relações intermaxilares em prótese total

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Faculdade Leão Sampaio

Curso de Odontologia

Disciplina: Prótese Dentária 1

(Oclusão e Prótese Total)

Prof. Ms. Vandré Taumaturgo de Mesquita

Relações Intermaxilares em

Pacientes Desdentados Totais

Bases de Prova e Planos de Orientação

• Rígida, estáveis,

retentivas e bem

adaptadas ao rebordo

alveolar residual.

TELLES, et al.; 2005

Bases de Prova e Planos de

Orientação

• São aplicados sobre

os modelos com

retenções aliviadas

para preservá-los ou

prensados em mufla.

TELLES, et al.; 2005

Bases de Prova e Planos de

Orientação

• Pode ser

confeccionadas por

resina acrílica termo,

auto ou

fotopolimerizáveis.

TELLES, et al.; 2005

Planos de Orientações

• Confeccionadas

em cera 7 ou 9.

TELLES, et al.; 2005

Planos de Orientações

• O superior deve

acompanhar o

perímetro da base de

prova com angulação

de 75 graus em

relação ao plano

oclusal.

TELLES, et al.; 2005

Planos de Orientações

• O plano de orientação

inferior deve ter de

acordo com o formato

do rebordo.

TELLES, et al.; 2005

Ajuste do Plano de Orientação

Superior • Recuperar com o

contorno do plano de orientação, a sustentação dos tecidos do terço inferior da face, perdida com a remoção dos dentes naturais.

TELLES, et al.; 2005

Suporte Labial

• Recuperação de

suporte de lábios

através do

reposicionamento

correto dos músculos

Orbiculares.

TELLES, et al.; 2005

Suporte Labial

• Em reabsorções

Leves ou Severas

Sobre extensão das

bordas da Prótese no

flange labial.

TELLES, et al.; 2005

Altura Incisal

• A determinação da

porção visível dos

dentes com os lábios

em repouso.

TELLES, et al.; 2005

Altura Incisal

• O tipo de lábio

(arqueado, reto ou

caído) do paciente

pode determinar o

posicionamento e na

escolha do tamanho

dos dentes artificiais.

TELLES, et al.; 2005

Sexo

• Homem→1,9 mm de

exposição do incisivo;

• Mulheres→3,4 mm de

exposição do incisivo.

TELLES, et al.; 2005

Plano de Oclusão

• Plano de Oclusão 1 a

2 mm abaixo da linha

do lábio em repouso.

TELLES, et al.; 2005

Plano de Oclusão

• Pode variar com a

idade, em pacientes

mais idosos o plano

oclusal deve ficar

acima do nível do

lábio superior,

reproduzindo os

desgaste natural dos

dentes com a idade.

TELLES, et al.; 2005

Linha de Sorriso

• Curva suavemente

ascendente formada

pelos dentes naturais

que acompanha a

borda superior do

lábio inferior.

TELLES, et al.; 2005

Sorriso Invertido

• “Quando o plano oclusal é posicionado posteriormente mais baixo e ou anteriormente mais alto, os dentes posteriores superiores assumirão um aspecto descendente, criando uma relação antiestética com o lábio inferior e uma curva reversa ao arranjo anterior.”

TELLES, et al.; 2005

“A orientação correta do Plano Oclusal paralelo ao Plano de Camper e à linha bipupilar produz uma linha de sorriso em harmonia com o lábio inferior do paciente.”

TELLES, et al.; 2005

Régua de Fox- Plano Oclusal

Formato do Rebordo

Ovóide

TELLES, et al.; 2005

Formato do Rebordo

Quadrado

TELLES, et al.; 2005

Formato do Rebordo

Triangular

TELLES, et al.; 2005

Ovóide • Curva contínua entre

os dentes anteriores

e posteriores.

• Está associada a um

indivíduo com perfil

reto e rosto ovóide.

