relatÓrio da administraÇÃo 2016 (societario) · distribuiÇÃo e comercializaÇÃo de energia...
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1
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO
2016 (SOCIETARIO)
2
Sumário
RELATÓRIO ANUAL DA ADMINISTRAÇÃO DA COOPERATIVA DE ELETRIFICAÇÃO E
DESEVOLVIMENTO DA REGIÃO DE MOGI DAS CRUZES............................................................................6
CARTA DO PRESIDENTE....................................................................................................................... 7
CENÁRIO ................................................................................................................................................................. 9
DISTRIBUIÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA ............................................................... 9
Número de Consumidores ......................................................................................................................................... 9
Mercado Atendido ................................................................................................................................................... 10
Balanço Energético .................................................................................................................................................. 11
Números de Consumidores ...................................................................................................................................... 13
Desempenho econômico-financeiro ........................................................................................................................ 14
Gestão ...................................................................................................................................................................... 16
A CERMC EM NÚMEROS .................................................................................................................... 18
Agradecimentos ....................................................................................................................................................... 20
NOTAS EXPLICATIVAS ........................................................................................................................................ 7
2 – Das Permissões ............................................................................................................................................ 7
3 – Apresentação das Demonstrações Contábeis ............................................................................................... 7
4 – Principais Práticas Contábeis ....................................................................................................................... 8
Equivalentes de caixa e títulos e valores mobiliários ................................................................................................ 8
. Consumidores, Concessionárias e Permissionárias. ........................................................................................ 8
. Provisão para créditos de liquidação duvidosa. ............................................................................................... 9
. Estoque (inclusive do ativo imobilizado) ....................................................................................................... 9
. Investimentos ................................................................................................................................................... 9
. Imobilizado ...................................................................................................................................................... 9
. Imposto de renda diferido. ............................................................................................................................ 10
. Plano de complementação de aposentadoria e pensão. .................................................................................. 10
. Apuração do resultado. .................................................................................................................................. 10
. Outros direitos e obrigações. ........................................................................................................................ 10
. Estrutura das demonstrações contábeis. ........................................................................................................ 10
5 – Aplicações no Mercado Aberto, Títulos e Valores Mobiliários. ............................................................... 11
6 – Consumidores, Concessionárias e Permissionárias. ................................................................................... 11
Composição das Contas a Receber .......................................................................................................................... 12
07- Imobilizado ....................................................................................................................................................... 40
08.- Ativos e Passivos Financeiros Setoriais ........................................................................................................... 42
9 – Fornecedores ............................................................................................................................................. 44
10 – Empréstimos e Financiamentos ................................................................................................................. 44
3
11 – Taxas Regulamentares ............................................................................................................................... 44
12 – Tributos e Contribuições Sociais – Longo Prazo ....................................................................................... 44
13 – Imposto de Renda e Contribuição Social Diferido .................................................................................... 45
14 – Provisões para Contingências .................................................................................................................... 45
• Contingências Trabalhistas ........................................................................................................................... 45
• Contingências Cíveis .................................................................................................................................... 45
• Contingências Fiscais ................................................................................................................................... 45
15 – Patrimônio Líquido .................................................................................................................................... 46
Capital Social .......................................................................................................................................................... 46
Reserva de Capital e Reserva de Lucros.................................................................................................................. 46
Ajustes de Exercícios Anteriores ............................................................................................................................. 47
16– Dividendos e Juros Sobre o Capital Próprio ..................................................................................................... 47
17 – Fornecimento e Suprimento de Energia Elétrica ....................................................................................... 47
18 – Compra e Venda de Energia Elétrica de Curto Prazo no Âmbito da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica ....................................................................................................................................................... 48
19– Energia Elétrica Comprada para Revenda ........................................................................................................ 48
20 – Despesas Operacionais .................................................................................................................................... 50
21 – Despesas Financeiras ................................................................................................................................. 50
22 – Reconciliação das Taxas Efetivas e Nominais da Provisão para o Imposto de Renda e Contribuição Social 50
23 – Participação nos Resultados ...................................................................................................................... 52
24 – Plano Previdenciário e Outros Benefícios aos Empregados ...................................................................... 52
25 – Transações com Partes Relacionadas ........................................................................................................ 52
26 – Instrumentos Financeiros ........................................................................................................................... 52
27 – Programa de Recuperação Fiscal REFIS ................................................................................................... 52
28 – Seguros ...................................................................................................................................................... 52
29 – Eventos Subsequentes ............................................................................................................................... 53
30 – Balanço Social ........................................................................................................................................... 54
30.2 Responsabilidade Social ............................................................................................................................... 54
31 – Análise Econômico Financeira .................................................................................................................. 57
31.1 – Informações Gerais .................................................................................................................................... 57
31.2 - Análise Econômico-Financeira (Valores Expressos em Reais/Mil) ........................................................... 57
32 - Créditos Fiscais .......................................................................................................................................... 58
33- Informações de Natureza Social e Ambiental ................................................................................................... 59
34 - Energia Livre .................................................................................................................................................... 59
35- ICMS sob Subvenção Baixa Renda................................................................................................................... 59
36 – Diferimento de Tarifa (Reajustes Tarifários) ............................................................................................. 59
37 – Revisão Tarifária Periódica – Fato Relevante ........................................................................................... 60
38 – Ganhos Contingentes ................................................................................................................................. 60
4
39 - Investimento Remunerável ......................................................................................................................... 60
40 - Reajuste Tarifário ....................................................................................................................................... 60
41 – Notas Não Divulgadas ............................................................................................................................... 60
42 - Provisão para Ajuste a Valor de Recuperação de Ativos............................................................................ 61
43 – Nota Explicativa Conciliação LAJIDA/EBITIDA .................................................................................... 61
44 – Quotas de CDE repassados as Permissionárias e reembolsadas pela Ele- trobrás ..................................... 61
45 - Formatação Básica das Notas Explicativas ................................................................................................ 61
PARECER DO CONSELHO FISCAL ................................................................................................................... 70
RELATÓRIO DA ADMNISTRAÇÃO 2016 .......................................................................................................... 75
REGULATÓRIO..................................................................................................................................................... 75
CERMC ................................................................................................................................................................... 75
Relatório da Administração Regulatório ................................................................................................................. 76
CARTA DO PRESIDENTE..................................................................................................................... 71
CENÁRIO ............................................................................................................................................................... 73
DISTRIBUIÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA ............................................................. 73
Número de Consumidores ....................................................................................................................................... 74
Mercado Atendido ................................................................................................................................................... 74
Números de Consumidores ...................................................................................................................................... 77
Desempenho econômico-financeiro ........................................................................................................................ 78
Gestão ...................................................................................................................................................................... 80
Outorgada Em Números .......................................................................................................................................... 81
Indicadores de Performance .................................................................................................................................... 82
Agradecimentos ....................................................................................................................................................... 83
PARECER DO CONSELHO FISCAL ................................................................................................................... 94
Notas explicativas da Administração às demonstrações contábeis regulatórias ...................................................... 96 1 Setor elétrico no Brasil ........................................................................................................... 96
Contexto operacional e permissão ................................................................................................... 98
2 - Base de elaboração das demonstrações contábeis regulatórias .......................................... 99
3. Principais Práticas Contábeis Regulatórias ........................................................................................................ 100
5. Imobilizado ................................................................................................................................................ 104
6. Ativos e Passivos Financeiros Setoriais ...................................................................................................... 112
a) Conta de compensação de variação de custos da “Parcela A” .................................................................... 112
b) Demais ativos e passivos financeiros setoriais............................................................................................ 112
ii) Quota parte de energia nuclear ................................................................................................................... 113
iii) Neutralidade da Parcela A .......................................................................................................................... 113
iv) Sobrecontratação ........................................................................................................................................ 113
v) Diferimento ou Ressarcimento de reposição tarifária ................................................................................. 113
7. Empréstimos e Financiamentos .................................................................................................................. 116
5
8. Imposto de renda e contribuição social diferidos........................................................................................ 116
9. Provisões para Litígios ............................................................................................................................... 116
10. Obrigações vinculadas à concessão do serviço público de energia elétrica ................................................ 116
11. Patrimônio Líquido Capital Social ............................................................................................................. 120
12. Receita Operacional Bruta .......................................................................................................................... 123
14. Pessoal e Administradores .......................................................................................................................... 124
15. Reconciliação das taxas efetivas e nominais da provisão para o imposto de renda e contribuição social .. 124
16. Demonstrações do Resultado do Exercício segregado por atividade .......................................................... 125
17.1. Revisão Tarifária Periódica .................................................................................................................... 125
17.2. Reajuste Tarifário Anual ........................................................................................................................ 126
17.3. Composição da Base de Remuneração Regulatória ............................................................................... 126
17.4. Custo Anual das Instalações Móveis e Imóveis - CAIMI. ..................................................................... 128
17.5. Ajuste da Parcela B em Função de Investimentos Realizados................................................................ 129
17.6. Resumo da Revisão Tarifária (ou Reajuste Tarifário) ............................................................................ 129
18. Conciliação do Balanço Patrimonial Regulatório e Societário ................................................................... 141
18.1. Consumidores ........................................................................................................................................ 148
18.2. Ativos e passivos financeiros setoriais ................................................................................................... 148
18.3. Ativos financeiros da concessão ............................................................................................................. 148
18.4. Imobilizado ............................................................................................................................................ 148
18.4.1. Reavaliação compulsória........................................................................................................................ 148
18.4.2. Depreciação ........................................................................................................................................... 148
18.5. Intangível ............................................................................................................................................... 148
18.5.2. Depreciação ........................................................................................................................................... 149
18.6. Obrigações vinculadas à concessão do Serviço Público de Energia Elé- trica ...................................... 149
18.6.1. Reavaliação compulsória........................................................................................................................ 149
18.6.2. Amortização ........................................................................................................................................... 149
18.7. Efeitos de contabilização de contratos de concessão (ICPC 01) ............................................................ 149
18.7.1. Ativo financeiro ..................................................................................................................................... 149
18.7.2. Ativo intangível ...................................................................................................................................... 149
18.7.3. Receita e Custo de construção (resultado) ............................................................................................. 149
18.7.4. Remuneração do ativo financeiro (resultado) ......................................................................................... 150
18.7.5. Imposto de renda e contribuição social diferidos (resultado) ................................................................. 150
18.8. Conciliação do patrimônio líquido societário e regulatório .................................................................... 150
19. Formatação Básica das Notas Explicativas ................................................................................................. 151
6
RELATÓRIO ANUAL DA ADMINISTRAÇÃO DA COOPERATIVA DE ELETRIFICAÇÃO E
DESEVOLVIMENTO DA REGIÃO DE MOGI DAS CRUZES
Prezados cooperado (as)s:
O Conselho de Administração, em cumprimento às disposições legais e
estatutárias, tem o prazer de submeter à apreciação da Assembleia Geral Ordinária, o
seu Relatório Administrativo contendo as principais atividades desenvolvidas no
decorrer do exercício de 2016 e as Demonstrações Contábeis, elaboradas em
concordância com a Legislação Societária vigente e determinações especificas do
Manual de Contabilidade do Setor Elétrico – MCSE, as quais são compatíveis com os
princípios fundamentais de contabilidade e determinados a todas as Empresas
Concessionárias e Permissionárias do Serviço Público de Energia Elétrica, apesar de
sermos uma Cooperativa.
7
CARTA DO PRESIDENTE
Senhores Cooperados (as):
A Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento da Região de Mogi
das Cruzes - CERMC é uma sociedade cooperativista regida pela Lei 5.764 de 16 de
dezembro de 1971 e pelo seu Estatuto Social, tem com objetivo social principal a
prestação de serviços de distribuição de energia elétrica. Por meio de contrato de
concessão de serviço público de distribuição de energia elétrica nº 006/2008/ANEEL
do dia 20 de junho de 2008 e publicado no Diário Oficial da União no dia 25 de junho
de 2008, seção 3, pg. 102, V.145, Nº 120, celebrado com a união, por intermédio da
Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, sendo outorgada pela CERMC, a
permissão do serviço público de energia elétrica, durante um prazo de 20 anos, que
consiste na implantação e manutenção de redes de distribuição aos cooperados e
usuários dos municípios de Mogi das Cruzes e Suzano, atendendo hoje um numero
total de 2.376 ligações de consumidores, divididos em 1.195 Cooperados e 1.181
usuários, sempre no principal objetivo de estarmos inovando e dando a nossos
consumidores um ótimo atendimento e um serviço com qualidade, atendendo as
Normas de regulação, supervisão e fiscalização do agente regulador ANEEL- Agência
Nacional de Energia Elétrica.
A CERMC continua mantendo um bom atendimento a seus consumidores, não
deixando de investir em suas redes de distribuição. Estes investimentos realizados no
ano de 2016 totalizaram R$ 485.684,00 (quatrocentos e oitenta e cinco mil, seiscentos
e oitenta e quatro), que foram aplicados no atendimento ao crescimento de mercado e
na melhoria da confiabilidade operacional do sistema elétrico, com aquisições de
equipamentos para melhoria da rede de distribuição e desenvolvimento do quadro
profissional da empresa.
A CERMC manteve a manutenção e certificação da qualidade ISO 9001: 2008 e
com isso continuamos a atender a norma ABNT NBR ISO 10002 – Satisfação dos
Clientes e Tratamento das Reclamações.
Apesar dos resultados apresentados, temos a convicção que nos próximos
reajustes a metodologia aplicada pelo Órgão Regulador nos traga uma tarifa adequada
as nossas necessidades. Pois sabemos de nossa capacidade de enfrentar desafios, e
temos a certeza da nossa missão diante de nossos cooperados, consumidores e
Agência Reguladora; uma vez que nossa visão não pode ser menor do que tudo que já
8
ocorreu, os valores agregados aos longos dos anos nos credenciam a novas
oportunidades.
É importante frisar que a CERMC trabalha conforme as Normas da ANEEL -
Agência Nacional de Energia Elétrica, procurando oferecer a máxima qualidade na
prestação de seus serviços, tanto aos nossos cooperados e consumidores.
No encerramento do exercício de 2016, cumprimentamos nossos cooperados
pela demonstração de alto espírito de Cooperativismo, onde terminamos o ano sem
qualquer acontecimento desagradável que envolvesse a nossa Cooperativa.
Aproveitamos à oportunidade para agradecer aos Senhores Cooperados,
Consumidores, Órgãos Públicos, Fornecedores, Empresas Terceirizadas e
principalmente nossos Colaboradores pelo empenho e fidelidade e desejar que juntos
possamos manter sempre uma parceria de sucesso.
Finalizo e agradeço a DEUS, que sempre nos leva ao caminho do bem e é nosso
fiel protetor.
Rinaldo Ikemori
Presidente
9
CENÁRIO A Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento da Região de Mogi das Cruzes -
CERMC é a empresa responsável por parte da distribuição de energia elétrica nos
municípios: Mogi das Cruzes e Suzano a mais de cinco décadas. Foi conferido a
esta Permissionária a honra e o dever de acompanhar o desenvolvimento das áreas
rurais dos Municípios citados, o que proporciona energia às diversas classes inclusi-
ve os serviços de Iluminação Pública.
Nossa área de atuação está localizada em uma área de proteção ambiental, consi-
derada área de mananciais, cercadas pelas Represas de Taiaçupeba e Jundiaí, que
servem de abastecimento para grande São Paulo. Devido às leis de proteção ambi-
ental, nossos consumidores enfrentam grandes dificuldades em conseguir a licença
necessária para novas ligações de energia, expedida pelo Órgão Ambiental compe-
tente CETESB – Companhia Ambiental do Estado de São Paulo, conforme lei
13.542/99, 9.866/97, 1.172/76 e 898/75, que trata da proteção às áreas de Mananci-
ais.
DISTRIBUIÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
A CERMC atualmente (base dezembro/2016) possui 2.376 ligações de consumido-
res, sendo localizados em áreas rurais e urbanas. Os consumidores não ligados em
nossa Permissionária são atualmente atendidos pela Bandeirante Energia S/A.
Atualmente não atendemos a nenhum Consumidor que já detenha o Status de
“Consumidor Livre”.
Ligação de Consumidores - foram realizadas no ano de 2016; 212 novas ligações,
sendo 01 Comercial, 192 Residenciais e 19 Rurais, totalizando 2.376 ligações.
Número de Consumidores
Consumidores 2.012 2.013 2.014 2.015 2.016 Residencial 1.570 1.663 1.731 1.798 1.990 Comercial 59 71 73 76 77 Industrial 4 4 4 4 4 Rural 268 204 224 246 265 Poderes Públicos 8 8 9 9 9 Iluminação Pública 24 24 24 24 24 Serviço Público 6 6 6 6 6 Consumo Próprio 1 1 1 1 1 Total 1.940 1.981 2.072 2.164 2.376 Variação 0,52%% 2,11% 4,59% 4,44% 9,80%
10
O consumo de energia elétrica na área de atuação da CERMC, no ano 2016, foi de
21,12 GWh, tendo apresentado uma diminuição de 2,54% em relação a 2015.
O segmento do mercado que mais influenciou esse resultado foi o Setor Comercial,
apresentando uma diminuição de 12,92%.
A seguir são apresentados resultados sobre o consumo e sua variação no período: Mercado Atendido
Mercado Atendido - GWh 2012 2013 2014 2015 2016
Energia Faturada 20,84 20,49 21,29 21,67 21,12
Fornecimento 20,84 20,49 21,29 21,67 21,12
Residencial 4,13 4,46 4,84 4,80 4,79
Comercial 4,24 4,09 4,62 4,49 3,91
Industrial 4,96 4,92 4,30 4,90 4,79
Rural 6,47 5,97 6,43 6,24 6,38
Poderes Públicos 0,14 0,14 0,14 0,15 0,15
Iluminação Pública 0,61 0,61 0,63 0,75 0,78
Serviço Público 0,24 0,25 0,30 0,31 0,29
Consumo Próprio 0,05 0,03 0,03 0,03 0,03
Suprimento p/ agentes de distribuição 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Uso da Rede de Distribuição 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Consumidores Livres
/Distribuição/Geração 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Consumidores Rede Básica 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Total 20,84 20,49 21,29 21,67 21,12
Variação 4,78% 4,78
-1,78% 4,01% 1,78% -2,54%
11
Balanço Energético
Energia Requerida 2012 2013 2014 2015 2016
Venda de Energia 20,84 21,26 21,79 22,55 21,12
Fornecimento 20,84 21,26 21,79 22,55 21,12 Suprimento p/ agentes de
distribuição 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Consumidores Li- vres/Distribuição/Geração
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Consumidores Rede Básica 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Mercado Atendido 20,84 21,26 21,79 22,55 21,12 Perdas na Rede Básica
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Pernas na Distribuição 1,47 1,51 1,45 1,47 1,14
Perdas Técnicas 1,47 1,51 1,45 1,47 1,14
Perdas não Técnicas - PNT 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
PNT / Energia Requerida % 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
Perdas Totais – PT 1,47 1,51 1,45 1,47 1,14 PT / Energia Requerida % 0,07% 0,07% 0,06% 0,06% 0,05%
Total 22,31 22,77 23,24 24,02 22,16
- - - - - 2012 2013 2014 2015 2016
0,07 0,07
0,06 0,06
0,05
0
0,02
0,04
0,06
0,08
Perdas Não-técnicas Perdas Totais
12
Receita - A receita decorrente do fornecimento de energia elétrica no exercício, lí-
quida do ICMS, PIS, COFINS e BANDEIRAS, importou em R$ 7.913,80 reais mil,
conforme quadro a seguir:
Receita liquida em R$ Mil
Classe 2016 2015 %
Residencial 2.201,32 1.818,35 21,06%
Comercial 1.757,31 1.493,11 17,69%
Industrial 1.677,82 1.446,18 16,02%
Rural 1.878,36 1.464,22 28,28%
Outros 398,99 331,49 20,36%
Poderes Públicos 69,37 56,47 22,84%
Iluminação Pública 200,72 165,25 21,46%
Serviço Público 115,42 97,27 18,66%
Consumo Próprio 13,48 12,50 7,84%
Total 7.913,80 6.553,35 20,76% %
13
Número de consumidores - O número de consumidores faturados em dezembro de
2016, apresentou um crescimento de 9,80% sobre o mesmo mês do ano anterior,
como se pode observar no quadro a seguir:
Números de Consumidores
Classe 2016 2015 Var %
Residencial 1.990 1.798 10,68%
Comercial 77 76 1,31%
Industrial 4 4 0%
Rural 265 246 7,72%
Outros 40 40 0%
Poderes Públicos 9 9 0%
Iluminação Pública 24 24 0%
Serviço Público 6 6 0%
Consumo Próprio 1 1 0%
Total 2.376 2.164 9,80%
14
Tarifas - A tarifa média de fornecimento de energia elétrica em dezembro de 2016,
atingiu R$ 398,62/MWh, com aumento de 37,82% com relação a dezembro de
2015.
Classe Tarifa média de Fornecimento em R$/MW/h
Residencial 485,71
Comercial 477,76 Industrial 387,05
Rural 310,14 Poder Público 481,98
Outros 310,75
Tarifa Por faixa de Consumo
0 - 30 KWh
31 - 100 KWh
101-200 KWh
201acima KWh
Tarifas Brutas 159,67 233,31 308,10 384,23
Qualidade do fornecimento - Os dois principais indicadores da qualidade do forne-
cimento de energia elétrica são o DEC (duração equivalente de interrupções por
consumidor) e o FEC (frequência equivalente de interrupções por consumidor). A
evolução desses indicadores é apresentada no quadro a seguir:
Ano
DEC (Horas)
FEC (Interrupções)
Tempo de espera (horas)
2012 44,93 26,87 1,72
2013 38,18 29,03 1,50 2014 37,77 17,72 1,60
2015 32,87 16,68 1,76
2016 31,97 18,45 1,62
Desempenho econômico-financeiro
Em 2016, a sobra líquida societário foi de R$ 44,49 reais mil, contra uma perda de
(R$ 70,75) reais mil em 2015. Por questões Setoriais, a CERMC realiza
concomitantemente à sua Contabilidade Societária, a Contabilidade Regulatória e
Fiscal. A Contabilidade Regulatória é reali- zada a partir de determinações da
ANEEL que não reconhece efeitos de vários procedimentos da Contabilidade
15
Internacional, bem como incluí, para fins de gerência Setorial, a Reavaliação
Regulatória Compulsória. Já com relação à Contabilidade Fiscal, a mesma
contempla os efeitos de adição ou subtração de despesas e recei- tas não
permitidas no cálculo da base dos impostos. Adicionalmente, é realizado o estorno
dos efeitos da Contabilidade Internacional, pois, a Receita Federal determi- nou que
sua base de cálculo deve seguir os conceitos contábeis vigentes até de- zembro de
2007 (BRGAAP e USGAAP). Para melhor visualização, segue abaixo demonstração
e comparação do resultado da Contabilidade Societária e Regulatória:
RESULTADO SOCIETÁRIO: R$ 44,49 reais mil
RESULTADO REGULATÓRIO: (R$ 68,31) reais mil
RESULTADO FSCAL: R$ 79,78 reais mil
A receita operacional líquida societária atingiu R$ 8.292,45 reais mil, enquanto em
2015 situou-se em R$ 6.602,85 reais mil, um aumento de 25,59%.
As despesas operacionais totalizaram em 2016 R$ 8.264,07 reais mil, 22,11%%
superior em relação a 2015 que foi de R$ 6.767,94 reais mil. A rentabilidade do
Patrimônio Líquido do exercício foi de 0,99% contra -159% em 2015.
O EBITDA ou LAJIDA, lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização
foi de R$ 301,33 mil, superior em relação a 2015, que foi de R$194,88 reais mil,
conforme evolução abaixo:
EBITDA OU LAJIDA - Legislação Societária
426,92
-16,85
-1485,83
194,88 301,33
2012 2013 2014 2015 2016Série1
16
Investimentos: Em 2016, os investimentos da Companhia, importaram em R$
485,68 mil, 29,52% inferiores em relação à 2015, que foi quais R$ 689,04 R$/mil.
Para esta mesma rubrica nos próximos 5 (cinco) anos, a Permissionária estima um
investimento total de R$ 3.310,00 R$/mil.
Política de reinvestimento e distribuição de dividendos: Anualmente os coope-
rados se reúnem e deliberam sobre a destinação das sobras/perdas acumulados do
exercício anterior. A Assembleia Geral Ordinária ocorre sempre no mês de março de
cada ano.
Composição acionária: O capital social em 31 de dezembro de 2016 representa R$ 1.025,95 (Reais/mil), sendo composto por 1.025.951 quotas de responsabilidade limi- tada de R$ 1,00 cada, com a seguinte composição:
Atendimento aos cooperados: Coerente com a filosofia de postar-se diante do
mercado como uma empresa transparente, moderna e aberta, a CERMC sempre se
coloca à disposição para atendimento personalizado aos seus cooperados e
consumidores. O atendimento é realizado na sua sede, no horário comercial ou
através de canais telefônicos com atendimento 24 horas por dia.
Gestão Planejamento empresarial: O êxito que a Outorgada vem obtendo em seu proces-
so de adaptação às mudanças aceleradas no Setor Elétrico se deve em grande par-
te à qualidade de seu planejamento empresarial.
Os rumos da CERMC vêm sendo definidos com base no conceito de planejamento
estratégicos. Através de reuniões mensais a Gestão da Empresa têm se reunido
com a Diretoria, a fim de entender o avanço da Regulação Setorial, bem como os
caminhos que devem ser norteados para estabelecer prioridade nos investimentos.
Tal procedimento tem apresentado bons resultados, mesmo com o resultado negati-
vo deste exercício, nesse momento de crise.
Os planejamentos realizados serviram de base para a definição das recomenda-
ções, metas e ações estratégicas das ações a serem tomadas para os horizontes de
curto e médio prazo.
17
Gestão pela qualidade total: Em outubro de 2016 a CERMC obteve a manutenção
pela empresa de auditoria externa Quality Service, atendendo a Norma NBR ISO
9001.2008 e 10.002, referente à aplicação de coleta de dados para apuração de in-
dicadores de continuidade individuais e coletivos na distribuição de energia elétrica,
em atendimento aos Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema
Elétrico Nacional – PRODIST- Módulo 8, conduzido pela Empresa Gestão Smart
Treinamentos Ltda. Independente da implementação do processo de Manutenção da
Recertificação, buscamos a melhoria contínua através da capacitação e treinamento
dos nossos colaboradores, para atender os requisitos regulamentares do cliente e
expectativas dos cooperados, bem como as demais partes interessadas na área de
Distribuição de Energia Elétrica.
Recursos humanos: Em 2016 a CERMC investiu R$ 16,16 reais mil em programas
de formação técnica e desenvolvimento profissional e humano de seus empregados.
Na visão de nossa Permissionária, o melhor investimento a ser realizado, é no cres-
cimento de seus colaboradores.
18
Adicionalmente, a CERMC concedeu aos seus colaboradores, no exercício de 2016
os seguintes benefícios: a) Auxilio Alimentação: R$ 83,72 mil; b) Auxilio médico R$
97,10; e, c) Seguro de Vida: R$ 2,11/mil.
Responsabilidade social: Cada vez mais, a CERMC vem reforçando seu papel de
empresa cidadã. Ciente de sua responsabilidade social tem atuado por meio de polí-
ticas, programas e práticas voltadas para o meio ambiente, o desenvolvimento eco-
nômico, social e cultural junto à comunidade. O detalhamento destas atividades e
projetos está sendo apresentado no Balanço Social da Empresa.
A CERMC EM NÚMEROS ATENDIMENTO 2016 2015 %
Número de consumidores 2.376 2.164 9,80
Número de empregados 33 31 6,45 Número de consumidores por empregado 72,00 69,80 3,15 Número de localidades atendidas 2 2 0
Número de agências 1 1 0 Número de postos de atendimento 1 1 0
Número de postos de arrecadação 4 4 0
MERCADO
Área de concessão (Km2) 107,76 107,76 0
Geração própria (GWh) 0 0 0
Demanda máxima (MWh/h) 5,21 5,21 0,
Distribuição direta (GWh) 0 0 0
Consumo residencial médio (kWh/ano) 230 227 1,32
Tarifas médias de fornecimento (R$ por MWh) 398,62 289,24 37,82
Total (exceto curto prazo)
Residencial 485,71 385,91 25,86
Comercial 477,76 263,86 81,06
Industrial 387,05 247,77 56,21
Rural 310,14 249,00 24,55
Suprimento 0 0 0
DEC (horas) 31,97 32,87 (2,74) População antecipada - Urbana Atendida (em milhares de habi-
tantes) 0 0 0
População atendida - Rural (em milhares de habitantes) 0 0 0
FEC (número de interrupções) 18,45 16,68 1,11
Número de reclamações por 1.000 consumidores 1,09 2,67 (59,18)
OPERACIONAIS 2016 2015 %
Número de usinas em operação 0 0 0 Número de subestações 0 0 0
19
Linhas de transmissão (Km) 0 0 0 Linhas de distribuição (Km) 232,44 229,07 1,47 Capacidade instalada (MW) 17,19 17,19 0 FINANCEIROS
Receita operacional bruta (R$ mil) 11.343,50 8.759,27 29,50 Receita operacional líquida (R$ mil) 8.264,07 6.602,85 25,16 Margem operacional do serviço líquida (%) 0,45 (0,81%)
EBITDA OU LAJIDA 301,33 194,88 54,62
Lucro líquido (R$ mil) 44,49 (70,75)
Lucro líquido por mil cotas 0,04 (0,07)
Patrimônio líquido (R$ mil) 4.468,55 4.434,30 (1,32) Valor patrimonial por cota R$ 1 1 0 Rentabilidade do patrimônio líquido (%) 0,99 (1,60) Endividamento do patrimônio líquido (%) 0,99% (1,60)%
Em moeda nacional (%) 0,99 (1,60%) Em moeda estrangeira (%) 0,00% 0,00%
Indicadores de Performance 2016 2015
Salário Médio dos Funcionários (Reais/mil) 2,00 2,00
Energia Gerada / Comprada por Funcionário (MWh) 640,00 719,74
Energia Gerada / Comprada por Consumidor (MWh) 8,88 10,60
Retorno de Ativos por Unidade: 0 0
20
Agradecimentos Registramos nossos agradecimentos à DEUS, à Diretoria, aos Cooperados, aos
nossos Colaboradores, aos nossos Consultores e Auditores, aos nossos Consumi-
dores e a todos que direta ou indiretamente nos apoiaram no debate e encaminha-
mento das questões de maior interesse da CERMC, contribuindo para o cumprimen-
to da missão do exercício de 2016 da Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimen-
to da Região de Mogi das Cruzes.
