plano de desenvolvimento · funcionamento da universidade de forma democrática e participativa em...
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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL (PDI)
2013 - 2017
Salvador, BA
Aprovado pela Resolução CONSUNI Nº 17/2017, de 28 de junho de 2017.
Versão compacta.
3
MISSÃO
Gerar e transferir conhecimento através de educação continuada, inovadora e de excelência, de modo a formar pessoas que contribuam para o desenvolvimento regional.
VISÃO
Tornar-se a maior Instituição de Ensino Superior da Bahia, com alta qualidade e rentabilidade.
4
LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Conexões Estratégicas Institucionais ......................................................... 14
Figura 2: Desdobramento Estratégico UNIFACS ...................................................... 23
Figura 3: Objetivos do PPI......................................................................................... 32
Figura 4: Mapa de Atuação Geográfica UNIFACS .................................................... 34
Figura 5: Políticas Acadêmicas UNIFACS ................................................................ 37
Figura 6: Organização das Atividades de Extensão na UNIFACS ............................ 41
Figura 7: Ações do Núcleo de Apoio Pedagógico ..................................................... 86
Figura 8: Programas de Apoio ao Discente ............................................................. 109
Figura 9: Estrutura Organizacional - Reitoria .......................................................... 123
Figura 10: Representatividade Institucional ............................................................ 123
Figura 11: Colegiados da UNIFACS ........................................................................ 124
Figura 12: Processo de Comunicação dos Resultados de Avaliação ..................... 140
5
LISTA DE QUADROS
Quadro 1: Horário de Funcionamento das Bibliotecas UNIFACS ........................... 149
6
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ...................................................................................................... 9
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................... 11
2 PARTE I – PERFIL INSTITUCIONAL ................................................................. 15
2.1 HISTÓRICO INSTITUCIONAL ....................................................................... 15
2.2 MISSÃO .......................................................................................................... 22
2.3 ÁREAS DE ATUAÇÃO ACADÊMICA ............................................................. 23
2.4 RELAÇÃO DOS CURSOS E PROGRAMAS EXISTENTES ........................... 24
2.4.1 Pós-Graduação Stricto Sensu ............................................................. 25
2.4.2 Pós-Graduação Lato Sensu ................................................................. 25
2.4.3 Graduação ............................................................................................. 28
3 PARTE II – PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL .................................. 32
3.1 INSERÇÃO REGIONAL ................................................................................. 32
3.2 POLÍTICAS ACADÊMICAS ............................................................................ 36
3.3 POLÍTICA DE EXTENSÃO ............................................................................. 37
3.4 POLÍTICA DE PESQUISA .............................................................................. 42
3.5 POLÍTICA DE GESTÃO ................................................................................. 52
3.6 POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL E CULTURAL .... 56
3.7 POLÍTICA DE COMUNICAÇÃO E RELACIONAMENTO ............................... 63
3.8 POLÍTICA DE EDUCAÇÃO, DEFESA E PROMOÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS E DE IGUALDADE ÉTNICO-RACIAL E DE GÊNERO ............... 70
3.9 PLANO PARA ATENDIMENTO ÀS DIRETRIZES PEDAGÓGICAS .............. 73
3.9.1 Referenciais Operacionais .................................................................. 73
3.9.2 Perfil do Egresso .................................................................................. 76
3.9.3 Processo de Avaliação ........................................................................ 77
3.9.4 Prática Profissional e de Estágios Supervisionados ........................ 79
3.10 ATENDIMENTO À LEGISLAÇÃO ESPECIAL ................................................ 80
3.11 AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM .................................................. 82
4 PARTE III – CORPO DOCENTE ........................................................................ 85
4.1 CONSIDERAÇÕES INTRODUTÓRIAS .......................................................... 85
4.2 REQUISITOS DE TITULAÇÃO E EXPERIÊNCIA .......................................... 85
4.2.1 Titulação Mínima Exigida..................................................................... 85
4.2.2 Experiência no Magistério Superior e Profissional Não Acadêmica85
4.3 CRITÉRIOS DE SELEÇÃO E CONTRATAÇÃO ............................................ 86
7
4.4 POLÍTICAS DE QUALIFICAÇÃO PARA O CORPO DOCENTE .................... 87
5 PARTE IV – CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO ......................................... 95
5.1 CRITÉRIOS DE SELEÇÃO E CONTRATAÇÃO ............................................ 96
5.2 POLÍTICAS DE QUALIFICAÇÃO ................................................................... 96
6 PARTE V – CORPO DISCENTE ...................................................................... 101
6.1 FORMAS DE ACESSO ................................................................................ 101
6.2 PROGRAMAS DE APOIO PSICOPEDAGÓGICO ....................................... 101
6.3 PROGRAMA DE ASSISTÊNCIA FINANCEIRA ........................................... 104
6.4 PROGRAMAS DE ESTÍMULOS À PERMANÊNCIA .................................... 105
6.5 UNIDADES DE APOIO DISCENTE .............................................................. 107
6.5.1 Central de Atendimento ao Estudante (CAE) ................................... 109
6.5.2 Central de Atendimento ao Candidato (CAC) .................................. 109
6.5.3 Núcleo de Apoio Discente (NAD) ...................................................... 110
6.5.4 Ouvidoria............................................................................................. 110
6.5.5 Coordenações de Curso .................................................................... 110
6.5.6 UNIFACS Atende ................................................................................ 111
6.5.7 Central de Carreiras ........................................................................... 111
6.5.8 International Office ............................................................................. 111
6.6 ORGANIZAÇÃO ESTUDANTIL .................................................................... 115
6.7 PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS ........................... 116
7 PARTE VI – ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA ........................................... 121
7.1 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E SUAS INSTÂNCIAS DE DECISÃO ... 121
7.2 ORGANOGRAMA INSTITUCIONAL E ACADÊMICO .................................. 122
7.3 ÓRGÃOS COLEGIADOS: COMPETÊNCIAS E COMPOSIÇÃO .................. 124
7.3.1 Conselho Universitário (CONSUNI) .................................................. 124
7.3.2 Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE) ................ 126
7.3.3 Comissão Própria de Avaliação (CPA) ............................................. 128
7.3.4 Comitê de Ética em Pesquisa ............................................................ 128
7.3.5 Colegiado de Curso ........................................................................... 129
7.3.6 Núcleo Docente Estruturante – NDE ................................................ 129
7.4 ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA ........................................... 130
7.5 ÓRGÃOS DE APOIO ACADÊMICO E ADMINISTRATIVO .......................... 132
7.6 AUTONOMIA DA IES EM RELAÇÃO À MANTENEDORA ........................... 132
7.7 RELAÇÕES COM A COMUNIDADE, INSTITUIÇÕES E EMPRESAS ......... 134
8
8 PARTE VII – POLÍTICA DE PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL .............................................................................................. 139
8.1 A COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO (CPA) ........................................ 139
8.2 UTILIZAÇÃO DOS RESULTADOS DAS AVALIAÇÕES ............................... 139
9 PARTE VIII – POLÍTICA DE INFRAESTRUTURA ........................................... 144
9.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS ........................................................................ 144
9.2 INFRAESTRUTURA FÍSICA ........................................................................ 144
9.2.1 Instalações Físicas ............................................................................. 145
9.2.2 Salas de Aula ...................................................................................... 146
9.2.3 Gabinete de Trabalho para Professor Tempo Integral .................... 146
9.2.4 Polos de Apoio Presencial ................................................................ 146
9.3 BIBLIOTECA ................................................................................................ 147
9.3.1 Formas de Atualização e Expansão do Acervo ............................... 147
9.3.2 Horário de Funcionamento ................................................................ 149
9.3.3 Softwares de Tecnologia Assistiva .................................................. 149
9.4 SISTEMA DE REGISTROS ACADÊMICOS ................................................. 149
9.5 PLANO DE PROMOÇÃO DE ACESSIBILIDADE E DE ATENDIMENTO DIFERENCIADO A PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS ...... 151
10 PARTE IX – NÚCLEO DE ACESSIBILIDADE UNIFACS (NAU) ..................... 154
10.1 REFERÊNCIAS CONCEITUAIS ................................................................... 156
10.2 OBJETIVOS ................................................................................................. 157
10.3 PÚBLICO ATENDIDO .................................................................................. 158
10.4 OPERACIONALIZAÇÃO .............................................................................. 158
9
APRESENTAÇÃO
Este documento apresenta o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
para o período de 2013 a 2017 da Universidade Salvador – UNIFACS.
Tendo uma trajetória de Instituição de Educação Superior construída desde
sua fundação em 1972, a UNIFACS foi credenciada na tipologia de Universidade em
1997. O PDI, que fez parte do processo de seu primeiro recredenciamento, foi
elaborado para o período de 2008 a 2012, sendo o PDI atual elaborado com base na
análise da trajetória da Universidade registrada no PDI anterior (2008-2012); nos
resultados da Avaliação Institucional, principal mecanismo de manifestação da
comunidade acadêmica; e no seu Projeto Pedagógico Institucional, que expressa a
concepção de Universidade e legitima as ações planejadas para as suas diversas
áreas de atuação.
Em novembro de 2016, a Instituição protocolizou seu segundo pedido de
recredenciamento no E-Mec e, para solicitá-lo, atualizou o PDI do quinquênio de
2013-2017 a partir do seu processo de planejamento institucional. Assim como em
2012, em paralelo, já se encontra em processo de planejamento para construção do
PDI para o próximo quinquênio (2018-2022).
O PDI resultante expressou um consistente consenso da comunidade
acadêmica obtido em diferentes âmbitos e níveis e está sendo anexado ao processo
de recredenciamento da Instituição no momento do preenchimento do formulário
eletrônico, visto que esse documento é algo vivo e precisa ser constantemente
atualizado para atender às demandas da comunidade acadêmica.
Em 2008, foi realizada a visita in loco para fins de recredenciamento como
Universidade, cujo resultado foi o Conceito Institucional (CI) 5, sendo a primeira
Universidade particular a ser recredenciada no Brasil. A Portaria nº 15 de
Recredenciamento foi expedida em janeiro de 2011, com prazo de vigência de 6
anos.
O PDI contém as decisões e propostas resultantes do processo de
planejamento institucional e define sua dimensão estratégica com a sinalização
necessária das metas para a consecução dos objetivos que deverão ser
operacionalizados uma vez aprovado.
Durante o período de vigência do PDI 2013-2017, a Universidade registrou
um forte crescimento na sua atuação na área de ensino, pesquisa e extensão,
10
gerando um impacto muito positivo e significativo, não somente para a comunidade
acadêmica, mas também para a região onde está inserida.
Dentre as alterações ocorridas, destacam-se a expansão da sua atuação na
área de saúde, no Campus de Feira de Santana; a ampliação das suas ações na
área de pesquisa e extensão; além das relativas à empregabilidade e à
internacionalidade muito decorrentes da sua participação na Rede Laureate
International Universities, que permitiu investimentos em capital humano e
infraestrutura decisivos para que pudéssemos reafirmar o diferencial da instituição e
o seu compromisso na preparação de profissionais capacitados para atuar em um
mercado local e global.
Este Plano (2013-2017) estabelece os rumos da Universidade, reafirmando
sua missão e valores institucionais, o papel preponderante dos seus gestores
acadêmicos e administrativos e a busca permanente pela excelência nas atividades
de ensino, pesquisa e extensão, através do aperfeiçoamento de suas políticas
específicas e dos projetos inseridos nos Planos de Ação de cada uma dessas áreas,
que materializam as propostas norteadoras do PDI.
11
1 INTRODUÇÃO
Este Plano de Desenvolvimento Institucional foi previsto para o período de
2013 a 2017 como parte integrante do novo processo de recredenciamento da
Universidade Salvador - UNIFACS. Essa versão consubstancia os resultados do
processo de planejamento na Instituição em conformidade com as diretrizes para
elaboração do PDI, atualizadas pela SESu/MEC em atendimento às determinações
do artigo 16 do Decreto nº 5.773/2006.
A Universidade Salvador – UNIFACS cumpriu com o compromisso assumido
junto ao MEC através do PDI anterior, elaborado para o seu primeiro processo de
recredenciamento nesta tipologia de instituição de educação superior para o período
de 2008 a 2012. Confirma-se, assim, a tradição que possui nos meios educacionais
pela seriedade com que se dedica à busca constante de otimização de sua ação
educacional. A comunidade acadêmica tem a certeza de que a Instituição está no
rumo certo, em direção cada vez maior a atuar como uma verdadeira universidade,
reforçando a indissociabilidade do ensino, pesquisa e extensão.
O processo de autoavaliação institucional oferece continuamente o
diagnóstico das condições da Instituição em termos de potencialidades e
fragilidades. Com base nesse diagnóstico, foi elaborado o nosso Plano de
Desenvolvimento Institucional com a participação de todos.
Pode-se apontar, com segurança, que a UNIFACS tem:
uma trajetória sólida e respeitada de mais de 40 anos na Educação
Superior na Bahia;
cursos de graduação e pós-graduação reconhecidos com excelentes
resultados obtidos nas avaliações externas do MEC/INEP/CAPES;
situação patrimonial, financeira, contábil e fiscal totalmente regular e
sólida, que pode ser comprovada com a análise dos documentos legais
necessários para tal;
corpo docente e corpo técnico-administrativo competentes e
dedicados;
uma infraestrutura física e material de qualidade superior;
um engajamento de toda a comunidade institucional em torno de sua
missão e da visão dela decorrente;
12
um clima de trabalho harmonioso e propício para o desenvolvimento de
seu PDI, fruto de um estilo democrático e participativo de gestão.
Fazendo jus ao fato de ser Universidade, ao longo de todos esses anos,
foram realizados investimentos expressivos na área da Pesquisa, tendo mais de 40
grupos cadastrados junto ao CNPq e com uma Extensão muito atuante e
reconhecida pela comunidade.
Investe-se na qualificação do corpo docente — tanto em termos de formação
acadêmica como em termos de qualificação pedagógica — e o nosso Plano de
Carreira Docente já está implementado e consolidado.
Os resultados das avaliações internas e externas acerca do Ensino
desenvolvido nos cursos de graduação e de pós-graduação demonstram confiança
na ação educativa desenvolvida.
A infraestrutura física e material teve ganhos consistentes no período do PDI
que finda. Objetivo por objetivo, meta por meta deste PDI foram minuciosa e
criteriosamente analisados ao final de cada ano, uma vez que sobre o seu
cronograma (objetivos, metas e ações acadêmico-administrativas) é que foram
desenvolvidos os relatórios anuais de curso e os da Instituição.
Apesar de todo o crescimento e maturidade conquistadas ao longo dos seus
45 anos de história, sendo 20 deles como Universidade, acreditamos que em
educação nunca se está em situação ideal: há sempre fragilidades a serem
superadas, há sempre pontos a desenvolver, há sempre em que se aperfeiçoar quer
seja na otimização de processos como também quer na busca por resultados cada
vez melhores.
Mas, essa longa trajetória já nos permitiu superar grandes desafios e alcançar
grandes resultados institucionais. Por isso, podemos afirmar que estamos
preparados para mais um quinquênio de novas conquistas e realizações.
A UNIFACS apresenta:
pleno atendimento às condições legais determinadas para a tipologia
de Universidade;
Estatuto e Regimento Geral atualizados e aprovados, apresentando os
órgãos colegiados e suas atribuições, o que garante o pleno
funcionamento da Universidade de forma democrática e participativa
em todos os níveis institucionais, reforçando a nossa ação educativa;
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Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) compatível com suas
condições e com suas expectativas e coerente com as aspirações da
Instituição e da comunidade onde atua para o período de 2013-2017,
tendo alcançado todos os objetivos a que se propôs, tendo, inclusive,
superado alguns deles;
Projeto Pedagógico Institucional (PPI) que, expresso como parte do
PDI, é desdobrado internamente em programas e projetos
institucionais adequados às políticas da UNIFACS que traduzem com
muita competência um ideal de pedagogia universitária fruto de uma
verdadeira ação coletiva;
corpo docente beneficiado por um programa institucional de formação
docente continuada, muito mais qualificado, com um regime de
trabalho compatível com o exigido e beneficiado por um Plano de
Carreira Docente totalmente implantado;
Plano de Carreira para os colaboradores técnico-administrativos que
permite a retenção de talentos e lhes garante oportunidade de
desenvolvimento;
políticas institucionais para o Ensino de Graduação e de Pós-
Graduação (Lato e Stricto Sensu), para a Pesquisa, para a Extensão,
para a Comunicação e Relacionamento, para a Responsabilidade
Social, para os órgãos de apoio acadêmico coexistindo, em harmonia
no PPI, com programas para a sua operacionalização;
um programa institucional de apoio aos discentes que tem um amplo
espectro de atuação, visando atender as demandas estudantis nas
suas várias dimensões, buscando garantir o acesso, permanência e
sucesso acadêmico dos estudantes;
Como se vê, muitos passos, que certamente servem como alicerce para que
a UNIFACS continue sua trajetória no cenário da educação superior com a mesma
seriedade e competência com que sempre se conduziu, foram dados para que
alcancemos o grau de maturidade institucional que temos hoje. Neste sentido, é
importante entender de que forma as estratégias institucionais estão conectadas,
tendo como reflexo a construção deste Plano de Desenvolvimento Institucional,
conforme mostra a Figura 1.
15
2 PARTE I – PERFIL INSTITUCIONAL
Mantenedora FACS Serviços Educacionais Ltda.
End.: Rua Dr. José Peroba, Edf. Civil Empresarial Nº: 251
Bairro: Stiep Cidade: Salvador CEP: 41770-235 UF: Ba
Fone: (71) 3271-8160 Fax: (71) 3341-4691
E-mail: reitoria@unifacs.br
Site: http://www.unifacs.br
2.1 HISTÓRICO INSTITUCIONAL
A Universidade Salvador – UNIFACS, de hoje, ainda preserva, em sua
missão, características que remontam a sua origem. Seu fundador, o Professor
Manoel Barros, ainda presente na Instituição, como Chanceler, juntamente com dois
colegas, idealizou e fundou, em 4 de agosto de 1972, a então Escola de
Administração de Empresas da Bahia – EAEB.
Alicerçado em sua experiência do magistério e por uma tradição familiar, o
Professor Barros deu início à trajetória de uma Instituição dedicada ao ensino de
excelência através de uma pedagogia inovadora e comprometida com o
desenvolvimento da Bahia. O principal foco pedagógico era garantir o aprendizado
aos alunos. Para isso, três estratégias se somavam:
a seleção de bons professores;
a busca de um ensino ativo para fixação de conteúdos;
um alto nível de exigência nas verificações de aprendizagem.
Além disso, naquele momento, a economia do estado se modernizava com a
expansão do setor industrial por intermédio da implantação do Polo Petroquímico de
Camaçari e de um vasto parque produtivo complementar que, como consequência,
originou um acelerado processo de urbanização para Salvador e sua Região
Metropolitana que apresentou grande crescimento populacional.
Esse cenário desafiador demandou da Instituição o desenvolvimento de um
projeto baseado em estudos sobre a realidade regional e de alternativas para a
superação dos desequilíbrios identificados, notadamente por meio da concepção de
cursos que contribuíssem para as políticas econômicas de geração de emprego e
16
elevação da renda média, com especial atenção para as áreas de gestão e de
tecnologia da informação.
Assim, depois do primeiro curso de Administração de Empresas, implantando
em 1972, foi lançado em 1980 o curso de Tecnologia em Processamento de Dados,
com um currículo inovador que aliava às disciplinas básicas e profissionalizantes da
área a outras de Administração de Empresas, como Contabilidade, Finanças,
Administração de Pessoal, Controle de Estoques etc. Com isso, os formados neste
curso já ingressavam no mercado de trabalho com o conhecimento dos principais
sistemas internos das empresas, principais usuários de computação.
Em 1990, a EAEB passou a ser designada Faculdade Salvador (FACS) e
implantou três novos cursos: Comunicação Social, com habilitação em Relações
Públicas; Ciências Contábeis e Ciência da Computação com ênfase em Análise de
Sistemas, mantendo seu foco nas áreas de gestão e tecnologia da informação.
No ano seguinte, novamente inovando na Bahia, foram implantados os
primeiros cursos de Pós-graduação Lato Sensu, com a intenção de contribuir para a
formação de especialistas, uma vez que o estado ainda carecia muito de
profissionais e professores titulados.
Nesta mesma década, a Faculdade Salvador aderiu ao Programa de
Avaliação Institucional das Universidades Brasileiras (PAIUB), o que permitiu o
aperfeiçoamento dos cursos de graduação existentes por meio da permanente
análise e avaliação do processo de ensino como um todo, visando sua
realimentação, num contínuo aperfeiçoamento do desempenho dos professores e
dos alunos.
Em consequência, em 1992, já num contexto de crescimento acelerado do
ensino superior no Brasil, a Faculdade Salvador (FACS) submeteu uma Carta-
Consulta ao então Conselho Federal de Educação, pleiteando a sua transformação
em Universidade. Esta transformação institucional permitiria uma expansão mais
rápida, principalmente na área das Engenharias e de outros cursos de grande
importância para o desenvolvimento econômico do estado. Além disso, no contexto
da moderna economia de base tecnológica, visava-se desenvolver a atividade de
pesquisa e a oferta de cursos Stricto Sensu.
Este objetivo era respaldado por condições concretas que legitimavam tal
intenção, como a oferta de vários cursos superiores de reconhecida qualidade,
formando profissionais que se colocavam bem no mercado de trabalho. Além disso o
17
corpo docente era constituído de professores conceituados e a Instituição possuía
instalações próprias de qualidade, com um sistema de bibliotecas bem estruturado e
com vasto acervo. Seus laboratórios de informática eram tecnologicamente
atualizados e os demais laboratórios específicos de cursos atendiam bem às
demandas do ensino.
Em março de 1993, a Carta-Consulta foi aprovada e teve início o processo de
reorganização e implantação da atividade de pesquisa que culminou com o seu
credenciamento, em 1997, como Universidade Salvador – UNIFACS, por parecer
unânime do Conselho Nacional de Educação, tornando-se a primeira Universidade
privada da Bahia.
A formalização do credenciamento da Universidade Salvador - UNIFACS
ocorreu por Decreto Presidencial de 18 de setembro de 1997, publicado no Diário
Oficial da União nº 181, de 19 de setembro de 1997.
Durante este período, outros importantes marcos em sua história precisam
ser registrados, como, no ano de 1996, a abertura do curso de Direito e o início das
atividades de Extensão Comunitária, por intermédio do projeto PROINFO –
Programa de Informatização de Instituições Carentes que, até hoje, está em
funcionamento e mantém uma rede de diplomados na área de tecnologia da
informação que apoiam várias instituições na manutenção de aplicativos
informacionais por eles desenvolvidos.
Outras ações de Extensão da Universidade já beneficiaram, ao longo da sua
existência, um público externo de mais de 60 mil pessoas e envolveram cerca de 12
mil alunos em mais de 90 diferentes ações.
Em 1998, iniciou-se a oferta dos cursos da área de Engenharia, sendo o
primeiro deles, o curso de Engenharia Química, justamente em função da demanda
regional, catalisada pela existência da já mencionada cadeia produtiva da Indústria
Química instalada na Região Metropolitana de Salvador.
Ao curso de Engenharia Química, agregaram-se os cursos de Engenharia
Civil, Elétrica e Mecânica (1999), Engenharia de Produção (2004), Engenharia de
Computação e Mecatrônica (2006), Engenharia Ambiental (2009), passando a
UNIFACS a contribuir decisivamente para a formação de profissionais nessa área no
estado da Bahia.
Já a partir de 1999, foram implantados os primeiros cursos de mestrado
(Análise Regional, Sistemas e Computação, Administração e em Regulação da
18
Indústria da Energia), todos relacionados com a produção científica existente nos
grupos de pesquisa, cadastrados no CNPq e vinculados aos cursos de pós-
graduação. Em 2002, essa produção científica registrou um grande impulso com a
criação do Programa Institucional de Iniciação Científica que já contemplou, durante
a sua existência, aproximadamente 2.500 alunos.
Na medida em que ampliava a oferta de cursos presenciais, em 2004, a
UNIFACS tornou-se a primeira instituição de ensino superior credenciada no estado
da Bahia para o oferecimento de cursos na modalidade à distância. Este
credenciamento, primeiro restrito à Bahia, hoje vale para todo o Brasil.
Foram também criados os primeiros cursos superiores de tecnologia, visando
atender à demanda daqueles alunos que precisavam ingressar rapidamente no
mercado de trabalho. É, no entanto, possível a esses alunos obterem uma
graduação plena posteriormente.
Em 2006, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
(CAPES) aprovou o primeiro curso de doutorado da UNIFACS, na área de
Desenvolvimento Regional e Urbano, proposta que reforçava o direcionamento do
crescimento da Universidade e a sua própria missão institucional. Posteriormente,
em consórcio com a Universidade Federal da Bahia - UFBA, foram credenciados
mais 2 Doutorados, um em Engenharia Química e outro em Ciência da Computação.
Ainda em consonância com a missão de contribuir para o desenvolvimento
regional, em 2007, a UNIFACS inaugurou o seu primeiro Campus fora de sede, na
cidade de Feira de Santana, segundo maior município do Estado, com oferta do
curso de Administração.
Em 2008, foi lançada a semente do que, atualmente, se constitui no Centro de
Empreendedorismo e Inovação da Universidade, com a criação de sua Incubadora
de Negócios, estrutura responsável pelo suporte a mais de 20 startups de sucesso e
pela conquista de inúmeros prêmios na área de inovação.
No ano de 2010, com o objetivo de garantir o crescimento da Universidade, a
UNIFACS passou a fazer parte da Laureate International Universities, maior rede de
instituições de ensino superior no mundo. Essa aliança foi pactuada com a
Rede Laureate em razão da semelhança entre suas filosofias em um aspecto
fundamental: a qualidade da educação oferecida aos seus estudantes.
Outra característica importante da atuação da Rede Laureate é o respeito à
cultura de cada IES a ela pertencente, o que ficou caracterizado com a manutenção
19
do corpo de dirigentes acadêmicos que nela atuavam, bem como da proposta
pedagógica da Instituição e de seus cursos de graduação e de pós-graduação, além
da continuação do incentivo às atividades de pesquisa e extensão e de um grande
estímulo à internacionalização.
Nesta área, a Universidade Salvador passou a ofertar para a sua comunidade
importantes diferenciais, como, por exemplo, a possibilidade de seus estudantes e
professores realizarem atividades de intercâmbio em outras unidades da Rede
Laureate no mundo. A internacionalização passa, então, a ser parte do cotidiano da
UNIFACS, essencial para que a comunidade passe a ampliar as fronteiras do
conhecimento e melhor percepção quanto ao mercado de trabalho globalizado
vigente.
Com essa aliança, o Professor Manoel Joaquim Fernandes de Barros
Sobrinho, fundador da UNIFACS assumiu a já mencionada posição de Chanceler,
cabendo à Professora Marcia Pereira Fernandes de Barros, até então Pró-reitora de
Graduação, assumir a posição de Reitora, dando continuidade à condução
acadêmica, até então praticada na Universidade.
Em 2011, a UNIFACS foi recredenciada pelo MEC obtendo nota máxima -
Conceito Institucional 5 (cinco) - sendo a primeira Universidade a ser recredenciada
no Brasil.
Foi também nesse ano, inaugurado o Campus Professor Barros, unidade que
passou a abrigar todos os cursos das áreas de Saúde, Negócios e Comunicação.
No ano comemorativo de seus 40 anos de atuação, em 2012, a UNIFACS
obteve a autorização de funcionamento do curso de Medicina com conceito máximo
(Nota 5), o que foi um grande impulsionador para que nos anos seguintes a
Universidade promovesse a ampliação do seu portfólio de cursos na área da Saúde.
Assim, visando consolidar a área de Ciência da Saúde, no ano de 2013
ofertou os novos cursos de Farmácia e Biomedicina e, em 2014, o de Medicina
Veterinária, até então só ofertado pela UFBA em Salvador.
Em 2013, a área de graduação foi reestruturada com o agrupamento dos
cursos, em quatro Escolas: Escola de Ciências da Saúde, Escola de Arquitetura,
Engenharia e TI, Escola de Negócios, Direito e Hospitalidade e Escola de
Comunicação, Design e Educação, permitindo um crescimento orgânico das suas
atividades.
20
Além disso, houve a ampliação da atuação geográfica da Universidade em
outros municípios do estado da Bahia, através da implantação de polos EAD.
Também, em 2013, as atividades de pesquisa e extensão comunitária foram
reunidas, juntamente com a pós-graduação, na Pró-Reitoria de Pós-Graduação,
Pesquisa e Extensão.
A atuação em Feira de Santana foi ampliada, em 2014, com a instalação de
uma completa infraestrutura de laboratórios na área de Engenharia, fazendo frente à
expansão desses cursos nessa região.
Ainda em 2014, a Instituição aprovou, em reunião de Conselho Superior, a
oferta de uma nova modalidade de cursos: cursos técnicos vinculados ao Programa
Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Todos os cursos
ofertados possuíam áreas correlatas já existentes na graduação, a exemplo dos
cursos pertencentes às Escolas de Engenharia, Saúde, Negócios e Tecnologia da
Informação.
Em 2015, os serviços de apoio aos discentes na área de empregabilidade
foram reunidos em uma única estrutura, sendo criada a Central de Carreiras,
permitindo um melhor acompanhamento da trajetória dos estudantes da
Universidade. Além dessa Central, o Núcleo de Acessibilidade UNIFACS (NAU) se
consolidou como uma área especializada na promoção da educação inclusiva.
Em 2016, a UNIFACS lançou seu sexto curso de Mestrado em Direito,
Governança e Políticas Públicas, aprovado com conceito 4 pela CAPES. Neste
mesmo ano, foi inaugurada, em Salvador, a sua mais moderna unidade, o Campus
Tancredo Neves, agrupando os cursos nas áreas de Arquitetura, Comunicação,
Design, Direito e Negócios.
Dentro das ações previstas no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI),
no ano de 2016 foram aprovados, pelos Conselhos Superiores, os cursos
de Jornalismo e Relações Internacionais, que se iniciaram no mesmo ano, nos
turnos matutino e noturno. Também merecem destaque a abertura de novos cursos
no Campus de Feira de Santana, como Nutrição, Arquitetura e Urbanismo,
Biomedicina, Design de Interiores e Enfermagem, todos aprovados pelo Conselhos
Superiores.
No que tange a indicadores de qualidade, 2016 foi mais um ano de
coroamento da excelência acadêmica da Instituição, uma vez que a UNIFACS
alcançou novamente o 1º lugar entre as universidades privadas da Bahia no RUF
21
(Ranking Universitário Folha) e foi reconhecida, internacionalmente, pelo QS Stars,
organismo acreditador, com 3 estrelas, em uma escala até 5. Ainda em 2016, a
Universidade foi vencedora da 13ª edição do Prêmio IEL (Instituto Euvaldo Lodi) de
Melhores Práticas em Estágio e obteve Acreditação Internacional do seu curso de
Administração pela Acreditadora do Chile.
Em 2017, ano de seu 45º aniversário, a UNIFACS inaugurou o Campus Lapa,
prédio de aulas que amplia, ainda mais, a abrangência da atuação da Universidade
na cidade do Salvador e foi agraciada com o Selo da Diversidade Étnico Racial
concedido pela Prefeitura Municipal, distinção que reconhece o comprometimento da
instituição com a promoção da diversidade no ambiente em que está inserida e o
seu compromisso com o futuro. Também, em 2017, a UNIFACS concluiu a rigorosa
avaliação de certificação do B Lab e se tornou uma certificada B Corp™. O B Lab é
uma organização independente, sem fins lucrativos, que serve como um movimento
global de pessoas que utilizam os negócios como uma força para o bem.
A nossa história demonstra o quanto o nosso compromisso com a qualidade
acadêmica tem sido responsável pelo nosso crescimento sustentável. Além disso, a
nossa atuação junto à comunidade, promovendo ações de pesquisa e extensão,
voltadas para o atendimento das demandas sociais, confirma o nosso compromisso
com o desenvolvimento regional.
Nossos números mostram isso. Na formação de profissionais, a Instituição
oferece atualmente 87 cursos de graduação (bacharelados, licenciaturas e
tecnológicos), sendo 21 na modalidade a distância. Oferece também 47 cursos de
pós-graduação lato sensu, além de 6 mestrados e 3 doutorados.
Além da oferta de cursos, a Universidade atua, em 2017, nas áreas de
pesquisa com 41 grupos cadastrados no CNPq, contribuindo para o
desenvolvimento científico e tecnológico e com atividades extensionistas, que têm
uma forte interação com a sociedade por meio de seus projetos.
A consciência cidadã é cultivada principalmente pela participação dos alunos
em projetos de Extensão Comunitária, onde, a fim de dar-lhes consciência da
realidade social, mostra-lhes que o exercício profissional, além de dever ser
competente, deve ter um sentido ético e visar a melhoria da comunidade.
Finalmente, segundo dados do último Censo (INEP, 2015), a UNIFACS é a
maior instituição de ensino superior da Bahia, além de ser a melhor Universidade
privada da Bahia, pela avaliação do MEC, sendo reconhecida pela comunidade, não
22
somente pelo ensino de excelência, mas também pela contribuição que dá através
das suas atividades de pesquisa e extensão para o desenvolvimento regional.
2.2 MISSÃO
A UNIFACS – Universidade Salvador construiu sua missão, de forma a
reforçar o seu papel como Universidade que deve ter uma atuação importante dentro
da comunidade, a que define a finalidade da Instituição. Seu foco é o presente,
embora seja traçado em função do futuro. A missão é orientadora da ação
educativa desenvolvida pela Instituição, envolvendo uma vocação perene. A missão
e a visão da UNIFACS foram revisadas com a participação de toda a sua
comunidade acadêmica, representada por suas lideranças.
“Gerar e transferir conhecimento através de educação continuada, inovadora e de excelência, de modo a formar pessoas que contribuam para o desenvolvimento regional.”
Esta missão é desdobrada estrategicamente em ações nos âmbitos do
ensino, da pesquisa e da extensão, garantindo a efetividade das práticas
pedagógicas, como pode ser visto na Figura 2.
23
Figura 2: Desdobramento Estratégico UNIFACS
Fonte: DQA (2017)
2.3 ÁREAS DE ATUAÇÃO ACADÊMICA
A UNIFACS concretiza sua missão por intermédio de suas atividades de
ensino, de pesquisa e de extensão. No ensino, a Universidade oferece cursos
técnicos, cursos de graduação bacharelado, graduação licenciatura e graduação
tecnológica, nas áreas de Ciências da Saúde, de Ciências Exatas e da Terra, de
Ciências Humanas, de Ciências Sociais Aplicadas, de Engenharias e de Linguística,
Letras e Artes, nas modalidades presenciais e a distância, além de pós-graduação
Lato e Stricto Sensu, cobrindo todos os níveis da educação superior.
As atividades de pesquisa e extensão desenvolvem-se de maneira articulada
e interdisciplinar conforme os projetos pedagógicos dos cursos, através de seus 46
grupos de pesquisa chancelados junto ao CNPq e de seus mais de 90 projetos
comunitários, possibilitando a geração e transferência de conhecimento que impacte
positivamente no desenvolvimento regional e na melhoria da qualidade de vida da
população.
A UNIFACS atua nas atividades de ensino, pesquisa e extensão, por meio de:
24
Cursos técnicos de nível médio, cursos de graduação bacharelado,
graduação licenciatura e graduação tecnológica, pós-graduação Stricto Sensu e Lato
Sensu, educação continuada, educação corporativa nas áreas de Ciências da
Saúde, de Ciências Exatas e da Terra, de Ciências Humanas, de Ciências Sociais
Aplicadas, Multidisciplinar, de Engenharias e de Linguística, Letras e Artes, nas
modalidades presenciais e a distância.
Atividades de pesquisa realizadas por grupos nas diversas áreas de
conhecimento: Ciências Sociais Aplicadas e Humanidades, Engenharias,
Computação e Saúde.
Atividades de extensão tecnológica, voltadas à disseminação de
conhecimentos e tecnologias, de modo a contribuir para o desenvolvimento regional,
e de extensão comunitária, apoiando programas sociais e ambientais, objetivando a
formação humana e cidadã do alunado.
2.4 RELAÇÃO DOS CURSOS E PROGRAMAS EXISTENTES
Os subcapítulos a seguir apresentam a lista de cursos e programas existentes
na UNIFACS, com seus respectivos atos regulatórios.
