reino fungi
Post on 20-Jun-2015
2.095 Views
Preview:
DESCRIPTION
TRANSCRIPT
SUGESTÃO E ORIENTAÇÃO DE AULA RELACIONADA AO REINO FUNGI
Falar sobre fungos em sala de aula, bem como outros organismos, requer o cuidado em
transmitir que esses seres não são necessariamente causadores de doenças, causando
malefícios à espécie humana.
Portanto, o educador deve ter a preocupação de apresentar este assunto ressaltando não
somente os problemas que estes organismos causam (contaminação de alimentos, destruição
de roupas e papéis entre outros), mas também o fato dos fungos agirem como importantes
decompositores, contribuindo para a reciclagem da matéria, bem como utilizados na
fabricação de bebidas, pães, fabricação de antibióticos, sendo alguns comestíveis
(Champion).
Entre outros aspectos, uma aula sobre micozoários, deve conter a estruturação de um fungo,
evidenciando a parede celular formada por quitina, composição das hifas, micélio e corpo
de frutificação, esclarecendo os mecanismos de nutrição (sapróbia), respiração (aeróbia ou
anaeróbia facultativa por meio de fermentação), reprodução e dispersão (brotamento,
fragmentação esporulação).
No decorrer da aula, convém apresentar a classificação dos fungos, subdivididos em quatro
grupos: zigomicetos, ascomicetos, basidiomicetos e deuteromicetos, de acordo com o tipo
de processo reprodutivo e estruturas que propiciam a propagação.
Pode ser trabalhada com os alunos a importância dos fungos como bioindicadores de
poluição atmosférica, pois em simbiose com algas formam os liquens (associação harmônica
mutualística). E posteriormente esclarecer as doenças provocadas por fungos nos seres
humanos (micoses e dermatofitoses), também afetando outros animais e vegetais.
OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOR e i n o F u n g iOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
R e i n o F u n g iR e i n o F u n g i
R e i n o F u n g i
Micologia é o ramo da Biologia que estuda os fungos, ela
engloba o estudo de um grande número de seres:
pluricelulares (macroscópicos); ou
unicelulares (microscópicos).
R e i n o F u n g iCaracterísticas Gerais:
Os fungos são os membros de um grande grupo de organismos eucariotos que
inclui micro-organismos e macro-organismos.
As células apresentam paredes celulares com quitina, ao contrário das células
vegetais, que contêm celulose.
Os fungos microscópicos são de vida livre e podem ser:
a - saprófitas, que nutrem-se de matéria orgânica, formando o bolor ou mofo;
Se alimentam de matéria orgânica animal ou vegetal morta
b - fermentadores, conhecidos como lêvedos, ou leveduras.
Obs.: Os fungos que vivem exclusivamente como saprófitas, são
chamados saprófitas obrigatórios . São incapazes de infectar
plantas ou animais vivos. São exemplos Rhizopus ("bolor preto do
pão"); Penicillium ("bolor azul").
R e i n o F u n g iCaracterísticas Gerais:
Os fungos microscópico...
- parasitas, provocam as micoses.
Vivem dentro de ou sobre organismos vivos (animais ou
vegetais), deles retirando seus alimentos. Podem ser:
Obs.: nem sempre se pode fazer uma clara distinção entre parasitas e saprófitas.
obrigatórios: é aquele que só pode viver sobre um
hospedeiro. Ex.: Erysiphe sp.
Saprófitas facultativos : normalmente vive como parasita e deste
modo atinge seu maior desenvolvimento. Entretanto, dependendo
das circunstâncias pode viver como saprófita.
Ex.: Phytophtora infestans (parasita de batata) pode se
desenvolver em meio de ágar, em laboratório.
facultativo: é aquele que geralmente é saprófita, mas pode se tornar parasita.
Ex.: certas espécies da Fusarium que habitam o solo vivendo como saprófitas.
Se um hospedeiro vegetal (plântulas, por exemplo) adequado for colocado no
solo, o fungo passa a atacá-lo, vivendo agora como parasita.
R e i n o F u n g iCaracterísticas Gerais:
Os macroscópicos são bem mais conhecidos:
- champignons, utilizados na indústria de alimentos;
- Outros são extremamente venenosos, tóxicos ou alucinógenos a ponto
de provocarem a morte caso ingerido.
São aclorofilados e heterotróficos.
Possuem pigmentos responsáveis pelas cores variadas que apresentam, mas
nenhuma capaz de absorver energia para síntese de carboidratos a partir de CO2.
