planejamento e acompanhamento físico/financeiro em obras de
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Universidade Federal de Minas Gerais
Escola de Engenharia Departamento de Engenharia de Materiais e Construção Curso de Especialização em Construção Civil
Monografia
" PLANEJAMENTO E ACOMPANHAMENTO FÍSICO / FINANCEIRO EM
OBRAS DE EDIFICAÇÃO "
Autor: Moacir Pinto da Silva
Orientador: Prof. Antônio Neves de Carvalho Junior
Dezembro / 2006
1
MOACIR PINTO DA SILVA
" PLANEJAMENTO E ACOMPANHAMENTO FÍSICO / FINANCEIROS EM
OBRAS DE EDIFICAÇÃO "
Monografia apresentada ao Curso de Especialização em Construção Civil
da Escola de Engenharia UFMG
Ênfase: Tecnologia e produtividade das construções
Orientador: Prof. Antônio Neves de Carvalho Junior
Belo Horizonte
Escola de Engenharia da UFMG
2006
2
A minha família por todo apoio, carinho e
dedicação.
3
AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus por me permitir a oportunidade da existência, do esforço e da
busca do conhecimento.
Agradeço aos meus pais que acreditaram que a educação é o caminho, e de
tudo fizeram para me conduzir através dos tempos neste contexto.
Agradeço a minha esposa Mônica pela compreensão e solidariedade.
Agradeço aos meus filhos Douglas, Joubert e Jéssica que por muitas vezes
cederam integralmente os seus espaços com satisfação e admiração.
Agradeço a todos os membros da minha família pelo apoio diário.
Agradeço aos meus amigos e amigas por estarem sempre ao meu lado
colaborando e me incentivando nessa jornada; Em especial aqueles e aquelas
que fazem da presença a força da motivação.
Agradeço aos meus mestres pela disposição, paciência, dedicação e
compreensão.
4
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO......................................................................................................... 12
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA..................................................................................... 13
2.1 PLANEJAMENTO.............................................................................................. 13
2.1.1 Definição de planejamento e sua importância.......................................... 13
2.2. ELABORAÇÃO DE UM PLANO ...................................................................... 14
2.2.1 Métodos e ferramentas para elaboração de um plano .............................. 14
2.2.1.1 Gráfico de gantt ou diagrama de barras...........................................14
2.2.1.2 Pert / CPM....................................................................................... 16
2.2.1.3 Diagrama de precedências ou diagrama de blocos.........................28
2.2.1.4 Modelo estatístico............................................................................ 37
2.2.2 Alocação e nivelamento de recursos ........................................................ 38
2.2.3 Determinação dos custos........................................................................... 43
2.2.4 Ferramentas computacionais .................................................................... 47
2.3 ACOMPANHAMENTO FÍSICO E FINANCEIRO .............................................. 54
2.3.1 Acompanhamento físico ........................................................................... 54
2.3.2 Acompanhamento financeiro .................................................................... 55
3. ESTUDO DE CASO..................................................................................................60
3.1 ELABORAÇÃO DO PLANO................................................................................60
3.1.1 Metodologia adotada ................................................................................ 60
3.2 ACOMPANHAMENTO FÍSICO ....................................................................... 65
3.2.1 Processo de coleta de dados ................................................................... 65
3.2.2 Analise e depuração dos dados coletados ............................................... 68
5
3.2.3 Relatório de avanço físico ........................................................................ 74
3.2.4 Relatório de produtividade e produção..................................................... 77
3.2.5 Avaliação dos resultados.......................................................................... 79
3.3 ACOMPANHAMENTO FINANCEIRO.......................................... .................. 81
3.3.1 Planilha de medição ............................................................................... 81
3.3.2 Processo de apuração dos dados ........................................................... 82
3.3.3 Relatório financeiro................................................................................... 83
3.3.4 Avaliação dos resultados.......................................................................... 85
4. CONCLUSÃO ........................................................................................................ 87
5. ANEXOS ................................................................................................................ 88
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................................... 133
6
LISTA DE FIGURAS
Figura 2.1: Cronograma de Gantt ................................................................................ 16
Figura 2.2: Diagrama de setas em escala ................................................................... 19
Figura 2.3: Diagrama de setas em escala – Datas mais cedo..................................... 20
Figura 2.4: Diagrama de setas em escala – Datas mais tarde .................................... 22
Figura 2.5: Diagrama de setas para atividades linearmente seqüenciais.................... 24
Figura 2.6: Diagrama de setas com inserção de uma atividade paralela de forma
incorreta. .............................................................................................. 25
Figura 2.7 – Diagrama de setas com inserção de uma atividade paralela de forma
correta com utilização de atividade fantasma....................................... 25
Figura 2.8: Rede pert .................................................................................................. 27
Figura 2.9: Diagrama de Precedências ou Diagrama de Blocos ................................. 28
Figura 2.10: Informações do Diagrama de Precedência ou de Blocos........................ 29
Figura 2.11: Tipos de dependências entre as atividades ............................................ 30
Figura 2.12: Tipos de dependências e defasagens entre as atividades. .................... 31
Figura 2.13: Passos para construção do diagrama de Procedência ........................... 34
Figura 2.14: Diagrama de precedência – Cálculos da atividade com ligações início
– início .................................................................................................. 35
Figura 2.15: Diagrama de precedência com defasagem negativa .............................. 37
Figura 2.16: Distribuição de recursos necessários ...................................................... 41
Figura 2.17: Nivelamento de recursos ......................................................................... 42
Figura 2.18: Cronograma de gantt - Nivelamento de recursos .................................... 43
Figura 2.19: Diagrama de setas em escala posicionada na data mais cedo............... 45
Figura 2.20: Diagrama de setas em escala posicionada na data mais tarde .............. 46
Figura 2.21: Cronograma físico-financeiro................................................................... 47
7
Figura 2.22: Software Superproject – Interface planilha de dados .............................. 49
Figura 2.23: Software Superproject – Interface dependências das atividades............ 49
Figura 2.24: Software MS Project – Interface planilha de dados - Durações e
dependências. ..................................................................................... 50
Figura 2.25: Software MS Project – Interface planilha de dados – Recursos. ............ 50
Figura 2.26: Software Superproject – Cronograma de Gantt. ..................................... 51
Figura 2.27: Software Superproject – Diagrama de blocos. ....................................... 52
Figura 2.28: Software MS Project – Cronograma de Gantt. ....................................... 52
Figura 2.29: Software MS Project – Diagrama de blocos. .......................................... 53
Figura 2.30: Gráfico de custos com VTF ..................................................................... 57
Figura 3.1: Agrupamento da atividade 28001. ............................................................ 69
8
LISTA DE TABELAS
Tabela 2.1: Dados das atividades de um projeto......................................................... 41
Tabela 3.1: Percentual dos serviços na atividade.. ..................................................... 70
Tabela 3.2: Percentual executado da atividade em função dos serviços. ................... 71
9
LISTA DE NOTAÇÕES, ABREVIATURAS
TC = tempo mais cedo do evento
TT = tempo mais tarde do evento
PDI = primeira data de início
PDT = primeira data de término
FL = folga livre
UDI = última data de início
UDT = última data de término
FT = folga total
PTF = percentual do trabalho feito
VTF = valor do trabalho feito
CR = custo realizado
CP = custo planejado
PAR = percentual de avanço real
PAB = percentual de avanço básico
%exec = percentual executado
10
RESUMO
O mundo de maneira geral tem apresentado novos desafios em todas as áreas. Na
construção civil, os desafios giram em torno da competitividade em oferecer ao mercado
melhores preços de venda do produto. Para tal, faz-se necessário a gerência efetiva do
prazo e do custo da obra onde a produtividade da mão de obra contribui de forma
significativa na formação do preço. Através da elaboração de uma estratégia consolidada
em forma de um plano executivo da obra e de um controle eficiente através do
acompanhamento físico / financeiro é possível evitar surpresas desagradáveis e
conseqüentemente diminuir as incertezas e garantir o sucesso do empreendimento.
Este trabalho aborda metodologias tais como rede pert/cpm e diagrama de blocos
utilizadas para gerar e acompanhar um plano executivo de um empreendimento e
demonstra através de um estudo de caso, uma metodologia aplicada em uma
organização com o objetivo de planificar e controlar através de um padrão de
acompanhamento físico/financeiro a construção de edificações de grande e médio porte
para abrigar escolas públicas.
