programa: mozart concert arias
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DIREÇÃO ARTÍSTICALUÍSA TAVEIRA
MOZARTCONCERTARIAS
UN MOTO DI GIOIA
MOZARTCONCERT ARIAS
Abrildias 24, 26 e 29 (dia mundial da dança)às 21hdia 27 às 16h
Maiodias 2, 3, 9 e 10às 21hdia 4 às 16h
Escolas8 de maio às 15h
Eduarda MeloKamelia KaderCarla Caramujosopranos
João Paulo Santospianoforte
DIVINO SOSPIROMassimo Mazzeodireção musical
Anne TeresaDe Keersmaekercoreografia
Anne TeresaDe Keersmaekere Jean-Luc Ducourtconceito
W. A. Mozartmúsica
Herman Sorgelooscenário
Rudy Sabounghifigurinos
Anne TeresaDe Keersmaekerdesenho de luz
Estreia mundial
ROSAS, Festival d’Avignon,
França, 30 de julho de 1992UN MOTO DI GIOIA
Árias de concerto
Un moto di gioia – K.579 (piano)
Cassation in B dur: menuet 2 – K.99/63
Vado ma dove? Oh Dei! – K.583
Cassation in B dur: allegro 1 – K.99/63
Ah, Lo previdi – K.272
Cassation in B dur: andante – K.99/63
Vado, ma dove? Oh Dei! – K.583
Serenade in c moll: andante – K.388
Cassation in B dur: menuet 1 – K.99/63
Chi sà, chi sà, qual sia – K.582
Serenade in c moll: menuet – K.388
Un moto di gioia – K.579 (piano)
Cassation in B dur: allegro 2/marche
– K.99/63
Per pietà, bell’idol mio – K.78/73
Cassation in B dur: andante 2 – K.99/63
Alma grande e nobil core – K.578
Rondo für Klavier in a moll – K.511
Bella mia fiamma, addio – K.528
Gigue für Klavier in G dur – K.574
Vorrei spiegarvi, oh Dio! – K.418
Ch’io mi scordi di te? – K.505
Serenade in c moll: allegro final – K.388
Un moto di gioia – K.579
Nehmt meinen Dank – K.383
Jakub Truszkoswski; Johanne Saunier; Marion Levy;
Moya Michael; Igor Shyshko; Nordine Benchorf;
Kosi Hidama; Samantha Van Wissen; Taka Shamoto;
Vincent Dunoyer
ensaiadores Companhia Rosas
Rui Alexandre
ensaiador CNB
A FUNDAÇÃO EDP
É MECENAS PRINCIPAL DA COMPANHIA NACIONAL DE BAILADO
E MECENAS EXCLUSIVO DA DIGRESSÃO NACIONAL
Ch’io mi scordi di te? K.505, uma das mais célebres árias de concerto de Mozart, se não mesmo a mais célebre, sublimada por vozes como as de Elizabeth Schwarzkopf, Victoria de Los Angeles, Teresa Bergan-za e “tutte quante”. Ch’io mi scordi di te? Que eu me esquecesse de ti?. Que eu me esquecesse de Mozart/Concert Arias?!Era uma daquelas noites magníficas com o céu pro-vençal, no Festival de Avignon, em Julho de 1992, e no mais nobre dos espaços, aquele chamado de Cour d’Honneur do Palácio dos Papas, abriam as alas para a dança e a música de Mozart, para Anne Teresa De Keersmaeker e a Companhia Rosas e também a Or-chestre des Champs Elysées de Philippe Herreweghe e três cantoras, que então eram Charlotte Margiono, Isolde Siebert e Janet Williams. Mozart/Keersmaeker, associação inusitada? Sim, ela criou por exemplo Once um solo sobre música de Joan Baez, como muitas obras com partituras de composi-tores contemporâneos, Ligeti, Steve Reich ou, muito recentemente, George Benjamin, mas também Bee-thoven ou Webern. E acaso não nos nos recordaremos ainda de uma das suas primeiras obras apresentadas em Lisboa, em 1989, Ottone, Ottone, sobre L’inconoro-nazione di Poppea de Monteverdi?Ela o disse, justamente na altura da criação de Concert Arias: “Para mim a questão decisiva permanece sem-
pre a mesma: ‘Que movimentos para que música?’, e a parte mais importante do trabalho é a de encontrar e depois desenvolver o vocabulário gestual adequado à obra que abordo. Ora, desde que se busca mais que uma adequação superficial e decorativa entre a música e dança, desde que a música não mais é um simples suporte prático mais ou menos indiferente aos movi-mentos que ‘acompanha’, encontramo-nos necessaria-mente confrontados com a questão do sentido”. Subli-nhe-se – “confrontados com a questão do sentido”.No caso limite de Ottone, Ottone, L’incoronazione di Poppea de Monteverdi definia mesmo um quadro dra-mático-narrativo. No presente trabalho, foi necessário um trabalho de recomposição, escolhendo no vasto re-portório de árias de concerto de Mozart umas quantas. Peças de concerto, as árias de Mozart não deixam de ser também pequenos dramas; a escolha, aliás, incide sobre algumas que enunciam situações de angústia, amor, perplexidade e fúria. São obras de exibição e virtuosidade, obras de aparências sob as quais existe o drama.A escolha recaiu basicamente nalgumas das