projeto curricular do agrupamento - início pc2012_2013.pdf · projeto curricular do agrupamento...
Post on 11-Nov-2018
226 Views
Preview:
TRANSCRIPT
AGRUPAMENTODE ESCOLAS IBN MUCANA
PROJETO CURRICULAR DO AGRUPAMENTO
2012/ 2013
Projeto Curricular do Agrupamento Escola 2012- 13 1/72
ÍNDICE
DIRETRIZES PARA O PROJECTO CURRICULAR DO AGRUPAMENTO .............................................. 4
INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 4
1. OFERTA FORMATIVA ........................................................................................................... 7
1.1 NÍVEIS DE ESCOLARIDADE E DE ENSINO ............................................................................... 7
1.2 – LÍNGUA ESTRANGEIRAS ....................................................................................................... 8
1.3 OFERTA de ESCOLA .................................................................................................................. 8
1.4 OFERTA COMPLEMENTAR ....................................................................................................... 8
DESENHO CURRICULAR DO 2º CICLO DO ENSINO BÁSICO ................................................... 11
(Decreto-Lei nº139/ 2012) ..................................................................................................... 11
DESENHO CURRICULAR DO 3º CICLO DO ENSINO BÁSICO .................................................... 12
(Decreto-Lei nº139/ 2012) ..................................................................................................... 12
DESENHO CURRICULAR DO ENSINO SECUNDÁRIO ............................................................... 13
(Decreto-Lei nº139/ 2012) ..................................................................................................... 13
CURSOS PROFISSIONAIS (Decreto-Lei nº139/ 2012) ........................................................... 14
3.CRITÉRIOS DE FORMAÇÃO DE TURMAS ................................................................................... 17
4. ORGANIZAÇÃO DOS TEMPOS ESCOLARES .............................................................................. 21
4.1. PRINCÍPIOS DE ORGANIZAÇÃO DE HORÁRIOS DAS TURMAS ......................................... 21
5. ORGANIZAÇÃO/ATRIBUIÇÃO DOS ESPAÇOS - SALAS DE AULA ............................................... 25
6.ENSINO – APRENDIZAGEM E AVALIAÇÃO ................................................................................ 25
Projeto Curricular do Agrupamento Escola 2012- 13 2/72
6.1. Ensino - Aprendizagem .................................................................................................... 25
6.2. Princípios subjacentes ao Processo Avaliativo ................................................................ 26
7. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ................................................................................................... 28
7.1 PRESSUPOSTOS GERAIS .................................................................................................... 28
7.2 Metas Curriculares no Ensino Básico ................................................................................ 28
7.3 Cursos de Educação e Formação e Ensino Profissional .................................................... 29
7.4 Português Língua não materna ........................................................................................ 29
7.5. Apoio ao Estudo ............................................................................................................... 30
11. ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR ................................................................. 43
12. ORGANIZAÇÃO DAS MEDIDAS DE REFORÇO ÁS APRENDIZAGENS ....................................... 45
12.1 – Projeto Fénix ..................................................................................................................... 45
12.2 - Apoio Pedagógico Acrescido ........................................................................................ 49
12.3 -Projeto das Tutorias ...................................................................................................... 50
13.ORIENTAÇÕES PARA OS SERVIÇOS ESPECIALIZADOS DE APOIO EDUCATIVO E PSICOLÓGICO51
Apoio Psicológico/Apoio Pedagógico/ Educação Especial .................................................... 51
13.1 PROFESSOR DE EDUCAÇÃO ESPECIAL (PEE) ................................................................... 51
13.2 - SERVIÇO DE PSICOLOGIA E ORIENTAÇÃO (SPO) ........................................................... 52
14.ORGANIZAÇÃO DA OCUPAÇÃO PLENA DOS TEMPOS ESCOLARES......................................... 53
15. ORIENTAÇÕES / DIRETRIZES PARA A ELABORAÇÃO DE PROJETOS E VISITAS DE ESTUDO ... 57
15.1.Orientações ......................................................................................................................... 57
Projeto Curricular do Agrupamento Escola 2012- 13 3/72
15.2.Directrizes para a elaboração de projetos e Visitas de Estudo ...................................... 58
16. PROJETOS “ÂNCORA” ............................................................................................................ 59
17. DISCIPLINA/ INDISCIPLINA ..................................................................................................... 59
18. ORGANIZAÇÃO DOS DIRECTORES DE TURMA ....................................................................... 60
Competências do Diretor de Turma ....................................................................................... 60
Competências do(s) coordenadores de ano ........................................................................... 62
Competências do(s) coordenadores de ciclo ......................................................................... 63
19.ORGANIZAÇÃO DO SERVIÇO DOCENTE E NÃO DOCENTE ...................................................... 66
19.1.Plano de distribuição do serviço docente ...................................................................... 66
2.COMPONENTE LETIVA ......................................................................................................... 68
3.COMPONENTE NÃO LETIVA ................................................................................................. 71
19.2-Organização do Serviço não docente ............................................................................. 72
19.2- Plano de distribuição de serviço não docente .............................................................. 72
Projeto Curricular do Agrupamento Escola 2012- 13 4/72
DIRETRIZES PARA O PROJECTO CURRICULAR DO AGRUPAMENTO
INTRODUÇÃO
A fim de planificar atempadamente o lançamento do ano letivo 2012/ 2013, tendo implícita uma
estratégia de melhoria contínua ao nível organizacional, nomeadamente nas vertentes
Organização Escolar e Projeto Curricular, a Diretora, no âmbito da Autonomia instituída pelo
artigo nº8 do Decreto - Lei nº 75/2008,republicado pelo Decreto-Lei nº 137/2012, no
Regulamento Interno da A.E.I.M, bem como no seu programa de ação, propõe ao Conselho
Pedagógico, um conjunto de diretrizes organizacionais e curriculares em que se centrará o
presente Projeto Curricular da Agrupamento, a saber:
Na dinamização de equipas de trabalho orientadas para a melhoria das aprendizagens e
para o desenvolvimento de competências/capacidades, através do enriquecimento das
aprendizagens realizadas, numa planificação interdisciplinar, suportada por prática
diagnóstica, de intervenção conducente ao sucesso;
Na rentabilização dos potenciais humanos e materiais, apontando critérios de
funcionalidade de funções, atividades e recursos humanos e materiais das escolas do
Agrupamento;
Na exigência da responsabilização de todos os intervenientes, definindo orientações e
princípios de monitorização e de avaliação;
Na avaliação rigorosa dos diversos campos de ação, através da definição de orientações
metodológicas de ação;
Na objetivação da consolidação das metas de sucesso, através de estratégias concretas
de intervenção, nomeadamente a partir de um melhor aproveitamento das atividades de
tutorias e dos serviços de psicologia e de educação especializada, em articulação estreita
com os encarregados de educação e com os diretores de turma;
- Na implementação de projetos que abranjam grupos homogéneos de alunos com
diferentes ritmos de aprendizagem e/ou potenciem o desenvolvimento de capacidades e
de igualdade de oportunidades;
Projeto Curricular do Agrupamento Escola 2012- 13 5/72
Na melhoria dos desempenhos académicos ao nível do domínio da língua materna, das
línguas estrangeiras, da cultura científica, do raciocínio matemático e das competências
digitais e na avaliação externa;
Na valorização da ação do ensino profissional.
Na promoção da disciplina e da ética.
A fim de operacionalizar as diretrizes organizacionais e curriculares, acima referidas,
estabelecem-se as seguintes estratégias gerais de intervenção:
Diversificar a oferta formativa: Ensino Regular, Cursos de Educação e Formação (CEF), Cursos
Profissionais; Educação e Formação de Adultos (EFA) e Ensino Recorrente;
Implementar e desenvolver o Projeto Fénix;
Desenvolver o Plano Nacional de Leitura (PNL);
Implementar o Projeto Comenius;
Operacionalizar a articulação/verticalização do currículo, nomeadamente das disciplinas das Línguas, da Matemática e das Ciências;
Implicar os alunos, quer no seu processo educativo, quer no processo de construção e desenvolvimento das escolas do Agrupamento;
Proporcionar a aos alunos situações que lhes permitam desenvolver o espírito de cooperação, a responsabilidade, a solidariedade, a tolerância e o respeito por si, pelos outros e pelo meio;
Responsabilizar a Comunidade Escolar pelo cumprimento do Regulamento Interno do Agrupamento (RI);
Envolver os pais e os encarregados de educação dos alunos nas tarefas escolares de casa e nas atividades letivas curriculares e de enriquecimento curricular;
Reforçar e melhorar parcerias e a ação com a comunidade.
Projeto Curricular do Agrupamento Escola 2012- 13 6/72
Deste modo, o Projeto Curricular define prioridades, indica metodologias e procura clarificar orientações para as seguintes dimensões:
1. Oferta Formativa
2. Organização Curricular
3. Critérios de Formação de Turmas
4. Organização dos Tempos Escolares
5. Organização dos Espaços
6. Ensino – Aprendizagem e Avaliação
7. Organização Curricular
8. Estratégias de Articulação Curricular
9. Planos de Ação Curriculares
10. Organização do Processo da Avaliação Diagnóstica
11. Atividades de Enriquecimento Curricular
12. Organização da Ocupação Plena dos Tempos Escolares
13. Organização das Medidas de Apoio Educativo
14. Orientações para os Serviços de Especializados de Apoio Educativo e Psicológico
15. Orientações/ Diretrizes para a elaboração de Projetos e Visitas de Estudo
16. Projetos “Âncora”
17. Disciplina/Indisciplina
18. Organização dos Diretores de Turma
19. Organização e Distribuição do Serviço Docente e do nosso docente
Projeto Curricular do Agrupamento Escola 2012- 13 7/72
1. OFERTA FORMATIVA
1.1 NÍVEIS DE ESCOLARIDADE E DE ENSINO
PRÉ -ESCOLAR(Lei n.º5/97)
ENSINO BÁSICO (Dec. Lei nº 139/ 2012)
1º Ciclo –1º , 2º,3º e 4º ano de escolaridade
2º Ciclo –5º e 6º ano de escolaridade
3º Ciclo – 7º, 8º e 9º ano de escolaridade
CURSOS DE EDUCAÇÃO FORMAÇÃO - C.E.F. (Desp. Conj. 453/ 2004)
Tipo 2, nível 2 – Práticas Administrativas
ENSINO SECUNDÁRIO (Dec. Lei nº 139/ 2012)
CURSOS CIENTÍFICO – HUMANÍSTICOS:
CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS CIÊNCIAS SOCIOECONÓMICAS LÍNGUAS E HUMANIDADES ARTES VISUAIS
CURSO TECNOLÓGICO DE DESPORTO – 12º ano
CURSOS PROFISSIONAIS (Dec. Lei nº 139/ 2012)
Técnico de Design Gráfico- 1º ano
Técnico de Apoio à Gestão Desportiva – 1º ano e 2º ano
Técnico de Contabilidade – 2º ano
Técnico de Áudio – Visuais -3º ano
CURSO E.F.A
ENSINO RECORRENTE – Ciências Sociais e Humanas
Projeto Curricular do Agrupamento Escola 2012- 13 8/72
1.2 – LÍNGUA ESTRANGEIRAS
3º CICLO do ENSINO BÁSICO E ENSINO SECUNDÁRIO
Língua Estrangeira II – Espanhol, Francês e Alemão.
1.3 OFERTA de ESCOLA
3º CICLO do ENSINO BÁSICO
Dança, Expressão Plástica, Educação Tecnológica, Educação Musical e Oficina Digital.
1.4 OFERTA COMPLEMENTAR
2º e 3º CICLOS do ENSINO BÁSICO
Educação para a Cidadania.
2- ORGANIZAÇÃO CURRICULAR – Estrutura Curricular
Projeto Curricular do Agrupamento Escola 2012- 13 9/72
Pré – Escolar - ORIENTAÇÕES CURRICULARES – (Lei n.º5/97) CONTEÚDOS
CARGA HORÁRIA
SEMANAL
Áre
as d
e co
nte
úd
o
Área de Formação Pessoal
e Social
- Identidade
- Autonomia
- Educação para os valores
- Relações interpessoais
- Auto-estima
25
Ho
ras
Área de Expressão e
Comunicação
- Motricidade global
- Motricidade fina
- Criatividade
- Sensibilidade acústica
- Vivencia do espaço e do tempo
- Jogo dramático
- Classificação e Seriação
- Noção de número
- Padrões
- Medir e Pesar
- Resolução de problemas
- Linguagem Oral
- Códigos simbólicos
- Linguagem Escrita
- Leitura
-Tecnologias de informação e Comunicação
Área de Conhecimento do
Mundo
- Saberes sociais e científicos
- Educação ambiental
- Educação para a saúde
1º CICLO DE ESCOLARIDADE
Projeto Curricular do Agrupamento Escola 2012- 13 10/72
(Dec. Lei nº 139/ 2012)
COMPONENTES DO CURRÍCULO
ÁREAS CURRICULARES DISCIPLINARES de frequência
obrigatória :
Português : 8h 30m
Matemática: 8h 30m
Estudo do Meio: 4h
Expressões:1h 30m
Artísticas
Físico-Motoras
ÁREAS CURRICULARES NÃO DISCIPLINARES (a):
Área de projeto;
Estudo Acompanhado;
Formação cívica.
Total: 25 horas
Disciplina de frequência facultativa (b):
Educação Moral e Religiosa.
Total: 1 hora
TOTAL: 26 horas
Atividades de enriquecimento (c)
a)Estas áreas devem ser desenvolvidas em articulação entre si e com as áreas disciplinares, incluindo uma componente de trabalho dos alunos com as tecnologias de informação, e da comunicação, e constar explicitamente do projeto curricular da turma. (b) Nos termos do artigo 15.º do Dec. Lei nº 139/ 2012 (c) Atividades de caráter facultativo, nos termos do artigo 14.º, incluindo uma possível iniciação a uma língua estrangeira, nos termos do n.º 1 do artigo 9.º .
