica e tecnológica;
VIII.Realizar e estimular a pesquisa aplicada, a produção cultural, o empreendedorismo,
o cooperativismo e o desenvolvimento científico e tecnológico;
IX. Promover a produção, o desenvolvimento e a transferência de tecnologias sociais,
notadamente as voltadas à preservação do meio ambiente.
No ano letivo de 2016, o IFRS contou com um total de 18.440 estudantes
matriculados nos cursos técnicos de nível médio (integrado, concomitante,
subsequente e PROEJA), cursos de nível superior (tecnológicos, licenciaturas,
bacharelados e engenharias) e cursos de pós-graduação lato sensu e strictu sensu,
distribuídos conforme informações dos quadros a seguir.
12
Quadro 2 – Cursos ofertados pelo IFRS e alunos matriculados em 2016.
Fonte: Procuradoria Institucional do IFRS.
O mapeamento de ofertas de cursos pelo IFRS revela o cenário institucional no
qual houve um aumento na quantidade total de alunos, 15.884 para 18.440, o que
corresponde a 2.556 novas vagas (Figura 1).
Cursos ofertados em 2016 (Fonte: Sistec)
Campus Técnico Tecnólogo Licenciatura Bachare-lado
Especiali-zação
Mestrado
Alvorada 2 0 0 0 0 0
Bento Gonçalves
4 4 3 0 2 0
Canoas 3 3 1 0 0 0
Caxias do Sul
4 2 1 0 0 1
Erechim 5 2 0 2 0 0
Farroupilha 5 2 1 2 0 0
Feliz 3 2 2 1 1 0
Ibirubá 5 0 1 3 1 0
Osório 4 2 2 0 1 0
Porto Alegre
15 3 2 0 2 1
Restinga 5 3 0 0 0 0
Rio Grande 12 2 0 1 0 0
Rolante 3 0 0 0 0 0
Sertão 3 4 2 2 1 0
Vacaria 4 0 0 1 0 0
Veranópolis 2 0 0 0 0 0
Viamão 4 0 0 0 0 0
Total (IFRS)
83 29 15 12 8 2
13
Figura 1 – Número de estudantes matriculados no IFRS.
Alunos matriculados em 2016 (Fonte: Sistec)
Campus Técnico Tecnólo- go
Licencia-tura
Bachare-lado
Especiali-zação
Mestra-do
Alvorada 231 0 0 0 0 0
Bento Gonçalves
471 717 409 0 24 0
Canoas 376 509 100 0 0 0
Caxias do Sul 623 289 163 0 0 21
Erechim 931 183 0 283 0 0
Farroupilha 427 250 17 251 0 6
Feliz 231 199 117 60 75 2
Ibirubá 434 22 111 227 30 0
Osório 819 181 99 0 35 0
Porto Alegre 2.302 568 225 0 58 38
Restinga 561 343 0 0 0 0
Rio Grande 1.804 465 40 89 0 0
Rolante 236 0 0 0 0 0
Sertão 885 479 250 395 53 0
Vacaria 135 0 0 25 0 0
Veranópolis 118 0 0 0 0 0
Viamão 448 0 0 0 0 0
Total (IFRS) 11.032 4.205 1.531 1.330 275 67
14
Desde a sua criação em 2010, a Comissão Própria de Avaliação do IFRS (CPA
Central), juntamente com as Comissões Próprias de Avaliação Locais (uma para cada
campus), vêm divulgando os resultados do processo avaliativo realizado anualmente.
Os resultados da Autoavaliação Institucional geram, a cada ano, um relatório geral do
IFRS e relatórios específicos de cada campus, que em sua estrutura buscam
contemplar a relação entre as dez dimensões do SINAES, bem como a realidade
institucional apresentada durante cada ano. Cabe ressaltar que o instrumento online
que possibilitou a consulta à comunidade interna em 2016, contando com 11.032
participantes (Figura 2), e o instrumento utilizado para a avaliação institucional junto à
comunidade externa, comtemplaram questões objetivas e descritivas. Todavia, em
razão da impossibilidade de descrevê-las nesse relatório, estas informações são
sistematizadas e analisadas nos Relatórios de Autoavaliação Institucional dos campi
que compõe o IFRS.
Figura 2 – Número de participantes da Autoavaliação Institucional – Instrumento online.
O presente Relatório de Autoavaliação tem o objetivo de apresentar os
resultados do processo avaliativo de 2016 em uma perspectiva geral. Cabe às CPAs
Locais disseminar as discussões e as possibilidades de implementação das ações de
superação específicas de cada realidade junto de sua comunidade interna e externa,
em parceria com as equipes gestoras.
O Programa de Avaliação Institucional do Instituto Federal de Educação, Ciência
e Tecnologia do Rio Grande do Sul (PAI IFRS) coordenado pela CPA Central, em
15
articulação com as CPAs Locais, foi organizado de forma a buscar elementos junto às
equipes diretivas dos campi e à comunidade, que alimentassem a reflexão sobre o
cumprimento das metas estabelecidas pelo PDI, bem como das políticas de ensino,
pesquisa e extensão definidas no Projeto Pedagógico Institucional do IFRS (PPI), e do
Termo de Acordo de Metas e Compromissos firmado entre o MEC e os Institutos
Federais em 2012, identificando os indicadores já atingidos e aqueles que precisam ser
consolidados e/ou implementados.
A apresentação dos resultados e a definição de ações de superação atentam às
especificidades e diversidades de uma Instituição multicampi, além de descrever a
singularidade identitária do IFRS.
Os resultados apresentados aqui, e também nos relatórios produzidos pelas
CPAs Locais, servem como objeto de análise e fomento de discussão junto ao
Conselho Superior (CONSUP), Reitoria, direções de campi e comunidade escolar e
acadêmica, com o intuito de dar sentido à Avaliação Institucional, na busca constante
da consolidação de uma cultura de autoavaliação no IFRS e contribuindo, assim, com o
planejamento institucional.
16
1. A MISSÃO, O PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL (PDI) E AS POLÍTICAS DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO
Neste item são apresentados dados e discussões com respeito às Dimensões 1
e 2 do SINAES (Missão e PDI; Política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação e a
extensão).
Em consonância com o PDI, o IFRS possui como missão a promoção da
educação profissional, científica e tecnológica, gratuita e de excelência, através da
articulação entre ensino, pesquisa e extensão. A implementação de políticas voltadas à
verticalização e de horizontalidade nos âmbitos do ensino básico, técnico, graduação
(através dos cursos tecnológicos, engenharias e licenciaturas), pós-graduação lato
sensu e stricto sensu, é um constante desafio da Instituição. Estas políticas são
baseadas nas políticas indissociáveis de ensino, pesquisa e extensão, apresentadas
no Projeto Pedagógico Institucional (PPI).
A autoavaliação da Dimensão 1 (Missão e PDI) é norteada pelos seguintes
indicadores:
1.1. Articulação do PDI com as políticas de ensino, pesquisa e extensão, consolidação e institucionalização das práticas e participação da comunidade acadêmica interna e comunidade externa
O Programa de Autoavaliação do IFRS estabelece indicadores que buscam
identificar, tendo como base a percepção da comunidade interna e externa, a
implementação e consolidação de políticas de ensino, pesquisa e extensão, atentando
à realidade dos Institutos Federais.
Nas figuras a seguir apresenta-se uma evolução das respostas para cada
questão de 2012 a 2016. “Positivo” refere-se às respostas “Concordo” ou “Concordo
totalmente”, “Regular” à resposta “Não concordo nem discordo” e “Negativo” às
respostas “Discordo” ou “Discordo totalmente”.
Quanto ao Indicador 1 (Figura 3), “A Instituição me oferece a possibilidade de
participar dos processos de discussão para construção e/ou reformulação de propostas
de cursos”, observa-se que 70% (13% a mais do que na Autoavaliação do ano de
2015) da comunidade interna (estudantes e servidores) percebe possibilidades de
participação nestes processos. Há que se destacar uma redução (de 21% para 15%)
17
de respondentes que discordam, ou discordam totalmente da assertiva citada, o que
parece indicar um acréscimo na indiferença em relação aos processos de participação
institucional, que ainda pode ser justificada pela dinâmica de consolidação institucional.
Figura 3 – PDI e políticas de ensino, pesquisa e extensão: Indicador 1.
Com o Indicador 2 (Figura 4), “A Instituição me oferece a possibilidade de
participar de projetos de extensão”, percebe-se a evolução obtida ao longo do tempo,
na medida em que no ano de 2012 as respostas satisfatórias estavam em 66%. No ano
18
de 2015, atingiram 83%, ao mesmo tempo em que as negativas tiveram uma redução
de 1% (de 6% para 5%). Estes dados retratam uma melhoria, implementação e
execução de políticas e ações que oportunizem a efetiva participação da comunidade
nas ações de extensão.
Figura 4 – PDI e políticas de ensino, pesquisa e extensão: Indicador 2.
Com relação ao Indicador 3 (Figura 5), “A Instituição me oferece a possibilidade
de participar de pesquisa”, 82% dos participantes manifestaram concordar ou
concordar totalmente com as possibilidades de participação nas atividades de
19
pesquisa, o que representa um número significativo. Todavia, 5% demonstra
insatisfação neste item.
Figura 5 – PDI e políticas de ensino, pesquisa e extensão: Indicador 3.
No Indicador 4 (Figura 6), “A Instituição me oferece a possibilidade de participar
de projetos que integrem docentes, discentes e técnicos-administrativos da educação
básica, técnica e superior”, referente à verticalização do ensino, 70% dos respondentes
afirmam concordar ou concordar totalmente com as possibilidades de participação.
Além disso, 8% responderam discordar ou discordar totalmente da possibilidade de
participar de projetos que envolvam esta integração e 22% responderam ser
indiferentes neste item.
20
Figura 6 – PDI e políticas de ensino, pesquisa e extensão: Indicador 4.
