quem vive no brasil

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Quem vive no Brasil?

P R O F º . N I L B E R T E L I M A

Como podemos definir população?

O conceito de população faz referência ao conjunto de pessoas que habitam a Terra ou qualquer divisão geográfica desta.

Distribuição da População no mundo

Conceitos Básicos de População

População Absoluta x População Relativa

População Absoluta

É o total de

habitantes de

um certo lugar.

População Relativa

• É o total de habitantes dividido

pela área que ocupam.

População Absoluta

Populoso é o país que apresenta grande população absoluta.

O Brasil é o quinto país mais populoso do mundo. Dentro dele, os Estados mais populosos, são:

A China possui a maior população absoluta entre os países do mundo, com aproximadamente 1 bilhão e 300 milhões de habitantes. Ou seja, de cada cinco habitantes do planeta Terra, um é chinês (cerca de 20% dos 6,5 bilhões de habitantes do planeta).

1. São Paulo (SP) 37.000.000 hab. 2. Minas Gerais (MG) 17.800.000 hab. 3. Rio de Janeiro (RJ) 14.400.000 hab.

4. Bahia (BA) 13.000.000 hab. 5. Rio Grande do Sul (RS) 10.200.000 hab

6. Paraná (PR) 9.500.000 hab

Distribuição Populacional

População Reletiva ou Densidade Demográfica

Ocorre o contrário quando analisamos a densidade demográfica das regiões Norte e Centro-Oeste: ela pode chegar a ser inferior a 2 habitantes/km2, sendo que a área dessas duas regiões corresponde a 64% do território nacional.

No caso do Brasil, a distribuição populacional é bastante irregular, havendo concentração da população nas zonas litorâneas, especialmente no Sudeste e na Zona da Mata Nordestina - sendo que a região Sul também corresponde a um núcleo muito importante. Juntas, essas três regiões reúnem 82% da população, que se distribui em 36% do território brasileiro.

População Reletiva ou Densidade Demográfica

Logo, podemos concluir que o Brasil possui uma baixa densidade demográfica, pois está muito abaixo da média mundial. Portanto o Brasil é um país populoso e pouco povoado; isto é, possui uma grande população absoluta, mas uma baixa densidade demográfica.

Pirâmides Etárias

As pirâmides etárias são representações gráficas da população classificada por sexo e idade. No eixo vertical (y) estão indicadas as diversas faixas etárias, enquanto que no eixo horizontal (x) está indicada a quantidade de população: as barras da esquerda representam a população masculina e as barras da direita representam a população feminina

Os dados fornecidos pelo último censo demográfico indicam que o Brasil continua realizando sua transição demográfica.

Transição demográfica é a fase intermediária que se caracteriza pelo máximo crescimento populacional dentro do ciclo evolutivo demográfico.

Fases do ciclo demográfico: Primeira fase: caracterizada por elevadas taxas de natalidade e mortalidade, originando baixo crescimento populacional. O Brasil abandonou essa fase no início do século XX.

Segunda fase: caracterizada por elevadas taxas de natalidade e declínio das taxas de mortalidade, gerando elevado crescimento populacional. É a transição demográfica

propriamente dita que antecede a última etapa do ciclo, a da estabilidade. Os países desenvolvidos concluíram essa fase nas primeiras décadas do século XX. O Brasil atingiu o auge dessa fase na década de 50, quando as taxas de crescimento populacional se aproximaram de

3% ao ano. Terceira fase: caracterizada por baixas taxas de natalidade e de mortalidade, gerando

baixíssimo crescimento populacional, estagnação e até mesmo taxas negativas de crescimento. O Brasil só deverá ingressar nessa fase no início do século XXI. Por volta do ano 2050, o Brasil estará completando o seu ciclo demográfico, como mostra as pirâmides a seguir:

Transição demográfica

Evolução da população do Brasil Observe a modificação nas pirâmides etárias brasileiras:

O novo padrão demográfico trará profundas implicações e determinará mudanças importantes principalmente nas áreas de saúde, educação, habitação, saneamento, expansão urbana, transporte e previdência. Esse padrão demográfico, que vem mudando desde fins da década de 60, é conseqüência especialmente do declínio da mortalidade a partir da década de 40, que fez a esperança de vida subir de 41 anos em 1930 para 54 anos em 1960, associado também ao declínio da natalidade:

Transição demográfica

Mortalidade total é o número de pessoas que morrem a cada 1000 habitantes durante 1 ano. A taxa de mortalidade total no Brasil apresentou um grande declínio de 1950 a 1970, e desde então vem caindo em pequenas proporções. Mortalidade infantil é o número de crianças menores de 1 ano de idade que morrem por 1000 nascidos vivos durante o período de 1 ano. A taxa de mortalidade infantil durante os últimos dez anos do século XX apresentou uma tendência de queda em todas as regiões.

