portfolio @ iniciativas #02

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INICIATIVASSEGUNDA-FEIRA, 16 DE MAIO DE 2011 | EDIÇÃO N.º2 | AS - AGÊNCIA DE PUBLICIDADE, LDA.

IMAGEM: VILA NOVA DE GAIA

VILA NOGUEIRA

PÁG: 10

PORTO DE LEITÕES

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VASCOSTA

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6 iniciativas

PORTUS CALE PORTO – TERRA DE LIBERDADE

Nascido num povoado pré-roma-no, o Porto designava-se na época romana como Cale ou Portus Cale, topónimo que deu origem ao nome de Portugal. Entretanto invadido pe-los árabes, assinalou-se, no ano de 868, a restauração da génese cristã do Porto por parte de Vímara Peres, fundador da matriz territorial por-tucalense. Em 1111, D. Teresa, que viria a ser mãe de D. Afonso Hen-riques, concedeu o couto do Porto

ao bispo D. Hugo, sob a invocação de Nossa Senhora, que faz parte das armas da cidade. Reduto de valoro-sos feitos, evocados em histórias de bravura, resistência e tenacidade, o Porto vê a sua herança milenar de notável consciência social e fi de-lidade ratifi cada por decreto régio de D. Maria II de Portugal. O reco-nhecimento pela coragem com que suportou o cerco das tropas migue-listas, absolutistas, durante a guer-

Quan-do a armada

portuguesa partiu, em 1415, para a conquista de Ceuta,

os portuenses ofereceram aos expe-dicionários toda a carne disponível, fi can-

do apenas com as tripas para a alimentação, ganhando desde aí o epíteto de “tripeiros”. Confeccionaram, então, um prato original, elevado à categoria de especialidade tradicio-

nadade - as “Trip

to”. Mas nem só de tsérie de especialidadeBacalhau à Gomes deo típico exemplo da inbelecendo na cidade, Francesinha, por ventcontemporânea maisuma adaptação do ‘crapresentando-se comada com várias carnesmolho especial.

Conhecido como Portus Cale na época dos Romanos. o to-pónimo deu origem ao nome de Portugal

PORTO

7iniciativas

Longe vão os tempos em que eu, vindo, invariavelmente, da Figueira da Foz, onde vivia, entrava no Porto pelo tabuleiro superior da Ponte D. Luiz I, deparando-me, à chegada, com dois dos mais emblemáticos ícones da cidade – a Sé e a Estação de São Bento. Nos percursos que calcorreava, de carro ou a pé, sentia-me em casa, entusiasmado pelo rebuliço constante da Rua de Santa Catarina e pela espontaneidade contagiante do Mercado do Bolhão. Cresci a apreciar esta cidade de que quis conhecer a História e para onde tive a felicidade de vir trabalhar e viver, por um profundo amor.

Por Luís Manuel Martins

ra civil de 1832-1834 – o famoso Cerco do Porto – valeu-lhe o título de “Sempre Leal e Invicta”, a juntar ao “Antiga e Mui Nobre” que já fazia parte do seu listel de armas. Em ho-menagem ao contributo dado pelos portuenses à causa liberal, D. Pedro IV ofereceu o seu coração à cidade, órgão que está albergado na Igreja da Lapa. Lugar eleito pelo rei D. João I de Portugal e pela princesa ingle-sa D. Filipa de Lencastre, para o seu

casamento, foi no Porto que nasceu o Infante D. Henrique, um dos re-bentos da “Ínclita Geração”, conhe-cido como “O Navegador”, que deu “novos mundos ao mundo”. Baluarte de revoluções e movimentos emblemáticos, barómetro social e político, com uma importância eco-nómica de longa data, o Porto come-mora este ano os 15 anos a elevação do seu Centro Histórico a Património Mundial, pela UNESCO. IA

ci-moda do Por-vive o Porto. Uma bacalhau, como o

apresenta-se como ção que se foi esta-ngo dos tempos. A o prato da cozinha

moso da cidade, é monsieur’ francês, a sanduíche reche-berta com queijo e

J á o Vinho do Porto, para brindar e fechar com chave de ouro esta evocação portuense, é produzido nas vinhas do Alto Dou-ro e exportado pelas caves que se situam, sobretudo, na margem esquerda do rio Dou-ro, em Vila Nova de Gaia, levando o nome da cidade aos quatro cantos do mundo.

Símbolos de união entre as duas margens do Douro, as seis pontes que ligam o Porto a Gaia

são um legado da engenharia

PORTO

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