25
2.4.1 Pós-Graduação Stricto Sensu
PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU – RECONHECIMENTO CAPES
PROGRAMA ÁREA SITUAÇÃO ANTERIOR SITUAÇÃO ATUAL
Portaria Parecer Portaria Parecer
MESTRADO EM DESENVOLVIMENTO REGIONAL E URBANO
PLANEJAMENTO URBANO E REGIONAL / DEMOGRAFIA
2.878 (24/08/05) CES 017/2007
524 (30/04/08)
CES 033/2008 (CONCEITO 4)
CES 179/2005
2.530 (04/09/02) CES 153/2002
1.734 (07/12/99) CES 818/1999
DOUTORADO EM DESENVOLVIMENTO REGIONAL E URBANO
PLANEJAMENTO URBANO E REGIONAL / DEMOGRAFIA
679 (15/03/06) CES 474/2005 524 (30/04/08)
CES 033/2008 (CONCEITO 4)
DOUTORADO MULTIINSTITUCIONAL EM CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO
CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO
612 (25/06/2007)
CES 115/2007
(CONCEITO 4)
DOUTORADO MULTIINSTITUCIONAL EM ENGENHARIA QUÍMICA
ENGENHARIAS II 73 (19/01/2007)
CES 267/2006
(CONCEITO 4)
MESTRADO MULTIINSTITUCIONAL EM ENGENHARIA QUÍMICA
ENGENHARIAS II 256 (16/2/2017)
CES 617/2016
(CONCEITO 3)
MESTRADO EM ENERGIA MULTIDISCIPLINAR
2.878 (24/08/05) CES 179/2005 524 (30/04/08)
CES 033/2008 (CONCEITO 3) 2.530 (04/09/02) CES 153/2002
MESTRADO EM SISTEMAS E COMPUTAÇÃO (ACADÊMICO)
CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO
679 (15/03/06) CES 474/2005 524 (30/04/08)
CES 033/2008 (CONCEITO 3)
MESTRADO EM ADMINISTRAÇÃO
ADMINISTRAÇÃO / TURISMO
2.878 (24/08/05) CES 179/2005 524 (30/04/08)
CES 033/2008 (CONCEITO 3) 2.530 (04/09/02) CES 153/2002
MESTRADO EM DIREITO, GOVERNANÇA E POLÍTICAS PÚBLICAS
INTERDISCIPLINAR / PROFISSIONAL
919 (18/08/2016) CTC-ES/157/2015 919
(18/08/16
CES 157/2015
(CONCEITO 4)
2.4.2 Pós-Graduação Lato Sensu
26
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU (PRESENCIAIS)
NOME DO CURSO MODALIDADE ATO AUTORIZATIVO IMPLANTAÇÃO P D
Especialização em Arquitetura e Design de Interiores X RESOLUÇÃO CONSUNI 09/2013 14/06/2013
Especialização em Banco de dados com ênfase em alta disponibilidade X RESOLUÇÃO CONSUNI Nº 03/2009 08/06/2009
Especialização em Business Process Management X ATO DA REITORIA 38/2016 13/06/2016
Especialização em Coordenação Pedagógica X RESOLUÇÃO CONSUNI Nº 02/2004 23/04/2004
Especialização em Cuidados Críticos de Enfermagem - Terapia Intensiva Adulto
X RESOLUÇÃO CONSUNI Nº 10/2015 20/08/2015
Especialização em Cuidados Críticos de Enfermagem - Terapia Intensiva Neonatal
X RESOLUÇÃO CONSUNI Nº 10/2015 20/08/2015
Especialização em Cuidados Críticos em Enfermagem: Urgência e Emergência
X RESOLUÇÃO CONSUNI Nº 16/2012 19/04/2013
Especialização em Defensoria Pública X RESOLUÇÃO CONSUNI Nº 16/2015 13/11/2015
Especialização em Desenvolvimento de Software para WEB X RESOLUÇAO CONSUNI Nº 10/2015 19/10/2015
Especialização em Direito Civil e Processual Civil X ATO DA REITORIA 57/2016 30/06/2016
Especialização em Direito do Trabalho e Processo do Trabalho X ATO DA REITORIA Nº 19/1997 16/03/1998
Especialização em Direito Empresarial X RESOLUÇÃO CONSUNI Nº 03/2012 19/06/2012
Especialização em Direito Processual Civil X ATO DA REITORIA Nº 19/1997 02/03/1998
Especialização em Direito Público X ATO DA REITORIA Nº 19/1997 06/07/1998
Especialização em Docência do Ensino Superior X RESOLUÇÃO CONSUNI Nº 02/2004 20/04/2004
Especialização em Educação Especial X RESOLUÇÃO CONSUNI 26/2016 10/04/2017
Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho X RESOLUÇÃO CONSUNI Nº 12/2011 15/12/2011
Especialização em Estética Funcional e Bem Estar X RESOLUÇÃO CONSUNI Nº 09/2013 17/12/2013
27
Especialização em Fisioterapia Ortopédica com Ênfase em Terapias Manuais
X RESOLUÇÃO CONSUNI 26/2016 13/03/2017
Especialização em Gastronomia Regional Brasileira X RESOLUÇÃO CONSUNI 02/2016 21/11/2016
Especialização em Gestão da Comunicação Digital em Mídias Sociais X RESOLUÇÃO CONSUNI Nº 06/2014 30/09/2014
Especialização em Gestão de TI com foco em Segurança da Informação X RESOLUÇÃO CONSUNI 02/2016 28/11/2016
Especialização em Gestão de Recursos Humanos X RESOLUÇÃO CONSUNI 007/2001 07/05/2012
Especialização em Gramática e Texto X RESOLUÇÃO CONSUNI Nº 18/99 20/03/1999
Especialização em Liderança Estratégica de Negócios e Pessoas X RESOLUÇÃO CONSUNI Nº 09/2015 17/07/2013
Especialização em Business Intelligence e Big Data X ATO DA REITORIA 27/2016 29/03/2016
Especialização em Nutrição Esportiva e Estética X RESOLUÇÃO CONSUNI Nº 18/2015 27/04/2016
Especialização em Psicologia Organizacional X ATO DA REITORIA Nº 19/1997 21/07/1997
Especialização em Psicopedagogia X RESOLUÇÃO CONSUNI Nº 03/2012 18/06/2012
Especialização em redes de computadores e telecomunicações X ATO DA REITORIA Nº 19/97 25/03/1996
MBA em Administração / Gestão de Negócios X ATO DA REITORIA Nº 19/1997 21/10/1993
MBA em Comunicação corporativa X RESOLUÇÃO CONSUNI Nº 04/2007 25/04/2007
MBA em Consultoria Empresarial X RESOLUÇÃO CONSUNI 26/2016 27/03/2017
MBA em Controladoria e Compliance para gestão de negócios X RESOLUÇÃO CONSUNI Nº 09/2015 31/08/2015
MBA em Finanças Corporativas e Mercados Financeiros X ATO DA REITORIA Nº 19/1997 16/06/1997
MBA em Finanças e Controladoria X RESOLUÇÃO CONSUNI 33/2016 25/03/2017
MBA em Finanças e Controladoria para Gestão de Negócios X ATO DA REITORIA 82/2015 22/10/2015
MBA em Gestão da Informação e Business Intelligence X RESOLUÇÃO CONSUNI Nº 02/2004 20/04/2004
28
MBA em Gestão da Manutenção X RESOLUÇÃO CONSUNI Nº 04/2007 24/03/2003
MBA em Gestão da Produtividade e Inovação em Construção Civil X RESOLUÇÃO CONSUNI 011/2001 23/05/2002
MBA em Gestão de pessoas X RESOLUÇÃO CONSUNI Nº 11/2001 23/07/2001
MBA em Gestão de projetos X RESOLUÇÃO CONSUNI Nº 01/2006 29/02/2008
MBA em Gestão de Serviços de Saúde X RESOLUÇÃO CONSUNI Nº 16/2012 07/06/2013
MBA em Gestão Empresarial X RESOLUÇÃO CONSUNI 33/2016 25/03/2017
MBA em Liderança Estratégica X RESOLUÇÃO CONSUNI 33/2016 29/04/2017
MBA em Logística empresarial e Supply Chain X RESOLUÇÃO CONSUNI N° 14/2002 28/04/2003
MBA em Marketing e Branding X ATO DA REITORIA Nº 19/1997 29/05/1995
MBA em Marketing Estratégico X RESOLUÇÃO CONSUNI 33/2016 25/03/2017
MBA em Planejamento tributário para Gestão de Negócios X RESOLUÇÃO CONSUNI Nº 14/2002 19/05/2003
MBA em Sistemas Integrados de Gestão da Qualidade, Segurança e Meio Ambiente
X RESOLUÇÃO CONSUNI Nº 09/2015 28/04/2006
2.4.3 Graduação
GRADUAÇÃO
Curso Início Status Ano ENADE CPC Visita CC Último Ato Legal
Administração – SSA 04/08/1972 Reconhecido 2015 3 3 2004 5 PORTARIA Nº 273/03 DE ABRIL DE 2017
Administração – FSA 05/02/2007 Reconhecido 2015 3 4 2011 4 PORTARIA Nº 273/03 DE ABRIL DE 2017
Administração – EAD 02/10/2006 Reconhecido 2015 2 3 2012 3 PORTARIA Nº 274/ 03 DE ABRIL DE 2017
Arquitetura e Urbanismo – SSA 01/03/1999 Reconhecido 2014 3 3 2010 3 PORTARIA Nº 1.099/24 DE DEZEMBRO DE 2015
Arquitetura e Urbanismo – FSA 08/08/2016 Autorizado - - - 2015 3 PORTARIA Nº 133/ 06 DE MAIO DE 2016
Biomedicina – SSA 01/08/2013 Em reconhecimento 2013 SC - 2017 3 RESOLUÇÃO CONSUNI 05/2013
29
Biomedicina – FSA 08/08/2016 Autorizado - - - 2015 3 PORTARIA Nº 107/ 05 DE ABRIL DE 2016
Ciências Contábeis – SSA 05/03/1990 Reconhecido 2015 3 3 - - PORTARIA Nº 273/03 DE ABRIL DE 2017
Ciências Contábeis – EAD 20/08/2007 Reconhecido 2015 3 3 2012 4 PORTARIA Nº 274/ 03 DE ABRIL DE 2017
Ciências Contábeis – FSA 30/07/2012 Reconhecido 2015 3 - 2016 3 PORTARIA Nº 36/27 DE JANEIRO DE 2017
Ciência da Computação – SSA 10/03/1998 Reconhecido 2014 3 3 2003 - PORTARIA Nº 286/ 21 DE DEZEMBRO DE 2012
Ciências Econômicas – SSA 10/03/1997 Reconhecido 2015 3 5 - - PORTARIA Nº 273/03 DE ABRIL DE 2017
Comunicação e Marketing – SSA 09/02/2004 Reconhecido 2009 4 4 2015 4 PORTARIA Nº 896, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2016
Comunicação e Marketing – EAD 02/10/2006 Reconhecido 2009 4 4 - - PORTARIA Nº 227/ 22 DE MAIO DE 2013
Comunicação Social/ Publ. Propaganda – EAD 15/02/2017 Autorizado - - - - RESOLUÇÃO CONSUNI 01/2016
Comunicação Social/ Publ. Propaganda – SSA 01/03/1998 Reconhecido 2015 3 3 2004 5 PORTARIA Nº 273/03 DE ABRIL DE 2017
Comunicação Social/ Relações Públicas – SSA 05/03/1990 Reconhecido 2009 4 3 2017 4 PORTARIA Nº 623/ 25 DE NOVEMBRO DE 2013
Design – SSA 05/03/2001 Reconhecido 2015 3 4 2004 5 PORTARIA Nº 273/03 DE ABRIL DE 2017
Design de Interiores - FSA 08/08/2016 Autorizado - - - - - PORTARIA Nº 107/ 05 DE ABRIL DE 2016
Design de Interiores - SSA 26/06/2006 Reconhecido 2015 4 3 2016 4 PORTARIA Nº 273/03 DE ABRIL DE 2017
Design de Moda - SSA 26/06/2006 Reconhecido 2015 4 3 2015 4 PORTARIA Nº 273/03 DE ABRIL DE 2017
Direito – SSA 04/03/1996 Reconhecido 2015 5 4 2014 4 PORTARIA Nº 273/03 DE ABRIL DE 2017
Educação Física - FSA 15/02/2017 Autorizado - - - - - PORTARIA Nº 97/ 1º DE ABRIL DE 2016
Educação Física - SSA 15/02/2017 Autorizado - - - - - RESOLUÇÃO CONSUNI 19_2016
Enfermagem - SSA 26/01/2009 Reconhecido 2013 3 3 2012 4 PORTARIA Nº 824/30 DE DEZEMBRO DE 2014
Enfermagem - FSA 08/08/2016 Autorizado - - - 2014 3 PORTARIA Nº 490/ 26 DE JUNHO DE 2015
Engenharia Ambiental e Sanitária - SSA 26/01/2009 Reconhecido 2014 4 3 2013 4 PORTARIA Nº 1.099/24 DE DEZEMBRO DE 2015
Engenharia Civil - SSA 01/03/1999 Reconhecido 2014 2 3 2013 4 PORTARIA Nº 1.099/24 DE DEZEMBRO DE 2015
Engenharia Civil – EAD (extinção) 17/02/2014 Autorizado - - - - - RESOLUÇÃO CONSUNI 18/2013
Engenharia Civil – FSA 03/02/2010 Reconhecido 2014 2 1 2013 4 PORTARIA Nº 430/ 29 DE JULHO DE 2014
Engenharia de Computação – SSA 06/02/2006 Reconhecido 2014 3 4 2010 4 PORTARIA Nº 1.099/24 DE DEZEMBRO DE 2015
Engenharia de Petróleo – SSA 01/08/2013 Em reconhecimento - - - - - RESOLUÇÃO CONSUNI 05/2013
Engenharia de Produção – SSA 09/02/2004 Reconhecido 2014 3 3 2006 4 PORTARIA Nº 1.099/24 DE DEZEMBRO DE 2015
Engenharia de Produção – FSA 25/07/2011 Reconhecido - - - 2015 3 PORTARIA Nº 876/ 12 DE NOVEMBRO DE 2015
Engenharia Elétrica – SSA 01/03/1999 Reconhecido 2014 3 3 2011 3 PORTARIA Nº 1.099/24 DE DEZEMBRO DE 2015
Engenharia Elétrica – FSA 13/02/2012 Reconhecido - - - 2014 4 PORTARIA Nº 494/29 DE JUNHO DE 2015
30
Engenharia Mecânica – SSA 01/03/1999 Reconhecido 2014 3 2 2005 5 PORTARIA Nº 286/21 DE DEZEMBRO DE 2012
Engenharia Mecânica - FSA 03/02/2010 Reconhecido 2014 2 1 2013 3 PORTARIA Nº 426/28 DE JULHO DE 2014
Engenharia Mecatrônica - SSA 06/02/2006 Reconhecido 2014 1 2 2011 4 PORTARIA Nº 363/23 DE AGOSTO DE 2011
Engenharia Mecatrônica - FSA Autorizado 2017 - - 2017 4 PORTARIA Nº 674/04 DE JULHO DE 2017
Engenharia Química - SSA 01/03/1998 Reconhecido 2014 3 2 - - PORTARIA Nº 286/21 DE DEZEMBRO DE 2012
Estética e Cosmética - SSA 07/08/2006 Reconhecido - - - 2017 5 PORTARIA Nº 118/27 DE JUNHO DE 2012
Eventos - SSA 26/06/2006 Reconhecido - - - 2015 4 PORTARIA Nº 490/ 20 DE DEZEMBRO DE 2011
Farmácia - SSA 01/08/2013 Em reconhecimento 2013 SC - 2016 3 RESOLUÇÃO CONSUNI 05/2013
Farmácia - EAD 17/02/2017 Autorizado - - - - - RESOLUÇÃO CONSUNI 01/2016
Fisioterapia - SSA 26/01/2009 Reconhecido 2013 3 3 2012 3 PORTARIA Nº 824/30 DE DEZEMBRO DE 2014
Fisioterapia - FSA 02/03/2015 Autorizado - - - - - PORTARIA Nº 212/ 27 DE MARÇO DE 2014
Gastronomia - SSA 03/02/2010 Reconhecido 2015 3 3 2015 4 PORTARIA Nº 273/03 DE ABRIL DE 2017
Gestão Ambiental - SSA 26/06/2006 Reconhecido 2013 4 4 2012 4 PORTARIA Nº 824/ 30 DE DEZEMBRO DE 2014
Gestão Ambiental - EAD 10/10/2016 Autorizado - - - - RESOLUÇÃO CONSUNI 11/2016
Gestão Comercial - EAD 08/08/2005 Em reconhecimento 2015 3 - 2012 3 RESOLUÇÃO CONSUNI 07/2005
Gestão Comercial - SSA 26/06/2006 Reconhecido 2015 3 4 2011 4 PORTARIA Nº 273/03 DE ABRIL DE 2017
Gestão da Qualidade - EAD 17/02/2014 Em reconhecimento 2015 3 - - - RESOLUÇÃO CONSUNI 18/2013
Gestão de Recursos Humanos - EAD 30/07/2012 Reconhecido 2015 2 - 2014 4 PORTARIA Nº 439/ 19 DE MAIO DE 2017
Gestão de Recursos Humanos - FSA 15/02/2017 Autorizado - - - - - PORTARIA Nº 97/ 1º DE ABRIL DE 2016
Gestão de Recursos Humanos - SSA 23/02/2015 Em reconhecimento - - - 2017 4 RESOLUÇÃO CONSUNI 01/2015
Gestão Financeira - EAD 30/07/2012 Reconhecido 2015 2 - 2014 3 PORTARIA Nº 439/ 19 DE MAIO DE 2017
Gestão Hospitalar - EAD 10/10/2016 Autorizado - - - - - RESOLUÇÃO CONSUNI 11/2016
Gestão Pública - EAD 10/10/2016 Autorizado - - - - - RESOLUÇÃO CONSUNI 11/2016
História - EAD 17/04/2017 Autorizado - - - - - RESOLUÇÃO CONSUNI 30/2016
Jornalismo - SSA 15/03/2016 Autorizado - - - - - RESOLUÇÃO CONSUNI 13/2015
Letras - Língua Portuguesa - EAD 07/02/2011 Reconhecido 2014 2 - 2015 4 PORTARIA Nº 439/ 19 DE MAIO DE 2017
Letras - Português/ Inglês - EAD (extinção) 19/04/2004 Reconhecido 2014 3 3 2015 4 PORTARIA Nº 166/ 23 DE FEVEREIRO DE 2007
Letras - Português/ Inglês - SSA (extinção) 18/07/1994 Reconhecido 2014 3 4 2015 4 PORTARIA Nº 286/ 21 DE DEZEMBRO DE 2012
Logística – SSA 26/06/2006 Reconhecido 2015 3 4 2011 5 PORTARIA Nº 273/03 DE ABRIL DE 2017
Logística – EAD 27/07/2012 Reconhecido 2015 4 - 2014 4 PORTARIA Nº 439/ 19 DE MAIO DE 2017
31
Logística – FSA 27/07/2010 Reconhecido 2015 3 3 2012 3 PORTARIA Nº 273/03 DE ABRIL DE 2017
Marketing – EAD 30/07/2012 Reconhecido 2015 5 - 2014 4 PORTARIA Nº 439/ 19 DE MAIO DE 2017
Medicina - SSA 06/08/2012 Em reconhecimento 2013 SC - 2017 5 PORTARIA Nº 81/ 5 DE JUNHO DE 2012
Medicina Veterinária - SSA 17/02/2014 Em reconhecimento - - - 2017 5 RESOLUÇÃO CONSUNI 16/2013
Negócios Imobiliários - EAD 11/08/2008 Reconhecido - - - 2013 4 PORTARIA Nº 251/31 DE MAIO 2013
Nutrição - SSA 26/01/2009 Reconhecido 2013 3 3 2012 4 PORTARIA Nº 824/30 DE DEZEMBRO DE 2014
Nutrição - FSA 15/03/2016 Autorizado - - - 2014 3 PORTARIA Nº 335/ 05 DE MAIO DE 2015
Pedagogia - EAD 02/10/2006 Reconhecido 2014 3 3 2012 3 PORTARIA Nº 227/ 22 DE MAIO DE 2013
Petróleo e Gás - SSA 06/02/2012 Reconhecido - - - 2013 3 PORTARIA Nº 433/ 30 DE JULHO DE 2014
Processos Gerenciais - EAD 30/07/2012 Reconhecido 2015 4 3 2014 4 PORTARIA Nº 274/ 03 DE ABRIL DE 2017
Psicologia – SSA 01/03/1999 Reconhecido 2015 3 3 2005 5 PORTARIA Nº 273/03 DE ABRIL DE 2017
Psicologia – FSA 18/02/2013 Em reconhecimento - - - 2009 4 PORTARIA Nº 86/ 27 JANEIRO 2010
Redes de Computadores – SSA 17/10/2005 Reconhecido 2014 4 3 2011 4 PORTARIA Nº 1.099/24 DE DEZEMBRO DE 2015
Redes de Computadores – FSA 01/08/2013 Reconhecido - - - 2015 3 PORTARIA Nº 1.039/23 DE DEZEMBRO 2015
Relações Internacionais – SSA 15/03/2016 Autorizado - - - - - RESOLUÇÃO CONSUNI 13/2015
Serviço Social – SSA 01/08/2013 Em reconhecimento 2013 3 - 2017 5 RESOLUÇÃO CONSUNI 05/2013
Serviço Social - EAD 03/02/2010 Reconhecido 2013 3 - 2016 4 PORTARIA Nº 439/ 19 DE MAIO DE 2017
Sistemas de Informação - EAD 20/08/2007 Reconhecido 2014 4 3 2012 4 PORTARIA Nº 227/ 22 DE MAIO DE 2013
Sistemas de Informação - SSA 04/03/2002 Reconhecido 2014 4 3 2005 5 PORTARIA Nº 1.099/24 DE DEZEMBRO DE 2015
Sistemas de Informação – FSA 05/02/2007 Reconhecido 2014 4 3 2011 3 PORTARIA Nº 1.099/24 DE DEZEMBRO DE 2015
Sistemas para Internet – SSA 17/10/2005 Reconhecido - - - 2013 4 PORTARIA Nº 280/ 1º DE JULHO DE 2016
32
3 PARTE II – PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL
Os objetivos do Projeto Pedagógico Institucional da UNIFACS estão
detalhados na Figura 3.
Figura 3: Objetivos do PPI
Fonte: NAP (2017)
3.1 INSERÇÃO REGIONAL
A trajetória da Universidade Salvador - UNIFACS demonstra uma sintonia
constante com a promoção do desenvolvimento regional, cuja importância é
expressada na sua missão institucional. Desde sua criação, a instituição busca
articular as políticas e diretrizes das suas atividades de ensino, pesquisa e extensão
com as vocações e demandas socioeconômicas da região.
A despeito de ocupar a 7ª posição no PIB do País, dentre as demais unidades
da Federação, os indicadores sociais da Bahia demonstram uma realidade
marcadamente desigual, sendo o Estado apenas o 22º colocado no que se refere
ao Índice de Desenvolvimento Humano (IBGE, 2013).
Historicamente, caracterizada como uma economia primário-exportadora, a
partir dos anos 70, mesma década em que foi criada a UNIFACS, a Bahia passou a
experimentar um expressivo processo de industrialização com a instalação, no
Estado, de empresas dos setores petroquímico, metalúrgico, de celulose e, mais
33
recentemente, automobilístico, fato que alterou sobremaneira a composição do seu
produto interno bruto (PIB). Atualmente, o PIB estadual é predominantemente
composto pelo setor terciário (71,3%), seguido pela contribuição da indústria (20,9%)
e do setor primário, com 6,91%. (SEI, 2014)
A diversificação da base produtiva estadual não foi acompanhada, todavia,
por um processo semelhante de desconcentração espacial, persistindo uma situação
de macrocefalia econômica da Região Metropolitana de Salvador que, ao passo em
que se beneficiou da expansão de atividades do setor terciário situadas à jusante
das cadeias produtivas instaladas também, como consequência, atraiu importantes
correntes migratórias de populações rurais, buscando emprego e melhores
condições de vida (SPINOLA, 2001).
O município de Feira de Santana, onde a UNIFACS mantém um campus fora
de sede, é a segunda maior cidade do Estado e, como uma exceção à regra
estabelecida para a dinâmica econômica das cidades do interior, sedia o terceiro
maior centro industrial da Bahia, o Centro Industrial do Subaé, constituindo-se em
um centro polarizador e de convergência de diversos municípios do semiárido
baiano.
Atenta a este complexo cenário socioeconômico, a UNIFACS aproxima sua
ação educativa da realidade e das necessidades regionais e locais por meio de
importantes relações de parceria com as diversas esferas da administração pública
(federal, estadual e municipal), agências governamentais, organizações da
sociedade civil e representações comunitárias, conforme disposto em sua Política de
Relacionamento com o Governo e a Comunidade
Desde o seu surgimento, em seu planejamento institucional, a UNIFACS tem
buscado ofertar cursos e linhas de pesquisa que atendam às demandas sociais e as
áreas de vocação econômica do Estado, ampliando o seu alcance, por meio da
oferta de cursos à distância e da interiorização do ensino com a abertura de polos e
campi em outros municípios da Bahia (Figura 4).
34
Figura 4: Mapa de Atuação Geográfica UNIFACS
Fonte: Diretoria de Marketing e Relacionamento (2017)
Foi assim que, partindo de carreiras na área da Administração, a UNIFACS
expandiu os seus cursos na área de engenharia, acompanhando o processo de
industrialização do Estado, primeiro visando o atendimento do Polo Petroquímico de
Camaçari e, mais recentemente, à demanda gerada pela instalação do Complexo
Automotivo da Ford e de empresas multinacionais como a Monsanto, a Continental
Pneus, dentre outras, compreendendo também o município de Feira de Santana.
Considerando a importância do setor de serviços, foram implantados cursos
que visassem formar recursos humanos nesta área, para além das opções
tradicionais, como os de gastronomia e eventos, das graduações tecnológicas em
recursos humanos, logística e gestão comercial.
A oferta de cursos na área de saúde contempla quase todas as carreiras
disponíveis, demonstrando a preocupação da Universidade com as questões sociais
que afligem a população, procurando contribuir com a formação de profissionais em
medicina, medicina veterinária, enfermagem, psicologia, nutrição, fisioterapia,
biomedicina, estética, farmácia, educação física e serviço social.
No que tange à educação continuada, a UNIFACS iniciou a sua pós-
graduação em 1991, com a oferta de cursos de especialização e foi a primeira
instituição privada do Estado a oferecer cursos de Stricto Sensu, também
35
direcionados para as demandas estaduais e baseados na expertise institucional,
como foi o caso do mestrado e doutorado em Desenvolvimento Regional e Urbano e
dos mestrados em Administração, Energia, Sistemas e Computação e Direito,
Governança e Políticas Públicas. Também com foco no desenvolvimento do Estado,
em parceria com a Universidade Federal da Bahia, a UNIFACS lançou os primeiros
doutorados em Computação e Engenharia Química da Bahia.
A partir da implantação destes cursos, a UNIFACS pode assumir um papel de
destaque em termos acadêmicos nos planos estadual e regional, contribuindo para
identificar, pensar e propor questões/alternativas que viabilizem o desenvolvimento,
em sentido lato, das referidas escalas espaciais, atraindo alunos dos mais distantes
rincões do interior do estado da Bahia, assim como aqueles que são estabelecidos
residencial e/ou profissionalmente em outros estados da Federação.
Outra importante forma de inserção social da Universidade se processa
através do engajamento da comunidade universitária em ações de voluntariado que
contribuam para o bem-estar da comunidade e para a consecução de políticas
públicas sociais e ambientais. Estas ações estão previstas e estruturadas por
intermédio das diretrizes constantes das políticas de Graduação, Extensão e
Responsabilidade Socioambiental e Cultural, cujo detalhamento encontra-se nas
seções seguintes deste PDI. Consiste em uma premissa da extensão comunitária da
UNIFACS, a realização de ações de longo prazo – que efetivamente contribuam com
a promoção das mudanças desejadas pela população – e de maneira concentrada,
em localidades previamente definidas, buscando obter os benefícios sinérgicos da
prática interdisciplinar.
A Universidade também busca atuar na intermediação entre iniciativas de
empreendedorismo e inovação existentes nas comunidades atendidas e as fontes
de financiamento e promoção disponibilizadas pelos programas governamentais e
fundos privados, assim como fomentar essas competências entre seus
colaboradores, docentes e alunos, através de estruturas específicas vinculadas ao
Centro de Empreendedorismo e Inovação. O empreendedorismo social é outra
vertente de atuação que tem crescido nos últimos anos e que guarda grande relação
com os esforços de desenvolvimento comunitário envidados por outras áreas da
Universidade.
Vinculada ao ensino e à extensão, a atividade de pesquisa é conduzida no
sentido de maximizar a contribuição da Universidade para a superação da realidade
36
atual, através da definição de linhas de investigação prioritárias que foquem nos
grandes problemas da sociedade e da promoção de espaços de debate sobre temas
de interesse público. Nesta linha, a Instituição procura trazer para dentro de suas
instalações a discussão de temas importantes para a sociedade, a exemplo de
questões relacionadas com a diversidade étnico-racial, o planejamento urbano,
novas tecnologias sociais e ambientais, segurança pública, combate à pobreza e
saúde coletiva.
A parceria da Universidade com o Governo e a Comunidade também se
expressa por suas ações de fortalecimento da democracia representativa,
destacando a tradição da UNIFACS em realizar debates entre candidatos aos pleitos
eleitorais majoritários, nos quais as propostas podem ser apresentadas e discutidas.
Posteriormente, esse ciclo se fecha com a apresentação de propostas e realização
de trabalhos conjuntos, permitindo o aprendizado contextualizado de nossos
estudantes e a colaboração efetiva para a sociedade.
Baseada no tripé, ensino, pesquisa e extensão, a UNIFACS busca estar
presente e participar ativamente das dinâmicas social, econômica e cultural da
região, auxiliando o poder público e as entidades da sociedade civil na elaboração e
execução de soluções que contribuam para o desenvolvimento sustentável do
estado da Bahia. Esta disposição ficará demonstrada nas próximas seções deste
PDI, por intermédio dos princípios filosóficos e metodológicos que norteiam as
ações da Universidade, expressos nas suas políticas acadêmicas.
3.2 POLÍTICAS ACADÊMICAS
A UNIFACS determina suas políticas acadêmicas, tendo como premissa as
análises e decisões tomadas por seus órgãos acadêmicos e colegiados, por meio
das quais são orientadas todas as suas atividades e é realizado o acompanhamento
de sua efetividade. A Figura 5 resume as políticas acadêmicas existentes, ao passo
que todas serão detalhadas nos subcapítulos seguintes.
37
Figura 5: Políticas Acadêmicas UNIFACS
Fonte: PRPPE (2017)
3.3 POLÍTICA DE EXTENSÃO
A Extensão Universitária, sob o princípio constitucional da indissociabilidade
entre ensino, pesquisa e extensão, é um processo interdisciplinar, educativo,
cultural, científico e político que promove a interação transformadora entre a
Universidade e outros setores da sociedade. (FORPROEX, 2010)
Na UNIFACS, a Extensão se expressa em duas dimensões: a plena, através
da prestação de serviços externos com base no patrimônio de conhecimentos da
Universidade e a comunitária, voltada para o público interno visando ampliar o
conhecimento da realidade social profissional, a experiência da cidadania ativa e o
aprofundamento de vivência da cultura.
Alinhada com a missão institucional da Universidade, as ações extensionistas
devem ter associação com o desenvolvimento regional.
Objetivo
A Extensão Plena tem como objetivo difundir para a sociedade os resultados
decorrentes da produção técnico-científica da Universidade por meio da participação
38
dos pesquisadores institucionais em eventos e fóruns técnico-científicos, de
publicações em âmbito regional, nacional e internacional, da promoção de cursos e
treinamentos e da prestação de serviços de consultoria.
A Extensão Comunitária objetiva priorizar as ações tipicamente direcionadas
à responsabilidade socioambiental e cultural, buscando envolver a comunidade
acadêmica da UNIFACS na relação Universidade-Sociedade. O esforço no emprego
da multidisciplinaridade em seus projetos visa permitir a inovação, estimular ações
integradas e permitir o atendimento de novas demandas importantes para a
sociedade.
Diretrizes
A Extensão Comunitária na UNIFACS deve observar as seguintes diretrizes:
Interação Dialógica, Interdisciplinaridade e Interprofissionalidade, Indissociabilidade
Ensino-Pesquisa-Extensão, Impacto na Formação do Estudante e, finalmente,
Impacto e Transformação Social, buscando:
aplicar conhecimentos e experiências acadêmicas produzidas em
atividade de Extensão, buscando minimizar as dificuldades sociais de
âmbito local e regional;
interagir constantemente com a sociedade como forma de
retroalimentação e aprendizagem mútua;
articular permanentemente a Extensão com a Pesquisa e ao Ensino de
Graduação e/ou Pós-Graduação, como forma de produção, atualização e
transmissão de conhecimento;
divulgar conhecimentos relacionados às áreas temáticas desenvolvidas
pela Universidade e adequação destes a cada grupo populacional a ser
atingindo;
promover cursos de capacitação, envolvendo a transferência de
conhecimentos e/ou metodologias para empresas e organizações em
âmbito regional;
incentivar e apoiar às atividades como workshops, seminários,
congressos, treinamento, transferência de tecnologia etc.;
39
publicar Anuários das Atividades de Extensão, visando publicizar as
ações desenvolvidas tanto interna como externamente à Universidade;
desenvolver atividades que promovam atitudes conscientes face à
questão ambiental e social, tanto no âmbito interno como externo da
Universidade;
estimular à participação de alunos, professores, colaboradores e
diplomados da Universidade nas atividades referentes à inclusão social;
articular ações dos diferentes setores da Universidade face à
responsabilidade social e ambiental e sua divulgação para o público
interno e externo;
induzir o desenvolvimento das atividades complementares de extensão
comunitária, nas quais os estudantes realizam ações afins com suas
habilidades profissionais em construção e com suas possibilidades
pessoais junto a comunidades carentes e outros segmentos da nossa
sociedade;
apoiar às Coordenações de Curso no registro das atividades de extensão
comunitária desenvolvidas pelos discentes, para fins de aproveitamento
como Atividades Complementares, através de um banco de dados de
entidades demandantes e da comunicação direta com estas;
estimular o engajamento das entidades associadas à UNIFACS, como a
APFACS – Associação dos Professores da UNIFACS e o DCE - Diretório
Central de Estudantes e os DAs - Diretórios Acadêmicos;
participar e fomentar redes de articulação estadual, nacional e
internacional de entidades estimuladoras, patrocinadoras e apoiadoras
das práticas de cooperação para fins de inclusão social e
responsabilidade ambiental;
realizar ações de extensão com o objetivo de disseminar conhecimentos e
tecnologias de modo a contribuir com o desenvolvimento regional.
Organização das Atividades de Extensão
Para fins de melhor acompanhamento e gestão, as atividades de extensão da
UNIFACS estão organizadas em Programas e Projetos:
40
Entende-se como Programa de Extensão um conjunto articulado de projetos e
outras ações de extensão (cursos, eventos, prestação de serviços),
preferencialmente integrando as ações de extensão, pesquisa e ensino. Tem caráter
orgânico-institucional, clareza de diretrizes e orientação para um objetivo comum,
sendo executado a médio e longo prazo. A UNIFACS procura atender aos três eixos
da Extensão comunitária através dos seguintes programas: Engajamento Cidadão
(Responsabilidade Social), UNIFACS Recicla – UNIR (Responsabilidade Ambiental)
e Festival UNIFACS de Sustentabilidade, Cultura e Arte – FUSCA (Promoção
Cultural).
A estes Programas estão vinculados os projetos que se constituem em ações
processuais e contínuas de caráter educativo, social, cultural, científico ou
tecnológico com objetivo específico e prazo determinado.
Os programas e seus respectivos projetos de extensão da UNIFACS são
desenvolvidos através das seguintes formas de operacionalização:
1) Projetos de extensão vinculados aos cursos de graduação e/ou pós-
graduação;
2) Atividades desenvolvidas pelos Núcleos de Extensão;
3) Ações vinculadas ao Centro de Empreendedorismo e Inovação, através da
Incubadora de Negócios, da Agência de Inovação e do Laboratório de
Empreendedorismo Social, para assessoria técnica, desenvolvimento de tecnologias
sociais e empreendedorismo;
4) Atividades teórico-práticas de assessoria a Organizações Privadas e
Públicas, através das Empresas Juniores ou outros órgãos da Universidade.
