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PROJETO EDUCATIVO 2015/2018
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Agrupamento de Escolas de Oliveira de Frades
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE OLIVEIRA DE FRADES
PROJETO EDUCATIVO 2015/2018
(Aprovado em Conselho Pedagógico de 29/02/2016 e Conselho Geral de 16/03/2016)
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Todas as flores do futuro estão nas sementes de hoje.
Provérbio chinês
Não há caminho, caminhante, o caminho faz-se ao andar.
António Machado (poeta espanhol)
“Uma Escola de Valores na Sociedade do Conhecimento”
1 – INTRODUÇÃO
O artigo 77.º da Constituição da República Portuguesa e a Lei de Bases do Sistema Educativo (Lei
n.º 46/86, de 14 de outubro) preveem “desenvolver o espírito e a prática democrática, através da
adoção de estruturas e processos participativos na definição da política educativa”.
O Decreto-Lei n.º 43/89, de 3 de fevereiro, considera, no seu preâmbulo, que “a autonomia das
escolas concretiza-se na elaboração de um projeto educativo próprio, constituído e executado de forma
participada, dentro dos princípios de responsabilização dos vários intervenientes na vida escolar e da
adequação a características e recursos da escola e às solicitações e apoios da comunidade em que se
insere”.
De acordo com o número 1 do artigo 9º do Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de abril, o Projeto
Educativo é o documento que consagra a orientação educativa do Agrupamento, elaborado e aprovado
pelos seus órgãos de administração e gestão para um horizonte de três anos, no qual se explicitam os
princípios, os valores, as metas e as estratégias segundo os quais o Agrupamento se propões cumprir a
sua função educativa.
O Agrupamento de Escolas da Oliveira de Frades (AEOF) é uma instituição pública que presta
serviço educativo, abrangendo todos os níveis de escolaridade, da Educação Pré-escolar ao Ensino
Secundário nas áreas de prosseguimento de estudos e nas vertentes profissionalizantes.
O Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Oliveira de Frades (PE-AEOF) para o triénio
2015-2018, atualiza o anterior Projeto Educativo 2012-2015, redefine o perfil das várias escolas que o
constituem. Como qualquer projeto engloba uma série de incertezas e dúvidas, tal como a sociedade em
que se insere.
Daí a relevância do desenvolvimento de um projeto de espírito e atitude abertos a novos
desafios, em prole da sua comunidade educativa. Desafios que nos deverão levar a assumir o
compromisso da qualidade e simultaneamente da reflexão e abertura à mudança, num projeto que se
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quer simultaneamente identitário, partilhado e plural. Este documento foi elaborado tendo em conta a
Lei de Bases do Sistema Educativo, o Decreto-Lei nº 137/2012 e os documentos que se seguem:
Projeto Educativo anterior (PE-2012-2015);
Documento orientador e calendarização de atividades do observatório de Escola- Equipa de
auto-avaliação
Projeto de missão/intervenção para os mandatos de 2011-2015 e 2015-2019, dq Diretora;
Regulamento interno aprovado;
Plano Plurianual de Atividades 2015-2018
Relatório(s) de Avaliação final do projeto educativo 2012-2015;
Balanço de atividades de anos letivos anteriores
Contributos do Conselho Geral, Conselho Pedagógico e outros órgãos, estruturas e
intervenientes da comunidade educativa
2. Enquadramento Territorial e Contextualização da Realidade Sócio-Educativa
(Adaptado da Carta Educativa)
O concelho de Oliveira de Frades tem 145,4 Km2 de área (segundo o I.N.E.) e integra 9
freguesias/uniões de freguesias, uma das quais, União de Freguesias de Arca e Varzielas, que se
encontra separada do núcleo mais extenso e está inserida entre os concelhos de Vouzela, a norte, e de
Tondela, a sul. O concelho confina, a nordeste, com o de Vale de Cambra, a sul com os de Vouzela,
Águeda e Tondela, a leste, com os de São Pedro do Sul e Tondela e a oeste com o de Sever do Vouga. A
União de Freguesias de Arca e Varzielas situam-se no Caramulo e a norte-sul situam-se as freguesias de
São João da Serra, Sejães, Pinheiro de Lafões, Reigoso e Destriz. Mais a ocidente temos as freguesias de
Ribeiradio e Arcozelo das Maias e mais a leste temos São Vicente de Lafões e Souto de Lafões.
O zonamento do concelho de Oliveira de Frades foi elaborado seguindo uma lógica de
proximidade física e a existência de características semelhantes entre as freguesias. (…), O concelho foi
criado em 1834, extinto logo a seguir (1836) e restaurado a 7 de Outubro de 1837. Com o
reordenamento da estrutura jurídico-administrativa de 1855, foi ampliado. Retiradas algumas freguesias
em 1871, ficou, a partir daí, com a constituição atual.
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Quadro 1 - Resumo das freguesias
Localidade Endereço População residente (Censos 2011)
Área (km2)
União de Freguesias de Arca e Varzielas 3475 Caramulo 718 20,37
Arcozelo das Maias 3680 Arcozelo das Maias 1 364 21,81
União de Freguesias de Destriz e Reigoso 3680 Destriz 688 22,76
União de Freguesias de Oliveira de Frades, Souto de Lafões e Sejães
3680 Oliveira de Frades 3923 22,51
Pinheiro 3680 Oliveira de Frades 1 277 21,62
Ribeiradio 3680 Ribeiradio 1 011 15,67
São João da Serra 3680 São João da Serra 524 12,41
São Vicente de Lafões 3680 S. Vicente de Lafões 756 8,20
Figura 1- Enquadramento Territorial do Concelho
A sede do concelho dista, aproximadamente, 300 Km de Lisboa, 100 km do Porto e de Coimbra,
56 Km de Aveiro e 35 km de Viseu.
O concelho é atravessado pela A25. Esta via estruturante proporciona uma boa acessibilidade ao
porto marítimo de Aveiro, à fronteira de Vilar Formoso, a Viseu e, ainda, às cidades do Porto e Coimbra,
através da ligação à A1. A sua existência tornou mais fácil a circulação de pessoas e bens e perspetivou
possibilidades de desenvolvimento. É esta acessibilidade que permite que a maioria dos docentes, que
residem fora do concelho, principalmente no concelho de Viseu e no distrito de Aveiro, se desloque,
diariamente, não havendo a necessidade de fixarem a sua residência no concelho de Oliveira de Frades.
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Outra via particularmente importante é a EN16 que serve muitos dos aglomerados
populacionais mais dinâmicos e funciona como “corredor” de ligação entre as outras vias, que permitem
o acesso às restantes povoações do concelho. Estabelece ainda a ligação às sedes dos concelhos
limítrofes de Sever do Vouga, São Pedro do Sul e Vouzela.
A fácil acessibilidade potencia as possibilidades de desenvolvimento das capacidades endógenas
do concelho de Oliveira de Frades que, pela sua localização geográfica, estabelece a união entre o litoral
e o interior beiraltino, situação que contribui para impulsionar, positivamente, o seu progresso.
A instalação de numerosas fábricas e consequente expansão do setor secundário, verificada nas
últimas décadas, e ainda o incremento da atividade turística, vêm confirmar as expetativas acima
enunciadas. O município sofreu uma verdadeira revolução industrial nos últimos 25 anos. Uma
população que era tendencialmente agrícola, 69% em 1981, passou a trabalhar maioritariamente na
indústria.
3. O Agrupamento de Escolas de Oliveira de Frades -AEOF
O ensino público pós-primário (atuais 5º e 6º anos de escolaridade) inicia-se no ano letivo de
1971-72 com a criação da Escola Preparatória do 2º Duque de Lafões, por Portaria nº 446/71, publicada
no Diário do Governo nº196, 1ª série, de 20-08-1971, ao tempo do Ministro da Educação, Professor
Veiga Simão.
Esta escola ficou a funcionar em parte das instalações do Colégio local (Externato Lafonense),
que manteve ainda a seu cargo os 7º, 8º e 9º anos até ao final do ano letivo de 1978-79, altura em que
definitivamente encerrou.
Por Despacho nº 99/79, de 12 de setembro, da Secretaria de Estado dos ensinos básico e
secundário, é autorizado o curso geral unificado (7º, 8º e 9º anos) na Escola Preparatória, que vem a
transformar-se em Escola C+S (Preparatória e Secundária). O 10º ano é depois criado nesta escola pelo
despacho nº 141/MEC/87, de 1 de junho, e sequencialmente os 11º e 12º anos.
Em 27 de dezembro de 1984, a Direção das Construções Escolares do Centro fazia o anúncio do
concurso público para a empreitada de construção das novas instalações da Escola Secundária de
Oliveira de Frades (SU24T), que vieram a ser inauguradas em 1987 pelo Secretário de Estado José
Alarcão Troni. Apesar de planificada e construída como secundária, manteve no seu funcionamento a
designação de C+S, passando mais tarde à de Escola Básica 2,3/Sec., visto abranger os 2º e 3º ciclos do
ensino básico e também o secundário (do 5º ao 12º anos).
A Escola Básica Integrada de O. de Frades foi criada pela Portaria nº 495/1995, de 24 de maio e
entrou em funcionamento no ano letivo 1995/1996. No ano letivo 2003/2004 passou a ser a escola sede
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do Agrupamento de Escolas de Oliveira de Frades, agrupamento que englobava todos os
estabelecimentos de ensino espalhados pelas 12 freguesias do concelho, à exceção da Escola Básica e
Secundária.
Desde 1 de julho de 2010 que o antigo agrupamento de escolas se agrupou com a Escola Básica
e Secundária de Oliveira de Frades, constituindo-se em novo agrupamento, ficando esta como a escola
sede do novo agrupamento. Esta foi sujeita a intervenção pela “Parque Escolar” nas escolas secundárias,
albergando todos os alunos dos 2º, 3º ciclos e ensino secundário do concelho.
A criação do Centro Escolar de Oliveira de Frades encontra-se enquadrada na Carta Educativa do
nosso concelho, homologado em 2007 pela então Exma. Sra. Ministra da Educação. Esse centro escolar
serve as freguesias do concelho com a exceção das freguesias de Ribeiradio e Arcozelo das Maias;
disponibiliza um conjunto de espaços e funcionalidades, que contribuirão para a melhoria da qualidade
educativa dos alunos do 1º ciclo, em detrimento da dispersão existente anteriormente, que a
condicionou e permitirá favorecer uma melhor oferta educativa e uma melhor integração da criança na
escola.
3.1- Recursos humanos
Em 2015-2016, 81,9% dos docentes a trabalhar no agrupamento são docentes do quadro do
próprio agrupamento. Cerca de 90,3% são docentes dos quadros de agrupamento/escola e quadros de
zona pedagógica e apenas 0,07% são docentes contratados incluindo os técnicos especializados. Estes
dados revelam uma grande estabilidade dos docentes o que não é alheio aos bons resultados escolares
dos alunos. Relativamente ao ano transato não se regista grande variação a não ser a diminuição de
professores contratados.
Quadro 5 – Distribuição dos docentes por grupos de recrutamento efetivamente ao serviço
Grupos 100 110 120 200 210 220 230 240 250 260 290
Nº docentes 14 24 1 5 1 5 6 5 2 2 3
Grupos 300/320 330 350 400 410 420 430 500 510 520 530 540 550 600 620 910 999
Nº docentes 15 6 1 5 2 3 3 11 7 6 2 1 3 3 6 6 9
Em 2015-2016, o número de pessoal não docente a exercer a sua atividade no AEOF é de 44
Assistentes Operacionais (AO) e 11 Assistentes Técnicos (AT). Dos AO, 6 encontram-se a prestar serviço
no Centro Escolar, outros 4 em jardins de infância e escolas do 1º ciclo e 1 nos Serviços Administrativos
da escola sede. Existem adicionalmente 27 funcionários do município a exercerem funções nos Jardins
de Infância e Escolas do 1º CEB, bem como Contratos Emprego Inserção.
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3.2. Oferta formativa
No presente ano letivo 2015/2016 assistiu-se à continuação de uma diminuição de matrículas
dos alunos e formandos deste concelho: menos 82 alunos distribuídos pelos diversos níveis de ensino. O
AEOF integra:
11 Jardins de Infância, com 12 salas em bom estado de conservação, que comportam 184
crianças. Em 2015-2016 tem como oferta educativa- atividade física e desportiva.
2 Escolas do 1.º Ciclo, com um total de 4 salas que comportam 44 alunos e 1 Centro Escolar,
com um total de 15 salas que comportam 294 alunos. Em 2015-2016 tem como oferta educativa
AEC’s (Ensino da Música, Atividades lúdico-expressivas, Ensino do Inglês (com a exceção do 3º
ano) e Atividade Física, Desportiva e Apoio ao Estudo)
A Escola Sede alberga 44 turmas que comportam 824 alunos, com a seguinte distribuição:
2º CEB: 5º ano - 5 turmas ; 6º ano - 5 turmas
3º CEB: 7º ano - 5 turmas ; 8º ano - 5 turmas ‘regular’ + 1 turma vocacional ; 9º ano - 5
turmas regular + 2 turmas vocacionais. Em 2015-2016 tem como oferta formativa:
Espanhol, Música e Dança.
Secundário: 10º ano - 1 turma do Curso Cientifico Humanísticos de Ciências e Tecnologias
(CCT) + 1 turma mista dos Cursos e científicos e de humanidades +2 turmas profissionais ; 11º
ano - 1 turma de científicos + 1 turma mista de científicos Cientifico Humanísticos de Ciências
e Tecnologias (CCT) e Línguas e Humanidades (CLH) + 1 turma (mista) do curso de Técnico
Profissional de Cozinha e Pastelaria (TPCP) e (12º ano – 1 turma de científicos + 1 turma
mista de científicos e de humanidades + 2 turmas profissionais mistas
Aparte a situação atual acima descrita, e no que se refere ao Ensino Profissional, pretendemos em anos
futuros manter a nossa oferta formativa no âmbito de duas grandes áreas:
- Área Industrial, mais especificamente:
Técnico de Fabrico de Componentes de Construção Metálica
Técnico de Manutenção Industrial
Técnico de Programação e Operação em Máquinas de Transformação de Madeiras
Técnico de Eletrónica, Automação e Computadores
- Área dos Serviços, mais especificamente:
Técnico de Restauração – variante Cozinha/Pastelaria
Técnico de Restauração – variante Restaurante/Bar
Técnico de Vendas
Técnico de Transportes
Técnico de Gestão
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Técnico de Geriatria
Seria nosso desejo conseguir o funcionamento de 6 meias turmas, visto termos a plena consciência que
a nossa população escolar não será suficiente para todas as áreas. Por outro lado, há a considerar o
facto de os agrupamentos de escolas e escolas não agrupadas estarem dependentes da Rede Escolar
estabelecida superiormente.