escritas para Aloysia Weber (e sabe-se quantas das árias es-critas por Wolfgang Amadeus para ela eram também declarações de amor, antes de se vir a casar com Cons-tanze Weber, prima da outra) e Nancy Storace, para vozes de soprano, árias como Un moto di gioia, Ah, lo previdi, o citado Ch’ io mi scordio di te?, Alma grande e nobil core ou Vado, ma dove?, acrescentando-se ainda algumas peças instrumentais.Com admirável compreensão do sentido lato, da “at-mosfera” definida pela música, da sensualidade sob o jogo galante, Keersmaeker engendrou um despique dos sexos, uma maurivaudage em que afloram as estraté-gias libertinas das contemporâneas Ligações Perigosas de Laclos, num espaço elíptico e soalho de “parquet” como num salão de baile, de galanteios e seduções, com os movimentos femininos mais repetitivos, fré-mitos, convulsões do corpo de que as vozes nas árias
MOZART/CONCERT ARIAS¯¯¯ A. M. Seabra,
¯¯¯ Texto do programa de sala do teatro
¯¯¯ municipal S. Luiz para o espetáculo
¯¯¯ Mozart/Concert Arias, 2006
eram o contraponto transcendente, com o movimento masculino tendendo ao alto, como num salto de tram-polim, o feminino ao baixo, ao arrastamento pelo chão.Referências e passos clássicos? Mas teria mais tarde Anne Teresa De Keersmaeker aceite o repto de Jorge Salavisa e vir à Companhia Nacional de Bailado cons-truir The Lisbon Piece se acaso não conhecesse também e soubesse como apreciar o vocabulário clássico? As li-nhas e posturas clássicas – e quantas vezes neste caso a sua abordagem é a um tempo lúdica, a outro irónica – não afloram em várias outras das suas coreografias? E não coexistem elas também com estruturas repetitivas e austeras, por vezes até à exaustão, ou com a amplitu-de dos movimentos, em expansão e confronto, ou essas reconhecivelmente predilectas delineações em espiral, em figuras libertas de enquadramentos fixos, plenas de intensidade, até ao arrebatamento e ao desabamento?Sem um suporte dramático que o unifique, o espectácu-lo poderia supôr-se vulnerável e longo. Mas essa vulne-rabilidade faz-lhe também o encanto, na compreensão da música e na liberdade de movimento para com ela; na referência histórica a um classicismo nos brocados dos figurinos que vão passando de uns a outros (sob as roupas, a hipótese da pele) e na contemporaneida-de afirmada. Anne Teresa De Keersmaeker, e também Jean-Luc Ducourt, co-autor da concepção e creditado como encenador, construiram assim uma dramaturgia, oh quão mozartiana!Ch’io mi scordi di te? Que eu me esquecesse de ti?, a memória na voz, a memória em cada corpo, que sendo com Mozart será uma estética do prazer que é também tratado das paixões da alma, e que sendo com Anne Teresa De Keersmaeker é antologia das pulsões e arre-batamentos físicos. —
Em setembro de 1989, Ottone, Ottone terminava a sua carreira no Anfiteatro ao Ar Livre da Fundação Gulbenkian. Havia afinal um último momento, uma derradeira oportunidade para ver repetir os gestos que pareciam ter sido feitos para a eternidade, como é su-posto a arte fazer. Ao dramatismo da despedida, Lisboa emprestava o cenário extraordinário daquele espaço de apresentação. Ao qual se juntava o entusiasmo de uma geração de espetadores incapaz de resistir ao anún-cio que aquela peça de Anne Teresa De Keersmaeker (ATDK) fazia, no tempo relativamente diferido que medeia as criações e a sua apresentação ao público: aprendíamos que a dança era o território de todas as coisas possíveis, não por ela ser em si permissiva sem medida, ou porque os nossos critérios carecessem de limites razoáveis, mas porque as fórmulas de invenção que naquela altura ainda se descobriam continham em si a surpresa do mundo. Naqueles anos, e com espetáculos como Ottone, Otto-ne, Lisboa entrava na geração certa, a geração inter-nacional do seu próprio tempo. Recuperava com algum custo o fôlego entre os pratos sofisticados que lhe es-tavam a ser servidos ao ritmo dos ciclos de dança con-temporânea das temporadas anuais do Acarte, interca-lados pelo património entretanto acumulado em quatro edições dos Encontros Acarte (os primeiros decorreram em 1986). Num desses ciclos, Ottone, Ottone chegava
REVER UM OLHAR CONTEMPORÂNEO¯¯¯ Cristina Peres,
¯¯¯ Abril, 2014
¯¯¯ Texto não redigido segundo
¯¯¯ o novo Acordo Ortográfico.
