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Supremo Tribunal Federal Secretaria de Controle Interno
RELATÓRIO
DE
AUDITORIA DE GESTÃO
PRESTAÇÃO DE CONTAS ANUAL
EXERCÍCIO 2013
Supremo Tribunal Federal Secretaria de Controle Interno
2
EQUIPE DE TRABALHO
Seção de Contas e Fiscalização – SECOF:
Marcio Felix de Lira, Rafael Muniz Murta, Valeska de Almeida Castro, Francisco
Sandoval Barbosa da Silveira.
Seção de Auditoria Operacional e de Gestão – SEAUD:
Cynélia Fernanda de Oliveira Castanho, Rodrigo Guedes da Silva, Sandro Jose
Hayakawa Cunha, Antônio Daniel Ribeiro Filho, Guilherme Figueiredo Oliveira França.
Seção de Análise de Licitações e Contratos – SALIC:
Alessandra da Costa Espírito Santo, Alessandro Barbosa de Lima, Marcio Pereira de
Souza, Mônica Mendes Soares.
Seção de Acompanhamento da Execução e Contabilidade Analítica – SAECO:
Tiago Rodrigues Vieira Amâncio, Raphael Yani Martins Neto, Marco Antônio Miranda
Netto, Leonora Campos Alcântara, Bernadete Menezes de Azevedo.
Seção de Análise de Atos de Gestão de Pessoal – SAGEP:
Karla Araripe Coelho de Almeida, Rafaela de Melo Pimentel, Josilene Bispo Pinheiro
Cabral, Luciana Lopes e Silva Figuerôa, Gicelia Oliveira da Silva.
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................................................... 5
2. AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE DAS PEÇAS EXIGIDAS NOS INCISOS I e II DO ART. 13 DA
IN/TCU Nº 63/2010 ..................................................................................................................................................... 6
3. AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS QUANTITATIVOS E QUALITATIVOS DA GESTÃO .................... 10
3.1. Da Dotação Orçamentária ........................................................................................................................ 11
3.2. Da Execução Orçamentária ...................................................................................................................... 13
3.3. Da Execução de Restos a Pagar ............................................................................................................. 14
3.4. Da Avaliação das Metas Física e Financeiras ....................................................................................... 15
3.4.1. Da Avaliação das Metas Física e Financeiras das Ações do Orçamento do STF ...................... 15
3.4.2. Da Execução das Ações Orçamentárias de Outros Órgãos ........................................................... 27
4. AVALIAÇÃO DA GESTÃO DO PATRIMÔNIO IMOBILIÁRIO .................................................................. 29
5. AVALIAÇÃO SOBRE OS INDICADORES DE DESEMPENHO DA GESTÃO ...................................... 31
5.1. Capacidade de representar, com a maior proximidade possível, a situação que a UJ pretende
medir e de refletir os resultados das intervenções efetuadas na gestão. ........................................................ 31
5.2. Capacidade de proporcionar medição da situação pretendida ao longo do tempo, por intermédio
de séries históricas. .................................................................................................................................................. 34
5.3. Confiabilidade das fontes dos dados utilizados para o cálculo do indicador, avaliando principalmente se a metodologia escolhida para a coleta, processamento e divulgação é transparente e
reaplicável por outros agentes, internos ou externos à unidade. ...................................................................... 34
5.4. Facilidade de obtenção dos dados, elaboração do indicador e de compreensão dos resultados
pelo público em geral. .............................................................................................................................................. 36
5.5. Razoabilidade dos custos de obtenção do indicador em relação aos benefícios para a melhoria
da gestão da unidade. ............................................................................................................................................. 37
6. AVALIAÇÃO DA GESTÃO DE PESSOAS .................................................................................................. 37
6.1. Avaliação da Adequabilidade da Força de Trabalho Frente às suas Atribuições ............................ 37
6.2. Observância da Legislação sobre Admissão, Remuneração, Cessão e Requisição, bem como,
se for o caso, sobre Concessão de Aposentadoria, Reformas e Pensões. .................................................... 56
6.3. Consistência dos Controles Internos Administrativos Relacionados à Gestão de Pessoas........... 57
6.4. Qualidade dos Registros Pertinentes no Sistema Contábil e nos Sistemas Corporativos
Obrigatórios ............................................................................................................................................................... 57
6.5. Qualidade do Controle do STF para Identificar e Tratar de Acumulações Ilegais de Cargos ........ 58
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6.6. Ações e Iniciativas para a Substituição de Terceirizados Irregulares, Inclusive Estágio e
Qualidade de Execução do Plano de Substituição Ajustado com o Ministério do Planejamento ................ 59
7. AVALIAÇÃO DA GESTÃO DE COMPRAS E CONTRATAÇÕES ........................................................... 59
7.1. Regularidade dos processos licitatórios e das contratações e aquisições feitas por inexigibilidade
e dispensa de licitação ............................................................................................................................................. 59
7.2. Regularidade das Contratações realizadas por procedimentos licitatórios ....................................... 60
7.3. Avaliação da Qualidade dos Controles Internos Administrativos Relacionados à Atividade de Compras e Contratações ......................................................................................................................................... 62
7.4. Utilização de Critérios de Sustentabilidade Ambiental nas Aquisições e Contratações de Bens .. 62
8. AVALIAÇÃO OBJETIVA SOBRE A GESTÃO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO - TI ................. 63
9. AVALIAÇÃO DA QUALIDADE E SUFICIÊNCIA DOS CONTROLES INTERNOS ............................... 65
10. CONCLUSÃO ............................................................................................................................................. 68
11. ANEXOS ...................................................................................................................................................... 69
ANEXO I Dispensa de Licitação – Análise SCI .................................................................................................... 69
ANEXO II Amostra dos Processos Licitatórios Analisados pela SCI – 2013 .................................................. 72
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Unidade Gestora: 040001 - Supremo Tribunal Federal
Unidade Orçamentária: 10101
Objeto: Prestação de Contas Anual
Exercício: 2013
1. INTRODUÇÃO
O presente Relatório de Auditoria de Gestão, peça integrante do Processo Anual de Contas, trata dos exames sobre os atos e fatos da gestão, referentes ao exercício de 2013, sob a responsabilidade dos dirigentes do Supremo Tribunal Federal, em consonância com os artigos 70 a 74 da Constituição Federal, bem como em atendimento aos conteúdos gerais e específicos fixados pela Instrução Normativa TCU nº 63/2010, alterada pela Instrução Normativa TCU nº 72/2013, e pelas Decisões Normativas TCU nº 132/2013 e nº 127/2013, além das orientações dispostas na Portaria TCU nº 175/2013.
Em conformidade ao disposto no § 1º do art. 10 da Decisão Normativa nº 132/2013, informamos, a seguir, a metodologia utilizada para a avaliação dos resultados da gestão.
A avaliação apresentada é resultado dos exames realizados pela Secretaria de Controle Interno – SCI sobre os atos e fatos da gestão orçamentária, financeira, patrimonial, operacional e contábil realizados no Supremo Tribunal Federal durante o exercício de 2013.
Os procedimentos adotados para a realização desses trabalhos utilizaram as técnicas usuais de auditoria pública, envolvendo, entre outros, a análise documental, entrevistas com os gestores, a conferência de cálculos, o exame dos registros, a inspeção física e a aplicação de questionário.
Para elaboração do presente relatório utilizou-se como suporte os trabalhos desenvolvidos pela Secretaria de Controle Interno durante o exercício sob análise e as conclusões da auditoria anual de contas, tendo como referencia os conteúdos indicados no Quadro 1 do Anexo IV da Decisão Normativa n° 132/2013,.
Nesse ponto, cabe esclarecer que alguns itens previstos no referido normativo não foram abordados no presente relatório, de acordo com as justificativas a seguir:
Avaliação da gestão das transferências concedidas mediante convênio, contrato de repasse, termo de parceria, termo de cooperação, termo de compromisso ou acordos, ajustes ou instrumentos congêneres (Quadro 1, Anexo IV, item 5) :
Não foram identificados no SIAFI registros contábeis que caracterizassem essas operações.
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Avaliação de passivos assumidos pela UJ sem prévia previsão orçamentária ou creditícia ou de recursos (Quadro 1, Anexo IV, item 7):
Relativamente aos passivos assumidos pela UJ sem prévia previsão orçamentária, verificou-se que o saldo da conta 2.1.2.1.1.11.00, que representa o lançamento dos valores relativos ao Reconhecimento de Passivos por Insuficiência de Créditos ou Recursos, permaneceu estático durante todo o exercício de 2013. Dessa forma, conclui-se que o STF não apresentou passivos sem a previsão orçamentária de créditos ou recursos.
Avaliação da gestão da UJ sobre as renúncias tributárias praticadas (Quadro 1, Anexo IV, item 10):
O Supremo Tribunal Federal não é ente arrecadador de impostos ou contribuições.
Cabe informar, ainda, que não foi contemplado neste relatório o item 6 do Anexo III à Decisão Normativa nº 132 (Relatório do órgão, instância ou área de correição com relato sucinto dos fatos apurados no exercício ou apuração pela comissões de inquérito em processos administrativos disciplinares instaurados na UJ com o intuito de apurar dano ao Erário, fraudes ou corrupção). Em função de não ter ocorrido situações assim tipificadas, não foram instituídas comissões de sindicância para esse fim.
2. AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE DAS PEÇAS EXIGIDAS NOS INCISOS I E II DO ART. 13 DA IN/TCU Nº 63/2010
O dirigente máximo do Supremo Tribunal Federal encaminhou, tempestivamente por meio eletrônico, nos termos da IN-TCU nº 63/2010, alterada pela IN-TCU nº 72/2013, o Relatório de Gestão dos responsáveis por esta Unidade Jurisdicionada, nos padrões de organização e conteúdos definidos pela DN-TCU nº 127/2013, e nas orientações e formatos previstos na Portaria-TCU nº 175/2013.
Em que pese à estrutura e à apresentação gráfica do Relatório de Gestão, cumpre registrar os seguintes pontos:
Ausência de capa para o relatório;
a lista de quadros não apresenta numeração sequencial.
Acerca do conteúdo do Relatório de Gestão, preliminarmente, foram evidenciadas as situações registradas a seguir, os quais não comprometem o conteúdo informado, nem tampouco o julgamento das contas:
no Subitem 2.1 – Planejamento do STF, não foram mencionados (fl. 16):
o tratamento dos riscos identificados para o alcance dos principais objetivos estratégicos;
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o contexto político, econômico, ambiental, tecnológico e social em que foram elaboradas as estratégias, de forma a identificar os aspectos que influenciaram no nível macro as decisões da gestão.
no Subitem 2.1.3 – Estratégias de atuação frente aos objetivos, fl 19, faltou a menção da perspectiva “Sociedade” antes do tema “Prestação Jurisdicional”.
no Subitem 2.2.3.1 – Ações OFSS, consta divergência de valor no quadro A.2.2.3.1 ,fl. 25, referente à execução orçamentária e financeira, Ação 0181 – Pagamento de Aposentadoria e Pensões - Servidores Civis, no campo despesa paga. O valor apurado da despesa liquidada foi R$ 105.833.504,35 e o valor informado da despesa paga foi R$ 105.833.054,35.
no Subitem 2.2.3.1 – Ações OFSS, consta divergência de valor no quadro A.2.2.3.1, fl. 27, referente à execução orçamentária e financeira, Ação 1C15 – Implantação de Sistema Integrado de Gestão da Informação Jurisdicional no STF, no campo despesa paga. O valor informado de R$ 2.343.788,02 excluiu das despesas liquidadas o montante relativo aos Restos a Pagar processados inscritos em 2013, contudo o valor de R$ 2.300,00 se referia à Restos a Pagar não processados de 2012.
no Subitem 4.1.1 – Programação, consta divergência de valor no quadro A.4.1.1- Programação de despesas – grupos de despesas correntes, no campo referente à coluna de Pessoal e Encargos Sociais, fl. 63. O campo Variação (A/B-1)*100, o valor é (-4,78) e o valor informado foi (4,56).
no Subitem 4.1.2 – Movimentação de Créditos Interna e Externa, não foi inserido o valor R$ 967.732,65 no Quadro A.4.1.2.2, referente ao repasse do CNJ ao STF (créditos recebidos).
no Subitem 4.1.3.1 – Despesas totais por modalidade de contratação – créditos originários – total, consta divergência de valor no quadro A. 4.1.3.1 – Despesas por modalidade de contratação – créditos originários – total, nas colunas das despesas liquidadas e despesas pagas do ano de 2013, referentes ao item 4, letra k, fl. 66. O valor apurado foi R$ 307.252.206,36 e o valor informado foi R$ 310.097.808,16.
no Subitem 4.1.3.2 – Despesas totais por modalidade de contratação – créditos originários – executados diretamente pelo STF, consta divergência de valor no quadro A. 4.1.3.1 – Despesas por modalidade de contratação – créditos originários – valores executados, nas colunas das despesas liquidadas e despesas pagas do ano de 2013, referentes ao item 4, letra k, fl. 67. O valor apurado foi R$ 307.252.206,36 e o valor informado foi R$ 310.097.808,16.
no Subitem 4.1.3.1 – Despesas por grupo e elemento de despesa – créditos originários - total, consta divergência de valor no quadro A. 4.1.3.3 – Despesas por grupo e elemento de despesa – créditos originários - total, na coluna do RP não processados, item 3, referente
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ao campo restituições, fl. 68. O valor apurado foi R$ 1.232.223,66 e o valor informado foi R$ 1.230.171,17.
no Subitem 4.1.3.2 – Despesas totais por modalidade de contratação – créditos originários – executados diretamente pelo STF, não há necessidade da menção do termo “significativa”, pois não houve alteração de valores em relação à tabela anterior, fl. 67.
no Subitem 4.1.3.4 – Despesas por grupo e elemento de despesa – créditos originários – valores executados diretamente pelo STF, consta divergência de valor no quadro A. 4.1.3.4 – Despesas por grupo e elemento de despesa – créditos originários - valores executados diretamente pelo STF, na coluna do RP não processados, item 3, referente ao campo restituições, fl. 69. O valor apurado foi R$ 1.232.223,66 e o valor informado foi R$ 1.230.171,17.
No Subitem 4.1.3.5 – Despesas totais por modalidade de contratação – créditos de movimentação, consta divergência de valores no quadro A. 4.1.3.5 – Despesas por modalidade de contratação – créditos de movimentação, fl. 69. Observou-se que os valores abaixo do item 1, letra “g”, estão registrados em linha acima da devida, nas colunas das despesas liquidadas e despesas pagas, referentes ao ano de 2012. Esta situação ocorreu provavelmente pela inclusão do item 1, letra “g”, no ano de 2013. Dessa forma, registra-se seguinte:
o valor apurado do Regime Diferenciado de Contratações Públicas foi R$ 0,00, sendo que o valor informado foi R$ 12.723.14;
o valor apurado das Contratações Diretas foi R$ 12.723.14, sendo que o valor informado foi R$ 0,00;
o valor apurado da Dispensa foi R$ 0,00, sendo que o valor informado foi R$ 12.723.14;
o valor apurado da Inexigibilidade foi R$ 12.723.14, sendo que o valor informado foi R$ 0,00;
o valor apurado de Outros foi R$ 209.841,08, sendo que o valor informado foi R$ 1.197.264,17;
o valor apurado do Total foi R$ 1.197.264,17, sendo que o valor informado foi R$ 2.171.964,12.
No Subitem 4.1.3.6 – Despesas totais por grupo e elemento de despesa – créditos de movimentação, consta divergência de valores no quadro A. 4.1.3.6 – Despesas por grupo e elemento de despesa – créditos de movimentação, fl. 71, coluna do RP não processados, ano de 2012, item 3, referente aos campos “Outros serviços de terceiros PJ” e “Demais elementos do grupo”:
o valor apurado de outros serviços de terceiros PJ foi R$ 10.293,08, sendo que o valor informado foi R$ 10.434,80;
o valor apurado de demais elementos do grupo foi R$ 316,54, sendo que o valor informado foi R$ 0,00.
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No Subitem 4.6 – Gestão de Precatórios, não foi realizada a análise crítica, fl. 76. Neste item, deveriam ter sido mencionadas informações sobre a gestão de precatórios, incluindo informações sobre dificuldades, facilidades e riscos para dar cumprimento ao que preceitua a Constituição Federal, além de evidenciar a estrutura de controle interno existente para mitigar riscos que levem ao descumprimento do art. 100, CF/1988.
No Subitem 8.1 – Gestão Ambiental e Licitações Sustentáveis: no campo “Considerações Gerais”, fl. 106, não foi informada a metodologia usada pelo STF para analisar os quesitos (se respondido individualmente ou por grupo de pessoas; que áreas os respondentes representam, etc.).
No Subitem 8.2 – Consumo de papel, Energia Elétrica e Água: no Quadro A.8.2, fl. 106, não foram indicadas as unidades de medida utilizadas pelo STF (Ex.: resmas, quilowatt, metro cúbico etc.).
No subitem 9.4.2 – Situação do Cumprimento das Obrigações. Não foram abordados, fl. 163:
o tipo de análise, pelo STF, com intuito de identificar possíveis incompatibilidades de patrimônio com a remuneração recebida;
a forma de guarda das Declarações, diante da necessidade de preservação do sigilo fiscal das informações.
Quanto à análise dos tópicos do item 8 do Relatório de Gestão – Gestão do uso dos recursos renováveis e sustentabilidade ambiental, seguem algumas observações:
De acordo com as orientações do TCU a Administração deveria informar no Relatório de Gestão qual a política de separação de resíduos recicláveis descartados e quais as medidas para redução de consumo próprio de papel, energia elétrica e água, contemplando: o detalhamento da política adotada pela unidade para estimular o uso racional desses recursos, a adesão a programas de gestão da sustentabilidade, bem como a evolução histórica do consumo em valores monetários e quantitativos.
Segundo a DN-TCU nº 127 de 15/5/2013, antes do preenchimento do Quadro A.8.2 – que informa as adesões do STF a programas de sustentabilidade, a Administração deveria apresentar de forma detalhada a política adotada para estimular o uso racional de papel, energia elétrica e água no Tribunal, o que não foi observado no Relatório de Gestão.
Por meio de questionário encaminhado à Seção de Responsabilidade Social, a Seção de Auditoria Operacional e de Gestão verificou que além dos programas relativos à separação de resíduos descartáveis que foram informados pela Administração do STF no quadro A.8.2. (troca de coletores seletivos e implantação do Papa pilhas – postos de coleta de pilhas e baterias) o Tribunal também possui outros programas como: a) Implantação de posto de coleta para descarte correto de
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remédios; b) Instalação de bituqueiras para a coleta dos resíduos dos cigarros que estavam sendo jogados nos gramados externos do STF; c) Descarte ecologicamente correto da borra de café.
Além disso, a Seção de Responsabilidade Social informou ter firmado Termo de Parceria com a CAESB para aderir ao Projeto Biguá, essa iniciativa consiste na instalação de postos de coleta de óleo de cozinha nos órgãos públicos, a fim de evitar que ocorra o descarte diretamente na rede de esgoto.
Em análise ao quadro relativo à evolução histórica do consumo de água, energia elétrica e papel foi constatada divergência no campo referente à quantidade de água consumida em 2013 que deveria ser: 60.679 m³ e não 60.961 m³ como apresentado.
Verificou-se ainda a abertura do processo administrativo nº 353.657, visando à formalização da adesão do STF ao Programa A3P – Agenda Ambiental da Administração Pública, que é um programa, coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente, com a finalidade de promover a responsabilidade socioambiental e a adoção de procedimentos, referenciais de sustentabilidade e critérios socioambientais nas atividades do setor público.
Desse modo, esta Secretaria de Controle Interno promoverá, por meio do processo nº 354.658 e em substituição à auditoria de sustentabilidade prevista para 2014, a execução do monitoramento do plano de trabalho referente à implementação das ações previstas na A3P, tais como: a) instituição de comissão gestora; b) definição plano de atividades; c) diagnóstico socioambiental; d) desenvolvimento de plano de gestão socioambiental com a definição de objetivos, projetos, atividades, ações e de metas; e) elaboração de plano de capacitação e sensibilização; f) definição de indicadores e outras medidas de avaliação e monitoramento dos resultados.
Quanto à elaboração do Relatório de Auditoria de Gestão, os itens avaliados seguiram o disposto nos conteúdos de referência indicados no Quadro 1 do Anexo IV da Decisão Normativa n° 132/2013, utilizando-se como suporte os trabalhos desenvolvidos pela Secretaria de Controle Interno durante o exercício de 2013.
3. AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS QUANTITATIVOS E QUALITATIVOS DA
GESTÃO
Em conformidade com a Decisão Normativa TCU nº 132/2013, Anexo IV, item 2, apresenta-se a seguir a avaliação dos resultados quantitativos e qualitativos da gestão, em especial quanto a eficácia e eficiência no cumprimento dos objetivos e metas físicas e financeiras planejados para o exercício de 2013.
Para essa avaliação, inicialmente demonstra-se a composição da dotação orçamentária gerenciada pelo Supremo Tribunal Federal em 2013; apresenta-se a execução orçamentária realizada no exercício e examina-se os indicadores de metas físicas e financeiras das ações constantes do orçamento do STF.
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3.1. DA DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA
A dotação inicial para a cobertura das despesas no exercício de 2013 do Supremo Tribunal Federal foi de R$ 519.810.690,00, consignados na Lei Orçamentária Anual – LOA. Contudo, devido à Movimentação Orçamentária Líquida (créditos adicionais + reduções orçamentárias) de R$ 15.063.478,00; à concessão de créditos por Destaque de R$ 861.244,56; e ao bloqueio para contingenciamento de R$ 2.789.421,00, a Dotação gerenciada pelo Supremo Tribunal Federal no exercício de 2013 foi de R$ 532.945.991,56.
A Tabela a seguir apresenta os dados referentes à composição desse orçamento líquido, por Programas, Ações e Planos Orçamentários.