Modalidades das Ações de Extensão
As atividades de extensão podem ser oferecidas sob a forma de cursos,
eventos, prestação de serviços, publicações e outros produtos acadêmicos,
obedecendo às seguintes definições:
a) Cursos: ações pedagógicas, de caráter teórico e/ou prático, presencial ou à
distância, planejadas e organizadas de modo sistemático e com critérios de
avaliação definidos.
b) Eventos: ações que implicam na apresentação e/ou exibição pública, livre ou
com clientela específica, do conhecimento ou produto cultural, artístico,
41
esportivo, científico e tecnológico desenvolvido, conservado ou reconhecido
pela Universidade.
c) Prestação de Serviços: realização de trabalho oferecido pela Universidade a
organizações de qualquer natureza e à comunidade, de uma maneira geral,
possibilitando a articulação dos conhecimentos teóricos dos alunos com a
prática. Podem ser oferecidos sob a forma de consultoria, atendimentos dos
núcleos de prática profissional, ações comunitárias, dentre outras
modalidades.
d) Divulgação de publicações e outros produtos acadêmicos: são aqui
consideradas as produções de publicações e de produtos acadêmicos
aquelas advindas de atividades de extensão relacionadas à difusão e
divulgação social, cultural, artística, cientifica ou tecnológica.
A Figura 6 resume a organização das atividades de extensão na UNIFACS
apresentadas neste capítulo.
Figura 6: Organização das Atividades de Extensão na UNIFACS
Fonte: PRPPE (2017)
42
Estrutura de Suporte à Extensão
A Extensão, na Universidade Salvador, se faz presente em todos os cursos
da Instituição, mediante projetos e ações propostas pelos seus corpos docente e
discente. Contudo, cabe à Coordenação de Extensão Comunitária (CEC) vinculada
à Pró-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão (PRPPE) a promoção e o
acompanhamento destas atividades com o objetivo de garantir o alcance dos
objetivos definidos nesta Política.
Também participam da Extensão as estruturas vinculadas aos Núcleos de
Prática Profissional dos cursos de graduação da Universidade.
Financiamento para a Extensão
A UNIFACS apoia financeiramente as atividades de extensão através do
Edital de Apoio a Projetos de Extensão. Com base nas diretrizes institucionais, são
definidas linhas de ação no que se refere à articulação entre ensino, pesquisa e
extensão que se configuram em projetos através dos quais os professores podem se
engajar, semestralmente. Aos professores selecionados, é atribuída uma carga
horária semanal para o exercício de suas atividades que são acompanhadas pela
Coordenação de Extensão Comunitária (CEC), através de relatórios periódicos e da
apresentação dos resultados no Seminário de Avaliação da Pesquisa e da Extensão
(SEMAPE). Além da carga horária dos professores e da cessão de espaços, a
UNIFACS apoia os projetos através de um orçamento específico gerenciado pela
Coordenação de Extensão Comunitária (CEC).
Os recursos externos são obtidos através de parcerias e mediante patrocínios
oriundos da inscrição dos projetos de extensão em premiações nacionais.
3.4 POLÍTICA DE PESQUISA
A pesquisa na UNIFACS é desenvolvida de forma integrada às atividades de
ensino e extensão universitária, através dos grupos de pesquisa institucionais,
orientando-se por uma política de resultados e por parâmetros de qualidade
43
previamente estabelecidos de acordo com os referenciais dos órgãos de fomento
nacionais e internacionais. A produção científica da Universidade busca alcançar
resultados técnico-científicos que, dentro da visão estratégica da Instituição,
repercutam em ações concretas que atendam às necessidades do desenvolvimento
regional e nacional.
Objetivo
Considerando que a concepção de Universidade é indissociável da busca e
produção do conhecimento científico, a Política de Pesquisa da UNIFACS tem como
objetivo desenvolver um ambiente de estímulo à ciência e disseminação de novos
conhecimentos, com o envolvimento de docentes, pesquisadores e estudantes da
graduação e pós-graduação, organizados em grupos de pesquisa, por área do
conhecimento, visando contribuir para o desenvolvimento da sociedade.
Diretrizes
Garantir a evolução da produção técnico-científica da Universidade
com qualidade, estabelecendo metas de produtividade e
reconhecendo o desempenho dos pesquisadores;
Estimular a competência da investigação científica dos professores
que compõem o quadro docente da Universidade;
Ampliar a participação de pesquisadores no quadro docente da
Instituição, articulando as atividades de pesquisa com o ensino de
graduação e de pós-graduação;
Incentivar a qualificação e a titulação do quadro de pesquisadores
através de ações previstas no Programa de Formação Docente
Continuada, a exemplo da concessão de bolsas de mestrado e
doutorado e do apoio a estágios pós-doutorais;
Integrar a pesquisa aos programas de Pós-Graduação Stricto Sensu
da Instituição visando o seu fortalecimento.
44
Promover a Iniciação Científica e Tecnológica como atividade
articulada ao ensino da graduação, estimulando o interesse dos
estudantes pela construção do conhecimento científico;
Incentivar o desenvolvimento da pesquisa colaborativa através do
estímulo à formação de redes intra e interinstitucionais e a celebração
de convênios com outras universidades e/ou organismos de pesquisa,
possibilitando a participação da UNIFACS;
Divulgar a produção científica da Universidade, interna e
externamente, através da realização de eventos e científicos e da
publicação de periódicos acadêmicos e anuários.;
Realizar, periodicamente, a avaliação institucional da pesquisa,
através de seminário público para apresentação e divulgação das
atividades dos professores e alunos;
Buscar fontes alternativas para o financiamento das atividades de
pesquisa através da captação de recursos externos complementares
aos da Instituição, através de agências de fomento (regionais,
nacionais e internacionais) e de organizações públicas, privadas e do
terceiro setor.
Programas de Fomento à Pesquisa
A UNIFACS além de buscar captar recursos para financiamento da pesquisa
com os diversos órgãos de fomento no âmbito regional e nacional investe recursos
próprios para promover a pesquisa acadêmica e tecnológica na Instituição. Os
principais programas de fomento para a atividade de pesquisa estão listados abaixo:
a) Programas de Iniciação Científica
A iniciação científica é considerada um instrumento que permite introduzir os
estudantes de graduação na pesquisa científica. Os programas de Iniciação
Científica da UNIFACS estruturam-se em cinco modalidades:
Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) – CNPQ/FAPESB.
45
Destinado aos estudantes da graduação que estejam regularmente
matriculados e não possuam vínculo empregatício, de acordo com as normas
estabelecidas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
e pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia. A concessão das
bolsas ocorre mediante edital próprio e atendendo às vagas disponíveis nas cotas
institucionais.
Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e
Inovação (PIBITI) – CNPQ
Programa com dinâmica e procedimentos semelhantes ao PIBIC que se
diferencia por privilegiar os estudantes que desenvolvam projetos com um viés de
tecnologia e inovação.
Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica Jr. (PIBIC Jr) –
CNPQ/FAPESB
O Programa de Iniciação Científica Júnior é um instrumento de apoio teórico e
metodológico que permite a inserção de estudantes - do ensino fundamental e
médio na pesquisa científica. O grande objetivo é despertar a vocação científica de
jovens talentos potenciais, através do incentivo a atividade científica. Destina-se aos
alunos do 6ª ano do ensino fundamental até a 2a série do ensino médio ou de
educação profissional das escolas públicas.
Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica e Tecnológica da UNIFACS
(PIBIC/PIBITI UNIFACS)
Destina-se aos estudantes de graduação regularmente matriculados, entre o
2º e o penúltimo semestre de seu curso, que atendam aos seguintes requisitos: a)
possuir média global de, no mínimo, 7.0 evidenciada pelo histórico escolar; b). Não
ter mais do que 3 reprovações no histórico; c) dedicar, no mínimo, 20 horas
semanais ao projeto; d) não ser beneficiado por outra bolsa de IC ou IT, durante
toda a vigência da bolsa; e) possuir currículo atualizado na Plataforma Lattes e f)
46
participar de um grupo de pesquisa institucional. As bolsas são concedidas sob a
forma de um repasse mensal no valor instituído pela Reitoria.
Programa Institucional de Iniciação Científica e Tecnológica como Atividade
Complementar da UNIFACS
Destina-se aos alunos que não podem se enquadrar nas categorias
anteriores. Os alunos desta modalidade possuem as mesmas obrigações dos que
figuram nos demais programas e tem suas atividades de pesquisa convalidadas
como atividades complementares.
Todos os alunos envolvidos nos programas de iniciação científica devem
estar vinculados a grupos de pesquisa institucionais — sob a orientação de docentes
pesquisadores —, participar das oficinas de capacitação para a pesquisa oferecidas
pela Universidade e apresentar os resultados de suas investigações para a
comunidade.
b) Programa de Suporte a Pós-Graduação das Instituições de Ensino Superior
Particulares (PROSUP)
Programa da Comissão de Avaliação de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
que destina bolsas de mestrado e doutorado, contribuindo para a manutenção dos
padrões de excelência adequados à formação dos recursos humanos de alto nível.
A UNIFACS possui uma cota institucional que é gerenciada pela Pró-Reitoria de
Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão Comunitária conjuntamente com as
coordenações dos programas.
c) Programa Institucional de Apoio a Projetos de Pesquisas
Visa apoiar a prática da pesquisa entre os docentes da Instituição,
contribuindo para a sua qualificação e estimulando a produção científica. Além dos
objetivos citados, o Programa também pretende fortalecer os grupos de pesquisa
institucionais e se constituir em mais um instrumento de fomento às atividades de
iniciação científica.
47
Tem como beneficiários os docentes com titulação mínima de Mestre e carga
horária de docência na graduação. Os projetos apresentados pelos docentes devem
ter vinculação com as linhas de pesquisa prioritárias de sua Escola e o seu titular
deve estar associado a um grupo de pesquisa institucional.
Os projetos são avaliados por uma comissão ad hoc, através de um sistema
duplo cego e homologados pela Pró-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e
Extensão Comunitária. A renovação dos projetos deve ser feita semestralmente,
mediante apresentação de Relatório de Atividades e da comprovação da produção
associada à pesquisa. Os docentes contemplados devem, anualmente, apresentar
os resultados de sua pesquisa.
d) Programa Institucional de Apoio a Pós-Doutorado
Como parte do nosso Programa de Formação Docente Continuada que
objetiva incentivar o desenvolvimento acadêmico do corpo docente da Instituição e
atender aos parâmetros de internacionalidade da UNIFACS, através da concessão
de apoio à participação em Programa de pós-doutorado para professores
pesquisadores, respeitando as orientações das Convenções Coletivas de Trabalho e
a Política de Concessão de Apoio para Participação em Programa de Pós-
Doutorado da Instituição.
Direcionado aos docentes vinculados a programas de stricto sensu, o apoio
consiste na manutenção da carga horária do professor durante o período de seu
estágio pós-doutoral, respeitando-se as condições dispostas no Edital específico de
recrutamento, publicado semestralmente.
Estruturas e Ações de Apoio à Pesquisa
A atividade de pesquisa, para se desenvolver, necessita de uma série de
estruturas e ações de apoio que vão além do pagamento de bolsas e do apoio
financeiro aos estudantes e pesquisadores. Sabendo disso, a UNIFACS mantém
uma estrutura de suporte que inclui as seguintes unidades e ações:
a) Comitê de Ética em Pesquisa
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O Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da UNIFACS é um órgão colegiado, de
natureza técnico-científica, vinculado à Pró-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e
Extensão da Universidade e constituído nos termos da Resolução nº 196, do
Conselho Nacional de Ética em Pesquisa, expedida em 10/10/1996. Ao CEP
compete, regularmente, analisar e fiscalizar a realização de pesquisa social, clínica e
experimental, envolvendo seres humanos.
Ao CEP também compete o caráter educacional de levar as informações a
todo ambiente institucional, democratizando o ensino e a aprendizagem dentro de
comportamentos e padrões éticos estabelecidos pela legislação. O CEP da
UNIFACS é constituído por 10 membros internos e por um representante da
comunidade, que atuam de forma voluntária na análise dos protocolos de pesquisa.
b) Editora UNIFACS
A Editora UNIFACS tem como missão a promoção e o estímulo à produção
de obras científicas e didáticas na Universidade, constituindo-se em um canal de
comunicação entre a Universidade e a Sociedade. A Editora atua na publicação e/ou
chancelamento da publicação de originais produzidos pela comunidade acadêmica e
aprovados por seu Conselho Editorial.
c) Agência de Inovação UNIFACS (AGIUN)
A AGIUN representa o espaço físico e institucional responsável pela gestão
da política de inovação e dos processos relativos à proteção de direitos da
propriedade intelectual na Universidade. Objetiva potencializar os relacionamentos
dos docentes pesquisadores com a sociedade, através da produção, proteção,
disseminação, negociação, transferência e comercialização do conhecimento. A
AGIUN assessora os docentes e discentes pesquisadores no processo de inovação,
presta orientações sobre propriedade intelectual, busca o registro de patentes,
intermedia contratos de tecnologia e realiza parcerias com entes públicos e privados
na área de inovação.
d) Sistema de Bibliotecas
49
O Sistema de Bibliotecas da UNIFACS é constituído por uma biblioteca
central e bibliotecas setoriais, com estrutura para atividades de estudo individual e
em grupo, acesso livre ao acervo físico de livros, periódicos e videoteca e terminais
com acesso à Internet para execução de pesquisas e consultas à Biblioteca Virtual e
a várias bases de dados, inclusive o portal de periódicos da CAPES. A produção
acadêmica desenvolvida nos Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu da
UNIFACS está disponível na Biblioteca Digital de Teses e Dissertações
BDTD/UNIFACS na home page da Universidade.
e) Sistema de Laboratórios
O Sistema de Laboratórios da UNIFACS é constituído por laboratórios de uso
geral, laboratórios de informática e laboratórios de uso específico dos diversos
cursos da Instituição, estando distribuídos entre os prédios de aula da Instituição.
f) Auxílio à Participação em Eventos Científicos
O Auxílio à Participação em Eventos Científicas apoia a participação de
pesquisadores da Universidade em eventos científicos, nacionais e internacionais,
para apresentação de trabalho de sua autoria, resultado de projeto de pesquisa
desenvolvido e/ou financiado pela UNIFACS. O apoio custeia despesas com
inscrições, passagens e/ou hospedagens dos docentes mediante comprovação de
aceitação formal expedida pela organização do evento. Os docentes beneficiados
devem citar o apoio institucional recebido em suas publicações.
g) Ações de divulgação da Produção Científica Institucional
A divulgação da produção científica institucional é feita mediante a realização
de eventos científicos e a manutenção de periódicos acadêmicos. O Seminário de
Avaliação da Pesquisa e Extensão – SEMAPE, é o evento anual realizado pela
UNIFACS para divulgar as pesquisas desenvolvidas pelos docentes pesquisadores
com o objetivo de propiciar a interação entre pesquisadores, docentes e estudantes
dos diferentes níveis de ensino. A Jornada UNIFACS de Iniciação Científica – JUIC
propõe-se a divulgar a produção oriunda dos projetos de iniciação científica e
50
tecnológica, desenvolvidos pelos alunos da graduação, em suas diversas
modalidades. A UNIFACS mantém, ainda, um repositório de periódicos acadêmicos,
com seis revistas científicas, destinadas à divulgação das pesquisas para seu
público interno e externo.
h) Sistema de Acompanhamento da Produção Científica
Com o objetivo de divulgar externamente as atividades de pesquisa e, ao
mesmo tempo, submetê-las às avaliações periódicas, a UNIFACS mantém o
cadastro de todos os seus grupos de pesquisa, com dados atualizados, junto ao
Sistema Nacional de Ciência e Tecnologia, administrado pelo CNPq/MCT (Diretório
Nacional de Grupos de Pesquisa), e à FAPESB.
Visando acompanhar a evolução da produção científica da Universidade e
melhor direcionar os instrumentos institucionais de estímulo à pesquisa, a UNIFACS
realiza avaliação periódica das atividades dos grupos de pesquisa, assim como dos
docentes pesquisadores, através dos seguintes instrumentos:
Anuário de Pesquisa - construído com base nas informações fornecidas
pelos grupos de pesquisa, em seus relatórios anuais, traz a compilação da
produção técnico científica da Universidade por natureza desta produção,
área do conhecimento e vinculação, neste último item, referenciando-a ao
nível de ensino correlato. Os anuários são de acesso público e encontram-se
publicados no site institucional;
Seminário de Avaliação das Atividades de Pesquisa e Extensão (SEMAPE)
– evento anual que visa divulgar para a comunidade interna os principais
resultados dos projetos apoiados institucionalmente;
Resultados periódicos dos censos e estratificações promovidos pelo CNPq
junto ao Diretório Nacional de Grupos de Pesquisa têm se constituído num
poderoso instrumento de avaliação externa sobre a relevância e volume da
produção técnico-científica de seus grupos;
Indicador de Produção Científica (IPC) – indicador calculado internamente,
também com periodicidade anual, baseado na produção constante dos
currículos lattes dos docentes pesquisadores. Considera os artigos
publicados em periódicos e eventos, os livros e capítulos de livros e as
51
patentes, os quais são usados para o reconhecimento dos docentes que se
destacam nesta atividade.
i) Financiamento da Pesquisa
O desenvolvimento de projetos apoiados por órgãos de fomento como a
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia – FAPESB, a Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES e o Conselho Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPQ busca fortalecer parcerias com
organizações de base tecnológica e a participação de seus pesquisadores em redes
cooperativas de pesquisa nacionais e internacionais.
O financiamento próprio das atividades de pesquisa ocorre através da
atribuição de horas de pesquisa institucionais aos docentes pesquisadores, via
Edital de Pesquisa, publicado semestralmente e do incentivo à publicação e
divulgação dos seus resultados através do custeio de passagens, hospedagens e
inscrições em eventos acadêmico/científicos, além do apoio à qualificação docente
em programas de mestrado, doutorado e em estágios pós-doutorais no exterior,
mediante concessão de bolsas e/ou licenças remuneradas. Estas ações visam
contribuir de forma decisiva na ampliação da atividade de pesquisa na Universidade,
observando os seus aspectos quantitativos, qualitativos e de amplitude, garantindo
que seus benefícios sejam percebidos por toda a comunidade acadêmica.
A UNIFACS buscar manter seus professores e pesquisadores informados
sobre premiações e editais disponíveis para projetos de pesquisa, financiados pelas
agências de fomento nacionais e estaduais e pela iniciativa privada. Os
professores/pesquisadores recebem todo suporte para elaborar e encaminhar suas
propostas, bem como na tramitação dos documentos necessários à contratação,
recebimento dos recursos e prestação de contas dos convênios e parcerias
firmados. O financiamento da pesquisa na UNIFACS tem fontes diversificadas:
Editais de agências de fomento nacionais e regionais tais como
CNPq, CAPES, FINEP e FAPESB;
Agências reguladoras tais como ANP e ANEEL;
Parcerias com empresas;
Parcerias com organizações não governamentais;
52
Parcerias com órgãos da administração direta e indireta dos governos
federal, estadual e municipais.
3.5 POLÍTICA DE GESTÃO
Objetivo
Estabelecer princípios de organização e gestão capazes de nortear a ação
institucional, definindo sua estrutura, dinâmica e funcionamento para atender a
complexidade que caracteriza os processos de uma Universidade.
Diretrizes
Pode-se caracterizar a política de gestão institucional da UNIFACS através
das dimensões balizadoras de seu modus operandi, quais sejam:
a) democrática, uma vez que os gestores e beneficiários dos resultados da ação
desenvolvida são envolvidos no processo decisório e no seu acompanhamento,
controle e avaliação, sob a forma de representação e/ou diretamente;
b) tradicional, pela adoção da colegialidade, permitindo compartilhar os objetivos
e os significados da missão e da visão dela decorrentes, que constituem a
identidade da Universidade, com todos os seus atores agentes;
c) propositiva, na medida em que é uma gestão que se insere no contexto
socioeconômico, político e cultural regional, adotando uma postura proativa em
termos de desenvolvimento humano sustentável e considerando as permanentes
mudanças do cenário internacional;
d) educacional, por considerar a educação sob o enfoque de um processo
emancipatório humano e, como tal, um bem público adotando a identidade de
uma instituição privada de educação superior. As ações decorrentes de uma
política de gestão solidamente alicerçada nessas dimensões, servem de
contexto, na medida em que impregnam todos os processos e atividades
institucionais.
A gestão da UNIFACS, que emana de sua Reitoria, envolve um conceito
amplo de administração que não se limita a aspectos administrativos rotineiros. Suas
53
formas relacionais, expressas no plano das concepções (documentos institucionais),
concretizam-se nas práticas adotadas em relação ao processo de tomada de
decisão e de desenvolvimento de ações institucionais, coerentes com uma
racionalidade comunicativa, ancorada no diálogo, que perpassa, no âmbito local,
regional, nacional e internacional, as relações com:
a) todos os elementos componentes (Faculdades, cursos, setores, corpo
docente, discente e técnico-administrativo);
b) o mundo do trabalho e organismos da sociedade civil;
c) os órgãos governamentais.
Seu componente formal, a dimensão estrutural e organizacional, é descrita
nos seus documentos normativos - Estatuto e Regimento Geral - que dão conta de
sua democratização e distribuição de poder.
Seu componente dinâmico, real, vivo e histórico (já de 45 anos) encontra na
liderança institucional, voltada para práticas sociais impregnadas de um grande
senso de comunidade, a própria mola propulsora da ação de seus colegiados e da
construção da identidade da Universidade, que se reconhece como uma Instituição
que aprende. Digno de ênfase, nesse componente, é o cuidado da gestão
institucional pelo clima de trabalho que favorece uma rede de relações entre os
integrantes do corpo social (seu principal patrimônio), reconhecidos como atores
agentes, e deles para com a Instituição.
Outro aspecto da gestão da Universidade é sua abertura para o mundo
exterior, uma vez que sua ação percorre o intramuros, mas não esquece o
extramuros da Universidade. Isso dá solidez a uma ação educativa responsável,
socialmente falando.
Em termos de gestão da Universidade podemos afirmar que ela favorece à
cultura institucional inclusiva (seu ethos), que impregna toda a ação educativa em
termos de normas, valores, crenças, formas de conceber a educação superior, a
formação dos alunos, as situações de conflito, as diferenças entre os grupos, as
metodologias de ensino, as relações interpessoais, os estilos de trabalho etc.
Por ser uma gestão institucional favorecedora dessa cultura institucional
inclusiva, com valores compartilhados, por entender a Universidade como uma
Instituição que aprende, é que essa gestão imprime, como marca de ação sua já
referida colegialidade, ou seja, tem consciência de compartilhar os objetivos e os
54
significados da identidade da Universidade com todos os seus atores agentes. A
política de gestão da Universidade está:
a) representada neste Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) com seu
Projeto Pedagógico Institucional (PPI), ao qual está subordinada a administração
dos meios materiais e tecnológicos da Instituição;
b) traduzida na organização acadêmica e nas relações com o quadro de pessoal,
definidas no seu Estatuto e Regimento Geral;
c) consubstanciada na ação acadêmica propriamente dita, desenvolvida nos
programas institucionais, projetos e atividades de ensino, de pesquisa e de
extensão.
Estrutura Organizacional
A UNIFACS é uma universidade particular mantida pela FACS SERVIÇOS
EDUCACIONAIS Ltda., responsável por sua gestão administrativa e financeira,
gozando de autonomia didático-científica, administrativa, financeira, patrimonial e
disciplinar, exercida na forma da legislação federal do ensino superior e do ensino
técnico de nível médio.
A estrutura organizacional da UNIFACS e suas respectivas atribuições, estão
formalizadas no seu Estatuto e Regimento Geral e disponíveis para conhecimento
das comunidades interna e externa por meio dos portais institucionais.
A administração superior é composta pelos Conselhos Superiores (Conselho
Universitário – CONSUNI e Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE)
e pela Reitoria, que é integrada pela Pró-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e
Extensão, Diretorias de Escola, Diretorias Acadêmicas e outros órgãos de apoio ou
de assessoria e a Chancelaria. A administração acadêmica é constituída pelos
Colegiados e Coordenações de Curso, Coordenações de Projeto de Pesquisa e de
Extensão, além de órgãos suplementares e de apoio técnico e administrativo.
A Reitoria é o órgão executivo máximo da Universidade, sendo que o Reitor é
de livre escolha da Mantenedora. Sua principal atribuição é cumprir e fazer cumprir
as resoluções dos colegiados superiores, o Estatuto, o Regimento Geral, a
legislação e as normas especificas.
55
Os cursos de Ensino Técnico de Nível Médio, de Graduação (Bacharelado,
Licenciatura e Tecnológico), Programas de Pós-graduação, Grupos de Pesquisa e
Projetos de Extensão constituem a unidade organizacional básica da Universidade e
são conduzidos por gestores nomeados por meio de Atos da Reitoria, com
mandatos definidos, conforme estabelecido no Estatuto.
Dinâmica e Funcionamento
A gestão de excelência institucional se baseia nos princípios da gestão
colegiada, descentralização e integração para permitir a articulação entre o ensino, a
pesquisa e a extensão.
Entende-se por gestão colegiada a participação dos diferentes segmentos,
por meio dos órgãos colegiados, na formulação de diretrizes e suporte as decisões
acadêmicas e administrativas. O estímulo à gestão participativa deve prevalecer em
todas as áreas da Universidade, com envolvimento, sempre que possível, de todos
os atores institucionais (professores, estudantes e corpo técnico), tendo em vista o
aprimoramento do processo decisório, o comprometimento de todos e a construção
de um ambiente salutar de trabalho.
Entende-se por descentralização a autonomia das diferentes unidades e
órgãos, em seu âmbito de competência, com base nas diretrizes institucionais
definidas pela administração superior. A descentralização constitui-se em um dos
pilares estratégicos para o desenvolvimento e expansão das ações institucionais.
Entende-se por integração o compartilhamento dos serviços administrativos
corporativos, como secretaria acadêmica, centro de informática, dentre outros, além
da articulação entre as unidades acadêmicas. Através dessa integração, busca-se
otimizar os recursos disponíveis, em sintonia com os objetivos institucionais.
A UNIFACS dispõe de políticas específicas para cada uma das suas
dimensões institucionais, as quais estão interligadas, que disciplinam as diretrizes
para funcionamento orgânico da Universidade.
Os Conselhos Superiores realizam reuniões periódicas, no mínimo quatro a
cada ano, conforme estabelecido em Regulamento próprio. O CONSUNI é composto
pelo Reitor, Pró-reitor, Diretores de Escola, Diretor de Planejamento e Suporte
Acadêmico, Diretoria de Qualidade Acadêmica e representantes dos Coordenadores
de Curso, de Projetos de Pesquisa ou de Extensão, do Corpo Docente, Discente,
56
Técnico-Administrativo, Mantenedora e Comunidade. O CONSEPE é formado pelo
Reitor, Diretores de Escola, Diretores Acadêmicos, Pró-reitor e representantes dos
Coordenadores de Curso, de Projetos de Pesquisa ou de Extensão, do Corpo
Docente e Discente.
O mandato dos seus representantes é de dois anos, permitida a recondução,
exceto a representação discente que é de um ano, permitida também a recondução
por igual período. Os representantes são indicados pelos seus pares e nomeados
pelo Reitor.
As decisões dos Colegiados Superiores assumem a forma de resolução a ser
baixada pelo Reitor na qualidade de Presidente dos Colegiados, conforme previsto
no Regimento Geral, assegurando a sua devida autonomia.
O Colegiado de Curso é órgão deliberativo que compõe a administração
básica de cada curso. É responsável pela sua coordenação didática, com suas
decisões formalizadas em Ata e encaminhadas para os Conselhos Superiores,
quando necessário, sendo assegurada sua devida autonomia.
Os Colegiados de Curso realizam reuniões periódicas, no mínimo duas a
cada semestre, conforme estabelecido em Regulamento próprio. O Colegiado de
Curso é composto pelo Coordenador do Curso, cinco representantes do corpo
docente e um representante do corpo discente.
O mandato dos seus representantes é de um ano, permitida a recondução.
Três representantes do corpo docente são indicados pelo Pró-reitor ou Diretor de
Escola, e dois são indicados pelos seus pares, sendo todos nomeados pelo Reitor.
O representante do corpo discente é indicado pelo Diretório Central dos Estudantes.
Além do pleno funcionamento dos órgãos deliberativos e executivos da
Universidade, os demais órgãos da Instituição desenvolvem ações integradas que
visam garantir o cumprimento dos objetivos organizacionais.
Como forma de acompanhar e avaliar as ações desenvolvidas pelas áreas
acadêmica e administrativa, com o objetivo de garantir o cumprimento das metas
estabelecidas no planejamento institucional, a cada trimestre são realizadas
reuniões com todos os gestores acadêmicos e administrativos da Universidade.
3.6 POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL E CULTURAL
Objetivo
57
Promover ações que evidenciem a contribuição para o desenvolvimento
regional, pautadas no compromisso ético e com a finalidade de contribuir para
promoção da inclusão social, desenvolvimento econômico e social, valorização e
divulgação da cultura local e regional e defesa do meio ambiente.
Diretrizes
Promover a formação cidadã, contribuindo para conscientização das
pessoas das suas capacidades e da necessidade de desenvolver
competência para “ser” entre os outros e “fazer” com os outros,
construindo sua independência e sociabilidade;
Desenvolver na comunidade acadêmica o compromisso com a
disseminação e promoção da ética como fundamento de sustentação
de uma instituição socialmente responsável;
Desenvolver ações afirmativas para minorias e de estudantes em
situação econômica desfavorecida;
Desenvolver ações que estimulem o convívio da comunidade
acadêmica, despertando o senso de pertencimento dos seus
membros;
Promover programas de melhoria da qualidade de vida da
comunidade acadêmica;
Aplicar os conhecimentos gerados pela Universidade em
comunidades, visando o seu desenvolvimento sustentável;
Incentivar a formação profissional dos colaboradores e docentes na
UNIFACS, visando fortalecer seu vínculo com a instituição;
Desenvolver e socializar metodologias que apoiem as organizações
na qualificação do consumo;
Apoiar ações de valorização da Cultura Local e Regional, visando
contribuir para a preservação do Patrimônio Cultural;
A Responsabilidade Socioambiental e Cultural na UNIFACS
58
Considerando que todas as ações da Instituição visam contribuir para o
desenvolvimento regional e a melhoria da qualidade de vida da comunidade em
geral, a Responsabilidade Socioambiental e Cultural da UNIFACS está direcionada
para os públicos interno e externo e está estruturada de acordo com as premissas
explicitadas a seguir.
Em relação ao público interno, a Política de Responsabilidade Socioambiental
e Cultural da UNIFACS preconiza:
Demonstrar a preocupação com o comportamento ético;
Oferecer um ensino de qualidade, com formação integral, ou seja, que vise o
estudante enquanto profissional, cidadão e pessoa;
Implementar ações de responsabilidade social, ambiental e cultural no
âmbito das dimensões constitutivas da formação profissional – ensino,
pesquisa e extensão –, como também das práticas de gestão administrativa
da Instituição;
Promover a pesquisa como eixo alimentador do ensino e da extensão;
Definir e implementar ações de caráter integrador, nas quais a inclusão
social e a promoção da cidadania sejam parâmetros balizadores das
atividades acadêmicas;
Estimular o trabalho voluntário que integre as atividades de ensino, pesquisa
e extensão com ações de responsabilidade social, ambiental e cultural;
Agir com transparência nas relações com o público interno, promovendo o
desenvolvimento profissional e valorização pessoal dos estudantes e
colaboradores, bem como a melhoria nas condições de trabalho;
Estimular o compromisso de solidariedade e respeito às diferenças;
Promover programas de incentivo, aprimoramento e qualidade de vida para
os colaboradores, pelo gerenciamento do uso de recursos ambientais e o
estabelecimento de parcerias com outras instituições;
Buscar e consolidar a prática de interlocução com os organismos de classe,
em torno de objetivos partilhados, em um alinhamento entre seus interesses
e dos colaboradores;
Ser reconhecida como socialmente responsável, não utilizar-se, direta ou
indiretamente, de trabalho infantil e por outro lado, tendo a iniciativa positiva
59
de empregar menores entre 14 e 16 anos, como aprendizes, condicionada a
sua permanência na escola;
Valorizar a diversidade, não permitindo qualquer tipo de discriminação em
termos de recrutamento, acesso a treinamento, remuneração, avaliação ou
promoção de seus colaboradores;
Promover a sensibilização e divulgação das ações de responsabilidade
social, ambiental e cultural junto ao público interno, a fim de torná-lo
conhecedor e motivado para a participação.
Em relação ao público externo a Política de Responsabilidade Socioambiental
e Cultural da UNIFACS preconiza:
Buscar atender às necessidades da comunidade, atuando nas áreas de
educação, gestão, saúde, assistência social, cultura e meio ambiente,
desenvolvendo ações institucionais, visando ser reconhecida como uma
instituição socialmente responsável;
Permitir o uso das instalações para atividades com a comunidade,
mobilizando o trabalho voluntário de seus estudantes e colaboradores e
desenvolvendo projetos sociais próprios;
Divulgar internamente e com os seus diplomados os projetos que apoia e
desenvolve, oferecendo oportunidades de trabalho voluntário e estimulando
a participação;
Reconhecer a importância do investimento social, valorizá-lo, e explicitá-lo
em documentos que atestem a busca do cumprimento da missão e dos
objetivos organizacionais;
Desenvolver programas de inclusão social e capacitação que contemplem o
acesso de pessoas em situação de vulnerabilidade social ou pertencentes a
grupos de minorias sociais;
Adotar programas de responsabilidade social, ambiental e cultural com a
comunidade, expressas em ações contínuas e sistemáticas de
desenvolvimento da comunidade por meio de ações, eventos e projetos
sociais;
Manifestar-se, quando solicitada, por meio de doações eventuais, tendo
relacionamento formal com a comunidade, mantendo equipes/pessoas para
60
trabalharem com lideranças ou outros segmentos na resolução das questões
comunitárias;
Manter programa estruturado de apoio ao voluntariado, oferecendo recursos
humanos para seu funcionamento;
Desenvolver parcerias com instituições públicas e privadas, buscando a
operacionalização de programas e projetos voltados à produção do
conhecimento e/ou a implementação de ações vinculadas a política de
responsabilidade social;
Promover uma interface da Instituição com a sociedade para a reflexão,
fundamentação, problematização e busca de possíveis respostas às
questões sociais, contribuindo para a inclusão social, a emancipação e a
cidadania.
a) Ética nas Relações - A preocupação com a ética nas relações deve se expressar
por meio das ações institucionais pautadas nas seguintes orientações:
Demonstrar a qualidade ética nas relações com docentes, discentes,
colaboradores, parceiros, poder público, ambiente e comunidades nas quais
a Instituição está inserida;
Desenvolver na comunidade acadêmica o compromisso com a disseminação
e promoção da ética como fundamento de sustentação de uma instituição
socialmente responsável;
Implantar, nos projetos de ensino, pesquisa e extensão, orientações que
proporcionem a discussão de valores baseados em princípios éticos nas
ações, políticas e práticas;
Estabelecer relações transparentes e éticas com a sociedade, por meio do
diálogo com as partes interessadas, incluindo relações com a concorrência;
Promover a autorregulação da conduta, na qual a ética e o compromisso
social sejam instrumentos de realização da missão da Instituição, adotando
Código de Ética a ser praticado internamente e nas suas relações com
terceiros.
b) Inclusão Social - A inclusão social é promovida por meio de uma série de ações,
pautadas nas seguintes orientações:
61
Possibilitar a oferta de ensino, pesquisa e extensão de qualidade ao maior
número possível de pessoas favorecendo mais oportunidades de inserção
social;
Ampliar e fortalecer os canais de participação social, objetivando a
construção de uma sociedade mais justa;
Colaborar na qualificação e emancipação dos movimentos sociais, ONGs e
de outros setores da sociedade civil para que desenvolvam ações
propositivas;
Capacitar lideranças para implementar políticas inovadoras quanto à
melhoria das condições de vida de toda a população e à democratização dos
processos de trabalho e de gestão;
Inspirar e potencializar ações políticas institucionais para difundir práticas
democráticas ampliadoras da cidadania;
Desenvolver as capacidades da comunidade acadêmica, no sentido de
melhorar a eficácia da sua intervenção face à exclusão social e à pobreza.;
Oferecer alternativas que possibilitem o acesso e a progressão acadêmica
de estudantes com necessidades especiais, além de oportunidades de
trabalho para aqueles que também são portadores de necessidades
especiais.
c) Meio Ambiente - A responsabilidade ambiental da Universidade se expressa por
meio de ações, pautadas nas seguintes orientações:
Promover a conscientização ambiental como base para uma atuação
proativa na defesa do meio ambiente, acompanhando a disseminação dos
conhecimentos, intenções de proteção e geração de projetos envolvendo
educação ambiental;
Estimular a promoção da educação ambiental, apoiando e desenvolvendo
campanhas, projetos e programas educativos voltados para a comunidade
acadêmica e a sociedade;
Atuar para minimizar os impactos negativos do consumo no ambiente
interno;
Disseminar em outras instituições as práticas e conhecimentos adquiridos,
no sentido de melhorar as condições ambientais, minimizando os processos
e ações potencialmente agressivas ao meio ambiente;
62
Considerar os interesses da comunidade, que está cada vez mais sensível
às exigências ambientais e sociais, assumindo a defesa do meio ambiente,
especialmente no âmbito da região de sua inserção;
Estimular atividades de preservação do meio ambiente através de apoio à
cooperativa de reciclagem do lixo ou por meio da coleta seletiva;
Fomentar parceiras institucionais para viabilizar ações de educação
ambiental.
d) Cultura - O compromisso da Universidade com a promoção da cultura se
expressa através de ações, orientadas por:
Estimular a promoção da Cultura local e Regional, apoiando e
desenvolvendo campanhas, eventos, projetos e programas educativos
voltados para a comunidade acadêmica e a sociedade;
Estimular atividades que promovam valorização da Cultura através das
seguintes áreas de concentração: Artes Cênicas, Artes Plásticas, Artes
Visuais, Música e Literatura;
Sensibilizar os públicos para a produção e o consumo da arte e da cultura e
dos temas que envolvem as questões ambientais, através da participação
direta, da reflexão e do entretenimento;
Estimular o intercâmbio dos projetos dos participantes, como forma de
divulgação da arte e da cultura no âmbito da Universidade.
e) Comunicação e Prestação de Contas - Como forma de garantir um melhor
gerenciamento das atividades de responsabilidade socioambiental e cultural a
UNIFACS busca:
Elaborar estratégias que oportunizem à Instituição conhecer, planejar e
executar ações constitutivas da política de responsabilidade socioambiental
e cultural da Instituição;
Estruturar, metodologicamente, o processo de implementação e execução
de ações de responsabilidade socioambiental e cultural na Instituição.;
Registrar as ações voltadas para a responsabilidade socioambiental e
cultural visando o balanço das ações implementadas;
Construir um sistema de monitoramento e avaliação da política de
responsabilidade socioambiental e cultural, objetivando reconhecer o
63
alcance das ações e a possibilidade de novas respostas às necessidades
sociais, econômicas e ambientais.