Projeto Curricular do Agrupamento Escola 2012- 13 11/72
DESENHO CURRICULAR DO 2º CICLO DO ENSINO BÁSICO
(Decreto-Lei nº139/ 2012)
COMPONENTES DO CURRÍCULO
Carga Horária Semanal (X 45 min)
5º Ano 6º Ano Total LÍNGUAS E ESTUDOS SOCIAIS (a): Português
6
( 90+90+ 45+45)
6
( 90+90+ 45+45)
12
Inglês
3 (90+45)
3 (90+45)
6
História e Geografia de Portugal
3 (90+45)
3 (90+45)
6
MATEMÁTICA E CIÊNCIAS (b):
Matemática
6
( 90+90+ 90)
6
( 90+90+ 90)
12
Ciências Naturais
3 (90+45)
3 (90+45)
6
EDUCAÇÃO ARTÍSTICA E TECNOLÓGICA c):
Educação Visual Educação Tecnológica Educação Musical
2 ( 90) 2( 90) 2(90)
2 ( 90) 2( 90) 2(90)
12
Educação Física 3 (90+45)
3 (90+45)
6
Educação Moral e Religiosa(d) 1 (45) 1 (45) 2
Oferta Complementar: Educação para a Cidadania (e)
1
(45)
1
(45)
2
Apoio ao Estudo 5 (45)
5 (45)
10
TOTAL
36(37)
36(37)
72(74)
(a) Do total da carga, no mínimo, 6 × 45 minutos para Português. (b) Do total da carga, no mínimo, 6 × 45 minutos para Matemática. (c) Do total da carga, no mínimo, 2 × 45 minutos para Educação Visual. (d) Disciplina de frequência facultativa, nos termos do artigo 15.º, parte final, com carga fixa de 1 × 45 minutos. (e) Frequência obrigatória para os alunos, desde que criada pela escola, em função da gestão do crédito letivo disponível, nos termos do artigo 12.º (f) Oferta obrigatória para a escola, de frequência facultativa para os alunos, sendo obrigatória por indicação do conselho de turma e obtido o acordo dos encarregados de educação, nos termos do artigo 13.º
Projeto Curricular do Agrupamento Escola 2012- 13 12/72
DESENHO CURRICULAR DO 3º CICLO DO ENSINO BÁSICO
(Decreto-Lei nº139/ 2012)
Componentes Curriculares Carga Horária Semanal (X 45 min)
7º Ano 8º Ano 9º Ano Total
Português 5 ( 90+90+ 45)
5 ( 90+90+ 45)
5 ( 90+90+ 45)
15
Línguas Estrangeiras Língua Estrangeira I ( Inglês)
Língua Estrangeira II ( Francês ou Espanhol)
3 (90+45)
3 (90+45)
3 (90+45)
2 ( 90)
3 (90+45)
2 ( 90 )
16
Ciências Sociais e Humanas História
Geografia
3 (90+45)
2 ( 90 )
3 (90+45)
2 (90)
3 (90+45)
3 ( 90 )
16
Matemática 5 ( 90+90+ 45)
5 ( 90+90+ 45)
5 ( 90+90+ 45)
15
Ciências Físicas e Naturais Ciências Naturais
Ciências Físico - Químicas
3 (90+45 )
3 (90+45 )
3 (90+45 )
3 (90+45 )
3 (90+45 )
3 (90+45 )
18
Expressões e Tecnologias: Educação Visual (a) TIC/Oferta de Escola (b)
2 ( 90) 2*( 90)
2 ( 90) 2*( 90)
3
(90+45)
11
Introdução às Tecnologias de Informação e Comunicação
2 (90) 2
Educação Física 3 (90+45)
3 (90+45)
3 (90+45)
9
Educação Moral e Religiosa c) 1 (45) 1 (45) 1 (45) 3
Oferta Complementar: (d) Educação para a Cidadania
1
(45)
1
(45)
1
(45)
3
TOTAL
35(36)
34(35)
36(37)
105(108)
(a) Do total da carga, no mínimo, 2 × 45 minutos para Educação Visual. (b) Nos termos do disposto no artigo 11.º (c) Disciplina de frequência facultativa, nos termos do artigo 15.º, parte final, com carga fixa de 1 × 45 minutos. (d) Frequência obrigatória para os alunos, desde que criada pela escola, em função da gestão do crédito letivo disponível, nos termos do artigo 12.º
Projeto Curricular do Agrupamento Escola 2012- 13 13/72
DESENHO CURRICULAR DO ENSINO SECUNDÁRIO
(Decreto-Lei nº139/ 2012)
CURSOS CIENTÍFICO-HUMANÍSTICOS
Componentes de formação Carga Horária Semanal (X 45 min)
GER
AL
10º Ano 11º Ano 12º Ano Total
Português 4 (90+90)
4 (90+90)
5 (90+90+45)
13
Língua Estrangeira I, II ou III (a) 4 (90+90)
4 (90+90)
8
Filosofia 4 (90+45+ 45)
4 (90+90)
8
Educação Física 4 (90+90)
4 (90+90)
4 (90+90)
12
ESP
ECÍF
ICA
Trienal 6 (90+90+ 90)
6 (90+90+ 90)
6 (90+90+90)
18
Opções (b)
Bienal 1 6/7
(90+90+ 90/135) 6/7
(90+90+ 90/135) 12/14
Bienal 2 6/7
(90+90+ 90/135) 6/7
(90+90+ 90/135) 12/14
Opções (c)
Anual 1
4 (90+90)
24
Opções (d)
Anual 2(e)
4 (90+90)
4
Educação Moral e Religiosa c) 2 (90) 2 (90) 2 (90) 6
TOTAL
34 a 36
(36 a 38)
34 a 36
(36 a 38)
23
(25)
91 a 95
(93 a 97)
a) O aluno escolhe uma língua estrangeira b) O aluno escolhe duas disciplinas bienais c) e d) O aluno escolhe duas disciplinas anuais, sendo uma delas obrigatoriamente do conjunto d) e) Oferta dependente do projeto educativo da escola
Projeto Curricular do Agrupamento Escola 2012- 13 14/72
CURSOS PROFISSIONAIS (Decreto-Lei nº139/ 2012) Componentes de formação Carga Horária Semanal (X 45 min)
Soci
ocu
ltu
ral
10º Ano 11º Ano 12º Ano Total Horas
Português 4 (90+90)
4 (90+90)
4 (90+90)
320
Língua Estrangeira I, II ou III (a) 3 (90+45)
3 (90+45)
3 (90+45)
220
Área de Integração 3 (90+45)
3 (90+45)
3 (90+45)
220
Tecnologias de Informação e Comunicação
4 (90+90)
100
Educação Física 2 (90)
2 (90)
2 (90)
140
Cie
ntí
fica
Duas a três disciplinas 8 8 5 500
Técn
ica
Três a quatro disciplinas 14 18 16 1180
Formação em contexto de trabalho 420
TOTAL 38 38 34 3100
a) O aluno escolhe uma língua estrangeira
Cursos Científico-humanísticos do ensino recorrente –Decreto-Lei nº139/2012
Componentes de formação Carga Horária Semanal (X 45 min)
GER
AL
10º Ano 11º Ano 12º Ano Total
Português 3 (90+45)
3 (90+45)
6 (90+90+90)
12
Língua Estrangeira I, II ou III (a) 2 (90)
2 (90)
4
Filosofia 3 (90+45)
3 (90+45)
6
ESP
ECÍF
ICA
Trienal 4 (90+90)
4 (90+90)
6 (90+90+90)
14
Opções
Bienal 1 4
(90+90) 4
(90+90) 8
Bienal 2 4
(90+90) 4
(90+90) 8
Opções
Anual 1
3 (90+45)
3
TOTAL 20 20 15 55
Projeto Curricular do Agrupamento Escola 2012- 13 15/72
32.1 ESTRUTURA CURRICULAR DOS CURSOS CIENTÍFICO-HUMANÍSTICOS
Disciplinas Específicas/Opção
DISCIPLINAS ESPECÍFICAS/OPÇÃO -10ºANO
Em cada Curso os alunos terão obrigatoriamente que escolher duas disciplinas.
CURSOS DISCIPLINAS DA COMPONENTE ESPECÍFICA - 10º ANO
CIÊNCIAS e TECNOLOGIAS
Física e Química A Biologia e Geologia Geometria Descritiva A
CIÊNCIAS
SÓCIOECONOMICAS
Economia A Geografia A História B
LÍNGUAS E HUMANIDADES
Geografia A Espanhol – nível 1 Espanhol – nível 4 Matemática Aplicada às Ciências Sociais
ARTES VISUAIS
Geometria Descritiva A
Matemática B
História da Cultura e das Artes
Projeto Curricular do Agrupamento Escola 2012- 13 16/72
DISCIPLINAS ESPECÍFICAS/OPÇÃO -12ºANO
Os alunos poderão optar por duas das seguintes disciplinas:
CURSOS DISCIPLINAS DA COMPONENTE ESPECÍFICA / OPÇÃO
CIÊNCIAS e TECNOLOGIAS
Biologia
Psicologia B
Física
Química
CIÊNCIAS
SÓCIOECONOMICAS
Economia C
Geografia C
Direito
CIÊNCIAS
SOCIAIS E HUMANAS
Psicologia B
Sociologia
Ciência Política
Direito
ARTES VISUAIS Oficina de Artes
Oficina Multimédia
ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO TECNOLÓGICO
Disciplina de especificação 12ºano
DESPORTO Práticas de Dinamização Desportiva
Projeto Curricular do Agrupamento Escola 2012- 13 17/72
3.CRITÉRIOS DE FORMAÇÃO DE TURMAS
A organização das turmas do Ensino Básico tem subjacente o quadro legislativo em vigor,
nomeadamente o Despacho nº 13- A/2012, de 5 de junho e o Despacho n º 5106-A/2012, de 12 de julho,
assim como os princípios presentes no Projeto de Intervenção da Direção. As turmas do Ensino Básico
estão organizadas de acordo com os seguintes critérios:
CRITÉRIOS GERAIS:
PRÉ - ESCOLAR
1. Situar tendencialmente entre 20 e 25 o número de crianças por sala;
2. Observar o equilíbrio na distribuição de género;
3. Constituir grupos heterogéneos ao nível etário;
4. Observar, sempre que possível, o acompanhamento da mesma educadora ao mesmo grupo dos 3 aos 5 anos de idade.
ENSINO BÁSICO
1º CICLO DO ENSINO BÁSICO
1. Situar tendencialmente, sempre que possível, entre 24 e 26 o número de alunos/turma;
2. Situar em 20 o número de alunos nas turmas que incluam alunos com necessidades educativas
especiais, devidamente comprovadas, ao abrigo do Decreto-Lei n.º 3/ 2008;
3. As turmas com alunos com N.E.E de carácter permanente deverão ter tendencialmente menos alunos;
4. Observar o equilíbrio na distribuição de género;
5. Constituir grupos homogéneos ao nível etário.
6. Manutenção do grupo de crianças proveniente do Jardim de Infância, salvo ajustamentos que
devam ser efetuados por indicações pedagógicas devidamente fundamentadas;
Projeto Curricular do Agrupamento Escola 2012- 13 18/72
7. Manutenção dos grupos/ turma de alunos ao longo dos anos de escolaridade do 1º Ciclo do
Ensino Básico, salvo ajustamentos que devam ser efetuados por indicações pedagógicas
devidamente fundamentadas que beneficiem a integração do(s) aluno(s) num novo
grupo/turma.
2º CICLO DO ENSINO BÁSICO
1. Situar tendencialmente, sempre que possível, entre 26 e 28 o número de alunos/turma;
2. Observar o equilíbrio na distribuição de género;
3. Considerar a homogeneidade em termos de nível etário;
4. No âmbito do Projeto Fénix constituição de 2 Turmas de Perfil (5º ano).Os alunos para
integrarem as turmas Fénix deverão obedecer ao seguinte perfil:
*Perfil um- não terem desenvolvido as competências essenciais a Língua Portuguesa, a
Matemática, e/ou em ambas.
*Perfil dois - alunos com um desempenho escolar médio/inferior;
5. Situar em 20 o número de alunos nas turmas que incluam alunos com necessidades educativas
especiais, devidamente comprovadas, ao abrigo do Decreto-Lei n.º 3/ 2008;
6. As turmas com alunos com NEE de carácter permanente deverão ter tendencialmente menos alunos;
7. Manutenção dos grupos/ turma de alunos transitados, equilibrando os níveis etários, salvo
ajustamentos que devam ser efetuados por indicações pedagógicas devidamente
fundamentadas: integração de alunos retidos ou outros;
8. As indicações para ajustamentos terão em conta, as indicações dos Conselhos de Turma, o grau
de desenvolvimento de competências e as aprendizagens realizadas, bem como a otimização
de condições para desenvolvimento dos Planos de Acompanhamento dos alunos não
transitados.
Projeto Curricular do Agrupamento Escola 2012- 13 19/72
3º CICLO DO ENSINO BÁSICO
7º, 8.º e 9º ANOS
1. Situar tendencialmente, sempre que possível, entre 26 e 28 o número de alunos/turma;
2. Observar o equilíbrio na distribuição de género;
3. Considerar a homogeneidade em termos de nível etário;
4. No âmbito do Projeto Fénix constituição de 2 Turmas de Perfil (7º ano). Os alunos para
integrarem as turmas Fénix deverão obedecer ao seguinte perfil:
* Perfil um – Níveis inferiores a 3 em várias disciplinas;
*Perfil dois – Nível inferior a Língua Portuguesa e/ou Matemática;
5. Situar em 20 o número de alunos nas turmas que incluam alunos com necessidades educativas
especiais, devidamente comprovadas, ao abrigo do Decreto-Lei n.º 3/ 2008;
6. As turmas com alunos com NEE de carácter permanente deverão ter tendencialmente menos alunos;
7. Manutenção dos grupos/ turma de alunos transitados, equilibrando os níveis etários, salvo
ajustamentos que devam ser efetuados por indicações pedagógicas devidamente fundamentadas:
integração de alunos retidos, opções, ou outros;
8. As indicações para ajustamentos terão em conta, as indicações dos Conselhos de Turma, o grau
de desenvolvimento de competências e as aprendizagens realizadas, bem como a otimização de
condições para desenvolvimento dos Planos de Acompanhamento dos alunos não transitados.
