propaganda enganosa

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Health & Medicine

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Definição: A propaganda enganosa além de ser

expressamente vedada pelo Código de Defesa do Consumidor, é crime.

Quem efetua a propaganda enganosa comete a infração prevista no artigo 66 do Código do Consumidor e sujeita-se a uma pena de detenção de três a um ano e multa, onde incorre na mesma pena o gerenciador da propaganda enganosa.

A propaganda é considerada enganosa quando induz o consumidor à erro, ou seja, quando apresenta um produto ou serviço com qualidade ou quantidade que não possui.

Definição: A propaganda abusiva, induz o consumidor a

se comportar de forma prejudicial. Essas são propagandas que incitam a violência, desrespeitam valores ambientais, exploram o medo do consumidor, ou se aproveitam da deficiência de julgamento ou da inexperiência das crianças. Ambas as modalidades de propaganda abusiva ou a enganosa, são expressamente proibidas pelo Código de Defesa do Consumidor.

Punições para a publicidade enganosa e abusiva.

Em relação ao bolso do consumidor, a publicidade abusiva dá direito à indenização por danos morais e a publicidade enganosa dá direito à indenização por dano econômico. Neste último caso, isso pode ocorrer quando uma pessoa compra um produto e esse produto vale muito menos do que o valor que aparentava existir na publicidade. Quem foi prejudicado por uma publicidade enganosa também tem o direito de forçar o cumprimento do que foi prometido na publicidade.

Tanto a publicidade enganosa quanto a abusiva caracterizam crime, com a punição que pode variar de três meses a um ano de detenção e multa (art. 67). De acordo com o Código, essas publicidades ilícitas podem ter sua veiculação proibida.

1 - Publicidade enganosa de Centrum Stephen Barrett, MD Stephen Barrett, MD

Este anúncio apareceu em 1997 a junho número da Revista da American Dietetic Association. Centrum é um sensibly formulado multivitamínico / multimineral produto que custa cerca de 10 ¢ por dia. Contudo, o anúncio contém uma mistura de verdades, meias verdades e mentiras pretendia sugerir que a maioria dos americanos não estão recebendo os nutrientes de que necessitam na sua dieta e deve utilizar para corrigir a alegada Centrum "lacunas”.

2- Em Agosto de 1998, tenho observado uma Centrum durante um comercial de televisão Fox News Saúde difusão. O anúncio contém imagens de pessoas activas, que, presumivelmente, destinam-se a incentivar os espectadores a tomar Centrum associado com saúde e vigor. Depois de referir que o Centrum foi formulado para tirar partido do conhecimento científico, o narrador acrescentou: "Desbloquear energia. Reforçar a imunidade." Penso que estas frases foram destinados a sugerir que, tendo Centrum vai tornar as pessoas mais enérgicas e mais resistentes à doença. Vitaminas e minerais são necessários para metabolizar os alimentos e para manter a imunidade corporal. No entanto, o anúncio é fraudulento, porque a dieta do telespectador médio suficiente contém nutrientes necessários para fazer essas coisas.Tomar Centrum extra não vai tornar as pessoas mais vigorosa ou aumento geral imunidade.

3 - Lederle tem uma longa história de vitamina publicidade enganosa, principalmente para a sua Stresstabs produtos Em 1986, a empresa entrou num acordo com o New York State Attorney General Robert Abrams ao abrigo do qual o Lederle pagou US $ 25.000 para o estado e prometeu não fazer insuportável afirma que estresse emocional provoca depleção de vitaminas solúveis em água, Stresstabs que irá reduzir os efeitos da estresse psicológico, ou que os consumidores submetidos a estresse físico ordinário não pode obter todos os nutrientes necessários ao comer uma dieta bem equilibrada, tendo um ou ordinário-potência (cerca de 100% dos os E.U. DDR) múltiplos suplemento vitamínico. O acordo listado mais de uma dezena de declarações enganosas a partir de revistas, rádio, televisão e anúncios.

