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Relatório de Situação
Comitê da Bacia Hidrográfica dos Rios Sorocaba e Médio Tietê
Dezembro de 2010.
2
Comitê da Bacia Hidrográfica dos Rios Sorocaba e Médio Tietê
Vitor Lippi (Presidente)
Prefeitura Municipal de Sorocaba
Wendell Rodrigues Wanderley (Vice - Presidente)
Associação Ecológica ICATU
Sétimo Humberto Marangon (Secretário Executivo)
Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental – Cetesb
Equipe Responsável pelo Relatório
André Cordeiro Alves dos Santos (UFSCar)
Bruno Sérgio Carvalho Alleoni (Secretaria Executiva)
Célia Alves Surita (SMA - Secretaria Executiva)
Patricia Satie Mochizuki (Coordenadora da UGP e SMA)
Rafael Ocanha Neto (Secretaria Executiva)
Raquel M. F. De Marco (SMA - Secretaria Executiva)
Rosangela Aparecida Cesar (Cetesb)
3
Conteúdo
Introdução 4
Características Gerais da Bacia 6
Análise dos Indicadores 9
Principais Conclusões do Relatório. 38
4
Introdução
O relatório de situação da Bacia Hidrográfica do Sorocaba e Médio Tietê é uma das ferramentas de
gestão previstas na política nacional e estadual de recursos hídricos e tem entre seus objetivos:
1. Estabelecer indicadores que propiciem acompanhar a evolução da situação dos recursos hídricos em
cada bacia
2. Facilitar a comunicação pública sobre a qualidade e disponibilidade dos recursos hídricos na bacia
3. Subsidiar a tomada de decisão acerca de prioridades para a melhoria dos recursos hídricos nas bacias
A metodologia utilizada é baseada na Global Environmental Outlook – GEO proposta pela UNEP
(Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente) sendo utilizado em vários países e o uso dos
parâmetros divididos em categorias propostas pelo programa DPSIR da European Environment Agency (EEA).
A metodologia é baseada na discussão de parâmetros ambientais dividida em cinco categorias: Força
Motriz, Pressão, Estado, Impacto, e Resposta (FMPEIR).
� Força-motriz – as pressões indiretas que a sociedade exerce sobre os recursos hídricos, em face das
dinâmicas socioeconômicas e territoriais;
� Pressão – a pressão direta que a sociedade exerce sobre os recursos hídricos, basicamente sob a forma
de emissão de poluentes, o uso de recursos e modificação no uso e ocupação do solo;
� Estado – o resultante estado dos recursos hídricos frente às pressões e respostas exercidas pela
sociedade;
� Impacto – as conseqüências decorrentes do estado dos recursos hídricos;
� Resposta – as ações da sociedade em resposta às modificações de parâmetros de Estado, na forma de
decisões políticas, adoção de programas, e ações diversas.
Estes parâmetros se relacionam entre si (Figura 1) para permitir o entendimento sobre três questões
primordiais:
� O que está acontecendo com os recursos hídricos? (Estado)
� Por que está acontecendo? (Força Motriz, Pressões e Impacto)
� O que estamos fazendo (e devemos fazer) a respeito? (Respostas)
5
Figura 1. Relação entre os parâmetros proposto pelo modelo FMPEIR, alguns destes parâmetros foram suprimidos na atual versão do relatório de situação por inconcistência de dados.
Este relatório é o terceiro de uma série e a metodologia para este ano foi revista pelo CRHi em conjunto
com os CBHs. Foram retirados parâmetros que não possuíam dados disponíveis ou que tinham dados
duplicados, dados parciais para o Estado de São Paulo bem como aqueles que a metodologia não é
amplamente aceita. Alguns parâmetros, portanto, mesmo considerados importantes, não foram utilizados
como, por exemplo, a cobertura vegetal nas bacias hidrográficas.
6
Características Gerais da Bacia
A Bacia Hidrográfica dos Rios Sorocaba e Médio Tietê foi definida como a “Unidade de Gerenciamento
de Recursos Hídricos – UGRHI 10 – Tietê/Sorocaba” pela Lei no 9.034/94, de 27/12/1994, que dispôs sobre o
Plano Estadual de Recursos Hídricos para o biênio 1994/95 (figura 2).