Apesar dos indicadores apresentados, percebe-se um aumento gradual das
ações de pesquisa e extensão na Instituição, como pode-se observar nos dados
fornecidos pela Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação (PROPPI) e pela
Pró-Reitoria de Extensão (PROEX) apresentados a seguir.
Tabela 1 – Grupos e linhas de pesquisa.
GRUPO LÍDER ÁREA
PREDOMINANTE
Acessibilidade Virtual e Tecnologia Assistiva Andréa Poletto Sonza Ciências Humanas
ACESSIBILIDADE, LEITURA E INFORMAÇÃO Eliane Lourdes da Silva Moro Ciências Sociais Aplicadas
Administração e Inovação Marcelo Machado Barbosa Pinto Ciências Sociais Aplicadas
Alimentos: tecnologia, microbiologia, bioquímica e saúde Taís Letícia Bernardi Ciências Agrárias
Arranjos Produtivos José Edson Azevedo da Silva Ciências Sociais Aplicadas
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AUTENTICIDADE E ALTERIDADE NOS PROCESSOS SOCIAIS, EDUCACIONAIS E PROFISSIONAIS Rogerio Foschiera Ciências Humanas
Avaliação Energética de Sistemas Térmicos Ivoni Carlos Acunha Junior Engenharias
Bioquímica e fisiologia do exercício físico Vivian Treichel Giesel Ciências da Saúde
Biotecnologia e Citogenética Vegetal Adriano Michel Ciências Biológicas
Ciência dos Materiais e Meio Ambiente Sílvia Regina Grando Ciências Exatas e da Terra
Ciência e Tecnologia Alto Jacuí Ben-Hur Costa de Campos Ciências Agrárias
Ciência e Tecnologia de Alimentos Wagner Luiz Priamo Ciências Agrárias
Ciência e Tecnologia dos Materiais Juliano Cantarelli Toniolo Engenharias
Ciência e Tecnologia dos Materiais Cerâmicos André Zimmer Engenharias
Ciências Agrícolas Anderson Luis Nunes Ciências Agrárias
Ciências Exatas e da Natureza, Tecnologias e Educação - CENTE Priscila Azevedo da Silveira Ciências Exatas e da Terra
Coletivo de Estudos em Linguagens e Artes - CELinA Viviane Diehl Lingüística, Letras e Artes
Computação Interdisciplinar e Aplicada Alto Jacuí Edimar Manica Ciências Exatas e da Terra
Conservação de espécies vegetais Juliana Marcia Rogalski Ciências Biológicas
Cultura, história, educação e moda Camila Carmona Dias Ciências Humanas
Cultura, Identidade e Trabalho Maria Cristina Caminha de Castilhos França
Ciências Humanas
Desenvolvimento de tecnologias ambientais Vanderlei Rodrigo Bettiol Engenharias
Economia, Política e Sociedade Marcelo Mallet Siqueira Campos Ciências Sociais Aplicadas
Educação em Ciências da Natureza Cibele Schwanke Ciências Humanas
Educação em Ciências e Matemática Ana Dionéia Wouters Ciências Exatas e da Terra
Educação Física e a Educação Profissional Tatiana Teixeira Silveira Ciências da Saúde
EDUCAÇÃO MATEMÁTICA E EDUCAÇÃO Neila de Toledo e Toledo Ciências Humanas
Educação Profissional e Humanidades André Luiz Portanova Laborde Ciências Humanas
Educação, Experiências Docentes e Direitos Humanos Letícia Schneider Ferreira Ciências Humanas
Educação, Inovação e Trabalho Márcia Amaral Corrêa de Moraes Ciências Humanas
Educação, Lazer e Saúde Cíntia Mussi Alvim Stocchero Ciências da Saúde
ELLOS - Estudos Linguísticos e Literários Maite Moraes Gil Lingüística, Letras e Artes
Engenharia de Software e Sistemas Autônomos Ana Paula Lemke Ciências Exatas e da Terra
Ensino de Ciências e Matemática - ECiMat Susana Beatris Oliveira Szewczyk Ciências Exatas e da Terra
Ensino de Física do IFRS Jader da Silva Netto Ciências Humanas
Ensino, Linguagens e suas Tecnologias Paula Gaida Winch Lingüística, Letras e Artes
Estratégia Organizacional, Negócios Internacionais e Governança Corporativa Eduardo Angonesi Predebon Ciências Sociais Aplicadas
Formação de Professores Maria Augusta Martiarena de Oliveira
Ciências Humanas
GECIT - Educação, cidadania e turismo Hernanda Tonini Ciências Sociais Aplicadas
GEEP - Grupo de Estudos em Educação Profissional André Noronha Furtado de Mendonça
Ciências Humanas
Geotecnologias e Meio Ambiente Miguel da Guia Albuquerque Ciências Exatas e da Terra
Geotecnologias na Gestão Municipal Franciane de Lima Coimbra Ciências Exatas e da Terra
GERAR - Grupo de Estudos Referentes ao Agronegócio Raquel Breitenbach Ciências Agrárias
Gerenciamento e Tratamento de Resíduos Magali da Silva Rodrigues Ciências Biológicas
Gestão Ambiental Neudy Alexandro Demichei Ciências Agrárias
Gestão de Recursos Naturais em Horticultura Diovane Freire Moterle Ciências Agrárias
Gestão e Inovação Tânia Craco Ciências Sociais Aplicadas
Gestão e Tecnologia Fabrício Sobrosa Affeldt Ciências Sociais Aplicadas
Gestão, Empreendedorismo e Desenvolvimento Econômico e Social Bianca Smith Pilla Ciências Sociais Aplicadas
GPAER - Grupo de Pesquisa Aplicada em Energias Renováveis Alexandre José Bühler Engenharias
GPMETA - Grupo de Pesquisa em Matemática, Ensino, Tecnologias e Aplicações Rodrigo Sychocki da Silva Ciências Exatas e da Terra
22
GPRCAI - Grupo de Pesquisa em Robótica, Controle e Automação Industrial Vítor Tumelero Valente Engenharias
Grupo de Desenvolvimento em Mecânica - GDMEC Luiz Gustavo de Moura da Silva Barbosa
Engenharias
Grupo de Estudos e Pesquisa em Educação, Matemática e Tecnologias Carine Bueira Loureiro Ciências Humanas
Grupo de Estudos e Pesquisas Ambientais (GEPA) Luiz Felipe Borges Martins Ciências Biológicas
Grupo de Estudos e Pesquisas em Saúde Eliana Cardia de Pinho Ciências da Saúde
Grupo de Estudos em Educação e desenvolvimento Sustentável Cláudia Dias Zettermann Ciências Agrárias
Grupo de Estudos em Educação, Ambiente e Cultura de Paz
Vinícius Lima Lousada Ciências Humanas
Grupo de estudos em saúde e sociedades Sabrina Chapuis de Andrade Ciências da Saúde
Grupo de Estudos em Sistemas de Informação Tiago Lopes Telecken Ciências Exatas e da Terra
Grupo de Estudos sobre Território, Tecnologia e Ambiente (TERRA) Shana Sabbado Flores Ciências Humanas
Grupo de Informática do IFRS Restinga Roben Castagna Lunardi Ciências Exatas e da Terra
Grupo de Pesquisa e Estudos em Informática Educativa Ernani Gottardo Ciências Humanas
Grupo de Pesquisa em Automação e Sistemas Rogério Malta Branco Engenharias
Grupo de Pesquisa em Ciências Comportamentais George dos Reis Alba Ciências Sociais Aplicadas
Grupo de Pesquisa em Ciências e seus Contextos Marla Heckler Ciências Exatas e da Terra
Grupo de Pesquisa em Educaçãoo Profissional e Tecnológica
Márcia Cristina Souza Madeira Malta Pinto
Ciências Humanas
Grupo de pesquisa em eletroeletrônica Joel Augusto Luft Engenharias
Grupo de Pesquisa em Tecnologias de Fabricação Mecânica - GTecFM Flavio Galdino Xavier Engenharias
Grupo de Pesquisa Mecânica - Elétrica Alto Jacuí Ronaldo Cesar Tremarin Engenharias
Grupo Interinstitucional de Estudos em Educação e Inovação Clarice Monteiro Escott Ciências Humanas
Humanizar o Humano: Arte,corpo, linguagens e meio ambiente Raquel Andrade Ferreira Lingüística, Letras e Artes
Industrialização de Alimentos Leonardo Souza da Rosa Ciências Agrárias
INFORMÁTICA APLICADA Emerson Rogério de Oliveira Junior Ciências Exatas e da Terra
Informática Aplicada Andre Peres Ciências Exatas e da Terra
Inovação e Desenvolvimento de Equipamentos e Instalações Agropecuárias (IDEIA) - Alto Jacuí. Bruno Conti Franco Ciências Agrárias
Inovação na Aplicação e no Desenvolvimento de Tecnologias Computacionais Patricia Nogueira Hubler Ciências Exatas e da Terra
Inovação Tecnológica e Educação Vicente Zatti Ciências Humanas
Irrigação e Biometeorologia Rodrigo Otávio Câmara Monteiro Ciências Agrárias
Laboratório de Estruturas e Materiais de Construção Civil - LEMCC Fabio Costa Magalhães Engenharias
Leitura, escrita e ensino de línguas Noemi Luciane dos Santos Lingüística, Letras e Artes
Linguagem, Diferença e Mundo do Trabalho Aline Ferraz da Silva Ciências Humanas
Linguagens, Cultura e Educação Elisa Iop Ciências Humanas
Logística Empresarial Cláudia Soave Ciências Sociais Aplicadas
Manejo e Tratos Culturais em Plantas de Lavoura Fernando Machado dos Santos Ciências Agrárias
Matemática e suas Tecnologias Aline Silva de Bona Ciências Exatas e da Terra
Metalurgia e Materiais IFRS Farroupilha Daniela Lupinacci Villanova Engenharias