9. Respeitar a escolha dos alunos no que respeita à 2ª Língua Estrangeira.
10. Respeitar a opção da componente da oferta de escola solicitada pelos alunos.
Projeto Curricular do Agrupamento Escola 2012- 13 20/72
ENSINO SECUNDÁRIO
Para a formação das turmas do Ensino Secundário atende-se ao quadro legislativo em vigor,
nomeadamente o Despacho n.º 5106-A/2012, de 12 de julho, assim como os princípios presentes no
Projeto de Intervenção da Direção. A constituição dos grupos - turma tem, ainda, em consideração a
formação resultante da oferta curricular da escola e escolhas dos alunos, salvaguardados direitos legais
de frequência.
Assim:
1. O número mínimo para a constituição de turmas dos Cursos de Científico – Humanísticos é de 26
alunos , o número máximo 30 alunos;
2. O número mínimo para a constituição de turmas dos Cursos Profissionais é de 26 alunos;
3. As disciplinas de opção dos Cursos Científico - Humanísticos funcionam com o número mínimo de
20 alunos;
4. As unidades sequenciais dos cursos do ensino secundário, tanto no que se refere a turmas como
a disciplinas obedecem ao disposto legalmente; quando necessário, por razões de ordem legal,
agrupar-se-ão os alunos de turmas diferentes em disciplinas comuns.
5. Salvaguarda-se do referido anteriormente os casos específicos enquadrados legalmente ou
autorizados superiormente.
6. Critérios de prioridade para formação das turmas de secundário:
a) As classificações das disciplinas nucleares do 9º ano funcionam como critérios de prioridade na
escolha do curso do ensino secundário (LP, MAT, CN, CFQ);
b)Analisar individualmente os processos dos alunos para a admissão ao 10ºano, considerando o
seu percurso ao longo do 3º Ciclo nas áreas disciplinares consideradas nucleares em cada um dos
Cursos Científico-Humanísticos .
c) Dar prioridade aos alunos que no ano letivo anterior não tiveram problemas disciplinares.
Projeto Curricular do Agrupamento Escola 2012- 13 21/72
4. ORGANIZAÇÃO DOS TEMPOS ESCOLARES
4.1. PRINCÍPIOS DE ORGANIZAÇÃO DE HORÁRIOS DAS TURMAS
Os critérios para elaboração de horários dos alunos seguem o disposto no nº 13 do Despacho nº 13-
A/2012, de 5 de junho, e, ainda as orientações do Projeto de Intervenção da Direção, considerando as
realidades e possibilidades das escolas do Agrupamento nomeadamente:
O número de turmas previsto na rede escolar;
A promoção de melhores condições de aprendizagem aos alunos e de trabalho aos professores;
A necessidade de otimizar os recursos materiais e espaços das escolas.
Com base nos pressupostos enunciados os tempos escolares serão organizados da seguinte
forma:
REGIME DE FUNCIONAMENTO
PRÉ - ESCOLAR
Jardim de Infância do Pai do Vento Regime normal
Jardim de Infância Raul Lino Regime normal
1º CICLO DO ENSINO BÁSICO
Escola Básica do Estoril Regime normal
Escola Básica Raúl Lino Regime normal
Escola Básica da Amoreira 1 Regime normal
Escola Básica da Amoreira 2 Regime Duplo da manhã
2º e 3º CICLOS DO ENSINO BÁSICO E DO ENSINO SECUNDÁRIO
Escola Básica e Secundária Ibn Mucana Regime normal/ Turno único
Projeto Curricular do Agrupamento Escola 2012- 13 22/72
HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO
PRÉ - ESCOLAR
Jardim de Infância do Pai do Vento 9h00 às 12 h - 13h às 15h00.
Jardim de Infância Raul Lino 9h00 às 12 h - 13h às 15h00.
1º CICLO DO ENSINO BÁSICO
Componente Curricular Atividades de Enriquecimento
Curricular (A.E.C)
Escola Básica do Estoril 9h—12h 30m/ 13h 45m—15h15m 15 h 45m-17h 30m.
Escola Básica Raúl Lino 9h—12h 30m/ 13h 45m—15h15m 15 h 45m-17h 30m.
Escola Básica da Amoreira 1 9h—12h 30m/ 13h 45m—15h15m 15 h 45m-17h 30m.
Escola Básica da Amoreira 2 8h-13h 14h 30m- 17h 30m
Projeto Curricular do Agrupamento Escola 2012- 13 23/72
2º e 3º CICLOS DO ENSINO BÁSICO E DO ENSINO SECUNDÁRIO
Escola Básica e Secundária Ibn Mucana 8h 15m - 17h 45m
8h15m – 9h45m
Intervalo 25 minutos
10h 10m – 11h 40 m
Intervalo 15 minutos/ Almoço 60 minutos
11h 55m – 12h 40 m
Almoço 60 minutos
12h 40m – 13h 25m
Almoço 60 minutos
13h 40m – 14h 25m
Intervalo 10 minutos
14h 35m – 16h 05m
Intervalo 10 minutos
16h 15m – 17h 00m
17h 00m – 17h 45m
Projeto Curricular do Agrupamento Escola 2012- 13 24/72
A distribuição dos tempos letivos nas turmas do ensino regular decorrerá entre as 8h 15 m e as 16h
05;
A distribuição dos tempos letivos do curso de educação formação e nas turmas dos cursos
profissionais decorrerá entre as 8h 15m e as 17h 45 m;
A distribuição dos tempos letivos nas turmas do ensino secundário poderá decorrer uma vez por
semana entre as 12h 40m e as 17h 45m;
A “unidade do tempo letivo” prevalecente destinada ao desenvolvimento do currículo será a matriz
de 45 minutos, organizada em blocos de 90m; no ensino básico, devido ao facto de várias disciplinas
terem segmentos de 45 minutos, um bloco poderá ser ocupado por duas aulas de disciplinas
diferentes;
Na turma do curso de educação formação e nas turmas dos cursos profissionais adota-se, também, a
matriz de 45 minutos organizada em blocos de 90 minutos;
O disciplina de oferta complementar nos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico será organizado em
unidades de “45 minutos”;
A mesma disciplina não deverá ser lecionada em dois dias consecutivos;
As disciplinas de Língua Estrangeira deverão ser lecionadas em dias alternados;
As disciplinas estruturantes do currículo e as disciplinas com maior nível de insucesso devem ser
lecionadas nos primeiros tempos da manhã;
No horário de cada turma, as manhãs terão, por regra, 2 a 3 blocos de 90 minutos para o ensino
secundário e 2 a 3 blocos para o ensino básico, não devendo ser ultrapassado 4 blocos no mesmo
dia, com exceção dos cursos profissionais e para o curso de educação formação cujo limite é de 4,5
blocos;
O tempo máximo de intervalo para o período de almoço dos alunos é de 120 minutos.
Os horários das turmas deverão considerar o maior número de tardes sem atividades letivas a fim
de maximizar o tempo para o estudo dos alunos;
Projeto Curricular do Agrupamento Escola 2012- 13 25/72
A fim de permitir a realização de reuniões de trabalho de âmbito pedagógico e/ou organizacional,
bem como outras atividades de formação que venham a ser consideradas úteis e pertinentes, será
disponibilizada uma tarde livre comum a todos os docentes .
5. ORGANIZAÇÃO/ATRIBUIÇÃO DOS ESPAÇOS - SALAS DE AULA
Às turmas do Ensino Básico, sempre que possível, será atribuída uma sala fixa; as restantes turmas
ocuparão as salas que estejam disponíveis.
À lecionação de disciplinas com componentes prática e/ou experimental são atribuídos espaços
letivos específicos.
6.ENSINO – APRENDIZAGEM E AVALIAÇÃO
6.1. Ensino - Aprendizagem
A ação educativa assenta, à luz das correntes atuais das ciências da educação, uma interação dinâmica
entre o educador e o educando, entendidos enquanto agentes de um processo de co-construção do
conhecimento. A ambos compete refletir para agir autonomamente. Educador e educando, professor e
aluno, são, assim, sujeitos reflexivos num processo contínuo de formação, implicando a existência de um
professor reflexivo e de um aluno – ator - (re)construtor do seu próprio conhecimento, convocando um
modelo de aprendizagem baseado na didática construtivista.
No processo de ensino - aprendizagem, professor e aluno têm papéis diferentes: ao aluno cabe a
responsabilidade de aprender. Ao professor, a de criar as melhores condições para que o aluno aprenda.
Ao aluno compete consciencializar-se de que a aprendizagem só se efetua se ele desenvolver uma
atitude positiva face ao trabalho e ao estudo e esteja motivado para aprender mais de modo pessoal e
autónomo.
Ao professor compete refletir sobre as suas práticas, reajustando metodologias e estratégias
direccionadas às necessidades dos alunos do grupo turma, utilizando as abordagens mais eficazes para
qualquer conteúdo e grupo de alunos, desenvolvendo as aulas na cadência apropriada, utilizando o
Projeto Curricular do Agrupamento Escola 2012- 13 26/72
tempo e os recursos eficazmente, tendo subjacente um diálogo construtivo e dinâmico, integrador dos
conhecimentos prévios e dos processos cognitivos e emocionais dos sujeitos envolvidos, um diálogo
assente numa atitude heurística no processo de ensino e de aprendizagem. Estabelecer expetativas
elevadas em relação aos seus alunos.
Neste contexto são definidas as seguintes prioridades na área de ensino -aprendizagem:
PRIMEIRA PRIORIDADE: uniformizar práticas pedagógico - didáticas entre os docentes da mesma
disciplina e do mesmo nível de ensino, partilhando saberes e experiências.
SEGUNDA PRIORIDADE: utilizar metodologias variadas de ensino -aprendizagem e de avaliação
(integrando e valorizando o recurso às TIC), direcionadas para a participação ativa dos alunos no
seu próprio processo de aprendizagem, de aperfeiçoamento e de progressão.
TERCEIRA PRIORIDADE: desenvolver nos docentes hábitos de análise conjunta de práticas
pedagógico - didáticas e de resultados dos alunos.
6.2. Princípios subjacentes ao Processo Avaliativo
Os princípios a seguir indicados pretendem ser referenciais comuns aos diferentes Departamentos
Curriculares, de modo a que, em articulação com as orientações programáticas das várias disciplinas e
com o consignado no Decreto-Lei nº 139/2012, sejam reformulados os critérios de avaliação de cada
Área Disciplinar.
A avaliação dos alunos deve ser exercida sobre o processo de aquisição e de desenvolvimento de
competências integradoras dos domínios do saber, saber -fazer, saber estar e ser entendidos como um
todo indissociável. Os Projetos Curriculares de Turma e os Projetos de Trabalho de Turma (ensino básico
e secundário) contemplarão a operacionalização destes princípios.
i. CLAREZA
Os objetivos e as estratégias de avaliação, bem como o significado dos símbolos e dos termos a utilizar
têm de ser claros, de modo a que os alunos e os encarregados de educação compreendam as linguagens
avaliativas.
Projeto Curricular do Agrupamento Escola 2012- 13 27/72
ii. COMPATIBILIDADE
As modalidades e os instrumentos de avaliação têm de ser compatíveis quer com os objectivos de
aprendizagem e com as competências a desenvolver, quer com as metodologias pedagógico - didáticas
utilizadas.
iii. DIVERSIDADE
iv. NA RECOLHA DE INFORMAÇÃO
A avaliação respeitante à aprendizagem tem de ter por base informações convergentes recolhidas
através de formas variadas de avaliação, que representem a mobilização de conhecimentos em
diferentes contextos e situações de avaliação, uma vez que o desenvolvimento de cada competência tem
de ser observado utilizando diversos instrumentos de avaliação, nunca sobrevalorizando nenhum deles.
v. Nas metodologias utilizadas na sala de aula
Estas metodologias terão de integrar as modalidades de avaliação diagnóstica e formativa,
operacionalizadas em momentos formais e informais de avaliação, abrangendo, quer as capacidades
específicas/nucleares, quer as competências transversais (de comunicação, estratégica e educação para a
cidadania).
vi. NOS RECURSOS PEDAGÓGICO-DIDÁTICOS
Para além dos mais tradicionais, terão de ser utilizados recursos ligados aos Média (imprensa, rádio,
televisão...) e às TIC (áudio e vídeo. multimédia. Internet).
vii. ADEQUAÇÃO DE MÉTODOS E PRÁTICAS DE AVALIAÇÃO
Os instrumentos de avaliação têm de ser concebidos de acordo com os seguintes aspetos:
Tipo de informação que se pretende obter.
Uso a dar à informação obtida.
Nível de desenvolvimento das capacidades do aluno e ano de escolaridade frequentado.
Projeto Curricular do Agrupamento Escola 2012- 13 28/72
vii. Os instrumentos de avaliação diagnóstica e formativa terão de integrar, entre outros, testes
objetivos, testes não objetivos, grelhas de observação direta, fichas de auto, hetero e co-avaliação
.
viii. EFICÁCIA
Para que todo o processo avaliativo decorra com eficácia, terão de ser considerados os seguintes
aspetos:
Ao aluno, tem de ser sempre comunicada, em tempo útil, a informação da sua avaliação nas
várias modalidades (diagnóstica, formativa e sumativa).
A auto-avaliação e a co-avaliação fazem parte da avaliação formativa a realizar em vários
momentos, de modo a identificar as mudanças operadas.
Os parâmetros de correção relativos aos diferentes instrumentos de avaliação têm de ser claros,
exatos e sucintos, garantindo-se, em cada disciplina, homogeneidade na sua aplicação.
No objeto de avaliação têm de ser considerados processos e produtos, ou seja, a avaliação do
desenvolvimento de competências implica, após negociação e contratualização atempadas, a
observação, em diferentes momentos e em diversos contextos, do desempenho do aluno na
mobilização, de forma integrada, de conhecimentos, capacidades, procedimentos e atitudes.
7. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
7.1 PRESSUPOSTOS GERAIS
A organização do Currículo tem como princípios orientadores os consignados nos artigos 2º e 3º do
Decreto-Lei nº 139/2012.
7.2 Metas Curriculares no Ensino Básico
Devem ser implementadas/operacionalizadas as Metas Curriculares das Disciplinas de Português
de Matemática, de TIC, de Educação Visual e de Educação Tecnológica. definidas pelo MEC.
Projeto Curricular do Agrupamento Escola 2012- 13 29/72
7.3 Cursos de Educação e Formação e Ensino Profissional
O Curso de Educação e Formação e os Cursos Profissionais apresentam um plano curricular
específico em função da área profissional de formação, de acordo com cada referencial que deve ser
adaptado às caraterísticas dos alunos, havendo a obrigatoriedade de lecionar a totalidade dos tempos
letivos e de respeitar os princípios subjacentes ao processo avaliativo.
