projeto pedagÓgico do curso de licenciatura em … · universidadepresbiteriana mackenzie sumÁrio...
Post on 06-Oct-2020
0 Views
Preview:
TRANSCRIPT
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FILOSOFIA
Campus Higienópolis
São Paulo 2014
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
Benedito Guimarães Aguiar Neto
Reitor
Marcel Mendes Vice Reitor
Cleverson Pereira de Almeida Decano Acadêmico
Helena Bonito Couto Pereira Decano de Pesquisa e Pós Graduação
Sérgio Lex Decano de Extensão
Marcelo Martins Bueno Diretor do Centro de Educação, Filosofia e Teologia
Orlando Bruno Linhares Coordenador do Curso de Filosofia
Assessoria e Apoio Pedagógico: Esmeralda Rizzo Marili Moreira da Silva Vieira
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
Equipe de Elaboração: (Núcleo Docente Estruturante) Orlando Bruno Linhares Roger Fernandes Campato Graciela Deri de Codina Paulo Roberto Monteiro Araujo
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
SUMÁRIO
1 HISTÓRICO 7
1.1 Histórico da Mantenedora e suas Atribuições 7
1.2 Histórico da Universidade 9
2 MISSÃO E VISÃO 11
3 CONTEXTUALIZAÇÃO DA ÁREA DE CONHECIMENTO 11
4 CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FILOSOFIA 14
5 FINALIDADES, OBJETIVOS E JUSTIFICATIVAS DO CURSO 15
5.1 Finalidades do Curso 15
5.2 Justificativas do Curso 16
5.3 Objetivos Gerais do Curso e Principais Enfoques 17
6 CONCEPÇÃO ACADÊMICA DO CURSO 19
6.1 Articulação do Curso com o PDI 19
6.2 Perfil do Egresso 19
6.3 Competências e Habilidades 20
6.4 Coerência do Currículo com as Diretrizes Curriculares Nacionais – DCNs 24
6.5 Requisitos de Ingresso no Curso 25
6.6 Aspectos Metodológicos do Processo de Ensino-Aprendizagem 25
6.7 Estratégias de Flexibilização Curricular 28
6.7.1 Estratégias de Internacionalização 28
6.7.2 Estratégias de Interdisciplinaridade 29
6.7.3 Estratégias de Integração com a Pós-Graduação 30
6.7.4 Possibilidades de Integralização de Disciplinas Fora da Grade Curricular como Eletivas
31
6.8 Políticas Institucionais de Apoio Discente 32
6.9 Política de Egresso 33
6.10 Políticas de Ética em Pesquisa 34
6.11 Políticas Institucionais de Apoio Docente 35
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
6.12 Políticas de Comunicação Institucional 35
6.13 Políticas em EaD no Ensino Presencial 37
6.14 Políticas institucionais de Educação Ambiental, Sócio-Educacional e de Respeito à Diversidade no Contexto do Ensino, da Pesquisa e da Extensão
38
7 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR 39
7.1 Estrutura Curricular 39
7.1.1 Descrição Geral da Organização Curricular 41
7.1.2 Quadro da Composição Curricular 42
7.1.3 Carga Horária Total do Curso 44
7.1.4 Núcleos de Conteúdos 46
7.2 Atividades Complementares 48
7.3 Estágio Supervisionado e Práticas de Ensino 51
7.4 Atividades de integração e Síntese de Conhecimentos 62
7.4.1 Trabalho de Conclusão de Curso 62
7.4.2 Mecanismos e Programas de Iniciação Científica e Tecnológica 63
7.4.3 Projetos de Extensão 63
7.5 Estratégias de Integralização de Disciplinas Eletivas e Cursadas na Própria Universidade e Fora dela
66
7.6 Articulação entre o Ensino de Graduação e de Pós-Graduação 67
7.7 Articulação da Autoavaliação do Curso com a Autoavaliação institucional 69
8 ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA 70
8.1 Coordenação do Curso 70
8.2 Colegiado de Curso 72
8.3 Núcleo Docente Estruturante 74
9 CORPO DOCENTE 75
9.1 Perfil Docente 76
9.2 Experiência Acadêmica e Profissional 76
9.3 Publicações 76
9.4 Implementação das Políticas de Capacitação no Âmbito do Curso 76
10 INFRAESTRUTURA 77
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
10.1 Biblioteca 77
10.2 Laboratório de Informática 79
10.4 Laboratório para prática profissional e prestação de serviços à comunidade
89
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
7
1. HISTÓRICO
1.1 Histórico da Mantenedora e suas atribuições
No âmbito da tradição calvinista, o projeto educacional que deu início ao Instituto
Presbiteriano Mackenzie, mantenedor da Universidade Presbiteriana Mackenzie, tem sua
origem no ano de 1870, a partir da obra de um casal de missionários norte-americanos,
George e Mary Chamberlain, os quais, em sua residência em São Paulo, abriram uma
escola que, situada em ponto central da cidade, propunha-se a formar e a instruir jovens
gerações da comunidade paulistana.
O Mackenzie é uma comunidade fortemente integrada. Atribuem-se a isso a
identidade de propósitos entre a comunidade de mestres e alunos e, acima de tudo, uma
tradição cultural afetiva compartilhada na instituição, batizada de espírito mackenzista.
Contribuem também a unidade de campus e a proximidade física das unidades
universitárias.
Das seis horas da manhã, quando se abrem os portões, até meia-noite, quando se
apagam as luzes, circulam pelo campus, aproximadamente, 39.000 alunos, da pré-escola à
pós-graduação, 1.000 funcionários, 2.000 professores e mais de 5.000 visitantes que, por
interesses diversos, procuram o campus. São mais de 40.000 pessoas, número superior à
população de muitas cidades brasileiras.
Naturalmente, nem sempre foi assim. Quando o Mackenzie nasceu, não existiam, em
toda a cidade, 25.000 habitantes, que viviam concentrados no que hoje chamamos de
Centro Velho. Ainda havia escravidão e o Brasil era um império iluminado com velas e
lampiões de querosene. Culturalmente a cidade era dominada pela Academia de Direito, e o
ensino básico e secundário eram controlados pela Igreja Oficial do Império.
Fundada por George e Mary Chamberlain, a escola, que funcionava na sala de jantar
da casa do casal, começou com apenas uma professora, a Sra. Chamberlain, e três alunos.
Se numericamente a escola era inexpressiva, a proposta pedagógica se apresentava
ambiciosa e pioneira, para não dizer francamente revolucionária para os padrões da época.
Seu modelo baseava-se no sistema escolar americano: as classes eram mistas, praticava-
se ginástica, aboliram-se as repetições cantadas e os castigos físicos (a famosa palmatória),
introduziu-se a experimentação. Grande ousadia foi enfatizar a liberdade religiosa, racial e
política, numa época em que as escolas eram reservadas à elite monarquista e
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
8
escravagista. Nossa escola foi pioneira em receber filhos de abolicionistas, republicanos,
protestantes e judeus.
Os preceitos de solidariedade sempre ancoraram o projeto do Mackenzie, cuja
proposta educativa regeu-se, desde as origens, pela mais plena tradição calvinista, sob o
signo da tolerância em termos religiosos, da democracia em seus aspectos políticos e do
pioneirismo em sua dimensão pedagógica. Foi assim que, em 1890, John Theron
Mackenzie, ao fazer seu testamento, já com 80 anos de idade, doava, dos Estados Unidos
para o Brasil, um montante de 30 mil dólares, posteriormente acrescidos de mais 20 mil
oferecidos por suas irmãs, para a construção no Brasil de uma Escola Superior de
Engenharia.
A pequena escola cresceu e em 1896 começou a funcionar seu primeiro curso
superior – a Escola de Engenharia. Iniciavam-se os trabalhos da Escola de Engenharia
Mackenzie, que se consolidaria como uma das iniciativas pioneiras no âmbito do ensino
superior brasileiro. Nessa época, éramos o Mackenzie College, que por um período, em
razão de problemas políticos e da legislação de ensino da época, ficou vinculado à
Universidade do Estado de Nova York, situação que perdurou até 1927.
O Mackenzie acompanhava o desenvolvimento do país republicano no campo da
educação; e para o Mackenzie também se havia voltado o olhar de inúmeros educadores
"escolanovistas", que, à época, levantavam a bandeira do ensino técnico-profissionalizante
como um imperativo necessário à reconstrução educacional do país. Em 1932 começavam
as aulas do Curso Técnico Mackenzie, destinado às áreas de Química Industrial, Mecânica
e Eletricidade.
Nos anos 40, o desenvolvimento do Mackenzie seria intensificado, com a instalação
da Faculdade de Arquitetura e da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras. Em abril de
1952, foi criada a Universidade Mackenzie. Com a implantação do curso de Ciências
Econômicas em 1950, o caminho para o surgimento da Universidade estava já consolidado.
Por seu histórico, evidenciam-se, no curso universitário Mackenzie, tradição e
solidez, inovação e ousadia. Marco tradicional da cidade de São Paulo, às suas construções
centenárias, agrega-se hoje o prédio da Reitoria e da Pós-Graduação, localizado na Rua
Consolação, atrás do conjunto das demais instalações universitárias. O Mackenzie é talvez
a primeira e certamente uma das poucas instituições brasileiras que reúne em seu pátio
desde estudantes e professores da Pós-Graduação, jovens da Graduação e do Ensino
Médio, até crianças e adolescentes da Educação Infantil e do Ensino Fundamental, em
verdadeiro espírito de comunidade e integração entre mestres e alunos.
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
9
1.2 Histórico da Universidade
A Universidade Mackenzie foi reconhecida em 1952 pelo Decreto nº 30.511, assinado
pelo Presidente Getúlio Vargas e pelo Ministro da Educação Ernesto Simões da Silva Filho,
sendo solenemente instalada em 16 de abril daquele ano. Na sua origem, a nova
universidade – terceira no estado de São Paulo – foi constituída pelas seguintes unidades
acadêmicas: Escola de Engenharia, Faculdade de Arquitetura, Faculdade de Filosofia,
Ciências e Letras e Faculdade de Ciências Econômicas. No ano de 1965, a Universidade
Mackenzie tornou-se mais uma vez pioneira nas suas iniciativas, ao escolher como Reitora
a Professora Esther de Figueiredo Ferraz, primeira mulher no hemisfério sul a ocupar esse
cargo. Foi ela, também, anos mais tarde, a primeira mulher no Brasil a se tornar Ministro de
Estado da Educação.
Em 1999, a Universidade Mackenzie passou a ser denominada Universidade
Presbiteriana Mackenzie, reafirmando, assim, sua identidade confessional.
Em 2002, a Universidade Presbiteriana Mackenzie comemorou o seu cinquentenário.
Eram 27.712 alunos, 1.114 professores, 11 unidades universitárias: (1) Escola de
Engenharia; (2) Faculdade de Ciências Biológicas, Exatas e Experimentais; (3) Faculdade
de Filosofia, Letras e Educação; (4) Faculdade de Arquitetura e Urbanismo; (5) Faculdade
de Ciências Econômicas, Contábeis e Administrativas; (6) Faculdade de Direito; (7)
Faculdade de Computação e Informática; (8) Faculdade de Comunicação e Artes; (9)
Faculdade de Psicologia; (10) Faculdade de Educação Física; e (11) Escola Superior de
Teologia; dois campi (São Paulo e Tamboré), 29 cursos de graduação, sete programas de
pós-graduação stricto sensu e 29 cursos de pós-graduação lato sensu.
Em 2006, foi realizada nova reestruturação da organização acadêmico-administrativa da
UPM, a partir da fusão e de mudanças da nomenclatura de algumas faculdades para
Centros, a saber:
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS);
Centro de Ciências e Humanidades (CCH);
Centro de Comunicação e Letras (CCL);
Centro de Ciências Sociais e Aplicadas (CCSA).
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
10
Permaneceram com as mesmas nomenclaturas: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo,
Faculdade de Computação e Informática, Faculdade de Direito, Escola de Engenharia e
Escola Superior de Teologia.
Em 2007, o Ministro de Estado da Educação, Fernando Haddad, por meio da
Portaria nº 1168, de 5 de dezembro de 2007,credenciou o funcionamento do Campus
Campinas da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Hoje, o Campus Campinas conta com
dois cursos de graduação: Direito e Administração.
A Universidade Presbiteriana Mackenzie foi recredenciada por 10 anos, com conceito
referencial máximo, em 30 de dezembro de 2011, por meio da Portaria nº. 1.824 (D.O.U.
02/01/2012 – seção I – p. 8).
Mais recentemente, em 2012, houve ainda uma nova estruturação acadêmico-
administrativa, por meio da qual o Centro de Ciências e Humanidades (CCH) funde-se com
a Escola Superior de Teologia, dando origem ao Centro de Educação, Filosofia e Teologia
(CEFT). Nesta última reestruturação, os cursos até então incluídos na composição do CCH,
Licenciatura e Bacharelado em Química e em Física, passam a integrar a Escola de
Engenharia. Na mesma linha, o curso de Licenciatura em Matemática passa a integrar a
Faculdade de Computação e Informática.
A Universidade Presbiteriana Mackenzie de hoje é uma comunidade fortemente
integrada. Atribui-se a isso a identidade confessional integradora de propósitos entre a
comunidade de professores e alunos e, acima de tudo, uma tradição cultural afetiva
compartilhada na instituição, batizada de “espírito mackenzista”.
Atualmente, a instituição “Mackenzie” é um dos maiores complexos educacionais no
contexto da América Latina, atuando nas mais diversas áreas do conhecimento humano,
que vão da Educação Básica ao Ensino Superior, compreendendo neste segmento três
dezenas de cursos de Graduação, quase 20 cursos de Pós-Graduação Stricto Sensu, além
de seis dezenas de cursos Lato Sensu e amplo portfólio de atividades de Extensão.
A Reitoria atual, preocupada com a qualidade do ensino, da pesquisa e da extensão,
adota políticas institucionais que constam da “Visão 150”, plano que estabelece uma série
de diretrizes que norteiam a atuação de todos os segmentos e instâncias da Universidade
Presbiteriana Mackenzie. As ações devem atender a um perfil de formação holística de
concepção dos fenômenos naturais, do meio ambiente e da sociedade, contudo, sem
abandonar demandas mais específicas da sociedade, por meio do ensino, da pesquisa e da
extensão universitária.
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
11
As diretrizes que estruturam a “Visão 150” – documento elaborado pela Reitoria da
Universidade Presbiteriana no início da atual gestão – harmonizam-se inteiramente com os
eixos norteadores do “Planejamento Estratégico 2012-2020”, definido pelo Conselho
Deliberativo do Instituto Presbiteriano Mackenzie para o mesmo horizonte temporal,
evidenciando uma mobilização sinérgica de toda a Instituição em busca da consolidação dos
padrões de excelência no ensino, na pesquisa e na extensão.
2. MISSÃO E VISÃO
A missão oferece um direcionamento para a atuação deste curso no âmbito da
sociedade em que está inserido. O papel que o Curso de Licenciatura em Filosofia tem,
por intermédio dos conteúdos, recursos e metodologias próprios da área de atuação, é o
de “educar o ser humano, criado à imagem de Deus, para o exercício pleno da cidadania,
em ambiente de fé cristã reformada”.
A Visão do Instituto Presbiteriano Mackenzie permeia todos os planos de ação e a
prática cotidiana da Universidade. Desta forma, a visão de “ser reconhecida pela sociedade
como instituição confessional presbiteriana e filantrópica, que se dedica às ciências divinas
e humanas, comprometida com a responsabilidade socioambiental, em busca de contínua
excelência acadêmica e de gestão” nos leva à busca de organização do currículo de
maneira que estes componentes se reflitam em todos os aspectos.
O currículo e as políticas e estratégias de ação, dirigidos por esta visão, têm como fim
maior favorecer o reconhecimento efetivo, pelos alunos e pela comunidade, de uma
instituição que prima pela excelência, considerando seu papel na sociedade, sua relação
com os outros e com Deus.
3. CONTEXTUALIZAÇÃO DA ÁREA DE CONHECIMENTO
Embora a origem do estudo de Filosofia no Brasil remonte aos jesuítas no século XVI, o
início do curso de Filosofia propriamente considerado data do começo do século XX, mais
precisamente em 1908, ano em que se instala o primeiro curso superior de Filosofia na
Faculdade Livre de Filosofia e Letras de São Paulo, ligada à Abadia de São Bento. A partir
desse momento, outros cursos de Filosofia surgirão nas décadas seguintes, vinculados a
determinadas tendências filosóficas vindas da Europa, agrega-se à influência da filosofia
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
12
positivista imperante no Brasil no final do século XIX, a tendência neotomista dos cursos de
Filosofia de orientação religiosa, bem como outras correntes de inspiração européia que
estavam no centro das preocupações teóricas da filosofia do direito.
Um momento marcante dessa trajetória acontece na década de 1940, quando é fundada
a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo (USP), onde se
organiza a chegada da missão francesa de intelectuais que inaugurarão um novo período,
instaurando uma “profissionalização” de cunho acadêmico e modificando substancialmente
a abordagem do ensino de filosofia no Brasil. Em décadas posteriores continuará o
movimento de uma “profissionalização” da filosofia com a criação de cursos na área, tanto
nas Universidades públicas quanto particulares.
No entanto, neste contexto, o ensino de filosofia no Brasil está marcado por uma
preocupação em relação ao seu sentido, debate que tem por fundamento o sentido da
filosofia em si, bem como a relevância de seu ensino para a educação nacional, debate que
se insere na tradição filosófica ocidental questionando a respeito do conteúdo e da
metodologia do ensino de filosofia, como, quando e a quem deve ou pode ser ensinada.
Há várias questões que perpassam a trajetória do ensino de filosofia que ainda
permanecem e instigam a comunidade filosófica em particular e a cidadania em geral quanto
à pertinência e à relevância do ensino de filosofia: ensinar filosofia é ensinar determinada
filosofia ou a pluralidade de filosofias possível? Esta questão se desdobra na consideração
do estudo de história de filosofia ou estudo sistemático dos pensadores, como escolher os
conteúdos dentro de uma diversidade tão ampla que perpassa séculos de história? Nas
palavras de Kant: ensinar filosofia ou ensinar a filosofar? E ainda: é possível ensinar filosofia
institucionalmente? Pode-se pensar uma filosofia brasileira que reflita sobre as questões
inseridas no contexto nacional, considerando as preocupações inerentes à nossa cidadania?
Todas estas questões ainda perpassam a discussão do ensino de Filosofia no Brasil,
tanto no que se refere aos cursos de filosofia quanto ao ensino de filosofia na educação
básica. É interessante observar que as respostas a todas estas questões não são inocentes,
na medida em que elas denotam uma abordagem do que se entende por filosofia, seus
métodos e questões, o que condiciona as escolhas dos diferentes cursos em função de uma
visão específica.
Neste sentido, nestas décadas de debates e escolhas mais ou menos aleatórias e/ou
justificadas em função dos diversos contextos no que se refere a políticas públicas na
educação, os cursos de filosofia tiveram uma regulamentação. No mais recente parecer do
MEC a respeito dos conteúdos (CNE/CES No 492/2001), foram propostos dez eixos para os
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
13
cursos de filosofia, que contemplam a amplidão da pesquisa filosófica e que, embora não
sejam obrigatórios, norteiam os projetos pedagógicos de modo a garantir minimamente a
pluralidade do pensamento filosófico na matriz curricular, o que consolida o espírito crítico
próprio da filosofia na formação dos estudantes da área .
Os mesmos problemas se colocam quando se considera a implantação da disciplina
filosofia na educação básica, dado que os cursos de filosofia estariam aptos a formar futuros
professores. A história do ensino de filosofia na educação básica insere a discussão sobre
os cursos de filosofia no contexto da relevância desse estudo para a formação dos
cidadãos, o que significa que houve mudanças nos diferentes períodos da história nacional
a respeito da inclusão (facultativa ou obrigatória) ou rejeição da disciplina nos currículos
dentro dos diversos contextos políticos e sociais.
Se considerarmos a história mais recente, constatamos que no período da ditadura a
filosofia tornou-se facultativa nos currículos escolares a partir de 1964, sendo banida
completamente em 1971, retornando a partir da abertura política em 1986, novamente como
facultativa. Em 1996 foi promulgada uma nova LDB (Lei de Diretrizes e Bases da
Educação), pouco depois, em 1999 surgem os PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais),
nos quais o ensino de filosofia é apenas recomendado como conteúdo no contexto dos
temas transversais, sem adquirir o status de disciplina. Somente no ano de 2006, o Parecer
CNE 38/2006, reintroduziu a disciplina Filosofia no Ensino Médio regular de todo país.
Este processo se desenvolveu no debate nacional a respeito da necessidade do
estudo de filosofia no intuito de promover uma consciência crítica no bojo da
redemocratização do país. A preocupação pela formação integral do cidadão que propiciaria
a construção do conhecimento, garantindo a autonomia e a emancipação indispensáveis
para a formação do espírito crítico, estaria garantida pela pluralidade da reflexão filosófica.
O pensamento filosófico instaura uma abordagem plural da realidade, na medida em que
discute o fundamento das múltiplas formas de se debruçar sobre ela, fornecendo
instrumentos para o pensamento tão necessário à construção da cidadania democrática.
Neste contexto, é recriado o Curso de Filosofia da Universidade Presbiteriana
Mackenzie em 1998, o qual, desde então, tem passado por várias modificações no seu
projeto pedagógico como forma de atualizar o currículo de acordo com os novos desafios
apresentados pelo ensino de Filosofia no país.
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
14
4. CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FILOSOFIA
Identificação do Curso
Nome Curso de Graduação em Filosofia, Licenciatura
Endereço E-Mec Rua da Consolação, 896 – Consolação – São Paulo – São Paulo
Ato autorizativo PORTARIA Nº. 1.145, MEC, de 30 de abril de 2004
Modalidade de Ensino Presencial
Turno de Funcionamento Noturno
Nº de vagas oferecidas 50
Tempo de Integralização Mínima
06 semestres
Dimensão das turmas Teóricas e Práticas
50 alunos por turma em aulas teóricas
50 alunos por turma em aulas práticas
Formas de ingresso Semestral por intermédio de vestibular ou por transferência externa ou interna. Em caso de vagas remanescentes, portadores de diploma superior.
De um ponto de vista histórico, a implantação do Curso de Filosofia, ocorrida no
início de 1998, significou o resgate da tradição que caracteriza o atualmente denominado
Centro de Educação, Filosofia e Teologia (CEFT), uma vez que este nasceu como
Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras (FFCL) em 1946. Cabe lembrar que suas origens
remontam ao século XIX, quando o missionário Chamberlain criou, em 1876, o Curso
Superior de Filosofia, destinado à formação de professores para o ensino secundário.
No momento de seu surgimento, o Curso de Filosofia, oferecido nas modalidades
Licenciatura e Bacharelado, encontrava-se vinculado à Faculdade de Letras, Educação e
Psicologia (FLEP), unidade cujo projeto acadêmico possuía como meta a consolidação
interdisciplinar das diversas áreas que compõem as Ciências Humanas.
O Curso permaneceu ligado à Faculdade de Filosofia, Letras, Educação e Psicologia
(FFLEP), denominação então assumida pela antiga FLEP, até setembro de 1999. Em
outubro do mesmo ano, foi incorporado à recém-criada Escola Superior de Teologia (EST),
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
15
à qual permaneceu vinculada até o segundo semestre do ano de 2000, quando passou a
integrar a nova Faculdade de Filosofia, Letras e Educação (FFLE).
Após reformulação ocorrida em 2000, o Curso foi aprovado pelo Conselho de Ética
Institucional, vindo a ser reconhecido pelo Ministério da Educação em abril de 2004
(PORTARIA Nº. 1.145, MEC, de 30 de abril de 2004). Em agosto de 2006, foi aprovada nova
reforma curricular, cuja implantação se deu no 1º semestre de 2007. Visando adequar-se às
novas diretrizes curriculares, o Curso passou a ser oferecido nas modalidades de
Licenciatura, com duração mínima de (03) três anos, e de Bacharelado, com duração
mínima de (04) quatro anos.
A partir de agosto de 2006, o Curso de Filosofia, com a reestruturação das unidades
acadêmico-administrativas da universidade, integrou-se, juntamente com os cursos de
Pedagogia, Matemática e Química, ao Centro de Ciências e Humanidades (CCH).
Desde 2012, com a fusão ocorrida entre o CCH e a Escola Superior de Teologia
(EST), o Curso de Filosofia, ao lado dos cursos de Pedagogia e de Teologia, compõe o
CEFT.
5. FINALIDADES, OBJETIVOS E JUSTIFICATIVAS DO CURSO
5.1 Finalidades do Curso conforme os Contextos Regional e Nacional
A necessidade de adequação às disposições legais relativas aos cursos de formação
de professores é estabelecida pelo Parecer CNE/CP 009/2001 e Resolução CNE/CP
01/2002, que institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores de
Educação Básica em Nível Superior, Curso de Licenciatura, de Graduação Plena.
Para contemplar a legislação federal vigente, a formação docente em Filosofia deve
nortear-se pelo Parecer CNE 38/2006, de 11 de agosto de 2006, que reintroduziu a
disciplina Filosofia no Ensino Médio regular de todo país, bem como pelo Decreto-Lei Nº
11.684, de 02 de junho de 2008, que altera o art. 36 da Lei Nº 9.394, de 20 de dezembro de
1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir a Filosofia e a
Sociologia como disciplinas obrigatórias nos currículos do ensino médio.
O Parecer CNE/CP 009/2001 propõe que as disciplinas pedagógicas, tanto as de
fundamentos da educação quanto as de estudos específicos de educação e as de prática de
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
16
ensino, estejam inseridas na matriz curricular e organicamente atreladas às disciplinas
voltadas à formação nos conteúdos da área. Da mesma forma, sugere a integração entre
teoria e prática, devendo as disciplinas de caráter prático estarem presentes ao longo das
etapas do curso, vinculando-se tematicamente às disciplinas ditas teóricas.
Em consonância com o exposto, o Curso de Licenciatura em Filosofia visa, por
intermédio de estudos teórico-práticos, formar profissionais aptos a atuar como docentes no
ensino médio, a desenvolver pesquisas, inclusive em nível de pós-graduação, concernentes
ao campo do saber, a identificar as necessidades prementes da realidade nacional e, por
conseguinte, a formular alternativas originais para que o exercício pleno da cidadania possa
ser assegurado.
5.2 Justificativas do Curso
O Curso de Licenciatura em Filosofia vai ao encontro da necessidade de atender à
crescente demanda nacional por profissionais da área, estimulada principalmente pela
reintrodução em julho de 2006 do estudo da Filosofia no rol das disciplinas obrigatórias a
serem cumpridas pelos alunos do ensino médio.
Estabelecida por resolução da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de
Educação, a obrigatoriedade do ensino de Filosofia corresponde à constatação de que a
disciplina constitui um meio de fundamental importância para proporcionar aos estudantes o
desenvolvimento da capacidade de reflexão crítica e autônoma, característica indispensável
não apenas para a formação de cidadãos responsáveis, mas também para a formação de
profissionais qualificados, independentemente da área de atuação.
Neste contexto, cabe ressaltar o relevante papel desempenhado pela Universidade
Presbiteriana Mackenzie, que, ao ofertar o Curso de Licenciatura em Filosofia, contribui para
a construção de um país socialmente mais justo, capaz, ao mesmo tempo, de lidar
criativamente com novos desafios.
Por fim, é imprescindível destacar o desempenho obtido pelo Curso de Licenciatura
em Filosofia no Exame Nacional de Cursos (Enade), no qual obteve a nota máxima 5,
contribuindo assim sobremaneira para a consolidação da excelência acadêmica da
Universidade Presbiteriana Mackenzie. A qualidade demonstrada pelo Curso também se
reflete no elevado índice de aprovação dos egressos em concursos públicos para o ingresso
no magistério e em processos seletivos realizados por programas de pós-graduação.
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
17
5.3 Objetivos Gerais do Curso e Principais Enfoques
A legislação educacional em vigor estabelece que a Licenciatura em Filosofia
objetiva, sobretudo, formar profissionais aptos para o ensino de Filosofia no nível médio.
Além disso, a legislação determina que os egressos devem estar devidamente capacitados
para contribuir em outros campos, por exemplo, no debate interdisciplinar e em assessorias
culturais.
A fim de contemplar estas exigências, o Curso de Licenciatura em Filosofia da
Universidade Presbiteriana Mackenzie visa propiciar ao aluno ferramentas de análise e de
investigação filosóficas, assumindo como ponto de partida tanto o estudo da filosofia
clássica quanto o diálogo com as diferentes correntes de pensamento desenvolvidas ao
longo da história.
