políticas públicas direcionadas a eja. quem são esses sujeitos? como se expressam no mundo? onde...

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Políticas Públicas Direcionadas a EJA

Quem são esses Sujeitos?Como se Expressam no Mundo?Onde estão?O que fazem?Como produzem a existência?Quais os seus desejos e Expectativas?Que projetos de vida manifestam?Como superar o reducionismo da

relação trabalho e educação à perspectiva de emprego?

Como superar o histórico conflito existente em torno do papel da escola, de formar para a cidadania ou para o trabalho produtivo?

AQUELE QUE NÃO TEVE ACESSO OU CONTINUIDADE DE ESTUDOS NA IDADE PRÓPRIA

espaço físico apropriado

material didático apropriado

equipamentos pedagógicos apropriados

laboratórios

currículo integrado

flexibilidade

formação profissional

currículo significativo

profissionais valorizados

gestão democrática

acesso à cultura

transporte

alimentação

MEC

SEDUC

SEMEC

CEE

CM

CNE

AL

CNPREFEITURA

OUTRAS POLÍTICAS PÚBLICAS

CME

GOV ESTADUAL

GOV FEDERAL

COOPERAÇÃO FEDERATIVA

COMPETÊNCIAS COMUNS

PACTO FEDERATIVO

????

Qualidade Social Qualidade Social

Qualidade Social em Qualidade Social em Educação de Jovens e AdultosEducação de Jovens e Adultos

Formação profissionalCurrículo

escolarPráxis pedagógica

Com quê?

Aproximação SASE e EJA: PNE e SNE

PNE cumprindo a função de articular o SNE

Tornar o PNE referência para a Gestão Pública e para mobilização da sociedade

Construir, dialogicamente, uma proposta de SNE institucionalmente validada

POLÍTICAS PÚBLICAS: CONCEITOCaracteriza-se por ações e intenções com os quais os poderes ou instituições públicas respondem às necessidades de diversos grupos sociais

POLÍTICAS PÚBLICAS: CONCEITOPolítica

partidária

Ações que terminam com o mandato do dirigente

Políticas Públicas:

Ações de desenvolvimento que ficam com a comunidade

SURGIMENTO DAS POLÍTICAS

Demandassociais

ProspecçãoDe

demanda

OpçõesPolítico-

partidária

NecessidadesVitais de Grupos

coletivos

Conquistas sociais

OriginamPolíticas públicas

POLÍTICAS PÚBLICAS E SUA AÇÃO SOCIAL

Políticas Sociais:

•Desemprego•Analfabetismo•Desnutrição

•Discriminação•Pobreza

•Exclusão Social

•Políticas educacionais•Políticas sociais

•Políticas de habitação•Políticas de saúde•Políticas agrícolas

•Políticas deDesenvolvimento

TecnológicoPolíticas ambientais

POLÍTICAS EDUCACIONAISAÇÕES QUE ATENDAM A NECESSIDADES EDUCACIONAIS ALIADAS AO CONTEXTO SOCIAL

Política Educacional

Ações educacionais que atendam as necessidades da escola

Gestão educacional

Gestão = fazer nascer

Tem a capacidade de entender os novos cenários e fazer nascer ações

POLÍTICAS EDUCACIONAIS:NOVOS CENÁRIOS Alterações do sistema de produção, avanço

do conhecimento e do desenvolvimento tecnológico

Sociedade mais complexa, mais diversa e desigual com um ritmo de transformação acelerado, marcada por um processo de urbanização generalizada e ampliação da polarização econômica e social.