Dotação Orçamentária - Por Programa/Ação/Plano Orçamentário – 2013 – em reais (R$)
PROGRAMA / AÇÃO / PLANO ORÇAMENTÁRIO Dotação Inicial Mov. Líquida
do Orçamento
Créditos Concedidos
Bloqueio de Créditos
Dotação Líquida
0089 - Previdência de Inativos e Pensionistas da União 99.606.050 6.600.000 - - 106.206.050
0181 - Pagamento de Aposentadorias e Pensões 99.606.050 6.600.000 - - 106.206.050
0565 - Prestação Jurisdicional no Supremo Tribunal Federal 415.723.377 12.944.741 (618.690) (2.789.421) 425.260.007
6359 - Apreciação e Julgamento de Causas no STF 142.659.200 596.669 (618.690) - 142.637.179
0001 – Julgamento de Processos 77.360.915 (3.700.000) (570.551) - 73.090.364
0002 – Capacitação de Recursos Humanos 1.850.000 - (48.140) - 1.801.860
0003 - Recuperação e Modernização das Instalações do STF
15.000.000 - - - 15.000.000
0004 - Ações de Informática 11.625.000 (1.308.225) - - 10.316.775
0005 - Segurança Institucional 36.823.285 5.008.225 - - 41.831.510
@ - Apreciação e Julgamento de Causas no STF - Crédito Extraordinário
- 596.669 - - 596.669
2549 - Comunicação e Divulgação Institucional 38.000.000 1.679 - - 38.001.679
0001 - Comunicação e Divulgação Institucional 4.000.000 - - - 4.000.000
0002 - Rádio Justiça 6.000.000 - - - 6.000.000
0003 - TV Justiça 28.000.000 - - - 28.000.000
@ - Comunicação e Divulgação Institucional - Crédito Extraordinário
- 1.679 - - 1.679
20TP - Pagamento do Pessoal Ativo da União 165.064.429 10.341.454 - - 175.405.883
09HB - Contribuição da União 28.459.144 2.004.939 - - 30.464.083
2010 - Assistência Pré-Escolar 2.134.044 - - - 2.134.044
2011 - Auxílio-Transporte 120.000 - - - 120.000
2012 - Auxílio-Alimentação 9.972.000 - - - 9.972.000
2004 - Assistência Médica e Odontológica 14.434.560 - - - 14.434.560
1C15 - Implant. de Sist. Integ. de Gestão da Informação 8.000.000 - - - 8.000.000
12QL-Ampliação da Garagem Edifício Anexo II do STF 6.880.000 - - (2.789.421) 4.090.579
0909 - Operações Especiais: Outros encargos Especiais 4.481.263 (4.481.263) - - -
00H7 – Cont. da União para Provimento de Cargos e Funções
294.942 (294.942) - - -
0C04 - Provimento de Cargos e Funções 4.186.321 (4.186.321) - - -
Total 519.810.690 15.063.478 (861.245) (2.789.421) 531.466.057
Cabe destacar que, diferentemente dos exercícios anteriores, o orçamento de 2013 apresentou mais um nível de detalhamento: o Plano Orçamentário – PO. Trata-se apenas de uma identificação, de caráter gerencial (não constante da LOA), vinculada à Ação, que tem por finalidade permitir que, tanto a elaboração quanto o acompanhamento físico e financeiro da execução, ocorram num nível mais detalhado.
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Com a inclusão desse identificador, ocorreram alterações importantes no orçamento do Tribunal. As Ações 4091 – Capacitação de Recursos Humanos e 11CD – Recuperação e Modernização das Instalações do STF, costumeiramente encontradas nos orçamentos dos exercícios anteriores, foram aglutinadas, transformando-se nos Planos Orçamentários 0002 e 0003 da Ação 6359 – Apreciação e Julgamento de Causas.
Verificou-se ainda que, por iniciativa da Coordenadoria de Orçamento e Finanças – COFI, a Secretaria de Orçamento Federal – SOF incluiu, entre os PO’s da Ação 6359, identificadores para os orçamentos de Ações de Informática e da Segurança Institucional, possibilitando o acompanhamento da execução dessas áreas do Tribunal.
Com essa mesma finalidade, a Ação 2549 – Comunicação e Divulgação Institucional passou a ser representada por Planos Orçamentários que permitiram verificar a execução orçamentária dos segmentos específicos da Rádio e da TV Justiça.
Em relação à composição da dotação gerenciada pela Corte em 2013, é imperioso destacar também o recebimento de créditos orçamentários no total de R$ 1.479.934,91, referentes a ressarcimentos de despesas recebidas de outros órgãos da Administração Pública. A Tabela a seguir detalha esses recebimentos.
Créditos recebidos por Destaque - Por Programa/Ação/Plano Orçamentário – 2013 – em reais (R$)
PROGRAMA / AÇÃO / PLANO ORÇAMENTÁRIO Créditos Recebidos
0568 - Prestação jurisdicional no Superior Tribunal de Justiça* 18.901
2549 - Comunicação e Divulgação Institucional 18.901
0569 - Prestação jurisdicional na Justiça Federal* 15.600
2549 - Comunicação e Divulgação Institucional 15.600
0570 - Gestão do Processo Eleitoral* 205.200
2549 - Comunicação e Divulgação Institucional 205.200
0571 - Prestação Jurisdicional Trabalhista* 272.501
2549 - Comunicação e Divulgação Institucional 144.301
4256 - Apreciação de Causas na Justiça do Trabalho 128.200
1389 - Controle da Atuação Administrativa e Financeira no Poder Judiciário* 967.733
2B65 - Apreciação e Julgamento de Processos Disciplinares 738.559
09HB - Contribuição da União 218.510
2004 – Assistência Médica e Odontológica 10.663
Total 1.479.935
*Créditos de Programas originários dos orçamentos dos seguintes órgãos: Superior Tribunal de Justiça – STJ; Conselho da Justiça Federal – CJF; Tribunal Superior Eleitoral – TSE; Tribunal Superior do Trabalho – TST; e, Conselho Nacional de Justiça – CNJ (recebidos por Destaques).
Dessa forma, considerando-se o consignado na LOA e os créditos recebidos por Destaques, o valor da dotação orçamentária no exercício foi de R$ 532.945.992,00. Esse valor diverge da informação apresentada no Relatório de Gestão no item 2.1.5: “O Programa 0565 – Prestação Jurisdicional no Supremo Tribunal Federal obteve a dotação orçamentária e financeira inicial de R$ 519.810.690,00 e final de R$ 534.874.168,00”. Percebe-se que o gestor referia-se somente aos programas consignados na Lei Orçamentária como de responsabilidade do STF e desconsiderou a concessão de créditos e o Bloqueio Orçamentário. De modo distinto, esta Secretaria de Controle Interno realizou a avaliação da execução orçamentária com base nos recursos efetivamente gerenciados pelo STF.
Supremo Tribunal Federal Secretaria de Controle Interno
13
3.2. DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA
A execução orçamentária apresentou-se da seguinte forma: Valores liquidados de R$ 453.448.891,29 (85,08%); Restos a Pagar de R$ 30.788.124,67 (5,78%) e valores não utilizados de R$ 48.708.975,60 (9,14%).
A Tabela a seguir apresenta a execução orçamentária no Supremo Tribunal Federal em 2013, distribuída por Programas, Ações e Plano Orçamentários, partindo-se da Dotação Líquida e passando pelos grupos de valores acima descritos.
Execução Orçamentária - Por Programa/Ação/Plano Orçamentário – 2013 – em reais (R$)
PROGRAMA / AÇÃO Dotação Líquida
% Restos a
Pagar %
Valores Liquidados
% Valores não Utilizados
%
0089 - Previdência de Inativos e Pensionistas da União 106.206.050 100 91.000 0,09 105.833.504 99,65 281.546 0,27
0181 - Pagamento de Aposentadorias e Pensões 106.206.050 100 91.000 0,09 105.833.504 99,65 281.546 0,27
0565 - Prestação Jurisdicional no Supremo Tribunal Federal
425.260.007 100 30.680.694 7,21 346.151.883 81,40 48.427.430 11,39
6359 - Apreciação e Julgamento de Causas no STF 142.637.179 100 19.120.681 13,41 94.643.097 66,35 28.873.401 20,24
0001 – Julgamento de Processos 73.090.364 100 8.290.750 11,34 50.322.854 68,85 14.476.761 19,81
0002 - Capacitação de Recursos Humanos 1.801.860 100 168.840 9,37 1.350.381 74,94 282.640 15,69
0003 - Recuperação e Modernização das Instalações do STF
15.000.000 100 1.711.417 11,41 4.060.553 27,07 9.228.030 61,52
0004 - Ações de Informática 10.316.775 100 3.274.544 31,74 4.074.546 39,49 2.967.685 28,77
0005 - Segurança Institucional 41.831.510 100 5.675.130 13,57 34.238.629 81,85 1.917.751 4,58
@ - Apreciação e Julgamento de Causas no STF - Crédito Extraordinário
596.669 100 - - 596.135 99,91 534 0,09
2549 - Comunicação e Divulgação Institucional 38.001.679 100 3.941.019 10,37 22.526.529 59,28 11.534.131 30,35
0001 - Comunicação e Divulgação Institucional 4.000.000 100 387.951 9,70 3.204.479 80,11 407.570 10,19
0002 - Rádio Justiça 6.000.000 100 220.000 3,67 3.269.851 54,50 2.510.149 41,84
0003 - TV Justiça 28.000.000 100 3.333.068 11,90 16.050.519 57,32 8.616.413 30,77
@ - Comunicação e Divulgação Institucional - Crédito Extraordinário
1.679 100 - - 1.679 100 - -
20TP - Pagamento do Pessoal Ativo da União 175.405.883 100 2.680.514 1,53 171.028.707 97,50 1.696.662 0,97
09HB - Contribuição da União 30.464.083 100 74.088 0,24 30.389.995 99,76 - -
2010 - Assistência Pré-Escolar 2.134.044 100 357.263 16,74 1.776.781 83,26 - -
2011 - Auxílio-Transporte 120.000 100 3.358 2,80 102.642 85,54 14.000 11,67
2012 - Auxílio-Alimentação 9.972.000 100 5.510 0,06 9.666.490 96,94 300.000 3,01
2004 - Assistência Médica e Odontológica 14.434.560 100 769.406 5,33 13.665.154 94,67 - -
1C15 - Implant. de Sist. Integ. de Gestão da Informação 8.000.000 100 2.428.855 30,36 2.346.088 29,33 3.225.057 40,31
12QL-Ampliação da Garagem Edifício Anexo II do STF 4.090.579 100 1.300.000 31,78 6.400 0,16 2.784.179 68,06
0568 - Prestação jurisdicional no Superior Tribunal de Justiça – STJ*
18.901 100 - - 18.901 100 - -
2549 - Comunicação e Divulgação Institucional 18.901 100 - - 18.901 100 - -
0569 - Prestação jurisdicional na Justiça Federal - CJF* 15.600 100 - - 15.600 100 - -
2549 - Comunicação e Divulgação Institucional 15.600 100 - - 15.600 100 - -
0570 - Gestão do Processo Eleitoral - TSE* 205.200 100 - - 205.200 100 - -
2549 - Comunicação e Divulgação Institucional 205.200 100 - - 205.200 100 - -
0571 - Prestação Jurisdicional Trabalhista - TST* 272.501 100 15.100 5,54 257.401 94,46 - -
2549 - Comunicação e Divulgação Institucional 144.301 100 - - 144.301 100 - -
4256 - Apreciação de Causas na Justiça do Trabalho 128.200 100 15.100 11,78 113.100 88,22 - -
1389 - Controle da Atuação Administrativa e Financeira no Poder Judiciário - CNJ*
967.733 100 1.331 0,14 966.402 99,86 - -
2B65 - Apreciação e Julgamento de Processos Disciplinares
738.559 100 1.331 0,18 737.229 99,82 - -
2549 – Comunicação e Divulgação Institucional 218.510 100 - - 218.510 100 - -
2004 – Assistência Médica e Odontológica 10.663 100 - - 10.663 100 - -
Total 532.945.992 100 30.788.125 5,78 453.448.891 85,08 48.708.976 9,14
Fonte: Siafi-Gerencial. *Créditos de Programas originários dos orçamentos dos seguintes órgãos: Superior Tribunal de Justiça – STJ; Conselho da Justiça Federal – CJF; Tribunal Superior Eleitoral – TSE; Tribunal Superior do Trabalho – TST; e, Conselho Nacional de Justiça – CNJ (recebidos por Destaques).
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3.3. DA EXECUÇÃO DE RESTOS A PAGAR
Ao final do exercício de 2012, permaneceram a liquidar 429 empenhos, que totalizaram R$ 37.339.491,97. A Secretaria de Controle Interno realizou o exame de 100% dos empenhos inscritos em restos a pagar em 2012 para execução em 2013, a fim de verificar a obediência ao que dispõem as regras gerais para a inscrição constantes da Macrofunção SIAFI 02.03.17, principalmente quanto ao contido nas alíneas “a” e “b” do item 3.2 transcrito abaixo:
3.2 - O empenho de despesa não liquidada deverá ser anulado antes do processo de inscrição de Restos a Pagar, salvo quando:
a) vigente o prazo para cumprimento da obrigação assumida pelo credor, nele estabelecida;
b) vencido o prazo de que trata o item anterior, mas esteja em curso a liquidação da despesa, ou seja, de interesse da Administração exigir o cumprimento da obrigação assumida pelo credor.
Observou-se que, durante a execução no exercício de 2013, 117 empenhos totalizando R$ 5.447.080,61 foram cancelados integralmente pelos seus valores de inscrição, o que representou 27,27% dos empenhos inscritos e 14,59% dos valores inscritos. Por outro lado, 164 empenhos inscritos, no valor total de R$ 14.026.298,66, foram integralmente liquidados no exercício, o que correspondeu a 38,23% dos empenhos e 37,56% dos valores inscritos.
Essa constatação demonstra que há uma necessidade de ajustes pontuais dos procedimentos de avaliação para inscrição de empenhos em restos a pagar. Dessa forma, foram encaminhadas recomendações que visavam à adoção de medidas de controle adequadas e sistemáticas, objetivando contribuir para a gestão desse tema.
Em termos globais a execução de RP apresentou-se da seguinte forma: R$ 671.937,97 (1,8%) em valores a liquidar, portanto reinscritos para execução em 2014 (no exercício de 2012 esse índice foi de 16,44%); R$ 13.328.992,93 (35,70%) em valores cancelados; e R$ 23.338.561,07 (62,50%) em valores liquidados, conforme demostrado no gráfico a seguir.
37.339.492
671.938
23.338.561
13.328.993
Execução dos Restos a Pagar em 2013
Restos a Pagar Inscritos a Liquidar Liquidado Cancelado
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Para a execução dos Restos a Pagar de 2013 para o exercício de 2014, recomendou-se a realização de revisões trimestrais dos saldos a liquidar de empenhos inscritos em RP, a fim de se identificar possíveis resíduos dos pagamentos, e solicitou anexação da manifestação formal dos gestores quanto à inscrição de empenhos em restos a pagar, certificando-se, deste modo, quanto ao atendimento das exigências dispostas na Macrofunção SIAFI 02.03.17.
3.4. DA AVALIAÇÃO DAS METAS FÍSICA E FINANCEIRAS
Neste item, avaliou-se, por Ação, o atingimento das Metas Físicas e Financeiras planejadas para o exercício, de modo a aferir a eficácia e eficiência da gestão dos recursos disponibilizados, mediante a avaliação dos índices de execução financeira e a confrontação entre os indicadores de execução física previstos e realizados.
Dessa forma, apresenta-se a seguir resumos das análises de execução física e financeira para o exercício de 2013 e, logo após, a execução dos créditos recebidos por destaque. Ressalte-se que a avaliação da execução física foi realizada com base nas informações apresentadas no Relatório de Gestão.
3.4.1. DA AVALIAÇÃO DAS METAS FÍSICA E FINANCEIRAS DAS AÇÕES DO ORÇAMENTO DO
STF
Preliminarmente as análises, é importante ressaltar que as metas financeiras evidenciadas nos gráficos que acompanham cada avaliação foram calculadas com base na Dotação Líquida apresentada no item 3.1 deste Relatório.
AÇÃO 0181 – PAGAMENTO DE APOSENTADORIAS E PENSÕES
Para essa Operação Especial, havia sido destinado inicialmente o montante de R$ 99.606.050,00. Durante o transcorrer do exercício, foi concedido crédito suplementar no valor de R$ 6.600.000,00, resultando em uma dotação líquida final de R$ 106.206.050,00. Desse valor, foram liquidados
99,65%. Essa ação não possuía meta física relacionada.
106.206
91
105.834
282
Execução Financeira - R$ mil
Dotação Líquida Restos a Pagar Valor Liquidado Valor não Utilizado
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AÇÃO 09HB – CONTRIBUIÇÃO DA UNIÃO
Trata-se de operação especial para pagamento da contribuição para o custeio do regime de previdência social dos servidores do STF. Essa ação recebeu dotação líquida de recursos de R$ 30.464.083,00. Desse valor, foram executados R$ 30.389.995,00, o que correspondeu a 99,76% da
dotação líquida. Essa ação não apresentou meta física.
AÇÃO 6359 – APRECIAÇÃO E JULGAMENTO DE CAUSAS NO STF
Essa é considerada a principal ação de manutenção do Tribunal, sendo também responsável pelo custeio dos processos finalísticos como “Repercussão Geral e de Recebimento de Petições e Processos”. Dessa forma, concentra elevada dotação orçamentária. Em 2013, a dotação inicial prevista para a ação foi de R$ 142.659.200,00, contudo, a dotação líquida registrada ao final do exercício foi de R$ 142.637.178,65; dos quais foram liquidados R$ 94.643.097,11; inscritos em Restos a Pagar R$ 19.120.680,78 e não utilizados R$ 28.873.400,76.
Em relação à execução física, cabe destacar a afirmação apresentada no Relatório de Gestão de que “os processos finalísticos foram integralmente mapeados, o que proporcionou o levantamento de melhorias e inovações com o objetivo de dar celeridade ao processamento dos feitos judiciais”. Assim, o índice de execução apresentado, de 129% de realização física, reflete uma tendência melhoria.
Importante ressaltar ainda que, conforme apresentado no item 1.1 precedente, essa ação incorporou as Ações 11CD – Recuperação e Modernização das Instalações do STF e 4091 – Capacitação de Recursos Humanos, por meio dos Planos
30.464
74
30.390
0
Execução Financeira - R$ mil
Dotação Líquida Restos a Pagar Valor Liquidado Valor nâo Utilizado
142.637
19.121
94.643
28.873
Execução Financeira - R$ mil
Dotação Líquida Restos a Pagar Valor Liquidado Valor nâo Utilizado
100 % 129 %
Execução Física % de Processos Julgados
Previsto Realizado
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Orçamentários – PO’s. Além disso, foram incluídas codificações para as despesas com ações de Informática e de segurança institucional. A execução distribuída entre os PO’s que compuseram esta Ação está detalhada nos subitens a seguir.
AÇÃO 6359 – PO 0001 – JULGAMENTO DE PROCESSOS
Trata-se de Plano Orçamentário para a realização de despesas administrativas e de manutenção geral do STF, aquisição de móveis e equipamentos e aquisição de materiais de consumo.
A dotação inicial para o PO 0001 foi de R$ 77.360.915,00. No decorrer do exercício, houve
remanejamento de R$ 3.700.000,00 para o PO 0005 (Segurança Institucional). Em função de movimentações orçamentárias e de crédito, a dotação líquida foi de R$ 73.090.364,00.
Desse valor, foram executados R$ 50.322.853,57 (68,85%) e inscreveu-se em restos a pagar R$ 8.290.749,85 (11,34%). Destaca-se os Valores não Utilizados, da ordem de R$14.476.760,99 (19,81%). Em resposta ao questionamento da SCI, quanto ao elevado valor não utilizado, a Administração do Tribunal apresentou como justificativa os “grandes contratos realizados sob demanda” os quais apresentam difícil previsibilidade. Citou como exemplo os contratos referentes à manutenção e remanejamento de divisórias e à demolição. Verifica-se, portanto, necessidade de aprimoramento do planejamento e execução dessas despesas.
AÇÃO 6359 – PO 0002 – CAPACITAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS
Este PO tem por finalidade proporcionar aos servidores do Tribunal a qualificação e o aperfeiçoamento necessários ao cumprimento de suas atribuições. A dotação inicial para este PO foi de R$ 1.850.000,00. No decorrer do ano, houve descentralização de crédito no valor de R$
48.139,76. Assim, a dotação líquida do exercício foi de R$ 1.801.860,00, da qual foram liquidados R$ 1.350.381,00 (74,94%) e inscreveu-se em restos a pagar R$ 168.840,00 (9,37%), totalizando uma execução de 84,31%, ou seja, inferior ao objetivo estratégico,
73.090
8.291 50.323
14.477
Execução Financeira - R$ mil
Dotação Líquida Restos a Pagar Valor Liquidado Valor nâo Utilizado
1.802
169
1.350
283
Execução Financeira - R$ mil
Dotação Líquida Restos a Pagar Valor Liquidado Valor nâo Utilizado
Supremo Tribunal Federal Secretaria de Controle Interno
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constante da perspectiva: Pessoas e Estrutura, que visava um índice de execução de 96,13%.
Registre-se que a execução orçamentária da antiga ação 4091 apresentou queda contínua do percentual de despesas executadas nos últimos exercícios de 2012, 2011 e 2010. Após recomendações da Secretaria de Controle Interno para que a Secretaria de Gestão de Pessoas – SGP reavaliasse determinados procedimentos, observou-se, em 2013, uma melhora nos índices de execução, porém aquém do estabelecido como meta.
