quem somos nós, muçulmanos
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Quem somos nós, muçulmanos?Leandro Nazareth e Eduardo Arantes
Se formos dormir, seremos Seus sonolentos
queridos.
E se viermos a despertar, estaremos em Suas
mãos.
Se viermos a chorar, seremos Sua nuvem
cheia de lágrimas.
E se viermos a rir, seremos Sua luz naquele
instante.
Se viermos para a raiva e a batalha, será a
reflexão de Sua ira.
E se viermos para a paz e o perdão, será o
reflexo do Seu amor.
Quem somos nós neste mundo complicado?
30 milhões catalogadas
Rumi (poeta, jurista e teólogo, séc. XIII)
Desmistificando o Islamismo
Em que se fundamentaa fé islâmica?
Quais são as religiões do
deserto?
Ambas nasceram no oriente médio;Ambas acreditam em um só Deus (monoteísta);Duas delas se expandiram para o mundo e se tornaram as duas maiores religiões do mundo.Ambas influenciaram o mediterrâneo;Ambas possuem sua fé no pai Abraão (1800 a.C);
Agar, Ismael, Abraão, Sara e Isaac – 1800 a.C Abraão e Isaac – 1800 a.C
Abraão dos judeus
“Olhai para Abraão, vosso pai, e para Sara, aquela que vos deu à luz.
Ele estava só quando o chamei, mas eu o abençoei e o multipliquei”.
Isaías 51, 2
Abraão dos cristãos
“Responderam-lhe: “Nosso pai é Abraão”. Disse-lhes Jesus: “Se sois filhos de Abraão, praticais as obras de
Abraão. Vós, porém, procurais matar-me, a mim, que vos falei a
verdade que ouvi de Deus. Isso, Abraão não fez”. João 9,
39-40
Abraão dos muçulmanos
“Eles dizem: “Aceita a fé judaica ou cristã e terás a orientação correta”.
Dizei então: “De maneira nenhuma! Nós cremos na fé de Abraão, o correto. Ele não era idólatr
a”.
Alcorão, 2:29
O islamismo em três partes:Islã = submissão a vontade de DeusImã = fé, crer no que Deus ensinouIhsan = bondoso ou Islah = correto
Conceitos do islamismoIslã = islamismo é a religiãoMuçulmanos = seguidores do islãMohammad = profeta de Deus
Os nomes de Deus“E Deus possui os nomes mais belos, invocai-os , pois,
com esses nomes serão recompensados pelo que fazem, e abandonai aqueles que usam esses nomes
perversamente”.
Alcorão, 7:180
4 mil nomes de Deus1000 conhecidos apenas por Deus
1000 conhecidos por Deus e pelos Anjos1000 conhecidos por Deus, pelos Anjos e pelos Profetas
300 citados na Torá e conhecido pelos fiéis300 citados nos Salmos e conhecido pelos fiéis
300 citados nos Evangelhos e conhecido pelos fiéis99 citados no Alcorão e o 100º “Nome Máximo” está reservado
"...existem 99 atributos que pertencem a Deus. Quem os aprende, compreende e os
enumera, entra no paraíso e alcança a salvação eterna”.
Muhammad
Os atributos de Deus
1. Allá; 2. O Misericordioso; 3. Aquele que tem misericórdia; 4. O Soberano, o Rei; 5. O Santo [...] 97.
O Herdeiro; 98. O Guia para o caminho certo. 99. O Paciente.
100. Está escondido e será revelado na eternidade.
Fontes de fé e práticaAlcorão = escritura é o livro sagradoHadith = grandes feitos de MohammadAlcorão + Hadith = crença islâmica
Os cinco pilares da fé1. Deus (Alá);2. Os Profetas (Maomé é o último);3. Os Livros Sagrados (Alcorão e Hadith);4. Os Anjos (Miguel (defesa), Gabriel (anúncio) e Rafael (cura));5. O Dia do Julgamento (noite do destino (Ramadã)).