Mogi das Cruzes, 28 de abril de 2017.
A Administração
21
DEMONSTRAÇÕES
FINANCEIRAS 2016
SOCIETÁRIO
CERMC
22
Cooperativa de Eletrificação e Desenv. da Região de Mogi das Cruzes
CNPJ n° 52.548.732/0001-14
Balanço Patrimonial em 31 de dezembro de 2016 e 2015
(Valores expressos em milhares de reais)
Balanço Patrimonial
Consolidado 2016 2015 Ativos
Ativo Circulante 2.410,02
2.751,52
Caixa e equivalentes de caixa 644,40 1.088,73
Consumidores 861,43 953,28
Concessionárias e permissionárias - -
Serviços em curso 0,02 38,67
Tributos compensáveis 142,41 123,43
Depósitos judiciais e cauções 43,85 43,85
Almoxarifado operacional 41,02 52,33
Investimentos temporários - -
Empréstimos - -
Ativos financeiros setoriais 362,31 181,06
Despesas pagas antecipadamente 21,99 21,33
Instrumentos financeiros derivativos - -
Outros ativos circulantes 292,59 248,84
Ativos de operações descontinuadas - - Bens destinados à alienação - -
Ativo Não-Circulante 4.788,34 4.991,10
Consumidores - -
Concessionárias e permissionárias - -
Serviços em curso - -
Tributos compensáveis 42,95 60,01
Depósitos judiciais e cauções - -
Investimentos temporários - -
Empréstimos - -
Tributos diferidos - -
Ativos financeiros setoriais - -
Despesas pagas antecipadamente - -
Bens e direitos para uso futuro - -
Instrumentos financeiros derivativos - -
Outros ativos não circulantes 1.474,16 1.322,04 Bens e atividades não vinculadas à conces- são do Serviço Público de Energia Elétrica
3,78 3,78
Imobilizado 548,99 635,77
23
Intangível 2.718,46 2.969,50
Total do ativo 7.198,36 7.742,62
Passivo
Passivo Circulante 1.928,62 1.435,75
Fornecedores 497,39 63,53
Empréstimos, financiamentos e debêntures - -
Obrigações sociais e trabalhistas 200,26 113,04
Benefício pós-emprego - -
Tributos 168,60 190,37
Provisão para litígios
Dividendos declarados e juros sobre capital próprio - -
Encargos setoriais 147,32 409,67
Provisão para descomissionamento - -
Passivos financeiros setoriais 634,66 566,73
Provisão para uso do bem público - -
Instrumentos financeiros derivativos - -
Obrigações com associados 70,16 61,13
Outros passivos circulantes 210,23 31,28
Passivos de operações descontinuadas - -
Passivo Não-Circulante 801,19 1.872,57
Fornecedores - -
Empréstimos, financiamentos e debêntures - -
Benefício pós-emprego - -
Tributos - -
Provisão para litígios - 1.192,89
Encargos setoriais - -
Provisão para descomissionamento - -
Tributos diferidos - -
Passivos financeiros setoriais 1,00 228,54
Provisão para uso do bem público - -
Instrumentos financeiros derivativos - -
Obrigações com associados - -
Outros passivos não circulantes 630,00 - Obrigações vinculadas à concessão do Ser- viço Público de Energia Elétrica
170,19 451,14
Total do passivo 2.729,81 3.308,32 Patrimônio líquido 4.468,55 4.434,30
24
Capital social 1.025,60 1.048,10
Reservas de capital - -
Outros resultados abrangentes - -
Reservas de lucros - -
Recursos destinados a aumento de capital - -
Lucros ou prejuízos acumulados - -
Ações em tesouraria - -
Proposta para distribuição de dividendos - -
adicionais - -
Participação de não controladores - -
Reserva de sobras 3.431,51 3.431,60
Sobras à disposição da Assembleia 29,44 (45,40)
Perdas não cobertas pelos cooperados - -
Total do patrimônio líquido 4.468,55 4.434,30
Total do passivo e do patrimônio líquido 7.198,36 7.742,62
25
Cooperativa de Eletrificação e Desenv. da Região de Mogi das Cruzes
CNPJ n° 52.548.732/0001-14 Demonstrações do resultado dos exercícios findos em
31 de dezembro de 2016 e 2015
(Valores expressos em milhares de reais)
Demonstração do Resultado do Exercício Consolidado
2016 2015
Operações em continuidade
Receita / Ingresso 11.343,50 8.759,27
Fornecimento de energia elétrica 4.960,95 4.440,60
Suprimento de energia elétrica - -
Energia Elétrica de Curto Prazo - -
Disponibilização do sistema de transmissão e distribuição 4.762,89 3.940,38
Ativos e Passivos Financeiros Setoriais 143,43 (154,27)
Serviços cobráveis 9,22 8,44 Doações, contribuições e subvenções vinculadas ao servi- ço concedido 935,85 740,60
Outras receitas 531,16 (216,48)
Tributos (1.632,01) (1.359,34)
ICMS (1.477,03) (1.246,65)
PIS-PASEP (27,41) (19,91)
Cofins (126,49) (92,03)
ISS (1,08) (0,75)
Encargos - Parcela "A" (1.419,04) (797,08)
Pesquisa e Desenvolvimento - P&D (29,21) (36,85)
Programa de Eficiência Energética - PEE (29,21) (36,85)
Reserva Global de Reversão - RGR - -
Conta de Desenvolvimento Econômico - CDE (1.087,14) (270,51) Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hí- dricos - CFURH
- -
Taxa de Fiscalização de Serviços de Energia Elétrica – TFSEE (13,37) (12,98)
Outros encargos (260,11) (439,89)
Receita líquida / Ingresso líquido 8.292,45 6.602,85
Custos não gerenciáveis - Parcela "A" (5.030,92) (4.312,05)
Energia elétrica comprada para revenda (4.898,88) (4.271,34)
Encargo de transmissão, conexão e distribuição - -
Encargos e demais despesas setoriais (132,04) (40,71)
Perdas pelo valor de indenização / renovação - -
26
Provisão de baixa ou Baixa de RTP diferida - - Provisão de baixa ou Baixa de CVA Ativa e Demais ativos regulatórios
- -
(-) Reversão de devolução tarifária - - (-) Reversão de CVA Passiva e Demais passivos regulató- rios - -
Outros - -
Matéria-prima e Insumos para produção de energia elétrica - - Reembolso de CCC/CDE de combustível para produção de energia elétrica
- -
Resultado antes dos custos gerenciáveis 3.261,53 2.290,80
Custos gerenciáveis - Parcela "B"
(3.233,15)
(2.455,89)
Pessoal e administradores (2.062,90) (2.017,88)
Material (168,08) (127,64)
Serviços de terceiros (557,33) (469,46)
Arrendamento e aluguéis (13,49) (14,24)
Seguros (11,06) (19,34)
Doações, contribuições e subvenções (18,58) (16,63)
Provisões (59,99) (2,55) Perdas na alienação de bens e direitos - - (-) Recuperação de despesas 130,36 53,36 Tributos (27,34) (36,45) Depreciação e amortização (267,82) (262,28) Gastos diversos (58,65) 293,17 Outras Receitas Operacionais (55,57) 261,26 Outras Despesas Operacionais (62,70) (97,21)
Resultado da Atividade 28,38 (165,09)
Equivalência patrimonial
-
-
Resultado Financeiro 16,11 94,33
Despesas financeiras (146,77) (57,89)
Receitas financeiras 162,88 152,22
Resultado antes dos impostos sobre os lucros 44,49 (70,75)
Despesa com impostos sobre os lucros - -
Resultado líquido das operações em continuidade
44,49
(70,75)
Operações descontinuadas - - Lucro (prejuízo) após o imposto do exercício resultante de operações descontinuadas
- -
Resultado líquido do exercício - -
27
Atribuível aos: Acionistas controladores - -
Acionistas não controladores - -
Lucro por ação - -
básico - lucro do exercício atribuível a acionistas controla- dores detentores de ações ordinárias
- -
diluído - lucro do exercício atribuível a acionistas controla- dores detentores de ações ordinárias
- -
Lucro por ação originado das operações em continui- dade
- -
básico - lucro de operações continuadas atribuíveis a acio- nistas controladores detentores de ações ordinárias
- -
diluído - lucro de operações continuadas atribuíveis a acio- nistas controladores detentores de ações ordinárias
- -
28
Demonstrações do resultado abrangente dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014
(Valores expressos em milhares de reais)
Societário 2016 2015
Resultado do exercício
Outros resultados abrangentes 0,00 0,00
Reserva de reavaliação 0,00 0,00
Efeito de imposto de renda 0,00 0,00
Ganho líquido sobre instrumentos financeiros 0,00 0,00
Efeito de imposto de renda 0,00 0,00
Equivalência sobre ganhos abrangentes de coligadas 0,00 0,00
Efeito de imposto de renda 0,00 0,00 Diferenças cambiais sobre conversão de operações es- trangeiras
0,00 0,00
Efeito de imposto de renda 0,00 0,00
Previdência Privada – Superávit (Déficit) Atuarial 0,00 0,00
Diferenças atuariais 0,00 0,00
Efeito de imposto de renda 0,00 0,00
Outros resultados abrangentes 0,00 0,00
Efeito de imposto de renda 0,00 0,00 Outros resultados abrangentes do exercício, líquidos de impostos
0,00 0,00
Total de resultados abrangentes do exercício, líquidos de impostos
0,00 0,00
Atribuível a:
Quotistas Controladores 0,00 0,00
Quotistas Não Controladores 0,00 0,00
Obs: Em nosso Balanço Patrimonial Societário não há outros resultados abrangen- tes, uma
vez que nossa reavaliação é somente Regulatória.
29
Cooperativa Eletr. e Des. da Região de Mogi das Cruzes CNPJ 52.548.732/0001-14
Demonstração das mutações do patrimônio líquido dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Valores expressos em milhares de reais)
DMPL - Demonstração das Mutações do Patrimonio Liquido
Capital Social
Reservas de capital
Reserva de
reaval.
Reservas de
lucros
Lucros (prejuí- zos) acumula-
dos
Reservas de Sobras
Sobras/Perdas a disposição da As-
sembléia
Recursos destina- dos a
aumento de capital
Total
Saldo em 31 de de- zembro de 2014
1.048,43 5.163,40 (1.718,11) 4.493,71
Remuneração das imo- bilizações em curso
Aumento de capital social
(0,33) - - - - - - - (0,33)
Incentivos fiscais - - - - - - - -
Realização de reservas - - - 11,17 - (25,35) - - (14,18)
Desti nações - - - - - - - - Proventos excedentes da contabilidade societá- ria
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Lucro líquido (prejuízo) do exercício
- - - - - - - - -
Destinação proposta à A.G.O.:
-
-
-
-
-
-
(45,40)
-
(45,40)
Reserva legal - - - (4.177,54) 1.718,11 2.459,93 - - 0,50 FATES - - - (82,82)- - 82,82 - - -
Reservas de Lucros - - - - - - - - - Reserva de Capital - - - - - - - - Juros sobre o capital próprio
- - - - - - - - -
Dividendos - - - - - - - - - Reserva para Fundos de Investimentos
- - - (914,21) - 914,21 - - -
Saldo em 31 de de- zembro de 2015
1.048,10 - - - - 3.431,61 (45,40) -
4.434,30 Remuneração das imo- bilizações em curso
- - - - - - - - -
Aumento de capital (22,50) - - - - - - - (22,50)
39
social Realização de reservas - - - - - - - - -
Destinações - - - - - - - - - Lucro líquido (prejuízo) do exercício
- - - - 0,22 - 44,27 - 44,49
Destinação proposta à A.G.O.:
- - - - - - - - -
Reserva legal - - - - - (11,01) 23,26 - 0,50
FATES - - - - (0,22) (13,73) 13,95 - -
Reserva de Capital - - - - - - - - Juros sobre o capital próprio
- - - - - - - - -
Dividendo - - - - - - - - - Reserva para Equaliza- ção
- - - - - - - - -
Reserva para Fundos de Investimentos
- - - - - 6,64 (6,64) - -
Saldo em 31 de de- zembro de 2016
1.025,60
- - (0,00) - 3.413,51 (29,44) - 4.468,54
4
Cooperativa de Eletrificação e Desenv. da Região de Mogi das Cruzes
CNPJ n° 52.548.732/0001-14 Demonstrações do Fluxo de Caixa dos exercícios findos em 31 de dezembro de
2016 e 2015 Método Direto
(Valores expressos em milhares de reais)
Demonstração do Fluxo de Caixa
2016 2015
FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS
(246,63) 151,89
Fornecimento de Energia
10.059,31 8.229,59
Suprimento de Energia
- -
TUSD de Consumidores Livres e Geradores
- -
Suprimento a Concessionárias
- -
Recebimento da CCEE - Energia de Curto Prazo
- -
Recebimento de RAP de Transmissão
- -
Repasse do Fundo da Conta de Desenvolvimento Energético
904,12 889,25
Outros Recebimentos Operacionais
71,77 249,45
Fornecedores - Materiais e Serviços
(1.101,43) (1.069,02)
Fornecedores - Energia Elétrica
(4.688,59) (4.332,56)
Salários e Encargos Sociais
(1.404,47) (1.347,67)
Tributos sobre a Receita - Federais
(710,98) (715,39)
Tributos sobre a Receita - Estaduais e Municipais
(1.452,83) (1.171,83)
Tributos sobre o Lucro ( IRPJ / CSLL )
(5,94) -
Encargos de Transmissão
- -
Demais Encargos Regulatórios
(1.184,38) (427,29)
Outras Despesas Operacionais
(733,21) (152,64)
FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO
(197,70) (37,88)
Aquisição de Participações Societárias
- -
Aportes / Aumento de Capital em Controladas
- -
Investimentos
- -
Imobilizado
(277,26) (114,76)
5
Intangível
- -
Participação Financeira do Consumidor
- -
Títulos e Valores Mobiliários Adquiridos
- -
Empréstimos / Mútuos Concedidos
- -
Proventos Recebidos
79,56 76,88
CAIXA LÍQUIDO DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO
(444,33) 114,01
FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO
- -
Empréstimos e Financiamentos Obtidos
Empréstimos e Financiamentos Pagos
Títulos e Valores Mobiliários Adquiridos Emitidos
- -
Títulos e Valores Mobiliários Adquiridos Pagos
- -
Juros sobre Capital Próprio e Dividendos Pagos
- -
Adiantamento para Futuro Aumento de Capital
- -
Integralização de Capital
-
CAIXA LÍQUIDO DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO
(444,33) 114,01
VARIAÇÃO LÍQUIDA DO CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA
(444,33) 114,01
DEMONSTRAÇÃO DA VARIAÇÃO DO CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA (444,33) 114,01
No início do exercício
1.088,73 974,72
No fim do exercício
644,40 1.088,73
6
NOTAS EXPLICATIVAS
2016
SOCIETÁRIO
CERMC
7
NOTAS EXPLICATIVAS
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis em 31 de dezembro de 2016 e
2015
(Valores expressos em R$/Mil)
1 – Contexto Operacional
A CERMC é uma sociedade cooperativa, destinada a pesquisar, estudar, planejar,
construir e explorar a Distribuição e Comercialização de Energia, sendo tais ativida-
des regulamentadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, e pelo Mi-
nistério de Minas e Energia. A Permissionária está autorizada a participar de consór-
cios ou companhias, em conjunto com empresas públicas e/ou privadas, com o obje-
tivo de desenvolver atividades nas áreas de energia, observada a legislação aplicá-
vel.
2 – Das Permissões
A CERMC detém permissão válida até o ano 2028, para a Distribuição e Comerciali-
zação de Energia Elétrica, em sua área de permissão, nos Municípios de Mogi das
Cruzes e Suzano, Estado de São Paulo, conforme contrato de Permissão Nº
006/2008 assinado em 20/06/2008. Atualmente, (base Dezembro/2016), possuí
2.376 ligações de consumidores. Atualmente não atendemos a nenhum “Consumi-
dor Livre”. O prazo concedido neste contrato com o Poder Concedente tem sua vi-
gência do dia 20/06/2008 até o dia 19/06/2028.
3 – Apresentação das Demonstrações Contábeis
Embora a CERMC seja uma sociedade cooperativa, regida pela Lei 5.764/71, aten-
dendo as determinações do Órgão Regulador, as demonstrações contábeis estão
sendo apresentadas de acordo com as disposições da Lei das Sociedades por
Ações, conjugadas com a legislação específica emanada pela Agência Nacional de
Energia Elétrica - ANEEL e instruções da Comissão de Valores Mobiliários - CVM.
Na elaboração das demonstrações financeiras, a Empresa adotou as mudanças nas
práticas contábeis adotadas no Brasil introduzidas pelos pronunciamentos técnicos
emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC, estando alinhado às
Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) emitidas pelo IASB – (International
Accounting Standard Board) com vigência para os exercícios sociais iniciados a par-
tir de 01 de janeiro de 2011, com aplicação retrospectiva a 01 de janeiro de 2010
8
para fins de comparabilidade.
Conforme determinação da SFF/ANEEL, com o intuito de buscar a harmonização com
as normas internacionais de contabilidade, destacamos as transferências do Ativo
Imobilizado Vinculado para o Grupo Intangível e Ativo Financeiro conforme ICPC 01 e
OCPC 05, determinados pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis.
Como o ICPC 01 não foi aprovado pela SFF/ANEEL, seus efeitos figuram somente nas
Demonstrações Societárias. Em 2011 entrou em vigor a Contabilidade Regulató- ria,
instituída pela Resolução ANEEL 396/2010. Orientações complementares foram
expedidas pela SFF/ANEEL através dos Despachos: 4.722/2009, 4.097/2010 ,
4.991/2011, 155/2013, 4.413/2013, e 4.786/2014, 245/2016 e 3.371/2016.
Durante o exercício de 2015, a ANEEL em conjunto com vários outros Órgãos, teve
sucesso na possibilidade de reconhecimento dos Ativos e Passivos Regulatórios na
Contabilidade Societária, com contabilização retrospectiva. Tal fato poderia ser colocado
em prática, segundo o IFRS, desde que:
1) Fosse assinado entre o agente de Distribuição de Energia Elétrica e o Poder
Concedente, Aditivo Contratual prevendo a indenização ou devolução de tais
valores ao final da Concessão, quando aplicado a Reversão de Ativos;
2) Que os mesmos tivessem uma denominação mais adequada à Contabilidade
Societária.
Cumprido todas as condições acima, a CERMC, procedeu ao reconhecimento contábil de
tais valores no seu Balanço Societário, de forma retrospectiva, diminuindo de forma muito
benéfica a diferença de resultados entre a Contabilidade Societária, Regulatória e Fiscal.
Os procedimentos acima citados foram orientados oficialmente através do Comitê de
Pronunciamentos Contábeis, com a emissão da Orientação Técnica OCPC-08.
4 – Principais Práticas Contábeis
Equivalentes de caixa e títulos e valores mobiliários Estão, quando aplicável, demonstrados pelo custo, acrescido das remunerações
contratadas, reconhecidas proporcionalmente até a data das demonstrações contá-
beis.
. Consumidores, Concessionárias e Permissionárias.
9
Demonstrados pelos valores a receber faturados e não faturados, estes por estimati-
va, do fornecimento de energia elétrica até o encerramento do exercício, com base no
regime de competência.
. Provisão para créditos de liquidação duvidosa.
Constituída em valor julgado suficiente para cobrir prováveis perdas na realização dos
valores a receber, de acordo com as Instruções contidas no Manual de Contabi- lidade
do Setor Elétrico - MCSE.
. Estoque (inclusive do ativo imobilizado)
Os materiais e equipamentos em estoques, classificados no Ativo Circulante, estão
registrados ao custo médio de aquisição e, aqueles destinados a investimentos, es- tão
classificados no Ativo Imobilizado em Curso pelo custo de aquisição e também,
controlado pelo custo médio.
. Investimentos
A CERMC possui outros investimentos, além do seu próprio imobilizado destinado
ao Serviço Público de Energia Elétrica. Trata-se de atividades não vinculadas a
Concessão que totalizam o valor de R$ 3,78 reais mil.
. Imobilizado
Registrado ao custo de aquisição ou construção, deduzida de depreciação calculada
pelo método linear, tomando-se por base os saldos contábeis registrados nos res-
pectivos Tipos de Unidades de Cadastro - TUC, conforme determina a Resolução
ANEEL 367/2009, às taxas anuais constantes da tabela anexa XVI - TAXAS DE
DEPRECIAÇÃO. Em função do disposto nas Instruções Contábeis do Manual de
Contabilidade do Setor Elétrico - MCSE, os juros, encargos financeiros e variações
monetárias, relativos aos financiamentos obtidos de terceiros, efetivamente aplica- dos
no Imobilizado em Curso, estão registrados neste subgrupo como custo. Desta- ca-se
que a implementação das determinações da Resolução ANEEL 367/2009, em
substituição às instruções da Portaria DNAEE 815/94 teve sua migração e adequa- ção
dos dados no encerramento contábil do exercício de 2012. Salientamos que, em virtude
da harmonização com as Normas Internacionais de Contabilidade, em função de nosso
Ativo Imobilizado ser vinculado à Concessão, todo o ativo diretamente li- gado à
Distribuição de Energia Elétrica foi reclassificado para o Grupo de Intangíveis (os que já
estarão reintegrados até o final da Concessão) e para o Grupo de Ativo Financeiro da
Concessão a receber (para aqueles não reintegrados até o Final do prazo da
Concessão).
10
. Imposto de renda diferido.
A CERMC não diferiu nenhum Imposto no exercício de 2016 ou anterior.
. Plano de complementação de aposentadoria e pensão.
A CERMC não possui Planos Complementares de Aposentadoria e Pensão.
. Apuração do resultado.
Os ingressos e dispêndios de cooperados e as receitas, custos e as receitas de ope-
rações com terceiros, foram apropriados obedecendo ao regime de competência dos
exercícios.
. Outros direitos e obrigações.
Outros ativos e passivos, circulantes e não circulantes, são demonstrados por seus
valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos corresponden-
tes rendimentos, encargos e atualizações monetárias incorridas até a data do balan-
ço.
. Estrutura das demonstrações contábeis.
Com referencia às novas implementações na estrutura das demonstrações contá- beis,
em face de harmonização internacional e, em virtude do atendimento do Ofício de
Encerramento no 2.775/2008 – SFF/ANEEL, no 4.097/2010 – SFF/ANEEL , Des- pachos
ANEEL 4.722/2009, 4.991/2011, 155/2013, 4.413/2013, 4.786/2014 ,
245/2016 e 3.3371/2016, aplicou-se a mudança nos quadros do Ativo e Passivo,
incluindo os sub- grupos Ativo não Circulante e Passivo não Circulante, excluindo-se o
grupo de Ativo Permanente, conforme determinação do Órgão Regulador.
Vale salientar que no exercício de 2011, a SFF/ANEEL determinou que, no Balanço
Regulatório, fossem utilizados modelos diferenciados com a exposição das informa-
ções de forma direcionada a apuração de dados tarifários e que demonstrem o equi-
líbrio econômico-financeiro da Concessão/Permissão. Adicionalmente, incluiu no rol
das Demonstrações Contábeis, as chamadas Notas Conciliatórias que demonstram os
ajustes efetuados entre o Balanço Societário e o Balanço Regulatório. Todos os
quadros que compõem o Balanço Regulatório, a partir deste exercício, deverão,
também, serem auditados pelo mesmo Auditor Independente das Demonstrações
Contábeis Societárias, conforme Manual expedido pela ANEEL exclusivamente para
esse fim.
Conforme Oficio Circular 364/2012, a ANEEL desobriga as Permissioná-
rias/Concessionarias a publicar as Demonstrações Contábeis Regulatórias e Despa-
11
cho ANEEL 575/2013 dispensa as Cooperativas Permissionárias de publicarem suas
demonstrações contábeis societárias e regulatórias em qualquer tipo de jornal, de-
vendo apenas disponibilizá-las no sítio eletrônico da Permissionária e encaminhá-las à
SFF para posterior divulgação na CIEFSE .
Até o presente momento, a apuração da base tributária, conforme Instrução Norma-
tiva 1397/2013, é idêntica ao DRER, porém, divergente nos quadros do Ativo e Pas-
sivo Regulatório, em função de não possuir a contabilização da Reavaliação Regula-
tória Compulsória. Neste sentido, e, com o intuito de atender ao disposto na citada
Instrução Normativa, demonstraremos ao final, Nota Explicativa contendo os qua-
dros de Ativo Fiscal, Passivo Fiscal e Demonstração de Resultado do Exercício Fis-
cal.
5 – Aplicações no Mercado Aberto, Títulos e Valores Mobiliários.
A Permissionária possui o montante de R$ 218,62 (Reais/mil) em Títulos e Valores
Mobiliários, devidamente contabilizados, desdobrados conforme demonstramos a
seguir:
LEGISLAÇÃO SOCIETÁRIA
Instituição Tipo de
aplicação Vencimento Remuneração 2016 2015
Caixa Ec. Federal Renda Fixa Indeterminado 12,742% a.a. 3,88 3,50
Banco do Brasil Renda Fixa Indeterminado 13,2068% a.a. 214,74 193,17
TOTAL 218,62 821,09
6 – Consumidores, Concessionárias e Permissionárias.
Os valores referentes a Consumidores, Concessionárias e Permissionárias dos perí-
odos de 2016 e 2015, estão assim elencados, a seguir:
Legislação Societária 2016 2015 Consumidores Faturados 258,22 273,17 Não faturados 590,17 660,35 Sub Total 848,39 933,52 Concessionárias 0,00 0,00 Permissionárias 0,00 0,00 Comercialização no âmbito do CCEE 0,00 0,00 Sub Total 0,00 0,00 Total 848,39 933,52
Composição das Contas a Receber
Legislação societária
Provisão para
Devedores Duvidosos Saldo Consumidor / Concessionárias / Permis- sionárias
Vincendos Vencidos
até 90 dias Vencidos há
mais de 90 dias Total 2016 2015 2016 2015
Residencial 57,00 132,00 11,00 200,00 (11,00) (8,50) 189,00 180,65
Industrial 4,00 19,00 0,00 23,00 0,00 0,00 23,00 25,70
Comércio, Serviços e Outras Atividades 4,00 6,00 0,00 10,00 0,00 0,00 10,00 18,84
Rural 10,00 27,00 2,00 39,00 (1,00) 0,00 38,00 39,46
Poder Público 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Federal 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Estadual 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Municipal 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Iluminação Pública 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Serviço Público 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Renda não Faturada 590,00 0,00 0,00 590,00 0,00 0,00 590,00 660,35
Atualização Regime Competência 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Encargo a Recuperar na Tarifa 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Subtotal - Consumidores 665,00 184,00 13,00 862,00 (12,00) (8,50) 862,00 925,00
Concessionárias 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Permissionárias 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Comercialização no MAE: 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Concessionárias/Permissionárias 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
TOTAL 665,00 184,00 13,00 862,00 (12,00) (8,50) 850,00 925,00
39
40
A provisão para créditos de liquidação duvidosa foi constituída considerando os prin-
cipais critérios a seguir elencados:
1) Análise criteriosa das Contas a Receber para casos específicos;
2) Casos Normais, conforme Manual de Contabilidade do Setor Elétrico - MCSE,
sendo:
a) Residenciais vencidos há mais de 90 dias;
b) Comerciais vencidos há mais de 180 dias;
c) Industrial, Poder Público e Iluminação Pública vencidos há mais de 360 dias. Conforme determinação Regulatória, apropriamos na Conta 1119.1.09, o valor con-
cedido a título de descontos regulatórios, a ser reembolsado pela ELETROBRAS,
via Subsídio CDE, bem como o valor de Subsídio Redução Equilibrada de Tarifas
publicada pela ANEEL em função da determinação da concessão de descontos ge-
rais aos nossos consumidores implementados pela política governamental.
Tais subsídios à receber, em dezembro/2016, importavam em: 271,50 R$/MIL 07- Imobilizado
Segue quadro de conciliação do Ativo Imobilizado Regulatório com o Ativo Imobili-
zado Societário:
Legislação Societária
2016 2015 Em Serviço Societário 548,99 635,77
Em Curso Societário 0,00 0,00 Ativo Financeiro da Concessão 1.474,16 1322,05 Ativo Intangível da Concessão 2.718,46 2.969,50 Ativo Intangível em Curso 0,00 0,00 Reavaliação Regulatória Compulsória 4.511,36 4.809,28
Sob Total 9.252,97 9.736,60 Obrigações especiais vinculadas à concessão do serviço público de energia elé- trica
(170,19) (451,14)
Sub Total (170,19) (451,14) Total 9.082,78 9.285,46
Ativo Imobilizado Societário 548,99 635,77 Ativo Imobilizado Regulatório 9.082,78 9.285,46
41
A partir de 2011, foram reclassificados valores do ativo imobilizado que estão em função do Serviço Publico de Distribuição de Energia
Elétrica para os grupos de Ati- vo Financeiro e Ativo Intangível, atendendo o OCPC 05 onde:
“De acordo com os contratos de concessão, consideram-se bens vinculados àqueles construídos ou adquiridos pelo concessionário e
efetivamente utilizados na presta- ção dos serviços públicos.”
