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Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Grândola
PROJETO EDUCATIVO DE ESCOLA
Aprovado pelo Conselho Geral em
2013/2016
1
ÍNDICE
INTRODUÇÃO 2
I- PARTE – A ESCOLA E O SEU CONTEXTO
1. A COMUNIDADE
1.1. Meio envolvente 4
2. A ESCOLA
2.1. A EPDRG como instituição de formação 5
2.2. O modelo formativo da EPDRG 7
2.3. Infra-estruturas e serviços 9
2.4. Os recursos humanos 11
2.4.1 Pessoal Docente 11
2.4.2. Pessoal não docente 12
2.4.3. Alunos 12
2.5. Estrutura Organizacional 15
2.6 Oferta Educativa 16
2.7 Projectos 16
2.8. Parcerias e protocolos 19
2.9. Recursos financeiros 19
3. DIAGNÓSTICO/CONTEXTO DE INTERVENÇÃO
3.1. Resultados escolares 19
3.2.Diagnóstico estratégico-Análise SWOT 23
II- PARTE- PRINCÍPIOS ORIENTADORES DE DESENVOLVIMENTO DO PROJETO
EDUCATIVO
1.Princípios fundamentais: Missão, Visão e Valores 26
2.Áreas de intervenção, metas e estratégias 27
III- PARTE- OPERACIONALIZAÇÃO, AVALIAÇÃO E DIVULGAÇÃO DO PROJETO
EDUCATIVO
1.Operacionalização 36
2.Avaliação 36
3.Divulgação 37
2
INTRODUÇÃO
O Projeto Educativo de Escola (PEE) constitui-se como um instrumento do exercício da
autonomia das escolas, consagrada pela Lei de Bases do Sistema Educativo, reforçado
pelo Decreto-Lei 75/2008, de 22 de abril, alterado e republicado pelo Decreto-Lei
nº224/2009, de 11 de Setembro, e Decreto-Lei nº137/2012 de 2 de julho, que apoia a
tomada de “decisões nos domínios da organização pedagógica, da organização
curricular, da gestão dos recursos humanos, da ação social escolar e da gestão
estratégica, patrimonial, administrativa e financeira, no quadro das funções,
competências e recursos que lhe estão atribuídos.” (ponto 1 do art.º 8º do Decreto-Lei
75/2008). Trata-se de um documento estratégico da política e dinâmica organizacional
que, numa perspetiva integradora, explicita os princípios, os valores, as estratégias e as
metas a desenvolver na/pela escola, para um horizonte de três anos.
O presente Projeto Educativo pretende assim, para o período respeitante a 2013-2016:
aplicar as linhas fundamentais da política educativa e do ensino; orientar a atividade
educativa; refletir a participação de todos os intervenientes no processo educativo;
adequar as características e recursos da escola; constituir uma referência para a
definição das prioridades educativas, planos anuais de atividades, regulamento interno
e projetos parcelares; estar atento às necessidades e solicitações da comunidade.
Na base da sua concepção, estiveram o anterior Projeto Educativo de Escola e a sua
avaliação, o Projeto de Candidatura da Diretora, o relatório da Avaliação Externa da
Inspeção-geral de Educação (abril de 2010), assim como os dados pertinentes obtidos
através dos processos de autoavaliação que a escola desenvolve, e em que estão
envolvidos todos os elementos da comunidade educativa. Tem ainda por referência, as
características socioeconómicas e culturais do meio em que a escola se insere. Retoma
domínios e algumas prioridades, introduz outras, em resultado dos contributos da
autoavaliação e do plano de ação em que toda a comunidade educativa participou,
pretendendo dar resposta a um conjunto de problemas e desafios que ainda
persistem, e outros que surgiram, decorrentes das alterações contextuais da sociedade
em que se insere. A sua estrutura, entre outros aspetos, reforça a implementação de
estratégias que visam a melhoria de resultados escolares, no âmbito das
aprendizagens dos alunos, assim como as que se relacionam com a melhoria e plena
3
utilização dos recursos disponíveis, do envolvimento e desenvolvimento das pessoas
e da efetiva participação dos pais/Encarregados de Educação e da comunidade na
vida da escola.
O presente documento organiza-se em três partes. A primeira parte caracteriza, em
linhas gerais, a Escola e o seu contexto, percursos e a sua identidade atual. Apresenta
uma breve síntese dos resultados da avaliação do projeto educativo anterior e traça
um diagnóstico da escola. Na segunda parte, definem-se os princípios orientadores do
desenvolvimento do projeto educativo e as áreas de intervenção a concretizar em
metas e estratégias orientadoras. A terceira parte contempla as estratégias de
operacionalização, avaliação e divulgação do projeto educativo.
A concretização deste PEE requer naturalmente um compromisso de responsabilidade
partilhada e empenhamento de toda a comunidade educativa, uma atitude de
colaboração e cooperação, rumo ao sucesso educativo e à construção da escola de
qualidade e excelência que ambicionamos.
4
I-PARTE- A ESCOLA E O SEU CONTEXTO
1.A COMUNIDADE
1.1.Meio envolvente
A Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Grândola doravante designada por
EPDRG, localiza-se no Concelho de Grândola, no litoral do Baixo Alentejo, a Sul do
Distrito de Setúbal. Este concelho é limitado a Norte pelos concelhos de Alcácer do Sal
e Setúbal, a Sul por Santiago do Cacém, a Este por Ferreira do Alentejo e a Oeste pelo
Oceano Atlântico. Tem uma área total de 825,9 Km2, cerca de 14 896 habitantes (in
censos 2011), distribuídos por 4 freguesias, União das Freguesias de Grândola e Santa
Margarida da Serra, Melides, Carvalhal e Azinheira dos Barros, que apresentam ainda
elevada ruralidade, sendo a densidade populacional de 18,0 hab/Km2. Segundo dados
da Pordata, em 2012, a taxa de natalidade é 7,8% e a taxa de mortalidade 13,8%,
sendo a média nacional destas taxas respetivamente 8,5% e 10,2%. Relativamente à
população residente, 51,1% são pensionistas (in Censos 2011), havendo uma evolução
negativa na população relativamente ao último censo. A taxa de analfabetismo é de
12,5%. Em 2011, a distribuição da população residente por nível de escolaridade era:
1º ciclo – 28.7%, 2º e 3º ciclo - 30,5 %, ensino secundário – 14,3% e 7,3% ensino
superior.
A taxa de atividade da população é de 48,5 %, a taxa de desemprego 11,1%, ocupando
o sector terciário 71,6% dos postos de trabalho e os sectores primário e secundário,
que já foram no passado os principais sectores de atividade, dão trabalho
respetivamente a 8,2% e 20,3% da população (in censos 2011).
O Concelho possui 45 km de costa de boas praias, inscritas numa paisagem ainda
muito natural e ambientalmente bem conservada, que se estende desde a península
de Troia até à Freguesia de Melides, onde se erguem grandes empreendimentos
turísticos, e começam também a proliferar explorações agrícolas e agropecuárias, que
são certamente oportunidades de emprego para jovens e adultos nestas áreas,
ajudando assim a fixar a população do Litoral Alentejano.
5
2. A ESCOLA
2.1. A EPDRG como instituição de formação
A Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Grândola, foi criada por contrato
programa celebrado a 24 de agosto de 1990, ao abrigo do Decreto-Lei n.º 26/89, de 21
de janeiro, entre o Gabinete do Ensino Tecnológico, Artístico e Profissional (GETAP), a
Escola Secundária de António Inácio da Cruz, a Grandolacoop – Cooperativa Agrícola
de Comercialização de Consumo e Serviços, a Associação de Agricultores e a Caixa de
Crédito Agrícola Mútuo. A escola, então designada Escola Profissional de Agricultura de
Grândola (EPAG), foi constituída enquanto entidade pública regida pelas normas de
direito privado.
Em 2000, a Portaria n.º 269/2000, de 18 de maio, criou a Escola Profissional de
Agricultura e Desenvolvimento Rural, em resultado da transformação da EPAG. Esta
escola passou a ter natureza pública, integrando-se na rede oficial de
estabelecimentos de ensino do ministério da educação, dado o contributo do seu
projeto pedagógico para a formação de jovens na área agrícola e para o
desenvolvimento económico e social da região.
Enquanto escola pública, a EPDRG assume os princípios gerais sobre educação
presentes na Constituição da República Portuguesa e na Lei de Bases do Sistema
Educativo, designadamente, o respeito do direito de todos no acesso à educação e à
cultura, a promoção da democratização do ensino e a garantia do direito a uma justa e
efetiva igualdade de oportunidades no sucesso escolar.