A UGRHI está localizada no centro-sudeste do Estado de São Paulo e abrange área de 53 municípios,
dos quais 34 com sede em seu território e 19 possuindo apenas porções rurais (Figura 3). É constituída pela
Bacia do rio Sorocaba e de tributários de menor ordem, tanto da margem esquerda como da direita do rio
Tietê. Esses tributários se localizam no trecho compreendido entre a barragem do Rasgão, a montante, e a
barragem de Barra Bonita, a jusante, com exceção das bacias dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí, afluentes
do rio Tietê pela margem direita, que constituem a UGRHI 5.
Figura 2. Localização da UGRHI 10 no Estado de São Paulo.
Os municípios que tem sede na UGRHI são: Alambari, Alumínio, Anhembi, Araçariguama, Araçoiaba da
Serra, Bofete, Boituva, Botucatu, Cabreúva, Capela do Alto, Cerquilho, Cesário Lange, Conchas, Ibiúna, Iperó,
7
Itu, Jumirim, Laranjal Paulista, Mairinque, Pereiras, Piedade, Porangaba, Porto Feliz, Quadra, Salto, Salto de
Pirapora, São Roque, Sarapuí, Sorocaba, Tatuí, Tietê, Torre de Pedra, Vargem Grande Paulista e Votorantim.
Os municípios que tem somente parte de seu território na UGRHI10 são: Barra Bonita, Cajamar, Cotia,
Dois Córregos, Elias Fausto, Guareí, Igaraçu do Tietê, Indaiatuba, Itapetininga, Itapevi, Jundiaí, Mineiros do
Tietê, Pilar do Sul, Piracicaba, Pirapora do Bom Jesus, Rafard, Rio das Pedras, Saltinho, Santana do Parnaíba,
São Manuel.
Os municípios de Salto e Cabreúva, devido a sua localização estão também no comitê do Piracicaba,
Capivari e Jundiaí (CBH-PCJ), para fins deste relatório foram considerados os dados do município de
Cabreúva, enquanto que os dados referentes ao município de Salto foi incluído no relatório do CBH-PCJ
(UGRHI5).
Figura 3. Municípios que compõe a UGRHI10.
8
Tabela 1. Principais características da UGRHI10 e CBH-SMT
Característica Dado Fonte
Área da Bacia 11.829 Km2 PERH 2004-2007
Sub-Bacias 6 Plano de Bacia - SMT
População da Bacia 1.861.631 habitantes Seade, 2009
Número de Municípios com sede na bacia 35 Plano de Bacia – SMT
Número de Municípios com sede fora da bacia
20 Plano de Bacia - SMT
Municípios mais populosos Sorocaba, Itu, Botucatu e Votorantim
Seade, 2009
Municípios com maior área na Bacia Botucatu e Ibiúna Seade, 2009
Municípios sem tratamento de Esgoto Doméstico
Alumínio, Anhembi, Araçariguama, Conchas, Mairinque, São Roque, Sarapuí, Tietê e Vargem
Grande Paulista
Cetesb, 2009
Municípios com mais de 90% de tratamento de Esgoto Doméstico
Torre de Pedra, Pereiras e Jumirim
Cetesb, 2009
Demanda Total de Água 10,9 m3.s-1 SMA, 2009
Disponibilidade de Água 2.023 m3.hab.ano-1 SMA, 2009
Índice de Abastecimento de Água 88% SMA 2009
Proporção do Efluente doméstico tratado em relação ao total gerado
58% Cetesb, 2009
Proporção de redução de carga poluidora total
51% Cetesb, 2009
Municípios com maiores vazões superficiais outorgadas
Sorocaba, Cerquilho e Itu DAEE, 2009
Municípios com maiores vazões subterrâneas outorgadas
Sorocaba, Itu e Boituva DAEE, 2009
Quantidade de resíduo sólido gerado 846,2 ton.dia-1 SMA 2009
Proporção de Resíduos Sólidos domiciliares dispostos de forma adequada
89% Cetesb, 2009
Previsão de Arrecadação na Cobrança pelos Usos Urbanos e Industriais da Água
em 2011
R$ 8.000.000,00 FABRH-SMT, 2010
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Análise dos Indicadores
Grandeza/ Parâmetro
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2 )
Na dinâmica demográfica e social não há grandes alterações nos três anos analisados. A taxa de crescimento, densidade demográfica e taxa de urbanização pouco alteraram. Isto está
de acordo com o esperado pois não são esperadas alterações em tão curto espaço de
tempo.
