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Profº Ms. Davi do Carmo Ferreira

dcarmoferreira@yahoo.com.br

Tel: 98129-5639

Gestão em sala de aula

O Prof. Davi do Carmo Ferreira atua há mais de 10 anos na carreira

docente, passando por todos os segmentos desde o ensino

fundamental até a pós graduação. É formado no magistério do

CEFAM, com graduação em Ciências Sociais, Especialização em

Políticas Públicas pela USP e Mestre em Educação pela PUC SP.

Atua com formação de professores, coordenadores e diretores da

rede Estadual de São Paulo e no Município de São Paulo. Leciona

na Pós graduação na área de Educação e Gestão de Pessoas.

Faz palestras e consultoria em colégios particulares e prefeituras.

•Como tudo começou...

•Senta que lá vem história!

Até o Século XII

• A infância era representada; é difícil acreditar

que essa ausência se devesse à falta de

habilidade ou de competência. Parece mais

provável que a infância não tivesse lugar

naquele mundo. (Aries, 1973, p. 23)

Século XVI Foi somente nos séculos XVI e XVII,

que surgiu o sentimento da infância,

entendido como um período preparatório

para o ideal de adulto.

Século XIX

Crianças de dez anos trabalhavam regularmente quatorze horas por dia, com apenas meia-hora de pausa para a refeição do meio-dia que tomavam na

fábrica. Nas fiações de algodão fino, elas eram obrigadas a esse trabalho numa temperatura que

costumava ultrapassar os 42º; e em todas os fábricas de algodão, elas respiravam uma atmosfera mais ou menos deletéria para os pulmões por causa do pó e das minúsculas fibras de algodão nela espalhadas...

Obviamente, esse sistema não podia ser mantido sem castigos corporais. A maioria dos vigias carregava abertamente temíveis cintas de couro, e em várias

oportunidades, os vimos bater nas crianças com muita força, até mesmo nas menores. (Chalmel, 1996/2000, p. 250)

SÉCULO XX e XXI

• Criança como sujeito de direito.

• Surgimento da ideia de adolescente.

• Entrada da mulher no mercado do

trabalho.

Quais são os desafios do mundo atual?

• Mal-estar na civilização, conviver com o Outro

é difícil.

• Vivemos em um mundo administrado e

imediatista.

• Individualismo: As pessoas não sobrevivem

sozinhas, porém criam mecanismos de

distanciamento (rede social, whatsapp etc).

• Quem faz a cabeça das nossas crianças?

Felipe Neto

19 milhões de seguidores

Whindersson Nunes 26 milhões de seguidores

Juliana Alves Baltar

Matos

• De qual família estamos falando?

• De qual escola estamos falando?

• Como pensamos o papel da família e da

escola?

• Que infâncias são estas?

•Formação

•Semi-formação

•Ergologia do trabalho (Cuidar/educar –

prescrição / saber acumulado)

Educação obrigatória (GIMENO SACRISTÁN,

2001)

A “invenção social”, que é a escola, aparece, hoje

em dia, como sendo natural todos devem ir à escola,

afinal ela já é considerada parte inerente da

sociedade, que, já a incorporou como necessária e

útil para o desenvolvimento dos seus cidadãos e,

mesmo aqueles que não a frequentaram no

momento certo, devem retornar e passar por este local.

• Invenção do aluno (GIMENO SACRISTÁN, 2005)

• “O ser que está na sala de aula, tal como agora o conhecemos e o representamos, é uma invenção tardia que surge com o desenvolvimento dos sistemas escolares (2005, p. 125)”.

• A posição da família é também fundamental. Ao transformar os meninos e meninas em alunos – condição que supõe determinados comportamentos, regras e valores impostos pelos adultos por meio da instituição escolar, propõe-se uma nova identidade à criança.

• “Invenção do professor” – que passa também por um processo histórico, desde o suplente, ao substituto, especialista e,finalmente, como figura leiga que assume em nome da sociedade, representada pelo Estado, a missão de educar e difundir um determinado projeto cultural a serviço dos interesses gerais daquela, representada pelo Estado, a missão de educar e difundir um determinado projeto (idem, p. 128).

• Escola: espaço privilegiado para a formação de cidadãos!

- Currículo (GOODSON, 2005; APPLE, 2006) - O currículo, em sua forma escrita, expressa

as intenções e os desejos almejados por todos que ajudaram na sua elaboração, porém somente a leitura do documento não permite dissipar as dúvidas que vão surgindo quanto à real aplicação do projeto, no processo de escolarização.

- Definição pré-ativa de currículo também

precisam ser analisadas. - A elaboração do currículo pode ser visto

como a “invenção de uma tradição”. - Reprodução de currículo tradicional

• Neutralidade.

• Currículo oculto .

• “Em primeiro lugar a escola foi criada para ensinar

exatamente este tipo de educação, existe um

currículo oculto que não é tão desconhecido

como alguns educadores acreditam ser. Em

segundo lugar essa perspectiva ignora o papel

capital, exercido pela escola na sociedade cada

vez mais industrializada. (Apple, 2006, p. 52)”.

O trabalho docente: docência como profissão de interações humanas.

CARACTERIZAÇÃO

• Análise do trabalho interativo.

• Pressões, recursos, organização do trabalho.

• Entrevistas com agentes escolares, administradores escolares, professores de educação especial, professores em formação e outros.

Os professores, ao exercerem sua profissão, necessitam de vários saberes.

