primeira unidade de processamento de carapaças de ... · a unidade-piloto de beneficiamento da...
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Ano I - Número 08
Interesses especiais:
Pesca artesanal
Pesca industrial
Navegação
Aquicultura
Ecologia
Inovações Tecnológicas
Tecnologia do pescado
Meio ambiente
Extensão pesqueira
O Ministro da Pesca
Luiz Sérgio Nóbrega de
Oliveira, acompanhado de
sua comitiva, do Prefeito
Marcos Robério Ribeiro
Monteiro e de lideranças
políticas, estiveram no
último dia 19, na inaugu-
ração da primeira unidade
de processamento de
carapaça de crustá-
ceos do Brasil, no parque
industrial da empresa
Monteiro Pescados, em
Itarema (CE).
Segundo a ABCC a
produção de camarão em
cativeiro no Brasil foi de
80.000ton em 2010 e
deverá chegar a 90.000
ton em 2011. O nordeste
é responsável por 95%
desta produção. Caso esta
produção fosse totalmen-
te processada, estaríamos
diante de aproximadamen-
te 30.000ton de resíduos
poluentes (cabeças e cas-
cas), cujo descarte é um dos
principais problemas do
setor na área ambiental.
A unidade-piloto de
beneficiamento da carapaça
de camarão transformará os
resíduos provenientes da
carcinicultura em produtos
de alto valor agregado,
notadamente os polímeros
quitina e quitosana, através
de tecnologias e equipa-
mentos totalmente desen-
volvidos no Ceará, pelo
Parque de Desenvolvimento
Tecnológico (PADETEC) em
parceria com a Universida-
de Federal do Ceará
(UFC). A quitosana é um
biopolímero derivado da
carapaça de camarão que
encontra cada vez mais
aplicações úteis na indústria
de alimentos funcionais.
“Espera-se que o
efeito demonstrativo ora
iniciado possa servir para
replicar este projeto em
outras áreas do Ceará e do
Nordeste”, afirma o supe-
rintendente do Etene, José
Narciso Sobrinho. Assim, o
Brasil poderia deixar de
importar esses polímeros e
passar a ser um dos gran-
des exportadores, como a
China, aumentando assim, a
criação de emprego e ren-
da.
Adaptado por: Hellyjúnyor
Brandão, Bolsista PET/Pesca
Fonte: Itarema.ce.gov.br, Diário
do Nordeste e Spaceblog: Quito-
sana
Novembro/2011
Ciclo de Palestras: Construções para aquicultura No ultimo dia 28-
09 dando sequência ao 1°
ciclo de palestras realizado
pelo grupo PET Engenharia
de Pesca, ocorreu a palestra
com o tema de
“Construções para aqui-
cultura” que foi ministrada
pelo Engenheiro de Pesca e
Prof. M.Sc. Ambrósio de
Paula Júnior Bessa, no audi-
tório do CTARN/UFERSA e
teve duração de duas horas,
a palestra novamente foi
aberta a comunidade uni-
versitária de Mos-
soró e região,
foram abordados
assuntos relacio-
nados a constru-
ção como topo-
grafia da área,
qualidade da agua, entre
outros, e na parte de produ-
ção foram mencionados as-
suntos como Viveiros esca-
vados, Tanques de concreto,
Raceway, Gaiolas ou Tanques
-rede, Cercados, Espinheis
ou Long line e sua manuten-
ção, tudo isso para
mostrar a melhor
forma para elabora-
ção de uma fazenda
de Aquicultura, mos-
trando equipamentos,
com os manuseios
adequados e sua utilização
de formar mais econômica,
de modo a melhorar o de-
senvolvimento do empreen-
dimento.
Fonte: Juliana Lima
Bolsista PET/Pesca.
Primeira Unidade de Processa-
mento de Carapaças de Crustá-
ceos do Brasil
1
Ciclo de Palestras: Construções
para aquicultura 1
Minicurso Internacional de Para-
sitologia de Peixes 2
Lolliguncula brevis, a pequena
notável 2
Minicurso: Biologia e Pesca de
Tubarões e Raias 2
Recifes artificiais 3
Baleia encalha no litoral potiguar 3
Tubarão, potencial contra câncer 3
Manejos Pesqueiros 4
Nesta edição:
Primeira Unidade de Processamento de Carapaças de Crustáces do Brasil
Foi realizado na UFERSA, no
período de 17 a 20 de outubro o
Minicurso Internacional de
Parasitologia de Peixes, ministrado
pelo Dr. Jorge G. C. Eiras, professor
catedrático da Universidade do
Porto – Portugal e pelo Dr. José
Ticiano Arruda Ximenes de Lima,
professor da UFERSA – Mossoró. O
curso foi organizado pelo Dr.