Métodos Quantitativos Aplicados Vera Lúcia Milani Martins Ciências Exatas e da Terra
Múltiplos Saberes da Educação Profissional Luciano Gomes Furlan Ciências Humanas
MusIf: Educação Musical; Musicologia; Práticas interpretativas Ricardo Athaide Mitidieri Lingüística, Letras e Artes
NEET - Núcleo de Estudos sobre Educação e Tecnologia
Ana Lúcia Olegário Saraiva Ciências Humanas
23
NEMAS - Núcleo de Estudos em Manejo de Água e Solo Márcio Luis Vieira Ciências Agrárias
NEPI - Núcleo de Estudos e Pesquisas Interdisciplinares Paula Gaida Winch Ciências Humanas
NEPIA - Núcleo de Extensão e Pesquisa em Informática Aplicada Andréa Poletto Sonza Ciências Exatas e da Terra
NTL - Núcleo de Tecnologias Livres Mauricio Soares Ortiz Outra
Núcleo de Estudos de Gestão para Sustentabilidade Shana Sabbado Flores Ciências Sociais Aplicadas
Núcleo de Estudos e Pesquisas em Educação em Ciências (NEPEC) Carlos Ventura Fonseca Ciências Humanas
Núcleo de Estudos em Políticas Públicas Lucas Coradini Ciências Humanas
Núcleo de Estudos Organizacionais Sérgio Almeida Migowski Ciências Sociais Aplicadas
Núcleo de Pesquisa em Ensino de Língua e Literatura Cristina Rorig Goulart Lingüística, Letras e Artes
Núcleo Integrado de Pesquisas em Administração Luiza Venzke Bortoli Ciências Sociais Aplicadas
Núcleo Interdisciplinar de Estudos Ambientais (NIESA) Simone Caterina Kapusta Ciências Biológicas
Núcleo Interdisciplinar de Estudos em Biotecnologia - NIEB
Alessandra Nejar Bruno Ciências Biológicas
Organizações, Sociedade e Meio Ambiente Patrícia Rodrigues da Rosa Ciências Sociais Aplicadas
Pesquisa Aplicada a Materiais Nara Regina Atz Engenharias
Pesquisa em Polímeros Avançados Edson Luiz Francisquetti Engenharias
Pesquisa em Tecnologias, Produção de Materiais e Linguística Aplicada Ana Cláudia Pereira de Almeida Lingüística, Letras e Artes
PESQUISAS EM EDUCAÇÃO, SOCIEDADE E TRABALHO
Daniela de Campos Ciências Humanas
Pesquisas em Engenharia Elétrica IFRS Erik Schüler Engenharias
POLÍTICAS PÚBLICAS E FORMAÇÃO DE PROFESSORES PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA E Josimar de Aparecido Vieira Ciências Humanas
Práticas de Ensino e Análises Educacionais Eloir De Carli Ciências Humanas
Práxis: Saberes e Contextos Educativos Daniel Martins Ayub Ciências Humanas
Produção Alimentícia Cristina Simões da Costa Ciências Agrárias
PRODUÇÃO ANIMAL Luiz Angelo Damian Pizzuti Ciências Agrárias
Produção Vegetal Otávio Dias da Costa Machado Ciências Agrárias
Projeto e Desenvolvimento de Sistemas Mauricio Covolan Rosito Ciências Exatas e da Terra
Química e Bioquímica Roberta Schmatz Ciências Exatas e da Terra
Recursos agrícolas nos sistemas de produção vegetal Eduardo Girotto Ciências Agrárias
Representação, Resgate e Inovação do Ambiente Construído Vanessa Patzlaff Bosenbecker Ciências Sociais Aplicadas
Resíduos Sólidos Luciana Angelita Machado Engenharias
SAD - Saúde, Ambiente e Desenvolvimento Daniel Canavese de Oliveira Ciências Sociais Aplicadas
SIMD - Segurança da Informação, Infraestrutura de TI, Dispositivos Móveis e Desenvolvimento de Bruno Chagas Alves Fernandes Ciências Exatas e da Terra
Sistemas Eletrônicos Integrados Alexsandro Cristovão Bonatto Engenharias
Tecnologia em Alimentos Camila Duarte Teles Ciências Agrárias
Tecnologia em alimentos Fernanda Arboite de Oliveira Ciências Agrárias
Tecnologias em Sistemas de Computação Rogério Xavier de Azambuja Ciências Exatas e da Terra
Tecnologias na Educação Tatiele Bolson Moro Ciências Exatas e da Terra
Toxicologia Ambiental Félix Alexandre Antunes Soares Ciências Biológicas
Viticultura e Enologia Simone Bertazzo Rossato Ciências Agrárias
Zootecnia Fernanda Alves de Paiva Ciências Agrárias
Fonte: Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação.
A seguir apresentam-se informações sobre o quantitativo de bolsas de Iniciação
Científica e/ou Tecnológica, informados pela PROPPI.
24
Tabela 2 – Bolsas de fomento externo e interno.
2011 2012 2013 2014 2015 2016
Fomento externo
73 76 88 66 79 96
Fomento interno
71 104 135 167 176 195
Fonte: Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação.
Quadro 3 – Bolsas de Fomento Externo.
CNPq
Fapergs
Fapergs
PIBITI 22 bolsas
PIBIC 10 bolsas
PIBIC-Af 01 bolsa
PIBIC-EM 40 bolsas
PROBIC 17 PROBITI 06
Total: 96 bolsas
Fonte: Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação.
Quadro 4 – Bolsas de Fomento Interno.
Campus Bolsas Técnico (BICET) Bolsas Superior (BICTES) AIPCT
Alvorada 3 0 3
Bento Gonçalves 3 17 12
Canoas 3 6 4
Caxias do Sul 19 3 14
Erechim 0 11 5
Farroupilha 4 5 6
Feliz 6 5 1
25
Ibirubá 1 8 7
Osório 4 3 6
Porto Alegre 12 4 10
Restinga 8 3 10
Rio Grande 19 6 10
Sertão 0 34 6
Vacaria 1 2 2
Viamão 5 0 3
Totais Total de bolsas 195 Total de AIPCTs 99
Fonte: Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação.
No ano de 2016, seguindo a tendência do ano de 2015, as ações de extensão
conquistaram um significativo aumento, o que pode ser observado na tabela a seguir.
Tabela 3 – Ações de extensão.
2011 2012 2013 2014 2015 2016
Eventos 140 107 138 119 130 107
Cursos 122 123 98 97 93 118
Projetos 174 145 48 191 202 194
Programas 32 27 16 25 20 30
Prestação de serviços
- - - - 1 3
Total de ações
468 402 300 432 446 452
Fonte: Pró-Reitoria de Extensão.
26
Figura 7: Evolução das ações de Extensão
Os estudantes participantes do Programa Ciência sem Fronteiras
permaneceram em frequente formação pelo programa, bem como participando de
convênios internacionais conforme quadro a seguir.
Quadro 5 – Estudantes do IFRS em ações de convênios internacionais em 2016
RELATÓRIO DE MOBILIDADE ANO 2016
PROGRAMA CIÊNCIA SEM FRONTEIRAS
Nome do
Aluno
Campus
de origem Edital do CSF
Curso no IFRS Instituição de
destino
Início
da
bolsa
Términ
o da
bolsa CASSIO
SANTOS
HUBNER
Porto Alegre
Chamada CsF
180/2014
Estados
Unidos/FULB
RI GHT/IIE
SISTEMAS PARA
INTERNET
MISSOURI
WESTERN
STATE
UNIVERSITY
01/08/2015
31/08/2016
IGOR DE
AZEVEDO
KIMIECIKI
Porto Alegre
Chamada CsF
180/2014
Estados
Unidos/FULB
RI GHT/IIE
SISTEMAS PARA
INTERNET
SALEM STATE
UNIVERSITY
01/08/2015
31/08/2016
27
MARIA LUCIA
FRARON
Bento
Gonçalves
Chamada CsF
183/2014 ?
Itália/UNIBO
VITICULTURA E
ENOLOGIA
UNIVERSITÀ
DEGLI STUDI
DI FIRENZE
01/08/2015
31/07/2016
NATALIA
CIPRIANI
Bento
Gonçalves
Chamada CsF
183/2014 ?
Itália/UNIBO
HORTICULTURA
UNIVERSITÀ
DI BOLOGNA
01/08/2015
31/07/2016
LUCAS
ANTÔNIO
GODOI
VIEIRA
Erechim
Chamada
CsF
180/2014
Estados
Unidos/FUL
BRI GHT/IIE
ENGENHARIA
MECÂNICA
MINNESOTA
STATE
UNIVERSITY,
MANKATO
01/06/2015
31/06/2016
Convênio Ifrs e Sault College Do Canadá - 2016
Nome do
Aluno
Campus de origem Curso no IFRS
Instituição de
destino
Início
da
bolsa
Términ
o da
bolsa KAREN
GARCIA DOS
SANTOS
Porto Alegre
SISTEMAS
PARA
INTERNET
SAULT COLLEGE, CANADÁ
07/09/16
17/12/16
Fonte: Pró-Reitoria de Extensão.
Ações de superação 2017-2018
Em uma análise geral dos indicadores da Dimensão 1, a CPA Central atenta
para pontos que carecem de investimento:
Ampliar as ações de pesquisa e inovação no IFRS, principalmente em relação às
agências de fomento externo;
Ampliar política de capacitação de docentes, visando proporcionar melhoria da
qualidade das ações de ensino, pesquisa e extensão, em especial no que se refere à
verticalização do ensino, da pesquisa e da extensão na Instituição;
Proporcionar espaços de interação da comunidade acadêmica em conjunto da
comunidade externa organizada, para discussão e elaboração de estratégias e
planejamento de ações alicerçadas no papel dos Institutos Federais, que é de ser
agente transformador no desenvolvimento local e regional, articulando o ensino, a
pesquisa e a extensão;
28
Ampliar a discussão em relação à indissociabilidade entre ensino, pesquisa e
extensão;
Ampliar o número de projetos que envolvam inovação científica e tecnológica;
Consolidar política para implantação de novos cursos atentando aos arranjos
produtivos locais e regionais, levando em consideração dados e levantamentos
estatísticos, com o intuito de cumprir com os dispositivos do PDI.