Se nutrem por obsorção, ao contrário dos animais, por ingestão; Excetuam-se os
representantes da classe Nyxomicetes que também se nutrem por ingestão.
dependem de água líquida para seu crescimento e desenvolvimento.
O crescimento do filamento - a hifa - é apical, porém as outras partes do fungo
possuem potencialidades de crescimento. Assim um pequeno fragmento de quase qualquer
parte do fungo é suficiente para dar início a um novo talo.
R e i n o F u n g i Estas e outras diferenças mostram que os fungos formam um só grupo de
organismos relacionados entre si. Todos eles pertencem a um único filo, os
eumicetos, ou Eumycota (fungos verdadeiros ou Eumycetes), e que partilham
um ancestral comum.
Características Gerais:
Exercícios Passo a Passo - 1, 2 e 3 – página 434
Exercícios Objetivas – 1, 2, 5, 6, 8, 9, 11 – páginas 435 e 436
Exercícios Dissertativas – 4a
R e i n o F u n g i
FungosMocinhos ou Bandidos ???
R e i n o F u n g i
Aspecto Positivo
Aspecto Negativo
- Micorrizas;
- Produtores de antibióticos, enzimas,
vitaminas, esteróides, e hormônios de cresci-
mento vegetal;
- Maiores Decompositores do Planeta;
- Controle Biológico;
- Biotransformadores:
queijos, cervejas, pão,
vinho, missô, molho
de soja...;
- Biomassa.
- Doenças no homem, nos
Animais e em Plantas;
- Micotoxicoses;
- Alergias;
- Biodeterioração.
R e i n o F u n g i
No sistema de cinco reinos, proposta por Wittaker (1969) para a
classificação dos seres vivos, o grupo adquiriu identidade própria:
Reino Fungi
(grego: sphongos = esponja;
latin = fungus).
Reino Mycetae
(grego: mykes = cogumelo)
Alexopoulos & Mimus (1979)
adotaram a posição do reino para o
grupo, mas com outra terminologia.
R e i n o F u n g i
Apresentam algumas características comuns aos vegetais e outras aos
animais, sendo que sua posição entre os seres vivos foi polêmica durante
muito tempo.
R e i n o F u n g i
Características
partilhadas com:
Os animais:
Os vegetais:
Outros eucariotos:
R e i n o F u n g i
Características
partilhadas com:
Os animais:
Os vegetais:
Outros eucariotos:
- Sem cloroplastos;
- São organismos heterotróficos;
R e i n o F u n g i
Características
partilhadas com:
Os animais:
Os vegetais:
Demais eucariotos:
- Possuem parede celular (sem celulose) e vacúolos;
- Reproduzem-se por meios sexuados e assexuados, e
produzem esporos;
- Tal como os musgos e algas, têm núcleos haplóides.
- Por carecerem de um sistema eficiente para o transporte
de água e nutrientes a longa distância, alguns fungos,
como os do gênero Armillaria, formam rizomorfos
estruturas semelhantes às raízes das plantas.
R e i n o F u n g i
Características
partilhadas com:
Os animais:
Os vegetais:
Demais eucariotos:
- Núcleos das células limitados por uma membrana
e contêm cromossomos com DNA;
- Organelas citoplasmáticas delimitados por
membrana tais como mitocôndrias e ribossomos;
-Têm carboidratos, compostos armazenados
solúveis, (como o manitol), dissacarídeos e
polissacarídeos (glicogênio – substância de
reserva).
R e i n o F u n g i
Os fungos apresentam características únicas:
Algumas espécies crescem como leveduras unicelulares que se reproduzem por
gemulação ou fissão binária;
Os dimórficos podem alternar entre uma fase de levedura e uma fase com hifas,
em função das condições ambientais;
A parede celular dos fungos é composta por glicanos (também em plantas) e
quitina (exoesqueleto animal) - são os únicos organismos que combinam estas
duas moléculas estruturais na sua parede celular;
As paredes celulares dos fungos não contêm celulose.
R e i n o F u n g i
Exercícios Passo a Passo –
Exercícios Objetivas – 4
Exercícios Dissertativas – 3 (a,c)
R e i n o F u n g i
FungosEstrutura
R e i n o F u n g iEstrutura do Fungo:
Micélio e corpo de frutificação:
• Hifas (424)
• Micélio (424)
• Esporos
esporos
hifas
esporângios
corpo de frutificação (424)
micélio
(conjunto de hifas)
R e i n o F u n g iOs tipos de hifas
hifa cenocítica
hifa septada com dois núcleos por célula
hifa septada com um núcleo por célula
Pelos poros das
hifas septadas
ocorre trânsito de
citoplasma e de
núcleos de uma
célula para outra.