ao fim de dois anos de digressão e despedia-se para sobreviver em suporte de filme realizado por Walter Verdin e ATDK. Fumiyo Ikeda, uma das bailarinas mais icónicas das Rosas e que fizera parte da construção da sua imagem desde a sua fundação, dançava naquela noite também pela última vez com a companhia. Ottone, Ottone estreara em 1988, criada a partir da ópera de Claudio Monteverdi L’Incorazione do Poppea (1643), peça musical improvável de ver incluída no top ten do reportório musical de dança daqueles anos. Ou não. Determinante mesmo era o facto de ser uma obra que avisava quem por ali se demorasse que, a partir de então, muita coisa poderia começar a andar para trás. Ou para o lado. Com aquela peça, a dança contempo-rânea (europeia) bem que poderia pensar ela própria que ali se terminava um resumo daquilo que fora ex-perimentado no século. E que era aquilo tudo a que ela se propunha.A razão pela qual Ottone, Ottone me parece servir como luva à introdução de Mozart/Concert Arias (1992) vem do resíduo de época que a peça coreográfica tem e que, como todas as criações de ATDK, decorre da estrutura musical. A sua dança sempre procurou um movimento para uma música, como atesta o comentário feito pela coreógrafa na fase inicial de criação desta peça, em 1992, citado no programa do S. Luiz Teatro Municipal, quando ela ali foi apresentada, em dezembro de 2006: “Para mim, a questão chave é sempre a mesma: “Que movimentos para que música?”, e a tarefa mais árdua é encontrar, e depois desenvolver, a linguagem corporal adequada para o trabalho que estou a criar. De qual-quer modo, como o objetivo é alcançar mais do que uma harmonia superficial e decorativa entre a música e a dança, logo que a música deixe de ser um mero me-dium prático, mais ou menos incidental para o movi-mento que acompanha, então surge inevitavelmente a questão do significado.”Como ATDK não é a única coreógrafa contemporânea a formular música através de movimento, não resisto
a lembrar aqui, e por todas as razões, que se estivesse a escrever sobre o coreógrafo norte-americano William Forsythe, do qual a Companhia Nacional de Bailado dançou a remontagem de peças fundamentais - como In the Middle, Somewhat Elevated (1987, criada para o Ballet da Ópera de Paris) - “ver a música” seria a as-serção exata. Com a composição coreográfica de ATDK qualquer par-titura sofre uma evidente atualização porque é esse o ponto nuclear da sua matemática coreográfica. Isto não quer dizer que o seu frasear é derivativo ou excessiva-mente teatral, mas é verdade que se enche de inter-valos significantes, de movimentos de deixar “cair” ou “desfeitos” de propósito para compor um estilo. Isto, ao contrário da obsessão rigorosa de Forsythe pela completude, pelo acabamento sem ponta solta nem espaço para dúvida. O coreógrafo do Ballet de Frankfurt cria sistematicamente simultaneidade entre, por exem-plo, a última expressão da nota musical e o resultado da última dobra do movimento. Forsythe faz coincidir o momento do primeiro silêncio com o do início da para-gem muscular.O princípio da sequência frásica típica de ATDK faz que seja quase irresistível achar que esta partitura de Mozart deveria colocar “mais questões” à coreógrafa do que composições de outros músicos como os contemporâ-neos Thierry De Mey (Fase, 1982, Drumming, 1998, Rain, 2001) ou mesmo Miles Davis (Bitches Brew/Tacoma Nar-rows, 2003). Mas suponho que não seja necessariamen-te verdade. Porque, tal como Ottone, Ottone, Mozart/Concert Arias reconduz-nos ao que é fundamentalmente a construção coreográfica e cénica de ATDK: a procura da expressão e do lugar do movimento no momento pre-sente. A busca de uma formulação que seja capaz de recolocar a evocação histórica na linguagem contempo-rânea, que alcance uma reinterpretação de códigos tal como eles são entendidos no presente e contando com a diluição operada pelo relato da História, pela distância da interpretação típica de cada época. Para realizá-lo, a
coreógrafa belga usa o gesto aproximativo do seu pró-prio media, que é a dança contemporânea.Uma das técnicas de ATDK para sublinhar uma espécie de intimidade cénica com a sua linguagem coreográfica é a utilização da personalidade dos bailarinos e a forma como explora as suas características particulares e as suas qualidades de movimento. Ocorre-me chamar a isto a qualificação da “família” Rosas. Talvez em 2014, depois de sucessivas renovações de elenco, o conceito se tenha diluído. Ou mesmo antes, quando ATDK coreo-grafou pela primeira vez para bailarinos estranhos às Rosas, o caso de The Lisbon Piece (1998), precisamente composta para os bailarinos da Companhia Nacional de Bailado. Contudo, para os espetadores que assis-tiram à estreia destas peças em finais dos anos 1980 e princípio dos anos 1990, é indelével uma sensação de proximidade difusa com um modo de utilização dos “bailarinos/personagens”, que permitiam que aquela dança percorresse vários estilos musicais com uma as-sinatura firme: o estilo ATDK. Se tal não fosse importante provavelmente ninguém se lembraria da despedida de Fumiyo Ikeda nem talvez ATDK tivesse criado o espetáculo 3 solos for Vincent Dunoyer (1997), que também foi apresentado em Lis-boa, e que foi concebido nos limites da relação prolon-gada e sem dúvida íntima entre a coreógrafa e outro dos bailarinos icónicos das Rosas.