AÇÃO 6359 – PO 0003 – RECUPERAÇÃO E MODERNIZAÇÃO DAS INSTALAÇÕES DO
STF
Este PO trata da recuperação e modernização das instalações do Supremo Tribunal Federal, por meio de reformas estruturais, elétricas e hidráulicas, substituição de central de ar condicionado e de elevadores. Em 2013, foram registrados R$ 4.060.552,83 de valores liquidados (27,07%), contudo,
este PO apresentou um valor de R$ 9.228.030,00 de inexecução orçamentária, o que corresponde a 61,52% da dotação líquida.
A SCI solicitou manifestação da administração quanto às medidas adotadas para possibilitar a efetiva execução desse PO em 2014 e recomendou a avaliação das alternativas para o aprimoramento dos projetos e para a obtenção de autorizações. Em resposta, a Secretaria de Administração e Finanças – SAF informou que foram tomadas providências visando a efetiva implementação das demandas previstas no planejamento orçamentário, mas ressaltou que neste PO residem as despesas com maiores dificuldade de se estimar custos, uma vez que concentra grandes obras da área de engenharia do Tribunal.
AÇÃO 6359 – PO 0004 – AÇÕES DE INFORMÁTICA
O PO 0004 destina-se à prestação de serviços de atendimento, manutenção de equipamentos de informática, desenvolvimento de aplicações e softwares, contratação de serviços de informática, locação e aquisição de equipamento de softwares.
15.000
1.711 4.061 9.228
Execução Financeira - R$ mil
Dotação Líquida Restos a Pagar Valor Liquidado Valor nâo Utilizado
10.317
3.275 4.075 2.968
Execução Financeira - R$ mil
Dotação Líquida Restos a Pagar Valor Liquidado Valor não Utilizado
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Este PO teve uma dotação inicial de R$ 11.625.000,00. No mês de novembro, houve remanejamento de recursos (R$ 1.308.225,00) para atender demandas do PO 0005 – Segurança Institucional. Em função dessa alteração, a dotação líquida do PO foi de R$ 10.316.775,00.
Em 2013, foram registrados R$ 4.074.546,00 (39,49%) de liquidação; restos a pagar de R$ 3.274.544,00 (31,74%) e uma inexecução de R$ 2.967.685,00 (28,77%). A Secretaria de Tecnologia da Informação – STI (responsável pela execução do PO) apresentou como justificativas ao elevado percentual de valores não utilizados: a postergação de contratações para 2014, devido às licitações frustradas e falhas em termos de referência; descontinuidade de contratos e economia em aquisições.
Cabe, portanto, intensificar e priorizar os trabalhos de aquisições e contratações a serem realizadas neste PO, no sentido de que seja efetuado um melhor aproveitamento dos recursos dentro do próprio exercício, com vistas a reverter a inexecução orçamentária observada em 2013.
AÇÃO 6359 – PO 0005 – SEGURANÇA INSTITUCIONAL
O PO 0005 destina-se à cobertura de despesas relativamente à execução das atividades de: controle de acesso às dependências do Tribunal; segurança patrimonial, de autoridades, servidores e pessoas que demandam o STF; controle da frota de veículos oficiais e do uso da garagem; condução de veículos oficiais e de
representação; transporte de materiais; e demais assuntos correlatos.
A dotação inicial desse PO foi de R$ 36.823.285,00. No decorrer do exercício, foi necessário suplementar o PO com R$ 5.008.225,00, o correspondente a um acréscimo de 13,6%. Os recursos foram provenientes de cancelamentos de dotações de outros PO’s (“Julgamento de Processos” e “Ações de Informática”). Dessa forma, a dotação líquida foi de R$ 41.831.510,00. Desse valor, foram liquidados R$ 34.238.629,00 (81,85%); inscreveu-se em Restos a Pagar R$ 5.675.130,00 (13,57%), e não foram aproveitados recursos da ordem de R$ 1.917.751,00 (4,58%).
Registre-se que a utilização da identificação como PO das despesas relacionadas à área de Segurança Institucional possibilita acompanhar detalhadamente os gastos desse segmento específico. Em semelhança aos gastos com o PO 0004 – Ações de Informática, esses desembolsos já ocorriam em exercícios anteriores, porém, após a conversão em PO facilitou-se o acompanhamento da execução.
41.832
5.675
34.239
1.918
Execução Financeira - R$ mil
Dotação Líquida Restos a Pagar Valor Liquidado Valor não Utilizado
Supremo Tribunal Federal Secretaria de Controle Interno
20
AÇÃO 6359 – @ – APRECIAÇÃO E JULGAMENTO DE CAUSAS NO STF – (CRÉDITO
EXTRAORDINÁRIO)
Trata-se de crédito extraordinário reaberto por meio da Portaria GP nº 37/2013. Foi reaberto o valor de R$ 5.699.563,00, do qual foram aproveitados somente R$ 596.669,00 e a diferença foi devolvida à União. A execução orçamentária se deu da seguinte forma: R$ 596.135,49 foram liquidados, restando valor não utilizado
de R$ 533,51.
AÇÃO 2549 – COMUNICAÇÃO E DIVULGAÇÃO INSTITUCIONAL
Atividade orçamentária responsável por realizar campanhas de publicidade institucional e divulgá-las por meio da mídia em geral, com o objetivo de prestar informações, em âmbito nacional, sobre as atividades institucionais do órgão, em apreço ao princípio da publicidade, possibilitando o controle social exercido pela sociedade.
Para o exercício de 2013, a dotação orçamentária dessa atividade foi inicialmente autorizada em R$ 38.000.000,00. Tendo em vista a reabertura de crédito extraordinário e o aproveitamento de R$ 1.679,00 provenientes desses recursos, a dotação líquida da ação foi de R$ 38.001.679,00. Desse valor, foram liquidados R$ 22.526.528,53 (59,28%); inscreveu-se em restos a pagar R$ 3.941.019,14 (10,37%), e não foram aproveitados recursos da ordem de R$ 11.534.131,33 (30,35%).
Em relação à execução física, verificamos informações conflitantes entre os tópicos 2.1.5 e 2.2.3.1 do Relatório de Gestão. As informações repassadas dão conta de uma realização muito superior à previsão, respectivamente tratam o total de matérias veiculadas como 80.398 e 81.031, enquanto que as previsões citadas foram 50.000 e 55.000.
597
0
596
0,534
Execução Financeira - R$ mil
Dotação Líquida Restos a Pagar Valor Liquidado Valor não Utilizado
55.000 81.031
Execução Física Matérias Veiculadas
Previsto Realizado
38.002
3.941
22.527
11.534
Execução Financeira - R$ mil
Dotação Líquida Restos a Pagar Valor Liquidado Valor não Utilizado
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21
Contudo, entendemos que a meta física prevista carece de adequação à série histórica, pois nos últimos exercícios a previsão se mostrou subestimada, sendo facilmente alcançada e superada, principalmente, levando-se em conta que os programas jornalísticos gerados pela TV e Rádio Justiça não atendem apenas ao STF, mas a todo o Poder Judiciário.
Segue a avaliação do detalhamento da ação por Plano Orçamentário (PO 0001 – Comunicação e Divulgação Institucional; PO 0002 – Rádio Justiça e PO 0003 – TV Justiça).
AÇÃO 2549 – PO 0001 – COMUNICAÇÃO E DIVULGAÇÃO INSTITUCIONAL
Esse Plano Orçamentário destinou-se à cobertura de despesas relativamente à realização de campanhas de publicidade institucional e divulgação por meio da mídia em geral.
A despesa liquidada alcançou índice de 80,11% correspondente ao valor de R$ 3.204.479,00; o saldo em restos
a pagar foi de R$ 387.951,00 (9,70%) e não foram utilizados R$ 407.570,00.
AÇÃO 2549 – PO 0002 – RÁDIO JUSTIÇA
Esse Plano Orçamentário destinou-se à cobertura de despesas relativamente à realização de campanhas de publicidade institucional e divulgação por meio da Rádio Justiça para informar a sociedade sobre as atividades desenvolvidas pelo Tribunal.
A execução orçamentária apresentou índices reduzidos. Os valores liquidados atingiram R$
3.269.851,00 (54,50%); inscreveu-se restos a pagar de R$ 220.000,00 (3,67%) e R$ 2.510.148,88 (41,84%) não foram utilizados para atender as demandas previstas pela área. O gestor apresentou a expressiva inexecução como “decorrente da revisão dos contratos de operação da Rádio e TV Justiça, bem como do adiamento, para 2014, da substituição dos equipamentos de transmissão da TV Justiça”.
4.000
388
3.204
408
Execução Financeira - R$ mil
Dotação Líquida Restos a Pagar Valor Liquidado Valor não Utilizado
6.000
220 3.270
2.510
Execução Financeira - R$ mil
Dotação Líquida Restos a Pagar Valor Liquidado Valor não Utilizado
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22
Dessa forma, cabe ajustar a realização das licitações envolvendo os projetos de investimentos da Rádio Justiça, juntamente à administração do Tribunal, a fim de aprimorar o aproveitamento de créditos.
AÇÃO 2549 – PO 0003 – TV JUSTIÇA
Esse Plano Orçamentário destinou-se à cobertura de despesas relativamente à realização de campanhas de publicidade institucional e divulgação por meio da TV Justiça para informar a sociedade sobre as atividades desenvolvidas pelo Tribunal.
A execução orçamentária desse PO apresentou valores
liquidados de R$ 16.050.519,33 (57,32%); restos a pagar de R$ 3.333.067,83 (11,90%) e valores não utilizados de R$ 8.616.412,24 (30,77%). A Secretaria de Comunicação Social – SCO informou que desenvolveu uma readequação estratégica para os projetos de investimentos da TV Justiça de forma segmentada, o que possibilitará mensurar o avanço e racionalizar as aquisições.
AÇÃO 2549 – @ – COMUNICAÇÃO E DIVULGAÇÃO INSTITUCIONAL (CRÉDITO
EXTRAORDINÁRIO)
Trata-se de crédito extraordinário reaberto por meio da Portaria GP nº 37/2013. Do valor reaberto para esta Ação, na quantia de R$ 66.008,00, foram aproveitados somente R$ 1.679,00, executados pelo empenho 2013NE000353, com a aquisição de equipamentos de som e iluminação para a TV Justiça.
28.000
3.333 16.051
8.616
Execução Financeira - R$ mil
Dotação Líquida Restos a Pagar Valor Liquidado Valor não Utilizado
2
0
2
0
Execução Financeira - R$ mil
Dotação Líquida Restos a Pagar Valor Liquidado Valor não Utilizado
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23
AÇÃO 20TP – PAGAMENTO DE SERVIDORES ATIVOS
No STF é a ação responsável pelo pagamento da remuneração dos ministros e servidores ativos. A dotação inicial no valor de R$ 165.064.429,00, recebeu, no mês de maio, um crédito adicional no montante de R$ 13.065.133,00 concedido pelo Poder Executivo, elevando a dotação líquida para R$ 178.129.562,00.
Ocorreu, ainda, o cancelamento de R$ 2.723.679,00 para atender necessidade de crédito destinado à cobertura de despesas com aposentadorias e pensões. Assim, a dotação líquida final foi R$ 175.405.883,00. A despesa liquidada foi de R$ 171.028.706,81 (97,50%); o saldo em restos a pagar foi de R$ 2.680.514,00 (9,70%) e não foram utilizados R$ 1.696.662,19.
AÇÃO 12QL – AMPLIAÇÃO DA GARAGEM DO ED. ANEXO II DO STF
Trata-se de projeto orçamentário que visa ampliar a garagem para veículos, aumentando a disponibilidade de vagas na garagem aos servidores, já que as áreas limítrofes ao STF não são passíveis de construção de estacionamento externo.
Para 2013 estava prevista a dotação inicial de R$ 6.880.000,00, contudo foram contingenciados R$ 2.789.421,00, o que reduziu a dotação para R$ 4.090.579,00. Desse valor, foram liquidados somente R$ 6.400,00 (0,16%); inscritos em restos a pagar R$ 1.300.000,00 (31,78%), e não utilizados R$ 2.784.179,00 (68,06%). Uma vez que os valores inscritos em restos a pagar referem-se à contratação de Serviços Técnicos de Elaboração de Projetos, assinados em 30 de outubro (empenho 2013NE001931), atrasos na entrega dos projetos podem afetar o
175.406
2.681
171.029
1.697
Execução Financeira - R$ mil
Dotação Líquida Restos a Pagar Valor Liquidado Valor não Utilizado
4.091
1.300
6
2.784
Execução Financeira - R$ mil
Dotação Líquida Restos a Pagar Valor Liquidado Valor não Utilizado
7,00%
1,33%
Execução Física % de execução física
Previsto Realizado
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24
início do processo licitatório para contratação das obras, o que pode comprometer a execução orçamentária da dotação de 2014.
AÇÃO 1C15 – IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO DA INFORMAÇÃO NO STF
Trata-se de ação orçamentária que visa assegurar ao STF agilidade nos procedimentos e decisões judiciais e interação entre os demais órgãos do Poder Judiciário. Objetiva ampliar a cobertura e o acesso dos cidadãos à prestação jurisdicional, proporcionando maior transparência dos atos, decisões e informações de interesse da sociedade, por meio do uso de tecnologia da informação e comunicação.
Em 2013, esse projeto foi contemplado com uma dotação de R$ 8.000.000,00. Desse valor foram liquidados R$ 2.346.088,02 (29,33%); inscritos em restos a pagar R$ 2.428.855,32 (30,36%) e não aproveitados créditos da ordem de R$ 3.225.056,66 (40,31%).
As justificativas para a expressiva inexecução orçamentária desse projeto foram as mesmas apresentadas para o Plano Orçamentário 0004 – Ações de Informática, tratada no item 3.4.1.3.4, acrescentando-se falhas de ajustamentos entre a Secretaria de Tecnologia da Informação – STI, responsável pela execução do projeto, e a Secretaria de Administração e Finanças – SAF, demandante de aquisições que não lograram êxito. Cabe, dessa forma, intensificar o trabalho conjunto dessas secretarias com vistas a aprimorar a execução das despesas relacionadas às contratações e aquisições de informática que servem à administração.
AÇÃO 2004 – ASSISTÊNCIA MÉDICA E ODONTOLÓGICA
8.000
2.429 2.346 3.225
Execução Financeira - R$ mil
Dotação Líquida Restos a Pagar Valor Liquidado Valor não Utilizado
6,00%
3,58%
Execução Física % de Execução Física
Previsto Realizado
14.435
769
13.665
0
Execução Financeira - R$ mil
Dotação Líquida Restos a Pagar Valor Liquidado Valor não Utilizado
6.720
4.189
Execução Física Pessoa Beneficiada
Previsto Realizado
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25
Ação classificada como atividade, que visa proporcionar aos servidores do STF, seus dependentes e pensionistas, em caráter suplementar, condições para a manutenção da saúde física e mental.
Em 2013, a dotação total foi R$ 14.434.560,00. Desse valor, foram liquidados R$ 13.655.154,00 (94,67%) e inscritos em restos a pagar R$ 769.406,35 (5,33%), o que representou uma execução orçamentária total dos créditos. Contudo, cabe ressaltar que, em 2013, foram utilizados R$ 20.818.259,81 de recursos próprios do STF-Med, que somados aos recursos orçamentários executados, totalizaram R$ 34.483.413,46. Conclui-se que os valores disponibilizados pela Secretaria de Orçamento Federal – SOF estão aquém das demandas contidas na ação, embora tenha ocorrido o pagamento de elevada despesa de exercícios anteriores.
Em relação à execução física, é imperioso destacar que a avaliação aqui tratada refere-se às pessoas beneficiadas pelas ações empreendidas nessa atividade. Portanto, o realizado ficou muito aquém do previsto, todavia, a Secretaria de Serviços Integrados de Saúde – SIS, que responde pelo indicador Índice de Absenteísmo por Doença, informou índice abaixo da meta estipulada de 3% ao ano – 2,51% de absenteísmo, o que ratifica o compromisso do Tribunal com a prevenção à saúde do servidor.
AÇÃO 2010 – ASSISTÊNCIA PRÉ-ESCOLAR
Esta ação orçamentária visa oferecer aos servidores do STF condições adequadas de atendimento aos seus dependentes em idade pré-escolar, tendo em vista a concessão de benefício pago diretamente no contracheque, a partir de requerimento do interessado. Em 2013, foram atendidas 309 crianças – média mensal – com capacidade para o atendimento de 317 crianças. Financeiramente foram liquidados R$ 1.776.781,00 (83,26%) e inscreveu-se R$ 357.263,00 (16,74%) em restos a pagar.
2.134
357 1.777
0
Execução Financeira - R$ mil
Dotação Líquida Restos a Pagar Valor Liquidado Valor não Utilizado
317
309
Execução Física Criança Atendida
Previsto Realizado
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26
AÇÃO 2011 – AUXÍLIO TRANSPORTE
Atividade de natureza jurídica indenizatória, destinada ao custeio parcial das despesas realizadas com transporte coletivo dos servidores do STF. Em 2013, a dotação inicial foi reduzida para R$ 120.000,00, correspondente a um decréscimo de 71,15% em relação ao ano de 2012, foram liquidados R$ 102.642,28 (85,54%); inscritos em restos a pagar R$ 3.357,72 (2,80%) e não utilizados R$ 14.000,00 (11,67). Foram beneficiados 69 servidores, acima da meta estipulada de 56 servidores.
AÇÃO 2012 – AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO
Atividade que a visa proporcionar aos servidores do STF, em caráter indenizatório e sob a forma de pecúnia, benefício de auxílio-alimentação pago diretamente no contracheque. Em 2013, o Tribunal concedeu benefício no valor de R$ 710,00 mensais para cada servidor.
Em 2013, a dotação líquida foi de R$ 9.972.000,00, da qual foram liquidados R$ 9.666.490,00 (96,94%); inscritos em restos a pagar R$ 5.509,98 e não aproveitados R$ 300.000,00 (3,01%). Foram beneficiados 1.146 servidores, número abaixo do previsto de 1.170 servidores.
120
3
103
14
Execução Financeira - R$ mil
Dotação Líquida Restos a Pagar Valor Liquidado Valor não Utilizado
56 69
Execução Física Servidor Beneficiado
Previsto Realizado
9.972
6
9.666
300
Execução Financeira - R$ mil
Dotação Líquida Restos a Pagar Valor Liquidado Valor não Utilizado
1.170
1.146
Execução Física Servidor Beneficiado
Previsto Realizado
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27
3.4.2. DA EXECUÇÃO DAS AÇÕES ORÇAMENTÁRIAS DE OUTROS ÓRGÃOS
Em 2013, o Supremo Tribunal Federal recebeu créditos de oito Ações pertencentes a programas orçamentários de outros órgãos da Administração Pública. O montante total de R$ 1.479.935,00 foi transferido por meio de destaques orçamentários para ressarcimento de despesas como: aluguel da sala do aeroporto, utilização de serviços do Tribunal, e serviços de cobertura jornalística realizada pela TV Justiça. A seguir apresentamos a análise individualizada da execução orçamentária de cada ação, apontando o órgão de origem e a destinação dos créditos recebidos.
AÇÃO 2549 – COMUNICAÇÃO E DIVULGAÇÃO INSTITUCIONAL – STJ
Esta Ação transferiu o valor total de R$ 18.900,72 para cobrir despesas de prestação de
serviços de inserção de legenda oculta nos programas de
responsabilidade do Superior Tribunal de Justiça – STJ exibidos pela TV Justiça (Acordo de Cooperação Técnica nº 12/2012). Esse acordo estabelece que o STJ deve transferir, mensalmente, até o quinto dia útil posterior ao mês de referência da despesa, recurso em favor desta Corte, por meio de destaque orçamentário.
Observando os registros no SIAFI, verificamos que as transferências não foram realizadas no prazo estipulado. As descentralizações de créditos ocorreram da seguinte forma: em 21 de março (R$ 1.210,57); em 19 de abril (R$ 1.235,15); e em 30 de dezembro (R$ 16.455,00).
No decorrer do exercício, a despesa foi executada com recursos do STF (2013NE000148), sendo a transposição da despesa realizada em 26 e 31 de dezembro (2013NE001880). Dessa forma, a liberação de recursos por ineficaz transposição de despesa ao final do exercício impossibilitou a utilização dos recursos do Tribunal em tempo hábil.
AÇÃO 2549 – COMUNICAÇÃO E DIVULGAÇÃO INSTITUCIONAL – CJF
O STF recebeu créditos no valor de R$ 15.600,34 provenientes desta Ação para cobertura de despesas com a divulgação dos atos institucionais do Conselho da Justiça Federal – CJF por intermédio da TV Justiça (Primeiro Termo Aditivo ao Acordo de Cooperação Técnica nº 003/2011 – CJF). Esse acordo estabelece que o CJF deve transferir para o STF, mensalmente, até o quinto dia útil posterior ao mês de referência da despesa, mediante destaque orçamentário.
Os registros no SIAFI informam que as transferências de recursos foram realizadas da seguinte forma: R$ 1.751,34 em 18 de abril e R$ 13.849,00 em 11 de novembro. A transposição da despesa, executada com recursos do STF, foi efetivada em 26 de dezembro (2013NE001877). A realização desse procedimento nos últimos dias do exercício inviabilizou a utilização dos recursos do orçamento do STF.
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AÇÃO 2549 – COMUNICAÇÃO E DIVULGAÇÃO INSTITUCIONAL - TSE
O valor total de R$ 205.200,33 foi transferido por esta Ação para atender a despesas com divulgação dos atos institucionais do Tribunal Superior Eleitoral – TSE por intermédio da TV Justiça (Primeiro Termo Aditivo ao Acordo de Cooperação Técnica nº 08/2008). O TSE deve transferir ao STF, mensalmente, até o quinto dia útil posterior ao mês de referência da despesa, por meio de destaque orçamentário. Os registros no SIAFI indicam as transferências de créditos: em 3 de março (R$ 3.392,04); em 8 de abril (R$ 8.615,29) e em 11 de novembro (R$ 193.193,00).
A despesa correu à conta de recursos do STF, sendo transposta em 26 de dezembro (2013NE001882). A liberação dos recursos ao final do exercício inviabilizou o aproveitamento da dotação própria do Tribunal.