1.2. A política para o ensino, a pesquisa, a extensão e as respectivas normas de operacionalização, incluídos os procedimentos para estímulo à produção acadêmica, as bolsas de pesquisa, de monitoria e demais modalidades
Tendo em vista a consolidação das políticas públicas para os Institutos Federais,
no que se refere à dimensão de política de ensino, pesquisa e extensão indissociados
entre si, baseados nos eixos de verticalidade, horizontalidade, tecnologia, cultura e
inovação, esta consolidação é de significativa importância na conjuntura política
administrativa da Instituição. Esta indissociabilidade é apresentada em diversos
documentos e normativas institucionais, dentre elas o PDI e o PPI. Além de ser
observada na prática cotidiana institucional e no cumprimento das diretrizes expressas
nos documentos, também pode ser analisada pelos instrumentos de avaliação
institucional.
A partir deste cenário, discute-se o Projeto Político Pedagógico do IFRS por
meio dos indicadores a seguir.
Projeto Pedagógico Institucional (PPI): Cursos oferecidos – graduação
(tecnológica, licenciatura, bacharelado), técnico, PROEJA, presencial e a
distância, pós-graduação lato e stricto sensu
Cabe lembrar que o Projeto Pedagógico Institucional do IFRS (PPI) foi
implantado em 2011 (Resolução CONSUP nº 109 de 20 de dezembro de 2011), grande
avanço no que se refere às ações de superação apontadas no Relatório de
Autoavaliação de 2010. Recorda-se que o processo de construção deste documento de
imensa relevância institucional foi um marco de construção coletiva e participativa
29
integrando os segmentos da comunidade interna do IFRS (estudantes e servidores) de
todos os campi.
Os instrumentos de avaliação de curso e de autoavaliação discente corroboram
com a identificação da consolidação das políticas definidas no PPI do IFRS.
Com relação ao Indicador 1 do “Instrumento de Avaliação do Curso” (Figura 8),
“O currículo do curso é atualizado e atende às necessidades do mercado de trabalho”,
verifica-se que 73% dos participantes concorda ou concorda totalmente, sendo que
12% discorda ou discorda totalmente. Identifica-se que 15% dos participantes que
participaram da avaliação online não concordam nem discordam.
Figura 8 – Instrumento de avaliação do curso: Indicador 1.
30
A disponibilidade da coordenação do curso para atendimento aos docentes e
discentes é avaliada através do Indicador 2 do “Instrumento de Avaliação do Curso”
(Figura 9). 80% dos participantes que responderam à avaliação posicionaram-se entre
concordam e concordam plenamente, sendo que apenas 5% discordam ou discordam
totalmente. 15% dos estudantes demonstram nem concordar nem discordar com a
assertiva. Desta forma, é perceptível que os coordenadores de curso, de uma forma
geral, cumprem satisfatoriamente o papel de gestores e educadores.
Figura 9 – Instrumento de avaliação do curso: Indicador 2.
No Indicador 4 (Figura 10), “O curso oferece projetos e oportunidades de atuação
em projetos de pesquisa”, identifica-se que 69% (2% a mais do que na avaliação do início
do triênio) dos participantes concordam ou concordam totalmente com essa afirmação,
31
sendo que apenas 8% dizem discordar ou discordar totalmente. Percebe-se, um avanço
significativo ao longo da série histórica na avaliação desse indicador, ainda que se
diagnostique a necessidade de consolidação de uma política de caráter mais formativo
para atender esta dimensão. Nesse sentido, pode-se identificar que as políticas de
pesquisa propostas no PDI vêm recebendo investimentos significativos no âmbito do
desenvolvimento da cultura investigativa e da pesquisa como princípio educativo,
conforme prevê o documento.
Figura 10 – Instrumento de avaliação do curso: Indicador 4.
O Indicador 5 (Figura 11), “O curso oferece projetos e oportunidades de atuação
em projetos de extensão”, apresenta como resultado 66% (1% a menos em relação ao
32
ano de 2015) de participantes que concordam ou concordam totalmente com a
existência dessas oportunidades. Dos respondentes, 9% apontam que discordam ou
discordam totalmente da existência das possibilidades de participação na extensão.
Destaca-se a percentagem de 25% dos respondentes que referem nem concordar nem
discordar, ou que discordam ou discordam totalmente, o que pode indicar a
necessidade de um maior investimento em processos formativos no que se refere à
divulgação e entendimento do que são e de quais as finalidades das ações de
extensão.
Figura 11 – Instrumento de avaliação do curso: Indicador 5.
33
1.3. Avaliação do processo de atendimento às metas de eficiência e eficácia conforme termo de metas
Visando atender a este ponto, cabe citar algumas estratégias que foram
consolidadas tendo como base o ano de 2016: fomento interno de Bolsas de Iniciação
Científica e/ou Tecnológica no Ensino Superior (BICTES), Bolsa de Iniciação Científica
e/ou Tecnológica no Ensino Técnico (BICET) e Programa de Auxílio Institucional à
Produção Científica e/ou Tecnológica (AIPTC).
1.4. Projeto Pedagógico Institucional – PPI: Ensino de Especialização Lato Sensu e Educação Continuada
É de suma importância citar que o PPI do IFRS, dentre suas diretrizes e
princípios norteadores, revela que os programas e cursos de pós-graduação no IFRS
devem assegurar a necessária articulação entre ciência, tecnologia e cultura, e entre
ensino, pesquisa e extensão, tendo em vista contribuir para o desenvolvimento
nacional, com destaque à sua atuação no plano local e regional. (PPI, 2011, p. 46)
E em consonância com o PDI da Instituição, esta prática de levar o ensino
indissociado à pesquisa como estratégica de verticalização do ensino está voltada ao
atendimento de demandas locais e regionais, aos arranjos produtivos locais, bem
como, à plena formação de recursos humanos para atender os campos da educação,
ciência e tecnologia.
1.5. Integração entre as propostas de graduação e pós-graduação lato sensu (verticalização)
Com a possibilidade da atuação dos docentes entre todos os níveis e
modalidades de ensino, a Instituição proporciona que no processo educacional uma
significação e ressignificação dos saberes ocorra através da prática cotidiana nos
diferentes contextos, permitindo uma reflexão pautada no fazer cotidiano e, portanto,
uma construção e reconstrução de inúmeras possibilidades de interação nas diversas
conjunturas que se estruturam em cada realidade do processo educacional.
34
1.6 Projeto Pedagógico Institucional (PPI): Pesquisa
Conforme o PPI (2011, p. 33) o IFRS
[...] tem como prioridade incentivar as atividades de ensino e pesquisa desenvolvidas pelos trabalhadores em educação e discentes. Nesse sentido, compreende como fundamental a articulação da qualidade do ensino ao desenvolvimento científico, tecnológico e cultural de nossa região.
Para que tal prioridade se cumpra, se faz necessário o aprimoramento de alguns
fluxos e processos, entre eles:
Buscar alternativas de fomento às ações de pesquisa;
Realizar convênios com instituições vinculadas à pesquisa, bem como, firmar e
manter intercâmbio com instituições científicas, com objetivo de firmar contatos
sistemáticos entre pesquisadores e o desenvolvimento de projetos;
Promover o cadastramento das pesquisas institucionais e o fortalecimento dos
eixos temáticos estratégicos, procurando expandi-los e/ou associá-los às atividades de
ensino e extensão;
Buscar fomento externo para o desenvolvimento de atividades de pesquisa e inovação;
Buscar a aproximação e a integração com os setores produtivos.
Fica evidente que as ações, bem como as políticas de pesquisa da Instituição,
vêm se desenvolvendo em consonância com o PPI do IFRS.
1.7. Políticas institucionais de práticas de investigação, iniciação científica e tecnológica, de pesquisa e formas de sua operacionalização
O Núcleo de Inovação Tecnológica do IFRS está em pleno funcionamento, o
que destacamos como superação apontada no relatório anterior.
1.8 Projeto Pedagógico Institucional (PPI): Extensão
Como descrito no PPI do IFRS, a ação de extensão é tida como a prática
acadêmica institucional que interliga a Instituição com as demandas da comunidade,
visando à formação de profissionais aptos ao mundo do trabalho e ao exercício da
cidadania. É com ações de extensão que o IFRS contribui efetivamente para o
35
desenvolvimento socioeconômico e cultural regional, articulando teoria e prática
cotidiana e, assim, produzindo saberes e conhecimentos.
Para que se cumpra seu papel social, se faz necessário a indissociabilidade com as
ações de ensino e pesquisa, bem como, o fortalecimento destas ações conjuntas;
atentando as demandas e necessidades da sociedade.
Ações de superação 2017-2018
Analisando os dados coletados referentes aos indicadores da Dimensão 2,
verifica-se que o IFRS apresentou avanços significativos em 2015, principalmente no
que se refere à ampliação de projetos de pesquisa e de extensão em todos os campi,
com destaque para a abertura de novos cursos de pós-graduação lato e stricto sensu,
e a implementação da cultura de participação da comunidade institucional. Para que os
avanços continuem, recomenda-se:
Continuidade de investimento e consolidação das ações de pesquisa e extensão em
todos os campi;
Consolidação da pós-graduação lato e stricto sensu;
Consolidação dos programas de fomento à pesquisa, em especial oriundos das
agências externas de fomento, e à extensão;
Consolidação da política de encargos didáticos, definindo a dedicação docente para
as atividades de ensino, pesquisa extensão;
Conclusão da infraestrutura necessária aos campi para desenvolvimento das
atividades de ensino, pesquisa e extensão;
Ampliação de convênios e de parcerias com empresas públicas e privadas,
parcerias interinstitucionais com IFs, bem como com instituições de ensino
nacionais e internacionais.