3.7 POLÍTICA DE COMUNICAÇÃO E RELACIONAMENTO
Objetivo
Promover a comunicação integrada da UNIFACS com seus diversos públicos
de forma sistemática e coordenada em um processo contínuo de consolidação da
marca da instituição.
Diretrizes
A marca UNIFACS é o principal patrimônio da instituição, pois representa os
valores e conceitos da Universidade que traduzem a excelência acadêmica e de
gestão. Portanto, toda a comunicação deve pautar-se no fortalecimento da marca
em todas as esferas.
A Comunicação da UNIFACS deve ser feita de forma transparente, aberta e
interativa em todos os seus níveis, demonstrando sempre preocupação, ética e
respeito com seus públicos de interesse.
No âmbito externo, as ações de comunicação devem ter foco na divulgação
dos resultados da Instituição, além de destacar sua missão institucional, com a
divulgação das suas iniciativas de responsabilidade social e ambiental.
No âmbito interno, as ações de comunicação devem disseminar a visão,
missão e valores da instituição para toda a comunidade acadêmica, bem como o
respeito ao seu código de ética.
Os canais de comunicação e sistemas de informação devem favorecer a
interação da comunidade interna e externa, estabelecendo fluxos de comunicação
efetivos.
Públicos de Interesse
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Estudantes e Diplomados de Graduação, Pós-Graduação Lato e Stricto
Sensu, Educação a Distância e cursos de Extensão;
Professores, tutores e gestores acadêmicos;
Dirigentes e colaboradores;
Estudantes e egressos do ensino médio e pessoas com interesse em uma
formação continuada;
Formadores de Opinião: meios de comunicação e instituições reguladoras
da área de educação;
Sociedade.
Gestão da Comunicação
É realizada pela Diretoria de Marketing e Relacionamento, por meio da
elaboração de planejamento anual no qual são definidas as prioridades de atuação
da instituição nas estratégias de comunicação.
A elaboração do orçamento anual das ações de marketing e comunicação se
baseiam em percentual sobre o faturamento líquido global.
O monitoramento da imagem institucional da UNIFACS, suas áreas e cursos
são realizado através de pesquisas de mercado e de outros instrumentos de
mensuração adequados ao foco de análise.
A avaliação das ações de comunicação são baseada no acompanhamento
dos indicadores de desempenho definidos para a área.
Divulgação dos Serviços Educacionais
Toda divulgação de serviços educacionais da UNIFACS deve focar nos seus
diferenciais competitivos. A divulgação específica de serviços educacionais se dá
por ocasião do lançamento de novos ou caso haja uma decisão estratégica que
justifique sua divulgação.
A decisão quanto ao lançamento de novos cursos é prerrogativa da Direção
da Instituição, baseada no disposto no Plano de Desenvolvimento Institucional e
pautada em estudo de mercado prévio, contendo a definição, características,
65
estimativa de mercado, público alvo, estudo de preço e diferenciais, validado pela
Diretoria de Marketing e Relacionamento.
Gestão do Relacionamento
Com o objetivo de estimular a captação, fidelização e formação continuada, é
mantido um sistema único de relacionamento que possui informações relevantes e o
histórico do relacionamento personalizado dos seus públicos.
As ações de captação pressupõem o mapeamento do perfil do prospect para
cada serviço educacional, estabelecendo o padrão de relacionamento com este,
criando vínculos de familiaridade e confiança na marca.
As ações de fidelização visam o fortalecimento do vínculo da comunidade
acadêmica com a instituição, através de ações culturais, acadêmicas e de
integração para cada um dos seus públicos, além da manutenção de portais
específicos (Portal Institucional, Portal do Colaborador, Portal do Professor, Portal
do Estudante, Portal do Diplomado e Galera UNIFACS – específico para prospects
da graduação) e Clube de benefícios (cartão comunidade).
Objetivando monitorar o grau de confiança na marca, é realizado um
acompanhamento contínuo das interações e manifestações nas redes sociais. A
instituição mantém um canal de atendimento telefônico específico para alunos e
outro canal para atendimento dos prospects.
Com o objetivo de contribuir para o aperfeiçoamento e melhoria das
atividades da UNIFACS, a Ouvidoria intermedia as relações do público interno e
externo com as instâncias acadêmicas e administrativas.
São desenvolvidas ações de divulgação e promoção dos serviços
educacionais para o público interno e externo, visando gerar uma percepção sobre
as oportunidades de formação continuada disponíveis na UNIFACS.
Considerando o professor como principal colaborador da instituição,
responsável pela interação direta com o estudante, ações de relacionamento serão
criadas voltadas a esse público, visando seu comprometimento com a UNIFACS.
Gestão de Eventos
66
A realização de eventos institucionais fortalece o vínculo com a comunidade
acadêmica, sendo estabelecido anualmente na programação do “Circuito UNIFACS”,
diversas atividades acadêmicas, culturais e sociais da instituição.
Todos os eventos promovidos pelas áreas da UNIFACS devem respeitar as
orientações estabelecidas em Manual de Gestão de Eventos da UNIFACS e são
criadas ações e/ou eventos para cada público especifico, visando estimular o seu
envolvimento e integração com a comunidade acadêmica.
A UNIFACS priorizará a promoção e/ou patrocínio de eventos culturais,
considerando a necessidade de estreitamento do seu vínculo com a comunidade
local. A UNIFACS não patrocina eventos ligados a festas populares como carnaval,
ensaios, ou outros de natureza congênere.
Gestão do Conteúdo
A Gestão do Conteúdo define os temas e assuntos que devem constar nos
diversos canais de comunicação mantidos pela UNIFACS e os que devem ser
divulgados na mídia externa. Em função da sua relevância e utilidade para o público
específico, são definidos os conteúdos que constarão nos diversos Portais e
veículos de comunicação mantidos pela UNIFACS, como forma de garantir a
efetividade do meio.
A disponibilização e publicação de materiais internos e externos nas áreas
internas da UNIFACS são objeto de regulamento especifico.
Comunicação Interna
No âmbito interno, as ações de comunicação visam promover uma
relação direta, clara e transparente entre a instituição e o seu público interno. Os
canais de comunicação e sistemas de informação visam favorecer a interação de
toda a comunidade acadêmica, estabelecendo fluxos de comunicação efetivos além
de disseminar a visão, missão e valores da instituição, e seus pilares (qualidade
acadêmica, tradição, internacionalidade e empregabilidade), informações
institucionais e principais acontecimentos acadêmicos, bem como o respeito ao seu
código de ética. Ressalte-se, também, nesse processo, a necessidade de
disponibilizar canais de comunicação direta com o público interno que canalizem as
67
sugestões, dúvidas e reclamações sobre os serviços institucionais. Os principais
canais de comunicação com o público interno são:
a) Portal do Estudante: canal exclusivo entre a UNIFACS e seus estudantes, no
qual o aluno encontra todas as informações acadêmicas, financeiras,
comunicados importantes, campanhas e eventos da instituição. Neste
ambiente, o aluno realiza sua matrícula on-line, tem acesso às suas notas,
matriz curricular, atividades complementares, acesso à biblioteca, Manual do
Estudante, solicitação de documentos, informações sobre a autoavaliação
institucional, dentre outros serviços e informações importantes para sua
rotina acadêmica.
b) Central de Atendimento ao Estudante: existente em todos os Campi,
atuando durante todos os turnos e dias de funcionamento da Universidade,
atende os alunos quanto as questões de ordem acadêmica e financeira.
Todas as Centrais são dotadas de equipe especializada e sistemas de
suporte que permitem o rápido atendimento dos estudantes em suas
demandas.
c) Portal do Professor: canal exclusivo entre a UNIFACS e seus professores,
com informações acadêmicas e institucionais, de interesse direto dos
docentes, além do acesso aos dados das suas turmas, avaliações obtida
junto a CPA, acesso a Editais de Pesquisa e Extensão, Editais de Bolsa de
Estudo em Programas de Pós-graduação, acesso a documentos
institucionais como: Regimento, Regulamentos, Manual do Professor e
Plano de Carreira Docente, etc.
b) Central de Atendimento ao Docente: existente em todos os Campi, atuando
durante todos os turnos e dias de funcionamento da Universidade, atende os
docentes nos serviços de suporte a caderneta eletrônica e a serviços de
reprografia de avaliações e material didático.
c) Portal do Colaborador (intranet): canal exclusivo para os colaboradores, com
informações institucionais, acadêmicas, procedimentos internos, Código de
Ética, acesso à área de recursos humanos, além de sistemas específicos
para rotina administrativa e acadêmica.
d) UNIFACS Mob: Aplicativo específico para que nossos estudantes,
professores e colaboradores tenham acesso a informação a partir do
dispositivo móvel. O Unifacs Mob é um aplicativo para ser instalado em um
68
dispositivo eletrônico móvel, como um telefone celular ou um smartphone.
Após instalado, o usuário tem acesso a informações acadêmicas importantes
como: notícias, calendário acadêmico, notas e faltas etc.
e) UNIFACS VIVA: jornal interno produzido pela Universidade, tendo uma linha
editorial acadêmica e institucional. Divulga os principais acontecimentos da
instituição, que envolvem o ensino, a pesquisa e extensão, através dos
projetos de docentes e discentes, dos diversos cursos. Informações sobre
empregabilidade, internacionalidade, acessibilidade e responsabilidade social
são temas explorados em todas as edições, reforçando os nossos pilares
institucionais, além de promover a discussão de temas relevantes para a
nossa sociedade como os direitos humanos, a diversidade, questões étnico-
raciais, educação ambiental dentre outros assuntos que entrem na pauta do
cotidiano da Universidade. O UNIFACS VIVA foi lançado em março de 2016,
substituindo o antigo jornal “De Hoje a Oito” que circulou na Instituição desde
2008. O Jornal é impresso e disponibilizado para toda comunidade
acadêmica, além de possuir uma versão digital disponível no site da
UNIFACS.
f) Murais: todos os prédios de aulas da UNIFACS possuem murais nos seus
corredores, nas salas dos professores e em todas salas de aula para
divulgação dos principais eventos acadêmicos e notícias de interesse dos
alunos e professores. Os murais são utilizados pela Instituição, mas também
pelos nossos alunos para divulgação de seus projetos e eventos. Existem
murais com destinações específicas como, por exemplo, os destinados a
Comissão Própria de Avaliação (CPA), Central de Carreiras dentre outros.
g) Site da UNIFACS: assim como para o público externo, o site da UNIFACS
funciona como um importante portal de informações para a comunidade
interna, com a divulgação de notícias e eventos da instituição, destaques de
alunos e professores e links para todos as áreas de atendimento como a
Central de Carreiras, International Office, Núcleos de Extensão, Coordenação
de Pesquisa, Ouvidoria, Central de Atendimento ao Estudante entre outros.
h) Redes Sociais: também são importantes canais de comunicação com os
estudantes, sendo usada para divulgar ações desenvolvidas pela
Universidade, seus professores e colegas, bem como divulgar avisos de
interesse específico dos alunos, face ao seu rápido e amplo alcance. A
69
UNIFACS está presente nas redes sociais de maior alcance como o
Facebook, Instagram, Twitter, LinkedIn e Youtube.
i) UNIFACS Atende: Central de Atendimento Telefônico exclusiva para alunos
da UNIFACS. Por meio deste canal, o estudante pode tirar dúvidas e obter
informações acadêmicas, financeiras e institucionais.
j) Ouvidoria: na UNIFACS foi implantada de forma pioneira na Bahia, com o
objetivo de estreitar a relação da Universidade com seus estudantes,
professores, colaboradores e comunidade em geral. Atuando de forma
personalizada, autônoma e imparcial, o ouvidor recebe, analisa, investiga e
encaminha sugestões, reclamações, dúvidas e elogios recebidos através dos
meios de comunicação disponibilizados para tal fim (site, presencial e
atendimento telefônico). Mensalmente, é gerado um relatório com estas
manifestações e apresentado aos gestores acadêmicos e administrativos
para que sejam reconhecidos os aspectos elogiados e trabalhados os pontos
críticos.
k) E-mail Institucional: toda comunidade acadêmica, alunos, professores e
colaboradores possuem um e-mail institucional para o qual são direcionadas
todas as comunicações de interesse específico, através de e-mail marketing.
Ser uma universidade exige a disseminação do conhecimento da forma mais
ampla e através de diversos meios de comunicação, por isso, por meio do uso de
todos esses canais de comunicação presencial e online, a UNIFACS busca garantir
que a informação chegue a cada um dos seus públicos da forma mais clara e
objetiva possível, garantindo a transparência necessária para o pleno êxito da sua
comunicação institucional.
Comunicação Externa
Para estabelecer uma comunicação mais eficaz com o público externo, foram
desenvolvidas estratégias de comunicação específicas para cada um dos públicos a
serem atingidos, considerando as suas especificidades:
Para os candidatos: comunicação direta nas escolas de ensino médio,
utilizando como ferramentas folders, cartazes e encontros específicos com
coordenadores de curso;
70
Para os egressos: site específico para esse público, divulgando informações
de seu interesse e sobre a Universidade, além do envio de e-mail marketing e
realização de eventos de confraternização específicos;
Para a sociedade em geral: divulgação de informações relacionadas à
Universidade através da imprensa (rádio, TV, jornais e sites) e do Portal
UNIFACS.
Relações com a Imprensa
Uma das ações nesta área, é a busca da promoção da UNIFACS como fonte
de informação das diversas áreas do conhecimento junto aos órgãos de imprensa,
com o objetivo de fortalecer a imagem da Instituição como referência nas áreas onde
atua, dando conhecimento do cumprimento da sua missão institucional.
Nesse sentido, a Universidade desenvolve fluxos de comunicação nos
diversos veículos da mídia local e nacional evidenciando a marca da Instituição
através de ações que dão publicidade aos resultados alcançados pela Instituição,
visando garantir a imagem de respeitabilidade da instituição junto aos formadores de
opinião.
3.8 POLÍTICA DE EDUCAÇÃO, DEFESA E PROMOÇÃO DOS DIREITOS
HUMANOS E DE IGUALDADE ÉTNICO-RACIAL E DE GÊNERO
A presente política está em conformidade com as determinações da
Resolução CNE/CP nº 01, de 30 de maio de 2012 e a Resolução CNE/CP nº
01/2004 que dispõem, respectivamente, sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais
para a Educação em Direitos Humanos e para a Educação das Relações Étnico-
Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.
Objetivos
Para além de seu papel na educação profissional, a Universidade deve
contribuir para a transformação da realidade mediante a formação de cidadãos
conhecedores de sua história e conscientes de seu papel na sociedade. Esta
Política objetiva descrever as principais diretrizes que norteiam a ação educadora
71
para o respeito aos direitos humanos e à diversidade desenvolvidas pela
Universidade Salvador- UNIFACS.
Diretrizes
A UNIFACS, através de suas disciplinas e do incentivo a eventos e atividades
de pesquisa e de extensão comunitária busca impulsionar a reflexão sobre os
principais temas relacionados ao respeito aos direitos humanos e à diversidade, em
todas as suas manifestações, com especial atenção para as questões étnico raciais
e de gênero. Nesta perspectiva, a Instituição busca:
Respeitar, defender e promover em sua prática formativa cotidiana os
direitos do cidadão no âmbito da comunidade acadêmica e da sociedade;
Educar para a diversidade, recebendo e acolhendo estudantes, docentes
e colaboradores de etnias e gêneros plurais, bem como orientação sexual variada,
de credos religiosos múltiplos, de gerações diversas ou de quaisquer outras
características pessoais distintivas, incluindo-se pessoas com deficiência;
Promover o reconhecimento e a valorização da região na qual a IES
localiza-se, fortalecendo a identidade étnico-racial, cultural e histórica da região;
Estimular projetos de pesquisa e atividades de extensão comunitária que
tenham por objetivo propor e subsidiar políticas públicas e/ou atuar na defesa de
minorias sociais em projetos específicos executados por seus profissionais e corpo
discente, cujo foco seja a proteção e o fortalecimento de coletivos vulneráveis
constituídos por crianças, idosos, pessoas com deficiência, população
afrodescendente e indígena, mulheres vítimas de violência de gênero, lésbicas, gays
e transgêneros;
Fortalecer o compromisso com a formação da consciência social de seus
educandos a partir da incorporação em seu acervo mental de temas sociais
candentes tais como relações étnico-raciais (e sua influência para a formação da
sociedade brasileira) e direitos humanos, através das disciplinas e ações
acadêmicas (de pesquisa e extensão) desenvolvidas em todos os seus cursos de
graduação;
Atuar junto à comunidade acadêmica para disseminação e promoção da
ética e da cidadania;
72
Instigar aos estudantes o interesse pela sensibilidade que os capacita a
identificar e superar as manifestações do racismo, do preconceito e da discriminação
racial;
Estimular a que os estudantes partilhem suas habilidades artísticas e
culturais, como poesia, música e teatro, dança, fotografia, artes plásticas, produção
de vídeo e outras ações convergentes para o fortalecimento de elaboração
continuada de um repertório mental sensível às demandas sociais mais emergentes
de nossa comunidade mais ampla. Os temas transversais como etnia, gênero,
sexualidade, inclusão social, meio ambiente e outros poderão ser contemplados nas
ações artísticas e culturais promovidas como modus faciendi que confere
materialidade ao conceito que estrutura essa política, a saber: formar pessoas de
nível superior com sensibilidade comunitária aguda, o que vale dizer, a partir de
suas competências profissionais formadas em seus cursos específicos, estejam
abertas à democratização do conhecimento, transformando-o em instrumento de
transformação social. Temáticas diversas poderão ser contempladas, como
questões que envolvem a temática da História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena;
Propor a divulgação e a produção de conhecimentos, de material cultural
e didático, bem como de disseminação da ciências para a formação de atitudes,
posturas e valores que eduquem cidadãos conscientes de seu pertencimento étnico-
racial.
Comitê Gestor da Diversidade na Universidade
A estrutura responsável pela tradução das diretrizes desta Política em ações
que contemplem toda a comunidade acadêmica é o Comitê Gestor da Diversidade.
O Comitê Gestor da Diversidade é composto por quatro membros titulares e
dois membros suplentes, representantes da área acadêmica e da área de Recursos
Humanos da Universidade. Os membros titulares são compostos por: o(a)
Coordenador(a) da Extensão Comunitária, um membro da Diretoria de Qualidade,
um(a) professor(a) da área de Ciências Humanas e um representante da área de
Recursos Humanos, todos indicados pela Reitoria, atentando, sempre que possível,
para a diversidade de etnias, gêneros e gerações.
73
3.9 PLANO PARA ATENDIMENTO ÀS DIRETRIZES PEDAGÓGICAS
3.9.1 Referenciais Operacionais
A UNIFACS entende que o mundo contemporâneo revela um cenário de
intensas transformações na educação superior. Com a adoção de um ensino
centrado no conhecimento e não mais na mera reprodução de informações, a
UNIFACS busca a formação de profissionais autônomos, empreendedores e
proativos. Para tanto, a sua Política de Graduação cumpre objetivos institucionais
através das seguintes diretrizes: excelência acadêmica; indissociabilidade entre o
ensino, a pesquisa e a extensão; internacionalidade e preparação para o mundo do
trabalho. As habilidades consideradas fundamentais para a formação profissional
dos estudantes estão explicitadas nos PPCs, articuladas aos princípios pedagógicos
que estruturam e dão forma ao Projeto Pedagógico Institucional da UNIFACS, em
consonância com a vocação regional que constitui a missão institucional e suas
implicações com o planejamento acadêmico.
A adoção de um referencial pedagógico institucional vincula-se
profundamente às circunstâncias dos contextos internacionais e nacionais, dos quais
decorre um projeto humano de formação e de constituição de identidades. Para
além das habilidades específicas requeridas do profissional pelo mercado de
trabalho, cabe ainda à Universidade ultrapassar a mera perspectiva de transmissão
de informações e proporcionar a construção crítica do conhecimento, na visão de
que educar é um ato de acolher e iniciar os jovens no mundo.
Tal tarefa faculta a compreensão do caráter multifacetado do estudante e a
assunção da condução de seu destino individual, histórico e social. Sob esse
referencial, a prática pedagógica a ser construída deve refletir a sociedade onde
está situado o homem a ser formado e definir a espécie e formato da contribuição
institucional a ser feita para e na educação assumida pela Universidade.
Defende-se, ademais, uma visão de homem que reconheça a interação
dialética entre as dimensões política e intrapessoal, de modo a atuar por realizações
balizadas pelo referencial ético de nossa sociedade, possibilitando o fazer
profissional movido pelo respeito ao indivíduo e ao coletivo, bem como a
compreensão de que o fazer profissional tem um tempo e espaço histórico
determinado por uma multiplicidade de aspectos, contextos e referencialidades.
74
A UNIFACS concebe como currículo “um sistema multirreferencial, integrado
por linguagens verbais; imagéticas; míticas; gráficas; plásticas; de referenciais de
mundo; conhecimento sistematizado; saber popular e senso comum; em que os
sujeitos, em interação, constroem e reconstroem a si mesmos.” (Nogueira, 1996,
p.20). Quanto mais variadas e profundas as experiências propiciadas pelo ambiente
acadêmico, maiores as possibilidades de sucesso na consecução dos objetivos
escolares e menor o distanciamento entre o mundo acadêmico e o do exercício
profissional.
As habilidades consideradas fundamentais para a formação profissional dos
estudantes estão explicitadas nos Projetos Pedagógicos dos Cursos, articuladas aos
princípios pedagógicos que estruturam e dão forma ao Projeto Pedagógico
Institucional da UNIFACS, em consonância com a vocação regional que constitui a
missão institucional e suas implicações com o planejamento docente.
O currículo dos cursos manifesta especial atenção à ética fundamental ao
exercício da profissão, à conscientização histórica e política pela qual o estudante
compreenderá as relações de poder, à dinâmica e aos valores da sociedade no
plano político, social, científico e tecnológico.
Destaca-se, pois, que muitas são as habilidades necessárias ao cumprimento
do perfil profissiográfico de cada curso ofertado, entretanto, são as habilidades
gerais, como ler, escrever, interpretar, expressar suas ideias de forma concatenada,
com clareza e fluidez as que criam as condições para o desenvolvimento das
demais.
Está previsto, em todos os projetos pedagógicos de curso, o desenvolvimento
das seguintes habilidades básicas:
Transferir e generalizar conhecimentos, atuando como agente multiplicador
de conhecimentos;
Auto planejar-se, auto organizar-se, estabelecendo métodos próprios e
gerenciando seu tempo e espaço de trabalho;
Trabalhar em equipes multidisciplinares;
Pensar estrategicamente e contribuir para a introdução de modificações
estruturais no processo de trabalho;
Atuar criticamente, compreendendo seu papel na estrutura organizativa;
75
Saber utilizar a informática e outros recursos tecnológicos como auxiliares da
aprendizagem e do trabalho, buscando soluções baseadas na tecnologia que
permitam melhor executar as tarefas nesses campos;
Compreender os fenômenos de forma interdisciplinar e criticá-los nos
aspectos sociais, econômicos, culturais e políticos do País, fundamentais ao
exercício da cidadania e da profissão;
Ser capaz de identificar, definir e formular questões de investigação científica,
vinculando-as a escolhas metodológicas e que definam projetos de pesquisa;
Vincular o exercício profissional ao desenvolvimento regional;
Inserir-se na comunidade em que vive, de forma ampla, contribuindo para a
melhoria dos indicadores econômicos, políticos, sociais e ambientais
vigentes;
Manter-se propenso à educação continuada ou permanente, sendo sua
prática profissional também fonte de produção de conhecimento.
Pelo Projeto Pedagógico Institucional, a interdisciplinaridade é um dos pontos
centrais da estrutura dos currículos da UNIFACS, pois é propícia para a ampliação
da integração dos conhecimentos. Busca-se a compreensão da interdisciplinaridade
pela via da interconexão entre conceitos e pela consolidação de uma rede conceitual
que se firma a cada momento do desenvolvimento do curso, como o foco a partir do
qual o estudante guia sua formação. É compreendida como um processo que
envolve a conexão entre duas ou mais disciplinas e que exige a integração e o
engajamento dos docentes num trabalho conjunto de interação entre as disciplinas
do curso de modo a superar a fragmentação do ensino e a ausência da
contextualização.
Para a UNIFACS, interdisciplinaridade curricular traduz-se para além da mera
integração de conhecimentos e se consolida como foco que facilita a produção de
sínteses superadoras, reforçando a relação dialética entre as diferentes dimensões
do conhecimento, assim anunciadas: teoria/prática; conteúdo/forma; ação/reflexão;
homem/sociedade, etc.
O currículo UNIFACS está alinhado com as políticas institucionais e suas
diretrizes perpassam a gestão de todos os cursos, como: o exercício da
flexibilização curricular — através da adoção da estratégia interdisciplinar, da
introdução de temas transversais e da prática das Atividades Complementares; da
76
busca pela excelência pedagógica —; da articulação entre o ensino, a pesquisa e a
extensão; da adoção de metodologias ativas, da inserção dos alunos no mundo do
trabalho, da ampliação de seus horizontes, através da oferta de experiências
internacionais e do estímulo à educação continuada através do vínculo entre
graduação e pós-graduação (lato sensu e stricto sensu).
A UNIFACS sistematiza seu currículo, fundamentada na compreensão de que
a Universidade desempenha papel ímpar na formação integral do estudante,
enquanto profissional, pessoa e cidadão, ampliando suas experiências de
aprendizagem na Universidade e também fora dela, estruturando-o em três eixos
fundamentais:
a) Eixo de Formação Básica: composto pelas unidades curriculares estruturantes
da área do conhecimento, fornecendo uma base sólida ao desenvolvimento das
unidades mais avançadas. Faz parte desse Eixo também o Programa de
Proficiência, ofertado aos estudantes ingressantes, que visa fortalecer a
aprendizagem dos estudantes sobre os conhecimentos básicos.
b) Eixo de Formação Humanística: composto por unidades curriculares e
atividades complementares que tratam temas transversais e que desenvolvam
competências de comunicação, compreensão do ambiente socioeconômico, atuação
e responsabilidade nas áreas socioambiental, de cidadania e direitos humanos,
desenvolvidos em todos os cursos de graduação da UNIFACS.
c) Eixo de Formação Profissional: abrange as unidades curriculares que
desenvolvem as competências profissionais presentes nas Diretrizes Curriculares
Nacionais de cada curso e no Catálogo Nacional de Cursos Superiores de
Tecnologia pelo aprofundamento do conhecimento e pela diversidade metodológica
adotada nas disciplinas que compõem esse Eixo.
3.9.2 Perfil do Egresso
O perfil dos egressos e os objetivos do curso nascem juntos, daí serem
enfocados conjuntamente. O primeiro e fundamental aporte para a definição dos
objetivos do curso é a missão institucional e a sua visão. É indispensável, também,
ter em vista o cumprimento obrigatório do que preconizam as Diretrizes Curriculares
Nacionais instituídas legalmente para o curso de graduação em relação à formação
do profissional qualificado de sua área e aos valores implícitos na formação do
77
cidadão ético. Para a definição dos objetivos do curso, delineados no âmbito do
PPC, é fundamental ter clareza acerca do tipo de profissional que o curso quer
formar. O PPC de um curso da UNIFACS apresenta um perfil sólido de profissional
qualificado na respectiva área, quando explicita quais os conhecimentos que são
fundamentais para a sua formação inicial, quais as competências e habilidades ele
deverá evidenciar quando completar o período de integralização curricular para fazer
jus ao diploma de graduado naquele curso.
Por outro lado, além de profissional qualificado na área específica do curso, a
UNIFACS preconiza a formação qualificada também nas dimensões humanística e
cidadã. Quais os valores que estão implícitos na cidadania desse profissional?
Como ele deverá atuar profissionalmente de forma ética e contribuir para a região
onde está inserido? Para atender a ambas as dimensões - profissional qualificado e
cidadão ético, é necessário que os objetivos do curso de graduação estejam em
consonância com as concepções teórico-metodológicas e com a política de ensino
expressa neste PPI, com a inserção geográfica e social do curso, com as demandas
advindas do desenvolvimento humano sustentável do entorno dos campi e das
comunidades urbana e regional para as quais os cursos formam profissionais. É
indispensável que expressem o compromisso com a formação de profissionais
alinhados com essa ideia de sustentabilidade.
3.9.3 Processo de Avaliação
Levam-se em consideração dois âmbitos diferentes do processo de avaliação,
a saber: a avaliação dos alunos e a avaliação do curso. No que se refere à avaliação
dos alunos, devem-se considerar as prescrições legais, desde a LDB até o
Regimento Geral da UNIFACS. Esse último dedica um capítulo inteiro ao seu
regramento.
Cabe referir, ainda, que a avaliação do curso envolve, inicialmente, a
autoavaliação, coordenada na UNIFACS pela Comissão Própria de Avaliação (CPA).
Além da autoavaliação, deve haver a previsão dos momentos de Avaliação Externa
do Curso, prevista no SINAES e realizada pelo INEP/MEC.
É da mais fundamental importância que os resultados de ambos os âmbitos
de avaliação apontados – a dos alunos e a de curso – sejam amplamente analisados
pelos sujeitos envolvidos, subsidiando a tomada de decisões, pela coordenação de
78
curso, no sentido de corrigir os desvios, sanar as dificuldades e aproveitar as
potencialidades vislumbradas. O PPC precisa, nesse tópico, sinalizar que é
importante o compromisso com o ensino, porém, é fundamental o compromisso com
a aprendizagem. Sem saneamento de lacunas, não pode haver autonomia
intelectual.
O mesmo modus operandi precisa ser articulado no PPC em relação aos
resultados da avaliação do processo acadêmico do curso, quando são apontadas as
defasagens em termos de desempenho docente. Parte-se do princípio de que o erro
é possibilidade de aperfeiçoamento. Vale lembrar que, também para isso, a
Instituição mantém o Programa Formação Docente Continuada (apresentada nesse
PPI). Em sua ação extensiva, o curso de graduação conta com todas as
possibilidades de oferecer aos seus professores os cursos de que necessitar, no
formato e horários desejados.
Na UNIFACS, a avaliação de aprendizagem é parte do processo de
construção do conhecimento, desenvolvimento de habilidades profissionais e
crescimento pessoal que pode ser compreendida a partir de três vertentes básicas:
diagnóstica, formativa e somativa.
A vertente diagnóstica caracteriza-se como a ação de mapear, entender a
realidade dos estudantes, suas concepções e conhecimentos prévios, visando
elaborar uma ação pedagógica mais próxima das reais necessidades destes
sujeitos. Em sua interface formativa, é entendida como processual, contínua, sendo
realizada cotidianamente pela observação, olhar e escuta sensível do professor para
o estudante, no sentido de identificar entraves, sucessos, participações,
discordâncias. É a atenção para o processo de construção/reconstrução de
conhecimento e dificuldades que se instauram no percurso do processo ensino-
aprendizagem que compõe a vertente somativa.
O instrumento de avaliação é definido pelos professores das disciplinas e
diversos procedimentos quantitativos e qualitativos podem ser adotados. As
avaliações, no mínimo de duas, são distribuídas em unidades consecutivas e inter-
relacionadas.
A avaliação da aprendizagem obedece a normas e procedimentos
pedagógicos estabelecidos pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão -
CONSEPE. Formalmente, é considerado reprovado na disciplina o estudante que
não obtiver frequência de, no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) das aulas e
79
demais atividades programadas, muito embora se reafirme a participação integral
nas atividades regulares do currículo.
Para avaliar o aproveitamento dos alunos nos diferentes componentes
curriculares, o Projeto Pedagógico do Curso (PPC) de cursos presenciais,
devidamente alinhado aos documentos institucionais da UNIFACS, estabelece três
momentos avaliativos, quais sejam: AV1, AV2 e AV3.
O Regimento Geral da Universidade estabelece que, em se tratando de
cursos presenciais, o rendimento escolar do aluno deve ser avaliado no decurso
do período letivo em cada disciplina teórica e teórico-prática, por meio de exercícios,
trabalhos teóricos, trabalhos práticos, testes, provas ou outras modalidades de
avaliação de aprendizagem, com vistas a apurar três situações de formalização de
resultados obtidos nos referidos momentos avaliativos citados anteriormente (AV1,
AV2 e AV3). Para os cursos e disciplinas online, a UNIFACS promove a avaliação
da aprendizagem em duas etapas, denominadas N1 (atividades online e fóruns) e
N2 (prova presencial). Caso não seja aprovado por média, pode ainda realizar a N3.
A estrutura e o modelo de avaliação adotados na UNIFACS são descritos no
Manual do Estudante, em que todos os instrumentos avaliativos, respectivo sistema
de pesos e formas de aprovação são apresentados de forma detalhada neste
documento, que é revisado, atualizado e aprovado pelos conselhos superiores,
semestralmente.
3.9.4 Prática Profissional e de Estágios Supervisionados
As formas de articulação da teoria com a prática consistem em elemento
estrutural do PPC dos cursos na UNIFACS, na medida em que considera, no
currículo dos cursos, tanto as tendências do mundo do trabalho como o
desenvolvimento científico, tecnológico e econômico. Em conjunto com esse mundo,
para o qual fornece cidadãos éticos e profissionais qualificados, a Instituição avalia
os processos de aprendizagem, os programas desenvolvidos, os conhecimentos
prévios e os obtidos no exercício da prática profissional, define as revisões
curriculares que se fazem necessárias, dentre outras ações. Neste elemento
estrutural do PPC, é indispensável utilizar o aporte da referência teórico-
metodológica que enfoca a relação do conhecimento com o mundo do trabalho,
neste PPI.
80
Com a definição desta forma de articulação, estabelece-se a concretização do
binômio teoria/prática que não pode ser dissociado. A teoria, com base nessa
referência conceitual, é vista como conhecimento reconstruído pelo acadêmico para
interpretar ou traduzir a própria prática, a partir de sua reflexão, articulando a
experiência profissional com os estudos do universo teórico da Academia.
Em relação a esse elemento estrutural, o PPC precisa dar conta, também do
regulamento do(s) estágio(s) curricular(es) supervisionado(s) no curso. Os
elementos estruturais indispensáveis em um regulamento de estágio de graduação
constam do Regimento Geral da UNIFACS. Apontam-se as diferentes modalidades
de estágios curriculares do curso, as condições para a sua realização, as relações
do curso com os locais de estágio, os papéis de cada um dos atores envolvidos, a
forma de orientação e supervisão indispensáveis, os instrumentos a serem
adotados, o relatório do estágio, contendo necessariamente a reflexão teórica
fundamentada sobre a prática profissional desenvolvida, os critérios de avaliação,
dentre outros aspectos que cada curso entender oportunos.