AÇÃO 4256 – APRECIAÇÃO DE CAUSAS NA JUSTIÇA DO TRABALHO - TST
Por meio dessa Ação, créditos no valor de R$ 128.200,00 foram transferidos ao STF, visando ao ressarcimento de despesas de utilização de área restrita do Aeroporto Internacional de Brasília. O Tribunal Superior do Trabalho – TST descentralizou os créditos em 15 de março (R$ 113.100,00) e em 18 de dezembro (R$ 15.100,00). Esse valor foi empenhado por meio da Nota de Empenho 2013NE000796, sendo liquidado em sua integralidade. A despesa foi devidamente executada à conta dos recursos transferidos.
AÇÃO 2549 – COMUNICAÇÃO E DIVULGAÇÃO INSTITUCIONAL - TST
O Tribunal Superior do Trabalho – TST transferiu créditos no valor de R$ 144.300,81 para cobrir despesas de inserção de legenda oculta nos programas de responsabilidade do TST exibidos pela TV Justiça (Acordo de Cooperação Técnica nº 15/2008). A transferência de recursos ao STF deveria ter sido feita mensalmente até o quinto dia útil de cada mês, por meio de destaque orçamentário (Cláusula Terceira do Primeiro Termo Aditivo ao Acordo).
O TST transferiu os recursos da seguinte forma: em 26 de abril (R$ 22.883,87) e em 19 de dezembro (R$ 121.417,00). A transposição da despesa para liberar os recursos do STF foi realizada em 26 dezembro (2013NE001881). A realização desse procedimento nos últimos dias do exercício inviabilizou a utilização dos recursos do orçamento do STF.
AÇÃO 2B65 – APRECIAÇÃO E JULGAMENTO DE PROCESSOS DISCIPLINARES - CNJ
O Conselho Nacional de Justiça – CNJ disponibilizou os créditos, no valor total de R$ 738.559,44, para cobertura de despesas pela utilização de serviços disponibilizados ao CNJ (Protocolo de Cooperação Técnica).
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Inicialmente, o Segundo Protocolo de Cooperação Técnica, celebrado entre o STF e o CNJ, estabelecia que o Conselho promoveria o ressarcimento dos valores devidos pela utilização dos recursos disponibilizados quando solicitado pelo STF.
Posteriormente, o Termo de Cooperação nº 007/2013 estabeleceu que as transferências dos recursos orçamentários e financeiros devem ocorrer até 30 (trinta) dias após a publicação da Lei Orçamentária Anual.
Dessa forma, verificou-se a disponibilização de créditos em julho no valor de R$ 409.499,91, que foram complementados em dezembro no montante de R$ 329.059,54. Contudo, esses recursos foram aproveitados, por transposição das despesas, somente nos meses de novembro e dezembro. Essa medida inviabilizou o aproveitamento da dotação própria do Tribunal e resultou em créditos não utilizados.
AÇÃO 2549 – COMUNICAÇÃO E DIVULGAÇÃO INSTITUCIONAL - CNJ
Foram recebidos, em dezembro, créditos no total de R$ 218.510,00 para cobertura de despesas em contratos e atas de registros de preços gerenciados pelo STF e utilizados pelo CNJ. Esse valor foi integralmente executado via transposição de despesa, contudo, a realização desse expediente no final do exercício inviabilizou o aproveitamento dos recursos do Tribunal.
AÇÃO 2004 – ASSISTÊNCIA MÉDICA E ODONTOLÓGICA – CNJ
O CNJ disponibilizou, em dezembro, créditos no valor total de R$ 10.663,00 para cobertura de despesas pela utilização de serviços disponibilizados ao CNJ (Protocolo de Cooperação Técnica).
No decorrer do exercício, a execução da despesa foi realizada à conta de recursos do STF. Após a transferência de crédito por parte do CNJ (em 12/12/2013), houve a transposição das despesas para os empenhos emitidos à conta desses recursos nos dias 14 e 23 de dezembro. A realização da transposição no final do exercício inviabilizou o aproveitamento dos recursos do Tribunal.
4. AVALIAÇÃO DA GESTÃO DO PATRIMÔNIO IMOBILIÁRIO
Em cumprimento ao que determina a Decisão Normativa TCU nº 124, Anexo IV, item 9, de 2 de outubro de 2013, apresentamos a seguir a avaliação da gestão de bens imóveis da União, sob a responsabilidade do STF.
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Imóveis utilizados pelo Supremo Tribunal Federal (incluso imóveis funcionais)
Unidade Gestora - RIP Imóvel Estado de Conservação Valor Atualizado
Despesa no Exercício
Com Reforma Com Manutenção
40001 STF – RIP: 9701.22203.500-7 Sede/Anexo I 3 - Bom 56.544.425,17 - 3.635.522,39
40001 STF – RIP: 9701.22441.500-1 Anexo II A e B 2 - Muito Bom 123.470.082,63 -
Subtotal 180.014.507,80 3.635.522,39
170021 SPU/DF - RIP:9701 16338.500-0 Imóvel Funcional 1 - Ótimo 985.310,34 -
170021 SPU/DF - RIP:9701 27218.500-2 Imóvel Funcional 3 - Bom 173.457,84 -
170021 SPU/DF - RIP:9701 27216.500-1 Imóvel Funcional 1 - Ótimo 661.440,11 -
170021 SPU/DF - RIP:9701 18709.500-2 Imóvel Funcional 1 - Ótimo 621.564,50 -
170021 SPU/DF - RIP:9701 18710.500-8 Imóvel Funcional 3 - Bom 616.961,91 -
170021 SPU/DF - RIP:9701 18210.500-0 Imóvel Funcional 1 – Ótimo 1.111.695,30 -
170021 SPU/DF - RIP:9701 04810.500-9 Imóvel Funcional 1 - Ótimo 905.241,42 -
170021 SPU/DF - RIP:9701 18707.500-1 Imóvel Funcional 1 - Ótimo 1.116.874,40 -
170021 SPU/DF - RIP:9701 16424.500-8 Imóvel Funcional 3 - Bom 1.549.804,77 -
170021 SPU/DF - RIP:9701 18538.500-3 Imóvel Funcional 1 - Ótimo 1.103.955,15 -
Subtotal 8.846.305,74 0,00
Total 188.860.813,54 3.635.522,39
Fonte: SIAFI/SPIUnet
Conforme evidenciado nesta tabela, o valor dos imóveis sob a gestão da UG – 040001 – Supremo Tribunal Federal (Unidade Gestora 40001), registrado na conta patrimonial 142111002 – Edifícios, no total de R$ 180.014.507,80, refere-se aos Edifícios Sede, Anexo I e Anexo II-A e II-B do STF.
Os registros constantes do SPIUnet demonstram que, além dos imóveis relacionados no parágrafo precedente, existem outros dez bens denominados de imóveis funcionais, utilizados pelo STF e sob a gestão da UG 170021 – Superintendência do Patrimônio da União/DF, no valor total de R$ 8.846.305,00.
Convém registrar que a despesa com a manutenção de imóveis, incluindo os administrados pela UG – 170021, totalizou em 2013: R$ 3.635.522,39 e foi contabilizada pelo STF nas contas 333903024 - Materiais para Manutenção de Bens Imóveis/Instalações e 333903916 – Manutenção e Conservação de Bens Imóveis, nos valores respectivos de R$ 1.663.585,25 e R$ 1.971.937,14.
Esta Secretaria de Controle Interno – SCI reiterou, junto à administração do Tribunal, a recomendação de segregar a contabilização das despesas de manutenção por imóvel funcional, de modo a permitir a identificação dos valores gastos por imóvel. A administração informara, anteriormente, que a separação desses gastos seria realizada por controle próprio, ou seja, fora do SIAFI. Diante do fato de não restar comprovado o atendimento dessa recomendação ante a análise do Relatório de Gestão, esta SCI requisitou informações quanto à implementação desse controle com vistas à efetiva adoção em 2014.
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Assim, a avaliação da estrutura tecnológica para gestão desses imóveis aponta para a carência de sistema próprio de gerenciamento em 2013. No que tange à avaliação da estrutura de pessoal para gestão dos bens imóveis no STF, informamos que o gerenciamento das questões relacionadas aos imóveis sob a responsabilidade do Tribunal está a cargo da Seção de Controle do Patrimônio e da Seção de Engenharia.
Importante destacar, ainda, que um dos imóveis – o de RIP: 9701.187510.500-8 – que encontrava-se irregularmente ocupado por ex-servidor do órgão, foi devidamente reintegrado ao Tribunal em 15 de julho de 2013. Os procedimentos referentes às cobranças judiciais havidas por aluguéis estão em andamento junto aos órgãos competentes, conforme Processo Administrativo nº 317.660.
5. AVALIAÇÃO SOBRE OS INDICADORES DE DESEMPENHO DA GESTÃO
Conforme disposto no Relatório de Gestão, o modelo de Planejamento Estratégico do STF foi elaborado por uma Comissão de Planejamento Estratégico e Indicadores, composta por representantes de todas as secretarias e assessorias do STF. Como resultado, foram contemplados dez objetivos estratégicos e 23 indicadores estratégicos, desdobrados em metas de acompanhamento para 2012, 2013 e 2014.
A execução do PE é acompanhada tecnicamente pela Assessoria de Gestão Estratégica (AGE), cabendo à Comissão de Planejamento a validação da efetividade do planejamento, além de propor a revisão dos objetivos, indicadores e metas.
Com base nos indicadores apresentados no Relatório de Gestão (item 2.3.1) e nas informações contidas no portal da Gestão Estratégica na intranet do STF, foram realizadas as verificações dos resultados obtidos. Num segundo momento, essas informações foram confrontadas com os valores obtidos pelos gestores responsáveis pela coleta dos dados que compõem as variáveis desses indicadores, de modo a verificar a confiabilidade dos resultados apresentados.
Durante este processo, também foram realizadas entrevistas com esses gestores com o intuito de verificar a efetividade desses indicadores, utilizando-se como critério, entre outros, os pontos levantados no item 3, anexo IV da Decisão Normativa nº 132, do TCU, conforme disposto a seguir:
5.1. CAPACIDADE DE REPRESENTAR, COM A MAIOR PROXIMIDADE POSSÍVEL, A SITUAÇÃO
QUE A UJ PRETENDE MEDIR E DE REFLETIR OS RESULTADOS DAS INTERVENÇÕES EFETUADAS
NA GESTÃO.
As metas estratégicas e institucionais e seus respectivos indicadores foram definidos considerando quatro perspectivas: I – sociedade; II – institucional; III - processos internos e IV - pessoas e estrutura.
Na elaboração dos indicadores, buscou-se alinhá-los aos temas e aos respectivos objetivos definidos quando da elaboração do Planejamento Estratégico do
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STF – Ciclo 2012/2014. Dessa forma, pretende-se que esses indicadores sejam capazes de mensurar e refletir os resultados dos projetos estratégicos, tanto no tocante às intervenções efetuadas na gestão, como no alcance dos objetivos estratégicos.
Nesse contexto, dentro da perspectiva Sociedade foram definidos como temas a Prestação Jurisdicional e a Transparência.
Quanto ao tema Prestação Jurisdicional, cujo objetivo é o de promover maior celeridade nos trâmites, foram definidos quatro indicadores. Na avaliação desta SCI os indicadores têm a capacidade de representar a situação que se pretende medir, podendo também refletir as intervenções efetuadas na gestão no alcance dos objetivos estratégicos.
Dentre as intervenções adotadas, verificou-se que a implementação de um modelo diferenciado de estatísticas processuais possibilitou melhor análise do tempo de tramitação e do estoque contingenciado de processos, bem como do impacto de casos de indicativo de Repercussão Geral no Poder Judiciário.
No mesmo enfoque, o gestor cita a necessidade de se incrementar a força de trabalho e de melhorar a capacitação dos servidores, de forma a dar maior celeridade aos processos que envolvam casos de maior complexidade. Os resultados efetivos dessas ações, caso devidamente implementadas, serão objeto de análise nos próximos exercícios.
Deve-se considerar, também, no caso do Indicador de Impacto de Repercussão Geral - IMRG a forte relação de dependência com os dados informados pelos outros tribunais. Apesar da intensa participação do Conselho Nacional Justiça na coleta e na sistematização desses dados, resultando em um aprimoramento no sistema de coleta, não se atingiu o grau de abrangência necessária, nem tampouco precisão no recebimento das informações por esses tribunais.
Nesse caso, uma vez que o indicador recebe influência externa nos resultados, pode eventualmente não refletir na totalidade as intervenções efetuadas na gestão.
Conforme apresentado no Relatório de Gestão, no que tange ao tema Transparência foram adotados dois indicadores. Na avaliação realizada pela SCI, verificou-se que os indicadores têm a capacidade de representar a situação que se pretende medir. Contudo, não houve possibilidade de concluir se o Indicador de Qualidade das Informações Institucionais IQINF poderia refletir as intervenções na gestão, uma vez que esse indicador não foi implementado no exercício sob análise.
Sob o enfoque da perspectiva Institucional, definiu-se como único tema a Articulação Institucional. Dentro desse contexto, adotou-se como índice de mensuração o Indicador de Parcerias Vigentes Efetivas – IPEF.
No tocante a esse indicador, não se vislumbra que a efetividade das parcerias possa refletir determinada situação ou o resultado das intervenções realizadas pelos gestores. A auditoria realizada confirmou que o gestor já havia detectado essa inconsistência e solicitado a retirada desse indicador para os exercícios seguintes.
Já sob a perspectiva Processos Internos foram adotados dois temas atinentes à Qualidade e Gestão e ao Planejamento e Comunicação.
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Na análise efetuada, verificou-se que os indicadores definidos para o tema Qualidade e Gestão atendem aos requisitos quanto às situações que se pretendem medir, sendo também úteis para se verificar se os resultados alcançados são reflexos das intervenções dos gestores. O mesmo cenário é verificado quanto aos três indicadores vinculados ao tema Planejamento e Comunicação.
Quanto ao tema Aprendizado e Desenvolvimento, dentro da perspectiva Pessoas e Estrutura, a avaliação destaca os resultados obtidos em relação ao Indicador de Adequação à Tabela de Dotação de Cargos – IADC.
Apesar de o indicador representar a situação a ser medida (relação entre a quantidade de servidores lotados e a quantidade de servidores estipulados pela tabela de dotação de cargos), o resultado obtido - aquém da meta desejada – reflete, como ponto negativo, a ausência de intervenções da Administração no sentido de corrigir o cenário atual.
Destaca-se, nesse ponto, que a força de trabalho vem sofrendo perdas contínuas nos últimos exercícios, resultado principalmente da alta rotatividade em função da política remuneratória do Judiciário ser pouca atrativa quando comparada com determinadas carreiras do serviço público e com a iniciativa privada.
Do mesmo modo, o Indicador de Bem Estar no Trabalho - IBET, da forma como é realizado o cálculo – uso da média entre os fatores – acaba por não representar efetivamente a situação que se pretende medir. Essa discrepância fica configurada na própria meta definida pelo gestor: “Garantir no mínimo 60% de bem estar em cada fator da pesquisa.” (grifo nosso).
Ressalta-se, porém, que mesmo com o atingimento da meta definida para o IBET, a Administração elaborou uma “Matriz de Problemas” onde são identificados os pontos a serem melhorados em função dos resultados da Pesquisa de Bem Estar realizada em 2013. A partir disso, foi solicitada a participação das unidades do Tribunal para que apresentem propostas de melhoria para a correção dos problemas detectados na pesquisa.
Quanto aos indicadores relacionados ao tema Infraestrutura e Tecnologia, verificou-se que atendem aos requisitos avaliados.
Como ponto merecedor de correção, alerta-se quanto à ausência de definição formal das ações que os gestores deveriam tomar em relação aos resultados considerados abaixo da meta estipulada.
Dessa forma, a leitura dos resultados obtidos nos indicadores acaba por fornecer apenas um diagnóstico quanto ao status do alcance das metas, sem que seja possível, num primeiro momento, identificar se o resultado mensurado é consequência de uma intervenção sistemática da Administração ou de acontecimentos de origem externa. Logo, se faz necessário que os eventuais planos de ação para o atingimento das metas sejam formalizados no processo.
Há de se considerar, contudo, que para fins de monitoramento e controle trimestralmente são realizadas as Reuniões de Avaliação da Estratégia (RAE) onde são apresentados os resultados obtidos, por meio da aferição dos indicadores estratégicos. Esses eventos ocorrem com o objetivo de realizar as correções e os ajustes necessários ao longo do período de avaliação. Além disso, esses resultados são validados e acompanhados pela Comissão de Planejamento.
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5.2. CAPACIDADE DE PROPORCIONAR MEDIÇÃO DA SITUAÇÃO PRETENDIDA AO LONGO DO
TEMPO, POR INTERMÉDIO DE SÉRIES HISTÓRICAS.
Em virtude da criação, modificações e até da descontinuidade de indicadores em relação ao exercício anterior, o acompanhamento dos resultados por meio de séries históricas acaba sendo prejudicado.
Ressalta-se que a coleta de dados que compõem as variáveis dos indicadores ocorre de modo periódico, sendo em alguns casos, elaborados trimestral ou mensalmente. Essa metodologia, aliada a existência das RAEs, para acompanhamento dos resultados e das séries históricas facilita a tomada de decisões.
Dentre os resultados dos indicadores, quando comparados aos do exercício de 2012, verificou-se apenas uma divergência de valores referente ao Indicador de Eficiência dos Procedimentos de Contratação – IEPC. No Relatório de Gestão de 2013, indica-se que o resultado obtido em 2012 teria sido 196,72 (dias). Porém, ao consultarmos o relatório do exercício de 2012, verificamos que o resultado apresentado foi de 208,03 (dias). Ressalta-se, contudo, que essa divergência, por não ser significante, não desqualifica a utilidade do indicador.
A tendência é que, a partir dos próximos exercícios, essa análise possa ocorrer de uma forma mais detalhada.
5.3. CONFIABILIDADE DAS FONTES DOS DADOS UTILIZADOS PARA O CÁLCULO DO INDICADOR, AVALIANDO PRINCIPALMENTE SE A METODOLOGIA ESCOLHIDA PARA A COLETA, PROCESSAMENTO E DIVULGAÇÃO É TRANSPARENTE E REAPLICÁVEL POR OUTROS AGENTES, INTERNOS OU EXTERNOS À UNIDADE.
Para responder a esse item, foi realizada a confrontação das informações contidas no Relatório de Gestão com os relatórios e planilhas apresentados na Central de Conteúdos do Planejamento Estratégico STF (intranet – Gestão Estratégica). Em complemento, os responsáveis pela coleta de dados que compõem as variáveis dos indicadores também foram entrevistados, com o objetivo de se avaliar a confiabilidade das fontes dos dados.
A análise dos dados indicou a presença de algumas divergências no tocante aos resultados apresentados no Relatório de Gestão em comparação aos valores dispostos na Central de Conteúdos do Planejamento Estratégico.
Como exemplo, cite-se o caso do Indicador de Congestionamento – ICNG. Comparando-se o valor do acervo final de 2012 com o acervo inicial de 2013 que, em tese, deveriam apresentar o mesmo valor, constata-se uma pequena diferença que, pela pouca representatividade (0,12%), não compromete o resultado e a utilidade do indicador. Conforme relato do gestor, as diferenças encontradas se justificam pela instabilidade da base de dados que alimentam o indicador.
Da mesma forma, no tocante ao Indicador de Julgamentos de Controle Concentrado de Constitucionalidade – IJCC há divergência entre os resultados obtidos no ano de 2012 quando se compara os valores apresentados no Relatório de Gestão com os indicados na intranet. Nesse ponto, o gestor foi orientado a corrigir a divergência e considerar como resultado o valor apresentado na intranet (8,57%).
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A análise realizada também indicou divergência entre a fórmula utilizada e o cálculo que está sendo realizado para a obtenção do Indicador de Consumo Anual de Insumos – ICAI. Embora conste na descrição do indicador que se trata de um índice per capita, verificou-se nas planilhas de monitoramento do indicador que a variável referente ao número médio de servidores ativos (TS e TSA) não tem sido atualizada. Dessa forma, o indicador perde a capacidade de prestar informações per capita, uma vez que os valores das variáveis TS e TSA estão constantes desde o ano de 2011.
Verificou-se, também, que o resultado da fórmula é apurado por meio da média do desempenho do consumo de papel, energia elétrica e água. Desse modo, os resultados se tornam limitados, pois ao ser utilizada a média dos três insumos não é possível que a Administração mensure individualmente quais dos insumos (papel, água ou energia elétrica) têm apresentado redução de consumo e quais necessitam de maiores esforços para atingimento da meta.
Buscando uma melhoria na mensuração do desempenho das ações de sustentabilidade do STF, recomendou-se a alteração da fórmula do indicador, de modo que este possa garantir resultados individualizados para cada um dos insumos.
Há que se registrar que o atual indicador também não considera aspectos monetários dos gastos do Tribunal com os insumos água, energia elétrica e papel.
A auditoria também indicou que houve equivoco no preenchimento dos valores dos insumos na planilha de cálculo do indicador.
Para o consumo de Água (m³) foi utilizado 61.242 m³ de consumo em 2013, entretanto na planilha de controle produzida pelo gestor e encaminhada para a Seção de Contas e Fiscalização constava como 60.961 m³. Ao confrontarmos tais informações com as contas presentes no processo de pagamento (350.887) obteve-se novo total de consumo de água, 60.679 m³, em razão de equivoco no preenchimento dos valores referentes ao mês de outubro de 2013.
O consumo de resmas de papel também apresentou diferença quando comparado com os relatórios extraídos do Sistema ASI-Almoxarifado. No cálculo do indicador foi utilizado o consumo de 19.027 resmas de papel no exercício de 2013, enquanto o sistema ASI-Almoxarifado acusou 19.127 resmas para o mesmo período. Destaca-se que essa diferença de 100 unidades, ou 0,52%, no mês de outubro/2013 pode ser considerada pouco relevante em relação ao valor obtido.