Teatro Camões, 2014. Ao dançar uma remontagem de Mozart/Concert Arias, a Companhia Nacional de Baila-do estará certamente a prestar-lhe homenagem. Pode ser que a interpretação dos bailarinos da CNB apague uma parte substancial do efeito “familiar” das Rosas, que terá sido elemento da criação original. Pode ser que o tempo tenha dissolvido a frescura que tornava irresistíveis todas as versões do frasear repetitivo de algumas secções desta peça. Pode ser que a multiplici-dade de versões de clássicos que foi criada entretanto nos tenha levado a supor que a música de Mozart fi-
cou um milésimo de milímetro menos misteriosa. Pode até acontecer que se espere hoje menos da dança do que antes. Ou que não se faça ideia da diferença entre treino clássico e contemporâneo... Porém, é de esperar que a stamina dos bailarinos da CNB seja capaz de re-ver e sublinhar as melhores qualidades do produto da imaginação de ATDK, emprestando substância às suas equações coreográficas.Só sabemos que nasceu uma obra clássica quando o tempo o confirma. Mozart não tem discussão. Quanto à dança, é de contar que, ao incluir no seu reportório esta peça de ATDK, a Companhia Nacional de Bailado faz serviço público. —
Jean-Luc Ducourt nasceu em 1958, em Limoges, França. Du-
rante dez anos dançou em diferentes companhias francesas
de dança contemporânea. Em 1987 ingressou na companhia
Rosas, contribuindo para a criação de Mikrokosmos e Otto-
ne, Ottone, na última das quais também foi assistente da
coreógrafa. De 1989 a 1993, Jean-Luc Ducourt foi assistente
da direção artística da companhia Rosas. Manteve uma co-
laboração próxima com Anne Teresa De Keersmaeker como
seu assistente para a coreografia, direção e desenho de luz
nas produções Stella e Achterland, em 1990, Rosa e Mozart/
Concert Arias, un moto di gioia, em 1992, e ERTS em 1991 e
1992. —
JEAN-LUC DUCOURTCONCEITO—
ANNE TERESA DE KEERSMAEKERCOREOGRAFIA—
Após os estudos de dança na Mudra, a escola de Maurice Béjart
em Bruxelas, e no departamento de dança da Escola de Artes
da Universidade de Nova Iorque, Anne Teresa De Keersmaeker
iniciou a sua carreira como coreógrafa com Fase, four move-
ments to the music of Steve Reich, em 1982. Funda a companhia
Rosas, em 1983, paralelamente à criação do espetáculo Rosas
danst Rosas. De 1992 a 2007 De Keersmaeker é coreógrafa re-
sidente do Teatro de La Monnaie, a Ópera Nacional de Bruxe-
las. Criou numerosas obras que foram representadas no mundo
inteiro. Em 1995, a companhia Rosas e o teatro la Monnaie
associam-se para criar uma estrutura de formação internacio-
nal: P.A.R.T.S. ou «Performing Arts Research and Training Stu-
dios». Desde sempre, as obras coreográficas de Anne Teresa De
Keersmaeker concentram-se na relação entre a música e a dan-
ça. A coreógrafa recorre a composições musicais que abrangem
um período iniciado no final da Idade Média e se prolonga até
ao século XX, tendo uma particular afinidade com as de Steve
Reich. As suas coreografias são testemunhas da associação, em
constante evolução, de um apurado sentido da composição ar-
quitetural e de uma sensualidade ou teatralidade muito eviden-
tes. Nos últimos anos, De Keersmaeker escolheu caminhar no
sentido de questionar e clarificar os parâmetros fundamentais
do seu trabalho como coreógrafa. A sua estreita colaboração
com artistas como Alain Franco (Zeitung, 2008), Ann Veronica
Janssens (Keeping Still part 1, 2008, The Song, 2009 e Cesena,
2011), Michel François (The Song e En Atendant, 2010), Jérôme
Bel (3Abschied, 2010) e Björn Schmelzer (Cesena, 2011), inspi-
ram-lhe uma reflexão sobre os elementos essenciais da dança:
o tempo e o espaço, o corpo e a sua voz, a sua capacidade de
se mover e a relação com o mundo. Os seus espetáculos mais
recentes, ambos de 2013, são Partita 2, um dueto com o bailari-
no e coreógrafo Boris Charmatz, sobre a Partita n° 2 de Bach e
Vortex Temporum, sobre uma composição de Gérard Grisey. —
Cenógrafo e figurinista, formou-se na escola do Teatro Nacio-
nal de Estrasburgo, tendo frequentado igualmente a Ensatt
Lyon e Pavillon Bosio, no Mónaco. Trabalhou para teatro e ópe-
ra com Klaus Michael Grüber, Luc Bondy, Jean Claude Bérutti,
Jacques Lassalle, Jean-Louis Grinda, Luca Ronconi, Christian
Schiaretti, Deborah Warner e, para dança, com Anne Teresa
De Keersmaeker e Lucinda Childs. Trabalhou nos principais tea-
tros de capitais europeias como: Berlim, Paris, Genebra, Roma,
Viena, Madrid e Lisboa, e ainda nos Festivais de Avignon,
Edimburgo, Outono em Paris, Rhurtriennale, Aix-en-Provence,
Wiener Festwochen, entre outros. Na temporada de 2014 será