No referente ao Ensino Secundário dos cursos Científico-Humanísticos, no 10º ano, prevemos, de
acordo com a auscultação feita através da implementação dos inquéritos “9º ano … e depois?”, ter:
- 2 turmas “puras” de Ciências e Tecnologias
- 1 turma pura de Línguas e Humanidades ou 1 turma mista (Ciências e Tecnologias e Línguas e
Humanidades)
3.3. Apoio ao processo de ensino e aprendizagem
3.3.1 - A Educação Especial: as nossas respostas
Uma escola que se pretenda inclusiva tem em consideração a criança/aluno como um todo,
respeitando o desenvolvimento a três níveis primordiais: académico, socioemocional e pessoal, de
forma a proporcionar-se uma educação apropriada e dirigida à maximização do seu potencial.
Objetivos
No quadro da equidade educativa, o sistema e as práticas educativas devem assegurar a gestão da
diversidade, do que decorrem diferentes tipos de estratégias que permitam responder às necessidades
educativas dos alunos com NEE. Neste contexto, este Agrupamento situa-se numa perspetiva
claramente inclusiva, regida pelo Decreto-Lei n.3/2008, de 7 de Janeiro, reconhecendo, legitimando e
impulsionando práticas educativas inclusivas.
Organização e planeamento da Educação Especial
Privilegiando a oferta de uma educação inclusiva, este Agrupamento sabe que todos os alunos têm
necessidades educativas e que a todos é imprescindível possibilitar o desenvolvimento máximo das suas
capacidades/potencialidades com vista a uma correta participação social, política, cultural e económica;
mas distingue também este Agrupamento entre necessidades educativas decorrentes de menor apoio
por parte das famílias, de menos eficaz estimulação, de problemas ligados à escolarização e
necessidades educativas decorrentes de alterações em estruturas e funções do corpo com caráter
permanente.
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Relativamente ao primeiro grupo de alunos (com problemáticas de baixa intensidade e alta frequência),
a escola disponibilizará uma maior qualidade das respostas educativas, apoios educativos, percursos
alternativos e outras soluções inseridas num quadro de flexibilização e diferenciação pedagógicas.
Para dar a resposta adequada ao segundo grupo de alunos (com problemáticas de alta intensidade e
baixa frequência), felizmente, menos numeroso, mas muito mais exigente em termos de apoio
específico ao longo de toda a escolarização, a Educação Especial será o garante de uma resposta
adequada à necessidade educativa especial de caráter permanente apresentada pela criança/aluno
(colaborando na adequação do processo de ensino e de aprendizagem e na implementação das
medidas educativas necessárias – artigo 16.º, DL 3/2008) e assegurará a criação de condições para
a sua maior e mais ativa participação na vida escolar.
Face mais visível do atendimento a alunos com necessidades educativas de caráter permanente, o
Docente de Educação Especial é um professor especializado que, articulando com toda a Comunidade
Educativa e trabalhando em parceria com outros técnicos, promove o potencial de funcionamento
biopsicossocial dos alunos, é um facilitador em termos de socialização, acesso e sucesso educativos e
faz a ponte entre a família e a escola.
Integrado numa equipa multidisciplinar, ao Docente de Educação Especial, pede-se que exerça, aliando
profissionalismo a sensibilidade, as seguintes funções:
. Diagnóstico, Planificação e Programação – desenvolvendo programas que respondam às
necessidades dos alunos;
. Prestação de apoios diretos – apoiando a formação integral do aluno;
. Prestação de apoio indireto – apoiando o(s) professor(es) do ensino regular na elaboração e
execução de programas educativos individuais; participação nos conselhos de turma/departamento
na definição e avaliação das medidas educativas, nomeadamente adequações curriculares
individuais e currículos específicos individuais.
. Formação em serviço – colaborando na formação do docente do regular e dos membros da
Comunidade Escolar que careçam ou desejem formação nesta área;
. Formação parental – apoiando pais e/ou encarregados de educação, envolvendo-os no processo
educativo.
. Administração e Gestão – colaborando na elaboração de documentos uniformizados (PEI, PIT,
etc.); na constituição de equipas multidisciplinares necessárias à avaliação dos alunos por referência
à Classificação Internacional da Funcionalidade, Incapacidade e Saúde- versão crianças e jovens; na
proposta de criação de uma unidade de apoio especializado, de modo a garantir as
adequações de caráter organizativo necessárias para responder às necessidades dos alunos com
multideficiência;
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. Estabelecimento de parcerias e/ou entendimentos – seja com instituições de solidariedade
social (ASSOL-CRI, PercursosCamp, Klifrades, e outras), seja com Centros de Recursos Especializados,
seja com Associações que apoiam deficiências específicas (APPC, ACAPO, ou outras), seja com
empresas que possam colaborar na formação profissional dos nossos alunos de modo a melhorar a
prestação do serviço educativo na área da Educação Especial; Incrementar a parceria com os
técnicos dos centros de recursos para a inclusão; implementar a articulação entre a intervenção
precoce na infância de modo a proceder à transição dos planos individuais de intervenção precoce
para os programas educativos individuais.
As respostas educativas
O Atendimento aos alunos com necessidades educativas especiais de caráter permanente terá como
referencial os seguintes princípios:
Defender sempre os superiores interesses do aluno e, dentro do quadro legal, contar com
a colaboração dos Pais e/ou Encarregados de Educação;
Ter sempre em consideração as características e necessidades concretas, rigorosamente,
diagnosticadas;
Garantir a adequação das medidas educativas ao perfil de funcionalidade dos alunos;
Acautelar os materiais didáticos e os métodos de ensino adaptados e relevantes para a vida dos
alunos.
Promover metodologias de intervenção transdisciplinares.
Criar ambientes que maximizem o seu potencial e que garantam interação com os pares;
Colocar o aluno num meio mais restritivo deve prever/perspetivar a sua transição para um
meio mais integrado. A colocação da criança/aluno num determinado nível de atendimento
tem como objetivo educacional preparar para o nível mais integrador.
São considerados os seguintes níveis de Atendimento, partindo do menos restritivo:1
1. O aluno permanece, a tempo inteiro, na sala de aula e o docente do ensino regular recebe
orientações do professor de educação especial ou de outros especialistas;
2. O a l u n o p e r m a n e c e , a tempo inteiro, na sala d e a u l a e , num t e m p o l e t i v o determinado,
beneficia de apoio direto do professor do ensino especial que fornece, sugestões/orientações
(podendo-as haver de outros especialistas) ao docente do regular.
1 Estes níveis de atendimento pressupõem: a) acordo prévio entre o docente do regular e o docente de Educação Especial das
linhas orientadoras das aulas/tarefas a realizar; b) Adequação dos currículos às realidades; c) Utilização de recursos inovadores,
motivadores e eficazes; d) Apoio nas áreas específicas do PEI; Intervenção em áreas básicas de desenvolvimento; e) Reforço
em áreas académicas deficitárias; f) Uso de metodologias ativas e estratégias diferenciadas e diferenciadoras.
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3- O aluno permanece na classe regular, sendo aí apoiado pelo professor de educação especial,
podendo haver mais espaços de apoio extra aula regular.
4- O aluno frequenta parcialmente a sala de aula regular e a sala de apoio.
5- O aluno beneficia de apoio individual ou em pequeno grupo.
6- O atendimento a alunos portadores de problemáticas de alta intensidade e baixa frequência
cujas problemáticas exigem recursos humanos, logísticos e instrumentais mais especializados e
sofisticados, terão encaminhamentos diferenciados, desde que essa seja a solução que melhor defenda
o seu processo de integração-inclusão-formação e haja concordância por partes dos Pais e/ou
Encarregados de Educação.
7- Os alunos surdos, os alunos portadores de cegueira ou baixa visão podem beneficiar da
frequência das escolas de referência criadas por despacho ministerial;
8- As respostas educativas específicas de que carecem os alunos portadores do espectro do
autismo, de multideficiência ou de surdocegueira congénita poderão passar por unidades de ensino
estruturado ou unidades de apoio especializado centradas neste Agrupamento ou noutro.
9- Os alunos, cujas necessidades educativas especiais de caráter permanente lhes impeçam a
aquisição das aprendizagens e competências definidas no currículo nacional, beneficiam de um Plano
Individual de Transição (PIT), que completa o seu Programa Educativo Individual, iniciado três anos
antes da idade limite de escolaridade obrigatória; este PIT, que promoverá a capacitação e a aquisição
de competências sociais necessárias à inserção familiar e comunitária, prepara a transição do jovem
para a vida pós-escolar. Neste contexto, continuar-se-á a parceria com a ASSOL-CRI, que colaborando
com a escola, garantirá o acesso e o apoio à transição para as atividades pós-escolares, podendo incluir
treino laboral no local de trabalho e/ou esquemas de emprego apoiado.
10- As especificidades da necessidade educativa especial e os interesses da criança e da família
podem exigir uma resposta educativa diferenciada e o estabelecimento de novas
parcerias/entendimentos com outras instituições.
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Os alunos apoiados
Mapa do Número de Alunos por Domínios/Problemáticas
Serviço de Psicologia e Orientação (SPO)
Introdução
A referência a estes serviços no presente documento deve-se à premente necessidade /
expetativa de ser colocado um psicólogo, a tempo inteiro, no Agrupamento.
Objetivos
Os Serviços de Psicologia e Orientação (SPO) foram criados no âmbito do Ministério da Educação
e são serviços especializados de apoio educativo, com autonomia técnico-pedagógica e deontologia
2 As percentagens de referência estão sublinhadas.
N.º de Alunos de Educação Especial (por nível de educação/ensino e por problemática)
SENSORIAIS MENTAIS
Psic
osso
cia
l
Neu
rom
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Lin
gu
ag
e
m
Em
oc
ion
ai
s
Au
tism
o
Total
1º 1 2 3
2º 5 1 6
3º 4 1 5
4º 1 9 4 1 1 1 17
TOTAL
1.º CICLO 1 1 20 6 1 1 1
31
(8,78%)
5º 7 3 10
6º 6 5 1 12
TOTAL
2.º CICLO 13 8 1
22
(10,89%)
7º 4 3 1 1 9
8º 3 3 6
9º 1 9 3 1 14
TOTAL
3.º CICLO 1 16 9 1 1 1
29
(8,26%)
10.º 7 1 1 9
11.º 2 1 1 4
12.º 2 2 4
TOTAL
E. SEC 2 10 4 1
17
(6,34% )
TOTAL
3
2(1,3%)
(0,22%)
2
(0,5%)
(0.14%)
59
(-)
(4,34%)
27
(5,4%)
(1,98%)
2
(0,14%)
1
(0,0
7%)
1
(1,1%)
(0,07%)
1
(1,1%)
(0,07%)
2
(1,95%)
(0,14%)
1
(0,12%)
(0,07%)
99
(7,28)
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profissional reconhecidas, de acordo com o disposto no Dec. Lei nº 190/91, de 17 de Maio, e no Dec. Lei
300/97, de 31 de Outubro.
Os SPO contribuem para a concretização da igualdade de oportunidades, para a promoção do
sucesso educativo e para a aproximação entre a escola e a família, a escola e o mundo profissional,
mediante o acompanhamento do aluno, individual ou em grupo, ao longo do processo educativo e
apoiando no processo de escolha do seu projeto de vida.
Organização e planeamento da Educação Especial
Os SPO estão sediados na Escola sede do Agrupamento podendo, em casos especiais, deslocar-
se aos restantes estabelecimentos de ensino e aí procederem à observação/avaliação de
crianças/encarregados de educação e/ou reunirem-se com professores/educadores.
Em situações de atendimentos individuais, para que os alunos sejam encaminhados para o SPO,
estão disponíveis formulários de pedidos de acompanhamento ou observação e avaliação psicológica,
que devem ser preenchidos por quem solicita o acompanhamento. Estes devem ser sempre
acompanhados de uma autorização assinada pelo encarregado de educação. Estes pedidos são
específicos para cada fase de desenvolvimento: crianças do pré-escolar; alunos do 1.º CEB; alunos do 2.º
e 3.º CEB e alunos do secundário.
Os formulários deverão ser entregues na direção, que fará o respetivo encaminhamento para o
SPO. Face ao elevado número de alunos que são encaminhados para o SPO, salvo raras exceções
(situações muito urgentes), o atendimento aos alunos é feito por ordem de entrada no serviço.
Ao Psicólogo compete desenvolver as suas funções em contexto escolar no sentido de:
a) Contribuir, através da sua intervenção especializada, para o desenvolvimento integral dos
alunos e para a construção da sua identidade pessoal;
b) Apoiar os alunos no seu processo de aprendizagem e de integração na comunidade escolar;
c) Conceber e participar na definição de estratégias e na aplicação de procedimentos de
orientação educativa que promovam o acompanhamento do aluno ao longo do seu percurso escolar;
d) Intervir, a nível psicológico e psicopedagógico, na observação, orientação e apoio aos
alunos, promovendo a cooperação de professores, pessoal não docente, pais e encarregados de
educação em articulação com os recursos da comunidade;
e) Participar nos processos de avaliação multidisciplinar e interdisciplinar, tendo em vista a
elaboração de programas educativos individuais, e acompanhar a sua concretização;
f) Assegurar, em colaboração com outros serviços, designadamente os de educação especial,
o estudo de intervenções adequadas;
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2015-2018 PE-AEOF
g) Desenvolver programas e ações de aconselhamento pessoal e vocacional a nível individual
ou de grupo;
h) Colaborar no levantamento de necessidades da comunidade educativa com o fim de propor
a realização de ações de prevenção e medidas educativas adequadas, designadamente à situação
específica de alunos também escolarizados no estrangeiro ou cujos pais residam e trabalhem fora do
país;
i) Participar em experiências pedagógicas, bem como em projetos de investigação e em ações
de formação do pessoal docente e não docente;
j) Elaborar o seu plano anual de atividades, tendo em consideração o projeto educativo, a
integrar o plano de atividades do Agrupamento;
k) Participar nos conselhos de turma, conselhos de turma disciplinares ou outros, sempre que
necessário;
l) Elaborar um relatório anual das atividades realizadas;
m) Colaborar no estudo, conceção e planeamento de medidas que visem a melhoria do
sistema educativo e acompanhar o desenvolvimento de projetos;
n) Exercer as demais competências que lhe estão cometidas por lei.