FORÇA MOTRIZ: Dinâmica demográfica e social
Apresentação dos dados
6 7
17 16
7 83 2
0
5
10
15
20
25
30
35
2007 2008 2009
Nº d
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icíp
ios
-1,65 - 0,00 0,01 - 1,33 1,34 - 2,50 2,51 - 4,00 4,01 - 13,65
5 4 3
5 6 7
9 9 9
11 11 11
1 1 12 2 2
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20
25
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35
2007 2008 2009
Nº d
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icíp
ios
0,0 - 25,0 25,1 - 50,0 50,1 - 100,0
100,1 - 500,0 500,1 - 1000 1000,1 - 13000
Grandeza/ Parâmetro
Comentário
FM
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(%
)
A taxa de urbanização é a proporção da polução do municio que vive me áreas urbanas. Nos ultimos três anos não há grandes alterações sendo que a maioria dos municipios da bacia tem mais de 60% da polução em áreas urbanas.
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O Indice paulista de responsabilidade social categoriza os municipios em 5 grupos a partir dos dados de riqueza, longevidade e escolaridade. As maiores taxas destes três itens são encontrados no grupo 1 e as menores no grupo 5. Apesar da grande heterogeneidade na UGRHI10, a maioria dos municipios são classificados nas condições medianas.
Apresentação dos dados
5 5 5
12 12 12
6 6 6
10 10 10
0
5
10
15
20
25
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2007 2008 2009N
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22,0 - 60,0 60,1 - 80,0 80,1 - 90,0 90,1 - 100
5 4
9 8
54
810
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2004 2006
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Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3 Grupo 4 Grupo 5
Grandeza/ Parâmetro
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O Índice desenvolvido com o objetivo específico de medir o desenvolvimento humano dos município brasileiros adaptando a metodologia adotada peloPNUD para o cálculo do IDH. O IDH-M utiliza as três dimensões – renda, longevidade e educação – com pesos iguais, adotadas no cálculo do IDH, mas com algumas adaptações para adequar o índice às condições de análise do município. As categorias do gráfico indicam baixo desenvolvimento humano (<0,5), médio desenvolvimento humano (entre 0,5 e 0,8) e alto desenvolvimento humano (acima de 0,8)
FORÇA MOTRIZ: Dinâmica demográfica e social
Apresentação dos dados
8
25
0
5
10
15
20
25
30
35
2000
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>0,800 0,500 - 0,800 <0,500
FORÇA MOTRIZ: Dinâmica econômica
Grandeza/ Parâmetro Apresentação dos dados Comentário
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(nº)
A dinâmica econômica também se modificou pouco nos anos analisados. Houve um aumento constante de cerca 5% no número de estabelecimentos industriais por ano e este aumento pode levar a um aumento na demanda pelos recursos hídricos.
Grandeza/ Parâmetro
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nº) O CBH-SMT através do Fehidro está financiando
um projeto de levantamento e avaliação de todas as mineradoras da UGRHI10.
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009)
O número de estabelecimentos de extração de água mineral também é uma preocupação, pois o CBH-SMT não tem conhecimento dos volumes explorados e esta informação é essencial para o manejo da água subterrânea na bacia.