Para além destes princípios gerais que norteiam a ação da escola, a EPDRG também
privilegia princípios organizativos relacionados com a oferta formativa definida na
portaria da sua criação, que visam desenvolver nos alunos competências específicas
para o trabalho, baseadas numa sólida formação geral complementada com uma
formação técnica e tecnológica que permitam a inserção na vida ativa e a participação
na organização económica da sociedade, em particular em relações de trabalho
inovadoras, com capacidade para trabalhar em equipa, de forma responsável e crítica.
Por outro lado, a EPDRG também está comprometida com os objetivos educativos que,
a nível internacional, o estado português assume. Neste sentido, o projeto educativo
6
da EPDRG articula-se com o Programa Educação 2015, o Quadro Estratégico para a
Cooperação Europeia no Domínio da Educação e Formação da União Europeia
(EF2020) e as Metas Educativas 2021 da Organização dos Estados Iberoamericanos
(OEI).
Quanto ao programa da União Europeia, um dos objetivos é assegurar que o maior
número possível de alunos complete a sua educação e formação, definindo-se como
meta a alcançar, até 2020, uma percentagem inferior a 10% de alunos que abandonam
o ensino e a formação.
Os objetivos do programa da OEI para 2021 são, essencialmente, dois: aumentar a taxa
de inserção profissional dos alunos dos cursos profissionais e cursos de educação e
formação em áreas associadas à respetiva formação e aumentar o número de jovens
que terminam o ensino secundário. O primeiro objetivo tem como meta que, entre
50% e 75% dos jovens que terminam aquelas formações, sejam inseridos no mercado
de trabalho em áreas associadas às formações frequentadas; o segundo objetivo visa
garantir que, até 2021, entre 60% a 90% de jovens terminam o ensino secundário.
Ora, de acordo com os Censos 2011 Resultados definitivos – Região Alentejo, o
panorama da qualificação da população da região continua preocupante uma vez que
a taxa de analfabetismo se situa, em Grândola, em 12,5%, enquanto a população com
o 3.º ciclo do ensino básico representa 46,4%.
Mas é ao nível da posse de uma formação de nível secundário, considerada pelo
Programa Educação 2015, desejavelmente, como a qualificação de referência para a
população portuguesa, que a prioridade da atuação da EPDRG se deve centrar. Na
verdade, se, na União Europeia, cerca de 73% da população com idade igual ou
superior a 18 anos possui uma formação de nível secundário, Grândola fica-se pelos
30,3%.
Quanto ao abandono escolar, segundo o Atlas da Educação do EPIS, a população entre
18 e 24 anos sem formação de nível secundário, que completou o 3.º ciclo de
escolaridade ou não, e que não estava inserida em qualquer programa de
educação/formação, em 2011, apresentava a nível nacional uma média (23%) muito
7
superior à europeia (13,5%) e, de novo, muito distante das metas do Quadro
Estratégico e das Metas Educativas. Relativamente ao concelho de Grândola, um
abandono escolar precoce superior a 30% é mais grave do que o nacional pelo que o
combate ao abandono escolar se constitui como um dos desígnios da EPDRG.
2.2.O modelo formativo da EPDRG
O modelo formativo da EPDRG é a estrutura ou sistema modular, surgido no sistema
educativo português no final dos anos 80 do século passado, integrado nas
modalidades especiais de educação escolar. O modelo baseia-se numa organização
aberta e flexível do currículo, com recurso a três elementos fundamentais − uma
orientação educativa diferenciada, um apoio personalizado e uma dimensão formativa
da avaliação – para estimular e potenciar o sucesso escolar e educativo dos alunos.
O modelo assenta numa perspetiva humanista da educação, está ancorado em
princípios pedagógicos ligados ao construtivismo e apresenta como caraterística
fundamental a flexibilidade, concretizada num currículo concebido como matriz,
suscetível de ser contextualizado consoante a realidade da escola e as caraterísticas
dos alunos. Assim, o módulo constitui a unidade de aprendizagem fundamental, que
permite a um aluno ou grupo de alunos adquirir, segundo o seu ritmo próprio, saberes
e competências, mediante a realização de uma série de experiências de aprendizagem
cuidadosamente concebidas e geridas pelos professores.
A implementação da estrutura modular exige condições específicas ao nível do
desenvolvimento curricular, das práticas pedagógicas, da organização da escola e da
profissionalidade docente (Figura 1).
8
Figura 1 – Modelo de formação da EPDRG
Assim, ao nível do desenvolvimento curricular, a escola está comprometida com a
proposta curricular de base, da responsabilidade da administração central,
reconstruindo-a para o seu contexto específico.
Ao nível da organização, a escola valoriza o projeto educativo como o referencial de
identidade e do projeto pedagógico que desenvolve, bem como a necessidade de
definição de metas claras, do trabalho em equipa dos professores e do seu
compromisso na prossecução de objetivos comuns, além da flexibilidade na
organização do tempo e do espaço, da participação, da liderança efetiva e partilhada e
da abertura ao exterior.
Finalmente, quanto à profissionalidade docente, a escola acentua um perfil
profissional baseado na posse, pelos professores, de competências de gestão do
currículo e de grupos heterogéneos em sala de aula, da animação de atividades
pedagógicas, de orientação e facilitação da aprendizagem e de investigação reflexiva e
criativa sobre a própria prática, tendo em vista melhorar as aprendizagens dos alunos.
Planificação,
gestão,
progressão e
avaliação
modulares
Organização da
escola
A estrutura
modular
Desenvolvimento
profissional
Construtivismo
9
2.3. Infraestruturas e serviços
A Escola situa-se a sul da vila de Grândola, e inscreve-se numa agradável paisagem
rural. É composta por dois núcleos distintos mas intimamente ligados: o núcleo dos
edifícios escolares propriamente dito e de serviços, denominado Centro-Escola e o
núcleo das explorações agropecuárias designado Centro-Exploração.
O Centro-Escola/Edifício escolar é constituído pelos espaços que se descriminam no
Quadro 1, e por Zonas de Recreio/Jardins/Arruamentos e Parque de Estacionamento e
Estação Meteorológica.
Quadro 1. Espaços Escolares do Centro-Escola/Edifício Escolar
Bloco A Bloco B Bloco C Bloco D a) Receção b) Direção c) Gabinete de Diretores de Turma d) Sala de Reuniões e) Serviço de Psicologia e Orientação f) Casa de banho
a)Serviços Administrativos b) Reprografia c) Sala de Professores d) Casa de banho
a) Residência b) Salas de aula (nºs 1,2,3,10) c) Sala de Audiovisuais d) Anfiteatro e) Bar/Bufete f) Átrio/Sala de convívio dos alunos g) Casas de banho/Balneário dos alunos h)Sala de informática
a) Biblioteca Escolar b) Salas de aula (nºs 4,5,6,7,8,9) c) Laboratório de Química/Biologia d) Vestiário dos alunos e) Arquivo f) Residência g) Loja de venda de produtos
O Centro-Exploração/Cerrado do Arraial, com cerca de 23 ha e o Centro-Exploração
Herdade da Apaúla, com aproximadamente 69 ha são compostos pelos espaços que
constam do Quadro 2, constituindo importantes recursos didático-pedagógicos.
Quadro 2. Espaços Escolares do Centro Exploração Cerrado do Arraial e Herdade da Apaúla
Cerrado do Arraial - Bloco E Herdade da Apaúla
a) Oficina b) Sala de Mecanização c) Museu Agrícola d) Parque de Máquinas e) Sala de Indústrias Agrícolas f) Ovil g) Aviário h) Exploração agrícola (setor hortícola, setor frutícola, setor de culturas arvenses) i) Zona de recreio/jardins/arruamentos e estacionamentos.
a) Salas de aulas (nºs 1,2) b) Casa de Banho c) Monte/Sala de Convívio dos alunos d) Armazéns Agrícolas e) Setor arvense f) Setor hortofrutícola g) Setor florestal
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A escola beneficiou da instalação da rede informática (PTE), e da colocação de 7
projetores de vídeo nas salas de aula, mas apenas uma sala de aula possui quadro
interativo.
A Biblioteca da escola foi recentemente equipada com mobiliário e reestruturada de
modo a melhor servir a população escolar, no entanto carece de um espaço maior
para que se possa concretizar a sua integração na Rede de Bibliotecas Escolares (RBE).
Para que se realizem estas obras de ampliação da biblioteca são necessárias verbas
que a escola não possui, e apesar de terem sido já solicitadas em anteriores
candidaturas à RBE não foram até ao momento contempladas.
Nas aulas práticas de Educação Física utilizam-se os equipamentos da autarquia
(piscinas e polidesportivo), sendo também utilizado o espaço do Cerrado do Arraial
para atividades de Orientação e Corta-Mato.
Devido à inexistência de refeitório é utilizado o do Agrupamento de Escolas de
Grândola, no entanto a escola tem um pequeno Bar/Bufete.