ABSTRACT
In generalized manner the world has presented new challenges in all the areas. In the
civil construction these challenges are related to the competitive offer of better prices to
the market. For that becomes necessary the effective management of the stated period
and the cost of the building site work where the productivity of the worker contributes of
significant form in the formation of the price. Through the elaboration of a strategy
consolidated in form of an executive plan of the building site work and of an efficient
control through the physical and financial accompaniment is possible to prevent
unpleasant surprises and consequently to minimize the uncertainties and to guarantee
the success of the enterprise. This work approaches methodologies such as net pert/cpm
and diagram of blocks used to generate and to follow an executive plan of an enterprise
and demonstrates through a study of a similar case, a methodology applied in an
organization with the objective to design and to control through a standard of physical and
financial accompaniment the construction of constructions of great average e transport to
shelter public schools.
11
1. INTRODUÇÃO
A competitividade na construção civil tem sido hoje muito acirrada visto que a
formação do preço do empreendimento ou a fração dele é baseado no preço
de mercado onde o lucro alcançado é diretamente proporcional a eficiência e
não é mais formado pela formula: Custo Direto + BDI = Preço de Venda.
Assim, faz-se necessário uma gerência efetiva de materiais e mão de obra para
que se tenham dados da evolução física e financeira das atividades da obra
que servem de base para tomadas de decisões na busca da eficiência e
conseqüentemente em um menor custo de produção.
O planejamento e acompanhamento físico e financeiro de uma obra de
construção civil é uma ferramenta de assessoria de grande nível de
importância uma vez que sinaliza e posiciona periodicamente ao coordenador e
demais administradores uma visão projetada de prazo e uma performance de
custos em relação ao esperado.
São abordadas neste trabalho, as metodologias utilizadas para a elaboração de
um plano executivo de uma edificação que associado a um orçamento
detalhado é determinado um cronograma de desembolso financeiro.
Em fase de acompanhamento físico e financeiro são abordados o processo de
coleta de dados que servirão de base para gerar relatórios conclusivos de
avanço físico contemplando a produção e produtividade da mão de obra e
relatórios do avanço financeiro do empreendimento.
12
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1 PLANEJAMENTO
2.1.1 Definição de planejamento e sua importância
Segundo Rui Varella a palavra planejar pode ser definida como “um processo
de previsão de decisões que envolve o estabelecimento de metas e a definição
dos recursos necessários para atingi-las”.
Sendo a meta um ponto a ser atingido no futuro, é necessário traçar e definir o
conjunto de medidas e previsões para que ela seja alcançada. Tais medidas e
previsões diminuem o grau de incertezas e devidamente acompanhadas
procuram garantir o cumprimento desta meta.
Para a execução das obras de edificações, o planejamento representa o estudo
da melhor estratégia adotada para a execução de uma seqüência de atividades
com a melhor utilização de recursos baseando-se nas informações disponíveis
no momento como projetos, especificações, processos construtivos e
orçamento além do conhecimento e capacidade técnica das pessoas que serão
responsáveis pela produção.
Fazem parte do planejamento executivo de uma obra a determinação
detalhada das atividades, seus prazos de execução, o momento no tempo em
que as atividades acontecerão e a quantidade de recursos envolvidos.
13
É relevante dizer que a proposta de planejamento das atividades executivas de
uma obra depara-se com a adversidade uma vez que a construção é um
produto único, a mão de obra é muito diversificada e as condições ambientais
diferentes interferem no desenvolvimento do produto.
Na execução de uma obra é determinante um planejamento porque quantidade
de recursos alocados é grande, a incidência de desvios é mais alta pela
dispersão e multiplicidade de tarefas e as ações são significativas no que se
refere ao desempenho da construtora.
Assim, o planejamento é uma ferramenta de gerenciamento e controle que
busca garantir o prazo e o custo das seqüências das atividades de uma obra.
Conseqüentemente atingir, com o mínimo, eficácia mas buscando uma grande
eficiência no sucesso do empreendimento.
2.2 ELABORAÇÃO DE UM PLANO
2.2.1 Métodos e ferramentas para elaboração de um plano
2.2.1.1 Gráfico de Gantt ou diagrama de barras
Um processo de planejamento, programação e controle utilizando gráfico de
barras foi desenvolvido pelo americano Henry L. Gantt para auxiliar a execução
de grandes empreendimentos. Este sistema foi implementado em vários
projetos do exército e da marinha substituindo os métodos utilizados na época
com alfinetes coloridos e bandeirinhas.
14
Sendo uma atividade definida como a execução efetiva de uma tarefa, o
denominado Gráfico de Gantt procura representar o conjunto de atividades de
um projeto através de barras dispostas horizontalmente promovendo uma fácil
visualização de uma atividade especifica e do projeto como um todo. As barras
são posicionadas através da data de início das atividades, admitindo
comprimento variado que representam a sua duração em períodos de tempo
cuja unidade pode ser o mês, a quinzena, a semana, o dia, etc.
O gráfico de Gantt é uma excelente ferramenta para avaliar rapidamente as
tarefas individuais ao longo do tempo.
A facilidade e rapidez de execução do gráfico e a clareza com que demonstra
as atividades são as vantagens do Gráfico de Gantt, porém, a maior
desvantagem deste método está associado a projeto com grande numero de
atividades onde podem ocorrer erros de reprogramação uma vez que não
existe explicito a relação de dependências entre as atividades, a não ser
quando for utilizado um sistema computacional desenvolvido para essa
finalidade.
15
Figura 2.1: Cronograma de Gantt
2.2.1.2 Pert / CPM
Fundamentado na decomposição do projeto em atividades e estas interligadas
umas as outras devido à necessidade das suas seqüências lógicas, surgiram
no final da década de 50 e no início da década de 60 os primeiros diagramas
tipo rede.
O CPM ( Critical Path Method ) foi desenvolvido com o objetivo de planejar e
controlar a manutenção em grandes equipamentos pela empresa norte-
americana Du Pont de Nemoirs em 1957, tendo a assistência da empresa
Remington Rand Univac.
No ano seguinte, foi desenvolvido o PERT ( Program Evaluation and Review
Technique ) com o objetivo de planejar e controlar o prazo e o custo da
16
construção de submarinos atômicos americanos. No desenvolvimento desta
técnica participaram as equipes da Marinha e das empresas “Lockheed e Booz”
e “Allen & Hamilton”.
A metodologia CPM utiliza a técnica de tempos fixos já otimizando os custos e
prazos nos menores custos e prazos possíveis, já o método Pert utiliza cálculos
probabilísticos para determinar datas prováveis de termino.
Em pouco tempo, as duas metodologias se fundiram em uma única e hojé é
comum as terminologias diagrama PERT/CPM, diagrama de setas e diagrama
IJ.
O modelo Pert/CPM é uma forma de representação que tem como base a
precedência das atividades. Elas são colocadas seqüencialmente após a suas
precedências formando a cadeia produtiva. A maior cadeia produtiva da rede é
caracterizada como caminho crítico.
O caminho crítico determina a seqüência de atividades que leva do inicio ao
fim do projeto. Significa que se houver atraso em uma das atividades
constantes no caminho critico haverá atraso no final do projeto, salvo se houver
uma redução de prazo em uma ou mais atividades sucessoras da atividade que
atrasou.
O caminho crítico é um sinalizador da administração de uma obra porque
aponta onde deverão ocorrer ações necessárias para garantir as maiores
17
possibilidades de alcançar os objetivos do planejamento, diminuindo as
incertezas e consolidando a manutenção da data final da obra.
Outra vantagem do método é que também permite visualizar outros caminhos
denominados de subcríticos. Caminhos subcriticos são seqüências de 2ª e 3ª
gerações que possuem atividades importantes, principalmente em obras de
grande porte. Elas, também deverão estar na visão do administrador da obra
no acompanhamento porque qualquer ocorrência negativa em sua execução
poderá tornar-las criticas.
Na construção do Pert/CPM primeiramente determina-se a listagem das
atividades, suas dependências e as suas durações.
As atividades são posicionadas após o término de suas predecessoras. As
datas destas atividades serão as primeiras datas alcançadas, tanto a data de
inicio como a data de término, e são denominadas “primeira data de início” e
“primeira data de término”.
- Primeira data de início, também chamada de início mais cedo
(early start) é a data em que a atividade pode ser iniciada se forem
cumpridas as durações estimadas das atividades predecessoras.
Quando a atividade possuir mais de uma predecessora, a data de
inicio mais cedo é definida pela atividade predecessora que terminar
por ultimo.
18
- Primeira data de término, também chamada de término mais
cedo (early finish) é a data em que a atividade vai terminar se for
cumprida a data de inicio mais cedo e a sua duração estimada.
A figura 2.2 mostra um diagrama de setas em escala onde os números de 1 a
30 representam a duração na unidade de semana e as letras de A a L
representa as atividades executivas.