Nos fungos, os
núcleos são
haplóides (n).
R e i n o F u n g iOs tipos de hifas
hifa cenocítica
hifa septada com dois núcleos por célula
hifa septada com um núcleo por célula
As hifas liberam
enzimas digestivas
para o meio que as
rodeia – digestão
extra-celular.
Logo após, os
produtos digeridos
são absorvidos e
utilizados no
metabolismo do
fungo.
R e i n o F u n g iOs tipos de hifas
Micélio com hifas septadas Micélio com hifas não
septadas ou cenocíticas
R e i n o F u n g i
Exercícios Passo a Passo – 4
Exercícios Objetivas –
Exercícios Dissertativas –
R e i n o F u n g i
FungosImportância
R e i n o F u n g i
A importância dos fungos
• Ecológica
• Médica
• Alimentar
• Industrial
• Destaques:
A produção de álcool combustível (etanol) pelo Saccharomyces
..cerevisae
O Penicillium e a penicilina
Os fungos saprófitas decompõe
resíduos completos de plantas e
animais, transformando-os em formas
químicas mais simples, que retornam ao
solo tornando o solo mais fértil
(fertilizantes, humos)
R e i n o F u n g i
A importância dos fungos
• Ecológica
• Médica
• Alimentar
• Industrial
• Destaques:
A produção de álcool combustível (etanol) pelo Saccharomyces
..cerevisae
O Penicillium e a penicilina
Produção da penicilina, Penicillium um dos primeiros
antibióticos a ser empregado com sucesso no
combate a infecções causadas por bactérias.
Produção de substâncias denominadas
ciclopeptídios, capazes de inibir a síntese de RNA
mensageiro nas células animais. Basta a ingestão de
um único corpo de frutificação (cogumelo) do
basidiomiceto Amanita phalloides, por exemplo, para
causar a morte de uma pessoa.
R e i n o F u n g iA importância dos fungos
• Ecológica
• Médica
• Alimentar
• Industrial
• Destaques:
A produção de álcool combustível (etanol) pelo Saccharomyces
..cerevisae
O Penicillium e a penicilina
O levedo Saccharomyces cerevisae, empregado
na fabricação de pão e de bebidas alcoólicas. Ele
fermenta acúcares para obter energia, liberando
gás carbônico e álcool etílico.
Produção de queijos, sendo responsáveis por seu
sabor característico. Os fungos Penicillium
roquefortii e Penicillium camembertii, por exemplo,
são utilizados na fabricação de queijos tipos
roquefort e camembert respectivamente.
R e i n o F u n g iA importância dos fungos
• Ecológica
• Médica
• Alimentar
• Industrial
• Destaques:
A produção de álcool combustível (etanol) pelo Saccharomyces
..cerevisae
O Penicillium e a penicilina
Fermentação industrial, utilizados para:
Fabricação da cerveja
Fabricação do vinho
Produção de antibióticos (penicilina)
Produção de vitaminas e de ácidos orgânicos (ác.
cítrico)
R e i n o F u n g i
As doenças
causadas
por fungos –
Unicelulares
Conhecidas como micoses;
Nas plantas Nos animais e,
inclusive, no
homem
R e i n o F u n g i
Nas plantas (Aspergillus flavus,
hemileia vastatrix), liberam
substância cancerígena e provocam
ferrugem;
As doenças
causadas
por fungos –
Unicelulares
Conhecidas como micoses;
Nas plantas Nos animais e,
inclusive, no
homem
R e i n o F u n g i
- As mais comuns ocorrem na pele (Candida albicans), podendo
manifestar-se em qualquer parte da superfície do corpo. São
comuns: do couro cabeludo, da barba, das unhas e dos pés (pé-
de-atleta) e as rachaduras entre os dedos.
- Podem afetar as mucosas, como a da boca, como exemplo, o
"sapinho” (múltiplos pontos brancos), comum em crianças.
- Os fungos parasitas do interior do organismo, podem causar a
histoplasmose, doença grave que ataca os pulmões.
As doenças
causadas
por fungos –
Unicelulares
Conhecidas como micoses;
Nas plantas Nos animais e,
inclusive, no
homem
R e i n o F u n g i
FungosReprodução
R e i n o F u n g i
esporos (conidiósporos)
Reprodução assexuada nos fungos
• Brotamento
• Fragmentação
• Esporulação
Formação de brotos ou gêmulas que podem manter-se
unidos aos fungos ou separar-se formando novo
indivíduo. Ex.: Saccharomyces cerevisiae
R e i n o F u n g i
esporos (conidiósporos)
Reprodução assexuada nos fungos
• Brotamento
• Fragmentação
• Esporulação
Rompimento do micélio, formação de novas hifas e
micélios.