Subsistem ainda na escola, os respetivos serviços administrativos, a reprografia/centro
de recursos e os Serviços de Psicologia e Orientação que são assegurados pela partilha
da Psicóloga com o Agrupamento de Escolas de Grândola, disponibilizando esta duas
tardes do seu horário.
Existem ainda 2 carrinhas de 9 lugares que estão ao serviço dos alunos em visitas de
estudo, nas deslocações para as empresas em Formação em Contexto de Trabalho
(FCT) e nas atividades do Desporto Escolar.
Há grande diversidade de espaços escolares, adequados à oferta formativa e
população escolar, num razoável a bom estado de conservação. Os espaços verdes
envolventes ao edifício escolar, construídos nas aulas práticas pelos alunos e
professores, estão ajardinados e cuidados, e são locais que atraem os alunos quando
as condições atmosféricas o permitem. Há uma cultura de limpeza, responsabilização e
preservação dos espaços escolares que todos respeitam e que os próprios alunos
assumem assim que se integram na comunidade.
11
A disposição do edifício permite uma boa segurança, possuindo câmaras de
videovigilância, e uma portaria que é partilhada com o Agrupamento de Escolas de
Grândola, controlando-se assim as entradas e saídas. Existe também um parque de
estacionamento que está a necessitar de ser intervencionado.
Promovem-se periodicamente atividades integradas no Plano de Prevenção, ações de
sensibilização para a segurança e testa-se a capacidade de resposta a eventuais
acidentes através de simulacros. Os espaços escolares dispõem de extintores e
sinalética adequada.
2.4. Os recursos humanos
2.4.1. Pessoal Docente
O corpo docente ao serviço da EPDRG no ano letivo 2013/2014, é constituído por 29
professores distribuídos pelos vários departamentos (Quadro 3), dos quais 10 são do
Quadro de Escola (34,5%), os restantes contratados (Necessidades Transitórias, Bolsas
de Recrutamento e Contratação de Escola), possuindo 94% uma licenciatura, 7%
mestrado, e 82,8% são profissionalizados. Têm mais de 15 anos de experiência
pedagógica cerca de 75,9% dos professores, sendo a média de idade é de 44 anos.
O Mapa de Pessoal Doente apresenta ainda 2 docentes que se encontram destacados.
Quadro 3- Distribuição dos Docentes pelos Departamentos
Departamento Grupo Nº professores TOTAL
Línguas
300- Português 2 6 330- Inglês 2
340- Alemão 1
350- Espanhol 1
Ciências Sociais e Humanas
400- História 1
8 420- Geografia 1
430- Economia e Contabilidade 1
620- Educação Física 1
Técnicas Especiais 4
Matemática e Ciências Experimentais
500- Matemática 1 16 510- Química 1
520- Biologia e Geologia 1
550- Informática 1
560-Ciências Agropecuárias 11
TOTAL 29
12
2.4.2. Pessoal não docente
O pessoal não docente é constituído por 1 Coordenador Técnico, 4 Assistentes
Técnicas e 10 Assistentes Operacionais, pertencendo todos ao Quadro de Escola. Dos
funcionários ao serviço, 40,0 % possuem o Ensino Secundário e/ou Licenciatura, e 53%
têm mais de 15 anos de serviço, sendo a sua média de idades de 49 anos.
2.4.3. Alunos
A população discente é constituída no ano letivo 2013/2014 por 193 alunos, sendo 143
alunos dos Cursos Profissionais, nível IV, e 50 alunos dos Cursos Educação e Formação,
nível II. Estão em funcionamento 8 turmas, 2 turmas do Curso Técnico de Produção
Agrária (TPA), 1 turma do Curso Técnico de Turismo (TT), 2 turmas do Cursos Técnico
de Turismo + Técnico de Turismo Ambiental e Rural (TT+TTAR) (separando-se apenas
na componente tecnológica), 1 turma do Curso Técnico de Produção Agrária (TPA)+
Técnico de Turismo Ambiental e Rural (TTAR) separando-se nas componentes científica
e tecnológica, 1 turma do Curso Educação Formação- Operador Agrícola –
Horticultura/Fruticultura Tipo 3, Nível II e 1 turma do Curso Educação Formação –
Operador de Manutenção de Campos de Golfe, Tipo 3, Nível II.
Após análise estatística dos dados referentes à população escolar do ano letivo
2013/2014, verifica-se que 59,6% dos alunos dos cursos profissionais tem 17 e mais
anos de idade, enquanto nos cursos CEF, 28% dos alunos têm 17 e mais anos de idade.
A escola é frequentada na sua maioria por rapazes (54,4%) no entanto os cursos de
TTAR e TT são preferidos pelos alunos do sexo feminino, enquanto o curso de TPA
apresenta mais alunos do sexo masculino (Quadros 4 e 5). O curso CEF Operador
Agrícola é mais procurado pelos rapazes (84%), enquanto o curso CEF Manutenção de
Campos de Golfe é frequentado na sua maioria por raparigas. O nível de retenções em
ciclos anteriores, dos alunos do ensino profissional e CEF é elevado como se pode
observar no Quadro 6. Muitos dos alunos tiveram várias reprovações em mais do que
um ciclo de escolaridade.
13
Quadro 4 – Número de alunos, idades e sexo:
TURMAS
SEXO MÉDIA DE IDADES
TOTAL DE ALUNOS Masculino Feminino
Cursos profissionais-6 72 50,3% 71 49,7% 17 anos 143
Cursos CEF-2 33 66% 17 33% 16 anos 50
Total - 8 105 54,4% 88 45,6% 17 anos 193
Quadro 5- Total rapazes/raparigas por curso:
CURSO RAPARIGAS RAPAZES
TTAR 32 68,1% 15 31,9%
TT 32 69,6% 14 30,4%
TPA 7 14% 43 86%
CEF 17 34% 33 66%
Quadro 6 -Retenções dos alunos por ciclo de escolaridade:
Cursos 1º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo Secundário
Profissionais 20,7% 7,9% 41,4% 8,4%
CEF 38% 16% 68% -----------
Tratando-se da única escola profissional pública existente na região não é de
surpreender que seja procurada maioritariamente por alunos do Concelho de
Grândola (58,7% nos cursos profissionais e 78% nos cursos CEF) e de Concelhos
limítrofes (25,8% nos cursos profissionais e 6% nos CEF), no entanto também
frequentam a nossa escola 15,5% de alunos de outros concelhos. Os alunos deslocam-
se diariamente em transportes públicos (51,7% dos cursos profissionais e 56,0% nos
cursos CEF), estando alojados 6,3% dos alunos dos cursos profissionais e, sendo os
restantes residentes em Grândola (Quadros 7 e 8).
Quadro 7- Proveniência dos alunos dos cursos profissionais
.Total de alunos provenientes do concelho de Grândola: 84 58,7%
.Total de alunos provenientes do concelho de Alcácer do Sal: 20 13,9%
.Total de alunos provenientes do concelho de Santiago do Cacém: 17 11,9%
.Outros Concelhos: 22 15,4%
.Total de alunos transportados: 74 51,7%
.Total de alojados: 9 6,3%
14
Quadro 8- Proveniência dos alunos Cursos Educação Formação
.Total de formandos provenientes do concelho de Grândola: 39 78,0% Total de alunos provenientes do concelho de Alcácer do Sal: 2 4,0% .Total de formandos provenientes do concelho de Santiago do Cacém:1 2,0% Outros Concelhos:8 16,0% .Total de formandos transportados:28 56,0%
Constata-se ainda que 23,1% dos alunos dos cursos profissionais são Encarregados de
Educação de si próprios, enquanto todos os alunos dos cursos CEF têm EE, e na sua
maioria são as mães (Quadro 9). Ao nível da escolaridade dos pais, verifica-se que as
mães apresentam uma escolaridade mais elevada (Quadros 10 e 11).
Quadro 9 - Alunos com Encarregados de Educação (E.E)
TURMAS Nº de alunos com E.E. % PARENTESCO
Profissionais 110 76,9 75,5% mães
CEF 50 100 90,0% mães
Quadro 10- Escolaridade dos pais
TURMAS Sem Escolaridade
1º Ciclo
2º Ciclo
3º Ciclo
Secundário Ensino superior
Profissionais 2,3% 48,6% 24,3% 18,3% 4% 2,5%
CEF 0% 38,6% 31,8% 18,2% 4,6% 2,3%
Quadro 11- Escolaridade das mães
TURMAS Sem Escolaridade
1º Ciclo
2º Ciclo
3º Ciclo Secundário Ensino superior
Profissionais 0% 37,4% 25,2% 24,6% 11,4% 1,4%
CEF 0% 13,6% 25,0% 43,2% 18,2% 2,3%
Relativamente à situação socioprofissional dos pais/Encarregados de Educação
verifica-se que dos empregados, a maioria trabalha no sector terciário (66,3% para os
pais e 96,2% para as mães, Quadro 12. Confirmam-se também, elevadas taxas de
desemprego, 11,9% para os pais e 19,2% para as mães.