Da mesma forma, observou-se divergência entre valor relativo ao consumo de energia elétrica informado pelo gestor, 9.557.669 KWh, conforme planilha encaminhada à Seção de Contas e Fiscalização, e o consumo de 9.400.296 KWh, no ano de 2013, utilizado no cálculo do indicador. Entretanto, a diferença identificada, 1,67%, também pode ser considerada pouco representativa em função dos resultados obtidos.
A Assessoria de Gestão Estratégica também foi instruída quanto à necessidade de se atualizar, na Central de Conteúdos do Planejamento Estratégico, as metas que eventualmente foram alteradas em razão dos ajustes realizados nas Reuniões de Avaliação da Estratégia, visto que, em alguns indicadores, as metas encontram-se desatualizadas.
Quanto à coleta dos dados, verificou-se que na maioria dos casos, embora possuam como fonte sistemas informatizados, há a necessidade de que sejam trabalhados para uma melhor compilação, uma vez que as informações não são
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passíveis de extração direta. A partir disso, são elaboradas planilhas que são encaminhadas, via e-mail, à Assessoria de Gestão Estratégica para a apuração dos indicadores e posterior divulgação.
Em consequência, não é possível, num primeiro momento, identificar a metodologia utilizada para a coleta desses dados, nem tampouco a fonte utilizada, mesmo nos links disponibilizados pela AGE na intranet. Esse formato dificulta que essa metodologia seja reaplicável por outros agentes e acaba por comprometer os níveis de transparência dessas informações.
Outro ponto relevante é a inexistência de ferramenta informatizada para acompanhamento da execução do Planejamento Estratégico. A implantação de software facilitaria a otimização, documentação, controle e monitoramento dos indicadores instituídos.
Num contexto geral, considerando a necessidade de correções das situações aqui apresentadas, avaliou-se como satisfatória a metodologia utilizada para coleta dos dados. Já no que tange ao processamento e divulgação dos dados os procedimentos foram avaliados como satisfatórios, visto que os resultados são disponibilizados aos usuários tanto nos boletins estatísticos como na própria página da Gestão Estratégica na intranet do STF.
5.4. FACILIDADE DE OBTENÇÃO DOS DADOS, ELABORAÇÃO DO INDICADOR E DE
COMPREENSÃO DOS RESULTADOS PELO PÚBLICO EM GERAL.
Conforme mencionado no item anterior, a obtenção dos dados é realizada, na maioria dos indicadores, por meio de consulta aos sistemas institucionais, sendo que em alguns casos utiliza-se também a ferramenta Business Inteligence – BI, para emissão de relatórios.
De modo geral, existe facilidade na obtenção dos dados. Entretanto, uma vez que as informações necessárias à composição dos indicadores não são disponibilizadas de forma direta por meio de sistemas, há a necessidade de se elaborar de forma manual essas variáveis.
Quanto à elaboração dos indicadores, constatou-se que a maioria é de fácil compreensão. Exceção se faz em relação ao Indicador de Consumo Anual de Insumos - ICAI, dificuldade apontada no próprio Relatório de Gestão.
Visando propiciar maior compreensão dos resultados pelo público em geral, a SCI recomenda que os valores das variáveis que compõem os indicadores sejam divulgados individualmente no Relatório de Gestão. Em consequência, além de facilitar a leitura desses resultados, há um aumento no nível de transparência das informações disponibilizadas pelos gestores.
Constatou-se, também, que em alguns indicadores são necessários ajustes na composição das fórmulas utilizadas para os cálculos. É o caso, por exemplo, do Indicador de Bem-Estar no Trabalho – IBET. Uma vez que a meta definida é “garantir no mínimo 60% de bem-estar em cada fator da pesquisa”, a utilização da média aritmética dos fatores que compõem a pesquisa não é o indicado para a divulgação dos resultados.
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No mesmo sentido, também se faz necessário o ajuste na fórmula de cálculo do Indicador de Consumo Anual de Insumos. Como o resultado apresentado indica o consumo médio de todos os insumos analisados (energia elétrica, água, papel para impressão), acaba-se por não informar em qual dessas variáveis houve aumento ou redução de consumo per capita.
Outro exemplo se dá quanto à fórmula utilizada para mensurar o Indicador de Contratações Planejadas – ICP. Nesse caso, verifica-se uma inconformidade no cálculo utilizado. Como o objetivo é medir o percentual de licitações e contratações executadas de acordo com o calendário de requisições estabelecido, o correto seria utilizar como variável o total de licitações realizadas dentro do prazo do calendário. O texto utilizado atualmente indica, ao contrário do que se objetiva, o quantitativo de licitações fora do calendário estabelecido.
5.5. RAZOABILIDADE DOS CUSTOS DE OBTENÇÃO DO INDICADOR EM RELAÇÃO AOS
BENEFÍCIOS PARA A MELHORIA DA GESTÃO DA UNIDADE.
Os indicadores instituídos para aferir o desempenho da gestão do STF são, na sua totalidade, de baixo custo para obtenção dos resultados, visto que utilizam como base a extração de dados oriundos de sistemas corporativos ou mesmo a utilização da ferramenta informatizada Business Inteligence – BI.
Exceção se faz quanto à intenção demonstrada no Relatório de Gestão de se contratar empresa específica para a realização de pesquisa externa, a ser utilizada como base para aferição do Indicador de Qualidade das Informações Institucionais – IQINF, conforme descrito no Relatório de Gestão.
Nesse ponto, a SCI tem posicionamento desfavorável à pretensa contratação, por avaliar como desnecessária e dispendiosa financeiramente a utilização de terceiros para a realização dessa pesquisa. Nesse caso, deve-se priorizar a utilização do trabalho intelectual de seus próprios servidores e da estrutura tecnológica do STF para a realização desse trabalho.
6. AVALIAÇÃO DA GESTÃO DE PESSOAS
6.1. AVALIAÇÃO DA ADEQUABILIDADE DA FORÇA DE TRABALHO FRENTE ÀS SUAS
ATRIBUIÇÕES
Em atenção ao disposto na Decisão Normativa TCU nº 132, Anexo IV, item 2, de 2 de outubro de 2013, foram pesquisados e analisados determinados pontos críticos, os quais permitiram demonstrar a situação da força de trabalho no exercício de 2013.
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Atualmente a força de trabalho do Tribunal é composta da seguinte maneira:
Cargo Providos Vagos Total
Analista Judiciário 567 27 594
Técnico Judiciário 518 23 541
Requisitados - - 64
Cedidos - - - 20
Subtotal 1.085 50 1.179
Estagiário - nível superior - - 324
Estagiário - nível médio - - 90
Terceirizados - - 1.469 *
Fundação Nacional de Amparo ao Preso (FUNAP)
- - 26
Subtotal - - 1.909
TOTAL - - 3.088
Em 31/12/2013. * abrange contratação dos postos de trabalho e os contratos da TV e Rádio Justiça, Help Desk e Central do Cidadão
A quantidade de profissionais pertencentes a segmentos distintos torna a presente análise abrangente, complexa e exige um profundo conhecimento do mapeamento de todos os processos do Tribunal.
Diante desse limitador, a avaliação desta SCI se concentra em pontos específicos que permitem o exame qualitativo e quantitativo de cargos do Tribunal e a avaliação dos controles estabelecidos pela Secretaria de Gestão de Pessoas para gestão dos terceirizados.
Achados de Auditoria
Achado 1 - Impropriedades na coexistência dos cargos de Técnico Judiciário - área administrativa - e Analista Judiciário – áreas administrativa e judiciária.
Situações encontradas:
Situação 1. Ausência de critérios, fundamentados em estudos, para distribuição quantitativa dos cargos de técnico judiciário e analista judiciário as unidades do Tribunal.
Analisados os dados referentes à ocupação dos cargos de técnico judiciário, área administrativa, e analista judiciário, áreas administrativa e judiciária, foram observadas algumas impropriedades na coexistência desses cargos no âmbito do STF.
O STF conta com 1.135 cargos efetivos. Deste total, 594 são de analista judiciário e 541 de técnico judiciário, conforme especialidades e quantitativos demonstrados no quadro seguinte:
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ANALISTA JUDICIÁRIO 594 TÉCNICO JUDICIÁRIO 541
Judiciária 319 Enfermagem 4 Administrativa 390
Administrativa 79 Engenharia Elétrica 4 Tecnologia da Informação 71
Análise de Sistemas de Informação
29 Fisioterapia 4 Segurança Judiciária 59
Análise de Informática 21 Psicologia 4 Telecomunicações e Eletricidade 6
Suporte em Tecnologia da Informação
15 Serviço Social 4 Carpintaria e Marcenaria 4
Biblioteconomia 20 Segurança Judiciária
3 Mecânica 4
Taquigrafia 18 Arquitetura 3 Enfermagem 3
Contabilidade 14 Engenharia Civil 3 Telefonia 2
Medicina 13 Arquivologia 2 Copeiragem 1
Revisão de Textos 13 Engenharia Mecânica
1 Segurança e Transporte 1
Odontologia 8 Estatística 1
Comunicação Social 5 Nutrição 1
Oficial de Justiça Avaliador
5 Pedagogia 1
Quantitativo de servidores por cargo.
A distribuição de cargos pelas unidades que compõem a estrutura do Tribunal é definida pela Instrução Normativa 147/2012, conforme a Tabela de Dotação de Cargos. No entanto, essa tabela fixa os quantitativos de forma global, sem estabelecer uma diferenciação entre o número de cargos de técnicos e de analistas que devem integrar cada uma das unidades.
Unidade Nº de cargos previsto na IN
147/2012 Unidade
Nº de cargos
previstos na IN
147/2012
TOTAL (área fim) 609 TOTAL (área meio) 526
10 Gabinetes de Ministros 251 Secretaria de Tecnologia da Informação 129
Secretaria Judiciária 204 Secretaria de Administração e Finanças 99
Secretaria de Documentação 102 Secretaria de Segurança 74
Assessoria Processual 16 Secretaria de Gestão de Pessoas 65
Assessoria do Plenário 7 Secretaria de Serviços Integrados de Saúde
48
Gabinete da Presidência 5 Secretaria de Gestão do STF-MED 32
Gabinete da Secretaria-Geral da Presidência
5 Secretaria de Comunicação Social 28
Primeira Turma 4 Secretaria de Controle Interno 27
Segunda Turma 4 Assessoria de Gestão Estratégica 7
Assessoria de Assuntos Internacionais 4 Central do Cidadão 7
Assessoria de Cerimonial 4 Assessoria Jurídica 4
Assessoria de Articulação Parlamentar 3 Gabinete do Diretor-Geral 4
Assessoria de Administração 2
Adaptação da tabela de Dotação de Cargos (anexo da IN 147/2012).
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De acordo com a Coordenadoria de Desenvolvimento de Pessoal, por meio da Informação 79, de 11/9/2012, constante do Processo 323.905 (fl. 75), “foi necessário definir, considerando as atribuições de cada cargo efetivo, quais áreas de atividade e especialidades poderiam ser compatíveis com as competências destinadas às unidades administrativas do Tribunal”.
Observa-se do relato da SGP a preocupação com a distinção entre atribuições de cargos, até porque esse é um critério formal de distribuição da força de trabalho no Tribunal, conforme dispõe o artigo 2º da referida Instrução Normativa e na Lei 11.416/20061:
A distribuição da força de trabalho obedece à correlação entre as atribuições das unidades administrativas do Tribunal e as prescritas para áreas de atividade e especialidades dos cargos efetivos, bem como ao quantitativo de servidores previstos na Tabela de Dotação de Cargos (TDC) anexa. (grifos nossos)
Contudo, na mesma informação, a SGP informou que, para fixação da força de trabalho do Tribunal na Tabela de Dotação de Cargos, foi considerado o quantitativo de servidores em atividade no STF, na data de 10/9/2012.
Assim, constata-se que a preocupação da SGP em realizar exame comparativo do conteúdo dos cargos para adequação da lotação não se refletiu no texto final da IN 147/2012, uma vez que esta apenas fixou o quantitativo de servidores para cada unidade, sem fazer referência à natureza dos cargos que deveriam compor as unidades.
Dessa forma, a norma exige apenas, genericamente, que se atendam os setores com determinado número de cargos. Essa forma genérica de distribuição demonstra que o Tribunal não possui estudos específicos que permitam avaliar se o total de cargos de técnico judiciário – área administrativa e analista judiciário – áreas administrativa e judiciária, atualmente existente, é adequado para que as unidades do STF cumpram com suas atribuições, nem se a atual estrutura do STF continua a exigir a coexistência desses cargos de nível médio com os de nível superior.
Situação 2. O cargo ocupado não é um fator de diferenciação entre as atividades executadas pelos servidores.
A observação da prática permitiu visualizar que muitos servidores, independente da lotação e do cargo que ocupam, desempenham atividades similares.
1 Art. 4º As atribuições dos cargos serão descritas em regulamento, observado o seguinte:
I – Carreira de Analista Judiciário: atividades de planejamento; organização; coordenação; supervisão técnica;
assessoramento; estudo; pesquisa; elaboração de laudos, pareceres ou informações e execução de tarefas de elevado
grau de complexidade;
II – Carreira de Técnico Judiciário: execução de tarefas de suporte técnico e administrativo;
III – Carreira de Auxiliar Judiciário: atividades básicas de apoio operacional. (...)
Art. 8 São requisitos de escolaridade para ingresso:
I – para o cargo de Analista Judiciário, curso de ensino superior, inclusive licenciatura plena, correlacionado com a
especialidade, se for o caso;
II – para o cargo de Técnico Judiciário, curso de ensino médio, ou curso técnico equivalente, correlacionado com a
especialidade, se for o caso;
III – para o cargo de Auxiliar Judiciário, curso de ensino fundamental. (grifos nossos)
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Esse fato pode decorrer de vários fatores. Um deles pode ser o simples fato de que as atribuições das unidades do Tribunal podem ser desempenhadas indistintamente por analistas ou técnicos judiciários.
Para confirmar a situação empírica observada, aplicou-se questionário em várias unidades do Tribunal. Para tanto, foi considerada como população as 32 macro unidades que compõem a estrutura do Tribunal. Destas, selecionou-se, como amostra, dezessete unidades, sendo sete secretarias (total de 86 seções) e dez gabinetes de ministros, o que representa quase 70% do quadro efetivo do STF.
Esta SCI aplicou questionário com perguntas padronizadas aos titulares das unidades, objetivou saber se todos os servidores atualmente lotados em determinando setor, independentemente do cargo, desempenhavam qualquer uma das atividades que compõem as atribuições da unidade.
O responsável deveria marcar: sim ou não. No caso de a resposta ser negativa, poderia escolher, dentre os itens listados, um ou mais motivos que justificassem a distinção na distribuição das atividades aos servidores de sua unidade. Os quesitos especificados foram:
capacidade técnica;
nível de responsabilidade;
escolaridade;
ocupação de cargo de técnico judiciário ou de analista judiciário;
especialidade do cargo;
relacionamento interpessoal e outros.
As principais observações obtidas com os dados da pesquisa foram:
95 unidades responderam aos questionários;
66 unidades responderam que os servidores podem desempenhar ou desempenham qualquer atividade, independentemente do cargo que ocupam;
5 unidades responderam que há distinção de atribuições em razão do cargo de analista e de técnico judiciário;
33 unidades responderam que há distinção de atribuições por outros motivos.
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Esses resultados podem ser visualizados no gráfico seguinte:
Da análise da pesquisa, observou-se que o cargo ocupado não é um fator relevante para distribuição das atividades entre os servidores nas unidades, visto que na maioria das unidades, onze dentre as dezessete, afirmou que os servidores podem desempenhar ou desempenham qualquer atividade do setor, independentemente do cargo que ocupam.
Demonstrativo das unidades em que há distinção de atribuição em razão do cargo.
Apenas 5% das unidades afirmaram que o cargo é um fator de distinção na distribuição das atividades: um Gabinete de Ministro, uma unidade na Secretaria de Administração e Finanças e três unidades na Secretaria de Gestão de Pessoas.
Ressalta-se, por exemplo, que na Secretaria Judiciária, todas as unidades específicas afirmaram que não fazem diferenciação para distribuição das atividades. Dos dez Gabinetes de Ministros, seis afirmaram não fazer diferenciação na distribuição das atividades. Quando houve diferenças, três Gabinetes apontaram a capacidade técnica de seus servidores como fator de distinção.
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70%
Unidades em que há distinção de atividades em razãoda ocupação do cargo de técnico ou de analista
Unidades em que há distinção de atividades por outrosmotivos
Unidades em que os servidores podem desempenharou desempenham qualquer atividade
5%
35%
69%
0 1 2 3 4 5
Secretaria de Gestão de Pessoas
Secretaria de Administração e Finanças
Gabinente de Ministro
6 Gabinentes de Ministros
Secretaria de Gestão do STF-Med
Secretaria de Documentação
Secretaria de Comunicação Social
Secretaria Geral da Presidência
Secretaria Judiciária
3
1
1
0
0
0
0
0
0
Número de unidades em que há distinção em razão do cargo
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Assim como na Secretaria Judiciária, a composição majoritária dos Gabinetes é de cargos de técnico judiciário, área administrativa, e de analista judiciário, área judiciária.
Quando ocorreu citação de diferenciação de atividades em alguma unidade específica, o item “capacidade técnica” mereceu destaque. Apesar de serem poucas ocorrências, esse item pode revelar que os gestores visualizam que alguns servidores são mais capacitados do que outros em termos de conhecimento do trabalho, procedimentos ou técnicas.
Observou-se, ainda, que alguns servidores2, mesmo sendo ocupantes de cargos específicos, desempenham atividades semelhantes aos demais integrantes da unidade, corroborando, mais uma vez, a tese da não distinção dos cargos no âmbito do Tribunal.
Por fim, essas ocorrências, na visão desta SCI, quando analisadas conjuntamente, indicam que inexiste critério específico para distribuição de atribuições no âmbito do Tribunal, uma vez que, independente da lotação, do nível e da natureza do cargo ocupado, analistas e técnicos desempenham atividades similares.
Hoje, de acordo com a literatura mais moderna, as barreiras que envolvem os cargos estão se abrindo. Estão em desuso o velho paradigma de cargo isolado com atribuições detalhadamente fixadas e a ideia de departamentos fechados com especialistas em determinado assunto. As organizações estão descobrindo que, cada vez mais, equipes multidisciplinares ou multifuncionais fazem a diferença no alcance de metas e resultados e que cargos com atribuições mais amplas valorizam o potencial técnico e de formação do profissional.
Trazendo para a realidade do Tribunal, percebe-se que técnicos não realizam somente atividades de apoio operacional e administrativo ou que analistas só desenvolvem atividades complexas de pesquisa, análise, planejamento, assessoramento, como descrito no Manual de Descrição de Cargos.
Ao contrário, as atribuições nas unidades estão, de tal maneira, diluídas, que outros atributos do servidor, tais como, capacidade técnica, formação e experiência, são mais requisitados para o desempenho das atividades do que o cargo ocupado, como se pode observar do gráfico a seguir que reflete o resultado da pesquisa.
2 Seção de Compras: analista judiciário, especialidade biblioteconomia; Seção de Limpeza e Conservação: analista judiciário, especialidade
análise de sistemas de informação; Seção de Passagens e Diárias: analista judiciário, área judiciária; Seção de Rede Credenciada: analista
judiciário, área judiciária; Seção de Responsabilidade Social: analista judiciário, área judiciária; Seção de Registros Funcionais: técnico judiciário, especialidade segurança judiciária.
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Resultado do questionário.
Porém, no âmbito da Administração Pública, integrada por estrutura de cargos púbicos, esta realidade não pode se manter sem que haja estudos técnicos especializados que justifiquem a manutenção de cargos distintos, destinados ao exercício de atribuições similares.
Manifestação da Secretaria de Gestão de Pessoas - SGP
Área de Seleção e Movimentação:
2. Em relação ao achado 2.1 – Impropriedades na coexistência dos cargos de Técnico Judiciário, área Administrativa, e Analista Judiciário, áreas Administrativa e Judiciária, impende esclarecer que apesar de a Tabela de Dotação de Cargos não considerar o quantitativo por área/especialidade dos cargos definidos para cada unidade administrativa, considera-se a compatibilidade das atribuições dos cargos com as competências das unidades administrativas. Além disso, para definir as lotações, esta Seção se utiliza de diferentes estratégias para conhecer o perfil profissional dos servidores, tais como: análise curricular, entrevista, aplicação do teste de personalidade Human Guide, prova de conhecimento. Por outro lado, é necessário conhecer também o perfil da vaga a ser preenchida. Nesse sentido, esta unidade entra em contato com o gestor da área detentora da vaga para coletar informações sobre as atividades desenvolvidas e as competências necessárias ao bom desenvolvimento do trabalho. Dessa forma, a SEMOV observa a compatibilidade do cargo do servidor a ser lotado numa determinada unidade administrativa com as atividades a serem desempenhadas. Ressalte-se que cabe ao gestor da unidade manter essa compatibilidade prevista pela SEMOV durante o exercício do servidor.
[...]
3. Diante do exposto, o estudo do dimensionamento da força de trabalho possibilitará conhecer o quantitativo ideal para atender à demanda de trabalho, bem como as áreas de atividades e especialidades dos cargos que deverão compor esse quantitativo. Dessa forma, espera-se suprir as inconsistências apontadas no relatório preliminar de auditoria contidos nos achados 2.1 e 2.3.
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60%
Desempenham as mesmas atividades
Capacidade Técnica
Outros
Especialidade
Responsabilidade
Cargo: Técnico ou Analista
Escolaridade
Relacionamento
54,87%
16,81%
9,73%
7,96%
5,31%
4,42%
0,88%
0,00%
Supremo Tribunal Federal Secretaria de Controle Interno
45
Dirigente da área de Gestão de Pessoas – SGP:
No que concerne ao item 2.1, destaco o trabalho realizado pela CDPE que, apesar da alta rotatividade por que passa o Quadro de Pessoal do Tribunal e do quantitativo de servidores há anos inalterado, busca promover as lotações com base no perfil e qualificação dos profissionais de modo a manter o bom funcionamento das atividades da Corte.