FORÇA MOTRIZ: Dinâmica econômica
2009: 36 estabelecimentos de extração de água mineral
Apresentação dos dados
207 207205
0
100
200
300
400
500
fev. 2008 dez. 2008 2009
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Grandeza/ Parâmetro
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(n°)
Apresentação dos dados 2007-2009
FORÇA MOTRIZ: Dinâmica econômica
Foram observados aumento em todos os outros parâmetros relacionados a dinâmica econômica
com aumentos constantes do número de estabelecimentos comerciais e de serviços, bem
como o potencial de energia hidrielétrica instalada.
13.29914.280
14.974
10.000
11.000
12.000
13.000
14.000
15.000
2005 2007 2008
N°
9.361
10.128
10.800
8.500
9.000
9.500
10.000
10.500
11.000
2005 2007 2008
N°
Grandeza/ Parâmetro
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(km
2)
DESTAQUES DA FORÇA MOTRIZ: Apesar da estabilidade dos parâmetros demográficos há um aumento gradativo da dinâmica econômica que pode induzir um aumento pela demanda de água e uma redução na qualidade. Ao mesmo tempo esta dinâmica econômica pode levar a uma melhoria nos indices de qualidade de vida da população se politicas públicas sociais forem implantadas ou tiverem continuidade.
FORÇA MOTRIZ: Dinâmica econômica
Apresentação dos dados
75.675111.850
0
100000
200000
2008 2009
KW
203,99205,59
200,00
205,00
210,00
2008 2009
Km
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Grandeza/ Parâmetro
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(m3 /s)
Apresentação dos dados
No ano de 2008 houve um aumento da demanda pelos recursos hidrícos puxado principalmente
pelo aumento da demanda industrial. Apesar do número de estabelecimentos industriais continuar aumentando em 2009 a demanda total foi menor. Um dos fatores que pode explicar essa inversão é
que o uso/consumo das águas não necessariamente é feito no mesmo ano de sua
outorga. Por exemplo, outorgas de 2008 podem se referir a empreendimentos que começaram a
demanda em 2009. O CBH-SMT está desde 2009 implantando a cobrança pelo uso da água no
setou urbano industrial e para isso foi necessário uma revisão do cadastro de outorgas do DAEE,
conferindo os dados de todos os usuários, além de que alguns usuários já podem estar
implantando mecanismos de reuso para reduzir seus custos. Estes dois fatores também podem
ter refletido parcialmente nesta redução de demanda. O aumento, mesmo que pequeno, da demanda de água subterrânea é também uma das preocupações do CBH-SMT pois apesar de
ainda ser cerca de 10% da demanda total é necessária uma análise mais aprofundadas da disponibilidade principalmente nas sub-bacias mais ao sul da UGRHI10 que não contam com
acesso ao aquifero Guarani.
PRESSÃO: Demanda e uso de água
44% 45% 39%
24%
33% 34%
32%
20%27%
0
5
10
15
Demanda Total 2007 Demanda Total 2008 Demanda Total 2009
m3/
s
Uso Urbano Uso Industrial Uso Rural Outros Usos
90,8%91,2%
90%
9,2%
8,8%
10%
0,00
2,00
4,00
6,00
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2007 2008 2009
m3/
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Demanda superficial Demanda subterrânea
Grandeza/ Parâmetro
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PRESSÃO: Demanda e uso de água
Apresentação dos dados
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2006 2007 2008
m³/
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%)
PRESSÃO: Captações de Água
Apresentação dos dados
DESTAQUES DA PRESSÃO: Houve um aumento da demanda em 2008 aparentemente puxada pelo crescimento ecônomico na bacia. Porém esta demanda voltou a diminuir em 2009. Não é possível, com esta comparação de apenas três anos indicar uma tendência de aumento da demanda na bacia.
A quatidade de captação superficial e subterrânea em relação a área da bacia também aumentou no
ano de 2008. Estes dados corroboram com os anteriores que indicam um aumento da demanda
de água, principalmente no setor industrial.