Quadro 12- Profissões dos pais
SECTOR PAIS MÃES
Sector Primário 21,3% 3,8%
Sector Secundário 12,4% 0%
Sector Terciário 66,3% 96,2%
15
2.5. Estrutura Organizacional
Em termos organizacionais e funcionais, a Escola possui de acordo com o previsto no
Decreto-Lei nº 137/2012 de 2 de julho, as estruturas que permitem coordenar e gerir
as atividades nela desenvolvidas. O organograma que se segue, pretende ilustrar de
um modo rápido e simples, o conjunto de relações funcionais que se estabelecem,
entre as diferentes estruturas.
Acrescente-se ainda que os Serviços Técnico Pedagógicos compreendem o SPO
(Serviços de Psicologia e Orientação) e a Biblioteca. Os Serviços Técnicos incluem os
diretores de instalações e os coordenadores TIC
Figura 2 – Organograma da EPDRG
Outras
coordenações
3 Coordenadores de Departamento
3 Diretores
de Curso
Departamento
de Línguas
Departamento de
Ciências Sociais e
Humanas
Departamento de
Matemática e Ciências
Experimentais
Conselho Geral
Diretora 1 Subdiretora 1 Adjunto
Conselho Pedagógico Conselho
Administrativo
Direção de
Curso TT
Direção de
Curso TTAR
Direção de Curso TPA
Diretores de
Turma do TT
Diretores de
Turma do TTAR
Diretores de
Turma do TPA
Diretor dos
cursos CEF
Serviços
Técnicos
Serviço de
Psicologia e
Orientação
Alunos +
NEE
Representante do Pessoal não Docente
Serviços de Administração Escolar
Professores
Alunos
Funcionários
Fornecedores
Contabilidade
Coordenação
da Saúde
Coordenação
do Desporto
Alunos
Coordenação Projeto
Coordenação
de TIC
Biblioteca
Diretores de
Instalações E
Apoio às
Explorações
Agrícolas
Coordenador de
Diretores de Turma
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2.6 Oferta Educativa
Na sua oferta formativa, a EPDRG proporciona Cursos Profissionais de nível IV, e
Cursos de Educação e Formação, nível II Tipo 3, nas áreas do Turismo e Lazer,
Produção Agrícola e Animal, Floricultura e Jardinagem. A oferta formativa existente no
ano letivo 2013/2014 (Figura 3) revela a intenção clara da escola dar resposta às
solicitações e necessidades da população da região, ao nível da formação dos jovens.
Cientes da realidade económica e social do concelho, assim como da emergência de
novas áreas profissionais, pretendemos, enquanto escola, alargar a oferta a cursos de
dupla certificação noutras áreas que se considerem de interesse, dando resposta aos
vários públicos quer na sua formação inicial quer em fases posteriores das suas vidas.
Figura 3- Oferta Formativa 2013/2014
2.7 Projetos
2.7.1.Desporto Escolar
A prática desportiva constitui um instrumento de grande relevo e utilidade no combate
ao insucesso escolar e de melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem.
Complementarmente, o Desporto Escolar promove estilos de vida saudáveis que
contribuem para a formação equilibrada dos alunos e permite o desenvolvimento da
prática desportiva. Na escola são dinamizadas, as seguintes modalidades: Futsal,
Oferta Formativa
Técnico de Turismo
Ambiental e Rural
Técnico de
Turismo
Técnico de
Produção Agrícola
Cursos CEF Cursos Profissionais
(Nível IV)
Operador Agrícola-
Horticultura/Fruticultura
Tipo 3, nível II
Manutenção de Campos
de Golfe
Tipo 3, nível II
17
Badminton, Bitoque Rugby, Ténis de Mesa, Basquetebol, Atletismo (Corta-Mato e Mega-
Sprint), Jogos Tradicionais e Multiactividades ao Ar Livre, Desportos de Natureza.
2.7.2. Ciência Viva
A Ciência Viva apoia projetos que visam a promoção/realização de atividades
experimentais na aprendizagem das ciências e das tecnologias e a promoção da cultura
científica e tecnológica da população. Na escola são dinamizados quatro projetos:
Plantas Autóctones, Análises Coprológicas, Estação Meteorológica e Gabinete de Apoio
ao Agricultor. Com estes projetos pretende-se criar condições para implementar
atividades experimentais que sirvam de apoio a conteúdos lecionados,
proporcionando aos alunos o contacto e a manipulação de instrumentos, dando-lhes a
conhecer novas técnicas, permitindo assim uma melhor preparação na componente
experimental.
2.7.3.Educação para a Saúde e Educação Sexual
A educação para a saúde tem como objetivos centrais a informação e a
consciencialização de cada pessoa acerca da sua própria saúde e a aquisição de
competências que a habilitem para uma progressiva autorresponsabilização. A
informação permite identificar comportamentos de risco, reconhecer os benefícios dos
comportamentos adequados e suscitar comportamentos de prevenção. O regime de
aplicação da Educação Sexual em Meio Escolar encontra-se legislado pela Lei nº
60/2009, de 6 de Agosto e regulamentado pela Portaria nº 196-A/2010, de 9 de Abril,
reconhecendo que a educação sexual é uma das dimensões da educação para a saúde,
conferindo-lhe o estatuto de obrigatoriedade, com uma carga letiva de 12 horas
anuais, estando as atividades definidas para cada turma nos respetivos Planos de
Turma. Funciona também na nossa escola um gabinete de Educação Sexual,
dinamizado pelos diretores de Turma e por uma enfermeira do Centro de Saúde de
Grândola onde os alunos podem obter informação e esclarecer quaisquer dúvidas ou
questões sobre este assunto.
18
2.7.5- EPDR +Solidária
O Projeto EPDR+Solidária, dinamizado por professores alunos e funcionários, tem
como objetivo sensibilizar toda a comunidade escolar para a necessidade de praticar
uma cidadania ativa e participada no procura do bem comum, fomentar ideais de
solidariedade, contribuir para o desenvolvimento da consciência cívica dos alunos e
reforçar atitudes de ajuda e partilha. Procura também dar resposta a situações
pontuais de fragilidade social, e desenvolve ações para angariação de fundos e procura
apoios junto de instituições da comunidade.
2.7.6- Jornal “ O Semeador”
A edição do jornal escolar “ O Semeador” é uma prática com fortes e consolidadas
tradições na nossa escola, uma vez que tem sido trimestralmente publicado,
ininterruptamente, desde há 23 anos. Sendo um projeto de carácter transversal e
interdisciplinar, produzido pelos alunos e professores, o jornal pretende ser um
instrumento privilegiado de comunicação e divulgação das atividades realizadas na
escola e fora dela, junto da comunidade educativa. É também uma forma de promover
a leitura e a escrita.
2.7.7. Programa Eco-Escolas
A escola aderiu ao Programa Eco-Escolas há 3 anos letivos, tendo conquistado três
Bandeiras Verdes, comprometendo-se por isso a continuar a dinamizar ações na
escola, que concorram para a melhoria do seu desempenho ambiental, gestão do
espaço escolar e sensibilização da comunidade. Pretende-se sobretudo estimular o
hábito de participação e cidadania dos nossos alunos e restante comunidade
educativa, relativamente às questões ambientais, através da apropriação e adoção de
comportamentos sustentáveis no quotidiano. O Programa inclui também as parcerias
entre a Escola, a Câmara Municipal de Grândola e a Ambilital, pretendendo-se alargar
a outras instituições, procurando contribuir assim para um maior envolvimento e
participação na construção de um Desenvolvimento Sustentável do Concelho.
19
2.8. Parcerias e Protocolos
As parcerias constituem uma das formas privilegiadas de ligação da escola ao meio
envolvente e ao tecido empresarial da região.
Nesse sentido a Escola tem estabelecido contactos e protocolos com inúmeras e
variadas entidades e instituições locais e nacionais, conseguindo desta forma
proporcionar estágios a todos os alunos que frequentam os Cursos Profissionais e
Cursos de Educação e Formação.
2.9. Recursos financeiros
O sistema financeiro da escola enquadra-se no Regime de Autonomia Administrativa
aplicado aos serviços integrados no Estado, sendo planificado de acordo com o
Orçamento da Escola e concretizado na sua conta de gerência. O Estado (GGF) e Fundo
Social Europeu (POPH) são as principais fontes de financiamento, prestando-se-lhe
contas periódicas e anuais. São também fontes de receita a Exploração Agrícola, o Bar
e projetos a que a escola se candidata, tais como Ciência Viva e Desporto Escolar.
3. DIAGNÓSTICO/CONTEXTO DE INTERVENÇÃO
3.1. Resultados escolares
Apresentam-se de seguida os resultados escolares relativamente aos três últimos anos
letivos, tendo como referência os indicadores: taxas de conclusão de curso, taxas de
conclusão modulares, taxas de empregabilidade e taxas de prosseguimento de
estudos, taxas de conclusão da FCT e PAP e taxas de abandono escolar.