CONT. Esgotamento do papel do Estado (crise fiscal,

e do seu modo de intervenção) Ampliação do controle social pela população,

implicando maior cobrança da sociedade pela qualidade dos serviços públicos

Eficiência e ineficiência transformam-se em questão de Estado pois envolve custos políticos

POLÍTICAS EDUCACIONAISDeverão estar articuladas com as políticas públicas

Papeis da LDB – Planos Nacionais de Educação

Planos Estaduais e Municipais de Educação

PORTANTO... Construir políticas públicas tendo como base a

coletividade, significa:1. Acreditar que a escola é e sempre será lugar

onde nascem as políticas públicas educacionais2. Acreditar que todo conhecimento adquirido

deverá voltar para a escola como uma verdade, como uma ação, como uma proposta de transformação

Aperfeiçoar o Regime de colaboração e promover a qualidade social da educação

Papel da SASE na articulação

Responsabilidades constitucionais

Estados Municípios União

Estimular o Fortalecimento dos espaços de participação e pactuação

Estimular a ampliação da cooperação entre os entesfederativos

O desafio de fortalecer o atendimento e a qualidade na EJA é tarefa que exige:

• repensar o atual modelo de colaboração, com o objetivo de definir a responsabilidade dos entes federativos;

• auxiliar na elaboração/ajuste dos planos de educação locais para que eles reflitam as metas e estratégias para EJA apontadas do PNE;

• mediar uma concepção de qualidade social de EJA, por meio da construção participativa de indicadores;

• fortalecer os espaços de participação e pactuação, em especial os Fóruns de EJA e as Agendas Territoriais.

DESAFIOS

GARANTIR O DIREITO AO ACESSO, À PERMANÊNCIA E À QUALIDADE COMPATÍVEL COM A DEMANDA DE JOVENS E ADULTOS, TANTO PARA A CONCLUSÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA QUANTO PARA A EDUCAÇÃO AO LONGO DA VIDA

manter a agenda de construção do Sistema Nacional de Educação, como expressão que assegurará a gestão e financiamento necessários

diálogo com gestores, órgãos colegiados e organizações governamentais e não–governamentais: demarcar a relevância da Educação de Jovens e Adultos e inclusão desta modalidade de ensino nos Planos estaduais e municipais de Educação

A EJA, a SASE e as normas

melhor desenvolvimento da EJA: gestão democrática, diversidade de sujeitos aprendizes, conjugação de políticas públicas setoriais e fortalecimento de sua vocação como instrumento para a educação ao longo da vida

REFERÊNCIA NORMA

LDBEN Artigos 4º, 5º, 37, 38 e 87e no que couber os da EP

RESOLUÇÃO CNE/CEB Nº 1, DE 05/07/2000

Estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação e Jovens e Adultos

RESOLUÇÃO Nº 3, DE 15/06/2010 Institui Diretrizes Operacionais para aEducação de Jovens e Adultos

Normas estaduais - CEEs Diretrizes gerais para os Estados

Quê dimensãopolítico-social desejamos quando trabalhamos EJA?

PopulismoEsfera dos

contatosInclusão

Vida impermeávelPrivilégio

Colonizadora

PopularSer de relações

IntegraçãoVida permeável

Rejeição a privilégios

Revolucionária

Uma sociedade do tipo

Fechada?

Uma sociedade do tipo Aberta?

Com quê compreensão de SER HUMANO?

AlienadoReacionárioSer menosEspectador

Dimensão individualObjeto

AcomodadoDesenraizadoInautêntico

CríticoRevolucionário

Ser maisInterferidor

Dimensão coletivaSujeito

Situado, datadoEnraizadoAutêntico

Com qual AÇÃO EDUCATIVA?

Assistencial

educação para o homemantidemocrática

colonizadora

Autônoma

educação com o homemdemocrática

ato produtivo pela unidade trabalho-estudo

22

•Não é ensino supletivo•Não tem perspectiva compensatória•Não faz reposição de escolaridade não obtida na infância

O que a EJA não é?O que a EJA não é?

23

•modalidade da educação básica (para o EF e EM)

•um modo de fazer a educação de jovens e adultos

•competência dos poderes públicos: propostas pedagógicas adequadas, currículos

produzidos segundo a diversidade dos sujeitos atendidos, formação de professores contínua, merenda equipamentos escolares,

bibliotecas e livros

O que é a EJA?O que é a EJA?