Taxas de mortalidade

Evolução da Mortalidade Infantil no Brasil As causas de mortalidade infantil no Brasil se alteraram ao longo das últimas

décadas. Nos anos 80, as principais causas de óbitos estavam relacionadas às doenças infecto-contagiosas, que sofreram um declínio nas décadas seguintes, crescendo em importância as causas perinatais, que são decorrentes de problemas durante a gravidez, parto e nascimento, respondendo por mais de 50 % das causas de óbitos no primeiro ano de vida.

A taxa de fecundidade é o número médio de filhos

que uma mulher teria ao final de sua idade reprodutiva. Em 1970, a mulher brasileira tinha, em média, 5,8 filhos. Trinta anos depois, esta média era de 2,3 filhos. A combinação dos dois fatores - fecundidade alta e mortalidade em declínio - determinou um aumento sensível na taxa média de crescimento da população nesse período. Ela passou de 2,4% ao ano na década de 40 para 3,0% na década de 50 e 2,9% na década de 60. A distribuição por faixas de idade permaneceu constante e jovem entre 1940 e 1970, apesar do rápido declínio da mortalidade e de aceleração do ritmo de crescimento populacional.

Durante todo esse período, cerca de 52% da população tinham menos de 20 anos.

A taxa de fecundidade

Evolução da taxa de fecundidade no Brasil

No final da década de 60, começou um processo rápido e generalizado de queda da fecundidade, que até ali estava limitado aos grupos sociais mais privilegiados das regiões mais desenvolvidas e se estendeu a todas as classes sociais e todas as regiões. A taxa de fecundidade caiu de 5,8 filhos por mulher em 1970 para 4,3 em 1975 e para 3,6 em 1984 - o que corresponde a um declínio superior a 37% em apenas 15 anos, bastante rápido se comparado a qualquer experiência em outro país.

Queda na taxa de fecundidade

Informações sobre o uso de anticoncepcionais no país reforçam essa certeza. Em 1986, estavam adotando algum método anticoncepcional 70% das mulheres casadas com idade entre 15 e 44 anos, 42% das mulheres já estavam esterilizadas (método irreversível) e 38% tomavam pílulas anticoncepcionais. São métodos muito eficientes, que pressupõem o desejo de ter famílias menores.

O uso de anticoncepcionais

Causas da queda da taxa de mortalidade

Causas da queda da taxa de natalidade

• Descoberta de antibióticos e vacinas;

• Assistência médica e hospitalar foi estendida;

• Ampliação dos sistemas de água e esgoto, diminuindo a insalubridade dos lugares;

Consequência: aumento do índice de crescimento natural da população.

Urbanização:

• Entrada da mulher no mercado de trabalho;

• Custo de vida nas cidades;

• Acesso ao uso de métodos contraceptivos;

Consequência: diminuição do índice de crescimento natural da população.

Etnias no Brasil

Desde o início da colonização do Brasil a miscigenação foi intensa. A maioria dos colonizadores portugueses que vieram ao Brasil eram homens, que mantinham relações com índias ou escravas negras. As mulheres brancas só vieram mais tarde, principalmente a partir da segunda metade do século 19, com a imigração européia e japonesa.

Migrações

A migração de nordestinos para São Paulo manteve-se em níveis semelhantes nos períodos de 1986-1991 e 1995-2000, verificando-se, inclusive, um aumento da participação relativa dos nordestinos no total de migrantes do estado: de 51,7%, entre 1986-1991, para 57,7%, entre 1995-2000.

Há décadas prevalece no território brasileiro o deslocamento populacional do Nordeste para o Sudeste, sendo que esse fluxo migratório se dirige principalmente para o Estado de São Paulo.

Apesar desses números, as correntes migratórias no Brasil estão se diversificando. Os movimentos populacionais estão mais intensos dentro do próprio estado ou da região de origem. Contribuem para isso: (a) a falta de oportunidades de emprego no Sudeste, o que causa o retorno de parte dos migrantes às regiões de onde vieram, e (b) o surgimento de novos pólos de desenvolvimento, o que atrai mão-de-obra de outras regiões.

Segundo os números da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios) de 2006, realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 40% da população brasileira (ou 74.935 milhões) não vive no município onde nasceu. Além disso, 16% (ou 29.892 milhões) da população não é natural do estado em que reside.

De acordo com os dados do IBGE, os deslocamentos populacionais no Brasil, no período 1995/2000, totalizaram 5.196.093 pessoas, cifra que é 3,7% superior aos 5.012.251 observados entre 1986/1991. Cerca de 65% desse total é composto por deslocamentos ocorridos entre as regiões brasileiras (migração inter-regional) e 35% no interior destas regiões (migração intra-regional).

