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Plano de Actuação conta a Gripe Pandémica no ISA (síntese) – 24/8/2009 -1-

PLANO DE ACTUAÇÃO CONTRA A GRIPE PANDÉMICA NO INSTITUTO SUPERIOR DE AGRONOMIA

1. OBJECTIVOS DO PLANO

• Antecipar e gerir a resposta do ISA para minimizar as condições de propagação da Gripe A na comunidade de estudantes, funcionários, docentes e utentes da Escola e da Tapada;

• Definir a equipa operativa; • Monitorizar diariamente a situação, de forma a informar a Reitoria da UTL e a DGS; • Gerir a informação, interna e externa; • Identificar planos de compensação de recursos humanos nas diversas unidade orgânicas, de forma a garantir os serviços essenciais;

• Comunicar o Plano de Contingência.

2. ASPECTOS CRÍTICOS NO ISA

• 80% dos infectados até ao momento, em todo o mundo, pertencem ao escalão etário até aos 30 anos, exactamente a população maioritária da Escola;

• Em contexto académico as possibilidades de contágio e rápida propagação da doença são elevadas, logo a Escola assume um papel muito importante na prevenção de uma pandemia de gripe;

• As situações que necessitam de particular atenção são: inscrições dos alunos (DA), recepção e inscrição dos alunos Erasmus e oriundos do Brasil (DG/RI), serviços da Tapada e dos Edifícios (NASPQ), recepção aos novos alunos (AEISA e DAG), Biblioteca e salas de informática, lagar e AEISA, Expediente e salas de aula.

3. EQUIPA OPERATIVA

Coordenadora: Drª Graça Pissarra – DAG Telef. 21 365 33 24 / E-mail:gripea@isa.utl.pt Interlocutores locais: a identificar em cada edifício do ISA, na AEISA, no Bar do Paulo, no Quiosque do Santander e nos organismos sedeados na Tapada. À Coordenadora caberá a actualização e divulgação da informação disponível e a informação do Conselho Directivo sobre eventuais medidas a implementar, bem como a identificação e a articulação com os interlocutores locais do ISA (pelo menos um por Edifício) e de outras Instituições sedeadas na Tapada. Aos interlocutores locais caberá a divulgação e implementação das medidas de prevenção necessárias, bem como o encaminhamento de casos suspeitos de acordo com o protocolo interno definido. Deverão, ainda, manter actualizada a Coordenadora sobre medidas tomadas individualmente, sobre possíveis casos, e falta de material de desinfecção e prevenção nos diferentes edifícios do ISA.

4. FONTES DE INFORMAÇÃO SOBRE GRIPE A (VÍRUS H1N1)

Direcção-Geral de Saúde - http://www.dgs.pt/ Organização mundial de Saúde (OMS) - http://www.who.int/en/ European Centre of Disease Prevention and Control (ECDC) - (http://www.ecdc.europa.eu/). Site do ISA - http://www.isa.utl.pt/home/node/3403

ESTÁ NO ISA?

SIM NÃO

Colocar máscara de protecção que lhe é dada e dirigir-se à Sala de Controlo

(antiga Reprografia)

Permanecer em casa Informar o membro da Equipa Operativa do edifício em que se

encontra (ver lista abaixo)

Coordenador da equipa operativa, ou elemento disponível, correctamente

protegido avalia a temperatura

Contactar Linha de Saúde 24 e seguir as suas instruções

Deve procurar o médico assistente e seguir os procedimentos habituais em caso de doença, nomeadamente a apresentação de atestado médico

Se ≥ 38ºC

NUNCA UTILIZAR TRANSPORTES PÚBLICOS

A LINHA SAÚDE 24 CONSIDEROU UM CASO SUSPEITO DE GRIPE A?

NÃO SIM

Não há medidas especiais a adoptar por quem contactou com o

indivíduo.

Deve seguir as orientações das Autoridades e saúde e informar o Coordenador do Plano Operativo

Quem contactou com o indivíduo deve fazer auto-avaliação da temperatura até 7 dias depois. Caso surja algum sintoma, deve seguir o esquema protocolado. O posto de trabalho deverá ser desinfectado pela equipa de limpeza.

Contactar a Linha de Saúde 24 e seguir as instruções

808 24 24 24

Informar o ISA pelo E-mail gripea@isa.utl.pt ou pelo Telefone 21 365 33 24

5. PROTOCOLO DE ACTUAÇÃO PERANTE SUSPEITA DE SINTOMAS DE GRIPE A

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6. OPERACIONALIZAÇÃO E COMUNICAÇÃO DO PLANO DE CONTINGÊNCIA

De acordo com o apresentado no ponto 3. do Plano detalhado.

MEDIDAS DE PREVENÇÃO

� Evite o contacto próximo com pessoas com gripe! Se ficar doente, mantenha-se afastado dos outros, pelo menos a 1 metro de distância, para protegê-los de adoecerem também.