7.4 Português Língua não materna
1.Enquadramento legal
O Português Língua Não Materna é regulado no Ensino Básico pelo Despacho Normativo nº7/2006 de 6
de Fevereiro e pelo Oficio Circular DIGC/2011/07 de 10 de agosto, e no Ensino Secundário pelo Despacho
Normativo nº30/2007 de 10 de Agosto e pelo Oficio Circular DIGC/2011/08 de 10 de agosto.
2. Público-alvo
Para alunos cuja língua materna não seja o português.
3. Nível de Proficiência Linguística
Os alunos são colocados em grupos de nível de proficiência linguística: Iniciação e
Realização de uma avaliação diagnóstica em Português nas competências de compreensão oral,
leitura, produção oral e produção escrita.
4. Organização
No 1º Ciclo de Escolaridade do Ensino Básico – (nível de iniciação e intermédio) um período de
90 minutos semanais pelo apoio sócio -educativo.
No 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico e no Ensino Secundário:
Nível Iniciação e nível Intermédio 3 unidades letivas de noventa minutos, separando-os
dos outros alunos da turma e fazendo grupos de nível , independente do ano de
escolaridade e nível de ensino.
Projeto Curricular do Agrupamento Escola 2012- 13 30/72
7.5. APOIO AO ESTUDO
As dificuldades de aprendizagem e o consequente insucesso escolar refletem-se e concretizam-
se a nível dos conteúdos curriculares/ das disciplinas, mas têm origem em dificuldades que envolvem a
área das capacidades, destrezas e atitudes, como dificuldades em estudar e aprender, incapacidade de
expressão oral e escrita, dificuldades relacionais e resistência à socialização.
Assim, o Apoio ao Estudo deverá desenvolver capacidades nos alunos, de modo a que se
tornem cada vez mais autónomos, sendo capazes de construir a sua própria aprendizagem. A autonomia
implementa-se dando aos alunos o direito de escolher, de decidir, de inovar e de tomar
responsabilidades.
Um dos objetivos desta área é aprender a aprender.
O Apoio ao Estudo implica um conjunto de estratégias e atividades que privilegiem o
desenvolvimento da autonomia e da organização do trabalho pelos alunos, nomeadamente o
trabalho autónomo, a auto-avaliação, a pedagogia de contrato, a pedagogia de projeto e as
técnicas de grupo favorecem o desenvolvimento cognitivo.
O Apoio ao Estudo deverá potenciar estratégias e atividades que desenvolvam nos alunos o
domínio da língua portuguesa e a interpretação de informação matemática em situação de
resolução de problemas.
Para a implementação do Apoio ao Estudo serão constituídas salas de estudo por níveis de
desempenho e ritmos de aprendizagem dos alunos.
1º Ciclo do ensino básico - Área a ser preferencialmente lecionada pelos professores titulares de
turma e, sempre que possível em regime de coadjuvância .
2º Ciclo do ensino básico - Área a ser lecionada em par pedagógico , preferencialmente, pelo
professor da disciplina de Português e pelo professor da disciplina de Matemática. Poderá ser
Projeto Curricular do Agrupamento Escola 2012- 13 31/72
atribuída, também aos professores de História e Geografia de Portugal, de Inglês e de Ciências da
Natureza.
É da competência do Departamento do 1º Ciclo de Escolaridade e do Departamento da
Matemática e Ciências Experimentais, em articulação, definirem os conteúdos e as estratégias, que
proporcionem aos alunos a aquisição de capacidades nos domínio desta área do saber - raciocínio
lógico – matemático, resolução de problemas, aquisição de conhecimentos programáticos
nucleares na disciplina de Matemática.
É da competência do Departamento do 1º Ciclo de Escolaridade e do Departamento de Línguas,
em articulação, definirem os conteúdos e as estratégias, que proporcionem aos alunos a aquisição
de capacidades no Português – saber ouvir, saber ler, saber falar, saber interpretar/compreender
enunciados (orais e escritos) e escrever de forma clara e gramaticalmente correta.
Cada Conselho de Docentes/ Conselho de Turma é responsável pela definição dos Planos de
Trabalho a desenvolver que operacionalizem as capacidades acima referidas, de acordo com a
avaliação realizada no domínio da transversalidade da língua.
Cabe ao professor responsável por esta área disponibilizar materiais e instrumentos facilitadores
da aquisição das mesmas devendo, para tal, ter a colaboração/contribuição dos professores do
conselho de turma. Desta forma, contribuir-se-á para uma transversalidade de capacidades entre
as diversas áreas disciplinares, facilitando os mecanismos de aquisição de saber.
A avaliação do Apoio ao Estudo, realizada no final de cada período letivo, tem como referência a
evolução do aluno, a partir da situação diagnosticada.
7.6. OFERTA COMPLEMENTAR
2º e 3º CICLOS DO ENSINO BÁSICO
EDUCAÇÃO PARA A CIDADANIA
Esta oferta formativa constitui um espaço de diálogo e de reflexão sobre experiências vividas ou
preocupações sentidas pelos alunos, assim como sobre temas e problemáticas relevantes da comunidade
Projeto Curricular do Agrupamento Escola 2012- 13 32/72
e da sociedade atual. O seu objetivo principal é o desenvolvimento da consciência cívica dos alunos,
indispensável à formação de cidadãos responsáveis e intervenientes, sendo, por isso, o espaço
privilegiado para desenvolver a formação cívica e a capacidade de aprender a ser.
A sua operacionalização é da responsabilidade do Professor Titular/ Diretor de Turma e terá a duração
semanal de 45 minutos.
Finalidades
Desenvolver competências necessárias ao exercício da cidadania.
Desenvolver atitudes de auto-estima, respeito mútuo e regras de convivência, que permitam a formação de cidadãos tolerantes, responsáveis, autónomos e participativos.
Promover valores como a tolerância, a solidariedade e o respeito pelos outros.
Estimular a participação ativa dos alunos na sua escola e, num sentido mais vasto, na comunidade.
Proporcionar aos alunos um espaço de reflexão e de debate sobre as realidades da escola e da comunidade.
Temas
Viver em Sociedade:
Relações interpessoais.
Normas básicas de convivência.
Direitos humanos.
Importância dos valores.
Igualdade entre homens e mulheres.
Diferentes formas de violência.
Meio ambiente.
Património histórico, artístico e cultural.
Desigualdade de distribuição de riquezas.
Projeto Curricular do Agrupamento Escola 2012- 13 33/72
Exclusão e discriminação: sexo, raça, religião, deficiência, idade, orientação sexual.
Liberdade de expressão.
Educação do consumidor.
Mundo do trabalho.
Educar para a Cidadania:
Ser aluno na Escola.
Ser cidadão.
Poder local.
Órgãos de soberania.
Conceito de Nação e de nacionalidade.
Os símbolos da Nação.
Países de língua oficial portuguesa.
Educar para a Saúde:
Alimentação.
Higiene.
Sexualidade humana.
Expressão dos afetos na sexualidade humana.
Descoberta da sexualidade.
Gravidez na adolescência.
Doenças sexualmente transmissíveis.
Contraceção.
Comportamentos destrutivos: álcool, tabaco, drogas.
Distúrbios alimentares: anorexia e bulimia.
Adolescência - conceitos e ritos de passagem.
O adolescente e a família.
Projeto Curricular do Agrupamento Escola 2012- 13 34/72
Educação para a Segurança:
Prevenção rodoviária.
Proteção civil.
Segurança em casa, no trabalho, na escola, nos trajetos seguidos.
Empreendedorismo
Avaliação
A avaliação desta oferta, realizada no final de cada período letivo, assume uma forma qualitativa
– descritiva, baseando-se na auto-reflexão do aluno sobre a sua própria evolução. Esta reflexão será
orientada pelo Diretor de Turma, que poderá recorrer ao contributo dos outros professores da turma na
evolução do aluno .
8.ESTRATÉGIAS DE ARTICULAÇÃO CURRICULAR
8.1 – Pressupostos organizacionais
O Ensino, nomeadamente o Ensino Básico, pretende ser um ensino globalizante, onde todas as áreas
curriculares sejam trabalhadas numa lógica articulada do currículo . Os temas /conteúdos são
abordados em diferentes níveis, compreendendo capacidades das diferentes áreas curriculares
disciplinares. A definição da relevância das aprendizagens é da responsabilidade de todos os
educadores e professores. O modelo educativo do Agrupamento persegue e reforça a promoção de
um ensino de qualidade e do rigor. A concretização deste desiderato só é sustentada através da
utilização de modos de intervenção educativa diferenciados e diversificados.
Neste contexto é necessário:
- realizar a articulação vertical e horizontal do currículo, no sentido de potenciar a
continuidade e o efeito cumulativo das aprendizagens, numa lógica de sequencialidade
progressiva.
Projeto Curricular do Agrupamento Escola 2012- 13 35/72
-selecionar as formas e os meios mais adequados para atingir as finalidades inscritas no
currículo nacional, visando a adequação/ajuste do mesmo às condições e caraterísticas que, no
contexto escolar específico do Agrupamento, influenciam o processo ensino/aprendizagem dos
alunos, assim como a procura de soluções diferenciadas e organizacionais (exemplo: Projeto
Fénix) que se ajustem aos alunos e promovam o seu sucesso educativo.
No 1º ciclo do ensino básico, a monodocência é facilitadora da articulação interdisciplinar.
Quanto aos 2ºs e 3ºs ciclos do ensino básico e ao ensino secundário, essa articulação é
potenciada através da intenção em diminuir as equipas pedagógicas/conselho de turma e de
reuniões informais e formais dos Conselhos de Turma.
A articulação interdisciplinar faz-se nas diferentes Estruturas de Orientação Educativa
coordenadas pelo Conselho Pedagógico, operacionalizando-se nomeadamente através da
execução do PCT/PTT e do PAA e ainda das planificações do Departamento e Áreas Disciplinares.
Esta articulação operacionaliza-se, ainda através de alguns projetos do Agrupamento,
nomeadamente dos projetos: Projeto Fénix; Projeto Comenius, Educação para a Saúde;
Educação para a Cidadania e Oficina do Livro .
Devem ser criadas condições para uma articulação efetiva entre todos os elementos da
comunidade escolar, estimulando a participação dos alunos (ouvindo as suas perspetivas)
dos pais/ encarregados de educação, outros profissionais do ensino e, ainda as entidades
parceiras
Projeto Curricular do Agrupamento Escola 2012- 13 36/72
8.2 – Articulação entre o Pré –Escolar e o 1º Ciclo do Ensino Básico
Projeto Curricular do Agrupamento Escola 2012- 13 37/72
Os Educadores de Infância e Professores do 1º Ciclo do Ensino Básico devem estabelecer uma
atitude dialogante e de proximidade entre si, de forma a propiciar a continuidade educativa, não
deixando de afirmar a especificidade de cada um dos níveis de ensino. Esta atitude envolve
estratégias de articulação que passam não só pela valorização das aquisições feitas pela criança no
Pré-escolar, como pela aproximação às aprendizagens escolares formais. A integração da criança no
1º Ciclo deve ser facilitada por um trabalho articulado entre o Educador(a) e a Professora do 1º Ciclo
do ensino básico. Nesta articulação é importante atender a algumas estratégias facilitadoras, a
realizar conjuntamente pelos educadores dos grupos de cinco anos e professores do 1ºciclo:
a) Estabelecer contatos frequentes, formais e informais, com os professores do 1º ciclo no sentido de
conhecer mutuamente o trabalho realizado nos respetivos níveis;
b) Planificar e desenvolver projetos/atividades comuns, a realizar ao longo do ano letivo;
c) Estimular o recurso à biblioteca da escola;
d) Realizar visitas de estudo e festas conjuntas;
e) Participação das educadoras nos Conselhos de Docentes;
f) No final do ano letivo, sempre que possível, as educadoras e os professores que lecionarão o 1º
ano do 1º ciclo do ensino básico, devem reunir-se para promover a integração das crianças e o
acompanhamento do seu percurso escolar, de modo a que o professor do 1º ciclo, ao elaborar o seu
Projeto Curricular de Turma, possa assegurar a continuidade e sequencialidade do percurso escolar
das crianças (entrega do Projeto Curricular de Grupo ao professor do 1º Ano e o processo individual
da criança);
g) Definir estratégias de articulação vertical a nível do currículo.
Projeto Curricular do Agrupamento Escola 2012- 13 38/72
8.3 – Articulação no 1º Ciclo do Ensino Básico
A articulação entre os Professores do 1º Ciclo do ensino básico deverá ser melhorada/ aprofundada
tendo como desígnio a horizontalidade da gestão do currículo, nomeadamente na abordagem aos
conteúdos, á uniformização de conceitos e dos procedimentos a observar, especificamente nas áreas
estruturantes do currículo, Português, Matemática e Estudo do Meio, de modo a facilitar aos alunos a
aquisição, o desenvolvimento e a consolidação das suas aprendizagens.
Relevam-se, entre outras, como estratégias facilitadoras da articulação acima enunciada a realizar
conjuntamente pelos professores do 1º ciclo do ensino básico, as seguintes:
a) Reuniões periódicas do Departamento Curricular para o planeamento, para a reflexão/avaliação
de processos e de resultados;
b) Reuniões de Conselhos de Docentes para a articulação interturmas;
c) Estabelecer contatos frequentes, formais e informais entre os professores do 1º ciclo, na
resolução de problemas, na procura de soluções pedagógicas /organizacionais e na partilha de
materiais;
d) Reuniões entre Coordenadores de Estabelecimento para o planeamento/operacionalização de
ações e atividades pedagógicas e organizacionais;
e) Reuniões de coordenação por ano de escolaridade numa dinâmica de partilha de boas práticas e
de trabalho cooperativo;
f) Planificar e desenvolver projetos/atividades comuns, a realizar ao longo do ano letivo;
g) Estimular o recurso à biblioteca da escola;
h) Definir estratégias de articulação vertical e horizontal a nível do currículo.