40,133,0 36,5
59,967,0 63,5
0%
25%
50%
75%
100%
2007 2008 2009
P.03-C P.03-D
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90,0
2007 2008 2009
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captações superficiais captações subterrâneas
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Apresentação dos dados 2007-2009
PRESSÃO: Produção de Resíduos Sólidos e Efluentes
Como os dados disponibilizados não indicam um grande aumento da população da bacia entre
2007 e 2009 a variação na quantidade de resíduo sólido gerado por ser o reflexo de politicas de
redução da geração de lixo no ano de 2008, porém em 2009 este volume vo0ltou a crescer. A carga orgânica doméstica remanescente reduziu entre
2008 e 2009 e reflete os maiores investimentos no tratamento de efluentes feitos por grandes
municipios da bacia.
897706
846
0
200
400
600
800
1000
2007 2008 2009
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52.637 53.80742.406
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30.000
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50.000
60.000
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A quantidade de áreas contaminadas pode ser considerada preocupante e deverá ser motivo de maior atenção do CBH-SMT nos próximos anos.
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A quantidade de ocorrências variou pouco nos ultimos três anos e, provavelmente, reflete as
característica da região que é uma área industrializada com um grande número de
entroncamentos, e rodovias muito utilizadas.
2009: 120 áreas contaminadas em que o contaminante atingiu o solo ou a água
PRESSÃO: Produção de Resíduos Sólidos e Efluentes
Apresentação dos dados 2007-2009
1417 16
0
2
4
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km2)
PRESSÃO: Interferências em Corpos d'Água
O número de vossorocas médio da bacia é de 0,023 por Km2. Apesar de ser semelhante a de outras regiões do Estado de São Paulo é uma quantidade preocupante principalmente nas regiões mais ao norte da UGRHI10 indicando uma maior fragilidade nesta região. Além disso os
dados se referem a um levantamento realizado a mais de 15 anos é necessário que novos estudos sejam realizados.
Apresentação dos dados
Comentário
Grandeza/ Parâmetro
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(nº)
Apresentação dos dados
PRESSÃO: Interferências em Corpos d'Água
DESTAQUES DA PRESSÃO: O volume de lixo produzido variou pouco nos anos analisados, porém há uma pequena tendência de redução que deverá ser monitorada nos próximos anos. O principal destaque é a redução da carga orgânica remanescente.
O número de Barramentos na região aumentou mais de 20% entre 2007 e 2009 e deverá ser motivo
de preocupações futuras na bacia.
12 8
806
292
1004
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2007 2008 2009
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P.08-A P.08-D
Grandeza/ Parâmetro
ComentárioApresentação dos dados
ESTADO: Qualidade das ÁguasE
.01-
A. I
QA
A análise do IQA (Indice de Qualidade de Água) na UGRHI10 indica uma pequena variação entre os anos analisados. Nenhum ponto é classificado como péssimo e há uma redução gradual dos
pontos considerados ruins. As piores condições são observadas na bacia do Médio Tietê e as melhores são encontradas no reservatório de
Itupararanga. O IQA é definido como o índice de qualidade de águas doces para fins de
abastecimento público.Este índice reflete principalmente, a contaminação dos corpos hídricos ocasionada pelo lançamentode esgotos domésticos. Apesar da qualidade no
Reservatório de Itupararanga ser considerada boa temos que destacar que nos pontos a montante do reservatório (rios Soracamirim, Sorocabuçu e Una) há pontos classificados como regulares, ou
seja com qualidade inferior a observada no reservatório e que pode no futuro comprometer a
qualidade deste.
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5
10
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20
25
2007 2008 2009
2 2 2
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Bom
Ótimo
Grandeza/ Parâmetro
Comentário
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O IAP é definido como índice de qualidade de águas doces para fins de abastecimento público, que reflete principalmente a contaminação dos
corpos hídricos oriunda da urbanização e industrialização. Neste caso é possível observar uma redução da qualidade da água nos pontos monitorados com destaque para o Rio Sarapui
(classificado como péssimo) e os rios da cabeçeira do reservatório de Itupararanga
(classificados como ruins). Desde 2009 tem se tornado constante o predomínio de cianobactérias na comunidade fitoplanctônica do reservatório de
Itupararanga.