A matriz curricular do Curso organiza-se em disciplinas e em atividades voltadas à
formação de docentes na área, assegurando ao egresso qualificação acadêmica compatível
com os desafios a serem enfrentados no exercício responsável da profissão.
Para tanto, valoriza-se a interação com outras áreas do conhecimento, em
consonância com a pluralidade das abordagens teórico-práticas e com a consequente
necessidade de flexibilização dos conteúdos ministrados, sempre à luz dos eixos propostos
pelas DCNs.
Dentre os princípios plurais que norteiam a formação desse profissional, cabem ser
salientados aqueles que tratam da Educação Ambiental, com enfoque humanista, holístico,
democrático e participativo. Esta perspectiva toma o meio ambiente como uma totalidade
complexa, cuja constituição se dá por meio da interdependência entre a natureza e as
dimensões socioeconômicas e culturais. O objetivo desta abordagem consiste em ampliar a
consciência crítica do graduando sobre a problemática ambiental local, nacional e mundial,
contribuindo assim para que ele, como cidadão atuante, assuma a sua parcela de
responsabilidade na construção de uma sociedade ambientalmente equilibrada e
sustentável, compatível com a preservação da vida no Planeta.
No âmbito do Curso de Licenciatura em Filosofia, a Educação Ambiental será
abordada na disciplina optativa Introdução à Bioética, oferecida na 5ª Etapa, embora os
conteúdos relativos a ela estejam presentes em outras disciplinas, principalmente naquelas
que tratam de questões referentes aos impactos ocasionados pelo desenvolvimento da
Ciência e da Tecnologia.
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
18
O exercício da cidadania remete a outra dimensão da formação: a da Educação em
Direitos Humanos. Trata-se de uma dimensão voltada à formação de jovens e adultos para
participar ativamente da vida democrática cotidiana, respeitando e promovendo os direitos
das demais pessoas, reconhecendo e valorizando a diversidade e as diferenças humanas:
sexuais; étnico-raciais; socioeconômicas; religiosas; de gênero; físicas e intelectuais.
Com efeito, como cidadão responsável pela Educação em Direitos Humanos, almeja-
se que o futuro professor posicione-se contra toda e qualquer forma de violência simbólica
ou física, combatendo preconceitos e discriminações, devendo ser-lhe proporcionado,
durante o processo de formação inicial, espaços de reflexão coletiva capazes de assegurar
a ressiginificação das representações do outro.
Trata-se, portanto, de uma educação ética, crítica e política, uma vez que se
encontra fundamentada em valores humanizadores – dignidade, liberdade, igualdade e
justiça -, valores que devem estar situados para além do mero reconhecimento daquilo que
está formalmente instituído no arcabouço legal. Por conseguinte, visa à formação de um
professor preparado para assumir práticas no interior de instituições – em especial, nas de
natureza educacional – em prol da concretização dos Direitos Humanos, propiciando uma
educação voltada à efetivação de sujeitos emancipados.
A Matriz Curricular do Curso de Licenciatura em Filosofia prevê que os conteúdos de
ensino atinentes à formação em Direitos Humanos sejam desenvolvidos de forma específica
nas disciplinas Ética e Cidadania I e II ( 1ª e 2ª Etapas).
Todavia, ressalta-se que, em última instância, os princípios éticos, políticos e
estéticos, os objetivos e as práticas fundantes da Educação Ambiental e da Educação em
Direitos Humanos sustentam a totalidade do Projeto ora apresentado, cuja finalidade
consiste na formação competente – no domínio de conteúdos formadores, no
desenvolvimento de competências e na incorporação de valores humanizadores – de
professores do Ensino Médio, somando-se assim aos esforços norteadores da Política
Educacional Brasileira para cumprir de modo efetivo os preceitos legais não só de garantia
de acesso, mas principalmente de permanência e de formação com qualidade dos alunos.
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
19
6. CONCEPÇÃO ACADÊMICA DO CURSO
Objetivando plena articulação entre a concepção e organização didático-pedagógica
do Curso aqui proposto e os instrumentos de organização e de gestão universitárias,
compõem este PPC os instrumentos legais, estatutários e regimentais da Universidade
Presbiteriana Mackenzie.
6.1 Articulação do Curso com o PDI
A Universidade Presbiteriana Mackenzie norteia, por meio de seu Plano de
Desenvolvimento Institucional (PDI) e de seu Projeto Pedagógico Institucional (PPI), as
principais ações e metas a serem desenvolvidas nas unidades universitárias dentro dos
seus respectivos cursos.
No âmbito de sua especificidade, o Projeto de Curso ora proposto coaduna-se com os
preceitos que definem o Projeto Pedagógico Institucional (PPI 2013-2018) da universidade.
Neste sentido, busca-se, por intermédio de sua implantação, promover a utilização de
metodologias de produção e de difusão do conhecimento que assegurem ao aluno a
capacitação requerida para sua formação integral como ser humano.
Para tanto, este projeto pedagógico é concebido de modo a contemplar as exigências
prementes do mundo contemporâneo, caracterizado pelo anseio por profissionais
propositivos e autônomos, propensos ao diálogo crítico com diferentes áreas do saber,
capazes de levar a efeito ações fundamentadas em valores éticos e solidários, voltadas ao
desenvolvimento sustentável e mais humano da vida social.
A fim de alcançar este intento, às disciplinas que compõem a matriz curricular
somam-se iniciativas que visam estimular a participação de alunos em projetos de pesquisa
e de monitoria, em programas de iniciação científica e de iniciação à docência, além da
cooperação em projetos de extensão.
6.2 Perfil do Egresso
Contempladas no conjunto deste projeto, as Diretrizes Curriculares Nacionais
estabelecem que os Licenciados em Filosofia devem possuir sólida formação em História da
Filosofia, formação que os capacite tanto para a compreensão e o desenvolvimento dos
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
20
principais temas, problemas e sistemas filosóficos quanto para análise e a reflexão crítica
sobre a realidade social na qual se encontram inseridos. Do mesmo modo, determinam que
os egressos devem estar habilitados para lidar com os desafios inerentes à tarefa de
comunicar aos alunos do Ensino Médio o legado da tradição e de incentivar o gosto pelo
pensamento inovador, crítico e independente.
Em suma, em conformidade com as novas exigências do mercado de trabalho, o
profissional egresso do Curso de Licenciatura em Filosofia deve estar capacitado a
desenvolver, a partir dos conteúdos específicos e pedagógicos estudados ao longo da
graduação, atitudes teoricamente fundamentadas de análise e de crítica em todas as suas
atividades, demonstrando assim as competências e as habilidades imprescindíveis tanto
para o exercício responsável da docência quanto para a prática socialmente compromissada
da pesquisa e da reflexão em um universo cultural amplo e em contínua transformação.
6.3 Competências e Habilidades
As competências são configuradas como concepção nuclear na orientação do Curso.
Por conseguinte, suas aquisições devem nortear-se pelo procedimento teórico-prático, isto
é, o graduando deve aprender a mobilizar conhecimentos, transformando-os em ação,
superando assim a dicotomia entre as dimensões teórica e prática. As competências abaixo
elencadas são consideradas pela legislação vigente como demandas fundamentais para a
atuação do profissional da Educação Básica (cf. Parecer CNE/CP Nº 9/2001, p. 40 e
Resolução CNE/CP Nº 1/2002, art. 6º):
Competências referentes ao comprometimento com os valores inspiradores
da sociedade democrática;
Competências referentes à compreensão do papel social da escola;
Competências referentes ao domínio do conhecimento pedagógico;
Competências referentes ao domínio dos conteúdos a serem socializados,
aos seus significados em diferentes contextos e à sua articulação
interdisciplinar;
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
21
Competências referentes ao conhecimento de processos de investigação
que possibilitem o aperfeiçoamento da prática pedagógica;
Competências referentes ao gerenciamento do próprio desenvolvimento
profissional.
O desenvolvimento das competências imprescindíveis ao exercício profissional será
viabilizado por intermédio de um percurso de aprendizagem no qual a prática e a reflexão
sistemática sobre ela ocupem lugar central. A interação entre conteúdos, conhecimentos e
competências exigidos para a atuação na Educação Básica exige um trabalho integrado a
ser realizado por professores de diferentes disciplinas ou áreas afins. Tal trabalho deverá
focar-se em situações de aprendizagem ou na efetivação de projetos que envolvam
diferentes disciplinas e conteúdos.
A matriz curricular integrante deste Projeto consiste em um conjunto de disciplinas,
com seus respectivos conteúdos, e em atividades voltados a diferentes âmbitos de
formação, nos quais, conforme a sua especificidade, ocorrem a aprendizagem tanto de
saberes teóricos quanto práticos e o desenvolvimento de processos cognitivos propiciadores
de competências e habilidades que, tomadas de forma relacional e complementar,
configuram-se como conhecimentos necessários ao exercício inicial e continuado da
docência.
Os âmbitos de formação em que os conhecimentos essenciais à constituição e ao
desenvolvimento foram organizados são:
Educacional, Profissional e Pessoal: é necessário que o licenciando
compreenda criticamente a sociedade contemporânea, estude as tendências político-
ideológicas que influenciam a educação, diferencie as dimensões do papel
profissional do professor e compreenda os problemas e as perspectivas do sistema
educacional brasileiro. Esse âmbito de formação engloba conhecimentos sobre
cultura geral e profissional e conhecimentos sobre a dimensão cultural, social,
política e econômica da educação.
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
22
Formação Específica: os licenciandos precisam estudar as áreas de ensino que são
objeto da sua atuação, bem como as áreas interdisciplinares diretamente
relacionadas com os conhecimentos da área específica.
Aprendizagem e suas Necessidades: a área de atuação do licenciado é a da
Educação Básica, que abriga as atividades de escolarização de adolescentes, de
jovens e eventualmente de adultos. Inclui o estudo do desenvolvimento humano
em todas as suas dimensões e dos processos de socialização e de
aprendizagem, bem como o conhecimento sobre a diversidade, as diferenças e as
desigualdades que configuram nossa formação social, política e cultural,
reconhecendo a multiculturalidade e a diversidade como elementos constitutivos
do processo de ensino-aprendizagem. Esse âmbito de formação engloba
conhecimentos sobre adolescentes, jovens e adultos, incluídas as especificidades
dos alunos com necessidades educacionais especiais e a educação para as
relações étnico-raciais.
Curricular, Pedagógico e Experiencial: para o exercício da docência é necessário
que o licenciado tenha conhecimento sobre conteúdos das ciências da educação e
metodologias do ensino, conhecimentos sobre currículo, desenvolvimento curricular,
transposição didática, contrato didático, planejamento, organização de tempo e
espaço, gestão de classe, interação grupal, criação, realização e avaliação das
situações didáticas, avaliação da aprendizagem, relação professor-aluno e pesquisa
de processos de aprendizagem. Esse âmbito engloba conhecimentos relacionados
com a dimensão pedagógica e aqueles advindos da experiência vivenciada em
diferentes contextos de ensino e aprendizagem.
No quadro a seguir, são apresentas as disciplinas, distribuídas da 2ª a 6ª etapas do
curso, com seus respectivos conhecimentos e competências, que se encontram atrelados
aos âmbitos de formação:
Competências
Âmbitos de
Conhecimentos
Disciplinas
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
23
Formação
Comprometimento com os valores inspiradores da sociedade democrática;
Compreensão do papel social da escola;
Gerenciamento do próprio desenvolvimento profissional;
Domínio dos conteúdos a serem socializados, os seus significados em diferentes contextos e sua articulação interdisciplinar;
Domínio do conhecimento pedagógico;
Conhecimento de processos de investigação que possibilitem o aperfeiçoamento da prática pedagógica;
Educacional, Profissional e Pessoal
Cultura geral e profissional;
Conhecimento sobre a dimensão cultural, social, política e econômica da educação;
Docência na Contemporaneidade
Políticas e Organização da Educação Básica
Fundamentos da Educação
Ética e Cidadania I e II
Metodologia Científica
Fundamentos Gerais de Empreendedorismo
Específica
Conteúdos das áreas de conhecimento que são objeto de ensino;
Filosofia Geral
Filosofia da Educação
Estética
História da Filosofia Antiga
História da Filosofia Medieval
Teoria do Conhecimento
Ética
História da Filosofia Moderna
Lógica
Tópicos Especiais de Filosofia Antiga
História da Filosofia Contemporânea
Filosofia da Ciência
Optativa I e II
Filosofia Política
Filosofia da Linguagem
Tópicos Especiais de Filosofia Contemporânea
Tópicos Especiais de Ética
Aprendizagem
e suas Necessidades
Conhecimento sobre adolescentes, jovens e adultos, aí incluídas as especificidades dos alunos com necessidades educacionais especiais e a educação para as relações étnico-raciais;
Psicologia da Educação
Escola e Currículo
Libras Aplicada à Educação
Curricular, Pedagógico e
Conhecimento pedagógico;
Conhecimento advindo da experiência
Didática
Metodologia do Ensino de Filosofia I e II
Projetos no Ensino de Filosofia
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
24
Experiencial Tecnologia da Comunicação e Informação nas Práticas Educativas no Ensino de Filosofia
Avaliação da Aprendizagem na Área de Filosofia
Oficina de Prática como Componente Curricular na Área de Filosofia I, II e III
Ressalta-se que as disciplinas do quadro acima não contemplam o conjunto da
composição curricular, uma vez que são propostos outros “espaços” para o Trabalho de
Conclusão de Curso I e II (TCC), Estágios Curriculares Supervisionados e Atividades
Complementares.
6.4 Coerência do Currículo com as Diretrizes Curriculares Nacionais – DCN
De acordo com as determinações da Resolução CNE/CP N.º 2/2002, os cursos de
Formação de Professores da Educação Básica, em Nível Superior, Curso de Licenciatura,
de Graduação Plena, deverão conter 1800 horas de trabalho para conteúdos curriculares de
natureza científico-cultural; 200 horas para outras formas de atividades acadêmico-
científico-culturais; 400 horas de prática como componente curricular e 400 horas de
estágio curricular supervisionado, perfazendo um total mínimo de 2.800 horas. A Matriz
Curricular aqui proposta apresenta um total de 2.800 horas, a serem integralizadas em 06
(seis) semestres.
A fim de contemplar a formação nos conteúdos filosóficos, as disciplinas estão
divididas ao longo do curso em nove eixos, a saber: História da Filosofia; Teoria do
Conhecimento; Ética; Lógica; Filosofia Geral; Filosofia Política; Filosofia da Ciência;
Estética e Filosofia da Linguagem.
A estes eixos encontram-se também vinculadas as disciplinas optativas Filosofia e
Literatura, Teoria Crítica e Indústria Cultural e Introdução à Bioética.
A formação pedagógica e a prática estarão contempladas nos eixos Escola e
Docência, Escola e Aluno e, por fim, Escola, Aluno e Prática Docente.
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
25
O conjunto dos eixos mencionados acima garantirá a dimensão teórico-prática do
Curso de Licenciatura em Filosofia. Os estágios educacionais terão início na segunda etapa,
com o intuito de possibilitar aos alunos, mediante os instrumentos da observação, da
participação e da regência, um contato mais imediato com a realidade escolar, assegurando
assim a integração efetiva, desde as etapas iniciais do curso, entre teoria e prática docente.
A Matriz Curricular propõe também, de acordo com a legislação vigente, atividades
acadêmico-científico-culturais, que, segundo documento norteador, podem ser constituídas
por monitorias, estágios, programas de iniciação científica, estudos complementares, cursos
realizados em áreas afins e participação em eventos científicos no campo da Filosofia e da
Educação. Para o curso de Licenciatura em Filosofia, as atividades acadêmico-científico-
culturais e suas respectivas cargas-horárias estão descritas em regulamento próprio do
Centro de Educação, Filosofia e Teologia, que determinará todas as atividades dos cursos
de Licenciatura.
6.5 Requisitos de Ingresso no Curso
O aluno ingressante deverá ser submetido a um processo seletivo, mediante a
realização de Vestibular, cujo caráter é classificatório e eliminatório. O ingresso poderá
ainda ocorrer por meio da utilização do resultado do Exame Nacional do Ensino Médio
(Enem) ou mediante prova seletiva classificatória de transferência interna ou externa. Em
caso de vagas remanescentes, poderão ingressar no Curso de Licenciatura em Filosofia
portadores de diploma de nível superior obtido em cursos de graduação devidamente
reconhecidos.
6.6 Aspectos Metodológicos do Processo de Ensino-Aprendizagem
Outro aspecto importante no desenvolvimento do ensino é a integração simultânea
entre teoria e prática. Isso deve ser revelado pelo professor e pelas estratégias por ele
utilizadas desde a proposição dos objetivos de aprendizagem expressos nos Planos de
Ensino, de maneira a declararem a inter-relação de competências e de habilidades, até o
desenvolvimento de atividades de aprendizagem na aula que utilizem estratégias que
promovam a articulação entre o saber fazer e o saber conhecer do aluno, além de
desenvolverem atitudes específicas na direção do saber ser.
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
26
Assim, o processo de ensino e aprendizagem adquire relevância. O ensino não será
centrado no professor, apesar de sabermos que é ele quem articula inicialmente os saberes
e a prática ao planejar sua aula, nem tampouco no ativismo do aluno. Pelo contrário, deve
haver uma articulação entre os saberes da área, os saberes do professor e as ações do
aluno com estes saberes no processo de se apropriar e conhecer e de desenvolver suas
competências.
A gestão da sala de aula é de extrema importância para uma instituição de ensino
que promove a pesquisa e a extensão e que o faz a partir de valores e princípios
fundamentados na fé cristã. Nossa prática de gestão prioriza o respeito ao ser humano e a
responsabilidade pelo uso coerente e sustentável dos recursos naturais.
A gestão da sala de aula implica na gestão do conteúdo e de sua forma de
desenvolvimento, na gestão das condutas e de relações interpessoais e na gestão da
aprendizagem. O alvo maior é o desenvolvimento do aluno e o atendimento às
necessidades dele referentes à aquisição das competências necessárias a sua área.
Temos que ter clareza de que o objetivo da docência é a aprendizagem e o
aperfeiçoamento do aluno e dos conhecimentos que este tem, é a formação do aluno para
melhor atuação ética e profissional. Para se atingir este objetivo, o professor deve imprimir
esforços didáticos para organizar e desenvolver os programas com diversos métodos de
ensino utilizados para alcançar diferentes modos e estilos de aprendizado dos alunos.
Ao assim proceder, o professor terá uma interação com seus alunos e provocará
uma interação entre eles, além de se relacionar com todos os aspectos administrativos da
escola, a fim de que a sala de aula tenha um funcionamento adequado.
Avaliação da Aprendizagem
O processo de avaliação deverá fornecer dados para os professores sobre o
processo de desenvolvimento das competências propostas para cada componente
curricular. A avaliação será diagnóstica e formativa na medida em que puder auxiliar
professor e aluno a fazerem ajustes durante o período de aprendizagem. Haverá, a cada
semestre, um momento de avaliação somativa, em que os resultados serão aferidos e
registrados para fins de aprovação. A avaliação será realizada por meio de instrumentos
diversificados, como relatórios, apresentação de trabalhos, trabalhos de equipe, portfólios,
provas escritas ou orais, entre outros instrumentos que se fizerem necessários para a
verificação do alcance das habilidades e competências, bem como das atitudes elencadas
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
27
no Plano de Ensino. A avaliação do processo de aprendizagem está disciplinada no
Regimento da Universidade e no Regulamento de Graduação (Ato da Reitoria 07/2012 e
08/2012 e Resolução CONSU 01 /2012).
No tocante às disciplinas que compõem a grade curricular do Curso de Licenciatura
em Filosofia, a avaliação deve nortear-se pelos parâmetros relativos ao processo de ensino
e aprendizagem presentes nas Diretrizes Curriculares Nacionais. Neste sentido, é
necessários destacar os aspectos que devem ser levados em consideração para aferir o
desempenho discente:
I-Domínio dos conteúdos e competências específicos da Filosofia.
II-Domínio dos fundamentos pedagógicos relativos ao ensino da Filosofia.
III – Capacidade de argumentação oral e escrita.
IV- Capacidade de lidar criticamente com argumentos filosóficos.
V – Competência para recorrer a conceitos filosóficos para analisar a realidade.
Quanto aos instrumentos de avaliação utilizados, parte-se do pressuposto de que a
autonomia dos docentes responsáveis pelas disciplinas, desde que fundamentada naquilo
que é determinado pelo Regimento da Universidade, necessita ser preservada. No que
segue, apresentamos alguns instrumentos de avaliação condizentes com as competências e
capacidades a serem verificadas:
I-Provas discursivas.
II- Seminários de textos e de temas filosóficos.
III – Dissertações acadêmicas, tais como: artigos, ensaios e resenhas.
A avaliação da aprendizagem é um processo que realimenta tanto o
desenvolvimento do aluno quanto os processos de ensino e aprendizagem desenvolvidos
pelos docentes. Portanto, a UPM tem como meta desenvolver estudos permanentes para o
aperfeiçoamento desse processo, aprimorando as práticas avaliativas dos professores e
estimulando o uso excelente de recursos tecnológicos voltados para esse fim.
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
28
6.7 Estratégias de Flexibilização Curricular
O Curso de Licenciatura em Filosofia visa adequar sua proposta pedagógica às
exigências prementes do mundo contemporâneo. Para tanto, busca-se o diálogo contínuo
com outras áreas do conhecimento, levando-se em consideração a pluralidade das
abordagens teórico-práticas e a consequente flexibilização dos conteúdos e competências,
sempre à luz dos eixos propostos pela LDBEN 9394/96. Com efeito, pretende-se assegurar
ao egresso uma formação acadêmica compatível com os desafios profissionais a serem
atualmente enfrentados. Nesse sentido, o Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em
Filosofia propõe três disciplinas optativas: Filosofia e Literatura, Teoria Crítica e Indústria
Cultural e Introdução à Bioética.
As disciplinas optativas direcionam-se à análise de questões que caracterizam o
modo de ser da contemporaneidade, sobretudo em suas ligações com o pensamento
sociológico, com a investigação de problemas ambientais e com o estudo das artes e da
cultura.
6.7.1 Estratégias de Internacionalização
Em parceria com a Coordenadoria de Cooperação Interinstitucional e Internacional
da Universidade Presbiteriana Mackenzie (COI), o Curso de Licenciatura em Filosofia atua
no sentido de firmar acordos de cooperação com universidades estrangeiras conceituadas,
com o objetivo de promover a troca de experiências entre estudantes, docentes e
pesquisadores.
Com efeito, à luz das diretrizes estabelecidas pela COI, o Curso de Licenciatura em
Filosofia norteia-se pelas seguintes estratégias de internacionalização:
I- Desenvolvimento e implantação de atividades internacionais com o intuito de
promover a troca de experiências entre estudantes, docentes e pesquisadores no
tocante ao estudo, pesquisa e extensão.
II – Incentivo à participação de docentes em eventos ou em cursos de formação
realizados no exterior.
III- Estabelecimento de acordos de cooperação multilateral com instituições
estrangeiras.
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
29
IV- Consecução de novos projetos de colaboração com instituições estrangeiras já
conveniadas.
V- Apoio a estudantes e professores estrangeiros que participem de programas de
intercâmbio.
VI- Oferta de disciplinas eletivas ministradas em língua espanhola: “Filosofía y
Literatura: Identidad y Experiencia en la Narrativa de Ficción” e “Historia de la
Filosofía Española”.
VII – Oferta, em conjunto com os Cursos de Pedagogia e de Teologia, de disciplinas
eletivas ministradas em língua inglesa: “Principles and Values in Contemporary
Education”, “Introduction to Theology as an Academic Discipline. Principles, Methods
and Basic Issues” e “Introduction to Religious Studies”.
VIII – Incentivo, no âmbito dos Grupos de Pesquisa vinculados ao Curso, ao
desenvolvimento de projetos que possibilitem o efetivo diálogo com a comunidade
acadêmica internacional.
6.7.2 Estratégias de Interdisciplinaridade
O curso de Licenciatura em Filosofia, por intermédio de uma ação coordenada de
seus órgãos administrativos, orienta os alunos, conforme os interesses acadêmicos
específicos, a consultarem um quadro, disponibilizado semestralmente, contendo as
disciplinas que podem vir a ser cursadas como eletivas em outras graduações oferecidas
pela universidade, sobretudo naquelas vinculadas às Ciências Humanas. A estas se somam
as disciplinas eletivas ofertadas pelo Cento de Educação, Filosofia e Teologia (CEFT) em
língua espanhola e em língua inglesa.
No caso de os alunos demonstrarem interesse por instituições de ensino superior
que possuam acordos de intercâmbio firmados com a UPM, os órgãos administrativos
adotam, quando possível, procedimentos que visam acelerar os trâmites necessários para a
efetivação da matrícula. O aproveitamento destes créditos adicionais respeitará o que se
encontra estabelecido no Regulamento Acadêmico de Graduação.
As estratégias acima descritas objetivam proporcionar ao corpo discente uma
formação interdisciplinar complementar àquela obtida no decorrer do curso regular.
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
30
6.7.3 Estratégias de Integração com a Pós-Graduação
O Curso de Licenciatura em Filosofia leva a efeito as seguintes estratégias que
visam promover a articulação com os Programas de Pós-Graduação Lato e Stricto Sensu
vinculados ao Centro de Educação, Filosofia e Teologia:
I-Docentes vinculados aos Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu em
Educação, Arte e História da Cultura e em Ciências da Religião ministram, no âmbito da
graduação, disciplinas cujo conteúdo programático se coaduna com as pesquisas por eles
desenvolvidas nos respectivos programas.
II- A Semana de Filosofia, evento anual organizado pelo Curso de Licenciatura em
Filosofia, conta com a participação sistemática de professores pertencentes aos quadros
dos dois programas mencionados. Estes docentes valem-se do espaço para expor aos
alunos da graduação as temáticas específicas com as quais trabalham.
III- As disciplinas que compõem o Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Estéticas
Contemporâneas encontram-se organizadas de modo a assegurar a unidade com os
conteúdos e temas específicos abordados ao longo da graduação.
VI- O Grupos de Pesquisa atrelados ao Curso de Licenciatura em Filosofia - Grupo
de Pesquisa em Ética e Bioética e Grupo de Pesquisa em Teoria das Ideias – buscam
preparar os alunos para que eles possam dar continuidade aos seus estudos em nível de
pós-graduação.
V – O Curso de Licenciatura em Filosofia, por intermédio da Coordenadoria de
Pesquisa do Centro de Educação, Filosofia e Teologia, incentiva os alunos a participarem,
desde as etapas iniciais, de programas de iniciação científica, demonstrando a sua
importância como etapa preparatória para a pós-graduação.
VI – Alunos que estejam regularmente matriculados na última etapa do Curso são
incentivados a frequentar - na condição de ouvintes, com a devida certificação - disciplinas
oferecidas pelos Programas de Pós-Graduação existentes na universidade.
VII – Mestrandos e Doutorandos são incentivados a desenvolver Projetos de Estágio
Docente e de Monitoria. No caso dos Doutorandos, incentiva-se também a participação
deles em Bancas de TCC, inclusive na condição de co-orientadores, e de Iniciação
Científica.
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
31
6.7.4 Possibilidades de Integralização de Disciplinas Fora da Grade Curricular como
Eletivas
Em consonância com o Art. 15 do Regulamento Acadêmico de Graduação, o Curso
de Licenciatura em Filosofia contempla a possibilidade de o discente requerer matrícula em
disciplinas a serem cumpridas em Cursos de Graduação ofertados pela Universidade, desde
que assuma o ônus financeiro correspondente (RGUPM Art. 116 § 6º).
De acordo com o § 1º do Art.15, o deferimento da matrícula em disciplina eletiva está
condicionado à existência de vaga na turma pretendida, sendo sua carga horária incluída na
composição do limite máximo de créditos. O § 2º do mesmo artigo estabelece que os
créditos das disciplinas eletivas não propiciam dispensa de disciplina do Curso de
Graduação em andamento no qual o aluno estiver matriculado.
São consideradas como eletivas disciplinas complementares àquelas previstas para
a integralização dos créditos regulares previamente estabelecidos. Como mencionado, os
órgãos administrativos do Curso de Licenciatura em Filosofia disponibilizam aos alunos um
quadro semestral com a apresentação de disciplinas, principalmente da Área de
Humanidades, que podem vir a ser cursadas em outras graduações oferecidas pela
Universidade. Da mesma forma, são divulgadas disciplinas eletivas ofertadas em outras
línguas – espanhol e inglês - pelo Centro de Educação, Filosofia e Teologia (CEFT).