Ticiano Ximenes e a comissão de
formatura do nono período de
Engenharia de Pesca.
No primeiro dia foi abordado
o tema sobre os Aspectos da vida
de Darwin, pelo professor Eiras. No
segundo dia, o professor Ticiano,
explanou sobre Noções de
Ictioparasitologia, a fim de
esclarecer o assunto abordado
posteriormente pelo professor Eiras.
No terceiro dia, foi ministrado o
tema sobre os principais grupos de
parasitos, distribuição e investigação
científica. No quarto dia, foi
abordado sobre Lesões em peixes
provocados por ectoparasitas e a
qualidade do pescado.
O minicurso teve
participação de discentes da
Engenharia de Pesca e outros
cursos, alunos de pós-graduação
e servidores da UFERSA. Foi de
grande importância para os
participantes, visto que o Dr. Eiras
é um dos grandes nomes na área
de parasitologia de peixes e autor
de diversos livros.
Fonte: Marcos Antonio de Abreu
Medeiros & Tanyla Cybelly Lira Santos,
Bolsistas do PET/Pesca
externas desses elasmo-
brânquios, as causas de
ataques e a invasão do
ser humano no ambien-
te deles, e além disso,
foi mostrado os pós e
os contras dessa intervenção.
No último dia de minicurso os
alunos tiveram uma aula prática, na
qual puderam abrir os alguns espé-
cimes, a fim de fazer a identificação
das famílias e espécies e demais
No período de 24 a 27 de
outubro aconteceu no auditório do
Limnoaqua, o minicurso “Biologia e
pesca de Tubarões e Raias”, minis-
trado pelos professores M.Sc. Guel-
son Batista da Silva e M.Sc Marcelo
Augusto Bezerra e que teve a parti-
cipação de alunos dos cursos de
Engenharia de Pesca, Ecologia
(UFERSA) e Ciências Biológicas
(UERN).
No minicurso foi abordado o
habito de vida, estruturas internas e
estruturas do grupo. O mini-
curso foi de extrema impor-
tância, em principal para os
alunos do curso de Engenha-
ria de pesca pois além de
falar da filogenia e taxonomia
dos animais, foi relatado o modo de
vida dos profissionais que trabalham
na área da pesca desses elasmobrân-
quios.
Fonte: Juliana Lima e Marília Costa, Bolsistas
do PET/Pesca.
Lolliguncula brevis, a pequena notável
Minicurso Internacional de Parasitologia de Peixes
Minicurso: Biologia e Pesca de Tubarões e Raias
PÁGINA 2 BOLETIM PESCANDO INFORMAÇÕES ANO I - NÚMERO 08
L. brevis (Blainville, 1823) é uma
lula de tamanho pequeno (até 120
mm de comprimento do manto nas
fêmeas e 80 mm nos machos), curto
ciclo de vida e que ocorre em
regiões rasas (<20m), ao longo da
costa ocidental do Atlântico, porém
acredita-se que existam duas
espécies, uma no hemisfério Norte e
outra no Sul.
Na Costa Oeste do
RN ela é comumente
capturada pela pesca de
arrasto, porém seu pequeno
tamanho, comparado a
outras espécies da família
Loliginidae, a torna um recurso sem
interesse comercial, sendo
capturada apenas de forma não
intencional (bycatch). Porém há
registros de sua comercialização em
Oaxaca, México. O que poucos
sabem é que este animal é o
cefalópode capaz de tolerar os mais
baixos níveis de salinidade (8,5‰) e
oxigênio dissolvido, o que
as torna capazes de
explorar nichos que seriam
inatingíveis por outros
animais e toleram uma
grande variação de temperatura,
que muitos outros cefalópodes
não conseguem. Alguns trabalhos
evidenciam esta lula como um
importante elo na cadeia trófica
marinha, sendo um dos
responsáveis pela transferência
de energia entre as cadeias
tróficas bentônica e pelágica.
Porém, no Brasil, poucos são os
trabalhos enfocando este animal,
quase todos realizados no Sul e
Sudeste.
Fonte: Ellano José da Silva – 8º Período.
Os recifes são ambientes
marinhos formados por rochas ou
por sobreposição de areia
e organismos, que abrigam
uma grande diversidade de
vida. Segundo Patrícia
Salem, uma em cada qua-
tro espécies marinhas vi-
vem em recifes, mostrando
a importância que esse ecossistema
tem para a vida nos oceanos. Porém,
a degradação desses ambientes tem
se tornado um problema cada vez
mais comum.