responsável pelos cenários e figurinos das obras: Werther, Zie-
milich beste Freunde, Castor & Pollux, Elysées e As Lágrimas
Amargas de Petra von Kant em Paris. —
Herman Sorgeloos, nascido em 1952, estudou fotografia e fil-
me no Instituto St. Lukas, em Bruxelas. Em 1981, começou a
trabalhar como fotógrafo para teatro. O seu encontro com Jan
Decorte, por ocasião da sua encenação de Maria Magdalena
para o festival Kaaitheater, teve um papel decisivo. A partir de
1983, Herman Sorgeloos não só trabalhou como fotógrafo, mas
também como cenógrafo para Jan Decorte. Em 1986 inicia a
sua colaboração com Anne Teresa De Keersmaeker. Desde en-
tão, Herman Sorgeloos mantém uma estreita colaboração com
a Rosas. A par da sua tarefa como fotógrafo oficial para todas
as peças desde 1986, Sorgeloos desenhou os cenários para
Verkommenes Ufer/ MedeamaterialLandschaft mit Argonauten
(1987), Mikrokosmos, em 1987, Ottone, Ottone, em 1988, Stella,
em 1989, Achterland, em 1990, ERTS, em 1992, Mozart/Con-
cert Arias, un moto di gioia, em 1992, Toccata, em 1993, Kinok,
em 1994, Amor Constante más allá de la muerte, em 1994,
3 Solos for Vincent Dunoyer, em 1997, Quartett, With/for/by,
em 1999 e Bartók / Beethoven / Schönberg – Repertory Evening,
em 2006. —
HERMAN SORGELOOSCENÁRIO
RUDY SABOUNGHIFIGURINOS
— —
Irina Oliveira e Ricardo LimãoEnsaios de palco
FOTO
GRAF
IA ©
ROD
RIGO
DE SO
UZA
Divino Sospiro, fundada acima da qualidade e da fidelidade
da interpretação, enfrenta o repertório antigo com o objeti-
vo de acordar um novo gosto estético, uma nova paixão pelo
“ouvir”. O agrupamento ocupa hoje um lugar incontornável na
vida musical, sendo reconhecido pela sua entrega, curiosidade
e forma intensa com que aborda o desafio da interpretação
musical historicamente informada. Atuou nas mais importan-
tes salas de espetáculos e prestigiados festivais em Portugal
e no estrangeiro, entre os quais o Festival d’Ile de France, Folle
Journée de Nantes e Japão, Varna, San Lorenzo de L’Escorial,
Gdansk, Auditório Nacional de Espanha e o conceituado Festi-
val d’Ambronay, colocando-se na vanguarda da divulgação do
património cultural português. Tem efetuado várias gravações
para a Radio France, Antena 2, RTP e canal Mezzo. O seu pri-
meiro CD para a editora japonesa Nichion mereceu o galardão
de bestseller. Seguiram-se os CD’s dedicados à música portu-
guesa setecentista para a discográfica Dynamic, que tiveram
enorme sucesso entre o público e a crítica. É Orquestra em Re-
sidência no CCB, sendo este facto de fundamental e recíproca
importância para o desenvolvimento de uma realidade artísti-
ca de elevada qualidade a nível internacional. Em 2012 e 2013
apresentou em estreia mundial as oratórias Morte d’Abel e
Gioas, Re di Giuda de P. A. Avondano (1714-1782), adicionando
mais um fragmento para a reconstituição da figura deste com-
positor português. Em 2011 apresentou-se na Temporada da
Fundação Calouste Gulbenkian, recuperando a tradição sete-
centista do Te Deum na véspera de São Silvestre, gravado em
direto pela RTP. Desde 2012, colabora regularmente com esta
fundamental instituição do meio cultural português. Em 2013,
Divino Sospiro abriu no Palácio Nacional de Queluz o “Centro
de estudos setecentistas de Portugal”, em colaboração com a
empresa Parques de Sintra – Monte da Lua, e é atualmente
apoiada pela DGARTES. —
DIVINO SOSPIRO
É diplomado pelo Conservatório de Veneza tendo aperfeiçoado
a sua técnica com Bruno Giuranna, Wolfram Christ e com os
membros dos célebres Quarteto Italiano e Quarteto Amadeus.
Posteriormente, integrou algumas das mais prestigiadas
orquestras italianas, dirigidas por insignes maestros como
Leonard Bernstein, Zubin Metha, Carlos Maria Giulini, Yuri
Temirkanov, Giuseppe Sinopoli, Georges Prête, Lorin Maazel
ou Valery Gergiev. Na primeira fase da sua carreira colaborou
com um vasto leque de artistas abrangendo áreas diversifica-
das, desde a música antiga à contemporânea, como Rinaldo
Alessandrini, Christopher Hogwood, Luciano Berio, Salvatore
Sciarrino, Mauricio Kagel, Aldo Clementi, Franco Donatoni ou
Giacomo Manzoni, compositor de quem recebeu felicitações
públicas. No ano de 2004, funda a orquestra barroca Divino
Sospiro que, num curto espaço de tempo, se afirma como uma
das orquestras de referência em Portugal. Com este grupo, já
se apresentou em alguns dos mais prestigiados festivais a nível
nacional e internacional. A apresentação em concerto, com o
Mahler Ensemble, da Sinfonia n.º 4 de Gustav Mahler, foi um
momento de viragem fundamental a nível artístico e pessoal.