ESTADO: Qualidade das Águas
Apresentação dos dados
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1
2
3
4
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2007 2008 2009
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Grandeza/ Parâmetro
ComentárioE
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C. I
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Apresentação dos dados
ESTADO: Qualidade das Águas
O IVA é um índice que tem como objetivo de avaliar a qualidade das águas para fins deproteção da fauna e flora e não para
abastecimento público. Neste caso a situação é mais dramática que nos indices anteriores sendo
que nenhum ponto é considerado ótimo e somente dois pontos são considerados bons na bacia, sendo que a maioria é classificado como ruim ou péssimo. A bacia do Sorocaba tem uma
condição ligeiramente melhor que a observada no médio tietê porém os dados indicam a
necessidade de atenção constante aos impactos a que esta bacia está submetida. A Situação da Bacia do Médio Tietê é um reflexo das cargas
orgânicas do Alto Tietê e Bacia dos Rios Piracicaba, Jundiai e Capivari o que indica a
necessidade de uma maior interação com estas bacias para discutir projetos de gestão integrados
dos recursos hidrícos.
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5
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2007 2008 2009
0 00 1 23 2
4
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4Péssimo
Ruim
Regular
Bom
Ótimo
Grandeza/ Parâmetro
Comentário
ESTADO: Qualidade das Águas
Apresentação dos dados
O IET é definido como índice do estado trófico tem por finalidade classificar os corpos d’água em
diferentes graus de trofia, ou seja, avalia a qualidade da água quanto ao enriquecimento por nutrientes e seu consequente efeito relacionado
ao crescimento excessivo das algas ou ao aumento da infestação de macrófitas aquáticas. Neste caso a bacia do Rio Sorocaba novamente
tem uma condição ligeiramente melhor que o Médio Tietê, porém apesar do Reservatório de Itupararanga ser classificado como Mesotrófico
existem pontos eutrofizados a montante que podem aumentar a trofia do reservatório
futuramente. A pior condição observada no médio Tietê é novamente reflexo da carga orgânica
importada das bacias limitrofes.
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Grandeza/ Parâmetro
Comentário
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(%)
Apresentação dos dados
ESTADO: Qualidade das Águas
A redução da qualidade da água também pode ser observada com a menor proporção de amostras
com Oxigênio Dissolvido acima de 5mg/L. A concentração de de 5mg/L é o limite de oxigênio necessário para a sobrevivência da maioria dos
peixes e baixas concentrações refletem a entrada de matéria orgânica, proveniente de efluentes e
carreados pelas chuvas no ambiente aquático. Os dados de concentração de nitrogênio em água
subterrânea indicam a contaminação de origem antrópica (esgoto doméstico ou fertilizantes
agrícolas) e mostram uma redução em 2008 que se manteve em 2009 dos pontos com alta
concentração desta substância.
7460 54
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2007 2008 2009
%
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2007 2008 2009
Nitrato abaixo de 5mg/l Nitrato acima de 5mg/l
Grandeza/ Parâmetro
ComentárioE
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O número de amostras de água subterrânea que estão em conformidade com os critérios de potabilidade também teve uma melhora em 2009 se comparado aos anos anteriores, porém será necessário um acompanhamento por um prazo mais longo para determinar se este é realmente uma tendência.
ESTADO: Qualidade das Águas
Apresentação dos dados
81 79 86
19 21 14
0%
20%
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2007 2008 2009
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Grandeza/ Parâmetro
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Somente uma praia de água doce é monitorada na Bacia (no Reservatório de Itupararanga) sendo considerada com qualidade boa para banho em todas as oportunidades. A disponibilidade percapita é também chamado de potencial de água doce ou disponibilidade social da água. Segundo a UNESCO é considerado ideal uma
disponibilidade de 2.500 m3/hab.ano. Na UGHRI 10 a disponibilidade inspira cuidado porém não há uma tendência clara de piora nos anoas analisados.
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2068 1845 2023
DESTAQUES DO ESTADO: Todos os indices analisados parecem indicar uma redução na qualidade de água na UGRHI10, tanto na bacia do Sorocaba quanto do Médio Tietê. O reservatório de Itupararanga é uma área de preocupação pois além de ser um manancial importante a redução da qualidade dos efluentes formadores pode comprometer a qualidade do reservatório no curto prazo.