Os recifes artificiais são
estruturas que, quando submersas
no ambiente marinho, são capazes
de fornecer condições semelhantes
a de recifes naturais para o desen-
volvimento de diversos
organismos, pois, ofe-
rece áreas de reprodu-
ção, alimentação e
abrigo para várias
espécies, aparecendo
como uma alternativa
pra auxiliar a manutenção da biodi-
versidade marinha.
A criação de recifes artifi-
ciais é uma atividade que vem sendo
bastante utilizada no mundo todo,
pois, contribui para a recuperação
de ecossistemas degradados, ampli-
ação da disponibilidade de recursos
para pesca comercial, esportiva,
além de incentivar o turismo através
do mergulho recreativo. Diversas
estruturas podem ser utilizadas para
formar um recife artificial como:
estruturas de cimento, madeira,
navios naufragados, pneus etc. Deve
se atentar para que o material utili-
zado, o desenho, o local onde será
colocado e outras variáveis, atendam
as necessidades oceanográficas e
evitem que o impacto dessa implan-
tação seja negativo.
Fonte: Hellyjúnyor Brandão, Bolsista PET/
Pesca.
Referências: institutoaqualung.com.br/
tério de como os tubarões, que têm
um sistema imunológico muito pri-
mitivo, combatem eficazmente os
vírus que infestam todos os outros
seres vivos. Zasloff descobriu a es-
qualamina em 1993, quando era
professor de pediatria e genética na
Universidade da Pensilvânia e estava
em busca de novos agentes antibac-
terianos. O investigador desco-
briu mais tarde que a esquala-
mina inibia o crescimento de
vasos sanguíneos em rápido
crescimento, tais como aqueles
encontrados no crescimento do
Um composto de tubarão
mostra potencial como um amplo
agente antiviral humano, de acordo
com o estudo conduzido por um
investigador do Centro Médico da
Universidade Georgetown, nos Esta-
dos Unidos.
Em experimentos realizados o
composto demonstrou atividade
antiviral contra vírus que
variam de dengue e febre
amarela a hepatite B, C e
D.O médico também pode
ter respondido o antigo mis-
tumor e de certas doenças da retina,
como a degeneração macular e reti-
nopatia diabética. Posteriormente a
esqualamina foi testada nessas condi-
ções, e alguns desses ensaios clínicos
estão em andamento. Em estudos
com animais, os pesquisadores desco-
briram que a esqualamina controlou
infecções de febre amarela, vírus da
encefalite equina do leste, citomega-
lovírus murino e, em alguns casos,
curou os animais.
Fonte: www.ipesque.com.br/materias. asp?
id_publicacao=494
Baleia encalha no litoral potiguar
Recifes artificiais: uma alternativa para recuperação da biodiversidade
Tubarão, potencial contra o câncer
local para realizarem o
plano de resgate do ani-
mal, e devolvê-lo ao mar
com segurança.
O drama da baleia
durou mais de 72h, pois após o
sucesso do resgate na praia
de Upanema, no dia 24 en-
contraram ela praia de Re-
donda, distante cerca de 17
km de Areia Branca. Pesca-
dores cavaram ao redor do
animal na tentativa de formar uma
pequena piscina, onde ficaram
hidratando-a até a espera
da maré alta, para ocorrer
novamente o desencalha-
mento.
Os biólogos instalaram um
equipamento de GPS no mamífe-
ro, onde acompanharão o monito-
ramento via satélite o trajeto do
animal, para as correntes maríti-
mas mais frias.
Fonte: http://www.mossorohoje.com.br
Adaptação: De Angelis de S. Silva, Bolsista
do PET/Pesca
Um momento raro foi regis-
trado no dia 20 de outubro, no
município de Areia Branca. Uma
baleia do tipo Jubarte (Megaptera novaeangliae) medindo aproxima-
damente 10 metros, e pesando
cerca de 20 toneladas, foi encontra-
da em um banco de
areia, cerca de 20 me-
tros da praia.