Figura 2.2: Diagrama de setas em escala
Quando uma atividade tem uma sucessora e esta sucessora depende também
de pelo menos uma outra atividade que tem data de término superior a
atividade em questão, é gerada uma folga denominada “folga livre“.
19
- Folga livre é a folga disponível em uma atividade que permite um
atraso sem que seja comprometido o início mais cedo de suas
sucessoras.
No exemplo da figura 2.3 observamos que a atividade “B” tem com sucessora
as atividades “E” e “F”. Das duas, a atividade “E” é a que se inicia primeiro.
Podemos notar também entre a data de termino da atividade “B” e a data de
inicio da atividade “E” existe um dia vago. Assim, podemos dizer que a
atividade “B” tem um dia de folga livre.
Figura 2.3: Diagrama de setas em escala – Datas mais cedo
Quando uma atividade gera um atraso maior que a sua folga livre e
conseqüentemente gera um atraso em suas sucessoras mas não atrasa a data
de termino do projeto significa que ela está usando a sua folga livre mais as
folgas livres de suas sucessoras. Assim, esta atividade estaria utilizando uma
folga denominada “folga total“.
20
- Folga total é a folga de uma atividade igual ao somatório de sua
folga livre com a folga livre de suas sucessoras que levam ao final
do projeto.
No exemplo da figura 2.3 observamos que as atividades “B” e “E” possuem
folga livre de 1 dia e 2 dias, respectivamente. Assim, é possível que a Atividade
“B” tenha um atraso de no máximo três dias sem comprometer a data de inicio
da atividade “H” e desta forma garantindo a data de termino prevista do todo o
projeto.
Como algumas atividades possuem folgas elas poderão eventualmente se
atrasarem sem comprometerem a data final do projeto. Assim, se
reorganizarmos o caminho traçado na figura 2.3 posicionado as atividades
imediatamente antes do inicio de suas sucessoras conforme a figura 2.4
estaríamos possibilitando o uso da folga total das atividades e então
determinando as últimas datas de inicio e de término.
- Última data de término, também chamada de término mais tarde
(late finish) é a data limite em que uma atividade deverá
necessariamente terminar para que não comprometa da data de
termino de todo o projeto.
- Última data de início, também chamada de início mais tarde
(late start) é a data limite em que uma atividade deverá
21
necessariamente iniciar para que não comprometa a data de término
de todo o projeto.
Figura 2.4: Diagrama de setas em escala – Datas mais tarde
Conhecendo a últimas datas e primeiras datas, a folga total de uma atividade
pode ser calculada através das equações:
Folga total de uma atividade = fim mais tarde – fim mais cedo, ou
Folga total de uma atividade = Inicio mais tarde – início mais cedo
É relevante fazer as seguintes considerações:
- Se uma atividade utiliza a sua folga total terminando na sua data
mais tarde implica que as suas sucessoras iniciarão nas respectivas
datas de inicio mais tarde e não mais nas datas de inicio mais cedo.
22
- Se uma atividade iniciar após a sua data de inicio mais tarde, ela
somente conseguirá cumprir a sua data de término mais tarde caso
ela reduza em sua duração a quantidade de dias a qual ela se
atrasou em relação ao seu inicio mais tarde.
- Se uma atividade terminar após a sua data de término mais tarde,
ela provocará um atraso na data final do projeto que somente poderá
ser recuperado caso as suas sucessora reduza a sua duração
correspondente ao atraso provocado por ela.
- O caminho crítico é seqüência de atividades que não tem folga livre
e nem folga total.
- O somatório das durações das atividades que compõem o caminho
crítico é a duração total do projeto.
Montagem do diagrama:
Nem sempre é possível utilizar o diagrama de setas em escala principalmente
quando o projeto é composto de muitas atividades porque a medida que o
projeto vai se desenvolvendo é possível ter que redesenhar o diagrama. Para
facilitar essa tarefa de forma funcional utiliza-se o diagrama de setas sem
escala. Nele, o comprimento da seta que representa a atividade não tem
proporcionalidade com a duração e é introduzido entre as atividades um evento
representado por um circulo (nós).
23
- Atividade é a execução efetiva de uma tarefa consumindo tempo
e/ou recurso tais como Alvenaria, escavação, concretagem, pintura.
- Evento é um marco que caracteriza determinado instante em um
planejamento e não são consumidos nem tempo nem recursos como
o inicio de concretagem, término da alvenaria, etc.
Desta definição, podemos representar um trecho de três atividades A, B e C
que acontecerão seqüencialmente:
Figura 2.5: Diagrama de setas para atividades linearmente sequenciais
Quando uma atividade puder ser executada paralelamente ela poderá ser
inserida no diagrama mas deve-se observar a integridade da numeração dos
nós que a identificarão não podendo acontecer duplicidade. Quando ocorrer
duplicidade, deveremos recorrer ao recurso de criar uma atividade que não
agrega recurso ou tempo denominada atividade fantasma.
- Atividade fantasma é uma atividade cuja sua duração é zero
utilizada para mostrar uma ligação lógica no diagrama de setas que
não pode ser corretamente representada como atividade-seta
normal. É mostrada graficamente por uma linha-seta tracejada.
24
Nas figuras 2.6 e 2.7 foi inserida uma atividade “D” que tem como
predecessora a atividade “B” e como sucessora a atividade ”C”. Na figura 2.6 a
inserção direta provoca uma duplicidade de identificação dos nós (eventos) que
foi corrigida com a utilização do recurso da atividade fantasma “E” mostrada na
figura 2.7. Segundo Prado, as atividades fantasmas representam em geral de
20% a 40% do numero total do projeto em função da necessidade de ingressá-
las no planejamento, porém, pouco utilizada quando se lança mão de
programas para confecção e cálculo de cronogramas.
Figura 2.6: Diagrama de setas com inserção de uma atividade paralela de forma incorreta.
Figura 2.7 – Diagrama de setas com inserção de uma atividade paralela de forma correta com
utilização de atividade fantasma
Na parte inferior da seta é escrita a duração da atividade. Nos eventos é
calculado o tempo mais cedo e tempo mais tarde.
25
-Tempo mais cedo do evento (TC) é o menor prazo de ocorrência
do evento considerando que as atividades predecessora
aconteceram nas durações prevista.
- Tempo mais tarde do evento (TT) é o maior prazo que o evento
pode ocorrer sem comprometer a data final do projeto.
Para o tempo mais cedo, o cálculo tem como ponto de partida o inicio do
projeto em direção ao fim. O tempo mais cedo do evento inicial é zero. Se
chamarmos um evento de “i” e o seu sucessor de “j”, calculamos o tempo mais
cedo de “j” ( TCj ) através de fórmula:
TCj = TCi + duração da atividade
Onde:
TCj = Tempo mais cedo do evento “j”
TCi = Tempo mais cedo do evento “i”
Quando no evento chega várias fechas considera-se como valor de TCj o maior
valor encontrado até chegar no evento “j”.
Para o tempo mais tarde, o cálculo tem como ponto de partida o evento final do
projeto em direção ao início, como se estivesse retornando no projeto. O tempo
mais tarde do evento final é o seu tempo mais cedo podendo também ser
adotado o tempo contratual. Da mesma forma, se chamarmos um evento
26
de “i” e o seu sucessor de “j”, calculamos o tempo mais tarde de “i” ( TTi )
através de formula:
TTi = TTj - duração da atividade
Onde:
TTj = Tempo mais tarde do evento “j”
TTi = Tempo mais tarde do evento “i”
Quando no evento saem várias flechas considera-se como valor de TTi o
menor valor de cálculo de retorno até do evento “i”.
A figura 2.8 exemplifica a rede pert com a determinação do tempo mais cedo
(TC) e tempo mais tarde (TT) dos eventos.
Figura 2.8: Rede pert
27
2.2.1.3 Diagrama de precedências ou diagrama de blocos
O Diagrama de precedências ou diagrama de blocos, também conhecido como
diagrama de nós, método francês ou Neopert é uma representação da rede
através de blocos retangulares e flechas ( ou setas ) onde os blocos são as
atividades e as flechas são as interdependências das atividades.
A visualização com clareza da seqüência de desenvolvimento do projeto, a
facilidade de confecção, a inexistência de atividades fantasmas, a simplicidade
de incluir e excluir atividades e a facilidade de acompanhamento são as suas
principais vantagens.
A figura 2.9 mostra duas atividades “A” e “B” representadas diagrama de
precedência ou diagrama de blocos.
a) Atividades seqüenciais b) Atividades paralelas
B
A C
DE
BA
Figura 2.9: Diagrama de precedências ou diagrama de Blocos
Todos os conceitos de primeira data de inicio (PDI), primeira data de término
(PDT), folga livre (FL), última data de término (UDT), última data de inicio (UDI),
28
folga total (FT) e caminho crítico são mantidos como no diagrama de setas
Pert/CPM. Estas informações são colocadas em toda a malha nos blocos que
representam as atividades como mostrado na figura 2.10.