3.3.2. Biblioteca(s) Escolar(es)
A Biblioteca da Escola Básica e Secundária de Oliveira de Frades está integrada, desde 2002, na
Rede de Bibliotecas Escolares e segue as suas diretrizes e orientações, assim como as de organizações
internacionais, nomeadamente as que são referidas no Manifesto da Biblioteca Escolar, aprovado pela
UNESCO, na sua Conferência Geral em novembro de 1999 e na declaração política da IASL - International
Association of School Librarianship sobre bibliotecas escolares, de 1993. A mesma orientação é subscrita
pela Biblioteca do Centro Escolar, cujo processo de candidatura à RBE decorreu no ano letivo
2015/2016.
A missão das bibliotecas do Agrupamento de Escolas de Oliveira de Frades é promover a literacia através
do desenvolvimento e promoção da leitura como meio de aprendizagem e de lazer, disponibilizando
serviços de aprendizagem, livros e recursos que permitam a todos os membros da comunidade escolar
tornarem-se pensadores críticos e utilizadores efetivos da informação, em todos o suportes e meios de
comunicação.
A Biblioteca Escolar visa constituir-se como espaço central dos processos de ensino e aprendizagem do
Agrupamento, desenvolvendo, em articulação com os professores e educadores, um programa
planeado de ensino de competências de informação e de apoio a aprendizagens autónomas,
PROJETO EDUCATIVO 2015/2018
15
2015-2018 PE-AEOF
encorajando nos alunos a capacidade de iniciativa, a criatividade e o desenvolvimento de relações
humanas positivas. Concorrerá, deste modo, para a missão fundamental do Agrupamento, de
constituir‐se como “Uma Escola de valores na Sociedade do conhecimento”.
Enquanto Centro de Recursos, faz a gestão de equipamento tecnológico (computadores portáteis,
videoprojectores, calculadoras, câmaras fotográfica e de vídeo, reprodutores áudio, ...) para utilização
local ou na sala de aula.
Em termos de recursos humanos, a equipa de professores responsáveis integra dois professores
bibliotecários e alguns docentes de diferentes grupos e níveis de ensino. Desde 2009/2010, com a
criação da figura do professor bibliotecário, as bibliotecas passaram a ser coordenadas por dois
professores com horário substancialmente alargado para o exercício destas funções, com perfil e
formação adequada. As assistentes operacionais que apoiam o serviço de Biblioteca, para além da larga
experiência adquirida, têm realizado formação contínua na área. Desempenham as funções de
atendimento, serviço de empréstimos e monitorização da utilização dos espaços. Têm realizado, com
uma crescente familiarização e autonomia, alguns dos procedimentos técnicos de biblioteconomia.
3.3.3. Desporto Escolar
Enquadramento do Clube do Desporto Escolar no Projeto Educativo
O Desporto Escolar (DE) é uma área transversal da educação com impacto em diversas áreas
sociais. É um instrumento na promoção da saúde, na inclusão e integração social, na promoção do
desporto e no combate ao insucesso e abandono escolar.
Pretende-se que seja implementado de forma efetiva em todas as escolas e acessível a todos os alunos.
É uma atividade extracurricular de complemento à disciplina de Educação Física (EDF). Deve ser
articulada horizontalmente e verticalmente, ao longo de todos os anos de escolaridade, com as
atividades curriculares da disciplina de EDF, da Expressão Físico e Motora.
Princípios e Pressupostos do Clube do Desporto Escolar
O Projeto do Clube do Desporto Escolar (CDE) faz parte integrante do Projeto Educativo (PE) e
do Plano Anual de Atividades (PAA) do Agrupamento.
Missão do Desporto Escolar
“Contribuir para o combate ao insucesso e abandono escolar e promover a inclusão, a aquisição
de hábitos de vida saudável e a formação integral dos jovens em idade escolar, através da prática de
PROJETO EDUCATIVO 2015/2018
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2015-2018 PE-AEOF
atividades físicas e desportivas de forma articulada e continuada, respeitando cada nível de
escolaridade”.
Objetivos Gerais
Incentivar o espírito desportivo e de cooperação, contribuindo para o processo formativo dos
alunos;
Contribuir para a valorização do ponto de vista cultural;
Contribuir para a contribuição para um estilo de vida mais saudável;
Contribuir para o combate da indisciplina, o insucesso e do abandono escolar;
Proporcionar a todos alunos atividades desportivas de carácter recreativo/lúdico de formação
ou de orientação desportiva;
Fazer respeitar as normas do espírito desportivo, fomentar entre todos os participantes de um
clima de boas relações interpessoais e de uma competição leal e fraterna;
Alargar a prática desportiva a alunos com necessidades educativas especiais.
Objetivos Específicos
Complementar as atividades curriculares com as atividades desportivas extracurriculares;
Proporcionar aos alunos condições de convívio, através de torneiros internos e externos;
Dinamizar a atividade desportiva da escola;
Permitir um maior aperfeiçoamento nas modalidades;
Promover a compreensão da necessidade de cumprimento das regras de segurança de higiene e
segurança;
Proporcionar condições para que os alunos se enquadrem em tarefas de organização
desportiva;
Fomentar o conhecimento das implicações e benefícios de uma participação regular nas
atividades físicas e desportivas escolares.
3.4.4. Projeto Educação para a Saúde (PES)
A adoção de medidas que visem a promoção da saúde da população escolar tem sido um dos
objetivos do Ministério da Educação, que considera que a educação para a saúde, para a sexualidade e
para os afetos se incluem entre múltiplas responsabilidades da escola atual.
A prevenção da doença e a preservação da saúde dependerão, não só dos serviços de saúde,
mas, numa larga medida, da adoção de estilos de vida saudáveis por parte de cada indivíduo. Estes
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2015-2018 PE-AEOF
estilos de vida são acima de tudo o resultado do combate a comportamentos de risco e da aquisição de
conhecimentos e competências necessárias à adoção de hábitos e rotinas saudáveis.
Seguindo estas linhas orientadoras este projeto pretende que a escola não seja apenas um local
de transmissão de conhecimentos organizados por áreas curriculares, mas sim desenvolver as
competências sociais, psicológicas e de cidadania, capazes de sustentar a aprendizagem ao longo da
vida, uma vez que são pilares básicos na promoção da saúde física, psicológica e social.
O projeto “Saber Crescer & Saber Viver” visa a promoção da Educação para a Saúde, nas suas
múltiplas vertentes, junto da população escolar. Desta forma, este projeto servirá de base a sub-
projetos a elaborar por cada turma do Agrupamento no âmbito da Educação Sexual e que serão parte
integrante dos respetivos Projetos Curriculares de Turma; assim como à concretização e participação em
atividades dinamizadas pela equipa do Projeto de Educação para a Saúde e/ou por outros elementos da
comunidade escolar.
Os principais destinatários são todos os alunos do Agrupamento, considerando-se fundamental
o envolvimento de todos os agentes educativos.
Caso seja possível, deverão também ser organizadas ações de formação para os outros
intervenientes no processo educativo, nomeadamente auxiliares de ação educativa, pais e encarregados
de educação.
Conforme as necessidades sentidas no desenvolvimento dos projetos das turmas, prevê-se o recurso a
parceiros privilegiados, como seja o Centro de Saúde, Escola Segura, Associação para o Planeamento da
Família e outros diretamente ligados à temática.
Prevê-se também a criação do Gabinete de Apoio ao Aluno em que um técnico de saúde
(médico; enfermeiro; nutricionista, para além de um psicólogo) ajudará os jovens nas suas dificuldades.
Este serviço, estando legalmente previsto para o ensino secundário, será alargado aos alunos dos 2º e 3º
ciclos porque a equipa considerou pertinente que esta faixa etária pudesse usufruir do mesmo.
OBJETIVOS
Este projeto tem como principal finalidade promover a aquisição de competências por parte dos
alunos nas áreas da saúde e educação sexual e a adoção de atitudes/comportamentos saudáveis ao
longo da sua vida.
Competências gerais a desenvolver pelos alunos
- Expressar os seus próprios sentimentos e opiniões.
- Tomar decisões.
- Aceitar as decisões/opiniões dos outros.
PROJETO EDUCATIVO 2015/2018
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2015-2018 PE-AEOF
- Aceitar a diferença entre indivíduos.
- Reconhecer situações de doença física, psíquica e social.
- Identificar a necessidade de agir ou solicitar ajuda perante situações de doença.
- Reconhecer a necessidade da adoção de comportamentos saudáveis.
3.3.5. AEC (Atividades de Enriquecimento Curricular)
a). A AAAF (Atividades de animação e Apoio à Família), no âmbito da educação pré-escolar (Despacho
n.º 14460/2008) é um serviço prestado pelo Agrupamento em articulação com o Município tendo em
conta as necessidades das famílias.
b). As AEC (Atividades de Enriquecimento Curricular) no 1.º ciclo do ensino básico (Despacho n.º
14460/2008) e as atividades da AAAF para o Pré - Escolar são selecionadas de acordo com os objetivos
definidos no Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas e devem constar do respetivo Plano Anual
de Atividades (PAA);
c). Estas atividades são de caráter facultativo, de natureza eminentemente lúdica e cultural, visando a
utilização criativa e formativa dos tempos livres dos alunos;
d). Caso as Atividades de Enriquecimento Curricular sejam desenvolvidas em parceria com outras
entidades, nomeadamente o Município, Associação de Pais ou IPSS, a planificação deverá ser elaborada
em conjunto, mediante a celebração de um acordo de colaboração.
e). Consideram-se atividades de enriquecimento curricular no 1.º ciclo do ensino básico as que incidam
nos domínios desportivo, artístico, científico, tecnológico e das tecnologias da informação e
comunicação, de ligação da escola com o meio, de solidariedade e voluntariado e da dimensão europeia
da educação, nomeadamente:
i. Atividades de apoio ao estudo;
ii. Ensino do Inglês;
iii. Ensino de outras línguas estrangeiras;
iv. Atividade física e desportiva;
v. Ensino da música;
vi. Outras expressões artísticas;
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2015-2018 PE-AEOF
vii. Outras atividades que incidam nos domínios identificados.
f). A atividade de apoio ao estudo tem uma duração semanal não inferior a noventa minutos,
destinando -se nomeadamente à realização de trabalhos de casa e de consolidação das aprendizagens,
devendo os alunos beneficiar do acesso a recursos escolares e educativos existentes na escola como
livros, computadores e outros instrumentos de ensino, bem como do apoio e acompanhamento por
parte dos professores do Agrupamento.
g) As Atividades de enriquecimento Curricular são de frequência gratuita e não se podem sobrepor à
atividade curricular diária.
Quadro 3 – Número de Professores, afetos às AEC´s, colocados pela Autarquia no ano letivo 2015/2016
Número
Professores de Atividade Física e Desportiva 4
Professores de Ensino do Inglês 3
Professores de Atividades Lúdico-Expressivas/
Música
1
Total 8
3.3.6. Apoios Educativos
O Apoio Educativo visa responder simultaneamente às dificuldades de caráter temporário e ao
reforço e consolidação das aprendizagens que se repercutem na melhoria das aprendizagens. São
disciplinas prioritárias Português e Matemática, havendo, contudo, a possibilidade de estender o apoio
educativo a outras, de acordo com a necessidade e disponibilidade de recursos.
O apoio incide na aplicação de metodologias de diferenciação do ensino, de investigação e
desenvolvimento do pensar, de modo a permitir a participação plena do aluno na construção do saber.
a) Sala de Estudo Este espaço destina-se ao esclarecimento de dúvidas e ao acompanhamento
dos alunos que, durante o tempo em que não têm aulas, necessitem de ajuda,
nomeadamente no estudo/exercitação da matéria lecionada. Fomentar e apoiar o estudo
autónomo e sistemático é uma das nossas preocupações. Para isso, a escola sede do
Agrupamento dispõe de um espaço específico e aberto a todos os alunos que, por iniciativa
própria ou orientados pelos professores, queiram estudar ou esclarecer dúvidas. O horário
definido é do conhecimento dos membros da comunidade educativa e é assegurado nas
diversas áreas disciplinares por docentes específicos.
b) Apoio a provas de avaliação externa - Este espaço destina-se ao apoio e preparação para a
realização de exames nacionais nas disciplinas sujeitas a avaliação externa.
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20
2015-2018 PE-AEOF
3.4. Articulação pedagógica
Com vista ao desenvolvimento do PE-AEOF, as diversas estruturas educativas colaboram entre
si, no âmbito das várias estruturas de orientação a gestão (Conselho Geral, Conselho Pedagógico;
Direção), no sentido de assegurar o acompanhamento eficaz do percurso escolar dos alunos na
perspetiva da promoção da qualidade educativa.
Numa lógica de coerência e sequencialidade progressiva, os diferentes órgãos/estruturas e
estruturas intermédias (Departamentos e Grupos disciplinares), coordenadas pelo Conselho Pedagógico,
devem promover a articulação vertical e horizontal do currículo, no sentido de potenciar a continuidade
e o efeito cumulativo das aprendizagens. Por outro lado, esta articulação deve contribuir ativamente
para a formação de futuros cidadãos conscientes e responsáveis, com capacidade de resiliência perante
as adversidades, revelando espírito de iniciativa e capacidade de identificar oportunidades e recursos. A
finalidade é a realização pessoal do aluno, através do desenvolvimento de competências que permitam
fazer escolhas e construir projetos de vida.
O Agrupamento tem um historial bastante positivo nas dinâmicas organizacionais preocupando-
se desde sempre em desenvolver lideranças de topo fortes e partilhadas e promover o desenvolvimento
de lideranças intermédias eficazes para que, em conjunto, se mobilize o empenho dos diferentes atores
da comunidade escolar e da comunidade educativa. O papel dos coordenadores de departamento e
subcoordenadores na tomada de decisões pedagógicas e consecução das linhas de ação delineadas no
PE é muito relevante, assim como o papel dos DTS na concertação de estratégias e na gestão do
trabalho ao nível dos conselhos de turma.