Massimo Mazzeo dedica o seu percurso interpretativo à procura
de um estilo singular e de um equilíbrio entre uma visão histori-
camente informada e uma atitude que olha para a essência da
música, transcendendo posições preconcebidas. —
MASSIMO MAZZEODIREÇÃO MUSICAL——
JOÃO PAULO SANTOSPIANOFORTE—
Nascido em Lisboa, em 1959, concluiu o curso superior de
Piano no Conservatório Nacional desta cidade na classe de
Adriano Jordão. Trabalhou ainda com Helena Costa, Joana
Silva, Constança Capdeville, Lola Aragón e Elizabeth Grümmer.
Enquanto bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian aperfei-
çoou-se em Paris, com Aldo Ciccolini. A sua carreira atravessa
os últimos 36 anos da biografia do Teatro Nacional de São Car-
los, onde principiou como correpetidor (1976), função que man-
teve durante a permanência em Paris. Seguiu-se o cargo de
Maestro Titular do Coro (1990-2004). Desempenha atualmente
as funções de Diretor de Estudos Musicais e Diretor Musical
de Cena. Estreou-se na direção musical em 1990 com The Bear,
de Walton, encenada por Miguel Cintra, para a RTP. Tem diri-
gido obras tão diversas como óperas para crianças, musicais,
concertos e óperas nas principais salas nacionais. Estreou em
Portugal, entre outras, óperas de Stravinski, Hosokawa, Hen-
ze, Britten, Hindemith, Martin e Henze. Foi distinguido com o
Prémio Acarte 2000, pela direção musical de The english cat.
Destacam-se ainda as estreias absolutas que fez de obras de
Chagas Rosa, Pinho Vargas, Eurico Carrapatoso e Clotilde Rosa.
Como pianista apresenta-se a solo, em grupos de câmara e em
duo, nomeadamente, com Irene Lima e Bruno Monteiro. A re-
cuperação e reposição do património musical nacional ocupam
um lugar significativo na sua carreira sendo responsável pelas
áreas de investigação, edição e interpretação de obras dos sé-
culos XIX e XX. Gravou para a RTP e discos com um repertório
diverso desde canções do Chat Noir aos clássicos Saint-Saëns
e Liszt, passando por Satie, Martinu, Poulenc, Freitas Branco
e Jorge Peixinho. Colabora como consultor na direção musical
em espetáculos de prosa encenados por João Lourenço e Luís
Miguel Cintra. —
CARLA CARAMUJOSOPRANO—
Formada em Performance/Ópera pelas Guildhall School of
Music and Drama e Royal Conservatoire of Scotland, criou
o papel de Salomé na estreia absoluta de O Sonho de Pedro
Amaral com a London Sinfonietta. Vencedora do Concurso Na-
cional Luísa Todi, Dewar Award, Chevron Excellence Award, Ye
Cronies Award, Inglaterra e Musikförderpreis der Hans-Sachs-
-Loge, Alemanha, destacam-se as suas interpretações como:
Adele em O Morcego, J.Strauss; D. Anna em Don Giovanni,
Mozart; Gilda em Rigoletto, Verdi; Lisette em La Rondine, Puc-
cini e la contessa di Folleville em Il Viaggio a Reims, Rossini, no
Teatro Nacional de São Carlos; Violetta em La Traviata, Verdi,
no Festival de Sintra; Adina em L’Elisir d’Amore, Donizetti, no
Teatro da Trindade; Nena em Lo frate ‘Nnamorato, Pergolesi, no
CCB; Vespina em La Spinalba, Francisco A. Almeida, no Festival
de Vigo; Valletto em L’Incoronazione di Poppea, Monteverdi, no
Traverse Theatre, Edimburgo; Armida em Rinaldo, Händel, no
Festival Theater, Edimburgo; Königin der Nacht em Die Zauber-
flöte, Mozart, no Trinity Theatre, Kent; Fiordiligi em Cosí fanTu-
tte, Mozart, no Rivoli; Herz em Die Schauspieldirektor, Mozart,
em Faro; Frasquita em Cármen, Bizet, no Teatro Comunale, Bo-
logna; Fata Azzurra em La Bella Dormente nel Bosco, Respighi e
Controller em Flight, J. Dove no New Atheneum Theatre, Glas-
gow. Em concerto, foi solista em Messias, Händel; Requiem,
Brahms; Missa Dó m, Mozart; Gloria, Poulenc; Paixão S. João,
Bach; Elias, Mendelssohn; Carmina Burana, Orff; Stabat Mater,
Haydn; Árias de concerto, Mozart e Lua, canção de uma morte,
Nuno Côrte-Real, em salas como Gulbenkian em Lisboa, Hei-
delberg Hall na Alemanha, Smetana Hall em Praga, The New
Sage Gateshead Music Centre em Newcastle, Fairfield Hall, St.