Em Salvador, cidade onde o índice de salinidade é considerado alto, a Toyota em uma de suas propagandas, informa que seus veículos 0km possuem “3 ANOS DE TRANQUILIDADE E GARANTIA NA QUALIDADE”, porém haviam veículos que estavam enferrujando dentro da vigência da garantia, por conta de maresia, e nas condições gerais da garantia não está claro a exclusão, onde consta a seguinte informação: “Não está amparado pela garantia agentes da natureza como granizo, inundações, seiva de árvores, chuva ácida e SAL“, sendo que maresia não é sal e por este fator a empresa estava se recusando a indenizar os consumidores.

Obs.: Poderia manter a propagdanda, deixando especificado em contrato a exclusão quanto a não cobertura para danos causados por maresia, se constatado.

Exemplo de comercial que foi considerados abusivo: Propaganda de "um chocolate” no qual um menino, só para ganhar o

doce, diz falsamente: ‘Sabia que você é o melhor avô do mundo?’". Neste caso, mesmo que o comercial só fosse exibido fora da faixa de horário das 7h às 21h (como propõe o projeto de lei brasileiro), isto não bastaria para anular os efeitos da propaganda sobre o avô.

O Conar (Conselho de Autorregulamentação Publicitária), reprovou a propaganda da Massari Armor com relação ao seguinte anúncio "SÓ A BLINDAGEM DA MASSARI ARMOR DETÉM O PODER DE FOGO DE UM AR - 15" Dessa peça é, ainda, a seguinte observação: "FAÇA A BLINDAGEM DE SEU AUTOMÓVEL NACIONAL OU ESTRANGEIRO E PROTEJA-SE DESSA VIOLÊNCIA." .

Sendo assim, o Conar se apoiou nos artigos 1º, 3º, 24º e 26º do CBARP, indicando que o anúncio "se caracteriza no medo e até parece incitar à violência, pois admite como normal ou corriqueira a utilização de arma de venda proibida, transformando em alvo indefeso o consumidor que não possuir a blindagem apregoada em seu veículo".

Obs: Utilizaríamos de uma propaganda mais simples e que não despertasse o medo no consumidor que não pudesse blindar seu veículo por qualquer que seja o motivo.

Indiscutivelmente o anúncio se socorre do medo, como do medo, também, indiscutivelmente o próprio produto que apregoa encontra suas razões para existir no mercado. E não apenas esse produto, mas sim toda uma relevante atividade econômica composta de produtos e serviços medra no pântano ao qual foi atirada a segurança pública deste país. A começar pelos cadeados e fechaduras especiais até as blindagens de veículos particulares que nos dá notícia o anúncio ora sob exame, dever-se-á passar, necessariamente, pelos equipamentos eletrônicos de segurança e por um contingente incontável de indivíduos que se ocupam, profissionalmente, como segurança privada não só a bancos e assemelhados como, especialmente, ao patrulhamento, não sabemos com que eficácia, das ruas das grandes cidades brasileiras. Todos esses são produtos e serviços que se oferecem às populações mercê do terror que infundem as ações de marginais contra o patrimônio e a vida do cidadão e se sofisticam na exata medida em que crescem em número, modernidade e ousadia os meios de agressão de que é vítima. O produto apregoado pelo anúncio em questão é mais um entre outros que existem para assegurar aos cidadãos condições subjetivas e objetivas de segurança. Sua publicidade está vazada em termos adequados e a referência que faz a um armamento de uso proibido apenas reflete a qualidade do arsenal à disposição dos marginais de alta periculosidade que infestam o cotidiano urbano deste país, conforme nos dá notícia a imprensa diária."

Segundo o Artigo 37 do Código de Defesa do Consumidor:

Art. 37 – É proibida toda publicidade enganosa ou abusiva.

§ 1º – É enganosa qualquer modalidade de informação ou comunicação de caráter publicitário, inteira ou parcialmente falsa, ou, por qualquer outro modo, mesmo por omissão, capaz de induzir em erro o consumidor a respeito da natureza, características, qualidade, quantidade, propriedades, origem, preço e quaisquer outros dados sobre produtos e serviços.