Importa realizar a articulação vertical e horizontal do currículo, no sentido de potenciar a
continuidade e o efeito cumulativo das aprendizagens. A articulação interdisciplinar faz-se nas
diferentes Estruturas de Orientação Educativa coordenadas pelo Conselho Pedagógico,
operacionalizando-se nomeadamente através da execução do Plano de Turma, do PAA e ainda das
planificações do Departamento e Grupos Disciplinares.
No pré escolar e 1º ciclo, a monodocência é facilitadora da articulação interdisciplinar que não
dispensa a articulação horizontal ao nível do ano, a articulação com os professores do apoio e das
AAAF/AEC. Quanto ao 2º e 3º ciclo, a articulação é conseguida através de reuniões de grupo disciplinar,
de departamento curricular e de conselho de turma. No processo de apoio ao desenvolvimento
curricular e articulação com os grupos disciplinares e departamentos, salientamos o papel aglutinador
da BE que, no âmbito do PAA, do projeto aLer+ e do Plano Nacional de Leitura, envolve os diferentes
níveis de ensino. O trabalho de articulação entre 2º e 3º ciclo dá sequência ao trabalho já efetuado nos
PROJETO EDUCATIVO 2015/2018
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2015-2018 PE-AEOF
anteriores níveis de ensino. Concretiza-se através de ações facilitadoras de articulação realizadas pelos
professores do 2º e do 3º ciclo, nomeadamente através de contactos formais e informais entre os
diretores de turma do 6º ano e os diretores de turma do 7º ano, no sentido de dar conhecimento do
Plano de Turma. Estas têm como objetivo planificar e desenvolver projetos/atividades comuns, a realizar
ao longo do ano letivo, que impliquem a participação dos alunos dos dois ciclos. Através de reuniões de
departamento curricular, que decorrem ao longo do ano, e reuniões de todos os grupos disciplinares,
definem-se estratégias de articulação vertical a nível do currículo.
A articulação entre o 3º ciclo e o ensino secundário tem como objetivos facilitar a integração dos
alunos no ensino secundário ou ensino profissional e proporcionar condições para a melhoria das
classificações. Há uma preocupação em trabalhar os conteúdos essenciais do programa necessários para
o nível subsequente
3.5. Estrutura organizacional
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2015-2018 PE-AEOF
3.6. Estatísticas dos resultados Escolares
Os resultados escolares são objetivos operacionais para o AEOF. Cada ano letivo constitui um
novo desafio em que é necessário qualificar as aprendizagens dos alunos, numa escola inclusiva.
As taxas de sucesso do AEOF refletem e são um indicador da evolução dos resultados em
consequência das medidas definidas promotoras do sucesso, nos anos letivos anteriores. Procura-se que
os alunos completem o ciclo no mesmo número de anos definidos para os respetivos anos curriculares.
Quadro 8 – Resultados dos exames nacionais nos anos lectivos 2011/2012, 2012/2013, 2013/2014 e 2014/2015
de acordo com os rankings publicados pelo jornal Público
2015
Ciclo Lugar Média Média
nacional
Nº de
Escolas
Secundário 94º 11,54 -- --
3º ciclo 321º 2,98 -- --
2º ciclo 826º 2,65 -- --
1º ciclo 724º Entre 3 e 4 -- --
2014
Secundário 255º 10,43 -- --
3º ciclo 728º 2,76 -- --
2º ciclo 578º 2,80 -- --
1º ciclo 672-4333 Entre 2,1 e 3,5 -- --
2013
Secundário 184 9,57 9,46 612
3º ciclo 483 2,53 2.53 1298
2º ciclo 636 2,58 2,71 1136
1º ciclo 36-4501 Entre 1,92 e 3,83 2,81 4609
2012
Secundário 124 10,57 -- 608
3º ciclo 332 2,97 -- 1320
2º ciclo 391 3,01 -- 1136
1º ciclo -- -- -- --
No que concerne aos resultados externos obtidos na avaliação externa dos nossos alunos, estes
constituem, por um lado, um indicador relevante para o sistema de ensino nacional e, por outro, uma
leitura estatística dos resultados académicos em escolas de contexto análogo. Estes dados são
relevantes para o AEOF e contribuem para uma (re)definição de estratégias de ação.
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Relativamente à avaliação do 4º ano
Média Nacional Média do Agrupamento
Port. Mate. Port. Desvio Mate. Desvio
% de resultados – escala de 0 a 100 65,6% 59,6% 64,9% - 0,7% 63,8% + 4,2%
% de níveis ≥ a 3 86% 70% 85,4% - 0,6% 72% + 2%
Observações: A média das provas finais do 4º ano, neste Agrupamento de Escolas, subiu em
relação ao ano anterior, tal como aconteceu a nível nacional. Em 2014 a percentagem de níveis positivos
a Português, no Agrupamento, foi de 64,4% e a Matemática foi de 50%.
Relativamente à avaliação do 6º ano
Indicador da progressão dos resultados dos alunos da escola entre as provas nacionais de 4º ano e do
6º ano, quando comparados com os dos outros alunos do país (1)
Concelho
Categoria de
progressão -
Português
Categoria de
progressão -
Matemática
N.º de exames
do 6.º ano -
Português
N.º de exames do 6º ano
realizados pelos alunos que
concluíram o 4º ano, dois
anos antes - Português
N.º de exames do
6.º ano -
Matemática
N.º de exames do 6º ano
realizados pelos alunos que
concluíram o 4º ano, dois
anos antes - Matemática
Oliveira de Frades 1 0 99 74 99 74
Ano 2015
Fonte: Dados reportados pelas escolas ao sistema de informação do MEC e base de dados do Júri
Nacional de Exames
Legenda:
* Escolas com menos de 20 alunos matriculados no 2.º ciclo do ensino básico regular e artístico no ano
letivo de 2013/14
- Escolas com menos de 20 alunos na amostra de cálculo do indicador da promoção de sucesso escolar
Legenda das categorias de Promoção_Sucesso:
1 A percentagem de percursos de sucesso entre os alunos da escola é superior à média nacional para
alunos semelhantes. O indicador de certeza estatística da escola está entre os 25% mais altos do país.
0 A percentagem de percursos de sucesso entre os alunos da escola está em linha com a média
nacional para alunos semelhantes. O indicador de certeza estatística da escola está na faixa central,
entre os 25% mais altos e os 25% mais baixos do país.
PROJETO EDUCATIVO 2015/2018
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2015-2018 PE-AEOF
-1 A percentagem de percursos de sucesso entre os alunos da escola é inferior à média nacional para
alunos semelhantes. O indicador de certeza estatística da escola está entre os 25% mais baixos do país.
Notas:
"O indicador da promoção do sucesso escolar analisa a percentagem de alunos da escola que
obtêm classificação positiva nas duas provas finais do 2.º ciclo (Português e Matemática), após um
percurso sem retenções no 5.º ano de escolaridade. Estes podem ser considerados percursos de sucesso
escolar no 2.º ciclo.
A percentagem de percursos de sucesso entre os alunos da escola é comparada com a
percentagem média nacional para alunos que, dois anos antes, imediatamente antes de iniciarem o 2.º
ciclo, demostraram um nível escolar semelhante ao dos alunos da escola.
Tendo os dois grupos o mesmo nível de partida à entrada do 2.º ciclo, em termos de
desempenho escolar, o objetivo é perceber se o trabalho desenvolvido ao longo do ciclo conduziu a
resultados também iguais, ou se, pelo contrário, os alunos da escola se destacaram pela positiva /
negativa dos seus colegas nacionais.
Assim, a principal variável de interesse é a diferença entre a percentagem percursos de sucesso
na escola e a média nacional para alunos com desempenho anterior semelhante (coluna G). Por
exemplo, se esta diferença for de 8 pontos, isto significa que a taxa de percursos de sucesso na escola
esteve 8 pontos percentuais acima da média nacional para alunos com nível anterior semelhante.
O indicador da promoção do sucesso escolar (coluna H), sendo um indicador de certeza
estatística, além da referida diferença entre percentagens de sucesso, depende também do número de
alunos que constituem a amostra da escola.
O indicador relativo a 2014/15 mostra a situação, no final deste ano letivo, dos alunos que
entraram para o 5.º ano de escolaridade em 2013/14."
Dados disponíveis no site http://infoescolas.mec.pt em dezembro de 2015.
Indicador dos resultados em contexto (comparação dos resultados dos alunos do agrupamento desta
escola, no 6.º ano, com os resultados dos alunos de agrupamentos em contextos semelhante)
Português MatemáticaTaxa de Conclusão
do anoPortuguês Matemática
Taxa de Conclusão
do ano
Oliveira de Frades 1 0 0 1 0 -1
Media 2 anos (2012 -2013)Media 2 anos (2011 -2012)
Concelho
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Fonte: Dados reportados pelas escolas ao sistema de informação do MEC e Base de dados do Júri
Nacional de Exames; DGEEC/MEC (Produção dos indicadores)
Legenda:
* Escolas com menos de 20 alunos matriculados no 3.º ciclo do ensino básico regular e artístico no ano
letivo de 2013/14
- Valor não existe
Legenda:
1 Resultados médios no biénio entre os 25% mais altos do país.
0 Resultados médios no biénio na faixa central, entre os 25% mais altos e os 25% mais baixos do país.
-1 Resultados médios no biénio entre os 25% mais baixos do país.
Notas:
"O indicador dos resultados em contexto compara os resultados dos alunos do 6.º ano do
agrupamento desta escola, com os resultados dos alunos dos outros agrupamentos do País que têm
contextos semelhantes no que se refere a: idade dos alunos, distribuição por género, escolaridade dos
pais, apoios da ação social escolar, estabilidade do corpo docente, dimensão das turmas e diversidade
de ofertas formativas.
Por exemplo, a escola será assinalada com a cor verde a Português se a média das classificações
de exame obtidas pelos alunos do agrupamento da escola, nessa disciplina, estiver entre as 25% que
mais se distanciam, no sentido positivo, da média esperada em agrupamentos com contextos
semelhantes."
Quando um agrupamento tem mais do que uma escola, os valores deste indicador refletem os
resultados de todos os alunos do 6.º ano do agrupamento, e não apenas os resultados dos alunos desta
escola.
Dados disponíveis no site http://infoescolas.mec.pt em dezembro de 2015.
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Taxa de retenção ou desistência dos alunos matriculados no ensino básico regular e artístico, por ano
letivo e ano de escolaridade (1)
5.º Ano 6.º Ano 5.º Ano 6.º Ano 5.º Ano 6.º Ano 5.º Ano 6.º Ano
Nacional 7% 7% 9% 13% 10% 15% 11% 12%
Oliveira de Frades 7% 3% 11% 16% 8% 14% 7% 13%
2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014
Concelho
Fonte: DGEEC/MEC (Dados reportados pelas escolas ao sistema de informação do MEC)
Legenda:
* Escolas com menos de 20 alunos matriculados no 2.º ciclo do ensino básico regular e artístico
no ano letivo de 2013/14
- Valor não existe
Notas:
"(1) A taxa de retenção ou desistência mostra a percentagem de alunos que não podem
transitar para o ano de escolaridade seguinte (por razões diversas, entre as quais o insucesso escolar e a
anulação da matrícula), dentro do número total de alunos matriculados nesse ano letivo.
Os dados referem-se apenas aos alunos matriculados no ensino básico regular e artístico. Não incluem,
por exemplo, os alunos matriculados no ensino vocacional."
Os valores apresentados para o Total Nacional (Continente) no ensino básico podem não
corresponder à soma dos valores para o conjunto das escolas listadas. Isto acontece porque na tabela
apenas são listadas as escolas que tiveram alunos matriculados no 2.º ciclo do ensino básico no ano
letivo mais recente, ou seja 2013/14, e não todas as escolas que contribuem para os totais do
Continente nos vários anos em causa.
Dados disponíveis no site http://infoescolas.mec.pt em dezembro de 2015.
Promoção do sucesso escolar: percentagem de alunos que obtêm positiva nas provas nacionais do 6.º
ano após um percurso sem retenções no 5.º ano (1)
Número de alunos
da escola na
amostra
Percentagem de percursos sucesso entre os alunos
do país com um nível escolar anterior semelhante
(média nacional)
Resultado da escola face à média nacional
(diferença entre a percentagem de percursos de
sucesso na escola e a média nacional, em pontos
percentuais)
Indicador da
Promoção do
Sucesso
Categoria da Escola
Oliveira de Frades 85 45% -4 -1,0 0
Concelho
2014/2015
Fonte: Dados reportados pelas escolas ao sistema de informação do MEC e base de dados do
Júri Nacional de Exames
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2015-2018 PE-AEOF
Legenda:
* Escolas com menos de 20 alunos matriculados no 2.º ciclo do ensino básico regular e artístico no ano
letivo de 2013/14
- Escolas com menos de 20 alunos na amostra de cálculo do indicador da promoção de sucesso escolar
Legenda das categorias de Promoção_Sucesso:
1 A percentagem de percursos de sucesso entre os alunos da escola é superior à média nacional para
alunos semelhantes. O indicador de certeza estatística da escola está entre os 25% mais altos do país.
0 A percentagem de percursos de sucesso entre os alunos da escola está em linha com a média
nacional para alunos semelhantes. O indicador de certeza estatística da escola está na faixa central,
entre os 25% mais altos e os 25% mais baixos do país.
-1 A percentagem de percursos de sucesso entre os alunos da escola é inferior à média nacional para
alunos semelhantes. O indicador de certeza estatística da escola está entre os 25% mais baixos do país.
Notas:
"O indicador da promoção do sucesso escolar analisa a percentagem de alunos da escola que
obtêm classificação positiva nas duas provas finais do 2.º ciclo (Português e Matemática), após um
percurso sem retenções no 5.º ano de escolaridade. Estes podem ser considerados percursos de sucesso
escolar no 2.º ciclo.
A percentagem de percursos de sucesso entre os alunos da escola é comparada com a
percentagem média nacional para alunos que, dois anos antes, imediatamente antes de iniciarem o 2.º
ciclo, demostraram um nível escolar semelhante ao dos alunos da escola.
Tendo os dois grupos o mesmo nível de partida à entrada do 2.º ciclo, em termos de desempenho
escolar, o objetivo é perceber se o trabalho desenvolvido ao longo do ciclo conduziu a resultados
também iguais, ou se, pelo contrário, os alunos da escola se destacaram pela positiva / negativa dos
seus colegas nacionais.