• Ativo intangível
Foi reclassificado para o ativo intangível os valores referentes ao imobilizado residu- al, onde estes têm sua reintegração total realizada
dentro da concessão do serviços publico conforme abaixo
Custo Depreciação e/ou
Amortização Acumulada
Valor Liquido 2016
Valor Liquido 2015
Intangíveis
Em Serviço 2.929,52 (211,06) 2.718,46 2.969,50
Em Curso 0,00 0,00 0,00 0,00
Total 2.929,52 (211,06) 2.718,46 2.969,50
42
08.- Ativos e Passivos Financeiros Setoriais
Em 31 de Dezembro de 2016, conforme MCSE os Ativos e Passivos Financeiros Setoriais possuíam os seguintes saldos:
Saldo em
Saldo
em Valores em Valores em Não
Ativos Financeiros Setoriais 2015 Adição Amortização Remuneração Transferências 2016 Amortização Constituição Circulante Circulante
CVA Ativa - - - - - - - - - -
Aquisição de Energia - (CVAenerg) - - - - - - - - - - Custo da Energia de Itaipu - - - - - - - - - - Proinfa - - - - - - - - - - Transporte Rede Básica - - - - - - - - - - Transporte de Energia - Itaipu - - - - - - - - - - ESS - - - - - - - - - - CDE - - - - - - - - - - CFURH - - - - - - - - - - Demais Ativos Financeiros Setoriais 181 139 (205) 1 246 362 212 150 362 -
Majoração PIS/Cofins - - - - - - - - - - Programas Sociais Governamentais 11 - - - - 11 - 11 11 - Quota Parte de Energia Nuclear - - - - - - - - - - Neutralidade da Parcela A 11 139 (1) 1 (33) 117 3 114 117 - Sobrecontratação de Energia - - - - - - - - - - Diferimento de Reposição na RTP - - - - - - - - - - Outros 159 - (204) - 279 234 209 25 234 - (-) Provisão p/ Redução ao Valor Recup. - - - - - - - - - -
Total Ativos Financeiros Setoriais 181 139 (205) 1 246 362 212 150 362 -
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Saldo
em
Saldo
em Valores em Valores em Não
Passivos Financeiros Setoriais 2015 Adição Amortização Remuneração Transferências 2016 Amortização Constituição Circulante Circulante
CVA Passiva - - - - - - - - - -
Aquisição de Energia - (CVAenerg) - - - - - - - - - - Custo da Energia de Itaipu - - - - - - - - - - Proinfa - - - - - - - - - - Transporte Rede Básica - - - - - - - - - - Transporte de Energia - Itaipu - - - - - - - - - - ESS - - - - - - - - - - CDE - - - - - - - - - - CFURH - - - - - - - - - - Demais Passivos Financeiros Setoriais 796 662 (414) 31 (437) 636 620 16 635 1
Majoração PIS/Cofins - - - - - - - - - - Programas Sociais Governamentais - - - - - - - - - - Quota Parte de Energia Nuclear - - - - - - - - - - Neutralidade da Parcela A 145 142 (36) 7 (165) 93 81 12 93 - Sobrecontratação de Energia - - - - - - - - - - Diferimento de Reposição na RTP 348 66 (112) 24 (323) 3 - 3 3 - Outros 303 454 (266) - 49 540 539 1 539 1
Total Passivos Financeiros Setoriais 796 662 (414) 31 (437) 636 620 16 635 1
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9 – Fornecedores
Legislação Societária
2016 2015 Bandeirante Energia S.A 386,52 0,00
PROINFA 0,00 0,00 Sub Total - Fornecedores de E. Elétrica 0,00 0,00
10 – Empréstimos e Financiamentos
Legislação Societária
Circulante Longo Prazo Total Principal Encargos Principal 2016 2015 Moeda estrangeira 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Sub Total 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Moeda Nacional 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Total 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
11 – Taxas Regulamentares
Demonstramos abaixo as Taxas Regulamentares sob responsabilidade de nossa
Empresa, referente aos exercícios 2016 e 2015.
Legislação Societária 2016 2015
Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos 0,00 0,00 Quota de Reserva Global de Reversão – RGR 0,00 0,00 Quota da Conta de Consumo de Combustível – CCC 0,00 0,00 Quota da Conta de Consumo de Combustível – CCC 0,30% 0,00 0,00 Taxa de Fiscalização – ANEEL 1,39 1,08 Conta de Desenvolvimento Energético - CDE 57,72 95,29 Pesquisa e Desenvolvimento Energético - PEE 27,41 128,39 Pesquisa e Desenvolvimento - P&D 36,77 21,48 Ministério de Minas e Energia - MME 0,00 1,30
Fundo Nacional de Desenv. Científico e Tecnológico - FNDCT 0,00 2,60 Bandeiras Tarifárias a Recolher 24,02 159,53 Total 147,32 409,67
12 – Tributos e Contribuições Sociais – Longo Prazo
A CERMC possui em seu Ativo Longo Prazo R$ 42,95 (reais/mil) de crédito de ICMS
sob compras para ativo imobilizado em 48 avos.
45
13 – Imposto de Renda e Contribuição Social Diferido
Não há Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos na CERMC no exercício
de 2016 e anteriores.
14 – Provisões para Contingências
LEGISLAÇÃO SOCIETÁRIA 2016 2015 Valor da provisão Valor da provisão Depósitos Depósitos
Contingência
No exer- cício
Acumulada
Judiciais
No exer- cício
Acumulada
Judiciais
Trabalhistas Plano Bresser 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Plano Collor 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Periculosidade 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Outros 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Subtotal 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Cíveis Fornecedores 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Consumidores 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Empreiteiros 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Outros 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Subtotal 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Fiscais Cofins 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Pis/Pasep 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Outros 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Subtotal 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Total 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
• Contingências Trabalhistas
No exercício de 2016 não houve novas provisões para contingências trabalhistas,
mas houve a amortização de provisões de exercícios anteriores.
• Contingências Cíveis
No exercício de 2016 não houve contingências cíveis a provisionar.
• Contingências Fiscais
Não há provisão para contingências fiscais na CERMC no exercício de 2016 e ante-
riores.
46
15 – Patrimônio Líquido
Capital Social
O capital social em 31 de dezembro de 2016 representa R$ 1.025,95 (Reais/mil),
sendo composto por 1.025.951 quotas de responsabilidade limitada de R$ 1,00
cada, com a seguinte composição:
CONSELHO ADMINISTRATIVO 2016
NOME Nº DE QUOTAS Percentual s/Capital
Rinaldo Ikemori 4.025 0,39%
Masaji Takemoto 1 0,00%
Romildo de Oliveira 397 0,04%
Guiichi Arai 2.244 0,22%
Luis Carlos da Costa Aguiar 2.338 0,23%
Sub total 9.005 0,88%
CONSELHO FISCAL 2015
NOME Nº DE QUOTAS Percentual s/Capital
Maisa Amorim de Lima 587 0,06%
José Carlos de Lima 800 0,07%
Marcelino Masao Hagio 5.827 0,57%
Sub Total 7.214 0,70%
Demais Cooperados Totalizando 1.032 Cotistas 1.009.732 98,42%
TOTAL GERAL 1.025.951 100,00%
Reserva de Capital e Reserva de Lucros
A composição das Reservas de Capital e Reserva de Lucros, estão desdobrados de
acordo com a tabela a baixo:
Reservas de Capital
Legislação Societária 2016 2015 Remuneração do imobilizado em curso até 31/12/2001 0,00 0,00 Doações e subvenções para investimentos 0,00 0,00 Conta de resultados a compensar (CRC) 0,00 0,00 Outras 0,00 0,00 Sub Total 0,00 0,00
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Total da Reserva de Capital 0,00 0,00 Reservas de Lucros
Legislação Societária 2016 2015 Reserva legal 2.448,92 2.459,93 RATES 43,75 57,47 Reserva Estatutárias 920,85 914,20 Lucros Acumulados a disposição da AGO 29,44 (45,40) Capital social 1.025,60 1.048,10 Sub Total 4.468,55 4.434,30 Total das Reservas 4.468,55 4.434,30
Ajustes de Exercícios Anteriores
Durante o exercício de 2016 não houve nenhum ajuste em exercícios anteriores.
16– Dividendos e Juros Sobre o Capital Próprio
No exercício de 2016 não houve cálculo e distribuição de juros sobre Capital Próprio.
17 – Fornecimento e Suprimento de Energia Elétrica
No de
consumidores MWh Legislação Societária
2016 2015 2016 2015 2016 2015 Consumidores
Residencial 1.990 1738 4.786,90 4.798,62 3.074,97 2.476,77 Industrial 4 4 4.789,29 4.896,21 2.299,23 1.894,47 Comercial 77 76 3.909.65 4.491,83 2.181.14 1.924,72 Rural 265 246 6.380,45 6240,00 1.994,41 1.610,49 Poder público 9 9 149,54 151,60 84,13 68,360 Iluminação pública 24 24 781,40 747,36 226,22 224,28 Serviço público 6 6 292,70 308,42 155,14 128,18 Consumo próprio 1 1 29,07 33,73 17,48 16,22 Sob total 2.376 2.164 21.118,99 21.667,77 10.072,73 8.343,48
Revendedores
Suprimento 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Suprimento - curto prazo
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Sob total 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Total 2.376 2.164 21.118,99 21.667,77 10.072,73 8.343,48
48
OBS: O Valor expresso em R$/mil foi formado por Consumo + Demanda + Fator de Potência +
ICMS+PIS+COFINS.
Salientamos que a classe Consumo Próprio foi contabilizada em grupo específico conforme
determinação do Manual de Contabilidade do setor Elétrico – MCSE.
18 – Compra e Venda de Energia Elétrica de Curto Prazo no Âmbito da Câmara
de Comercialização de Energia Elétrica
Nos exercícios de 2016 e 2015 a CERMC não efetuou operações na Câmara de
Comercialização de Energia Elétrica - CCEE.
19– Energia Elétrica Comprada para Revenda
Quantidade MWh Legislação Societária
Reais/Mil
2016 2015 2016 2015
Bandeirante Energia S.A 20.491,41 20.968,62 5.005,98 4.260,02
PROINFA 627,58 589,62 135,03 141,07
TOTAL 21.118,99 21.558,24 5.141,01 4.401,09
50
20 – Despesas Operacionais
2016
2015
Pessoal (1.828)
(1.798)
Remuneração (1.147)
(1.043)
Encargos
(446)
(513) Despesas rescisórias
(23)
(51)
Outros benefícios - Corrente
(191)
(179) Outros
(21)
(12)
Administradores
(235)
(220)
Honorários e encargos (Diretoria e Conselho)
(186)
(175) Benefícios dos administradores
(49)
(45)
(2.063)
(2.018)
21 – Despesas Financeiras
Os encargos financeiros e as variações monetárias, distribuídos por macro-
atividades, estão apropriados no resultado e no imobilizado em curso, quando for o
caso, de acordo com a Instrução Contábil nº. 6.3.10.4 do Manual de Contabilidade
do Setor Elétrico - MCSE e a Instrução CVM nº. 193, de 11 de julho de 1996, con-
forme demonstrativo abaixo:
Legislação Societária
Ger
ação
Tra
nsm
is-
são
D
istr
ibu
i- çã
o
C
om
erci
a-
lizaç
ão
la
das
à
con
cess
ão
do
Ser
viço
P
úb
lico
de
2016
2015
Encargos financeiros totais
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
(-) Transferências para imobilizado em curso
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Líquido apropriado no exercício
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Efeitos inflacionários e cambiais totais
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
(-) Transferências para imobilizado em curso
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Líquido apropriado no exercício
0,00 0,00 0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
22 – Reconciliação das Taxas Efetivas e Nominais da Provisão para o Imposto
de Renda e Contribuição Social
A reconciliação das taxas efetivas e nominais, utilizadas para cálculo da provisão do
51
Imposto de Renda e Contribuição Social neste exercício são demonstradas a seguir:
Legislação Societária 2016 2015 Lucro (Prejuízo) antes do Imposto de Renda e Contribuição Social
44,49
(75,75)
Imposto de renda e contribuição social calculados (15% e 9%) (0,00) (0,00) Efeitos Fiscais Sobre: Participação nos resultados 0,00 0,00 Juros sobre o capital próprio 0,00 0,00 Incentivos fiscais (44,49) 0,00 Encargos capitalizados 0,00 0,00 Compensação da CSLL com a COFINS 0,00 0,00 Outros 0,00 0,00 Imposto de Renda e Contribuição Social no Resultado (0,00) (0,00)
52
23 – Participação nos Resultados
Não foi implantado o programa de participação dos empregados nos lucros da
Empresa, até o exercício de 2016.
24 – Plano Previdenciário e Outros Benefícios aos Empregados
Neste exercício, foram concedidos benefícios aos funcionários da CERMC como:
Seguro de Vida e Convênio Médico. Plano Previdenciário não foi implantado no
exercício de 2016.
25 – Transações com Partes Relacionadas
A CERMC efetuou transações com partes relacionadas, incluindo o fornecimento de
energia elétrica e de pagamento de pró-labore. A energia elétrica fornecida é basea-
da em tarifas aprovadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL. As
outras transações são efetuadas em similaridade com o praticado pelo mercado e
atividade cooperativista:
Parte relacionada Natureza da operação 2016 2015
Conselho de Administração Fornecimento de energia elétrica 14,07 11,93 Conselho de Administração Remuneração 150,89 143,22 Conselho de Administração Capital social 9,01 9,01 Conselho Fiscal Fornecimento de energia elétrica 16,38 14,67 Conselho Fiscal Remuneração 35,60 31,87 Conselho Fiscal Capital social 7,22 7,57 Gestores Remuneração 0,00 96,22
26 – Instrumentos Financeiros
Não houve a utilização de Instrumentos Financeiros no exercício contábil de 2016 e
2015, exceção feita a aplicações a curto prazo, devidamente demonstradas e conci-
liadas com o extrato bancário que expressa o mesmo valor contábil.
27 – Programa de Recuperação Fiscal REFIS
A CERMC não participou de Programa de Recuperação Fiscal REFIS, no exercício
de 2016 e 2015.
28 – Seguros
A especificação por modalidade de risco e data de vigência dos principais seguros
53
está demonstrada a seguir:
APÓLICE RISCO VIGÊNCIA PRÊMIO RAMO OBS SEGURADO
RA
0531 522799480
Colisão, In- cêndio,
24/11/201 5 à
R$ 11.342,43
Automó- vel/
Cami- nhão
08 Veícu-
los
Porto Seguro
Roubo, Furto e
Danos a ter- ceiros
24/11/201
6
29 – Eventos Subsequentes
29.1 Revisão Tarifária pelos critérios do Módulo Pró-RET 8.4 – 2016.
Durante os estudos para a formação da metodologia e regra para a Segunda Revisão
Tarifária das Permissionárias do Serviço Público de Distribuição de Energia Elétrica, a
ANEEL tomou a decisão de verificar toda a demanda de solicitações de mudanças do
Setor Cooperativista, e, com essa verificação encerrar o prazo para que as 14
Cooperativas de Eletrificação do Pais que ainda não haviam assinado com o Poder
Concedente assinassem.
Tal metodologia resultou em muitas Audiências Públicas do Órgão Regulador, bem
como diversas consultas e solicitações do ramo Cooperativista, que resultaram na
publicação do Módulo 8.4 do PRORET.
Nesta publicação, a Agência Reguladora determinou que um dos caminhos abaixo
elencados fossem adotados pela Empresa, sendo:
1) Para aquelas que não assinaram o contrato junto ao Poder Concedente em
2008, foi determinado somente a escolha entre, assinatura imediata de Contrato
de Permissão do Seviço Público de Energia Elétrica com a Parcela Tarifária
denominada “Parcela B” regulada pelo módulo 8.4 do PRORET, ou, o
encerramento de suas atividades no Setor Elétrico; e,
2) Para aquelas que assinaram o Contrato junto ao Poder Concedente em 2008,
foi dada a escolha de continuar com sua Parcela Tarifária denominada Parcela
B regulada pelo módulo 8.1 do PRORET, ou, assinar Aditivo Contratual ao
54
Contrato de Permissão do Serviço Público de Energia Elétrica e passar a
Revisão Tarifária de sua Parcela Tarifária denominada Parcela B regulada pelo
Módulo 8.4 do PRORET.
Nossa Empresa, de posse da Regulação e, ao estudar as duas modalidades de
Revisão Tarifária, optou por migrar sua Revisão Tarifária Periódica, mormente à
Parcela B, para a nova regulamentação pelo módulo PRORET 8.4.
Tal decisão ocorreu por nossa Diretoria, em virtude das regras deste módulo trazer ao
Conselho de Administração da Permissionária a gerência sobre os chamados Custos
Gerenciaveis. Tal autonomia, devidamente fiscalizada pelo Conselho Fiscal da
CERMC, poderá adaptar a tarifa de cada ano à realidade da CERMC.
Vale salientar que, nesta modalidade tarifária, existe um teto regulatório, que foi
resultante da Primeira Revisão Tarifária realizada pela regulamentação PRORET 8.1,
devidamente atualizada, e, com possibilidade de autonomia na ordem de 20%.
Ainda nesta linha, ao aderir à nova regulamentação, deixou de existir a chamada
“Bolha Financeira”, que nos permitiu estornar os efeitos remanescentes de 2012, e,
assim, auxiliar nossa Permissionária a reestabelecer o seu equilíbrio econômico-
financeiro.
30 – Balanço Social
30.1 Recursos Humanos - Em 2016 a CERMC desenvolveu seu papel social,
proporcionando aos seus colaboradores: palestras, cursos e seminários, sempre
considerando a especificidade de cada função exercida.
30.2 Responsabilidade Social
CIPA CERMC: Os membros da CIPA na CERMC abordam temas relacionados à
prevenção de acidentes, saúde, primeiros socorros, etc.. As reuniões são feitas
mensalmente, realizadas nas dependências da CERMC; os membros da CIPA
fisca- lizam seus colegas de trabalho e, verificam se os mesmos fazem o uso
adequado dos equipamentos de segurança disponibilizados pela Empresa.
55
Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento da Região de Mogi das Cruzes
CNPJ n.º 52.548.732/0001-14 Demonstração do Balanço Social - 2016 e 2015
(Valores expressos em R$/Mil) 2016 2015 R$ mil R$ mil 1 - Base de cálculo
Receita Líquida (RL) 8.292,45 6.602,85 Lucro Operacional (LO) 28,38 (165,09) Folha de Pagamento Bruta 2.062,90 2.017,88
(FPB) % sobre % sobre 2 - Indicadores sociais internos R$ mil FPB RL R$ mil FPB RL
Alimentação - Auxílio alimenta- ção e outros
83,72
4,06%
1,00%
60,80
3,01%
0,92%
Encargos sociais compulsórios 445,42 21,59% 5,37% 512,52 25,40% 7,76% Entidade de previdência privada 0,00 0,00% 0,00% 0,00 0,00% 0,00% Saúde - Convênio assistencial e outros benefícios
97,10
4,70%
1,17%
103,39
5,12%
1,57%
Segurança no trabalho - CIPA e exames periódicos
4,00
0,19%
0,05%
3,00
0,15%
0,05%
Educação - Auxílio educação 0,00 0,00% 0,00% 0,00 0,00% 0,00% Capacitação e desenvolvimento profissional
16,16
0,78%
0,19%
25,35
1,26%
0,38%
Auxílio creche 0,00 0,00% 0,00% 0,00 0,00% 0,00% Participação nos resultados 0,00 0,00% 0,00% 0,00 0,00% 0,00% Incentivo à aposentadoria e demissão voluntária
0,00
0,00%
0,00%
0,00
0,00%
0,00%
Vale-transporte - excedente 4,98 0,24% 0,06% 4,25 0,21% 0,06% Outros Benefícios 20,91 1,01% 0,25% 12,50 0,62% 0,19% Total 672,29 32,59% 8,11% 721,81 35,77% 10,93%
% sobre % sobre 3 - Indicadores sociais externos R$ mil LO RL R$ mil LO RL
Educação - Programa Luz das Letras
0,00
0,00%
0,00%
0,00
0,00%
0,00%
Cultura 0,00 0,00% 0,00% 0,00 0,00% 0,00% Saúde e Saneamento - Apoio social aos municípios
0,00
0,00%
0,00%
0,00
0,00%
0,00%
Habitação - Reassentamento de famílias
0,00
0,00%
0,00%
0,00
0,00%
0,00%
Esporte e lazer 0,00 0,00% 0,00% 0,00 0,00% 0,00% Doações e contribuições 0,00 0,00% 0,00% 0,00 0,00% 0,00%
Total de contribuições para a so- ciedade
0,00
0,00%
0,00%
0,00
0,00%
0,00%
Tributos - excluídos encargos sociais
0,00
0,00%
0,00%
0,00
0,00%
0,00%
Total 0,00 0,00% 0,00% 0,00 0,00% 0,00%
% sobre % sobre
56
4 - Indicadores ambientais R$ mil LO RL R$ mil LO RL
Desapropriações de terras 0,00 0,00% 0,00% 0,00 0,00% 0,00% Estação ecológica - Fauna / Flora
0,00
0,00%
0,00%
0,00
0,00%
0,00%
Relacionamento com a opera- ção da empresa
Programa Social de Eletricidade Rural
0,00
0,00%
0,00%
0,00
0,00%
0,00%
Rede Compacta ou Linha Verde 0,00 0,00% 0,00% 0,00 0,00% 0,00% Programa de Eletrificação para População Carente
0,00
0,00%
0,00%
0,00
0,00%
0,00%
Programa de Desenvolvimento Tecnológico e Industrial
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
Museu Ecológico 0,00 0,00% 0,00% 0,00 0,00% 0,00% Universidade Livre do Meio Ambiente
0,00
0,00%
0,00%
0,00
0,00%
0,00%
Programas especiais / Projetos externos
0,00
0,00%
0,00%
0,00
0,00%
0,00%
Total 0,00 0,00% 0,00% 0,00 0,00% 0,00%
2016 2015 5 - Indicadores do corpo funci- onal
em uni- dades
em uni- dades
Empregados no final do período 33 32
Escolaridade dos empregados Superior e extensão universitá- ria
6
4
Ensino médio 20 22 Ensino fundamental 7 6
Faixa etária dos empregados Abaixo de 30 anos 13 10 De 30 até 45 anos (exclusive) 14 16 Acima de 45 anos 6 6
Admissões durante o período 4 1
Mulheres que trabalham na em- presa
6
5
% de cargos gerenciais ocupados por mulheres em relação ao no total de mulheres
0,00%
0,00%
% de cargos gerenciais ocupados por mulheres em relação ao no total de gerentes
0,00%
0,00%
Negros que trabalham na em- presa
3
3
% de cargos gerenciais ocupados por negros em relação ao no total de negros
0,00%
0,00%
% de cargos gerenciais ocupados por negros em relação ao no total de gerentes
0,00%
0,00%
57
Portadores de deficiência física 0 0
Dependentes 41 44
Estagiários 0 0
6 - Informações relevantes quanto ao exercício da cidadania empresarial
Relação entre a maior e a menor remuneração na empresa
6,14
6,27
Maior remuneração 6,76 6,08 Menor remuneração 1,10 0,97
Acidentes de trabalho 3 0
31 – Análise Econômico Financeira
31.1 – Informações Gerais
O desempenho Econômico-Financeiro da CERMC refere-se ao período de 01 de
janeiro a 31 de dezembro de 2016, sendo que, ao término do exercício de 2016,
au- ferimos os seguintes resultados:
Receita Anual – A Receita Operacional de Distribuição Anual decorrente no
exercí- cio apurou um resultado positivo de R$ 28,38 (Reais/mil), inferior ao ano
anterior que foi um negativo de R$ 165,08 (Reais/mil).
Número de Consumidores – O Número de Consumidores faturados em dezembro
de 2016 foi de 2.376, já em 2015 foi de 2.164 ocasionando um aumento de 9,80%
em relação ao ano anterior.
Despesas com Pessoal – As Despesas com Pessoal anual decorrente do
exercício de 2016 importou em R$ 1.827,65 (Reais/mil) e no exercício anterior foi
de R$ 1.797,82 (Reais/mil), ocasionado um aumento de 1,66% em relação ao ano
ante- rior.
Receita (Despesa) Financeira – O Resultado Financeiro no exercício de 2016 im-
portou em R$ 16,11 (Reais/mil), enquanto que, no exercício de 2015, houve um
Re- sultado Financeiro R$ 94,33 (Reais/mil), 83% inferior ao ano anterior.
31.2 - Análise Econômico-Financeira (Valores Expressos em Reais/Mil)
COEFICIENTES FÓRMULA UN 2016 2015
1. Liquidez
58
Corrente ou Comum AC / PC R$ 1,24 1,92
Seca (AC - E) / PC R$ 1,22 1,88
Absoluta AD / PC R$ 0,33 0,75
Geral (AC + RLP) / (PC + ELP) R$ 1,27 2,34
2. Lucratividade
Bruta s/ Vendas (LB / VB) x 100 % 0,45 (0,81)
Operacional s/ Vendas (LO / VB) x 100 % 0,28 (0,18)
Líquida s/ Vendas (LL / VB) x 100 % 0,45 (0,81)
Líquida s/ Capital (LL / CS) x 100 % 4,33 (6,75)
Líquida s/ Patrimônio Líquido (LL / PL) x 100 % 0,99 (1,60)
3. Rentabilidade
Retorno Líquido s/ Investimentos (LL / AT) x 100 % 0,62 (0,01)
4. Endividamento
Recursos de Terceiros no Investimento [(PC + ELP - ADC) / AT] x 100 % 37,92 42,73
Recursos Próprios no Investimento [(PL + REF - ADC) / AT] x 100 % 62,07 57,27
5. Investimentos
Capital Fixo Aplicado (AP / AT) x 100 % 45,39 46,56
Capital de Risco Aplicado [(AC + RLP) / AT] x 100 % 0,00 0,00
6. Garantias
Reais s/ Capital (IM / CS) x 100 % 35,59 57,80
Totais s/ Capital (AP / CS) x 100 % 318,48 343,98
7. Capital de Giro Próprio
Capital de Giro (AC - PC) / 1.000 R$/mil 481,41 1.315,77 * Dados Básicos e Siglas para Análise Acima
AC = Ativio Circulante PC = Passivo Circulante LB = Lucro Bruto AD = Ativo Disponível ELP = Exigível a Longo Prazo LO = Lucro Operacional
E = Estoque
REF = Resultado Exercício Futu- ros
LL = Lucro Líquido
RLP = Realizável a Longo Prazo
PL = Patrimônio Líquido
DEP = Desp. Equiv. Patrimoni- al
AP = Ativo Permanente
CS = Capital Integralizado
REP = Receita Equiv. Patrimo- nial
AT = Ativo Total
ADC = Adto. p/Aumento de Capi- tal
DD = Despesas Depreciação
IM = Terrenos, Edificações e Obras
VB = Vendas Brutas
CMB = Correção Monet. Ba- lanço
OBS: Os cálculos dos coeficientes acima estão elaborados de acordo com fórmulas padrão de finan- ças e análise financeira.
32 - Créditos Fiscais
Legislação Societária
Período Aquisição Histórico Curto Pra-
zo Longo Pra-
zo Total
01/01/2013 a 31/12/2016 ICMS s/ Aquisição Ativo Imobilizado 50,09 42,95 93,04 Exercício 2015 Impostos Pagos a Maior 123,42 0,00 123,42 Exercício 2016 Impostos Pagos a Maior 13,74 0,00 13,74
Total Geral 187,25 42,95 230,20
59
A CERMC possui os Créditos Fiscais demonstrados no quadro acima e faz
compen- sações mensalmente e anualmente, conforme determinação da
Legislação Fiscal.
Bandeirante Energia S/A, conforme instruções do Órgão Regulador. 33- Informações de Natureza Social e Ambiental
As empresas causam grande impacto ao meio ambiente, no entanto, a CERMC tra-
balha ao máximo para minimizar tal problema.
Uma forma cautelosa que encontramos, tem sido o serviço de “Poda de Árvores”
que tem como objetivo, fazer a limpeza da faixa e corte de árvores em redes aéreas
de distribuição.
Executamos este serviço dentro das características técnicas exigidas, sempre busca
reduzir ao máximo os impactos ambientais. Informamos também, não possuir ne-
nhum Passivo Ambiental em Curso.
34 - Energia Livre
A CERMC está dispensada de operações obrigatórias no Mercado Livre de Energia
Elétrica, em virtude de seu total de Energia Comercializada estar abaixo do mínimo
estipulado na legislação de Energia Livre e por esse motivo continua honrando o
Contrato de Suprimento que firmou com a Concessionária.
35- ICMS sob Subvenção Baixa Renda
Em nosso Estado, não existe pronunciamento do Poder Executivo quanto a Tributa-
ção do ICMS sob a subvenção concedida pela União aos Consumidores Residenci-
ais Baixa Renda. Todavia os consumidores da classe Residencial com até 90 KWH
/MÊS estão isentos deste tributo conforme Decreto Nº 50.473 de 20 de Janeiro de
2006.