Projeto Curricular do Agrupamento Escola 2012- 13 39/72
8.4 – Articulação entre os 1º Ciclo e o 2º do Ensino Básico
A articulação entre os Professores do 1º Ciclo e do 2º ciclo do ensino básico deverá ser implementada de
uma forma regular e ser desenvolvida com vista a uma verticalização de conteúdos e uniformização de
conceitos, nomeadamente nas áreas estruturantes do currículo, Português e Matemática, que
possibilitem que os alunos a usem os mesmos termos/conceitos desde o início da sua escolaridade, de
modo a facilitar a sua aprendizagem.
Esta articulação envolve estratégias que passam não só pela valorização das aquisições feitas pelo
aluno(a) no 1º ciclo do ensino básico, como pela familiarização com uma nova realidade em termos de
polidocência apesar de, com as atividades de enriquecimento curricular, e, alguns projetos transversais
ao Agrupamento, os alunos já terem contatado com vários professores, nomeadamente docentes de
Inglês, Filosofia, Educação Musical e Educação Física. Devem ser desenvolvidas atividades articuladoras
com vista à integração dos alunos, com o objetivo de conhecerem a nova escola onde serão inseridos.
Propõem-se outras estratégias facilitadoras de articulação a realizar conjuntamente pelos professores do
1º e 2º ciclo do ensino básico:
a)Promover reuniões, com a periocidade trimestral, entre o Coordenador de Departamento do 1º Ciclo
do Ensino Básico e os coordenadores das áreas disciplinares de Português e Matemática;
b) Realizar reuniões entre os professores de 4º ano de escolaridade e os professores de Português e
Matemática, do 2º Ciclo, com o objetivo de trocar experiências entre os dois ciclos, de forma a facilitar a
integração dos alunos no 2.º ciclo e garantir a sequencialidade de ciclos.
c)Estabelecer contactos, formais e informais, sempre que possível e se mostre necessário entre os
diretores de turma do 5º ano e os professores titulares do 4º ano de escolaridade, no sentido de dar
conhecimento do projeto curricular de turma anteriormente elaborado;
d) Planificar e desenvolver projetos/atividades comuns, a realizar ao longo do ano letivo, que impliquem
a participação dos alunos do 1º e 2º ciclo do ensino básico;
e) Organizar visitas guiadas à escola sede, para os alunos do 1º ciclo do ensino básico, para participarem
nas atividades que se realizam na escola, exemplo: semana do patrono.
f) Definir estratégias de articulação vertical a nível do currículo.
Projeto Curricular do Agrupamento Escola 2012- 13 40/72
8.5 – Articulação entre os 2º Ciclo e o 3º do Ensino Básico e o Ensino Secundário
Numa perspetiva de articulação curricular, além das reuniões de Departamento Curricular, irão
decorrer ao longo do ano reuniões formais e informais, de todas as áreas disciplinares que integram
os Departamentos, afim de garantir a sequencialidade entre os diversos ciclos.
9.PLANOS DE AÇÃO CURRICULARES
Articulação por ciclo de ensino e ano de escolaridade com os respetivos conteúdos disciplinares
integrando etapas e metas a atingir.
Os Planos de Ação Curriculares operacionalizam-se através de dois instrumentos estratégicos: os Planos
de Aprendizagem e os Contratos de Aprendizagem.
Os planos de ação são da responsabilidade dos Departamentos Curriculares e serão definidos pelo
conjunto de professores da mesma disciplina ou área curricular, a partir dos resultados obtidos no final
do ano letivo, na avaliação diagnóstica, concretizando-se em Planos e Contratos de Aprendizagem.
Dos Planos de Aprendizagem deverão constar:
Os resultados obtidos no ano letivo 2011/2012
Os resultados da avaliação diagnóstica
As metas de sucesso a atingir (definidas quantitativamente)
As metas curriculares no caso das disciplinas de Português e Matemática.
A sequência temática a adotar – conteúdos a lecionar
As metodologias a privilegiar
As situações de aprendizagem - estratégias a privilegiar
Projeto Curricular do Agrupamento Escola 2012- 13 41/72
Os instrumentos de avaliação a utilizar
O número de aulas previstas, por ano de escolaridade
Os recursos a utilizar
As parcerias a estabelecer
No início de cada ano letivo, serão celebrados Contratos de Aprendizagem entre a escola (representada
pelo Professor Titular/Diretor de Turma) o aluno e o encarregado de educação. Os Contratos de
Aprendizagem, a arquivar no dossier da Turma/ Direção de Turma, serão elaborados pelo Conselho de
Docentes/Conselho de Turma e aprovados até ao dia 26 de Outubro de 2012.
Dos Contratos de Aprendizagem deverão constar:
Regulamento Interno (principais regras)
Os conteúdos a lecionar, as atividades a desenvolver, o material necessário, os critérios, as
valências e instrumentos de avaliação e o número de aulas previsto para cada disciplina do
respetivo ano curricular.
Declaração de compromisso por parte do aluno, encarregado de educação e da escola.
10.ORGANIZAÇÃO DO PROCESSO DA AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
No 1º Ciclo do Ensino Básico nas áreas curriculares de Português e Matemática nos quatro anos
de escolaridade.
Todas as disciplinas, com exceção no 1º ano de iniciação da língua estrangeira (5º,7º ou 10º nível
1), no início do cada ciclo de escolaridade.
Objetivo: Definição do perfil de cada turma e das aprendizagens adquiridas por cada aluno.
Tipo de prova: Prova escrita, duração 90m (dada a especificidade de algumas disciplinas de
caráter teórico-prático, compete ao Departamento Curricular definir e propor ao C.P. o tipo de
prova a realizar).
Projeto Curricular do Agrupamento Escola 2012- 13 42/72
Elaboração das provas: Professores titulares de cada de escolaridade/ da mesma disciplina /ano
sob coordenação do respetivo C.D.C.
Correção das provas: professores titulares/ professores que irão lecionar a disciplina nesse ano.
Prazos: Coordenadores de Departamento Curricular apresentam os resultados ao Conselho
Pedagógico na segunda quinzena de Outubro.
O Conselho Pedagógico procede à análise dos resultados.
Realização: 2ª semana de aulas.
Na disciplina de Educação Física, será realizada uma avaliação prática das competências dos
alunos, utilizando um protocolo de avaliação inicial.
Implicações:
Eventuais reajustamentos da formação de turmas nesses anos/reorientação escolar de
alunos no 10º ano.
Os resultados servem de apoio à elaboração dos PCT/PTT, serão analisados pelo C.P. e
confrontados com resultados no final de cada período e do ano letivo.
Projeto Curricular do Agrupamento Escola 2012- 13 43/72
11. ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR
11.1 - 1º CICLO DO ENSINO BÁSICO
Atividades Lúdico - expressivas Ensino do Inglês Atividade Física e Desportiva Apoio ao estudo
As AEC são oferecidas ao seguinte número de alunos nelas inscritos em cada uma das escolas do 1º
Ciclo do Ensino Básico:
EB Raúl Lino
Atividades Nº alunos Nº Alunos AEC
Ensino do inglês, atividade física e desportiva, atividades lúdico-
expressivas ( Filosofia para crianças, expressões), música e apoio ao estudo 208 200
EB Faústo Figueiredo/Estoril
Ensino do inglês, atividade física e desportiva, atividades lúdico-
expressivas ( Oficina de jogos e Expressão Plástica) música e apoio ao
estudo
89 80
EB da Amoreira Nº 1
Ensino do inglês, atividade física e desportiva, atividades lúdico-
expressivas ( Filosofia para crianças Expressão artística) música e apoio ao
estudo
104 100
EB1 da Amoreira Nº 2
Ensino do inglês, atividade física e desportiva, atividades lúdico-
expressivas ( expressão plástica) música e apoio ao estudo 156 150
Projeto Curricular do Agrupamento Escola 2012- 13 44/72
11.2 - 2º, 3º CICLOS DO ENSINO BÁSICO E ENSINO SECUNDÁRIO
São consideradas atividades de Enriquecimento Curricular as seguintes:
Espaço de Permanência – Espaço para onde deverão ser encaminhados todos os alunos aos quais
foi dada ordem de saída da sala de aula, por motivos de indisciplina ou outros. Aos alunos deverá
ser atribuída sempre uma tarefa pelo respetivo professor. Espaço a funcionar na sala C 0 e
assegurado pelos professores escalonados para a realização de atividades no âmbito da ocupação
plena dos tempos escolares.
Salas de Estudo:
7º e 8º anos de Escolaridade - sempre que possível ,90 minutos semanais, com caráter
obrigatório para os alunos com Planos de Acompanhamento ou de Recuperação,
monitorizadas por um professor, preferencialmente constituído pelos professores das
disciplinas em que turma registe índices de maior insucesso. A atividade será supervisionada
pelo Diretor de Turma.
- 9º ano de escolaridade- (90 minutos semanais,- 45 minutos / Português- 45 minutos de -
Matemática com carácter obrigatório para todos os alunos, monitorizadas por professores
do Departamento de Línguas e por professores do Departamento Matemática e Ciências
Experimentais. O trabalho a realizar deverá incidir e aprofundar os conhecimentos no âmbito
da preparação da Prova Final de Português e Matemática. Caso os Encarregados de
Educação não concordarem com o caráter obrigatório desta atividade deverão expressá-lo
por escrito.
Fórum de Dúvidas (90 minutos semanais, para as turmas do Ensino Secundário dos Cursos
Científico – Humanísticas. Espaço monitorizado pelos professores das disciplinas em que a(s)
turma(s) registe(m) índices de maior insucesso: Matemática, Biologia e Geologia, Físico-
Químicas e Geometria Descritiva.
Projeto ESPAÇO SAÚDE (Atividades a desenvolver no âmbito da Educação para a Saúde e
Sexualidade e a manutenção do Gabinete de Atendimento ao aluno).
Projeto Curricular do Agrupamento Escola 2012- 13 45/72
Projeto do Empreendedorismo (Atividades a desenvolver preferencialmente no âmbito da
Educação para a cidadania e na componente técnica dos Cursos Profissionais).
Atividades do programa de ocupação plena dos tempos escolares
Desporto Escolar
12. ORGANIZAÇÃO DAS MEDIDAS DE REFORÇO ÁS APRENDIZAGENS
O Decreto- Lei nº 139/2012, o Despacho nº 13- A/2012 e, ainda, o Regulamento Interno do
Agrupamento estabelecem, um conjunto de medidas que visam criar condições organizacionais que
possibilitem um acompanhamento diferenciado e ajustado aos ritmos de aprendizagem dos alunos no
seu processo educativo, bem como a sua plena integração na escola.
Dentro destes pressupostos apresentam-se as seguintes medidas:
1. Projeto Fénix
2. Apoio Pedagógico Acrescido;
3. Projeto das Tutorias
12.1 – Projeto Fénix
“As artes do Voo e as Ciências da Navegação”
José Matias Alves e Luísa Moreira
A adesão do Agrupamento à rede do Projeto Fénix reside na constatação pelos órgãos de gestão e pelas
estruturas de orientação educativa da necessidade de melhorar as aprendizagens e de melhorar os
resultados dos nossos alunos de uma forma sustentada.
Projeto Curricular do Agrupamento Escola 2012- 13 46/72
Partindo da evidência que os alunos têm ritmos de aprendizagem diferenciados e, da convicção que
todos os alunos têm capacidade para atingir resultados positivos no seu percurso escolar, abraçamos
este projeto de renovar a escola, de dinamizar a pedagogia para gerar o sucesso, na expetativa de
trabalhar melhor, fazendo diferente.
Pretende- se com a implementação deste projeto dar resposta aos seguintes desafios:
Melhorar o ensino-aprendizagem;
Assegurar a sustentabilidade das aprendizagens e dos resultados;
Gerar formas criativas de gestão do currículo;
Desenvolver relações de qualidade e cooperação profissional entre professores e as
estruturas de orientação educativa/órgãos de gestão;
Dar visibilidade e partilhar as boas práticas;
Promover uma estratégia de compromisso que promova e projete uma comunidades de
aprendizagem com valores e objetivos partilhados.
Melhorar os processos de cooperação interna e externa através do estabelecimento de
redes de apoio e de articulação;
Aprofundar as relações entre as escolas do Agrupamento e a família.
METODOLOGIA E OPERACIONALIZAÇÃO DO PROJETO FÉNIX
1º CICLO do ENSINO BÁSICO
-Seleção dos docentes para as turmas Fénix e Ninho;
-Definição de perfil de docentes dos Ninhos;
- Na sequência da avaliação diagnóstica, irão ser selecionados os alunos a integrar os Ninhos.
- Seleção das áreas de intervenção prioritária (por ano/Ninho);
- Articular as planificações da turma Fénix/Ninho;
- Produzir materiais pedagógicos que se ajustem às características dos alunos e que ajudem à
transição dos mesmos;
Projeto Curricular do Agrupamento Escola 2012- 13 47/72
- Criação de duas células em cada turma: Turma Fénix + Um grupo de apoio denominado “Ninho”
tanto na área disciplinar de Língua Portuguesa como em Matemática;
- Há um professor para a Turma Fénix e outro para o grupo “Ninho”. A movimentação de alunos será
feita consoante a necessidade entre a Turma Fénix e o “Ninho”;
- O “Ninho” poderá funcionar como um núcleo de recuperação (para os alunos que apresentam
dificuldades de origem diversa: problemas pontuais na aquisição e aplicação de uma determinado
conteúdo, falta de pré-requisitos básicos, ritmo lento de aprendizagem, falta de hábitos e de métodos
de estudo, problemas de ordem sócio afetiva) dependendo das suas características de aprendizagem;
- Na elaboração dos horários, deverá haver o cuidado das turmas Fénix e os Ninhos, do mesmo ano,
terem em simultâneo as mesmas áreas de intervenção de forma a possibilitar a mobilidade entre a
turma Fénix e os ninhos;
- A Escola deverá dispor de uma Psicóloga e de uma Assistente Social cuja função será, sempre que
necessário, avaliar situações de risco e intervir a nível individual ou familiar. O papel destas Técnicas
Sociais será estabelecer uma ponte entre a Escola, as famílias e as instituições da comunidade; esta
intervenção está diretamente relacionada com uma perspetiva de coresponsabilização para a
resolução de problemas psicossociais que possam afetar alunos e suas famílias;
- Os docentes das turmas envolvidas (titular de turma e Ninho) deverão reunir semanalmente para
definirem e articularem estratégias, metodologias e materiais e fazerem os reajustes consoante as
necessidades dos discentes;
-Avaliação de processos e resultados (qualitativos e quantitativos);
-Articulação com técnicos sociais e Encarregados de Educação.