A região com mais migrantes é o Centro-Oeste, onde 35,8% da população é proveniente de outros estados. A região Nordeste é a que apresenta menor número de migrantes, com 7,6% da população originária de outras unidades da federação

Quando se considera esse número total de migrantes, constata-se que o Sudeste ainda é o destino preferido dos brasileiros (1.404.873)

A região Centro-Oeste, embora tenha registrado uma variação negativa da imigração em apenas 0,3%, apresentou um aumento da emigração de quase 8%. Já as regiões Nordeste e Sul apresentaram comportamentos diferentes das demais regiões, principalmente o Sul, onde se registrou um aumento de quase 16% dos fluxos imigratórios, juntamente com uma redução de 25,7% do volume de emigrantes.

Com relação à região Nordeste, observou-se um crescimento expressivo do fluxo de imigrantes (a maioria proveniente do Sudeste), chegando a 35,5% no período de 1995/2000. Mas continua sendo a região que mais perde população para as demais

Deslocamentos pendulares

O aparecimento de conglomerados de cidades deu origem a um novo tipo de movimento migratório: um movimento diário, que podemos chamar de deslocamentos pendulares: pessoas que residem em um município e trabalham ou estudam em outro, deslocando-se diariamente.

Esses deslocamentos se ampliam e tornam-se mais complexos a cada dia, devido ao surgimento e à consolidação de novos pólos secundários de atração populacional. A incorporação de novas áreas residenciais, a busca por emprego ou serviços e a oferta de transportes mais eficientes em alguns pontos das metrópoles: todos esses elementos favorecem a consolidação desse fenômeno.

No Brasil, com base nos resultados do Censo de 2000, tínhamos 7,4 milhões de pessoas trabalhando ou estudando fora do município de residência.

Até o início da década de 1930 o crescimento da população do Brasil contou com forte contribuição da imigração. A partir de 1934, com a adoção da "Lei de Cotas" que estabelecia limites à entrada de imigrantes, o aumento da população dependeu, principalmente, do crescimento vegetativo (cv), isto é, a diferença entre as taxas de natalidade e a de mortalidade expressa em % (por cem) ou %0 ( por mil) habitantes.

No entanto, foi depois da Segunda Guerra Mundial (1939-45) que o crescimento tornou-se acelerado, devido à diminuição das taxas de mortalidade. Isso é explicado por fatores como a expansão da rede de esgoto, acesso à água encanada, campanhas de vacinação em massa, acesso a medicamentos básicos, etc. Entre 1940 a 1960 foi registrada a maior evolução das taxas de crescimento populacional, atingindo em 1960 a taxa de 2,9% a.a. (ao ano - ou 29%0 a.a.). Este período marcou a primeira fase de transição demográfica brasileira.

Crescimento populacional e estrutura etária

Nos países desenvolvidos, a estrutura etária é caracterizada pela presença marcante da população adulta e de uma porcentagem expressiva de idosos, conseqüência do baixo crescimento vegetativo e da elevada expectativa de vida. Essa situação tem levado a reformas sociais, particularmente, no sistema previdenciário em diversos países do mundo, já que o envelhecimento da população obriga o Estado a destinar boa parte de seus recursos econômicos para a aposentadoria.

Nos países subdesenvolvidos os jovens superam os adultos e os idosos, conseqüência do alto crescimento vegetativo e da baixa expectativa de vida. Essa situação coloca os países subdesenvolvidos numa situação de desvantagem, particularmente os pobres que possuem famílias mais numerosas: sustentar um número maior de filhos limita as possibilidades do Estado e da família em oferecer uma formação de boa qualidade, coloca a criança no mercado de trabalho e reproduz o círculo vicioso da pobreza e da miséria ao dificultar a possibilidade de ascensão social futura.

Rendimento mensal das pessoas ocupadas Rendimento mensal é a soma dos rendimentos mensais de todos os trabalhos das pessoas de 10 anos ou mais de idade, ocupadas.

Quanto ganha o trabalhador brasileiro?

Em 2003, 23% dos brasileiros ocupados viviam com 1 salário mínimo (SM) ou menos. Apenas 0,9% da população recebia mais de 20 salários mínimos.

No período de 1991 a 2000 houve um aumento da proporção de domicílios ligados à rede geral de água em todas as grandes regiões. Esse aumento, entretanto, foi muito maior no Nordeste do que nas outras regiões (de 53 para 66). Apesar da melhoria do Nordeste no período considerado, o Sudeste e o Sul ainda apresentam as maiores proporções de domicílios ligados à rede geral de abastecimento de água. E, se forem considerados apenas os domicílios urbanos, essas proporções são ainda maiores. Confira nos gráficos.

Qualidade de vida do brasileiro

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