36
2. A RESPONSABILIDADE SOCIAL DA INSTITUIÇÃO, NO QUE SE REFERE AO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL, CONSIDERA ESPECIALMENTE, À SUA CONTRIBUIÇÃO EM RELAÇÃO À INCLUSÃO SOCIAL, À DEFESA DOS DIREITOS HUMANOS, DO MEIO AMBIENTE, DA MEMÓRIA CULTURAL, DA PRODUÇÃO ARTÍSTICA E DO PATRIMÔNIO CULTURAL
Este item, volta-se à Dimensão 3 do SINAES: Responsabilidade social da IES.
O IFRS, como Instituição de ensino público federal e voltada à formação técnica,
tecnológica, científica e cultural, objetiva em suas ações a consolidação das políticas
públicas de inclusão como um compromisso social, por meio de processos de ensino,
pesquisa e extensão. Assim, neste item do relatório são elencados dados e
informações quantitativos e qualitativos para subsidiar possíveis análises e alimentar a
construção de indicadores em relação ao compromisso e responsabilidade social.
2.1. Compromisso do IFRS com os programas de inclusão social, ações afirmativas e inclusão digital
O IFRS vem construindo e consolidando políticas de inclusão social, de ações
afirmativas e inclusão digital. As ações nos campi são inúmeras e distintas. Cabe neste
item destacar as inúmeras ações dos núcleos de ações afirmativas que, com
experiências em cada um dos campi do IFRS, atendem e traçam um objetivo comum
que é o de promover a inclusão social, as ações afirmativas e a inclusão digital.
2.2. Relações do IFRS com o setor público, o setor produtivo e o mercado de trabalho
Com os dados levantados para atender este item, verifica-se que todos os campi
do IFRS vêm realizando ações que buscam ampliar as relações com o setor público, o
setor produtivo e com o mundo do trabalho.
Analisando o Indicador 7 do “Instrumento de Avaliação do Curso” (Figura 12), “O
curso possui parcerias e/ou convênios com instituições públicas e/ou privadas, com
interação de docentes e discentes”, pode-se perceber que 40% dos participantes da
Autoavaliação Institucional concordam totalmente ou concordam com a existência
dessas ações (acréscimo de 9% em relação ao ano de 2014). Dos respondentes, 15%
37
apontam que discordam ou discordam totalmente da existência de tais parcerias em
seus cursos. Destaca-se que 35% dos respondentes afirmam nem concordar nem
discordar. Os resultados do triênio atentam uma melhoria na percepção em relação às
parcerias com as instituições públicas e privadas, uma vez que nem sempre as ações
que envolvem relações com o setor público e privado, interferem diretamente no
currículo dos cursos.
Figura 12 – Instrumento de avaliação do curso: Indicador 7.
Ações de superação 2017-2018
Observando os indicadores dispostos na Dimensão 3 do SINAES, nota-se que o
IFRS vem atingindo as metas e objetivos definidos no PDI em relação às ações de
38
inclusão social, inclusão digital e de ingresso e permanência dos estudantes, por meio
de ações afirmativas que valorizam as trajetórias distintas e que buscam atender aos
contextos específicos de cada unidade organizacional. Assim, sugere-se:
Realizar parcerias com as instituições públicas e privadas, bem como, fomentar a
relação com o mundo do trabalho, e com um maior envolvimento dos discentes;
Consolidar o nome do IFRS nas comunidades.
39
3. A COMUNICAÇÃO COM A SOCIEDADE
Nesse item, verifica-se a Dimensão 4 do SINAES: Comunicação com a
sociedade. Esta dimensão tem o objetivo de verificar se as práticas institucionais estão
respondendo às demandas sociais, identificando o posicionamento e a identidade da
Instituição na conjuntura atual. A comunicação é protagonista no fortalecimento do
compromisso do IFRS com a sua comunidade escolar. Esta por sua vez, dá visibilidade
para as ações desses atores institucionais (discentes, docentes e técnicos-
administrativos em educação) que são agentes de transformação da Instituição e da
sociedade.
A comunicação com a sociedade no IFRS é coordenada pela Assessoria de
Comunicação, que apontou como metas:
Elaboração da Política de Comunicação do IFRS – Entre os objetivos da Política
de Comunicação está manter uma relação mais transparente, profissional e cordial
com todos os públicos do IFRS, permitindo posturas comuns entre as unidades e os
setores, o que contribuirá para a consolidação da imagem e da reputação da
Instituição. A Política também enfatiza que a boa comunicação na Instituição é um
compromisso de todos os integrantes da comunidade acadêmica, estimulando a
divulgação e a melhoria nos relacionamentos. Os regimentos da Diretoria e dos
Setores de Comunicação, bem como do Comitê de Comunicação, permitirão organizar
o trabalho dos profissionais de comunicação, definir prioridades e também promover
uma integração entre os profissionais das diferentes unidades.
Elaboração/atualização do Guia de Ambientação dos Servidores/IFRS – A
atualização do Guia de Ambientação dos Servidores para uma versão digital permitiu
adequar os conteúdos às mudanças institucionais, disponibilizando um conteúdo capaz
de minimizar dúvidas dos servidores (principalmente os que ingressaram há pouco na
Instituição), facilitar a inserção na Instituição, apresentar aspectos da cultura
organizacional e ser motivador.
Redação e divulgação de matérias jornalísticas para o público externo e
interno pela Reitoria – A redação e a divulgação de matérias jornalísticas para o
40
público externo e interno pela Reitoria possibilita, entre outros resultados: que
servidores, estudantes e comunidade externa tenham conhecimento de cursos,
processos seletivos, ações de assistência estudantil, entre outras possibilidades
oferecidas pelo Instituto, bem como seus períodos de inscrições; dá visibilidade a
conquistas recebidas pela Instituição e por sua comunidade acadêmica, a projetos
desenvolvidos, a boas práticas e a outras atividades; aumenta a visibilidade e o
reconhecimento institucional e fortalece a imagem e a reputação institucional.
Realização de pesquisa e criação de roteiros, filmagem, edição e finalização
de vídeos institucionais, jornalísticos e educacionais – A produção audiovisual
desenvolvida pelo setor de comunicação é importante pois provê uma das demandas
institucionais mais inerentes à identidade do IFRS: construir e firmar uma ponte entre o
IFRS e seu público, o aluno. Assim, interage de forma lógica com as plataformas e
hábitos cotidianos da sociedade atual, na qual todos se inserem especialmente no que
se refere ao público mais jovem, afeiçoado com a total dinamicidade das multimídias e
com o diálogo face a face. Ainda ligada à ação jornalística e de divulgação institucional,
a produção audiovisual atua com o propósito de fortalecer a informação transmitida de
tal modo que serve de portavoz para a acessibilidade, uma vez que não se restringe
apenas ao processo de atuação do setor de comunicação, mas também ao âmbito
didático, levando acesso igualitário às pessoas com necessidades especiais através de
uma importante conquista: a prova do Processo Seletivo, em formato audiovisual,
inteiramente produzida em LIBRAS, a fim de que se cumpra com o principal objetivo de
um Instituto Federal – ensino público, gratuito e de qualidade.
Desenvolvimento de campanhas gerais de comunicação – Desenvolvimento de
campanhas gerais de comunicação: as campanhas de comunicação, tanto internas
(servidores e alunos) quanto externas, têm como objetivos primeiros contribuir para
consolidar uma imagem positiva da instituição, engajar os públicos para os valores do
IFRS e estimular o sentido de pertencimento.
Gerenciamento, gestão de conteúdo, interação com usuários nas mídias
sociais facebook, instragram, youtube, twitter – O gerenciamento, a gestão de
conteúdo e interação com usuários nas mídias sociais institucionais do IFRS é
importante pois essas mídias desempenham um papel fundamental no relacionamento
41
do Instituto com os seus públicos de interesse. As Redes Socias possibilitam a
publicização de informações de interesse interno e, principalmente externo. A interação
com o usuário é considerada essencial e, sendo assim, todos os contatos feitos pelas
mídias sociais são considerados e os comentários respondidos, sempre da forma mais
ágil, clara e cordial possível.
Elaboração e envio de boletins eletrônicos especiais para
ações/eventos de destaque da Instituição – A elaboração e o envio de boletim
eletrônico para servidores do IFRS tem entre os objetivos mantê-los informados sobre
ações, conquistas, eventos e projetos de todas as unidades da instituição (campi e
Reitoria), atuando como um canal que estimula a transparência, a integração entre os
servidores e desses com o IFRS e fortaleça o sentimento de pertencimento ao Instituto.
Planejamento, divulgação, aplicação e análise de resultados do 1º Diagnóstico
de Comunicação do IFRS – 1º Diagnóstico de Comunicação do IFRS, planejamento,
divulgação, aplicação e análise de resultados. O anteprojeto desta foi criado em 2012
por um extinto grupo de trabalho. Em 2015 o grupo de trabalho de elaboração da
Política de Comunicação retomou o projeto de aplicação de pesquisa, com o
planejamento, execução, acompanhamento e análise de resultados.
Revisão e Atualização do Guia de Comunicação Institucional do IFRS – A
revisão e atualização do Guia de Comunicação Institucional teve como objetivo auxiliar
na elaboração de documentos e condutas diárias do servidor, criando uma unidade e
identidade institucionais, pautados na legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade e eficiência, com a consequente melhoria dos serviços prestados à
sociedade.
Pesquisa, planejamento e execução de programates de rádio, conforme
convênio firmado com a Funvale – Os programetes de rádio permitem a difusão de
informações educativas que possibilitam a divulgação de material produzido por
profissionais do Instituto no âmbito de sala de aula, projetos e pesquisas e que
cumprem papel social.
42
De uma forma geral, percebe-se que as metas definidas estão em fase de
consolidação, necessitando de intensificação de ações e investimentos que tenham
repercussão em todos os segmentos da comunidade.
3.1. Percepção da comunidade acadêmica e escolar sobre a comunicação no IFRS
Este item voltado à percepção da comunidade acadêmica e escolar do IFRS sobre a
comunicação no IFRS pode ser analisado através dos indicadores 5 e 6 do
“Instrumento de Avaliação Institucional”.