� Se estiver com os Sintomas da Gripe no Local de Trabalho, siga o Protocolo de

Actuação perante Suspeita de Sintomas � Se estiver com sintomas de gripe fique em casa e contacte a Linha Saúde 24, pelo

número 808 24 24 24, de forma a proteger-se e evitar o contágio a outras pessoas. Siga sempre os conselhos dos técnicos especializados.

� Se tossir ou espirrar, cubra a boca e o nariz com um lenço de papel! Nunca com a

mão! Deposite imediatamente o lenço no lixo. � É fundamental lavar as mãos com frequência, com água e sabão em abundância,

durante pelo menos 20 segundos, em particular depois de tossir ou espirrar. Em alternativa, pode usar toalhetes à base de álcool.

� Procure não tocar nos olhos, nariz e boca sem ter lavado as mãos, porque o contacto

destas com superfícies ou objectos contaminados é uma forma frequente de transmissão da doença.

� Limpe frequentemente as superfícies ou objectos mais sujeitos a contacto com as

mãos! É necessário manter limpas, com um produto de limpeza comum, as superfícies sujeitas a contacto manual muito frequente, tais como mesas de trabalho e maçanetas das portas.

� No seu local de trabalho, deve fazer a higienização das mãos: quando chega ao local de

trabalho vindo da rua; antes e após as refeições; após ir à casa de banho; após tossir ou espirrar; após manusear lenços com secreções após tocarem superfícies muito manuseadas, como por ex. manípulos de portas.

� Após as férias, se esteve fora do país, é aconselhável que reserve 2 ou 3 dias de repouso

em casa, antes de regressar ao trabalho. � Para quem não tem os sintomas de gripe, a máscara tipo cirúrgica deverá ser utilizada

somente no acto de assistência a pessoas com os sintomas. Logo após assistência ou limpezas deitar a máscara no balde do lixo apropriado e lavar as mãos.

� As mulheres grávidas têm maior probabilidade de ter complicações graves com a nova

gripe A (H1N1) tal como acontece com a gripe sazonal, mas não há evidência que tenham maior probabilidade de contrair esta infecção. Saiba que se ficar doente pode fazer o mesmo tratamento que o resto da população.

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PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A GRIPE A

1. O que é o novo vírus da Gripe A (H1N1)? O novo vírus da Gripe A(H1N1), que apareceu recentemente, é um novo subtipo de vírus que afecta os seres humanos. Este novo subtipo contém genes das variantes humanas, aviária e suína do vírus da gripe e apresenta uma combinação nunca antes observada em todo o Mundo. Em contraste com o vírus típico da gripe suína, este novo vírus da Gripe A(H1N1) é transmissível entre os seres humanos. Os primeiros casos confirmados desta doença surgiram, inicialmente, em Abril de 2009, primeiramente no México, surgindo depois casos nos EUA e noutros países, em vários continentes. 2. Quais os sintomas da doença pelo novo vírus da Gripe A(H1N1)? Os sintomas de infecção pelo novo vírus da Gripe A(H1N1) nos seres humanos são normalmente semelhantes aos provocados pela gripe sazonal:

- Febre - Sintomas respiratórios (tosse, nariz entupido) - Dores de garganta; - Dores corporais ou musculares - Dor de cabeça - Arrepios - Fadiga - Vómitos ou diarreia.

3. Como se transmite o novo vírus da Gripe A(H1N1)? O modo de transmissão do novo vírus da Gripe A(H1N1) é idêntico ao da gripe sazonal. O vírus transmite-se de pessoa para pessoa através de gotículas libertadas quando a pessoa fala, tosse ou espirra, em particular em espaços fechados ou pouco ventilados. Os contactos mais próximos (a menos de 1 metro) com a pessoa infectada podem representar, por isso, uma situação de risco. O contágio pode também verificar-se indirectamente quando há contacto com gotículas ou outras secreções do nariz e da garganta de uma pessoa infectada, por exemplo, através do contacto com maçanetas das portas, superfícies de utilização pública, etc. A lavagem frequente das mãos com água e sabão ou com soluções de base alcoólica e a limpeza de superfícies e objectos com líquidos de limpeza doméstica permitem a destruição do vírus, que podem sobreviver durante várias horas em superfícies. 4. Qual é o período de incubação da doença? O período de incubação da Gripe A(H1N1), ou seja, o tempo que decorre entre o momento em que uma pessoa é infectada e o aparecimento dos primeiros sintomas, pode variar entre 1 e 7 dias. 5. Durante quanto tempo uma pessoa infectada pode transmitir o vírus a outras? Os doentes podem infectar (contagiar) outras pessoas por um período até 7 dias, a que se chama período de transmissibilidade. É prudente, contudo, considerar que um doente mantém a capacidade de infectar outras pessoas durante todo o tempo em que manifestar sintomas. 6. Qual a melhor forma de evitar a disseminação do vírus no caso de estar doente? Limite o contacto com outras pessoas, tanto quanto possível.