Assim, a principal variável de interesse é a diferença entre a percentagem percursos de sucesso
na escola e a média nacional para alunos com desempenho anterior semelhante (coluna G). Por
exemplo, se esta diferença for de 8 pontos, isto significa que a taxa de percursos de sucesso na escola
esteve 8 pontos percentuais acima da média nacional para alunos com nível anterior semelhante.
O indicador da promoção do sucesso escolar (coluna H), sendo um indicador de certeza
estatística, além da referida diferença entre percentagens de sucesso, depende também do número de
alunos que constituem a amostra da escola.
PROJETO EDUCATIVO 2015/2018
28
2015-2018 PE-AEOF
O indicador relativo a 2014/15 mostra a situação, no final deste ano letivo, dos alunos que
entraram para o 5.º ano de escolaridade em 2013/14."
Dados disponíveis no site http://infoescolas.mec.pt em dezembro de 2015.
Relativamente à avaliação do 9º ano
Indicador da progressão dos resultados dos alunos da escola entre as provas nacionais de 6º ano e do
9º ano, quando comparados com os dos outros alunos do país (1)
Concelho
Categoria de
progressão -
Português
Categoria de
progressão -
Matemática
N.º de exames
do 9.º ano -
Português
N.º de exames do 9º ano
realizados pelos alunos que
concluíram o 6º ano, três
anos antes - Português
N.º de exames do
9.º ano -
Matemática
N.º de exames do 9º ano
realizados pelos alunos que
concluíram o 6º ano, três
anos antes - Matemática
Oliveira de Frades 0 0 59 39 59 39
Ano 2015
Fonte: Base de dados do Júri Nacional de Exames; DGEEC/MEC (Produção dos indicadores)
Legenda:
* Escolas com menos de 20 alunos matriculados no 3.º ciclo do ensino básico regular e artístico no ano
letivo de 2013/14
Legenda das categorias de progressão:
1 Os alunos da escola têm uma progressão superior à média nacional. O indicador de certeza
estatística da escola está entre os 25% mais altos do país.
0 Progressão em linha com a média nacional. Não existe certeza estatística forte de que os alunos da
escola tenham uma progressão superior ou inferior à média.
-1 Os alunos da escola têm uma progressão inferior à média nacional. O indicador de certeza
estatística da escola está entre os 25% mais baixos do país.
Notas:
"(1) O indicador de progressão compara os resultados que os alunos obtiveram nas provas finais
do 9.º ano com os resultados que os mesmos alunos haviam obtido, três anos antes, nas provas finais do
6.º ano. O indicador de progressão é positivo quando os alunos estão melhor nos exames do 9.º ano,
relativamente às médias nacionais, do que estavam no 6.º ano.
Por exemplo, se um aluno no 6.º ano estava abaixo da média nacional e no 9.º estava acima da
média, então tem uma progressão relativa positiva. Um aluno que mantém a sua posição relativa tem
PROJETO EDUCATIVO 2015/2018
29
2015-2018 PE-AEOF
uma progressão neutra. Um aluno que no 6.º ano estava muito acima da média nacional e no 9.º ano
estava abaixo da média, ou só ligeiramente acima da média, tem um progressão relativa negativa.
O indicador de progressão associado à escola mede a progressão relativa (positiva ou negativa)
do agregado dos seus alunos que realizaram provas nacionais à disciplina.
No gráfico, uma escola aparece associada a um valor positivo (cor verde) se o seu indicador de
progressão está entre os 25% mais altos do país. Uma escola aparece associada a um valor negativo (cor
laranja) se o seu indicador está entre os 25% mais baixos do país. Todas as outras escolas são associadas
a um valor neutro (cor cinzenta), tendo um indicador de progressão em linha com a média nacional.
Uma vantagem importante do indicador de progressão é que tem em consideração o nível académico
dos alunos que a escola recebe, o qual não é tido em conta quando apenas se olha para os resultados
absolutos no 9.º ano. Uma escola que receba alunos com resultados académicos baixos pode, não
obstante, ter um indicador de progressão elevado, desde que no 9.º ano esses mesmos alunos estejam
melhor do que estavam no 6.º ano, relativamente à média nacional.
Além disso, o indicador de progressão não depende diretamente de variações na dificuldade dos
exames, pois não é calculado a partir das notas absolutas, mas sim a partir da posição relativa dos
alunos face às médias nacionais.
Outra vantagem importante do indicador de progressão, comparativamente às notas absolutas,
é ser menos influenciável pelo contexto socioeconómico onde a escola se insere. Se os alunos de uma
escola estão inseridos num contexto favorável que potencia os bons resultados nos exames do 9.º ano,
então, na sua grande maioria, também já estavam inseridos num contexto favorável que potenciava os
bons resultados no 6.º ano. Como o indicador de progressão apenas mede a diferença entre os
resultados do 9.º e do 6.º ano, tem uma maior independência dos contextos que se mantêm constantes
ao longo do tempo.
No cálculo do indicador de progressão consideram-se apenas as provas finais do 9.º ano
realizadas, na 1ª chamada, pelos alunos internos da escola que concluíram o 6.º ano três anos antes."
Dados disponíveis no site http://infoescolas.mec.pt em dezembro de 2015.
Indicador dos resultados em contexto (comparação dos resultados dos alunos do agrupamento desta
escola, no 9.º ano, com os resultados dos alunos de agrupamentos em contextos semelhante)
Português MatemáticaTaxa de Conclusão
do anoPortuguês Matemática
Taxa de Conclusão
do ano
Oliveira de Frades 1 1 0 0 0 0
Média 2 anos (2012 -2013)Média 2 anos (2011 -2012)
Concelho
PROJETO EDUCATIVO 2015/2018
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2015-2018 PE-AEOF
Fonte: Dados reportados pelas escolas ao sistema de informação do MEC e Base de dados do Júri
Nacional de Exames; DGEEC/MEC (Produção dos indicadores)
Legenda:
* Escolas com menos de 20 alunos matriculados no 3.º ciclo do ensino básico regular e artístico no ano
letivo de 2013/14
- Valor não existe
Legenda:
1 Resultados médios no biénio entre os 25% mais altos do país.
0 Resultados médios no biénio na faixa central,entre os 25% mais altos e os 25% mais baixos do país.
-1 Resultados médios no biénio entre os 25% mais baixos do país.
Notas:
"O indicador dos resultados em contexto compara os resultados dos alunos do 9.º ano do
agrupamento desta escola, com os resultados dos alunos dos outros agrupamentos do País que têm
contextos semelhantes no que se refere a: idade dos alunos, distribuição por género, escolaridade dos
pais, apoios da ação social escolar, estabilidade do corpo docente, dimensão das turmas e diversidade
de ofertas formativas.
Por exemplo, a escola será assinalada com a cor verde a Português se a média das classificações de
exame obtidas pelos alunos do agrupamento da escola, nessa disciplina, estiver entre as 25% que mais
se distanciam, no sentido positivo, da média esperada em agrupamentos com contextos semelhantes.
Quando um agrupamento tem mais do que uma escola, os valores deste indicador refletem os
resultados de todos os alunos do 9.º ano do agrupamento, e não apenas os resultados dos alunos desta
escola.
Dados disponíveis no site http://infoescolas.mec.pt em dezembro de 2015.
Taxa de retenção ou desistência dos alunos matriculados no ensino básico regular e artístico, por ano
letivo e ano de escolaridade (1)
7.º Ano 8.º Ano 9.º Ano 7.º Ano 8.º Ano 9.º Ano 7.º Ano 8.º Ano 9.º Ano 7.º Ano 8.º Ano 9.º Ano
Nacional 15% 10% 14% 17% 12% 17% 16% 13% 17% 17% 13% 15%
Oliveira de Frades 12% 9% 11% 26% 14% 16% 8% 11% 23% 14% 21% 12%
2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014
Concelho
PROJETO EDUCATIVO 2015/2018
31
2015-2018 PE-AEOF
Fonte: DGEEC/MEC (Dados reportados pelas escolas ao sistema de informação do MEC)
Legenda:
* Escolas com menos de 20 alunos matriculados no 3.º ciclo do ensino básico regular e artístico no ano
letivo de 2013/14
- Valor não existe
Notas:
"(1) A taxa de retenção ou desistência mostra a percentagem de alunos que não podem
transitar para o ano de escolaridade seguinte (por razões diversas, entre as quais o insucesso escolar e a
anulação da matrícula), dentro do número total de alunos matriculados nesse ano letivo.
Os dados referem-se apenas aos alunos matriculados no ensino básico regular e artístico. Não
incluem, por exemplo, os alunos matriculados no ensino vocacional."
Dados disponíveis no site http://infoescolas.mec.pt em dezembro de 2015.
Promoção do sucesso escolar: percentagem de alunos que obtêm positiva nas provas nacionais do 9.º
ano após um percurso sem retenções nos 7.º e 8.º anos (1)
Número de alunos da
escola na amostra
Percentagem de percursos sucesso entre os alunos
do país com um nível escolar anterior semelhante
(média nacional)
Resultado da escola face à média nacional
(diferença entre a percentagem de percursos de
sucesso na escola e a média nacional, em pontos
percentuais)
Indicador da
Promoção do Sucesso
Categoria da
Escola
Oliveira de Frades 73 44% -4 -1,0 0
Concelho
2014/2015
Fonte: Dados reportados pelas escolas ao sistema de informação do MEC e base de dados do Júri
Nacional de Exames.
Legenda:
* Escolas com menos de 20 alunos matriculados no 3.º ciclo do ensino básico regular e artístico
no ano letivo de 2013/14
- Escolas com menos de 20 alunos na amostra de cálculo do indicador da promoção de sucesso escolar.
Legenda das categorias de Promoção_Sucesso:
PROJETO EDUCATIVO 2015/2018
32
2015-2018 PE-AEOF
1 A percentagem de percursos de sucesso entre os alunos da escola é superior à média nacional para
alunos semelhantes. O indicador de certeza estatística da escola está entre os 25% mais altos do país. 0
A percentagem de percursos de sucesso entre os alunos da escola está em linha com a média
nacional para alunos semelhantes. O indicador de certeza estatística da escola está na faixa central,
entre os 25% mais altos e os 25% mais baixos do país.
-1 A percentagem de percursos de sucesso entre os alunos da escola é inferior à média nacional para
alunos semelhantes. O indicador de certeza estatística da escola está entre os 25% mais baixos do país.
Notas:
"O indicador da promoção do sucesso escolar analisa a percentagem de alunos da escola que
obtêm classificação positiva nas duas provas finais do 3.º ciclo (Português e Matemática), após um
percurso sem retenções nos 7.º e 8.º anos de escolaridade. Estes podem ser considerados percursos de
sucesso escolar no 3.º ciclo.
A percentagem de percursos de sucesso entre os alunos da escola é comparada com a percentagem
média nacional para alunos que, três anos antes, imediatamente antes de iniciarem o 3.º ciclo,
demostraram um nível escolar semelhante ao dos alunos da escola.
Tendo os dois grupos o mesmo nível de partida à entrada do 3.º ciclo, em termos de
desempenho escolar, o objetivo é perceber se o trabalho desenvolvido ao longo do ciclo conduziu a
resultados também iguais, ou se, pelo contrário, os alunos da escola se destacaram pela positiva /
negativa dos seus colegas nacionais.
Assim, a principal variável de interesse é a diferença entre a percentagem percursos de sucesso
na escola e a média nacional para alunos com desempenho anterior semelhante (coluna G). Por
exemplo, se esta diferença for de 8 pontos, isto significa que a taxa de percursos de sucesso na escola
esteve 8 pontos percentuais acima da média nacional para alunos com nível anterior semelhante.
O indicador da promoção do sucesso escolar (coluna H), sendo um indicador de certeza
estatística, além da referida diferença entre percentagens de sucesso, depende também do número de
alunos que constituem a amostra da escola.
O indicador relativo a 2014/15 mostra a situação, no final deste ano letivo, dos alunos que
entraram para o 7.º ano de escolaridade em 2012/13."
Dados disponíveis no site http://infoescolas.mec.pt em dezembro de 2015.
PROJETO EDUCATIVO 2015/2018
33
2015-2018 PE-AEOF
Relativamente à avaliação no ensino secundário
Indicador da progressão dos resultados dos alunos entre os exames do 9º ano e do 12º ano, quando
comparados com os outros alunos do país (1)
Média 2 anos
2011-2012
Média 2 anos
2012-2013
Média 2 anos
2013-2014
Média 2 anos
2014-2015
Média 2 anos
2011-2012
Média 2 anos
2012-2013
Média 2 anos
2013-2014
Média 2 anos
2014-20152010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15
Categoria de progressão - Português
N.º de exames do 12º ano realizados pelos alunos que
concluíram o 9º ano três anos antes - Matemática
(por ano letivo)
N.º de exames do 12º ano realizados pelos alunos que
concluíram o 9º ano três anos antes - Português
(por ano letivo)
N.º de exames do 12.º ano - Português
(por ano letivo)
N.º de exames do 12.º ano - Matemática
(por ano letivo)Categoria de progressão - Matemática
Concelho
Oliveira de Frades 0 0 -1 0 -1 -1 0 1 54 57 72 63 62 47 54 55 49 58 36 40 53 42 40 29 35 40 36 40
Fonte: Base de dados do Júri Nacional de Exames; DGEEC/MEC (Produção dos indicadores)
Legenda das categorias de progressão:
1 Os alunos da escola têm uma progressão superior à média nacional. O indicador de certeza
estatística da escola está entre os 25% mais altos do país.
0 Progressão em linha com a média nacional. Não existe certeza estatística forte de que os alunos da
escola tenham uma progressão superior ou inferior à média.
-1 Os alunos da escola têm uma progressão inferior à média nacional. O indicador de certeza
estatística da escola está entre os 25% mais baixos do país.
Notas:
"(1) O indicador de progressão compara os resultados que os alunos obtiveram nos exames
nacionais de 12º ano com os resultados que os mesmos alunos haviam obtido, três anos antes, nos
exames nacionais do 9º ano. O indicador de progressão é positivo quando os alunos estão melhor nos
exames do 12º ano, relativamente às médias nacionais, do que estavam no 9º ano. Por exemplo, se um
aluno no 9º ano estava abaixo da média nacional e no 12º estava acima da média, então tem uma
progressão relativa positiva. Um aluno que mantém a sua posição relativa tem uma progressão neutra.
Um aluno que no 9º ano estava muito acima da média nacional e no 12º ano estava abaixo da média, ou
só ligeiramente acima da média, tem uma progressão relativa negativa.