36 – Diferimento de Tarifa (Reajustes Tarifários)
Esta Permissionária teve seu quarto reajuste tarifário no mês de junho de 2015, em
2016 teve sua 2ª RTP (Revisão Tarifária Periódica), não existindo diferimento de
tarifa.
60
37 – Revisão Tarifária Periódica – Fato Relevante
Em 29/11/2016 nossa Empresa encerrou o seu segundo ciclo de Revisão Tarifária
Periódica. Tal resultado foi homologado através da Resolução Homologatória
ANEEL no 2.183, de 29/11/2016.
38 – Ganhos Contingentes
A CERMC não possuiu neste exercício Ganhos Contingentes e nem no exercício
anterior.
39 - Investimento Remunerável
O Investimento Remunerável, também denominado de Base de Remuneração, cons-
tituído pelo Ativo Imobilizado em Serviço – AIS e Almoxarifado de Operação, deduzi-
do do saldo das Obrigações Vinculadas ao Serviço Público de Energia Elétrica
(Obrigações Especiais), sobre o qual foi calculada a remuneração, bem como o AIS
que gerou a cota de depreciação, que fazem parte da Parcela “B” da Receita Reque-
rida – RR da Permissionária, homologada pela Resolução Homologatória ANEEL nº
1570, de 16 de julho de 2013.
40 - Reajuste Tarifário
O Reajuste Tarifário Anual pela Resolução Homologatória nº 1.977 aconteceu em
29/10/2015, reajustando em média as tarifas de energia elétrica da CERMC em
30,65%, sendo 29,83% referentes ao reposicionamento tarifário econômico e -1,35%
relativos aos componentes financeiros pertinentes.
41 – Notas Não Divulgadas
Abaixo listamos notas constantes do Manual de Contabilidade do Setor Elétrico -
MCSE, mais especificamente no Roteiro para Elaboração das Demonstrações Con-
tábeis, documento esse complementado pelo Ofício de Encerramento da
SFF/ANEEL, referente NOTAS NÃO DIVULGADAS, em virtude de não fazerem par-
te do contexto de nossa Permissionária e, por esse motivo, não possuírem movimen-
tação, sendo:
- Fusões, Cisões e Incorporações;
60
- Comodato; - Arrendamento Mercantil; - Compromissos; - Provisão para Ajuste a Valor de Recuperação de Ativos; - Debêntures; - Programa de desestatização; - RAP – Receita Anual Permitida; - ECE e EAE – Encargo de Capacidade Emergencial e Encargo de Aquisição Emergencial; - Componentes provisórios da Revisão Tarifária Periódica. Por esse motivo, justificamos a não divulgação de tais notas.
42 - Provisão para Ajuste a Valor de Recuperação de Ativos
No exercício de 2016 e 2015 não houve necessidade da contabilização da Provisão
para Ajuste a Valor de Recuperação de Ativos, uma vez que, sendo todos os bens
da CERMC vinculados a seu serviço Concedido, todos são periodicamente avaliados
conforme determinação do Órgão Regulador.
43 – Nota Explicativa Conciliação LAJIDA/EBITIDA
Na composição da formação do saldo positivo de R$ 301,33 reais mil da
LAJIDA/EBITIDA do exercício de 2016 foram utilizados as seguintes contas:
2016 2015 Lucro/Prejuízo Líquido 44,49 (70,75) Juros Sobre Empréstimo e Financiamentos 0,00 0,00 Impostos (Imposto de Renda e Contribuição Social Sobre o Lucro) 0,00 0,00 Depreciação e Amortização 256,84 637,89
301,33 567,15
44 – Quotas de CDE repassados as Permissionárias e reembolsadas pela Ele-
trobrás
Conforme programa governamental instalado após a edição da MP 579/2012 e publicação
da RTE, a CERMC realizou e recebeu os subsídios abaixo descritos, apresentando em de-
zembro/2016, o saldo de 267,97 R$/MIL.
REALIZADO RECEBIDO A RECEBER
SUBVENÇÃO CDE - Rural 567,79 636,59 52,42
SUBVENÇÃO CDE – Água e Esgoto 20,36 22,30 22,10
SUBVENÇÃO CDE - Irrigação 329,19 227,80 193,45
917,34 886,69 267,97
45 BALANÇO PATRIMONIAL FISCAL
Conforme Artigo 10 da Instrução Normativa 1397/2013, segue abaixo a Demonstração Contábil Fiscal - Balanço Patrimonial Fiscal, composto do quadro do Ativo Fiscal,
Passivo Fiscal, DREF - Demonstração de Resultado do Exercício Fiscal e DMPLR - Demonstração da Mutação do Patrimônio Líquido Fiscal.
BALANÇO PATRIMONIAL FISCAL 2016
Descrição Nota Regulatório Ajustes
REG/SOC Societario Ajustes SOC/FIS Fiscal
Ativos
Ativo circulante 2.410,02 - 2.410,02 - 2.410,02
Caixa e equivalentes de caixa 644,40 - 644,40 - 644,40
Consumidores 861,43 - 861,43 - 861,43
Concessionárias e permissionárias - - - -
Serviços em curso 0,02 - 0,02 - 0,02
Tributos compensáveis 142,41 - 142,41 - 142,41
Depósitos judiciais e cauções 43,85 - 43,85 - 43,85
Almoxarifado operacional 41,02 - 41,02 - 41,02
Investimentos temporários - - - -
Empréstimos - - - -
Ativos financeiros setoriais 362,31 - 362,31 - 362,31
Despesas pagas antecipadamente 21,99 - 21,99 - 21,99
Ativos de operação descontinuada e bens destinados à alienação - - - - -
Instrumentos financeiros derivativos - - - - -
Outros ativos circulantes 292,59 - 292,59 - 292,59
Ativo não circulante 9.324,51 (4.536,17) 4.788,34 (237,72) 4.550,62
Consumidores - - - -
Concessionárias e permissionárias - - - -
Serviços em curso - - - -
Tributos compensáveis 42,95 - 42,95 - 42,95
Depósitos judiciais e cauções - - - -
Investimentos temporários - - - -
Empréstimos - - - -
Tributos diferidos - - - -
Ativos financeiros setoriais - - - -
Despesas pagas antecipadamente - - - -
Bens e direitos para uso futuro - - - -
Instrumentos financeiros derivativos - - - -
Outros ativos não circulantes 1.474,16 1.474,16 (1.474,16) -
Bens e atividades não vinculadas à concessão do Serviço Público de Energia Elétrica
3,78 - 3,78 - 3,78
Imobilizado 9.252,96 (8.703,97) 548,99 3.930,08 4.479,07
Intangível 24,82 2.693,64 2.718,46 (2.693,64) 24,82
Total do ativo 11.734,53 (4.536,17) 7.198,36 (237,72) 6.960,64
Passivo
Passivo circulante 1.928,62 - 1.928,62 - 1.928,62
Fornecedores 497,39 - 497,39 - 497,39
Empréstimos, financiamentos e debêntures - - - -
Obrigações sociais e trabalhistas 200,26 - 200,26 - 200,26
Benefício pós-emprego - - - - -
Tributos 168,60 - 168,60 - 168,60
Provisão para litígios 0,03 - 0,03 - 0,03
Dividendos declarados e juros sobre capital próprio - - - -
Encargos setoriais 147,32 - 147,32 - 147,32
Provisão para descomissionamento - - - - -
Passivos financeiros setoriais 634,66 - 634,66 - 634,66
Provisão para uso do bem público - - - -
Passivos de operações descontinuadas - - - -
Instrumentos financeiros derivativos - - - -
Obrigações com associados 70,16 - 70,16 - 70,16
Outros passivos circulantes 210,20 - 210,20 - 210,20
Passivo não circulante 801,19 - 801,19 - 801,19
Fornecedores - - - - -
Empréstimos, financiamentos e debêntures - - - -
Benefício pós-emprego - - - - -
Tributos - - - - -
Provisão para litígios - - - -
Encargos setoriais - - - - -
Provisão para descomissionamento - - - - -
Tributos diferidos - - - - -
Passivos financeiros setoriais 1,00 - 1,00 - 1,00
Provisão para uso do bem público - - - - -
Instrumentos financeiros derivativos - - - - -
Obrigações com associados - - - - -
Outros passivos não circulantes 630,00 - 630,00 - 630,00
Obrigações vinculadas à concessão do Serviço Público de Energia Elétrica 170,19 - 170,19 - 170,19
Total do passivo 2.729,81 - 2.729,81 - 2.729,81
Patrimônio líquido
Capital social 1.025,60 - 1.025,60 - 1.025,60
Reservas de capital (593,69) 593,69 - (593,69) (593,69)
Outros resultados abrangentes 4.773,89 (4.773,89) - - -
Reservas de lucros - - - -
Recursos destinados a aumento de capital - - - -
Lucros ou Prejuízos Acumulados - - -
(-) Ações Próprias em Tesouraria - - - -
Proposta para distribuição de dividendos adicionais - - - -
Participação de Não Controladores - - - -
Reserva de sobras 3.413,51 - 3.413,51 - 3.413,51
Sobras à disposição da Assembleia 385,41 (355,97) 29,44 355,97 385,41
Perdas não cobertas pelos cooperados - - - - -
Participação de não controladores - - - - -
Total do patrimônio líquido 9.004,72 (4.536,17) 4.468,55 (237,72) 4.230,83
Total do passivo e do patrimônio líquido 11.734,53 (4.536,17) 7.198,36 (237,72) 6.960,64
DEMONSTRAÇÃO FISCAL DO RESULTADO DO EXERCICIO 2016
Nota Regulatório
Ajustes REG/SOC Societario Ajustes SOC/FIS Fiscal
Operações em continuidade
Receita / Ingresso 11.343,50 - 11.343,50 - 11.343,50
Fornecimento de energia elétrica 4.960,95 - 4.960,95 - 4.960,95
(-) Transferências - - - -
Suprimento de energia elétrica - - - -
Energia Elétrica de Curto Prazo - - - -
Disponibilização do sistema de transmissão e distribuição 4.762,89 - 4.762,89 - 4.762,89
Ativos e Passivos Financeiros Setoriais 143,43 - 143,43 - 143,43
Serviços cobráveis 9,22 - 9,22 - 9,22
Doações, contribuições e subvenções vinculadas ao serviço concedido
935,85 - 935,85 - 935,85
Outras receitas vinculadas 531,16 531,16 - 531,16
Tributos (1.632,01) - (1.632,01) - (1.632,01)
ICMS (1.477,03) - (1.477,03) - (1.477,03)
PIS-PASEP (27,41) - (27,41) - (27,41)
Cofins (126,49) - (126,49) - (126,49)
ISS (1,08) - (1,08) - (1,08)
Encargos - Parcela "A" (1.419,04) - (1.419,04) - (1.419,04)
Pesquisa e Desenvolvimento - P&D (29,21) - (29,21) - (29,21)
Conta de Desenvolvimento Econômico - CDE (1.087,14) - (1.087,14) - (1.087,14)
Programa de Eficiência Energética – PEE (29,21) - (29,21) - (29,21)
Taxa de fiscalização (13,37) - (13,37) - (13,37)
Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos - CFURH
- - - -
Outros encargos (260,11) - (260,11) - (260,11)
Receita líquida / Ingresso líquido 8.292,45 - 8.292,45 - 8.292,45
Custos não gerenciáveis - Parcela "A" (5.030,92) - (5.030,92) - (5.030,92)
Energia elétrica comprada para revenda (4.763,85) - (4.763,85) - (4.763,85)
Energia elétrica comprada para revenda – Proinfa (135,03) - (135,03) - (135,03)
Encargo de uso do sistema de transmissão e distribuição - - - - -
Encargos e Demais Despesas Setoriais (132,04) - (132,04) - (132,04)
Matéria-prima / Insumo para geração de energia elétrica Combustíveis
- - - - -
Resultado antes dos custos gerenciáveis 3.261,53 - 3.261,53 - 3.261,53
Custos gerenciáveis - Parcela "B" (3.345,95) 112,80 (3.233,15) - (3.233,15)
Pessoal e administradores (inclui 235,25 de remuneração a administradores)
(2.062,90) - (2.062,90) - (2.062,90)
Entidade de previdência privada - - - -
Material (168,08) - (168,08) - (168,08)
Serviços de terceiros (557,33) - (557,33) - (557,33)
Arrendamento e aluguéis (13,49) - (13,49) - (13,49)
Seguros (11,06) - (11,06) - (11,06)
Doações, contribuições e subvenções (18,58) - (18,58) - (18,58)
Provisões (59,99) - (59,99) (59,99)
Recuperação de despesas 130,36 - 130,36 - 130,36
Tributos (27,34) - (27,34) - (27,34)
Depreciação e amortização (623,79) 355,97 (267,82) - (267,82)
Gastos diversos da atividade vinculada 17,99 (76,64) (58,65) (58,65)
Outras Receitas Operacionais 110,96 (166,53) (55,57) (55,57)
Outras Gastos Operacionais (62,70) - (62,70) (62,70)
Resultado da Atividade (84,42) 112,80 28,38 - 28,38
Equivalência patrimonial - - - - -
Resultado Financeiro 16,11 - 16,11 - 16,11
Despesas financeiras (146,77) - (146,77) (146,77)
Receitas financeiras 162,88 - 162,88 - 162,88
Operações com não Associados 0,00 0,00 0,00 35,29 35,29
Resultado de operações com não associados - - - 35,29 35,29
Lucro antes dos impostos sobre o lucro (68,31) 112,80 44,49 35,29 79,78
Despesa com impostos sobre os lucros - - - -
Resultado líquido das operações em continuidade (68,31) 112,80 44,49 35,29 79,78
Operações descontinuadas
Lucro (prejuízo) após o imposto do exercício resultante de operações descontinuadas
- - - - -
Resultado líquido do exercício (68,31) 112,80 44,49 35,29 79,78
Atribuível aos: Acionistas controladores - - - - -
Acionistas não controladores - - - - -
Lucro por ação - - - - 0,14
básico - lucro do exercício atribuível a acionistas controladores detentores de ações ordinárias
- 0,14
diluído - lucro do exercício atribuível a acionistas controladores detentores de ações ordinárias
- - - - -
Lucro por ação originado das operações em continuidade
básico - lucro de operações continuadas atribuíveis a acionistas controladores detentores de ações ordinárias
- - - - -
diluído - lucro de operações continuadas atribuíveis a acionistas controladores detentores de ações ordinárias
- - - - -
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido Fiscal 2016
Capital Social
Reservas de capital
Outros Resultados
Abrangentes Reservas de lucros
Lucros (prejuízos)
acumulados
Reservas de
Sobras
Sobras/Perdas a disposição
da Assembléia
Recursos destinados
a aumento de
capital
Total
Saldo em 31 de dezembro de 2015 1.048,10 - - (0,00) - 3.431,61 (45,40) -
4.434,30
Remuneração das imobilizações em curso - - - - - - - - -
Aumento de Capital Social (22,50) - - - - - - - (22,50)
Realização de reservas - - - - - - - - -
Lucro líquido (prejuízo) do exercício - - - - 0,22 44,27 - 44,49
Destinação proposta à A.G.O.: - - - - - - - - -
Proventos excedentes da contabilidade societária - - - - - - - - -
Reserva legal - - - (11,01) 23,26 - 12,25
FATES - - - (0,22) (13,73) 13,95 - -
Reservas de Lucros - - - - - -
Reservas de Capital - - - - - -
Juros sobre o capital próprio - - - - - - - - -
Dividendo - - - - - - - - -
Reserva para Fundos de Investimentos - - - - 6,64 (6,64) - -
Reserva para Equalização - - - - - - - - -
Reavaliação Regulatoria Compulsoria de Imobilizado - VNR
- - - - - - - - -
Efeitos IFRS - - - - - - - - -
Efeitos Fiscais - (593,69) - - 355,97 - (237,72)
Saldo em 31 de dezembro de 2016 1.025,60 (593,69) - (0,00) - 3.413,51 385,41 - 4.230,82
46 - Formatação Básica das Notas Explicativas
As Notas Explicativas da Administração, parte integrantes destas Demonstrações Contábeis, foram redigidas obedecendo
rigorosamente a Legislação pertinente. As bases para a elaboração obedeceram aos Princípios Contábeis aplicados no Brasil, as
Políticas Contábeis específicas para o Setor Elétrico e estão todas apresentadas em R$ mil, com 2 casas decimais.
Rinaldo Ikemori MasaJi Takemoto
Presidente Vice-Presidente
Marco Antonio de O. Pinto Contador CRC - 1SP221936/O-3
70
COOPERATIVA DE ELETRIFICAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA REGIÃO DE MOGI DAS CRUZES
CNPJ: 52.548.732/0001-14 INSC. EST.: 454.008.262.118
PARECER DO CONSELHO FISCAL
Mogi das Cruzes, 28 de abril de 2017.
Aos senhores Cooperados da Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento da
Região de Mogi das Cruzes.
Nós, os Membros do Conselho Fiscal, abaixo assinados, examinamos o Balanço Geral,
da Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento da Região de Mogi das Cruzes, em
31 de dezembro de 2.016, as demonstrações dos resultados e o inventá- rio do
exercício findos em 31 de dezembro de 2.016 apresentadas pelo Conselho de
Administração e sendo-nos fornecidos todas as informações e esclarecimentos soli-
citados, após exame dos livros, papéis e demais documentos, declaramos ter encon-
trado em perfeita ordem e correção, recomendamos pôr isso aprovação da Assem-
bleia Geral.
71
RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Aos Cooperados e Administradores da Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento da Região de Mogi das Cruzes – CERMC Mogi das Cruzes SP Opinião
Examinamos as demonstrações financeiras da Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento da
Região de Mogi das Cruzes – Cermc (“Cooperativa”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de
dezembro de 2016 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das
mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as
correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis.
Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos
os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Cooperativa de Eletrificação e
Desenvolvimento da Região de Mogi das Cruzes – Cermc em 31 de dezembro de 2016, o desempenho
de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as
práticas contábeis adotadas no Brasil.
Base para opinião
Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas
responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir, intitulada
“Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras”. Somos independentes em
relação à Cooperativa, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética
Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e
cumprimos com as demais responsabilidades éticas conforme essas normas. Acreditamos que a
evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.
Moore Stephens Prisma
Auditores e Consultores
Rua Milton José Robusti, 75 – 15º andar
Ribeirão Preto - SP – 14021-613 Tel 55 (16) 3019-7900
msrp@msbrasil.com.br | www.msbrasil.com.br
72
Outras informações que acompanham as demonstrações financeiras e o relatório do auditor
A administração da Cooperativa é responsável por essas outras informações que compreendem o
Relatório da Administração.
Nossa opinião sobre as demonstrações financeiras não abrange o Relatório da Administração e não
expressamos qualquer forma de conclusão de auditoria sobre esse relatório.
Em conexão com a auditoria das demonstrações financeiras, nossa responsabilidade é a de ler o
Relatório da Administração e, ao fazê-lo, considerar se esse relatório está, de forma relevante,
inconsistente com as demonstrações financeiras ou com nosso conhecimento obtido na auditoria ou, de
outra forma, aparenta estar distorcido de forma relevante. Se, com base no trabalho realizado,
concluirmos que há distorção relevante no Relatório da Administração, somos requeridos a comunicar
esse fato. Não temos nada a relatar a esse respeito.
Responsabilidades da administração e da governança pelas demonstrações financeiras
A administração da Cooperativa é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações
financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou
como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante,
independentemente se causada por fraude ou erro.
Na elaboração das demonstrações financeiras, a administração é responsável pela avaliação da capacidade de a
Cooperativa continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade
operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações financeiras, a não ser que a
administração pretenda liquidar a Cooperativa ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa
realista para evitar o encerramento das operações.
Os responsáveis pela governança da Cooperativa são aqueles com responsabilidade pela supervisão do
processo de elaboração das demonstrações financeiras.
73
Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras
Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras, tomadas em conjunto, estão
livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria
contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a
auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detecta as eventuais
distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas
relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as
decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações financeiras.
Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos
julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso:
� Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras,
independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de
auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente
para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude
é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles
internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais.
� Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos
procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas, não, com o objetivo de expressarmos
opinião sobre a eficácia dos controles internos da Cooperativa.
� Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis
e respectivas divulgações feitas pela administração.
74
� Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade
operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação
a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de
continuidade operacional da Cooperativa. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos
chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações
financeiras ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas
conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório.
Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Cooperativa a não mais se manter em
continuidade operacional.
� Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações financeiras, inclusive as
divulgações e se as demonstrações financeiras representam as correspondentes transações e os
eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada.
Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance
planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais
deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos.
Ribeirão Preto SP, 3 de fevereiro de 2017. Moore Stephens Prisma Auditores Independentes CRC 2SP17256/O-3 Hélio Mazzi Júnior Contador CRC 1SP189107/O-3 As firmas-membro da Moore Stephens no Brasil, cada qual constituindo uma pessoa jurídica independente, são associadas à Moore Stephens International Limited (MSIL), uma rede mundial de empresas de auditoria, consultoria e contabilidade. A MSIL e suas firmas-membro, presentes nas principais cidades do mundo, são entidades legalmente distintas e independentes entre si.
75
RELATÓRIO DA ADMNISTRAÇÃO 2016
REGULATÓRIO
CERMC
76
Relatório da Administração Regulatório
Senhoras e Senhores Cooperados e Consumidores, Apresentamos a seguir, relatório das principais atividades no exercício de 2016, em
conjunto com as Demonstrações Contábeis Regulatórias elaboradas de acordo
com a legislação societária brasileira e com o Manual de Contabilidade do Setor
Elétrico - MCSE, os quais consideramos importantes para divulgar o desempenho
da Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento da Região de Mogi das Cru-
zes – CERMC para a sociedade, parceiros, investidores, associados e consumido-
res.
71
CARTA DO PRESIDENTE
Senhores Cooperados (as):
A Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento da Região de Mogi
das Cruzes - CERMC é uma sociedade cooperativista regida pela Lei 5.764 de 16 de
dezembro de 1971 e pelo seu Estatuto Social, tem com objetivo social principal a
prestação de serviços de distribuição de energia elétrica. Por meio de contrato de
concessão de serviço público de distribuição de energia elétrica nº 006/2008/ANEEL
do dia 20 de junho de 2008 e publicado no Diário Oficial da União no dia 25 de junho
de 2008, seção 3, pg. 102, V.145, Nº 120, celebrado com a união, por intermédio da
Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, sendo outorgada pela CERMC, a
permissão do serviço público de energia elétrica, durante um prazo de 20 anos, que
consiste na implantação e manutenção de redes de distribuição aos cooperados e
usuários dos municípios de Mogi das Cruzes e Suzano, atendendo hoje um numero
total de 2.376 ligações de consumidores, divididos em 1.195 Cooperados e 1.181
usuários, sempre no principal objetivo de estarmos inovando e dando a nossos
consumidores um ótimo atendimento e um serviço com qualidade, atendendo as
Normas de regulação, supervisão e fiscalização do agente regulador ANEEL- Agência
Nacional de Energia Elétrica.
A CERMC continua mantendo um bom atendimento a seus consumidores, não
deixando de investir em suas redes de distribuição. Estes investimentos realizados no
ano de 2016 totalizaram R$ 485.684,00 (quatrocentos e oitenta e cinco mil, seiscentos
e oitenta e quatro), que foram aplicados no atendimento ao crescimento de mercado e
na melhoria da confiabilidade operacional do sistema elétrico, com aquisições de
equipamentos para melhoria da rede de distribuição e desenvolvimento do quadro
profissional da empresa.
A CERMC manteve a manutenção e certificação da qualidade ISO 9001: 2008 e
com isso continuamos a atender a norma ABNT NBR ISO 10002 – Satisfação dos
Clientes e Tratamento das Reclamações.
Apesar dos resultados apresentados, temos a convicção que nos próximos
reajustes a metodologia aplicada pelo Órgão Regulador nos traga uma tarifa
adequada as nossas necessidades. Pois sabemos de nossa capacidade de enfrentar
desafios, e temos a certeza da nossa missão diante de nossos cooperados,
consumidores e Agência Reguladora; uma vez que nossa visão não pode ser menor
72
do que tudo que já ocorreu, os valores agregados aos longos dos anos nos
credenciam a novas oportunidades.
É importante frisar que a CERMC trabalha conforme as Normas da ANEEL -
Agência Nacional de Energia Elétrica, procurando oferecer a máxima qualidade na
prestação de seus serviços, tanto aos nossos cooperados e consumidores.
No encerramento do exercício de 2016, cumprimentamos nossos cooperados
pela demonstração de alto espírito de Cooperativismo, onde terminamos o ano sem
qualquer acontecimento desagradável que envolvesse a nossa Cooperativa.
Aproveitamos à oportunidade para agradecer aos Senhores Cooperados,
Consumidores, Órgãos Públicos, Fornecedores, Empresas Terceirizadas e
principalmente nossos Colaboradores pelo empenho e fidelidade e desejar que juntos
possamos manter sempre uma parceria de sucesso.
Finalizo e agradeço a DEUS, que sempre nos leva ao caminho do bem e é
nosso fiel protetor.
Rinaldo Ikemori
Presidente
73
CENÁRIO A Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento da Região de Mogi das Cruzes -
CERMC é a empresa responsável por parte da distribuição de energia elétrica nos
municípios: Mogi das Cruzes e Suzano a mais de cinco décadas. Foi conferido a
esta Permissionária a honra e o dever de acompanhar o desenvolvimento das
áreas rurais dos Municípios citados, o que proporciona energia às diversas classes
inclusi- ve os serviços de Iluminação Pública.
Nossa área de atuação está localizada em uma área de proteção ambiental, consi-
derada área de mananciais, cercadas pelas Represas de Taiaçupeba e Jundiaí,
que servem de abastecimento para grande São Paulo. Devido às leis de proteção
ambi- ental, nossos consumidores enfrentam grandes dificuldades em conseguir a
licença necessária para novas ligações de energia, expedida pelo Órgão Ambiental
compe- tente CETESB – Companhia Ambiental do Estado de São Paulo, conforme
lei 13.542/99, 9.866/97, 1.172/76 e 898/75, que trata da proteção às áreas de
Mananci- ais.
DISTRIBUIÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
A CERMC atualmente (base dezembro/2016) possui 2.376 ligações de consumido-
res, sendo localizados em áreas rurais e urbanas. Os consumidores não ligados em
nossa Permissionária são atualmente atendidos pela Bandeirante Energia S/A.
Atualmente não atendemos a nenhum Consumidor que já detenha o Status de
“Consumidor Livre”.
Ligação de Consumidores - foram realizadas no ano de 2016; 212 novas
ligações, sendo 01 Comercial, 192 Residenciais e 19 Rurais, totalizando 2.376
ligações.
74
Número de Consumidores
Consumidores 2.012 2.013 2.014 2.015 2.016 Residencial 1.570 1.663 1.731 1.798 1.990 Comercial 59 71 73 76 77 Industrial 4 4 4 4 4 Rural 268 204 224 246 265 Poderes Públicos 8 8 9 9 9 Iluminação Pública 24 24 24 24 24 Serviço Público 6 6 6 6 6 Consumo Próprio 1 1 1 1 1 Total 1.940 1.981 2.072 2.164 2.376 Variação 0,52%% 2,11% 4,59% 4,44% 9,80%
O consumo de energia elétrica na área de atuação da CERMC, no ano 2016, foi de
21,12 GWh, tendo apresentado uma diminuição de 2,54% em relação a 2015.
O segmento do mercado que mais influenciou esse resultado foi o Setor Comercial,
apresentando uma diminuição de 12,92%.
A seguir são apresentados resultados sobre o consumo e sua variação no período: Mercado Atendido
Mercado Atendido - GWh 2012 2013 2014 2015 2016
Energia Faturada 20,84 20,49 21,29 21,67 21,12
Fornecimento 20,84 20,49 21,29 21,67 21,12
Residencial 4,13 4,46 4,84 4,80 4,79
Comercial 4,24 4,09 4,62 4,49 3,91
Industrial 4,96 4,92 4,30 4,90 4,79
Rural 6,47 5,97 6,43 6,24 6,38
Poderes Públicos 0,14 0,14 0,14 0,15 0,15
Iluminação Pública 0,61 0,61 0,63 0,75 0,78
Serviço Público 0,24 0,25 0,30 0,31 0,29
Consumo Próprio 0,05 0,03 0,03 0,03 0,03
Suprimento p/ agentes de distribuição 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Uso da Rede de Distribuição 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Consumidores Livres
/Distribuição/Geração 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Consumidores Rede Básica 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Total 20,84 20,49 21,29 21,67 21,12
Variação 4,78% 4,78
-1,78% 4,01% 1,78% -2,54%
75
Balanço Energético
Energia Requerida 2012 2013 2014 2015 2016
Venda de Energia 20,84 21,26 21,79 22,55 21,12
Fornecimento 20,84 21,26 21,79 22,55 21,12 Suprimento p/ agentes de
distribuição 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Consumidores Li- vres/Distribuição/Geração
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Consumidores Rede Básica 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Mercado Atendido 20,84 21,26 21,79 22,55 21,12 Perdas na Rede Básica
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Pernas na Distribuição 1,47 1,51 1,45 1,47 1,14
Perdas Técnicas 1,47 1,51 1,45 1,47 1,14
Perdas não Técnicas - PNT 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
PNT / Energia Requerida % 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
Perdas Totais – PT 1,47 1,51 1,45 1,47 1,14 PT / Energia Requerida % 0,07% 0,07% 0,06% 0,06% 0,05%
Total 22,31 21,98 22,74 23,14 22,16
76
Perdas Totais (%)
- - - - - 2011 2012 2013 2014 2015
Receita - A receita decorrente do fornecimento de energia elétrica no exercício, lí-
quida do ICMS, PIS, COFINS e BANDEIRAS, importou em R$ 7.913,80 reais mil,
conforme quadro a seguir:
Receita liquida em R$
Mil
Classe 2016 2015 %
Residencial 2.201,32 1.818,35 21,06%
Comercial 1.757,31 1.493,11 17,69%
Industrial 1.677,82 1.446,18 16,02%
Rural 1.878,36 1.464,22 28,28%
Outros 398,99 331,49 20,36%
Poderes Públicos 69,37 56,47 22,84%
Iluminação Pública 200,72 165,25 21,46%
Serviço Público 115,42 97,27 18,66%
Consumo Próprio 13,48 12,50 7,84%
Total 7.913,80 6.553,35 20,76% %
0,07 0,07
0,06 0,06
0,05
0
0,02
0,04
0,06
0,08
Perdas Não-técnicas Perdas Totais
77
Número de consumidores - O número de consumidores faturados em dezembro
de 2016, apresentou um crescimento de 9,80% sobre o mesmo mês do ano
anterior, como se pode observar no quadro a seguir:
Números de Consumidores
Classe 2016 2015 Var %
Residencial 1.990 1.798 10,68%
Comercial 77 76 1,31%
Industrial 4 4 0%
Rural 265 246 7,72%
Outros 40 40 0%
Poderes Públicos 9 9 0%
Iluminação Pública 24 24 0%
Serviço Público 6 6 0%
Consumo Próprio 1 1 0%
Total 2.376 2.164 9,80%
Tarifas - A tarifa média de fornecimento de energia elétrica em dezembro de 2016,
atingiu R$ 398,62/MWh, com aumento de 37,82% com relação a dezembro de
2015.