A matriz curricular do Curso de Licenciatura em Filosofia prevê ainda o cumprimento
obrigatório de duas disciplinas optativas, ofertadas, respectivamente, na 4ª e 5ª etapas do
curso. Caberá ao discente optar por uma disciplina das três disciplinas que serão oferecidas,
de acordo com a descrição abaixo:
Filosofia e Literatura
Teoria Crítica e Indústria Cultural
Introdução à Bioética
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
32
6.8 Políticas Institucionais de Apoio Discente
A Universidade Presbiteriana Mackenzie, em consonância com a sua visão, missão
e valores, preocupa-se com o desenvolvimento integral de seus alunos. Uma formação
integral deve considerar o aluno em seus aspectos cognitivos, afetivos, físicos e espirituais.
Esta preocupação se traduz na criação de setores específicos para atendimento e em
programas especiais de apoio aos alunos.
Assim institucionalizou-se a Coordenadoria de Apoio Discente, órgão do Decanato
Acadêmico subordinado à Reitoria. Esta Coordenadoria é a responsável pela orientação e
pelo acompanhamento das atividades acadêmicas do estudante na instituição e na
sociedade.
Ela atua no incentivo e na divulgação de eventos acadêmicos, tais como
congressos, encontros e seminários, além de promover o intercâmbio acadêmico nacional
e internacional. Também acompanha a execução, nas Unidades Universitárias, das
políticas de monitoria, estágios, trabalho de graduação interdisciplinar e atividades
complementares e, por fim, divulga os trabalhos e a produção científica e tecnológica dos
discentes.
Outra atividade desta coordenadoria, em parceria com as Unidades, é o apoio
psicopedagógico, por meio do PROATO, aos alunos que apresentam alguma dificuldade
no acompanhamento do processo de ensino e aprendizagem ou que possuam algum
distúrbio que torne necessário o acompanhamento especializado. Para tanto, conta com o
apoio dos cursos de Psicologia e de Pedagogia.
No tocante às iniciativas de apoio discente desenvolvidas no âmbito do Centro de
Educação, Filosofia e Teologia (CEFT), destacam-se, entre outras: reuniões periódicas, com
a participação do Coordenador do Curso de Licenciatura em Filosofia e dos representantes
de classe; atendimento pela Direção da Unidade e pela Coordenação do Curso; monitorias,
consideradas como um importante instrumento voltado a facilitar a identificação e a
superação de obstáculos gerais e particulares que dificultam o processo de aprendizagem,
contribuindo assim não apenas para a melhoria do rendimento acadêmico, mas também
para a diminuição da evasão; orientação pedagógica; encaminhamento, quando necessário,
à Clinica Psicológica do Mackenzie ou ao Mackvida.
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
33
6.9 Política de Egresso
A Comissão Própria de Avaliação (CPA), atendendo à legislação vigente, por meio de
instrumento adequado, colhe informações junto aos egressos, buscando estabelecer seu
grau de empregabilidade e a satisfação do aluno frente ao mercado de trabalho. Com essas
informações, é redigido um relatório que fica à disposição da comunidade acadêmica.
A UPM e o Instituto Presbiteriano Mackenzie (IPM) instituíram o Programa “Para
Sempre Mackenzista”, para acompanhamento dos egressos, destinado a oferecer ao
ex‐aluno oportunidades de educação continuada em cursos e programas de extensão e de
pós-graduação (atualização, aperfeiçoamento, especialização, mestrado ou doutorado) e
ainda oferecer informações sobre oportunidades profissionais para a inserção no mercado
de trabalho. O programa também colhe informações sobre a vida profissional do ex‐aluno
para verificar a parcela de contribuição relevante que o Mackenzie desempenhou neste
processo.
O Programa também tem por objetivo realizar ações de captação de recursos junto
aos antigos alunos. Tais recursos serão destinados ao “Fundo de Bolsistas”, que ajudará na
formação de inúmeros adolescentes e jovens que não teriam oportunidade de ingressar no
Ensino Superior e também na eventual revitalização do Centro Histórico Mackenzie.
Da mesma fora, o Programa abarca um pacote de benefícios aos antigos alunos, tais
como:
acesso às Bibliotecas central e setoriais para empréstimo de livros;
descontos em Livrarias conveniadas com a UPM e também na Livraria do
Mackenzie;
recebimento do Periódico Maria Antônia e da própria Revista do Mackenzie;
notícias de oportunidades de emprego;
parcerias com fornecedores do Mackenzie, para a oferta de benefícios para
os alunos, como participação em shows, exposições, jogos, etc.
Em conformidade com a proposta do Programa, o Curso de Licenciatura em Filosofia
busca manter um canal de comunicação contínua com os alunos egressos a fim de
acompanhar as atividades profissionais por eles desempenhadas. Por intermédio deste
contado, são colhidas sugestões que podem vir a ser utilizadas com o intuito de aperfeiçoar
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
34
o ensino que é oferecido ao longo da graduação, aproximando-o cada vez mais das
exigências prementes do mercado de trabalho.
6.10 Políticas de Ética em Pesquisa
Os Comitês de Ética em Pesquisa (CEP) da Universidade Presbiteriana Mackenzie
são colegiados interdisciplinares, de caráter consultivo, deliberativo e educativo, criados
para defender os interesses dos sujeitos de pesquisa (humanos e animais) em sua
integridade e dignidade, e contribuir no desenvolvimento da pesquisa dentro de padrões
éticos. Estes comitês têm a função de divulgar, no âmbito da Instituição, normas relativas
à ética em pesquisa envolvendo seres humanos e aos procedimentos deste Comitê;
receber dos sujeitos da pesquisa ou de qualquer outra parte denúncias de abusos ou
notificação sobre fatos adversos que possam contribuir para a alteração do curso normal
do estudo empreendido; requerer instauração de sindicância à Reitoria desta Universidade
em caso de denúncias éticas nas pesquisas; analisar e emitir pareceres sobre o aspecto
ético em pesquisas realizadas com seres humanos.
Devem ser submetidos ao CEP:
-projetos que, em sua metodologia, se utilizem de possíveis técnicas invasivas ao
ser humano;
- projetos de pesquisa desenvolvidos paralelamente (não curriculares) às
atividades docentes e discentes;
- projetos que trazem a exigência do número de Certificado de Apresentação para
Apreciação Ética (CAAE) pelas agências de fomento e/ou publicações científicas.
No âmbito do Curso de Licenciatura em Filosofia, devem ser encaminhados à
Comissão Interna de Ética em Pesquisa do Centro de Educação, Filosofia e Teologia
(CEFT) projetos de pesquisa – vinculados tanto às atividades curriculares obrigatórias
quanto ao processo de aprendizagem dos alunos – que envolvam seres humanos como
sujeitos. Cabe à comissão defender a integridade e a dignidade destes sujeitos,
contribuindo desta forma para o desenvolvimento da pesquisa dentro de padrões
considerados como éticos.
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
35
6.11 Políticas Institucionais de Apoio Docente
O cuidado com a seleção, o apoio, o reconhecimento e a formação continuada dos
docentes da UPM é uma das grandes políticas para que se efetivem e se cumpram a Visão
e a Missão da Instituição, garantindo, dessa maneira, a excelência almejada, por meio da
adoção de algumas práticas tanto institucionais quanto no âmbito dos cursos.
A Universidade conta com a Coordenadoria de Apoio Docente, órgão vinculado ao
Decanato Acadêmico. Esta Coordenadoria coloca em ação as estratégias da Reitoria no
que se refere à formação continuada dos docentes da UPM. As ações englobam desde a
Semana de Preparação Pedagógica, que ocorre todo início de semestre, em parceria com
as Unidades Acadêmicas, a promoção e apoio a eventos e congressos que tratam de
questões relacionadas aos processos de ensino e aprendizagem, até programas de
formação na forma de Diálogos sobre a Prática Docente e de cursos de Didática do Ensino
Superior, este mantido pelo Curso de Pedagogia. As Unidades Acadêmicas também
podem contar com a Coordenadoria para apoio no processo de planejamento de ensino e
avaliação.
Além dos programas de formação continuada, a Universidade oferece apoio aos
docentes que irão estudar fora da Universidade ou docentes visitantes a outras
instituições, e para o desenvolvimento de pesquisas.
Somados a tais esforços, o Curso de Licenciatura em Filosofia organiza eventos
anuais voltados à capacitação e ao aperfeiçoamento do corpo docente, eventos que são
extensivos aos alunos: Semana de Filosofia; Seminário Interno e Encontro de Bioética.
6.12 Políticas de Comunicação Institucional
A Visão e a Missão regem o espírito que permeia as práticas de comunicação
interna e externa da UPM. Nesse sentido, a comunicação deve apresentar um fluxo claro e
ágil, tanto com os órgãos internos quanto externos. Para tanto, há um órgão e setores
exclusivos, tais como a Ouvidoria e as secretarias de curso. Além disso, a UPM preza pelo
diálogo nas várias esferas de atuação.
Na UPM, priorizando uma comunicação direta com a comunidade acadêmica e
com a comunidade externa, implantou-se em agosto de 2000 a Ouvidoria. Este setor é
um órgão de assessoria da Reitoria que busca facilitar e agilizar os processos de
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
36
comunicação na Universidade. Além disso, a Ouvidoria assume uma posição mais
ampla, diagnosticando problemas e percebendo aspectos positivos em um contexto de
supervisão mais abrangente. Esta atuação é desenvolvida com o objetivo de levar a
Instituição a:
identificar aspectos dos serviços que os alunos valorizam mais;
identificar possíveis problemas de várias áreas;
identificar ansiedades mais frequentes nos alunos iniciantes;
ajudar na identificação do perfil dos alunos;
receber todo tipo de manifestação;
prestar informação à comunidade externa e interna;
agilizar processos;
buscar soluções para as manifestações dos alunos.
Para a atuação eficiente da Ouvidoria, o Ouvidor exerce suas funções com
independência e autonomia, devendo ter também livre acesso a todos os setores
acadêmicos e:
representar a comunidade interna e externa junto à IES;
encaminhar manifestações apresentadas aos setores competentes;
acompanhar o andamento dos processos e seus prazos, até a solução;
atuar na prevenção e solução de conflitos;
identificar e sugerir correções de erros e soluções de problemas ao
responsável do órgão em que ocorre.
No que concerne às ações levadas a efeito pela Coordenação do Curso de
Licenciatura em Filosofia, prioriza-se o atendimento direto a discentes e docentes. Além
disso, processos de requerimento, encaminhamento e orientação são iniciados na secretaria
vinculada ao Curso.
Salienta-se que estas e outras informações referentes ao Curso encontram-se
disponíveis no site da universidade.
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
37
6.13 Políticas em EaD no Ensino Presencial
A UPM estabelece como objetivos a serem cumpridos em relação à EaD:
ampliar a abrangência e a profundidade da ação da Universidade por
meio da utilização de ferramentas e sistemas de ensino a distância;
oferecer, via internet e em rede local, um ensino à distância avançado
do ponto de vista tecnológico, dando suporte à educação presencial.
Além desses objetivos, a Universidade propõe metas que direcionem as ações
futuras relativas à EaD:
incrementar a utilização dos sistemas de educação a distância em todos
os níveis de ensino da Universidade;
ampliar, mediante a utilização dos instrumentos de educação a distância,
a ação da Universidade em sua relação com a sociedade e em suas
ações de ensino, pesquisa e extensão .
A fim de realizar o cumprimento dessas metas, a UPM conta com a Coordenadoria
de Ensino a Distância (CE@D), uma unidade acadêmico-administrativa de natureza
consultiva, deliberativa e executiva vinculada ao Decanato Acadêmico. Comprometido como
o desenvolvimento e a gestão do Programa de Desenvolvimento Institucional de Ensino a
Distância (EaD), o CE@D atua com vistas ao atendimento das metas institucionais
relacionadas no Planejamento Estratégico da UPM e do Instituto Presbiteriano Mackenzie.
Suas principais metas são:
incentivar a utilização de tecnologias nas diversas situações de ensino e
aprendizagem de forma transformadora e inovadora;
coordenar e dar suporte às ações e experiências em EaD no âmbito dos
cursos presenciais da UPM.
Essa coordenadoria monitora a infraestutura e os meios tecnológicos disponíveis na
IES, bem como planeja e executa um plano de ação em EAD de abrangência multicampi.
Entre suas principais atribuições está a capacitação dos profissionais ligados ao
ensino e que utilizam os recursos tecnológicos à distância em sua prática pedagógica.
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
38
Para isso, cria e mantém um núcleo de apoio ao ensino, à pesquisa e à extensão na
área de EAD, sugerindo políticas tecnológicas institucionais para o bom desempenho da
Educação a Distância na IES, articulando esforços com a Coordenadoria de Avaliação
Institucional para encontrar mecanismos adequados de avaliação do ensino a distância na
IES.
O projeto da Universidade é continuar expandindo sua atuação em EaD. Para tanto,
tem investido em salas de vídeo conferência e em recursos tecnológicos, bem como na
intensificação do incentivo à formação do professor para uso desses recursos.
Embora não caracterize propriamente ensino a distância, o ambiente Moodleé
utilizado em praticamente todas as disciplinas que compõem o Curso de Licenciatura em
Filosofia não apenas como repositório de conteúdo, mas principalmente como ferramenta
complementar no processo de ensino-aprendizagem, contribuindo, assim, para a efetivação
de práticas ativas.
6.14 Políticas Institucionais de Educação Ambiental, Sócio-Educacional e de Respeito
à Diversidade no Contexto do Ensino, da Pesquisa e da Extensão
A Universidade Presbiteriana Mackenzie, desde seus primórdios, possui a preocupação
com a inclusão dos menos favorecidos no sistema educacional. Já em 1872, quando ainda
era chamada Escola Americana, criou bolsas de estudos para aqueles alunos que não
podiam custear suas despesas.
De acordo com o Decreto Nº 5. 626, de 22 de Dezembro de 2005, a Universidade
oferece a disciplina de Libras como disciplina de livre escolha para os alunos dos Cursos de
Bacharelado e como obrigatória para os alunos dos Cursos de Licenciatura, capacitando, no
segundo caso, o futuro professor para a comunicação com alunos surdos em espaços
institucionais inclusivos.
A Educação Ambiental constitui também uma preocupação da Universidade e em
cumprimento à Lei nº 9795 de 27 de abril de 1999, Decreto nº 4281 de junho de 2002 e à
Resolução nº 2, de 15 de junho de 2012, oferecemos, com um enfoque transdisciplinar, uma
série de eventos voltados para esse tema, garantindo a transversalidade da temática, que é
trabalhada ainda na disciplina optativa Introdução à Bioética.
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
39
7. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
7.1 Estrutura Curricular
Os critérios de organização que contemplam as orientações para desenhar uma
matriz curricular coerente são expressos em eixos em torno dos quais se articulam
dimensões que precisam ser contempladas na formação profissional docente e sinalizam o
tipo de atividade de ensino e aprendizagem que materializam o planejamento e a ação dos
formadores de formadores (Parecer CNE/CP 009/2001, pág. 50.). Esses eixos são
reafirmados na Resolução CNE/CP 1, 2002, art.10º:
a) Eixo articulador dos diferentes âmbitos de conhecimento profissional.
Na elaboração do projeto curricular é preciso instituir tempos e espaços
diversificados como oficinas, seminários, grupos de trabalho supervisionados, grupos de
estudo, tutorias e eventos, atividades de extensão, possibilitando vivências de diferentes
competências que devem ser desenvolvidas.
b) Eixo articulador da interação e comunicação e do desenvolvimento da
autonomia intelectual e profissional.
O desenvolvimento e o exercício da autonomia intelectual e profissional e o senso de
responsabilidade pessoal e coletiva são da base ética profissional e, sendo assim, devem
ser contemplados no processo de formação do professor. As iniciativas do aluno, como, por
exemplo, a constituição de grupos de estudo, realização de seminários interdisciplinares,
expansão e debates de trabalhos realizados, devem ser estimulados e favorecidos pela
instituição formadora.
c) Eixo articulador entre disciplinas e interdisciplinaridade.
As capacidades dos alunos do Ensino Fundamental e Em
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
40
sino Médio que se pretende desenvolver atravessam as tradicionais fronteiras
disciplinares, o que exige um trabalho integrado dos professores dos cursos de formação de
professores, trabalho que contemple abordagens interdisciplinares, como: resolução de
situações – problemas contextualizados, formulação e realização de projetos. As áreas, por
sua vez, devem ser consideradas em seu conjunto e remeter-se uma às outras, superando,
assim, a fragmentação, contemplando a compreensão do sentido do aprendizado em cada
área, além do domínio dos conhecimentos e competências específicas de cada saber
disciplinar (cf. Parecer CNE/CP 009/2001, p. 27).
c) Eixo que articula a formação comum e a formação específica.
A docência deverá ser tratada em sua especificidade, contemplando, de modo
integrado, as competências gerais que deverão garantir a atuação profissional em seu
sentido mais amplo: organização curricular dos cursos, etapas de escolaridade e
modalidades de ensino.
d) Eixo articulador dos conhecimentos a serem ensinados e dos conhecimentos
filosóficos, educacionais e pedagógicos que fundamentam a ação educativa.
A transposição didática requer conhecimento e atuação integrada dos professores do
curso de formação, na superação da dicotomia entre conhecimentos práticos e pedagógicos
e os conhecimentos específicos.
e) Eixo articulador das dimensões teóricas e práticas.
A coordenação da dimensão prática implica num espaço curricular de atuação
coletiva e integrada dos formadores de professores, tendo como finalidade a promoção da
articulação das diferentes práticas, numa perspectiva interdisciplinar, cuja ênfase deve recair
nos procedimentos de observação e de reflexão.
Duração do Curso e Carga Horária
A Resolução CNE/CP N.º 2/2002 determina que os cursos de Formação de
Professores da Educação Básica, em Nível Superior, Curso de Licenciatura, de Graduação
Plena, deverão conter 1800 horas de trabalho para conteúdos curriculares de natureza
científico-cultural; 200 horas para outras formas de atividades acadêmico-científico-culturais;
400 horas de prática como componente curricular e 400 horas de estágio curricular
supervisionado, perfazendo um total mínimo de 2.800 horas. Prevista para ser integralizada
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
41
em 06 semestres, a Matriz Curricular aqui proposta apresenta um total de 2.824h,
respeitando-se o percentual mínimo de 20% a ser dedicado à dimensão pedagógica.
7.1.1 Descrição Geral da Organização Curricular
As ementas das disciplinas que compõem a matriz curricular do Curso de
Licenciatura em Filosofia encontram-se descritas no Apêndice A deste projeto. Cabe
ressaltar que 03 (três) delas são optativas, escolhidas a partir de 06 (seis) ofertadas.
Na organização curricular do Curso de Licenciatura em Filosofia foram ajustadas e
incorporadas 07 (sete) disciplinas comuns tanto ao Curso de Pedagogia quanto às demais
Licenciaturas: Didática, Docência na Contemporaneidade; Psicologia da Educação; Políticas
e Organização da Educação Básica; Escola e Currículo; Fundamentos da Educação e
Libras Aplicada à Educação.
Além dessas, serão oferecidas em conjunto com o Curso de Pedagogia outras 04
(quatro) disciplinas: Filosofia da Educação, Ética e Cidadania I, Ética e Cidadania II e
Fundamentos Gerais do Empreendedorismo.
Tal procedimento almeja levar a efeito uma aproximação curricular que propicie o
enriquecimento da formação de professores que irão atuar em diferentes etapas da
Educação Básica.
A organização das disciplinas ao longo dos 06 (seis) semestres do Curso de
Licenciatura em Filosofia aparece exposta no quadro abaixo:
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
42
7.1.2 Quadro da Composição Curricular
QUADRO 1 – DESCRITIVO DA ESTRUTURA CURRICULAR
Etapa
Componente Curricular
Pré-requisito
Carga Horária (semestral)1
Hora – aula Hora-relógio
Ea
D
T P Total Ea
D
T P Total
1ª
Ética e Cidadania I 34 34 25h30 25h30
Filosofia da Educação 68 68 51h 51h
Filosofia Geral 68 68 51h 51h
Estética 68 68 51h 51h
História da Filosofia Antiga 68 68 51h 51h
Metodologia Científica 17 17 34 12h45 12h45 25h30
TOTAL DA ETAPA 323 17 340 346 242h15 53 12h45 255h
2ª
Ética e Cidadania II 34 34 25h30 25h30
Docência na Contemporaneidade
25,5 25,5 51 19h07 79h08
98h15
Estágio em Docência na Contemporaneidade
60h 60h
Fundamentos da Educação 51 51 38h15 38h15
Teoria do Conhecimento 68 68 51h 51h
História da Filosofia Medieval 68 68 51h 51h
Ética 68 68 51h 51h
TOTAL DA ETAPA 314,5 25,5 340 235h52 139h08
375h
3ª
Psicologia da Educação 51 51 4nn 38h15 26h40 38h15
Políticas e Organização da Educação Básica
51 51 38h15 38h15
Metodologia do Ensino de Filosofia I
34 34 68 25h30 75h30 101h
Estágio em Metodologia do Ensino de Filosofia I
110h 110h
Oficina de Prática como Componente Curricular na Área de Filosofia I
17 17 12h45 80h00 92 92h45
1EAD – Ensino a distância; T – Aulas Teóricas; P – Aulas Práticas
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
43
Etapa
Componente Curricular
Pré-requisito
Carga Horária (semestral)1
Hora – aula Hora-relógio
Ea
D
T P Total Ea
D
T P Total
História da Filosofia Moderna 68 68 51h 51h
Lógica 68 68 51h 51h
Tópicos Especiais de Filosofia Antiga 68 68 51h 51h
Fundamentos Gerais de Empreendedorismo
34 34 25h30 1 1 25h30
TOTAL DA ETAPA
391 34 425 293h15 265h30 558h15
4ª
Didática 34 34 68 25h30 25h30 51h
Metodologia do Ensino de Filosofia II
34 34 68 25h30 75h30 101h
Estágio em Metodologia do Ensino de Filosofia II
110h 110h
Oficina de Prática como Componente Curricular na Área de Filosofia II
17 17 12h45 80h00 92h45
História da Filosofia Contemporânea 68 68 51h 51h
Filosofia da Ciência 68 68 51h 51h
Optativa 68 68 51h 51h
TOTAL DA ETAPA
289 68 357 216h45
291h00 507h45
5ª
Tecnologia da Comunicação e Informação nas Práticas Educativas no Ensino de Filosofia
17 17 34 12h45 12h45 25h30
Escola e Currículo 68 68 51h 51h
Projetos no Ensino de Filosofia 34 34 25h30 25h30 51h
Estágio em Projetos no Ensino de Filosofia
120 120
Oficina de Prática como Componente Curricular na Área de Filosofia III
17 17 12h45 80h0 92h45
Epistemologia 68 68 51h 51h
Filosofia Política 68 68 51h 51h
Filosofia da Linguagem 68 68 51h 51h
Trabalho de Conclusão de Curso I (TCC I)
100h 100h
TOTAL DA ETAPA 374 17 391 255h 583h15
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
44
Etapa
Componente Curricular
Pré-requisito
Carga Horária (semestral)1
Hora – aula Hora-relógio
Ea
D
T P Total Ea
D
T P Total
328h15h
6ª
LIBRAS Aplicada à Educação 34 34 68 25h30 25h30 51h
Avaliação da Aprendizagem na Área de Filosofia
34 34 25h30 25h30
Tópicos Especiais de Filosofia Contemporânea
34 34 25h30 25h30
Tópicos Especiais de Ética 34 34 25h30 25h30
Trabalho de Conclusão de Curso II (TCC II)
Trabalho de Conclusão de Curso I (TCC I)
100h 100h
TOTAL DA ETAPA
136 34 170 102h 115h30 217h30
TOTAL DE CARGA HORÁRIA ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
292h15
TOTAL DO CURSO 2.800h00
7.1.3. Carga Horária Total do Curso
TOTAL DAS ETAPAS
Carga horária mínima de Disciplinas Obrigatórias 1.456.45h
Carga horária mínima de TCC 200h
Carga horária máxima em Disciplinas Optativas 51h
Carga horária mínima em horas de Estágio Obrigatório 400h
Carga horária mínima em horas de Atividades Complementares 292h15
Carga horária mínima em horas de Prática 400h
CARGA HORÁRIA MÍNIMA TOTAL DO CURSO 2.800h
As 03 (três) áreas de Apoio Temático em torno das quais o Curso de Licenciatura em
Filosofia encontra-se estruturado são: Filosófico-Teórica; Filosófico-Prática e Filosófico-
Pedagógica.
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
45
A) Filosófico-Teórica: deste núcleo de apoio temático fazem parte as seguintes
disciplinas: Filosofia da Ciência, Teoria do Conhecimento, Lógica, Filosofia da Linguagem e
Filosofia Geral.
Entende-se por Núcleo de Apoio Temático Filosófico-Teórico as disciplinas cujos
objetivos principais consistem na discussão dos problemas dos fundamentos e dos limites
do conhecimento humano; na reflexão sobre os fundamentos e métodos das ciências
particulares; no debate sobre as diferentes concepções lógicas de verdade e de validade; na
discussão dos problemas de linguagem relativos à interpretação e às noções de sentido e
de referência; e na discussão dos problemas metafísicos.
B) Filosófico-Prático: este Núcleo de Apoio Temático é constituído pelas seguintes
disciplinas: Filosofia da Educação, Ética, Tópicos Especiais de Ética, Filosofia Política,
Estética, História da Filosofia Antiga, História da Filosofia Medieval, História da Filosofia
Moderna, História da Filosofia Contemporânea, Tópicos Especiais de Filosofia Antiga e
Tópicos Especiais de Filosofia Contemporânea.
Entende-se por Núcleo de Apoio Temático Filosófico-Prático as disciplinas que estão
relacionadas com as ações humanas destinadas a determinados fins, podendo ser a justiça
e a liberdade; a origem do poder político e sua legitimidade; a fruição estética; e a avaliação
do papel da Filosofia ao longo de sua história.
C) Filosófico-Pedagógico: este núcleo de apoio temático é constituído pelas
seguintes disciplinas pedagógicas: Docência na Contemporaneidade, Fundamentos da
Educação, Psicologia da Educação, Políticas e Organização da Educação Básica,
Metodologia do Ensino de Filosofia I, Oficina de Prática como Componente Curricular na
Área de Filosofia I, Didática, Metodologia do Ensino de Filosofia II, Oficina de Prática como
Componente Curricular na Área de Filosofia II, Tecnologia da Comunicação e Informação
nas Práticas Educativas no Ensino de Filosofia, Currículo e Escola, Projetos no Ensino de
Filosofia, Oficina de Prática como Componente Curricular na Área de Filosofia III, Libras
Aplicada à Educação e Avaliação da Aprendizagem na Área de Filosofia.
Entende-se por Núcleo de Apoio Temático Filosófico-Pedagógico as disciplinas
que contemplam o conhecimento de diferentes concepções sobre temas próprios da
docência.
A estes três núcleos de apoio temático, vinculam-se o núcleo composto por
disciplinas voltadas à formação geral e científica (Ética e Cidadania I, Metodologia Científica,
Ética e Cidadania II e Fundamentos Gerais de Empreendedorismo) e aquele constituído
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
46
pelas disciplinas optativas (Filosofia e Literatura, Teoria Crítica e Indústria Cultural e
Introdução à Bioética).
Por fim, cabe ressaltar que as 400 (quatrocentas) horas de prática como componente
curricular serão cumpridas nas disciplinas Docência na Contemporaneidade (60 horas),
Metodologia do Ensino de Filosofia I (50 horas), Metodologia do Ensino de Filosofia II (50
horas), Oficina de Prática como Componente Curricular na Área de Filosofia I (80 horas),
Oficina de Prática como Componente Curricular na Área de Filosofia II (80 horas), Oficina de
Prática como Componente Curricular na Área de Filosofia III (80 horas), por intermédio do
desenvolvimento de projetos, planos e atividades de ensino que contemplem a articulação
da docência de temáticas referentes à História da Filosofia, à Estética, à Filosofia Política e
à Ética.
