power revolucao francesa

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A Revolução Francesa*Sucessão de movimentações políticas

com início em 1789, suscitadas pela grande crise da monarquia francesa e pela afirmação política da sua Burguesia Urbana, durante a qual foi abolida a monarquia e instituída a República, e que veio a dar lugar ao governo de um só homem ( Napoleão Bonaparte).

O ambiente pré-revolucionário

Crise Social‡ O Clero e a Nobreza, ocupavam os mais importantes cargos públicos, tinham isenção de impostos e eram julgados em tribunais próprios:

‡ A Burguesia, que ocupava o estrato superior do Terceiro Estado, não lhe era permitido ascender na sociedade nem desempenhar cargos na política, administração do Estado, no exército ou na igreja, por isso vivia descontente.

Crise Económica e FinanceiraA França a nível económico e financeiro

também enfrentava grandes dificuldades:

•Os maus anos agrícolas provocaram o aumento no preço dos cereais, a fome, muitos protestos e tumultos;

•A concorrência dos produtos manufaturados ingleses conduziu ao encerramento de várias manufaturas, o que fez aumentar o desemprego e levou à baixa de salários;

•As despesas do Estado eram superiores às receitas.

Crise Política§Para aumentar as receitas foram propostas reformas fiscais que incluíam um novo imposto, abrangendo as três ordens sociais. Perante a crise de França, o rei convocou os Estados Gerais, o que não acontecia desde 1614.

O fim do Antigo Regime

♣ Quando os Estados Gerais se reuniram, uma das questões que se levantou de imediato foi o sistema de votação: o Terceiro Estado, opôs-se à tradicional votação por ordens, e exigiu a votação por cabeça ou seja a cada pessoa correspondia um voto.

♣ Como esta proposta não foi aceite, o Terceiro Estado reuniu-se em Assembleia Nacional. Por fim Luís XVI e as outras Ordens acabaram por aceitar: foi o fim dos Estados Gerais.

Medidas da Assembleia Constituinte

*A Assembleia Constituinte quando foi pressionada pelos movimentos populares tomou as seguinte medidas:

☻ abolição do regime feudal;

☻ aprovação da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão;

☻ nacionalização dos bens do Clero.

Em 1791, a Assembleia aprovou a Constituição que fez da França uma Monarquia Constitucional. A Constituição baseava-se em dois princípios fundamentais: separação de poderes e soberania da Nação.

O Radicalismo Republicano

Apesar das conquistas já alcançadas com a revolução, os populares, continuavam a manifestar-se contra a fome, a miséria e o facto de lhes ser negado o direito de cidadania (voto).

A nível externo, a Assembleia Legislativa interrompeu-se temporáriamente, depois de uma nova assembleia, a Convenção ter sido eleita pelos votos de todos os cidadãos.

O triunfo da Burguesia

Iniciou-se uma nova etapa: a República Burguesa.

Em 1795 foi aprovada uma nova Constituição, que entregou o poder executivo a um Directório.

Foi neste contexto que Napoleão Bonaparte, tomou o poder através de um golpe de estado.

Depois, Napoleão procurou dominar a Europa, mas não conseguiu. A sua derrota definitiva ocorreu em Waterloo, na Bélgica.

As Conquistas da Revolução

A Declaração dos Direitos do Homem e do cidadão e a Constituição puseram fim à Monarquia Absoluta, surgindo em seu lugar a Monarquia Constitucional e a República. Apesar da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão garantir que todos os homens eram iguais a Burguesia, assumiu o poder tornando-se o grupo social mais beneficiado. A nível económico, defendeu-se a liberdade de comércio.

O caráter universalista da Revolução Francesa

A mensagem da Revolução Francesa foi universal: constituíu um grito de liberdade, igualdade e fraternidade que se repercutiu por toda a Europa e pela América Latina.

Napoleão Bonaparte

Militar e estadista francês (1769-1821), construiu um império que marcou de forma decisiva o mapa político da Europa. As suas campanhas abrangeram todo o continente e para além dele, de Portugal até ao Egipto. Apesar de todo o poder que alcançou, acabou por morrer no exílio, após derrotas sucessivas em Trafalgar, em Waterloo e na Rússia.

Trabalho realizado por:

Artur Tareco

Inês Modesto

Tiago TavaresSob a orientação da professora

Céu Faias

Maio de 2007

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