TELLES, et al.; 2005

Quadrado • Possui uma divisão

marcante entre os segmentos anterior e posterior definida pelo canino.

• Palato amplo ou em formato de U, rebordo residual formando um arco amplo em sua porção anterior, base do nariz larga, face quadrada e perfil côncavo.

TELLES, et al.; 2005

Triangular • O canino alinha-se com os

dentes posteriores.

• Palato estreitos e profundos, rebordos residuais formando um arco estreito, quase um vértice anterior, nariz alto e estreito e uma face alongada, cujo perfil tende ao convexo.

TELLES, et al.; 2005

Corredor Bucal

“Espaço existente entre a superfície vestibular dos dentes posteriores e a mucosa interna da bochecha. É influenciado pela sombra da mesma, que altera progressivamente a iluminação dos dentes, auxiliando na obtenção do efeito de gradação antero- posterior.”

TELLES, et al.; 2005

Corredor Bucal

• “Também chamado de túnel de sombra, é um critério-chave para se criar um sorriso natural. É influenciado pela posição e inclinação dos caninos, pois o canino é um dente-chave no estabelecimento do formato da arcada durante a montagem dos dentes.”

TELLES, et al.; 2005

Linha Média

• “70,4% dos indivíduos ocorre uma coincidência entre a linha média determinada pelos incisivos e uma linha imaginária que divide o filtrum; contudo é importante que a mesma seja colocada sempre vertical em relação ao plano oclusal, pois orienta o posicionamento entre os incisivos centrais superiores.”

TELLES, et al.; 2005

• “O crescimento desigual dos maxilares fará com que a linha média deve ser obtida pelo prolongamento da curvatura da linha média da face sobre a linha média dos incisivos que ficará defletida para a metade mais delicada da face. O canino deverá ser colocado em uma posição mais proeminente.”

TELLES, et al.; 2005

Ajustes no Plano de Orientação

Inferior

Reestabelecimento da

posição da mandíbula

em relação à maxila

nos planos vertical e

horizontal.

TELLES, et al.; 2005

Dimensão Vertical (D.V.)

“A altura do terço inferior da face ou a

relação espacial da mandíbula em relação

à maxila no plano vertical.”

TELLES, et. al., 2005

Métodos de obtenção

• Métrico

• Fisiológico

• Estético

• Fonético

TELLES, et. al.; 2005

Métrico

“Distância do canto do olho ao canto da boca ou comissura labial deve ser igual ao ponto subnasal ou espinha nasal anterior ao gnátio.”

TELLES, et. al., 2005

Fisiológico

• Registrar a altura do terço inferior da face

com a mandíbula em repouso , utilizando o Compasso de Willis e diminuir 3 a 4 mm relativo ao E.F.L.

• O paciente deve desencostar da cadeira e ficar por alguns minutos.

• A deglutição de saliva auxilia a posição da mandíbula em repouso.

TELLES, et. al., 2005

Estético

• Reconstituição facial para determinação

da DV.

• Ponto básico de referência é a harmonia

do terço inferior da face com as demais

partes do rosto.

• Depende da sensibilidade e experiência

do profissional. TELLES, et. al., 2005

Fonético

• Paciente pronuncie as palavras “mississipe” e “sessenta e seis”.

• Observa-se o movimento da mandíbula formando um espaço funcional de pronúncia.

• É um método de avaliação da D.V.

TELLES, et. al., 2005

Dimensão Vertical (D.V.)

Dimensão Vertical de Repouso (D.V.R.)

Dimensão Vertical de Oclusão (D.V.O.)

Espaço Funcional Livre (E.F.L.)

Dimensão Vertical Repouso(D.V.R.)

“Pessoa se encontra em posição ereta,

sentada ou em pé, em estado de

relaxamento, a mandíbula assume uma

posição de descanso postural, isto é com

os músculos elevadores e depressores

num estado de atividade mínima.”