2007 2008 2009
ESTADO: Qualidade das Águas
Apresentação dos dados
100 100 100
0
20
40
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2007 2008 2009
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A disponibilidade de água subterrânea reduziu em quase 30% de 2009 para 2010, porém mais estudos são necessários para confirmar se esta redução é uma tendência ou uma situação pontual do ano de 2010.
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2 0 0 8 )
O índice de atendimento de água na bacia mudou pouco nos últimos anos faltando alguns pontos para alcançar uma situação considerada boa, com mais de 90% de atendimento
Apresentação dos dados
2007 2008 2009
ESTADO: Disponibilidade das Águas
292 293
209
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2008 2009 2010
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Grandeza/ Parâmetro
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5,6 6,4 6,7
Apresentação dos dados
2007 2008 2009 Nos últimos três anos a relação demanda / disponibilidade (Q95%) variou entre a situação de atenção e a boa, porém é necessário indicar que este parâmetro é uma média da bacia que leva
em consideração a vazão disponível total incluindo mesmos os corpos de água com qualidade ruim
que não permite o uso para abastecimento público. A ANA admite que uma relação entre 20 e
40% é considerada critica necessitando de intensa ações de gerenciamento e investimento.
Se utilizarmos a relação demanda por disponibilidade média da bacia (Qmédio) que é
um valor menos restritivo, ainda é possível indicar uma situação não confortável para a bacia. A
relação demanda disponibilidade mínima já indica uma condição critica para a bacia o que aumenta
a fragilidade principalmente em períodos de estiagem.
DESTAQUES DO ESTADO: Quanto à demanda em relação a disponibilidade a condição geral da UGRHI10 é de atenção para crítica, dependendo do parâmetro utilizado, sendo que ações de gestão devem ser adotadas urgentemente para evitar o aumento desta criticidade. O Plano de Bacia do CBH-SMT indica uma situação critica em praticamente toda a UGRHI10 pois considera a vazão minima Q7,10 como a disponibilidade de água possível de ser gerida. Os dados de demanda em relação as reservas explotáveis ainda não indicam uma situação desconfortável porém é necessário levar em consideração a incerteza dos dados disponíveis antes de prever o uso deste recurso.
ESTADO: Disponibilidade das Águas
Grandeza/ Parâmetro
Comentário
Os dados disponibilizados indicam uma pequena incidência de esquitossomose na região. Porém será necessário uma maior quantidade de dados para avaliar o impacto do uso das águas na saúde pública regional.
Destaque de Impacto: Em 2008 não houve casos registrados na bacia, em 2009 não houve dados disponíveis. Nos próximos relatórios é necessário um grande investimento na obtenção de dados de saúde pública para poder relacionar o impacto das medidas de gestão.
IMPACTO: Saúde Pública
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Apresentação dos dados
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2007 2008
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88 88 87
RESPOSTA: Controle de poluição
2007 2008 2009
Tanto a proporção de resíduos sólidos dispostos em aterros adequados e a proporação de
municipios com IQR adequado aumentaram nos ultimos anos. A diferença entre estas duas
proporções parece indicar que a melhora ocorreu mais em pequenos munícipios pois o aumento de aterros adequados foi proporcionalmente maior.
Grandeza/ Parâmetro
ComentárioR
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NO 21 15
A proporção de efluente doméstico coletado na bacia não aumentou nos ultimos anos, porém no volume de esgoto tratado em relação o gerado e na redução da carga orgânica total da bacia pode
ser observada uma pequena melhora porém ainda muito baixo de indice considerado
adequado (90%). Grandes investimentos são necessários para reverter este quadro
prinicipalemnte se avaliarmos a pequena quantidade de municipios com ICTEM
considerado bom na UGRHI10. O ICTEM é um parâmetro que tem como objetivo obter a medida
entre a efetiva remoção da carga orgânica poluidora, em relação à carga orgânica poluidora
potencial, gerada pela população urbana, sem deixar, entretanto, de observar a importância
relativa dos elementos formadores de um sistema de tratamento de esgotos (coleta, afastamento,
tratamento e eficiência de tratamento e a qualidade do corpo receptor dos efluentes).
