proteÇÃo da pessoa dos filhos

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PROTEÇÃO DA PESSOA DOS FILHOS. PODER FAMILIAR É o complexo de direitos e obrigações reconhecidos aos pais, em razão e nos limites da autoridade parental que exercem em face dos seus filhos, enquanto menores e incapazes. Pablo Stolze Gagliano e Rodolfo Pamplona Filho. GUARDA - PowerPoint PPT Presentation

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DIREITO CIVIL IV

4º.NA/NB – DIREITO

Profa.Dirce do Nascimento Pereira

dircenpereira@hotmail.com

PROTEÇÃO DA PESSOA DOS FILHOS

Código Civil 1916Desquite guarda com o cônjuge inocente

Código Civil 1916Ambos culpados os filhos podiam ficar com a mãeGuarda unilateral

CF/88, ECA e Código Civil 2002Princípio da igualdade entre os cônjugesPoder familiarCrianças e adolescentes – sujeitos de direitosGuarda compartilhada

PODER FAMILIAR

É o complexo de direitos e obrigações reconhecidos aos

pais, em razão e nos limites da autoridade parental que

exercem em face dos seus filhos, enquanto menores e

incapazes.

Pablo Stolze Gagliano e Rodolfo Pamplona Filho

GUARDA

É o poder-dever, submetido a um regime jurídico-legal,

de modo a facultar a quem de direito, prerrogativas para

o exercício da proteção e amparo daquele que a lei

considerar nessa condição.

Guilherme Gonçalves Strenger

GUARDA

Uma mesma função poderá ser realizada através de várias estruturas. Desta feita, a guarda servirá apenas para identificar quem tem o filho em sua companhia direta, pois, diante da inexistência de sociedade conjugal entre os pais do menor, permanecerão intactos tanto a autoridade parental quanto a chamada guarda jurídica prevista no artigo 1589 do Código Civil, que prevê a continuação do poder de vigilância e de coparticipação dos pais na vida dos filhos.

Pietro Perlingieri

GUARDA UNILATERAL OU EXCLUSI

VA

• Um dos pais exerce exclusivamente a guarda, cabendo ao outro direito de visitas.

• Art.1583, § 1º., 1ª.parte CC

• atribuída a quem revele melhores condições de exercê-la (art.1583,§2º. CC)

GUARDA COMPARTILHADA

OU CONJUNT

A

• Manutenção responsável e solidária dos direitos-deveres inerentes ao poder familiar, preferencialmente os pais permanecem com as mesmas divisões de tarefas que mantinham quando conviviam, acompanhando conjuntamente a formação e o desenvolvimento do filho. (Lei 11698/2008 e art. 1583, § 1º. parte final)

GUARDA

ALTERNADA

• Implica em exercício unilateral do poder familiar por período determinado, promovendo uma verdadeira divisão do menor.

Art. 1583

•A guarda será unilateral ou compartilhada:

Parágrafo 2º.

Art. 1584 CC

• A guarda, unilateral ou compartilhada, poderá ser:

Parágrafo 2º.

APELAÇÃO. GUARDA COMPARTILHADA DA FILHA COMUM. INVIABILIDADE. ALIMENTOS EM PROL DELA. TROCA DE INDEXAÇÃO E REDUÇÃO. CABIMENTO. GRATUIDADE DE JUSTIÇA AO APELANTE. CONCESSÃO. Caso em que existe dissenso e desarmonia entre os litigantes, com acusações mútuas e recíprocas de agressões morais e tratamento agressivo. Inviabilidade de estabelecer guarda compartilhada entre os genitores, pois diante do conflito não se verifica harmonia suficiente para o exercício compartilhado dos deveres da guarda, cuja concessão não atenderia ao melhor e prevalente interesse da menor. Precedentes. (70040649246 RS , Relator: Rui Portanova, Data de Julgamento: 26/05/2011, Oitava Câmara Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 01/06/2011)