3.10 ATENDIMENTO À LEGISLAÇÃO ESPECIAL
A Política de Graduação e os Projetos Pedagógicos dos Cursos de
Graduação da UNIFACS, observam, além dos já citados, os seguintes documentos
legais:
Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-Raciais
e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena, nos
termos da Lei Nº 9.394/96, com a redação dada pelas Leis Nº 10.639/2003 e
N° 11.645/2008, e da Resolução CNE/CP N° 1/2004, fundamentada no
Parecer CNE/CP Nº 3/2004;
Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos, conforme
disposto no Parecer CNE/CP N° 8, de 06/03/2012, que originou a Resolução
CNE/CP N° 1, de 30/05/2012;
Lei 9.795, de 27 de abril de 1999, Decreto nº 4.281 de 25 de junho de 2002 e
Resolução CNE/CP nº 02/2012, que estabelecem diretrizes relativas às
Políticas de Educação Ambiental;
Desenvolvimento Nacional Sustentável, conforme disposto no Decreto N°
7.746, de 05/06/2012 e na Instrução Normativa N° 10, de 12/11/2012.
81
Decreto 5.626/2005 que prevê a inserção da disciplina de Libras na estrutura
curricular do curso como disciplina obrigatória ou optativa.
No que tange a essas DCNs, a preocupação da UNIFACS está evidenciada
em duas das diretrizes da Política de Graduação: Excelência Acadêmica e
Indissociabilidade entre o Ensino, a Pesquisa e a Extensão. Na primeira, busca-se a
ampliação da visão de mundo dos estudantes, por intermédio do aprofundamento
dos estudos sobre a sociedade contemporânea, através da oferta de disciplinas
transversais aos currículos, que trabalham temas como Direitos Humanos,
Educação Ambiental e Relações Étnico-raciais, que compõem o Eixo de Formação
Humanística e de ações de promoção da Internacionalidade.
Em 2016, foram ofertadas as disciplinas de Antropologia e Cultura (4211
matrículas), Meio Ambiente e Sustentabilidade (4244), Desafios Contemporâneos
(5907), Filosofia (2655) Estética e História da Arte e do Design (678), Libras (186) e
Ética (215), dentre outras. A segunda diretriz, em consonância com o disposto nas
políticas institucionais de Pesquisa e de Extensão, se reflete na construção
processual e contextualizada dos currículos, que buscam a interlocução constante
entre a teoria e a prática, por meio da participação de professores e alunos em
atividades de investigação e extensão universitária, incorporadas à dinâmica da sala
de aula e tendo como pano de fundo dessas práticas, a realidade do cotidiano. As
atividades de pesquisa e de extensão afirmam-se por meio de ações comprometidas
com o respeito à diversidade cultural, à dignidade humana, à cultura da Paz, ao
meio-ambiente e pelo expresso compromisso com a investigação e valorização da
memória e do patrimônio cultural, transpondo barreiras entre as áreas do
conhecimento e entre as comunidades interna e externa, através da realização de
eventos, dos núcleos e projetos de extensão e da difusão do conhecimento
científico. No calendário institucional, estas temáticas estão presentes em alguns
eventos fixos, como o Festival UNIFACS de Sustentabilidade Cultura e Arte –
FUSCA, o Prêmio Engajamento Cidadão, as ações do Mês da Consciência Negra, o
Dia da Responsabilidade Social da ABMES, o The Global Days of Service da
Laureate, o Brechó Ecosolidário e o Seminário da Diversidade. O conjunto destes
eventos mobilizou, em 2016, um público interno de 7220 pessoas e um público
externo de 23.944, em 185 atividades.
No que tange aos programas e projetos realizados em comunidades, pode-se
citar as seguintes ações do Programa Engajamento Cidadão: a) Direito à Educação -
82
Projeto “Conexões em Rede, através de aulas de reforço em língua Portuguesa,
Matemática, Redação e Língua estrangeira (inglês), ministradas por estudantes na
UNIFACS, gratuitamente, em escolas públicas e no Centro Avançar, situado no
Bairro da Paz, que buscam ampliar os horizontes dos jovens atendidos, bem como
suas oportunidades pessoais e profissionais; b) Direito ao Trabalho - Projeto
“Crescer” – promove orientação para a construção de um projeto de vida e carreira
para jovens de comunidades carentes; Projeto de Inclusão Digital (PIDI), voltado
para a inclusão de jovens e idosos no mundo digital; Direito à Saúde - projetos
PISCO e Ambulatório da Chapada, que estendem a cobertura de atendimento em
saúde coletiva, em parceria com as Unidades de Saúde da Família (USF) na região
do subúrbio ferroviário e com a Associação Baiana de Medicina, na comunidade da
Chapada do Rio Vermelho; UNIFACS com Saúde, que promove diversas ações de
promoção da saúde e qualidade de vida entre os colaboradores e professores;
Atendimento Nutricional em Comunidades e Assistência a pacientes com HIV; d)
Direito à Moradia – projetos de habitações de interesse social e de regularização
fundiária para a população carente em parceria com a Prefeitura, a exemplo do
EPAE e projeto SOMAR; e) Direito à Justiça – através dos atendimentos e ações
prestadas pelo Núcleo de Práticas Jurídicas –NPJ, pelo Centro de Cidadania –CECI
e pelo Núcleo de Orientação Social –NOS.
Em conformidade com o PDI e a Política de Educação, Defesa e Promoção
dos Direitos Humanos e da Igualdade Étnico-Racial e de Gênero, em 2016 a
UNIFACS instituiu o Comitê da Diversidade, Direitos Humanos e Cultura da Paz,
cujo objetivo é — em consonância com o Pacto Universitário de Educação em
Direitos Humanos proposto pela Secretaria Especial de Direitos da Humanos, do
Ministério da Justiça e Cidadania, do qual a UNIFACS é signatária, e com a Política
da Diversidade da Prefeitura Municipal de Salvador — implantar ações que
construam um ambiente propício ao convívio pacífico com as múltiplas expressões
da diversidade que existem entre os membros de nossa comunidade e com a
formação de cidadãos mais conscientes e preparados para a vida em sociedade.
3.11 AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM
Acreditamos que um AVA deve favorecer o ensino, a aprendizagem, a
construção coletiva, a existência de interesse mútuo e as regras de resolução de
83
conflitos, permitindo que a simples agregação eletrônica de pessoas torne-se uma
Comunidade Virtual de Aprendizagem.
“Blackboard Learning” é o Ambiente Virtual de ensino e de aprendizado
considerado líder em plataforma de e-learning por sua facilidade de uso. É adotado
amplamente por instituições de ensino pela sua flexibilidade pedagógica, sua
amplitude de funções e suas características intuitivas, para o aprendizado à
distância e para dar apoio ao ensino presencial.
Atualmente mais de 100 milhões de usuários no mundo utilizam o Blackboard
para promover a melhor solução em Educação e aprendizagem a distância. Optou-
se pelo Blackboard devido à sua integração com o sistema acadêmico, ao suporte
ao número de usuários, às funcionalidades de publicação de conteúdos em
diferentes formatos e sob diferentes condições adaptáveis e, principalmente, aos
recursos para realização e entrega de atividades individuais e coletivas, com os
respectivos registros de participação dos Estudantes, de acompanhamento pelos
Docentes e de exibição de resultados de avaliação, prestando-se a funções de
administração dos dados dos usuários e ao funcionamento como um ambiente
virtual flexível.
O Ambiente Virtual Blackboard apresenta ampla facilidade de uso e inovação.
Suas funcionalidades possibilitam a utilização de maneira simples e intuitiva.
Igualmente permite a “escalabilidade”, podendo ser ampliado para suportar milhares
de cursos e usuários.
O ambiente foi configurado com os seguintes recursos:
Recurso Descrição
Avisos Esta é a primeira tela do ambiente apresentada ao Estudante, concentra informações importantes para o andamento da disciplina.
Orientações Importantes
Informam sobre a pesquisa e o acesso no acervo da biblioteca virtual, os horários e endereços dos laboratórios de informática para utilização além do horário de aulas, bem como oferecem tutoriais de utilização das ferramentas e recursos para a aprendizagem.
Contato É feito por meio de telefone fixo dos respectivos Polos; de forma presencial nos campi e polos; por email para questões de Secretaria e Financeiro, bem como para dúvidas técnicas e operacionais. Para falar com a coordenação do curso, o Estudante pode acessar os contatos pelo ambiente virtual no
84
link “Comunidade”.
Programe-se Contém link para cronograma de atividades e provas, com informações sobre prazos e feedbacks, além de calendário acadêmico institucional.
Conteúdos Apresentação da disciplina contendo minicurrículo do Docente e dos Tutores a Distância, bem como links para:
- Plano de Ensino: reúne as informações oficiais sobre a disciplina, como ementa, objetivos gerais e específicos, conteúdo programático, critérios de avaliação, metodologia, bibliografias básica e complementar.
- Plano de Aulas: apresenta um Plano de estudos semanal, com a distribuição dos conteúdos, objetivos de cada unidade de aula, metas de aprendizagem, atividades e bibliografia/materiais para estudos sugeridos a cada semana.
Contêm ainda links para as quatro unidades de aula e um link para todas as atividades.
Prova e Revisão
Links para Prova N2, Prova de Segunda Chamada, Solicitação de Revisão de N1 e N2.
Notas & Faltas
Links para Minhas Avaliações, webconferência e critérios de avaliação.
Acesse Link para Pesquisa de Satisfação.
85
4 PARTE III – CORPO DOCENTE
4.1 CONSIDERAÇÕES INTRODUTÓRIAS
Os docentes da Universidade Salvador - UNIFACS consistem no seu capital
humano, considerado na Instituição como o seu bem mais precioso. Em função do
estilo de gestão democrática e participativa por excelência, adotado pela Reitoria,
são as pessoas que constroem a Universidade, seu clima de trabalho, condição para
que essa participação flua, consistente e sólida, na direção da concretização da
missão institucional e de sua visão.
Partindo dessa premissa, busca-se um perfil de docentes que venham a
formar o quadro docente da UNIFACS, por seus conhecimentos, habilidades e
atitudes tenham condições de desenvolver as atividades relativas à docência.
Engajados na filosofia da Instituição, ministram aulas na graduação presencial e a
distância e na pós-graduação; atuam na orientação de trabalhos de conclusão de
cursos, de trabalhos de iniciação científica e nos campos de estágio; desenvolvem
pesquisas e atividades de extensão.
4.2 REQUISITOS DE TITULAÇÃO E EXPERIÊNCIA
4.2.1 Titulação Mínima Exigida
A UNIFACS, com base no entendimento de que a docência universitária é
uma profissão com características e implicações próprias, e não um adendo ao
exercício de outras profissões, entende que, para exercê-la, como regra, é
necessária a titulação mínima de especialista.
4.2.2 Experiência no Magistério Superior e Profissional Não Acadêmica
Na UNIFACS, é considerada relevante a experiência no magistério superior e
a experiência profissional não acadêmica, principalmente no que se refere ao
desempenho profissional na área para a qual o docente contribui para a formação
dos alunos do curso. Esta experiência fica evidenciada na documentação acadêmica
86
e profissional entregue pelos professores contratados, bem como sua atualização
constante para a comprovação de pontuação para o Plano de Carreira Docente.
4.3 CRITÉRIOS DE SELEÇÃO E CONTRATAÇÃO
O ingresso na carreira docente da UNIFACS está disciplinado no capítulo III,
Artigos 9º ao 13º, do Plano de Carreira Docente e ocorre mediante processo
específico, em editais publicados semestralmente. Um dos principais agentes deste
processo de seleção e desenvolvimento de docentes é o Núcleo de Apoio
Pedagógico (NAP), que pertence à Diretoria de Qualidade Acadêmica, e que está
representado na Figura 7.
Figura 7: Ações do Núcleo de Apoio Pedagógico
Fonte: Núcleo de Apoio Pedagógico (2017)
Os instrumentos de avaliação utilizados na seleção docente são:
Prova técnica: visa avaliar o conhecimento técnico do candidato para a
disciplina e curso a que está se candidatando.
Prova de redação: visa avaliar o nível de argumentação e escrita dos
candidatos.
Miniaula: composta por um membro do RH, uma pedagoga e por um
professor de disciplinas da área de conhecimento ou de uma área afim, tem
87
como objetivo avaliar o comportamento do professor em sala de aula, bem
como validar as competências definidas pela área de Recursos Humanos,
além da didática, construção do plano de ensino e do plano de aula.
Teste de nivelamento de inglês: considerando a internacionalidade da
UNIFACS, todos os professores aprovados farão uma prova de nivelamento.
Para professores do curso de Relações Internacionais, este teste será
utilizado como critério prévio de seleção.
O Plano de Carreira Docente estabelece os critérios indicados para
contratação e enquadramento do professor no categorias funcionais previstas no
Capítulo II, artigo 7º:
Professor Assistente: categoria funcional que pode ser ocupada por
professor que, possuindo, no mínimo, titulação de nível superior
correspondente a especialização, revele bom potencial para desenvolver
atividades de ensino, pesquisa, extensão e administração acadêmica;
Professor Adjunto: categoria funcional que pode ser ocupada por professor
que, tendo, no mínimo, o título de Mestre, seja capaz de ensinar em
programas lato sensu, orientar monografias e trabalhos de conclusão de
curso, participar de projetos de pesquisa como pesquisador associado e que,
de um modo geral, demonstre capacidade de desenvolver com eficiência
atividades de ensino, pesquisa, extensão e administração acadêmica;
Professor Titular: categoria funcional que pode ser ocupada por professor
que, possuindo, no mínimo, o título de Doutor, seja capaz de ensinar em
programas stricto sensu, orientar teses e dissertações, liderar projetos de
pesquisa e, de um modo geral, desenvolver, com elevada proficiência,
atividades de ensino, pesquisa, extensão e administração acadêmica.
4.4 POLÍTICAS DE QUALIFICAÇÃO PARA O CORPO DOCENTE
O desempenho do corpo docente tem, nos processos autoavaliativos
acadêmicos, realizados anualmente pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) sua
principal forma de acompanhamento. Essa avaliação é realizada pelos principais
atores: professores e alunos e inclui a avaliação dos respectivos desempenhos nas
disciplinas, no semestre do curso como um todo, na turma, além das próprias
88
autoavaliações. A análise dos resultados junto a todos os envolvidos tem se
revelado forma eficaz de correção de fragilidades em termos de docência e de
investimento nas potencialidades do corpo docente e consiste na base principal para
a política de qualificação dos docentes.
O corpo docente da UNIFACS é formado por profissionais que apresentam
amplos conhecimentos do curso que irá ministrar, experiência laboral em seu campo
de atuação e uma forte vocação para formação. Ao ingressar na Instituição os
professores iniciam um programa de formação docente, com o objetivo de
desenvolver consciência que ensinando ele aprende ainda mais e por isso precisa
estar constantemente se capacitando para aprender enquanto ensina.
Os docentes da UNIFACS estão comprometidos em ajudar na formação e
capacitação dos alunos em sala de aula, além de implementar e inovar, apoiando o
aluno para que alcance um futuro promissor e brilhante em sua vida pessoal e
profissional.
A capacitação tem por objetivos:
Consolidar um quadro docente titulado e qualificado que atenda aos
princípios de qualidade e quantidade o exercício das atividades no
ensino, pesquisa e extensão.
Aperfeiçoar e implementar o plano de carreira docente - que contém as
regras de ingresso, progressão, direitos e deveres dos docentes.
Estimular o aperfeiçoamento técnico, científico e cultural dos docentes, na
perspectiva da construção sistêmica de um padrão unitário de qualidade
no exercício pleno e eficiente de suas atividades e que venha a se
constituir em um diferencial competitivo da Instituição.
Estabelecer os princípios pedagógicos que regerão a prática docente na
Instituição, em consonância com a realidade pedagógica contemporânea,
sem prejuízo às individualidades que caracterizam a diversidade humana
e que enriquecem a produção do conhecimento.
Estabelecer mecanismos de interação estratégica entre o Plano de
Capacitação e os mecanismos oficiais e institucionais de avaliação,
possibilitando intervenções mediadas por relatórios fidedignos.
89
Fomentar e incentivar a participação dos docentes da Instituição, em
atividades internas e externas de formação, capacitação, aprimoramento
e ressignificação, desde que as mesmas sejam de interesse institucional.
Implementar a oferta de programas de qualificação próprios.
Aproveitar, nos treinamentos, cursos e/ou capacitação de pessoal, os
docentes especializados em cada área.
Conscientizar e estimular os docentes a se valer das disponibilidades
decorrentes de convênios e intercâmbios internacionais e nacionais para
o atendimento de suas necessidades de capacitação.
Além dessas formas de desenvolvimento da política de qualificação docente,
aponta-se como muito importante a ação decorrente do o Programa Institucional de
Apoio à Formação e Qualificação Pedagógica Docente, vinculado à Diretoria de
Qualidade Acadêmica (DQA) e à Pró-reitoria de Pesquisa, Pós Graduação, e
Extensão (PRPPE). Esse programa é desenvolvido através de 3 formas especiais de
apoio aos professores, quais sejam:
(1) apoio à formação dos professores em nível de pós-graduação stricto
sensu (Doutorado);
(2) apoio à qualificação didático-pedagógica, em termos de pedagogia
universitária;
(3) apoio à participação em eventos técnicos-científicos para a atualização na
docência ou na área de formação.
O apoio à formação em nível de pós-graduação stricto sensu primeira forma
de capacitação do programa. De acordo com o referido documento é compromisso
permanente da UNIFACS, prover mecanismos de acompanhamento e avaliação do
desempenho docente que permitam direcionar os professores para a sua própria
qualificação pedagógica e para o atendimento das necessidades e objetivos
institucionais. Cumpre destacar que o apoio à formação e à qualificação docente
leva em conta a disponibilidade financeira destinada para este fim.
A UNIFACS conta com o Núcleo de Apoio Pedagógico (NAP), que se
responsabiliza pelo desenvolvimento do Programa de Formação Docente
continuada, tomando como base os resultados dos processos de autoavaliação
acadêmica.
A segunda forma de apoio à capacitação dos docentes dentro do referido
programa é realizada, tanto através de cursos e outras atividades desenvolvidas
90
extensivamente durante os semestres letivos, como através de eventos de caráter
intensivo realizado nos períodos de recesso (julho e janeiro ou fevereiro),
denominados de FIPPE (Fórum de Integração e Planejamento Pedagógico). Essa
parte geral é comum a todos os docentes, mas agrega-se a ela uma parte
específica, a cargo dos cursos, de acordo com os resultados dos relatórios de
avaliação do processo acadêmico e com os interesses do grupo.
Ressalta-se, ainda, a realização do Programa de Desenvolvimento de
Lideranças, promovido pela Reitoria para a qualificação dos Coordenadores de
Curso e Coordenadores Adjuntos. O propósito desta atividade é capacitar técnica e
pedagogicamente docentes que atuem na gestão de cursos de graduação da
Universidade Salvador - UNIFACS.
O Programa de Desenvolvimento de Lideranças tem como objetivo preparar
os líderes das áreas para desenvolver as competências. O programa prevê três
momentos que auxiliam no aperfeiçoamento de nossos gestores: a reunião da
liderança, a convenção da liderança e a academia da liderança. Esses momentos
auxiliam na comunicação relacionada aos processos e à cultura da instituição. Além
de que, tem sido um ótimo momento para promover a integração entre as
lideranças. Como muitos gestores são também coordenadores de curso, o Programa
acaba por desenvolver a capacidade de liderança desses docentes.
No ano de 2014, o setor de Recursos Humanos deu continuidade ao
Programa de Desenvolvimento da Liderança. Com o objetivo de criar uma
abordagem para construir e desenvolver os líderes, ajudando a garantir o
desempenho sustentável, a Academia de Liderança foi composta por 3 módulos de
treinamento (Construção de equipes de alto desempenho, O desafio de liderar
diferentes gerações e Gestão de desempenho e Meritocracia). Houve também 6
reuniões, 2 treinamentos e-learning, 2 eventos Diálogos com a Liderança e 2
Convenções com as Lideranças em 2014.
Na UNIFACS, o docente participa da concepção e tem o papel fundamental
de garantir a execução e o sucesso da proposta pedagógica dos cursos da
Universidade. A eficácia desse processo é ancorada pelo planejamento das
atividades acadêmicas, a cada período letivo, concretizados em um evento
semestral, o Fórum de Integração e Planejamento Pedagógico (FIPPE), em que
são ofertadas oficinas para o aperfeiçoamento das práticas pedagógicas, além de
91
constituir-se como um momento de reflexão e avaliação da atuação docente com
foco na excelência acadêmica, inovação e no contato com a realidade profissional.
O acompanhamento da execução do trabalho docente é continuado, tendo
início no processo de seleção e contratação, passando pelo processo de avaliação
de desempenho realizado semestralmente, mediante a escuta dos estudantes, dos
coordenadores e da própria autoavaliação dos docentes e culminando com o
delineamento da trilha de desenvolvimento de cada profissional, com base nos
resultados da avaliação e no conceito obtido pelo professor no Indicador de
Avaliação Docente (IAD) e com o reconhecimento, anual, daqueles professores
que se destacaram em sua prática. Aos professores que obtiveram maior nota final,
considerando os critérios de participação no FIPPE, média do IAD e aprovação nos
cursos de capacitação online, é concedido o “Prêmio Melhor Professor”.
Para auxiliar no acompanhamento e desenvolvimento do trabalho docente, os
professores recebem feedbacks semestrais de seus coordenadores de curso,
considerando aspectos qualitativos e quantitativos presentes no IAD. Este momento
é finalizado com a construção de um plano de desenvolvimento individual para a
melhoria contínua do desempenho de cada professor.
A trilha de desenvolvimento individual dos professores é possibilitada pelo
Programa de Formação Docente Continuada (PFDC), que viabiliza o
aperfeiçoamento e qualificação docente através de cursos independentes e/ou
mediados em formato de módulos individuais, com o suporte de plataforma virtual,
além da concessão de bolsas para cursos em programa stricto sensu e realização
de estágio pós-doutoral.
O Programa de Formação Docente Continuada busca mecanismos que
transformem o professor em autor de sua formação e coparticipante do processo
contínuo de aperfeiçoamento; para isto, é necessário minimizar os entraves à sua
consolidação, representados pelas dificuldades da prática docente contemporânea,
tornando-se imprescindível que a instituição identifique elementos motivadores que
incentivem a participação no programa.
A permanente atualização docente tem duas vertentes básicas: a do
conhecimento específico em sua área de conteúdo e a da competência pedagógica
que contempla os aspectos fundamentais para o exercício acadêmico competente.
Acredita-se que as exigências contemporâneas, por si só, já constituem
motivo para aperfeiçoamento constante. Cabe à instituição de ensino e ao PFDC
92
transformar esta necessidade em oportunidade de interação com os pares. Esta
prática, além de evidenciar a interseção entre as áreas de conhecimento de atuação
do professor (o que pode ocasionar a execução de trabalhos interdisciplinares),
fortalece a identidade corporativa e cria uma cultura organizacional em que o
docente é o agente multiplicador do conhecimento e articulador dos diferentes
públicos institucionais. Esta consideração parece indicar que um programa de
capacitação pedagógica para docentes neste grau de ensino é iniciativa de grande
relevância, mas, estrategicamente, deve respeitar e partir da experiência docente,
das reflexões sobre as suas práticas intencionais e significativas.
Com tal pressuposto, esta proposta de formação docente continuada
pretende acrescentar subsídios teóricos pela via da reflexão do que o docente já
vivencia, sugerir novas possibilidades de exercício e propiciar aprofundamento dos
documentos institucionais básicos para este exercício na UNIFACS. Não se trata
então de uma seleção de temas considerados relevantes, genericamente, mas,
principalmente, uma experiência de formação que possibilite a reflexão sobre a
universidade na contemporaneidade; o estado da arte e o mercado de trabalho na
sua área de conhecimento; características dos estudantes universitários e como
estas interferem no cotidiano da sala de aula; a articulação entre as teorias do
processo ensino-aprendizagem e a prática pedagógica; como partir das
competências para o desenvolvimento de habilidades; o significado da avaliação de
ensino-aprendizagem, entre outros temas, de modo a propiciar reorganização e
transformação intencional no cotidiano da sala de aula, ampliar as vivências
significativas na formação profissional de alunos e professores.
Reconhecendo o papel chave que o corpo docente cumpre na renovação da
educação, a necessidade de seu aperfeiçoamento ao longo da carreira e buscando
atender às questões institucionais, a UNIFACS tem como meta promover a
aprendizagem permanente de seus docentes, por entender que esta prática é um
requisito de qualidade institucional.
O Programa de Formação Docente Continuada (PFDC) da Universidade
Salvador – UNIFACS parte das concepções do caráter ilimitado do conhecimento;
da limitação circunstancial em que se movimenta o homem e da importância do
papel da universidade, pois cabe a ela produzir e socializar o conhecimento.
93
A permanente atualização docente tem duas vertentes básicas: a do
conhecimento específico em sua área de conteúdo e a da competência pedagógica
que contempla os aspectos fundamentais para o exercício acadêmico competente.
Deste modo, implica em:
complementar a formação conteudista do docente através da oferta de
cursos de pós-graduação stricto e lato sensu na própria Instituição,
através de bolsas de estudos (totais ou parciais);
prover auxílio financeiro para realização de programas de pós-graduação,
na elaboração de teses, dissertações ou monografias;
estimular e apoiar a participação em congressos, seminários, simpósios e
outros; eventos científicos similares; divulgar, em publicações próprias ou
em convênio, os trabalhos técnicos e científicos da comunidade;
contribuir para o aperfeiçoamento da prática pedagógica do docente
através da oferta de cursos de extensão presenciais ou a distância,
utilizando o programa de desenvolvimento acadêmico da Laureate, com o
intuito de ampliar o conhecimento do docente a respeito de práticas
pedagógicas que contribuam para a melhoria do processo ensino-
aprendizagem e a trabalhar com uma visão pedagógica voltada ao
acompanhamento dos alunos na descoberta do conhecimento, inovação e
na construção de si próprios como pessoas, cidadãos e profissionais.
promover o Fórum de Integração e Planejamento Pedagógico (FIPPE) ao
início de cada semestre letivo, visando a capacitação, planejamento e
integração do corpo docente.
A expressão “Formação Continuada” está sendo utilizada na sociedade
contemporânea para definir a constante necessidade de ampliação do
conhecimento. Ao contrário do que se observava anteriormente, as habilidades
desenvolvidas no processo de formação do indivíduo, em pouco tempo se tornam
ultrapassadas.
O Programa de Formação Docente Continuada busca mecanismos que
transformem o professor em autor de sua formação e coparticipante do processo
contínuo de aperfeiçoamento; para isso, é necessário minimizar os entraves à sua
consolidação, representados pelas dificuldades da prática docente contemporânea,
94
tornando-se imprescindível que a instituição identifique elementos motivadores que
incentivem a participação no programa.
Acredita-se que as exigências contemporâneas, por si só, já constituem
motivo para aperfeiçoamento constante. Cabe à instituição de ensino e ao PFDC
transformar esta necessidade em oportunidade de interação com os pares. Esta
prática, além de evidenciar a interseção entre as áreas de conhecimento de atuação
do professor (o que pode ocasionar a execução de trabalhos interdisciplinares),
fortalece a identidade corporativa e cria uma cultura organizacional em que o
docente é o agente multiplicador do conhecimento e articulador dos diferentes
públicos institucionais.
Esta consideração parece indicar que um programa de capacitação
pedagógica para docentes neste grau de ensino é iniciativa de grande relevância,
mas, estrategicamente, deve respeitar e partir da experiência docente, das reflexões
sobre as suas práticas intencionais e significativas.
Com tal pressuposto, esta proposta de formação docente continuada
pretende acrescentar subsídios teóricos pela via da reflexão do que o docente já
vivencia, sugerir novas possibilidades de exercício e propiciar aprofundamento dos
documentos institucionais básicos para este exercício, na UNIFACS. Trata-se de
uma experiência de formação que possibilite a reflexão sobre a universidade na
contemporaneidade; o estado da arte e o mercado de trabalho na sua área de
conhecimento; características dos estudantes universitários e como estas interferem
no cotidiano da sala de aula; a articulação entre as teorias do processo ensino-
aprendizagem e a prática pedagógica; como partir das competências para o
desenvolvimento de habilidades; o significado da avaliação de ensino-
aprendizagem, entre outros temas, de modo a propiciar reorganização e
transformação intencional no cotidiano da sala de aula, ampliar as vivências
significativas na formação profissional de alunos e professores.
95
5 PARTE IV – CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO
A política de recursos humanos está centrada na busca de profissionais que
se destaquem pelo caráter e competência. Para desenvolvimento dessa política, a
Instituição planeja e acompanha o desenvolvimento de pessoal, criando a
oportunidade de crescimento interno, aproveitando o conhecimento específico e
suas habilidades, estimulando o desenvolvimento e realização profissional em
direção aos objetivos institucionais.
Desta forma, a Universidade Salvador – UNIFACS considera que a ação
administrativa da Instituição só terá sucesso se executada por uma equipe
competente, motivada e enfatizada por:
Boa seleção de colaboradores, alinhada com o perfil institucional;
Adequada gestão de pessoas, exercida pela liderança da UNIFACS;
Permanente aperfeiçoamento;
Recompensa por desempenho.
A política que norteia a missão e visão da Instituição na estruturação de um
corpo de recursos humanos devidamente qualificado e orgânico à filosofia
institucional teve como base as seguintes diretrizes:
Contratar profissionais com perfil e competências técnicas e
comportamentais estabelecida na cultura organizacional;
Integrar os profissionais nos processos de Recursos Humanos;
Apoiar e motivar a capacitação acadêmica e profissional do corpo de
profissionais, visando aprimorar os instrumentos e as estratégias de atuação
no processo do trabalho, atualizando-os periodicamente, conforme os
avanços da tecnologia disponíveis em suas áreas, integrando-os aos
interesses da instituição;
Desenvolver competências comportamentais, em consonância com a cultura
organizacional da Instituição, de visão de futuro e de missão social e
científica;
Incentivar a participação dos profissionais na implementação de suas
tarefas, instrumentalizando-os para o exercício de suas funções;
Buscar uma política de remuneração equiparada ao mercado de atuação,
coerente a qualificação profissional e com os resultados atingidos;
96
Promover um clima organizacional aos valores humanos, dentro de um
ambiente de mútua cooperação e respeito;
Contemplar a relação custo-benefício cada ação e decisão que devem ser
encaradas e analisadas como algo que tem custos e benefícios para todas
as partes interessadas.
5.1 CRITÉRIOS DE SELEÇÃO E CONTRATAÇÃO
Para o corpo técnico-administrativo, o processo de seleção é composto
triagem de currículos; aplicação de ferramentas de avaliação de perfil
comportamental e psicológica; entrevista com recursos humanos; entrevista com
requisitante; entrevista com gerente ou diretor da área, quando houver necessidade;
exame admissional e entrega de documento.
Caso a vaga seja para Tutores, o candidato deverá cumprir os requisitos
mínimos que seguem:
a) Titulação mínima: especialistas na área da disciplina.
b) Experiência com cursos à distância, com uso de plataformas virtuais de
aprendizagem.
5.2 POLÍTICAS DE QUALIFICAÇÃO
A política de capacitação dos colaboradores está pautada no
desenvolvimento de competências e habilidades do corpo técnico-administrativo
para garantir que as atividades sejam desenvolvidas com padrão de excelência
preconizado pela Universidade na sua missão.
A capacitação do corpo técnico-administrativo objetiva:
Desenvolver programa especial e intensivo de qualificação, capacitação e
desenvolvimento gerencial, em todos os níveis, tendo em vista seu caráter
determinante para o desempenho da atividade universitária, buscando
padrões compatíveis com as exigências de uma Instituição inovadora e
participante;
Capacitar e formar talentos humanos, em níveis técnico, administrativo e
gerencial, promovendo o aperfeiçoamento e a reciclagem de conhecimentos.
97
Estimular a participação em eventos sociais, culturais e científicos
promovidos pela instituição e outras entidades;
Alcançar e manter, em nível de excelência, a formação e a qualificação
profissional do corpo técnico-administrativo da Instituição;
Propiciar atualização de conhecimentos;
Incentivar a formação continuada do corpo técnico, ofertando cursos
voltados à atuação específica.
A Diretoria de Recursos Humanos operacionaliza a qualificação dos
colaboradores técnico-administrativo, através de diversas ações voltadas para a sua
capacitação, fomentando o seu desenvolvimento e progressão na UNIFACS.
Por meio do seu programa de qualificação permanente, a Universidade
planeja e acompanha o desenvolvimento de seus colaboradores, criando
oportunidades de aperfeiçoamento e capacitação para novas tarefas e/ou funções, o
qual é operacionalizado por meio de diferentes iniciativas, a depender do perfil de
cargo/função desempenhada.
Abaixo destacamos alguns programas de qualificação:
I - Academia de Desenvolvimento da Liderança (ADL): treinamento
corporativo com o objetivo de desenvolver líderes de alta performance. São
oferecidos cursos presenciais e online. Para esta iniciativa, a Instituição desenvolve
seus líderes a cada ano, com foco em temas como: Modelo de competências;
Construção de equipes de alto desempenho; Diálogo sobre Economia; O desafio de
Liderar diferentes gerações; Ensino Superior no Brasil; Reconhecimento e
Meritocracia; Diálogo sobre Novas Tecnologias; Diálogo sobre Novas Gerações;
Processos, Indicadores e Resultados na Gestão da Operação Laureate e Inovação e
Melhoria Contínua.
II - Programa de Concessão de Bolsa de Estudos para cursos de graduação e
pós-graduação na UNIFACS, que concede bolsa parcial de estudos aos
colaboradores, estimulando seu desenvolvimento profissional na Universidade.
Historicamente, vários colaboradores da UNIFACS têm se graduado na Instituição e
tendo oportunidade de progredir na sua carreira profissional. Esse programa,
também contempla os dependentes diretos, com concessão de bolsa de 50%,
limitada em até três bolsas, exceto para alguns cursos indicados na Política, visando
possibilitar o aperfeiçoamento da sua prática administrativa.
98
III – Programa de Integração, voltado para novos colaboradores, o qual
consiste em um encontro presencial e capacitação virtual quanto ao Código de Ética
e Práticas de Segurança da Informação.
IV - Treinamento de Atendimento, consta da capacitação dos colaboradores
da Universidade que atuam diretamente com atendimento aos alunos, visando
disseminar práticas e metodologias de aprendizagem que possibilitem o
desenvolvimento das potencialidades em técnicas de atendimento. A iniciativa é
composta por módulos que visam permitir ao grupo o reconhecimento e utilização
dos fatores críticos de sucesso da comunicação - remota ou presencial, bem como o
aprimoramento da técnica de negociação, feito por meio de um workshop altamente
prático de mapeamento de objeções e técnicas e argumentos para solução de
problemas.
V - Projeto Adolescente Aprendiz (PAA): O Programa de Capacitação ao
Jovem Aprendiz é realizado em parceria com a
Instituição Assistencial Beneficente Conceição Macedo que atende pessoas
carentes vítimas de exclusão social, conforme estatuto em anexo. A IBCM
desenvolve programas de capacitação e desenvolvimento para este público,
incluindo o Projeto de Formação de Jovens Aprendizes tem como principal objetivo o
desenvolvimento de atividades que propiciem a integração do Aprendiz ao mercado
de trabalho. O processo de formação do Aprendiz é composto de 20 dias para a
formação inicial e, em seguida, o Aprendiz inicia sua formação prática na empresa
contratante. O jovem frequenta o projeto uma vez por semana no horário de
trabalho, contemplando 80 horas de formação inicial teórica; 240 horas de formação
continuada, que a acontece uma vez por semana e 880 horas de formação prática.
É prática da instituição considerar os aprendizes que concluem seu período de
formação para vagas em aberto, desde que atendam ao perfil definido.
VI - Programa de Mobilidade Internacional, visa promover o aprimoramento
da proficiência na língua inglesa, por meio da oferta de Bolsas para programas no
exterior para docentes e colaboradores da UNIFACS.
VII - Fórum de Capacitação do Colaborador (FOCCO), que tem como
objetivo principal, ofertar ações de capacitação, possibilitando aos colaboradores
maior conhecimento em relação a instituição e outras abordagens que contribuam
para a excelência do seu desempenho no trabalho dedicado a investir na formação e
99
desenvolvimento profissional e pessoal das equipes de trabalho com o intuito de
melhorar a qualidade dos serviços prestados.
VIII - Workshop de Comunicação, voltado para o desenvolvimento da
“Comunicação” para todos os colaboradores da área administrativa, face a
importância da mesma diante da dimensão da Universidade.
IX - Semana de Desenvolvimento LATAM¸ durante esse período, os
colaboradores são convidados a refletir sobre o seu desenvolvimento, cujo principal
objetivo é ajudar o colaborador a entender qual o seu papel em seu próprio
desenvolvimento profissional e pessoal, bem como na compreensão das etapas
necessárias para que o profissional possa criar um Plano de Desenvolvimento de
impacto.