Classe Tarifa média de Fornecimento em R$/MW/h
Residencial 485,71
Comercial 477,76 Industrial 387,05
Rural 310,14 Poder Público 481,98
Outros 310,75
Tarifa Por faixa de Consumo
0 - 30 KWh
31 - 100 KWh
101-200 KWh
201acima KWh
Tarifas Brutas 159,67 233,31 308,10 384,23
Qualidade do fornecimento - Os dois principais indicadores da qualidade do forne-
cimento de energia elétrica são o DEC (duração equivalente de interrupções por
consumidor) e o FEC (frequência equivalente de interrupções por consumidor). A
evolução desses indicadores é apresentada no quadro a seguir:
78
Ano
DEC (Horas)
FEC (Interrupções)
Tempo de espera (horas)
2012 44,93 26,87 1,72
2013 38,18 29,03 1,50 2014 37,77 17,72 1,60
2015 32,87 16,68 1,76
2016 31,97 18,45 1,62
Desempenho econômico-financeiro
Em 2016, as perdas líquidas foi de R$ 68,31 reias mil, contra uma perda de R$
515,96 reais mil em 2015, uma diminuição de 86,77%. A receita operacional líquida
atingiu R$ 8.292,45 reais mil, enquanto em 2015 situou-se em R6.939,09 reias mil.
As despesas operacionais totalizaram em 2016 R$ 8.264,07 reais mil, 22,11%%
superior em relação a 2015 que foi de R$ 6.767,94 reais mil. A rentabilidade do
Patrimônio Líquido do exercício foi de 0,99% contra -159% em 2015.
O EBITDA ou LAJIDA, lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização
foi de R$ 543,28 mil, superior em 1701 % a 2015, que foi de R$ 30,15 reais mil, con-
forme evolução abaixo:
79
EBTIDA ou LAJIDA (Regulatória)
Investimentos: Em 2016, os investimentos da Companhia, importaram em R$
485,68 mil, 29,52% inferiores em relação à 2015, que foi quais R$ 689,04 R$/mil.
Para esta mesma rubrica nos próximos 5 (cinco) anos, a Permissionária estima um
investimento total de R$ 3.310,00 R$/mil.
R$ Mil Nominais R$ Mil em moeda constante de 31/dez/2016
Distribuição - Máquinas e Equipamentos - R$ Mil
2014
2015
2016
2017
2018
2019
2020
2021
AIS Bruto ¹ 640 425 533 624 724 713 716 750
Transformador de Distribui- ção
180 132 157 152 164 149 160 124
Medidor 61 55 69 60 74 67 103 80
Redes Baixa Tensão ( < 2,3 kV)
142 117 53 92 72 75 91 99
Redes Média Tensão (2,3 kV a 44 kV)
258 121 254 319 414 423 362 447
Redes Alta Tensão (69 kV) - - -
- -
-
Redes Alta Tensão (88 kV a 138 kV) - - - -
- - - -
Redes Alta Tensão ( >= 230 kV)
- - - -
- - - -
Subestações Média Tensão (primário 30 kV a 44 kV)
- - - -
- -
- -
Subestações Alta Tensão (primário de 69 kV)
-
- - - -
- -
-
Subestações Alta Tensão (primário 88 kV a 138 kV)
-
- - - -
- -
-
Subestações Alta Tensão (primário >= a 230 kV)
- - - -
- -
- -
-1000
-800
-600
-400
-200
0
200
400
600
800
2012 2013 2014 2015 2016 Série1
80
Demais Máquinas e Equipa- mentos
- - - -
- - - -
Obrigações Especiais do AIS Bruto
- - - -
- - - -
Participações, Doações, Subvenções, PEE, P&D, Universalização
-
-
-
-
-
-
-
-
Outros
-
- - n.c. n.c. n.c. n.c. n.c.
Originadas da Receita
- - - n.c. n.c. n.c. n.c. n.c.
Ultrapassagem de de- manda
n.c. n.c. n.c. n.c. n.c.
Excedente de reativos n.c. n.c. n.c. n.c. n.c.
Diferença das perdas re- gulatórias
n.c. n.c. n.c. n.c. n.c.
Outros n.c. n.c. n.c. n.c. n.c.
Outros n.c. n.c. n.c. n.c. n.c.
Política de reinvestimento e distribuição de dividendos: Sendo a entidade uma
Cooperativa seu objetivo é o de aplicar todas as sobras na melhoria de seus servi-
ços aos seus Cooperados e Consumidores mediante aprovação da AGO de cada
exercício.
Além disso, a Outorgada com base na Lei 5764/71 e no seu Estatuto Social consti-
tuiu Reservas sobre as suas sobras liquidas no montante de: 50% para Reserva
Legal e 5% de Reserva para FATES, sendo que o lucro liquido com não associa-
dos sua destinação é 100% para o FATES.
Composição acionária: Em 31 de dezembro de 2016 o capital social da Outorga-
da ou permissionária era de R$ 1.025,95 reais/mil, composto por 1.025.951 de
quotas, com valor nominal R$ 1,00.
Atendimento a acionistas: Coerente com a filosofia de postar-se diante do mer-
cado como uma empresa transparente, moderna e aberta, a Outorgada coloca à
disposição dos seus cooperados, colaboradores capacitados a esclarecer suas dú-
vidas e solicitações de forma presencial ou telefone da empresa.
Gestão
Planejamento empresarial: O êxito que a Outorgada vem obtendo em seu pro-
cesso de adaptação às mudanças aceleradas no setor elétrico se deve em grande
80
parte à qualidade de seu planejamento empresarial.
Essa nova concepção de planejamento proporcionou o desenvolvimento do pen-
samento estratégico no âmbito gerencial das unidades e, ao mesmo tempo, criou
um conjunto de estratégias adequadas aos diferentes cenários, possibilitando ante-
cipar ações de reação às mudanças ambientais.
As tendências identificadas, juntamente com os resultados dos cenários empresa-
riais, serviram de base para a definição das recomendações, metas e ações estra-
tégicas das Unidades de Negócios para os horizontes de curto e médio prazos.
Gestão pela qualidade total: Em 2016 as atividades relacionadas com a Gestão
pela Qualidade Total compreenderam o desenvolvimento de estudos e projetos,
certificações de qualidade de gestão, e reuniões relacionadas com o gerenciamen-
to da rotina em diferentes áreas da Empresa. Recebemos periodicamente consulto-
ria que analisa, na prática, nossos processos, e, apresenta orientação para
quenossas rotinas estejam de acordo com a Gestão pela Qualidade, permitindo
nossa recertificação.
Responsabilidade social: Cada vez mais, a Outorgada vem reforçando seu papel
de empresa cidadã. Ciente de sua responsabilidade social tem atuado por meio de
políticas, programas e práticas voltadas para o meio ambiente, o desenvolvimento
econômico, social e cultural junto à comunidade.
Outorgada Em Números
ATENDIMENTO 2016 2015 %
Número de consumidores 2.376 2.164 9,80 Número de empregados 33 31 6,45 Número de consumidores por empregado 72,00 69,80 3,15 Número de localidades atendidas 2 2 0
Número de agências 1 1 0 Número de postos de atendimento 1 1 0
Número de postos de arrecadação 4 4 0
MERCADO
Área de concessão (Km2) 107,76 107,76 0
Geração própria (GWh) 0 0 0
80
Demanda máxima (MWh/h) 5,21 5,21 0,
Distribuição direta (GWh) 0 0 0
Consumo residencial médio (kWh/ano) 230 227 1,32
Tarifas médias de fornecimento (R$ por MWh) 398,62 289,24 37,82
Total (exceto curto prazo)
Residencial 485,71 385,91 25,86
Comercial 477,76 263,86 81,06
Industrial 387,05 247,77 56,21
Rural 310,14 249,00 24,55
Suprimento 0 0 0
DEC (horas) 31,97 32,87 (2,74) População antecipada - Urbana Atendida (em milhares de habi-
tantes) 0 0 0
População atendida - Rural (em milhares de habitantes) 0 0 0
FEC (número de interrupções) 18,45 16,68 1,11
Número de reclamações por 1.000 consumidores 1,09 2,67 (59,18)
OPERACIONAIS 2016 2015 %
Número de usinas em operação 0 0 0 Número de subestações 0 0 0 Linhas de transmissão (Km) 0 0 0 Linhas de distribuição (Km) 232,44 229,07 1,47 Capacidade instalada (MW) 17,19 17,19 0 FINANCEIROS
Receita operacional bruta (R$ mil) 11.343,50 8.759,27 29,50 Receita operacional líquida (R$ mil) 8.264,07 6.602,85 25,16 Margem operacional do serviço líquida (%) 0,45 (0,81%)
EBITDA OU LAJIDA 543,28 30,15 1701
Lucro líquido (R$ mil) 44,49 (70,75)
Lucro líquido por mil cotas 0,04 (0,07)
Patrimônio líquido (R$ mil) 4.468,55 4.434,30 (1,32) Valor patrimonial por cota R$ 1 1 0 Rentabilidade do patrimônio líquido (%) 0,99 (1,60) Endividamento do patrimônio líquido (%) 0,99% (1,60)%
Em moeda nacional (%) 0,99 (1,60%) Em moeda estrangeira (%) 0,00% 0,00%
Indicadores de Performance 2016 2015
Salário Médio dos Funcionários (Reais/mil) 2,00 2,00
Energia Gerada / Comprada por Funcionário (MWh) 640,00 719,74
Energia Gerada / Comprada por Consumidor (MWh) 8,88 10,60
Retorno de Ativos por Unidade: 0 0
81
Agradecimentos
Registramos nossos agradecimentos aos membros do Conselho de Administração e
do Conselho Fiscal pelo apoio prestado no debate e encaminhamento das questões de
maior interesse da Outorgada. Nossos reconhecimentos à dedicação e empenho do
quadro funcional, extensivamente a todos os demais que direta ou indiretamente con-
tribuíram para o cumprimento da missão da Outorgada.
Mogi das Cruzes, 28 abril de 2017.
A Administração
DEMOSNTRAÇÕES FINANCEIRAS 2016
REGULATÓRIO
CERMC
82
83
Cooperativa de Eletrificação e Desenv. da Região de Mogi das Cruzes
CNPJ n° 52.548.732/0001-14
Balanço Patrimonial em 31 de dezembro de 2016 e 2015
(Valores expressos em milhares de reais)
Balanço Patrimonial
2016 2015
Ativos
Ativo Circulante 2.410,02 2.751,52
Caixa e equivalentes de caixa 644,40 1.088,73
Consumidores 861,43 953,28
Concessionárias e permissionárias - -
Serviços em curso 0,02 38,67
Tributos compensáveis 142,41 123,43
Depósitos judiciais e cauções 43,85 43,85
Almoxarifado operacional 41,02 52,33
Investimentos temporários - -
Empréstimos - -
Ativos financeiros setoriais 362,31 181,06
Despesas pagas antecipadamente 21,99 21,33
Instrumentos financeiros derivativos - -
Outros ativos circulantes 292,59 248,84
Ativos de operações descontinuadas - -
Bens destinados à alienação - -
Ativo Não-Circulante 9.324,51 9.824,41
Consumidores - -
Concessionárias e permissionárias - -
Serviços em curso - -
Tributos compensáveis 42,95 60,01
Depósitos judiciais e cauções - -
Investimentos temporários - -
Empréstimos - -
Tributos diferidos - -
Ativos financeiros setoriais - -
Despesas pagas antecipadamente - -
Bens e direitos para uso futuro - -
Instrumentos financeiros derivativos - -
Outros ativos não circulantes - -
84
Bens e atividades não vinculadas à concessão do Serviço Público de Energia Elétrica
3,78
3,78
Imobilizado 9.252,96 9.736,60
Intangível 24,82 24,02
Total do ativo 11.743,53 12.575,93
Passivo
Passivo Circulante 1.928,62 1.435,76
Fornecedores 497,39 63,53
Empréstimos, financiamentos e debêntures - -
Obrigações sociais e trabalhistas 200,26 113,04
Benefício pós-emprego - -
Tributos 168,60 190,37
Provisão para litígios
Dividendos declarados e juros sobre capital pró- prio
- -
Encargos setoriais 147,32 409,67
Provisão para descomissionamento - -
Passivos financeiros setoriais 634,66 566,73
Provisão para uso do bem público - -
Instrumentos financeiros derivativos - -
Obrigações com associados 70,16 61,13
Outros passivos circulantes 210,23 31,29
Passivos de operações descontinuadas - -
Passivo Não-Circulante 801,19 1.872,57
Fornecedores - -
Empréstimos, financiamentos e debêntures - -
Benefício pós-emprego - -
Tributos - -
Provisão para litígios -
1.192,89
Encargos setoriais - -
Provisão para descomissionamento - -
Tributos diferidos - -
Passivos financeiros setoriais 1,00 228,54
Provisão para uso do bem público - -
Instrumentos financeiros derivativos - -
Obrigações com associados - -
Outros passivos não circulantes 630,00 -
85
Obrigações vinculadas à concessão do Serviço Público de Energia Elétrica
170,19
451,14
Total do passivo 2.729,81 3.308,33
Patrimônio líquido 9.004,72 9.267,60
Capital social 1.025,60 1.048,10
Reservas de capital (593,69) (1.248,25)
Outros resultados abrangentes 4773,89 5.314,19
Reservas de lucros - -
Recursos destinados a aumento de capital - -
Lucros ou prejuízos acumulados - -
Ações em tesouraria - -
Proposta para distribuição de dividendos - -
adicionais - -
Participação de não controladores - -
Reserva de sobras 3.413,51 3.431,60
Sobras à disposição da Assembleia 385,41 721,96
Perdas não cobertas pelos cooperados - -
Total do patrimônio líquido 9.004,72 9.267,60
Total do passivo e do patrimônio líquido 11.734,53 12.575,93
86
Cooperativa de Eletrificação e Desenv. da Região de Mogi das Cruzes CNPJ n° 52.548.732/0001-14
Demonstrações do resultado dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Valores expressos em milhares de reais)
Demonstração do Resultado do Exercício
Consolidado 2016 2015 Operações em continuidade Receita / Ingresso 11.343,50 9.095,52 Fornecimento de energia elétrica 4.960,95 4.440,60 Suprimento de energia elétrica - - Energia Elétrica de Curto Prazo - - Disponibilização do sistema de transmissão e distribuição 4.762,89 3.940,38 Ativos e Passivos Financeiros Setoriais 143,43
(34,50)
Serviços cobráveis 9,22 8,44 Doações, contribuições e subvenções vinculadas ao serviço concedido 935,85 - Outras receitas 531,16 740,60
Tributos (1.632,01) (1.359,34) ICMS (1.477,03) (1.246,65) PIS-PASEP (27,41) (19,91)) Cofins (126,49) (92,03) ISS (1,08) (0,75)
Encargos - Parcela "A" (1.419,04) (797,08)
Pesquisa e Desenvolvimento - P&D (29,21) (36,85)
Programa de Eficiência Energética - PEE (29,21) (36,85) Reserva Global de Reversão - RGR - - Conta de Desenvolvimento Econômico - CDE (1.087,14) (270,51)
Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos - CFURH - - Taxa de Fiscalização de Serviços de Energia Elétrica – TFSEE (13,37) (12,98)
Outros encargos (260,11) (439,89)
87
Receita líquida / Ingresso líquido 8.292,45 6.939,10 Custos não gerenciáveis - Parcela "A" (5.030,92) (4.271,34) Energia elétrica comprada para revenda (4.898,88) (4.271,34) Encargo de transmissão, conexão e distribuição - - Encargos e demais despesas setoriais (132,04) - Perdas pelo valor de indenização / renovação - - Provisão de baixa ou Baixa de RTP diferida - -
Provisão de baixa ou Baixa de CVA Ativa e Demais ativos regulatórios - - (-) Reversão de devolução tarifária - - (-) Reversão de CVA Passiva e Demais passivos regulatórios - - Outros - - Matéria-prima e Insumos para produção de energia elétrica - - Reembolso de CCC/CDE de combustível para produção de energia elétrica - - Resultado antes dos custos gerenciáveis 3.261,53 2.667,76
Custos gerenciáveis - Parcela "B" (3.345,95) (3.278,05) Pessoal e administradores (2.062,90) (2.017,88) Material (168,08) (127,64) Serviços de terceiros (557,33) (469,46) Arrendamento e aluguéis (13,49) (14,24) Seguros (11,06) (13,78) Doações, contribuições e subvenções (18,58) (16,63) Provisões (59,99) (2,55)
Perdas na alienação de bens e direitos - -
(-) Recuperação de despesas 130,36 0,73
Tributos (27,34) (36,67)
Depreciação e amortização (623,79) (628,74)
Gastos diversos (17,99) (22,55)
Outras Receitas Operacionais 110,96 167,55
88
Outras Despesas Operacionais (62,70) (96,21 Resultado da Atividade (84,42) (610,29)
Equivalência patrimonial - -
Resultado Financeiro 16,11 94,33 Despesas financeiras (146,77) (57,89) Receitas financeiras 162,88 152,22
Resultado antes dos impostos sobre os lucros (68,31) (515,96)
Despesa com impostos sobre os lucros
Resultado líquido das operações em continuidade (68,31) (515,96)
Operações descontinuadas Lucro (prejuízo) após o imposto do exercício resultante de operações descontinuadas - -
Resultado líquido do exercício - - Atribuível aos: Acionistas controladores - - Acionistas não controladores - -
Lucro por ação - - básico - lucro do exercício atribuível a acionistas controladores detentores de ações ordinárias - - diluído - lucro do exercício atribuível a acionistas controladores detentores de ações ordinárias - -
Lucro por ação originado das operações em continuidade - - básico - lucro de operações continuadas atribuíveis a acionistas controladores detentores de ações ordinárias - -
diluído - lucro de operações continuadas atribuíveis a acionistas controladores detentores de ações ordinárias
- -
89
Demonstrações do resultado abrangente dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Valores expressos em milhares de reais)
Demonstração do Resultado Abrangente do Exercício Consolidado
2016 2015 Resultado do exercício Outros resultados abrangentes - - Reserva de reavaliação - - Efeito de imposto de renda - - Ganho líquido sobre instrumentos financeiros - - Efeito de imposto de renda - - Equivalência sobre ganhos abrangentes de coligadas - - Efeito de imposto de renda - - Diferenças cambiais sobre conversão de operações estrangeiras - - Efeito de imposto de renda - - Previdência Privada – Superávit (Déficit) Atuarial - - Diferenças atuariais - - Efeito de imposto de renda - - Outros resultados abrangentes - - Efeito de imposto de renda - -
Outros resultados abrangentes do exercício, líquidos de impostos
Total de resultados abrangentes do exercício, líquidos de impostos Atribuível a: Acionistas Controladores - - Acionistas Não Controladores - -
91
Cooperativa Eletr. e Des. da Região de Mogi das Cruzes CNPJ 52.548.732/0001-14
Demonstração das mutações do patrimônio líquido dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Valores expressos em milhares de reais)
DMPL - Demonstração das Mutações do Patrimonio Liquido
Capital Social
Reservas de capital
Reserva
de reaval.
Reservas de lucros
Lucros (preju- ízos) acumu-
lados
Reservas de Sobras
So- bras/Perdas a disposição da
Assembléia
Recursos destinad
os a aumento
de
Total
Saldo em 31 de dezembro de 2014
1.048,43 (606,06) 6.054,85 5.183,68 (231,06) 11.911,95
Remuneração das imobilizações em curso
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Aumento de capital social (0,33) - - - - - - - (0,33)
Incentivos fiscais - - - - - - - - - Realização de reser- vas - - - (11,17) - (25,35) - - (14,18)
Desti nações - - - - - - - - Proventos exceden- tes da contabilidade societária
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Lucro líquido (prejuí- zo) do exercício - - - - - - - -
(+/-) Ajustes Societa- rios - IFRS - (642,19) (740,66) (20,28) (1.949,17) - 767,36 - (2.584,94)
Destinação proposta à A.G.O.:
- - - - - - (45,40) -
(45,40) Reserva legal - - - (4.177,54) 1.718,11 2.459,93 - - 0,50 FATES - - - (82,82) - 82,82 - - - Reservas de Lucros - - - - - - - - - Reserva de Capital - - - - - - - - Juros sobre o capital próprio - - - - - - - - -
Dividendos - - - - - - - - -
92
Reserva para Fun- dos de Investimentos - - - (914,21) - (914,21) - - -
Saldo em 31 de dezembro de 2015 1.048,10 (1.248,25) 5.314,19 - - 3.431,61 721,96 - 9.267,60
Remuneração das imobilizações em curso
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Aumento de capital social (22,50) - - - - - - - (22,50)
Realização de reser- vas - - - - - - - - -
Destinações - - - - - - - - - Lucro líquido (prejuí- zo) do exercício - - - - 0,22 - 44,27 - 44,49
(+/-) Ajustes Societa- rios - IFRS
- 654,56 (530,30) - - - (411,39) - (297,13)
Destinação proposta à A.G.O.: - - - - - - - - -
Reserva legal
- - - - - (11,01) 23,26 - 12,25
FATES - - - - (0,22) (13,73) 13,95 - - Reserva de Capital - - - - - - - - Juros sobre o capital próprio - - - - - - - - -
Dividendo - - - - - - - - - Reserva para Equa- lização - - - - - - - - -
Reserva para Fun- dos de Investimentos - - - - - 6,64 (6,64) - -
Saldo em 31 de dezembro de 2016
1.025,60 (593,69) 4.773,89 (0,00) - 3.413,51 385,41 - 9.004,71
93
Cooperativa de Eletrificação e Desenv. da Região de Mogi das Cruzes
CNPJ n° 52.548.732/0001-14 Demonstrações do Fluxo de Caixa dos exercícios findos em 31 de dezembro de
2016 e 2015 Método Direto
(Valores expressos em milhares de reais)
Demonstração do Fluxo de Caixa
Notas Notas 2016 2015
FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS
(246,63) 151,89
Fornecimento de Energia
10.059,31 8.229,59
Suprimento de Energia
- -
TUSD de Consumidores Livres e Geradores
- -
Suprimento a Concessionárias
- -
Recebimento da CCEE - Energia de Curto Prazo
- -
Recebimento de RAP de Transmissão
- -
Repasse do Fundo da Conta de Desenvolvimento Energético
904,12 889,25
Outros Recebimentos Operacionais
71,77 249,45
Fornecedores - Materiais e Serviços
(1.101,43)
(1.069,02)
Fornecedores - Energia Elétrica
(4.688,59)
(4.332,56)
Salários e Encargos Sociais
(1.404,47)
(1.347,67)
Tributos sobre a Receita - Federais
(710,98)
(715,39)
Tributos sobre a Receita - Estaduais e Municipais
(1.452,83)
(1.171,83)
Tributos sobre o Lucro ( IRPJ / CSLL )
(5,94)
-
Encargos de Transmissão
- -
Demais Encargos Regulatórios
(1.184,38)
(427,29)
Outras Despesas Operacionais
(733,21)
(152,64)
FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO
(197,70)
(37,88) Aquisição de Participações Societárias
- -
Aportes / Aumento de Capital em Controladas
- -
Investimentos
- -
Imobilizado
(277,26)
(114,76)
94
Intangível
- -
Participação Financeira do Consumidor
- -
Títulos e Valores Mobiliários Adquiridos
- -
Empréstimos / Mútuos Concedidos
- -
Proventos Recebidos
79,56 76,88
CAIXA LÍQUIDO DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO
(444,33)
114,01
FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO
- -
Empréstimos e Financiamentos Obtidos
Empréstimos e Financiamentos Pagos
Títulos e Valores Mobiliários Adquiridos Emitidos
- -
Títulos e Valores Mobiliários Adquiridos Pagos
- -
Juros sobre Capital Próprio e Dividendos Pagos
- -
Adiantamento para Futuro Aumento de Capital
- -
Integralização de Capital
-
CAIXA LÍQUIDO DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO
(444,33)
114,01
VARIAÇÃO LÍQUIDA DO CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA
(444,33) 114,01
DEMONSTRAÇÃO DA VARIAÇÃO DO CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA
(444,33) 114,01
No início do exercício
1.088,73 974,72 No fim do exercício
644,40 1.088,73
94
COOPERATIVA DE ELETRIFICAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA REGIÃO DE MOGI DAS CRUZES
CNPJ: 52.548.732/0001-14 INSC. EST.: 454.008.262.118
PARECER DO CONSELHO FISCAL
Mogi das Cruzes, 28 de abril de 2017.
Aos senhores Cooperados da Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvi-
mento da Região de Mogi das Cruzes.
Nós, os Membros do Conselho Fiscal, abaixo assinados, examinamos o Ba-
lanço Geral, da Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento da Região de
Mogi das Cruzes, em 31 de dezembro de 2.016, as demonstrações dos resul-
tados e o inventário do exercício findos em 31 de dezembro de 2.016 apresen-
tadas pelo Conselho de Administração e sendo-nos fornecidos todas as infor-
mações e esclarecimentos solicitados, após exame dos livros, papéis e demais
documentos, declaramos ter encontrado em perfeita ordem e correção, reco-
mendamos pôr isso aprovação da Assembleia Geral.
95
NOTAS EXPLICATIVAS 2016
REGULATÓRIO
CERMC
101
COOPERATIVA
Notas explicativas da Administração às demonstrações contábeis regulatórias Exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e de 2015 Em milhares de reais
1 Setor elétrico no Brasil
O setor de energia elétrica no Brasil é regulado pelo Governo Federal, atuando
por meio do Ministério de Minas e Energia (“MME”), o qual possui autoridade
exclusiva sobre o setor elétrico. A política regulatória para o setor é
implementada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (“ANEEL”).
A COOPERATIVA (“Cooperativa”), com sede no município de Mogi das Cruzes
SP, é uma permissionária de serviço público de distribuição de energia elétrica e
atua, conforme disposto em seu contrato de permissão e legislação vigente, no
fornecimento de energia elétrica aos usuários finais localizados em sua área de
concessão.
De acordo com os contratos de concessão de distribuição, essa Cooperativa está
autorizada a cobrar de seus consumidores uma taxa pelo fornecimento de
energia consistindo em dois componentes: (1) uma parcela referente aos custos
de geração, transmissão e distribuição de energia não gerenciáveis (“Custos da
Parcela A”); e (2) uma parcela de custos operacionais (“Custos da Parcela B”).
Ambas as parcelas são estabelecidas como parte da permissão original para
determinados períodos iniciais. Subsequentemente aos períodos iniciais, e em
intervalos regulares, a ANEEL tem a autoridade de rever os custos da
Cooperativa, a fim de determinar o ajuste da inflação (ou outro fator de ajuste
similar), caso existente, aos Custos da Parcela B (“Ajuste Escalar”) para o
período subsequente. Esta revisão poderá resultar num ajuste escalar com valor
positivo, nulo ou negativo.
Adicionalmente aos ajustes referentes aos Custos da Parcela A e Parcela B
mencionados acima, as permissões para fornecimento de energia elétrica têm um
ajuste tarifário anual, baseado em uma série de fatores, incluindo a inflação.
101
Adicionalmente, como resultado das mudanças regulatórias ocorridas em
dezembro de 2001, a Cooperativa pode agora requisitar reajustes tarifários
resultantes de eventos significativos que abalem o equilíbrio econômico-
financeiro dos seus negócios. Outros eventos normais ou recorrentes (como altas
no custo da energia comprada, impostos sobre a receita ou ainda a inflação local)
também têm permissão para serem absorvidos por meio de aumentos tarifários
específicos. Quando a Cooperativa solicita um reajuste tarifário, se faz
necessário comprovar o impacto financeiro resultante destes eventos nas
operações.
Além das permissionárias, também fazem parte do setor elétrico as
distribuidoras, geradores, transmissores e consumidores livres. No negócio de
geração, a geradora além de vender energia por meio dos leilões para as
distribuidoras por meio do mercado cativo, também vende energia à
Consumidores Livres no mercado livre – ACL. No mercado livre – ACL, a energia
é negociada por meio das concessionárias de geração, PCH – Pequenas
Centrais Hidrelétricas, autogeradores, comercializadores e importadores de
energia.