CIVIL E PROCESSUAL. PEDIDO DE GUARDA COMPARTILHADA DE MENOR POR TIO E AVÓ PATERNOS. PEDIDO JURIDICAMENTE POSSÍVEL. SITUAÇAO QUE MELHOR ATENDE AO INTERESSE DA CRIANÇA. SITUAÇAO FÁTICA JÁ EXISTENTE. CONCORDÂNCIA DA CRIANÇA E SEUS GENITORES. PARECER FAVORÁVEL DO MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.I. A peculiaridade da situação dos autos, que retrata a longa co-habitação do menor com a avó e o tio paternos, desde os quatro meses de idade, os bons cuidados àquele dispensados, e a anuência dos genitores quanto à pretensão dos recorrentes, também endossada pelo Ministério Público Estadual, é recomendável, em benefício da criança, a concessão da guarda compartilhada; II. Recurso especial conhecido e provido. RECURSO ESPECIAL Nº 1.147.138 - SP (2009/0125640-2) RELATOR: MINISTRO ALDIR PASSARINHO JUNIOR RECORRENTE: G C J E OUTRO ADVOGADO:DOMINGOS ANTONIO DO NASCIMENTO JUNIOR E OUTRO(S) RECORRIDO:H C L C E OUTRO ADVOGADO:SEM REPRESENTAÇAO NOS AUTOS

OBRIGAÇÃO DE QUEM NÃO

DETENHA A GUARDA DE

SUPERVISIONAR OS

INTERESSES DOS FILHOS

DIREITO DE VISITA À

QUEM NÃO DETENHA A

GUARDAESTENDE-SE AOS AVÓS

• Assistência material, moral e educacional

GUARDA

Direito da criança e do adolescente. Pedido de guarda formulado pela avó. Consentimento dos pais, Melhor interesse da criança. Sob a tônica da prevalência dos interesses da pessoas em condição peculiar de desenvolvimento deve-se observar a existência da excepcionalidade a autorizar o deferimento da guarda para atender situação peculiar, fora dos casos de tutela e adoção, na previsão do art. 33. § 1º. Do ECA. Dar-se preferência a alguém pertencente ao grupo familiar – na hipótese a avó – para que seja preservada a identidade da criança, bem como seu vínculo com os pais biológicos, significa resguardar ainda mais o interesse do menor, que poderá ser acompanhado de perto pelos genitores e ter a continuidade do afeto e a proximidade da avó materna, sua guardiã desde tenra idade (...) O deferimento da guarda não é definitivo, tampouco faz cessar o poder familiar, o que permite aos pais, futuramente, quando alcançarem estabilidade financeira, reverter a situação se assim entenderem, na conformidade do art. 35 do ECA. (STJ, Resp 993.458/MA, 3ª. T. rel. Min. Nancy Andrighi, j. 07.10.2008

REGULARIZAÇÃO

DE SITUAÇÃ

O DE FATO

• ECA Art. 33, § 1º.

MEDIDA LIMINAR OU INCIDENTAL

NOS PROCEDIME

NTOS DE TUTELA E ADOÇÃO

• ECA Art. 33, § 2º.

RELAÇÕES DE PARENTESCO

Parentesco é a relação que vincula entre si pessoas que descendem umas das outras, ou de autor comum (consangüinidade), que aproxima cada um dos cônjuges dos parentes do outro (afinidade), ou que se estabelece, por fictio iuris, entre o adotado e o adotante.

(Pontes de Miranda)

O parentesco é o vínculo que une duas ou mais pessoas, em decorrência de uma delas descender da outra ou de ambas procederem de um genitor comum.

(Silvio de Salvo Venosa)

(...) Nesse campo, quanto à outra origem do parentesco, deve ser levada em conta também a denominada filiação socioafetiva. Embora não tenha sido mencionada expressamente no Código, trata-se de fenômeno importante no campo da família e que vem cada vez mais ganhando espaço na sociedade e nos tribunais. Da mesma forma, é sob esses aspecto que se examina o fenômeno da fertilização assistida, as chamadas inseminações homólogas e heterólogas.