No que se refere ao Indicador 5 (Figura 13), “O site do IFRS fornece, com
clareza e agilidade, informações sobre o Instituto e seu funcionamento”, 65% dos
respondentes (5 % a mais que na avaliação anterior) concorda totalmente ou concorda.
Destaca-se uma significativa redução dos respondentes que afirmam discordar ou
discordar totalmente e 16% se mostram indiferentes. Tais números evidenciam, como
no relatório anterior, que o site tem sido um importante instrumento de comunicação
com a comunidade interna do IFRS. Este indicador alerta para a necessidade da
implantação de mecanismos de maior eficiência por parte da comunicação.
Figura 13 – Comunicação com a sociedade: Indicador 5.
43
Em relação ao Indicador 6 (Figura 14), “O site do campus apresenta
informações sobre as atividades de ensino, pesquisa e extensão do IFRS à
comunidade externa”, 3% (acréscimo de 5% em relação ao índice do ano anterior)
concordam ou concordam totalmente com a afirmação. Além disso, 9% dos
participantes (4% a menos do que na avaliação do início do triênio) discordam ou
discordam totalmente e 17% (3% a menos que na avaliação anterior) não concordam
nem discordam. Isto indica que devem ser adotadas medidas de ampliação da
comunicação das ações de ensino, pesquisa e extensão.
Na Figura 15 observa-se que 67% dos respondentes (8% a mais do que na
avaliação anterior e mesmo índice da avaliação de 2015) afirmaram concordar ou
concordar totalmente com o Indicador 7 “Os meios de comunicação utilizados pelo
IFRS são adequados para divulgar suas atividades a comunidade”, sendo que 14%
(5% a menos que no ano anterior) afirmaram discordar ou discordar totalmente, e os
demais 17% não concordam nem discordam. Estes números, comparados com os de
2015, indicam uma melhoria na implantação de estratégias e ações de comunicação
que atendam a comunidade de forma mais efetiva.
44
Figura 14 – Comunicação com a sociedade: Indicador 6.
45
Figura 15 – Comunicação com a sociedade: Indicador 7
3.2 Ouvidoria
O acesso à Ouvidoria do IFRS se dá por meio do site, através de encaminhamento
de mensagem, que é enviada ao ouvidor e após encaminhada para os setores
responsáveis com o intuito de resolução. Ainda se faz necessária maior estruturação desse
setor.
Ações de superação 2017-2018
Para contemplar a Dimensão 4, a Instituição busca a implementação de fluxos e
estratégia que vem ampliando a comunicação com a sociedade. Com dados
46
levantados ao longo do triênio, indicar-se-ão a seguir estratégias para melhoria nos
processos de comunicação, sendo que algumas destas já foram sugeridas em outros
relatórios anteriores.
Reformular a estrutura do site;
Ampliar a representação dos campi em associações, conselhos e entidades
representativas;
Incentivar a realização de ações de ensino, pesquisa e extensão que envolva a
comunidade interna e externa;
Criar e qualificar estratégias que melhorem a comunicação entre os setores das
unidades organizacionais e a gestão;
Criar e qualificar estratégias que melhorem a comunicação entre os setores das
unidades organizacionais e a comunidade acadêmica e escolar;
Criar e potencializar estratégias que melhorem a comunicação entre a Reitoria e os
campi;
Estruturar a Ouvidoria, como setor independente, desvinculando-a do gabinete do
Reitor.
47
4. AS POLÍTICAS DE PESSOAL, DE CARREIRAS DO CORPO DOCENTE E CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO, SEU APERFEIÇOAMENTO, DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL E SUAS CONDIÇÕES DE TRABALHO
Este item refere-se à Dimensão 5 do SINAES: As políticas de pessoal, as
carreiras do corpo docente e técnico-administrativo.
As políticas de pessoal e de carreira do corpo docente e técnico-administrativo
em educação estão descritas no PDI do IFRS. O plano de carreira de docentes e de
técnicos-administrativos em educação é debatido e implementado em ações conjuntas
entre a Diretoria de Gestão de Pessoas (DGP) e, respectivamente, a Comissão
Permanente de Pessoal Docente (CPPD) e a Comissão Interna de Supervisão (CIS).
4.1 Corpo Docente
O panorama dos dados apresentados permite verificar o crescimento
significativo em relação à titulação dos docentes do IFRS, com maior concentração
entre mestres (491 em 2015 e 432 em 2015) e doutores (373 em 2016 e 318 em 2015),
como aponta a figura a seguir com os dados enviados pela Diretoria de Gestão de
Pessoas.
Figura 16 – Titulação dos docentes.
Fonte: Diretoria de Gestão de Pessoas.
48
4.2 Corpo Técnico-Administrativo
Conforme dados da Diretoria de Gestão de Pessoas, o número de servidores
técnicos-administrativos em educação é apresentado na figura a seguir.
Figura 17 – Titulação dos técnicos-administrativos.
Fonte: Diretoria de Gestão de Pessoas.
4.3. Políticas de Capacitação e de Acompanhamento do Trabalho Docente e Formas de sua Operacionalização
Os relatórios das CPAs Locais mostram que os campi desenvolvem ações
diferenciadas em relação à capacitação e acompanhamento do trabalho docente
(ações como processos de acompanhamento e de avaliação do estágio probatório,
formação pedagógica continuada, apoio à participação em eventos, entre outros). A
Diretoria de Gestão de Pessoas em conjunto com CIS e CPPD, vem construindo e
implementando o Programa Capacitação de Servidores. Destaca-se regulamentações
para docentes e técnicos-administrativos em educação que possibilitam afastamentos
para qualificação e capacitação, bem como, horário especial para estudante e
liberação da carga horária para ações de qualificação.
49
Ações de Superação 2017-2018
As propostas de ações de superação levantadas pelas CPAs Locais junto às
gestões dos campi podem ser descritas de forma geral, conforme:
Revisar a distribuição da carga horária dos docentes de 40 horas com dedicação
exclusiva, a fim de permitir um equilíbrio maior entre os três eixos do trabalho do
mesmo, a saber, ensino, pesquisa e extensão.
Promover cursos de aperfeiçoamento e formação aos servidores;
Ampliar os programas de formação docente.
50
5. ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA INSTITUIÇÃO, ESPECIALMENTE O FUNCIONAMENTO E REPRESENTATIVIDADE DOS COLEGIADOS, SUA INDEPENDÊNCIA E AUTONOMIA NA RELAÇÃO UNIVERSITÁRIA NOS PROCESSOS DECISÓRIOS
Os dados apresentados para a Dimensão 6 do SINAES (Organização de gestão da
IES) estão diretamente relacionados à organização e à gestão do IFRS, especialmente
no que se refere à representatividade dos colegiados e órgãos representativos
institucionais, sua dependência e autonomia, bem como a participação de todos os
segmentos da comunidade acadêmica nos processos decisórios do IFRS. Com o
Instrumento de Avaliação Institucional, pode-se analisar a percepção da comunidade
interna em relação à gestão do IFRS.
5.1 Gestão Institucional
A gestão institucional no IFRS pode ser analisada a partir dos resultados relativos aos
indicadores 8 e 9 do “Instrumento de Avaliação Institucional”.
Figura 18 – Organização e gestão do IFRS: Indicador 8.
51
No Indicador 8 (Figura 18), “A Instituição me oferece a possibilidade de
participar de Conselhos, Comissões, Colegiados e/ou Grupos de Trabalho no IFRS”,
73% dos respondentes (4% a mais se comparado a 2015) posicionam-se entre
concordam totalmente ou concordam. Entre os que discordam ou discordam totalmente
identifica-se 8% (2% de decréscimo em relação à avaliação anterior), o que representa
uma pequena parcela da comunidade escolar e acadêmica. E 21% (1% de decréscimo
em relação à avaliação anterior) manifestam que não concordam nem discordam, o
que pode representar a comunidade percebe que está tendo a oportunidade de
participar ativamente da gestão do IFRS como representantes nos conselhos,
comissões, colegiados ou grupos de trabalho.
Figura 19 – Organização e gestão do IFRS: Indicador 9.
52
Com relação ao Indicador 9 (Figura 19), “A Instituição divulga seu regimento,
portarias, resoluções, ordens de serviço e demais regulamentações do IFRS”, observa-se
que 72% dos respondentes (3% a mais do que na avaliação anterior) afirma que concorda
ou concorda totalmente. Também, 6% (3% a menos do que em 2015) julga discordar ou
discordar totalmente, e 21% responde por não concordar nem discordar.
Ações de Superação 2017-2018
A CPA Central em articulação com as CPAs Locais, ao promoverem a
autoavaliação nas unidades organizacionais do IFRS, contribuem efetivamente para a
construção de um diagnóstico em relação às possibilidades de participação da
comunidade escolar, bem como, à sua disponibilidade de participar de comissões,
conselhos, colegiados, dentre outros. Observa-se que, apesar dos avanços já
realizados, houve uma pequena queda acerca do tema da participação em comissões,
colegiados, entre outros. Para melhorar estes indicativos, são sugeridas as seguintes
ações:
Consolidar a implementação dos regimentos dos campi, bem como, de seus
conselhos representativos;
Garantir e estimular a participação da sociedade civil organizada em conselhos
representativos;
Diversificar e qualificar os canais de divulgação, para que a comunidade seja
informada das ações executadas pelos conselhos e órgãos colegiados;
53
Implementar uma política institucional de apoio aos Diretórios Acadêmicos;
Intensificar e qualificar ainda mais o processo de divulgação das portarias,
regimentos e boletins de serviço;
Consolidar os mecanismos de participação da comunidade escolar nos processos
de gestão e organização da Instituição, a fim de tornar mais horizontal e democrático o
seu funcionamento e/ou desenvolvimento.
