profº: fernando milhoranÇa herança ligada ao sexo
Post on 17-Apr-2015
112 Views
Preview:
TRANSCRIPT
PROFº: FERNANDO MILHORANÇA
Herança ligada ao sexo
Habitualmente, classificam-se os casos de herança relacionada com o sexo de acordo com a posição ocupada pelos genes, nos cromossomos sexuais. Para tanto, vamos dividi-los em regiões:A porção homóloga do cromossomo X possui genes que têm correspondência com os genes da porção homóloga do cromossomo Y. Portanto, há genes alelos entre X e Y, nessas regiões. Os genes da porção heteróloga do cromossomo X não encontram correspondência com os genes da porção heteróloga do cromossomo Y. Logo, não há genes alelos nessas regiões, quando um cromossomo X se emparelha com um cromossomo Y.
Daltonismo• É um distúrbio causado por um gene recessivo localizado
na porção heteróloga do cromossomo X, o gene Xd, enquanto o seu alelo dominante XD determina a visão normal.
• A mulher de genótipo XDXd, embora possua um gene para o daltonismo, não manifesta a doença, pois se trata de um gene recessivo. Ela é chamada de portadora do gene para o daltonismo. O homem de genótipo XdY, apesar de ter o gene Xd em dose simples, manifesta a doença pela ausência do alelo dominante capaz de impedir a expressão do gene recessivo.
• O homem XdY não é nem homozigoto ou heterozigoto: é hemizigoto recessivo, pois do par de genes ele só possui um. O homem de genótipo XDY é hemizigoto dominante.
Daltonismo
Genótipo Fenótipo
XDXD mulher normal
XDXd mulher normal portadora
XdXd mulher daltônica
XD Y homem normal
Xd Y homem daltônico
Se você consegue distinguir perfeitamente o número 74 entre as bolinhas da figura acima, então você não é daltônico.
Hemofilia
Sexo Genótipo → Fenótipo
Masculino XHY → homem normal XhY → homem hemofílico
Feminino
XHXH → mulher normal XHXh → mulher normal portadora XhXh → mulher hemofílica
Herança autossômica influenciada pelo sexo
Nessa categoria, incluem-se as características determinadas por genes localizados nos cromossomos autossomos cuja expressão é, de alguma forma, influenciada pelo sexo do portador.
Genótipo No homem Na mulher
CC calvo calva
Cc calvo não-calva
cc não-calvo não-calva
INTERAÇÃO GÊNICAEm 1905, o geneticista inglês William Bateson e seus colaboradores concluíram, depois de uma série de cruzamentos experimentais, que o caráter forma da crista em galinhas é condicionado pela interação de dois pares de alelos que se segregam independentemente. As combinações entre os diferentes alelos podem produzir quatro tipos de crista: rosa, ervilha, noz e simples.
Cruzamento ervilha X simplesP EE X ee
F1 Crista ervilha Ee X Ee Crista ervilha
F2
EECrista
Ervilha
EeCrista Ervilha
EeCrista Ervilha
eeCrista Simples
Cruzamento rosa X simples
P RR X rr
F1 Crista Rosa Rr X Rr Crista Rosa
F2
RRCrista Rosa
RrCrista Rosa
RrCrista Rosa
rrCrista Simples
Cruzamento rosa X ervilhaP eeRR X EErr
F1 Crista Noz EeRr X EeRr Crista Noz
ER Er eR er
ER EERRNoz
EERrNoz
EeRRNoz
EeRrNoz
Er EERrNoz
EErrErvilha
EeRrNoz
EerrErvilha
eR EeRRNoz
EeRrNoz
eeRRRosa
eeRrRosa
er EeRrNoz
EerrErvilha
eeRrRosa
eerrSimples
F2
Epistasia
Existem casos em que os alelos de um gene inibem a ação dos alelos de um outro par, que pode ou não estar no mesmo cromossomo. Esse fenômeno é chamado epistasia (do grego epi, sobre, e stasis, parada, inibição). O gene que exerce a ação inibitória é chamado epistático, e o que sofre a inibição é chamado hipostático.
Um exemplo de epistasia recessiva
Neste caso o gene epistático é o pp como é recessivo só se manifesta em dose dupla, mesmo que tiver o gene A.
Um exemplo de epistasia dominante
Há outro tipo de epistasia, que é chamada de Epistasia Dominante. Como você pode imaginar, este tipo de epistasia acontece quando o loco epistático exerce influência sobre o outro ao apresentar pelo menos um alelo dominante.
CI cI Ci ci
CI CCIIBranco
CcIIBranco
CCIiBranco
CcIiBranco
cI CcIIBranco
ccIIBranco
CcIiBranco
ccIiBranco
Ci CCIiBranco
CcIiBranco
CCiiColorido
CciiColorido
ci CcIiBranco
ccIiBranco
CciiColorido
cciiBranco
F2
Assim, apenas as aves de genótipo C_ii são coloridas. As aves ccii são brancas por não apresentarem o alelo de pigmentação (C) e as aves C_I_ são brancas porque o alelo I impede a pigmentação. Basta que a galinha tenha o alelo I em seu genótipo (_ _ I _) para que não seja produzido pigmento. Portanto, o gene epistático I atua em dose simples, comportando-se como se fosse dominante. Daí esse tipo de interação gênica ser conhecida como epistasia dominante
Herança Quantitativa
• Segundo Davenport (1913), a cor da pele na espécie humana é resultante da ação de dois pares de genes (AaBb), sem dominância. Dessa forma, A e B determinam a produção da mesma quantidade do pigmento melanina e possuem efeito aditivo. Logo, conclui-se que deveria existir cinco tonalidades de cor na pele humana, segundo a quantidade de genes A e B.
Genótipos Fenótipos
aabb pele clara
Aabb, aaBb mulato claro
AAbb, aaBB, AaBb mulato médio
AABb, AaBB mulato escuro
AABB pele negra
mulato médo X mulato médioAaBb AaBb
AB Ab aB ab
AB AABBNegro
AABbmulato escuro
AaBBmulato escuro
AaBbPúrpura
Ab AABbmulato escuro
AAbbmulato médio
AaBbmulato médio
Aabbmulato claro
aB AaBBmulato escuro
AaBbmulato médio
aaBBmulato médio
aaBbmulato claro
ab AaBbmulato médio
Aabbmulato claro
aaBbmulato claro
aabbBranca
Fenótipos: 1/16 : 4/16 : 6/16 : 4/16 : 1/16 branco mulato claro mulato médio mulato escuro negro
fmilhoranca.wikispaces.com
top related