7.1.4 Núcleos de Conteúdos
QUADRO 3 – EIXOS TEMÁTICOS DOS CONTEÚDOS CURRICULARES
Eixo Temático Filosófico-Pedagógico
DISCIPLINA CARGA
HORÁRIA
(EM HORAS) Docência na Contemporaneidade 38h15 Fundamentos da Educação 38h15 Psicologia da Educação 38h15 Políticas e Organização da Educação Básica 38h15 Didática 51h00 Tecnologia da Comunicação e Informação nas Práticas Educativas no Ensino de Filosofia
25h30
Escola e Currículo 51h
Libras Aplicada à Educação 51h
Avaliação da Aprendizagem na Área de Filosofia 25h30
Metodologia do Ensino de Filosofia I 51h
Metodologia do Ensino de Filosofia II 51h
Oficina de Prática como Componente Curricular na Área de Filosofia I 12h45
Oficina de Prática como Componente Curricular na Área de Filosofia II 12h45
Oficina de Prática como Componente Curricular na Área de Filosofia III 12h45
Projetos no Ensino de Filosofia 51h
TOTAL 546h15
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
47
Eixo Temático Filosófico-Teórico
DISCIPLINA CARGA HORÁRIA
(EM HORAS) Filosofia Geral 51h
Teoria do Conhecimento 51h Lógica 51h Filosofia da Linguagem 51h Filosofia da Ciência 51h
TOTAL 255h
Eixo Temático Filosófico-Prático
DISCIPLINA CARGA HORÁRIA
(EM HORAS) Estética 51h
Filosofia da Educação 51h
História da Filosofia Antiga 51h
História da Filosofia Medieval 51h
Ética 51h
História da Filosofia Moderna 51h
Tópicos Especiais de Filosofia Antiga 25h30
História da Filosofia Contemporânea 51h
Filosofia Política 51h
Tópicos Especiais de Filosofia Contemporânea 25h30
Tópicos Especiais de Ética 25h30
TOTAL 485h30
Eixo Temático de Formação Geral e Científica
DISCIPLINA CARGA HORÁRIA
(EM HORAS) Ética e Cidadania I 25h30
Metodologia Científica 25h30
Ética e Cidadania II 25h30
Fundamentos Gerais de Empreendedorismo 25h30
TOTAL 102h
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
48
QUADRO 4 – DISCIPLINAS OPTATIVAS
DISCIPLINA Carga de cada disciplina
CARGA HORÁRIA (em horas)
Filosofia e Literatura 51h
Teoria Crítica e Indústria Cultural 51h
Introdução à Bioética 51h
TOTAL 51h
Os alunos deverão escolher uma das três disciplinas optativas oferecidas.
Considerar-se-á como critério de formação de classe para cursar disciplinas
optativas o número mínimo de 15 (quinze) alunos por disciplina. Caso isso não ocorra, será
oferecida apenas a disciplina com maior número de adesão; os alunos serão consultados no
final do semestre anterior ao da oferta das optativas.
QUADRO 5 – DISCIPLINAS ELETIVAS2
DISCIPLINA ÁREA CARGA HORÁRIA (em horas)
Filosofía y literatura: identidad y experiencia en la
narrativa de ficción
Filosofia 51h
Tópicos de “Historia de la Filosofía Española” Filosofia 51h
Principles and values in contemporary education Pedagogia 51h
Introduction to theology as an academic discipline.
Principles, methods and basic issues
Teologia 51h
Introduction to Religious Studies Teologia 51h
TOTAL 255h
7.2 Atividades Complementares Atividades de Ensino
As Atividades Complementares têm como objetivo ampliar a formação do profissional
de modo a possibilitar a aquisição de habilidades e experiências não contempladas no
âmbito das disciplinas componentes da Matriz Curricular. Trata-se de um conjunto de
atividades acadêmicas, científicas e culturais que deverão ser realizadas ao longo do curso,
na universidade ou em outras instituições, com a finalidade de proporcionar contato com o
mundo, com os problemas da sociedade, com as expressões da cultura e com a prática da
2 Essa listagem apenas sugere algumas possibilidades para o aluno cursar e não esgota as suas possibilidades,
uma vez que todas as disciplinas oferecidas na Universidade são possibilidade de Eletiva.
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
49
iniciação na pesquisa. Dessa forma, ampliam-se os conhecimentos gerais e as habilidades
de comunicação, de pensamento crítico, de liderança e de tomada de iniciativa por meio da
vivência com diferentes grupos da sociedade.
Tais atividades possuem caráter inter e transdisciplinar, pois estas podem ser
desenvolvidas tanto nas áreas de atuação do licenciado em Filosofia quanto em outras
áreas de conhecimento. Ao longo do curso, permeando todas as etapas, deverão ser
cumpridas, no total, 200 horas, das quais no mínimo 50 h na categoria de ensino, 50h na de
pesquisa e 50h na de extensão. Para o reconhecimento das horas de atividade
complementar, são consideradas as atividades realizadas a partir do ingresso do aluno na
Universidade e a integralização de 200 horas é requisito para obtenção do diploma. O
cumprimento das atividades complementares do Curso de Licenciatura em Filosofia é
orientado pelo Regulamento das Atividades Complementares do Centro de Educação,
Filosofia e Teologia (CEFT) e o critério da validação de horas segue uma Tabela de
Atividades comum a todos os cursos que compõem o CEFT. Nesta tabela, as atividades são
agrupadas em 03 (três) categorias: ensino, pesquisa e extensão. O regulamento e a tabela
encontram-se disponíveis no site da Universidade e são amplamente divulgados pela
Coordenação responsável pela área para que o aluno possa se inteirar da documentação
exigida, as horas atribuídas e o limite máximo a ser validado para cada tipo de atividade.
Os alunos entregam os documentos comprobatórios das atividades, em forma
original ou cópia xérox, acompanhada de original, ao professor responsável pelas atividades
complementares do Curso de Licenciatura em Filosofia do CEFT, relacionando–os no
formulário especifico. Os documentos são analisados e posteriormente devolvidos aos
alunos, cabendo aos professores responsáveis a atribuição das horas no prontuário dos
alunos.
No que segue, aparecem especificadas as atividades, com as respectivas horas a
serem atribuídas, que podem ser desenvolvidas pelos alunos ao longo do curso:
Atividades de Ensino
- frequência e aprovação em disciplinas não previstas no próprio Curso de graduação, em outros cursos do CEFT ou em outras Unidades da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), nas quais o discente esteja regularmente matriculado, em número máximo de três disciplinas; - frequência e aprovação em disciplinas eletivas em cursos de graduação do CEFT ou de outra Unidade de ensino da UPM, em número máximo de três disciplinas;
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
50
- reaproveitamento de disciplinas para alunos graduados pela UPM ou por outra IES desde que atendidas às respectivas exigências legais da UPM; - realização de cursos de língua estrangeira, dentro ou fora da Instituição, com certificação, durante a realização do curso de graduação no CEFT; - participação em monitorias devidamente atestada por um professor (certificado de monitoria) e em número máximo de dois semestres; - leitura de livros indicados para a formação profissional, comprovada mediante avaliação escrita ou oral, sob os critérios do professor responsável; - participação em atividades culturais tais como cinema, teatro, museu, exposições e mostras, entre outras indicações para a formação profissional, sob os critérios do professor responsável, e expressamente reconhecido por atestado que comprove carga horária para validação das horas/atividade cultural;
Atividades de Pesquisa
- participação em atividades culturais, tais como cinema, teatro, museu, exposições e mostras, entre outras indicações para a formação profissional, sob os critérios do professor responsável, e expressamente reconhecido por atestado que comprove carga horária para validação de horas/atividade cultural; - trabalhos publicados em periódicos internacionais da área de sua graduação, aceitos pela Coordenação do Curso, que evidenciem aprofundamento na respectiva área, em número máximo de dois trabalhos; - participação em projetos de iniciação científica, com duração mínima de um ano e máxima de dois anos, vinculados a órgãos de fomento à pesquisa, tais como: MACKPESQUISA, FAPESP, CNPq, CAPES, PIBIC, PIVIC e outros, em número máximo de dois projetos; - participação em grupos de pesquisa devidamente cadastrados e orientados por professores, com grupo reconhecido no CNPq, pelo período mínimo de um ano e máximo de dois anos e acompanhado de relatórios semestrais (exceto TCC), em número máximo de dois grupos; - participação em grupos de estudos orientados por docentes do CEFT ou por outra Unidade da UPM, pelo período mínimo de um semestre e máximo de dois anos e acompanhado de relatórios semestrais (exceto TCC); - trabalhos apresentados (oral ou pôster) em eventos nacionais ou internacionais da área de sua graduação, aceitos pela Coordenação do Curso, que evidenciem aprofundamento na respectiva área, em número máximo de dois trabalhos;
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
51
Atividades de Extensão
-participação em seminários, aulas inaugurais (fora do período do curso), semanas, palestras, simpósios, congressos, colóquios e encontros nacionais, regionais e internacionais; promovidos pelo CEFT ou outra Unidade da UPM, expressamente reconhecida por atestado ou certificado; -participação em seminários, semanas, palestras, simpósios, congressos, colóquios e encontros nacionais, regionais e internacionais; promovidos por outras Instituições de Ensino Superior (IES) ou Órgãos de classe, expressamente reconhecida por atestado, certificado ou outro documento idôneo; -participação em cursos de atualização, pertinentes à área de formação, promovidos pelo CEFT ou outra Unidade da UPM, expressamente reconhecida por atestado, certificado ou outro documento; -realização comprovada de estágio remunerado na área; -Apresentação oral de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC); -participação em projetos sociais da UPM, exceto Dia Mackenzie Voluntário, ou de outras Instituições, expressamente reconhecida por atestado, certificado ou outro documento idôneo que comprove carga horária para validação das horas/evento; -participação em ações extensionistas da UPM expressamente reconhecida por atestado, certificado ou outro documento idôneo que comprove carga horária para validação das horas/produção;
O Coordenador das Atividades Complementares do CEFT acompanha
semestralmente o registro (on-line), realizado pelo próprio discente, das atividades
desenvolvidas, bem como valida as horas/atividades mediante análise conjunta com o
Coordenador do Curso de Licenciatura em Filosofia dos documentos comprobatórios
entregues em períodos previamente determinados e comunicados aos alunos.
7.3 Estágio Supervisionado e Práticas de Ensino
I – INTRODUÇÃO
Integrante do Projeto Acadêmico do Curso de Licenciatura em Filosofia, este projeto de
Estágio Curricular Supervisionado sustenta-se na legislação que trata da formação de
professores da educação básica – aparato legal que traz um novo paradigma dessa
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
52
formação, expresso, dentre outros, em 6 (seis) eixos articuladores das dimensões a serem
contempladas na formação docente (RESOLUÇÃO CNE/CP nº 1/2001).
Decorrente das especificidades conceituais da prática e dos estágios supervisionados –
integrantes do eixo articulador das dimensões teóricas e práticas – e da necessária inter-
relação a ser buscada, ao longo da formação, entre esses “tempos e espaços curriculares
específicos”, traz-se a configuração da prática na legislação, com o intuito, principalmente,
de demarcar suas particularidades em relação ao estágio supervisionado.
Articulada com o conjunto do Curso, portanto, não reduzida a um espaço isolado, que a
restrinja ao estágio, a prática firma-se como mais abrangente que o estágio, pois “no interior
das áreas ou disciplinas que constituem os componentes curriculares de formação, e não
apenas nas disciplinas pedagógicas, todas terão a sua dimensão prática” (RESOLUÇÃO
CNE/CP nº 1/2001, art. 12, § 3º).
Nesse sentido, a prática como componente curricular foi contemplada no Projeto
Acadêmico do Curso de Licenciatura em Filosofia, cumprindo dessa forma com o
estabelecido. Foram eleitas disciplinas de natureza teórica e prática que, no seu conjunto,
totalizam as 400 (quatrocentas) horas definidas na Resolução CNE/CP 2/2002, o que não
deve limitar, em si, a abrangência do eixo, uma vez, que a prática deve perpassar toda a
formação docente, devendo inclusive estar presente no estágio supervisionado, pois “em
articulação com o estágio supervisionado e com as atividades de trabalho acadêmico, ela
concorre conjuntamente para a formação da identidade do professor como educador”
(PARECER CNE/CP Nº 28/2001:09).
Conforme proposto na Resolução acima citada, a prática deve ser contemplada “em
tempo e espaço curricular específico”, e a coordenação dessa dimensão deve ter como
“finalidade promover a articulação das diferentes práticas numa perspectiva interdisciplinar”,
o que implica em trabalho coletivo, de responsabilidade da Coordenação do Curso, cujas
ações deverão garantir a referida articulação entre as disciplinas e suas práticas,
articulando-as, por sua vez, com as práticas previstas nos estágios supervisionados.
Ao oportunizar a participação do futuro professor em reflexões coletivas e
sistemáticas, auxiliando-o a integrar e transpor conhecimentos sobre o ensino e
aprendizagens para o conhecimento na situação de ensino e aprendizagem, a dimensão
teórica e prática irá se concretizando na formação, pois:
A prática é o próprio modo como as coisas vão sendo feitas, cujo conteúdo é atravessado por uma teoria [...] consistindo a prática no momento pelo qual se busca fazer algo, produzir alguma coisa e
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
53
que a teoria procura conceituar, significar, e com isto administrar o campo e o sentido desta atuação (PARECER CNE/CP Nº 28/2001:09) (grifo nosso).
II - FUNDAMENTOS DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
A legislação em vigor traz os elementos fundamentais que deram sustentação à
estruturação e à organização deste Projeto, planejado a partir dos princípios e dos objetivos
gerais propostos para o estágio, este conceituado como:
[...] um tempo de aprendizagem que, através de um período de permanência, alguém se demora em algum lugar ou ofício para aprender a prática do mesmo e depois poder exercer uma profissão ou ofício. Assim, o estágio curricular supervisionado supõe uma relação pedagógica entre alguém que já é um profissional reconhecido em um ambiente institucional de trabalho e um aluno estagiário. Por isso é que este momento se chama estágio curricular supervisionado (PARECER CNE/CP nº 28/2001:10).
O ambiente institucional de trabalho refere-se às escolas integrantes dos sistemas
educacionais públicos e privados, pois:
O estágio curricular supervisionado, definido por lei, a ser realizado em escola de educação básica, e respeitando o regime de colaboração entre os sistemas de ensino, deve ser desenvolvido [...] e ser avaliado conjuntamente pela escola formadora e a escola campo de estágio (RESOLUÇÃO CNE/CP nº 1/2002, art. 13 § 3º) (grifo nosso).
A legislação aponta que o período final do estágio deve ser reservado à docência
compartilhada, sob a supervisão da escola de formação, devendo ocorrer em unidades
escolares onde o estagiário possa assumir efetivamente o papel de professor e outras
exigências do projeto pedagógico e necessidades do ambiente institucional escolar.
O cumprimento dessa exigência, no que toca à regência, dar-se-á com a implementação de
projetos elaborados sob supervisão dos professores do Curso de Licenciatura em Filosofia,
e definidos, sempre que possível, em comum acordo com a escola-campo de estágio.
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
54
Princípios do Estágio Supervisionado
O planejamento e a concretização das atividades de estágio, com a participação
coletiva dos professores, principalmente os supervisores, orientar-se-ão pelos princípios
arrolados no Parecer CNE/CP nº 9/2001, quais sejam:
compreender as atividades de estágio como integrantes do conjunto do Curso, ou seja,
do Projeto Acadêmico, articulando, de forma reflexiva, os fundamentos teóricos da formação
às experiências do estágio;
compreender o estágio como importante fonte de conteúdo da formação, o que implica
considerar a dimensão teórica dos conhecimentos integrados ao mesmo, uma vez que é
essa dimensão que possibilita, em si, a análise contextual das práticas de ensino e outras
práticas escolares;
considerar a prática como uma dimensão do conhecimento que deve estar presente no
Curso quando se trabalha, durante a supervisão, a reflexão sobre a atividade profissional e,
durante o estágio, quando se exercita a atividade profissional;
incorporar à prática uma dimensão investigativa, transformando-a em um momento de
criação ou recriação de conhecimentos, como: elaboração de programa de curso e plano
de aula, que envolvem pesquisa bibliográfica e seleção de material pedagógico, que são
atividades investigativas que, dentre outras, devem ser valorizadas.
III - OBJETIVOS DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO Objetivos Gerais
Definidos pelo Parecer CNE/CP nº 28/2001:10, expressam uma concepção mais
ampla da formação, redimensionando-a para além da sala de aula ou, mais
especificamente, da gestão do processo de ensino e aprendizagem, conforme segue:
vivenciar, sob a supervisão de um profissional experiente, o processo de ensino-
aprendizagem, que tornar-se-á concreto e autônomo quando da profissionalização do
estagiário;
conhecer o real em situação de trabalho, diretamente em unidades escolares dos
sistemas de ensino, criando um campo de experiência e conhecimentos que deverá se
configurar como articulador teórico-prático e estimulador da inquietação intelectual do aluno;
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
55
colocar em ação as competências e conhecimentos exigidos na prática profissional,
especialmente quanto à regência, garantindo-se, assim, a transição entre a vida estudantil e
a vida profissional;
compreender a organização e o funcionamento da escola e em sua relação com a
comunidade, acompanhando alguns aspectos da vida escolar, que não acontecem de forma
igualmente nos semestres, como: elaboração do projeto pedagógico, organização das
classes, do horário, do espaço físico, realização de matrícula, dentre outros.
São objetivos gerais, a serem perseguidos ao longo do Curso, fazendo-se necessário
especificá-los por etapa, uma vez que “esses tempos na escola devem ser diferentes
segundo os objetivos de cada momento da formação” (PARECER CNE/CP nº 09/2001: 58).
Objetivos Específicos As atividades de estágio devem ser organizadas de forma a contemplar as
modalidades de observação, participação e regência, prevendo-se, assim, uma gradação
de objetivos orientadores dos planos das atividades de estágio, que integrarão os planos de
ensino das disciplinas.
Assim, os estágios no Curso de Licenciatura em Filosofia, a serem realizados em escolas
da rede pública e/ou privada, em cursos do Ensino Médio, terão como objetivos específicos:
- Compreender a realidade do ensino de Filosofia, considerando o contexto institucional, cultural e social; - Observar e participar nas práticas pedagógicas do ensino de Filosofia, no que se refere às metodologias e aos conteúdos desenvolvidos; - Analisar e refletir sobre as observações e participações desenvolvidas no estágio a partir das leituras e discussões realizadas nas aulas das disciplinas teóricas, promovendo a interação efetiva entre a teoria e a prática, articulando reflexivamente os fundamentos teóricos às experiências e instigando a investigação sobre as respostas aos desafios constatados no estágio; - Analisar e classificar materiais didáticos do ensino de filosofia adequados à realidade escolar observada no estágio; - Exercitar a regência planejada previamente em função do resultado das discussões sobre as diversas teorias trabalhadas em sala de aula e a observação e participação na escola, propondo conteúdos e metodologias adequadas, exercendo as
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
56
habilidades e competências como o resultado da vivência do estágio. - Ampliar significativamente a compreensão da diversidade de situações possíveis nas quais deverá ser exercida a profissão de Professor de Filosofia, as especificidades de organização e funcionamento das escolas inseridas em um contexto, criando o hábito da investigação e reflexão perante qualquer circunstância futura de ensino-aprendizagem a ser enfrentada pelo profissional.
2ª ETAPA – 60 horas de estágio DISCIPLINA: Docência na Contemporaneidade O estágio vinculado à disciplina Docência na Contemporaneidade é o momento em
que o licenciado inicia sua inserção na escola. Nesta etapa, as atividades de estágio têm
como objetivos:
oportunizar vivências e discussões sobre o que se oferece como educação escolar a adolescentes, jovens e adultos, e analisar, a partir dos referenciais teóricos da Disciplina, os desafios da educação e o papel que os professores podem desempenhar na escola contemporânea;
desenvolver atividades de coleta de dados em contextos escolares por meio da observação, entrevistas, questionários e registros que possibilitem conhecer e analisar:
a) a comunidade escolar, as formas de gestão e de organização da escola, da proposta pedagógica, dos desafios enfrentados pelas instituições educativas e as possibilidades de atuação do futuro professor;
b) as percepções dos alunos da escola-campo do estágio em relação à escola e ao conhecimento;
c) as percepções dos professores sobre o ser professor e o trabalho docente;
d) as percepções dos pais sobre a educação, a escola e o seu papel na vida escolar
dos filhos.
A elaboração dos instrumentos para a coleta de dados, bem como a análise e
discussão das informações obtidas ocorrerão durante as aulas da Disciplina de Docência na
Contemporaneidade. Também serão propostas atividades que possibilitem o resgate da
memória escolar/educativa dos licenciados.
3ª e 4ª ETAPAS – 110 horas em cada etapa/220 horas DISCIPLINAS: Metodologia do Ensino de Filosofia I e II
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
57
explicitar e analisar, a partir das observações realizadas junto à escola campo de estágio, os fundamentos epistemológicos, políticos e metodológicos inerentes à organização e à prática docente, refletindo sobre suas implicações no processo de ensino e aprendizagem;
fornecer subsídios para a compreensão do sentido do ensino de filosofia e do seu significado social e cultural;
possibilitar a observação e participação nas práticas escolares, tanto no que se refere aos conteúdos quanto às metodologias, propiciando a aptidão para a transposição didática dos conteúdos filosóficos;
articular reflexivamente os fundamentos teóricos às experiências de estágio, propiciando a investigação de respostas aos desafios apresentados pela realidade do processo ensino-aprendizagem;
participar da elaboração, implementação e avaliação de unidades didáticas, referentes aos conteúdos de Filosofia desenvolvidos em cursos do Ensino Médio;
analisar e classificar material didático;
exercitar a regência como resultado do processo de observação, participação, discussão e reflexão teórico-prática da vivência do estágio;
5ªETAPA – 120 horas de estágio DISCIPLINA: Projetos no Ensino de Filosofia
promover o planejamento, a elaboração, a implementação e a avaliação de projetos educacionais a serem desenvolvidos junto à escola campo de estágio contemplando os conteúdos de Filosofia no Ensino Médio;
diagnosticar possíveis temáticas adaptadas ao universo da proposta e da realidade escolar, com o objetivo de propor projetos integrados e adequados às necessidades e desafios específicos, contribuindo para a conscientização sobre questões relevantes para a comunidade em questão, por meio de pesquisas pertinentes às áreas de filosofia, socialização das pesquisas em encontros e debates, manifestações artísticas, culturais e interdisciplinares;
desenvolver habilidades e competências necessárias para uma efetiva consolidação dos objetivos almejados nas unidades didáticas, garantindo êxito na execução da regência nas unidades escolares;
vivenciar as atividades de estágio como um tempo de inquietação intelectual, o que poderá contribuir para a definição do projeto de monografia de conclusão do Curso de Licenciatura em Filosofia.
IV - ORGANIZAÇÃO DO ESTÁGIO
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
58
Ressalta-se que o estágio configura-se como atividade obrigatória, sendo uma das
condições para o graduando obter a licença para o exercício do magistério. Sua carga
horária foi instituída pela Resolução CNE/CP nº 2/2002, qual seja, 400 (quatrocentas) horas,
a serem cumpridas ao longo do Curso.
Suas atividades integram Disciplinas que compõem, de forma mais específica, a
dimensão pedagógica da matriz curricular do Projeto Acadêmico do Curso.
Considerando a duração do Curso de Licenciatura (3 anos) e a carga horária total de
estágio, 400 (quatrocentas) horas, suas atividades serão iniciadas na 2ª etapa do Curso e
concluídas na 5ª etapa. Esta decisão, sustentada na autonomia universitária, se justifica por
motivos pedagógicos, pois, mais do que distribuir sua carga horária ao longo do Curso,
busca-se, conforme expresso nos objetivos específicos (item 3.2), diferenciar três momentos
com crescente complexidade a serem contemplados na formação do futuro professor,
racionalizando, ao mesmo tempo, a carga horária por etapa, conforme síntese apresentada
no quadro que segue:
Disciplina Etapa C/H Nível de Ensino / Estágio
Docência na Contemporaneidade 2ª 60
Ensino Médio Conteúdos e Met. do Ens. de Filosofia I 3ª 110
Conteúdos e Met. do Ens. de Filosofia II 4ª 110
Projetos no Ensino de Filosofia 5ª 120
TOTAL 400
Embora articuladas às Disciplinas apresentadas no quadro acima, cabe recolocar
que as atividades de estágio devem ser pensadas como intrinsecamente articuladas com a
prática e com as atividades de trabalho acadêmico, conforme Parecer CNE/CP nº 28/2001:11,
implicando, portanto, em responsabilidade coletiva, e não apenas dos professores
supervisores, no que toca principalmente às discussões para o seu planejamento e avaliação.
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
59
Prática Docente e Estágio
Caberá aos professores das Disciplinas Metodologia do Ensino de Filosofia I (3ª
etapa), Metodologia do Ensino de Filosofia II (4ª etapa) e Projetos no Ensino de Filosofia (5ª
etapa), face às diferentes atividades intrinsecamente relacionadas ao aprendizado da
docência, planejadas para cada etapa da formação, atribuir horas de estágio para
tarefas/atividades a serem cumpridas pelos graduandos.
Entende-se que as competências e conhecimentos exigidos na prática profissional
devem ser aprendidos para serem colocados em ação, e sendo este um dos objetivos gerais
do estágio, serão atribuídas 100 horas a atividades relacionadas à prática da docência,
planejadas, supervisionadas e avaliadas diretamente pelos professores supervisores
acadêmicos, da 3ª à 5ª etapa do Curso: 30 (trinta) horas/3ª etapa; 30 (trinta) horas/ 4ª etapa e
40 (quarenta) horas/ 5ª etapa.
Portanto, do total de 400 (quatrocentas) horas, e em função do proposto, o aluno
cumprirá diretamente junto às escolas integrantes dos sistemas de ensino, 300 (trezentas)
horas de estágios e 100 (cem) horas de atividades orientadas, supervisionadas e avaliadas
diretamente pelo professor supervisor acadêmico, conforme segue:
Disciplina Etapa C/H Total Escola Validação UPM
Docência na Contemporaneidade 2ª 60 60 -
Metodologia do Ensino de Filosofia I 3ª 110 80 30
Metodologia do Ensino de Filosofia II 4ª 110 80
30
Projetos no Ensino de Filosofia 5ª 120 80 40
TOTAL 400 300 100
Os professores supervisores acadêmicos de estágio e o coordenador do
Curso devem definir coletivamente as atividades que serão priorizadas em cada momento
da formação, cuja elaboração/execução, pelo estagiário, não deverá ocorrer em tempo de
aula, justificando-se, assim, a atribuição de horas de estágio para o proposto pelo professor
da Disciplina responsável pela supervisão do estágio.
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
60
As atividades, configuradas sob a forma de planos ou de projetos, deverão ser
anexadas ao relatório final do estágio, não cabendo nenhuma exceção para não fazê-lo.
3ª e 4ª Etapas: 60 horas validadas Disciplinas: Metodologia do Ensino de Filosofia I e II Atividades programadas pelos professores das disciplinas:
análise, reflexão e elaboração de Planos de Ensino de Filosofia;
análise, reflexão e elaboração de planos de aulas e atividades planejados a partir das diferentes metodologias;
análise, reflexão e elaboração de materiais didáticos para o ensino de filosofia no Ensino Médio;
planejamento e elaboração de propostas de atividades culturais diversificadas, fornecendo subsídios e instrumentalização complementares que possam contribuir com a preparação de aulas relacionadas à sensibilização estética para as questões filosóficas.
5ª Etapa – 40 horas validadas Disciplinas: Projetos no Ensino de Filosofia Atividades programadas pelos professores da disciplina:
elaboração de planos de projetos específicos para as escolas campo do estágio;
avaliação da implementação dos projetos específicos, refletindo sobre os desafios enfrentados;
elaboração de projetos de intervenção diversificados a partir de manifestações culturais e sensibilização estética adequadas tanto ao contexto das escolas campo quanto a outros contextos possíveis.
V - AVALIAÇÃO E PROMOÇÃO
Cumpridas as exigências previstas no Regimento Acadêmico dos Cursos de
Graduação da Universidade Presbiteriana Mackenzie (2011), deve-se considerar, ainda, os
seguintes critérios de avaliação:
a) cumprimento integral das horas de estágio previstas nas diferentes Disciplinas, consubstanciadas sob a forma de relatório final;
b) avaliação, pelo professor supervisor acadêmico, do estágio realizado e participação nas supervisões;
c) desempenho na Disciplina à qual o estágio está vinculado, cujos fundamentos teóricos subsidiarão o estágio propriamente dito, devendo, dessa forma, ser pensados como unidades articuladas.
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
61
Portanto, há uma correlação, para fins de aprovação ou reprovação, entre o
desempenho na Disciplina e o desempenho no estágio propriamente dito, o que implicará
em especial atenção do professor nos critérios de composição da média final do aluno.