Figura 2.10: Informações do diagrama de precedência ou de blocos
O diagrama de precedências permite representar em suas interdependências
duas facilidades importantes que são o tipo de relação de dependência e a
defasagem entre elas.
São quatro tipos de relação de dependência que uma atividade pode ter:
- Tipo Fim-início é a relação de dependência em que a atividade
somente inicia-se após o termino da sua predecessora.
29
- Tipo Início-início é a relação de dependência em que a atividade
inicia-se quando iniciar a sua predecessora.
- Tipo Fim-Fim é a relação de dependência em que a atividade
termina na data em que a sua predecessora termina.
- Tipo Início-Fim é a relação de dependência em que a atividade
termina quando se inicia sua predecessora.
A figura 2.11 mostra com um auxílio do diagrama de gantt os quatro tipos de
relação de dependência entre duas atividades.
Figura 2.11: Tipos de dependências entre as atividades
A defasagem representa o tempo em que a atividade afasta-se da sua
predecessora sempre levando em consideração o tipo de relação de
dependência que elas estão mantendo.
A figura 2.12 mostra a defasagem entre as atividades.
30
Figura 2.12: Tipos de dependências e defasagens entre as atividades.
Montagem do diagrama:
A montagem do diagrama de precedência tem partida na primeira atividade ou
primeiras atividades se elas forem executadas ao mesmo tempo, ou seja,
paralelamente.
O primeiro passo é calcular as primeiras datas de início e de termino (PDI e
PDT) desta ou destas atividades e seqüencialmente as atividades sucessoras
em direção ao final do projeto.
Convencionalmente a primeira data de início (PDI) das primeiras atividades é o
dia 1 e para as outras atividades é calculada pela maior primeira data de
término entre as suas predecessoras (PDTmax ) somando um dia.
Para as primeiras atividades:
PDI = 1
31
Para as demais atividades:
PDI = PDTmax + 1
Onde, PDTmax = maior PDT entre as atividades predecessoras
A primeira data de término (PDT) é dada pela fórmula:
PDT = PDI + duração da atividade – 1
O segundo passo é calcular a folga livre das atividades do projeto. Para a
última atividade ou últimas atividades se forem executadas paralelamente a
folga livre (FL) é zero e para as demais atividades a folga livre (FL) é calculada
pela menor primeira data de início entre as suas sucessoras (PDTmin)
subtraindo a primeira data de termino e um dia.
Para ultimas atividades:
FL = 0
Para as demais atividades:
FL = PDI min - PDT - 1
Onde, PDI min = menor PDI entre as atividades sucessoras.
O terceiro passo é calcular a última data de inicio (UDI) e a última data de
término (UDT) das atividades. Para tal, as últimas atividades serão o ponto de
partida e seqüência é em direção ao inicio do projeto. A última data de término
das últimas atividades serão as primeiras datas de término (PDI) ou poderá
32
também adotar a data contratual do projeto. Para as demais atividades a última
data de término (UDT) é calculada pela menor última data de início (UDI) entre
as suas sucessoras (UDImin) menos 1 dia.
Para ultimas atividades:
UDT = PDT ou UDT = “data contratual”
Para as demais atividades:
UDT = UDI min - 1
Onde, UDI min = menor UDI entre as atividades sucessoras.
A última data de término (UDI) é dada pela fórmula:
UDI = UDT - duração da atividade + 1
O quarto e último passo é o cálculo da folga total (FT) das atividades que é
dada pelas fórmulas:
FT = UDT – PDT ou
FT = UDI - PDI
A figura 2.13 mostra os quatro passos (etapas) para o cálculo da rede.
33
Figura 2.13: Passos para construção do diagrama de Procedência
É muito importante tomar o cuidado na construção do diagrama quando houver
relação de dependência entre as atividades diferente do tipo Fim-Início.
Quando isso acontece pode ocorrer, por exemplo, de uma atividade ter a
prioridade de iniciar na data de inicio mais cedo, porém, não necessariamente
terminar na sua data de término mais cedo como veremos a seguir:
No diagrama da figura 2.14.a) semicalculado onde o próximo passo é o cálculo
das últimas datas de “B”, temos uma relação de dependência do tipo Início-
Início entre as atividades “B” e “C”.
Para calcular a última data de término (UDT) da atividade “B” devemos
considerar a última data de início (UDI) da atividade “D” e assim obtemos:
UDT (B) = UDI (D) – 1 UDT (B) = 36 – 1 UDT (B) = 35
34
Para cálculo da última data de inicio (UDI) da atividade “B”, temos:
UDI(B) = UDT(B) – duração + 1 UDI(B) = 35 – 15 + 1 UDI(B) = 21
Porém devemos também considerar que a atividade “C” tem uma relação de
dependência do tipo início-início com a atividade “B” e uma defasagem de
cinco dias. Assim, UDI(B) = 21 não respeita a UDI(C) que é dia 16. Adotamos
então a prioridade de inicio da atividade “C” e temos:
Para UDI(C) = 16 então, UDI(B) = UDI(C) – defasagem = 16-5 UDI=11.
O resultado é mostrado na figura 2.14 b):
Figura 2.14: Diagrama de precedência – Cálculos da atividade com ligações início – início
Após o calculo, é interessante notar:
- A folga total de uma atividade é calculada pelas fórmulas
FT = UDT – PDT ou FT = UDI – PDI e quando as atividades
possuem somente ligação tipo Fim-Início os valores encontrados são
os mesmos, mas caso da atividade “B” as operações não são
35
coincidentes, pois, UDT – PDT = 10 e UDI – PDI = 0. Desta forma a
atividade tem duas folgas distintas: a folga de início e folga de fim.
- A duração de uma atividade é calculada pelas formulas
PDT – PDI + 1 ou UDT – UDI + 1. No caso da atividade “B”
encontramos os valores 15 e 25 respectivamente.
- Então, essa atividade não pode ter atraso no seu início, mas depois
de executada uma quantidade de serviço em cinco dias que seja
suficiente para o início da atividade “C” ela poderá atrasar em função
da folga de término ser igual a 10 dias.
A principal desvantagem deste método é o ingresso dos conceitos de folga de
início e folga de término.
Uma outra orientação para cálculo deste tipo de atividade evitando o conceito
de folga de inicio e folga de fim e mantendo o conceito de folga total, utilizadas
em alguns programas de computador, é a conversão do tipo de ligação
existente em ligação Fim-Início. No caso da atividade “B”, utilizando a duração
da atividade, a ligação Início-Início com defasagem de 5 dias passa a ser Fim-
início com defasagem de –10 dias conforme a formula:
Def1 = 5 (ligação Início-Início de “C” em relação a “B”)
Def2 = - duração (B) + Def1 Def2 = - 15 + 5 Def2 = - 10
36
A figura 2.15 mostra a ligação substituída e o novo valor da última data de
término (UDT) tendo como definição o conceito de folga total da atividade.
Figura 2.15: Diagrama de precedência com defasagem negativa
2.2.1.4 Modelo estatístico
A duração no momento da execução das atividades pode ser diferente da
duração estimada. Vários fatores podem influenciar atrasando ou adiantando a
atividade e que são impossíveis de serem previstos tais como uma equipe mais
produtiva, uma equipe menos produtiva, chuvas, etc. Com o objetivo de
aumentar a certeza e ter um planejamento mais confiável pode-se estimar três
tipos de durações de uma atividade denominando-as de duração otimista,
duração mais provável e duração pessimista. A duração otimista é a duração
que considera a execução da atividade sem que ocorram eventualidades; A
duração mais provável considera a melhor estimativa consensada para a
execução da atividade; A duração pessimista considera o acontecimento de
eventualidades na execução da atividade.
37
Assim, estatisticamente pode-se encontrar uma média ( µ ) que representa o
tempo esperado pela atividade e o desvio padrão ( б ) através da das seguintes
expressões:
µ = ( o + 4m + p ) / 6
б = ( (p – o) / 6 ) 2
Onde:
µ = Média
б = Desvio padrão
o = Duração otimista
m = duração mais provável
p = duração pessimista
Quanto maior for o intervalo entre o tempo otimista e o tempo pessimista maior
incerteza teremos associada ao valor do tempo esperado.
Segundo Prado, “O modelo estatístico é, obviamente, o que mais se aproxima
da realidade. Porém, possui como desvantagem a dificuldade de obtenção de
dados”.