(Paulo Nader)

Art. 1593 CC

• O parentesco é natural ou civil, conforme resulte de consanguinidade outra origem.

• Posse do estado de filho

• Decorrente de vínculo consanguíneo

• Decorrente de vínculo jurídico

• Existente entre um dos cônjuges ou companheiros e os parentes do outro

PARENTESCO

SOCIOAFETIVO

PARENTESCO

NATURAL

PARENTESCO CIVIL

PARENTESCO POR AFINIDA

DE

Enunciado 103, aprovado na Jornada de Direito Civil promovida pelo Centro de Estudos Judiciários, do

Conselho de Justiça Federal

“O Código Civil reconhece, em seu art. 1.593, outras espécies de parentesco civil além daquele decorrente da adoção, acolhendo, assim, a noção de que há também parentesco civil no vínculo parental proveniente quer das técnicas de reprodução assistida heteróloga relativamente ao pai (ou a mãe) que não contribuiu com seu material fecundante, quer da paternidade socioafetiva, fundada na posse do estado de filho.

A filiação pode constituir-se pela incidência direta de

uma lei, que regula atribuição do estado de filho, ou

da posse de estado: situação fática prolongada de

convivência e afetividade que conduz à paternidade.

Guilherme Calmon Nogueira da Gama

Hoje a verdade biológica não é mais importante que a verdade socioafetiva.

(Luiz Edson Fachin) 

FAMÍLIAFORMA

ÇÃO

Matrimônio

União Estável

Parentesco

natural

Parentesco civil ou outra origem

afinidade, adoção e

afetividade

FAMILIA

PARENTESCO

Para o direito, o parentesco não se confunde com família,

ainda que seja nela que radique suas principais

interferências, pois delimita a aquisição, o exercício e o

impedimento de direitos variados, inclusive no campo do

direito público.

Paulo Luiz Netto Lôbo

Art. 1591 CC

Art. 1592 CC

Art. 1594 CC

•Contam-se, na linha reta, os graus de parentesco pelo número de gerações, e, na colateral, também pelo número delas, subindo de um dos parentes até o ascendente comum, e descendo até encontrar o outro parente.

Art. 1595 CC

Parentesco em linha reta

•Descendem uns dos outros

•Podem ser consanguíneos ou por afinidade

•Ilimitado•São perpétuos

Parentesco em linha

colateral

•Têm somente um ascendente comum

•Podem ser consanguíneos ou por afinidade

•Limita-se ao quarto grau•Quando por afinidade, terminam quando finda o relacionamento

FILIAÇÃO

“É a relação de parentesco consangüíneo, em

primeiro grau e em linha reta, que liga uma pessoa

àquelas que a geraram, ou a receberam como se a

tivessem gerado”.

Silvio Rodrigues

“Filiação é a relação jurídica que liga o filho a seus pais”

Carlos Roberto Gonçalves

Art. 1596 CC

FILIAÇÃ

O

• Presunção = casamento

RECONHECIMENTO DE FILHOS

• Filhos fora do casamento

PRESUNÇÃO SOBRE A FILIAÇÃO

Mater semper certa est

A maternidade é sempre certa

Pater semper incertus est

A paternidade é sempre incerta

Mater semper certa est

A maternidade é sempre certa

MATERNIDADE POR SUB-ROGAÇÃO

É admissível a cessão temporária do útero sem fins

lucrativos, desde que a cedente seja parente até o

segundo grau da mãe genética.

Resolução Conselho Federal de Medicina – CFM 1.957/2010,

VII, 1.