R e i n o F u n g i
esporos (conidiósporos)
Reprodução assexuada nos fungos
• Brotamento
• Fragmentação
• Esporulação
Em fungos aquáticos: formação de zoósporos (esporos
flagelados) que formam novos fungos.
Em fungos terrestres: corpos de frutificação formam
conidiósporos, que formam novos fungos. Ex.: Penicillium
R e i n o F u n g iReprodução sexuada nos fungos:
esquema geral
fase haplóide
fase diplóide
fase dicariótica
esporos
GERMINAÇÃOGERMINAÇÃO
MEIOSE
CARIOGAMIA
(fusão de núcleos)
PLASMOGRAMA
(fusão de citoplasmas)
esporos
REPRODUÇÃO
ASSEXUADA
REPRODUÇÃO
SEXUADA
esporângio
micélio
esporângio
núcleo diplóide
fase heterocariótica
(n + n)
MITOSE
Ver pag. 429
Zigoto
Podem apresentar: sexuada,
assexuada ou ambas.
R e i n o F u n g iReprodução sexuada nos fungos: esquema geral
Os esporos sexuados se originam da fusão de
estruturas diferenciadas com caráter de
sexualidade. O núcleo haplóide de uma célula
doadora (fase heterocariótica) funde-se com o
núcleo haplóide de uma célula receptora
(cariogamia) , formando um zigoto.
Posteriormente, por divisão meiótica, originam-se
quatro ou oito núcleos haplóides, alguns dos
quais se recombinarão, geneticamente.
Ver curiosidades pag. 429
Fase heterocariótica
Cariogamia
Plasmogamia
R e i n o F u n g i
Exercícios Passo a Passo - 6 – página 434
Exercícios Objetivas – 3, – páginas 435 e 436
Dissertativas – 4b
R e i n o F u n g i
FungosClassificação
R e i n o F u n g iClassificação dos Fungos
Nº de
espécies
Estrutura
reprodutora
Exemplos
Quitridiomicetos 790 ? Prováveis
ancestrais dos
fungos
Zigomicetos 1.000 Filamentos Rhizopus stolonifer
Ascomicetos 32.000 Ascos Saccharomyces sp.
Basidiomicetos 22.000 Basídios Cogumelos, orelhas
de pau
Deuteromicetos ? Conídios Penicillium,
Aspergillus
Não constam na classificação do livro
os oomicetos e os deuteromicetos.
R e i n o F u n g iFilo Oomycota
Produzem esporos assexuados biflagelados, que os verdadeiros fungos nunca
produzem. A reprodução sexuada inclui a produção de oogónios com oosferas
e anterídeos com núcleos masculinos. Da fecundação resulta o oósporo, um
esporo de parede resistente, que dá nome ao taxon. Pertencem a este filo os
chamados míldios, bem como os fungos que causam doenças em peixes e
nos seus ovos;
Segundo alguns autores, estes
deveriam ser incluídos no Reino
Protista.
R e i n o F u n g iFilo Chytridiomycota
O fóssil mais antigo de fungo conhecido até à data é uma forma do tipo pertencente a
este filo.
Os fósseis melhor conservados de fungos deste filo são encontrados em estratos do
Devónico, juntamente com os restantes grupos principais de fungos atuais.
Os fósseis do Devónico indicam que estes fungos já seriam bastante diversificados.
Os quitrídios não são os primeiros fungos apenas pela idade dos seus fósseis.
Estudos sobre as relações filogenéticas entre eles e outros fungos indicam que terão
características próximas dos ancestrais de todos os fungos modernos.
Ver pag. 430
R e i n o F u n g iFilo Chytridiomycota
Tal como os restantes filos de fungos, os quitrídios têm parede celular de quitina mas
há um pequeno grupo (Hyphochytrios) com parede celulósica, uma característica
única entre os fungos vivos.
Há uma variabilidade considerável na morfologia e ecologia dos quitrídios. Podem ser
de água doce ou marinhos, parasitas de plantas e insetos dípteros ou saprófitos.
Alguns são unicelulares, alguns são cenocíticos micelianos.
Poucos fungos deste filo têm impacto sobre o Homem, com excepção para alguns
que parasitam algas, causam doenças em batata (Synchytrium endoboticum) e os
utilizados em investigação científica (género Allomyces).
Ver pag. 430
R e i n o F u n g iFilo Chytridiomycota
Os quitrídios são predominante aquáticos, o que indica que este reino terá tido
a sua origem na água, tal como as plantas e os animais. Têm gâmetas
flagelados, o que mais nenhum fungo apresenta, sugerindo que terão perdido
esta característica ao longo da sua história evolutiva.