2.2.2 Alocação e nivelamento de recursos
Para conhecer o prazo de um empreendimento em uma rede de atividades
necessita apenas de determinar a duração das atividades e a
interdependências entre elas. Para que seja efetivamente consolidado o
38
empreendimento e diminuir o grau incerteza na execução é de grande
importância alocar para cada atividade os recursos necessários para que ela
seja executada.
Segundo Prado, “por alocação de recursos entende-se que cada atividade a
ser executada tem a garantia de que possuirá recursos de que necessita”.
Assim, para cada atividade, devem ser determinados os recursos de materiais,
equipamentos e mão de obra necessária para sua execução. A alocação de um
determinado recurso é feita na atividade dentro da malha sendo, desde já,
estudado os possíveis conflitos entre a quantidade de recursos que necessita
dentro do período com a quantidade de recursos disponíveis. Para resolver os
conflitos procura-se dentro da malha atrasar as atividades que possuem folgas
e não existem recursos necessários. A este procedimento dá-se o nome de
nivelamento de recursos.
O nivelamento de um determinado recurso tem a finalidade de minimizar a
ociosidade do mesmo durante a execução do projeto. É uma tarefa complexa e
demorada que aumenta em função do numero de atividades do projeto.
Segundo Prado, “dentre as diversas técnicas disponíveis, a que fornece
melhores resultados em problemas reais de alocação de recursos é a
simulação”.
Utilizando um diagrama de setas em escala ou um cronograma de Gantt,
alocamos um determinado recurso segundo as necessidades das atividades e
39
o totalizamos. A totalização aponta os conflitos existentes entre a quantidade
de recursos necessários e a quantidade de recurso disponível. Através de um
gráfico desta totalização é possível visualizar os períodos em que o recurso
necessário é superior ou inferior ao recurso disponível. Se esse recurso é, por
exemplo, a mão de obra de pedreiro, significa que estaríamos admitindo e
demitindo uma quantidade de pedreiro a cada período, ou seja, quando
tivermos a necessidade de uma quantidade de pedreiro maior do que a
quantidade disponível admitiríamos para suprir essa diferença e quando a
necessidade de uma quantidade de pedreiro for menor que a disponível
demitiríamos para evitar a ociosidade. Outra hipótese não aconselhável é
trabalhar com uma grande ociosidade admitindo o máximo de pedreiros
necessários para a execução das tarefas. Então, através deste gráfico
procedemos o nivelamento procurando distribuir as atividades que os contem
de forma que a ociosidade seja suprida pelo excesso e desta forma equilibrar a
malha como um todo.
Para exemplificar esse procedimento, temos a tabela 2.1 que mostra as
atividades de um projeto, suas dependências, duração, quantidade de recurso
necessário, primeira data de início e folga total. Essas atividades e seus
recursos necessários são distribuídos no diagrama de setas em escala da
figura 2.16 que também mostra a totalização e o gráfico confrontando a
quantidade de recursos necessários com a quantidade de recursos disponíveis.
40
Tabela 2.1: Dados das atividades de um projeto
Figura 2.16: Distribuição de recursos necessários
Como a necessidade de recurso nos meses 2 e 4 é superior a disponibilidade
devemos procurar utilizar a folga total das atividades que estão sendo
executadas neste período atrasando os seus inícios tentando compor o período
em que a quantidade de recurso é inferior a disponibilidade. Assim, o ensaio
com as atividades “B”, “D”, “E” e “G” produzem a malha, a totalização e o
gráfico mostrado na figura 2.17.
41
Figura 2.17: Nivelamento de recursos
Podemos verificar que depois do nivelamento, o recurso ficou mais bem
utilizado eliminando a sua ociosidade. Imaginando que esse recurso é a mão
de obra de pedreiro, estaríamos admitindo 2 pedreiros no início primeiro mês, 1
no início do segundo mês e ainda mais 1 no início do quarto mês. A
manutenção desta equipe ficaria por um período de seis meses (do quarto ao
nono mês) e começaríamos a demissão encerrando o projeto. Desta forma não
existe ociosidade nesta previsão, fica garantida a baixa rotatividade e o custo é
favorecido.
A seguir na figura 2.18 a apresentação desta simulação utilizando o
cronograma de Gantt.
42
Figura 2.18: Cronograma de gantt - Nivelamento de recursos
2.2.3 Determinação dos custos
Para a malha Pert ficar completa, além da determinação do tempo e alocação
dos recursos envolvidos deve-se também determinar o quanto vai se gastar
financeiramente para executar o projeto. Os gastos financeiros são de natureza
direta e indireta.
Os custos diretos referem-se aos valores para a realização da atividade
referente a materiais, mão de obra e equipamentos. Os custos indiretos não
43
são aplicados diretamente na atividade, porém são necessários para a
realização da mesma. São despesas com a mão de obra da administração do
canteiro tais como engenheiros residentes, técnicos, mestres, encarregados,
apontadores; Despesas com equipamentos tais como computadores,
impressoras, cartuchos; Despesas de consumo tais como água, energia
elétrica, papeis, cópias de projetos, cópias de documentações; Despesas de
rateio para a manutenção do escritório da administração central; impostos,
alimentação e transporte.
A despesa com os custos diretos geralmente é distribuída linearmente nas
atividades e são totalizadas mês a mês. Também é comum fazer a estimativa
de todo material necessário no início da atividade ou de se estocar material.
Neste caso, o material é desembolsado no início da atividade e a mão de obra
é linear distribuída no período da sua duração. As despesas com os custos
indiretos geralmente são tratadas como despesas fixas e são distribuídas de
forma linear. Pode-se também fazer uma previsão a cada mês dos custos
diretos e distribui-los desta forma. O somatório dos custos diretos e dos custos
indiretos é o custo total da obra. Ele é apresentado na malha do Pert/CPM ou
no diagrama Gantt e são acumulados a cada mês gerando o chamado fluxo de
caixa. É importante verificar se o fluxo de caixa atende a disponibilidade de
recurso da empresa. Havendo disponibilidade financeira a decisão mais
acertada, segundo Prado, é a manutenção das datas mais cedo para que se
resguarde todas as folgas, porém, a alocação de recursos pode perder em
eficiência devido a ociosidade. Caso contrario, deve-se fazer um novo estudo
44
até ajustar a malha com a disponibilidade financeira da empresa. Para tal, sem
alterar o prazo final da obra, pode-se utilizar a região entre as datas mais cedo
e datas mais tarde.
A figura 2.19 mostra o diagrama de setas em escala de um projeto com o fluxo
de caixa distribuído segundo as datas mais cedo e a figura 2.20 mostra o
diagrama de setas em escala do mesmo projeto segundo a sua data mais
tarde. Nota-se que o fluxo de caixa do primeiro necessita de um maior recurso
financeiro nos primeiros meses de execução ao contrario do segundo. Quando
se trata de unidades de comercialização como apartamentos vendidos a
medida que são construídos, por exemplo, é interessante financeiramente que
os gastos maiores aconteçam no final da construção para que se tenha um
maior prazo de captação de recursos financeiros.
Figura 2.19: Diagrama de setas em escala posicionada na data mais cedo
45
Figura 2.20: Diagrama de setas em escala posicionada na data mais tarde
O desembolso financeiro das atividades de um empreendimento pode ser
representado na forma de cronograma de barras. Esta forma é a mais usada
pelas empresas e é bastante conhecido como cronograma físico-financeiro. A
figura 2.21 mostra o cronograma físico-financeiro que mostra a distribuição dos
custos diretos linearmente nas atividades e as sua totalização a cada mês. Os
custos indiretos foram distribuídos de forma linear durante o período de
execução do projeto.
46
Figura 2.21: Cronograma físico-financeiro
2.2.4 Ferramentas computacionais
Desde o final da década de cinqüenta, a partir do surgimento da técnica
Pert/CPM , o computador tem sido utilizado como meio para gerenciamento de
projetos. Inicialmente, a entrada de dados era feita através de cartões
perfurados e após o processamento das informações era apresentada a saída
dos resultados em forma de relatórios numéricos. Após o final da década de
oitenta os cartões perfurados deram espaços aos terminais de vídeo.
Hoje, com o avanço gráfico que os computadores e programas oferecem é
possível ter uma enorme rapidez na elaboração dos cálculos das datas de uma
malha e a saída assumi a forma do cronograma de Gantt, diagrama de blocos
ou de planilhas contemplando as informações que o usuário selecionar.
47
Existem vários softwares de planejamento comercializados no mercado. Alguns
deles são relacionados abaixo:
- Artemis Views ( Artemis Management Systems )
- FastTrack Schedule ( AEC Software )
- Microsoft Project ( Microsoft Corp.)
- Oracle Project ( Oracle Corp.)