54
6. INFRAESTRUTURA FÍSICA, ESPECIALMENTE A DE ENSINO E DEPESQUISA, BIBLIOTECA, RECURSOS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
6.1 Instalações Gerais do IFRS
Os dados e a análise aqui apresentados referem-se à Dimensão 7 do SINAES:
Infraestrutura física. As instalações gerais do IFRS podem ser analisadas pelos resultados
dos indicadores 10, 11, 12, 13, 14 e 15 do “Instrumento de Avaliação Institucional”.
Figura 20 – Infraestrutura e serviços: Indicador 10.
55
A análise dos resultados demonstra que apenas 56% dos participantes
concordam plenamente ou concordam que o acervo do IFRS tem qualidade e
quantidade de livros na biblioteca adequados (Indicador 10 – Figura 20). 21% não
concordam nem discordam e 23% responderam que discordam ou discordam
totalmente. Embora seja visível o crescimento em relação ao início deste triênio, ainda
permanece a indicação de que o IFRS continue investindo fortemente na aquisição de
obras e exemplares.
Figura 21 – Infraestrutura e serviços: Indicador 11.
No Indicador 11 (Figura 21), “O espaço físico da biblioteca e as instalações são
adequados”, 76% dos respondentes (10% de acréscimo em relação ao ano anterior e
56
15% em relação a 2014) estão no grupo que concorda com a assertiva, enquanto 13%
(3% de decréscimo em relação a 2015) estão no grupo que discorda. Também, 13%
não concorda nem discorda. Apesar de as respostas indicarem um grande avanço de
natureza satisfatória, o número de apreciações negativas ou indiferentes permanece
muito elevado (24%). Nesse sentido, se faz necessário que continuem os
investimentos em relação às instalações das bibliotecas.
Com relação ao Indicador 12 (Figura 22), “As salas de aula apresentam espaço
físico e mobiliário adequado ao número de estudantes”, percebe-se que 75% dos
respondentes (8% de acréscimo em relação a avaliação do ano anterior) indica
concordar ou concordar plenamente, sendo que 11% (6% de decréscimo em relação a
2015) discorda ou discorda totalmente, seguidos por 13% (3% de decréscimo em
relação a 2015) que afirmam não concordar nem discordar. Observa-se que a
satisfação em relação aos espaços e mobiliário de sala de aula aumentou em relação a
2015.
Figura 22 – Infraestrutura e serviços: Indicador 12.
57
Figura 23 – Infraestrutura e serviços: Indicador 13
58
Nas respostas relativas ao Indicador 13 (Figura 23) “O serviço de higienização
atende as necessidades do campus”, 73% (mantendo o mesmo índice em relação ao
ano de 2015) apontam concordar ou concordar totalmente, sendo que 13% (1% de
acréscimo em relação a 2015) apontam discordar ou discordar plenamente. Apenas
15% (1% de acréscimo em relação à avaliação anterior) posicionam-se com o não
concordo nem discordo.
Com relação ao Indicador 14 (Figura 24), “O serviço de segurança atende as
necessidades do Campus”, pode-se verificar um decréscimo em relação aos relatórios
de 2015, já que 64% dos respondentes afirmaram concordar ou concordar totalmente.
19% manifestaram nem concordar nem discordar e apenas 18% discordam ou
discordam totalmente. Esses resultados indicam uma ampliação da satisfação em
relação ao serviço de segurança nas unidades organizacionais do IFRS, mas também,
alertam para a necessidade de aumentar os investimentos nessa área.
59
Figura 24 – Infraestrutura e serviços: Indicador 14.
Com o Indicador 15 (Figura 25), “Local adequado para atividades do professor
(estudos, atendimento ao aluno, planejamento das aulas, atividades de pesquisa e
extensão)”, percebe-se que 71% (12% a mais que em relação a 2015) dos
respondentes concorda ou concorda plenamente, 12% discorda ou discorda totalmente
e 18% não concorda e nem discorda. Com base neste quantitativo é evidenciado uma
aumento na concordância em relação aos espaços de trabalho para os docentes em
comparação com os resultados do início do triênio, porém, investimentos devem ser
voltados a este ponto.
60
Figura 25 – Infraestrutura e serviços: Indicador 15.
Dentre os quesitos da Dimensão 7 do SINAES, o “Instrumento de Avaliação do
Curso” conta com o Indicador 3 (Figura 26), que avalia as condições dos laboratórios
específicos dos cursos. Analisando os dados para este indicador, observa-se que 55%
(6% a mais que 2015) dos respondentes manifestaram que concordam ou concordam
plenamente com a qualidade e disponibilidade de equipamentos para as aulas práticas.
Também, 25% (5% de decréscimo em relação a 2015) dos alunos afirmam discordar
ou discordar totalmente da assertiva e 20% nem concordam e nem discordam.
Analisando estes dados, percebe-se a necessidade de mais investimentos na
61
implantação de laboratórios equipados com capacidade para acolher com qualidade
todos os estudantes.
Figura 26 – Instrumento de avaliação do curso: Indicador 3.
Ações de Superação 2017-2018
Os resultados revelam que a Instituição segue com algumas dificuldades em
relação à infraestrutura, acervo e informatização das bibliotecas, falta de espaço físico
adequado às atividades de pesquisa e falta de espaço físico para o trabalho dos
docentes. Neste cenário, são sugeridas as seguintes ações de superação:
Ampliar o investimento na aquisição de acervo bibliográfico;
62
Investir em obras físicas destinadas à melhoria das instalações e à implementação
de condições materiais adequadas como objetivo de qualificar os processos de ensino,
pesquisa e extensão;
Investir em quadras e ginásios esportivas;
Ampliar a segurança em vários campi;
Melhorar a infraestrutura dos laboratórios;
63
7. PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO, ESPECIALMENTE EM RELAÇÃO AOS PROCESSOS, RESULTADOS E EFICÁCIA DE AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
Os dados expressos nesse item referem-se à Dimensão 8 do SINAES:
Planejamento de avaliação.
7.1 CPA: Autoavaliação
Desde 2011 a CPA Central vem trabalhando de forma conjunta e articulada com
as CPAs Locais, e vem tornando o processo de avaliação institucional um campo
democrático oportunizando discutir os resultados das Autoavaliações. Este processo
avaliativo busca envolver todas as unidades organizacionais do IFRS, suas gestões,
bem como, integrar a comunidade interna e externa.
A CPA Central e CPAs Locais constroem um diagnóstico com o fim de contribuir
com a implementação de ações de superação. Neste contexto, as comissões objetivam
fomentar a cultura da avaliação institucional, como ferramenta de monitoramento
qualitativo das ações institucionais e recurso fundamental para a elaboração do
planejamento da gestão.
Com a implementação, no ano de 2012, do Programa Institucional de
Autoavaliação do IFRS (PAI IFRS), os resultados da Avaliação Institucional têm se
constituído em subsídio imprescindível para o trabalho da Pró-Reitoria de
Desenvolvimento Institucional, bem como, para a totalidade de cada unidade
organizacional do IFRS.
No decorrer dos anos a cultura da avaliação vem se instaurando no IFRS, o que
expressa a ação educativa da CPA Central e das CPAs Locais no sentido da
conscientização da comunidade quanto ao entendimento de que a avaliação é um
processo indispensável para o desenvolvimento da Instituição, e que a partir dos
apontamentos e resultados, a avaliação propicia a elaboração de estratégias que
atentam à realização dos avanços necessários para o cumprimento da missão
institucional.
64
7.2 Avaliações Externas
Considerando que o IFRS é uma Instituição que se constituiu em 2008, a
implantação dos cursos de graduação ainda está em pleno processo. Nesse sentido,
nem todos os cursos ofertados pela Instituição foram avaliados. Contudo, no que se
refere aos cursos que já tiveram avaliação in loco, pode-se afirmar que o IFRS é uma
Instituição que caminha para a excelência, conforme evidenciam os dados dos quadros
a seguir.
Quadro 6 – Cursos com Avaliação Externa em 2012.
Campus Curso Conceito de Curso
Bento Gonçalves
Pedagogia
4
Canoas CST Automação Industrial CST Logística
3 4
Erechim CST Marketing 4
Farroupilha CST Processos Gerenciais 4
Porto Alegre CST em Processos Gerenciais CST em Sistemas para Internet
5 4
Sertão
CST Tecnologia de Alimentos
4
Fonte: PI – Procuradoria Educacional Institucional.
Quadro 7 – Cursos com Avaliação Externa em 2013.
Campus Curso Conceito de Curso
Bento Gonçalves Pedagogia 4
Canoas CST Automação Industrial 3
CST Logística 4
Erechim CST Marketing 4
Farroupilha CST Processos Gerenciais 4
Porto Alegre CST em Processos Gerenciais 5
CST em Sistemas para Internet 4
Sertão CST Tecnologia de Alimentos 4
Fonte: PI – Procuradoria Educacional Institucional.
65
Quadro 8 – Cursos com Avaliação Externa em 2014.
Campus Curso Conceito de Curso
Bento Gonçalves Matemática 4
Matemática 3 Caxias do Sul Processos Metalúrgicos 4
Educação Profissional e Tecnológica 3
Erechim Design de Moda 4
Feliz Processos Gerenciais 5
Ibirubá Produção de Grãos 4
Matemática 4
Osório Processos Gerenciais 4
Formação de Docentes para a Educação Básica 4
Rio Grande Refrigeração e Climatização 3
Educação Profissional e Tecnológica 3
Agronomia 4
Sertão Zootecnia 3
Ciências Agrícolas 4
Fonte: Procuradoria Educacional Institucional.
Quadro 9 – Cursos de Graduação avaliados pelo INEP em 2015.