Ver pag. 430
R e i n o F u n g iFilo Zygomycota
DIVISÃO ZYGOMYCOTA
Inclui fungos de micélio cenocítico,
ainda que septos podem separar estruturas
como os esporângios. A reprodução pode
ser sexuada, pela formação de zigosporos
e assexuada com a produção de esporos,
os esporangiosporos, no interior dos
esporangios.
Os fungos de interesse médico se
encontram nas ordens Mucorales e
Entomophthorales.
Ver pag. 431
Fungo Pilobus sp com zigosporângios
R e i n o F u n g iFilo Zygomycota
A reprodução sexuada origina zigósporos no interior de um
zigosporângio (que dá o nome ao taxon e pode permanecer
dormente longos períodos), de estrutura muito semelhante a um
esporangióforo. Ver pag. 431
Fungo Pilobus sp com zigosporângios
R e i n o F u n g iFilo Ascomycota
DIVISÃO ASCOMYCOTA
Agrupa fungos de hifas
septadas, sendo o septo incompleto,
com os típicos corpos de Woronin. A
sua principal característica é o asco,
estrutura em forma de saco ou bolsa,
no interior do qual são produzidos os
ascosporos, esporos sexuados, com
forma, número e cor variáveis para
cada espécie. Algumas espécies
produzem ascocarpos e ascostromas
no interior dos quais se formam os
ascos. Conídios, propágulos
assexuados, são também
encontrados.
Ver pag. 431
As espécies patogênicas para o
homem se classificam em três
classes: Hemiascomycetes,
Loculoascomycetes e Plectomycetes.
R e i n o F u n g iFilo Ascomycota
Produzem assexuadamente conídios
ou exósporos em conidióforos. A
designação do filo deriva da estrutura
produtora dos esporos sexuados, o
ascocarpo, em forma de saco.
Ver pag. 431
Ascocarpo jovem com esporos
R e i n o F u n g iFilo Ascomycota
Tipos de ascocarpos
R e i n o F u n g iFilo Basidiomycota
DIVISÃO BASIDIOMYCOTA
Compreende fungos de hifas septadas, que se caracterizam pela produção de
esporos sexuados, os basidiosporos, típicos de cada espécie. Conídios ou
propágulos assexuados podem ser encontrados. A espécie patogênica mais
importante se enquadra na classe Teliomycetes.Ver pag. 431
Principais estruturas de Basidiomycota.
R e i n o F u n g iFilo Basidiomycota
Este resulta da fusão de dois micélios diferentes e irá produzir basídios, células em
forma de clava e separadas do restante micélio por septos. Deles, formam-se os
basidiósporos, grupos de 4 e presos por pequenos pedúnculos;Ver pag. 431
Basidiósporos, localizados
sob a umbela do cogumelo
Cogumelo, mostrando a sua estrutura micelar
A estrutura produtora de esporos sexuados, o basidiocarpo, é
vulgarmente conhecido por cogumelo.
R e i n o F u n g iFilo Deuteromycota
Ver pag. 431
DlVISÃO DEUTEROMYCOTA
Engloba fungos de hifas septadas
que se multiplicam apenas por conídios e
por isso são conhecidos como Fungos
Imperfeitos.
Entre os Deuteromycota se encontra a maior
parte dos fungos de importância médica.
R e i n o F u n g iFilo Deuteromycota
Ver pag. 431
Este filo inclui todos os fungos em que não seja conhecida,
ou esteja sendo ignorada por motivos taxonômicos, a
reprodução sexuada, como por exemplo os fungos
pertencentes ao gênero Penicillium. Este gênero é um dos
casos em que a fase sexuada é conhecida mas não é
considerada na sua classificação devido á sua elevada
semelhança com outros organismos deste filo.
R e i n o F u n g iFilo Deuteromycota
Ver pag. 431
Imagem de microscopia
de varredura eletrônica
(cores adicionadas) de
micélio fúngico com as
hifas (verde), esporângio
(laranja) e esporos (azul),
Penicillium sp. (aumento
de 1560 x).
Conídios de
Aspergillus
agrupados em
forma de cabeça,
ao redor de uma
vesícula.
R e i n o F u n g iFilo Deuteromycota
Exercícios Passo a Passo – 5, 7
Exercícios Objetivas – 7, 10, 12, – páginas 435 e 436
Exercícios Passo a Passo - 1, 2 e 3, 4, 5, 6, 7
Exercícios Objetivas – 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11 – páginas 435 e 436
top related