James Piccadilly, Barbican Hall em Londres, SODRE em Monte-
video, Teatro Péon Contreras em Mérida, México, entre vários
festivais em Portugal, México e Argentina. —
EDUARDA MELOSOPRANO—
Recentemente galardoada com o 2º prémio no Concurso Inter-
nacional de Canto de Toulouse, Eduarda Melo tem consolidado
a sua carreira maioritariamente entre França e Portugal. Após
uma licenciatura em Canto pela Escola Superior de Música e
das Artes do Espectáculo do Porto e da excecional passagem
pelo Estúdio de Ópera da Casa da Música, Eduarda envereda
por uma carreira internacional que inicia com a integração
no elenco do prestigiado Centre Nacional d’Artistes Lyriques
em Marseille. Em ópera destacam-se os papéis de Rosina em
O Barbeiro de Sevilha, de Rossini; Norina em Don Pascual, de
Donizetti; Musetta em La Bohème, de Puccini; Despina em Così
Fan Tutte, de Mozart; Primeira Dama em A Flauta Mágica, de
Mozart; Ruth em Paint Me, de Luís Tinoco; Spinalba em Spinal-
ba de F. A. de Almeida; Zemina em As Fadas, de Wagner; Vespi-
na em L’Infedeltà Delusa, de Haydn, entre outros. No âmbito da
música contemporânea tem participado em criações sobretudo
de compositores portugueses, tais como António Pinho Vargas
e Nuno Côrte-Real. Colabora regularmente com os grupos Lu-
dovice Ensemble e Divino Sospiro. —
KAMELIA KADERSOPRANO—
Nasceu em Sófia e estudou na Nova Universidade da Bulgária,
a principal deste país, onde obteve um Bacharelato em Artes
Musicais. Completou a sua formação musical em Itália, na Aca-
demia de Arte Lírica de Osimo, sobre a supervisão de Sérgio
Segalini, William Matteuzzi e Raina Kabaivanska, participou
em Master Classes dirigidas por artistas de renome interna-
cional como Monserrat Caballé, Magda Olivero, Gustav Kuhn e
Renato Bruson, na Accademia Chigiana, em Siena. Após a sua
estreia na ópera, aos 19 anos como Marcellina de As Bodas de
Fígaro, de Mozart, no Teatro Nacional de Sófia, venceu o con-
curso internacional de canto em música de câmara e música
contemporânea clássica. A sua extraordinária agilidade vocal
permite-lhe uma versatilidade interpretativa desde cantatas
barrocas, Mozart ou Rossini, até óperas contemporâneas e
canções. Do seu repertório fazem parte interpretações que me-
recem destaque como Begbick, em Aufstieg und Fall der Stadt
Mahagonny, de Kurt Weill; Suor Zelatrice, em Suor Angélica,
de Puccini; Madame Rosa em Il Campanello de Donizetti; Mam-
ma Lucia em Cavalleria Rusticana de Mascagni, e a gravação
de Alcina de Haendel, como Ruggero, com a Orquestra da Rá-
dio Nacional da Bulgária, em Sófia. Na temporada 2011/2012,
estreou-se no Teatro Carlo Felice em Génova, como terceira
dama em A Flauta Mágica de Mozart, Madama Rosa em Il
Campanello de Donizetti, Ciesca em Gianni Schicchi de Pucinni,
Mamma Lúcia em Cavalaria Rusticana de Mascagni e Gertu-
de em Romeu e Julieta de Gunod, sob a direção de Jean-Luis
Grinda e a direção de orquestra de Fábio Luisi. Em 2013 inter-
preta Flora em A Traviata de Verdi, na produção da Ópera de
Montecarlo, dirigida por Jean-Luis Grinda. Neste mesmo ano é
Dorabella na ópera Cosi fan tutte, de Mozart, no 64º Festival de
Verão de Dubrovnik. —
* Licença sem vencimento ** Prestadores de serviço *** Regime de voluntariado
DIREÇÃO ARTÍSTICA Luísa Taveira
BAILARINOS PRINCIPAIS Adeline Charpentier; Ana Lacerda; Barbora Hruskova; Filipa de Castro; Filomena Pinto; Inês Amaral; Peggy
Konik; Solange Melo; Alexandre Fernandes; Carlos Pinillos; Mário Franco; BAILARINOS SOLISTAS Fátima Brito; Isabel Galriça; Mariana
Paz; Paulina Santos; Yurina Miura; Andrea Bena; Brent Williamson; Luis d’Albergaria; Maxim Clefos; BAILARINOS CORIFEUS Andreia
Pinho; Annabel Barnes; Catarina Lourenço; Irina de Oliveira; Maria João Pinto; Marta Sobreira; Seong-Wan Moon; Armando Maciel;
Freek Damen; Miguel Ramalho; Ruben De Monte; Tom Colin; Xavier Carmo CORPO DE BAILE África Sobrino; Alexandra Rolfe; Almudena
Maldonado; Anabel Segura; Andreia Mota; Carla Pereira; Catarina Grilo; Charmaine Du Mont; Elsa Madeira; Filipa Pinhão; Florencia Siciliano;
Henriette Ventura; Inês Moura; Isabel Frederico; Júlia Roca; Margarida Pimenta; Maria Santos; Marina Figueiredo; Melissa Parsons;
Patricia Keleher; Shanti Mouget; Sílvia Santos; Susana Matos; Zoe Roberts; Christian Schwarm; Dominic Whitbrook; Dukin Seo; Filipe
Macedo; Francesco Colombo; Frederico Gameiro; João Carlos Petrucci; José Carlos Oliveira; Kilian Souc; Lourenço Ferreira; Mark Biocca;
Nuno Fernandes; Ricardo Limão; BAILARINOS ESTAGIÁRIOS Inês Ferrer; Leonor de Jesus; Tatiana Grenkova; Calum Collins; Joshua Earl;
Michael Abzalov; Tiago Coelho
MESTRES DE BAILADO Fernando Duarte (coordenador); Maria Palmeirim ENSAIADOR Rui Alexandre ADJUNTO DA DIREÇÃO
ARTÍSTICA João Costa COORDENADORA MUSICAL Ana Paula Ferreira COORDENADORA ARTÍSTICA EXECUTIVA Filipa Rola
COORDENADOR DE PROJETOS ESPECIAIS Rui Lopes Graça INSTRUTOR DE DANÇA NA PREVENÇÃO E RECUPERAÇÃO DE
LESÕES Didier Chazeu PIANISTAS CONVIDADOS Humberto Ruaz**; João Paulo Soares**; Jorge Silva**
OPART E.P.E.