- Primavera Project Planner ( Primavera Systems )
- SuperProject ( Computer Associates International )
- Turboproject ( IMSI )
A construção de uma rede Pert/CPM inicia-se com a entrada de dados que são
as informações sobre as atividades. Para cada atividade informa-se prazo,
recursos necessários, a relação de dependência, custos unitários dos recursos
ou custos fixos. A malha também deve ter um marco que representa a data de
início da primeira atividade do projeto onde a partir desta data o projeto será
calculado. É possível também configurar o software para calcular o projeto a
partir da data final, ou seja, o projeto poderá ser calculado a partir da data de
término mais tarde da última atividade. Como interface de entrada dos dados
utilizam-se as planilhas que geralmente são padrões do sistema ou planilhas
que podem ser criadas pelo usuário segundo a sua necessidade. Como
exemplo dos softwares Superprojet e Microsoft Project, as figuras a seguir
mostram telas de interface do usuário.
48
Figura 2.22: Software Superproject – Interface planilha de dados
Figura 2.23: Software Superproject – Interface dependências das atividades
49
Figura 2.24: Software MS Project – Interface planilha de dados - Durações e dependências.
Figura 2.25: Software MS Project – Interface planilha de dados – Recursos.
50
Após a entrada de dados o projeto é processado, ou seja, são calculadas as
datas de inicio mais cedo e mais tarde, as datas de término mais cedo e mais
tarde, as folgas livres e totais, a definição do caminho crítico, a evolução dos
recursos alocados e o fluxo de caixa. Vários relatórios são possíveis de ser
visto na tela e também de serem impressos. Ao analisar os relatórios, os
ajustes de nivelamento de recursos e a adequação do fluxo de caixa a
disponibilidade financeira deverão ser estudados e submetidas a um novo
processamento. Esta rotina deverá ser repetida quantas vezes forem
necessárias até produzir os relatórios definitivos que serão o alvo a ser
alcançado na execução. Segundo Catapult, o gráfico de Gantt é uma das
ferramentas mais familiares para visualizar o andamento de um projeto e
quando é importante dirigir as atenções às relações das atividades em um
projeto entre si, a rede PERT pode ser mais ilustrativa. As figuras a seguir
mostram alguns relatórios possíveis quando da utilização dos softwares
Superproject e Microsoft Project.
Figura 2.26: Software Superproject – Cronograma de Gantt.
51
Figura 2.27: Software Superproject – Diagrama de blocos.
Figura 2.28: Software MS Project – Cronograma de Gantt.
52
Figura 2.29: Software MS Project – Diagrama de blocos.
A utilização de softwares para planejar e acompanhar uma obra tem a sua
maior vantagem voltada para a rapidez dos cálculos. Isso é um facilitador de
grande importância visto que o projeto inteiro deve ser calculado toda vez que
há uma intervenção em alguma atividade da rede. Alguns programas auxiliares
poderão ser adaptados ou implementados para trabalhar em conjunto com o
programa de planejamento com o objetivo de obter dados ou relatórios de
acompanhamento específicos para empresa. É fundamental que o usuário
tenha um profundo conhecimento das características dos softwares que está
usando porque o computador é um equipamento que processa os dados na
forma em que a entrada de dados foi concebida e nas configurações
escolhidas. Assim, a entrada de dados e as configurações escolhidas inspiram
cuidados porque se não estiverem de acordo com a lógica e a estratégia
53
pretendida os resultados nos relatórios e gráficos na saída de dados
certamente não serão satisfatório.
2.3 ACOMPANHAMENTO FÍSICO E FINANCEIRO
2.3.1 Acompanhamento físico
O acompanhamento físico de uma obra de edificação é o confronto entre os
dados relativos a inicio, fim, duração, equipe, produtividade e produção das
atividades planejadas com a efetiva realização destas atividades no canteiro de
obra. Em muitos momentos a diferença entre o que se executou parcialmente
ou integralmente da atividade comparado ao que se planejou é diferente haja
visto que as variáveis são diversas. Desta forma, o resultado físico final de uma
atividade e conseqüentemente as atividades que são suas sucessoras podem
provocar uma nova projeção final do empreendimento.
Quando se planeja a duração de uma atividade, cria-se um item de controle
para garantir que ela aconteça no prazo previsto. Este item de controle é a
duração e a data de fim da mesma. Para que a data final seja assegurada
existe uma miscelânea de dados tais como data real de início da atividade,
equipe alocada, produtividade e produção da equipe alocada que deve ser
analisada em conjunto para se ter uma projeção da data de fim e que
comparada aos dados planejados podem gerar resultados positivos ou
negativos.
54
A exemplo disso, destaca-se que em muitos casos pode acontecer da equipe
proposta ser coincidente com a equipe que efetivamente foi alocada na tarefa
porém a mesma pode não alcançar a produtividade e produção necessária
para o cumprimento do prazo determinado. Assim, o atraso desta atividade, se
não houver uma intervenção, acarretará um atraso em atividades que são suas
sucessoras e conseqüentemente se estiver no caminho crítico implicará no
atraso do empreendimento como um todo.
Para um acompanhamento é necessários ter um retrato pontual da obra e
gerar uma visão de futuro da mesma. Para tal, é necessário sejam coletados os
dados da execução no canteiro de obra periodicamente. A periodicidade
depende do grau de controle que se deseja e os dados deverão ser
processados gerando relatórios sobre o avanço das atividades e da obra como
um todo. Assim, o comparativo entre o planejado e o realizado será o subsidio
para que a administração tome as devidas decisões e ações corretivas que
podem ser simplesmente mudança do processo de trabalho ou promover um
replanejamento.
2.3.2 Acompanhamento financeiro
O acompanhamento financeiro de uma obra é o controle financeiro da
estimativa de custo ou do orçamento que se pretende gastar quando definido
na fase de elaboração do plano.
55
Para verificar como estão sendo gastos os recursos financeiros é feito um
confronto entre o custo planejado e o custo real. O custo planejado de uma
atividade em um determinado período depende do percentual em que ela
evoluiu até aquele momento. O percentual de trabalho feito ( PTF ) de uma
atividade multiplicado pelo custo planejado total desta atividade é o valor que
se deveria gastar com ela. A este valor, chamamos de valor do trabalho feito
( VTF ).
VTF = PTF x custo planejado
Onde:
VTF = Valor do trabalho feito
PTF = Percentual de trabalho feito
Se o gasto foi inferior ou igual ao valor encontrado podemos dizer que esta
atividade está sendo bem conduzida e sob controle financeiramente. Caso
contrário, a atividade requer avaliações e cuidados.
Nota-se que o custo está diretamente relacionado com a quantidade de
trabalho ou serviço executado. Um gráfico de custos planejados comparados
com os custos realizados sem considerar o valor do trabalho feito pode indicar
simplesmente se houve um gasto superior ou inferior ao planejado mas não
pode concluir se o gasto significa lucro ou prejuízo já que não mediu a
quantidade de serviço executado.
56
Quando ingressamos no gráfico o valor do trabalho feito ( VTF ) várias análises
são possíveis de serem feitas. A figura 2.30 mostra um gráfico contemplando a
evolução dos custos planejados ( CP ), custos realizados ( CR ) e valor do
trabalho feito ( VTF ) em que quatro meses já se passaram desde o início do
projeto.
Figura 2.30: Gráfico de custos com VTF.
Do gráfico acima podemos concluir:
- O valor do trabalho feito ( VTF ) é menor que o custo realizado ( CR )
o que significa que as atividades do projeto está gastando mais do
que foi previsto.
57
- A relação CR / VTF resulta em um numero que representa o quanto
se gasta com o projeto em relação ao planejado, por exemplo: 1,5
representa um gasto de 50% a mais do que o previsto.
- O valor do trabalho feito ( VTF ) é menor que o custo planejado ( CP )
o que significa que a realização das atividades está em ritmo lento. A
quantidade de trabalho realizado até o 4º mês deveria ser concluído
no 3º mês representado pelo ponto “ b “ no gráfico.
- O segmento de reta “ ab ” representa o atraso na execução do
projeto.
- O segmento de reta “ ad ” representa o prejuízo financeiro em função
de realização de uma menor quantidade de trabalho.
- O segmento de reta “ de ” representa o prejuízo financeiro para o
período (quarto mês).
- O segmento de reta “ dc ” representa o tempo a mais em que os
recursos financeiros deveriam ser gastos segundo o planejado.
- A extrapolação das retas do VTF e CR fornecem a tendência do
termino do projeto caso nenhuma providência seja tomada.