Em relação à comercialização de energia, foram instituídos dois ambientes para
celebração de contratos de compra e venda de energia, o Ambiente de
Contratação Regulada – ACR, do qual fazem parte Agentes de Geração, de
Comercialização e de Distribuição de energia elétrica, e o Ambiente de
Contratação Livre – ACL, do qual fazem parte Agentes de Geração,
Comercialização, Distribuição, Importadores e Exportadores de energia elétrica e
Consumidores livres.
Consumidores livres são aqueles cuja demanda excede a 3 MW em tensão igual
ou superior a 69kV ou em qualquer nível de tensão, desde que o fornecimento
começou após julho de 1995. Uma vez que um consumidor tenha optado pelo
mercado livre, só poderá voltar ao sistema regulado se comunicar ao distribuidor
de sua região com cinco anos de antecedência. Este período de aviso prévio
procura assegurar que, se necessário, a distribuidora poderá comprar energia
adicional para suprir a reentrada de Consumidores livres no mercado regulado.
101
As geradoras estatais podem vender energia a consumidores livres, mas em vez
de geradores privados, são obrigados a fazê-lo através de um processo de leilão.
De acordo com os contratos de concessão de transmissão, a Companhia está
autorizada a cobrar a TUST – Tarifas de uso do sistema de transmissão. As
tarifas são reajustadas anualmente na mesma data em que ocorrem os reajustes
das Receitas Anuais Permitidas – RAP das concessionárias de transmissão.
Esse período tarifário inicia-se em 1º de julho do ano de publicação das tarifas
até 30 de junho do ano subsequente. O serviço de transporte de grandes
quantidades de energia elétrica por longas distâncias, no Brasil, é feito utilizando-
se de uma rede de linhas de transmissão e subestações em tensão igual ou
superior a 230 kV, denominada Rede Básica. Qualquer agente do setor elétrico,
que produza ou consuma energia elétrica tem direito à utilização desta Rede
Básica, como também o consumidor, atendidas certas exigências técnicas e
legais. Este é o chamado Livre Acesso, assegurado em Lei e garantido pela
ANEEL
A operação e administração da Rede Básica é atribuição do Operador Nacional
do Sistema Elétrico – ONS, pessoa jurídica de direito privado, autorizado do
Poder Concedente, regulado e fiscalizado pela ANEEL, e integrado pelos titulares
de geração, transmissão, distribuição e também pelos consumidores com
conexão direta à rede básica. O ONS tem a responsabilidade de gerenciar o
despacho de energia elétrica das usinas em condições otimizadas, envolvendo o
uso dos reservatórios das hidrelétricas e o combustível das termelétricas do
sistema interligado nacional.
O pagamento do uso da transmissão aplica-se também à geração da Itaipu
Binacional. Entretanto, devido às características legais dessa usina, os encargos
correspondentes são assumidos pelas concessionárias de distribuição detentoras
das respectivas quotas-partes da potência da usina.
Contexto operacional e permissão
A COOPERATIVA, que contava com 1.040 e 1.064 cooperados no fim de 2016 e
101
de 2015, respectivamente, tem por objetivo promover o desenvolvimento sócio-
econômico através do fornecimento de energia elétrica e do estímulo progressivo
à prática de novas atividades rurais, mediante o emprego de modernos
processos tecnológicos e de racionalização. Suas principais atividades são a
distribuição de energia elétrica em alta e baixa tensão e prestação de serviços de
eletrificação.
Em 20 de junho de 2008, a administração da Cooperativa assinou o Contrato de
Permissão para Prestação do Serviço Público de Distribuição de Energia Elétrica
junto a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), cujo objeto é estabelecer
os direitos e obrigações da Cooperativa para prestação de serviço público de
distribuição de energia elétrica, na qualidade de permissionária, pelo prazo de
vinte anos, em área delimitada e sem caráter de exclusividade, para exploração,
a título precário, do serviço de energia elétrica nos municípios de CIDADES,
todos no estado de São Paulo. Seus serviços prestados e tarifas cobradas são
regulamentados pela ANEEL.
2 - Base de elaboração das demonstrações contábeis regulatórias
Base de elaboração e apresentação das demonstrações contábeis
regulatórias
As Demonstrações Contábeis para fins regulatórios foram preparadas de
acordo com as normas, procedimentos e diretrizes emitidos pelo Órgão
Regulador e conforme as políticas contábeis estabelecidas na declaração de
práticas contábeis.
Essas demonstrações foram preparadas em consonância com as orientações
emitidas pelo Órgão Regulador para Demonstrações Contábeis. As
Demonstrações Contábeis para fins regulatórios são separadas das
Demonstrações contábeis estatutárias societárias da Cooperativa. Há diferenças
entre as práticas contábeis adotadas no Brasil e a base de preparação das
informações previstas nas demonstrações para fins regulatórios, uma vez que as
Instruções Contábeis para fins Regulatórios especificam um tratamento ou
101
divulgação alternativos em certos aspectos. Quando as Instruções Contábeis
Regulatórias não tratam de uma questão contábil de forma específica, faz-se
necessário seguir as práticas contábeis adotadas no Brasil. As informações
financeiras distintas das informações preparadas totalmente em conformidade
com as práticas contábeis adotadas no Brasil podem não representar
necessariamente uma visão verdadeira e adequada do desempenho financeiro
ou posição financeira e patrimonial de uma cooperativa apresentar diferença de
valores pela aplicação diferenciada de algumas normas contábeis societárias e
regulatórias, estas diferenças estão explicadas em notas explicativas, para
melhor entendimento do leitor, conforme apresentado nas demonstrações
contábeis preparadas de acordo com estas práticas.
3. Principais Práticas Contábeis Regulatórias
As práticas contábeis utilizadas são as mesmas adotadas nas Demonstrações
Contábeis societárias apresentadas nas páginas 22 a 32, exceto quanto ao que
se estabelece abaixo:
Ativos e passivos financeiros setoriais: O mecanismo de determinação das
tarifas no Brasil garante a recuperação de determinados custos relacionados à
compra de energia e encargos regulatórios por meio de repasse anual.
Seguindo orienta- ção do Órgão Regulador, a empresa contabiliza as variações
destes custos como ativos e passivos financeiros setoriais, quando existe uma
expectativa provável de que a receita futura, equivalente aos custos incorridos,
será faturada e cobrada, como resultado direto do repasse dos custos em uma
tarifa ajustada de acordo com a fórmula paramétrica definida no contrato de
concessão. O Ativo e Passivo Financeiro Setorial serão realizados quando o
poder concedente autorizar o repas- se na base tarifária da empresa, ajustada
anualmente na data de aniversário do seu contrato de concessão.
Imobilizado em serviço: A depreciação é calculada pelo método linear,
tomando-se por base os saldos contábeis re- gistrados conforme legislação
vigente. As taxas anuais de depreciação estão determinadas nas tabelas
anexas à Resolução vigente emitida pelo Órgão Regulador. O valor residual é
101
determinado considerando a premissa de existência de indeniza- ção de
parcela não amortizada de bens pela taxa de depreciação regulatória e o prazo
de vigência da outorga (concessão, permissão e/ou autorização). O valor
residual de um ativo pode aumentar ou diminuir em eventuais processos de
revisão das taxas de depreciação regulatória. O resultado na alienação ou na
retirada de um item do ativo imobilizado é determinado pela diferença entre o
valor da venda e o saldo contábil do ativo e é reconhecido no resultado do
exercício. Imobilizado em curso: Os gastos de administração central
capitalizáveis são apropriados, mensal- mente, às imobilizações em bases
proporcionais. A alocação dos dispêndios dire- tos com pessoal mais os
serviços de terceiros é prevista no Manual de Contabilida-de do Setor Elétrico.
Estes custos são recuperados por meio do mecanismo de tari- fas e preços.
A Outorgada agrega mensalmente ao custo de aquisição do imobilizado em
curso os juros, as variações monetárias e cambiais, e demais encargos
financeiros incor- ridos sobre empréstimos e financiamentos diretamente
atribuídos à aquisição ou constituição de ativo qualificável considerando os
seguintes critérios para capitalização: (a) período de capitalização
correspondente à fase de construção do ativo imobilizado, sendo encerrado
quando o item do imobilizado encontra-se disponível para utilização; (b)
utilização da taxa média ponderada dos empréstimos vigentes na data da
capitalização; (c) o montante dos juros, as variações monetárias e cam- biais, e
demais encargos financeiros capitalizados mensalmente não excedem o valor
das despesas de juros apuradas no período de capitalização; e (d) os juros, as
variações monetárias e cambiais e demais encargos financeiros capitalizados
são depreciados considerando os mesmos critérios e vida útil determinada para
o item do imobilizado ao qual foram incorporados.
No reconhecimento do custo do ativo imobilizado, as empresas de distribuição
de energia têm incluído parte dos custos da administração central, o qual por
sua vez é incluído no processo de revisão tarifária, ou seja, gerando benefícios
econômicos futuros.
Intangível: Registrado ao custo de aquisição ou realização. A amortização,
quando for o caso, é calculada pelo método linear.
101
Os encargos financeiros, juros e atualizações monetárias incorridos, relativos a
financiamentos obtidos de terceiros vinculados ao intangível em andamento,
são apropriados às imobilizações intangíveis em curso durante o período de
construção do intangível.
Obrigações especiais vinculadas à concessão: Estão representadas pelos
valores nominais ou bens recebidos de consumidores das concessionárias e de
consumidores não cooperados das permissionárias, para realização de
empreendimentos necessários ao atendimento de pedidos de fornecimento de
energia elétrica. Esta conta é amortizada pela taxa média de depreciação dos
ativos correspon- dentes a essas obrigações, conforme legislação vigente.
Reserva de reavaliação: é realizada proporcionalmente à depreciação, baixa
ou alienação dos respectivos bens reavaliados, mediante a transferência da
parcela realizada para lucros acumulados líquida dos efeitos de imposto de
renda e contribuição social.
Para fins da contabilidade societária, a Lei 11.638/2007 permitiu a manutenção
dos saldos de reservas de reavaliação existentes em 31 de dezembro de 2007
até a sua efetiva realização. A reavaliação compulsória foi estabelecida pela
ANEEL.
Reconhecimento de receita: A receita operacional do curso normal das ativi-
dades da Outorgada é medido pelo valor justo da contraprestação recebida ou
a receber. A receita operacional é reconhecida quando existe evidência convin-
cente de que os riscos e benefícios mais significativos foram transferidos para
o comprador, de que for provável que os benefícios econômicos financeiros
fluirão para a entidade, de que os custos associados possam ser estimados de
maneira confiável, e de que o valor da receita operacional possa ser mensura-
do de maneira confiável. A receita de distribuição de energia elétrica é reco-
nhecida no momento em que a energia é faturada. A receita não faturada, rela-
tiva ao ciclo de faturamento mensal, é apropriada considerando-se como base
a carga real de energia disponibilizada no mês e o índice de perda anualizado.
Historicamente, a diferença entre a receita não faturada estimada e
consumo real, a qual é reconhecida no mês subsequente, não tem sido rele-
101
vante. A receita referente à prestação de serviços é registrada no momento em
que o serviço foi efetivamente prestado, regido por contrato de prestação de
serviços entre as partes.
102
4. Consumidores e Concessionárias e Permissionárias
VALORES CORRENTES
VALORES RENEGOCIADOS
CORRENTE A VENCER CORRENTE VENCIDA
RENEGOCIADA A VENCER
RENEGOCIADA VENCIDA
D E S C R I Ç Ã O Até 60 dias
Mais de 60 dias
Até 90 dias
De 91 a 180 dias
De 181 a 360 dias
Mais de 360 dias
Provisão p/ Devedores Duvidosos
Até 60 dias
Mais de 60 dias
Até 60
dias
Mais de 60 dias
Provisão p/ Devedores Duvidosos
Total 2016
Total 2015
Fornecimento de Energia 653,74 - 183,50 3,05 1,61 8,13 (11,43)
11,34 - - - -
849,94 938,90
Residencial 53,17 - 131,49 1,77 1,34 7,58 (10,69)
1,82 - - - -
186,48 183,72
Industrial - - 18,37 - - - -
3,87 - - - -
22,24 25,70
Comercial 3,80 - 6,36 - - - -
- - - - -
10,16 28,22
Rural 4,96 - 27,28 1,28 0,27 0,55 (0,55)
5,65 - - - -
39,44 39,95
Poderes Públicos - - - - - - -
- - - - -
- -
Iluminação Pública - - - - - - -
- - - - -
- -
Serviço Público - - - - - - -
- - - - -
- -
Serviço Taxado 1,64 - - - - - (0,19)
- - - - -
1,45 0,96
Fornecimento Não Faturado 590,17 - - - - - -
- - - - -
590,17 660,35
(-) Arrecadação Processo Classif . - - - - - - -
- - - - -
- -
Suprimento Energia - Moeda Nacional
- - - - - - -
- - - - -
- -
Suprimento Energia - Moeda Estrangeira
- - - - - - -
- - - - -
- -
Encargos de Uso da Rede Elétrica - - - - - - -
- - - - -
- -
Suprimento \ Encargo Rede Não Faturado
- - - - - - -
- - - - -
- -
Total 653,74 - 183,50 3,05 1,61 8,13 (11,43)
11,34 - - - -
849,94 938,90
103
A Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa foi constituída considerando os principais critérios a seguir elencados:
1) Análise criteriosa do Contas a Receber para casos específicos;
2) Casos normais, conforme Manual de Contabilidade do Setor Elétrico - MCSE, sendo:
a) Residenciais vencidos a mais de 90 dias;
b) Comerciais vencidos a mais de 180 dias; e
c) Industrial, Poder Público e Iluminação Pública vencidos a mais de 360 dias.
Durante o ano de 2016 não houve realização da provisão, uma vez que não "levamos
consumidores a reserva" por terem sido es- gotados todas as alternativas de cobrança e
recuperação de valores.
104
5. Imobilizado
Ativo Imobilizado em Serviço - R$ Mil Valor Bruto
em 31/12/2015 Adições (A) Baixas (B) Transferencia (C) Reavaliação
Valor bruto em
31/12/2016
Adições Liquidas
(A)-(B)+(C) Depreciação Acumulada
Valor Liquido em 31/12/2016
Valor Liquido em 31/12/2015
Obrigações
Especiais Brutas
Amortização
Acumulada
Obrigações
Especiais Liquidas
Geração - - - - - - - - - - - - -
Terrenos - - - - - - - - - - - - -
Reservatórios, barragens e adutoras - - - - - - - - - - - - -
Edificações, obras civis e benfeitorias - - - - - - - - - - - - -
Máquinas e equipamentos - - - - - - - - - - - - -
Veículos - - - - - - - - - - - - -
Móveis e utensílios - - - - - - - - - - - - -
Transmissão - - - - - - - - - - - - -
Terrenos - - - - - - - - - - - - -
Edificações, obras civis e benfeitorias - - - - - - - - - - - - -
Máquinas e equipamentos - - - - - - - - - - - - -
Veículos - - - - - - - - - - - - -
Móveis e utensílios - - - - - - - - - - - - -
Distribuição 15.615,50 469,27 (294,14) 12,27 (382,55) 15.420,35 187,40 (6.849,99) 8.570,36 9.093,26 - - -
Terrenos 0,61 - - - - 0,61 - - 0,61 0,61 - - -
Edificações, obras civis e benfeitorias 247,51 - - - - 247,51 - (157,25) 90,26 98,53 - - -
Máquinas e equipamentos 14.885,65 467,51 (294,00) 12,27 (382,55) 14.688,88 185,78 (6.339,99) 8.348,89 8.822,38 - -
Veículos 473,87 1,76 - - - 475,63 1,76 (348,62) 127,01 167,68 - - -
Móveis e utensílios 7,86 - (0,14) - - 7,72 (0,14) (4,13) 3,59 4,06 - - -
Administração 557,93 16,50 (15,29) - - 559,14 1,21 (231,61) 327,53 347,69 - - -
Terrenos - - - - - - - - - - - - -
Edificações, obras civis e benfeitorias 368,72 - - - - 368,72 - (117,01) 251,71 263,99 - - -
Máquinas e equipamentos 101,53 16,50 (14,19) - - 103,84 2,31 (71,92) 31,92 32,43 - - -
Veículos 29,15 - - - - 29,15 - (4,86) 24,29 28,46 - - -
105
Móveis e utensílios 58,53 - (1,10) - - 57,43 (1,10) (37,82) 19,61 22,81 - - -
Comercialização 12,27 - - (12,27) - - (12,27) - - 11,76 - - -
Terrenos - - - - - - - - - - - - -
Edificações, obras civis e benfeitorias - - - - - - - - - - - - -
Máquinas e equipamentos 12,27 - - (12,27) - - (12,27) - - 11,76 - - -
Veículos - - - - - - - - - - - - -
Móveis e utensílios - - - - - - - - - - - - -
Subtotal 16.185,70 485,77 (309,43) - (382,55) 15.979,49 176,34 (7.081,60) 8.897,89 9.452,71 - - -
Ativo Imobilizado em Curso - R$ Mil Valor Bruto
em 31/12/2015 Adições (A) Baixas (B) Transferencia (C) Reavaliação
Valor bruto em
31/12/2016
Adições Liquidas
(A)-(B)+(C) Depreciação Acumulada
Valor Liquido em 31/12/2016
Valor Liquido em 31/12/2015
Obrigações
Especiais Brutas
Amortização
Acumulada
Obrigações
Especiais Liquidas
Geração - - - - - - - - - - - - -
Máquinas e equipamentos - - - - - - - - - - - - -
Outros - - - - - - - - - - - - -
Terrenos - - - - - - - - - - - - -
Máquinas e equipamentos - - - - - - - - - - - - -
Outros - - - - - - - - - - - - -
Distribuição 283,90 552,73 - (481,54) - 355,09 71,19 - 355,09 283,90 - - -
Máquinas e equipamentos 44,65 435,23 - (479,78) - 0,10 (44,55) - 0,10 44,65 - - -
Outros 239,25 117,50 (1,76) - 354,99 115,74 - 354,99 239,25 - - -
Administração - 16,50 - (16,50) - - - - - - - - -
Máquinas e equipamentos - 16,50 - (16,50) - - - - - - - - -
Outros - - - - - - - - - - - - -
Comercialização - - - - - - - - - - - - -
Máquinas e equipamentos - - - - - - - - - - - - -
Outros - - - - - - - - - - - - -
106
Subtotal 283,90 569,23 - (498,04) - 355,09 71,19 - 355,09 283,90 - - -
Total do Ativo Imobilizado 16.469,60 1.055,00 (309,43) (498,04) (382,55) 16.334,58 247,53 (7.081,60) 9.252,98 9.736,61 - - -
A composição do intangível é como segue :
Intangivel - R$ Mil Valor Bruto
em 31/12/2015 Adições (A) Baixas (B) Transferencia (C) Reavaliação
Valor bruto em
31/12/2016
Adições Liquidas
(A)-(B)+(C) Amortização Acumulada
Valor Liquido em 31/12/2016
Valor Liquido em 31/12/2015
Ativo Intangível em Serviço
Geração - - - - - - - - - -
Servidões - - - - - - - - - -
Uso do bem público - - - - - - - - - -
Softw ares - - - - - - - - - -
Outros - - - - - - - - - -
Transmissão - - - - - - - - - -
Servidões - - - - - - - - - -
Softw ares - - - - - - - - - -
Outros - - - - - - - - - -
Distribuição 61,00 - - - - 61,00 - (36,18) 24,82 37,02
Servidões - - - - - - - - - -
Softw ares 61,00 - - - 61,00 - (36,18) 24,82 37,02
Outros - - - - - - - - - -
Administração 174,88 - - - - 174,88 - (174,88) - -
Softw ares 174,88 - - - 174,88 - (174,88) - -
Outros - - - - - - - - - -
107
Comercialização - - - - - - - - - -
Softw ares - - - - - - - - - -
Outros - - - - - - - - - -
Subtotal 235,88 - - - - 235,88 - (211,06) 24,82 37,02
Ativo Intangível em Curso
Geração - - - - - - -
Servidões - - - - - - -
Uso do bem público - - - - - - -
Softw ares - - - - - - -
Outros - - - - - - -
Transmissão - - - - - - -
Servidões - - - - - - -
Softw ares - - - - - - -
Outros - - - - - - -
Distribuição (13,00) - - 13,00 - - 13,00
Servidões - - - - - - -
Softw ares (13,00) - - 13,00 - - 13,00
Outros - - - - - - -
Administração - - - - - - -
Softw ares - - - - - - -
Outros - - - - - - -
Comercialização - - - - - - -
Softw ares - - - - - - -
Outros - - - - - - -
Subtotal (13,00) - - 13,00 - - 13,00
Total do Ativo Intangível 222,88 - - 13,00 - 235,88 13,00 (211,06) 24,82 37,02
A composição da conta Máquinas e Equipamentos da Atividade de Distribuição é como segue:
2016 2015
Taxas Anuais médias de depreciação %
Bruto Depreciação e Amortização Acumulada
Valor Liquido Valor Liquido
Em serviço
Geração - - - - -
Custo histórico - - - - -
Correção monetária especial - - - - -
Reavaliação - - - - -
Transmissão - - - - -
Custo histórico - - - - -
Correção monetária especial - - - - -
Reavaliação - - - - -
Distribuição 9,42 15.420,34 (6.850,00) 8.570,34 9.093,26
Custo histórico 5,07 5.583,83 (1.787,38) 3.796,45 9.087,95
Correção monetária especial - - - - -
Reavaliação 4,35 9.836,51 (5.062,62) 4.773,89 5,31
Administração 6,92 559,14 (231,61) 327,53 347,69
Custo histórico 6,92 559,14 (231,61) 327,53 347,69
Correção monetária especial - - - - -
Reavaliação - - - - -
Comercialização - - - - -
Custo histórico - - - - -
Correção monetária especial - - - - -
Reavaliação - - - - -
Atividades não vinculadas à concessão do Serviço Público de Energia Elétrica
- - - - -
Custo histórico - - -
Correção monetária especial - - - - -
Reavaliação - - - - -
Em curso - 355,09 - 355,09 283,90
Geração - - - - -
Transmissão - - - - -
Distribuição - 355,09 - 355,09 283,90
Administração - - - -
Atividades não vinculadas à concessão do Serviço Público de Energia Elétrica
- - - - -
A composição das adições do exercício, por tipo de gastos capitalizado, é como segue:
As principais taxas anuais de depreciação por macroatividade, de acordo com a Resolução ANEEL no 674 de 2015, são as seguintes Distribuição
Banco de capacitores (tensão inferior a 69 kV) 6,67
Chave de distribuição (tensão inferior a 69 kV) 6,67
Condutor do sistema (classe de tensão inferior a 69 kV)
3,57
Estrutura do sistema (Poste) 3,57
Regulador de tensão (tensão inferior a 69 kV) 4,35
Transformador (tensão inferior a 69 kV) 4,35
Administração Central
Equipamento geral 6,25
Veículos 14,29
De acordo com os artigos 63 e 64 do Decreto no 41.019 de 26 de fevereiro de 1957, os bens e instalações utilizados na ge- ração,
transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica são vinculados a estes serviços, não podendo ser retirados,
alienados, cedidos ou dados em garantia hipotecária sem a prévia e expressa autorização do Órgão Regulador. O ato normativo
que regulamenta a desvinculação de bens das concessões do Serviço Público de Energia Elétrica, concede autorização prévia
para desvinculação de bens inservíveis à concessão, quando destinados à alienação, determinando que o produto das alienações
seja depositado em conta bancária vinculada para aplicação na concessão.
As dez principais adições (pelo critério de valor) ao imobilizado em serviço no exercício foram:
CONSOLIDADO
Descrição do Bem Em R$ Mil 1 – POSTE DE MADEIRA 11 METROS “M” 32,47
2 - POSTE DE MADEIRA 11 METROS “M” 13,41
3 - POSTE DE MADEIRA 11 METROS “M” 10,98
4 - POSTE DE MADEIRA 11 METROS “M” 10,38
5 – CABO ALUMINIO COM ALMA AÇO 4AWG NÚ 8,34
6 – MEDIDOR BIFÁSICO ELETRONICO 120A 7,69
7 – CABO ALUMINIO COM ALMA AÇO – 1/0 AWG NÚ 7,09
8 – POSTE MADEIRA 11 METROS “M” 6,94
9 - TRANSFORMADOR DE DISTRIBUIÇÃO TRIFÁSICO DE 15KVA 6,56
10 – POSTE DE CONCRETO CIRCULAR 600 DAN X11 METROS 6,26
As dez principais baixas (pelo critério de valor) do imobilizado em serviço no exercício foram:
CONSOLIDADO
Descrição do Bem Em R$ Mil
1 – LUMINÁRIA INTEG. DE CORPO ÚNICO – VAPOR DE SÓDIO 150W – E40 91,69
2 - LUMINÁRIA INTEG. DE CORPO ÚNICO – VAPOR DE SÓDIO 250W – E40 14,15
3 - LUMINÁRIA INTEG. DE CORPO ÚNICO – VAPOR DE SÓDIO 150W – E40 13,35
4 – LUMINÁRIA COMPLETA 10,19
5 - LUMINÁRIA INTEG. DE CORPO ÚNICO – VAPOR DE SÓDIO 250W – E40 8,04
6 – LUMINÁRIA COMPLETA 6,10
7 – LUMINÁRIA TIPO OPALO 1 – 100W –E40 4,84
8 - LUMINÁRIA COMPLETA KVA, 4,64
9 - LUMINÁRIA COMPLETA 2,71
10 – CESTO AÉREO DUPLO PARA GUINDALTO ISOLADO EM FIBRA DE VIDRO 2,37
6. Ativos e Passivos Financeiros Setoriais
O Acordo Geral do Setor Elétrico, assinado em 2001, e a nova regulamentação do setor de energia elétrica implicaram na
constituição de diversos ativos e passivos financeiros setoriais, bem como no diferimento dos impostos federais incidentes sobre
parte desses ativos e passivos (são quitados à medida que os ativos e passi- vos são recebidos e/ou pagos).
a) Conta de compensação de variação de custos da “Parcela A”
A CERMC não possui contabilização de compensação de variação de custos da Parcela A no exercício de 2016.
b) Demais ativos e passivos financeiros setoriais
i) Programas sociais e governamentais
A Empresa, consciente de sua atuação socialmente responsável, prioriza sua parti- cipação em programas e ações
governamentais, adotando iniciativas voltadas ao aperfeiçoamento de políticas públicas na área social.
ii) Quota parte de energia nuclear A CERMC, por ter um mercado anual inferior a 500GW, não participa da obrigatoriedade da quota parte de enrgia nuclear.
iii) Neutralidade da Parcela A
Trata-se do valor referente a uma inconsistência da metodologia de cálculo do rea- juste tarifário em anos anteriores conforme
contratos de concessão vigentes, que gerou em tarifa superior à devida, uma vez que não foi assegurada a neutralidade dos itens
dos custos não gerenciáveis da Parcela A.
iv) Sobrecontratação
O Decreto n° 5.163, de 30 de julho de 2004, em seu art. 38, determina que no re- passe dos custos de aquisição de energia elétrica
às tarifas dos consumidores fi- nais, a ANEEL deverá considerar até 103% do montante total de energia elétrica contratada em
relação à carga anual de fornecimento do agente de distribuição. Este repasse foi regulamentado pela Resolução ANEEL n° 255,
de 6 de março de 2007.
v) Diferimento ou Ressarcimento de reposição tarifária
Não tivemos diferimento de reajustes tarifários em nossa Permissionária nos exer- cícios de 2015 e 2016. Tivemos, porém, os
efeitos da Bolha Financeira ocasionada pelo atraso da Revisão Tarifária Periódica de 2012, cuja publicação foi realizada em
exercícios seguintes com efeitos retroativos. A segunda Revisão Tarifária aconteceu em novembro/2016, conforme determinação
do Órgão Regulador através da resolução Homologatória nº 2.183 de 29 de novembro de 2016, não existindo deferimento de
tarifas.
114
A movimentação das contas de Ativos Financeiros Setoriais, bem como a abertura do saldo é a seguinte:
Ativos Financeiros Setoriais - R$ Mil Saldo em
31/12/2015 Adição
Amortização Remuneração Transf-
erencias
Saldo em 31/12/2016
Valores em Amortizacao
Valores em Constituição Circulante
Não Circulante
CVA Ativa - - - - - - - - - -
Aquisição de Energia - (CVAenerg) - - - - - - - - - -
Custo da Energia de Itaipu - - - - - - - - - -
Proinfa - - - - - - - - - -
Transporte Rede Básica - - - - - - - - - -
Transporte de Energia - Itaipu - - - - - - - - - -
ESS - - - - - - - - - -
CDE - - - - - - - - - -
CFURH - - - - - - - - - -
Demais Ativos Financeiros Setoriais 181,07 139,02 (205,04) 1,26 246,00 362,31 212,31 150,00 362,31 -
Majoração PIS/Cofins - - - - - - - - - -
Programas Sociais Governamentais 10,83 - - - - 10,83 - 10,83 10,83 -
Quota Parte de Energia Nuclear - - - - - - - - - -
Neutralidade da Parcela A 10,61 139,02 (1,12) 1,26 (32,64) 117,13 3,33 113,80 117,13 -
Sobrecontratação de Energia - - - - - - - - - -
Diferimento de Reposição na RTP - - - - - - - - - -
Outros 159,63 - (203,92) - 278,64 234,35 208,98 25,37 234,35 -
(-) Provisão p/ Redução ao Valor Recup.
