porque sim. todos os anos você promete para si mesmo: vou parar de dar tanta explicação. chega....

Post on 18-Apr-2015

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Porque sim.

Todos os anos você promete para si mesmo:

vou parar de dar tanta explicação.

Chega. É desumano ficar o tempo todo

justificando minhas ações. Não sou mais criança.

Porém, a despeito de sua boa vontade, entra ano,

sai ano e você continua tendo que responder à

perguntinha infalível por trás de todos os seus

atos:

Por que você raspou a cabeça, por que você

comprou um gato e não um

cachorro?

As pessoas gostam de um papo. Decretar mudez

absoluta é falta de civilidade, portanto, não custa dar

umas respostinhas rápidas e evitar que o mundo desabe

a sua volta

O problema é quando você faz essas perguntas para si mesmo.

Por que eu larguei a terapia? Por que eu comprei aquela camisa

espalhafatosa? Por que eu estou triste se tudo vai bem?

É um curto-circuito cerebral. Estamos sempre nos

questionando,

sempre tentando entender o que há por trás das nossas ações.

Como seria se a gente, uma vez na vida, deixasse as coisas rolarem

sem tantas justificativas?

Pense o seguinte: você tem uma razão muito forte para trocar todos os móveis de lugar, para passar a tarde

inteira deitada na cama pensando na vida, para

interromper a dieta e cair de boca no seu doce preferido.

A razão inquestionável e inatacável é:

Você passou o ano inteiro fazendo coisas porque não

Você foi a festas barulhentas e lotadas porque não queria ficar

em casa sozinho

Você abandonou a idéia de tirar um ano sabático e viajar pra Índia

porque não queria preocupar seus pais.

Você passou 2005 sorridente, bem humorado e sensato

porque não esperavam outra coisa de você.

Pois agora é um bom momento para tomar umas atitudes sem o amparo da

razão.

Compre uma roupa vermelha,

alugue uma moto por um dia,

telefone para alguém e

declare-se apaixonado,

mergulhe na obra de Shakespeare,

pegue um ônibus e desça na última parada,

compre um disco de um cantor que nunca

ouviu falar,

comece a praticar ioga,

doe metade dos seus livros,

faça uma tatuagem.

Um exercício de desprendimento:

Fazer as coisas atendendo a um impulso e apenas a ele.

Porque às vezes é bom a gente mostrar pra si mesmo

quem é que está no comando.

CRÉDITOS

Autor Slide: Prado Slides

E-mail: jprado_amador@yahoo.com.br

Texto: Martha Medeiros

Imagens: Internet / Cadê

Música: My Best Friend Tim Macgraw

Respeite o Autor.

Não retire e nem modifique os créditos!

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