Os grandes profetas1. Adão (Adam);2. Noé (Nuh);3. Abraão (Ibrahim);4. Moisés (Musa) ;5. Jesus (Isa).
Mohammad é o último profeta de Deus.
Muhammad = Maomé
Nascido em Meca, Arábia Saudita, 570 d.C, mãe morreu no nascimento, pai
quando ele tinha 7 anos, foi criado pelo avô e tio, casou-se novo e com Cadidja
(15 anos mais velha), teve quatro filhas e somente uma sobreviveu, seu nome era Fátima. Com 40 anos tenta suicídio, ouve a voz de um anjo (Gabriel) anunciando
que ele seria um grande profeta, se retira para a montanha e escreve o
Alcorão durante 20 anos, em 623 d.C organiza um exército em Medina e
reconquista Meca, sua cidade natal, muitos rejeitaram sua mensagem, foi
perseguido e expulso de Meca, retorna a Medina, onde morre em 632 d.C.
Os sucessores de Muhammad1. Abu Bakr (Bakar)- 632–6342. Umar ibn al-Khattab (Omar) - 634–6443. Uthman ibn Affan (Otman) - 644–6564. Ali ibn Abi Talib (Ali) - 656–6615. Hasan ibn Ali (Hasan) - 661-661 (só para os xiitas)
1924 o califado foi substituído por uma Assembleia
Meca, a cidade sagrada, fundada pelos descendentes de Ismael, cidade natal de Mohammad
Meca
Arábia Saudita, roto do oceano índico, mediterrâneo, um dos
grandes pilares do islamismo é que o fiel deve visitar Meca pelo
menos uma vez em sua vida, milhões de pessoas visitam Meca
todos os anos, todas as mesquitas do mundo possuem seus eixos voltados para Meca, durante as orações diárias, os muçulmanos estendem seus
tapetes e viram para onde está Meca, consideram sua geografia o centro do mundo, Caaba é o seu maior santuário, nele está uma pedra dada a Adão pelo
Anjo.
Alcorão = O livro
Escrito em árabe, escrito em forma de discurso recitativo, dividido em 30
partes, 20 anos para ser escrito pelo profeta Muhammad, segundo a tradição
Alá revelou todo o livro por intermédio do Anjo Gabriel, que teria ditado cada
palavra, é a principal estrutura de toda a vida islâmica, fonte teológica e religiosa,
base constitucional, livro de consulta para assuntos de conduta pessoal,
comunitária, regras de vida comercial e vida diária. Possui 114 suras (capítulos),
os seus temas são diversos: história, estória, jejum, oração, caridade,
casamento, vestimenta, alimentação, condição de vida do homem, da mulher,
narra disputas religiosas e possui assuntos militares.
Os cinco pilares do islamismo1. Profissão de fé (Shahada);2. Oração (Salat);3. Jejum (Saum);4. Caridade (Zakat) ;5. Peregrinação a Meca (Haji).
1. Profissão de fé (Shahada)
“Não há outro Deus se não Alá, e Maomé é seu Profeta”.
2. Oração (Salat)
“Alá é Grande, Não há outro Deus senão Alá,
E Maomé é seu Profeta.Vinde para a oração, vinde para a salvação,
Alá é Grande, Não há outro Deus senão Alá”.
3. Jejum (Saum)
“Deus deseja vosso bem estar, não o vosso conforto”.
4. Caridade (Zakat)
“Deve se dar esmolas somente aos pobres e destituídos; aqueles que se empenham na administração das esmolas
e aqueles cujos corações são simpáticos à fé; para a libertação dos escravos e dos devedores; para o avanço da causa de Deus; e para o viajante em necessidade”.
5. Peregrinação a Meca (Haji)
"Todo mulçumano adulto que dispõe de meios para realizar uma peregrinação à Meca deve fazê-la pelo
menos uma vez na vida".