RESPOSTA: Controle de poluição
2007 2008 2009
Grandeza/ Parâmetro
ComentárioR
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Apesar de não existir padrão para o número de áreas remediadas, menos de 10% das áreas
foram remediadas o que pode ser considerado um indice muito pequeno. O número de
atendimentos de ocorrências de derrames de produtos quimicos é igual ao número de
ocorrências na bacia.
2009: 8,3% de áreas remediadas em relação às áreas contaminadas em que o contaminante atingiu o solo ou a água
RESPOSTA: Controle de poluição
Apresentação dos dados
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2007 2008 2009
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Apresentação dos dados
Apesar do aumento da demanda observada as vazões outorgadas não variaram grandemente no
período. Somente no ano de 2008 foi possível observar o aumento das outorgas superficiais
porém estes valores voltaram em 2009 a patamares de 2007 em função das condições já
discutidas na análise da demanda.
RESPOSTA: Controle da Exploração e Uso da Águas
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2007 2008 2009
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2007 2008 2009
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Grandeza/ Parâmetro
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(%
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Não há também um padrão para a relação entre a vazão outorgada e volume estimado para
abstecimento urbano, contudo uma porcentagem acima de 80% na média dos ultimos três anos parece
indicar que a maior parte do uso está sendo para abastecimento público. Porém é necessario esclarecer
que a maior parte das outorgas na bacia sõa dos usuários urbanos e industriais.
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DESTAQUES DA RESPOSTA: As parâmetros de resposta indicam uma grande relação com a demanda com o aumento de outorgas proposcional ao aumento da demanda. Provavelmente estes dados estão relacionados pois tem ambos a mesma fonte o cadastro do DAEE de outorga2008: 14 Unidades de Conservação
Apresentação dos dados
RESPOSTA: Controle da Exploração e Uso da Águas
38
Principais Conclusões do Relatório.
Houve redução da carga orgânica remanescente na bacia, porém esta redução ainda não refletiu nos
parâmetros de qualidade de água que indicam uma gradual perda de qualidade.
Principias pontos de preocupação quanto à qualidade de água são:
Médio Tietê: em função da carga poluidora das bacias vizinhas (Alto Tietê e Piracicaba,
Capivari e Jundiaí).
Reservatório de Itupararanga: em função da redução da qualidade de água dos seus rios
formadores e do despejo de esgoto não tratado.
Rio Sarapuí e Rio Pirajibu: Redução da qualidade por despejo de esgoto não tratado.
Houve avanços na disposição dos resíduos sólidos com o aumento da disposição em locais
considerados adequados e no IQR dos municípios da UGRHI10.
Não houve grandes alterações na dinâmica demográfica, mas um gradual aumento na dinâmica
econômica que, apesar de ser um mecanismo potencial de melhora para a qualidade de vida da população deve ser monitorada em função do risco de impacto na qualidade e quantidade de água na
UGRHI10.
O aumento da demanda de água na bacia foi puxado principalmente pelo aumento da atividade
econômica, sobretudo devido à industrialização na UGRHI10.
Investimentos devem ser priorizados para aumento da rede distribuidora de água tratada, rede coletora de esgoto e tratamento de esgoto, especialmente nos municípios que ainda não tratam seus
efluentes e aqueles localizados nas áreas mais frágeis em termos de qualidade e disponibilidade.
O número de áreas contaminadas (120) e a pequena taxa de remediação (cerca de 8%) devem ser
acompanhados pelo CBH-SMT em função do seu potencial de contaminação, em especial, da água
subterrânea.
São necessários dados mais completos para avaliar a real participação dos usos rurais de água na
UGRHI10.
Outras informações importantes para próximo relatório de situação são: a Cobertura Vegetal da bacia
indicando os remanescentes e o déficit de APP e Reserva Legal e a Incidência de Doenças de
Veiculação Hídrica.
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