- - - - - - - - - -
Total Ativos Financeiros Setoriais 181,07 139,02 (205,04) 1,26 246,00 362,31 212,31 150,00 362,31 -
A movimentação das contas de Passivos Financeiros Setoriais, bem como a abertura do saldo é a
seguinte:
115
Passivos Financeiros Setoriais - R$ Mil
Saldo em 31/12/2015
Adição Amortização Remuneração
Transf- erencias
Saldo em 31/12/2016
Valores em Amortizacao
Valores em Constituição Circulante
Não Circulante
CVA Ativa - - - - - - - - - -
Aquisição de Energia - (CVAenerg) - - - - - - - - - -
Custo da Energia de Itaipu - - - - - - - - - -
Proinfa - - - - - - - - - -
Transporte Rede Básica - - - - - - - - - -
Transporte de Energia - Itaipu - - - - - - - - - -
ESS - - - - - - - - - -
CDE - - - - - - - - - -
CFURH - - - - - - - - - -
Demais Passivos Financeiros Setoriais
795,27 661,79 (413,56) 30,55 (438,38) 635,67 619,85 15,82 634,67 1,00
Majoração PIS/Cofins - - - - - - - - - -
Programas Sociais Governamentais - - - - - - - - - -
Quota Parte de Energia Nuclear - - - - - - - - - -
Neutralidade da Parcela A 145,31 141,76 (35,81) 6,70 (165,42) 92,54 80,96 11,58 92,54 -
Sobrecontratação de Energia - - - - - -
Diferimento de Reposição na RTP 348,45 65,91 (111,72) 23,85 (323,25) 3,24 - 3,24 3,24 -
Outros 301,51 454,12 (266,03) - 50,29 539,89 538,89 1,00 538,89 1,00
Total Passivos Financeiros Setoriais 795,27 661,79 (413,56) 30,55 (438,38) 635,67 619,85 15,82 634,67 1,00
:
131
7. Empréstimos e Financiamentos A CERMC não possui endividamento financeiro no exercício de 2016.
8. Imposto de renda e contribuição social diferidos
A CERMC não possui imposto de renda e a contribuição social diferidos sobre diferenças temporárias nos exercícios 2015 e 2016.
9. Provisões para Litígios
R$ Mil Trabalhistas Cíveis Cíveis Ambientais Regulatórios Outros Total
Saldos em 31/12/2015 1.192,89 - - - - - 1.192,89 Constituição - - - - - 0,03 0,03 Baixas/reversão (1.192,89) - - - - - (1.192,89)
Atualização - - - - - - -
Saldos em 31/12/2016 - - - - - 0,03 0,03
10. Obrigações vinculadas à concessão do serviço público de energia elétrica
São obrigações vinculadas à concessão do serviço público de energia elétrica e representam os valores da União, dos Estados, dos
Municípios e dos consumido- res, bem como as doações não condicionadas a qualquer retorno a favor do doador e às subvenções
131
destinadas a investimentos no serviço público de energia elétrica na atividade de distribuição. Segue a composição destas
obrigações:
Obrigações Especiais - R$ Mil
Depreciação Taxa Média
Anual Custo
Histórico
Correção Monetaria Especial Reavalição Total
Em serviço 14,53 (141,35) - - (141,35)
Participação da União, Estados e Municípios - - - - -
Participação Financeira do Consumidor 4,71 (86,28) - - (86,28)
Doações e Subv. a Invest. no Serviço Concedido 4,92 (7,07) - - (7,07)
Programa de Eficiência Energética - PEE - - - - -
Pesquisa e Desenvolvimento 4,90 (48,00) - - (48,00)
Universalização Serv. Púb. de Energia Elétrica - - - - -
Outros 0,00% (42,34) - - (42,34)
Ultrapassagem de demanda (29,12) - - (29,12)
Excedente de reativos (13,22) - - (13,22)
Diferença das perdas regulatórias - - - - -
Outros - - - - -
(-) Amortização Acumulada - AIS 0,00% 22,44 - - 22,44
Participação da União, Estados e Municípios - - - - -
Participação Financeira do Consumidor - 15,03 - - 15,03
Doações e Subv. a Invest. no Serviço Concedido - 1,23 - - 1,23
Programa de Eficiência Energética - PEE - - - - -
Pesquisa e Desenvolvimento - 6,18 - - 6,18
Universalização Serv. Púb. de Energia Elétrica - - - - -
Outros - - - - -
Ultrapassagem de demanda - - - -
Excedente de reativos - - - -
131
Diferença das perdas regulatórias - - - - -
Outros - - - - -
Total 14,53 (161,25) - - (161,25)
A movimentação ocorrida no exercício pode assim ser resumida:
Obrigações Especiais - R$ Mil Valor Bruto
em 31/12/2015 Adições
(a) Baixas (b) Transfrencias
( c ) Reavaliação
Valor Bruto em
31/12/2016
Adições Liquidas (a)-(b)+(c)
Amortização Acum.
Valor Liquido em
31/12/2016
Valor Liquido em 31/12/2015
Em serviço (274,63) (183,16) - 316,45 - (141,34) 133,29 22,44 (118,90) (234,02)
Participação da União, Estados e Municípios (142,72) (173,73) - 316,45 - - 142,72 - - (118,97)
Participação Financeira do Consumidor (76,84) (9,43) - - (86,27) (9,43) 15,03 (71,24) (65,15)
Doações e Subv. a Invest. no Serviço Concedido (7,07) - - - - (7,07) - 1,23 (5,84) (6,13)
Programa de Eficiência Energética - PEE - - - - - - - - - -
Pesquisa e Desenvolvimento (48,00) - - - (48,00) - 6,18 (41,82) (43,77)
Universalização Serv. Púb. de Energia Elétrica - - - - - - - - - -
Outros - (42,34) - - - (42,34) (42,34) - (42,34) -
Ultrapassagem de demanda - (29,12) - - - (29,12) (29,12) (29,12) -
Excedente de reativos - (13,22) - - - (13,22) (13,22) (13,22) -
Diferença das perdas regulatórias - - - - - - - - - -
Outros - - - - - - - - - -
(-) Amortização Acumulada - AIS - - - - - - - - - -
Participação da União, Estados e Municípios - - - - - - - - - -
Participação Financeira do Consumidor - - - - - - - - - -
Doações e Subv. a Invest. no Serviço Concedido - - - - - - - - - -
Programa de Eficiência Energética - PEE - - - - - - - - - -
Pesquisa e Desenvolvimento - - - - - - - - - -
131
Universalização Serv. Púb. de Energia Elétrica - - - - - - - - - -
Outros - - - - - - - - - -
Ultrapassagem de demanda - - - - - - - - - -
Excedente de reativos - - - - - - - - - -
Diferença das perdas regulatórias - - - - - - - - - -
Outros - - - - - - - - - -
Total (274,63) (225,50) - 316,45 - (183,68) 90,95 22,44 (161,24) (234,02)
Obrigações Especiais - R$ Mil Valor Bruto
em 31/12/2015 Adições
(a) Baixas (b) Transfrencias
( c ) Reavaliação
Valor Bruto em
31/12/2016
Adições Liquidas (a)-(b)+(c)
Amortização Acum.
Valor Liquido em
31/12/2016
Valor Liquido em 31/12/2015
Em Curso (182,68) (9,43) - 183,16 - (8,95) 173,73 - (8,95) (182,68)
Participação da União, Estados e Municípios - - - - - - - - - -
Participação Financeira do Consumidor - (9,43) - 9,43 - - - - - -
Doações e Subv. a Invest. no Serviço Concedido (182,68) - - 173,73 - (8,95) 173,73 - (8,95) (182,68)
Programa de Eficiência Energética - PEE - - - - - - - - - -
Pesquisa e Desenvolvimento - - - - - - - -
Universalização Serv. Púb. de Energia Elétrica - - - - - - - - - -
Valores Pendentes de Recebimento - - - - - - - - - -
Valores Não Aplicados - - - - - - - - - -
Outros (34,42) (7,92) - 42,34 - - 34,42 - - (34,42)
Ultrapassagem de demanda (25,92) (3,20) - 29,12 - - 25,92 - - (25,92)
Excedente de reativos (8,50) (4,72) - 13,22 - 0,00 8,50 - - (8,50)
Diferença das perdas regulatórias - - - - - - - - - -
Outros - - - - - - - - - -
Total (217,10) (17,35) - 225,50 - (8,95) 208,15 - (8,95) (217,10)
11. Patrimônio Líquido Capital Social
O capital social em 31 de dezembro de 2016 representa R$ 1.025,95 e sua compo- sição por classe de ações e principais
acionistas é a seguinte:
CONSELHO ADMINISTRATIVO 2016
NOME Nº DE QUOTAS Percentual s/Capital
Rinaldo Ikemori 4.025 0,39%
Masaji Takemoto 1 0,00%
Romildo de Oliveira 397 0,04%
Guiichi Arai 2.244 0,22%
Luis Carlos da Costa Aguiar 2.338 0,23%
Sub total 9.005 0,88%
CONSELHO FISCAL 2015
NOME Nº DE QUOTAS Percentual s/Capital
Maisa Amorim de Lima 587 0,06%
José Carlos de Lima 800 0,07%
Marcelino Masao Hagio 5.827 0,57%
Sub Total 7.214 0,70%
Demais Cooperados Totalizando 1.032 Cotistas 1.009.732 98,42%
TOTAL GERAL 1.025.951 100,00%
Reservas de Capital
2016 2015
Remuneração do imobilizado em curso até 31/12/2001 0,00 0,00
Doações e subvenções para investimentos 0,00 0,00
Conta de resultados a compensar (CRC) 0,00 0,00
Outras -593,69 -1.248,25
Total -593,69 -1.248,25
Outros Resultados Abrangentes
2016 2015
Ajustes de Elementos do Ativo - Reservas de Reavaliação 4.773,89 5.314,19
Total 4.773,89 5.314,19
Lucros ou Prejuízos Acumulados
2016 2015
Lucros Acumulados 0,00 0,00
(-) Prejuízos Acumulados 0,00 0,00
Total 0,00 0,00
Reservas de Sobras
2016 2015
Reserva legal 2.448,92 2.459,93
Lucros a realizar 0,00 0,00
FATES 43,75 57,47
Reservas Estatutarias 920,85 914,21
Total 3.413,52 3.431,61
Sobras / Perdas à Disposição da Assembléia
2016 2015
Sobras 385,41 721,96
(-) Perdas 0,00 0,00
Total 385,41 721,96
Além disso, a Outorgada com base na Lei 5764/71 e no seu Estatuto Social consti- tuiu Reservas sobre as suas sobras liquidas
no montante de: 50% para Reserva Legal e 5% de FATES.
12. Receita Operacional Bruta
Consumidores
MWh
Receita Bruta 2016 2015 2016 2015 2016 2015
Fornecimento – Faturado 2.375 2.163 21.090 21.634 9.803 8.215
Residencial 1.990 1.798 4.787 4.799 2.945 2.411 Industrial 4 4 4.789 4.896 2.244 1.878 Comercial 77 76 3.910 4.492 2.137 1.907 Rural 265 246 6.380 6.240 1.983 1.602 Poder público 9 9 150 152 82 68 Iluminação pública 24 24 781 747 260 222 Serviço público 6 6 293 308 152 127 Uso da rede elétrica de distribuição faturado 4.763 3.940
Consumidores Cativos 4.763 3.940 (-) Transferências (4.772) (3.954)
(-) Trsf p/ Obrig. Espec. do AIC - Ultrapassagem Demanda (3) (10) (-) Trsf p/ Obrig. Espec. do AIC - Excedente de Reativos (6) (4) (-) Trsf p/ TUSD - Consumidores Cativos (4.763) (3.940) Fornecimento/Suprimento/Rede Elétrica - Não faturado 1.550 894
Constituição e amortização - CVA Ativa e passiva (70) 179 Constituição e amortização - RTP Diferimento ou devolução 531 120 Constituição e amortização - Demais ativos e passivos financeiros setoriais 144 (154) Serviços cobráveis 9 8 Subvenções vinculadas ao serviço concedido 936 741
Total 11.344 9.095
124
13. Compra e venda de energia elétrica de curto prazo no âmbito da Câmara
de mercialização de Energia Elétrica– CCEE
Nos exercícios de 2016 e 2015, a Outorgada não efetuou a comercialização de ener
curto prazo no âmbito da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE
14. Pessoal e Administradores
2016 2015
Pessoal 1.827,65 1.797,82
Remuneração 1.147,28 1.042,98
Encargos 445,31 512,52
Previdência privada - Corrente - -
Benefício Pós-emprego - Previdência Privada - Déficit ou superávit atuarial
- -
Programa de demissão voluntária - -
Despesas rescisórias 23,06 50,74
Participação nos Lucros e Resultados - PLR - -
Outros benefícios - Corrente 191,08 179,35
Outros benefícios pós-emprego - Déficit ou superávit atuarial
- -
(-) Créditos de tributos recuperáveis - -
Outros 20,92 12,23
Administradores 235,24 220,06
Honorários e encargos (Diretoria e Conselho) 186,38 175,09
Benefícios dos administradores 48,86 44,97
(-) Créditos de tributos recuperáveis - -
Total 2.062,89 2.017,88
15. Reconciliação das taxas efetivas e nominais da provisão para o imposto de renda e contribuição social
A reconciliação das taxas efetivas e nominais, utilizadas para cálculo das
provisões para o imposto de renda e a contribuição social é demonstrada a seguir:
2016 2015
Sobras (Perdas) antes do imposto de renda e contribuição social
(68,31) (515,96)
125
Ajustes Efeitos IFRS 112,80 445,21
Lucro Ajustado 44,49 (70,75)
Ajustes Lalur (44,49) 70,75
Base de Calculo Fiscal - -
Imposto de renda e contribuição social calculados (15% e 9%)
- -
Efeitos fiscais sobre: - -
Participação nos resultados - -
Juros sobre o capital próprio - -
Incentivos fiscais - -
Encargos capitalizados - -
Compensação da CSLL e com a Cofins - -
Outros - -
Imposto de renda e contribuição social no resultado - -
16. Demonstrações do Resultado do Exercício segregado por atividade
Em virtude da empresa ser uma Permissionária, onde apenas apresentamos as
atividades de Distribuição e Administração, não reconhecemos a necessidade de
preenchimento desse quadro referente as Demonstrações do Resultado do Exercí-
cio segregados por atividade.
17.1. Revisão Tarifária Periódica
No ano de 2012, mais precisamente no mês de outubro, nossa Permissionária
deveria estar concluindo sua primeira Revisão Tarifária Periódica.
Ocorre que, por impasse entre o Órgão Regulador e as Permissionárias, tal meto-
dologia atrasou até meados de 2013.
Tal ação acabou por criar uma diferença entre a tarifa de 2012 e a de 2013,
publicada. Como a nova tarifa foi menor que a de 2012, tivemos que reconhecer
uma bolha financeira a devolver de valor muito relevante para nosso porte, no
valor de R$ 546,25
Vale salientar a grande dificuldade enfrentada por nossa Permissionária, haja vista a
126
adaptação a uma baixa remuneração imposta pela metodologia, associado à vi-
gência retroativa da mesma, ocasionado pelo atraso de sua publicação.
Em 2016, conforme determinação do Órgão Regulador através da Resolução
Homologatória 2.183 de 29 de novembro de 2016 ocorreu o Segundo Ciclo de
Revisão traifária. O efeito deste ciclo foi um efeito médio a ser percebido pelo nossos
consumidores de -1,96%.
Por fim, destacamos que na Revisão Tarifária Periódica foram calculados todos os
custos da Parcela B da Empresa, bem como o valor da Base de Remuneração Re-
gulatória, totalizado pelo Ativo Imobilizado em Serviço mais a diferença entre o
Laudo de Avaliação Regulatório deduzido dos valores contábeis originais.
17.2. Reajuste Tarifário Anual
No reajuste anual, que ocorre entre as revisões tarifárias, as empresas distribuido-
ras de energia elaboram os pleitos para reajuste das tarifas de energia elétrica, com
base em fórmula definida no contrato de concessão, que considera para os custos
não gerenciáveis (Parcela A), as variações incorridas no período entre rea- justes e,
para os custos gerenciáveis (Parcela B), a variação do IPCA, ajustado pela aplicação
do Fator X, conforme Legislação Setorial.
A Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL estabeleceu por meio da Resolu-
ção Homologatória nº1977, de 27 de outubro de 2015, as tarifas de fornecimento de
energia elétrica e de uso dos sistemas de distribuição da Outorgada resultantes do
processo de reajuste tarifário de 2015, cujo reajuste médio foi de 29,83%, cor-
respondendo a um efeito médio de 29,89% percebido pelos consumidores. Con-
forme explicado no item 13.1. Revisão Tarifária Periódica, essas tarifas não foram
alteradas nos próximos meses do ano de 2015.
17.3. Composição da Base de Remuneração Regulatória
Para a avaliação dos ativos das concessionárias vinculados à concessão do servi-
ço público de distribuição de energia elétrica, visando à definição da base de remu-
neração no Ciclo de Revisão Tarifária Periódica - CRTP vigente, devem ser obser-
vadas as seguintes diretrizes:
127
a) A base de remuneração aprovada no CRTP anterior deve ser “blindada”. Entende-
se como base blindada os valores aprovados por laudo de avaliação ajustados, in-
cluindo as movimentações ocorridas (adições, baixas, depreciação) e as respectivas
atualizações;
b) As inclusões entre as datas-base do CRTP vigente e anterior, desde que ainda em
operação,compõem a Base Incremental e são avaliadas no processo de revisão
tarifária do CRTP vigente;
c) Os valores finais da avaliação são obtidos somando-se os valores atualizados da
base de remuneração blindada (item a) com os valores das inclusões ocorridas entre
as datas-base do segundo e terceiro ciclos de revisão tarifária – base incremental
(item b);
d) Considera-se como data-base do laudo de avaliação o último dia do sexto mês
anterior ao mês da revisão tarifária do CRTP vigente; e
e) A base de remuneração deverá ser atualizada pela variação do IGP-M, entre a data-base
do laudo de avaliação e a data da revisão tarifária.
Os ativos vinculados à concessão do serviço público de distribuição de energia elétrica so-
mente são
elegíveis a compor a Base de Remuneração Regulatória quando efetivamente utili-
zados no serviço público de distribuição de energia elétrica. São desconsiderados da
base de remuneração aqueles ativos que compõe a Base de Anuidade Regulatória –
BAR.
A tabela a seguir resume o cálculo da Base de Remuneração Regulatória, bem co-
mo da remuneração e quota de reintegração.
Descrição Valores
(1) Ativo Imobilizado em Serviço (Valor Novo de Reposição) 13.785,07
(2) Índice de Aproveitamento Integral -
(3) Obrigações Especiais Bruta 139,61
(4) Bens Totalmente Depreciados 1.044,67
(5) Base de Remuneração Bruta = (1)-(2)-(3)-(4) 12.600,79
128
(6) Depreciação Acumulada 4.915,47
(7) AIS Líquido (Valor de Mercado em Uso) -
(8) Índice de Aproveitamento Depreciado -
(8) Índice de Aproveitamento Depreciado -
(9) Valor da Base de Remuneração (VBR) 8.869,61
(10) Almoxarifado em Operação 41,36
(11) Ativo Diferido -
(12) Obrigações Especiais Líquida 139,61
(13) Terrenos e Servidões - (14) Base de Remuneração Líquida Total = (1)-(6)-(8)+(10)+(11)- (12)+(13)
8.771,35
(15) Saldo RGR PLPT -
(16) Saldo RGR Demais Investimentos -
(17) Taxa de Depreciação 0,04
(18) Quota de Reintegração Regulatória 504,03
(19) WACC real antes de impostos 0,04
(20) Taxa RGR PLPT -
21) Taxa RGR Demais Investimentos - 22) Remuneração do Capital (15)*(20)+(16)*(21)+[(14)-(15)- (16)]*(19)
330,68
17.4. Custo Anual das Instalações Móveis e Imóveis - CAIMI.
O Custo Anual das Instalações Móveis e Imóveis, também denominado Anuidades,
refere-se aos investimentos de curto período de recuperação, tais como os realiza-
dos em hardware, software, veículos, e em toda a infraestrutura de edifícios de uso
administrativo.
Os ativos que compõem a Base de Anuidade Regulatória (BAR) não são conside-
rados no Ativo Imobilizado em Serviço (AIS) que comporá a base de remuneração.
Esses ativos são determinados como uma relação do AIS.
A tabela a seguir resume os valores relativos ao CAIMI.
Descrição Valores
(1) Base de Anuidade Regulatória (BAR) 791,31 (2) Base de Anuidade - Infraestrutura de imóveis e móveis administrati- vos (BARA) 197,83
(3) Base de Anuidade - Veículos (BARV) 197,83 (4) Base de Anuidade - Sistemas de Informática (BARI) 395,65
(5) Anuidade - Infraestrutura de imóveis e móveis administrativos (CAL) 10,82
140
(6) Anuidade - Veículos (CAV) 31,99 (7) Anuidade - Sistemas de Informática (CAI) 82,11
(8) CAIMI = (5)+(6)+(7) 124,92
17.5. Ajuste da Parcela B em Função de Investimentos Realizados
Conforme previsto na Legislação Setorial, foi definido no Ciclo de Revisão Tarifária
Periódica - CRTP anterior, o mecanismo destinado a comparar os investimentos
previstos no cálculo do Fator X com os efetivamente realizados pelas distribuido-
ras.No CRTP vigente, quando da revisão tarifária de cada Concessionária, são le-
vantados os investimentos efetivamente realizados pela distribuidora entre o CRTP
anterior e o CRTP vigente, calculados com base nos registros contábeis da distri-
buidora, deflacionados pelo IGP-M, mês a mês, para a data-base da revisão tarifá-
ria anterior.
Caso os investimentos efetivamente realizados sejam inferiores àqueles considera-
dos no cálculo do Fator X do CRTP anterior, esse item é recalculado, com a substi-
tuição dos valores de investimento previstos pelos investimentos realizados, man-
tendo-se inalterados os demais parâmetros
17.6. Resumo da Revisão Tarifária (ou Reajuste Tarifário)
Aplicando-se as metodologias definidas no Módulo 2 do PRORET, que trata da re-
visão tarifária das concessionárias de distribuição de energia elétrica, a revisão tari-
fária da Outorgada é sintetizada na tabela a seguir, onde são apresentados todos
os itens da receita requerida da concessionária, as outras receitas, os componen-
tes financeiros e a receita verificada. A tabela apresenta também o quanto cada
item de receita contribui para o reposicionamento tarifário apresentado.
140
Descrição
Receita Ultimo IRT
R$ Receita
Verificada Revisao
Variação Projetada
%
Impacto na
Revisão Tarifária %
Part. na
Receita %
1. PARCELA A (1.1 + 1.2 + 1.3) 5.550,84 - - - - -
1.1. Encargos Setoriais 888,58 - - - - -
RGR - - - - - -
CCC - - - - - -
TFSEE 16,70 - - - - -
CDE 692,67 - - - - -
PROINFA 179,21 - - - - -
P&D (Eficiência Energética) - - - - - -
NOS - - - - - -
ESS - - - - - -
1.2. Transmissão 1.001,47 - - - - -
Rede Básica - - - - - -
Rede Básica Fronteira - - - - - -
Itaipu - - - - - -
Conexão - - - - - -
CUSD 1.001,47 - - - - -
Outros - - - - - -
1.3. Compra de Energia 3.660,79 - - - - -
CCEAR Existente - - - - - -
CCCEAR Nova - - - - - -
Contratos Bilaterais 3.660,79 - - - - -
Itaipu - - - - - -
2. PARCELA B (2.1 + 2.2 + 2.3 + 2.4 + 2.5)
3.751,87 - - - - -
2.1. Custos Operacionais + Anuidades
- - - - - -
2.2. Remuneração - - - - - -
2.3. Depreciação - - - - - -
2.4. Receitas Irrecuperáveis - - - - - -
2.5. Outras Receitas 3.751,87 - - - - -
3. Reposicionamento Econômico 3,13 - - - - -
4. Componentes Financeiros (6,02) - - - - -
5. Reposicionamento com Financeiros (2,89) - - - - -
6. Financeiros Retirados do IRT anterior (1,35) - - - - -
7. Efeito para Consumidor (1,96) - - - - -
Fundamentação do Pleito da Parcela B
140
Parcela B proposta - VPB proposta 4.647,61
1 - Custos Operacionais 3.108,81
2 - Depreciação - DRE Regulatória 627,88
3 - Remuneração - 10% sobre Contas Patrimônio 910,92
VPB Superior (+) ou Inferior (-) Limite VPB
900,93
Calculo do Valor da Parcela B
Parcela B - Avaliação
Periodo Tarifario - PRORET 8.4 Total
1 - Custos Operacionais (DRE Regulatória) 3.108,81
Pessoal e Administradores 2.129,08
Material 189,31
Serviço de Terceiros 568,83
Arrendamento e Alugueis 16,39
Seguros 13,57
Doações, Contribuições e Subvenções 20,14
Provisões 65,44
Outras 106,05
2 - Depreciação - DRE Regulatória 627,88
3 - Remuneração - 10% sobre Contas Patrimônio 910,92
Limite da Parcela B - Publicado no PRORET 8.4 ANEEL
3.522,29
Atualização do Limite VPB
Valor Parcela B - 2015
2.878,26
+ Fator Adicional de 20% 1,20
+ Fator Adicional Variação Mercado Baixa Tensão 1,00
+ Fator Adicional Variação IPCA 1,08
Valor Parcela B - PRORET 8.4 - Estimado/Previsto (10/2016)
3.746,68
141
18. Conciliação do Balanço Patrimonial Regulatório e Societário
Para fins estatutários, a Outorgada seguiu a regulamentação societária para a contabilização e elaboração das Demonstrações
Contábeis Societárias, sendo que para fins regulatórios, a Outorgada seguiu a regulamentação regulatória, determinada pelo Ór-
gão Regulador apresentada neste Manual. Dessa forma, uma vez que há diferenças entre as práticas societárias e regulatórias,
faz-se necessária a apresentação da reconciliação das informações apresentadas seguindo as práticas regulatórias com as infor-
mações apresentadas seguindo as práticas societárias.