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Mantenha-se em casa durante sete dias, ou até que os sintomas desapareçam. Caso estes perdurem cubra a boca e o nariz quando espirrar ou tossir, usando um lenço de papel. Nunca as mãos! Utilize lenços de papel uma única vez e coloque-os de imediato no lixo. Lave frequentemente as mãos com água e sabão, em especial após tossir ou espirrar. Pode usar toalhetes descartáveis com solução de base alcoólica. 7. Qual é a melhor técnica de lavagem das mãos? Lavar as mãos frequentemente ajuda a evitar o contágio por vírus da gripe e por outros germes. Recomenda-se que use sabão e água, pelo menos durante 20 segundos. Quando tal não for possível, podem ser usados toalhetes descartáveis, soluções e gel de base alcoólica, que se adquirem nas farmácias e nos supermercados. Se utilizar um gel, esfregue as mãos até secarem e não use água. 8. Existe alguma vacina contra o vírus da Gripe A(H1N1)? De momento, não existe vacina que proteja as pessoas contra o novo vírus da Gripe A(H1N1). As medidas de higiene pessoais e do ambiente escolar constituem as medidas mais importantes para evitar a propagação da doença. 9. A vacina da gripe sazonal é eficaz contra o novo vírus da Gripe A(H1N1)? Não há evidência científica, até ao momento, de que vacina contra a gripe sazonal confira protecção contra a Gripe A(H1N1). 10. O vírus da Gripe A(H1N1) pode ser transmitido às pessoas através do consumo de carne de porco ou derivados? Não. O vírus da Gripe A(H1N1) não é transmitido pela ingestão de carne de porco ou derivados. Esta nova estirpe não foi, até à data, observada em animais e não há indícios de que o vírus tenha entrado na cadeia de produção. A Autoridade Europeia de Segurança Alimentar e o Centro Europeu para a Prevenção e Controlo de Doenças desconhecem qualquer evidência científica que sugira a possibilidade de transmissão do vírus por consumo de carne de porco e derivados. 11. Qual é a situação da doença na Europa e no resto do Mundo? A situação a nível mundial está em constante evolução. Para informações mais recentes, consulte o Microsite da Gripe do sítio da Direcção-Geral da Saúde. 12. Que devo fazer para me proteger se tiver de viajar para áreas onde foram identificados casos de Gripe A(H1N1)? Os viajantes devem seguir as precauções gerais de higiene relativamente a infecções respiratórias se viajarem para áreas onde foram detectados casos de infecção pelo novo vírus da gripe. 13. Que precauções devo tomar se estiver a regressar de uma área onde foram identificados casos de Gripe A(H1N1)? Viajantes que regressem de uma área onde foram detectados casos de infecção pelo novo vírus da Gripe devem estar particularmente atentos ao seu estado de saúde e, durante os 7 dias seguintes ao regresso, se tiverem Febre (≥38o) e um dos seguintes sintomas respiratórios como tosse ou nariz entupido, dor de garganta, dores corporais ou musculares, dor de cabeça, fadiga, vómitos ou diarreia, devem contactar de imediato a Linha Saúde 24 (808 24 24 24).

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14. Estamos perante uma nova pandemia de gripe? Uma pandemia de gripe é uma epidemia à escala mundial, provocada por um novo vírus da gripe que infecta uma grande parte da população. No século XX, houve três pandemias deste tipo: em 1918, 1957 e 1968. Em Portugal e nos outros países da Europa foram desenvolvidos, nos anos mais recentes, esforços consideráveis de preparação para uma pandemia, sendo que os Estados Membros da União Europeia têm planos de contingência nacionais. Em 11 de Junho de 2009, a Organização Mundial de Saúde elevou para 6 o nível de alerta de pandemia. Esta alteração da Fase 5 para a Fase 6 não está relacionada com o aumento da gravidade clínica da doença, mas sim com o crescimento do número de casos de doença e com a sua dispersão a nível mundial.

NOTAS FINAIS

• Conhecer as manifestações da doença, bem como as suas formas de transmissão, constitui a melhor forma de, sem alarmismos, adoptar as medidas de prevenção mais adequadas.

• Este plano deverá ser amplamente divulgado, e analisado por todos os membros da comunidade ISA, comprometendo-se com o seu cumprimento e implementação, pois, literalmente, o seu sucesso depende do mais pequeno gesto.

• Este plano não é estático, e estará em permanente ajustamento em função das orientações emanadas da Reitoria da UTL e da Direcção-Geral de Saúde.

• Informação geral sobre a gripe A, bem como sobre a sua incidência no ISA, será actualizada e disponibilizada no site da escola, passando este a ser a placa de distribuição de informação relacionada com esta pandemia, nomeadamente eventuais avisos de anulação de aulas ou exames (http://www.isa.utl.pt/home/node/3403).

• Em situações de pandemia de gripe, há questões éticas envolvidas, que necessitarão da compreensão de todos uma vez que, potencialmente, se tomam medidas que limitam a liberdade individual em função do interesse da saúde pública.

Linha Saúde 24 – 808 24 24 24