Técnicos e Biólo-
gos do Projeto de Moni-
toramento Ambiental Cetáceos da
Costa Branca foram acionados ao
PÁGINA 3 BOLETIM PESCANDO INFORMAÇÕES ANO I - NÚMERO 08
Prof. Dr. Alex Augusto Gonçalves
Tutor PET Engenharia de Pesca
Av. Francisco Mota, 572 - Bairro Costa e Silva
Mossoró-RN | CEP: 59.625-900
Tel: (84) XXXX-XXXX - Fax: (84) XXXX-XXXX
Cel: (84) 9171-3135 (Tutor)
Email: pet.pesca.ufersa@gmail.com
PROG RAMA DE EDUC AÇ ÃO TUTO RI AL
PET ENGENH A RIA DE P ESCA
para a conservação, gestão e de-
senvolvimento de recursos aquá-
ticos, menciona os recursos com-
partilhados nos seus artigos 6, 7,
10 e 12, destacando a necessida-
de de cooperação entre Estados
para sua manutenção e uso sus-
tentável.O manejo pesqueiro é
um processo de “escolha das
opções de políticas pesqueiras
que atendam a um ou mais obje-
tivos de uso dos recursos, pré-
estabelecido(s) pela sociedade”.
Trata-se, portanto, de uma deci-
são política, social e econômica
sobre como explorar um recurso
pesqueiro garantindo benefícios
sociais pré-acordados. Já os pla-
nos de manejo constituem docu-
mentos norteadores que contêm
A crise das pescarias, de-
corrente da sobrepesca, evidencia
a crescente necessidade de ado-
ção de medidas de ordenamento
pesqueiro eficiente (FAO,1995;
(WALTERS e MARTELL, 2004),
ainda mais que, até o momento,
as diretrizes para a conservação
dos recursos pesqueiros têm fa-
lhado no aspecto de desenvolvi-
mento sustentável (CHAKALALL et al., 1998).
Atualmente, o manejo de
recursos compartilhados está
cada vez mais no foco das discus-
sões sobre a manutenção dos
recursos pesqueiros e da pesca
sustentável. O Código de Conduta
para a Pesca Responsável (FAO,
1995), que estabelece as normas
não apenas os objetivos das pes-
carias, mas também as estratégias
e combinações de medidas de
manejo (táticas) a serem adotadas
ao longo de períodos de tempo
determinados, visando manter a
atividade pesqueira dentro dos
objetivos propostos. No Brasil, o
processo de gestão pesqueira tem
feito uso de inúmeras medidas
regulatórias (táticas) aplicadas a
várias pescarias industriais de
plataforma continental, com des-
taque para limitações no permis-
sionamento, defesos, tamanhos
mínimos de captura e outras.
Fonte: ftp.sp.gov.br/ftpesca.
Adaptado por:Rafaela Batista Ferreira,
Bolsista PET/Pesca.
Corpo Editorial: Marília Fernandes Costa
Informamos à comunidade discente e docente interessada em publicar matérias com temas relevantes ao
curso de Engenharia de Pesca que podem nos procurar na sala do PET Engenharia de Pesca ou enviar suas
matérias para o e-mail <pet.pesca.ufersa@gmail.com> que teremos prazer em divulgá-las.
Ensino, pesquisa e extensão
Visite nosso web site: http://www2.ufersa.edu.br/portal/grupos/petpesca
Eventos e cursos
PÁGINA 4 BOLETIM PESCANDO INFORMAÇÕES ANO I - NÚMERO 08
XIII Congresso Nordestino de Ecologia
8 a 11 de novembro de 2011, Recife (PE)
XIX Simpósio Brasileiro de Recursos
Hídricos
27 de novembro a 01 de dezembro de
2011, Maceió (AL)
XIV COLACMAR - XIV Congresso Latino-
Americano Ciências do Mar
31 outubro a 04 novembro de 2011
Balneário Camboriú, SC.
4º Simpósio Internacional de Nutrição e
Saúde de Peixes - AquaNutri
23 a 25 de novembro - Botucatu, SP
II Workshop de Cultivo do Pirarucu
28 de novembro - Belém, PA
1o Ciclo de Palestras - PET Eng. de Pesca
31/Agosto a 23/Novembro.
Auditório CTARN/UFERSA
Mossoró, RN
XVII CONBEP - XVII Congresso Brasileiro
de Engenharia de Pesca
27/novembro a 01/dezembro
Belém, PA
International Seafood and Health
Conference & Exhibition
06 a 10 novembro - Melbourne, Australia
Curso: Produção de tilápias em tanques-
rede: planejamento, controle e custos
10 e 11 de novembro, Jundiaí (SP).
III Encontro de Ostreicultura do
Nordeste Paraense
29, 30 e 02 de novembro - Belém, PA
X ReCIP - Reunião Científica do Instituto
de Pesca
07 e 08 de dezembro de 2011, São Paulo,
(SP)
EXPOPESCA & ACUIPERÚ 2011 Feria
Internacional de Pesca y Acuicultura
10 a 12 novembro - Lima, Perú
Manejos Pesqueiros
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