VI - PLANO DE ATIVIDADE DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO
A legislação aponta para a necessidade de elaboração e avaliação de um projeto de
estágio com a participação da escola de formação e as escolas campos de estágio, com
explicitação clara dos objetivos e das tarefas a serem cumpridas pelo estagiário (Parecer
CNE/CP nº 9/2001: 58) (grifo nosso). Meta a ser perseguida pela escola de formação
(UPM), que poderá desencadear ações a partir de propostas de parcerias com as escolas
campo de estágio, mais precisamente de projetos diversos que possam atender às
demandas da escola, especialmente aquelas de natureza pública.
Quanto ao plano de atividade do estágio, o mesmo deve ser concebido como um
complemento do Plano da Disciplina, e não como integrante do mesmo, devendo, assim, ser
elaborado à parte e anexado ao Plano da Disciplina, contemplando:
objetivos gerais (do estágio) e os específicos (da etapa), que constam deste Projeto, e os objetivos da Disciplina que, uma vez definidos pelo professor, fornecerão os elementos básicos para a supervisão do estágio;
tarefas/atividades;
metodologia;
organização do tempo e dos espaços do estágio;
critérios de avaliação do estágio realizado;
mecanismos de acompanhamento (supervisão) do estágio, definidos de forma a garantir o efetivo cumprimento pelo aluno do estabelecido.
Os objetivos da Disciplina e os objetivos gerais e específicos/por etapa definidos no
Plano de Atividades do Estágio é que possibilitarão ao professor supervisor:
definir os conteúdos/itens que integrarão o relatório final do estágio;
elaborar o roteiro do estágio, de forma a orientar o aluno no levantamento de dados quer por meio da observação, da participação ou da regência.
Por fim, cabe pontuar que as Disciplinas que são integradas por atividades de
estágio deverão ficar a cargo de professores com licenciatura e, de preferência, com
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
62
experiência docente em escolas do Ensino Médio, a fim de que se possa assegurar ao aluno
estagiário uma orientação segura e objetiva da prática educativa.
7.4 Atividades de Integração e Síntese dos Conhecimentos
7.4.1 Trabalho de Conclusão de Curso – TCC
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)é uma atividade obrigatória para a
conclusão do Curso de Licenciatura em Filosofia e tem como objetivo o aprimoramento da
formação acadêmico-profissional do aluno, orientando-o para a realização de trabalhos de
investigação científica.
O TCC é planejado e desenvolvido em 02 (três) etapas semestrais, e progressivas,
do Curso, correspondendo às disciplinas TCC I e TCC II, ofertadas, respectivamente, na 5ª
e 6ª etapas. Tais disciplinas destinam-se ao desenvolvimento de uma Monografia, elaborada
sob a orientação individual, semanal e específica por Professor de Período Integral (PPI) ou
Parcial (PPP).
O trabalho-pesquisa realizado pelo graduando é avaliado por Banca Examinadora
composta por três participantes efetivos, sendo o professor orientador obrigatoriamente um
deles. Entretanto, conforme Regulamento Geral de Trabalho de Conclusão de Curso/UPM,
“a Banca Examinadora só poderá exercer sua prerrogativa com a participação mínima de 2
(dois) de seus componentes” (Art.26). A média mínima para aprovação do aluno é 06 (seis).
São atribuições do Professor Orientador: atender seus orientandos em horário
previamente estabelecido e registrar as atividades realizadas pelo orientando; avaliar as
diferentes etapas do desenvolvimento dos trabalhos de pesquisa de seus orientandos e
atribuir a nota de aproveitamento semestral do graduando; participar, na condição de
presidente da Banca Examinadora, das apresentações das monografias sob sua orientação.
Dentre as competências do Coordenador do TCC, têm-se: elaborar o calendário
semestral das atividades relacionadas com o TCC, incluindo os prazos de entrega dos
questionários de acompanhamento e da Monografia; arquivar, durante o semestre letivo, os
formulários de acompanhamento de cada etapa; homologar as Bancas Examinadoras para
julgamento individual das monografias e acompanhar o processo de avaliação; encaminhar
informações e registros das atividades do TCC para a Secretaria Geral, quando solicitados;
arquivar as atas relativas às apresentações das monografias à Banca Examinadora;
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
63
encaminhar ao Coordenador de TCC as datas das apresentações dos trabalhos de TCC, o
título de cada trabalho e o nome dos integrantes das Bancas Examinadoras; enviar à
Secretaria Geral as notas semestrais obtidas pelos alunos.
7.4.2 Mecanismos e Programas de Iniciação Científica e Tecnológica
O Curso de Licenciatura em Filosofia, com o intuito de incentivar o desenvolvimento
de atividades de pesquisa, apoia-se em duas instâncias de fomento:
- o Mackpesquisa, que tem como objetivo básico incentivar a prática da investigação
pura ou aplicada, financiando projetos de pesquisa de interesse institucional, de acordo com
a viabilidade econômica do Fundo e com a relevância científica do projeto. Para a
consecução de suas finalidades, cabe ao Mackpesquisa custear, total ou parcialmente,
projetos de pesquisas, individuais ou de grupos pertencentes à Instituição, a serem
desenvolvidos por docentes das Unidades Acadêmicas da universidade.
- o Programa Institucional de Iniciação Científica (PIBIC/Mackenzie), que se
destina a iniciar o aluno de graduação em atividades de pesquisa, oferecendo aos
estudantes a oportunidade de desvendarem como se processa a geração do saber e como
o conhecimento científico é adquirido. Esses objetivos são alcançados pela participação do
aluno em atividades práticas e teóricas no ambiente de pesquisa, sob a orientação de um
professor-pesquisador. A efetivação e consolidação da pesquisa na Universidade recebe o
apoio do Instituto Presbiteriano Mackenzie, que tem disponibilizado bolsas de Iniciação
Científica para os “alunos-pesquisadores”, bem como por meio de convênio com outras
agências de fomento, como o Cnpq.
7.4.3 Projetos de Extensão
A extensão constitui um instrumento privilegiado da missão institucional da
Universidade Presbiteriana Mackenzie, fundamentada no reconhecimento da importância da
educação para o pleno exercício da cidadania e para o desenvolvimento integral do ser
humano e da sociedade. Entendida como prática acadêmica essencial para a formação do
aluno, a Extensão promove atividades vinculadas ao ensino e à pesquisa com o intuito de
levar a efeito a integração não só entre os diferentes segmentos que compõem a
universidade, mas também entre estes e a comunidade externa. Por conseguinte, mediante
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
64
as ações extensionistas, o alcance do saber construído no âmbito acadêmico é ampliado,
permitindo que outros setores sociais o compartilhem.
Com a clareza de sua função social e no cumprimento da vocação extensionista da
Universidade Presbiteriana Mackenzie, o Centro de Educação, Filosofia e Teologia (CEFT)
organiza o fazer pedagógico consciente de que “a educação superior deve reforçar o seu
papel de serviço extensivo à sociedade (...) principalmente por meio de uma perspectiva
interdisciplinar e transdisciplinar” (ANAIS DA CONFERÊNCIA MUNDIAL SOBRE ENSINO
SUPERIOR, p.26).
Amparado nas diretrizes que norteiam a Política de Extensão da UPM, o CEFT visa
fortalecer o compromisso social da Universidade, elemento indissociável do processo de
formação universitária. Para tanto, é fundamental que o Projeto Pedagógico de Curso
contemple as condições de implantação, realização, consolidação, ampliação e qualificação
das ações de extensão no fazer pedagógico, inserindo-as nos componentes curriculares
com a finalidade de “estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em
particular os nacionais e regionais, prestar serviços especializados à comunidade e
estabelecer com esta uma relação de reciprocidade (...) promover a extensão, aberta à
participação da população, visando à difusão das conquistas e benefícios resultantes da
criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica geradas na instituição” (LDB, Artigo
43, incisos VI e VII).
Para o amplo e completo processo de formação do aluno, visando contribuir assim
para a efetivação de mudanças no pensamento e no fazer acadêmico, o CEFT sistematiza a
extensão no PPC a fim de incluir ações que intensifiquem o diálogo e o intercâmbio de
saberes entre a comunidade acadêmica e os diversos segmentos e atores sociais
envolvidos na realidade das comunidades participantes, de modo que se concretize a
interação transformadora pautada pela articulação com o ensino e a pesquisa. Um
procedimento que promoverá por meio da investigação e da intervenção na realidade social
uma formação profissional comprometida com a construção de uma sociedade democrática,
justa e solidária.
À luz dessa perspectiva, o CEFT se coloca como uma Unidade Universitária
comprometida com a construção contínua de um ambiente pedagógico adequado a uma
Instituição de Ensino voltada ao desenvolvimento das Ciências Divinas e Humanas,
instituição que nasceu com a vocação de contribuir para a formação humana de qualidade,
valorizando as experiências de sua história bem sucedida e sempre atenta ao surgimento de
novas demandas, o que a qualifica como pioneira na educação.
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
65
As diretrizes da extensão universitária na UPM são orientadas e regulamentadas
pela Política de Extensão da Universidade, que se encontra sob a responsabilidade do
Decanato de Extensão (DEX). Sua finalidade consiste em difundir e socializar o
conhecimento, diagnosticar necessidades e apontar possibilidades de ação da extensão,
visando ao encontro de soluções viáveis por meio da prestação de serviços e assistência a
comunidades no âmbito local, regional, nacional e internacional.
A extensão universitária é identificada no Projeto Pedagógico de Curso por ações
realizadas com o envolvimento conjunto dos atores sociais: alunos, Professores e
sociedade. Trata-se de um processo que consiste em diagnosticar, planejar, agir, avaliar e
oferecer resultados obtidos, sobretudo voltados para a formação e transformação dos atores
por meio do produto da atividade de extensão, tais como: ferramenta de trabalho,
aperfeiçoamento de técnicas, novas metodologias, inovação tecnológica, informação e
novos acessos a informação, aprimoramento, publicações, entre outros.
As ações de extensão no CEFT são efetivadas por meio de cinco modalidades -
Programas, Projetos, Cursos, Eventos e Prestação de Serviços - que garantem a prática
extensionista como parte das atividades disciplinares ou interdisciplinares, podendo ser
articuladas a outras práticas investigativas e/ou modalidades de extensão universitária,
como, por exemplo, a interface com a responsabilidade social do IPM.
No tocante a toda ação proposta e concretizada, é imprescindível que se realizem
três procedimento de indiscutível relevância: o registro nos documentos, produção e
portfólios da Unidade; avaliação no âmbito do ensino, nos termos do próprio projeto e pelos
instrumentos da CPA, de acordo com a orientação do SINAES; a certificação dos envolvidos
e/ou participantes, sempre por intermédio do DEX. A certificação deve ter interface direta
com as atividades complementares e sobretudo com o estágio obrigatório ou não
obrigatório, que, na forma da Lei 6.494-77 art. 2, se constitui numa atividade de extensão,
desde que prevista no PPC, conforme a lei de estágio (11.788-2008, art. 2º. & 3º.).
No âmbito das iniciativas levadas a efeito pela Coordenação de Extensão vinculada
ao CEFT, merecem destaque:
Programas de Extensão: conjunto articulado de projetos de extensão de caráter
orgânico-institucional, com diretrizes definidas e orientados por um objetivo comum a ser
alcançado a médio e longo prazos. Entre estas iniciativas, devem ser ressaltados os
seguintes programas: Apoio a Pessoa Humana; Ação e Estudos da Saúde e Qualidade de
Vida; Publicação, Aperfeiçoamento e Capacitação Continuada.
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
66
Cursos de Extensão: conjunto articulado de ações pedagógicas, de caráter teórico ou
prático, planejadas e organizadas de modo sistemático, com carga horária mínima de 8
horas e critérios de avaliação definidos.
Eventos: apresentação e exibição pública e livre ou também com clientela específica
do conhecimento ou produto cultural, científico e tecnológico desenvolvido, conservado ou
reconhecido pela universidade. Inclui congressos, seminários, encontros, conferências, ciclo
de debates, exposições, espetáculos, festivais esportivos, aulas magna, entre outros.
Prestação de Serviços: realização de trabalho oferecido pela Universidade ou
contratado por terceiros (comunidade, empresa, órgão público ou do terceiro setor) - por
intermédio do CEFT, conforme a vocação da Unidade, incluindo assessorias, consultorias,
cooperação interinstitucional e/ou internacional. É relevante deixar claro que a prestação de
serviços pela Universidade deve considerar sempre o caráter pedagógico de sua ação. Não
cabe o papel de substituição do Estado.
Produção Acadêmica de Extensão: não se constitui em uma modalidade. É uma
atividade necessária incentivar, assessorar e cuidar da apresentação e lançamento de toda
produção acadêmica proveniente de Ações de Extensão.
7.5 Estratégias para Integralização de Disciplinas Eletivas e Cursadas na Própria Universidade e Fora dela
O Projeto Pedagógico ora apresentado prevê que o aluno possa cursar disciplinas fora
da matriz curricular de seu curso, conforme definido no Regulamento Acadêmico da
Graduação, em qualquer curso de graduação da Universidade, assim como em outras
Instituições de Ensino, na modalidade eletiva. Para tanto, os estudantes serão incentivados
a fazer uso dessa prerrogativa por meio de canais institucionais de comunicação, que
incluem reuniões com representantes, fóruns, simpósios e comunicados formais pela
internet (site da Universidade/Curso).
As disciplinas eletivas, com aderência ao Projeto Pedagógico, poderão ser integradas
ao histórico escolar do aluno e, após análise, também poderão ser consideradas como
atividades complementares.
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
67
7.6 Articulação entre o Ensino de Graduação e de Pós-Graduação
Uma vez que os Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu da Universidade
Presbiteriana Mackenzie definem-se como ambiente privilegiado de ensino, pesquisa e
extensão, os estudantes dos Cursos de Graduação da UPM, dentre eles, os do Curso de
Licenciatura em Filosofia, poderão usufruir da dinâmica proporcionada por esta esfera
acadêmica por intermédio de diversificadas articulações, todas elas voltadas ao
estabelecimento de um conhecimento contemporâneo e crítico. Tais articulações podem ser
descritas nos seguintes termos:
Pesquisa
parcela significativa dos docentes vinculados aos Programas de Pós-Graduação distingue-se pela experiência no desenvolvimento de pesquisas e na produção de conhecimento. Assim, estudantes do Curso de Licenciatura em Filosofia poderão atuar como pesquisadores-auxiliares em diferentes Grupos de Pesquisa (devidamente registrados no Diretório de Grupos de Pesquisa – CNPq), agindo coletivamente nas mais diferentes demandas de investigação;
grupos de pesquisa atrelados aos Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu congregam em regra múltiplos Projetos de Pesquisa. O aluno terá a oportunidade de identificar, diante de tais possibilidades, alguma temática que lhe pareça peculiar para o desenvolvimento de uma pesquisa individual, compartilhada com o pesquisador-líder, na forma de desenvolvimento e de supervisão de um projeto de pesquisa no âmbito da Iniciação Científica, contando, inclusive, com o apoio institucional-financeiro tanto da UPM quanto do CNPq, naquilo que se refere à chancela oficial de pesquisa e à concessão de Bolsa de Iniciação Científica, nas categorias PIVIC e PIBIC, respectivamente;
a integração, por pesquisa, da Graduação com a Pós-Graduação Stricto Sensu é de fundamental importância para que a Universidade Contemporânea possa cumprir o papel que a define: produzir, transmitir e difundir conhecimento em ambientes coletivos e interdisciplinares.
Ensino
professores vinculados aos Programas de Pós-graduação em Educação, Arte e História da Cultura e em Ciências da Religião atuam como docentes responsáveis diretos por disciplinas que compõem a Matriz Curricular do Curso de Licenciatura em Filosofia;
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
68
tais docentes poderão atuar solidariamente na proposição e na oferta de conteúdos que compõem a esfera das Disciplinas Eletivas dos Cursos de Graduação do CEFT;
poderão agir na formulação de Práticas Educativas Interdisciplinares;
poderão criar e propor diferentes formatos, por exemplo: ciclos de estudos ou de debates; workshops, oficinas ou ateliês; experimentos laboratoriais; eventos científicos e didáticos; expedições técnicas e culturais, para as Atividades Complementares, propiciando, inclusive, a integração de estudantes de Graduação de diferentes Cursos e Unidades Acadêmicas, por meio de um processo de convergência espontânea;
estudantes poderão, caso demonstrem interesse, acompanhar, na categoria de ouvintes, as Disciplinas Optativas semestralmente oferecidas pelos Programas de Pós-Graduação da UPM. Com isso, poderão antecipar suas vocações para os estudos acadêmicos, vislumbrando a possibilidade de verticalização de suas profissionalizações e carreiras.
Extensão
estudantes do Curso de Licenciatura em Filosofia poderão atuar, como auxiliares, em Projetos de Extensão originários dos esforços extensionistas dos diferentes Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu da UPM – podendo obter, inclusive, apoio financeiro através do Programa PIBEX;
poderão atuar, no âmbito do apoio técnico e operacional, com públicos diferenciados que, por ventura, serão impactados pelas diversificadas atividades extensionistas da UPM, vinculadas aos Programas de Pós-Graduação. A extensão seria um primeiro e legítimo contato entre o interior e o exterior do ambiente universitário, disposto às interações interpessoais do profissional que se pretende formar: conhecedor de alto nível em seu campo de atuação, em dimensão humanista.
7.7 Articulação da Autoavaliação do Curso com a Autoavaliação Institucional
O Sistema de Avaliação do Curso de Licenciatura em Filosofia do Centro de
Educação, Filosofia e Teologia (CEFT) cumpre a normatização prevista no Ato da Reitoria nº
01, de 25 de fevereiro de 2010, Título IV, referente aos Órgãos da Administração Acadêmica
da UPM, Subseção II, Art. 105, que “tem por objetivo o atendimento das peculiaridades da
Unidade Universitária, no que tange ao sistema permanente de autoavaliação e de
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
69
avaliação externa.”, com atendimento às “orientações emanadas da Comissão Própria de
Avaliação” (§ 1º).
O espírito da avaliação do Curso de Licenciatura em Filosofia do CEFT proposta
consiste na autoavaliação do curso e de todos os sujeitos, individual e coletivamente,
comprometidos com a execução do Projeto Pedagógico do Curso (PPC): estudantes (e
egressos), docentes, coordenadores, gestores e técnico-administrativos. A metodologia
utilizada refere-se a procedimentos tecnológicos (instrumentos idealizados pela Comissão
Própria da Avaliação (CPA)) e procedimentos de caráter participativo (identificando as
características do Curso).
As finalidades da articulação da autoavaliação do curso com a autoavaliação
institucional são: o aperfeiçoamento do processo educativo e do desempenho dos
estudantes; o aperfeiçoamento profissional do corpo docente e do pessoal técnico implicado
e a identificação das necessidades humanas e materiais que necessitam de solução ou
encaminhamento por parte do Curso. Há a elaboração de juízos de qualidade sobre o valor
ou mérito do PPC, levando em consideração os processos, resultados, componentes e
interações entre si, para adequadas tomadas de decisões, discussão de rumos, ajustes e
intervenções.
A Avaliação Institucional da Universidade Presbiteriana Mackenzie constitui uma
prática consolidada, acompanhando criteriosamente o desenvolvimento do Curso de
Licenciatura em Filosofia do Centro de Educação, Filosofia e Teologia da UPM. Em
conformidade com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio
Teixeira-INEP (BRASIL, 2011): “no âmbito do Sinaes e da regulação dos cursos de
graduação no País, prevê-se que os cursos sejam avaliados periodicamente. Assim, os
cursos de educação superior passam por três tipos de avaliação: para autorização, para
reconhecimento e para renovação de reconhecimento.” Este projeto de Avaliação está
comprometido com o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), que inclui o Projeto
Pedagógico Institucional-PPI. Direciona-se assim para o aperfeiçoamento da qualidade do
ensino, da pesquisa e da extensão, levando em conta todas as variáveis que estejam
relacionadas com o bom andamento da Universidade.
Observa-se ainda que, no Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação
presencial e a distância, o INEP (BRASIL, 2012) informa que o Conceito de Curso (CC)
deverá ser “analisado de acordo com as diretrizes curriculares do curso e será justificado
pelo avaliador após análise do Projeto Pedagógico do Curso – PPC, do Plano de
Desenvolvimento Institucional – PDI e das Diretrizes Curriculares Nacionais - DCNs.” Trata-
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
70
se, portanto, de um instrumento de gestão sob a forma de planejamento flexível, pautado
por objetivos e metas para um período determinado. Sua elaboração deve ser de caráter
coletivo e os referenciais são os resultados da avaliação institucional.
Nessa perspectiva, compreende-se que o processo da construção de Projeto
Pedagógico Institucional da UPM tem exigido reflexão e debates entre os segmentos da
comunidade universitária sobre o papel das instituições de ensino superior frente à nova
conjuntura globalizada e tecnológica; à produção e socialização dos conhecimentos na
busca da articulação entre a situação real e a desejada dos diferentes segmentos
operacionais e administrativos, conceituais e pedagógicos; e ao ensino, à pesquisa e à
extensão como componentes para a formação crítica e emancipatória do egresso.
A avaliação institucional da UPM, ao se constituir em um importante instrumento para o
aperfeiçoamento da qualidade de ensino, contribui de modo significativo para a definitiva
consolidação do Curso de Licenciatura em Filosofia, uma vez que proporciona
oportunidades de análises precisas, nas quais toda a comunidade acadêmica se envolve,
respondendo a questionários, criticando procedimentos em andamento, discutindo
problemas relativos ao ensino e sugerindo ações para solucioná-los. Com efeito, a auto-
avaliação tem sido essencialmente um processo educativo, portanto formativo, sem que
para isso deixem de ser utilizados instrumentos de monitoramento, o que assegura a
organização dos diversos procedimentos avaliativos de acordo com o princípio da
integração das atividades propostas no PPC do Curso de Licenciatura em Filosofia do
CEFT.
8. ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA
8.1 Coordenação do Curso
Exercida por um coordenador, a Coordenadoria do Curso de Licenciatura em
Filosofia, que congrega todos os docentes que nele ministram aulas, é o órgão responsável
pela organização didático-científica do curso. De acordo com o contido no §1º do Art. 90 do
Regimento Geral da UPM, o coordenador responsável pelo curso é nomeado pelo Reitor,
por indicação do Diretor da Unidade Universitária, ouvido o Decanato Acadêmico, dentre os
docentes pertencentes à carreira, titulares ou adjuntos, vinculados à Unidade Universitária e
que ministram aulas no curso, portadores, no mínimo, do título de mestre.
O Regimento Geral da UPM, no § 2º do Art. 90, institui a composição da Mesa
Diretora da Coordenadoria do curso, órgão de assessoramento cuja finalidade principal
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
71
consiste em uniformizar os procedimentos referentes à área de atuação. O § 3º do mesmo
artigo estabelece que a Mesa Diretora da Coordenadoria do curso será composta
I - pelo Coordenador de Curso de Graduação, seu Presidente;
II - por 03 (três) docentes, que ministrem aulas no Curso, indicados por seus pares,
pertencentes à Carreira.
Observa-se que a Mesa Diretora da Coordenadoria do Curso de Licenciatura em
Filosofia reúne-se, conforme o §4 do Art. 90 do Regimento Geral da Universidade, quando
convocada por seu Presidente.
De acordo com o Art. 91 do Regimento Geral Universidade, compete ao
Coordenador do Curso:
I - supervisionar e orientar os trabalhos da Coordenadoria, buscando a excelência do
seu Curso;
II - organizar o trabalho docente e discente;
III - promover o desenvolvimento do Projeto Pedagógico de Curso de Graduação no
âmbito de sua área de atuação;
IV - atribuir encargos de ensino aos docentes de seu Curso, segundo suas
capacidades e especializações;
V - organizar, supervisionar e responder pela aplicação e avaliação de exercícios
domiciliares ao discente em regime especial de frequência, previsto em lei;
VI - sugerir providências para o constante aperfeiçoamento de seus docentes;
VII - supervisionar e orientar a elaboração dos planos de ensino das disciplinas nas
respectivas áreas de atividade, atendidas suas Diretrizes Curriculares;
VIII - convocar e dirigir as reuniões dos docentes de seu Curso de Graduação;
IX - zelar pelo cumprimento da regulamentação pertinente aos regimes de trabalho
do Corpo Docente;
X - atender às convocações do Diretor para debate e informações sobre assuntos de
seu âmbito de atuação;
XI - oferecer pareceres que lhe sejam solicitados pelos órgãos superiores;
XII - supervisionar as atividades de monitoria;
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
72
XIII - encaminhar à Diretoria da Unidade Universitária, em datas previamente
estabelecidas, relatórios e propostas de conteúdos programáticos para o próximo
período letivo;
XIV - analisar e decidir sobre solicitações dos discentes, no âmbito administrativo-
pedagógico, dando ciência ao Diretor da Unidade Universitária.
Em conformidade com o Parágrafo único do Art.91 do Regimento Geral da
Universidade, as demais atribuições do Coordenador do Curso de Licenciatura em Filosofia
encontram-se estabelecidas no Regimento da Unidade Universitária.
Ademais, a Coordenação do Curso deve ser exercida de modo a contemplar as
Diretrizes Curriculares e os Instrumentos de Avaliação dos Cursos de Graduação
determinados pelo MEC. Com efeito, o coordenador deverá ter formação específica na área
de graduação do curso e possuir experiência profissional no magistério superior e em
atividades de gestão acadêmica. A experiência nestes âmbitos deve ser – somada - maior
ou igual a 10 (dez) anos, dos quais pelo menos um ano dedicado ao magistério superior.
Cumpre ainda ressaltar que o contrato do Coordenador deverá ser estabelecido em regime
de trabalho integral, no qual a relação entre o número de vagas anuais autorizadas e as
horas semanais dedicadas à Coordenação seja menor ou igual a 10 (dez), respeitando-se o
limite mínimo de 10 (dez) horas semanais dedicadas à Coordenação do Curso.
8.2 Colegiado de Curso
Em conformidade com a Resolução 21/2012 do Conselho Universitário, que cria e
regulamenta as atividades do Colegiado dos Cursos de Graduação da Universidade
Presbiteriana Mackenzie, o Colegiado do Curso de Licenciatura em Filosofia é composto
pelo Coordenador do Curso, responsável por desempenhar o papel de presidente do órgão,
docentes, contratados em Regime de Trabalho Integral, que representam as 03 (três) áreas
temáticas em torno das quais o Curso encontra-se estruturado: Filosófico-Teórica;
Filosófico-Prática e Filosófico-Pedagógica, e por 01 (um) discente, designado
semestralmente pelo Diretor do CEFT dentre os Representantes de Sala, que tenha
cumprido pelos menos 02 (dois) semestres da carga horária total do Curso.
De acordo com o que é estabelecido pelo Art. 4ª da referida Resolução, são
atribuições do Colegiado de Curso:
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
73
I - analisar e deliberar, na forma regimental, propostas de modificações ou reformas
curriculares no Projeto Pedagógico do Curso;
II- apreciar e aprovar semestralmente os Planos de Ensino;
III - manter em arquivo todas as informações de interesse do Curso de
Graduação, inclusive atas de suas reuniões, a fim de zelar pelo cumprimento das
exigências legais;
IV - discutir e analisar o desempenho do Curso de Graduação e questões acadêmico-
administrativas relacionadas às atividades do Coordenador de Curso, respeitados o
Estatuto e o Regimento Geral da UPM (RGUPM);
V- estimular e apoiar o aperfeiçoamento do pessoal docente, através de Cursos
realizados pela própria UU ou em convênios com terceiros, em conjunto com a
Coordenadoria de Apoio Docente, do Decanato Acadêmico;
VI- analisar, sempre que houver necessidade, outras questões acadêmicas de
natureza não pedagógica apresentadas por docentes e discentes;
VIl- analisar os casos de infração disciplinar e, quando necessário, encaminhar à
Diretoria da Unidade Universitária;
VIII - zelar pelo cumprimento de suas decisões.
O Colegiado do Curso de Licenciatura em Filosofia reúne-se, ordinariamente,
mediante convocação realizada por seu presidente, 02 (duas) vezes ao longo do semestre.
Quando convocado pelo presidente ou a pedido da maioria de seus membros, o Colegiado
pode reunir-se em caráter extraordinário. Os atos praticados durante as reuniões devem ser
registrados em ata, cuja lavratura e arquivo são de natureza obrigatória.
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
74
8.3 Núcleo Docente Estruturante
O Núcleo Docente Estruturante (NDE) do Curso de Licenciatura em Filosofia
organiza-se nos termos do Ato da Reitoria No32/2011 e em consonância com o teor do
Parecer CONAES No04, de 17 de junho de 2010, e com o conteúdo da Resolução No 01, de
17 de junho de 2010, ambos exarados pela Comissão Nacional de Avaliação da Educação
Superior (CONAES).