Cursos Avaliados Campus Datas das
Conceitos Portarias Avaliações
Programa Especial Formação de 22/02/2015 a
Professores para os Componentes Farroupilha 4
25/02/2015
Curriculares da Educação Profissional
Licenciatura em Pedagogia Porto Alegre 22/02/2015 a
5 nº 309, de
25/02/2015 28/04/2015
CST em Análise e Desenvolvimento de
Canoas
01/03/2015 a
4
nº 876, de
Sistemas 04/03/2015 13/11/2015
66
CST em Logística (renovação de Canoas
29/03/2015 a 4
reconhecimento) 01/04/2015
CST em Análise e Desenvolvimento de
Sertão
31/05/2015 a
4
nº 1038, de
Sistemas 03/06/2015 23/12/2015
CST em Análise e Desenvolvimento de
Restinga
24/06/2015 a
4
nº 821, de
Sistemas 27/06/2015 29/10/2015
Engenharia Mecânica Erechim 16/08/2015 a
3
19/08/2015
Licenciatura em Ciências da Natureza - Porto Alegre
23/09/2015 a 4
Biologia e Química 26/09/2015
CST em Gestão Desportiva e de Lazer Restinga 22/11/2015 a
4
25/11/2015
Fonte: Procuradoria Educacional Institucional.
Quadro 10 – Cursos com ENADE realizado.
Campus Curso Ano de realização CPC
Bento Gonçalves Análise e Desenvolvimento De Sistemas 2014 3
Bento Gonçalves Licenciatura em Física 2014 3
Bento Gonçalves Licenciatura em Matemática 2014 2
Bento Gonçalves Pedagogia 2014 5
Fonte: Procuradoria Educacional Institucional.
Conforme os dados apresentados, o IFRS se destaca por ter uma quantidade
significativa de cursos avaliados com conceito 4. Tal panorama institucional nos revela
o compromisso com a qualidade de ensino, bem como, com o bom andamento dos
processos de gestão institucional.
67
7.3. Ações Acadêmico-Administrativas em Função dos Resultados das Avaliações do SINAES/MEC
Ao longo dos anos de 2012, 2013, 2014 e 2015 os campi vêm se preparando
para atender às dimensões e indicadores definidos pelos SINAES. Para tanto, foram
realizadas reuniões com servidores docentes, técnico-administrativos em educação e
discentes na busca constante deste propósito. Os campi que já receberam comissões
de avaliadores externos têm orientado suas ações na perspectiva de superação das
fragilidades apontadas, bem como, na consolidação de fluxos e processos.
Cabe relembrar que o IFRS tem uma dificuldade pontual em relação ao ENADE
e aos indicadores que assim advêm: o próprio Ciclo do SINAES, por sua periodicidade
articulada à frequência de ingresso dos estudantes, não permite, por vezes, a
participação integral ou parcial (de integrantes ou concluintes), o que acaba não
permitindo a definição de indicadores e conceitos de curso e da Instituição.
Ações de Superação 2017-2018
Como já mencionado nos relatórios anteriores no âmbito da Avaliação
Institucional, cabe à CPA Central em conjunto com as CPAs Locais o esforço para
consolidação da proposta e da cultura de Autoavaliação Institucional. As primeiras
experiências de avaliação institucional multicampi, embora tenham representado um
grande desafio, foram consideradas muito exitosas, principalmente no que se refere à
participação da comunidade escolar e acadêmica no processo de avaliação
institucional online. Cabe definir algumas ações de superação no âmbito da Avaliação
Institucional para 2016:
Fortalecer as ações de sensibilização junto às equipes diretivas dos campi para
completar a adesão ao Programa de Autoavaliação;
Intensificar as ações de sensibilização para participação dos discentes nas
avaliações externas;
Fomentar momentos de sensibilização e capacitação das equipes diretivas e
coordenações de cursos para as avaliações externas, considerando que muitos cursos
de graduação ainda estão por entrar em processo de reconhecimento de curso;
Ampliar a divulgação, pelas CPAs Locais, dos indicadores e critérios definidos
pelo SINAES para as avaliações externas;
68
Contribuir para a implementação da Ouvidoria Institucional, bem como, regimentar
este fluxo;
Consolidar o Programa de Avaliação e Acompanhamento de Egressos vinculado ao
Programa de Avaliação Institucional, conforme previsto do PAI IFRS;
Aprimorar o Portal da CPA Central, priorizando a facilidade e a qualidade na
comunicação.
69
8. POLÍTICAS DE ATENDIMENTO A ESTUDANTES E EGRESSOS
Os números aqui levantados e analisados nesse item referem-se à Dimensão 9
do SINAES (Políticas de atendimento aos estudantes).
8.1. Políticas de acesso, seleção e permanência e implementação de ações concretas, bem como de seus resultados
O Indicador 6 do “Instrumento de Avaliação de Curso” é uma importante
referência para a análise da implementação das políticas de permanência dos
estudantes na Instituição.
Figura 27 – Instrumento de avaliação do curso: Indicador 6.
70
Os resultados do Indicador 6 (Figura 27) “O curso apresenta ações de apoio ao
discente como apoio pedagógico, monitoria, orientação de trabalhos, dentre outras”,
apontam que 80% (7% a mais do que na avaliação anterior) concordam ou concordam
plenamente com a existência dessas ações. Tais resultados indicam que o IFRS vem
ampliando progressivamente as ações de apoio à permanência dos estudantes em seus
cursos. Somente 5% (3% a mais do que na avaliação anterior) dos respondentes
discordam da assertiva e 14% nem concorda nem discorda. Os dados obtidos revelam
avanços nos últimos 3 anos e a ampliação destas ações vem sendo realizada no
sentido de que a Instituição cumpra o plano de metas nos quesitos de eficiência e
eficácia da permanência.
8.2. Descrição do programa de avaliação e acompanhamento de egressos e seus resultados
Em 2013 foi implementado um instrumento de autoavaliação composto de um
formulário específico para os egressos do IFRS. Tendo em vista a ampla divulgação, o
quantitativo de respondentes neste ano de 2015 foi insatisfatória. Sugere-se que a
divulgação e a diversificação desta coleta de dados aconteça para que se possa
verificar dados relativos aos profissionais formados no IFRS.
71
Ações de superação 2015-2016
A avaliação da Dimensão 9 do SINAES possibilita observar que o IFRS vem
consolidando políticas de atendimento aos seus discentes no que se refere ao acesso,
inclusão e apoio à permanência, atentando as necessidades e respeitando as
peculiaridades de cada campus.
O programa de avaliação e acompanhamento de egressos precisa ser
implementado de modo que haja participação efetiva dos egressos. Tais dados são
fundamentais para a renovação das estruturas curriculares dos cursos e para a reflexão
em torno da qualidade de ensino da Instituição e de sua relação com o mundo do trabalho.
72
9. SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA, TENDO EM VISTA O SIGNIFICADO SOCIAL DA CONTINUIDADE DOS COMPROMISSOS NA OFERTA DA EDUCAÇÃO SUPERIOR
A Dimensão 10 do SINAES volta-se para a sustentabilidade financeira
apresentada pela Instituição: Sustentabilidade financeira. O IFRS, como uma instituição
pública e federal busca a inserção no meio social garantindo o exercício pleno da
cidadania, conhecimento e colocação no mundo do trabalho. Para cumprir este papel
conta com recursos específicos que são inteiramente voltados para a educação no
IFRS. Com estes recursos, o IFRS procura formular ações que consigam cumprir e
superar o PDI, assim como o Termo de Acordo de Metas.
A seguir, apresentam-se dados fornecidos pela Pró-Reitoria de Administração.
Tabela 4 – Despesas do IFRS.
Fonte: Pró-Reitoria de Administração/Tesouro Gerencial.
73
Conforme a Pró-Reitoria de Administração, em 2016 foram descontados da
execução orçamentária da Reitoria os valores relativos aos campi de Rolante, Vacaria,
Alvorada, Viamão e Veranópolis, pois a execução orçamentária destes campi se deu
por intermédio da Reitoria. Desta forma, estão evidenciados os valores líquidos de toda
a movimentação de valores empenhados, liquidados e pagos a cada campus.
A dotação atualizada, como o próprio nome já diz, trata-se do valor atualizado
do orçamento de acordo com as alterações legais, considerando as suplementações e
reduções. Os destaques recebidos compreendem o crédito orçamentário em que um
Ministério ou Órgão transfere para outro Ministério ou Órgão, recursos orçamentários
para serem utilizados/executados. Os destaques concedidos compreendem o crédito
orçamentário em que um Ministério ou Órgão transfere para outro Ministério ou Órgão,
recursos orçamentários para serem utilizados/executados.
As provisões recebidas compreendem a descentralização de crédito
orçamentário da unidade orçamentária de origem (Reitoria) para as unidades
subordinadas (campus), dentro de um mesmo Órgão (IFRS). As provisões concedidas
compreendem a descentralização de crédito orçamentário da unidade orçamentária de
origem (Reitoria) para as unidades subordinadas (campus), dentro de um mesmo
Órgão (IFRS).
Os valores apresentados na Tabela 4 representam todos os valores que
transitaram no IFRS, tanto do orçamento inicial do próprio Ministério/Órgão (IFRS),
quanto de valores recebidos por outros Ministérios/Órgãos.
Quadro 11 – Despesas empenhadas.
Descrição Despesa Empenhada
Despesas com Pessoal 254.594.329,86
Despesas com Custeio 73.725.483,32
Despesas com Investimentos 19.807.313,68
Despesa Empenhada Total 348.127.126,86
Assistência ao Educando 10.211.309,51
Capacitação de Servidores 1.561.457,66
Fonte: Pró-Reitoria de Administração/Tesouro Gerencial.
Os valores destacados como Assistência ao Educando e Capacitação de Servidores já
estão considerados dentro dos valores totais empenhados.
74
10. CONSIDERAÇÕES FINAIS
No ano de 2016, a CPA Central em conjunto as CPAs Locais desenvolveram
ações com o intuito comum da realização de um trabalho educativo voltado para a
construção da cultura de avaliação institucional no IFRS. Algumas ações vêm sendo
implantadas e outras consolidas para atender esta prioridade, dentre elas: participação
em seminários, reuniões abertas e uso das redes sociais. Para 2017, é preciso
aperfeiçoar alguns fluxos e procedimentos desta comissão, bem como estreitar cada
vez mais a interação entre CPA e equipe gestora, a fim de que o processo avaliativo
institucional possa fazer parte da prática cotidiana da comunidade institucional.
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