Análise da Secretaria de Controle Interno - SCI
Para o achado “Impropriedades na coexistência dos cargos de técnico judiciário, área administrativa, e analista judiciário, áreas administrativa e judiciária” esta Secretaria de Controle Interno apresentou as seguintes evidências:
Ausência de estudos que justifiquem o quantitativo de cargos de técnico judiciário e analista judiciário, atualmente, distribuídos em cada unidade do Tribunal.
O cargo ocupado não é um fator de diferenciação entre as atividades executadas pelos servidores.
Constata-se da manifestação da SGP preocupação em descrever as rotinas de trabalhos adotadas para a lotação de servidores no Tribunal, o que não elide as evidências apresentadas por esta SCI.
No entanto, considerando que a SGP informou que pretende realizar estudo do dimensionamento da força de trabalho do Tribunal, o que, no entender daquela unidade, poderá atender o achado ora apresentado, esta SCI ratifica as evidências apresentadas e registra que apresentará as recomendações pertinentes, inclusive com a exigência de cronograma da realização do referido estudo.
Achado 2 – Baixo índice de aproveitamento de servidores do STF nos Cargos em Comissão de níveis mais altos.
Situação encontrada. Os Cargos em Comissão, níveis CJ-3 e CJ-4, são ocupados majoritariamente por servidores alheios ao Quadro de Servidores Efetivos do STF.
Conforme definido em lei, a ocupação de funções comissionadas e de cargos em comissão no âmbito do STF deve respeitar os seguintes percentuais3:
3 Lei 11.416, de 15 de dezembro de 2006.
Art. 5º Integram os Quadros de Pessoal dos órgãos do Poder Judiciário da União as Funções Comissionadas,
escalonadas de FC-1 a FC-6, e os Cargos em Comissão, escalonados de CJ-1 a CJ-4, para o exercício de atribuições
de direção, chefia e assessoramento.
§1º Cada órgão destinará, no mínimo, 80% (oitenta por cento) do total das funções comissionadas para serem
exercidas por servidores integrantes das Carreiras dos Quadros de pessoal do Poder Judiciário da União, podendo
designar-se para as restantes servidores ocupantes de cargos de provimento efetivo que não integrem essas carreiras
ou que sejam titulares de empregos públicos, observados os requisitos de qualificação e de experiências previstos
em regulamento. (...)
§7º Pelo menos 50% (cinquenta por cento) dos cargos em comissão, a que se refere o caput deste artigo, no âmbito
de cada órgão do Poder Judiciário, serão destinados a servidores efetivos integrantes de seu quadro de pessoal, na
forma prevista em regulamento.
Supremo Tribunal Federal Secretaria de Controle Interno
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no mínimo 80% das funções comissionadas devem ser exercidas por servidores integrantes das carreiras dos quadros de pessoal do Poder Judiciário da União;
no mínimo 50% dos cargos em comissão devem ser exercidos por servidores efetivos integrantes do quadro de pessoal do STF.
A esse respeito, observa-se que, hoje, embora os limites legais estejam sendo cumpridos, ainda não é satisfatório, do ponto de vista institucional, o índice de aproveitamento dos servidores efetivos do STF para a ocupação dos Cargos em Comissão de nível CJ-3 e CJ-4.
De acordo com o Relatório “Quantitativo de vagas”, extraído do SGRH, módulo “Comissionamento”, em 5/2/2014, observa-se que a ocupação desses cargos e funções deu-se, naquela data, conforme segue:
percentual de servidores não pertencentes a carreiras judiciárias da União ocupando funções comissionadas: 3,0516% (deve ser menor que 20%);
percentual de servidores não pertencentes ao quadro do STF ocupando cargos em comissão: 41,45% (deve ser menor que 50%);
percentual de servidores pertencentes ao quadro do STF ocupando cargos em comissão: 58,55% (deve ser maior ou igual a 50%).
Considerando o quantitativo desses cargos e funções, conforme detalhado na tabela a seguir, observa-se o seguinte:
CARGOS EM COMISSÃO
Servidores pertencentes ao quadro do STF
Servidores não pertencentes ao quadro do STF
Existentes: 156 Ocupados: 152
Ocupação Limite mínimo Ocupação Limite máximo
89 78 63 77
FUNÇÕES COMISSIONADAS
Servidores pertencentes à carreira judiciária da União
Servidores não pertencentes à carreira judiciária da União
Existentes: 426 Ocupadas: 423
Ocupação Limite mínimo Ocupação Limite máximo
410 341 13 85
Quantitativo de ocupação de cargos em comissão e de funções comissionadas.
A despeito do caráter discricionário de que se revestem as nomeações para cargos comissionados, esse índice pode decorrer de aspectos relacionados à qualificação dos servidores e, portanto, da adequabilidade dessa força de trabalho sob o aspecto qualitativo.
Na visão desta SCI, a adoção de ações voltadas ao desenvolvimento, à capacitação e, consequentemente, à ampliação das oportunidades de crescimento
Supremo Tribunal Federal Secretaria de Controle Interno
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profissional pode influenciar em mudança no cenário de ocupação dos cargos em comissão, nos níveis de CJ-3 e CJ-4, por servidores do quadro de servidores do STF.
A partir dos dados constantes dos citados relatórios, elaborou-se a tabela a seguir, que demonstra o comparativo entre a ocupação dos cargos em comissão por servidores do quadro do STF e por requisitados e os que não têm vínculo com a Administração Pública.
Nível Cargo Total de
servidores do STF
Servidores requisitados e sem vínculo
Total Qtd.
requisitados Qtd. sem vínculo
CJ-4 Secretário-Geral da Presidência 1 1
CJ-4 Diretor-Geral 1 1
CJ-4 2 2
CJ-3 Assessor de Ministro 19 30 15 15
CJ-3 Assessor Especial 4 2 2
CJ-3 Assessor Chefe 3 6 4 2
CJ-3 Assessor da Vice-Presidência 1 1
CJ-3 Chefe de Gabinete 3 8 7 1
CJ-3 Secretário 8 2 1 1
CJ-3 33 51 29 22
CJ-2 Coordenador 24 6 3 3
CJ-2 Assessor II 1 1 1
CJ-2 Secretário de Turma 1
CJ-2 26 7 3 4
CJ-1 Assessor I 13
CJ-1 Assistente Judiciário 16 3 1 2
CJ-1 Presidente da CPL 1
CJ-1 30 3 1 2
Totais 89 63 33 30
Quantitativo de ocupação de cargos em comissão por servidores efetivos e não pertencentes ao quadro do STF.
Considerando os dados supramencionados, observou-se o que se segue a respeito da proporcionalidade dos cargos em comissão ocupados por servidores do STF:
39,29% dos cargos de nível CJ-3 são ocupados por servidores do STF;
78,79% dos cargos de nível CJ-2 são ocupados por servidores do STF;
90,91% dos cargos de nível CJ-1 são ocupados por servidores do STF.
Supremo Tribunal Federal Secretaria de Controle Interno
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Os dados evidenciam, portanto, que o número de cargos em comissão de nível CJ-3 e CJ-4 ocupados por servidores efetivos do STF não alcança o patamar de 50%. Ainda que a legislação não estabeleça a necessidade do cumprimento dos percentuais de forma isolada, conforme o nível do cargo, o percentual de ocupação desses cargos por servidores efetivos do Tribunal é bastante inferior aos de nível CJ-1 e CJ-2.
Por fim, registra-se que foi solicitado à SGP relatório com os dados de escolaridade de todos os servidores ocupantes de cargo em comissão de nível CJ-3 e CJ-4. No entanto, uma análise preliminar demonstrou que as informações prestadas não estão atualizadas, razão pela qual não puderam ser utilizadas.
Manifestação da Secretaria de Gestão de Pessoas - SGP
4. Com relação ao Achado 2.2, “Baixo índice de aproveitamento de servidores do STF em cargos em comissão de níveis mais altos”, esta Secretaria obedece aos preceitos estabelecidos na Lei nº 11.416, de 15 de dezembro de 2006, e no Regulamento da Secretaria do Tribunal.
5. O art. 5º da Lei nº 11.416/2006 preceitua que, em cada órgão, no mínimo, 80% das Funções Comissionadas devem ser exercidas por servidores integrantes das carreiras dos Quadros de Pessoal do Poder Judiciário da União e, no mínimo, 50% dos Cargos em Comissão devem ser exercidos por servidores efetivos do Quadro de Pessoal do STF.
6. Considerando as informações do próprio Relatório Preliminar de Auditoria, item 2.2.3, é evidente o cumprimento legal, pelo Tribunal, dos limites estabelecidos no art. 5º da referida Lei.
7. Porém, o Relatório evidencia que tais percentuais não são satisfatórios do ponto de vista institucional, em especial, quando se observa o quantitativo de ocupações dos Cargos em Comissão de nível CJ-1 a CJ-4.
8. A esse respeito, é importante observar que o art. 109 do Regulamento da Secretaria do Tribunal estabelece que os Cargos em Comissão, de CJ-1 a CJ-4, destinam-se ao exercício de atribuições de direção, chefia e assessoramento, in verbis:
“Art. 109. Os cargos em comissão, escalonados de CJ-1 a CJ-4, destinam-se ao exercício de atribuições de direção, chefia e assessoramento e as funções comissionadas, escalonadas de FC-1 a FC-6, ao exercício de atribuições de chefia intermediária e assistência.”
“Art. 110.
§ 2º As nomeações para o cargo de Assessor de Ministro, privativo de Bacharéis em Direito, far-se-á mediante livre indicação dos Ministros junto aos quais devam servir os nomeados.”
9. A Emenda Regimental nº 43, de 2 de dezembro de 2010, que alterou a redação do art. 357 do Regimento Interno do STF, fixou nova composição para os Gabinetes de Ministros, os quais passaram a ser constituídos, cada um, por um Chefe de Gabinete, cinco Assessores, dois assistentes e servidores e funções comissionadas em quantidade a ser definida pela Corte.
10. Os Cargos em Comissão de nível CJ-3, por serem destinados às atribuições de direção, chefia e assessoramento, são ocupados, em maior porcentagem, por servidores não pertencentes ao quadro efetivo do Tribunal. Conforme ilustra a Tabela 4, à fl. 14, o total de servidores cedidos ao STF ou sem vínculo efetivo com a Administração que ocupam cargos em comissão no Tribunal, em sua grande maioria, encontra-se lotado nos Gabinetes de Ministros.
Supremo Tribunal Federal Secretaria de Controle Interno
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11. Além disso, as nomeações para Cargos em Comissão revestem-se de caráter discricionário, limitando qualquer atuação incisiva por parte da SGP.
12. Por ocasião da edição da Emenda Regimental nº 43, a Administração à época, de modo a cumprir os ditames legais, propôs que no mínimo três, do total de cargos em comissão de cada Gabinete de Ministro, fosse preenchido por servidores recrutados do Quadro de Pessoal da Secretaria do Tribunal. A Emenda ainda reforça a necessidade do cumprimento do limite mínimo de 80% para ocupação das funções comissionadas por servidores da Casa. Desde então, tal limite tem sido cumprido pelos Gabinetes.
13. Não obstante, concordo com a visão da SCI de que a adoção de ações voltadas ao desenvolvimento, à capacitação e, consequentemente, à ampliação das oportunidades de crescimento profissional poderia influenciar em mudança no cenário de ocupação, por servidores do Tribunal, dos cargos em comissão de níveis CJ-1 a CJ-4.
14. Destaco, entretanto, que são inúmeros os critérios adotados quando da indicação de servidores para ocuparem cargos de níveis estratégicos, sendo os aspectos relacionados à qualificação, apenas um dos possíveis.
15. Nessa linha, esclareço que a SGP já promove ações voltadas ao desenvolvimento e à capacitação dos servidores do Tribunal, pois entende que a valorização do servidor, independentemente da ocupação ou não de Cargos em Comissão mais elevados, é imprescindível para o atingimento dos objetivos propostos pelo STF.
16. Por oportuno, registro a preocupação e o empenho desta Secretaria em adotar políticas que valorizem os servidores efetivos do Tribunal, seja defendendo a criação de oportunidades para aqueles mais capacitados seja incentivando-os no desenvolvimento na carreira.
Análise da Secretaria de Controle Interno - SCI
Assiste razão à SGP quando argumenta que o STF obedece aos limites legais de ocupação de função/cargo em comissão e quando concorda que tais percentuais não são satisfatórios do ponto de vista institucional, em especial, quando se observa o quantitativo de ocupações dos Cargos em Comissão de nível CJ-1 a CJ-4.
Achado 3 – Descompasso entre o volume de trabalho e a força de trabalho do Tribunal.
Situações encontradas:
Situação 1. Habitualidade na prestação de serviço extraordinário
No exercício de 2013 foram realizadas 24.952 horas extras, totalizando um gasto anual de R$ 2.399.508,09.
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50
Gasto com horas extras no exercício de 2013.
A partir da análise de planilhas encaminhadas pela Secretaria de Gestão de Pessoas, verificou-se que há um possível descompasso entre o volume de trabalho e a atual força de trabalho, conforme se constata das evidências abaixo demonstradas.
Com base na planilha “Quantitativo de horas extras realizadas por mês e por unidade”, observou-se, nas três grandes áreas do Tribunal, que houve prestação de serviço extraordinário em todos os meses de 2013.
Número de horas extras mensais por área.
Considerando a realização de 24.952 horas extras em 2013, que o ano conta em média com 252 dias úteis e que a jornada de trabalho dos servidores é de sete horas diárias, pode-se afirmar que foram prestadas, em média, 99 horas extras diárias, o que correspondente à carga horária ordinária total referente a quatorze servidores trabalhando sete horas diárias.
Além disso, o gráfico demonstra que a área fim do Tribunal, Gabinetes e unidades vinculadas à Secretaria-Geral da Presidência, foi responsável por cerca de
R$ 15.236,86 R$ 22.160,40
R$ 211.727,96
R$ 264.699,53
R$ 171.436,82 R$ 171.528,73
R$ 164.990,40
R$ 32.533,34 R$ 96.334,76
R$ 207.173,34
R$ 277.637,90
R$ 764.048,05
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Valores mensais - horas extras
Valores mensais
18 0
1.756
2.052
755
1.138
752
77
577
1.037 1.208
2.738
10 0 54
190
795
119 175
84 204
281
1.045
2.501
43 307 308 312
378
637
1087
258 380 514
721
2.441
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Quantidade de horas extras mensais
Gabinetes dos Ministros Secretaria-Geral da Presidência
Secretaria do Tribunal
Supremo Tribunal Federal Secretaria de Controle Interno
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70% do total de horas extras realizadas em 2013. Esse percentual demonstra que se faz necessário reavaliar o gerenciamento da força de trabalho da área fim do Tribunal.
Realização de horas extras – áreas, fim e meio.
Por outro lado, das 7.386 horas extraordinárias realizadas pela Secretaria do Tribunal4, verificou-se que 73% foram prestadas pelas Secretarias de Administração e Finanças, de Tecnologia da Informação e de Segurança, as quais contam com 65% dos servidores (284) lotados na Secretaria do Tribunal (435). Essa realidade evidencia que o gerenciamento da força de trabalho dessas unidades também necessita de uma reavaliação.
Número de horas extras x número de servidores por unidade.
A quantidade de horas extras realizadas pelos servidores da Secretaria de Segurança evidencia uma situação peculiar, uma vez que esta unidade conta com 66 servidores, 328 seguranças terceirizados e 78 funcionários de apoio administrativo.
4 Secretaria de Tecnologia da Informação 2714 Assessoria de Gestão Estratégica -
Secretaria de Administração e Finanças 1029 Central do Cidadão -
Secretaria de Segurança 1659 Assessoria Jurídica 110
Secretaria de Gestão de Pessoas 281 Gabinete do Diretor-Geral -
Secretaria de Serviços Integrados de Saúde 50 Assessoria de Administração -
Secretaria de Gestão do STF-MED 100 Comissões 1443
Gabinetes dos Ministros e
Secretaria-Geral da Presidência
(586 servidores) 70%
Secretaria do Tribunal
(435 servidores) 30%
Horas extras área fim e área meio
Demais áreas (151 servidores)
7%
Secretaria de Tecnologia da
Informação (118 servidores)
37%
Secretaria de Administração e
Finanças (100 servidores)
14%
Secretaria de Segurança
(66 servidores) 22% Comissões
20%
Secretaria do Tribunal - horas extras x nº de servidores
Supremo Tribunal Federal Secretaria de Controle Interno
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Ademais, parte dos servidores trabalha em regime de escala e, dessa forma, impedidos de realizar horas extras, conforme disposto na Instrução Normativa 144/2012.
Acrescente-se, por fim, que de acordo com a Lei 8112/90 “Art. 74. Somente será permitido serviço extraordinário para atender a situações excepcionais e temporárias, respeitado o limite máximo de 2 (duas) horas por jornada.” Sobre a necessidade de o serviço extraordinário ter caráter excepcional, o próprio TCU já se manifestou por meio da Decisão 519/1999 – TCU-Plenário, quando decidiu que o excesso de serviço extraordinário pode implicar a “perda do caráter da excepcionalidade e temporalidade do qual deve estar revestido e denotar, ainda, falta de planejamento na questão dos recursos humanos”, que devem desenvolver suas atividades durante jornada normal de trabalho.
Diante disso, destaca-se que a habitualidade com que as unidades do STF vêm requisitando serviços extraordinários carece de respaldo legal e evidencia falha no gerenciamento da força de trabalho do Tribunal.
Situação 2. Concentração de serviço extraordinário no período do recesso forense.
O número de horas extras realizadas no mês de dezembro (7.680 horas), em especial no recesso, equivale a, aproximadamente, 31% do quantitativo total de horas extraordinárias prestadas em 2013 (24.952 horas).
O gráfico seguinte demonstra o quantitativo de horas extras realizadas, mensalmente em todo o Tribunal.
Quantitativo mensal de horas extras..
Comparando-se o número de horas extras realizadas em dezembro (7.680 horas) àquele prestado de janeiro a novembro do mesmo ano (17.272 horas), verifica-se que o percentual de horas realizadas em dezembro (31%) é superior ao percentual médio mensal do período de janeiro a novembro de 2013, que ficou em torno de 6%.
71 307
2.118
2.554
1.928 1.894 2.014
419
1.161
1.832
2.974
7.680
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Demonstrativo de horas extras mensal
Horas extras mensais
Supremo Tribunal Federal Secretaria de Controle Interno
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Essa situação é um indicativo de que o planejamento elaborado pelas unidades do STF não consegue superar o impacto do recesso forense nas atividades que devem ser executadas no mês de dezembro ou de que a atual força de trabalho não é suficiente para executar as respectivas atribuições dentro exercício, respeitada a jornada de trabalho ordinária.
Manifestação da Secretaria de Gestão de Pessoas - SGP
2.Considerando o achado 2.3 – Descompasso entre o volume de trabalho e a força de trabalho do Tribunal, percebe-se que há um déficit na força de trabalho do Tribunal em relação ao volume de trabalho existente. Essa preocupação já havia sido tratada com o Secretário de Gestão de Pessoas e reforçada no momento da definição da Agenda de Melhorias dos processos de trabalho da Seção, o que resultou na previsão de um estudo do dimensionamento da força de trabalho do Tribunal que será iniciado este ano. Esse estudo consistirá no dimensionamento tanto quantitativo, como qualitativo da força de trabalho e na identificação da necessidade de substituição de postos de trabalho terceirizados cujas atribuições se sobrepõem às dos servidores.
3.Diante do exposto, o estudo do dimensionamento da força de trabalho possibilitará conhecer o quantitativo ideal para atender à demanda de trabalho, bem como as áreas de atividades e especialidades dos cargos que deverão compor esse quantitativo. Dessa forma, espera-se suprir as inconsistências apontadas no relatório preliminar de auditoria contidos nos achados 2.1 e 2.3.
Análise da Secretaria de Controle Interno - SCI
Constata-se da manifestação da SGP que, de fato, existe um descompasso entre o volume de trabalho e a força de trabalho existente no Tribunal o que é evidenciado pela realização de horas extras. No entanto, no entendimento desta SCI, para que se confirme tal afirmativa existe a necessidade de estudos técnicos que fundamentem esse descompasso.
Considerando, porém, que a SGP afirmou que pretende realizar estudo para dimensionamento da força de trabalho do Tribunal, esta SCI ratifica as evidências apresentadas e informa que apresentará recomendações pertinentes, inclusive com a exigência de cronograma para o estudo que se pretende realizar.
Achado 4 – Ausência de controles gerenciais sobre as contratações de mão de obra terceirizada.
Situação encontrada. Verificou-se que a Secretaria de Gestão de Pessoas não possui controles nem dados sobre as contratações de mão de obra terceirizada.
Por meio do Memorando 8/2014-SCI, enviado à Secretaria de Gestão de Pessoas, foi solicitado relatório com o quantitativo de terceirizados por Secretaria, bem como a nomenclatura e o quantitativo dos postos de serviço contratados pelo Tribunal.
Obteve-se resposta - Memº 33/2014-SGP, no sentido de que a Secretaria de Gestão de Pessoas atualmente não possui controles sobre as contratações de mão-de-
Supremo Tribunal Federal Secretaria de Controle Interno
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obra terceirizada e que essas informações seriam de responsabilidade da Secretaria de Administração e Finanças - SAF.
Ocorre que na Decisão Normativa 132/2013, o Tribunal de Contas da União ao cuidar dos conteúdos de referência para elaboração do relatório de auditoria de gestão incluiu o seguinte requisito para avaliação da gestão de pessoas:
Avaliação da gestão de pessoas contemplando, em especial, sobre: [...]
f) ações e iniciativas da unidade jurisdicionada para a substituição de terceirizados irregulares, inclusive estágio e qualidade de execução do plano
de substituição ajustado com o Ministério do Planejamento.