O indicador de progressão associado à escola mede a progressão relativa (positiva ou negativa)
do agregado dos seus alunos que realizaram exames à disciplina.
Uma escola aparece associada a um valor positivo (cor verde) se o seu indicador de progressão
está entre os 25% mais altos do país. Uma escola aparece associada a um valor negativo (cor laranja) se
o seu indicador está entre os 25% mais baixos do país.
Todas as outras escolas são associadas a um valor neutro (cor cinzenta), tendo um indicador de
progressão em linha com a média nacional.
Uma vantagem importante do indicador de progressão é que tem em consideração o nível
académico dos alunos que a escola recebe, o qual não é tido em conta quando apenas se olha para os
resultados absolutos no 12.º ano. Uma escola secundária que receba alunos com resultados académicos
PROJETO EDUCATIVO 2015/2018
34
2015-2018 PE-AEOF
baixos pode, não obstante, ter um indicador de progressão elevado, desde que no 12.º ano esses
mesmos alunos estejam melhor do que estavam no 9.º ano, relativamente à média nacional.
Além disso, o indicador de progressão não depende diretamente de variações na dificuldade dos
exames, pois não é calculado a partir das notas absolutas, mas sim a partir da posição relativa dos
alunos face às médias nacionais.
Outra vantagem importante do indicador de progressão, comparativamente às notas absolutas,
é ser menos influenciável pelo contexto socioeconómico onde a escola se insere. Se os alunos de uma
escola estão inseridos num contexto favorável que potencia os bons resultados nos exames do 12º ano,
então, na sua grande maioria, também já estavam inseridos num contexto favorável que potenciava os
bons resultados no 9º ano. Como o indicador de progressão apenas mede a diferença entre os
resultados do 12º e do 9º ano, tem uma maior independência dos contextos que se mantêm constantes
ao longo do tempo.
O valor de progressão associado à escola é sempre uma média para dois anos consecutivos dos
indicadores anuais de progressão dos seus alunos. Está portanto associado a biénios, e não a anos
simples. O indicador de progressão associado ao biénio 2012-2013, por exemplo, é calculado a partir dos
valores de progressão dos alunos que realizaram os exames de 12º ano em 2012 ou em 2013.
No cálculo do indicador de progressão consideram-se apenas os exames do 12º ano realizados
na 1ª fase, para aprovação, pelos alunos internos da escola que concluíram o 9º ano três anos antes.
Além disso, as comparações dos resultados dos alunos com as médias nacionais são sempre feitas
dentro do mesmo curso; por exemplo, alunos de Ciências e Tecnologias são comparados com as médias
nacionais dos outros alunos de Ciências e Tecnologias, e não com alunos de outros cursos."
Para um número reduzido de estabelecimentos de ensino não é possível calcular o indicador de
progressão. Isto pode acontecer, por exemplo, porque o número de alunos da escola que realizaram os
exames nacionais de 12º ano de Português ou de Matemática A na 1ª fase, para aprovação, como
alunos internos, foi muito reduzido.
Dados disponíveis no site http://infoescolas.mec.pt em dezembro de 2015.
Taxa de retenção ou desistência dos alunos matriculados em Cursos Científico-Humanísticos (CH), por
ano letivo e ano de escolaridade (1)
10.º Ano 11.º Ano 12.º Ano 10.º Ano 11.º Ano 12.º Ano 10.º Ano 11.º Ano 12.º Ano 10.º Ano 11.º Ano 12.º Ano
2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014
Concelho
Oliveira de Frades 17% 9% 26% 21% 7% 27% 5% 4% 33% 12% 7% 23%
Fonte: DGEEC/MEC (Dados reportados pelas escolas ao sistema de informação do MEC)
PROJETO EDUCATIVO 2015/2018
35
2015-2018 PE-AEOF
Notas:
"(1) A taxa de retenção ou desistência mostra a percentagem de alunos que não podem
transitar para o ano de escolaridade seguinte (por razões diversas, entre as quais o insucesso escolar e a
anulação da matrícula), dentro do número total de alunos matriculados nesse ano letivo.
Os dados referem-se apenas aos alunos matriculados em cursos científico-humanísticos. Não incluem,
por exemplo, os alunos matriculados em cursos profissionais e no ensino recorrente para adultos."
Dados disponíveis no site http://infoescolas.mec.pt em dezembro de 2015.
Indicador dos resultados em contexto (comparação dos resultados dos alunos da escola, no 12.º ano,
com os resultados dos alunos de escolas em contextos semelhante)
Português MatemáticaTaxa de Conclusão
do anoPortuguês Matemática
Taxa de Conclusão
do ano
Concelho
Media 2 anos (2011 -2012) Media 2 anos (2012 -2013)
Oliveira de Frades 1 1 1 1 1 1
Fonte: Base de dados do Júri Nacional de Exames; dados reportados pelas escolas ao sistema de
informação do MEC.
Legenda:
1 Resultados médios no biénio 2011-2012 entre os 25% mais altos do país.
0 Resultados médios no biénio 2011-2012 na faixa central,entre os 25% mais altos e os 25% mais
baixos do país.
-1 Resultados médios no biénio 2011-2012 entre os 25% mais baixos do país.
Notas:
"O indicador dos resultados em contexto compara os resultados dos alunos do 12.º ano da
escola, com os dos alunos das outras escolas públicas do continente que têm contextos semelhantes no
que se refere a: idade dos alunos, distribuição por género, escolaridade dos pais, apoios da ação social
escolar, estabilidade do corpo docente, dimensão das turmas e diversidade de ofertas formativas.
Por exemplo, a escola será assinalada com a cor Verde (V) a Português se a média das classificações de
exame obtidas pelos alunos da escola nessa disciplina estiver entre as 25% que mais se distanciam, no
sentido positivo, da média esperada em escolas com contextos semelhantes."
PROJETO EDUCATIVO 2015/2018
36
2015-2018 PE-AEOF
Este indicador, ao contrário de todos os outros apresentados no Infoescolas, é calculado por
agrupamento de escolas, pelo que duas escolas pertencentes ao mesmo agrupamento terão
necessariamente os mesmos resultados.
Não é possível calcular este indicador para os estabelecimentos de ensino particular e
cooperativo, pois não dispomos de informação detalhada sobre o contexto social dos seus alunos. O
mesmo acontece para um número reduzido de estabelecimentos públicos, onde a informação sobre o
contexto foi considerada insuficiente.
Dados disponíveis no site http://infoescolas.mec.pt em dezembro de 2015.
Indicador do alinhamento das classificações internas atribuídas pela escola face às classificações
atribuídas pelas outras escolas a alunos com resultados semelhantes nos exames
2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15
Oliveira de Frades 0 0 -1 0 -1 185 157 138 152 151
Categoria da escola no indicador do alinhamento Número de provas de exame considerados no indicador
Concelho
Fonte: Base de dados do Júri Nacional de Exames; DGEEC/MEC (Produção dos indicadores)
Legenda das categorias de alinhamento:
2 Classificações internas na escola desalinhadas para cima com uma certeza estatística entre as 10%
mais fortes do país.
1 Classificações internas na escola desalinhadas para cima com uma certeza estatística entre as 30% e
as 10% mais fortes do país.
0 Classificações internas na escola alinhadas com a média das classificações internas nas outras
escolas do país.
-1 Classificações internas na escola desalinhadas para baixo com uma certeza estatística entre as 30%
e as 10% mais fortes do país.
-2 Classificações internas na escola desalinhadas para baixo com uma certeza estatística entre as 10%
mais fortes do país.
Notas:
"Este indicador compara as notas internas atribuídas pela escola aos seus alunos com as notas
internas atribuídas pelas outras escolas do país a alunos com resultados semelhantes nos exames
nacionais.
PROJETO EDUCATIVO 2015/2018
37
2015-2018 PE-AEOF
Ao comparar alunos que obtêm classificações semelhantes nos exames, o indicador mede
possíveis desalinhamentos, entre as escolas, dos critérios de atribuição de notas internas.
Por exemplo, se as notas internas atribuídas pela Escola A são sistematicamente mais altas do
que as notas internas atribuídas pela Escola B a alunos que, posteriormente, obtêm os mesmos
resultados nos exames nacionais, então é possível que a Escola A esteja a utilizar critérios de avaliação
do desempenho escolar dos seus alunos muito diferentes dos critérios utilizados pela Escola B.
É importante observar que, dada a variabilidade natural das amostras de alunos e de exames,
estes desalinhamentos são significativos apenas quando a certeza estatística associada é alta e quando
persistem ao longo dos anos.
No cálculo deste indicador consideram-se os exames nacionais do 12º ano e do 11º ano, de
todas as disciplinas, realizados na 1ª fase, para aprovação, pelos alunos internos da escola. Apenas se
consideram as provas de exame classificadas com pelo menos 9,5 valores."
Para um número reduzido de estabelecimentos não é possível calcular o indicador do
alinhamento das notas da escola nos anos mais recentes. Isto pode acontecer, por exemplo, porque o
número de alunos da escola que realizaram os exames nacionais na 1ª fase, para aprovação, como
alunos internos, foi muito reduzido. Nestes casos, o valor do indicador foi substituído pelo símbolo *.
Dados disponíveis no site http://infoescolas.mec.pt em dezembro de 2015.
4 – PROJETO EDUCATIVO
“A educação promove o desenvolvimento do espírito democrático e pluralista, respeitador
dos outros e das suas ideias, aberto ao diálogo e à livre troca de opiniões, formando
cidadãos capazes de julgarem com espírito crítico e criativo o meio social em que se
integram.” (Lei de Bases do Sistema Educativo)
Nos últimos anos, com uma velocidade vertiginosa, assistimos a profundas mudanças
ideológicas, culturais, sociais e profissionais, na sociedade em geral e na Escola em particular. Exige-se
cada vez mais a mudança de mentalidades e atitudes, de práticas pedagógicas, com implicações
profundas no plano da organização e da gestão curricular e no descentramento das respostas às
questões educativas.
Estas mudanças são ainda reclamadas pelas novas atribuições cometidas à Escola,
nomeadamente no que se refere à inserção na sociedade num continuum de educação ao longo da vida.
Mas, num Mundo de mudanças, onde se vive o risco e a incerteza, importa desenvolver novas
racionalidades, outros valores e arriscar novos códigos de conduta individuais e organizacionais.
PROJETO EDUCATIVO 2015/2018
38
2015-2018 PE-AEOF
4.1. Princípios orientadores
O Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Oliveira de Frades, para o triénio 2015-2018
(PE-AEOF) pretende ser um instrumento privilegiado da participação de toda a comunidade educativa,
bem como da promoção da autonomia. Os seus princípios orientadores dizem respeito aos factores que
contribuem para o secesso educativo, nomeadamente:
1. Exercício de liderança promotora da qualidade do ensino
2. Inovação pedagógica e tecnológica
3. Ambiente favorável ao ensino/aprendizagem
4. Diversidade de oferta formativa
5. Cooperação escola/comunidade
6. Valorização do conhecimento e da aprendizagem ao longo da vida.
Os princípios orientadores visam:
a) Promoção do sucesso educativo e prevenção do abandono escolar;
b) Promoção da inovação pedagógica e tecnológica como catalisador de aprendizagens e
conhecimentos;
c) Fomento do trabalho colaborativo e articulado: partilha de informação, experiências e
saberes, com tolerância ao erro por parte de todos os agentes educativos;
d) Promoção da Educação para a Saúde, através da adoção de comportamentos saudáveis
promotores de bem estar físico, emocional e social;
e) Promoção dos valores da disciplina, respeito mútuo, tolerância, autonomia e esforço como
elementos essenciais na construção do conhecimento;
f) Promoção da equidade social;
g) Promoção da participação dos membros da comunidade educativa.
O PE-AEOF deve ser entendido como um processo continuum, flexível e evolutivo,
contemplando a diversidade de contextos, assente na realidade local. Além de constituir uma exigência
formal, visa tornar-se um instrumento pedagógico referencial que viabilize a busca da sua identidade e
procure satisfazer as principais necessidades e aspirações da comunidade educativa, valorizando as suas
potencialidades e as do meio em que se insere.
Enquanto documento orientador, ajuda-nos a definir a nossa identidade, delinear metas e
objetivos a atingir na consecução das etapas do processo educativo. A sua estrutura permite:
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Conhecer os diversos contextos que tornam este espaço educativo único, organizado,
respeitando os normativos legais, e adequado às características de toda a comunidade;
Estabelecer os princípios orientadores, os objetivos gerais e as metas a atingir;
Elencar propostas de intervenção e metodologias a adotar;
Orientar na reflexão sobre o seu grau de eficácia.
4.2. Conceito de Escola
O projeto educativo do Agrupamento de Escolas de Oliveira de Frades (PE-AEOF) para os
próximos três anos assume como missão fundamental desta organização constituir‐se como “Uma
Escola de valores na Sociedade do conhecimento”.
Este lema aponta para duas realidades que se quer fazer convergir: a edificação desta escola
como uma escola para todos – conceito que vai mais além que o de «escola inclusiva» – e as novas
realidades da sociedade do conhecimento e da informação emergente nesta viragem de milénio.
4.2.1 - Missão
A missão do agrupamento desdobra‐se, assim, numa exigência fundamental: a escola é para
todos e tal desiderato não é contraditório com a exigência de aprendizagens consistentes para todos
assumindo o conhecimento como ponto axial das mesmas. Ao mesmo tempo, aponta‐se para uma
conceção lata do conhecimento, a qual engloba a informação, a reflexão, as vivências e a afetividade.
A missão do AEOF está ancorada num conjunto de valores assentes nos princípios de Qualidade,
Exigência e Rigor e Responsabilidade Cívica, pautando-se por disponibilizar todas as ferramentas
essenciais ao sucesso dos alunos. A responsabilidade cívica faz apelo a uma cultura da cidadania, à
participação de todos os membros da comunidade escolar, à solidariedade entre eles, ao respeito pela
dignidade da função de educar e à plena assunção da autonomia. A qualidade, exigência e rigor
assentam na assunção de referências e de boas práticas e numa cultura da avaliação, sem nunca elidir a
necessidade do combate à exclusão.