A formação do Núcleo Docente Estruturante (NDE) deverá contemplar as diretrizes
elencadas a seguir: o núcleo será composto por membros do corpo docente do curso, todos
eles contratados em regime de tempo integral ou parcial; cinqüenta por cento dos membros
deverá possuir título de doutor, sendo que os cinqüenta por cento restantes devem
necessariamente possuir titulação em cursos de stricto sensu; sessenta por cento dos
membros do núcleo deverão possuir graduação em Filosofia e quarenta por cento do grupo
deve estar atuando no Curso há pelo menos três anos.
Conforme o Art. 5o do referido Ato, são atribuições do NDE:
I-Promover reflexão e propor diretrizes e normas para o regime didático-pedagógico
do Curso, respeitada a política acadêmica aprovada pelos órgãos superiores da
UPM.
II-Construir e acompanhar o desenvolvimento do Projeto Pedagógico de Curso
(PPC), definindo concepções e fundamentos.
III-Zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de
Graduação.
IV-Zelar pela regularidade e qualidade de ensino ministrado pelo Curso, através de
acompanhamento junto à CPA.
V-Propor ações em busca dos melhores resultados nos indicadores oficiais de
educação superior de graduação.
VI-Acompanhar os resultados no ensino e aprendizagem constantes do PPC.
VII-Avaliar e propor atualização do perfil profissional do egresso do Curso,
contribuindo para sua consolidação.
VIII-Promover a interdisciplinaridade, zelando pela sua integração curricular entre as
diferentes atividades de ensino constantes no currículo.
IX-Promover a integração horizontal e vertical do Curso, respeitando os eixos
estabelecidos pelo PPC.
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
75
X-Indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão,
oriundas de necessidades da graduação, de exigências do mercado de trabalho e
afinadas com as políticas públicas relativas à área de conhecimento do Curso;
XI-Promover a reflexão e, periodicamente, a atualização do PPC do Curso,
conduzindo o processo de reformas curriculares para aprovação pelos órgãos
competentes;
XII-Revisar as ementas e os conteúdos programáticos;
XIII-Colaborar na elaboração e recomendar a aquisição de obras indicadas como
referências bibliográficas e demais equipamentos pedagógicos necessários,
conforme o PPC;
XIV-Analisar e avaliar os Planos de Ensino e as respectivas compatibilidades com as
ementas dos componentes curriculares;
XV-Propor alteração fundamentada da carga horária do currículo do Curso ou de
seus componentes, isoladamente;
XVI- Indicar cursos a serem ofertados em nível de atividade complementar;
XVII- Realizar outras atividades indicadas ou recomendadas pelo Coordenador do
Curso de Graduação.
O NDE do Curso de Licenciatura em Filosofia reúne-se, ordinariamente, mediante
convocação realizada por seu presidente, 02 (duas) vezes ao longo do semestre. Quando
convocado pelo presidente ou a pedido da maioria de seus membros, o núcleo pode reunir-
se em caráter extraordinário. Os atos praticados durante as reuniões devem ser registrados
em ata, cuja lavratura e arquivo são de natureza obrigatória.
9. CORPO DOCENTE
9.1 Perfil Docente
O corpo docente do Curso de Licenciatura em Filosofia atende às exigências
contidas Capítulo IV, Art. 52, itens I, II e III da Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (LDB). Com efeito, é constituído por professores que possuem a titulação mínima
de mestre, cuja formação específica corresponde às disciplinas ministradas. É um
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
76
compromisso do curso que pelo menos um terço de seus docentes trabalhem em regime de
dedicação integral.
9.2 Experiência Acadêmica e Profissional
O corpo docente do Curso de Licenciatura em Filosofia é constituído por profissionais
com sólida formação acadêmica e ampla experiência no ensino superior. Alguns atuaram
durante anos no ensino médio. Todos possuem amplos conhecimentos sobre os aspectos
pedagógicos inerentes à formação de professores, contribuindo assim para a efetiva
articulação entre os aspectos teóricos e práticos do Curso.
9.3 Publicações
Conforme os números que constam nos relatórios anuais encaminhados ao
Decanato Acadêmico, a produção bibliográfica do corpo docente do Curso de Licenciatura
em Filosofia é significativa e se expressa em periódicos indexados, em anais de congressos
de Filosofia e/ou Educação, em livros e em capítulos de livros.
9.4 Implementação das Políticas de Capacitação no Âmbito do Curso
As características da área de conhecimento delineadas pelo perfil do Curso de
Licenciatura em Filosofia, a complexidade da realidade escolar, esfera principal de atuação
do licenciado em Filosofia, e a dinâmica própria das novas gerações de alunos ingressantes
demandam uma correspondente capacitação para o corpo docente do Curso. O incentivo à
cooperação interdisciplinar entre as várias disciplinas dos núcleos temáticos busca efetivar
uma perspectiva sistêmica da matriz curricular. Assim, tal procedimento requer dos
professores um processo de formação ininterrupta.
Nesse contexto, a UPM oferece programas de formação continuada, cursos de
aperfeiçoamento pedagógico e bolsas de estudo para cursos stricto sensu em programas de
pós-graduação da própria Universidade. A universidade proporciona ainda apoio aos
docentes que irão estudar fora da Universidade, em especial para completar o doutorado ou
pós-doutorado, aos docentes visitantes e para o desenvolvimento de pesquisas. A
coordenação do Curso deverá incentivar os docentes a fazer da capacitação continuada
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
77
uma meta constante, independentemente do grau acadêmico já alcançado (mestrado,
doutorado ou pós-doutorado), sobretudo, mas não unicamente, no que diz respeito à
capacitação e/ou pesquisa de novas formas de ensino mais dinâmicas, que acompanhem o
perfil das novas gerações de alunos e explorem as mais atuais tecnologias de informação.
10. INFRAESTRUTURA
10.1 Biblioteca
A Biblioteca da Universidade Presbiteriana Mackenzie conta com um vasto acervo de
títulos nas áreas de Artes, Ciências Humanas, Ciências Naturais, Ciências Sociais
Aplicadas, Direito, Engenharias, Filosofia, Letras, Matemática. O acervo é formado por
livros, dissertações, teses, trabalhos de graduação interdisciplinares, monografias,
periódicos, catálogos, principais jornais em circulação, normas técnicas, bases de dados,
destacando-se o portal de periódicos da CAPES, e softwares de serviços on-line, mapas,
plantas, diapositivos, fitas de vídeo VHS e CD-ROMs.
As bases de dados franqueadas ao Mackenzie englobam um total de
aproximadamente 15.475 títulos de periódicos com textos completos e 126 bases de dados
com resumos de documentos de todas as áreas. As riquíssimas fontes de informação
contidas no Portal abrangem todas as áreas do conhecimento e beneficiam toda a
comunidade mackenzista nas pesquisas locais e remotas.
Fisicamente, a biblioteca está dividida em biblioteca central e bibliotecas setoriais. A
distribuição dos livros nas bibliotecas setoriais é feita por área do conhecimento, muito
embora, todas possuam obras de consulta geral, como dicionários, enciclopédias e jornais.
O acervo da biblioteca encontra-se informatizado com base no Sistema Thesaurus.
O Sistema Thesaurus é um gerenciador de bibliotecas desenvolvido pela Via Ápia
Informática, que opera em ambiente multi-usuários, apresentando, como característica
principal, a "amigabilidade" com o usuário final, além de suportar digitalização de imagens,
conexão com Internet e Intranet. Trabalha sob arquitetura de ambiente Windows 32 bits;
apresenta compatibilidade com redes cliente/servidor, aceitando servidores Windows NT,
NOVELL e UNIX via TCP/IP, compatível, também, com Workstations locais. A capacidade
de armazenamento e de recuperação de registros iniciais é de 16.000.000 de registros,
podendo ser expandida através de recursos de concatenação, para armazenar
4.096.000.000 de registros.
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
78
O Thesaurus trabalha com tecnologia híbrida de armazenamento e recuperação de
dados, utilizando os recursos de bancos de dados textuais e relacionais compatíveis com os
principais produtos disponíveis, como Oracle, SQL Server, SQL Base, DB2, Ingres e
Informix. Apresenta compatibilidade com o código biblioteconômico de catalogação AACR2,
possibilitando o intercâmbio com a catalogação legível por máquina, MARC. Possibilita,
também, a importação e exportação de arquivos no formato ISO 2709, e interface opcional
para clientes e servidores que trabalhem sob o protocolo Z39.50. O sistema gera relatórios
de referência no padrão da norma NBR 6023. Além disso, abrange todo o ciclo operacional
da biblioteca, desde o cadastramento inicial dos funcionários/usuários autorizados, até a
realização de balanços, oferecendo, ainda, recursos necessários em relatórios de controle
de acervo, os quais poderão ser impressos ou visualizados em tela.
A Biblioteca oferece serviços de empréstimo, renovação e reserva de material,
consultas informatizadas a bases de dados e ao acervo, orientação na normatização de
trabalhos de graduação interdisciplinar e orientação bibliográfica. A política de empréstimos
de exemplares prevê prazo máximo de 14 dias para aluno e professores, além de manter
pelo menos 1 (um) volume para consultas na própria Instituição. O acervo está dividido por
áreas de conhecimento geral e específico, facilitando, assim, a procura por títulos, por meio
de exemplares de livros, jornais e periódicos. A biblioteca também opera com um sistema
informatizado, possibilitando o acesso à distância ao acervo.
A quantidade de exemplares é determinada proporcionalmente ao número de alunos
conforme as recomendações dos órgãos oficiais de educação e pela demanda de uso da
obra. No caso do Curso de Licenciatura em Filosofia, nos planos de ensino são definidas
três bibliografias básicas e cinco complementares, tendo-se um acervo de um exemplar de
cada bibliografia básica para cada quatro alunos do total de ingressantes no ano e um
exemplar de cada bibliografia complementar.
A atualização do acervo ocorre mediante indicação de alunos e professores, por
solicitação da Coordenadoria e da equipe da Biblioteca, em razão de novas edições ou para
atualização dos temas objeto de estudos, além de publicações destinadas a subsidiar
projetos de pesquisa e extensão. É dada prioridade, na aquisição de livros, àqueles
indicados pelos professores como bibliografia básica e complementar de cada disciplina dos
cursos ministrados, nos diferentes níveis.
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
79
10.2 Laboratórios de Informática
Como suporte aos alunos da Graduação e Pós-graduação da UPM, a comunidade
acadêmica dispõe de 5 (cinco) laboratórios de informática que disponibilizam softwares
devidamente registrados e licenciados, na forma da lei. Ao todo, são 36 salas, com 699
computadores PCs com acesso à Internet, e impressoras, localizados nos prédios nº10, nº
14, nº 29, Maria Antônia e Blackford.
10.4 Laboratórios para Prática Profissional
Está prevista a criação de um Laboratório de Ensino. Tal espaço espaço destina-se à
elaboração de materiais pedagógicos e de jogos didáticos, análise de recursos didáticos
variados, como também ao planejamento de projetos disciplinares e interdisciplinares, de
planos e atividades de ensino, articulando teoria e prática no que se refere à dimensão
pedagógica do Curso de Licenciatura em Filosofia, sobretudo aos seus processos de ensino
e aprendizagem. O laboratório, proposto também pelo Curso de Pedagogia do CEFT, terá
caráter multiuso.
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
80
APÊNDICE – A
EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
81
1ª ETAPA
Unidade Universitária Centro de Educação, Filosofia e Teologia
Curso Licenciatura em Filosofia
Núcleo Temático
Disciplina Ética e Cidadania I
Código da Disciplina
Carga horária 1h30
(X) Teóricas ( ) Práticas
Etapa 1ª
Ementa
Estudo dos conceitos de ética, moral, cidadania e suas inter-relações, bem como das relações étnico-raciais. Discussão dos temas fundamentais da ética norteada pelos princípios da cosmovisão calvinista. Reflexão e análise crítica das teorias ético-normativas mais sublinhadas na atualidade e suas implicações práticas. Estabelecimento e identificação de pontos de contato entre a ética calvinista e as demais áreas do conhecimento.
Bibliografia Básica MONDIN, Battista. O homem: quem é ele? Elementos de antropologia filosófica. São Paulo:
Paulus, 1980. ISBN: 978-85-349-0891-7.
MORELAND, J.P.; CRAIG, William Lane. Filosofia e Cosmovisão Cristã: São Paulo: Vida
Nova, 2008.ISBN: 97885275003334.
NASH, Ronald H. Questões ùltimas da vida: uma introdução á filosofia. São Paulo: Cultura
Cristã, 2008. ISBN – 978-85-7622-247-7.
Bibliografia Complementar BUNNIN, Nicholas; TSUI-JAMES, E.P. Compêndio de Filosofia. 2a. Ed. São Paulo: Loyola,
2007.
BIELER, André. O Pensamento Econômico e Social de Calvino. São Paulo: Casa Editora
Presbiteriana, 1990.
COMPARATO, F. K. Ética: Direito, Moral e Religião no mundo moderno. 2ª. Ed. São Paulo:
Companhia das Letras, 2008. ISBN: 9788535908237.
KUYPER, Abraham. Calvinismo. São Paulo: Cultura Cristã, 2004. ISBN: 858688645.
VÁSQUEZ, A.S. Ética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. 2007, 29ª. ed.ISBN: 8520001335.
BRASIL. MEC/SEC. Orientações e Ações para a Educação das Relações Étnico-raciais. Brasília: MEC/SEC, 2006.
Coordenador do Curso Prof. Dr. Orlando Bruno Linhares Assinatura: ____________________________
Diretor da Unidade Prof. Dr. Marcelo Martins Bueno Assinatura: ____________________________
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
82
Unidade Universitária Centro de Educação, Filosofia e Teologia
Curso Licenciatura em Filosofia
Núcleo Temático
Disciplina Filosofia da Educação
Código da Disciplina
Carga horária 03h00
(X) Teóricas ( ) Práticas
Etapa 1ª
Ementa
Estudo dos princípios da Filosofia Antiga, Moderna e Contemporânea voltados para o campo da Educação. Explora o pensamento pedagógico de autores diversos, buscando apreender distintas contribuições que ainda mantenham atualidade para a reflexão educativa. Aborda questões que a reflexão filosófica levanta em relação à formação do homem, tais como consciência crítica, humanismo e consciência autônoma e seu impacto nas teorias do conhecimento, da aprendizagem e da educação.
Bibliografia Básica ADORNO, T.W. Educação e emancipação. São Paulo: Paz e Terra, 2006. KANT, I. Sobre a pedagogia. Piracicaba: Unimep, 2006. ROUSSEAU, J.J. Emílio ou da educação. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
Bibliografia Complementar GIROUX, H. Escola crítica e política cultural. São Paulo: Cortez, 1992. ______. Os Professores como intelectuais: rumo a uma pedagogia crítica de aprendizagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. HORKHEIMER, M. ADORNO, T.W. Dialética do esclarecimento. Rio de Janeiro: Zahar, 1985. KANT, I. Textos seletos. Petrópolis: Vozes, 1985. PUCCI, B., ZUIN, A. A. S. A pedagogia radical de Henry Giroux: uma crítica imanente. Piracicaba: Unimep, 1999.
Coordenador do Curso Prof. Dr. Orlando Bruno Linhares Assinatura: ____________________________
Diretor da Unidade Prof. Dr. Marcelo Martins Bueno Assinatura: ____________________________
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
83
Unidade Universitária: Centro de Educação Filosofia e Teologia
Curso: Licenciatura em Filosofia
Núcleo Temático:
Disciplina: Filosofia Geral
Código da Disciplina:
Carga horária: 03h00
(X) Teóricas ( ) Práticas
Etapa: 1ª
Ementa:
Estudo dos problemas metafísicos fundamentais desenvolvidos ao longo da História da Filosofia.
Bibliografia Básica: ARISTÓTELES. Metafísica. São Paulo: Loyola, 2002. 3v. DESCARTES, R. Meditações metafísicas. São Paulo: Martins Fontes, 2011. SARTRE, J.-P. O ser e o nada. Petrópolis: Vozes, 2005.
Bibliografia Complementar: HEGEL, G.W.F. Fenomenologia do espírito. Petrópolis: Vozes, 2008. KANT, I. Crítica da razão pura. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1989. LEIBNIZ, G. W. Discurso de metafísica. São Paulo: Abril Cultural, 1979. (Os Pensadores). PLATÃO. A república. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2010. SARTRE, J.-P. Verdade e existência. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1993.
Coordenador do Curso: Nome: Prof. Dr. Orlando Bruno Linhares Assinatura
Diretor da Unidade: Nome: Prof. Dr. Marcelo Martins Bueno Assinatura
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
84
Unidade Universitária: Centro de Educação, Filosofia e Teologia
Curso: Licenciatura em Filosofia
Núcleo Temático:
Disciplina: Estética
Código da Disciplina:
Carga horária: 03h00
(X) Teóricas ( ) Práticas
Etapa: 1ª
Ementa:
Reflexão filosófica sobre a arte, seu sentido e valor como manifestação da existência humana, inserida na perspectiva da discussão sobre sua função histórico-social. Explicitação de propostas teóricas clássicas da História da Filosofia no que se refere especificamente a uma reflexão sobre a essência da produção e fruição artísticas, bem como sobre os desdobramentos dessas questões na modernidade.
Bibliografia Básica: ARISTÓTELES. Poética. São Paulo: Edipro, 2011. KANT, I. Crítica da faculdade de julgar. São Paulo: Ícone, 2009. SCHILLER, F. A educação estética do homem. São Paulo: Iluminuras, 1995.
Bibliografia Complementar: ADORNO, T. Teoria estética. Lisboa: Edições 70, 1993. BENJAMIN, W. Magia e técnica, arte e política. São Paulo: Brasiliense, 1985. (Obras Escolhidas, 1). HEGEL, G. W. F. Cursos de estética. São Paulo: Edusp, 2001. 4v. PLATÃO. Diálogos III. São Paulo: Edipro, 2008. MERLEAU-PONTY, M. O olho e o espírito. São Paulo: Abril, 1980. (Os Pensadores)
Coordenador do Curso: Nome: Prof. Dr. Orlando Bruno Linhares Assinatura
Diretor da Unidade: Nome: Prof. Dr. Marcelo Martins Bueno Assinatura
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
85
Unidade Universitária: Centro de Educação, Filosofia e Teologia
Curso: Licenciatura em Filosofia
Núcleo Temático:
Disciplina: História da Filosofia Antiga
Código da Disciplina:
Carga horária: 03h00
(X) Teóricas ( ) Práticas
Etapa: 1ª
Ementa:
Estudo dos primórdios do pensamento grego e latino. Análise dos problemas cosmológicos, metafísicos, éticos e políticos das filosofias grega e romana.
Bibliografia Básica: ARISTÓTELES. Metafísica. São Paulo: Loyola, 2002. 3v. CAVALCANTE DE SOUZA, J. Os pré-socráticos. São Paulo: Abril Cultural, 1978. (Os Pensadores). PLATÃO. A república. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2010.
Bibliografia Complementar: ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. São Paulo, Abril Cultural, 1973. (Os Pensadores). CHÂTELET, F. História da filosofia: a filosofia pagã. Rio de Janeiro: Zahar, 1973. HADOT, P. O que é filosofia antiga? São Paulo: Loyola, 1999. MONDOLFO, R. O pensamento antigo: história da filosofia greco-romana. São Paulo: Mestre Jou, 1971. VERNANT, J.P. As origens do pensamento grego. São Paulo: Difel, 1981.
Coordenador do Curso: Nome: Prof. Dr. Orlando Bruno Linhares Assinatura
Diretor da Unidade: Nome: Prof. Dr. Marcelo Martins Bueno Assinatura
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
86
Unidade Universitária: Centro de Educação Filosofia e Teologia
Curso: Licenciatura em Filosofia Licenciatura em Filosofia
Núcleo Temático: Planejamento Estratégico
Disciplina: Metodologia Científica
Código da Disciplina:
Carga horária: 1h30
( 2 ) Teóricas ( ) Práticas
Etapa: 1ª
Ementa: Conhecimento e apropriação dos: conceitos de ciência, noções básicas sobre conhecimento, conhecimento científico. Estudo dos Conceitos de Metodologia Científica. Discussão e prática da estrutura geral do trabalho e do texto científico e dos métodos e técnicas de elaboração e apresentação de trabalhos científicos e normatização de trabalhos acadêmicos. Estudo sobre a ética na pesquisa.
Bibliografia Básica (*)
CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A. Metodologia científica. 6ª.ed. São Paulo: Pearson. 2011.
MEDEIROS, J. B. Redação científica. 11ª ed, São Paulo: Atlas, 2009.
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 23ª. ed. revisada e atualizada. São Paulo: Cortez, 2007.
Bibliografia Complementar:
BOOTH, W. C.; COLOMB, G. G.; WILLIAMS, J. M. A arte da pesquisa. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
FIORIN, J.L.; SAVIOLI, F. P. Para entender o texto. 17ª ed. São Paulo: Ática, 2010.
Koche, J. C. Fundamentos de metodologia científica. Petrópolis: Vozes, 2010.
MACKENZIE. Guia de Trabalhos Acadêmicos. São Paulo: Editora Mackenzie, 2007. http://www.mackenzie.br/trab_acad0.html
MOSS, B.; LOH, V. S. 35 Estratégias para desenvolver a leitura com textos informativos. Porto Alegre: Penso Editora, 2010.
Coordenador do Curso: Assinatura
Diretor da Unidade: Assinatura
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
87
2ª ETAPA
Unidade Universitária Centro de Educação Filosofia e Teologia
Curso Licenciatura em Filosofia
Núcleo Temático
Disciplina Ética e Cidadania II
Código da Disciplina
Carga horária 01h30
(X) Teóricas ( ) Práticas
Etapa 2ª
Ementa Estudo da influência da teologia calvinista, na formação do pensamento político e jurídico moderno. Análise crítica das ideias políticas que moldaram as sociedades contemporâneas e serviram de base às conquistas históricas dos Direitos de Cidadania. Introdução a uma teoria do Estado. Discussão sobre os direitos fundamentais assegurados na Constituição brasileira. Análise da história e da cultura afrodescendente e indígenas, das questões democráticas, e das ameaças aos direitos humanos fundamentais na atualidade.
Bibliografia Básica BOBBIO, N. Liberalismo e Democracia; tradução Marco Aurélio Nogueira. São Paulo: Brasiliense,
2005. ISBN: 85-11-14066-2.
STRAUSS, L. & CROPSEY, J. (orgs.). História da Filosofia Política; tradução Heloisa Gonçalves
Barbosa; revisão técnica: Manoel Barros da Motta. Rio de Janeiro: Forense, 2013. ISBN 978-85-
218-0478-9.
VILLEY, MICHEL. A Formação do pensamento jurídico moderno; tradução Claudia Berliner; 2ª. Ed.
São Paulo: Editora Martins Fontes, 2009. ISBN: 978-85-7827-169-5.
Bibliografia Complementar ARISTÓTELES. A Política. São Paulo: Martins Fontes, 2006. ISBN: 8333623232
BIÉLER, André. A força oculta dos protestantes: oportunidade ou ameaça para a sociedade? São
Paulo: Ed. Cultura Cristã. 1999.
BOBBIO, N. A Era dos direitos. São Paulo: Campus, 2004.
CHAUÍ, M. Introdução á História da Filosofia: dos pré-socráticos a Aristóteles. 2ª. ed. revista e
ampliada. São Paulo: Companhia das Letras, 2002. ISBN 85-359-0170-I.
MINOGUE, Kenneth. Política: uma brevíssima introdução; tradução Marcus Penchel. Rio de Janeiro: Zahar,1998. ISBN: 85-7110-459-X. LUCIANO, Gersem dos Santos (org.). O Índio Brasileiro: o que você precisa saber sobre os povos indígenas no Brasil de Hoje. Brasília: SECAD, 2006. Fontes eletrônicas complementares:
1. Constituição da República Federativa do Brasil. Disponível em HTTP://www.planalto.gov.br/ccivil.
2. Carta de Princípios. Chancelaria da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Disponível em: HTTP://www.mackenzie.br/cartas_principios.html.
Outras leituras bibliográficas poderão ser indicadas pelo (a) Professor (a) ao longo do curso.
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
88
Coordenador do Curso Prof. Orlando Bruno Linhares Assinatura: ____________________________
Diretor da Unidade Prof. Dr. Marcelo Martins Bueno Assinatura: ____________________________
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
89
Unidade Universitária Centro de Educação, Filosofia e Teologia
Curso Licenciatura em Filosofia
Núcleo Temático Dimensão Pedagógica
Disciplina Docência na Contemporaneidade
Código da Disciplina
Carga horária 02h15
( X ) Teóricas ( X ) Práticas
Etapa 2ª
Ementa Estudo da escola e da docência num contexto de contradições decorrentes da contemporaneidade econômica, social e cultural. Discussão sobre o que se oferece como educação escolar as crianças, adolescentes e jovens e análise dos desafios da educação na atualidade. Mobilização de reflexões sobre que papéis podem desempenhar os docentes e problematização dos conhecimentos necessários ao exercício da docência. A disciplina contempla a inserção na realidade escolar por meio de estágio supervisionado nos anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio.
Bibliografia Básica ANDRÉ, M. O cotidiano escolar, um campo de estudo. In: PLACCO, Vera; ALMEIDA, Laurinda (orgs). O coordenador pedagógico e o cotidiano da escola. São Paulo: Loyola, 2008. CHARLOT, B. Enquanto houver professores... Os universais da situação de ensino. In: CHARLOT, B. Relação com o saber, formação dos professores e globalização:questões para a educação hoje. Porto Alegre: Artmed, 2007. PARO, Vitor Henrique. Educação como exercício do poder: crítica ao senso comum em educação. São Paulo: Cortez, 2008. TARDIF, Maurice. Saberes profissionais dos professores e conhecimentos universitários: Elementos para uma epistemologia da prática profissional dos professores e suas consequências em relação à formação para o magistério. Revista Brasileira de Educação. Nº 13, p. 5-24. Jan/Fev/Mar/Abr 2000. Disponível emhttp://educa.fcc.org.br/pdf/rbedu/n13/n13a02.pdf TARTUCE, Gisela L.; NUNES, Marina M. R.; ALMEIDA, Patrícia C. A. Alunos do ensino médio e atratividade da carreira docente no Brasil. Cadernos de Pesquisa, v.40, n.140, p. 445-477, maio/ago, 2010. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/cp/v40n140/a0840140.pdf
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
90
Bibliografia Complementar IMBERNÓN, F. Formação docente e profissional: formar-se para a mudança e a incerteza. São Paulo: Cortez, 2001. LIBÂNEO, J. C. As relações “dentro-fora” na escola ou as interfaces entre práticas socioculturais e ensino. In: LIBÂNEO, J. C.; ALVES, N. (orgs.). Temas de pedagogia: diálogos entre didática e currículo. São Paulo: Cortez, 2012. MOREIRA,AntonioFlavio Barbosa; KRAMER, Sonia. Contemporaneidade, Educação e Tecnologia. Educação & Sociedade. Campinas, vol. 28, n. 100, p. 1037-1057, out., 2007. Disponível em http://www.cedes.unicamp.br PENIN, Sonia. Profissão docente e contemporaneidade. In: ARANTES, Valéria (org.). Profissão docente. São Paulo: Summus, 2009. PINTO, Ivany A Pós-Modernidade: uma escuta sobre a nova cultura da aprendizagem na escola. Cadernos de Educação.Pelotas [38]: 315 – 333, janeiro/abril, 2011. Disponível em http://www.ufpel.edu.br/fae/caduc/downloads/n38/12.pdf SANTOMÉ, J. T. A Educação em tempos de neoliberalismo. Porto Alegre: Artmed, 2003. VILLELA, E. C. As interferências da contemporaneidade no trabalho docente. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Brasília, v. 88, n. 219, p. 229-241, maio/ago. 2007. Disponível em http://rbep.inep.gov.br/index.php/RBEP/article/viewFile/493/504
Coordenador do Curso Prof. Orlando Bruno Linhares Assinatura: ____________________________
Diretor da Unidade Prof. Dr. Marcelo Martins Bueno Assinatura: ____________________________
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
91
Unidade Universitária
Centro de Educação, Filosofia e Teologia
Curso
Licenciatura em Filosofia
Núcleo Temático
Dimensão Pedagógica
Disciplina
Fundamentos da Educação
Código da Disciplina
Carga horária
02h15
(X) Teóricas
( ) Práticas
Etapa
2ª
Ementa
Estudo do complexo e multideterminado fenômeno educativo em sua relação com a sociedade, com ênfase nos processos escolares. Análise das matrizes do pensamento moderno que contribuem para a reflexão sobre a prática educacional, a partir da identificação de tendências pedagógicas que conformam o debate sobre o papel da escola na atualidade. Análise da função social da escola brasileira na formação dos ideais de democracia, cidadania e educação inclusiva.