INSTRUMENTOS E RECURSOS HUMANOS:
- Registos;
- Relatórios;
- Atas;
- Materiais pedagógicos (planificações; materiais manipuláveis; fichas de trabalho
formativas/informativas; fichas de avaliação…)
- Coordenadores de Departamento
Projeto Curricular do Agrupamento Escola 2012- 13 48/72
- Coordenador Projeto Fénix;
- Professor titular de turma;
- Professor da turma Ninho;
- Técnicos Sociais.
AVALIAÇÃO DO PROJETO:
- Equipa de Acompanhamento, Monitorização e Avaliação do Projeto Fénix;
- Relatórios;
- Projeto Curricular de Turma.
2º e 3º ciclos (5º e 7º anos) do ENSINO BÁSICO
As disciplinas de maior insucesso e que carecem de desenvolvimento para garantia de qualidade,
quer pelo seu carácter transversal, quer pela natureza estruturante das mesmas no currículo do
Ensino Básico são o Português e a Matemática.
O Projeto Fénix tem como principal objetivo prevenir e/ou combater o insucesso escolar e melhorar a
qualidade das aprendizagens escolares. Assim, no próximo ano letivo, desenvolver-se-á este Projeto
em duas turmas de 5º ano e em duas turmas de 7º Anos.
Turma Fénix
7º A
Turma Fénix
7º B
Turma Fénix
7º C
Ninho
T-2
Ninho
T-1
Turma Fénix
5º A
Turma Fénix
5º B
Turma Fénix
5º C
Ninho
T-2
Ninho
T-1
Projeto Curricular do Agrupamento Escola 2012- 13 49/72
As turmas A, B e C dos 5º e 7º anos integram alunos com dificuldades de aprendizagem às disciplinas de
Língua Portuguesa e Matemática. Estas turmas beneficiam de apoios educativos organizados tendo como
base os princípios das Turmas Fénix. Nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática estas turmas têm
cinco professores em simultâneo em cada uma destas áreas: o professor titular da turma e o professor
responsável pela Turma - Ninho. Nas Turmas Ninho os alunos beneficiam de um ensino mais
individualizado, personalizado e adaptado ao seu ritmo de aprendizagem.
As cinco Turmas Fénix funcionam em simultaneidade horária, para facilitar a rotação dos alunos entre a
turma de origem e a Turma Ninho, num processo dinâmico e ajustado às necessidades educativas dos
alunos. Cada Turma Ninho deve ter um número máximo de 8 a 10 alunos, não podendo neles estar
integrados alunos com necessidades educativas especiais de carácter permanente.
12.2 - Apoio Pedagógico Acrescido
O Apoio Pedagógico Acrescido decorre do previsto na lei, respeitando as necessidades dos alunos
oriundos de países estrangeiros e os assinalados pelo conselho de docentes / conselhos de turma com
compromissos significativos.
Critérios de Atribuição do Apoio Pedagógico/ Tutoria Pedagógica
Para alunos portadores de deficiências físicas ou sensoriais, mediante a apresentação do Plano
Educativo Individual, previamente apresentado pelo Conselho de Turma, especificando os apoios
e as modalidades a implementar.
Para alunos filhos de emigrantes e alunos estrangeiros com manifestas insuficiências no domínio
da Língua Portuguesa.
Para os alunos (6º,8º e 9º anos) que manifestem situações de insucesso, já sinalizadas pelo
Conselho de Docentes/ Conselho de Turma ou pelo Professor Titular/Diretor de Turma,
nomeadamente dificuldades nos seguintes domínios:
Na leitura, compreensão/ interpretação e redação de textos.
Na elaboração de resumos orais e escritos.
Projeto Curricular do Agrupamento Escola 2012- 13 50/72
Na aquisição de conhecimentos programáticos nucleares nas disciplinas de Português, Língua Curricular Estrangeira.
No raciocínio lógico - matemático.
Na aquisição de conhecimentos programáticos nucleares na disciplina de Matemática.
Na resolução de problemas.
Na concentração e organização do estudo/trabalho.
Problemas de saúde, dislexia.
Problemas emocionais.
Proponentes dos Apoios
Os professores do Conselho de Turma/Conselho de Docentes (registo na ata de avaliação final)
Professor Titular
Professor de uma disciplina
Diretor de Turma
Conselho Pedagógico
Professor de Educação Especial
Serviços de Psicologia e Orientação
Lecionação
As aulas de Apoio Educativo, cujo funcionamento esteja previsto ao longo do ano letivo deverão,
sempre que possível, ser lecionadas pelo professor titular da turma, integradas nos horários dos
alunos e dos professores em final do turno.
O apoio educativo a alunos será lecionado no âmbito da alínea a) do artigo 8º do Despacho
normativo nº 13-A/2012 e ainda no crédito de horas letivas atribuídas à escola previsto no mesmo
Despacho.
12.3 -Projeto das Tutorias
Acompanhamento e encaminhamento de alunos que manifestem comportamentos e situações
disruptivas, problemáticas do foro psico-social, conforme projeto apresentado.
Projeto Curricular do Agrupamento Escola 2012- 13 51/72
13.ORIENTAÇÕES PARA OS SERVIÇOS ESPECIALIZADOS DE APOIO EDUCATIVO E PSICOLÓGICO
Apoio Psicológico/Apoio Pedagógico/ Educação Especial
O Plano de Ação da Educação Especial visa promover a educação inclusiva através de práticas de
equidade que garantam a igualdade ao acesso e ao sucesso dos alunos com necessidades educativas
especiais de caráter permanente (NEEcp). Para tal deverão os agentes responsáveis pela sua
implementação:
Proceder ao levantamento das necessidades específicas dos alunos, programar, implementar e
avaliar, com todos os agentes educativos envolvidos, respostas pedagógicas diferenciadas e
adequadas;
Articular a sua ação e cooperar com outras entidades, estruturas e serviços externos à escola nas
áreas da saúde, segurança social, autarquias, qualificação profissional, etc.;
Participar na elaboração, implementação e avaliação de projetos ou eventos que possam
contribuir para o desenvolvimento e valorização da criança ou jovem com NEEcp;
Apresentar aos órgãos próprios sugestões ou propostas que visem melhorar a qualidade das
ofertas educativas;
Colaborar na aplicação da legislação em vigor.
13.1 PROFESSOR DE EDUCAÇÃO ESPECIAL (PEE)
A colaboração dos docentes de educação especial com os docentes de educação regular passa por:
Fornecer informações relativas à situação e ao perfil de cada aluno com NEEcp (tipologia das NEE
cp, seu reflexo e suas implicações nos desempenhos académicos e relacionais);
Fornecer orientações metodológicas e estratégias pedagógicas;
Participar na conceção, elaboração e aplicação de instrumentos pedagógicos para utilização no
processo de ensino e de aprendizagem;
Projeto Curricular do Agrupamento Escola 2012- 13 52/72
Articular procedimentos e participar nos processos de avaliação e de encaminhamento dos
alunos com NEEcp.
Relativamente aos alunos abrangidos pela educação especial este docente é corresponsável
por:
Elaborar e/ou preencher os documentos processuais dos alunos, nomeadamente: Checklist,
Relatório Técnico Pedagógico, Programa Educativo Individual, Currículo Específico Individual,
Programa Individual de Transição e Relatório Final Circunstanciado;
Realizar as avaliações pedagógicas previstas;
Este docente deve ainda garantir a sua intervenção direta ao educando, sempre que a mesma
conste do respetivo PEI.
Aos Encarregados de Educação deve o docente de educação especial:
Fornecer informações relevantes para o processo de ensino e aprendizagem dos seus educandos
tendo em vista a articulação de procedimentos entre escola e família;
Fornecer estratégias para aplicação em contexto familiar;
Favorecer a participação ativa dos Encarregados de Educação nas diferentes fases do processo
educativo.
13.2 - SERVIÇO DE PSICOLOGIA E ORIENTAÇÃO (SPO)
Nas atribuições do SPO constam a avaliações psicológica e o apoio aos alunos no seu processo de
aprendizagem e de integração no sistema de relações interpessoais da comunidade escolar, colaborar em
assuntos de natureza psicológica e psicopedagógica de alunos em inter-relação com os professores, a
educação especial e encarregados de educação; colaborar, designadamente com a educação especial, na
deteção de alunos com necessidades educativas especiais, na avaliação psicológica/psicopedagógica da
situação e no estudo das intervenções adequadas; contribuir, na identificação dos interesses e aptidões
dos alunos de acordo com o seu desenvolvimento global e nível etário; promover atividades específicas
de informação escolar e profissional, suscetíveis de ajudar os alunos a situarem-se perante as
oportunidades disponíveis, tanto no domínio dos estudos e formações como no das atividades
Projeto Curricular do Agrupamento Escola 2012- 13 53/72
profissionais; colaborar em experiências pedagógicas e em ações de formação, bem como realizar e
promover a investigação nas áreas da sua especialidade.
A avaliação psicológica é de decisão técnica do psicólogo, sendo necessária a colaboração de
todos os que envolvem a educação dos alunos.
O encaminhamento/acompanhamento psicológico ou psicopedagógico deverá ser um trabalho
de articulação e cooperação entre a psicóloga, os professores, a educação especial, os encarregados de
educação e outras entidades que se considerarem convenientes.
A orientação escolar/vocacional dos alunos deverá, igualmente, ser um trabalho de articulação e
cooperação entre o SPO, os Diretores de Turma e Professores das respetivas turmas. Toda a coordenação
da orientação escolar e vocacional é da responsabilidade do SPO.
O SPO, sempre que possível e necessário, deverá ainda funcionar como órgão consultivo e
orientador de ações, nomeadamente de professores e encarregados de educação.
14.ORGANIZAÇÃO DA OCUPAÇÃO PLENA DOS TEMPOS ESCOLARES
1. Enquadramento legal
A ocupação plena dos tempos escolares dos alunos está prevista na alínea e) do artigo 3 e na alínea b) do
artigo 9º do Despacho normativo nº 13-A/ 2012, visando a ocupação dos alunos em atividades educativas
de natureza lúdica, desportiva, cultural ou científica, durante o seu horário letivo, na situação de ausência
pontual e imprevista do respetivo docente.
2. Objetivo
As atividades de ocupação plena dos tempos escolares dos alunos visam suprir a ausência imprevista de
curta duração de docentes, através da realização de atividades educativas: sala de estudo, leitura
orientada, pesquisa bibliográfica orientada, no âmbito das T.I.C, atividades desportivas, artísticas e
oficinais.
3. Aplicação
As atividades de ocupação plena dos tempos escolares dos alunos efetuam-se sempre que se
verifique a ausência de um ou mais professores.
Projeto Curricular do Agrupamento Escola 2012- 13 54/72
A comunicação da ausência do professor, de acordo com o legalmente estabelecido, deve ser
feita em tempo útil: véspera ou no início de turno do próprio dia.
As atividades de ocupação plena dos tempos escolares dos alunos são de carácter obrigatório
para todos os anos de escolaridade.
4. Competências
Compete à Diretora, identificados e analisados os recursos disponíveis, proceder à
operacionalização das atividades de ocupação plena dos tempos escolares dos alunos.
As atividades de ocupação plena dos tempos escolares dos alunos são desenvolvidas na
componente não letiva do horário docente, definida pela escola.
As horas distribuídas a cada docente para a realização das atividades de ocupação plena dos
tempos escolares dos alunos encontram-se registadas no horário letivo do mesmo, distribuído no
início do ano letivo.
Compete aos Departamentos Curriculares/ Conselhos de Área Disciplinar determinar e planificar
as atividades a serem realizadas pelos professores, quando em funções ocupação plena dos
tempos escolares dos alunos, bem como organizar os materiais necessários à sua concretização.
5. Funcionamento
5.1 - As atividades de ocupação plena dos tempos escolares dos alunos funcionarão nos seguintes
Espaços:
Salas de aula
Centro de Recursos Educativos
Espaços Desportivos
5.2 - O local de distribuição de serviço de substituição será feito na sala C 0.
Projeto Curricular do Agrupamento Escola 2012- 13 55/72
5.3 – Os Professores escalonados para realizar atividades de ocupação plena dos tempos escolares
dos alunos deverão permanecer nesta sala no horário que lhes compete, sendo contactados pelas
assistentes operacionais de apoio dos diversos pavilhões ou pela Diretora.
5.4 – Durante os 20 minutos após o toque de entrada, deve o professor permanecer na sala C0. Caso
não seja requisitado para realizar atividades de ocupação plena dos tempos escolares dos alunos, poderá
utilizar esse tempo em trabalho individual em qualquer espaço da escola. Deve, contudo, comunicar à
assistente operacional do Pav. C onde vai permanecer até ao toque de saída.
5.5 - Caso seja necessária a sua presença no 2º tempo do bloco de aulas para que foi escalado, deve a
assistente operacional contactá-lo para o local anteriormente comunicado. Se acaso não for encontrado
pela assistente operacional, esta marcar-lhe-á falta, correspondente a um tempo letivo.
5.6 – Deverá permanecer, sempre que possível, um professor neste espaço a fim de assegurar as
atividades de recuperação/ enriquecimento para os alunos aos quais foi dada ordem de saída da sala de
aula. Observar – se – á o princípio da rotatividade.
5.7 – No caso da falta do Professor, o elemento das assistentes operacionais do setor deverá
providenciar no sentido de fazer aguardar a Turma, junto da sala, até à chegada do Professor substituto,
ou até ser dada a indicação do espaço de apoio para onde os alunos se deverão dirigir.
5.8 - Os Professores substitutos deverão, após cada atividade de ocupação plena dos tempos
escolares dos alunos, sumariar, no livro de ponto da turma: “Atividade de O.P.T.L: seguida da súmula da
atividade desenvolvida”.
5.9 – As atividades de ocupação plena dos tempos escolares dos alunos não entram na contagem
das aulas dadas na disciplina em que se verificou a ausência do professor.
5.10 - Sempre que haja aviso prévio da ausência do professor à Diretora, o mesmo terá que deixar
no órgão de gestão os materiais a serem aplicados, as tarefas a realizar ou as atividades a serem
desenvolvidas pelo professor substituto, às respetivas turmas.