RECONCEITUANDO A EJA“A EJA é uma modalidade da Educação básica, nas suas etapas fundamental e médio. O termo modalidade é diminutivo latino de modus (modo, maneira) e expressa uma medida dentro de uma forma própria de ser. Ela tem, assim, um perfil próprio, uma feição especial diante de um processo considerado como medida de referência. Trata-se pois, de um modo de existir com característica própria”.

RESSIGNIFICAR A EJA Superando a concepção compensatória e supletiva

“A EJA não se limita a ser espaço de transmissão de conhecimentos.

Ela se torna espaço de reconhecimento de sujeitos, onde se exercita a capacidade de

pensar com o outro”

Os educandos da EJA e sua

diversidade

Educandos

Sujeitos da EJA -Um traço característico do corpo discente é a diversidade, de gênero, geracional, do ponto de vista étnico, religioso, e faixa Etária.

*Negros,

*Brancos,

*Amarelos,

*mestiços,

*mulheres,

homens

*Jovens,

*Adultos,

*idosos,

*Urbanos*Rurais*Acampados e Assentados *Quilombolas*Indígenas**Presidiários*Moradores de asilos*Profis. do sexo*pantaneiros,*Pescadores*Agricultores•Trabalhadores•Desempregados e

1) Sujeitos da EJA: semelhanças / diferençasOs sujeitos da EJA têm características comuns:

- condição de pobreza;- defasagem idade-série;- direito à educação negado.

Mas, apesar das semelhanças, predominam as diferenças:

- regionais;- étnico-raciais;- gênero;- faixa etária;- campo/cidade;- religiões/crenças;- orientação sexual.

Educação e Eqüidade-Educação é fator importante para o desenvolvimento econômico, tecnológico, social, humano e para a eqüidade;

-Escolaridade reduz miséria;

-Correlação positiva com o aumento do PIB;

-Correlação positiva com produtividade;

-Canal de mobilidade social.

-Educação tem efeito multiplicador;

-Existe correlação entre igualdade de oportunidades educacionais e igualdade social, entre distribuição de educação e distribuição de renda.

A educação formal tradicional tem a tendência a homogeneizar e os sistemas regulares são padronizantes. A EJA tende a ser tratada e tratar seus sujeitos da mesma maneira, quando este tratamento deveria ser heterogêneo.

Há uma outra armadilha: de um lado, a utilização do currículo padrão, de outro, a prática de um ensino personalizado, que a tudo individualiza, podendo provocar novamente a não inserção dos sujeitos.

A igualdade não é o ponto de partida. Deve ser o ponto de chegada.

O grande desafio: criar um sistema de EJA que trate de forma diferente os diferentes – conceito de Eqüidade.

Educação e Eqüidade-Educação é fator importante para o desenvolvimento econômico, tecnológico, social, humano e para a eqüidade;

-Escolaridade reduz miséria;

-Correlação positiva com o aumento do PIB;

-Correlação positiva com produtividade;

-Canal de mobilidade social.

-Educação tem efeito multiplicador;

-Existe correlação entre igualdade de oportunidades educacionais e igualdade social, entre distribuição de educação e distribuição de renda.

Eqüidade na Educação-Igualdade x Eqüidade: eqüidade inclui igualdade e diferenciação.-Eqüidade é:

-Atender cada aluno de acordo com suas necessidades;-Orientar as ações educacionais de acordo com a diversidade dos sujeitos;-Reduzir as condições desiguais que existem entre os sujeitos;-Assegurar igualdade de oportunidades de aprendizagem a todos os sujeitos;-Assegurar que a desigualdade inicial leve a um tratamento diferenciado que permita a todos aprender.

CONCEPÇÃO AMPLIADA DE EJA Diagnóstico como possibilidades de

ampliação que norteam politicas Públicas estaduais para EJA;

Tratar a EJA como Direito significa reafirmar a Declaração Universal dos Direitos Humanos;

Entender EJA como Direito de Aprender ao longo da Vida;

Produção de uma Politica Pública de Estado para Eja;

Direitos da pessoas com necessidades Educativas Especiais –respeito as especificidades.

