primeiro reinado e regÊncia
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PRIMEIRO REINADO E REGÊNCIAO que você deve saber sobre
Mesmo após a independência, não estava definido em absoluto quais seriam os rumos do Brasil. Manifestaram-se forças divergentes dentro do país. Cada grupo tinha um projeto diferente para a nação; o conflito entre eles perdurou durante todo o Primeiro Reinado.
I. O Brasil durante o Primeiro Reinado
PRIMEIRO REINADO E REGÊNCIA
Ruptura política e democratização
Elite econômica.Autonomia
financeira, militar e administrativa
Elite política. Separação política, unidade territorial,
manutenção da escravidão e dos
privilégios de classe
Aristocracia rural do Sudeste
(Partido Brasileiro)
Liberais radicais (camadas
populares urbanas)
Aristocracia rural do Norte e do Nordeste
II. Um problema: a abolição
Inglaterra: auxilia a expulsão de portugueses após a
independência.
Pressões para a abolição da escravidão
D. Pedro I e José Bonifácio: perigos da abolição “prematura”
Alternativa Abolição gradual, em troca do reconhecimento inglês da independência, e abolição do tráfico ao
norte do Equador
Portugal reconheceu a independência em 1824, em troca de 2 milhões de
libras emprestadas ao Brasil pela Inglaterra.
D. Pedro: defesa territorial do império português e a
não união de colônias portuguesas ao Brasil
PRIMEIRO REINADO E REGÊNCIA
III. O governo de D. Pedro I
Constituição da Mandioca: anticolonialismo, elitismo e
antiabsolutismo
Voto dos proprietários rurais, exclusão de comerciantes portugueses e população
D. Pedro I fechou a Assembleia Constituinte.
Conselho de Estado para uma nova Constituição: Quarto Poder e Senado vitalício
Manteve-se o elitismo da
Constituição da Mandioca
Revoltas
A nova Constituição, de 1824, contentava
portugueses absolutistas e desagrava às elites política e econômica.
PRIMEIRO REINADO E REGÊNCIA
Movimento republicano, federativo e antilusitano
Nomeação de governador indesejado para a província de Pernambuco
“Prolongamento” da Revolução Pernambucana
IV. A Confederação do Equador
Font
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São
Pau
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rês,
1998
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PRIMEIRO REINADO E REGÊNCIA
V. A queda de D. Pedro I
Crise econômica
Alta dívida
externa
Aumento da dívida externa e
da pobreza
7 de abril de 1831: D. Pedro I abdicou do trono em favor de seu filho, voltando a Portugal.
Crise política
Guerra da Cisplatina
D. Pedro I emitiu muito papel-moeda, desvalorizando a
moeda e aumentando a inflação.
1829: falência do Banco do Brasil
Golpe de Estado em Portugal: D.
Pedro envia tropas descontentando
os brasileiros.
PRIMEIRO REINADO E REGÊNCIA
VI. A Regência
Unidade territorial
Centralização X
descentralização
Organização das Forças Armadas
Grau de autonomia das províncias
Trina PermanenteTrina Provisória
Período Regencial,
debates políticos:
PRIMEIRO REINADO E REGÊNCIA
Juramento da Regência Trina, século XIX, de Manuel de Araújo Porto Alegre
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EIROVI. A Regência
PRIMEIRO REINADO E REGÊNCIA
VI. A Regência
Regência Una
Em 1835 Feijó foi eleito Regente Uno, após concorrer ao cargo com um pernambucano. Sua posse provocou revoltas e foram organizados os movimentos:
Cabanagem
Revolta dos Malês
Farroupilha
Vendedor de palmito, 1835, de Jean-Baptiste Debret, representando
escravo de origem muçulmana.
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PRIMEIRO REINADO E REGÊNCIA
VI. A Regência
Araújo Lima inaugurou “O Regresso conservador”, que intensificou a repressão e o poder da elite.
Como Feijó, Lima não conteve as revoltas de seu tempo:
Sabinada
Balaiada
As revoltas regenciais
PRIMEIRO REINADO E REGÊNCIA
(UFC-CE) Em 07 de abril de 1831, o Imperador D. Pedro I renunciou ao trono do Brasil, deixando como herdeiro seu filho de apenas cinco anos de idade, o futuro D. Pedro II.
a) Cite quatro elementos que provocaram a renúncia de D. Pedro I.