Bibliografia Básica
CORTELLA, Mário Sérgio. A Escola e o Conhecimento. Fundamentos epistemológicos e políticos. 9ª ed. São Paulo: Cortez, 2005.
GADOTTI, Moacir. História das Ideias Pedagógicas. 8ª ed. São Paulo: Ática, 2005.
PERRENOUD, Philippe. Escola e cidadania: o papel da escola na formação para a democracia. Porto Alegre: Artmed, 2005.
Bibliografia Complementar
ALVES, Rubem. A escola que sempre sonhei sem imaginar que pudesse existir. 8ª ed. São Paulo: Papirus, 2005.
BRASIL, MEC. Educação Inclusiva: referenciais para construção dos sistemas educacionais inclusivos. Brasília: MEC, 2004.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 44. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2006.
HARPER, Babette et al. Cuidado, escola!: Desigualdade, domesticação e algumas saídas. São Paulo: Brasiliense, 2006.
SNYDERS, Georges. Alunos felizes: Reflexão sobre a alegria na escola a partir de textos literários. 4ª ed. São Paulo: Paz e Terra, 2005.
Coordenador do Curso de Graduação
Prof. Orlando Bruno Linhares
Assinatura: __________________________
Diretor da Unidade Universitária
Prof. Dr. Marcelo Martins Bueno
Assinatura: __________________________
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
92
Unidade Universitária Centro de Educação, Filosofia e Teologia
Curso Licenciatura em Filosofia
Núcleo Temático
Disciplina Teoria do Conhecimento
Código da Disciplina
Carga horária 03h00
(X) Teóricas ( ) Práticas
Etapa 2ª
Ementa Reflexão sistemática sobre os pressupostos, métodos, limites e condições de possibilidade do conhecimento no âmbito da Filosofia Moderna.
Bibliografia Básica DESCARTES, René. Meditações. In: Coleção Os Pensadores. São Paulo. Abril Cultural. 1978.
KANT, I. Crítica da razão pura. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1989. LOCKE, J. Ensaio acerca do entendimento humano. São Paulo: Abril Cultural, 1978. (Os Pensadores).
Bibliografia Complementar BELAVAL, Y. Leibniz lecteur de Descartes. Paris:Gallimard, 1961. COSTABEL, P. Leibniz et la dynamique. Paris: Hermann, 1960. LEIBNIZ, G. W. Os princípios da filosofia ditos a monadologia. São Paulo: Abril Cultural, 1979. (Os Pensadores). LEIBNIZ, G. W. Correspondência com Clarke. São Paulo: Abril Cultural, 1979. (Os Pensadores).. JEMMER, M. Concepts of space. Massachusetts: Cambridge, 1957.
Coordenador do Curso Prof. Dr. Orlando Bruno Linhares Assinatura: ____________________________
Diretor da Unidade Prof. Dr. Marcelo Martins Bueno Assinatura: ____________________________
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
93
Unidade Universitária: Centro de Educação Filosofia e Teologia
Curso: Licenciatura em Filosofia
Núcleo Temático:
Disciplina: História da Filosofia Medieval
Código da Disciplina:
Carga horária: 03h00
(X) Teóricas ( ) Práticas
Etapa: 2ª
Ementa:
Reflexão sobre as características fundamentais do pensamento medieval. Análise das relações entre pensamento antigo e patrística. Estudo metodológico das relações entre Filosofia e Teologia.
Bibliografia Básica: SANTO AGOSTINHO. Confissões. São Paulo: Nova Cultural, 1996. (Os Pensadores). ___. O Livre-arbítrio. São Paulo, Paulus, 1995. ___. A Cidade de Deus. São Paulo: Editora das Américas S.A. - Adameris, 1964.
Bibliografia Complementar: BOECIO. A consolação da filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 1998. DE BONI, Luis Alberto. Filosofia medieval: textos. Porto Alegre: Puc, 2000. LIBERA, Alain de. A Filosofia medieval. São Paulo: Loyola, 1998. GILSON, Etienne. A Filosofia medieval. São Paulo: Martins Fontes, 1998. PEDRERO-SÁNCHEZ, Maria Guadalupe. História da Idade média. São Paulo: Unesp, 2000.
Coordenador do Curso: Nome: Prof. Dr. Orlando Bruno Linhares Assinatura
Diretor da Unidade: Nome: Prof. Dr. Marcelo Martins Bueno Assinatura
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
94
Unidade Universitária: Centro de Educação Filosofia e Teologia
Curso: Licenciatura em Filosofia
Núcleo Temático:
Disciplina: Ética
Código da Disciplina:
Carga horária: 03h00
(X) Teóricas ( ) Práticas
Etapa: 2ª
Ementa:
Reflexão sobre as relações existentes entre as perspectivas teleológica e deontológica no âmbito da Ética.
Bibliografia Básica: ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. São Paulo: Edipro, 2009. HEGEL, G.W.F. Princípios da filosofia do direito. São Paulo: Martins Fontes, 2003. KANT, I. Fundamentação da metafísica dos costumes. Lisboa: Edições 70, 2009.
Bibliografia Complementar: HARDIE,W. F. R. Aristotle’s ethical theory. Oxford: At the Clarendon Press, 1968. HEGEL, G. W.F. El sistema de la eticidad. Madrid: Nacional, 1982. LEFEBVRE, J., MACHEREY, P. Hegel e a sociedade. São Paulo: Discurso Editorial, 1999. KANT, I. Crítica da razão prática. São Paulo: Martins Fontes, 2011. ___. Ideia de uma história universal de um ponto de vista cosmopolita. São Paulo: Martins Fontes, 2010.
Coordenador do Curso: Nome: Prof. Dr. Orlando Bruno Linhares Assinatura
Diretor da Unidade: Nome: Prof. Dr. Marcelo Martins Bueno Assinatura
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
95
3ª ETAPA
Unidade Universitária: Centro de Educação Filosofia e Teologia
Curso: Licenciatura em Filosofia
Núcleo Temático:
Disciplina: Psicologia da Educação
Código da Disciplina:
Carga horária: 02h15
( X ) Teóricas ( ) Práticas
Etapa: 3ª
Ementa:
Estudo das principais contribuições teóricas da Psicologia sobre os processos de desenvolvimento e aprendizagem do adolescente e do adulto. Caracterização do período da adolescência, destacando as mudanças biopsicossociais dessa etapa do desenvolvimento com reflexões sobre as intercorrências evolutivas e suas relações com o ato de aprender. Problematização de questões que emanam do cotidiano escolar, abordando as influências dos aspectos socioculturais presentes na sociedade contemporânea.
Bibliografia Básica:
BOCK, Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria De Lourdes Trassi. Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. São Paulo: Saraiva, 2010.
COLL, César; PALACIOS, Jésus; MARCHESI, Álvaro. Desenvolvimento psicológico e educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 2009.
SHAFFER, David R. Psicologia do desenvolvimento: infância e adolescência. São Paulo: Pioneira, 2005.
Bibliografia Complementar:
AZZI, Roberta Gurgel; SANDALLA, Ana Maria Falcão de Araujo. (Orgs.) Psicologia e formação docente: desafios e conversas. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2002.
BIAGGIO, Ângela Maria Brasil. Psicologia do desenvolvimento. Petrópolis: Vozes, 2006.
LA TAILLE, Yves; OLIVEIRA, Marta Kohl; DANTAS, Heloisa. Piaget, Vygotsky, Wallon: teorias psicogenéticas em discussão. São Paulo: Summus,1992.
LURIA, Alexander ; LEONTIEV, Alexei Nikolaievich.; VYGOTSKY, Lev. S. e outros. Psicologia e pedagogia: bases psicológicas da aprendizagem e desenvolvimento. São Paulo: Moraes, 1991.
FERREIRA, May Guimarães. Psicologia educacional: análise e crítica. São Paulo: Cortez, 1996.
Coordenador do Curso: Nome: Prof. Dr. Orlando Bruno Linhares Assinatura
Diretor da Unidade: Nome: Prof. Dr. Marcelo Martins Bueno Assinatura
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
96
Unidade Universitária: Centro de Educação Filosofia e Teologia
Curso: Licenciatura em Filosofia
Núcleo Temático:
Disciplina: Políticas e Organização da Educação Básica
Código da Disciplina:
Carga horária: 02h15
( X) Teóricas ( ) Práticas
Etapa: 3ª
Ementa:
Apresentação e análise das políticas educacionais brasileiras para a Educação Básica, no âmbito das políticas públicas federais, tomando como marco a LDBEN Nº 9394/96. Apresentação das principais ações, projetos e programas nacionais implementados no Ensino Fundamental e Médio, regular e nas modalidades EJA e Educação Especial. Estudo da estrutura, organização e funcionamento do sistema educacional brasileiro; financiamento da Educação Básica; monitoramento da qualidade do Ensino Fundamental e Médio, por meio de avaliações em larga escala.
Bibliografia Básica:
BRASIL. MEC/INEP. Plano Nacional de Educação. Brasília (2001 – 2010). DF: Ministério da Educação e Desporto/Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais.
______. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei Nº 9.394/96, de 20 de dezembro de 1996.
BRZEZINSKI, Íria. LDB. Dez anos depois. São Paulo: Cortez, 2007.
JEFFREY, Debora Cristina; AGUILAR, Luis Enrique (orgs.). Política educacional brasileira: análises e entraves (níveis e modalidades). Campinas, SP: Mercado de Letras, 2012.
Bibliografia Complementar:
ANDERSON, Perry. Balanço do neoliberalismo. In: SADER, Emir; GENTILI, Pablo (orgs.). Pós-neoliberalismo: as políticas sociais e o Estado democrático. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.
LIMA, Antonio Bosco de (Org.). Estado, políticas educacionais e gestão compartilhada. São Paulo: Xamã, 2004.
MONFREDINI, Ivanise (org.). Políticas ducacionais, trabalho e profissão docente. São Paulo:Xamã, 2008.
PARO, Vitor Henrique. Políticas educacionais: considerações sobre o discurso genérico e a abstração da realidade. In: DOURADO, Luís Fernando; PARO, Vitor Henrique (orgs.) Políticas públicas e educação básica. São Paulo: Xamã, 2001.
Coordenador do Curso: Nome: Prof. Dr. Orlando Bruno Linhares Assinatura
Diretor da Unidade: Nome: Prof. Dr. Marcelo Martins Bueno Assinatura
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
97
Unidade Universitária: Centro de Educação Filosofia e Teologia
Curso: Licenciatura em Filosofia
Núcleo Temático:
Disciplina: Metodologia do Ensino de Filosofia I
Código da Disciplina:
Carga horária: 03h00
( X) Teóricas ( X) Práticas
Etapa: 3ª
Ementa:
Estudo dos diferentes métodos de ensino da filosofia, tanto em seus aspectos históricos quanto no tocante ao atual contexto brasileiro. Reflexão sobre o ensino da Filosofia como problema filosófico. Elaboração de sequências didáticas e de práticas avaliativas na área. Contempla estágio curricular supervisionado no Ensino Médio.
Bibliografia Básica: ALVES, D. J. A filosofia no ensino médio: ambigüidades e contradições na LDB. Campinas: Autores Associados, 2002. ARANTES, P. A filosofia e seu ensino. Petrópolis/São Paulo: Vozes/EDUC, 1995. BRASIL/MEC. Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio: conhecimentos de Filosofia, 1999.
Bibliografia Complementar: ARANTES, P. O fio da meada: uma conversa e quatro entrevistas sobre filosofia e vida nacional. São Paulo: Paz e Terra, 1996. CHAUÍ, M. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2003. GALLO, S.,KOHAN, W. (Org). Filosofia no ensino médio. Petrópolis: Vozes, 2000. LORIERI, M.A.; RIOS, T.A. Filosofia na escola: o prazer da reflexão. São Paulo. Moderna, 2004. NETO, H. N. O ensino de filosofia no 2º grau. São Paulo: Seaf/Sofia, 1987.
Coordenador do Curso: Nome: Prof. Dr. Orlando Bruno Linhares Assinatura
Diretor da Unidade: Nome: Prof. Dr. Marcelo Martins Bueno Assinatura
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
98
Unidade Universitária: Centro de Educação Filosofia e Teologia
Curso: Licenciatura em Filosofia
Núcleo Temático:
Disciplina: Oficina de Prática como Componente Curricular na Área de Filosofia I
Código da Disciplina:
Carga horária: 00h45
(x) Teóricas (x) Práticas
Etapa: 3ª
Ementa:
Planejamento de projetos, planos e atividades de ensino que contemplem a partir das bases teóricas estudadas temáticas referentes à História da Filosofia. Elaboração de materiais pedagógicos e análise de recursos didáticos variados.
Bibliografia Básica: ALVES, D. J. A filosofia no ensino médio: ambigüidades e contradições na LDB. Campinas: Autores Associados, 2002. ARANTES, P. A filosofia e seu ensino. Petrópolis/São Paulo: Vozes/EDUC, 1995. BRASIL/MEC. Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio: conhecimentos de Filosofia, 1999.
Bibliografia Complementar: ARANTES, P. O fio da meada: uma conversa e quatro entrevistas sobre filosofia e vida nacional. São Paulo: Paz e Terra, 1996. CHAUÍ, M. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2003. GALLO, S.,KOHAN, W. (Org). Filosofia no ensino médio. Petrópolis: Vozes, 2000. LORIERI, M.A.; RIOS, T.A. Filosofia na escola: o prazer da reflexão. São Paulo. Moderna, 2004. NETO, H. N. O ensino de filosofia no 2º grau. São Paulo: Seaf/Sofia, 1987.
Coordenador do Curso: Nome: Prof. Dr. Orlando Bruno Linhares Assinatura
Diretor da Unidade: Nome: Prof. Dr. Marcelo Martins Bueno Assinatura
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
99
Unidade Universitária: Centro de Educação Filosofia e Teologia
Curso: Licenciatura em Filosofia
Núcleo Temático:
Disciplina: História da Filosofia Moderna
Código da Disciplina:
Carga horária: 03h00
( X) Teóricas ( ) Práticas
Etapa: 3ª
Ementa:
Exame das questões metafísicas, epistemológicas, éticas, políticas e estéticas à luz da especificidade da História da Filosofia Moderna. Estudo do papel desempenhado pelo método na elaboração das concepções filosóficas desenvolvidas ao longo dos séculos XVII e XVIII.
Bibliografia Básica: DESCARTES, R. Meditações metafísicas. São Paulo: Martins Fontes, 2011. KANT, I. Crítica da razão pura. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1989. LOCKE, J. Ensaio sobre o entendimento humano. São Paulo. Martins Fontes, 2012.ísicas. São Paulo: Martins
Bibliografia Complementar: DESCARTES, R. Regras para a orientação do espírito. São Paulo: Martins Fontes, 2012. SPINOZA, Baruch de. Tratado teológico-político. São Paulo: Martins Fontes, 2008. HOBBES, T. Elementos da filosofia. São Paulo: Ícone, 2012. HUME, D. Tratado da natureza humana. São Paulo: Unesp, 2009. KANT, I. Prolegômenos a toda metafísica futura. São Paulo: Abril Cultural, 1980. (Os Pensadores).
Coordenador do Curso: Nome: Prof. Dr. Orlando Bruno Linhares Assinatura
Diretor da Unidade: Nome: Prof. Dr. Marcelo Martins Bueno Assinatura
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
100
Unidade Universitária: Centro de Educação, Filosofia e Teologia
Curso: Licenciatura em Filosofia
Núcleo Temático:
Disciplina: Lógica
Código da Disciplina:
Carga horária: 03h00
( X) Teóricas ( ) Práticas
Etapa: 3ª
Ementa:
Reflexão sobre as noções fundamentais da lógica formal clássica: dedução e indução, verdade e validade, inferência e axiomatização. Estudo das noções fundamentais da lógica matemática: a tabela de verdade, o calculo de predicados e o calculo proposicional.
Bibliografia Básica: ARISTÓTELES. Órganon. São Paulo: Edipro, 2009. DA COSTA, N.C.A. Ensaio sobre os fundamentos da lógica. São Paulo: Hucitec, 1994. HAACK, S. Filosofia das lógicas. São Paulo: UNESP, 2002.
Bibliografia Complementar: KELLER, V.; BASTOS, C. Aprendendo lógica. Petrópolis, RJ: Vozes, 1998. KNEALE, W.; KNEALE, M. O desenvolvimento da lógica. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1991.
M URCHO, D. O lugar da lógica na filosofia. Lisboa: Plátano, 2003. SMULLYAN, R. Alice no país dos enigmas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2000. WALTON, D.N. Lógica informal. São Paulo: Martins Fontes, 2006.
Coordenador do Curso: Nome: Prof. Dr. Orlando Bruno Linhares Assinatura
Diretor da Unidade: Nome: Prof. Dr. Marcelo Martins Bueno Assinatura
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
101
Unidade Universitária: Centro de Educação Filosofia e Teologia
Curso: Licenciatura em Filosofia
Núcleo Temático:
Disciplina: Tópicos Especiais de Filosofia Antiga
Código da Disciplina:
Carga horária: 01h30
( X ) Teóricas ( ) Práticas
Etapa: 3ª
Ementa:
Estudo das implicações para a História da Filosofia das relações existentes entre o idealismo platônico e o realismo aristotélico.
Bibliografia Básica: ARISTÓTELES. Metafísica. São Paulo: Loyola, 2002. 3v. CAVALCANTE DE SOUZA, J. Os pré-socráticos. São Paulo: Abril Cultural, 1978. (Os Pensadores). PLATÃO. A república. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2010.
Bibliografia Complementar: ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. São Paulo, Abril Cultural, 1973. (Os Pensadores). CHÂTELET, F. História da filosofia: a filosofia pagã. Rio de Janeiro: Zahar, 1973. HADOT, P. O que é filosofia antiga? São Paulo: Loyola, 1999. MONDOLFO, R. O pensamento antigo: história da filosofia greco-romana. São Paulo: Mestre Jou, 1971. VERNANT, J.P. As origens do pensamento grego. São Paulo: Difel, 1981.
Coordenador do Curso: Nome: Prof. Dr. Orlando Bruno Linhares Assinatura
Diretor da Unidade: Nome: Prof. Dr. Marcelo Martins Bueno Assinatura
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
102
Unidade Universitária: Centro de Educação Filosofia e Teologia
Curso: Licenciatura em Filosofia
Núcleo Temático
Disciplina Fundamentos Gerais de Empreendedorismo
Código da Disciplina
Carga horária 01h30
( X ) Teóricas ( ) Práticas
Etapa 3ª
Ementa Reflexões sobre mudanças no ambiente competitivo e no mercado de trabalho e crescente importância da ação empreendedora: contextualização do empreendedorismo. Entendimento das principais características dos empreendedores bem sucedidos. Análise de diferentes formas de empreender: experiências empreendedoras.
Bibliografia Básica BESSANT, John; TIDD, Joe. Inovação e empreendedorismo. Porto Alegre: Bookman, 2009. DOLABELA, Fernando. O segredo de Luísa. São Paulo: Sextante, 2008. DORNELAS, José. Empreendedorismo – transformando ideias em negócios. Rio de Janeiro: Campus, 2012.
Bibliografia Complementar BARON, Robert; SHANE Scott A. Empreendedorismo: uma visão de processo. São Paulo: Thomson Learning, 2007. CHRISTENSEN, Clayton. O dilema da inovação.São Paulo: Mbooks, 2011. PESCE, Bel. A menina do vale. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2012. PIGNEUR, Yves, OSTERWALDER, Alexander. Inovação em modelos de negócios – Business Model Generation. Alta Books, 2010. SARKAR, Soumodip. O empreendedor inovador. Rio de Janeiro: Campus, 2008. Artigos: FILION Louis Jacques. Empreendedorismo e Gerenciamento: Processos distintos, porém complementares. Era Light, v. 7, n.3, p. 2-7. Jul/Set 2000. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rae/v40n3/v40n3a13.pdf acesso em 10/02/2013 GEM. Global Entrepreneurship Monitor. Empreendedorismo no Brasil – 2011. Curtitiba – IBQP. Disponível em: http://www.ibqp.org.br/img/projetos/downloads/arquivo_20120705121115.pdf acesso em 10/02/2013. OECD – ORGANIZAÇÃO PARA COOPERAÇÃO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO. Manual de Oslo – Diretrizes para coleta e interpretação de dados sobre inovação. FINEP, 2007. Disponível em: http://www.oei.es/salactsi/oslo2.pdf acesso em 10/02/2013 Revistas Exame PME Época Negócios HSM Management Pequenas Empresas e Grandes Negócios
Coordenador do Curso Prof. Dr. Assinatura: ____________________________
Diretor da Unidade Prof. Dr. Marcelo Martins Bueno Assinatura: ____________________________
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
103
4ª ETAPA
Unidade Universitária: Centro de Educação Filosofia e Teologia
Curso: Licenciatura em Filosofia
Núcleo Temático:
Disciplina: Didática
Código da Disciplina:
Carga horária: 03h00
( X ) Teóricas ( ) Práticas
Etapa: 4ª
Ementa:
Focalização da prática pedagógica como prática social específica e discussão sobre a importância da Didática na formação do professor e na construção da profissionalidade docente. Estudo do processo de ensino no seu conjunto, no qual os objetivos, conteúdos, procedimentos, formas organizativas da aula e práticas de avaliação se relacionam, buscando criar as condições favoráveis para a aprendizagem dos alunos. Orientação da construção de planos de aula e planos de ensino.
Bibliografia Básica: FARIAS, Isabel Maria Sabini de. et al. Didática e docência: aprendendo a profissão. Brasília: Líber, 2009. VASCONCELLOS, Celso S. Planejamento: projeto de ensino-aprendizagem e projeto político-pedagógico. São Paulo: Libertad, 2000. ZABALA, Antoni. A Prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
Bibliografia Complementar: CASTRO, Amélia Domingues de.; CARVALHO, Anna Maria Pessoa de (orgs.). Ensinar a ensinar: Didática para a escola fundamental e média. São Paulo: Pioneira, 2001. LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem: componente do ato pedagógico. São Paulo: Cortez, 2012. MIZUKAMI, Maria da Graça N. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo. EPU, 1986. VEIGA, Ilma Passos. (Org.). Aula: gênese, dimensões, princípios e práticas. Campinas, SP: Papirus, 2008. VEIGA, Ilma Passos. (Org.). Lições de Didática. Campinas: Papirus, 2006.
Coordenador do Curso: Nome: Prof. Dr. Orlando Bruno Linhares Assinatura
Diretor da Unidade: Nome: Prof. Dr. Marcelo Martins Bueno Assinatura
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
104
Unidade Universitária: Centro de Educação Filosofia e Teologia
Curso: Licenciatura em Filosofia
Núcleo Temático:
Disciplina: Metodologia do Ensino de Filosofia II
Código da Disciplina:
Carga horária: 03h00
( X ) Teóricas ( X ) Práticas
Etapa: 4ª
Ementa:
Discussão sobre os conteúdos filosóficos à luz de novos paradigmas educacionais e em consonância com os Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio. Reflexão sobre o ensino da Filosofia como problema filosófico. Elaboração de sequências didáticas e de práticas avaliativas na área. Contempla estágio curricular supervisionado no Ensino Médio.
Bibliografia Básica: LEOPOLDO E SILVA, F. Currículo e formação: o ensino de filosofia. Síntese – Nova Fase, Belo Horizonte, v.20, n.63, 1993. FABBRINI, R. N. O ensino de filosofia: a leitura e o acontecimento. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/trans/v28n1/29404.pdf GAGNEBIN, J.M. O método desviante: algumas teses impertinentes sobre o que não se fazer num curso de filosofia. Disponível em: http://pphp.uol.com.br/tropico/html/textos/2807,1.shl
Bibliografia Complementar: ARANTES, P. Um departamento francês de ultramar. São Paulo: Paz e Terra, 1994. COSSUTTA, F. Elementos para a leitura de textos filosóficos. São Paulo: Martins Fontes, 1994. GRANGER, G. G. Por um conhecimento filosófico. Campinas: Papirus, 1989. MARNOTO, I. (Org.). Didáctica da filosofia. Lisboa: Universidade Aberta, 1990. NETO, H. N. (Org.). O ensino da filosofia no 2º grau. São Paulo: Sofia/SEAF, 1986.
Coordenador do Curso: Nome: Prof. Dr. Orlando Bruno Linhares Assinatura
Diretor da Unidade: Nome: Prof. Dr. Marcelo Martins Bueno Assinatura
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
105
Unidade Universitária: Centro de Educação Filosofia e Teologia
Curso: Licenciatura em Filosofia
Núcleo Temático:
Disciplina: Oficina de Prática como Componente Curricular na Área de Filosofia II
Código da Disciplina:
Carga horária: 00h45
( X ) Teóricas ( X ) Práticas
Etapa: 4ª
Ementa:
Planejamento de projetos, planos e atividades de ensino que contemplem a partir das bases teóricas estudadas temáticas referentes à Estética. Elaboração de materiais pedagógicos e análise de recursos didáticos variados.
Bibliografia Básica: LEOPOLDO E SILVA, F. Currículo e formação: o ensino de filosofia. Síntese – Nova Fase, Belo Horizonte, v.20, n.63, 1993. FABBRINI, R. N. O ensino de filosofia: a leitura e o acontecimento. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/trans/v28n1/29404.pdf GAGNEBIN, J.M. O método desviante: algumas teses impertinentes sobre o que não se fazer num curso de filosofia. Disponível em: http://pphp.uol.com.br/tropico/html/textos/2807,1.shl
Bibliografia Complementar: ARANTES, P. Um departamento francês de ultramar. São Paulo: Paz e Terra, 1994. COSSUTTA, F. Elementos para a leitura de textos filosóficos. São Paulo: Martins Fontes, 1994. GRANGER, G. G. Por um conhecimento filosófico. Campinas: Papirus, 1989. MARNOTO, I. (Org.). Didáctica da filosofia. Lisboa: Universidade Aberta, 1990. NETO, H. N. (Org.). O ensino da filosofia no 2º grau. São Paulo: Sofia/SEAF, 1986.
Coordenador do Curso: Nome: Prof. Dr. Orlando Bruno Linhares Assinatura
Diretor da Unidade: Nome: Prof. Dr. Marcelo Martins Bueno Assinatura
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
106
Unidade Universitária: Centro de Educação Filosofia e Teologia
Curso: Licenciatura em Filosofia
Núcleo Temático:
Disciplina: História da Filosofia Contemporânea
Código da Disciplina:
Carga horária: 03h00
( X ) Teóricas ( ) Práticas
Etapa: 4ª
Ementa:
Exame das questões epistemológicas, éticas, políticas e estéticas à luz da especificidade da História da Filosofia Contemporânea. Estudo da relação entre o pensamento filosófico e as Ciências Humanas e Naturais.
Bibliografia Básica: HEIDEGGER, M. Os problemas fundamentais da fenomenologia. Petrópolis: Vozes, 2012. ___. Ser e tempo. Petrópolis: Vozes, 2012. HABERMAS, J. O discurso filosófico da modernidade. São Paulo: Martins Fontes, 2002. HORKHEIMER, M., ADORNO, T.W. Dialética do esclarecimento. São Paulo: Zahar, 1985.
Bibliografia Complementar: FOUCAULT, M. A arqueologia do saber. Rio de Janeiro: Forense, 1986. ___. As palavras e as coisas: uma arqueologia das ciências humanas. São Paulo: Martins Fontes, 2007. SARTRE, J-.P. O existencialismo é um humanismo. Petrópolis: Vozes, 2012. ___. O ser e o nada. Petrópolis: Vozes, 2009.
Coordenador do Curso: Nome: Prof. Dr. Orlando Bruno Linhares Assinatura
Diretor da Unidade: Nome: Prof. Dr. Marcelo Martins Bueno Assinatura
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
107
Unidade Universitária: Centro de Educação Filosofia e Teologia
Curso: Licenciatura em Filosofia
Núcleo Temático:
Disciplina: Filosofia da Ciência
Código da Disciplina:
Carga horária: 03h00
( X ) Teóricas ( ) Práticas
Etapa: 4ª
Ementa:
Análise dos problemas centrais da ciência moderna. Estudo das relações entre ciência e metafísica e das relações existentes entre os métodos matemático, físico e filosófico.