Estão neste caso as ausências por Visitas de Estudo, Intercâmbios Escolares, faltas ao abrigo do artigo 52
e 53 do Dec. Lei nº 100/99, dispensa de serviço para formação (Portaria nº 345/2008)
Projeto Curricular do Agrupamento Escola 2012- 13 56/72
5.12 – Os docentes que asseguram as atividades, a que se refere o ponto 5.10, serão avisados,
sempre que possível, no dia anterior, pelo Diretora.
5.13 – As atividades de ocupação plena dos tempos escolares dos alunos serão dinamizadas pelos
professores escalonados segundo o princípio da rotatividade observando – se seguintes critérios:
1ª prioridade – ser um professor da turma;
2ª prioridade - ser um professor do ciclo de escolaridade;
3ª prioridade – cumprir a rotatividade do mapa semanal
5.14 – Sempre que se verificar que o número de professores escalonados para as atividades de
ocupação plena dos tempos escolares dos alunos é inferior ao número de professores ausentes, deverá
seguir-se os seguintes procedimentos:
Dar prioridade às turmas do ensino básico.
Encaminhar a (s) turma(s) para a BE/ centro de recursos educativos.
5.15 - Para a realização das atividades, os docentes podem dispor dos seguintes recursos:
Material elaborado pelos professores ausentes.
Material elaborado pelos departamentos/ grupos disciplinares.
Outros.
5.16 – Os Professores escalonados para realizar atividades de ocupação plena dos tempos escolares
dos alunos deverão assinar o livro de ponto que se encontra na sala C 0.
6. Faltas dos Alunos às Atividades de Ocupação Plena dos Tempos Escolares
Tendo em consideração o dever de assiduidade e o carácter obrigatório das atividades, deverão seguir-se
os seguintes procedimentos:
A ausência do aluno (a) deve ser registada no livro de ponto da turma e, posteriormente, nos
suportes administrativos da direção de turma.
Estas ausências são consideradas como falta à disciplina marcada no horário do(a) aluno (a).
Projeto Curricular do Agrupamento Escola 2012- 13 57/72
O processo de justificação ou injustificação segue os procedimentos estipulados para qualquer
falta de presença.
7. Avaliação
No final do 1º e 2º períodos proceder-se-á a uma avaliação intercalar sobre a organização e
funcionamento de ocupação plena dos tempos escolares dos alunos com vista a introduzir alterações de
melhoria.
No final do ano letivo, a coordenadora da sala C0 deverá, elaborar o respetivo relatório avaliativo, que
será submetido à apreciação dos órgãos de gestão, contemplando os seguintes aspetos:
Atividades desenvolvidas.
Apreciação crítica.
Propostas de melhoria.
8. Recursos Humanos
8.1 - As atividades de ocupação plena dos tempos escolares dos alunos serão coordenadas por um
professor a designar pela Diretora.
8.2 - O número de horas, da componente não letiva, atribuído ao programa de ocupação plena dos
tempos escolares dos alunos é de 225 horas.
15. ORIENTAÇÕES / DIRETRIZES PARA A ELABORAÇÃO DE PROJETOS E VISITAS DE ESTUDO
15.1.Orientações
1. Todos os projetos de desenvolvimento educativo que envolvam atividades de complemento
curricular realizadas para além do horário destinado às diferentes áreas estabelecidas no
currículo, devem reger-se por um regulamento geral cujas normas se apresentam e por um
regulamento específico, elaborado e submetido pelos respetivos responsáveis à Diretora e ao
Conselho Pedagógico.
Projeto Curricular do Agrupamento Escola 2012- 13 58/72
2. Os projetos de desenvolvimento curricular são propostos entre 30 de Junho e 15 de Julho do ano
escolar anterior e devem integrar-se no Plano Anual de Atividades.
3. Os professores responsáveis pelos projetos têm direito a um número de horas da componente
não letiva a estabelecer anualmente, de acordo com a disponibilidade de crédito horário da
Escola.
4. Os projetos de desenvolvimento curricular funcionam em horário a estabelecer nos respetivos
regulamentos, após o término das atividades letivas diárias.
5. Tendo em vista a coordenação dos projetos desenvolvidos na Escola efetua-se uma reunião por
período letivo de todos os responsáveis, promovida pelo Coordenador dos Projetos.
6. Até ao final de cada ano escolar os professores responsáveis pelos projetos desenvolvidos nesse
ano elaboram e entregam à Diretora um relatório de avaliação do trabalho realizado, o qual será
analisado pelo Conselho Pedagógico. Não pode ser aprovada a continuidade de um projeto sem
ter sido entregue o relatório de avaliação do ano anterior.
15.2.Directrizes para a elaboração de projetos e Visitas de Estudo
Os projetos e as visitas de estudo a apresentar pelos docentes terão que observar e respeitar na
sua elaboração as diretrizes reguladas no Regulamento Interno.
No 3º período não é permitida a realização de Visitas de Estudo, salvo em situações devidamente
fundamentadas.
O número de Visitas de Estudo por Turma é da responsabilidade dos respetivos Conselhos de
Turma e deverão assumir um carácter interdisciplinar.
A documentação referente à operacionalização da(s) visitas de estudo terão que ser
apresentados e divulgados em suporte eletrónico.
Projeto Curricular do Agrupamento Escola 2012- 13 59/72
16. PROJETOS “ÂNCORA”
ESCOLA CRIATIVA
OFICINA DA LEITURA E DO BRINQUEDO
PROJETO FÉNIX
PLANO NACIONAL DE LEITURA
EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE e SEXUALIDADE
PROJECTO DO EMPREENDEDORISMO
PROGRAMA DE OCUPAÇÃO PLENA DOS TEMPOS ESCOLARES
PROJECTO TECNOLÓGICO DA EDUCAÇÃO
DESPORTO ESCOLAR
17. DISCIPLINA/ INDISCIPLINA
No contexto da implementação de uma estratégia de melhoria continuada, perseguida pelo
Agrupamento, ao nível das condições de aprendizagem, nomeadamente na aquisição de regras
comportamentais, pessoais e sociais, dos nossos alunos, emerge a necessidade de atuar no
sentido de operacionalizar um plano de ação de estímulo à melhoria das relações interpessoais,
facilitador de um clima de sala de aula/escola propício às aprendizagens.
Neste âmbito, surge a necessidade de estabelecer uma rede de interação social que tenha
subjacente o desenvolvimento de metodologias que fomentem a motivação, o empenho e as
expetativas dos alunos, na convicção que só com o envolvimento de todos os que nela convivem
e convergem se conseguirá a assunção das mudanças que queremos que ocorram.
Projeto Curricular do Agrupamento Escola 2012- 13 60/72
A intervenção nesta problemática deve incidir em diferentes níveis, relevando-se, entre outras, as
seguintes diretrizes que devem nortear a ação:
Observância de boas práticas de sala de aula;
Tipificação do comportamento global da turma;
Tipificação das infrações e aplicação de medidas disciplinares;
Criação de um Gabinete de Gestão de Conflitos;
Criação de um observatório da indisciplina;
Promoção de ações/formação de informação e prevenção de comportamentos disruptivos e
violentos para todos os atores escolares.
18. ORGANIZAÇÃO DOS DIRECTORES DE TURMA
18.1 - Diretor de Turma
O cargo de Diretor de Turma é de designação, da responsabilidade da Diretora
Competências do Diretor de Turma
a) Liderar e gerir o desenvolvimento curricular do seu grupo -turma.
b) Assegurar a articulação entre os professores da turma e com os alunos, pais e encarregados de
educação e Diretora.
c) Promover a comunicação e formas de trabalho cooperativo entre professores e alunos.
d) Coordenar, em colaboração com os docentes da turma, a adequação de atividades, conteúdos,
estratégias e métodos de trabalho à situação concreta do grupo e à especificidade de cada aluno
– Projeto Curricular de Turma/ Projeto de Trabalho de Turma.
Projeto Curricular do Agrupamento Escola 2012- 13 61/72
e) Organizar e coordenar, em parceria com os professores responsáveis, as atividades a desenvolver
no âmbito do enriquecimento curricular.
f) Articular as atividades da turma com os pais e encarregados de educação promovendo a sua
participação no processo educativo do seu educando e na comunidade escolar.
g) Coordenar o processo de avaliação dos alunos garantindo a sua transparência e o seu caráter
globalizante e integrador.
h) Apresentar à Coordenadora dos D. Turma do respetivo ciclo, um relatório crítico, trimestral/anual, do trabalho desenvolvido.
Para assegurar uma eficaz aplicação destas competências, o D.T deverá:
a) Assegurar um bom relacionamento inter-pessoal.
b) Assumir uma efetiva liderança dos grupos que lhe compete dinamizar (CT e Assembleia de Turma).
c) Gerir os conflitos.
d) Assegurar a organização e coordenação das tarefas atribuídas.
e) Cumprir e fazer cumprir as diretrizes organizacionais e os prazos superiormente aprovados pelos órgãos de gestão.
18.2 - CRITÉRIOS PARA A ESCOLHA DOS DIRECTORES DE TURMA
Para além dos critérios consignados na legislação em vigor, considerar-se-ão os seguintes critérios
pedagógicos:
1º- A cada professor deverá ser atribuída apenas uma Direção de Turma.
2º - Dever-se-á respeitar a sequência pedagógica. Poderá existir exceção a este princípio em
casos devidamente fundamentados, nomeadamente em situações em que o interface relacional
com os alunos, encarregados de educação, professores e Direção se tenha revelado problemático
ou conflitual.
3 º- Dever-se-á considerar o desempenho do cargo em anos anteriores.
Projeto Curricular do Agrupamento Escola 2012- 13 62/72
4º - Preferencialmente dever-se-á atribuir as Direções de Turma a professores profissionalizados
do quadro da escola.
Os Diretores de Turma terão uma redução na componente letiva de 75 minutos semanais.
Os Diretores de Turma terão, sempre que possível, o reforço de 65 minutos semanais a atribuir na
componente não letiva.
18.3 - COORDENAÇÃO DE ANO
O cargo de Coordenação de Ano é de designação, da responsabilidade da Diretora.
O Coordenador de Ano deverá reunir características pessoais e profissionais para o desempenho do
cargo, bem como interagir positivamente com os Diretores de Turma, com o Coordenador de Ciclo e com
a Diretora.
São designados quatro Coordenadores de Ano - dois Coordenadores para o 3º Ciclo do Ensino
Básico – dois Coordenadores para o Ensino Secundário.
Competências do(s) coordenadores de ano
Coordenar as tarefas dos Diretores de Turma, do(s) respetivo(s) ano(s), assegurando práticas de
atuação comuns.
Colaborar com os Diretores de Turma e com os serviços de apoio existentes na escola na elaboração
de estratégias pedagógicas destinadas a combater o insucesso escolar.
Assegurar a articulação entre as atividades desenvolvidas pelos Diretores de turma que coordena e
as realizadas por cada departamento curricular, nomeadamente no que se refere à elaboração e
aplicação de programas específicos integrados nas medidas de apoio educativo.
Divulgar, junto dos respetivos Diretores de turma, toda a informação necessária ao adequado
desenvolvimento das suas competências.
Planificar, em colaboração com os Diretores de turma que coordena e em articulação com os
coordenadores de ciclo, as atividades a desenvolver anualmente e proceder à sua avaliação.
Garantir a uniformidade de aplicação de critérios de avaliação dos alunos do ano que coordena, de
acordo com as orientações definidas pelo Conselho Pedagógico.
Projeto Curricular do Agrupamento Escola 2012- 13 63/72
Analisar os relatórios elaborados pelos professores responsáveis pelas medidas de apoio educativo.
Convocar os Diretores de turma do(s) respetivo(s) ano(s) para reuniões de coordenação, de acordo
com o calendário aprovado pelos órgãos de gestão no início do ano escolar.
Elaborar e apresentar ao Coordenador de Ciclo relatórios críticos, trimestrais, do trabalho
desenvolvido.
Ao cargo de coordenação de ano são atribuídas 150 minutos semanais da componente não letiva.
18.4 - COORDENAÇÃO DE CICLO
O cargo de Coordenação de Ciclo é de designação, da responsabilidade da Diretora
O Coordenador de Ciclo deverá reunir caraterísticas pessoais e profissionais para o desempenho do
cargo, bem como interagir positivamente com os Diretores de Turma, com o Coordenador de Ano e com
a Diretora.
São designados Três Coordenadores de Ciclo:
- um Coordenador para o 2º Ciclo do Ensino Básico
- um Coordenador para o 3º Ciclo do Ensino Básico
- um Coordenador para o Ensino Secundário.
Os Coordenadores de Ciclo assumirão todas as competências inerentes à coordenação do trabalho dos
Diretores de Turma do respetivo ciclo.
Competências do(s) coordenadores de ciclo
Informar os Diretores de Turma das decisões e assuntos referentes à sua ação.
Supervisionar o trabalho de Direção de Turma do respetivo ciclo.
Potenciar a partilha de experiências e a cooperação entres todos os Diretores de Turma.
Elaborar e submeter aos órgãos de gestão o regime de funcionamento e o Plano de Atividades da
respetiva estrutura.
Projeto Curricular do Agrupamento Escola 2012- 13 64/72
Elaborar propostas a submeter aos órgãos de gestão no âmbito do Acompanhamento Pedagógico
e Organização Curricular.
Apresentar no final do ano letivo um relatório crítico e avaliativo da ação desenvolvida.
Cumprir e fazer cumprir as diretrizes organizacionais e os prazos superiormente aprovados pelos
órgãos de gestão.
Ao cargo de coordenação de ano são atribuídas 200 minutos semanais da componente não letiva.
18.5 - COORDENAÇÃO DOS CURSOS PROFISSIONAIS E CEF
O cargo de Coordenação é de designação, da responsabilidade da Diretora.
A coordenação e a articulação das atividades dos Cursos Profissionais e CEF é assegurada por esta
Coordenação.
Ao cargo de coordenação de ano são atribuídas 150 minutos semanais da componente não letiva.
18.6 - COORDENAÇÃO DO ENSINO RECORRENTE
A coordenação do Ensino Recorrente é da responsabilidade do órgão de gestão da Escola, para o
que este designa a subdiretora.
O cargo de Coordenação é de designação, da responsabilidade da Diretora.