As taxas de conclusão dos cursos são calculadas por ciclos de formação, isto é, tendo
em conta os alunos que se matricularam no primeiro ano e que concluem o terceiro
ano, em conformidade com as grelhas de análise do POPH. Tal como se pode observar
no Quadro 13, verificou-se uma diminuição dessas taxas, uma vez que as desistências
escolares, sobretudo nos primeiros anos, condicionaram a respetiva taxa de conclusão
dos cursos. Salienta-se que nas matrizes referenciais de análise/critérios de seleção do
POPH no que se refere aos cursos profissionais, são consideradas taxas de conclusão
20
elevadas as que são ≥65%, taxas de conclusão altas as que são ≥35% e 65%. Daí que,
à luz desses critérios, possamos afirmar que as taxas de conclusão dos cursos foram
elevadas e altas. No entanto, assinalamos que o ciclo de formação 2009/2012 foi
aquele que registou uma maior quebra nas taxas de conclusão de curso e isso deveu-
se ao facto de, nesse ciclo de formação, a taxa de desistência escolar do primeiro ano
ter sido elevada. Entretanto, verificou-se uma melhoria nos resultados obtidos no ciclo
de formação 2010/2013, à exceção do curso Técnico de Produção Agrária que ainda
não inverteu a tendência de descida sucessiva.
Quadro 13- Taxa de Conclusão dos Cursos por ciclos de formação
CICLO DE FORMAÇÃO
2007/2010
2008/2011
2009/2012
2010/2013
Técnico de Turismo 84,2% 80% 43,5% 60%
Técnico de Produção Agrária 80% Não havia turma 55,6% 52,4%
Técnico de Turismo Ambiental e Rural 100% 77,9% 53% 72,2%
As taxas de conclusão modular mantiveram-se elevadas nos anos analisados, conforme
se pode observar no Quadro 14, tendo-se registado melhores resultados no curso
Técnico de Turismo Ambiental e Rural. É importante também referir que é nas turmas
de primeiros anos que se registam taxas de conclusão modular mais baixas.
Quadro 14- Taxa de Conclusão Modular Anual
ANO LETIVO
2009/2010 2010/2011 2011/2012 2012/2013
1ºano
2ºano
3ºano
1ºano
2ºano
3ºano
1ºano
2ºano
3ºano
1ºano
2ºano
3ºano
Técnico de Turismo 86,2% 99,5% 99,8% 92% 85% 99,5% 84% 94% 95,6% 94% 93,5% 95%
Técnico de Produção Agrária
95% Não havia turma
96,5% 77% 88% Não havia turma
74,5% 88,7% 96% 88,1% 86,7% 96,8%
Técnico de Turismo Ambiental Rural
87% 95.7% 98% 89% 92% 97% 95% 90% 91% 99,5% 100% 100%
O observatório de acompanhamento do percurso dos alunos após a conclusão dos
cursos, permite calcular as taxas de empregabilidade, bem como as taxas de
prosseguimento de estudos, por ciclos de formação. Observa-se através do Quadro 15
e Quadro 16, que as taxas de empregabilidade são elevadas e as taxas de
prosseguimento de estudos registaram uma redução, sobretudo no último ciclo de
formação.
21
Quadro 15 – Taxa de Empregabilidade
CICLO DE FORMAÇÃO
2007/2010
2008/2011
2009/2012
2010/2013
Técnico de Turismo 75% 68,75% 70% 83,3%
Técnico de Produção Agrária 83,33% Não havia turma 77,78% 81,82%
Técnico de Turismo Ambiental e Rural 80% 78,57% 54,55% 76,92%
Quadro 16 – Taxa de Prosseguimento de estudos
CICLO DE FORMAÇÃO
2007/2010
2008/2011
2009/2012
2010/2013
Técnico de Turismo 25% 25% 10% 0%
Técnico de Produção Agrária 16,67 Não havia turma 22,22% 9,09%
Técnico de Turismo Ambiental e Rural 10% 21,43% 27,27 7,69%
As taxas de conclusão das PAP são calculadas tendo em conta os alunos que
frequentam o 3ºano e que entregam, discutem e por isso concluem as suas Provas de
Aptidão Profissional (PAP). Observa-se no Quadro 17, que estas taxas são elevadas em
todos os cursos e muito boas sobretudo nos cursos de Turismo e Turismo Ambiental e
Rural, que apresentam taxas de 100% nos três anos em análise.
Quadro 17- Taxa de Conclusão das PAP (alunos do 3ºano)
ANO LETIVO
2009/2010
2010/2011
2011/2012
2012/2013
Técnico de Turismo 100% 100% 100% 100%
Técnico de Produção Agrária 100% NÃO HOUVE TURMA
84,6% 92,3%
Técnico de Turismo Ambiental e Rural
100% 100% 100% 100%
A Formação em Contexto de Trabalho (FCT) é concretizada nos cursos de Técnico de
Turismo e Técnico de Turismo Ambiental e Rural no 2º e 3ºanos. No curso Técnico de
Produção Agrária é realizada ao longo dos três anos. Verifica-se que a grande maioria
dos alunos concluem com sucesso a sua FCT, Quadro 18.
Quadro 18 - Taxa de conclusão de FCT (1ºTPA e 2ºano)
ANO LETIVO
2009/2010
2010/2011
2011/2012
2012/2013
Técnico de Turismo 100% 100% 100% 94,4%
Técnico de Produção Agrária 100% 96,6% 100% 96,6%
Técnico de Turismo Ambiental e Rural
100% 100% 100% 100%
22
O Quadro 19 diz respeito à taxa de desistência escolar aos 14, 15 e 16 anos de acordo
com o Programa Educação 2015, evidenciando o Quadro 20 a taxa de desistência
escolar em relação à totalidade dos alunos. Verifica-se no primeiro quadro que foram
cumpridas as metas aos 14, 15 e 16 anos no ano letivo 2010/2011. No ano letivo
2011/2012 não se atingiu a meta definida para o grupo dos 16 anos, uma vez que do
universo de 20 alunos que se matricularam na escola com 16 anos nesse ano letivo,
apenas um aluno não se matriculou no ano letivo seguinte.
Quadro 19 – Taxas de Desistência Escolar de acordo com o Programa Educação 2015
2009/2010 2010/2011 2011/2012 Meta Nacional 2015
Nacional Concelhio EPDRG Previstas EPDRG Previstas EPDRG
Aos 14 anos 1.8 % 0,0% 0% 0% 0% 0% 0% < 1.0 %
Aos 15 anos 9,3 % 9,8% 0% 2% 0% 2% 0% < 2.0 %
Aos 16 anos 13,1 % 6,7% 0% 3% 0% 2% 5% < 4.0 %
Relativamente à taxa de desistência global da escola, Quadro 20, observa-se que nos
três anos letivos analisados permanece elevada, apesar de se ter verificado nos anos
letivos 2010/2011 e 2011/2012 uma redução, comparativamente à taxa de referência
(2009/2010). Esta tendência de descida foi interrompida no último ano letivo uma vez
que houve um acréscimo de 0,8% em relação a 2009/2010 no que se refere à taxa de
desistência da escola.
Quadro 20 - Taxa de desistência escolar
Taxa de
Desistência Escolar
ANO LETIVO
2009/2010 2010/2011 2011/2012 2012/2013
1ºano
2ºano
3ºano
1ºano
2ºano
3ºano
1ºano
2ºano
3ºan
o
1ºano
2ºano
3ºano
Técnico de Turismo
34,8 %
0% 0% 25 % 0% 0% 13,6% 0% 0% 6,3% 10,0% 0%
Técnico de Produção Agrária
28,6,%
Não havia
turma,
0% 14,3,% 6,7% Não havia turma
5,6% 12,5% 0% 29,2% 29,41% 7,14%
Técnico de Turismo
Ambiental e Rural
21,1% 6,3% 0% 5,6% 5,9% 0% 9,1% 18,8% 0% 0% 15% 0%
TOTAL/ANO 28,6% 3,13% 0% 15,3% 4,55% 0% 9,68% 11,1% 0% 14,55% 17,5% 2,5%
TOTAL/ANO LETIVO
13,3% 8,21% 7,4% 12,5%
23
3.2. Diagnóstico estratégico – Análise SWOT
As reflexões produzidas no âmbito dos processos de avaliação interna nos últimos três
anos letivos, e da avaliação externa no ano letivo 2009/2010, permitiram obter uma
representação global da escola e consolidar um diagnóstico nas suas múltiplas
vertentes. Contribuiu-se assim para que toda a comunidade escolar tivesse um
conhecimento mais aprofundado dos pontos fortes, das debilidades mas também dos
constrangimentos e oportunidades que se lhe colocam. O Quadro 21 sintetiza as
conclusões retiradas dos vários relatórios de avaliação realizadas, bem como dos
questionários realizados aos alunos, professores, pessoal não docente, Pais/EE e
empresários.