O conceito de valor do trabalho feito permite que a gerência do projeto ou da
obra tenha uma visão ampla da situação e a detecção de possíveis falhas. A
partir daí, providências deverão ser tomadas agindo nas causas dos
58
problemas para recuperação do prazo e custos do seu empreendimento.
59
3. ESTUDO DE CASO
Seguindo os conceitos de um planejamento onde a metodologia vista acima é
aplicada associada a uma visão gerencial onde o acompanhamento macro
pode subsidiar decisões importantes da administração central e em conjunto
com o acompanhamento mais detalhado pode levar ao engenheiro executor da
obra às causas de possíveis problemas, foi acompanhando em várias obras de
construção de escolas públicas de grande e médio porte, a elaboração de um
plano que passou a ser o referencial para a evolução dos resultados no
acompanhamento físico e financeiro.
3.1 ELABORAÇÃO DO PLANO
3.1.1 Metodologia aplicada
Para a elaboração do plano da obra, o primeiro passo foi a determinação das
atividades. Partiu-se então do orçamento detalhado da obra que contemplava
todos os serviços. O orçamento foi dividido em blocos de edificação uma vez
que o empreendimento é composto de vários blocos ( prédios ). Quando um
bloco de edificação tem uma área muito grande ele foi subdividido em blocos
menores que tinha geralmente como limite as juntas de dilatação. Assim, os
blocos são nomeados como por exemplo: Bloco A, Bloco B1, Bloco B2, Bloco
B3, Bloco C. Neste caso, a edificação que foi nomeada como Bloco B foi
subdividida em Blocos B1, B2 e B3.
60
O total de serviços compostos nos orçamentos detalhados das obras variam
em função do tamanho da construção e das características de cada uma. No
caso específico de uma obra que se encontra em fase de acabamento, 2230
serviços foram listados no somatório das planilhas e 480 composições foram
elaboradas somente para a parte civil estando fora deste numero tudo que se
refere a instalações.
Cada atividade da obra foi associada a um serviço ou vários serviços do
orçamento e foram assim quantificados. No caso da estrutura onde a forma e o
escoramento são reutilizados e determinam o caminhamento da obra e das
equipes, várias atividades foram associadas a um único serviço da planilha de
orçamento porém com os seus quantitativos pertinentes somente a área
definida pelo plano de concretagem. Um exemplo disso é a própria forma onde
na planilha de orçamento do bloco consta apenas uma linha de serviço “Forma
em compensado 14 mm“ com o quantitativo total para o bloco inteiro e no
planejamento consta as atividades de “Forma de laje do nível 804”, “Forma de
laje do nível 807”, “Forma de laje do nível 810” e “Forma de laje do nível 814”
todas associadas a este mesmo serviço mas com o quantitativo para cada
nível. O somatório dos quantitativos das atividades é o quantitativo total
expresso na planilha de orçamento. Já no caso de acabamento, como por
exemplo a atividade de “ BC -Emassamento e primeira demão de pintura ”, a
atividade em questão foi associadas a vários serviços iguais constantes em
mais de uma planilha. Ela foi definida para o bloco inteiro e então associada
61
aos serviços de emassamento e pintura das planilhas de seus subblocos BC1,
BC2, BC3.
A associação das atividades com os quantitativos dos serviços das planilhas de
orçamento é chamada de Agrupamento das Atividades. No anexo I temos parte
de um relatório de agrupamento utilizado, demonstrando as associações. A
elaboração do agrupamento depende caso a caso mas para que a atividade
seja validada, ela deve atender aos seguintes critérios:
- Ter continuidade.
- Ter alocação de recursos similares.
-Ter unidades de medida representativa do agrupamento e de fácil
apropriação.
- Conter serviços passíveis de serem executadas na mesma época.
- Podem conter os mesmos serviços em localizações diferentes ou
conter serviços diferentes para um mesmo local.
Esta forma de agrupar permitiu reduzir o numero de atividades de acabamento
da obra e apresentou as seguintes vantagens:
- Menor numero de ligações entre as atividades e automaticamente
gerando menor complexidade da rede Pert.
- Menor massa de dados a ser analisado.
62
- Menor numero de apropriadores apurando os dados.
- Relatórios mais concisos, analisando itens mais significativos.
- Maior facilidade de reprogramação do plano durante a execução da
obra.
A desvantagem significativa deste processo na fase de execução da obra é que
o engenheiro executor está gerenciando uma atividade que contempla vários
serviços em um local, ou um serviço em vários locais. Caso o
acompanhamento sinalize que a atividade está sendo mal conduzida, ele
deverá com a ajuda facilitada do setor de planejamento traduzir a atividade
macro em atividades menores através da elaboração de um subprojeto para
buscar as causas do problema. Na fase de acompanhamento, a maior
desvantagem desse processo está relacionado ao cálculo do percentual
executado da atividade uma vez que ela compõe de vários serviços e cada
serviço participa de uma forma percentual representativa para com a atividade
como um todo. A forma de se calcular o percentual está descrita no
acompanhamento físico.
Após a definição das atividades da obra e do agrupamento determinou-se a
duração. As horas necessárias para executar uma atividade foi calculada pelo
somatório das horas previstas para cada serviço que compõe o agrupamento.
Para tal, usou-se a composição de custo unitário do respectivo serviço
multiplicado pelo seu quantitativo. A utilização de um software desenvolvido
63
por um engenheiro de planejamento da organização com finalidade de fazer a
ligação entre o software de orçamento (RMOrca) e o software de planejamento
(Superproject) foi extremamente necessário para executar essa tarefa com
rapidez e precisão.
Com as horas previstas por categoria funcional na atividade foi possível avaliar
atividade por atividade e determinar a duração em cada uma ingressando ali a
quantidade de operários por categoria funcional considerando 8 horas de
trabalho diária, assim, se em uma atividade tiver 600 horas previstas de
pedreiro para ser executado e é alocado 5 pedreiros para fazer a tarefa, a
duração da atividade será de 15 dias úteis.
De posse das atividades e das durações são elaboradas as ligações de
dependência entre as atividades e dessa forma ir construindo a malha da obra.
A malha é analisada a todo o momento através dos nivelamentos de recursos
mantendo sempre o objetivo principal atingir para cada categoria funcional de
mão de obra um equilíbrio para evitar ociosidade.
O desembolso financeiro captado pela organização é tratado como disponível,
assim, a malha segue o caminho que o nivelamento dos recursos são de
grande importância, procurando sempre o prazo ótimo da obra em função do
custo orçado. É possível que em certa altura da obra os recursos disponíveis
podem não terem sido totalmente captados o que antecipadamente há uma
intervenção da administração central no sentido de replanejar a obra em função
das novas disponibilidades e expectativas. No anexo II temos o modelo de
64
relatórios que compõe o planejamento físico e financeiro da obra apresentados
em um plano.
3.2 ACOMPANHAMENTO FÍSICO
O acompanhamento físico é a maneira de encontrar periodicamente, que no
caso estudado é quinzenal, o estágio de avanço da obra em relação ao tempo
que se passou e analisar se o que foi executado até o período confrontado com
o que se planejou tem como resultado um valor positivo ou negativo. Esta
avaliação é feita por atividade individual, principalmente aquelas que pertencem
ao caminho crítico, e com relação a obra como um todo. Este resultado é
fornecido em forma de relatórios para a administração central e administração
da obra apresentando números comparativos entre o planejado também
conhecido como plano básico e o realizado. Para tal, os processos para se
chegar ao resultado é visto a seguir.
3.2.1 Processo de coleta de dados
A coleta dos dados de maneira confiável e eficiente se faz necessária e
importante para subsidiar os relatórios de avaliação e de tomada de decisões.
A coleta de dados é realizada através de três formulários de apropriação,
apresentados no anexo III:
1) Formulário de Apropriação – Horas Trabalhadas: Este formulário de
apropriação diária permite apontar as horas trabalhadas dos operários em cada
atividade em execução no canteiro. O apropriador, responsável pela coleta dos
65
dados, percorre o canteiro da obra em busca dos operários e das atividades
em execução. A cada hora, anota no relatório o código da atividade, o código
do serviço que compõe a atividade, as funções dos operários que estão
alocados nesta atividade e numero de operários que ele encontrou na
atividade.
Ao final de cada hora apontada, o apropriador deverá somar a quantidade total
de operários encontrados e verificar se ele é coincidente com a quantidade de
operários que deram entrada no cartão de ponto e que permanecem no
canteiro executando alguma tarefa. Este é um item de controle que assegura
que todos os operários presentes foram encontrados em alguma atividade.
A final do dia, o apropriador deverá totalizar a quantidade de horas trabalhadas
por função em cada atividade. Para isso, basta efetuar o somatório no
formulário horizontalmente. Cada linha totalizará as horas trabalhadas por
função nas atividades.