Observa-se do Relatório de Gestão enviado ao Tribunal de Contas da União, que a Administração do Tribunal se manifestou sobre esse item da seguinte maneira:
(Autorizações expedidas pelo MP para realização de concursos públicos para substituição de terceirizados) não se aplica ao STF em razão de sua autonomia constitucional.
Apesar de não participar do ajuste entre o STF e o Ministério Público, o controle do quantitativo de terceirizados, por parte da Secretaria de Gestão de Pessoas, faz-se necessário em virtude da necessidade de se averiguar a adequabilidade da força de trabalho deste Tribunal.
Cite-se, por exemplo, a situação constatada na Secretaria Judiciária, que possui em seu quadro de pessoal, 201 servidores e 66 recepcionistas terceirizados, sem que se identifiquem estudos ou critérios que permitam avaliação da adequabilidade dessa força de trabalho. Outro caso relevante ocorreu com a terceirização ilegal das atividades da Seção de Compras, sendo importante salientar que o fim desse contrato refletiu no remanejamento de servidores efetivos no âmbito do STF.
Assim, embora a Secretaria de Administração e Finanças seja responsável pela contratação e gestão dos contratos relativos à terceirização, cabe à Secretaria de Gestão de Pessoas responsabilizar-se pela decisão a respeito das atividades que podem ou não ser terceirizadas, evitando, inclusive, a terceirização de atividades de competência dos servidores efetivos e aquelas correlatas à área-fim do Tribunal, uma vez que ambas caracterizam terceirização ilícita.
Manifestação da Secretaria de Gestão de Pessoas - SGP
17. Em relação ao Achado 2.4, “Ausência de controles sobre as contratações de mão de obra por meio de terceirização”, esclareço que a Secretaria de Gestão de Pessoas não possui qualquer ingerência sobre as contratações de mão de obra derivada de terceirização, pois todo o processo de contratação de pessoal terceirizado é exercido pela Secretaria de Administração e Finanças, a quem compete, em conformidade com o art. 39 do Regulamento da Secretaria do Tribunal, dentre outras atribuições, desenvolver as atividades de contratações e aquisições, in verbis:
‘Art. 39. A Secretaria de Administração e Finanças (SAF), unidade de direção especializada, subordinada ao Diretor-Geral, tem por finalidade desenvolver as atividades de administração de material e patrimônio; licitações, contratações e aquisições; orçamento e finanças; e manutenção e conservação predial.
18. Por oportuno, destaco que o controle referido no Achado 2.4, nos termos da Instrução Normativa nº 82, de 15 de abril de 2009, é exercido por essa Secretaria de Controle Interno, que realiza a análise prévia das contratações de
Supremo Tribunal Federal Secretaria de Controle Interno
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serviços envolvendo alocação de postos de trabalho e seus termos aditivos, quando houver.
19. À Secretaria de Gestão de Pessoas, de acordo com o art. 46-A do Regulamento da Secretaria do Tribunal, compete desenvolver atividades de administração de pessoal voltadas aos servidores do Tribunal.
20. Em tempo, esclareço que a Decisão Normativa – TCU nº 132, de 02 de outubro de 2013, explicita que a adoção de ações e iniciativas em relação à contratação de pessoal terceirizado é de responsabilidade do Supremo Tribunal Federal. Sendo tais ações desempenhadas pela Secretaria de Administração e Finanças, tal procedimento mostra-se estar em conformidade com as disposições da referida Decisão Normativa.
21. Por fim, esclareço que consta no planejamento desta Secretaria realizar estudo de dimensionamento da força de trabalho do Tribunal, o qual poderá refletir, inclusive, nos postos de trabalho de pessoal terceirizado.
Análise da Secretaria de Controle Interno - SCI
Preliminarmente, registre-se que a Secretaria de Gestão de Pessoas deve participar das decisões sobre as atividades que podem ou não ser terceirizadas, o que pode, inclusive, evitar a terceirização de atividades de competência dos servidores efetivos e daquelas correlatas à área-fim do Tribunal, uma vez que ambas caracterizam terceirização ilícita. Esse fato não se confunde com a competência para realização de licitações e a gestão dos respectivos contratos.
Em segundo lugar, faz-se necessário tecer comentários sobre a seguinte argumentação da SGP acerca do achado: “Por oportuno, destaco que o controle referido no Achado 2.4, nos termos da Instrução Normativa nº 82, de 15 de abril de 2009, é exercido por essa Secretaria de Controle Interno, que realiza a análise prévia das contratações de serviços envolvendo alocação de postos de trabalho e seus termos aditivos, quando houver.”
O argumento de que o controle sobre as contratações de mão de obra por meio de terceirização é realizado pela Secretaria de Controle Interno não procede. Esse tipo de controle é ato típico de gestão, sendo importante deixar claro que é vedado às unidades de controle realizar atos de gestão e de cogestão.
A questão levantada por esta SCI diz respeito ao gerenciamento da força de trabalho - quantitativo de servidores, estagiários ou profissionais terceirizados - que não deve ser tratada de forma dissociada, uma vez que a falta ou o excesso de profissionais em algum desses segmentos prejudica diretamente o desenvolvimento das atribuições a cargo das unidades do Tribunal.
Dessa forma, esta SCI ratifica as evidências apresentadas e informa que apresentará à Administração do Tribunal Relatório de Auditoria Definitivo com as recomendações pertinentes.
Supremo Tribunal Federal Secretaria de Controle Interno
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6.2. OBSERVÂNCIA DA LEGISLAÇÃO SOBRE ADMISSÃO, REMUNERAÇÃO, CESSÃO E
REQUISIÇÃO, BEM COMO, SE FOR O CASO, SOBRE CONCESSÃO DE APOSENTADORIA, REFORMAS E PENSÕES.
Quanto aos atos sujeitos a registro, foram analisados diversos processos de admissão, aposentadoria e pensão, conforme segue.
Atos de Admissão (dezesseis processos analisados no ano):
oito julgados legais pelo TCU;
oito encaminhados ao TCU, com parecer da SCI pela legalidade.
Atos de Aposentadoria (dezenove processos analisados no ano):
três julgados legais pelo TCU;
quinze encaminhados ao TCU, com parecer da SCI pela legalidade;
um tornado sem efeito, em decorrência de parecer da SCI pela ilegalidade. Saneada a possível ilegalidade, foi cadastrado novo ato, cujo parecer desta SCI foi pela legalidade.
Quanto aos atos de aposentadoria, ressalta-se que esta Secretaria cumpriu a diligência exarada por meio do Acórdão 4065/2013-TCU/1ª Câmara, expedida pelo Ofício 9637/2013-TCU/Sefip, de 2/7/2013, que considerou prejudicado o exame de uma aposentadoria e apontou irregularidades em outro ato.
Conforme determinado pelo TCU, providenciou-se novo cadastramento do ato cujo exame foi tido por prejudicado e notificou-se servidora inativa sobre a decisão de irregularidade verificada na discriminação dos tempos em funções comissionadas. Encaminhadas as informações, as diligências foram solucionadas a contento.
Pensão: (sete processos analisados no ano) – todas encaminhadas ao TCU, com parecer da SCI pela legalidade.
Pensão (restabelecimento): o processo analisado no ano foi encaminhado ao TCU, com parecer da SCI pela legalidade.
Vacância (22 processos analisados no ano) – tem-se que o se segue em relação às vacâncias ocorridas:
vinte posses em cargo inacumulável com parecer da SCI pela legalidade;
uma exoneração, cuja análise do processo, por esta SCI, resultou em elaboração de plano de ação com vistas ao controle sobre acumulação de cargos;
uma demissão, por abandono de cargo.
Depreende-se que em relação a este quesito o Tribunal tem aplicado à legislação afeta à área, acompanhado a evolução jurisprudencial, principalmente, decisões emanadas pela Corte de Contas, e aprofundando-se em discussões sobre os temas referentes à legislação de pessoal.
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Alinhada, ainda, à preocupação da observância da aplicação da legislação aos atos de pessoal, esta Secretaria de Controle Interno, está realizando estudo acerca da aplicabilidade do prazo decadencial disciplinado no artigo 54 da Lei 9.784/99, diante de recorrentes situações em que servidores percebiam vantagens concedidas indevidamente pelo Tribunal. Cabe ressaltar que esse estudo além do aprofundamento teórico, traz demonstrativo de casos práticos ocorridos nesta Corte e suas respectivas decisões administrativas e/ou judiciais.
6.3. CONSISTÊNCIA DOS CONTROLES INTERNOS ADMINISTRATIVOS RELACIONADOS À
GESTÃO DE PESSOAS
Em 2013, foi realizado trabalho de acompanhamento por parte desta SCI nos casos de progressões funcionais, promoções na carreira, cumprimento de estágio probatório e aquisição da estabilidade dos servidores do STF, bem como os respectivos pagamentos.
Conforme consta do Relatório de Acompanhamento – 1/2013 observou-se que os procedimentos realizados pela Secretaria de Gestão de Pessoas referentes a tais institutos, de maneira geral, são conduzidos adequadamente e em observância aos normativos que regem as matérias.
Destaca-se, apenas, a existência de divergências entre o posicionamento desta Secretaria e o da Secretaria de Gestão de Pessoas em relação ao impacto das mudanças promovidas pela Lei 12.269, de 21/6/2010, no texto da Lei 8.112, de 11/12/1990, em relação à licença por motivo de doença em pessoa da família, que, atualmente, deve ser considerada como de efetivo exercício quando concedida por até sessenta dias.
Cabe esclarecer que a Secretaria de Controle Interno vem se aperfeiçoando por meio de cursos e estudos, com o objetivo de sugerir melhorias nos controle internos administrativos na área de pessoal.
6.4. QUALIDADE DOS REGISTROS PERTINENTES NO SISTEMA CONTÁBIL E NOS SISTEMAS
CORPORATIVOS OBRIGATÓRIOS
As análises realizadas pela Secretaria envolvem consulta a informações constantes do Sistema de Gestão de Recursos Humanos – SGRH. Observa-se, no entanto, ocorrências de falhas tais como: indisponibilidade de dados, por incorreção ou insuficiência, e, ainda, a ausência de relatórios comprometem a celeridade e até mesmo a qualidade dos trabalhos realizados.
Ressente-se, desse modo, de um sistema informatizado que integre as unidades que lidam com dados relativos à gestão de pessoas. A titulo exemplificativo, foram verificadas as seguintes ocorrências quando da utilização do SGRH:
não preenchimento de todos os campos, especialmente, daqueles constantes do cadastro de histórico-financeiro do módulo “Folha”;
indisponibilidade de relatórios que informem o histórico de situações diversas por período a ser selecionado;
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insuficiência de relatórios adequados;
dificuldade na emissão de relatórios.
Em face disso, constata-se que a área de pessoal do Tribunal carece de um sistema informatizados que integre todas as informações relativas a gestão de pessoas e que forneçam relatórios gerenciais fidedignos para acompanhamento dos atos pertinentes à gestão de pessoal do STF.
6.5. QUALIDADE DO CONTROLE DO STF PARA IDENTIFICAR E TRATAR DE ACUMULAÇÕES
ILEGAIS DE CARGOS
Em face da análise do processo de exoneração de servidor de cargo efetivo (Processo 351.134), foram encontradas evidências de acumulação ilegal de cargo público no STF por mais de dois anos (de 3/12/2010 a 22/1/2013).
Observou-se que o servidor em questão ocupou, simultaneamente, os cargos de técnico administrativo da Secretaria de Estado de Saúde do Governo do Distrito Federal e o de técnico judiciário do STF, ambos de nível médio.
Do exame do processo e dos documentos comprobatórios solicitados ao GDF, ficou evidenciado que o Tribunal não dispõe de mecanismos suficientes e adequados para detectar ou evitar acumulações ilegais.
Assim, para evitar ocorrência de casos semelhantes e a melhoria dos controles internos da área, foi recomendado à Secretaria de Gestão de Pessoas que implementasse plano de ação contemplando os seguintes procedimentos: rotinas periódicas de recadastramento dos servidores, revisão e atualização das rotinas de cadastramento dos dados no Sistema Informatizado de Gestão de Recursos Humanos e ações para apuração tempestiva e criteriosa de indícios de acumulação indevida de cargos.
Em resposta às recomendações desta SCI, a Secretaria do Tribunal publicou a Instrução Normativa 168, de 19/3/2014, regulamentando a atualização cadastral dos servidores em atividade no STF.
Ademais, ainda em resposta às recomendações expedidas, foram alterados os procedimentos de instrução dos processos de nomeação dos servidores, que passaram a conter as certidões de nada consta de carácter civil e criminal, além da certidão que comprove o desligamento do cargo/órgão anterior, no caso de ainda não haver sido publicada a vacância.
Ressalta-se que foi enviada ao Tribunal de Contas do Distrito Federal cópia dos autos do processo de exoneração do servidor para devida apuração no cargo atualmente ocupado na Secretaria de Saúde do DF.
Por fim, informa-se, ainda, que foi prontamente atendida diligência realizada pelo TCU por meio do Ofício-Circular 176/2013-TCU/Sefip, referente ao esclarecimento de possíveis acumulações de cargos de dois servidores ocupantes de cargos efetivos no Tribunal.
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6.6. AÇÕES E INICIATIVAS PARA A SUBSTITUIÇÃO DE TERCEIRIZADOS IRREGULARES, INCLUSIVE ESTÁGIO E QUALIDADE DE EXECUÇÃO DO PLANO DE SUBSTITUIÇÃO AJUSTADO
COM O MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO
O Poder Judiciário não possui plano de substituição de terceirizados irregulares ajustado com o Ministério do Planejamento e/ou Ministério Público.
Apesar disso, esta SCI identificou alguns casos de substituição de mão-de-obra indevida os quais foram solucionados e outros que estão pendentes da realização de estudos, pela Secretaria de Gestão de Pessoas, sobre o dimensionamento ideal da força de trabalho do STF.
7. AVALIAÇÃO DA GESTÃO DE COMPRAS E CONTRATAÇÕES
Para fins de avaliação da Gestão de Compras e Contratações esta SCI valeu-se do trabalho de acompanhamento preventivo realizado durante todo o exercício, o que inclui análise prévia de editais, de homologações, de termos aditivos, de processos de inexigibilidades e de dispensas de licitação.
Além do controle prévio, esta Secretaria também expede orientações afetas as compras e contratações por meio de elaboração de Notas Técnicas, de análise efetuada a posteriori e de respostas a consultas realizadas pela Administração do STF.
7.1. REGULARIDADE DOS PROCESSOS LICITATÓRIOS E DAS CONTRATAÇÕES E AQUISIÇÕES
FEITAS POR INEXIGIBILIDADE E DISPENSA DE LICITAÇÃO
Conforme dados da execução orçamentária registrados no SIAFI, os processos de contratações diretas realizados pelo STF resultaram em despesas no valor de R$ 6.680.901,40 em 2013. Desse valor, foi objeto de análise, por parte desta SCI, o montante de R$ 4.801.949,27, ou seja, quase 72% do total empenhado, conforme demonstra o gráfico a seguir:
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Total empenhado – despesas com contratação direta X amostra submetida à análise da SCI
Em face da representatividade da amostra e do montante avaliado pode-se
concluir pela regularidade das contratações realizadas por inexigibilidade e por dispensa de licitação. No anexo I estão apresentados os dados relativos às contratações diretas analisadas.
7.2. REGULARIDADE DAS CONTRATAÇÕES REALIZADAS POR PROCEDIMENTOS LICITATÓRIOS
De acordo com dados fornecidos pela Comissão Permanente de Licitação, o STF realizou 170 (cento e setenta) procedimentos licitatórios no ano de 2013, nas seguintes modalidades: 160 Pregões Eletrônicos, 4 Pregões Presenciais, 3 Concorrências e 3 Tomadas de Preços. Desse total, 2 procedimentos foram desertos, 11 frustrados e 3 revogados.
Desse universo, 44 (quarenta e quatro) procedimentos foram objetos de análise prévia por parte desta Secretaria de Controle Interno.
Já em termos de valores, foram licitados e contratados R$ 87.480.473,68, sendo que destes valores R$ 63.623.340,49 foram avaliados preliminarmente pela SCI.
Os gráficos a seguir ilustram o quantitativo de licitações, por modalidade, realizadas em 2013, bem como o número de procedimentos submetidos à análise da SCI, bem como os valores contratados por modalidade de licitação e os analisados por esta SCI.
R$ 6.680.901,10
R$ 4.801.949,27
DISPENSAS E INEXIGIBILIDADES
Empenhos contratações 2013 Total submetido à análise da SCI
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Total de licitações realizadas X quantidade submetida à análise prévia
Total dos valores licitados e contratados X valores submetidos à análise SCI
A partir dos dados apresentados, constata-se que quase 26% dos procedimentos realizados foram avaliados e que 72,73% dos valores licitados foram examinados por essa SCI. Dessa forma, em face da representatividade dos
PregõesEletrônicos
PregõesPresenciais
Concorrências Tomadas dePreço
Convite Total
160
4 3 3 -
170
37
4 2 1 -
44
PROCEDIMENTOS LICITATÓRIOS REALIZADOS EM 2013
Nº de Procedimentos Licitatórios N.º de Análises Prévias
63.623.340,49
R$ 0,00
R$ 198.400,00
R$ 4.244.826,11
R$ 26.497.129,71
R$ 32.682.984,67
87.480.473,68
R$ 0,00
R$ 345.690,00
R$ 4.323.636,11
R$ 26.497.129,71
R$ 56.314.017,86
Total
Convite
Tomadas de Preço
Concorrências
Pregões Presenciais
Pregões Eletrônicos
VALORES LICITADOS EM 2013
Valores das contratações - procedimentos licitatórios realizados em 2013
Valores contratados submetidos à análise da SCI em 2013
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procedimentos analisados, pode-se considerar, com razoável nível de segurança, a regularidade dos processos de licitações realizados pelo STF.
No anexo II é apresentada amostra dos procedimentos licitatórios analisados pela Secretaria de Controle Interno, cujo principal fundamento é a IN-STF nº 82/2009.
7.3. AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DOS CONTROLES INTERNOS ADMINISTRATIVOS
RELACIONADOS À ATIVIDADE DE COMPRAS E CONTRATAÇÕES
No que diz respeito aos controles administrativos existentes para área de contratações, observa-se que o STF dispõe de setor específico, Seção de Editais, com objetivo de avaliar preliminarmente os Termos de Referência e Projetos Básicos encaminhados pelas áreas solicitantes, bem como elaborar os respectivos editais com vistas a adequá-los às normas atinentes às licitações e contratos.
Conforme regramento legal, todos os editais licitatórios são chancelados pela Assessoria Jurídica e a abertura dos processos licitatórios é devidamente autorizada pelo Ordenador de Despesas antes de sua efetiva realização.
A partir do exercício de 2013, as áreas demandantes dos pedidos de aquisições passaram a ser responsáveis pela realização de pesquisa de preços, restando à Seção de Compras a incumbência de criticar os dados apresentados na pesquisa, funcionando, dessa forma, como um ponto de controle administrativo.
Além dos controles administrativos legalmente estabelecidos em normativos internos e na observância do principio da segregação de funções, observa-se que a Administração faz valer-se do trabalho de controle preventivo realizado por esta SCI nos processos de contratações.
Por fim, a Assessoria de Gestão Estratégica – AGE, com a criação do Escritório de Processos, vem apoiando as unidades administrativas em seus mapeamentos de processos, orientando-as quanto à aplicação e a identificação de ganhos e melhorias e quanto ao desenvolvimento de pontos de controle. Verificou-se, inclusive, que o mapeamento da atividade de aquisições/contratações já realizado, prever a implantação de melhorias durante o ano de 2014.
A efetiva adesão a esta metodologia auxiliará não somente a criação de controles internos administrativos mais eficazes para as áreas, mas também a disseminação da importância de tais controles para o alcance dos objetivos das unidades e do Tribunal.
7.4. UTILIZAÇÃO DE CRITÉRIOS DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL NAS AQUISIÇÕES E
CONTRATAÇÕES DE BENS
O uso de critérios de sustentabilidade ambiental nas licitações e contratações diretas por parte do STF ainda não são plenamente aplicados, mas já podem ser percebidos em determinadas contratações realizadas no ano de 2013, conforme observa-se de alguns exemplos abaixo.
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Critérios relativos à certificação da eficiência energética – EPEAT Gold e a não utilização de substâncias nocivas ao meio ambiente, diretiva RoHS (Restriction of Certain Hazardous Substances) foram observadas em aquisições relativas á área de Tecnologia da Informação: Pregão Eletrônico 182/2013 - Registro de Preços para aquisição de microcomputadores e monitores e Pregão Eletrônico 18/2013 – aquisição de estação de trabalho, workstation, para computação gráfica e renderização.
Exigiu-se também no Edital do Pregão Eletrônico 85/2013 – contratação de empresa especializada para prestação de serviços de dedetização, desratização, descupinização e combate a escorpiões e aracnídeos, o atendimento aos requisitos listados na Resolução da Diretoria colegiada da ANVISA – RDC 52/2009, que diz respeito às metodologias direcionadas para a redução do impacto ao meio ambiente, à saúde do consumidor e do aplicador dos produtos.
Nota-se ainda que a Seção de Editais incluiu em seu check list, enviado aos demandantes dos serviços e disponível na intranet do STF, tópico especifico relativo a necessidade de observância aos critérios de sustentabilidade ambiental quando da elaboração dos termos de referência e projetos básicos para aquisição de bens e serviços.
Diante do exposto, entende-se que existe um processo de conscientização acerca da utilização de critérios de sustentabilidade na aquisição de bens e serviços nesta Unidade Jurisdicionada, com a implementação gradativa nos processos de compra e contratações de serviços.
8. AVALIAÇÃO OBJETIVA SOBRE A GESTÃO DE TECNOLOGIA DA
INFORMAÇÃO - TI
Para a avaliação sobre a gestão de tecnologia da informação foram considerados, além das informações apresentadas no Relatório de Gestão (item 7.1), a auditoria realizada na área de Tecnologia da Informação do STF e o respectivo monitoramento das recomendações resultantes desse trabalho.