X – Academia de Desenvolvimento Profissional (ADP), treinamento
corporativo com o objetivo de desenvolver colaboradores não gestores. São
oferecidos cursos presenciais e online. Para esta iniciativa, a Instituição promove,
para uma média de 500 colaboradores anualmente, cursos com foco em diversos
temas como: Excel, Power Point, Método de Análise e Solução de Problemas etc.
XI - Programa Laureate Language On Line, consiste em uma plataforma
online oferecida pela Rede Laureate para aperfeiçoamento da Língua Inglesa, sendo
ofertados cursos na modalidade semipresencial e abarcam seis níveis de Inglês.
XII - Programa UNIFACS com Saúde, promovido pela Escola de Ciências da
Saúde em conjunto com a Diretoria de Recursos Humanos, é desenvolvido por
profissionais de saúde que, além de acompanharem da saúde dos colaboradores,
promovem palestras educativas, visando o seu bem-estar.
XIII - O Projeto Café com Você, visa oferecer aos colaboradores e
professores oportunidade de troca de Experiências com o Presidente, possibilitando
a participação em formato de bate papo informal para fortalecer as relações de
trabalho e melhorar o fluxo de comunicação com as áreas. São disponibilizadas 20
vagas por evento. Os colaboradores ou professores que tenham interesse em
participar do evento, devem realizar a inscrição através do e-mail enviado pela DRH.
Foram realizadas 5 edições do evento com a participação de 100 colaboradores.
XIV - Avaliação de Desempenho (PATH), processo voltado para subsidiar a
evolução profissional e avaliar a qualidade do trabalho desenvolvido, a avaliação de
desempenho já está implantada e consolidada, sendo o instrumento aplicado
semestralmente para gestores e colaboradores (meio do ano e final do ano). Ao
100
longo dos anos, este processo vem evoluindo, ampliando o número de participantes.
A ferramenta está estruturada em três pilares: objetivos, competências e plano de
desenvolvimento profissional.
O gerenciamento do desempenho apoia no desenvolvimento de equipes mais
coesas, com objetivos ajustados, alinhados ao nosso estilo de liderança definidos
pelas onze competências organizacionais que permitem o feedback constante entre
líderes e equipe: Conhecimento e Compreensão do Estudante, Ética e Integridade,
Proteção à Vida e Segurança Patrimonial, Colaboração, Resiliência, Confiança,
Geração de Resultados, Inovação, Foco no Cliente, Geração de Engajamento e
Liderança de Pessoas.
Além das inciativas destacadas acima, são incentivadas a participação de
eventos de qualificação promovidos por entidades externas, como cursos de
aperfeiçoamento na área de atuação (auxiliares administrativos para cursos sobre
registro acadêmico, bibliotecárias para encontros de Biblioteconomia), além de
encontros de melhores práticas entre os profissionais que atuam na Rede Laureate.
Quanto ao corpo de tutores, Núcleo de Educação à Distância (NEaD) é
responsável pelo aprimoramento e capacitação do corpo de tutores web e
presenciais da UNIFACS. Além dos programas capacitação presencial e online, os
tutores recebem suporte técnico e pedagógico fornecido pela equipe de NEaD da
Universidade, por meio de reuniões presenciais e a distância, e troca de informações
por meio de recursos de comunicação online.
A evolução quanto ao volume de horas de treinamento registrado a cada ano
é uma clara demonstração do compromisso e interesse institucional no
desenvolvimento e melhoria do desempenho do colaborador.
101
6 PARTE V – CORPO DISCENTE
6.1 FORMAS DE ACESSO
Respeitando os princípios da igualdade de oportunidades de ingresso de
estudantes nos cursos de graduação, o processo seletivo da UNIFACS ocorre por
meio do Processo Seletivo de Prova Escrita (PSPE), do Exame Nacional de Ensino
Médio (ENEM) e do PROUNI, dentro do limite de vagas estabelecido pela legislação
educacional. Além disso, em função do número de vagas oferecidas em cada curso,
a Instituição oferece duas modalidades adicionais para o ingresso de candidatos,
observadas as instruções específicas: matrícula Especial, para portadores de
diploma de curso superior reconhecido/registrado pelos órgãos competentes e
Transferência Externa, para alunos regulares provenientes de cursos de graduação
de outras instituições de ensino superior.
O processo seletivo para cursos da educação profissional de nível médio
pode ocorrer por meio da modalidade da Bolsa-Formação Estudante, instaurado
pelos órgãos federais competentes que objetiva avaliar e classificar candidatos para
ingresso em Cursos Técnicos na forma subsequente, destinado a candidato portador
de certificado de conclusão de ensino médio, em atendimento aos termos e ao
público estabelecido na legislação federal vigente. Para as demais vagas, o
processo seletivo é disciplinado pelo CONSEPE, obedecida a legislação e normas
vigentes e se destina a avaliar a formação recebida pelos candidatos e a classificá-
los, dentro do estrito limite das vagas oferecidas para cada curso.
Para os cursos de pós-graduação, são estabelecidos critérios específicos de
seleção, previstos em editais próprios, considerando os requisitos exigidos por cada
programa.
6.2 PROGRAMAS DE APOIO PSICOPEDAGÓGICO
Com o compromisso de fortalecer a sua missão institucional de gerar e
transferir conhecimento e, através de educação continuada, inovadora e de
excelência, formar pessoas que contribuam para o desenvolvimento regional, a
102
UNIFACS disponibiliza apoio acadêmico, psicopedagógico e financeiro em termos
de acesso e permanência aos seus discentes, sem qualquer discriminação em
termos de raça, sexo, idioma, religião, ou de condições sociais e de deficiências
físicas. Atenção especial também é dada ao ingressante, através da efetivação de
programas de informação e orientação profissional, voltados aos estudantes do
Ensino Médio.
A Política de Atendimento aos Discentes apresenta interfaces com as demais
políticas institucionais ao estabelecer ações que perpassam pela definição de
critérios de ingresso e pelo estabelecimento de programas de apoio a sua
permanência na Instituição. Nesta perspectiva, os alunos contam com um conjunto
de programas voltado à sua integração, acompanhamento e desenvolvimento
acadêmico, cujas ações se estendem aos egressos, buscando desenvolver o senso
de pertencimento permanente destes com a comunidade acadêmica ao oferecer,
inclusive, oportunidades para a educação continuada.
a) Proficiência
Como forma de minimizar as lacunas que os alunos trazem de sua formação
anterior, a UNIFACS promove mecanismos de nivelamento aos seus discentes,
potencializando suas condições para aprendizagens significativas na Educação
Superior. O Programa de Proficiência destina-se à apropriação de conteúdos
básicos, nas matérias de Matemática e Física, para estudantes que necessitam do
domínio de tais conteúdos como pré-requisito básico das diversas disciplinas da
matriz curricular do curso de Engenharia.
Também é disponibilizados para todos os estudantes da UNIFACS, na
modalidade 100% online, as disciplinas Matemática e Língua Portuguesa por meio
do PAES (Programa de Apoio ao Estudante).
b) Trajetória Acadêmica
Refere-se ao acompanhamento sistemático do estudante da graduação desde
o seu ingresso na Universidade até a sua conclusão, visando à formação integral do
estudante como pessoa, cidadão e profissional.
103
Consiste no reconhecimento de estudantes que têm destaque no
desempenho acadêmico, dentre os quais o Prêmio Mérito Acadêmico que
concede, a cada semestre, descontos nas mensalidades aos três estudantes com
melhor desempenho em cada um dos cursos de graduação e graduação
tecnológica; e o Prêmio Laureate Brasil que possui como objetivo dinamizar e
fomentar o empreendedorismo jovem. Na UNIFACS, o Laboratório de
Empreendedorismo Social (LABSOCIAL) é o responsável por identificar as
iniciativas sociais na comunidade interna e externa para participação no Prêmio.
c) Programa de Formação Profissional
O programa de formação profissional apoia os estudantes na sua inserção
profissional no mercado onde pretende atuar, através de ações junto a empresas e
agentes de integração e orientação para os programas de estágio e formação
profissional.
As ações são gerenciadas pela Central de Carreiras, visando orientar,
acompanhar e estimular o bom desempenho dos estudantes em suas atividades
profissionais ao longo de sua formação.
Ações de orientação, capacitação e aproximação com as empresas são
promovidas através de workshops, palestras, cursos e feiras, a exemplo da Feira de
Oportunidades Profissionais, que promove o contato direto entre as empresas
ofertantes de programas de estágio e trainee e os estudantes.
b) Programa de Educação Continuada
O Programa de Educação Continuada envolve a oferta de ensino técnico de
nível médio, de graduação tecnológica, graduação, pós-graduação lato e stricto
sensu e de extensão, proporcionando a ampliação do conhecimento do estudante
durante sua trajetória profissional.
Como forma de estimular a formação continuada, a UNIFACS adota ações de
valorização desse programa, como:
desenvolvimento de um programa de acompanhamento da trajetória
profissional do discente, despertando no mesmo a importância de
planejamento da sua carreira ao longo de toda vida;
104
concessão de benefícios financeiros para continuidade dos estudos a
todos os membros da comunidade acadêmica (discentes, docentes,
colaboradores e egressos), mesmo que de forma diferenciada;
comunicação e divulgação constantes sobre oportunidades existentes
na Instituição.
c) Programa de Apoio Psicológico
Promove suporte e apoio aos estudantes por meio da realização de
atividades voltadas à integração do estudante à comunidade acadêmica, objetivando
promover o equilíbrio psicossocial, a saúde mental da comunidade acadêmica e
consequentemente a melhoria da qualidade de vida. As ações desenvolvidas
consistem em atendimento psicológico individual ou em grupo, visando resgatar os
vínculos interpessoais ou a resolução de possíveis conflitos.
Além disso, são mantidos convênios com clínicas especializadas que
atendem os estudantes por custo diferenciado, oferecendo apoio psicológico e
psicopedagógico aos alunos cujas dificuldades de ordem emocional interferem na
aprendizagem (ações de aconselhamento, grupos operativos, espaços para reflexão
e debate).
6.3 PROGRAMA DE ASSISTÊNCIA FINANCEIRA
O Programa de Assistência Financeira para prestar algum tipo de apoio
financeiro aos alunos da graduação, se desenvolve lançando mão de diferentes
formas. Uma das ações de apoio é a concessão de bolsas pelo Programa
Universidade para todos (PROUNI), sendo que o acompanhamento, a averiguação e
a fiscalização dos processos envolvendo os estudantes contemplados com bolsa
integral é realizado pela Comissão Local de Acompanhamento e Controle Social
(COLAPS).
Outra forma de acesso e permanência dos alunos utilizada amplamente pela
UNIFACS é a de financiamento estudantil pelo Fundo de Financiamento Estudantil
(FIES), que beneficia um significativo número de alunos.
105
Muitos alunos carentes também têm sido favorecidos pela concessão de
bolsas-trabalho, ou seja, de estágios remunerados em atividades relacionadas com
as áreas de formação de seus cursos de graduação, na própria Instituição, ou via
agentes de integração como o IEL, CIEE e a ABRH, dentre outros.
Em se tratando de bolsas acadêmicas, que também viabilizam aporte
financeiro aos acadêmicos, a Universidade pratica a concessão de bolsas parciais
para:
(1) Bolsas Acadêmicas de Ensino (para docentes, para discentes, para
Laboratórios ou núcleos de ensino e para coordenadores de curso);
(2) Bolsas Acadêmicas de Pesquisa (iniciação científica (PIBIC) e assistentes
de pesquisa).
Visando ampliar o acesso e permanência ao ensino superior, a UNIFACS
oferece alternativas de financiamento das mensalidades para os discentes, as quais
estão elencadas a seguir:
Desconto para pagamento antecipado;
Descontos nas mensalidades do semestre para os três alunos que
obtiveram as melhores médias gerais no semestre anterior, através do
Prêmio Mérito Acadêmico;
Desconto para irmãos;
Descontos para os colaboradores de organizações parceiras, que
mantêm convênios corporativos;
Bolsas de estudos para colaboradores e professores;
Bolsas de estudos para dependentes de colaboradores e docentes da
UNIFACS;
Descontos para diplomados na pós-graduação;
Programa de bolsas do Governo Federal (PROUNI);
Programa de Financiamento Governamental, como Programa de
Financiamento mantido por instituições financeiras, como PRAVALER;
Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego
(PRONATEC).
6.4 PROGRAMAS DE ESTÍMULOS À PERMANÊNCIA
106
Para além das dificuldades financeiras que podem afetar a permanência dos
alunos em instituições de ensino superior privadas, há também as lacunas de
aprendizagem trazidas pelos alunos da educação básica, que comprometem a sua
permanência no curso. Para tentar mitigar as referidas lacunas, a UNIFACS dispõe
de alguns mecanismos de nivelamento. Sabe-se que a reprovação é um fator
importante dentre as causas da evasão na educação superior e, como a aprovação
sem condições de rendimento escolar é impensável, torna-se necessário o
desenvolvimento desses mecanismos de nivelamento, que buscam minimizar os
efeitos nocivos das lacunas de formação anterior ou mesmo das dificuldades de
aprendizagem dos alunos. Isto é feito através do Programa de Proficiência,
desenvolvido pelo Núcleo de Apoio ao Discente (NAD).
Os estímulos à permanência decorrem dos diferentes objetivos do Programa
Institucional de Apoio ao Discente e, para o atingimento desses objetivos existe o
Núcleo Trajetórias que é integrado por psicólogas que tem a responsabilidade de
desenvolver inúmeras ações – totalmente gratuitas – dentro dos seguintes
programas temáticos de apoio específico aos alunos:
Programa Universidade: Um Novo Mundo oficinas psicopedagógicas,
voltadas para integração dos alunos novos, ingressantes por processo
seletivo ou transferência, na Instituição, visando o desenvolvimento do
sentimento de pertença à Universidade e ao novo grupo;
Programa de Acompanhamento para dar apoio pedagógico aos alunos,
através de mecanismos de nivelamento gratuitos (oficinas pedagógicas e
monitorias de ensino), que busquem o saneamento de lacunas de
aprendizagem da educação básica e de modo a permitir a realização das
aprendizagens necessárias referentes à educação superior.
Programa de Orientação Profissional oferecido para os alunos da
graduação e para a comunidade escolar de ensino médio de Salvador, Feira
de Santana e Região Metropolitana. O programa dispõe dos serviços de
orientação profissional e vocacional (visitas, palestras, aplicação e análise de
testes).
Programa de preparação para inserção no mercado de trabalho, realizado
através de oficinas sobre planejamento de carreira, consultoria para
elaboração do curriculum vitae e participação em entrevistas de emprego. A
UNIFACS também apoia e estimula a criação e continuidade de empresas
107
juniores ou escritórios modelos, espaços gerenciados por seus discentes.
Além de auxílio às turmas de formandos em termos de preparativos para a
solenidade de colação de grau.
Outro estímulo importante é a realização anual, pela PRPPE, da Jornada de
Iniciação Científica (JUIC), que disponibiliza espaço para que os alunos bolsistas e
voluntários apresentem seus trabalhos de Iniciação Científica.
Para a divulgação da produção discente, a UNIFACS possui um portal de
periódicos, disponível em http://revistas.unifacs.br, onde seus alunos publicam
artigos, trabalhos de conclusão de curso e ensaios.
O SEPA - Seminário Estudantil de Produção Acadêmica é um veículo
destinado aos discentes de todos os cursos da Universidade. No portal, também é
possível acessar as publicações especificas dos cursos.
6.5 UNIDADES DE APOIO DISCENTE
Tendo como pressuposto o valor institucional de responsabilidade pelos
resultados dos alunos como base para revolução na educação, a UNIFACS gera
espaços para o acolhimento de múltiplas formas de expressão e de apropriação do
conhecimento, valorizando a aprendizagem além da sala de aula. Todas as ações
visam garantir a atuação efetiva do discente em atividades extraclasse, orientadas
por bases teóricas e conceituais.
Para isso, foi criado o Circuito UNIFACS, uma série de eventos, que, ao longo
de todo o ano vai oferecer mais oportunidades de conhecimento para a comunidade
UNIFACS e ao público externo. O foco é ampliar as possibilidades de aprendizagem
além da sala de aula através da participação de minicursos, atividades culturais,
palestras, oficinas, mesas-redondas, concursos, visitas técnicas e das demais
atividades que a UNIFACS oferece através das áreas de ensino, pesquisa e
extensão.
A Política de Atendimento aos Discentes apresenta interfaces com as demais
políticas institucionais ao estabelecer ações que perpassam pela definição de
critérios de ingresso de estudantes e pelo estabelecimento de programas de apoio
psicopedagógico e financeiro, criando condições para a sua permanência na
Instituição. Nesta perspectiva, os discentes contam com um sistema voltado à sua
108
integração, acompanhamento e desenvolvimento acadêmico, cujas ações se
estendem aos egressos, buscando desenvolver o senso de pertencimento
permanente destes com a comunidade acadêmica ao oferecer, inclusive,
oportunidades para a educação continuada.
Diretrizes
Democratizar o ingresso, a integração, a permanência, a participação, o apoio
e o atendimento eficiente e eficaz aos discentes da UNIFACS;
Proporcionar o apoio necessário ao pleno engajamento do estudante na
comunidade acadêmica, bem como desenvolver mecanismos que viabilizem
a sua permanência e o fortalecimento do vínculo acadêmico com a UNIFACS;
Oferecer oportunidades de aprendizagem fora do ambiente da sala de aula,
através da promoção de eventos acadêmicos e/ou profissionais;
Desenvolver ações de acompanhamento do corpo discente, através de apoio
acadêmico, psicopedagógico, psicológico e financeiro, sobrepondo-se à
manutenção de uma prática pedagógica de excelência, de modo a contribuir
para a construção de uma percepção positiva dos estudantes a respeito da
Instituição;
Viabilizar oportunidades de estágio, monitoria, iniciação científica, dentre
outras, para os alunos da UNIFACS;
Fomentar o permanente diálogo com os estudantes, através do fortalecimento
da representação estudantil;
Manter o programa de acompanhamento de diplomados, que estabelece
vínculo permanente destes com a Instituição;
Instituir programa de educação continuada, através da permanente
divulgação dos programas existentes;
Instituir política de apoio ao estudante estrangeiro.
A UNIFACS oferece vários programas e/ou unidades de apoio ao discente
nos aspectos acadêmico, pedagógico, psicológico e financeiro, com o objetivo de
dar o suporte integral ao estudante na sua formação. Atenção especial também é
dada ao ingressante, por meio da efetivação de programas de informação e
109
orientação profissional, voltados aos estudantes do Ensino Médio. A Figura 8
resume todos os programas de apoio discente oferecidos pela UNIFACS.
Figura 8: Programas de Apoio ao Discente
Fonte: Núcleo de Apoio ao Discente (2017)
6.5.1 Central de Atendimento ao Estudante (CAE)
Responsável por atender as demandas de ordem acadêmica e financeira dos
estudantes quanto às normas, aos procedimentos e regulamentos para a atividade
estudantil, por meio do atendimento presencial, e-mail ou via Portal do Estudante.
6.5.2 Central de Atendimento ao Candidato (CAC)
Responsável por atender as demandas do aluno ingressante. O atendimento
presencial contempla candidatos de todas as modalidades: graduação bacharelado,
graduação tecnológica, EAD e pós-graduação, que poderão tirar dúvidas e efetivar
processos de inscrições e matrículas.
110
6.5.3 Núcleo de Apoio Discente (NAD)
O Núcleo de Apoio Discente (NAD) tem por objetivo acompanhar os processos de
ensino e de aprendizagem, bem como desenvolver ações voltadas à acolhida,
permanência, integração e participação no universo acadêmico. O foco é reduzir
barreiras (arquitetônicas, comunicacionais, informacionais, atitudinais e curriculares)
que geram obstáculos no acesso a espaços, conhecimentos, bens culturais,
científicos e interações sociais no ambiente universitário.
Atua também na interlocução, na formação e no desenvolvimento das
representações estudantis, promovendo o diálogo permanente com as
representações estudantis, por intermédio do Diretório Central dos Estudantes, dos
Diretórios Acadêmicos e dos líderes de sala.
Realiza, anualmente, o Seminário de Líderes Estudantis (SELID) que visa à
formação política das lideranças que exercerão os mandatos estudantis, evento que
potencializa a relação cordial e construtiva entre os representantes estudantis e a
Universidade.
O NAD disponibiliza e gerencia grupos no ambiente virtual Blackboard para
que os estudantes possam ter acesso a informações sobre a Central de Carreiras,
International Office, atividades complementares, entre outros.
6.5.4 Ouvidoria
Intermedia as relações dos discentes, colaboradores, professores e
comunidade externa com as instâncias acadêmicas e administrativas, ampliando o
canal de comunicação com a Universidade, garantindo seus interesses, direitos e
deveres.
6.5.5 Coordenações de Curso
Os alunos têm à sua disposição, em cada uma das unidades da UNIFACS,
uma estrutura de atendimento a questões pedagógicas e dos cursos, composta por
auxiliares administrativos (responsáveis pela triagem inicial das demandas),
assistentes de coordenação (responsáveis pela organização das documentações
111
necessárias para o atendimento discente) e coordenadores de curso (que dispõe de
horários presenciais de atendimento, além dos atendimentos online, via e-mail).
6.5.6 UNIFACS Atende
Responsável pelo atendimento telefônico, objetivando fornecer informações e
dirimir dúvidas a respeito dos eventos, cursos, programas, dentre outros.
6.5.7 Central de Carreiras
Responsável por promover oportunidades de desenvolvimento na carreira
profissional e ser um facilitador na relação entre as empresas com os estudantes e
egressos da UNIFACS a Instituição, por considerar a empregabilidade como um de
seus pilares, busca, através da prestação de serviços gratuitos aumentar as chances
ingressá-los no mercado de trabalho e orientá-los com vistas a obtenção de sucesso
profissional.
A Central de Carreiras oferece diversos serviços gratuitos para seus
estudantes e egressos como a captação continua e divulgação através de sistema
próprio de vagas de estágio e emprego; atendimento especializado para orientação
profissional e de carreira; realização de entrevistas de intercâmbio, consultoria para
elaboração de currículo; para preparação da participação do aluno ou egresso em
entrevistas e dinâmicas de processos seletivos; organização de eventos
profissionais (palestras, oficinas, workshops) com profissionais e empresas
renomadas no mercado, para discutir temas voltados à empregabilidade; feiras de
estágio e emprego com a presença de consultorias de RH e empresas contratantes;
organização de processos seletivos internos, através da disponibilização de equipe e
infraestrutura da Universidade para que as empresas contratantes tenham acesso
direto e exclusivo aos alunos e egressos.
6.5.8 International Office
Por meio do International Office, a UNIFACS viabiliza iniciativas, programas e
serviços com o objetivo de promover a internacionalização, visando proporcionar aos
estudantes experiências de qualidade internacional, de formação multicultural.
112
Dentro desse contexto, auxilia o estudante a escolher o melhor programa e
orienta em todos os preparativos necessários para o aluno realizar seu intercâmbio
internacional, desde a parte de documentação, passagens, seguro saúde até o
programa acadêmico.
A UNIFACS oferece programas como:
Intercâmbio acadêmico na graduação e pós-graduação
O estudante tem a possibilidade de realizar mobilidade acadêmica com
duração mínima de 1 semestre e máxima de 2 semestres. Estudantes estrangeiros
também podem se inscrever em cursos da UNIFACS, com participação em
intercâmbio com período de mesma duração.
Cursos livre e cursos de férias
Estes programas são abertos a todos os cursos da universidade,
normalmente a alunos e diplomados, podendo abranger também interessados da
comunidade. São programas de menor duração (1 semana, 15 dias ou 1 mês),
podendo ser cursos de áreas específicas, de idiomas, práticas profissionais ou
aprimoramento. A maioria destes cursos fornece ao final um certificado
internacional.
Pesquisa e cooperação técnico-científica internacional
Os Grupos de Pesquisa da UNIFACS mantêm convênios e acordos de
cooperação com Universidades e Centros de Pesquisa estrangeiros, o que permite
compartilhar projetos e recursos humanos. Essa cooperação se dá tanto com
instituições privadas quanto com instituições públicas de outros países, como a
Universidade Portucalense, localizada em Porto - Portugal e a Universidade
Pedagógica de Moçambique na África, dentre outras.
Programa de Dupla Titulação
O programa de Dupla Titulação é um programa estabelecido via acordo
entre a UNIFACS e outra Instituição no exterior. Mediante um estudo para a
harmonização das matrizes das duas universidades, é possível identificar os
conteúdos em comum, que podem ser validados mutuamente quando for o caso. O
objetivo desse programa é proporcionar um duplo diploma concedido por sua
instituição de origem e a instituição estrangeira. A UNIFACS possui um programa
dessa natureza com o Instituto Politécnico de Bragança em Portugal.
A internacionalização do ensino superior já é uma realidade em diversos
países do mundo. Considerando os desafios e possibilidades que a
113
internacionalidade apresenta tanto para o discente como para o docente é vital que
a instituição persiga construir oportunidades para que a internacionalidade seja
evidenciada na trajetória do estudante e de toda a comunidade acadêmica.
A internacionalidade é um dos pilares da UNIFACS, por isso, tem relevância
nas ações e estratégias desenvolvidas pela Universidade tendo como princípio
possibilitar que cada membro da comunidade acadêmica possa vivenciar
experiências internacionais de mobilidade ou não mobilidade, em diversos
momentos, durante a sua vida acadêmica.
Nesse sentido, a Coordenação de Internacionalidade da UNIFACS, como
promotora da internacionalidade na instituição tem como MISSÃO:
Fortalecer o posicionamento estratégico da instituição e fazer com que a
UNIFACS seja reconhecida e consolidada como uma instituição internacional
contribuindo desta forma para a formação de cidadãos e profissionais com
competências globais.
Diretrizes
Estimular e promover a mobilidade internacional da comunidade acadêmica
(estudantes, professores e colaboradores);
Viabilizar o acesso a atividades internacionais através do desenvolvimento de
ações “on campus” de maneira que a comunidade acadêmica possa viver
experiências internacionais “em casa”, agregando valor à sua formação
acadêmica e pessoal, tais como: palestras, feiras, visitas de instituições
parceiras, transmissões Laureate Live, dentre outras ações;
Colaborar para a oferta de um currículo internacional como formação
complementar aos estudantes através do desenvolvimento de programas de
Dupla Titulação, Módulos Internacionais (oferta de disciplinas curriculares
ministradas em outros idiomas), Palestras e aulas internacionais, etc.;
Estabelecer parcerias e convênios internacionais que possibilitem a criação de
programas e atividades conjuntas de ensino, pesquisa e extensão com
universidades estrangeiras, reforçando os pilares da excelência acadêmica e da
empregabilidade;
114
Fomentar a vinda e dar apoio a docentes e discentes estrangeiros que realizem
mobilidade acadêmica na UNIFACS;
Atuar em parceria e sinergia com diversas áreas da Universidade para o
desenvolvimento de políticas e estratégias que possibilitem o crescimento e
adaptação dos processos internos à realidade internacional.
Da Organização dos Programas e Atividades de Internacionalidade
As atividades desenvolvidas no âmbito desta política organizam-se em duas
categorias: Outbound e Inbound.
a) Atividades Outbound
As atividades classificadas como “Outbound” são aquelas desenvolvidas por
membros da comunidade acadêmica da UNIFACS no exterior:
Oferecer de destinos e Universidades para a realização de mobilidade
acadêmica (Semester Abroad);
Desenvolver programas de curta duração especializados com o objetivo de
proporcionar aos estudantes e docentes uma qualificação diferenciada em suas
carreiras;
Trabalhar na construção e fomento de programas que aliem teoria e prática
Certificados, Expedições ou Turismo acadêmico , possibilitando aos alunos a
prática em uma realidade diferente e ao professor um laboratório in loquo dos
conceitos aplicados em sala de aula;
Estimular o estudo de idiomas como complemento curricular e diferencial
competitivo para a compreensão de mundo e inserção em melhores
oportunidades no mercado de trabalho;
Fomentar o trabalho de pesquisa, aliando-se a instituições de ensino e
organizações que tenham a pesquisa como uma de suas prioridades.
Facilitar acesso a programas de Estágios e Trainees no exterior.
b) Atividades Inbound
115
As atividades classificadas como “Inbound” são aquelas desenvolvidas nos
campi da Universidade.
Receber e orientar os estudantes e professores internacionais que ingressam
na universidade;
Dar suporte na adaptação e socialização dos estudantes e professores
internacionais na comunidade acadêmica e na cidade;
Desenvolver a prática de acolhimento – Buddie entre os alunos e docentes para
que auxiliem na assistência e suporte aos alunos e professores internacionais;
Desenvolver políticas e estratégias institucionais que possibilitem o acesso dos
estudantes e professores internacionais à rotina da Universidade;
Fomentar o currículo internacional focado na oferta de disciplinas lecionadas em
outros idiomas com o objetivo de possibilitar o acesso à Universidade de
estudantes de diferentes nacionalidades, bem como permitir aos estudantes da
própria UNIFACS o contato com estudo de disciplinas em um outro idioma;
Em parceria com o Centro de Idiomas, desenvolver programas de estudos da
língua portuguesa no campus.
6.6 ORGANIZAÇÃO ESTUDANTIL
A Universidade, ao longo de toda sua história, sempre prestigiou e valorizou a
representação estudantil de diferentes formas. Todos os colegiados institucionais
asseguram a participação de alunos em suas reuniões, além de se incentivar,
também, os coordenadores de curso a estimularem a presença ativa dos Diretórios
Acadêmicos de Curso (DA), os quais dispõe de espaços concedidos pela
Universidade para instalarem suas representações.
A Instituição possui também o Diretório Central de Estudantes (DCE). Existe
também, uma vez ao ano, o SELID - Seminário de Líderes Estudantis, onde são
chamados representantes do DCE, de todos os DAs e todos os alunos
representantes de turma eleitos por seus pares. Esse Seminário é promovido pelo
Núcleo de Apoio ao Discente, ocorrendo durante todo final de semana, oferecendo
momentos de integração e de formação de lideranças estudantis, o que tem
contribuído bastante para a permanência de uma relação cordial e construtiva entre
os representantes estudantis e a Universidade.
116
Além disso, a Reitoria promove, a cada semestre, uma reunião direta com as
representações estudantis, como forma de garantir uma maior aproximação com o
corpo discente e os seus líderes. Nessas reuniões, são tratados assuntos de ordem
acadêmica e administrativa. Essa realidade já é uma prática que se consolidou e
ganhou espaço e a Reitoria também estimula os coordenadores de curso a
preverem em seus cronogramas semestrais, reuniões específicas com seu próprio
DA e grupo de representantes de turmas para análise de aspectos acadêmicos do
próprio curso. Busca-se, ao aprofundar esse canal de comunicação com o público
interno, favorecer a organização dos estudantes em uma forma avançada de
representação estudantil. Alguns já estão aderindo ao desafio e beneficiando-se de
sua capacidade de romper padrões antigos.
Aspira-se a que todos os cursos estimulem a formação e, mais do que isso, o
exercício de fato dessa representatividade por um grupo maior de discentes do que
apenas os DAs, envolvendo o representante de turma. Aspira-se, ainda que todos os
cursos vejam nisso uma grande possibilidade de aumentar a qualidade da ação
educativa através de ampliação da representação estudantil e da interação que ela
pode propiciar. Com o DCE e os DAs, trabalha-se no sentido de não recearem a
perda da hegemonia de representatividade, difundindo a concepção de que o
conjunto de alunos representantes de turmas pode atuar como seu colegiado
próprio, através do qual, os próprios Diretórios se beneficiem, fortalecendo um canal
de comunicação que amplia a conexão com todos os alunos do curso.
6.7 PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS
Compete à Central de Carreiras da UNIFACS em conjunto com a Diretoria de
Marketing e Relacionamento e as Coordenações de Curso a execução do Programa
de Acompanhamento de Egressos, que envolve uma série de ações junto aos
concluintes de todos os Cursos. Tem como diretrizes:
Valorização profissional: o compromisso fundamental de uma instituição de
ensino é proporcionar aos seus alunos uma formação inicial e continuada que
dê subsídios para a construção de uma carreira profissional exitosa, se
constituindo em uma referência e um local de oportunidades;
117
Relacionamento contínuo: a UNIFACS considera-se ponto de referência na
vida do egresso, mantendo com o seu diplomado uma relação de
compromisso, mesmo após a sua titulação;
Educação continuada: através da oferta de condições diferenciadas, a
UNIFACS busca apoiar a continuidade da formação de seus egressos através
de cursos de extensão, pós-graduação lato sensu e stricto sensu e, até
mesmo, quando desejado, de uma segunda graduação. O retorno do
diplomado à Instituição permite-lhe estar permanentemente em contato com a
renovação, ampliação e geração de novos conhecimentos e saberes;
Institucionalização: para a política de relação com os egressos ter efetividade
é preciso garantir: a articulação entre as ações; a continuidade das ações; a
sistematização e o registro de procedimentos; o envolvimento dos gestores
da instituição; avaliação permanente das ações; a manutenção de registros
dos processos e eventos realizados.
Sempre gratuitas, as ações desenvolvidas pela Central de Carreiras
consistem em:
(1) apoiar os egressos da UNIFACS no seu Programa de Educação Continuada,
através do cadastro de egressos por Curso, já são enviadas malas diretas com a
divulgação dos Cursos de Pós-graduação e Extensão. Esses cursos, de
qualquer porte que sejam, são facilitados para os egressos da Instituição, por
meio de desconto nas mensalidades;
(2) divulgar ações de cursos de especialização lato sensu, MBA e cursos de
especialização profissional;
(3) incentivar o uso das Bibliotecas dos campi, com acesso de consulta às obras e
periódicos;
(4) estimular os diplomados a participar dos grandes eventos institucionais abertos
à comunidade, ocasião em que têm oportunidade de estabelecer um contato
com a Instituição, especialmente eventos com temáticas relativas ao mercado
de trabalho e empregabilidade;
(5) informar, através de hot site, as oportunidades de empregos e negócios
recebidas pela Central de Carreiras e que são voltadas para diplomados;
(6) promover oficinas de preparação para inserção no mercado de trabalho,
versando sobre Planejamento de Carreira, Elaboração do Curriculum Vitae de
entrevista para Emprego, além de participação em processos seletivos;
118
(7) manter comunicação interativa com os egressos divulgando conteúdos
referentes à Universidade e Mercado de Trabalho, através de rede social;
(8) acompanhar a inserção do diplomado no mercado de trabalho e feedback
quanto à efetividades dos cursos no exercício profissional através de realização
de pesquisa anual.
Por outro lado, o Plano de Avaliação Institucional elaborado pela Comissão
Própria de Avaliação Institucional (CPA), em uma de suas dimensões, trata da
avaliação de egressos e da busca de um maior conhecimento do mercado de
trabalho em que estão inseridos, bem como da forma como está ocorrendo essa
inserção. Tais informações sobre os egressos visam contribuir para realimentar o
planejamento dos seus diferentes Cursos.
O Programa Institucional de Educação Continuada assim como as ações
decorrentes da Política de Ensino de Pós-Graduação, quer seja ao nível de lato
sensu ou stricto sensu, embora não sendo específico para os egressos dos cursos
de graduação contemplam diplomados. No que tange à educação continuada, há
oferta de cursos de extensão para atender a interesses específicos em propostas de
curta duração para atualização ou para busca de elementos específicos no interior
de uma área do conhecimento ou de atuação profissional.
Os cursos lato sensu mostram fortemente seu papel de atendimento a
egressos, uma vez que especializam profissionais que estão no mercado,
oportunizando para além do certificado, espaço para a presença das experiências
profissionais já acumuladas pelos egressos e para problematização das abordagens
relacionando de maneira ímpar a teoria com a prática. No caso do stricto sensu, em
processo de expansão, vê-se que o atendimento de egressos é um campo
fundamental na constituição do público a ser atendido. No caso do Mestrado em
Administração, os egressos dos cursos da Escola de Negócios, Direito e
Hospitalidade, incluindo os cursos de Administração e Economia, constituem um dos
principais focos de atendimento, assim como os egressos do curso de Direito são
um foco para atendimento ao Mestrado em Direito, Governança e Políticas Públicas.
Preocupada em continuar manter o vínculo com seus egressos e acompanhar
o seu desenvolvimento, a UNIFACS criou o Portal do Egresso que buscar dar uma
atenção especial aos formados, demonstrando a mesma preocupação existente nos
tempos em que esses frequentavam a Instituição. Desta forma, o Portal é um meio
119
efetivo para que os diplomados continuem mantendo seus laços de ligação com a
UNIFACS, fazendo parte da sua comunidade acadêmica.
Canais de Comunicação com o Egresso
Portal Institucional: O portal da UNIFACS é um canal permanente e dinâmico
de comunicação entre a Instituição e seus egressos, possibilitando o
estreitamento e manutenção da relação estabelecida, por intermédio dos
seguintes canais de comunicação:
Espaço do Egresso: Esse espaço tem por objetivo divulgar oportunidades de
trabalho, ofertadas pelas empresas nacionais e multinacionais, de diferentes
ramos de atuação.