Compreendendo o Fundamentalismo
Se a jihad (luta e defesa) ela é uma luta
em defesa da fé ou fundamentalismo
religioso?
Conceitos do fundamentalismo1) Jihad (luta pessoal e defesa da fé perfeita),
chamada popularmente de “Guerra Santa”;2) Amr-Bil-Ma'rūf, “exortar o bem”, que convoca todos os muçulmanos a viver uma vida virtuosa e retamente;3) Nahi-Anil-Munkar “proibir o mal”, que orienta os muçulmanos a se abster do vício e das más ações.
“E recomendamos ao homem benevolência para com seus pais; porém, se te forçarem a associar-Me ao que ignoras, não lhes obedeças. Sabei (todos vós) que o vosso retorno será a
Mim, e, então, inteirar-vos-ei de tudo quanto houverdes feito”.
Alcorão, 29:9; e 31:15.
Jihad (luta, defesa, esforço)
Dois tipos de Jihad1) Jihad MAIOR (luta pessoal do indivíduo consigomesmo, uma espécie de domínio da alma);2) Jihad MENOR (esforço ou defesa da fé, leva oindivíduo a exercitar um proselitismo (divulgar) com intuito de converter o outro a sua doutrina,torna-se uma luta coletiva em favor do islã.
A (fé) moral e política islâmicaNão há distinção entre religião e política
Não há distinção entre fé e ética (moral)Alcorão e Hadith são livros sagrados e das leis
Nos tempos atuais a interpretação do Alcorão passou a ser livre, e fora criado três princípios para adaptar a lei ao mundo
moderno: 1) similaridade (tem um exemplo de como agir no Corão ou Hadith; 2) consenso (votação entre membros da
comunidade), que já é um risco se a comunidade ou liderança é fundamentalista; 3) revelação (o líder (sunita, caridjitas, sufista e
xiitas) se julga interpretador da revelação).
O problema da interpretação
Sunitas
Acredita-se que é um grupo mais moderado, a própria
palavra significa um caminho mais moderado, o maior
número de muçulmanos estão vinculados a esse grupo,
estima-se que representam cerca de 84% da comunidade islâmica, um dos seus grandes ideias é manter a comunidade
islâmica unida, querem e desejam ter novamente a autoridade de um califa,
reconhece como sagrado além do Alcorão e Hadith, também a
Suna (caminho trilhado pelo profeta).
Caridjitas (Kharijitas)
Tentaram incluir o 6º pilar do islamismo o Jihad, defende a
ideia de que os homens devem ir a guerra a fim de
difundir e defender o Islamismo contra os infiéis e converter aqueles que não conhecem a sua fé. Um dos mecanismos de motivar fiéis a entrarem para a sua causa é prometer e assegurar que aquele que morrer na guerra terá a vida eterna. Defende a
ideia de que qualquer muçulmano pode se tornar um califa. Representa 5%.
Sufistas
É de fato um grupo mais místico, utilizam frequentemente da
música, o tambor, a dança, para vivenciar as experiências mais próximas de Deus. Buscam o contato com o transcendente utilizando as mesmas práticas
utilizadas por Mohammad, retiros, afastamento, orações e
jejuns. Reconhece como sagrado além do Alcorão e Hadith,
também a Sharia (lei divina, uma espécie de direito islâmico, o que os torna estritamente ligados a
lei). Representa 5%.
Xiitas
É o segundo maior grupo de muçulmanos da comunidade islâmica, totalizando 16%, a
sua separação do grupo sunitas se dá pelo não
reconhecimento do califa após Ali, o seu último grande líder
foi o Saddam Hussein, atualmente 2/3 do Iraque são xiitas, o restante tem a sua maioria divida no Paquistão,
Arábia Saudita, Síria e Turquia. Existem algumas seitas dentro
do xiismo atual, o que os torna mais difíceis de
entender e lidar.