4.2.2- Visão
No limiar de 2018 o AEOF deverá constituir‐se como:
Um agrupamento de referência no contexto da comunidade educativa da região, do distrito e do
país;
Um agrupamento dotado de procedimentos coerentes nas vertentes educacional, pedagógica,
organizacional e administrativa;
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Um agrupamento‐espaço de formação permanente dos agentes educativos e dos parceiros;
Um agrupamento de boas práticas pedagógicas orientadas pelo princípio da exigência e
monitorizadas por sólidos instrumentos de avaliação;
Um agrupamento solidário e espaço de partilha de experiências e valores;
Um agrupamento autónomo, responsável e participante das dinâmicas locais e regionais;
Um agrupamento que aponte as aprendizagens dos alunos como objetivo fundamental e o
respeito pela dignidade da função de educar como eixo central.
Um agrupamento que respeite todos os elementos da comunidade educativa.
4.3. Valores
O PE-AEOF contempla a totalidade dos valores inerentes à formação global do ser humano,
sendo aqui enunciados, explicitamente, os valores que se revelam favorecedores de uma correta
integração na comunidade educativa em particular e na sociedade em geral, entre outros:
Respeito pelo outro;
Responsabilidade;
Solidariedade;
Cooperação;
Trabalho;
Rigor;
Exigência;
Qualidade;
Liberdade;
Tolerância;
Inclusão.
Estes valores atravessam, de forma transversal, todos os domínios de intervenção a seguir
enunciados. A comunidade educativa deve assumir estes valores enquanto norteadores da prática
educativa e das relações interpessoais.
4.4. Análise SWOT
Para melhor se ajuizar das potencialidades e das fraquezas de uma qualquer organização
recorre-se, comummente, à análise SWOT, que é um instrumento de gestão de grande valor ao nível da
orientação estratégica já que permite compreender as forças e as fraquezas, ao nível interno, assim
como as oportunidades e as ameaças, ao nível externo. Aplicada essa análise ao AEOF é possível registar
as seguintes observações:
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4.4.1. Forças:
Existência de Bibliotecas Escolares na escola sede e no centro escolar.
Profissionalismo do pessoal docente e não docente.
Corpo docente maioritariamente estável.
Boa articulação intradepartamental, verificando-se uma partilha efetiva de experiências
pedagógica e de trabalho em equipa.
Valorização das aprendizagens e o reconhecimento do papel educativo da escola pela
comunidade.
Existência de um bom ambiente educativo nas diversas escolas do agrupamento, em termos de
relações pessoais e profissionais.
Boa articulação entre os diferentes ciclos de aprendizagem.
Adaptação adequada, a nível do agrupamento, à legislação que enquadra todo o processo de
ensino/aprendizagem.
Existência de materiais didáticos aceitáveis, em quantidade e qualidade, para uma boa prática
pedagógica.
Oferta educativa/curricular diversificada.
Taxas de sucesso educativo ligeiramente acima das taxas nacionais.
A evolução dos resultados escolares e o bom desempenho dos alunos nas provas e nos exames
nacionais.
Boa organização e qualidade de ensino.
Boa relação entre os órgãos de gestão e os alunos.
Relação com a comunidade.
Elementos da associação de pais intervenientes e empenhados em resolver problemas.
Boa relação institucional, nomeadamente com a Câmara Municipal.
4.4.2. Oportunidades:
Enraizamento da escola na comunidade, traduzido no elevado número de parcerias
A colaboração de vários parceiros, projetos comuns, nomeadamente a autarquia na cedência de
transportes que permite o desenvolvimento de várias atividades e projetos, entre elas os
estágios profissionais, atividades do desporto escolar e na participação dos alunos em eventos
fora do nosso concelho, bem como de outros na usual atribuição de prémios de mérito aos
melhores alunos.
Liderança participativa e democrática com reflexos na cultura organizacional, colaboração e
bom clima educativo.
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Formação de alunos para a vida ativa – Cursos Vocacionais e Profissionais com boa aceitação no
mercado de trabalho.
Projeção da imagem de eficiência do agrupamento.
Criação de ambientes digitais online para divulgação de disciplinas e do agrupamento
A zona industrial do concelho é tida em conta para a escolha dos cursos profissionais
4.4.3. Fraquezas:
Existência de alguma indisciplina, sobretudo nos cursos de carácter vocacional e
profissionalizante.
Ausência de dinamização dos espaços escolares (recreio, sala de alunos).
Fraco envolvimento dos encarregados de educação.
Insuficiente consolidação da articulação interdepartamental e curricular vertical.
Algumas dificuldades de comunicação entre escola-famílias.
Ausência de métodos organizativos por parte dos alunos e as dificuldades de aprendizagem de
uma percentagem significativa de alunos.
Dotação do orçamento de estado cada vez mais exíguo para as necessidades do agrupamento.
Ainda reduzida utilização das tecnologias de informação nos processos de ensino-aprendizagem.
Incipiente cultura de auto-avaliação organizacional e das práticas pedagógicas.
Fraco envolvimento da comunidade educativa nas actividades da escola e no processo de auto-
avaliação.
Reduzida articulação com estabelecimentos de ensino dos concelhos vizinhos.
4.4.4. Ameaças:
Inadequação das exigências escolares ao nível de maturação e/ou preparação dos alunos.
Desfasamento entre as situações de aprendizagem e os interesses dos alunos.
Desconhecimento, por parte dos alunos e família, de procedimentos eficazes de aprendizagem.
Nível relativamente baixo das habilitações literárias dos encarregados de educação.
Ausência de hábitos de leitura e escrita.
Dificuldade de acompanhamento do processo educativo, por parte da família.
Dificuldade de trabalhar em grupo.
Não cumprimento de regras.
De acordo com a realidade nacional, não podemos deixar de considerar como ameaças:
As inúmeras alterações que, quase diariamente, são introduzidas no conjunto dos normativos
legais que regem o funcionamento de uma organização escolar.
Turmas com elevado número de alunos em alguns anos letivos.
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Financiamento insuficiente.
Clima de austeridade e a ameaça do desemprego que provoca situações socioeconómicas
desestabilizadoras das famílias, com comprometimento do sucesso dos alunos.
4.5. Metas
Considerando as metas de aprendizagem como um instrumento de gestão curricular de apoio ao
trabalho dos professores, ao explicitar com clareza os resultados da aprendizagem que os alunos devem
demonstrar no final de um percurso curricular, é igualmente importante apoiar os professores a traçar
esse percurso, a monitorizá-lo e a verificar os resultados alcançados, ou seja, a programar estratégias de
ensino e de avaliação.
As metas de aprendizagem concretizam-se no “estabelecimento de parâmetros que definem de
forma precisa e escalonada as metas de aprendizagem para cada ciclo, o seu desenvolvimento e
progressão por ano de escolaridade, para cada área de conteúdo, disciplina e área disciplinar.
Corresponde a resultados da investigação nacional e internacional sobre padrões de eficácia no
desenvolvimento curricular, que recomendam este tipo de abordagem”. Isabel Alçada, ex-Ministra da
Educação in Mensagem da Ministra da Educação.
As metas de aprendizagem são aquelas que constam nos documentos oficiais do Ministério da
educação. As metas da educação pré-escolar, do ensino básico e ensino secundário encontram-se na
página eletrónica da DGIDC em www.metasdeaprendizagem.min-edu.pt/.
Convictos da necessidade de contribuirmos para aperfeiçoar práticas e procedimentos com vista
à melhoria dos resultados escolares, entendidos não só na ótica dos resultados académicos, mas
também das competências que os alunos desenvolvem a fim de se tornarem cidadãos interventivos, e
da prestação do serviço público de educação de qualidade, pretendemos alcançar até 2019, as seguintes
metas quantitativas:
No 1º CEB 2014/2015 2015/16 2016/2017 2017/18
Taxa de retenção - 1º ano 0% 0% 0% 0%
Taxa de retenção - 2º ano 11,9% ≤ 10% ≤ 10 % ≤ 10%
Taxa de retenção - 3º ano 3,6% ≤ 4% ≤ 4% ≤ 3%
Taxa de transição - 4º ano Retenção - 2,4%
≥ 96% ≥ 96% ≥ 98%
Avaliação externa Aproximação à média nacional
Em linha com a média nacional
Superior à média nacional
NOTA: A taxa de retenção no 2º ano prevê-se manter-se, visto na atual legislação não poderem existir retenções no 1º ano, o
que fará com que a “selecção” seja feita apenas a partir do 2º.
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No 2º CEB
2014/2015 2015/16 2016/2017 2017/18
Taxa de retenção – 5º ano
13,4% ≤ 13% ≤ 12% ≤ 11%
Taxa de transição – 6º ano
Retenção - 4%
≥ 96% ≥ 96% ≥ 98%
Avaliação externa Aproximação à média nacional
Em linha com a média nacional
Superior à média nacional
No 3º CEB
2014/2015 2015/16 2016/2017 2017/18
Taxa de retenção – 7º ano
4,2% ≤ 5% ≤ 5% ≤ 5%
Taxa de retenção – 8º ano
1,1% ≤ 5% ≤ 5% ≤ 5%
Taxa de transição - 9º ano
Retenção - 2,8%
≥ 96% ≥ 96% ≥ 98%
Avaliação externa Em linha com a média nacional
Superior à média nacional
Superior à média nacional
No Vocacional e Profissional
2015/16 2016/2017 2017/18
Conclusão módulos cursos profissionalmente qualificantes do básico
No mínimo de ≥ 90%
No mínimo de ≥ 90%
No mínimo de ≥ 90%
Conclusão módulos profissional do secundário
No mínimo de ≥ 95%
No mínimo de ≥ 95%
No mínimo de ≥ 95%
Taxa de conclusão dos cursos profissionalizantes
Em linha com os valores nacionais
Em linha com os valores nacionais
Em linha com os valores nacionais
Taxa de Abandono escolar 2015/16 2016/2017 2017/18
Ensino Básico 0% 0% 0%
Ensino Secundário 0% 0% 0%
Ensino Profissional ≤ 5% ≤ 4% ≤ 3%
Redução do abandono após os 18 anos, sem conclusão do curso – 50% em 2018
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4.6 Linhas Estratégicas
4.6.1 Áreas de intervenção e ação
A. Área Pedagógica / Promoção do sucesso
A.1. Resultados Académicos
A.2. Apoio e Acompanhamento dos alunos
B. Área Relacional/Ambiente Educativo:
B.1. Comportamento e Disciplina
B.2. Componente Socioeducativa
B.3. Relação Escola-Comunidade
C. Organização e Gestão da Escola e dos Recursos
C.1. Funcionamento dos Órgãos e Estruturas
C.2. Gestão das Turmas e do Currículo
C.3. Gestão dos Recursos Humanos, Físicos e Materiais
4.6.2 Princípios orientadores
Considerando a atividade da escola em três domínios obrigatoriamente articulados, o da ação
educativa, o das relações interpessoais e o institucional, podem definir-se um conjunto de princípios
orientadores para cada um deles, conforme o que se apresenta:
A. Área Pedagógica / Promoção do sucesso
▪ Orientação para a satisfação das necessidades dos alunos, no respeito pela sua individualidade;
▪ Promoção de um ensino de qualidade, quer a nível do ensino básico, quer a nível do ensino
secundário;
▪ Valorização das atividades curriculares e desenvolvimento das áreas de experimentação científica e
cultural, estimulando a observação, a operacionalização e materialização de conceitos teóricos;
▪ Preocupação com o desenvolvimento de competências transversais, pessoais e sociais, que
contribuam para a formação integral do aluno;
▪ Valorização da componente sociocultural, da prática desportiva e atividades extracurriculares,
promovendo e considerando as iniciativas dos diferentes setores da Comunidade Educativa;
▪ Cultura de empenhamento, rigor, exigência e responsabilidade, cumprimento de regras;
▪ Inovação e capacidade de gerir alternativas;
▪ Valorização das competências e do mérito.
B. Área Relacional/Ambiente Educativo
▪ Relações interpessoais baseadas no respeito, confiança, partilha do conhecimento e integração;
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▪ Aposta na colaboração entre setores e no trabalho cooperativo entre docentes, fomentando a partilha
e a cooperação entre pares;
▪ Motivação para o esforço conjunto de aprendizagem contínua, criatividade e melhoria;
▪ Cultura de envolvimento, abertura ao diálogo e aceitação das diferenças;
▪ Promoção da solidariedade e do empreendedorismo social;
▪ Desenvolvimento humano – aposta no contributo individual para obtenção de resultado coletivo;
▪ Estabelecimento de relações de proximidade com a comunidade envolvente;
▪ Valorização das competências e do mérito.
C. Organização e Gestão da Escola e dos Recursos
▪ Autonomia como sinónimo de iniciativa e pesquisa de soluções responsáveis para os problemas
concretos;
▪ Respeito pelos mecanismos de representatividade dos diferentes elementos e setores da comunidade;
▪ Gestão participada e definição de responsabilidades de todos os elementos da Comunidade Educativa;
▪ Transparência e eficácia na gestão escolar, garantindo mecanismos de comunicação e informação;
▪ Gestão dos recursos de forma equilibrada, em função de uma ação pedagógica adequada;
▪ Monitorização e avaliação dos resultados de todos os processos;
▪ Prestação de contas perante a comunidade local e nacional quanto à qualidade do serviço prestado.
4.6.3 Objetivos e medidas de ação
Tendo em consideração os resultados das avaliações interna e externa do Agrupamento,
conhecendo o contexto em que se insere e definidas as áreas de intervenção e ação do agrupamento,
elencam-se um conjunto de objetivos gerais relativamente aos quais se definem objetivos mais
específicos e se traçam medidas de ação a implementar na comunidade educativa e a desenvolver no
próximo triénio.
A. Área Pedagógica / Promoção do sucesso
- Centrar esforços na qualidade dos resultados e promoção da cidadania
- Proporcionar oportunidades de aprendizagem diferenciadas de qualidade
- Garantir a equidade e a inclusão
B. Área Relacional / Ambiente Educativo
- Promover um clima relacional favorável ao desenvolvimento dos processos de ensino e
aprendizagem
- Incentivar o trabalho colaborativo
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- Promover uma cultura de motivação, integração, confiança e sentido de pertença
- Contribuir para o desenvolvimento e valorização da identidade cultural local
C. Organização e Gestão da Escola e dos Recursos
-Melhorar o funcionamento e eficácia dos Órgãos e Estruturas da escola
- Otimizar a ação educativa
- Gerir racionalmente os Recursos Humanos e Materiais
Com estres objetivos pretende-se que este agrupamento preste um serviço educativo de
qualidade como forma de melhorar o sucesso educativo dos alunos e a satisfação e realização
profissional dos que nele trabalham. Dado o imperativo da escolaridade obrigatória e os princípios
sociais e educativos subjacentes ao mesmo, com este projeto educativo consegue-se que a escola
desempenhe o papel fundamental, que atualmente possui, no desenvolvimento pessoal e social dos
alunos, tentando encontrar as medidas, mais adequadas, necessárias à integração, à inclusão e ao não
abandono escolar, com o envolvimento de todos. Dar-se-á continuidade aos processos de avaliação
interna e externa que permitam verificar o grau de cumprimento dos objetivos traçados e apoiam a
tomada de decisões adequadas.