Pater is est quem justae nuptiae desmonstrant

Filho havido na constância do matrimônio é

presumidamente do marido da mulher que deu à luz

Nascidos 180 dias após o início da

convivência conjugal- Aproximadamente 6 meses – -

viabilidade gestacional -

180 dias = aproximadamente 6 meses

Nascidos nos 300 dias após a dissolução da

sociedade conjugal, por morte, separação

judicial, nulidade e anulação do casamentoDivórcio / separação de fato?

300 dias = aproximadamente 10 meses

Havidos por fecundação artificial homóloga

mesmo que falecido o marido.

Denomina-se homóloga a inseminação

proveniente do sêmen do marido ou do

companheiro.

Silvio de Salvo Venosa

Todas as pessoas capazes, que tenham solicitado o procedimento

e cuja indicação não se afaste dos limites desta resolução, podem

ser receptoras das técnicas de RA desde que os participantes

estejam de inteiro acordo e devidamente esclarecidos sobre o

mesmo, de acordo com a legislação vigente.

Resolução Conselho Federal de Medicina – CFM 1.9576/2010, II,

1:1.

Havidos por fecundação artificial heteróloga,

desde que tenha prévia autorização do marido.

A fecundação artificial heteróloga ocorre por meio de doação de

sêmen de um homem que não seja o marido, contando com a sua

concordância. É obrigatória a mantença do sigilo sobre a

identidade dos doares e dos receptores.

Maria Berenice Dias

Havidos, a qualquer tempo, quando se tratar de

embriões excedentários, decorrentes de concepção

artificial homóloga

A fertilização in vitro (FIV) pode ser entendida como uma técnica de reprodução assistida, em que é promovida a fecundação fora do corpo da mulher, seguida da implantação do embrião no útero feminino. Ocorre que, geralmente, não são gerados apenas um embrião, mas vários, alguns desses são implantados, outros são conservados. Esses embriões armazenados são denominados “excedentários”.(Lei 11.105/2005 – Lei de Biossegurança)

Rafaela Lourenço Marques

DIREITOS SUCESSÓ

RIOS

A possibilidade de não se reconhecerem direitos à criança

concebida mediante fecundação artificial post mortem pune, em

última análise, o afeto, a intenção de ter um filho com a pessoa

amada, embora eventualmente afastada do convívio terreno”.

Carlos Cavalcanti de Albuquerque Filho

Art. 1598 CC

Art. 1599 CC

Toda a discussão travada sobre a alegação ou até mesmo a prova da impotência acaba se esvaziando. O exame de DNA, ainda que não mereça ser sacralizado, traz uma grande dose de certeza.

(...)

Para excluir o pai presumido, não é necessária a prova de sua incapacidade procriativa, mas a prova da ausência do vínculo consanguíneo, já tão fácil de ser obtida por meio pericial.

Maria Berenice Dias

Filiaçãopresunç

ão

Não basta o adultério para

ilidir a presunção da paternidade(art. 1600 CC)

Cabe ao marido o direito de

contestar a paternidade

Imprescritibilidade(art. 1601 CC)

A confissão materna não

basta para excluir a paternidade(art. 1602 CC)

A maternidade somente pode ser

contestada provando a falsidade do termo ou das informações

nele contidas(art. 1608 CC)

RECONHECIMENTO DOS FILHOS

VOLUNTÁRIO

JUDICIAL

RECONHECIMENTO DE FILIAÇÃO

Eficácia declaratóriaEfeito ex tunc

irrevogávelImprescritível

Pode ser levado a efeito antes do nascimento ou

posteriormente ao falecimento, desde que o

filho tenha deixado descendente

Incabível o estabelecimento de termo ou

condição

RECONHECIMENTO DE FILIAÇÃO

Necessidade consentimento do filho maior

O filho menor terá o prazo de 4 anos a partir

da maioridade ou emancipação para

impugnar o reconhecimento

Súmula 301 STJRecusa exame de

DNA presunção iuris tantum de

paternidade

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