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Presidente José António Falcão; Vogal Adriano Jordão; Vogal João Pedro Consolado DIREÇÃO
DE ESPETÁCULOS Diretora Margarida Mendes; Carla Almeida (coordenadora); Bruno Silva (digressão e eventos); Natacha Fernandes
(assistente); ATELIER DE COSTURA Paula Marinho (coordenadora); Adelaide Pedro Paulo; Cristina Fernandes; Conceição Santos; Helena
Marques DIREÇÃO TÉCNICA Diretora Cristina Piedade; Sector de Maquinaria Alves Forte (chefe de sector); Miguel Osório; Carlos Reis*
Sector de Som e Audiovisuais Bruno Gonçalves (chefe de sector); Paulo Fernandes Sector de Luz Vítor José (chefe de sector); Pedro
Mendes Sector de Palco Ricardo Alegria; Frederico Godinho; Marco Jardim DIREÇÃO DE CENA Diretor Henrique Andrade; Vanda França
(assistente / contrarregra) Conservação do Guarda Roupa Carla Cruz (coordenadora) DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO Cristina de
Jesus (coordenadora); Pedro Mascarenhas Canais Internet José Luís Costa Vídeo e Arquivo Digital Marco Arantes Design João Campos**
Bilheteira Ana Rita Ferreira; Luísa Lourenço; Rita Martins ENSAIOS GERAIS SOLIDÁRIOS Luis Moreira*** (coordenador) PROJETOS
ESPECIAIS Fátima Ramos*** DIREÇÃO FINANCEIRA E ADMINISTRATIVA OPART Diretora Sónia Teixeira; António Pinheiro; Edna
Narciso; Fátima Ramos; Marco Prezado (TOC); Susana Santos Limpeza e Economato Lurdes Mesquita; Maria Conceição Pereira; Maria de
Lurdes Moura; Maria do Céu Cardoso; Maria Isabel Sousa; Maria Teresa Gonçalves DIREÇÃO DE RECURSOS HUMANOS OPART Sofia
Teopisto; Vânia Guerreiro; Zulmira Mendes GABINETE DE GESTÃO DO PATRIMÓNIO Nuno Cassiano (coordenador); António Silva; Armando
Cardoso; Artur Ramos; Carlos Pires; Daniel Lima; João Alegria; Manuel Carvalho; Mário Marques; Miguel Vilhena; Rui Rodrigues e Sandra
Correia GABINETE JURÍDICO OPART Fernanda Rodrigues (coordenadora); Anabela Tavares; Inês Amaral; Juliana Mimoso** Secretária do
Conselho de Administração Regina Sutre OSTEOPATA Vasco Lopes da Silva** SERVIÇOS DE FISIOTERAPIA Fisiogaspar** SERVIÇOS
DE INFORMÁTICA Infocut
BILHETEIRAS E RESERVASTeatro CamõesQuarta a domingodas 13h às 18h (01 nov – 30 abr)
das 14h às 19h (01 mai – 31 out)
Dias de espetáculo até meia-hora apóso início do espetáculo.Telef. 218 923 477
Teatro Nacional de São CarlosSegunda a sexta das 13h às 19hTelef. 213 253 045/6
Ticketlinewww.ticketline.ptTelef. 707 234 234
Lojas Abreu, Fnac, Worten,El Corte Inglés, C.C. Dolce Vita
CONTACTOSTeatro CamõesPasseio do Neptuno, Parque das Nações,1990 - 193 LisboaTelef. 218 923 470
INFORMAÇÕES AO PÚBLICONão é permitida a entrada na sala enquanto o espetáculo está a decorrer (dec. lei nº315/95 de 28 de Novembro); É expressamente proibido filmar, fotografar ou gravar durante os espetáculos; É proibido fumar e comer/beber dentro da sala de espetáculos; Não se esqueça de, antes de entrar no auditório, desligar o seu telemóvel; Os menores de 3 anos não poderão assistir ao espetáculo nos termos do dec. lei nº116/83 de 24 de Feverei-ro; O programa pode ser alterado por motivos imprevistos.Espetáculo M/3
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