A auditoria na área de TI, realizada no exercício de 2013, concluiu pela necessidade de melhorias e, em consequência, apresentou recomendações que buscavam a correção das seguintes constatações:
inexistência de PDTI aprovado e publicado;
falhas nos monitoramentos dos indicadores definidos no Planejamento Estratégico para a área de TI;
ausência de definição e publicação de um modelo integrado de processos de TI;
caráter restrito da composição dos Comitês de Governança de TI e de Segurança da Informação;
ausência da divulgação do Relatório de Acompanhamento de Metas do PETI 2012-2014;
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ausência de vinculação da demanda orçamentária de TI com objetivos estratégicos do PE/PETI, no sistema de Captação de Demandas (SCD);
ausência de inventário de ativos de informação;
ausência de processos para gerenciamento de riscos relacionados à TI;
falhas no controle de usuários e perfis de acesso;
inexistência de atualização da metodologia para desenvolvimento de soluções de software;
complexidade da interface do sistema de acompanhamento de demandas (Jira);
procedimentos de contratação de soluções de TI desalinhados com as boas práticas.
Com o objetivo aferir as ações tomadas pelos gestores para atender as recomendações expedidas, realizou-se o trabalho de monitoramento das providências solicitadas pela auditoria. Nessa ação de controle, constatou-se que foram implementadas parte das melhorias recomendadas, dentre as quais podemos destacar:
a aprovação e publicação dos normativos sobre Governança Corporativa de TI e Comitê Corporativo de Segurança da Informação (Resoluções nºs 506 e 507/2013 respectivamente), que preveem a participação de representantes de áreas estratégicas do Tribunal;
a publicação do relatório de acompanhamento do PETI 2012-2014 na intranet e acessível a todo o Tribunal;
a publicação de nova metodologia de desenvolvimento de software, tornando-se formais os procedimentos adotados pela Secretaria de Tecnologia da Informação - STI;
a elaboração de minuta de normativo que versa sobre aquisições e contratações de TI no âmbito do STF, a qual aguarda o trâmite para aprovação e publicação pela Secretaria do Tribunal; e
a atualização sistemática dos dados relativos aos indicadores institucionais relacionados à TI, o que torna os dados mais confiáveis ao acompanhamento das metas estabelecidas;
melhorias e modificações na gerência de perfis de acesso aos sistemas do STF.
Entretanto, o monitoramento também evidenciou a existência de recomendações ainda não atendidas. Nesse ponto, cabe ressaltar que os procedimentos para as correções dessas falhas encontram-se em execução, conforme planos e cronogramas elaborados pela STI.
Dentre as situações ainda pendentes de correção, destacamos:
a não aprovação e publicação do Plano Diretor de Tecnologia da Informação (PDTI), o qual depende de análise e discussão pelo Conselho Diretor de TI;
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a não implantação de um modelo integrado de processos de TI;
a ausência de inventário de ativos de informação;
a falta da definição e da implantação dos processos de gerenciamento de riscos de TI;
o não aperfeiçoamento do Sistema de Captação de Demandas (SCD), de forma a permitir o registro e a apresentação da vinculação do item orçamentário com o objetivo estratégico de TI;
a complexidade da interface do sistema de acompanhamento de demandas (Sistema Jira), o que dificulta o acompanhamento dos projetos solicitados pelas unidades demandantes.
Em consequência, alertou-se à Administração quanto à necessidade de se priorizar a correção das falhas ainda existentes, destacando as situações que acarretam o aumento das vulnerabilidades, ameaças e impactos que possam comprometer a segurança dos dados e informações do STF.
Quanto à análise do conteúdo do Relatório de Gestão, no que tange às informações apresentadas no item 7.1 - detalhadas no Quadro A.7.1 e respectiva análise crítica -, verificou-se que estão de acordo com os apontamentos confirmados por esta SCI nos trabalhos de auditoria e de monitoramento realizados na área de tecnologia da informação do STF.
9. AVALIAÇÃO DA QUALIDADE E SUFICIÊNCIA DOS CONTROLES INTERNOS
Para a avaliação da qualidade e suficiência dos controles internos administrativos, em nível de entidade, do Supremo Tribunal Federal, foram contemplados os seguintes elementos constantes do Anexo IV, item 11, da DN-TCU nº 132/2013:
Ambiente de controle;
Avaliação de risco;
Atividades de controle;
Informação e comunicação; e
Monitoramento.
Esses elementos também foram, sinteticamente, apresentados pelas áreas estratégicas da administração do Tribunal e constam no Relatório de Gestão conforme modelo indicado pelo Tribunal de Contas da União por meio da Portaria-TCU nº 175/2013, Anexo Único, item 3.2.
Conclui-se, nesse sentido, que os controles internos do STF contribuem para que os objetivos estratégicos sejam atingidos, conforme análise dos pontos mais relevantes apresentados a seguir.
Quanto ao elemento ambiente de controle, o Tribunal possui os seus procedimentos, atividades, responsabilidades e competências formalizados nos seguintes normativos: Manual de Organização, Regulamento da Secretaria, Manual de
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Descrição e Especificação de Cargos, além do Regimento Interno do STF e a estrutura organizacional do STF está estabelecida em organograma conforme ditado no Regulamento da Secretaria.
Destaca-se, também, que o Código de Ética foi instituído pela Resolução nº 246/2002, que criou a comissão de ética e formalizou os procedimentos para apurar desvios de conduta.
No âmbito gerencial, aponta-se o PDG (Programa de Desenvolvimento Gerencial), programa voltado para o aperfeiçoamento dos gestores e regulamentado pela IN nº 175/2014, que é um conjunto de ações de capacitação que tem por objetivo a qualificação dos gestores do STF. A participação no PDG é obrigatória para titulares de funções de confiança e de cargos em comissão de natureza gerencial, sendo necessário, a cada dois anos, o cumprimento de, no mínimo, 30 horas de capacitação.
Também há o Manual para os Gestores do STF elaborado pela Secretaria de Gestão de Pessoas (SGP) que tem como objetivo oferecer informações sobre rotinas e regulamentos das atividades desenvolvidas. Além disso, há o Programa de Avaliação de Desempenho (PROGED), que tem por finalidade planejar, acompanhar, avaliar, orientar e aprimorar o desempenho dos servidores nas atribuições inerentes aos seus cargos efetivos.
Em relação ao elemento avaliação de risco deve-se destacar a falta de uma política institucionalizada de análise de riscos, nos níveis operacional, tático estratégico. Porém, ressalta-se o início das atividades de mapeamento de processos no Tribunal, como forma de avaliar e mapear todas as atividades fins e de apoio, além de mapear pontos de controle de cada processo de trabalho. Além disso, destaca-se a criação do Comitê Corporativo de Segurança da Informação e a formalização da Governança da Tecnologia da Informação no âmbito do STF (Resoluções nºs 507 e 506/2013 respectivamente).
Convém, também, esclarecer que há norma regulamentadora para as atividades de guarda, estoque e inventário de bens do STF (Instrução Normativa nº 163/2013), e todos os fatos que ensejam fraudes ou desvios são obrigatoriamente apurados por meio de sindicâncias ou processos administrativos disciplinares.
Ressalta-se que os objetivos e metas do STF estão formalizados no Planejamento Estratégico (PE 2012-2014), aprovado pela Portaria nº 246/2012, que também elenca os pontos fortes e fracos que podem influenciar na consecução dos objetivos e metas do Tribunal.
Quanto ao elemento procedimentos de controle destaca-se a utilização dos indicadores de desempenho, instituídos pelo Planejamento Estratégico do STF (PE 2012-2014) para que se possa acompanhar a atuação dos diversos setores do Tribunal em relação ao cumprimento de suas metas e consequente alcance dos objetivos institucionais. O alcance das metas é mensurado mediante a apuração desses indicadores previamente estabelecidos no PE e sua execução é acompanhada tecnicamente pela Assessoria de Gestão Estratégica (AGE).
Destaca-se as reuniões de avaliação da estratégia (RAE) trimestrais, que são realizadas pela AGE juntamente com os gestores responsáveis pelo acompanhamento dos indicadores de desempenho, na qual são avaliados os métodos e a efetividade desses indicadores, cabendo à Comissão de Planejamento a revisão dos objetivos, indicadores e metas.
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O elemento informação e comunicação preconiza que a informação é necessária para que a entidade cumpra responsabilidades de controle interno a fim de apoiar a realização de seus objetivos. Uma vez que o Tribunal utiliza diversos canais de comunicação para que seus servidores e colaboradores se mantenham informados das decisões e alterações que porventura venham a ocorrer, esse elemento está bem avaliado.
Cita-se os instrumentos legais como o Diário Oficial da União, o Boletim de Serviço mensal, o Diário de Justiça Eletrônico, e também canais como a intranet e internet e publicações e avisos em murais internos, ofícios e memorandos.
Destaca-se também a regulamentação da Lei nº 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação) no âmbito do STF e sua aplicação interna por meio da Resolução nº 528/2014. Informações sigilosas e assuntos confidenciais são comunicados de forma reservada ao interessado conforme preceitua a Lei.
A Secretaria de Documentação faz a síntese dos documentos e normas do STF, do Diário Oficial da União e das inovações legislativas e as disponibiliza na Intranet, para conhecimento dos servidores.
Uma observação importante é a respeito da tempestividade da comunicação e a consequente tomada de decisão dos gestores baseada nas informações recebidas, o que geralmente ocorre no STF de forma satisfatória, justamente pela qualidade dos canais existentes.
E, por fim, quanto ao elemento monitoramento, os controles internos são monitorados dentro da realidade de cada unidade e tem contribuído para a melhoria do desempenho do STF. Porém, não há uma avaliação sistemática realizada pela administração. Exemplo de monitoramentos dos controles internos administrativos é o realizado pela AGE sobre a avaliação dos indicadores, o relatório anual de capacitação da STI (Secretaria de Tecnologia da Informação) e o acompanhamento do PETI (planejamento estratégico de TI), os próprios monitoramentos realizados pela Secretaria de Controle Interno e o monitoramento das atividades de prestação jurisdicional por meio do Painel Gerencial.
Ressalta-se que esta unidade do controle interno está aprimorando e formalizando os meios para a melhoria da avaliação dos controles internos administrativos instituídos, e, para o exercício de 2013, utilizou o compilado de informações contidas no Relatório de Gestão e uma análise sintética dos dados relativos à avaliação dos elementos de controle trazidos pela administração.
Em consequência, ressalta-se, também, que os servidores desta unidade de controle interno realizaram cursos para capacitação em avaliação de controles internos e análise de riscos, o que, neste caso, trará maior segurança e dados melhor fundamentados sobre a realidade dos controles internos do Supremo Tribunal Federal neste e nos próximos exercícios.
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10. CONCLUSÃO
Em face dos exames realizados por esta equipe de auditoria, no período a que se refere o Processo de Contas Anual do exercício de 2013, conclui-se pela REGULARIDADE dos atos da referida gestão.
Em consequência, sugerimos a emissão do correspondente Certificado de Auditoria e do Parecer da Secretária de Controle Interno.
Brasília, 11 de julho de 2014.
RAFAEL MUNIZ MURTA VALESKA DE ALMEIDA CASTRO
Analista Judiciário Técnica Judiciária
MÁRCIO FÉLIX DE LIRA
Chefe da Seção de Contas e Fiscalização
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11. ANEXOS
ANEXO I DISPENSA DE LICITAÇÃO – ANÁLISE SCI
01
Contrato: 48/2013
Processo Administrativo: 351.656
Modalidade Fundamentação
Dispensa Lei 8.666/93, art. 24, inciso VIII
Objeto Prestação de serviços de publicação no Diário Oficial da União, de atos oficiais e demais matérias de interesse do STF. Valor Contratado CNPJ Avaliação da SCI R$ 65.386,61 Imprensa Nacional
04.196.645/0001-00 Regular.
02
Contrato: 18/2013
Processo Administrativo: 351.360
Modalidade Fundamentação
Dispensa Lei 8.666/93, art. 24, inciso IV
Objeto Prestação de serviços de administração e gerenciamento informatizado do abastecimento dos veículos oficiais do STF, com tecnologia de cartão eletrônico, em rede de postos credenciados. Valor Contratado CNPJ Avaliação da SCI R$ 97.656,25 Ticket Serviços S.A
47.866.934/0001-74 Regular.
03
Contrato: 85/2013
Processo Administrativo: 352.908
Modalidade Fundamentação
Dispensa Lei 8.666/93, art. 24, inciso IV
Objeto Prestação de serviço de locação de veículos blindados de representação no estado do Rio de Janeiro. Valor Contratado CNPJ Avaliação da SCI R$ 58.850,60 Rural Rental Service Ltda - EPP
93.969.707/0001-91 Regular.
04
Contrato: 64/2013
Processo Administrativo: 347.376
Modalidade Fundamentação
Dispensa Lei 8.666/93, art. 24, inciso XIII
Objeto Prestação de Serviços técnico-especializados com vistas à organização e à realização do concurso público para o provimento de cargos vagos de Analista Judiciário e de Técnico Judiciário. Valor Contratado CNPJ Avaliação da SCI
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70
R$ 3.394.111,60
Fundação Universidade de Brasília
03.151.583/0001-40 Regular.
05
2013NE002567 Processo Administrativo: 344.794
Modalidade Fundamentação Dispensa Lei 8.666/93, art. 24, inciso VII
Objeto
Aquisição de veículos. Valor Contratado CNPJ Avaliação da SCI R$ 914.900,00 Hyundai Caoa do Brasil LTDA 03.518.732/0121-72 Regular.
06
Contrato: 35/2013
Processo Administrativo: 351.809
Modalidade Fundamentação
Dispensa Lei 8.666/93, art. 24, inciso IV
Objeto Prestação de serviços de emissão de passagens aéreas, nacionais e internacionais. Valor Contratado CNPJ Avaliação da SCI R$ 530.000,00 Decolando Turismo e
Representações LTDA 05.917.540/0001-58 Regular.
Inexigibilidades de Licitação – Análise SCI
01
Contrato: 51/2013
Processo Administrativo: 351.143
Modalidade Fundamentação
Inexigibilidade Lei 8.666/93, art. 25, caput
Objeto Aquisição de 7 (sete) assinaturas do produto MÍDIA IMPRESSA. Valor Contratado CNPJ Avaliação da SCI R$ 103.320,00 EBC-Empresa Brasil de
Comunicação S.A 09.168.704/0001-42 Regular.
02
2013NE0001344
Processo Administrativo: 352.144
Modalidade Fundamentação
Inexigibilidade
Lei 8.666/93, art. 25,I
Objeto Assinatura "Biblioteca Digital Fórum de Direito" Valor Contratado CNPJ Avaliação da SCI R$ 72.900,00 Editora Fórum LTDA. 41.769.803/0001-92 Regular.
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71
03
Contrato: 20/2013
Processo Administrativo: 350.252
Modalidade Fundamentação
Inexigibilidade
Lei 8.666/93, art. 25,caput
Objeto Prestação de serviços especializados de tecnologia da informação, por meio de interligações com infraestrutura de rede óptica em ambiente seguro, de alta performance e disponibilidade. Valor Contratado CNPJ Avaliação da SCI R$ 268.200,00 Serviço Federal de Processamento
de Dados - SERPRO. 33.683.111/0001-07 Regular.
04
Contrato: 55/2013
Processo Administrativo: 351.999
Modalidade Fundamentação
Inexigibilidade
Lei 8.666/93, art. 25,caput
Objeto Prestação de serviços de impermeabilização das lajes de cobertura do Edifício Anexo II, onde forem instalados elementos de ancoragem. Valor Contratado CNPJ Avaliação da SCI R$ 218.894,40 Essencial Engenharia Ltda.
04.040.351/0001-87 Regular.
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ANEXO II AMOSTRA DOS PROCESSOS LICITATÓRIOS ANALISADOS PELA SCI – 2013
AMOSTRAGEM DOS PROCESSOS LICITATÓRIOS ANALISADOS PELO CONTROLE INTERNO EM 2013
CONTRATO PROCESSO CNPJ Nº ANO VALOR CONTRATADO AVALIAÇÃO CONTROLE INTERNO
50/2013 344.082 03.958.504/0001-07 55 2013 3.834.606,04 Regular
98/2013 346.873 02.604.476/0001-67 3 2013 198.400,00 Regular
40/2013 347.235 02.843.359/0001-56 54 2013 616.382,08 Regular
fev/14 347.983 00.332.833/0008-26 52 2013 962.949,80 Regular
67/2013 348.736 05.466.285/0001-74 41 2013 905.665,00 Regular
jun/13 349.222 05.977.006/0001-37 10 2013 329.250,00 Regular
ARP 88/2013 349.356 01.707.536/0001-04 138 2013 303.712,76 Regular
2013NE001422
349.349
10.801.886/0001-26
50 2013
139.200,00 Regular
2013NE001423 02.495.193/0001-24 698.000,00 Regular
2013NE001423 02.495.193/0001-25 54.310,00 Regular
2013NE001401 09.196.543/0001-09 141.139,18 Regular
2013NE001400 10.636.881/0001-95 23.599,00 Regular
75/2013 350.274 03.432.044/0001-89 3 2013 1.300.000,00 Regular
38/2013 350.327 05.340.639/0001-30 49 2013 390.625,00 Regular
15/2013 350.695 02.843.359/0001-56 8 2013 2.474.462,08 Regular
ARP 58/2013 350.698 04.761.072-0001-02 21 2013 822.000,00 Regular
19/2013 350.711 02.843.359/0001-57 32 2013 4.862.223,03 Regular
84/2013
350.806
12.388.512/0001-56
82 2013
196.089,92
Regular 83/2013 10.918.347/0001-71 194.398,89
82/2013 11.015.572/0001-60 235.999,96
78/2013 350.807 06.926.223/0001-60 68 2013 317.000,00 Regular
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73
CONTRATO
PROCESSO CNPJ Nº ANO VALOR CONTRATADO AVALIAÇÃO CONTROLE INTERNO
34/2013 350.820 00.332.833/0008-26 20 2013 1.846.548,31 Regular
72/2013 351.049 15.282.727/0001-86 1 2013 2.944.826,11 Regular
33/2013 351.247 14.499.374/0001-08 36 2013 78.198,00 Regular
77/2013 351.418 08.685.242/0001-78 85 2013 19.999,86 Regular
36/2013 351.497 05.208.408/0001-77 46 2013 846.930,36 Regular
46/2013 352.165 05.208.408/0001-77 48 2013 10.468.595,92 Regular
47/2013 351.528 06.090.065/0001-51 48 2013 5.868.392,28 Regular
71/2013 351.769 08.388.911/0001-40 101 2013 665.094,58 Regular
2013NE002156 / 2013NE002157
351.794 04.928.581/0001-87 92 2013 228.498,93 Regular
80/2013 351.924 05.917.540/0001-58 99 2013 1.668.600,00 Regular
86/2013 351.951 12.754.301/0001-90 106 2013 305.988,96 Regular
62/2013 352.171 72.602.303/0001-95 107 2013 224.808,00 Regular
91/2013 352.517 76.535.764/0001-43 147 2013 593.303,12 Regular
97/2013 352.667 04.768.702/0001-70 145 2013 1.509.996,33 Regular
88/2013 352.669 61.308.607/0001-28 144 2013 942.375,48 Regular
ARP 60/2013 351.010 02.277.205/0001-44 80 2013 1.547.574,00 Regular
96/2013 352.507 26.415.117/0001-20 160 2013 87.999,90 Regular
ARP 93/2013
352.351
10.433.684/0001-02
170 2013
18.042,00
Regular ARP 91/2013 01.649.554/0001-87 264.764,82
ARP 92/2013 19.166.629/0001-34 5.590,00
ARP 90/2013 352.359 12.385.484/0001-13 172 2013 171.077,04 Regular
102/2013 352.540 02.277.205/0001-44 179 2013 1.759.089,00 Regular
2013NE001907
351.417
67.405.936/0001-73
93 2013
180.000,00
Regular 2013NE001908 00.913.443/0001-73 207.996,00
2013NE001906 59.275.792/0001-50 210.000,00
ARP 78/2013 352.361 10.580.005/0001-94 135 2013 380.160,00 Regular
ARP 74/2013
352.370 00.536.932/0001-53 140 2013 330.720,00 Regular
Supremo Tribunal Federal Secretaria de Controle Interno
74
CONTRATO PROCESSO CNPJ Nº ANO VALOR CONTRATADO AVALIAÇÃO CONTROLE INTERNO
ARP 61/2013
350.424
56.215.999/0012-01
69 2013
186.773,25
Regular
ARP 62/2013 08.228.010/0001-90 35.865,75
08.228.010/0001-90 143.194,20
ARP 63/2013
03.038.875/0001-70 25.910,00
03.038.875/0001-71 7.494,00
03.038.875/0001-72 9.146,00
ARP 64/2013 72.578.586/0001-87 7.440,00
ARP 65/2013 13.029.062/0001-78 23.556,00
ARP 33/2013
350.367
01.251.189/0001-58
39 2013
1.440,00
Regular
ARP 31/2013 08.294.487/0001-74 4.504,80
ARP 26/2013 16.731.837/0001-40 11.125,70
ARP 28/2013 12.492.738/0001-00 6.207,40
ARP 30/2013 13.901.573/0001-38 28.000,00
ARP 32/2013 07.707.800/0001-96 2.302,50
ARP 29/2013 12.271.051/0001-37 10.526,00
ARP 27/2013 02.576.052/0001-36 10.730,00
ARP 89/2013 352.588 02.277.205/0001-44 165 2013 497.982,00 Regular
2013NE002349 / 2013NE002350
352.348 05.003.219/0001-68 150 2013 262.000,00 Regular
ARP 87/2013 352.736 07.648.642/0001-40 154 2013 660.750,00 Regular
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