As cinco > facções islâmicas1. Al-Qaeda (atuante no mundo inteiro);2. Talibã (Afeganistão e Paquistão);3. Ansar al Islam (Iraque);4. Tigres de Liberação (Tâmil Eelam, Sri Lanka);5. Hamas (Palestina).Nova facção terrorista Estado Islâmico (Iraque e Síria)
O que está por trás do Estado Islâmico e das
novas facções fundamentalistas
islâmicas?
Conceituando: Estado IslâmicoSe a consequência da invasão dos EUA ao Afeganistão após o 11 de setembro de 2001 foi a Al-Qaeda. Fundado por Osama Bin Laden e hoje liderado por Adnan ShukrijumahA consequência da invasão do EUA no Iraque, abusos dos soldados aos prisioneiros mulçumanos foi a criação do Estado Islâmico. Liderado por Abu Bakr al-Baghdadi
Porque o Estado Islâmico é a facção
terrorista mais perigosa da atualidade?
Crueldade sem limitesExecução em massas
Decapitações e CrucificaçõesSequestro de menores
EstuprosEscravizações
Atentados contínuosTratamento brutal aos inimigosCompetência de propaganda
Poder de captar adeptosPretensão de restaurar o califado
Apoio e submissão de outras facções
Como parar essa abominação chamada
Estado Islâmico?
Entrar em guerra com liderança dos EUA (Afeganistão? (2001)
Iraque? (2003)?Fortalecer grupos de oposição e
locais para guerrear entre si (África?)?
Destituir o “califado” e implantar um novo?
Matar o líder (Saddan? Bin Laden?).
Intervenção internacional legítima.
Islamismo e fundamentalismoSob a perspectiva dos romancistas
“O Fundamentalista é aquele que toma a sua verdade como única”
(Leonardo Boff – Fundamentalismo).
E como a literatura nos
ajuda a compreender um
problema que filosofia e
teologia abarcam?
Giorgio Agamben, pensador italiano contemporâneo, volta na Roma antiga para traçar o perfil de um sujeito muito próximo daquele perseguido pelo Islã radical.
Homo Sacer (vida nua ou zoé), ― “obscura figura do direito
romano arcaico, na qual avida humana é incluída no
ordenamento unicamente sob a forma de sua exclusão”.
AGAMBEN, G. Homo Sacer: o podersoberano e a vida nua.Tradução de
Henrique Burigo. 2ª ed. Belo Horizonte: UFMG, 2010, p. 16.
Com vida nua, Agamben se refere ao indivíduo que perdeu
sua condição de cidadão, de homem. Assim, se na Roma antiga o Homo Sacer era a
vida matável, que se diferenciava das outras
justamente pela sua impureza, por não poder ser morto ou
consagrado em rituais religiosos, hoje, podemos dizer
que entende-se por Homo Sacer:
O indivíduo que perdeu sua condição de cidadão e
integrante dentro de uma comunidade que se vale de rituais, em geral, comuns a
todas as outras, tais como o sepultamento ou o
matrimônio.
Se o islã fundamentalista considera como excluído,
muitas vezes, o religioso que adota valores considerados
inconcebíveis para as leituras enviesadas e tradicionais do
Alcorão, devemos lembrar que tal exemplo é lugar comum na
história das religiões.
Enquanto desde os EUA de séculos passados, a organização de brancos cristãos encapuzados chamada Ku Klux Klan pregava o
ódio e o extermínio de negros, nos países escandinavos, desde
as décadas de 1980 e principalmente 1990, não era
difícil encontrar grupos neonazistas que queimavam
igrejas em nome da preservação de uma cultura nórdica pagã.
Que exemplos mais temos de vidas
matáveis, que se diferencia da minha
outridade e deve, por consequência, ser
eliminada?