Quadro 21- Análise SWOT
Área Pontos fortes Pontos fracos
Res
ult
ado
s es
cola
res
Taxas de conclusão de curso entre o “elevado” e o “alto”, tendo como referência o POPH.
Elevadas taxas de conclusão modular.
Elevadas taxas de empregabilidade dos alunos.
Taxas de desistência escolar elevadas, sobretudo nos primeiros anos.
Quebra das taxas de conclusão dos cursos.
Desempenho nas competências de escola ainda ao nível do Suficiente
Ensi
no
e a
pre
nd
izag
em
Oferta formativa adequada às exigências do mercado de trabalho.
Papel dos projetos/planos curriculares de turma na gestão do currículo.
Trabalho pela equipa de professores das competências a partir do perfil terminal dos cursos.
Flexibilidade na gestão temporal dos módulos.
Realização de atividades de diagnóstico.
Mobilização de saberes prévios dos alunos por parte dos professores.
Utilização de situações de aprendizagem de natureza cooperativa.
Relação pedagógica capaz de efetuar uma adequada integração dos alunos na escola.
Valorização das visitas de estudo e atividades de contacto com o exterior como experiências fundamentais de aprendizagem.
Alunos com fragilidades ao nível do desempenho escolar anterior e de saberes prévios.
Alguns alunos ainda apresentam um elevado número de módulos em atraso.
24
Concretização curricular de preocupações ao nível ambiental, social e de cidadania.
Contributo das aulas práticas para as aprendizagens e competências adquiridas pelos alunos.
Preparação dos alunos para aprendizagens autónomas numa perspetiva de formação ao longo da vida.
A qualidade da participação dos alunos em atividades relacionadas com comemorações de datas importantes, os projetos Ciência Viva ou Comenius, a divulgação dos cursos, o Desporto Escola e a ligação à comunidade.
Grau de satisfação dos alunos com a formação em contexto de trabalho e a prova de aptidão profissional.
Org
aniz
ação
da
esco
la
Elevado sentido estratégico que o projeto educativo e o planeamento têm imprimido à ação educativa.
A articulação entre as várias estruturas e órgãos de administração e gestão.
Grau de compromisso e empenhamento dos professores com a escola, os alunos e a profissão, bem como das práticas de colaboração existentes.
Qualidade das parcerias desenvolvidas com as empresas e instituições locais e regionais.
O trabalho realizado no sentido da recolha, tratamento e divulgação da informação sobre aprendizagens e resultados escolares, bem como as atividades de melhoria que, consequentemente, têm sido planeadas.
Alguma complexificação dos procedimentos burocráticos e administrativos.
Dificuldades de planeamento resultantes da agregação de professores de formação muito diversa.
Instabilidade nos horários dos professores.
Rec
urs
os
hu
man
os
e m
ate
riai
s Professores experientes no ensino profissional
Importância dos recursos existentes na escola para a aprendizagem
Preservação e manutenção dos espaços escolares
Aproveitamento pedagógico-didático da herdade da Apaúla, apesar da necessidade de obras de requalificação.
Pessoal não docente prestável, disponível e atencioso.
Resposta pouco adequada em relação às solicitações por parte de serviços como a biblioteca, o bar e a reprografia.
Horário relativamente curto dos serviços de psicologia e orientação.
Desatualização dos materiais e equipamentos de TIC ao serviço da escola.
25
Clim
a d
e es
cola
Ambiente escolar pautado por um bom clima relacional e comunicacional.
Relacionamento entre professores e alunos e entre os alunos pautado pela cordialidade e confiança.
Acolhimento/receção aos novos alunos apostado na sua integração na escola.
Alguns problemas de natureza disciplinar em sala de aula.
De
sen
volv
ime
nto
pro
fiss
ion
al Qualidade da experiência profissional dos
professores.
Dispositivo de formação interna, inspirado na comunidade profissional de aprendizagem.
Diminuta resposta do centro de formação às necessidades de formação dos professores.
Rel
ação
co
m o
mei
o
Relações frequentes e amistosas com a autarquia e as associações locais.
Contactos sistemáticos com alunos, famílias e empresas.
Colaboração da escola em atividades culturais do concelho, para promoção do conhecimento e da cultura local e regional.
Densa rede de parcerias e protocolos com entidades públicas e privadas.
Locais de estágio escolhidos maioritariamente pelos alunos.
Irregular participação dos pais e encarregados de educação na vida escolar dos seus educandos.
Constragimentos Oportunidades
Elevado nº de alunos nas turmas TT e TTAR;
Agregação dos cursos de turismo;
Alunos com fragilidades ao nível dos desempenhos escolares e pré-requisitos;
Crescentes dificuldades económicas das famílias;
Número insuficiente de assistentes operacionais;
Serviço de transportes públicos que servem a escola;
Inexistência de instalações desportivas;
Instabilidade do corpo docente.
Consolidação de protocolos e parcerias celebrados e estabelecidos com instituições e empresas, direcionando-se para novas ofertas educativas;
Empreendimentos turísticos e agrícolas da região;
26
II- PARTE- PRINCÍPIOS ORIENTADORES DE DESENVOLVIMENTO DO PROJECTO EDUCATIVO
1.Princípios fundamentais: Visão, Missão e Valores
Sempre atenta às mudanças de paradigma do desenvolvimento regional, a Escola
adota como Visão Estratégica, “Reafirmar a identidade na região e reforçar a ligação
com o meio envolvente, com o meio empresarial, sendo reconhecida pela formação de
qualidade que proporciona e que a distingue – constituindo-se como uma referência
regional”, quer através da diversificação da sua oferta educativa em função das
necessidades de quem a procura, mas também do reconhecimento da qualidade e
excelência da sua formação.
Assume assim a Missão de “Contribuir para elevar o nível de escolarização e
qualificação profissional dos jovens e da população em áreas de potencial interesse no
tecido económico e empresarial regionais, proporcionado uma formação profissional
de reconhecido valor, que promova não só, o desenvolvimento de competências
técnicas, mas também um desenvolvimento global e equilibrado da pessoa do aluno,
capaz de pensar e agir, de resolver problemas, de articulação entre o saber, o saber
fazer e o saber estar, que facilitem a sua integração dinâmica no mercado de trabalho,
capaz de responder às necessidades nacionais”.
Acresce que, a escola só cumprirá verdadeiramente a sua missão se, de facto, no
desenvolvimento da sua ação, adotar um referencial de Valores e “Desempenhar o seu
papel na sociedade, cumprindo a sua missão de serviço público, com ética e
responsabilidade, num espaço de diálogo e reflexão permanente, de espírito de
equipa, de cidadania e de solidariedade.”
Para a concretização da sua missão e visão é necessário que a escola se organize de
forma a promover:
A qualidade das aprendizagens que proporciona
Uma escola inclusiva
O trabalho colaborativo no sentido de práticas profissionais de qualidade
A realização pessoal e profissional de toda a comunidade escolar.
A mudança, a inovação, o empreendedorismo,
27
Uma escola com identidade, consciência ecológica e cívica
A utilização de novas tecnologias
A avaliação da escola como instrumentos de autorregulação e melhoria
As parcerias e protocolos com os vários parceiros locais e regionais
A Educação para a Saúde estimulando hábitos e estilos de vida saudáveis
A escola que se quer de todos e para todos, não se esgota na componente educativa e
formativa, pretende-se que seja também um espaço de socialização de jovens e
adultos, promovendo e consolidando os valores e princípios da cidadania, equidade,
liberdade, respeito, solidariedade, exigência, eficiência, responsabilidade, consciência
ecológica.
2. Áreas de intervenção, metas e estratégias
Tendo em conta o diagnóstico global da EPDR, observados nos itens desenvolvidos
anteriormente e assentes numa reflexão conjunta global dos relatórios das várias
estruturas e órgãos, da análise dos questionários efetuados aos docentes, alunos,
pais/Encarregados de Educação e empresários, bem como nos dados objetivos
emanados dos relatórios da Avaliação Externa e Interna, foi possível traduzir de forma
sistematizada um plano de ação que conduza à resolução dos problemas detetados.
Considera-se no entanto que será fundamental não descurar a continuidade do que se
apurou serem áreas fortes específicas desta Escola. Assim, enquadraram-se esses
problemas em quatro grandes áreas de intervenção:
A- Sucesso Educativo e Desenvolvimento Integral dos Alunos
B- Organização e Gestão Escolar
C- Valorização Profissional do Pessoal Docente e Não Docente
D- Imagem da Escola
Para cada uma das áreas de intervenção identificaram-se domínios e definiram-se os
respetivos objetivos, metas, e algumas sugestões de orientações estratégicas, que a
seguir se apresentam.