A. Área Pedagógica / Promoção do sucesso
Objetivo 1: Manter o abandono escolar em 0% Intervenientes: Direção ; Educação Especial ; SPO ; DTs ; Professores ; CPCJ ; Autarquia Indicadores: Estatísticas; Inovar; … Timing: ao longo dos 3 anos
Medidas:
• Manter a eficácia das estratégias de prevenção do abandono escolar. • Equacionar anualmente a oferta curricular adequada; • Propor a criação de novos cursos mais ajustados à realidade escolar; • Fomentar a prática de orientação vocacional e profissional; • Monitorizar os casos de abandono escolar. • Desencadear mecanismos de maior acompanhamento aos alunos em risco de abandono escola • Desenvolver estratégias conjuntas com a CPCJ, Câmara Municipal; Instituições de Ação e Apoio Social; Tribunal de menores, …; • Reforço junto da comunidade educativa a importância da qualificação escolar
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Objetivo 2: Melhorar os resultados escolares dos alunos Intervenientes: Comunidade educativa Indicadores: Pautas de avaliação, Estatísticas ENES/ENEB/PFEB; Relatórios; Rankings; … Timing: ao longo dos 3 anos
Medidas:
• Trabalhar em todas as áreas de forma articulada e transversal. • Promover a entrada dos alunos para o 1º ano com 6 anos completos. • Melhorar as taxas de transição relativamente ao ano letivo anterior. • Monitorizar os casos de risco de insucesso escolar. • Divulgar os resultados da participação em concursos e projetos e o trabalho realizado pelos alunos. • Promover a melhoria na qualidade do sucesso dos alunos em todas as disciplinas. • Definir e implementar medidas de apoio educativo e estratégias de diferenciação pedagógica adequadas para os alunos com dificuldades no processo ensino/aprendizagem. • Valorizar o papel desempenhado pelo professor titular/diretor de turma, privilegiando a sua ação pedagógica. • Obter uma taxa de progressão igual ou superior à taxa de progressão nacional, em todas as disciplinas e anos de escolaridade. • Melhorar a taxa de sucesso nos exames nacionais relativamente ao ano letivo anterior. • Superar as médias e CIFs nas disciplinas com provas/exames nacionais e/ou nas provas de aferição • Reforçar o papel dos professores do Educação Especial, serviços de psicologia e orientação. • Dinamizar os SPO e Serviços de Apoio Psicológico e orientação profissional. • Adaptar estratégias pedagógicas tendo em consideração diferentes ritmos de aprendizagem dos alunos e das turmas • Potencializar a ocupação plena dos tempos escolares dos alunos tendo em vista a melhoria do sucesso escolar e educativo. • Integrar as Bibliotecas Escolares nas tarefas diárias dos alunos e no trabalho das áreas disciplinares; • Promover a interdisciplinaridade. • Estabelecer uma equilibrada constituição das turmas; • Promover mecanismos adequados à preparação dos alunos para Exames e provas de aferição nacional. • Valorizar o ensino experimental. • Definir critérios de avaliação das aprendizagens claros e rigorosos que fomentem e distingam a competência escolar. • Consolidar a integração e acompanhamento dos alunos com Necessidades Educativas Especiais. • Reconhecer e valorizar o mérito, valor e excelência através de ações que reconheçam o trabalho e o esforço. • Analisar sistematicamente os resultados escolares e definir/redefinir estratégias. • Responsabilizar os alunos no seu processo de aprendizagem. •Aperfeiçoar o acompanhamento e seleção dos alunos para os Cursos profissionais e vocacionais. • Avaliar os cursos ao nível da sua empregabilidade. • Diversificação de oferta de cursos vocacionais e profissionais.
Objetivo 3: Promover a educação para a Saúde Intervenientes: Comunidade escolar Indicadores: Relatório(s) PES Timing: ao longo dos 3 anos
Medidas
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• Desenvolver o projeto “Educação Para a Saúde” envolvendo todo o agrupamento. • Promover atividades que contribuam para comportamentos e atitudes de vida saudáveis. • Promover a Educação Sexual enquanto área transversal.
B. Área Relacional / Ambiente Educativo
Objetivo 4: Fomentar um quadro de atitudes e valores conducente a um bom ambiente de trabalho e confiança Intervenientes: Direção; CP ; DTs; Professores; Auxiliares; APais; AEstudantes; Comunidade Indicadores: Inovar; nº ocorrências disciplinares; Participações; … Timing: ao longo dos 3 anos
Medidas
• Promover estratégias indutoras de disciplina, linguagem adequada, respeito e boas regras de conduta. • Criação do Observatório de indisciplina. • Registo de todos os casos de indisciplina participados. • Resolver oportuna e atempadamente todas as ocorrências disciplinares. • Promover ações de sensibilização para o cumprimento de regras de civismo. • Reforçar a formação dos alunos na área da Cidadania. • Valorizar a autoavaliação crítica das atitudes e comportamentos. • Aumentar o tempo útil de aula. • Envolver as Associações de Estudantes e de Pais em atividades relacionadas com a prevenção e resolução de situações de indisciplina. • Elaborar e afixar códigos de conduta no início do ano letivo, em conformidade com o Regulamento Interno. • Organizar uma distribuição equilibrada dos horários. • Implementar clubes com vista à ocupação dos tempos escolares dos alunos. • Criar espaços de trabalho/convívio/lazer acolhedores e atrativos.
Objetivo 5: Reforçar a cooperação com as entidades externas ligadas à comunidade educativa Intervenientes: Comunidade educativa; Clubes; Autarquia; Outros Indicadores: Relatórios; Parcerias; … Timing: ao longo dos 3 anos
Medidas
• Dinamização de atividades que promovam a multi/ interculturalidade, que evidenciem as diversas culturas dos alunos, em domínios tão variados como a literatura, cinema, música, dança, gastronomia, jogos, teatro, património, fotografia, etc • Criação e dinamização de projetos e clubes de âmbito artístico, científico e tecnológico, que envolvam os alunos e, eventualmente, os pais e/ou encarregados de educação. • Desenvolvimento de atividades laboratoriais e científicas e encontros de debate científico. • Difundir a identidade própria do AEOF junto da comunidade local, prioritariamente através do portal www.aeof.pt. • Reforçar o envolvimento dos alunos e de outros elementos da comunidade educativa a integrar o
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Desporto Escolar e maior diversidade de modalidades. • Dinamização promovida pela Associação de Estudantes de espaços de diálogo permanente que, enquadrando os interesses dos alunos, respondam eficazmente às suas necessidades. • Desenvolver uma cultura participativa da comunidade com o agrupamento, promovendo de forma ativa a realização de parcerias e outras formas de colaboração com entidades externas. • Estabelecer protocolos e parcerias que facilitem a abertura da escola ao exterior cooperando com as Universidades e com o tecido social e empresarial, com vista à integração plena dos alunos na vida ativa, ao desenvolvimento do gosto pela ciência, investigação e inovação e alargamento dos horizontes de emprego e criar condições para a troca de experiências e mais-valias. • Envolvimento dos antigos alunos nas atividades da escola. • Realização do “Dia do Diploma”. • Promover medidas de segurança conjunta com forças de segurança, bombeiros, autarquia, … • Realizar simulacros em cooperação com as forças de segurança pública e defesa civil.
Objetivo 6: Mobilizar a participação dos pais e/ou encarregados de educação, na vida da escola Intervenientes: Direção; DTs; Professores; Alunos Indicadores: DTs; Lista de presenças; PAA; … Timing: ao longo dos 3 anos
Medidas
• Integrar a participação e o envolvimento da APais na dinâmica do AEOF. • Fomentar o envolvimento das famílias no desenvolvimento das competências sociais, académicas e afetivas. • Diversificação e intensificação dos processos de contacto escola/família (correspondência, periódica, telefone e outros). • Comunicação dos progressos significativos dos alunos. • Reuniões trimestrais (e uma no início do ano) dos Encarregados de Educação com o Professor Titular/Diretor de Turma e com os professores de Estudo Acompanhado. • Aumentar a presença dos pais e encarregados de educação nas reuniões em pelo menos 10% por ano. • Realizar anualmente atividades de receção aos alunos e aos encarregados de educação. • Realizar eventos, tertúlias e iniciativas que atraiam a comunidade educativa. • Promover iniciativas de interesse mútuo ou de solidariedade. • Abrir os espaços do AEOF nas interrupções letivas para a utilização de grupos organizados pela Apais. • Realização de dias abertos que promovam o conhecimento da escola entre pares e junto da comunidade. •Integração dos pais e/ou encarregados de educação em projetos da escola.
C. Organização e Gestão da Escola e dos Recursos
Objetivo 7 : Otimizar a articulação entre órgãos e estruturas do agrupamento. Intervenientes: Direção; CP; Departamentos; Grupo disciplinar; BEs; Escolas/JI; DTs; Outros Indicadores: Atas; Relatório BEs; OAE; … Timing: ao longo dos 3 anos
Medidas
Elaborar um regimento específico para cada órgão de forma a agilizar o seu funcionamento;
Organizar de modo eficiente o calendário e funcionamento dos órgãos de gestão intermédia e suas secções de trabalho;
Monitorizar e articular o funcionamento geral dos diferentes órgãos de gestão intermédia;
Promover o trabalho cooperativo entre grupos disciplinares e entre diferentes ciclos de escolaridade;
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Manter um tempo semanal para trabalho cooperativo dentro de cada grupo disciplinar;
Reforçar o papel do observatório de auto avaliação do AEOF
Elaborar planos de melhoria do AEOF, com base na análise dos relatórios de autoavaliação.
Rentabilizar a utilização dos serviços de apoio (Loja, Bar, Cantina, …)
Otimizar o funcionamento dos Serviços Administrativos
Dinamização e rentabilização dos espaços disponíveis e pavilhão gimnodesportivo;
Racionalizar gastos energéticos e outros através da sensibilização para a modificação de alguns comportamentos
Utilização das novas tecnologias para divulgação e informação interna e externa da escola através da sua página;
Publicitar as estruturas de orientação e gestão e dos instrumentos administrativos e organizacionais existentes no AEOF, em especial o RI, o PE, PCAE OS PAA
Dinamizar atividades que incluam as Bibliotecas Escolares;
Agilizar os procedimentos de acompanhamento das crianças e jovens em risco, em conjunto com a Educação Especial, CPCJ e autoridades locais
Objetivo 8: Melhorar a articulação e a sequencialidade entre os diversos níveis de aprendizagem. Intervenientes: Direção; DTs; Professores; Departamentos; Escolas/JI; Indicadores: Atas; CP; CG; Inovar Timing: ao longo dos 3 anos
Medidas
• Realizar pelo menos duas reuniões anuais para implementação da articulação entre os diversos ciclos de escolaridade. • Construir um conjunto de orientações/recomendações, por disciplina/Departamento Curricular, resultantes da análise dos resultados do ano anterior. • Construir um mapa de perfis dos alunos à saída de cada ciclo/ nível. • Articular os programas e orientações curriculares intra e interdepartamental na concretização das atividades. • Partilhar informações na transição dos alunos entre escolas do agrupamento. • Estabelecer contactos, formais e informais entre professores titulares e DT entre ciclo. • Articular entre ciclos e atividades de enriquecimento curricular, consubstanciada na definição dos perfis de competências terminais de ano. • Articular a operacionalização das metas curriculares por ciclo e ano de escolaridade tendo em vista os programas, incluindo as etapas e metas a atingir. • Desenvolver projetos interdisciplinares por ciclo/ ano de escolaridade. • Potencialização a utilização da plataforma INOVAR. • Realizar sessões de trabalho para troca de experiências e desenvolvimento de trabalho cooperativo entre docentes da mesma área curricular e/ou entre diferentes níveis de ensino.
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Objetivo 9: Promover a atualização e formação contínua Intervenientes: Direção; SADD; CFAE; Professores; Auxiliares; Outros Indicadores: PFAE; Plano Formação; DO-SADD Timing: ao longo dos 3 anos
Medidas
• Responsabilizar o pessoal docente e não docente na planificação e definição das necessidades de formação a curto e médio prazo. • Aprovar até ao final do 1º período o plano de formação do pessoal docente e não docente. • Articular a realização de ações de formação com o Centro de Formação de Lafões. • Sensibilizar professores, auxiliares para a necessidade de se manterem atualizados e frequentarem ações de formação contínua. • Realização de várias ações de formação adequada para assistentes técnicos e operacionais. • Conseguir uma participação de 60% dos docentes e não docentes nas ações de formação propostas. • Criação de acordos de cooperação com instituições culturais locais, nacionais e internacionais . • Divulgar e promover o conhecimento dos documentos orientadores da ADD. •Reconhecer o trabalho desenvolvido pelo pessoal docente e não docente, através de louvores e divulgação de boas práticas.
4.7. Divulgação A divulgação do presente PE-AEOF deve recorrer aos seguintes meios:
Apresentação, para discussão, nos diversos órgãos da escola;
Publicação na página da escola.
Envio por correio eletrónico a todos os conselheiros e representantes dos pais, alunos, …
Disponibilização de um exemplar em suporte de papel a cada um dos estabelecimentos que
compõem o AEOF e a cada Biblioteca, para consulta.
4.8. Vigência e Avaliação
O projeto educativo terá uma vigência de três anos letivos.
O grau de consecução dos objetivos do Projeto Educativo será aferido através de referenciais de
autoavaliação, contemplando duas dimensões:
Desenvolvimento do projeto – avaliação qualitativa tendo por objetivo a regulação do processo;
Resultados alcançados – avaliação quantitativa tendo por objetivo identificar o grau de
consecução das metas.
PROJETO EDUCATIVO 2015/2018
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Agrupamento de Escolas de Oliveira de Frades
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