MEZZOMO, E.; 2008

Dimensão Vertical de Repouso

(D.V.R.)

• Compreende entre as distância entre os

pontos Násio (espinha nasal anterior) e

Gnátio (área mental).

• Utiliza-se o Compasso de Willis para a

sua medição.

MEZZOMO, E.; 2008

Dimensão Vertical de Oclusão

(D.V.O.)

“Relação vertical da mandíbula com a maxila na qual os dentes se tocam.”

TELLES, et. al.; 2005

Espaço Funcional Livre (E.F.L.)

“Espaço existente entre os dentes quando a mandíbula se encontra em posição de repouso, na qual o tônus muscular está em estado de equilíbrio.”

TELLES, et. al.; 2005

D.V.R. - D.V.O. = E.F.L.

Relações Maxilo-Mandibulares

• Relação Cêntrica

• Máxima Intercuspidação Habitual (M.I.H.)

• Oclusão de Relação Cêntrica

PEGORARO, et. al.; 2002

Relação Cêntrica

“É uma posição crâniomandibular onde o côndilo e disco estão firmemente alojados na posição na posição mais anterior e superior da cavidade glenóide, fixados por ligamentos e músculos; praticamente imutável, fisiológica, reproduzível, ponto de partida para exame de diagnóstico e tratamento restaurador e de problemas oclusais, não dependendo de dentes e contatos dentários...”

MEZZOMO, E., 2008

Relação Cêntrica

“É uma posição estritamente relacionada à posição condilar, não apresentando nenhuma relação com os contatos dentários.”

PEGORARO, et. al.; 2002

Técnica de Manipulação Bilateral de Dawson

Máxima Intercuspidação Habitual

(M.I.H.)

“Maior número de contatos dentários e, na maioria absoluta, ela não coincide com a Relação Cêntrica.”

MEZZOMO, E.; 2008

Relação de Oclusão Cêntrica

“É a posição na qual coincidem a RC e a MIH, isto é, quando o maior número de contatos dentários coincide com a posição de RC dos côndilos. É tida pela literatura como posição ideal, porque não há nenhum tipo de deslizamento ou prematuridade, permitindo a posição ideal dos côndilos, mais eficiência de mastigação, melhor direcionamento das cargas oclusais e funcionamento ideal dos músculos.”

MEZZOMO, E., 2008

“A decisão em reabilitar em ORC ou MIH

depende da avaliação em MIH. Os dentes

devem apresentar morfologia oclusal

adequada e estar presentes em números

suficiente para preservar a estabilidade das

relações da mandíbula com a maxila no

sentidos horizontais e vertical. Com a perda

dos dentes, deixa de existir uma posição

habitual o que se obriga a realização da

reabilitação em ORC.”

TELLES, et al.; 2005

Métodos de Manipulação em RC

• Fisiológicos;

• Mecânicos;

• Gráficos.

TELLES, et al.; 2005

Métodos Fisiológicos

• Levantamento da língua em direção ao

palato→ pode ser usada para direcionar o

fechamento da mandíbula durante a

manipulação;

• Deglutição→ levando a mandíbula à posição

que assume no momento da deglutição para

manter a posição do registro.

TELLES, et al.; 2005

Métodos Mecânicos

• Jig de Lucia ou as tiras de Long;

• Ponto de apoio na região anterior da

mandíbula, impedindo os contatos

dentários posteriores e levando-a para

uma posição mais retruída.

TELLES, et al.; 2005

Métodos Gráficos

• Método mais complexo e determina trajetórias dos movimentos mandibulares. São os registradores.

• Possibilitam avaliação visual da técnica.

• É constituído de uma plataforma, pua e um disco com perfuração central.

TELLES, et al.; 2005

Bibliografia Básica

TURANO, J.C. Fundamentos de Prótese

Total. 9 ed., Ed. Santos, 2010.

TELLES, D. Prótese Total Convencional. 1.

ed., Ed. Santos, 2011.

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