28
A. SUCESSO EDUCATIVO E DESENVOLVIMENTO INTEGRAL DOS ALUNOS
Domínio Objetivos Metas
A
.1-E
nsi
no
-Ap
ren
diz
agem
1.1.Reforçar e diversificar as práticas de avaliação diagnóstica como linhas orientadoras essenciais na melhoria das aprendizagens.
1.1.1.Aplicação de instrumentos de avaliação diagnóstica em todas as disciplinas.
1.2.Planificar as atividades letivas de acordo com os diagnósticos, as competências de escola, o perfil dos técnicos, valorizando metodologias ativas e práticas; 1.3. Planificar módulos/unidades intra e interdisciplinarmente. 1.4.Continuar a trabalhar o currículo adaptando-o às realidades turísticas, agrícolas, económicas, sociais proporcionando a sua abertura ao meio.
1.2.1.Apresentação de planificações anuais e modulares em todas as disciplinas, que contemplem diagnósticos, competências de escola, perfil dos técnicos, valorizando metodologias ativas e práticas. 1.3.1. Incremento das planificações intra e interdisciplinares. 1.4.1. Desenvolvimento de atividades onde seja visível a adaptação do currículo às realidades turísticas, agrícolas, económicas, sociais e ao meio.
1.5.Proporcionar a todos os alunos condições adequadas de aprendizagem ao seu ritmo, promovendo respostas específicas e diferenciadas; 1.6. Assegurar apoios educativos.
1.5.1.Diversificação dos apoios prestados tendo em conta as necessidades dos alunos; 1.6.1.Rentabilização dos apoios educativos prestados pela escola.
1.7.Desenvolver nos alunos hábitos de estudo metódico e atitudes positivas de cooperação e de trabalho;
1.7.1. Organização de atividades que orientem os alunos para hábitos de estudo metódico e trabalho colaborativo.
1.8.Diversificar as experiências de aprendizagem que visem o enriquecimento curricular, cultural, social, e humano dos alunos; 1.9. Planificar e desenvolver experiências de aprendizagem diversificadas com impacto na motivação e aprendizagem dos alunos. 1.10. Integrar módulos intra e inter disciplinas de forma a evitar redundâncias e a criar mais tempo para o desenvolvimento de projetos;
1.8.1. Envolvimento de um número crescente de alunos em projetos e atividades dinamizadas pela escola; 1.9.1.Incremento do número de projetos interdisciplinares;
1.11.Desenvolver o gosto pela leitura, pela escrita e pelas múltiplas formas de expressão cultural e artística;
1.12.Desenvolver nos alunos competências ao nível de várias literacias (leitura, digital, informação, matemática,) e proficiência nas línguas estrangeiras;
1.12.1.Realização de ações/atividades que possibilitem aos alunos o desenvolvimento de competências ao nível das várias literacias.
29
1.13.Investir no uso cuidado e adequado da língua portuguesa em todas as disciplinas.
.
1.14.Utilizar /rentabilizar os recursos educativos disponibilizados pela escola integrando-os ativamente no desenvolvimento do saber e do saber/fazer. 1.15.Produzir/sugerir recursos educativos inovadores e potenciadores da construção do conhecimento.
1.14.1.Valorização/rentabilização dos recursos educativos existentes na escola 1.15.1.Produção/sugestão de recursos educativos inovadores e potenciadores da construção de conhecimento
1.16.-Desenvolver a autonomia e capacidade de autoavaliação, responsabilizando progressivamente os alunos pelas suas próprias aprendizagens, tendo em vista a melhoria dos desempenhos; 1.17.Valorizar o feedback nas práticas de avaliação dos alunos; 1.18. Produzir elementos de avaliação formativa que orientem a aprendizagem dos alunos;
1.19.Diversificar as práticas de auto e heteroavaliação.
1.16.1.Aplicação de instrumentos diversificados de auto e heteroavaliação no final da lecionação de cada módulo/unidade;
1.20. Desenvolver nos alunos competências de empreendedorismo. 1.1.20 .Os projetos PAP e atividades apresentados pelos alunos, deverão revelar uma melhoria ao nível da inovação, exequibilidade e empreendedorismo.
1.21. Promover e consolidar a Educação Ambiental
1.21.1. Incremento de experiências de aprendizagem tendo em vista o desenvolvimento das temáticas ambientais, do património natural e do desenvolvimento sustentável. 1.21.2.Acréscimo do número de atividades escolares em que o conceito de Eco-Escola seja uma realidade. 1.21.3.Desenvolvimento de práticas inovadoras de agricultura tendo em vista o sucesso das empresas agrícolas e do meio rural.
ORIENTAÇÕES ESTRATÉGICAS:
Listas de verificação de aprendizagens;
Valorizar a diversidade de metodologias e estratégias educativas;
Analisar resultados e, com base nas conclusões, implementar estratégias de modo a promover o sucesso e a qualidade;
Definir e aplicar de forma rigorosa os critérios de avaliação;
Apoiar o desenvolvimento de projetos de experimentação e inovação pedagógicos;
Continuar a investir em equipamento pedagógico;
30
Promover a utilização correta das línguas portuguesa e estrangeiras; Comprometimento de toda a comunidade escolar pela valorização e pela prática exigente da Língua Portuguesa, encarando-a como competência
transversal e fazendo-o refletir nas práticas letivas.
Domínio Objetivos Metas
A.2
. D
esis
tên
cia
Esco
lar
2.1. Reduzir a taxa de desistência escolar
2.1.1. A partir das taxas de 2012/2013 reduzir anualmente a taxa de desistência escolar.
ORIENTAÇÕES ESTRATÉGICAS Diversificação das experiências de aprendizagem; Promoção de mais aulas práticas; Diversificação e inovação nas visitas de estudo; Implementação de atividades de enriquecimento curricular que vão de encontro aos interesses dos alunos; Sinalização atempada de situações passíveis de desistência com intervenção rápida dos vários agentes educativos/serviços de apoio; Contacto regular com os encarregados de educação ou outros familiares, de forma a prevenir situações de risco de abandono e atuar em tempo útil para
solucionar possíveis casos de abandono; Promoção de projetos que mobilizem os alunos e os fixem na Escola; Premiar os alunos que se distingam nos estudos, em concursos, atividades desportivas e escolares.
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Domínio Objetivos Metas
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3.1. Elevar a taxas de conclusão dos cursos. 3.2. Assegurar taxas elevadas de conclusão anual. 3.3. Reduzir o número de módulos em atraso nos cursos profissionais; 3.4. Melhorar os desempenhos nas competências de escola.
3.1.1. A partir das taxas de 2012/2013 melhorar anualmente os resultados escolares dos alunos; 3.2.1. Obtenção de taxas de conclusão dos cursos CEF acima dos
85%.
3.5. Reduzir os focos de indisciplina; 3.6. Educar para a cidadania. 3.7. Valorizar as experiências vividas e sentidas pelos alunos transmitindo normas e valores. 3.8. Promover o diálogo e a reflexão sobre as regras de convivência e respeito mútuo na comunidade educativa, questionando comportamentos, atitudes e valores. 3.9. Consciencializar os alunos para a importância das relações humanas e para a existência de regras de conduta na escola e na sociedade. 3.10. Sensibilizar e dinamizar para a cooperação e colaboração entre os alunos. 3.11. Garantir o cumprimento das regras de assiduidade e pontualidade. 3.12. Implementar medidas de recuperação da assiduidade diversificadas, em função das causas. 3.13. Reforçar o impacto da assiduidade na avaliação através de práticas inclusivas. 3.14. Reconhecer o mérito dos alunos
3.5.1. Redução do número de incidentes disciplinares. 3.6.1. Aumento do número de alunos que anualmente participam em atividades de valorização social e de intervenção cívica. 3.9.1. Assunção pelos alunos do código de conduta da escola; 3.10.1. Desenvolvimento de atividades que contribuam para a dinamização da cooperação e colaboração entre os alunos. 3.11.1.Redução do nº de alunos com problemas de assiduidade. 3.12.1. Manter as tardes de 6ª feira para atividades de recuperação da assiduidade. 3.14.1. Valorização do mérito académico e cívico através da atribuição de prémios.