2EX
ERCÍ
CIO
S ES
SEN
CIAI
S
RESPOSTA:No início da década de 1830, a continuidade do reinado de D. Pedro I tornou-se insustentável. A crise financeira, desencadeada pelo declínio das exportações, pelo crescente endividamentoexterno e pelos gastos com a Guerra da Cisplatina, resultou em aumento da inflação e agravamento da pobreza. Outro fator importante foi o empenho do imperador na luta contra seu irmão, D. Miguel, o qual disputava com a sobrinha, D. Maria II, filha deD. Pedro I, a sucessão do trono português.b) Como ficou conhecido o sistema de governo que vigorou no período entre a abdicação de D. Pedro I e a coroação de D. Pedro II?RESPOSTA:Governo regencial.
PRIMEIRO REINADO E REGÊNCIA — NO VESTIBULAR
c) O que motivou a instalação desse sistema de governo?2
EXER
CÍCI
OS
ESSE
NCI
AIS
RESPOSTA:A menoridade do herdeiro, D. Pedro II, que tinha, àépoca da abdicação, apenas cinco anos de idade.
d) Cite dois fatores que contribuíram diretamente para a antecipação da coroação de D. Pedro II, por meio do “golpe da maioridade”.RESPOSTA:Foram causas imediatas da antecipação da coroação do príncipe, com apenas 14 anos de idade: a ascensão dos regressistas ao poder, com a regência de Pedro Araújo Lima (1837); a limitação da autonomia provincial, com a aprovação da Lei de Interpretação do Ato Adicional (1840); o interesse dos grandes proprietários rurais em restabelecer a “ordem social”, convulsionada pelos sucessivos levantes populares ocorridos no período regencial, como a Revolta dos Malês (1835); o desejo das elites políticas de evitar que a unidade territorial brasileira fosse quebrada por movimentos separatistas, como a revolta Farroupilha (1835) e a Sabinada (1837).
PRIMEIRO REINADO E REGÊNCIA — NO VESTIBULAR
(UFC-CE)Ofício da Villa do Crato. Temos presente o Ofício de V. Excelências do primeiro do corrente a que acompanharam os Decretos da dissolução da Assembleia Constituinte e Legislativa do Brasil plenamente congregada no Rio de Janeiro (...) e apesar do laconismo que se observa em dito Ofício, ele veio pôr-nos em perplexidade pelo modo decisivo com que V. Excelências, supremas Autoridades desta Província, mandam sem mais reflexão (...)
Diário do Governo do Ceará, 1o abr. 1824.
A citação acima se refere à dissolução da Assembleia Constituinte, em 1823, fato que se relaciona com a eclosão da Confederação do Equador. Sobre a participação do Ceará nesse movimento revoltoso, assinale a alternativa correta.
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ERCÍ
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SEN
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S
a) O Ceará participou da Confederação do Equador porque pretendia romper com a dependência econômica e política em relação a Pernambuco.b) A província do Ceará almejava se isolar das demais províncias do atual Nordeste: Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Piauí e Alagoas.c) O crescimento da exportação de algodão fez que os proprietários e comerciantes cearenses lutassem pelos interesses do grupo “corcunda”, aliado de D. Pedro I.d) O grupo “patriota”, composto por membros da família Alencar, defendia ideias monarquistas para garantir os direitos do Ceará junto ao imperador.e) A maior parte das elites cearenses aderiu ao movimento levada pelo receio de perder sua autonomia, em decorrência do centralismo político imposto pela Constituição de 1824.RESPOSTA: E
PRIMEIRO REINADO E REGÊNCIA — NO VESTIBULAR
(UnB-DF, adaptado)
Na Constituinte, a despeito de ser um reformista e monarquista constitucional, foi José Bonifácio quem apresentou o projeto mais importante e radical a respeito da abolição do tráfico e da escravidão, revelando sua grandeza de estadista.Muito se poderia dizer também do projeto sobre os índios e sobre sua compacta correspondência e ação diplomáticas, que o qualificam como o fundador da política exterior brasileira. Homem da Ilustração, leitor de Rousseau, Dante e Milton, avançado para o seu tempo, foi logo posto fora da História, tendo sua imagem quase apagada com o revigoramento da mentalidade atrasada do Segundo Reinado. Os principais problemas que levantou ainda aguardam resposta, como o da reforma agrária, o da construção da sociedade civil e o da educação.