§ 3º – Para os efeitos deste Código, a publicidade é enganosa por omissão quando deixar de informar sobre dado essencial do produto ou serviço.

Custo da ligação não informado

Letras ilegíveis

Regulamento disponível somente na internet

Os preços dos aparelhos não são informados

As informações laterais são de difícil leitura, já que se trata de um outdoor

A data de validade da promoção é inexistente

O desconto é válido para a compra dos aparelhos somente em um plano específico

Letras ilegíveis

Regulamento disponível somente na internet

os apresentadores de programas de rádio e televisão podem ser responsabilizados, ainda que subjetivamente (art. 186 do novo Código Civil brasileiro), pela publicidade enganosa e abusiva causadora de danos aos consumidores, recaindo, ainda, sobre eles, o ônus de provar em juízo que não agiram com culpa ao anunciar uma publicidade enganosa ou abusiva.

A 10ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio, por unanimidade de votos, condenou a TV Bandeirantes, a empresa Quality Construtora Negócios Empreendimentos Ltda e a apresentadora Márcia Goldschmidt a pagarem R$ 20 mil, por danos morais e materiais, a um telespectador, vítima de propaganda enganosa.

Atraído por um anúncio da construtora no programa `A Hora da Verdade`, comandado pela apresentadora, o suboficial da Marinha Paulo Rodrigues Oliveira, de 64 anos, celebrou contrato com a Quality para liberação de crédito imobiliário no valor de R$ 80 mil. Após pagar R$ 10 mil, ele descobriu que os cheques emitidos pela empresa, referentes ao financiamento, não tinham fundos. Morador de Campo Grande, na Zona Oeste do Rio, a vítima declarou nos autos que ligou para o programa e obteve a garantia da apresentadora sobre a segurança do empreendimento.

Código de defesa do Consumidor

O Código de Defesa do Consumidor - CDC adotou o termo publicidade enquanto meio de incentivar a aquisição de produtos ou serviços.

O Princípio da Veracidade

A Coibição da Publicidade Enganosa por Comissão

Publicidade Enganosa por Omissão

O Princípio da Identificação e a Proibição da Publicidade Simulada

A Publicidade Abusiva

O Princípio da Inversão do Ônus da Prova

COSELHO NACIONAL DE AUTOREGULAMENTAÇÃO PUBLICITÁRIA

O Código Brasileiro de Autoregulamentação Publicitária nasceu de uma ameaça ao setor: no final dos anos 70, o governo federal pensava em sancionar uma lei criando uma espécie de censura prévia à propaganda .

CONAR é uma ONG, fundada e mantida pela propaganda brasileira, ou seja, pelas agências de publicidade, por empresas anunciantes e veículos de comunicação.

Anexo A - Bebidas Alcoólicas; Anexo B - Educação, Cursos, Ensino; Anexo C - Empregos e Oportunidades; Anexo D - Imóveis: Venda e Aluguel; Anexo E - Investimentos, Empréstimos e Mercado de Capitais; Anexo F - Lojas e Varejo; Anexo G - Médicos, Dentistas, Veterinários, Parteiras, Massagistas, Enfermeiros, Serviços Hospitalares, Paramédicos, Para-hospitalares, Produtos Protéticos e Tratamentos; Anexo H - Produtos Alimentícios; Anexo I - Produtos Farmacêuticos Isentos de Prescrição; Anexo J - Produtos de Fumo; Anexo K - Produtos Inibidores de Fumo; Anexo L - Profissionais Liberais; Anexo M - Reembolso Postal ou Vendas pelo Correio; Anexo N - Turismo, Viagens, Excursões, Hotelaria; Anexo O - Veículos Motorizados; Anexo P - Vinhos e Cervejas; Anexo Q - Testemunhais, Atestados, Endossos; Anexo R - Defensivos Agrícolas; Anexo S - Armas de Fogo. ANEXO "T" - Ices e Bebidas Assemelhadas 

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