Endereço Eletrônico exclusivo de contato entre a UNIFACS e o egresso.
Através desse endereço eletrônico os egressos terão um canal direto de
comunicação virtual com a Instituição, para que possam sanar dúvidas,
solicitar informações, fazer sugestões ou críticas. O retorno a ser dado ao
egresso deverá ser feito por um profissional da UNIFACS.
Acesso à agenda de Eventos: através do link www.unifacs.br/central-de-
carreiras/os egressos terão acesso a agenda de eventos promovidos e/ou
sediados na UNIFACS, tais como: palestras, seminários, congressos, fóruns,
workshops, entre outros. E para atender à Política de Egressos, estes serão
divulgados de forma ampla aos egressos através dos e-mails cadastrados no
sistema.
Acesso aos serviços da Secretaria de Geral de Cursos, como solicitação de
2ª via do Diploma/Certificado, Planos de Ensino, Histórico Escolar e matriz
curricular.
Ações de Incentivo à Educação Continuada
Estimular a continuidade dos estudos dos egressos da UNIFACS, divulgando
oportunidades de formação, nos níveis de especialização e de cursos stricto sensu,
bem como de cursos livres em suas áreas profissionais, oferecendo condições
diferenciadas de pagamento:
120
Descontos para a segunda graduação: egressos que desejem fazer outra
graduação, em qualquer que seja a modalidade, terão direito ao desconto de
20% sobre o valor cheio da mensalidade.
Descontos para a pós-graduação egressos que desejem fazer um curso de
pós-graduação, terão direito ao desconto de 20% sobre o valor cheio da
mensalidade.
Todos os descontos tratados nesta política somente serão aplicados caso o
egresso esteja adimplente com todas as suas mensalidades anteriores. Cabe
ressaltar que os descontos não serão retroativos e somente vigorarão a partir do
momento da concessão. Além disso, estes não serão cumulativos entre si, não
existindo dessa forma possibilidade de acúmulo de benefícios/bolsas/desconto.
As dúvidas e os casos omissos serão analisados pela Diretoria Acadêmica da
UNIFACS, devendo ser consultado o regulamento de descontos da IES.
Incentivo à Ciência e Acesso à Biblioteca
Os egressos poderão ter acesso a periódicos, livros, obras de referência,
mapas e outros materiais disponíveis na Biblioteca para consulta local.
121
7 PARTE VI – ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
7.1 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E SUAS INSTÂNCIAS DE DECISÃO
A Universidade Salvador - UNIFACS é uma Instituição de Educação Superior
privada, mantida pela FACS Serviços Educacionais Ltda., entidade civil com fins
lucrativos. Tanto a Universidade, como sua mantenedora, tem sede e foro em
Salvador, embora a Universidade desenvolva suas atividades tanto na capital, como
no município de Feira de Santana. Para a consecução de sua finalidade e objetivos
educacionais e atendimento aos seus princípios, a UNIFACS constitui-se em uma
estrutura organizacional que, pela natureza da gestão essencialmente democrática e
participativa nela desenvolvida envolve, entre seus Órgãos deliberativos no nível
institucional, 2 (dois) Conselhos Superiores: o Conselho Universitário (CONSUNI) e
o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE). Desses Conselhos, o
primeiro constitui-se num órgão colegiado de deliberação superior, que, presidido pela
Reitora, envolve membros representativos de todo o corpo social da Instituição e o
segundo constitui-se num órgão colegiado deliberativo acadêmico de administração
superior e a Comissão Própria de Avaliação (CPA), responsável pela condução da
Autoavaliação Institucional.
Como órgãos executivos da administração acadêmica superior, a
UNIFACS conta com a Reitoria, que é responsável pela coordenação de todas as
atividades acadêmicas da Universidade. Para o cumprimento de suas atribuições, a
Reitoria é auxiliada pela Pró-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão
(PRPPE), e pelas Diretorias Acadêmicas: Diretoria de Qualidade Acadêmica (DQA),
pela Diretoria de Planejamento e Suporte Acadêmico (DPSA), pelas Diretorias de
Escola em número de 4 (quatro), e pela Ouvidoria.
Compõem, também a estrutura organizacional da Universidade, os órgãos de
apoio acadêmico e administrativo que atuam sob a responsabilidade direta das
Coordenações Administrativas, vinculadas às suas respectivas Diretorias acima
mencionadas.
O Centro Cultural e o Sistema de Bibliotecas — constituído por todas as
Bibliotecas — existente em todos os campi; a Secretaria Geral de Cursos e Central de
Atendimento ao Docente vinculadas à Diretoria de Planejamento e Suporte
Acadêmico.
122
Os Laboratórios Específicos dos cursos de graduação da cada área e o Setor
de Apoio às Coordenações de Curso vinculados às Diretorias de Escola e os
Laboratórios de Informática de uso geral vinculados ao Centro de Tecnologia da
Informação.
O Núcleo de Apoio Pedagógico (NAP), Núcleo de Apoio Discente (NAD);
Núcleo de Avaliação Institucional (NAI), Núcleo de Apoio à Educação a Distância
(NEaD) vinculados à Diretoria de Qualidade Acadêmica.
Vinculados a estrutura organizacional da UNIFACS estão os órgãos da
administração acadêmica intermediária, quais sejam: o Colegiado de Curso, órgão
consultivo e deliberativo em matéria didático-pedagógica, disciplinar e administrativa
de cada curso; o Núcleo Docente Estruturante (NDE), atuando no processo de
concepção, consolidação e contínua atualização do Projeto Pedagógico do Curso e
a Coordenação de Curso, que é dirigida pelo Coordenador de Curso, vinculada às
Diretorias de Escola.
O Coordenador é o responsável pelo acompanhamento e gerenciamento
acadêmico dos cursos, atuando junto aos alunos e professores para que os Projetos
Pedagógicos dos Cursos se concretizem.
O Estatuto da UNIFACS explicita, com clareza, a estrutura organizacional da
Instituição e o Regimento Geral, por sua vez disciplina suas atribuições, a forma de
cumpri-las e lhe assegura a necessária autonomia administrativa e acadêmica em
suas relações com a mantenedora.
A estrutura organizacional acima apresentada é, no seu conjunto, responsável
pela ação educativa desenvolvida na UNIFACS para o cumprimento de sua missão
e da visão. O modus operandi da estrutura como um todo, gira em torno de políticas
institucionais que são operacionalizadas por programas institucionais. As políticas e
os programas nascem do coletivo, porque, assim como existem as instâncias
decisórias, também existe uma forma de gestão democrática e participativa que,
nascendo da Reitoria, permeia o todo institucional que, na UNIFACS, sempre será
maior do que a soma das partes.
7.2 ORGANOGRAMA INSTITUCIONAL E ACADÊMICO
A Figura 18 explicita graficamente as instâncias decisórias referidas no item
anterior, destacando a importância dos Conselhos Institucionais (CONSUNI e
123
CONSEPE), uma vez que os coloca em plano hierárquico superior, pela sua função
deliberativa. Por essa constatação, verifica-se, na Figura 9, a linha de gestão
democrática e participativa adotada institucionalmente.
Figura 9: Estrutura Organizacional - Reitoria
Fonte: Reitoria (2017)
Por sua vez, a UNIFACS também se preocupa em garantir sua
representatividade institucional perante seus públicos, como pode ser visto na Figura
10. Isso faz com que a missão se concretize integralmente.
Figura 10: Representatividade Institucional
Fonte: Reitoria (2017)
124
Essa análise institucional permite constatar, também, o princípio pedagógico
da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, defendido neste PDI, já que
coloca as três atividades-fim num plano idêntico, através das Diretorias de Escola e
Pró-Reitoria, plano esse nivelado com a Direção de Planejamento e Suporte
Acadêmico e Diretoria de Qualidade Acadêmica. Isso equivale a dizer: o acadêmico
e o administrativo não medem forças entre si, equiparam-se, amparam-se
mutuamente voltados, ambos, para a mesma missão e alicerçados no olhar comum
e direcionado de sua visão.
7.3 ÓRGÃOS COLEGIADOS: COMPETÊNCIAS E COMPOSIÇÃO
O Estatuto, o Regimento Geral e os atos normativos da UNIFACS
contemplam as atribuições de seus colegiados institucionais. A seguir, apresentam-
se as competências, composição e atribuições de cada um dos colegiados
institucionais, representados também na Figura 11.
Figura 11: Colegiados da UNIFACS
Fonte: DPSA (2017)
7.3.1 Conselho Universitário (CONSUNI)
O Conselho Universitário - CONSUNI, órgão máximo da Universidade, de
natureza deliberativa e normativa e de instância para todos os assuntos
universitários, é integrado:
125
Pelo Reitor, seu Presidente;
Pelos Pró-reitores;
Pelos Diretores Acadêmicos;
Por 1 (um) Coordenador de Curso ou de Projeto de Pesquisa ou de
Extensão, indicado por seus pares em lista tríplice;
Por 1 (um) representante do corpo docente, indicado por seus pares, em
lista tríplice;
Por 1 (um) representante da Mantenedora;
Por 1 (um) representante da Comunidade, indicado pelo Conselho
Universitário;
Por 1 (um) representante do corpo técnico-administrativo, indicado por seus
pares em lista sêxtupla;
Por 1 (um) representante do corpo discente, indicado na forma da legislação
vigente.
Desde que aprovado pelo CONSUNI, poderão participar de suas reuniões
membros convidados com direito somente a voz.
O Reitor, Pró-Reitor e Diretores Acadêmicos são membros natos. O mandato
dos demais representantes é de 2 (dois) anos, permitida a recondução.
A representação estudantil tem mandato de 1 (um) ano, permitida 1 (uma)
recondução. Incorrerá na pena de perda do mandato o membro que deixar de
comparecer, sem justificativa, a 3 (três) reuniões consecutivas, ou 4 (quatro)
alternadas.
Compete ao CONSUNI, formular o planejamento, as diretrizes e políticas
gerais da Universidade e deliberar, em instância final, sobre:
criação, expansão, modificação e extinção de cursos;
fixação de vagas nos cursos iniciais, ampliação ou diminuição de vagas nos
cursos existentes;
elaboração da programação dos cursos;
organização das pesquisas e das atividades de extensão;
normas gerais de funcionamento da Universidade e suas unidades;
criação, desmembramento, fusão ou extinção de unidades acadêmicas,
administrativas ou órgãos auxiliares, ouvidos o Conselho de Ensino,
Pesquisa e Extensão e demais órgãos interessados;
126
alteração do Estatuto e do Regimento Geral mediante parecer do CONSEPE
e sujeito à aprovação do Conselho de Administração da Mantenedora;
definição dos critérios e da sistemática para elaboração de atos normativos a
serem baixados pelos órgãos da Universidade;
apuração de responsabilidade do Reitor, dos Pró-reitores, dos Diretores de
Escola, do Diretor Acadêmico e outros dirigentes, quando, por omissão ou
tolerância, permitirem ou favorecerem o não cumprimento da legislação, do
Estatuto da Universidade, do Regimento Geral, dos regulamentos
específicos das unidades ou de normas complementares;
concessão de títulos honoríficos;
representação ou recurso encaminhado pelo Reitor;
prevenção ou correção de atos de indisciplina coletiva;
intervenção nos demais órgãos da Universidade, esgotadas as vias
ordinárias, bem como avocar as atribuições a eles conferidas;
recesso parcial ou total das atividades acadêmicas de cada curso ou de
todos;
alteração do processo de avaliação institucional;
instituição de símbolos, no âmbito da Universidade.
Compete, ainda, ao Conselho Universitário - CONSUNI:
exercer o poder disciplinar em grau de recurso;
resolver os casos omissos do Estatuto e do Regimento Geral;
exercer as demais atribuições de sua competência, por força de lei e do
Estatuto.
7.3.2 Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE)
O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão - CONSEPE, órgão superior
consultivo e deliberativo da Universidade, em matéria de ensino, pesquisa e
extensão é constituído:
Pelo Reitor, seu Presidente;
Pelos Pró-reitores;
Pelos Diretores Acadêmicos;
127
Por três representantes dos Coordenadores de Curso ou de Projetos de
Pesquisa ou de Extensão, indicados por seus pares, em lista sêxtupla;
Por três representantes do Corpo Docente, indicados por seus pares, em
lista sêxtupla;
Por um representante do Corpo Discente, indicado na forma da legislação
vigente.
Desde que aprovado pelo CONSEPE, podem participar das reuniões do
Conselho membros convidados com direito somente a voz.
A representação estudantil tem mandato de 1 (um) ano, permitida uma
recondução.
O mandato dos representantes é de 2 (dois) anos, permitida a recondução.
Incorrerá na pena de perda do mandato o membro que deixar de comparecer, sem
justificativa, a 3 (três) reuniões consecutivas, ou 4 (quatro) alternadas.
Compete ao CONSEPE emitir parecer sobre:
criação, expansão, modificação e extinção de cursos;
fixação de vagas nos cursos iniciais, ampliação ou diminuição de vagas nos
cursos existentes;
elaboração da programação dos cursos;
organização das pesquisas e das atividades de extensão;
os critérios para elaboração e aprovação de projetos de pesquisa e de
extensão;
as normas e instruções para elaboração e aprovação de cursos de extensão
universitária, atividades culturais e desportivas;
propostas de alteração do Estatuto e do Regimento Geral da UNIFACS;
qualquer matéria de sua competência, em primeira instância, ou em grau de
recurso;
propostas para alteração do processo de avaliação institucional.
Compete, ainda, ao CONSEPE, deliberar sobre:
casos omissos deste Regimento;
currículos dos cursos de graduação e graduação tecnológica, decidindo
sobre questões relativas à sua aplicabilidade;
conteúdo e a organização dos cursos de pós-graduação e de extensão;
calendário acadêmico anual;
128
normas acadêmicas complementares às do Regimento Geral, em especial
as relativas a programas de ensino, processo de seleção, matrículas,
transferências, trancamento de matrícula, re-opções de curso, adaptações,
avaliação do processo ensino aprendizagem, aproveitamento de estudos,
mecanismos de nivelamento e outras, que se incluem no âmbito de sua
competência;
questões disciplinares;
outras atribuições que, por sua natureza, lhe estejam afetas.
7.3.3 Comissão Própria de Avaliação (CPA)
A CPA, responsável pela condução da Autoavaliação Institucional, tendo por
objetivo a melhoria da qualidade acadêmica, a orientação da expansão da oferta de
serviços educacionais, o aumento permanente de sua eficácia institucional e a
efetividade acadêmica e social, é constituída:
Por três representantes do corpo docente, indicados pelos seus pares;
Por três representantes do corpo técnico-administrativo; indicados pelos
seus pares;
Por três representantes do corpo discente; indicados pelo Diretório Central
dos Estudantes;
Por três representantes da sociedade civil organizada, sem vínculo
empregatício com a UNIFACS, indicados pelos órgãos que representam.
O coordenador e o vice coordenador da CPA são escolhidos entre os seus
membros. O mandato dos representantes da Comissão Própria de Avaliação e da
Comissão Setorial tem duração de três (3) anos, igualmente ao período de um ciclo
interno de avaliação, permitindo recondução.
7.3.4 Comitê de Ética em Pesquisa
O Comitê de Ética em Pesquisa da UNIFACS é uma instância colegiada
interdisciplinar, multidisciplinar e independente, de natureza técnica-científica, de
caráter consultivo, deliberativo e educativo. Tem por finalidade defender os
interesses dos participantes de pesquisa em sua integridade e dignidade, além de
129
contribuir com o desenvolvimento da pesquisa em conformidade aos padrões éticos,
em cada área de intervenção.
É constituído por 11 (onze) membros titulares, tendo mais da metade dos
membros com experiência em pesquisa, eleitos pelos pares e a outra metade
indicados pela instituição. Os membros são designados a cada 3 (três) anos, sendo
permitida 1 (uma) recondução.
7.3.5 Colegiado de Curso
O Colegiado de Curso é um órgão deliberativo que compõe a administração
básica de cada curso e a quem cabe acompanhar a coordenação pedagógica do
curso, e é constituído, em cada unidade, pelos seguintes membros:
Coordenador do Curso;
Outros cinco professores indicados, sendo três indicados pelas Diretorias de
Escola e dois pela Associação de Professores da UNIFACS (Apfacs);
Representante do Corpo Discente, indicado pelo Diretório Central dos
Estudantes (DCE).
A atuação do Colegiado de Curso encontra-se regulamentada no Regulamento
próprio. Os docentes e discentes terão mandato de 1 (um) ano, com direito a
recondução e serão nomeados pelo Reitor.
7.3.6 Núcleo Docente Estruturante – NDE
O Núcleo Docente Estruturante (NDE) de um curso constitui-se de um
conjunto de professores, com desempenho acadêmico de excelência, atuante no
processo de concepção, consolidação e contínua atualização do Projeto Pedagógico
do Curso.
São atribuições do Núcleo Docente Estruturante dos Cursos de Graduação da
UNIFACS de acordo com seu Regulamento Institucional:
atuar no processo de concepção, elaboração, acompanhamento e atualização
do Projeto Pedagógico de Curso, garantindo o cumprimento das Diretrizes
Curriculares Nacionais;
zelar pela organização didático-pedagógica interdisciplinar do curso;
130
contribuir para a consolidação do perfil profissional egresso do curso;
incentivar atividades de pesquisa e extensão na área de conhecimento do
curso;
conduzir os trabalhos de reestruturação curricular, quando necessário;
participar do processo de autorização, reconhecimento ou renovação de
reconhecimento;
emitir parecer acerca de Proposta de Projeto Pedagógico de Curso novo, de
área afim, a ser encaminhado para aprovação do CONSUNI;
emitir parecer, quando solicitado, em questões didático-pedagógicas do
curso;
emitir parecer acerca dos resultados da Avaliação Institucional e das
Avaliações Externas no âmbito do Curso;
propor melhorias no Projeto Pedagógico do Curso a partir dos resultados dos
processos de Avaliação Institucional integrantes do SINAES.
7.4 ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA
A Reitoria, órgão executivo da administração superior da Universidade, é
exercida pelo Reitor, auxiliado pelos Pró-reitores e outros dirigentes.
O Reitor, agente executivo da Universidade, é indicado por livre escolha da
Mantenedora, com mandato de 4 (quatro) anos, permitidas reconduções.
Em suas faltas e impedimentos, o Reitor é substituído pelos Pró-Reitores ou
pelo Diretores Acadêmicos, sucessivamente.
São atribuições do Reitor:
Cumprir e fazer cumprir as resoluções dos órgãos colegiados superiores, o
Estatuto, o Regimento Geral, a legislação e normas vigentes;
Administrar a Universidade e representá-la perante as autoridades
educacionais e demais instituições;
Convocar e presidir o CONSUNI e o CONSEPE, com direito a voto, além do
voto de qualidade;
Presidir a todos os atos universitários a que estiver presente;
Conferir graus e títulos, expedir diplomas e certificados;
131
Promover a elaboração do planejamento anual de atividades e a proposta
orçamentária, nos prazos estabelecidos, sujeito à aprovação do Conselho de
Administração da Mantenedora;
Executar o planejamento anual de atividades e a proposta orçamentária
aprovada;
Criar, extinguir ou desmembrar órgãos e cargos da estrutura da Reitoria;
Indicar à Mantenedora para admissão de pessoal docente e técnico-
administrativo, após o cumprimento dos requisitos estabelecidos no Estatuto,
no Regimento Geral, na legislação trabalhista e demais normas aplicáveis;
Encaminhar ao CONSUNI a prestação de contas e o relatório das atividades
do exercício findo;
Tomar decisões ad referendum dos respectivos órgãos colegiados
superiores;
Propor ao CONSUNI a concessão de títulos honoríficos e assiná-los,
juntamente com o Chanceler;
Constituir comissões, auditorias ou assessorias para resolver matérias de
interesse da Universidade;
Exercer o poder disciplinar;
Designar os membros integrantes do CONSUNI e do CONSEPE, na forma
deste Estatuto;
Exercer quaisquer outras atribuições previstas em lei, neste Estatuto e no
Regimento Geral;
Cumprir e fazer cumprir o Estatuto; e propor mudanças ou alterações ao
Estatuto e ao Regimento Geral ao CONSEPE e ao CONSUNI, sujeito à
aprovação do Conselho de Administração da Mantenedora.
É facultado ao Reitor delegar atribuições aos Pró-reitores, ao Diretores
Acadêmicos.
Os órgãos executivos que compõem a administração básica de cada curso
são disciplinados pelo Regimento Geral da Universidade.
Os Cursos de Ensino Técnico de Nível Médio, de Graduação e de Graduação
Tecnológica, Programas de Pós-graduação, Núcleos de Pesquisa e Projetos de
Extensão constituem a unidade organizacional acadêmica da Universidade e estão
132
sob a administração das respectivas Coordenações e possuem na seguinte
estrutura:
Órgãos deliberativos: Colegiado de Curso;
Órgão executivo: Coordenação de Curso.
O Coordenador de Curso, indicado pelo Diretor de Escola ou Pró-reitor, é
designado pelo Reitor, para mandato de 2 (dois) anos, permitidas reconduções.
7.5 ÓRGÃOS DE APOIO ACADÊMICO E ADMINISTRATIVO
Os órgãos de apoio às atividades acadêmicas têm por finalidade dar suporte às
atividades de ensino, pesquisa e extensão para o alcance dos objetivos definidos
pela Universidade. Integram a Reitoria, diretamente ou por intermédio da Pró-
reitoria, Diretorias Acadêmicas, Diretorias de Escola competentes, tendo atribuições
e regulamentações próprias.
São órgãos de Apoio Acadêmico:
I. Secretaria Geral de Cursos;
II. Centro Cultural e suas unidades de Biblioteca;
III. International Office;
IV. Laboratório de Informática;
V. Laboratórios Específicos;
VI. Núcleo de Apoio Pedagógico (NAP);
VII. Núcleo de Apoio aos Discentes (NAD);
VIII. Núcleo de Apoio à Educação a Distância (NEaD);
IX. Central de Atendimento ao Docente (CAD);
X. Núcleo de Avaliação Institucional (NAI);
XI. Núcleo Trajetórias;
XII. Central de Carreiras
XIII. Ouvidoria
7.6 AUTONOMIA DA IES EM RELAÇÃO À MANTENEDORA
A UNIFACS goza de autonomia didático-científica, administrativa, de gestão
financeiro-patrimonial e disciplinar, regendo-se pela legislação federal do ensino
superior, pelo Estatuto da Mantenedora, no que couber, pelo Estatuto da
133
Universidade, pelo seu Regimento Geral e pelas decisões emanadas dos órgãos
superiores competentes.
A autonomia didático-científica compreende a competência para:
estabelecer suas políticas e diretrizes de ensino, pesquisa e extensão;
criar, organizar modificar e extinguir cursos e programas de educação
superior e profissional técnica de nível médio previstos em lei, obedecendo
às normas gerais do sistema educacional;
organizar, reformular e aprovar os currículos de seus cursos de graduação e
pós-graduação e técnicos de nível médio, observadas as diretrizes
curriculares nacionais pertinentes;
estabelecer planos, programas e projetos de pesquisa científica, produção
cultural e atividades de extensão;
fixar o número de vagas iniciais dos novos cursos e alterar as dos
existentes, de acordo com a capacidade institucional e as exigências do seu
meio;
conferir graus, diplomas e certificados; e
estabelecer seu regime acadêmico e didático-científico
A autonomia administrativa compreende a competência para:
elaborar e reformar o seu Estatuto e o Regimento Geral, submetendo-os à
homologação da Mantenedora e encaminhando o Estatuto à aprovação dos
órgãos competentes do Ministério da Educação;
elaborar, reformar e aprovar os regulamentos de suas unidades, da Reitoria
e de seus órgãos auxiliares;
estabelecer a estrutura organizacional, direitos e deveres, e os critérios de
operacionalização e funcionamento;
criar e extinguir Pró-reitorias, Diretorias Acadêmicas e outros órgãos
integrantes de sua estrutura organizacional;
dispor sobre as formas de seleção, admissão, promoção, licença,
substituição e dispensa do pessoal docente, respeitadas as normas
específicas; e
propor a política de investimentos, de acordo com as prioridades de seu
Plano de Desenvolvimento Institucional e das disponibilidades financeiras.
134
A autonomia disciplinar compreende a competência para estabelecer o
regime de direitos e deveres e de aplicações de penalidades de sua comunidade
acadêmica, respeitadas as determinações legais e os princípios gerais do Direito.
A UNIFACS obedece aos seguintes princípios:
unidade de patrimônio e administração;
estrutura organizacional com base em cursos;
unidade das funções de ensino, pesquisa e extensão;
racionalidade de organização com plena utilização dos recursos materiais e
humanos;
pluridisciplinariedade, pela formação de quadros profissionais dos níveis
superior e médio, de pesquisa, de extensão e de domínio e cultivo do saber
humano; e
flexibilidade de métodos e critérios, com vistas às diferenças individuais dos
estudantes, às peculiaridades locais e regionais e às possibilidades de
combinação dos conhecimentos para novos cursos e programas de
pesquisa e extensão.
7.7 RELAÇÕES COM A COMUNIDADE, INSTITUIÇÕES E EMPRESAS
As relações da UNIFACS com a Comunidade, o Governo e o Setor
Empresarial processam-se conforme o disposto em sua Política de Relacionamento
com o Governo e a Comunidade e em suas políticas de Ensino, Pesquisa e
Extensão, uma vez que essas três grandes dimensões da ação universitária estão,
na declaração de missão institucional, vinculadas ao compromisso de contribuir para
o desenvolvimento regional.
A Política de Relacionamento com o Governo e a Comunidade tem, entre as
suas diretrizes, as seguintes preocupações: a) Incorporar, no processo de
desenvolvimento orgânico da Universidade e em suas metas de qualidade, as
políticas e regulamentações emanadas do Ministério da Educação, com vistas a
melhor atender as necessidades crescentes do país em termos de educação
superior; b) Contribuir para o desenvolvimento da Bahia e do Brasil pela escolha dos
campos de conhecimento a serem ensinados e pela definição de áreas de pesquisa
e extensão que contribuam neste sentido; c) Oferecer uma formação humanista,
135
além da formação profissional específica, oportunizando aos estudantes, assim
como para os demais membros da comunidade acadêmica, experiências de
engajamento comunitário e de atuação em situações de enfrentamento de
problemas concretos da sociedade; d) Criar e manter um relacionamento sólido com
as comunidades do entorno da Universidade e com órgãos da administração direta e
indireta das esferas federal, estadual e municipal que estejam em seu escopo de
atuação; e) Participar de discussões que subsidiem a elaboração de políticas
públicas de interesse social e atuar como agente promotor dos valores da
democracia representativa e f) Atuar como agente promotor e difusor de novas
tecnologias que possibilitem a inclusão digital e o empoderamento das comunidades
assistidas pela Universidade.
A concretização das diretrizes e ações previstas na Política de
Relacionamento com o Governo e a Comunidade ocorre através de iniciativas
programadas para períodos de cinco anos, conforme as discussões realizadas no
âmbito dos fóruns mantidos com as comunidades atendidas pelas ações da
Universidade e na interlocução dos representantes institucionais com as entidades
da sociedade civil e das instâncias governamentais. A título de exemplo das ações
realizadas no quinquênio 2013-2017, seguem alguns destaques:
Realização de debates com os principais candidatos das eleições municipais,
possibilitando a discussão das propostas de governo e o fortalecimento da
democracia participativa;
Assinatura de convênio de cooperação com as prefeituras municipais de
Salvador e Feira de Santana para a realização de ações nas áreas de
urbanismo (Projeto de Requalificação da Avenida Sete de Setembro, ações
do Escritório Público de Arquitetura e Urbanismo em projetos de moradias
populares, requalificação de praças e espaços públicos e atuação na
prevenção de riscos, junto à Defesa Civil); desenvolvimento econômico
(projeto de requalificação da atuação dos feirantes de São Joaquim, em
Salvador e da Feirinha da Estação, em Feira de Santana; projeto de
orientação dos vendedores ambulantes do bairro da Lapa, em parceria com a
Secretaria da Ordem Pública – SEMOP; Meio-ambiente (Projeto de
requalificação das Cooperativas de Catadores de Resíduos, a exemplo da
Cooperativa Nova República, no Nordeste de Amaralina e da Cooperativa de
Catadores de Canabrava, em Salvador e da Cooperativa de Badameiros de
136
Feira de Santana); Saúde (através do Programa de Integração Saúde e
Comunidade – PISCO, nas unidades de saúde dos bairros do Subúrbio
Ferroviário);
No âmbito das parcerias estaduais, a UNIFACS atua em parceria com o
Centro Público de Economia Solidária da Bahia – Cesol, apoiando e
promovendo cooperativas e demais empreendimentos de economia solidária;
Ainda com o Governo do Estado, através dos campos de prática dos alunos
das carreiras de saúde e na área de Educação (através do Projeto A
Estrutura para Todos, que leva desafios na área de construção para os
alunos do ensino médio das escolas públicas estaduais e do Programa de
Capacitação dos Diretores das Escolas Municipais);
Projeto de Desenvolvimento do Museu da Imprensa junto à Associação
Baiana de Imprensa;
Atendimento médico e psicossocial nas comunidades do Bairro da Paz
(através do Projeto Avançar, em parceria com a Santa Casa de Misericórdia
da Bahia), da Chapada do Rio Vermelho (em ambulatório mantido com a
Associação Baiana de Medicina) em entidades filantrópicas como o Casa de
Apoio e Assistência ao Portador do Vírus HIV/AIDS – CAASAH, Instituto de
Perinatologia da Bahia – IPERBA, Lar do Irmão Velho, Obras Assistenciais de
Irmã Dulce, dentre outras instituições;
Na pesquisa e desenvolvimento de ações de mitigação da violência urbana,
em parceria com o Ministério Público Estadual, através do Observatório de
Segurança Pública da Bahia, mantido pelos programas de pós-graduação em
Desenvolvimento Regional e Urbano e em Direito, Governança e Políticas
Públicas;
No combate à violência de gênero e promoção da diversidade étnico-racial
em parceria com o Grupo Gay da Bahia, e as organizações não
governamentais Quimbanda Dudu e Antras;
Nas ações de atendimento ás comunidades do entorno dos prédios de aula
através dos núcleos de extensão da Universidade;
No apoio à micro e pequenos empreendimentos, startups e negócios sociais
através do Centro de Empreendedorismo e Inovação – CEI;
137
Nas consultorias prestadas pelas empresas Jr. da Universidade e nas
cooperações firmadas com empresas para o desenvolvimento de projetos de
pesquisa e no atendimento a demandas específicas do setor empresarial.
Para o período de 2016-2021, em articulação com as diretrizes previstas na
Política de Relacionamento com o Governo e a Comunidade foram previstas as
seguintes iniciativas:
Criar e manter um diálogo aberto com os representantes das diversas
entidades da administração pública direta e indireta que atuam na
regulação do ensino superior no país, viabilizando a implantação de cursos
de graduação e pós-graduação que atendam ás necessidades de
desenvolvimento da Bahia e do Brasil;
Manter representantes da Universidade nos principais fóruns, conselhos,
comitês e demais órgãos colegiados relacionados às suas áreas de
atuação;
Oferecer, através do Centro de Idiomas da UNIFACS, uma alternativa
accessível de ensino de línguas, favorecendo a internacionalização das
comunidades interna e externa;
Fomentar linhas de pesquisa que possibilitem o desenvolvimento de
conhecimento científico relevante para a sociedade;
Promover espaços de debate sobre temas de interesse público
fortalecendo os princípios da democracia representativa;
Engajar a comunidade universitária em ações de voluntariado que
contribuam para o bem-estar da comunidade e para a consecução de
políticas públicas sociais e ambientais;
Contribuir com a administração pública através da apresentação de
propostas voltadas para o desenvolvimento das regiões em que a
Universidade atua;
Intermediar as iniciativas de empreendedorismo e inovação existentes nas
comunidades atendidas e as fontes de financiamento e promoção
disponibilizadas pelos programas governamentais e fundos privados;
Desenvolver conexões entre a missão e os objetivos da Universidade e as
necessidades da região em que está localizada, com vistas a maximizar a
sua contribuição para a comunidade e a ação governamental.
138
O detalhamento dessas iniciativas, com a indicação do prazo de realização e
de metas quantitativas de atingimento constam do Plano de Relacionamento com o
Governo e a Comunidade.
139
8 PARTE VII – POLÍTICA DE PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
8.1 A COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO (CPA)
O processo de avaliação institucional é coordenado pela Comissão Própria de
Avaliação da Universidade Salvador – UNIFACS, de acordo com o previsto no
Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior (SINAES).
A Comissão Própria de Avaliação da UNIFACS é composta por 12 membros,
sendo 01 (um) coordenador, 03 (três) representantes do corpo docente, 03 (três) do
corpo discente, 03 (três) do corpo técnico-administrativo e 03 (três) representantes
da sociedade civil organizada. O período de mandato de seus membros é de 03
(três) anos, podendo ser reconduzidos, conforme o regulamento da Comissão
Própria de Avaliação (CPA).
Para sistematizar o trabalho referente à avaliação institucional, a Comissão
Própria de Avaliação (CPA) realiza reuniões mensais, em caráter ordinário, e
quando necessário os membros da comissão são convocados em caráter
extraordinário.
Uma das características marcantes do processo de autoavaliação da
UNIFACS é a busca da participação da comunidade acadêmica. Há o envolvimento
dos diferentes segmentos na coleta de informações, na análise dos resultados
obtidos, bem como na discussão de alternativas para melhoria dos aspectos
avaliados.
A CPA, através dos representantes do segmento discente, também participa
das reuniões com a Representação Estudantil, divulgando e analisando resultados
de avaliações realizadas, levantando propostas de encaminhamentos referentes às
necessidades que emergem dessas discussões.
Da mesma forma, os membros que representam o Corpo Técnico -
Administrativo na CPA participam de reuniões administrativas realizadas com
colaboradores de todos os campi.
8.2 UTILIZAÇÃO DOS RESULTADOS DAS AVALIAÇÕES
140
O processo avaliativo, realizado de forma cíclica e permanente, subsidia o
diagnóstico para o planejamento institucional, incorporando ações necessárias para
a consecução da missão e dos objetivos específicos estabelecidos. Os resultados
dos processos avaliativos são amplamente analisados por todas as instâncias
organizativas da Universidade com a finalidade de replanejar as ações pedagógicas
e administrativas.
Um dos princípios básicos da Avaliação Institucional é a preocupação com a
transparência do processo avaliativo. Os relatórios de avaliação são disponibilizados
para toda a comunidade acadêmica e os resultados são amplamente divulgados e
discutidos em seminários, fóruns e reuniões. A Avaliação Institucional dá especial
atenção ao Ensino em cada curso, buscando, através de ações avaliativas de
caráter permanente, oferecer sistematicamente informações às Diretorias de Escola,
à Pró-Reitoria de Pós-graduação, Pesquisa e Extensão (PRPPE), às Coordenações
dos Cursos, às Coordenações dos Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu, às
Coordenações dos Cursos Pós-Graduação Lato Sensu, aos professores e aos
alunos para que possam subsidiar a reflexão sobre o Processo Acadêmico do Curso
e o levantamento de alternativas para o seu aperfeiçoamento. Esse processo de
comunicação dos resultados de avaliação e sua conexão com as demais etapas
está descrito na Figura 12.
Figura 12: Processo de Comunicação dos Resultados de Avaliação
Fonte: CPA (2017)
141
Para a divulgação dos resultados específicos são utilizados banners,
cartazes, site institucional, Intranet, folhetos impressos, murais específicos de
divulgação da CPA, dentre outros. Os resultados gerais do processo de
autoavaliação institucional são divulgados no Portal do Professor e do Estudante e
em mostras realizadas com material impresso. Anualmente, é realizado um
Seminário de Avaliação Institucional que busca refletir com a comunidade
acadêmica sobre os resultados produzidos nos processos avaliativos.
Especificamente, sobre os resultados dos Cursos, é feita uma reflexão
individual pelo próprio professor envolvido com seus resultados e uma análise
coletiva em diferentes instâncias: professores de um mesmo semestre entre si;
professores por forma de organização curricular adotada no curso; coordenação
ampliada do curso; colegiados do curso, seminários de autoavaliação;
Representação Estudantil; Reitoria; NEaD e NAP. Fora do âmbito do curso, em
termos de análise de aspectos gerais:
a Reitoria analisa os resultados gerais dos cursos com a Diretoria de
Qualidade Acadêmica, Diretorias de Escola, Diretoria de Planejamento e
Suporte Acadêmico e a Pró-Reitoria de Pós-graduação, Pesquisa e Extensão;
da Diretoria de Planejamento e Suporte Acadêmico e Coordenações
Administrativas com as Coordenações de todos os órgãos, setores e serviços
de apoio administrativo ou acadêmico em conjunto;
da Diretoria de Operações com as Coordenações Administrativas da Sede e
das Unidades;
a Pró-Reitoria de Pós-graduação, Pesquisa e Extensão analisa os relatórios
no seu âmbito de ação, junto às suas áreas;
o Núcleo de Apoio Discente (NAD), a pedido da Diretoria de Qualidade
Acadêmica, analisa os resultados gerais tendo em vista o desencadeamento
de necessárias ações de apoio aos estudantes nos aspectos que ali se
evidenciam
a Equipe de Apoio à EaD (NEaD) analisa os resultados das disciplinas on-line
em todos os cursos, e assim por diante.