- Que saberes são esses?

- Como foram produzidos?

O saber profissional é um conjunto de saberes transmitidos

pelas instituições de formação de professores. Um outro

saber importante que temos é o saber pedagógico,

evidenciado a partir de concepções provenientes de

reflexões sobre a prática educativa que originam sistemas

mais ou menos coerentes de representação e de orientação

da atividade educativa.

• Trabalho humano docente – um dos mais importantes da modernidade,

pois todas as profissões passam pela escola. Vai além da sala de aula.

• Envolve:

Fins

Interesses

Objetivos

Planos

Programas

Planejamentos

(Não são acessórios, todos são fundamentais para o trabalho docente).

São elementos fundamentais para atingir o fim do trabalho docente que é a

aprendizagem do aluno.

O objeto do trabalho do professor é outro ser humano – implica em

transformar-se por seu trabalho.

• O trabalho sobre outrem levanta questões de

poder e até mesmo conflitos de valores, pois

seu objeto é ele mesmo, um ser humano

capaz de juízos de valores e detentor de

direitos e privilégios que os símbolos,as

coisas inertes e os animais não possuem.

(Tardif)

•O professor é o mediador entre os fins da escola e os

seus interlocutores.

•Problemas: estabelecimentos (coordenação dos fins,

material pedagógico diferente da prática, mídia,

família, burocracia (divisões / hierarquia).

•Autoridades escolares estabelecem objetivos gerais.

•Docência não é livre – prevista, regulada e avaliada.

•Professores – grupo de trabalhadores que se

relaciona com outros grupos.

•Existe uma interpretação hierarquizada dos

programas (por exemplo, disciplinas consideradas

mais importantes que outras, logo, seus

professores também assim considerados).

•DILEMAS vividos pelos professores:

tarefas prescritas x tarefas reais do trabalho

Os programas escolares oficiais são lineares e cumulativos, o tempo do

ensinar requer repetir, retomar, rever, dar voltas para se chegar ao mesmo

lugar.

- O paradigma do trabalho fabril sempre foi utilizado para todos os trabalhos,

ocorre que o trabalho docente é diferente, requer interação, envolve

sentimentos, tempos e espaços de aprendizagens diferenciados.

PROFESSOR - certa autonomia + improviso – adaptar os programas

Atividade em completa mutação (incompreensões / tensões)

Busca da democratização e do trabalho coletivo.

Sentimento quanto à profissão (satisfação é importante).

Interações (sala de aula): multiplicidade, imediatez / rapidez,

imprevisibilidade, visibilidade (experiência, não ocultar nada dos alunos,

atenção individualizada).

Introduzir: interatividade e significação (ação comunicativa).

Para atingir seus objetivos com os alunos, os

professores utilizam tecnologias:

Coersão

Autoridade

Persuasão

Personalidade

Interação

DIMENSÃO ÉTICA nas escolhas dos meios.

Os programas, na verdade, não são utilizados

e aplicados mecanicamente, pois dependem da

margem de manobra e da experiência dos

professores que os utilizam. Sempre haverá

uma distância entre o programa e a sua

realização concreta em classe, as diferenças

entre os alunos, os recursos disponíveis, o

tempo que passa... Os professores queiram ou

não, são obrigados a interpretar os programas e

adaptá-los continuamente às situações

cotidianas. (Tardif)

Saber docente requer:

Formação profissional

Saberes disciplinares

Curriculares

Experiências

É possível qualificar vivencias para que essas

se tornem experiências significativas?

Potencializa-se a construção da experiência na medida

que se incentiva essa reorganização cognitiva:

Considerando o que o outro já sabe sobre o objeto de

conhecimento e propondo desafios

Questionando e propondo reflexões (valor da pergunta)

que o façam pensar sobre a questão (perguntar o que

ele ainda não sabe mas poderia pensar sobre).

Gestão - Professor - Aluno

• A ARTICULAÇÃO entre as áreas, as

disciplinas, os conteúdos, o projeto

pedagógico.

• A compreensão do FORMATO levará o

aluno a obter êxito no ENEM.

PPP-Projeto Político Pedagógico

O PPP é o plano integral da instituição. Sistematização de

um planejamento participativo que se aperfeiçoa e se

concretiza ao longo da caminhada da instituição de ensino,

definindo claramente que tipo de ação quer se realizar.

Segundo Danilo Gandin (2001) o

“planejamento participativo, enquanto

instrumento e metodologia, isto é,

enquanto processo técnico, abre

espaços especiais para a questão

política”

PPP segundo Ilma Passos A. Veiga

O PPP é:

- Uma forma de organização do trabalho pedagógico para facilitar a

busca de melhoria de qualidade de ensino;

- Ocorre em dois níveis: a escola como um todo e na sala de aula;

A IMPLANTAÇÃO DO PPP DEVE CONSIDERAR OS

SEGUINTES ASPECTOS:

ANÁLISE DE CONFLITOS

REFORMULAÇÃO DA DIVISÃO DO TRABALHO

RESPONSABILIDADES COMPARTILHADAS AUTONOMIA E IDENTIDADE

E há que se cuidar do broto.

Pra que a vida nos de fruto.

E há que se cuidar do broto.

Pra que a vida nos de fruto.

Por espaços onde as crianças...

POSSAM SER ELAS MESMAS

Prof. Ms. Davi do Carmo Ferreira

dcarmoferreira@yahoo.com.br

Tel: 98129-5639

MUITO OBRIGADO!

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