ORIENTAÇÕES ESTRATÉGICAS Reforço da implementação dos planos de recuperação modular;
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Diversificação das estratégias de apoio; Incentivo à participação e assiduidade dos alunos nos apoios educativos; Implementação de estratégias que possibilitem o desenvolvimento, com mais qualidade, das competências de escola; Reforço das atividades de investigação, de cooperação, de intervenção e publicação da informação; Reforço da implementação dos planos de recuperação modular; Diversificação das estratégias de recuperação modular; Envolvimento dos pais/EE no processo de recuperação modular; Formalização de um código de conduta da Escola a ser seguido pelos alunos; Definição de estratégias comuns de atuação no seio dos Conselhos de Turma com vista à aplicação uniforme de regras e procedimentos; Divulgação do RI junto dos alunos e respetivos EE; Divulgação dos direitos e deveres consignados no Estatuto do Aluno e Ética Escolar; Reforço do envolvimento dos agentes educativos na deteção e correção das situações de indisciplina; Desenvolver iniciativas de aproximação à Escola de Pais e Encarregados de Educação, especialmente no caso dos alunos mais problemáticos; Adoção de momentos de reflexão para partilha de experiências e estratégias para a resolução dos problemas de indisciplina; Promoção do respeito pelo material e equipamento escolar; Diversificação de atividades que fomentem comportamentos de respeito para com o meio ambiente, sensibilização intercultural, erradicação de
preconceitos sociais e culturais.
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B. ORGANIZAÇÃO E GESTÃO ESCOLAR
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4.1.Aperfeiçoar os processos de comunicação interna e externa; 4.2.Adquirir e atualizar os equipamentos informáticos disponibilizados pela escola 4.3. Melhorar os serviços de apoio aos alunos: bar, biblioteca, espaço convívio, espaços envolventes; 4.4.Diligenciar no sentido de aumentar o número de horas do SPO da escola; 4.5.Melhorar e requalificar as instalações do Centro-Escola/Edifício Escolar, e Centro Exploração Cerrado do Arraial e Herdade da Apaúla; 4.6.Continuar a articulação entre as diferentes estruturas e órgãos; 4.7.Colocar em discussão, na comunidade educativa, os princípios que devem constituir o referente para os documentos orientadores da escola; 4.8.Manter uma estratégia de acompanhamento e avaliação interna da escola
4.1.1.Comunicação entre todos os órgãos através da Dropbox, platoforma Moodle, e e-mail institucional; 4.1.2.Incremento da comunicação via e-mail com os Pais e Encarregados de Educação e restante comunidade educativa; 4.2.1.Melhoria dos equipamentos 4.3.1.Requalificação do edifício escolar da Herdade da Apaúla e criação de condições para o desenvolvimento de aulas práticas dos diferentes cursos; 4.4.1.Aumento do número de horas disponibilizadas pelo SPO; 4.5.1.Melhoria das instalações e equipamentos do edifício escolar da Escola Sede; 4.5.2.Desenvolvimento de projetos pelos alunos das diferentes turmas; 4.6.1. Reforço do trabalho colaborativo na construção de documentos; 4.7.1.Revisão e construção de todos os documentos orientadores da escola 4.8.1.Apresentação dos relatórios de avaliação dos PAA, dos Balanços das avaliações trimestrais, dos relatórios de todas as estruturas e órgãos;
ORIENTAÇÕES ESTRATÉGICAS Divulgação periódica das atividades mais significativas desenvolvidas na página e no jornal da escola; Promoção de atividades de leitura e escrita no “Espaço Biblioteca”, bem como de outras iniciativas; Realização de exposição de trabalhos dos alunos; Recolha de sugestões dos alunos; Requalificação do espaço bar; Realização de questionários de satisfação à comunidade educativa; Continuar a investir na aquisição de material informático e pedagógico; Aperfeiçoar os mecanismos de avaliação interna.
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C-VALORIZAÇÃO PROFISSIONAL DO PESSOAL DOCENTE NÃO DOCENTE
Domínio Objetivos Estratégicos Metas
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5.1.Identificar as necessidades de formação da escola; 5.2.Promover o desenvolvimento profissional.
5.1.1.Elaboração do plano de formação da escola; 5.2.1.Dinamização de sessões de formação, na escola, sobre as práticas de avaliação, estratégias de ensino, experiências de aprendizagem, (in)disciplina, trabalho de projeto e outros; 5.2.2.Participação do pessoal docente e não docente em ações de formação.
ESTRATÉGICAS: Utilização da partilha de saberes entre pares, numa perspetiva de enriquecimento profissional, pessoal e relacional; Estabelecimento de parcerias/protocolos com outras entidades que possibilitem formação na escola.
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D – REFORÇO DA IMAGEM DA ESCOLA
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6.1. Divulgar o serviço público prestado pela escola e a sua identidade pedagógica; 6.2. Reforçar a cooperação dos pais/Encarregados de Educação; 6.3. Fomentar a realização de eventos que envolvam a participação direta dos pais/ Encarregados de Educação e comunidade educativa; 6.4. Promover o contacto dos alunos com o mundo do trabalho;
6.5. Dinamizar a página internet da Escola;
6.1.1. Dinamização/divulgação de atividades que apresentem todo o trabalho realizado na escola; 6.1.2. Nº de participações em feiras e certames da região, inovando a forma de apresentação do stand. 6.1.3. Conceção de formas inovadoras de divulgação da oferta formativa e atividades da escola; 6.2.1.Promoção nos pais/Encarregados de Educação de uma cultura de participação responsável na vida da escola;
6.3.1. Realização de uma atividade por trimestre onde os pais tenham uma participação mais ativa e onde sejam visíveis: as tradições locais e regionais e interações geracionais; 6.4.1. Reforço do estabelecimento de parcerias e protocolos estabelecidos entre a escola e as entidades locais, regionais e nacionais; 6.5.1. Atualização permanente da página da escola;
ORIENTAÇÕES ESTRATÉGICAS: Promoção de atividades que envolvam alunos, professores e família de modo a estimular sentimentos de integração e pertença; Promoção e dignificação da imagem da Escola na comunidade local e regional, incentivando a participação da comunidade na vida da Escola, mediante a
realização de atividades socioculturais e desportivas; Criação de momentos de encontro da comunidade educativa para apresentação de sucessos e atividades; Divulgação dos casos de sucesso de ex-alunos; Diversificação da oferta formativa CEF e Cursos Profissionais.
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III- PARTE- ESTRATÉGIAS DE OPERACIONALIZAÇÃO, AVALIAÇÃO E DIVULGAÇÃO DO
PROJETO EDUCATIVO
1. Operacionalização
De forma a implementar a consecução dos objetivos definidos no Projeto Educativo, e
para que a operacionalização dos mesmos se faça de modo evidente, torna-se
necessário que se proceda à articulação com outros documentos estratégicos que
refletem e expressam a realidade da nossa escola. Esses documentos, que se
consideram fundamentais na “Vida” da Escola, são:
- Plano Anual/Plurianual de Atividades - Instrumento de planeamento que visa
a concretização progressiva das áreas de intervenção delineadas no Projeto Educativo,
do qual constam as atividades previstas para cada ano escolar, bem como os
correspondentes objetivos, estratégias de intervenção, calendarização e os recursos
necessários à sua execução.
- Regulamento Interno - define o regime de funcionamento da escola, de cada
um dos seus órgãos de administração e gestão, das estruturas de orientação e dos
serviços administrativos, técnicos e técnico-pedagógicos, bem como os direitos e os
deveres dos membros da comunidade escolar.
2. Avaliação
A avaliação do projeto educativo assume-se como um processo de reflexão sobre o
mesmo, contribuindo para a sua melhoria. Os momentos de avaliação visam
possibilitar uma eventual reorientação ou ajustamento do projeto educativo em
função das necessidades e interesses da comunidade educativa. Assim, o PEE deve ser
avaliado em diferentes momentos:
Avaliação Contínua – realizada trimestralmente pelos departamentos
curriculares e demais estruturas da escola, avaliando a concretização do plano
anual de atividades/plano de melhoria, para verificar a adequação entre a
prática e os objetivos propostos e introduzir correções (estratégias, conteúdos,
atividades e objetivos);
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Avaliação no Final do Ano Lectivo − avaliação traduzida sob a forma de um
relatório do plano anual de atividades, realizado pela equipa de autoavaliação
da escola, a partir dos relatórios finais de todas as estruturas e órgãos e
contribuições de todos os elementos da comunidade educativa.
Este relatório será divulgado a toda a comunidade educativa, e deve focar, entre
outros, os seguintes aspetos:
-Avaliação das atividades desenvolvidas ao longo do ano letivo, previstas ou não no
plano anual de atividades (grau de pertinência das atividades, face aos objetivos
propostos e nível de consecução destes);
-Orientações para a elaboração do plano anual de atividades do ano letivo seguinte.
Avaliação Global do Projecto Educativo − no final do triénio.
3. Divulgação
O Projeto Educativo, sendo um referencial fundamental da Escola, deve ser assumido e
implementado por todos os seus atores educativos. Será divulgado através dos meios
considerados mais oportunos e eficazes, nomeadamente:
• Página Web da escola;
• Diretores de turma/Diretores de Curso, no início do ano letivo, junto dos alunos e
pais/encarregados de educação, no que respeita às suas linhas essenciais;
• Biblioteca, para possível consulta e requisição.
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