LOPEZ, Adriana; MOTA, Carlos Guilherme.História do Brasil: uma interpretação.
São Paulo: Senac, 2008. p. 392. (Adaptado.)
Considerando o texto acima e o processo histórico brasileiro pós-Independência, julgue os itens a seguir (certo ou errado).
a) ( ) Depreende-se do texto que, relativamente ao delicado tema do fim do tráfico negreiro e da escravidão no Brasil, as posições defendidas por José Bonifácio chocam-se frontalmente com os interesses da maior potência capitalista da época, a Grã-Bretanha.b) ( ) Fica confirmada a adesão de José Bonifácio à Filosofia das Luzes do Século XVIII, como afirma o texto, quando se sabe ter sido ele leitor de Dante Alighieri, autor de A divina comédia.c) ( ) No Segundo Reinado, que foi o tempo de D.Pedro II, foi ressaltado o papel de Patriarca da Independência desempenhado por José Bonifácio, que foi consagrado como herói da nacionalidade.
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ERCÍ
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E
E
E
PRIMEIRO REINADO E REGÊNCIA — NO VESTIBULAR
(Mackenzie-SP) A Confederação do Equador, movimento que eclodiu em Pernambuco em julho de 1824, caracterizou-se por:
a) ser um movimento contrário às medidas da Corte portuguesa, que visava favorecer o monopólio do comércio.b) uma oposição a medidas centralizadoras e absolutistas do Primeiro Reinado, sendo um movimento republicano.c) garantir a integridade do território brasileiro e a centralização administrativa.d) ser um movimento contrário à maçonaria, clero e demais associações absolutistas.e) levar seu principal líder, Frei Joaquim do Amor Divino Caneca, à liderança da Constituinte de 1824.
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ERCÍ
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RESPOSTA: B
PRIMEIRO REINADO E REGÊNCIA — NO VESTIBULAR
(UFC-CE, adaptado)Leia o texto a seguir.
Não há sombra de dúvidas sobre o papel central desempenhado pelos muçulmanos na rebelião de 1835. Os rebeldes – ou uma boa parte deles – foram para as ruas com roupas usadas na Bahia pelos adeptos do islamismo. No corpo de muitos dos que morreram a polícia encontrou amuletos muçulmanos e papéis com rezas e passagens do Qur’ãn usados para proteção.
REIS, João José. Rebelião escrava no Brasil.São Paulo: Companhia das Letras, 2003. p. 158.
Considerando os fatos descritos no episódio acima e o tema do islamismo, responda o que se pede a seguir.
a) Por qual nome ficou conhecida a rebelião de que trata o texto?
EXER
CÍCI
OS
ESSE
NCI
AIS
RESPOSTA:O episódio descrito no texto ficou conhecido como a Revolta dos Malês, que teve a participação de uma maioria de negros muçulmanos.
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PRIMEIRO REINADO E REGÊNCIA — NO VESTIBULAR
b) A imigração forçada de africanos ao Brasil trouxe, para trabalhar como escrava, uma população de diversas etnias, que pode ser englobada genericamente em dois grupos bastante distintos, com claras diferenciações culturais e linguísticas. De qual desses dois grupos se originou a maior parte dos africanos islamizados? E de onde eles procedem?
EXER
CÍCI
OS
ESSE
NCI
AIS
RESPOSTA:Os africanos trazidos ao Brasil entre os séculos XVI e XIX procederam de duas grandes regiões distintas. A islamização de populações habitantes da África negra norte-ocidental foi feita a partir do século XI pelo contato delas com os mercadores árabes e berberes, viajantes através do desertodo Saara. Essas incursões islâmicas provocaram a desagregação do antigo Império de Ghana. No século XVI, início do tráfico de escravos para o Brasil, era o Reino Songai, o atual estado do Mali, que dominava todo o vale do rio Níger, região original das populações islâmicas (principalmente haussás e nagôs) que chegaram ao Brasil.
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