O coordenador do ensino recorrente é apoiado nas suas funções por coordenadores pedagógicos,
escolhidos entre os professores que lecionem o curso, devendo optar, preferencialmente, por
professores com experiência deste sistema de ensino e motivação para o desempenho deste cargo.
As competências do coordenador do Ensino Recorrente são exercidas em conjunto com os
coordenadores pedagógico de turma e com o coordenador do ensino no E.P.L.
Compete ao Coordenador de Curso, coadjuvado pelos Coordenadores pedagógicos de turma e pelo
coordenador do ensino no E. P.L:
Projeto Curricular do Agrupamento Escola 2012- 13 65/72
Acolher os alunos que desejem frequentar este tipo de ensino;
Esclarecer os alunos sobre as características e condições do funcionamento do curso;
Assegurar o eficaz funcionamento do curso a nível pedagógico e administrativo;
Assegurar os procedimentos relativos ao percurso escolar dos alunos do regime de frequência
não presencial
Dinamizar o grupo de professores no sentido de aprofundar o conhecimento e a reflexão sobre a
filosofia e a prática pedagógica inerente a este sistema;
Manter atualizado o registo de faltas e informar, por escrito, a coordenadora do EPL, da sua
assiduidade;
No início do ano letivo deve realizar reuniões com os alunos para os informar exaustivamente das
condições de funcionamento deste sistema de ensino e das particularidades da organização da
Escola;
Promover e coordenar, no início do ano letivo, uma reunião com todos os professores que
lecionam o ensino recorrente, destinada à formação e informação relativas às atividades a
desenvolver nesta modalidade de ensino;
Reunir com os coordenadores pedagógicos de turma, pelo menos uma vez por trimestre, a fim de
articular estratégias e procedimentos, bem como promover a troca de experiências e a
cooperação entre todos os seus membros
Conferir e assinar os termos quando o aluno conclui o conjunto de unidades de uma disciplina;
Projeto Curricular do Agrupamento Escola 2012- 13 66/72
19.ORGANIZAÇÃO DO SERVIÇO DOCENTE E NÃO DOCENTE
19.1.Plano de distribuição do serviço docente
O planeamento do serviço docente tem subjacente o quadro legislativo em vigor, nomeadamente o
Estatuto da Carreira Docente, Decreto-Lei 75/ 2008, e o Despacho nº 13- A/2012, de 5 de junho , assim
como os princípios presentes no Projeto de Intervenção da Direção.
Orientações
Assegurar o aproveitamento eficiente e racional dos recursos humanos docentes existentes no
Agrupamento, garantindo o acompanhamento educativo dos alunos enquanto estes
permanecem no espaço escolar;
Otimizar a formação cientifica e pedagógica dos docentes na prática da lecionação ;
Criar equipas docentes, com a atribuição preferencial de turmas comuns ao maior número
possível de professores, com particular incidência no 2º e 3º Ciclo do Ensino Básico;
Rentabilizar o perfil funcional e formativo de cada docente, flexibilizando quando necessário e
possível o serviço docente distribuído;
Promover a constituição de equipas estáveis que acompanhem os grupos turma ao longo dos
respetivos ciclos de estudos;
Assegurar uma atribuição e gestão de horas de componente não letiva, de acordo com as linhas
orientadoras aprovadas em Conselho Pedagógico.
No âmbito da elaboração de horários, assegurar a existência de tempos comuns de reunião para
todos os docentes da mesma área disciplinar para promoção do trabalho colaborativo.
Projeto Curricular do Agrupamento Escola 2012- 13 67/72
Na distribuição do serviço docente:
Deve ter-se como princípio fundamental a defesa da qualidade do ensino e das aprendizagens e os
legítimos interesses dos alunos.
É da competência do Diretora a distribuição do serviço docente - artigo 20 alínea d) do Decreto-Lei
75/ 2008.
É da competência do Conselho Pedagógico - artigo 33 alínea l) do Decreto-Lei 75/ 2008 - definir os
critérios gerais a que deve obedecer a elaboração dos horários
A distribuição do serviço docente será feita pela Diretora, em articulação com os diferentes
Departamentos Curriculares, com base nos critérios abaixo enunciados e nas orientações legais em
vigor, nomeadamente o Estatuto da Carreira Docente;
A duração semanal do trabalho docente rege-se pelo artº 76 do ECD, nos seguintes termos:
a) O pessoal docente em exercício de funções é obrigado à prestação de trinta e cinco horas
semanais de serviço.
b) O horário semanal dos docentes integra uma componente letiva e uma componente não
letiva e desenvolve-se em cinco dias de trabalho.
c) No horário de trabalho do docente é obrigatoriamente registada a totalidade das horas
correspondentes à duração da respetiva prestação semanal de trabalho, com exceção da
componente não letiva destinada a trabalho individual e da participação em reuniões de
natureza pedagógica, convocadas nos termos legais, que decorram de necessidades ocasionais
e que não possam ser realizadas nos termos da alínea c) do n.º 3 do artigo 82.º
A organização das componentes letiva e não letiva dos horários dos docentes respeitará as seguintes
horas/minutos:
Projeto Curricular do Agrupamento Escola 2012- 13 68/72
Matriz de (x45m)
Comp Lect.
TOTAL DE MINUTOS 1100m 1000m 900m 800m 700m
Tempos letivos de 50m 22 20 18 16 14
Tempos letivos de 45m 24,4 22,2 20 17,7 15,5
Comp
Não
Lectiva
Horas de Escola 150m 150m 150m 150m 150m
Artº 79 0 100m 200m 300m 400m
A componente letiva é constituída por 25 horas semanais – Pré-Escolar e 1º Ciclo do Ensino Básico. A
componente letiva é constituída por 22 horas semanais / 1100 minutos– 2º ,3º Ciclo do Ensino Básico
e Ensino Secundário.
A componente não letiva abrange a realização de trabalho a nível individual e a prestação de trabalho
a nível do estabelecimento de ensino.
No horário de trabalho é registada a totalidade das horas correspondentes à componente letiva e
não letiva, à exceção da componente de trabalho individual e das reuniões de natureza pedagógica.
Não podem ser distribuídas aos professores turmas em que se encontrem seus familiares.
2.COMPONENTE LETIVA
PRINCÍPIOS PEDAGÓGICOS / ORGANIZACIONAIS:
1. A constituição de Equipas de Professores para o Curso Tecnológico (CTs), Cursos Profissionais
(CPs), Curso de Educação e Formação de Adultos (EFAs) e de Cursos Educação e Formação (CEFs);
2. Na atribuição de níveis dever-se-á respeitar prioritariamente o critério da sequência pedagógica
de modo a acompanhar as turmas ao longo do ciclo de ensino, exceto em situações em que
Projeto Curricular do Agrupamento Escola 2012- 13 69/72
comprovadamente a relação pedagógica se tenha revelado problemática quer no âmbito
disciplinar, quer ao nível do sucesso académico do grupo turma.
3. A distribuição do serviço letivo de cada professor deverá ser tendencialmente homogénea, isto é,
contemplar o menor número de turmas e de níveis, englobando prioritariamente, dois ciclos de
escolaridade. No 1º Ciclo de escolaridade cada turma não deverá ter mais de dois níveis (anos de
escolaridade) e sempre que existam deverão ser sequenciais (1º e 2º, 2º e 3º ou 3º e 4º).
4. As turmas de 1º, 5º, 7º, 10º e 12º ano serão atribuídas prioritariamente a professores do quadro
da escola, garantindo pelo menos um professor do quadro em cada disciplina e ano de
escolaridade.
5. Dever-se-á respeitar os requisitos de anos curriculares na consecução de projetos em curso.
6. No ensino regular, sempre que possível deverão ser atribuídos a todos os elementos do
departamento curricular/grupo de recrutamento níveis do ensino básico e do ensino secundário;
7. Sempre que o número de turmas por ano/disciplina o possibilite, deverão ser distribuídas pelo
menos por dois professores do Departamento Curricular/ Grupo Disciplinar.
8. A distribuição de níveis/disciplina no grupo, deve ser feita de modo equitativo, evitando atribuir
mais de três níveis e mais de cinco turmas, a cada docente.
9. De acordo com o exposto no nº 7, nos horários sem professor atribuído não deverão constar
mais do que três níveis de ensino e mais de cinco turmas.
10. As aulas que operacionalizem medidas de apoio educativo, cujo funcionamento esteja previsto
para todo o ano, bem como as horas atribuídas para atividades de enriquecimento curricular ou
extracurriculares escolares, serão, sempre que possível, integradas nos horários das turmas e dos
professores em final de turno.
11. A componente letiva de cada docente dos quadros tem de estar totalmente completa, não
podendo, em caso algum, conter qualquer tempo de insuficiência.
12. Os professores que prevejam redução de serviço letivo num determinado período do ano
(maternidade, amamentação) deverão indicar no documento do planeamento de serviço do
Departamento o respetivo período.
Projeto Curricular do Agrupamento Escola 2012- 13 70/72
13. O serviço, para horários incompletos e horários zero para professores do quadro, será distribuído
pela Diretora de acordo com as normas em vigor. Os Professores com horários zero podem
disponibilizar-se para funções docentes noutra escola. Os professores com horário incompletos
poderão lecionar outra disciplina desde que tenham habilitação científica adequada.
14. A negociação/ elaboração da proposta de distribuição do serviço docente pelo Departamento
Curricular é da responsabilidade de todos os seus membros, devendo ter em consideração os
critérios enunciados, bem como os princípios da consensualidade. Nos casos em que não seja
possível essa consensualidade, caberá à Diretora a tomada de decisão final
15. Os horários dos professores desenvolvem-se por cinco dias úteis, de 2ª a 6ª feira; Poderá o
serviço letivo ser distribuído por quatro dias úteis, por solicitação do docente, devidamente
fundamentada;
16. Todos os pedidos para a elaboração de horários devem ser dirigidos à Diretora. Os pedidos que
têm suporte legal deverão fazer referência ao diploma que consagra e devidamente justificados.
Outro tipo de pedido carece de objetividade e fundamentação. É de lembrar que os pedidos
trazem mais limitações aos horários e prejudica a elaboração dos mesmos. Este tipo de pedido só
será aceite se não colocar em causa a elaboração equilibrada dos horários, nunca sendo aceite se
prejudicar a mancha horária da turma.
17. Só será atendida uma única solicitação na elaboração do horário semanal.
18. Ao coordenador de Departamento Curricular/ Coordenador de Área Disciplinar será entregue
pela Diretora um documento indicativo (com o planeamento previsto da rede formativa da
escola, com indicação das turmas previstas, e das respetivas disciplinas, a relação de professores
que desempenharão cargos pedagógicos, o número de horas/minutos da respetiva redução da
componente letiva), assim como todas as reduções (incluindo os tempos atribuídos às turmas
fénix e as medidas de apoio educativo previstas no(s) Plano(s) Educativo(s) do Aluno(s)) que
poderão fazer parte dos horário.
19. Este documento de planeamento, deverá ser entregue ao Diretora, depois de ter sido feita toda a
distribuição de serviço do Departamento/ Coordenador de Área Disciplinar, de acordo com os
critérios enunciados. Lembra-se que todos os cargos das estruturas de orientação educativa são
da competência da Diretora.
20. Os Coordenadores de Área Disciplinar, em conjunto com o Coordenador de Departamento,
quando tenham salas específicas entregam à Diretora uma proposta de ocupação das mesmas.
Esta proposta não poderá colocar em causa a elaboração de horários das outras disciplinas.
Projeto Curricular do Agrupamento Escola 2012- 13 71/72
3.COMPONENTE NÃO LETIVA
PRINCÍPIOS PEDAGÓGICOS / ORGANIZACIONAIS:
1. A componente não letiva do pessoal docente é constituída por duas componentes: uma,
destinada ao trabalho individual/reuniões (não registada no horário) e outra, destinada ao
trabalho na escola (registada no horário);
(A componente não letiva do pessoal docente abrange a realização de trabalho a nível individual e a
prestação de trabalho a nível do estabelecimento de educação ou de ensino - ponto1, artº 82 do
ECD);
- Na educação pré-escolar e 1º ciclo, assegurar a supervisão das AEC e CASE.
2. Na distribuição da componente não letiva a nível de escola a primeira prioridade é a atribuição da
atividade de apoio individual/grupo a alunos, por forma a assegurar que as necessidades de
acompanhamento pedagógico desses alunos sejam asseguradas, tendo em vista colmatar
dificuldades de aprendizagem ou desenvolver capacidades e promover a igualdade de
oportunidades;
3. Os apoios educativos aos alunos devem ser assegurados tanto quanto possível pelos professores
da turma. Serão marcados tempos nos horários dos professores prevendo já essa hipótese. Na
impossibilidade de tal acontecer, esses apoios serão distribuídos preferencialmente pelos
professores da Área Disciplinar que lecionem o mesmo nível de ensino;
4. Procurando a maximização do tempo dedicado às aprendizagens é implementada/estimulada
uma gestão flexível dos horários instituindo as permutas de aulas entre professores do mesmo
grupo turma e/ou da mesma área disciplinar, mediante preenchimento de pedido de autorização,
conforme o previsto no regulamento do regime de permutas ;
5. Nos horários dos docentes, de algumas áreas disciplinares , serão incluídas horas para atividades
ao “Apoio ao Estudo” e salas de estudo.
Projeto Curricular do Agrupamento Escola 2012- 13 72/72
19.2-Organização do Serviço não docente
19.2- Plano de distribuição de serviço não docente
O pessoal não docente desempenha um papel importante no auxílio à implementação e realização das
atividades da Escola. O número insuficiente de assistentes operacionais ao serviço, decorrente da
tipologia das instalações, configuração das áreas descobertas, necessidades de vigilância, serviços de
apoio, tem dificultado a respetiva gestão e um exercício que promova a qualidade educativa nos seus
múltiplos aspetos.
Na distribuição de serviço de pessoal não docente observam-se os seguintes critérios:
Respeito pela formação/competência específica sempre que a houver;
Adequação à função a desempenhar;
Respeito pelos direitos decorrentes da antiguidade nas funções;
Atendimento de preferências individuais desde que devidamente fundamentadas e não colidam com
interesses de natureza pedagógica.
Projeto Curricular do Agrupamento Escola 2012- 13 73/72
Documento aprovado no Conselho Pedagógico nº 18
Alcabideche, 16 de julho de 2012
A Diretora
Maria Teresa de Matos Lopes
top related