Matar não é necessarimante tirar
a vida causando uma parada
cardíaca irreversível. Segundo Hannah
Arendt:
O ato de matar a individualidade do homem, de
destruir a sua singularidade, fruto da natureza,
da vontade e do destino, condição de todas
as relações humanas, cria um horror que de
longe ultrapassa a ofensa da pessoa político-
jurídica e o desespero da pessoa moral [...]. O
terror [...] não é o bem-estar dos homens nem
o interesse de um homem, mas a fabricação da
humanidade, elimina os indivíduos pelo bem
da espécie, sacrifica as “partes” em benefício do
“todo”.
Origens do Totalitarismo.
O que o romance e as histórias dos
romancistas nos dizem sobre como
eles deixaram de viver temendo a
perseguição?
A partir da publicação de seu romance Os Versos Satânicos,
em 1989, o romancista indiano foi caçado
pela determinação de uma fatwa (pronunciamento) de uma autoridade do islã, no
caso, decretada pelo aiatolá Khomeini, que o acusava de
fomentar oabandono da religião. Segundo as palavras do próprio escritor:
“―Viver, evitar o assassinato, é uma vitória
maior do que ser assassinado. Só fanáticos procuram o martírio. Às vezes há
momentos ruins. Durante umdesses momentos ruins, dormi em treze
camas diferentes em vinte noites. Nesses momentos, uma louca e
imensa dissonância preenche seu corpo. Nesses momentos, você começa a se
descolar de si mesmo”.
RUSHDIE, Salman. Cruze esta linha: ensaios e artigos (1992-2002). trad. José
Rubens Siqueira. São Paulo:Companhia das letras, 2007. p. 238.
E por acaso nós queremos
ser terroristas?
Para Rushdie, a literatura talvez tenha sido uma
forma de desterritorializar-
se, fugir da morte.
E como diz o filósofo Jacques Derrida:
“talvez fosse possível encontrar na língua que se cria e pela qual
se escreve, na literatura e na arte, um resto de pertencimento,
uma ―última morada.
Então o problema não é o islã em si, mas sim
o modo como ele transforma o homem
em vida matável, e daí em diante, em
Shaitan.
Shaitan, em árabe, significa, de início, não esse Satã portador da
luz, Lúcifer, representado desde a idade média. Antes, o Shaitan (الشيطان) é o
“adversário”.
E se temos o outro como adversário, não demora a transformá-
lo não apenas em outra face da moeda de um desporto, mas em inimigo, o inimigo
público número 1.
Há diferença substancial entre o
adversário japonês na segunda guerra, o
comunista russo que foi tema de diversos
filmes de espionagem em Hollywood, e a
guerra ao terror?
O inimigo, o adversário, aparece
sempre orientado pelo egoísmo, seja o do
Islã, que deseja converter tudo em
matéria de si mesmo, ou ainda um
ganancioso bilionário.
Quando Nicolas Sarkozy decidiu limpar os Gipsies, os Ciganos,
da França, a questão higienizadora
mostrava que as palavras de Derrida
estavam certas:
“Só sou terrorista porque
o outro é mais terrorista que
eu”.Filosofia em tempos de Terror:
diálogos com Jürgen Habermas e Jacques Derrida. Editora Zahar,
2004
No recente romance Submissão, o francês Michel
Houellebecq retrata um mundo em que a França
elegeu um presidente Muçulmano, que instala a
Sharia, o direito islâmico, no país, causando polêmica
com interpretações radicais.
E se a literatura constrói distopias para
nos mostrar a que extremo cada verdade
ou convicção pode chegar, é para que
evitemos a intolerância.
São esses alguns dos papéis da filosofia, da teologia e das Ciências Humanas. É
preciso mostrar que o pensamento pode ter usos
tão secretos que até mesmo as verdades mais inocentes podem criar o mais egoísta e terrível dos adversários.
Islâmico, estadunidense ou brasileiro.
.
.O Argelino Albert Camus, vencedor do prêmio nobel
de literatura em 1957 e chamado de pied-noir (pé
preto) pelos franceses, escreveu em seu livro O
Homem Revoltado :
“A Filosofia pode servir para tudo. Até para transformar
assassinos em juízes”.
Leandro Nazareth
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