Povos Indigenas-reconhecidos pelos seus territórios ,etnias,o bilinguismo,interculturalidade.

Processos Educativos para os Quilombos. A tutela do Estado em relação aos

Internos penintenciário –privados de liberdade

A REFERÊNCIA LEGAL NA EJA

CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988A modalidade de ensino "educação

de jovens e adultos", no nível fundamental deve ser oferecida gratuitamente pelo Estado a todos os que a ele não tiveram acesso na idade própria. (art. 208, I)

Determina como um dos objetivos

do Plano Nacional de Educação a integração de ações do poder público que conduzam à erradicação do analfabetismo. (art. 214, I).

RECONCEITUANDO A EJAConstituição Federal (1988); LDB nº. 9394/96; V Conferência Internacional sobre Educação de Adultos – CONFINTEA (Hamburgo, 1997);

Parecer CNE nº. 11/2000 – Diretrizes Curriculares para a Educação de Jovens e Adultos

Os sujeitos da EJA

Educandos, educadores e gestores (da escola

e do sistema) que reconceituam a EJA

RECONCEITUALIZANDO A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

ESCOLARIZAÇÃO EDUCAÇÃO CONTINUADA

ENSINO FUNDAMENTALDIREITOS SOCIAIS E CIDADANIAEDUCAÇÃO AMBIENTALEDUC. PARA TRABALHADORESFORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES

ENSINO MÉDIO

OS CONTEÚDOS QUE

TRABALHAMOS DIALOGAM COM AS REALIDADES

DESSES SUJEITOS?

41

O QUE É CURRÍCULO?

“Conjunto de conhecimentos selecionados para a

formação/ escolarização dos seres humanos”

O Currículo produz identidades individuais e coletivas

42COMO CONSTRUIR O NOVO CURRÍCULO?

“Escuta” ao que os professores vêm realizando, destacando as experiências bem-sucedidasRessignificar, com eles, os sentidos de currículoRepensar as práticas, e formular uma nova proposta

43

ONDE ESTAMOS?

44

OS PROBLEMAS DO COTIDIANO fluxo de Atividades Qual a nossa Proposta Pedagógica

Institucional Currículos fragmentados e cientificistas. Os critérios de seleção e organização dos

“conteúdos significativos”.

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NA LEI nº. 9394/96

DOS PRINCÍPIOS E FINS DA EDUCAÇÃO NACIONALDOS PRINCÍPIOS E FINS DA EDUCAÇÃO NACIONAL

Art. 2º. A educação (...) tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. (...)

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NA LEI nº. 9394/96

DO DIREITO À EDUCAÇÃO E DO DEVER DE EDUCARDO DIREITO À EDUCAÇÃO E DO DEVER DE EDUCAR

Art. 4º. O Dever do Estado com educação escolar pública será efetivado mediante garantia de:

I - ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso na idade própria; (...)

VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando;

VII - oferta de educação escolar regular para jovens e adultos, com características e modalidades adequadas às suas necessidades e disponibilidades, garantindo-se aos que foram trabalhadores as condições de acesso e permanência na escola; (...)

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NA DECLARAÇÃO DE HAMBURGO

• Educação Básica para todos significa dar às pessoas, independentemente da idade, a oportunidade de desenvolver seu potencial, coletiva ou individualmente. Não é apenas um direito, mas também um dever e uma responsabilidade para com os outros e com toda a sociedade.•O novo conceito de educação de jovens e adultos apresenta novos desafios às práticas existentes, devido à exigência de um maior relacionamento entre os sistemas formais e os não formais e de inovação, além de criatividade e flexibilidade.

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NA LEI nº. 9394/96

DOS NÍVEIS E DAS MODALIDADES DE DOS NÍVEIS E DAS MODALIDADES DE EDUCAÇÃO E ENSINOEDUCAÇÃO E ENSINO

Art. 23. A educação básica poderá organizar-se em séries anuais, períodos semestrais, ciclos, alternância regular de períodos de estudos, grupos não seriados, com base na idade, na competência e em outros critérios, ou por forma diversa de organização, sempre que o interesse do processo de aprendizagem assim recomendar. [...]