2016 2015
Descrição Nota Regulatório Ajustes Societario Regulatório Ajustes Societario
Ativos
Ativo circulante 2.410,02 - 2.410,02 2.751,52 - 2.751,52
Caixa e equivalentes de caixa 644,40 - 644,40 1.088,73 - 1.088,73
Consumidores 14.1 861,43 - 861,43 953,28 - 953,28
Concessionárias e permissionárias - - - - -
Serviços em curso 0,02 - 0,02 38,67 - 38,67
Tributos compensáveis 142,41 - 142,41 123,43 - 123,43
Depósitos judiciais e cauções 43,85 - 43,85 43,85 - 43,85
Almoxarifado operacional 41,02 - 41,02 52,33 - 52,33
Investimentos temporários - - - - -
Empréstimos - - - - -
Ativos financeiros setoriais 14.2 362,31 - 362,31 181,06 - 181,06
Despesas pagas antecipadamente 21,99 - 21,99 21,33 - 21,33
Ativos de operação descontinuada e bens destinados à alienação 14.3 - - - - - -
142
Instrumentos financeiros derivativos - - - - - -
Outros ativos circulantes 292,59 - 292,59 248,84 - 248,84
Ativo não circulante 9.324,51 (4.536,17) 4.788,34 9.824,41
(4.833,31)
4.991,10
Consumidores - - - - -
Concessionárias e permissionárias - - - - -
Serviços em curso - - - - -
Tributos compensáveis 42,95 - 42,95 60,01 - 60,01
Depósitos judiciais e cauções - - - - -
Investimentos temporários - - - - -
Empréstimos - - - - -
Tributos diferidos - - - - -
Ativos financeiros setoriais 14.1 - - - - -
Despesas pagas antecipadamente - - - - -
Bens e direitos para uso futuro - - - - -
Instrumentos financeiros derivativos - - - - -
Outros ativos não circulantes 1.474,16 1.474,16 - 1.322,04 1.322,04
Bens e atividades não vinculadas à concessão do Serviço Público de Energia Elétrica
3,78 - 3,78 3,78 - 3,78
Imobilizado 14.4 9.252,96 (8.703,97) 548,99 9.736,60
(9.100,83)
635,77
Intangível 14.5 24,82 2.693,64 2.718,46 24,02 2.945,48 2.969,50
Total do ativo 11.734,53 (4.536,17) 7.198,36 12.575,93
(4.833,31)
7.742,62
Passivo
Passivo circulante 1.928,62 - 1.928,62 1.435,76 - 1.435,76
Fornecedores 497,39 - 497,39 63,53 - 63,53
Empréstimos, financiamentos e debêntures - - - - -
143
Obrigações sociais e trabalhistas 200,26 - 200,26 113,04 - 113,04
Benefício pós-emprego - - - - - -
Tributos 168,60 - 168,60 190,37 - 190,37
Provisão para litígios 0,03 - 0,03 - - -
Dividendos declarados e juros sobre capital próprio - - - - -
Encargos setoriais 147,32 - 147,32 409,67 - 409,67
Provisão para descomissionamento - - - - - -
Passivos financeiros setoriais 14.1 634,66 634,66 566,73 566,73
Provisão para uso do bem público - - - - -
Passivos de operações descontinuadas - - - - -
Instrumentos financeiros derivativos - - - - -
Obrigações com associados 70,16 - 70,16 61,13 - 61,13
Outros passivos circulantes 210,20 - 210,20 31,29 - 31,29
Passivo não circulante 801,19 - 801,19 1.872,57 - 1.872,57
Fornecedores - - - - - -
Empréstimos, financiamentos e debêntures - - - - -
Benefício pós-emprego - - - - - -
Tributos - - - - - -
Provisão para litígios - - 1.192,89 - 1.192,89
Encargos setoriais - - - - - -
Provisão para descomissionamento - - - - - -
Tributos diferidos - - - - - -
Passivos financeiros setoriais 14.1 1,00 - 1,00 228,54 - 228,54
Provisão para uso do bem público - - - - - -
Instrumentos financeiros derivativos - - - - - -
Obrigações com associados - - - - - -
Outros passivos não circulantes 630,00 - 630,00 - - -
Obrigações vinculadas à concessão do Serviço Público de Energia Elétrica 170,19 - 170,19 451,14 - 451,14
144
Total do passivo 2.729,81 - 2.729,81 3.308,33 - 3.308,33
Patrimônio líquido
Capital social 1.025,60 - 1.025,60 1.048,10 - 1.048,10
Reservas de capital (593,69) 593,69 - (1.248,25) 1.248,25 -
Outros resultados abrangentes 4.773,89 (4.773,89) - 5.314,19
(5.314,19)
-
Reservas de lucros - - - - -
Recursos destinados a aumento de capital - - - - -
Lucros ou Prejuízos Acumulados - - - -
(-) Ações Próprias em Tesouraria - - - - -
Proposta para distribuição de dividendos adicionais - - - - -
Participação de Não Controladores - - - - -
Reserva de sobras 3.413,51 - 3.413,51 3.431,60 - 3.431,60
Sobras à disposição da Assembleia 385,41 (355,97) 29,44 721,96 (767,36) (45,40)
Perdas não cobertas pelos cooperados - - - - - -
Participação de não controladores - - - - - -
Total do patrimônio líquido 9.004,72 (4.536,17) 4.468,55 9.267,60
(4.833,30)
4.434,30
Total do passivo e do patrimônio líquido 11.734,53 (4.536,17) 7.198,36 12.575,93
(4.833,30)
7.742,63
2016 2015
Nota Regulatório Ajustes Societario Regulatório Ajustes Societario
Operações em continuidade
Receita / Ingresso 11.343,50 - 11.343,50 9.095,52 (336,25) 8.759,27
Fornecimento de energia elétrica 4.960,95 - 4.960,95 4.440,60 - 4.440,60
(-) Transferências - - - - -
145
Suprimento de energia elétrica - - - - -
Energia Elétrica de Curto Prazo - - - - -
Disponibilização do sistema de transmissão e distribuição 4.762,89 - 4.762,89 3.940,38 - 3.940,38
Ativos e Passivos Financeiros Setoriais 143,43 - 143,43 (34,50) (336,25) (370,75)
Serviços cobráveis 9,22 - 9,22 8,44 - 8,44
Doações, contribuições e subvenções vinculadas ao serviço concedido
935,85 - 935,85 - - -
Outras receitas vinculadas 531,16 531,16 740,60 - 740,60
Tributos (1.632,01) - (1.632,01) (1.359,34) - (1.359,34)
ICMS (1.477,03) - (1.477,03) (1.246,65) - (1.246,65)
PIS-PASEP (27,41) - (27,41) (19,91) - (19,91)
Cofins (126,49) - (126,49) (92,03) - (92,03)
ISS (1,08) - (1,08) (0,75) - (0,75)
Encargos - Parcela "A" (1.419,04) - (1.419,04) (797,08) - (797,08)
Pesquisa e Desenvolvimento - P&D (29,21) - (29,21) (36,85) - (36,85)
Conta de Desenvolvimento Econômico - CDE (1.087,14) - (1.087,14) (270,51) - (270,51)
Programa de Eficiência Energética – PEE (29,21) - (29,21) (36,85) - (36,85)
Taxa de fiscalização (13,37) - (13,37) (12,98) - (12,98)
Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos - CFURH
- - - - -
Outros encargos (260,11) - (260,11) (439,89) - (439,89)
Receita líquida / Ingresso líquido 8.292,45 - 8.292,45 6.939,10 (336,25) 6.602,85
Custos não gerenciáveis - Parcela "A" (5.030,92) - (5.030,92) (4.271,34) (40,71) (4.312,05)
Energia elétrica comprada para revenda (4.763,85) - (4.763,85) (4.130,27) - (4.130,27)
Energia elétrica comprada para revenda – Proinfa (135,03) - (135,03) (141,07) - (141,07)
Encargo de uso do sistema de transmissão e distribuição - - - - - -
Encargos e Demais Despesas Setoriais (132,04) - (132,04) - (40,71) (40,71)
146
Matéria-prima / Insumo para geração de energia elétrica Combustíveis
- - - - - -
Resultado antes dos custos gerenciáveis 3.261,53 - 3.261,53 2.667,76 (376,96) 2.290,80
Custos gerenciáveis - Parcela "B" (3.345,95) 112,80 (3.233,15) (3.278,05) 822,17 (2.455,88)
Pessoal e administradores (inclui 235,25 de remuneração a administradores)
(2.062,90) - (2.062,90) (2.017,88) - (2.017,88)
Entidade de previdência privada - - - - -
Material (168,08) - (168,08) (127,64) - (127,64)
Serviços de terceiros (557,33) - (557,33) (469,46) - (469,46)
Arrendamento e aluguéis (13,49) - (13,49) (14,24) - (14,24)
Seguros (11,06) - (11,06) (13,78) (5,56) (19,34)
Doações, contribuições e subvenções (18,58) - (18,58) (16,63) - (16,63)
Provisões (59,99) - (59,99) (2,55) - (2,55)
Recuperação de despesas 130,36 - 130,36 0,73 52,63 53,36
Tributos (27,34) - (27,34) (36,67) 0,22 (36,45)
Depreciação e amortização (623,79) 355,97 (267,82) (628,73) 366,46 (262,27)
Gastos diversos da atividade vinculada 17,99 (76,64) (58,65) (22,54) 315,72 293,18
Outras Receitas Operacionais 110,96 (166,53) (55,57) 167,55 93,70 261,25
Outras Gastos Operacionais (62,70) - (62,70) (96,21) (1,00) (97,21)
Resultado da Atividade (84,42) 112,80 28,38 (610,29) 445,21 (165,08)
Equivalência patrimonial - - - - - -
Resultado Financeiro 16,11 - 16,11 94,33 - 94,33
Despesas financeiras (146,77) - (146,77) (57,89) - (57,89)
Receitas financeiras 162,88 - 162,88 152,22 - 152,22
Lucro antes dos impostos sobre o lucro (68,31) 112,80 44,49 (515,96) 445,21 (70,75)
Despesa com impostos sobre os lucros - - - -
Resultado líquido das operações em continuidade (68,31) 112,80 44,49 (515,96) 445,21 (70,75)
Operações descontinuadas
147
Lucro (prejuízo) após o imposto do exercício resultante de operações descontinuadas
- - - - - -
Resultado líquido do exercício (68,31) 112,80 44,49 (515,96) 445,21 (70,75)
Atribuível aos: Acionistas controladores - - - - - -
Acionistas não controladores - - - - - -
Lucro por ação
básico - lucro do exercício atribuível a acionistas controladores detentores de ações ordinárias
- -
diluído - lucro do exercício atribuível a acionistas controladores detentores de ações ordinárias
- - - - - -
Lucro por ação originado das operações em continuidade
básico - lucro de operações continuadas atribuíveis a acionistas controladores detentores de ações ordinárias
- - - - - -
diluído - lucro de operações continuadas atribuíveis a acionistas controladores detentores de ações ordinárias
- - - - - -
148
Ativos de operação descontinuada e bens destinados à alienação 14.3 - - - - - -
Instrumentos financeiros derivativos - - - - - -
Outros ativos circulantes 248,84 - 248,84 400,75 - 400,75
Ativo não circulante 9.824,41 (4.833,31) 4.991,10 10.294,87 (5.894,15) 4.400,72
Consumidores - - - - - -
Concessionárias e permissionárias - - - - - -
Serviços em curso - - - - - -
Tributos compensáveis 60,01 - 60,01 85,16 - 85,16
Depósitos judiciais e cauções - - - - - -
Investimentos temporários - - - - - -
Empréstimos - - - - - -
Tributos diferidos - - - - - -
Ativos financeiros setoriais 14.1 - - - - - -
Despesas pagas antecipadamente - - - - - -
Bens e direitos para uso futuro - - - - - -
Instrumentos financeiros derivativos - - - - - -
Outros ativos não circulantes - 1.322,04 1.322,04 - 1.078,40 1.078,40 Bens e atividades não vinculadas à concessão do Serviço Público de Energia Elétrica
3,78
-
3,78
3,78
-
3,78
Imobilizado 14.4 9.736,60 (9.100,83) 635,77 10.169,49 (9.524,62) 644,87
Intangível 14.5 24,02 2.945,48 2.969,50 36,44 2.552,07 2.588,51
Total do ativo 12.575,93 (4.833,31) 7.742,62 12.795,06 (6.031,20) 6.763,86
Passivo
Passivo circulante 1.435,76 - 1.435,76 847,54 (212,09) 635,45
149
Fornecedores 63,53 - 63,53 145,73 - 145,73
Empréstimos, financiamentos e debêntures - - - - - -
Obrigações sociais e trabalhistas 113,04 - 113,04 129,47 - 129,47
Benefício pós-emprego - - - - - -
Tributos 190,37 - 190,37 153,19 - 153,19
Provisão para litígios - - - - -
Dividendos declarados e juros sobre capital próprio - - - - - -
Encargos setoriais 409,67 - 409,67 113,25 - 113,25
Provisão para descomissionamento - - - - - -
Passivos financeiros setoriais 14.1 566,73 - 566,73 212,09 (212,09) -
Provisão para uso do bem público - - - - - -
Passivos de operações descontinuadas - - - - - -
Instrumentos financeiros derivativos - - - - - -
Obrigações com associados 61,13 - 61,13 - - -
Outros passivos circulantes 31,29 - 31,29 93,81 - 93,81
Passivo não circulante 1.872,57 - 1.872,57 1.970,93 (336,24) 1.634,69
Fornecedores - - - - - -
Empréstimos, financiamentos e debêntures - - - - -
Benefício pós-emprego - - - - - -
Tributos - - - - - -
Provisão para litígios 1.192,89 - 1.192,89 1.192,89 - 1.192,89
Encargos setoriais - - - - - -
Provisão para descomissionamento - - - - - -
Tributos diferidos - - - - - -
Passivos financeiros setoriais 14.1 228,54 - 228,54 336,24 (336,24) -
150
Provisão para uso do bem público - - - - - -
Instrumentos financeiros derivativos - - - - - -
Obrigações com associados - - - - - -
Outros passivos não circulantes - - - - - -
Obrigações vinculadas à concessão do Serviço Público de Energia Elétrica
451,14 - 451,14 441,80 - 441,80
Total do passivo 3.308,33 - 3.308,33 2.818,47 (548,33) 2.270,14
Patrimônio líquido
Capital social 1.048,10 - 1.048,10 1.048,43 1.048,43
Reservas de capital (1.248,25) 1.248,25 - (803,04) 803,04 -
Outros resultados abrangentes 5.314,19 (5.314,19) - 5.894,16 (5.894,16) -
Reservas de lucros - - - 5.163,40 5.163,40
Recursos destinados a aumento de capital - - - - -
Lucros ou Prejuízos Acumulados - - - - -
(-) Ações Próprias em Tesouraria - - - - -
Proposta para distribuição de dividendos adicionais - - - - -
Participação de Não Controladores - - - - -
Reserva de sobras 3.431,60 - 3.431,60 - - Sobras à disposição da Assembleia
721,96 (767,36) (45,40) (1.326,36) (391,75) (1.718,11)
Perdas não cobertas pelos cooperados - - - - - -
Participação de não controladores - - - - - -
Total do patrimônio líquido 9.267,60 (4.833,30) 4.434,30 9.976,59 (5.482,87) 4.493,72
Total do passivo e do patrimônio líquido 12.575,93 (4.833,30) 7.742,63 12.795,06 6.031,20) 6.763,86
151
2015 2014
Nota
Regulatório
Ajustes
Societario Regulatório
Ajustes
Societario
Operações em continuidade
Receita / Ingresso 9.095,52 (336,25) 8.759,27 7.542,95 (111,30) 7.431,65
Fornecimento de energia elétrica 4.440,60 - 4.440,60 2.399,06 (111,30) 2.287,76
(-) Transferências - - - - - -
Suprimento de energia elétrica - - - - - -
Energia Elétrica de Curto Prazo - - - - - -
Disponibilização do sistema de transmissão e distribuição 3.940,38 - 3.940,38 4.087,98 - 4.087,98
Ativos e Passivos Financeiros Setoriais (34,50) (336,25) (370,75) 351,63 - 351,63
Serviços cobráveis 8,44 - 8,44 4,57 - 4,57
Doações, contribuições e subvenções vinculadas ao serviço concedido
- - - - - -
Outras receitas vinculadas 740,60 740,60 699,71 699,71
Tributos (1.359,34) - (1.359,34) (1.035,87) - (1.035,87)
ICMS (1.246,65) - (1.246,65) (975,65) - (975,65)
PIS-PASEP (19,91) - (19,91) (10,59) - (10,59)
Cofins (92,03) - (92,03) (48,84) - (48,84)
ISS (0,75) - (0,75) (0,79) - (0,79)
Encargos - Parcela "A" (797,08) - (797,08) (141,96) - (141,96)
Pesquisa e Desenvolvimento - P&D (36,85) - (36,85) (32,45) - (32,45)
Conta de Desenvolvimento Econômico - CDE (270,51) - (270,51) (64,28) - (64,28)
Programa de Eficiência Energética – PEE (36,85) - (36,85) (32,45) - (32,45)
Taxa de fiscalização (12,98) - (12,98) (12,78) - (12,78)
152
Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídri-
cos - CFURH
-
-
-
-
-
-
Outros encargos (439,89) - (439,89) - - -
Receita líquida / Ingresso líquido 6.939,10 (336,25) 6.602,85 6.365,12 (111,30) 6.253,82
Custos não gerenciáveis - Parcela "A" (4.271,34) (40,71) (4.312,05) (3.795,84) (17,19) (3.813,03)
Energia elétrica comprada para revenda (4.130,27) - (4.130,27) (3.672,47) - (3.672,47)
Energia elétrica comprada para revenda – Proinfa (141,07) - (141,07) (123,37) - (123,37)
Encargo de uso do sistema de transmissão e distribuição - - - - - -
Encargos e Demais Despesas Setoriais - (40,71) (40,71) - (17,19) (17,19)
Matéria-prima / Insumo para geração de energia elétrica Com- bustíveis
-
-
-
-
-
-
Resultado antes dos custos gerenciáveis 2.667,76 (376,96) 2.290,80 2.569,28 (128,49) 2.440,79
Custos gerenciáveis - Parcela "B" (3.278,05) 822,17 (2.455,88) (4.618,84) 321,71 (4.297,13)
Pessoal e administradores (inclui 220,06 de remuneração a administradores)
(2.017,88)
-
(2.017,88)
(2.037,12)
-
(2.037,12)
Entidade de previdência privada - - - - - -
Material (127,64) - (127,64) (155,44) - (155,44)
Serviços de terceiros (469,46) - (469,46) (467,69) - (467,69)
Arrendamento e aluguéis (14,24) - (14,24) (13,20) - (13,20)
Seguros (13,78) (5,56) (19,34) (19,45) - (19,45)
Doações, contribuições e subvenções (16,63) - (16,63) (20,92) - (20,92)
Provisões (2,55) - (2,55) (1.193,27) - (1.193,27)
Recuperação de despesas 0,73 52,63 53,36 9,81 31,87 41,68
Tributos (36,67) 0,22 (36,45) (24,06) - (24,06)
Depreciação e amortização (628,74) 366,46 (262,28) (644,30) 391,75 (252,55)
153
Gastos diversos da atividade vinculada (22,55) 315,72 293,18 (49,64) (232,63) (282,27)
Outras Receitas Operacionais 167,55 93,70 261,25 118,58 8,58 127,16
Outras Gastos Operacionais (96,21) (1,00) (97,21) (122,14) 122,14 -
Resultado da Atividade (610,29) 445,21 (165,08) (2.049,56) 193,22 (1.856,34)
Equivalência patrimonial - - - - - -
Resultado Financeiro 94,33 - 94,33 114,19 3,77 117,96
Despesas financeiras (57,89) - (57,89) (72,99) 3,77 (69,22)
Receitas financeiras 152,22 - 152,22 187,18 - 187,18
Lucro antes dos impostos sobre o lucro (515,96) 445,21 (70,75) (1.935,37) 196,99 (1.738,38)
Despesa com impostos sobre os lucros - - - - - -
Resultado líquido das operações em continuidade (515,96) 445,21 (70,75) (1.935,37) 196,99 (1.738,38)
Operações descontinuadas Lucro (prejuízo) após o imposto do exercício resultante de opera- ções descontinuadas
- - - - - -
Resultado líquido do exercício (515,96) 445,21 (70,75) (1.935,37) 196,99 (1.738,38)
Atribuível aos: Acionistas controladores - - - - - -
Acionistas não controladores - - - - - - Lucro por ação
básico - lucro do exercício atribuível a acionistas controladores detentores de ações ordinárias
- -
diluído - lucro do exercício atribuível a acionistas controladores detentores de ações ordinárias
- - - - - -
Lucro por ação originado das operações em continuidade básico - lucro de operações continuadas atribuíveis a acionis-
tas controladores detentores de ações ordinárias - - - - - -
diluído - lucro de operações continuadas atribuíveis a acionis- tas controladores detentores de ações ordinárias
- - - - - -
148
18.1. Consumidores
Não houveram ajustes na rubrica Consumidores.
18.2. Ativos e passivos financeiros setoriais
Não houveram ajustes na rubrica Consumidores.
18.3. Ativos financeiros da concessão
Os ajustes são decorrentes de contabilização na contabilidade societária de expec-
tativa de direito incondicional de receber caixa (indenização). Estes lançamentos na
contabilidade societária foram realizados em atendimento ao disposto na ICPC 01
– Contratos de Concessão, mas que para fins de contabilidade regulatória tais prá-
ticas não são adotadas e desta forma, apresenta-se ajustes nesta conciliação de
saldos contábeis societários e regulatórios. Nas demonstrações regulatórias esse
valor faz parte do ativo imobilizado.
18.4. Imobilizado
18.4.1. Reavaliação compulsória
Os ajustes são decorrentes do laudo de avaliação do 1º ciclo de revisão tarifária
periódica, atualizado e depreciado, não aceito na contabilidade societária.
18.4.2. Depreciação
Os ajustes são decorrentes do laudo de avaliação do 1º ciclo de revisão tarifária
periódica, atualizado e depreciado, não aceito na contabilidade societária.
18.5. Intangível
18.5.1. Reavaliação compulsória
149
Não houveram ajustes no grupo intangível com relação a reavaliação regulatória. 18.5.2. Depreciação
Não houveram ajustes no grupo intangível com relação a reavaliação regulatória
18.6. Obrigações vinculadas à concessão do Serviço Público de Energia Elé-
trica
18.6.1. Reavaliação compulsória
Não houve ajustes nas Obrigações vinculadas à Concessão do Serviço Público de
Energia Elétrica.
18.6.2. Amortização Não houve ajustes nas Obrigações vinculadas à Concessão do Serviço Público de
Energia Elétrica.
18.7. Efeitos de contabilização de contratos de concessão (ICPC 01) 18.7.1. Ativo financeiro
Não houve efeitos de contabilização de contratos de concessão (ICPC 01).
18.7.2. Ativo intangível
Não houve efeitos de contabilização de contratos de concessão (ICPC 01).
18.7.3. Receita e Custo de construção (resultado)
Os ajustes são decorrentes da aplicação do conceito do ICPC 01 E OCPC 05, que,
por se tratar de ativo imobilizado em curso que já é vinculado à Concessão, deve
ser reconhecido pelo IFRS como RECEITA DE CONSTRUÇÃO, e, no mesmo ins-
150
tante, reconhecido o CUSTO DE CONSTRUÇÃO do Ativo Intangível da Conces-
são.
18.7.4. Remuneração do ativo financeiro (resultado)
Não houve efeitos de contabilização de Remuneração de ativo financeiro (ICPC
01).
18.7.5. Imposto de renda e contribuição social diferidos (resultado)
Não houve efeitos de contabilização de Imposto de Renda e Contribuição Social
Diferidos (ICPC 01).
18.8. Conciliação do patrimônio líquido societário e regulatório
2016 2015
Saldos no final do exercício (Societário) 4.468,55 4.434,30
Efeito dos ajustes entre contabilidade societária versus regulatória
4.536,17 4.833,31
Atualização do ativo financeiro da concessão (ICPC 01) - -
Ativos e passivos financeiros setoriais
Reavaliação regulatória compulsória 9.836,51 10.218,98
Depreciação - reavaliação regulatória compulsória (5.062,62) (4.904,78)
Reserva de Capital - Efeitos IFRS (593,69) (1.248,25)
Lucros ou Prejuizos Acumulados - -
Sobras / Perdas à Disposição da Assembléia 355,97 767,36
Tributos sobre as diferenças de práticas contábeis - -
Saldos no fim do exercício (Regulatório) 9.004,72 9.267,61
Os efeitos constatados a título de Reavaliação Regulatória Compulsória,
referem- se a reversão da Reserva da Reavaliação Regulatória Compulsória, já
que a mes- ma não é aceita pelas normas da Contabilidade Internacional, sendo
revertida con- tra as contas correspondentes do Ativo Imobilizado em Serviço.
Com relação ao destaque dos efeitos IFRS em outras reservas de capitais,
Lucros ou Prejuízos Acumulados e Sobras/Perdas a Disposição da Assembleia,
151
referem- se a reversão da realização da reserva regulatória compulsória ocorrida
na Conta-bilidade Regulatória, revertida conforme regras da Contabilidade
Internacional, e, conforme orientação dos auditores, represada como diferenças
IFRS em outras Reservas de capital e dos ajustes entre sobras/perdas
regulatórias x sobras/perdas societárias do exercício.
18.9. Conciliação do lucro líquido societário e regulatório
2016 2015
Lucro (prejuízo) líquido conforme contabilidade societária 44,49 (70,75)
Efeito dos ajustes entre contabilidade societária versus regulatória
(112,80) (445,22)
Atualização do ativo financeiro da concessão (ICPC 01)
76,64 (175,09)
Ativos e passivos financeiros setoriais - 75,04
Reavaliação regulatória compulsória - -
Depreciação – reavaliação regulatória compulsória (355,97) (375,61)
Anulação Não Operacional - -
Estorno Diferimento tarifa - (32,22)
Intangivel em Curso 166,53 (305,80)
Efeitos Bolha Financeira - 368,46
Tributos sobre as diferenças de práticas contábeis - -
Lucro (prejuízo) líquido regulatório (68,31) (515,97)
Depreciação - Reavaliação Regulatória Compulsória: Trata-se da reversão das
co- tas de depreciação da reavaliação regulatória compulsória, realizadas no
exercício de 2016, cujos efeitos não são reconhecidos na Contabilidade
Societária.
Os efeitos constatados em Ativos e passivos financeiros setoriais, Efeitos da
Bolha Financeira, Intangível em Curso e Atualização do Ativo Financeiro da
Concessão decorrem da reversão desses ativos e passivos não reconhecidos na
contabilidade societária.
19. Formatação Básica das Notas Explicativas
152
As Notas Explicativas da Administração, parte integrantes destas Demonstrações
Contábeis, foram redigidas obedecendo rigorosamente à Legislação pertinente e
teve autorização para a sua divulgação em 28/04/2016 pela Diretoria, não
podendoos senhores sócios proceder nenhuma alteração após sua divulgação.
As bases para a elaboração obedeceram aos Princípios Contábeis aplicados no
Brasil, as Políticas Contábeis especificas para o Setor Elétrico e estão todas
apresentadas em (R$/mil), com 2 casas decimais.
Rinaldo Ikemori Presidente
MasaJi Takemoto Vice-Presidente
Marco Antonio de O. Pinto
Contador CRC - 1SP221936/O-3
153
Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações contábeis regulatórias
Aos Cooperados e Administradores da Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento da Região de Mogi das Cruzes – Cermc Mogi das Cruzes SP Opinião
Examinamos as demonstrações contábeis regulatórias da Cooperativa de Eletrificação e
Desenvolvimento da Região de Mogi das Cruzes – Cermc (“Cooperativa”), que compreendem o
balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2016 e as respectivas demonstrações do resultado,
do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o
exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais
notas explicativas. As demonstrações contábeis foram elaboradas pela administração da
Cooperativa com base no Manual de Contabilidade do Setor Elétrico (MCSE), aprovado pela
Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL por meio da Resolução Normativa nº 605, de 11 de
março de 2014.
Em nossa opinião, as demonstrações contábeis regulatórias acima referidas apresentam
adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da
Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento da Região de Mogi das Cruzes – Cermc em 31 de
dezembro de 2016, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício
findo naquela data, de acordo com o Manual de Contabilidade do Setor Elétrico (MCSE).
Base para opinião
Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria.
Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir,
intitulada “Responsabilidades dos auditores pela auditoria das demonstrações contábeis
regulatórias”. Somos independentes em relação à Cooperativa de acordo com os princípios éticos
relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais
emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade e cumprimos com as demais responsabilidades
Moore Stephens Prisma Auditores e Consultores
Rua Milton José Robusti, 75 – 15º andar Ribeião Preto - SP – 14021-613
Tel 55 (16) 3019-7900
msrp@msbrasil.com.br | www.msbrasil.com.br
154
éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente
e apropriada para fundamentarmos nossa opinião.
Ênfase – Base de elaboração das demonstrações contábeis regulatórias
Chamamos atenção para a nota explicativa 3 às demonstrações contábeis regulatórias, que
descreve a base de elaboração dessas demonstrações contábeis. As demonstrações contábeis
regulatórias foram elaboradas para auxiliar a Cooperativa a cumprir os requerimentos da ANEEL.
Consequentemente, essas demonstrações contábeis regulatórias podem não ser adequadas para
outras finalidades. Nossa opinião não está ressalvada em relação a esse assunto.
Outros assuntos
Demonstrações financeiras
A Cooperativa preparou demonstrações financeiras separadas para o exercício findo em 31 de
dezembro de 2016, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil (demonstrações
financeiras societárias), sobre as quais emitimos relatório de auditoria independente separado,
com data de 3 de fevereiro de 2017.
Auditoria dos valores correspondentes ao exercício comparativo
As demonstrações contábeis regulatórias para e exercício findo e 31 de dezembro de 2015,
apresentadas para fins comparativos, não foram examinadas por auditores independentes.
Portanto, não expressamos opinião sobre elas.
Outras informações que acompanham as demonstrações contábeis regulatórias e o relatório do
auditor
A administração da Cooperativa é responsável por essas outras informações que compreendem o
Relatório da Administração.
Nossa opinião sobre as demonstrações contábeis regulatórias não abrange o Relatório da
Administração e não expressamos qualquer forma de conclusão de auditoria sobre esse relatório.
155
Em conexão com a auditoria das demonstrações contábeis regulatórias, nossa responsabilidade é
a de ler o Relatório da Administração e, ao fazê-lo, considerar se esse relatório está, de forma
relevante, inconsistente com as demonstrações contábeis regulatórias ou com nosso
conhecimento obtido na auditoria ou, de outra forma, aparenta estar distorcido de forma
relevante. Se, com base no trabalho realizado, concluirmos que há distorção relevante no
Relatório da Administração, somos requeridos a comunicar esse fato. Não temos nada a relatar a
este respeito.
Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeis regulatórias
A Administração da Cooperativa é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas
demonstrações contábeis regulatórias de acordo com o MCSE e pelos controles internos que a
Administração determinou como necessários para permitir a elaboração dessas demonstrações
contábeis regulatórias livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude
ou erro.
Na elaboração das demonstrações contábeis regulatórias, a administração é responsável pela
avaliação da capacidade de a Cooperativa continuar operando, divulgando, quando aplicável, os
assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na
elaboração das demonstrações contábeis regulatórias, a não ser que a administração pretenda
liquidar a Cooperativa ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para
evitar o encerramento das operações.
Os responsáveis pela governança da Cooperativa são aqueles com responsabilidade pela
supervisão do processo de elaboração das demonstrações contábeis regulatórias.
Responsabilidade dos Auditores Independentes
Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis regulatórias,
tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por
fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião.
Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria
realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as
eventuais distorções relevantes existentes.
156
As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando,
individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as
decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações contábeis
regulatórias.
Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de
auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da
auditoria. Além disso:
� Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis
regulatórias, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos
procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de
auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção
de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a
fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou
representações falsas intencionais.
� Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos
procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas, não, com o objetivo de
expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Cooperativa.
� Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas
contábeis e respectivas divulgações feitas pela administração.
� Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade
operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em
relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à
capacidade de continuidade operacional da Cooperativa. Se concluirmos que existe incerteza
relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas
divulgações nas demonstrações contábeis regulatórias ou incluir modificação em nossa
opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas
evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições
futuras podem levar a Cooperativa a não mais se manter em continuidade operacional.
157
� Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações contábeis regulatórias,
inclusive as divulgações e se as demonstrações contábeis regulatórias representam as
correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação
adequada.
Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance
planejado, da época da auditoria e das constatações de auditoria e das constatações significativas de
auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante
nossos trabalhos.
Ribeirão Preto SP, 3 de fevereiro de 2017.
Moore Stephens Prisma Auditores Independentes CRC 2SP17256/O-3
Hélio Mazzi Júnior Contador CRC 1SP189107/O-3
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