Bibliografia Básica: KUHN, T.S. A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Perspectiva, 1996. POPPER, K. A lógica da pesquisa científica. São Paulo: Cultrix, 2000. NEWTON, I. Principia: princípios matemáticos de filosofia natural. São Paulo: USP, 1990
Bibliografia Complementar: FEYERABEND, P. Adeus à razão. São Paulo: Unesp. 2010. ____. Contra o método. São Paulo: Unesp, 2011. KUHN, T.S. A Tensão essencial. São Paulo: Unesp, 2011. LAKATOS, I. Historia de la ciencia y sus reconstrucciones sociales. Madrid: Tecnos, 2001. POPPER, K. O conhecimento e o problema corpo-mente. Lisboa: Edições 70, 2009.
Coordenador do Curso: Nome: Prof. Dr. Orlando Bruno Linhares Assinatura
Diretor da Unidade: Nome: Prof. Dr. Marcelo Martins Bueno Assinatura
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
108
Unidade Universitária: Centro de Educação Filosofia e Teologia
Curso: Licenciatura em Filosofia
Núcleo Temático:
Disciplina: Filosofia e Literatura (Optativa)
Código da Disciplina:
Carga horária: 03h00
( X ) Teóricas ( ) Práticas
Etapa: 4ª
Ementa:
Compreensão das relações entre Filosofia e Literatura. Reflexão sobre a contribuição das narrativas de ficção na constituição da identidade coletiva e individual. Estudo da questão da subjetividade e as controvérsias sobre a interpretação na filosofia contemporânea.
Bibliografia Básica: HEGEL, G. W. F. Fenomenologia do espírito. Rio de Janeiro: Vozes, 2007. LUKÁCS, G. A teoria do romance. São Paulo: Duas Cidades/ Ed. 34, 2000. RICOEUR, P. Tempo e narrativa. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2011. 3v.
Bibliografia Complementar: ADORNO, T.W. Notas de literatura I. São Paulo: Editora 34, 2003. ___. Prismas: crítica cultural e sociedade. São Paulo: Ática, 1998. NUNES, B. No tempo do niilismo e outros ensaios. São Paulo: Ática, 1993. ___. Passagem para o poético: filosofia e poesia em Heidegger. São Paulo: Loyola, 2012. PRADO Jr., B. Alguns ensaios: filosofia, literatura e psicanálise. São Paulo: Paz e Terra, 2001.
Coordenador do Curso: Nome: Prof. Dr. Orlando Bruno Linhares Assinatura
Diretor da Unidade: Nome: Prof. Dr. Marcelo Martins Bueno Assinatura
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
109
Unidade Universitária: Centro de Educação Filosofia e Teologia
Curso: Licenciatura em Filosofia
Núcleo Temático:
Disciplina: Teoria Crítica e Indústria Cultural (Optativa)
Código da Disciplina:
Carga horária: 03h00
(x) Teóricas ( ) Práticas
Etapa: 4ª
Ementa:
Análise das relações existentes entre a dimensão cultural e a dimensão política na sociedade contemporânea. Reflexão sobre os conceitos de indústria cultural, semiformação e semiprodução do político.
Bibliografia Básica: ADORNO, T.W. Teoría de la pseudocultura. In:___. Escritos Sociológicos I. Madrid: Akal, 2004. (Obra Completa, 8). HORKHEIMER, M.,ADORNO, T.W. Dialética do esclarecimento: fragmentos filosóficos. Rio de Janeiro: Zahar, 1985. NEGT,O.,KLUGE,A. O que há de político na política?. São Paulo: Unesp, 1999.
Bibliografia Complementar: ADORNO, T.W. Palavras e sinais: modelos críticos 2. Petrópolis: Vozes, 1995. ___. Prismas: crítica cultural e sociedade. São Paulo: Ática, 2001. HABERMAS, J. Mudança estrutural da esfera pública: investigações quanto a uma categoria da sociedade burguesa. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro,1984. MARCUSE, H. A dimensão estética. Lisboa: Edições 70, 1999. NEGT, O. História e dialética: crise e renovação do marxismo. Porto Alegre: Movimento/Instituto Goethe, 1984.
Coordenador do Curso: Nome: Prof. Dr. Orlando Bruno Linhares Assinatura
Diretor da Unidade: Nome: Prof. Dr. Marcelo Martins Bueno Assinatura
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
110
Unidade Universitária: Centro de Educação Filosofia e Teologia
Curso: Licenciatura em Filosofia
Núcleo Temático:
Disciplina: Introdução à Bioética (Optativa)
Código da Disciplina:
Carga horária: 03h00
( x )Teóricas ( ) Práticas
Etapa: 4ª
Ementa:
Reflexão sobre as principais correntes teóricas da Bioética. Estudo das relações entre Filosofia e Bioética. Análise dos impactos ambientais ocasionados pelo desenvolvimento tecnológico.
Bibliografia Básica: HABERMAS, J. O futuro da natureza humana. São Paulo: Martins Fontes, 2004. JONAS, H. O principio responsabilidade: ensaio de uma ética para a civilização tecnológica. Rio
de Janeiro: Contraponto / PUC, 2006.
PEGORARO, O. A. Ética e bioética: da subsistência à existência. Petrópolis: Vozes, 2002.
Bibliografia Complementar: BURSZTYN, M. Ciência, ética e sustentabilidade. São Paulo: Cortez / UNESCO, 2001. DURAND, G. Introdução geral à bioética: história, conceitos e instrumentos. São Paulo: Loyola, 2003. HABERMAS, J. A constelação pós-nacional: ensaios políticos. São Paulo: Littera Mundi, 2001. PESSINI, L., BARCHIFONTAINE, C. P. Problemas atuais de bioética. São Paulo: Loyola, 2002. SEGRE, M., COHEN, C. (Org.) Bioética. São Paulo: Edusp, 2002.
Coordenador do Curso: Nome: Prof. Dr. Orlando Bruno Linhares Assinatura
Diretor da Unidade: Nome: Prof. Dr. Marcelo Martins Bueno Assinatura
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
111
5ª ETAPA
Unidade Universitária: Centro de Educação Filosofia e Teologia
Curso: Licenciatura em Filosofia
Núcleo Temático:
Disciplina: Tecnologia da Comunicação e Informação nas Práticas Educativas no Ensino de Filosofia
Código da Disciplina:
Carga horária: 01h30
( )Teóricas ( ) Práticas
Etapa: 5ª
Ementa:
Reflexão sobre o uso pedagógico de novas tecnologias. Aprofundamento no uso do editor de texto. Montagem de planilhas de cálculo e construção de gráficos. Utilização de software de apresentação PowerPoint e criação de filmes com Movie Maker. Busca e Refinamento de Informações na Internet. Cadastramento e navegação no Ambiente Virtual Moodle.
Bibliografia Básica: MORAES, U. C. Tecnologia educacional e aprendizagem: o uso dos recursos digitais. São Paulo: LivroPronto, 2007. PRIMO, A. Interação mediada por computador: comunicação, cibercultura, cognição. Porto Alegre: Sulina, 2008. UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE. Apresentação de trabalhos acadêmicos: guia para alunos da UPM. 4.ed. São Paulo: Ed. Mackenzie, 2006., 2007.
Bibliografia Complementar: CANTALICE, Wagner. Manual do usuário - 5 em 1 - Windows - Word - Powerpoint - Excel – Internet. Rio de Janeiro: Brasport, 2007.
COX, J., Preppernau, J. Microsoft office word 2007 - passo a passo. São Paulo: Artmed, 2007.
FREIRE, W. (Org.).Tecnologia e educação: a mídia na prática docente. São Paulo: Wake, 2008.
FRYE, C. Microsoft office excel 2007 - passo a passo. São Paulo: Bookman, 2006 LÉVY, P. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 1999.
Coordenador do Curso: Nome: Prof. Dr. Orlando Bruno Linhares Assinatura
Diretor da Unidade: Nome: Prof. Dr. Marcelo Martins Bueno Assinatura
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
112
Unidade Universitária: Centro de Educação Filosofia e Teologia
Curso: Licenciatura em Filosofia
Núcleo Temático:
Disciplina: Escola e Currículo
Código da Disciplina:
Carga horária: 03h00
( x )Teóricas ( ) Práticas
Etapa: 5ª
Ementa: Estudo das relações entre concepções de educação e de currículo, em diferentes tempos históricos, demarcando seus determinantes econômicos, políticos-ideológicos e culturais. Análise da escola básica contemporânea, marcada pela diversidade humana e pelo multiculturalismo, e das interfaces entre currículo, conhecimento socialmente construído e relações de poder presentes no processo de seleção e construção do conhecimento escolar. Apresentação de diferentes possibilidades de organização do conhecimento escolar e análise de documentos legais referentes às normas e orientações curriculares nacionais e estadual/SP para o Ensino Fundamental e Ensino Médio.
Bibliografia Básica: GANDIN, Luís Armando. Michael Apple: a educação sob a ótica da análise relacional. In: REGO, Teresa Cristina (org.). Currículo e Política Educacional. Petrópolis, RJ: Vozes; São Paulo, SP: Revista Educação; Editora Segmento, 2011 (Coleção Pedagogia Contemporânea), p. 23-49. GOMES, Nilma Lino (org). Indagações sobre currículo: diversidade e currículo.Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2007. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Ensfund/indag4.pdf MOREIRA, Antônio Flávio Barbosa; CANDAU, Vera Maria, (orgs). Indagações sobre currículo: currículo, conhecimento e cultura. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2007. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Ensfund/indag3.pdf YOUNG, Michael F. D. O futuro da educação em uma sociedade do conhecimento: o argumento radical em defesa de um currículo centrado em disciplinas. Rev. Brasileira de Educação, v.16, nº48 set-dez.2011, p. 609-623.
Bibliografia Complementar: BRASIL/MEC/CNE/CEB. Diretrizes Curriculares Nacionais – Resolução nº 7/2010 e nº 2/2012. LIBÂNEO, José Carlos. As relações “dentro-fora” na escola ou as interfaces entre práticas socioculturais e ensino. In: Libâneo, José Carlos; ALVES, Nilda (Org.). Temas da Pedagogia: diálogos entre didática e currículo. SP: Cortez, 2012, p. 333-349. LOPES, Alice Ribeiro Casimiro. Integração e Disciplinas nas Políticas de Currículo. In: LOPES, A. R. C; MACEDO, E.F. de; ALVES, M. P.C. (Org.). Cultura e Política de Currículo. Araraquara, SP: Junqueira & Marin, 2006, p. 139-157. CANDAU, Vera Maria; MOREIRA, Antonio Flávio B. Educação escolar e cultura(s): construindo caminhos. Revista brasileira de Educação n 23, maio, junho, julho 2003, pp. 156-168, disponível em www.scielo.br/pdf/rbedu/n23/n23a11.pdf. SILVA, Tomaz Tadeu da. Documentos de Identidade: uma introdução às teorias de currículo. Belo Horizonte: Autêntica, 1999.
Coordenador do Curso: Nome: Prof. Dr. Orlando Bruno Linhares Assinatura
Diretor da Unidade: Nome: Prof. Dr. Marcelo Martins Bueno Assinatura
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
113
Unidade Universitária: Centro de Educação Filosofia e Teologia
Curso: Licenciatura em Filosofia
Núcleo Temático:
Disciplina: Projetos no Ensino de Filosofia (Estágio)
Código da Disciplina:
Carga horária: 03h00
(x)Teóricas (x ) Práticas
Etapa: 5ª
Ementa:
Diagnóstico, a partir dos conteúdos filosóficos, de temáticas compatíveis com o universo pedagógico de escolas do ensino médio. Planejamento, organização e execução de projetos educacionais. Socialização de pesquisas por intermédio de encontros, debates, manifestações artísticas, culturais e interdisciplinares. Contempla estágio curricular supervisionado no Ensino Médio.
Bibliografia Básica: CERLETTI, A. O ensino de filosofia como problema filosófico. São Paulo: Autêntica, 2009. FREIRE, P. Ação cultural para a liberdade. São Paulo: Paz e Terra, 2006. LORIERI, M. Filosofia: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2002.
Bibliografia Complementar: ARANTES, P. O fio da meada: uma conversa e quatro entrevistas sobre filosofia e vida nacional. São Paulo: Paz e Terra, 1996. CARBONARA, V. (Org.). Filosofia e sociedade: perspectivas para o ensino de filosofia: Ijuí: Unijui, 2007. CERQUEIRA, L.A. Filosofia brasileira: ontogênese da consciência de si. Petrópolis: Vozes, 2002 CHARLOT, B. Da relação com o saber. Porto Alegre: Artmed Editora, 2000. RIOS, T. A. Compreender e ensinar. São Paulo: Cortez, 2001.
Coordenador do Curso: Nome: Prof. Dr. Orlando Bruno Linhares Assinatura
Diretor da Unidade: Nome: Prof. Dr. Marcelo Martins Bueno Assinatura
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
114
Unidade Universitária: Centro de Educação Filosofia e Teologia
Curso: Licenciatura em Filosofia
Núcleo Temático:
Disciplina: Oficina de Prática como Componente Curricular na Área de Filosofia III
Código da Disciplina:
Carga horária: 00h45
(x)Teóricas ( x) Práticas
Etapa: 5ª
Ementa:
Planejamento de projetos, planos e atividades de ensino que contemplem a partir das bases teóricas estudadas temáticas referentes à Ética e à Filosofia Política. Elaboração de materiais pedagógicos e análise de recursos didáticos variados.
Bibliografia Básica: LEOPOLDO E SILVA, F. Currículo e formação: o ensino de filosofia. Síntese – Nova Fase, Belo Horizonte, v.20, n.63, 1993. FABBRINI, R. N. O ensino de filosofia: a leitura e o acontecimento. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/trans/v28n1/29404.pdf GAGNEBIN, J.M. O método desviante: algumas teses impertinentes sobre o que não se fazer num curso de filosofia. Disponível em: http://pphp.uol.com.br/tropico/html/textos/2807,1.shl
Bibliografia Complementar: ARANTES, P. Um departamento francês de ultramar. São Paulo: Paz e Terra, 1994. COSSUTTA, F. Elementos para a leitura de textos filosóficos. São Paulo: Martins Fontes, 1994. GRANGER, G. G. Por um conhecimento filosófico. Campinas: Papirus, 1989. MARNOTO, I. (Org.). Didáctica da filosofia. Lisboa: Universidade Aberta, 1990. NETO, H. N. (Org.). O ensino da filosofia no 2º grau. São Paulo: Sofia/SEAF, 1986.
Coordenador do Curso: Nome: Prof. Dr. Orlando Bruno Linhares Assinatura
Diretor da Unidade: Nome: Prof. Dr. Marcelo Martins Bueno Assinatura
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
115
Unidade Universitária: Centro de Educação Filosofia e Teologia
Curso: Licenciatura em Filosofia
Núcleo Temático:
Disciplina: Filosofia Política
Código da Disciplina:
Carga horária: 03h00
(x) Teóricas ( ) Práticas
Etapa: 5ª
Ementa:
Estudo das questões relativas aos fundamentos da Filosofia Política. Análise dos problemas atinentes às relações do indivíduo com a sociedade e com as diferentes dimensões do Estado.
Bibliografia Básica:
ARISTÓTELES. A política. São Paulo: Martins Fontes, 2006. HOBBES, T. Leviatã. São Paulo: Nova Cultural, 1999. (Os Pensadores). MARX,K. Crítica da filosofia do direito de Hegel. São Paulo: Boitempo, 2010.
Bibliografia Complementar: BOBBIO, N. Liberalismo e democracia. São Paulo: Brasiliense, 1988. LOCKE, J. Dois tratados do governo civil. Lisboa: Edições 70, 2006. MAQUIAVEL, N. O príncipe. São Paulo: Nova Cultura, 1999. (Os Pensadores). PLATÃO. A república. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2010. ROUSSEAU, J.J. Do contrato social. São Paulo: Nova Cultural, 1999. (Os Pensadores).
Coordenador do Curso: Nome: Prof. Dr. Orlando Bruno Linhares Assinatura
Diretor da Unidade: Nome: Prof. Dr. Marcelo Martins Bueno Assinatura
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
116
Unidade Universitária: Centro de Educação Filosofia e Teologia
Curso: Licenciatura em Filosofia
Núcleo Temático:
Disciplina: Filosofia da Linguagem
Código da Disciplina:
Carga horária: 03h00
(x) Teóricas ( ) Práticas
Etapa: 5ª
Ementa:
Discussão das concepções filosóficas mais recentes relativas à linguagem natural. Reflexão sobre o problema do significado, da referência e das diferentes concepções de verdade. Estudo das questões relativas à hermenêutica.
Bibliografia Básica: SEARLE, John. Expressão e significado: estudos da teoria dos atos de fala. São Paulo: Martins Fontes, 2002. SCHLICK, M. & CARNAP, Rudolf. Coletânea de textos. São Paulo: Nova Cultural, 1980. (Os Pensadores). WITTGENSTEIN, L. Tractatus Logico-Philosophicus. São Paulo: Edusp, 1993.
Bibliografia Complementar: RYLE, Gilbert & AUSTIN, John. Ensaios. São Paulo: Nova Cultural, 1980. (Os Pensadores) WITTGENSTEIN, L. Investigações filosóficas. Petrópolis: Vozes, 2008 NIETZSCHE, F. Sobre a verdade e mentira no sentido extra-moral. São Paulo: Abril Cultural, 1975. (Os Pensadores). PIERCE, C. Semiótica e filosofia. São Paulo: Cultrix, 1982. RICOEUR, P. Interpretação e ideologias. Rio de Janeiro: F. Alves, 1983.
Coordenador do Curso: Nome: Prof. Dr. Orlando Bruno Linhares Assinatura
Diretor da Unidade: Nome: Prof. Dr. Marcelo Martins Bueno Assinatura
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
117
Unidade Universitária: Centro de Educação Filosofia e Teologia
Curso: Licenciatura em Filosofia
Núcleo Temático:
Disciplina: Trabalho de Conclusão de Curso I (TCC-I)
Código da Disciplina:
Carga horária: 05h00
(X) Teóricas (X) Práticas
Etapa: 5ª
Ementa:
Estudo dos elementos necessário para a confecção do projeto do TCC: a escolha do objeto de pesquisa, a formulação do problema e da hipótese, o método de investigação, a formulação do conceito, o levantamento bibliográfico e a elaboração do projeto de pesquisa.
Bibliografia Básica:
GENTIL, H.S. Convite à pesquisa em filosofia e ciências humanas: orientações básicas para a formulação de um projeto. S.Paulo: Integração, abr-jun 2005, nº 41, 169-174 4ª edição, 2005.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2002, 4ª edição.
UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE. Apresentação de trabalhos acadêmicos: guia para alunos. São Paulo: Editora Mackenzie, 2004.
Bibliografia Complementar: ECO, U. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 1989. ANDRADE, M. M. Redação científica: elaboração do TCC passo a passo. São Paulo: Factash, 2007.
SEVERINO, A.J. Como ler um texto de filosofia. São Paulo: Paulus, 2008.
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 2002.
SALOMON, D.V. Como fazer uma monografia. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
Coordenador do Curso: Nome: Prof. Dr. Orlando Bruno Linhares Assinatura
Diretor da Unidade: Nome: Prof. Dr. Marcelo Martins Bueno Assinatura
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
118
6ª Etapa
Unidade Universitária: Centro de Educação Filosofia e Teologia
Curso: Licenciatura em Filosofia
Núcleo Temático:
Disciplina: LIBRAS APLICADA À EDUCAÇÃO
Código da Disciplina:
Carga horária: 03h00
(X) Teóricas (X) Práticas
Etapa: 6ª
Ementa:
Capacitação do futuro professor da Educação Básica, por meio do idioma LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais), para a comunicação básica com alunos surdos ou com deficiência auditiva. Estudo de alguns aspectos inerentes à Surdez e fomento de reflexões, numa perspectiva de educação inclusiva, sobre a condição bilíngue e sobre as exigências e desafios educacionais atuais desta área em específico.
Bibliografia Básica: GESSER, A. Libras: Que língua é essa? Crenças e preconceitos em torno da Língua de Sinais e da realidade surda. São Paulo: Parábola Editorial, 2009. HONORA, Márcia; FRIZANCO, Mary Lopes Esteves. Livro ilustrado de língua brasileira de sinais: desvendando a comunicação usada pelas pessoas com surdez. São Paulo: Ciranda Cultural, 2010. SACKS, O. Vendo Vozes: uma viagem ao mundo dos surdos. Tradução Laura Teixeira Motta. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.
Bibliografia Complementar: RODRIGUES MOURA, D. O uso da Libras no ensino de leitura de Português como segunda língua para surdos: um estudo de caso em uma perspectiva bilíngue. Dissertação de Mestrado: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 2008. Disponível em: http://www4.pucsp.br/pos/lael/lael-inf/teses/debora_moura.pdf SALLES et al. Ensino de Língua Portuguesa para Surdos: caminhos para a prática pedagógica. Brasília: MEC/SEESP, 2004. http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/lpvol1.pdf SÃO PAULO (SP). Secretaria Municipal de Educação. Diretoria de Orientação Técnica. Projeto Toda força ao Primeiro Ano: Contemplando as especificidades dos alunos surdos. São Paulo: SME/DOT, 2007. Disponível em: http://portalsme.prefeitura.sp.gov.br/Documentos/BibliPed/EnsFundMedio/CicloI/Tof/TofPrimeiro%20Ano_ContemplandoEspecificidades_dos_Aluffffxnos_Surdos.pdf SÃO PAULO (SP), Secretaria Municipal de Educação. Diretoria de Orientação Técnica. Orientações curriculares e proposição de expectativas de aprendizagem para a Educação infantil e Ensino Fundamental: Língua Portuguesa para pessoas surdas - LIBRAS. São Paulo: SME/ DOT, 2008. Disponível em: http://portalsme.prefeitura.sp.gov.br/Documentos/BibliPed/EdEspecial/OrientaCurriculares_ExpectativasAprendizagem_EdInfantil_EnsFund_Libras.pdf. WILCOX, S. e WILCOX, P.P. Aprender a ver. Rio de Janeiro: Arara Azul, 2005. Disponível em: http://www.editora-arara-azul.com.br/pdf/livro2.pdf
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
119
SITES: www.feneis.org.br www.dicionariolibras.com.br www.ines.org.br (Instituto Nacional de Educação de Surdos)
Coordenador do Curso: Nome: Prof. Dr. Orlando Bruno Linhares Assinatura
Diretor da Unidade: Nome: Prof. Dr. Marcelo Martins Bueno Assinatura
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
120
Unidade Universitária: Centro de Educação, Filosofia e Teologia
Curso Licenciatura em Filosofia
Núcleo Temático
Disciplina Avaliação no Processo de Ensino-Aprendizagem em Filosofia
Código da Disciplina
Carga horária 01h30
(X) Teóricas ( ) Práticas
Etapa 6ª
Ementa:
Estudo da avaliação escolar no âmbito do ensino de Filosofia. Identificação dos alicerces teóricos da avaliação classificatória e da avaliação formativa. Reflexão sobre o papel social da avaliação. Criação e análise de instrumentos para avaliar a aprendizagem de Filosofia.
Bibliografia Básica ALVES, J. F. A avaliação educacional: da teoria à prática. Rio de Janeiro: LTC, 2013. HOFFMANN, J. Mito e desafio: uma perspectiva construtivista. Porto Alegre: Mediação, 2011. SILVA, J. F. Avaliação na perspectiva formativa-reguladora: pressupostos teóricos e práticos. Porto Alegre: Mediação, 2008.
Bibliografia Complementar BOAS, B. M. F. V. Avaliação formativa: práticas inovadoras. Campinas: Papirus, 2011. DEPRESBITERIS, L. Avaliação da aprendizagem: casos comentados. Pinhais: Ed. Melo, 2011. FREITAS, L. C. Ciclos, seriação e avaliação: confrontos de lógicas. São Paulo: Moderna, 2003. HOFFMANN, J. Avaliação mediadora: uma prática em construção da pré-escola à universidade. Porto Alegre: Mediação, 2009. LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez Editora, 2008.
Coordenador do Curso Prof. Dr. Orlando Bruno Linhares Assinatura: ____________________________
Diretor da Unidade Prof. Dr. Marcelo Martins Bueno Assinatura: ____________________________
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
121
Unidade Universitária: Centro de Educação Filosofia e Teologia
Curso: Licenciatura em Filosofia
Núcleo Temático:
Disciplina: Tópicos Especiais de Filosofia Contemporânea
Código da Disciplina:
Carga horária: 01h30
(x) Teóricas ( ) Práticas
Etapa: 6ª
Ementa:
Exame da suposta necessidade de reconstrução dos conceitos fundamentais forjados pelo pensamento filosófico moderno. Reflexão sobre as concepções de democracia deliberativa, de intersubjetividade e de pluralismo epistêmico.
Bibliografia Básica: HABERMAS, J. O discurso filosófico da modernidade. São Paulo: Martins Fontes, 2002. ___.Teoria do agir comunicativo. São Paulo: Martins Fontes, 2012. (2v). RAWLS, J. O liberalismo político. São Paulo: Martins Fontes, 2011.
Bibliografia Complementar: HABERMAS, J. A ética da discussão e a questão da verdade. São Paulo: Martins Fontes, 2004. ___. Agir comunicativo e razão destranscendentalizada. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2002. ___. Consciência moral e agir comunicativo. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro,1989. RAWLS, J. Justiça e democracia. São Paulo: Martins Fontes, 2012. ___. Uma teoria da justiça. São Paulo: Martins Fontes, 2010.
Coordenador do Curso: Nome: Prof. Dr. Orlando Bruno Linhares Assinatura
Diretor da Unidade: Nome: Prof. Dr. Marcelo Martins Bueno Assinatura
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
122
Unidade Universitária: Centro de Educação Filosofia e Teologia
Curso: Licenciatura em Filosofia
Núcleo Temático:
Disciplina: Tópicos Especiais de Ética
Código da Disciplina:
Carga horária: 01h30
(x) Teóricas ( ) Práticas
Etapa: 6ª
Ementa:
Estudo do debate contemporâneo sobre questões éticas. Análise da possibilidade de fundamentação da moral em sociedades plurais. Reconstrução do debate entre liberais e comunitaristas.
Bibliografia Básica: RAWLS, J. Uma teoria da justiça. São Paulo: Martins Fontes, 1997. TAYLOR, C. A ética da autenticidade. São Paulo: É Realizações, 2011. ___. As fontes do self. São Paulo: Loyola, 1997.
Bibliografia Complementar: DWORKIN, R. A virtude soberana: a teoria e a prática da igualdade. São Paulo: Martins Fontes, 2011. HABERMAS, J. A inclusão do outro. São Paulo: Loyola, 2002. ___. Escritos sobre moralidade e eticidad. Barcelona: Paidós, 1991. RAWLS, J. O liberalismo político. São Paulo: Martins Fontes, 2011. TAYLOR, C. Argumentos filosóficos. São Paulo: Loyola, 1997.
Coordenador do Curso: Nome: Prof. Dr. Orlando Bruno Linhares Assinatura
Diretor da Unidade: Nome: Prof. Dr. Marcelo Martins Bueno Assinatura
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
123
Unidade Universitária: Centro de Educação Filosofia e Teologia
Curso: Licenciatura em Filosofia
Núcleo Temático:
Disciplina: Trabalho de Conclusão de Curso II (TCC-II)
Código da Disciplina:
Carga horária: 05h
(X) Teóricas (X) Práticas
Etapa: 6ª
Ementa:
Estudo dos aspectos formais e metodológicos necessários para a redação do TCC. Organização dos elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais. Revisão bibliográfica e confecção do texto final.
Bibliografia Básica: ANDRADE, M. M. Redação científica: elaboração do TCC passo a passo. São Paulo: Factash, 2007. SALOMON, D.V. Como fazer uma monografia. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE. Apresentação de trabalhos acadêmicos: guia para alunos. São Paulo: Editora Mackenzie, 2004.
Bibliografia Complementar: BERLUCCI, J.L. Metodologia básica para elaboração de Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC). São Paulo: Atlas, 2008. ECO, U. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 1989.
MARTINS JUNIOR, M. Como escrever Trabalhos de Conclusão de Curso. Petrópolis: Vozes,2008.
SEVERINO, A.J. Como ler um texto de filosofia. São Paulo: Paulus, 2008.
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 2002.
Coordenador do Curso: Nome: Prof. Dr. Orlando Bruno Linhares Assinatura
Diretor da Unidade: Nome: Prof. Dr. Marcelo Martins Bueno Assinatura
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE
124
top related