A amplitude de análise de resultados da autoavaliação institucional
primeiramente individual (o ator com seus resultados próprios), depois coletiva (por
grupos sucessivos) permite uma (re)leitura permanente do planejamento
142
institucional. É importante destacar a premissa adotada de que encontrar o erro é
possibilitar o aperfeiçoamento. Isso é feito com os resultados do processo de
autoavaliação institucional, quer ele esteja sendo desencadeado junto ao ensino
desenvolvido em cursos de graduação, de especialização, de extensão, quer seja
junto à pesquisa institucional, à extensão universitária ou junto aos órgãos de apoio
acadêmico e administrativo.
A avaliação externa já está internalizada na Universidade. É aceita com
naturalidade, como parte do processo de compreensão de suas funções e constante
aperfeiçoamento. O olhar externo tem contribuído com o processo de reflexão e
busca de alternativas para a melhoria de sua ação educativa. As diferentes
avaliações externas que ocorreram na UNIFACS constituíram-se em importantes
momentos de aprendizagem, uma vez que desencadearam ações acadêmico-
administrativas fundamentais para a qualificação da educação superior desenvolvida
na Instituição alicerçada em sua missão e na visão por ela projetada. Cada momento
de avaliação traz consigo a possibilidade de gerar, nos membros da comunidade
acadêmica envolvidos com a história da Instituição, autoconsciência de suas
qualidades, problemas e desafios para o presente e para o futuro, estabelecendo
mecanismos institucionalizados e participativos para a sua realização. Portanto, os
resultados das avaliações externas são amplamente analisados e são tomadas as
medidas necessárias para a correção das fragilidades apresentadas.
Especificamente, em relação ao ENADE, a partir do recebimento de cada
Relatório de Desempenho de Curso no Exame Nacional de Desempenho de
Estudantes, adota-se como procedimentos:
estudo da prova no curso, analisando o tipo de conhecimento, competência
ou habilidade solicitada em cada questão, colocando-a em confronto com a
prática educativa do curso;
análise do desempenho dos alunos do curso nas questões da prova de modo
a verificar as áreas em que os alunos evidenciaram potencialidades e
fragilidades em termos de desempenho;
análise da avaliação dos alunos acerca do curso;
análise comparativa dessa avaliação dos alunos sobre o curso, realizada no
ENADE, com as potencialidades e fragilidades apresentadas nos Relatórios
de Autoavaliação;
143
levantamento de alternativas de solução para as decisões em termos de
realimentação do processo de ensino e de aprendizagem no Curso.
Esse estudo acerca dos Relatórios do ENADE envolve a análise dos
resultados em termos de desempenho específico dos alunos na prova e em termos
de avaliação do curso.
Postula-se a realização de uma análise comparativa entre os resultados da
avaliação interna (resultados gerais de todas as formas de avaliação adotadas pela
CPA) e das avaliações externas (avaliação de condições de ensino para
reconhecimento ou renovação de reconhecimento de curso, avaliação pelo SINAES
- pelas comissões do MEC/INEP - e ENADE).
No caso de avaliação externa de um curso, especificamente, a forma adotada
para essa comparação é a de reunião entre a Reitoria, Diretoria de Escola,
Coordenação da CPA, comissão de avaliação do curso (incluindo a coordenação do
mesmo) que passou pela avaliação para reconhecimento ou renovação de
reconhecimento ou recebeu o Relatório do ENADE e analisar os resultados dos
relatórios específicos, tanto em seus aspectos positivos apontados, como em seus
aspectos negativos e, a partir daí, fazer o confronto com os elementos apontados
nos relatórios de avaliação interna do processo acadêmico do curso. Da reflexão
crítica sobre esses dados, nasce a tomada de decisões pertinentes. Nem sempre se
consegue fazer o encontro com todos esses sujeitos envolvidos simultaneamente,
mas, certamente, mesmo que em mais de um momento, todos eles, atores
fundamentais do processo serão participantes dessa reflexão crítica acerca da
análise comparativa.
144
9 PARTE VIII – POLÍTICA DE INFRAESTRUTURA
9.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS
A infraestrutura da UNIFACS é gerida a partir de uma política que estabelece
os critérios de utilização do espaço físico externo e interno, além dos padrões a
serem utilizados quanto aos móveis e equipamentos de uso acadêmico e
administrativo para o pleno funcionamento da UNIFACS.
A gestão das unidades de serviços comuns a todo prédio de aulas, como
Biblioteca, Central de Atendimento ao Docente, Laboratórios de Informática entre
outros, é feita de modo coordenado pelas respectivas áreas para garantir a
padronização, uso compartilhado e redução dos custos de manutenção.
9.2 INFRAESTRUTURA FÍSICA
A Universidade Salvador - UNIFACS tem sua sede localizada na capital,
Salvador, e tem também um Campus fora de sede situado no município de Feira de
Santana.
O Campi de Salvador possui 5 Campus: Costa Azul, Prof. Barros, Tancredo
Neves, Rio Vermelho e Lapa, sendo que a Sede (Campus Costa Azul) situa-se em
local privilegiado da capital baiana, próxima ao centro moderno da capital. O
Campus de Feira de Santana dista 100 quilômetros de Salvador, sendo esse
município, a segunda maior cidade do Estado da Bahia.
O agrupamento dos cursos e atividades afins, prioritariamente por área de
conhecimento, tem o objetivo de garantir à comunidade acadêmica toda a
infraestrutura necessária à realização de suas atividades em um único espaço físico.
A distribuição espacial dos campi da UNIFACS considera a facilidade de
acesso e segurança, sendo seu projeto arquitetônico concebido de forma a tornar a
Universidade social e ambientalmente acolhedora. Os prédios que têm proximidade
geográfica são agrupados por campus, permitindo uma melhor gestão das
respectivas unidades, as quais são submetidas a um plano anual de conservação e
manutenção.
Todas as unidades que compõem o Campus da UNIFACS tem instalações
que satisfazem aos critérios de adequação, conforto, estética e manutenção,
145
atendendo às necessidades da Universidade. As diferentes dependências possuem
o espaço físico adequado para o tipo de atividade a que se destinam, têm boa
acústica e ajustam-se aos padrões em termos de iluminação e ventilação. Os
mobiliários e equipamentos necessários correspondem às exigências e recebem
cuidados em termos de ergonomia, limpeza e manutenção.
Cumpre destacar que o plano físico de expansão da infraestrutura da
UNIFACS se coaduna com as perspectivas de crescimento das vagas e de número
de alunos dos cursos previstas neste PDI, além da infraestrutura para
desenvolvimento das atividades de pesquisa e extensão.
Visando o atendimento da evolução institucional, a expansão da
infraestrutura física contempla um estudo completo quanto as necessidades de salas
de aula, salas de professores, salas de professores em tempo integral, bibliotecas,
áreas de apoio acadêmico, áreas administrativas, conveniência e sanitários.
Ademais, destaca-se a atuação de uma equipe multidisciplinar que atuou no
planejamento e atende, rigorosamente, aos requisitos previstos no Decreto
5296/2004, referente à acessibilidade de pessoas portadores de deficiência ou
mobilidade reduzida, em todos os Campus. Para isso, a UNIFACS teve a
consultoria com empresa especializada em acessibilidade de pessoas com
deficiência, reconhecida internacionalmente.
A Diretoria de Operações é o órgão responsável pelo gerenciamento dos
campi e de todos os itens relacionados à infraestrutura física, suprimentos e serviços
gerais, além do controle e conservação do patrimônio da Universidade, além da
segurança patrimonial e de proteção à vida.
9.2.1 Instalações Físicas
Cada campus dispõe de planta baixa com memorial descritivo atualizado,
indicando a relação de todos os espaços e de espaços destinados para a
divulgação das informações de interesse da comunidade acadêmica.
As instalações administrativas são projetadas para permitir um ambiente de
trabalho e convívio agradável e o pleno desenvolvimento das funções inerentes a
cada área. O espaço físico é climatizado, com metragem adequada ao número de
colaboradores, mobiliário próprio, além de iluminação artificial e natural.
146
As instalações sanitárias têm pleno funcionamento, uma vez que atendem
aos requisitos de dimensão, acústica, iluminação, ventilação, mobiliário e
aparelhagem específica e limpeza. Cada Campus possui conjuntos de sanitários
masculinos e femininos.
Os prédios de aula da Universidade dispõem de recursos e sistemas que
auxiliam os deficientes visuais em suas atividades acadêmicas, tais como
sinalizações em braile, pisos táteis, teclados e softwares específicos.
9.2.2 Salas de Aula
As salas possuem ambiente agradável, climatizado, com metragem adequada
ao número de estudantes, iluminação artificial e natural e mobiliário próprio, além de
aparato computacional para suportar o uso do sistema de caderneta eletrônica e uso
de recursos de informática e audiovisuais durante as aulas.
A alocação das turmas nas salas de aulas de cada campus está condicionada
ao número de estudantes para cada curso/turma.
9.2.3 Gabinete de Trabalho para Professor Tempo Integral
Todos os Campi da UNIFACS dispõem de gabinetes para professores em
tempo integral, com espaço adequado para que os mesmos possam desenvolver
suas atividades fora de sala de aula, nas instalações da Universidade. As salas são
dotadas de mobiliário próprio, iluminação artificial e metragem adequada para o bom
desenvolvimento dessas atividades. Além das salas de professores em tempo
integral, existem outros espaços específicos para os professores que desenvolvem
atividades específicas na Universidade, como os professores que atuam no stricto
sensu ou mesmo nas coordenações de curso que dispõem de gabinete próprio.
9.2.4 Polos de Apoio Presencial
Os polos de apoio presencial podem ser próprios ou implantados em regime
de parceria formal, em diferentes localidades do país. Cada polo deve dispor de uma
coordenação local, que atua como representante da UNIFACS, sendo responsável
pela gestão da infraestrutura física, de serviços gerais, de suprimentos e o controle e
147
conservação patrimonial, distribuição e reservas dos equipamentos audiovisuais
para apoio das atividades acadêmicas e serviço de reprografia.
O espaço físico de cada polo deve dispor de metragem adequada ao número
de estudantes, biblioteca, laboratório de informática, mobiliário próprio, além de
iluminação artificial e natural. Deverão também ter sua estrutura avaliada
periodicamente pela UNIFACS, no que se refere às condições de oferta.
Todos os polos devem disponibilizar um espaço (mural) para divulgação das
informações relativas a UNIFACS e de interesse dos docentes, tutores e discentes;
cada polo deve dispor de um espaço destinado para a divulgação das informações
de interesse da comunidade acadêmica.
9.3 BIBLIOTECA
O Sistema de Bibliotecas da Universidade Salvador - UNIFACS é formado por
cinco Bibliotecas em Salvador localizadas no Campus Prof. Barros, Campus
Tancredo Neves, Campus Rio Vermelho, Campus Lapa, Campus Costa Azul e uma
Biblioteca no Campus Santa Mônica, em Feira de Santana.
As Bibliotecas são inovadoras, alicerçadas no conhecimento da necessidade
de avançar na qualidade da prestação de serviços, adotando as novas tecnologias
de informática e da comunicação remota instantânea para atingir o seu fim que é o
compromisso com a missão Institucional. Funcionando como um centro de
informação e referência, têm como objetivo propiciar ao corpo docente e discente o
material informacional necessário para o desenvolvimento das atividades
relacionadas ao ensino, pesquisa e extensão da UNIFACS.
Por meio do Regulamento do Sistema de Bibliotecas, divulgado para toda
comunidade acadêmica, são definidos os tipos de materiais disponíveis para
empréstimo, os serviços oferecidos, os direitos e deveres dos usuários e as
competências da Biblioteca.
9.3.1 Formas de Atualização e Expansão do Acervo
A formação do acervo das bibliotecas é determinada pela Política de
Aquisição, Expansão e Atualização do Acervo e está registrada em documento com
148
este mesmo título, no qual são estabelecidos os critérios para aquisição dos
materiais bibliográficos bem como os procedimentos para doações.
A seleção dos títulos de livros para os cursos de graduação contempla,
prioritariamente, aquisição da bibliografia básica e complementar de cada uma das
disciplinas de formação humanística, básica e profissional dos cursos. Desta forma,
procura-se assegurar uma evidente relação entre o acervo do Sistema de
Bibliotecas com os Projetos Pedagógicos dos Cursos, assim como manter uma
constante atualização das indicações bibliográficas das disciplinas que compõem a
estrutura curricular de cada curso. A seleção de livros para os Programas de Pós-
Graduação busca atender as linhas de pesquisa institucionais.
Em relação a métrica para definição da quantidade de exemplares a serem
adquiridos, a UNIFACS adota critérios de acordo com o disposto no Instrumento do
MEC de Avaliação de Cursos de Graduação para aquisição da bibliografia básica e
complementar de livros impressos e eletrônicos.
Além de livros impressos, o acervo do Sistema de Bibliotecas é ampliado por
meio de livros eletrônicos que são assinados pela UNIFACS, disponíveis para toda
comunidade acadêmica 24 horas por dia por 7 dias da semana.
A seleção de outros recursos do acervo do Sistema de Bibliotecas é orientada
pelos seguintes critérios:
Periódicos: o Sistema de Bibliotecas mantém assinaturas de periódicos
científicos/acadêmicos, preferencialmente eletrônicos. Para jornais e revistas
de atualidades poderão ser duplicadas as assinaturas, por Biblioteca, de
acordo com a necessidade do curso.
Multimeios: é mantido na Biblioteca do curso um exemplar de cada material
especial como DVD, CD-ROM e vídeo. A ampliação da quantidade de
exemplares será avaliada pela Biblioteca. Para CD-ROM que acompanham
livros, como material adicional, são mantidos na mesma Biblioteca onde está
o exemplar físico.
Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC): as coordenações dos cursos de
graduação e pós-graduação latu sensu encaminham o arquivo eletrônico de
cada trabalho que é catalogado pelo Sistema de Biblioteca.
Teses e Dissertações: As coordenações dos programas de pós-graduação
stricto sensu enviam um exemplar impresso de cada tese e dissertação que
é mantido no acervo do Sistema de Bibliotecas e um a cópia eletrônica que é
149
disponibilizada na Biblioteca Digital de Teses e Dissertações (BDTD)
atendendo à determinação da Portaria Capes n. 13/2006.
9.3.2 Horário de Funcionamento
Quadro 1: Horário de Funcionamento das Bibliotecas UNIFACS
BIBLIOTECA HORÁRIO
Central Campus Prof. Barros Segunda à sexta-feira das 7 às 22 h e sábados das 8 às 16 h
Campus Rio Vermelho Segunda à sexta-feira das 7 às 22 h e sábados das 8 às 12 h
Campus Tancredo Neves Segunda à sexta-feira das 7 às 22 h e sábados das 8 às 12 h
Campus Lapa Segunda à sexta-feira das 7 às 22 h e sábados das 8 às 12 h
Campus Costa Azul Segunda à sexta-feira das 15 às 21 h e sábados das 8 às 12 h
Campus Feira de Santana Segunda à sexta-feira das 7 às 22 h e sábados das 8 às 12 h
Fonte: Sistema de Bibliotecas (2017)
9.3.3 Softwares de Tecnologia Assistiva
Na sala de estudos para alunos Portadores de Necessidades Especiais são
oferecidas tecnologias assistivas (teclado em Braille, fones/microfones, softwares
como Greenfoot e IVONA Minireader) além de scanner e impressoras, para dar
suporte às atividades de ensino, pesquisa, extensão aos alunos com portadores de
necessidades especiais.
9.4 SISTEMA DE REGISTROS ACADÊMICOS
A UNIFACS possui um Sistema de Registros Acadêmicos, denominado
SAGRES, que atende às necessidades institucionais plenamente, já que permite a
gestão de todos os cursos ofertados pela instituição em seus diferentes níveis e
modalidades (graduação – presencial e EAD, pós-graduação – lato e stricto sensu),
bem como a gestão da vida acadêmica dos alunos em seus diferentes status
(matriculado, formado, trancado etc.), desde seu ingresso até a conclusão de seu
curso. Além disso, o sistema permite a criação de interfaces próprias para o
atendimento das demandas específicas de cada tipo de público: usuários da
Secretaria Geral de Cursos, coordenadores de cursos, alunos, professores, etc.
150
O SAGRES foi desenvolvido por uma empresa terceirizada que já presta
serviços para UNIFACS há muitos anos, inclusive se utiliza das inovações dos
nossos processos para aprimorar o sistema e mantê-lo constantemente atualizado,
tendo sua última versão disponibilizada que usa a plataforma web. Por meio do
SAGRES, os usuários da Secretaria Geral têm controle das informações
acadêmicas dos alunos, cadastramentos de cursos/disciplinas, rotinas de matrícula,
dispensas de disciplinas, mudança de turno, histórico para fins de transferência,
mudança de currículo, lançamento de ocorrências acadêmicas (abandono,
trancamento, cancelamento, transferências), registro de diploma, além da geração
dos documentos acadêmicos para os alunos.
O Portal do Gestor Acadêmico – PGA (pga.unifacs.br) tem o perfil voltado
para atender as demandas dos Coordenadores de Curso, Apoios de Coordenação,
Central de Atendimento ao Estudante e Central de Atendimento ao Docente, dentre
outros. Nesse portal, são disponibilizadas informações para controle da gestão
acadêmica com relatórios e dados como por exemplo: informações acadêmicas e
pessoais, relatórios de frequência, acompanhamento de notas, acesso ao histórico
escolar, relatórios estatísticos de turmas, registros de matrículas, etc.
Para atendimento das demandas específicas dos estudantes, foi desenvolvido
o Portal do Estudante, onde se tem acesso a todos os seus dados acadêmicos
(ficha de matrícula, matriz curricular, planos de ensino, histórico escolar, calendário
acadêmico, regulamentos, etc.), pode também dispor dos seguintes serviços:
matrícula via web, acesso a e-mail institucional, acesso ao Blackboard (plataforma
virtual), acesso a biblioteca virtual, emissão de boletos, acesso a Ouvidoria,
solicitações de atestados e todos os demais documentos que são demandados
pelos estudantes ao longo da sua vida acadêmica, negociação de eventuais débitos,
validação de atividades complementares, situações relacionadas ao estágio, além
de mural eletrônico com notícias e avisos gerais.
Para atendimento das demandas específicas do professor, foi desenvolvido
o Portal do Professor, onde é disponibilizado o acesso às informações relativas as
suas turmas, alunos matriculados nas disciplinas que ministra.
Toda a concepção e evolução na oferta de novos serviços acadêmicos têm
como pressupostos, agilizar o atendimento ao estudante e lhe garantir maior
autonomia no atendimento das suas demandas, através da busca contínua na
melhoria da qualidade e eficiência dos serviços prestados pela Secretaria Geral,
151
Central de Atendimento ao Estudante e das Coordenações de Curso. Ao longo dos
últimos cinco anos, destacamos algumas das melhorias implementadas: implantação
do sistema de certificação digital de Pessoa Física, disponibilizado pela ICP-Brasil,
que permitiu ao estudante ter acesso virtual a diversos tipos de documentos sem a
necessidade de retirada presencialmente nas Centrais de Atendimento ao
Estudante, caso a opção seja pelo documento físico, o prazo máximo para a entrega
do documento solicitado pelo Portal do Estudante são de 05 dias; implementação do
registro de frequência dos discentes através da Caderneta Eletrônica, por meio da
qual os professores registram a aula e a frequência dos estudantes, através de
computador existente na própria sala de aula, eliminando a necessidade da
caderneta física, permitindo o acesso em tempo real da frequência pelo estudante,
docente, Coordenação de Curso, Secretaria Geral através dos seus respectivos
portais; informatização do processo de submissão e validação das Atividades
Complementares; implantação de Centrais de Atendimento ao Estudante em todos
os Campi da Universidade, dotadas de equipe capacitada para atendê-los em
demandas de ordem acadêmica e financeira; melhorias no sistema de matrícula que
garantiu mais agilidade ao processo; implementação do sistema de gestão do
acervo acadêmico, atendendo a normativa legal e dando mais segurança aos
processos acadêmicos, conforme mencionado no item Manutenção e Guarda do
Acervo Acadêmico.
9.5 PLANO DE PROMOÇÃO DE ACESSIBILIDADE E DE ATENDIMENTO
DIFERENCIADO A PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS
Em consonância com a legislação brasileira que estabelece normas gerais
para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com
mobilidade reduzida, e para acessibilidade para o aluno com deficiência, a UNIFACS
assume o compromisso de propiciar as melhores condições de acesso ao ensino de
qualidade inclusiva, requerendo ações que promovam a integração de todos os
envolvidos no acolhimento desses alunos.
A UNIFACS, em atendimento ao disposto no art. 16, inciso VII, alínea “c” do
Decreto 5.773/2016 e Decreto nº 5.296 de 02 de dezembro de 2014, contratou
empresa especializada em acessibilidade de pessoas com deficiência, reconhecida
internacionalmente. Dentre as ações desenvolvidas pela referida empresa, foram
152
realizadas as adequações necessárias para garantir que os prédios de aula tenham
instalações que permitam a acessibilidade universal, a exemplo de:
pisos táteis direcionais e de alerta;
mapas acessíveis orientativos em todos os pavimentos;
bebedouros adaptados;
escadas e rampas com corrimãos duplicados;
escadas sinalizadas com demarcações de cor contrastante nos degraus e
espelhos, identificação em braile e relevo e anéis que sinalizam proximidade
do fim das escadas para o deficiente visual;
salas de aulas identificadas com sinalizações em braile e relevo;
mesas para PcD e cadeiras para obesos;
bancadas de atendimento rebaixadas nas bibliotecas, copiadoras,
cantinas e demais ambientes de atendimento;
sanitários para PcD;
extintores de incêndio rebaixados, colocados em suporte para evitar
obstáculo suspensos para o deficiente visual;
elevadores em todos os prédios de aula;
rotas e saídas de emergência;
disponibilização de vagas de estacionamento específicas para PcD;
identificação de áreas de resgate e espera;
disponibilização de softwares de tecnologia assistiva - (teclado em Braille,
fones/microfones, softwares como Greenfoot e IVONA Minireader), além de
scanner e impressoras, para dar suporte às atividades de ensino, pesquisa,
extensão aos alunos portadores de necessidades especiais.
Visando ainda a promoção de acessibilidade assistida e atendimento
diferenciado a PcDs e a promoção da acessibilidade atitudinal, a UNIFACS conta
com o Núcleo de Acessibilidade (NAU) que tem entre suas atribuições, difundir
internamente o procedimento institucional de acessibilidade, de modo a sensibilizar
a comunidade interna e contribuir para a criação de ambiente favorável à integração
da PcD. Desta forma, o núcleo promove cursos e treinamentos específicos para
professores e demais colaboradores, de modo a melhor capacitá-los para o convívio
com a PcD. Periodicamente são ofertadas oficinas de sensibilização, palestras sobre
metodologia inclusiva, minicursos de Libras, inclusive durante o Fórum de Integração
153
e Planejamento Pedagógico (FIPPE) e o Fórum de Capacitação de Colaboradores
(FOCCO) entre outros.
Objetivando intensificar e assegurar a cooperação entre estudantes,
funcionários e professores nas ações relativas a adaptação de PcD, o NAU dispõe
de Manual de Procedimentos que define as atribuições de cada setor da
Universidade de forma a nortear suas ações no atendimento adequado à PcD desde
a matrícula à conclusão do seu curso, mapeando, por exemplo, as atribuições da
Central de Atendimento ao Candidato, onde lhe é dispensado atendimento prioritário
por meio de totem prioritário e baia de atendimento mais baixa para cadeirante, além
das atribuições dos Coordenadores de Curso, dos Professores, colaboradores
técnicos administrativos da Biblioteca, dos laboratórios, da Administração dos
Prédios de Aula e demais setores no âmbito do atendimento às necessidades da
PcD.
154
10 PARTE IX – NÚCLEO DE ACESSIBILIDADE UNIFACS (NAU)
A Universidade Salvador - UNIFACS, dentro de seu Programa Institucional de
Apoio aos Discentes, desenvolve várias ações, dentre elas, a promoção de
acessibilidade e atendimento prioritários, com o propósito de reforçar a sua posição
enquanto Universidade inclusiva e sua ação junto aos portadores de deficiência,
criou o Núcleo De Acessibilidade UNIFACS (NAU).
Conforme artigo 26, parágrafo 1º, da Declaração Universal de Direitos
Humanos, o acesso à educação superior deve ser baseado no mérito, capacidade,
esforços, perseverança e determinação mostradas pelos que a buscam. A educação
superior deve ser oferecida em qualquer idade e para quaisquer pessoas, com base
nas competências adquiridas anteriormente. A igualdade de acesso, pois, não
admite qualquer discriminação em termos de raça, sexo, idioma, religião, de
condições sociais e de deficiências físicas.
Por outro lado, além do acesso é preciso pensar na permanência dos alunos.
Para tanto, entra em pauta o desenvolvimento de soluções educacionais que
minimizem as variáveis que interferem nas condições de permanência.
Tanto a atenção dispensada ao binômio acesso/permanência, como as
definições da Política Institucional para o Ensino, no que se refere à formação dos
acadêmicos, implica a superação dos obstáculos enfrentados pelos mesmos. Isso
deu origem a criação do Núcleo de Acessibilidade, vinculado ao Núcleo Trajetórias,
Programa Institucional de Apoio aos Discentes, de forma a contribuir tanto em
termos de acesso, como de permanência dos alunos na UNIFACS e, além disso,
garantir a aprendizagem e a qualidade na formação desses estudantes. Esse
programa é parte integrante do Projeto Pedagógico Institucional (PPI), inserido no
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) vigente.
Órgão executor por excelência do Programa Institucional de Apoio aos
Discentes, o Núcleo Trajetórias sistematiza suas ações em prol da democratização
da permanência de alunos da Educação Superior na UNIFACS.
Para promoção da permanência de todos os seus alunos na Educação
Superior, a UNIFACS, dentro do Programa Institucional de Apoio aos Discentes, o
NAU busca, além do acolhimento especial dado a todos os ingressantes e do
apoio psicopedagógico oferecido ao longo do curso também para todos os alunos,
minimizar as consequências negativas da deficiência mental, física, auditiva e/ou
155
visual desses alunos. Para tanto, o NAU adequou as ações desenvolvidas pelo
Núcleo Trajetórias, de forma a possibilitar a inserção dos mesmos em seus objetivos
específicos, facilitando a vida acadêmica dos portadores de deficiências ou
mobilidade reduzida.
O NAU atende as seguintes disposições legais:
a) Lei nº 9.394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional que
refere-se à educação especial como modalidade da educação escolar oferecida para
portadores de necessidades especiais e que, em seu artigo 58, parágrafo 1º,
assegura serviços de apoio especializado para atender às peculiaridades da
clientela de educação especial;
b) Decreto nº 3.298/99 – que dispõe sobre a Política Nacional de Integração
da Pessoa Portadora de Deficiência. Esse Decreto, em seu Capítulo VII, Da
Equiparação de Oportunidades, Seção II, Educação, no artigo 24, assegura direito à
matrícula e no artigo 27, determina que as Instituições de Educação Superior
ofereçam adaptações de provas, inclusive em termos de tempo adicional, apoios
necessários previamente solicitados aos portadores de deficiência e adaptem, para
os mesmos, os seus processos seletivos para ingresso em cursos universitários
(Anexo 1);
c) Lei nº 10.098/00 – que estabelece normas gerais e critérios básicos para a
promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com
mobilidade reduzida, e dá outras providências.
d) Lei nº 10.436/02 – que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais (Libras).
e) Portaria MEC nº 3.294/03 – que dispõe sobre os requisitos de
acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências para instruir processos de
autorização e de reconhecimento de cursos, e de credenciamento de instituições.
Essa Portaria, em seu artigo 2º, determina os requisitos de acessibilidade para os
portadores de deficiência física (inciso I), para os portadores de deficiência visual
(inciso II), e para os portadores de deficiência auditiva (inciso III) (Anexo 2).
f) Resolução CNE/CP N° 01 de 17 de junho de 2004, que institui diretrizes
para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o ensino de história e cultura
afro-brasileira e africana. Estas ações estão inclusas nas disciplinas e atividades
curriculares doa cursos de graduação.
g) Decreto nº5296 de 2 de dezembro de 2004
156
h) Lei 12.764/2012 – Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa
com Transtorno do Espectro Autista
10.1 REFERÊNCIAS CONCEITUAIS
Com base nos conceitos emitidos no Decreto nº 3.298/99, que dispõe sobre a
Política Nacional de Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, considera-se:
Deficiência - toda perda ou anormalidade de uma estrutura ou função
psicológica, fisiológica ou anatômica que gere incapacidade para o desempenho de
atividade, dentro do padrão considerado normal para o ser humano;
Deficiência permanente - aquela que ocorreu ou se estabilizou durante um
período de tempo suficiente para não permitir recuperação ou ter probabilidade de
que se altere, apesar de novos tratamentos;
Incapacidade - uma redução efetiva e acentuada da capacidade de integração
social, com necessidade de equipamentos, adaptações, meios ou recursos especiais
para que a pessoa portadora de deficiência possa receber ou transmitir informações
necessárias ao seu bem-estar pessoal e ao desempenho de função ou atividade a
ser exercida.
Deficiência física - alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos
do corpo humano, acarretando o comprometimento da função física, apresentando-
se sob a forma de paraplegia, paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia,
tetraparesia, triplegia, triparesia, hemiplegia, hemiparesia, amputação ou ausência
de membro, paralisia cerebral, membros com deformidade congênita ou adquirida,
exceto as deformidades estéticas e as que não produzam dificuldades para o
desempenho de funções;
Deficiência auditiva - perda parcial ou total das possibilidades auditivas
sonoras, variando de graus e níveis na forma seguinte:
a) de 25 a 40 decibéis (db) - surdez leve;
b) de 41 a 55 db - surdez moderada;
c) de 56 a 70 db - surdez acentuada;
d) de 71 a 90 db - surdez severa;
e) acima de 91 db - surdez profunda; e
f) anacusia;
157
Deficiência visual - acuidade visual igual ou menor que 20/200 no melhor
olho, após a melhor correção, ou campo visual inferior a 20º (tabela de Snellen), ou
ocorrência simultânea de ambas as situações;
Com base na Lei nº 10.436/02, que dispõe sobre a Língua Brasileira de
Sinais, entende-se:
Libras - Língua Brasileira de Sinais - forma de comunicação e expressão, em
que o sistema linguístico de natureza visual-motora, com estrutura gramatical
própria, constituem um sistema linguístico de transmissão de ideias e fatos, oriundos
de comunidades de pessoas surdas do Brasil.
10.2 OBJETIVOS
Promover a inclusão dos alunos com necessidades educacionais
especiais, através da criação de condições de acesso e de permanência e
aprendizagem desses alunos nos cursos da Instituição.
Criar e manter atualizado o Cadastro Institucional de Alunos declarados
portadores de deficiência ou mobilidade reduzida.
Atender aos requisitos de acessibilidade previstos na Portaria MEC nº
3.294/03, artigo 2º, para alunos portadores de deficiência ou mobilidade
reduzida, originadas de deficiência física, de deficiência visual e/ou de
deficiência auditiva, empreendendo ações que visem assegurar condições
básicas de acesso, de mobilidade, de utilização de equipamentos e
instalações da UNIFACS, com vistas a proporcionar o desenvolvimento de
uma maior autonomia a esses alunos em relação à sua formação na
graduação, minimizando as consequências negativas de suas
deficiências.
Adequar o acolhimento especial dados a todos os alunos ingressantes,
através de atendimento individualizado ao aluno, família e/ou profissionais
que assistem o aluno, visando entender as limitações e necessidades de
adaptação e disseminá-las aos coordenadores/professores envolvidos)
Oportunizar o apoio psicológico e psicopedagógico aos alunos, de forma
a possibilitar-lhes a busca para a superação tanto as deficiências
158
oriundas de sua formação educacional de base, como as originadas de
sua própria deficiência.
10.3 PÚBLICO ATENDIDO
Acadêmicos da UNIFACS portadores de qualquer deficiência ou incapacidade,
conforme classificado no Decreto nº 3.298/99.
10.4 OPERACIONALIZAÇÃO
Adequação prevista no decreto nº5296/2004, nos artigos 15, parágrafos I, II e
III; Artigo 21; Artigo 23 e Artigo 24.
Desenvolvimento de ações, manutenção e melhorias já existentes na IES
para atendimento aos requisitos de acessibilidade para alunos com deficiência ou
mobilidade reduzida:
eliminação de barreiras arquitetônicas para circulação do estudante,
permitindo acesso aos espaços de uso coletivo;
reserva de vagas em estacionamentos nas proximidades das unidades
de serviço;
manutenção das rampas para circulação de cadeiras de rodas;
portas e banheiros adaptados com espaço suficiente para permitir o
acesso de cadeira de rodas;
barras de apoio nas paredes dos banheiros;
espaço de apoio, junto ao Núcleo de Acessibilidade UNIFACS (NAU)
para os alunos portadores de deficiência ou mobilidade reduzida;
no NAU, nas Bibliotecas ou nos Laboratórios de Informática a
manutenção de equipamentos tais como: digitalização dos livros;
computadores com sistema de síntese de voz (voz sintética); licenças
do software Virtual Vision, especial para auxílio aos alunos portadores
de deficiência visual; software gratuito Dosvox, no(s) computador(es)
com distribuição para instalação do mesmo na casa dos alunos com
esse tipo de deficiência; ampliação de tela (via software Windows);
gravadores, fotocopiadora que amplie textos, equipamentos para
159
ampliação de textos para atendimento a aluno com visão subnormal
(lupas, réguas de leitura), scanner acoplado a computador bem como
adotar um plano de aquisição gradual de acervo bibliográfico em braile
e de fitas sonoras para uso didático;
Desenvolvimento de ações para atendimento aos requisitos de acessibilidade
para alunos com deficiência auditiva:
disponibilização de intérprete de Libras em sala de aula para
acompanhamento das aulas e avaliações;
disponibilização de intérprete de Libras em regime de plantão no
Núcleo Trajetórias para atendimento de demandas extra classe como:
consulta na biblioteca, laboratório, central de atendimento ao
estudante;
adoção do critério de flexibilidade na correção das provas escritas,
valorizando o conteúdo semântico;
estimulo ao aprendizado da língua portuguesa, principalmente na
modalidade escrita, para o uso de vocabulário pertinente às matérias
do curso em que o estudante estiver matriculado.
Contato com os familiares ou responsáveis (se for o caso) pelos alunos com
necessidades educacionais especiais, sempre que se fizer necessário.
Adequação do acolhimento especial dado a todos os alunos ingressantes,
que declaram a deficiência, providenciando a recepção dos alunos portadores de
deficiência ou mobilidade reduzida por uma equipe composta pela psicóloga do NAU
e coordenador de curso. Essa equipe fica responsável pelo acompanhamento dos
alunos ingressantes com necessidades educacionais especiais às atividades gerais
institucionais e específicas do curso, no início de cada semestre letivo.
Adequação das estratégias de apoio psicopedagógico (monitorias de ensino e
oficinas pedagógicas) oferecidas a todos os alunos pelo NAU com a Coordenação
de Curso, responsável pelo desenvolvimento curricular do curso de graduação em
que os mesmos estejam matriculados.
Participação das psicóloga responsáveis pelo NAU, se considerada oportuna
pela Coordenação de Curso, em reuniões do NDE, buscando detectar necessidades
dos alunos portadores de deficiência ou mobilidade reduzida, que exijam ações de
apoio institucional, via NAU.
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Articulação com o Núcleo de Apoio Docente (NAD) com o Programa
Permanente de Formação Docente para o oferecimento de cursos breves para os
professores sobre a adequação do processo de ensino e aprendizagem aos alunos
portadores de deficiências visuais e auditivas e acesso à literatura e informações
sobre a especificidade linguística do portador de deficiência auditiva. Além disso, o
NAU proporciona acolhimento aos professores e às suas dúvidas referentes ao
manejo pedagógico para com os alunos portadores de deficiência e mobilidade
reduzida.
Elaboração de Relatórios Semestrais de atividades do Núcleo de
Acessibilidade UNIFACS. Esses relatórios dão subsídios ao planejamento das
atividades para o ano seguinte.
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