Da Educação BásicaDa Educação Básica

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NO PARECER CEB Nº 11/2000

Fundamentos e Funções da EJA:• A EJA representa uma dívida social não reparada para com os que não tiveram acesso e nem domínio da escrita e leitura como direitos, na escola e fora dela.•Impedidos da plena cidadania, os descendentes de negros, índios, migrantes e trabalhadores braçais ainda sofrem as conseqüências de uma ordem histórico-social injusta.•Fazer a reparação desta realidade, dívida inscrita em nossa história social e na vida de tantos indivíduos, é um imperativo e um dos fins da EJA porque reconhece o advento para todos deste princípio de igualdade.

Rede Municipal de Ensino :

Escolas: 08 Escolas

Alunos: 1300

Programas: Pronatec, Jovem Empreendedor e Projovem Urbano .

No mundo, há 900 milhões de adultos analfabetos.No Brasil, há 16 milhões de analfabetos.

(www.terceirosetor.org.br/biblioteca)

ANALFABETISMO

Os sujeitos da EJA

Educandos, educadores e gestores (da escola

e do sistema) que reconceituam a EJA

A ESPECIFICIDADE E OS SUJEITOS DA EJA:

Em que medida a temática trabalhadora está relacionada à nossa realidade?

O que sabemos sobre essa temática?O que foi discutido no circulo de cultura

que pode se tornar uma palavra a ser problematizada em nossa sala?

O que está acontecendo no contexto atual de nossa sociedade que podemos trazer para nossa sala de aula?

O que sei sobre a Eja e as Politicas Públicas?

-Como trabalho com a Eja e a sua Relação com o mundo do Trabalho?

CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO INTEGRAL DO INTEGRAL DO TRABALHADORTRABALHADOR -Integralidade do Ser Humano.

-Instrumento de Reflexão Crítica e de Libertação.

-Democrática, Plural e Unitária.

-Processual, Permanente, Planejada e Sistematizada.

-Contra as Discriminações.

-Dimensões Política, Cultural e Técnica.

DESAFIOS: Manter a motivação dos educadores quanto a busca da formação continua;

Assegurar recursos para efetivação do processo formativo;

Que as instituições formadoras contemplem em sua proposta curricular a especificidade da EJA;

Que as ações públicas de EJA contemplem a formação dos educadores como uma necessidade fundamental do seu trabalho;

Garantia de permanência e continuidade do processo de escolarização;

Promover a competência profissional, comprometimento ético e a percepção de que a educação é uma forma de intervenção no mundo.

56

SER EDUCADOR DE EJA Compromisso político com o direito de todos

à educação (não garantido); Conhecimento dos saberes que sujeitos

jovens e adultos portam; Conhecimento da condição de jovens e

adultos no mundo: histórias de vida, ser ou não trabalhador, trajetórias escolares descontínuas, negadas ou de fracasso;

Capacidade de escuta no processo pedagógico.

57

O gestor na EJA

Repensando a forma de organização da escola para atender às especificidades de jovens e adultos

PARA REFLETIR....

Estarão os dirigentes preparados para

desencadearem Políticas públicas?

PAULO FREIREPAULO FREIRE1921-19971921-1997

“Eu gosto de ser gente precisamente por causa da minha responsabilidade ética e política em face do mundo e dos outros. Não posso ser se os outros não são; sobretudo não posso ser, se proíbo que os outros sejam”

Não há projeto de escola dissociado de projeto de mundo

““O mundo não é. O mundo está sendo”. O mundo não é. O mundo está sendo”. Paulo FreirePaulo Freire ““Ler o mundo de hoje porque é preciso não se conformar Ler o mundo de hoje porque é preciso não se conformar com ele e construir um outro mundo”. com ele e construir um outro mundo”. Milton SantosMilton Santos

POR UMA EJA DE QUALIDADE COM MAIS...

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