Em obras de grande porte onde as atividades são de maiores durações,
observamos que operários trabalham de maneira continua nas atividades em
que foram alocados e não mudam de atividade constantemente, salvo alguma
emergência. Desta forma, embora a quantidade de operários a apropriar seja
maior é possível percorrer o canteiro de obra 4 vezes ao dia.
No caso de serviços de terceiros, ou empreiteiros, a produtividade não importa,
pois, entende-se que o controle da produtividade deve ficar a cargo do
66
empreiteiro que tem um contrato que determina prazo e custo a ser cumprido,
porém é importante que seja acompanhado a sua produção para que a data de
término da atividade seja cumprida e conseqüentemente a data de início das
suas sucessoras. Desta forma não se apropria “homens x horas trabalhadas”
de empreiteiro e sim os dias de trabalho para aferir a sua produção.
O resultado deste trabalho é levado a uma planilha eletrônica que
periodicamente acumula horas em atividades por categoria funcional e que
servirão de subsidio para o cálculo de produtividade, produção e projeção das
atividades da obra.
2) Formulário de Apropriação – Ponto: Este formulário coleta dados sobre o
efetivo da obra. Sua periodicidade é diária e o responsável pelo preenchimento
é o apontador de cartão de ponto que é uma pessoa ligada diretamente à
seção pessoal. No formulário, é preenchido a quantidade de operários por
categoria funcional presentes no canteiro. O número de operários é totalizado
diferenciando os operários de produção direta dos operários da administração.
Se por acaso, algum operário não completa a jornada de trabalho diário, ou sair
do canteiro por qualquer motivo, o apontador deverá informar em destaque no
campo de observações.
A finalidade deste formulário é subsidiar o engenheiro da obra para distribuir as
equipes nas atividades do plano e auxiliar o engenheiro de planejamento a
aferir o trabalho do apropriador de campo pois alguma incoerência poderá ser
67
detectada no relatório de apropriação de horas no campo se o numero total de
operários que entraram na obra não for o mesmo que está alocado nas
atividades do canteiro.
3) Procedimento de Apropriação – Serviços: Este procedimento tem
periodicidade quinzenal e o seu objetivo é medir a quantidade de trabalho feito.
O responsável pela medição é o engenheiro de planejamento acompanhado de
técnicos. De posse dos projetos a equipe percorre todos os ambientes da obra
apropriando todos os serviços executados segundo a planilha de orçamento.
Esta informação subsidiará não somente o relatório de avanço físico mas
também o relatório de produtividade e produção e o relatório de
acompanhamento financeiro. Os dados apropriados são introduzidos em
planilhas eletrônicas e são acumulativas.
3.2.2 Analise e depuração dos dados coletados
Nesta fase inicia-se os processos de alimentação e manipulação de dados no
sistema. Antes de serem introduzidos no sistema os dados são preparados
para garantir a sua confiabilidade. Para isso, alguns processos são executados
após os formulários de coleta de dados forem preenchidos. São eles:
1) Determinação do percentual executado de uma atividade.
2) Determinação do peso de uma atividade na obra.
3) Determinação da equipe média real.
68
4) Determinação da produção do empreiteiro.
5) Cálculo da projeção da obra.
6) Emissão dos relatórios de avaliação física.
1) Determinação do percentual executado de uma atividade:
O percentual executado de uma atividade no canteiro é calculado em função do
peso dos serviços que a compõe sendo utilizado para isso o número de horas
previstas no orçamento para cada serviço dentro da atividade. Na figura 3.1
temos um exemplo da atividade 28001 denominada “Bloco A – Emassamento e
1ª. Demão de pintura acrílica” que agrupa os seguintes serviços: “Selador
acrílico 1 demão”, “Emassamento látex PVA 2 demãos em paredes”, “Pintura
acrílica, acabamento semi-brilho, 1 demãos em paredes internas” e “Pintura
acrílica, acabamento semi-brilho 1 demãos, em teto”.
Figura 3.1: Agrupamento da atividade 28001.
69
Para cada m2 executado desta atividade foi previsto no orçamento as
respectivas horas de trabalho da equipe:
0,15 horas; 0,50 horas; 0,25 horas e 0,30 horas
Sendo assim, o total de horas para executar 100% desta atividade é de
8227,80 que corresponde a operação (0,15 x 11074,50) + (0,50 x 7209,50) +
(0,25 x 7209,50) + (0,30 x 3865,00) e calcula-se o percentual que cada serviço
representa na atividade dividindo as horas de cada serviço pelo total de horas
da atividade conforme a tabela 3.1:
Tabela 3.1: Percentual dos serviços na atividade
Assim sendo, em uma medição do serviço encontrou as quantidades
mostradas na figura 3.2 e foi determinado o percentual executado da atividade
de 39,02%. Este percentual foi calculado somando-se os percentuais
executados em cada serviço que por sua vez foi determinado pela fórmula:
% Exec. = ( ( Quant. Executada / Quant. Total ) x % Total ) x 100
70
Tabela 3.2: Percentual executado da atividade em função dos serviços.
2) Determinação do peso de uma atividade na obra:
Cada atividade da obra contribui com uma parcela de avanço físico da obra.
Esta parcela ou peso refere-se ao número de horas previstas nesta atividade
dividido pelo número total de horas previstas para executar a obra toda.
Quando uma atividade contém serviços de terceiros e em sua composição de
custo unitário não consta horas de trabalho, deve-se considerar para efeito de
peso as horas que seriam gastas se essa atividade como fosse executada por
operários contratados pela administração direta.
Este peso contribuirá para verificar o avanço físico da obra com relação ao
avanço físico previsto.
Nota-se que havendo um replanejamento da obra, ou seja, mudança de
estratégia de execução ou alterações substanciais de produção e/ou
quantitativos que gerem um novo plano básico, o peso é recalculado, pois isso
pode significar mudanças no caminho crítico ou em quantidade de horas.
71
3) Determinação da equipe média real.
O avanço físico previsto no plano básico da obra é calculado em função de
horas de trabalho e da equipe prevista. Nem sempre é possível manter nas
atividades da obra a equipe prevista constante mas é necessário que a equipe
média seja mantida com o objetivo de garantir o cumprimento do prazo da
atividade, a menos que a produtividade real seja muito superior à prevista que
permita a redução da equipe ou seja muito inferior à prevista que necessite de
um acréscimo.
Assim sendo, é introduzido no software Superproject a equipe real utilizada nas
atividades pois ela contribuirá para o cálculo da projeção das atividades em
execução bem como de suas sucessoras.
Orienta-se para o cálculo da equipe média em cada atividade, a que foi
apropriada durante a última semana. Em alguns casos específicos a equipe
real é muito inferior que a equipe prevista. Quando isso é detectado pela
apropriação, o coordenador e o engenheiro de produção é alertado para tomar
as devidas providências muito antes da finalização do relatório.
4) Determinação da produção do empreiteiro.
No caso do empreiteiro onde reza um contrato que define um custo fixo e um
prazo que provavelmente foi extraído com base no plano básico da obra, a
produtividade é de única responsabilidade do empreiteiro porém faz-se
necessário o cumprimento do prazo da atividade principalmente se ela for
72
crítica, para garantir o inicio das suas sucessoras e conseqüentemente o prazo
final da obra.
Para determinar a produção do empreiteiro, são apropriados os quantitativos
executados e os dias trabalhados. É lançado no software Superproject o
percentual executado ( quantidade executada dividida pela quantidade total ) e
o número de dias trabalhados. Com os dados é possível efetuar o cálculo da
produção e projetar a data de fim da atividade.
5) Cálculo da projeção da obra.
De posse da planilha eletrônica citada na coleta de dados, é elaborado a
totalização das horas trabalhadas em cada atividade. É também através das
medições encontrados os percentuais executados das atividades conforme
descrito acima. Os dados são introduzidos através de um layout do software
superproject e calcula-se o projeto
Calcular o projeto significa projetar as novas datas de início e fim das
atividades em execução e a serem executadas com a utilização dos dados
reais de horas trabalhadas e percentuais executados que foram apropriados e
medidos no canteiro de obra.
6) Emissão dos relatórios de avaliação física.
Os relatórios de avanço físico da obra são gerados com base na apropriação
dos dados reais da obra, coletados no canteiro, que subsidiam a projeção de
73
novas datas de fim das atividades em andamento e conseqüentemente as
novas datas de início e término das suas sucessoras.
Após calcular o projeto, ou seja, a obra, os relatórios são emitidos em formato
padrão e após avaliados pelo engenheiro de planejamento são distribuídos aos
responsáveis.
Os relatórios são avaliados em reuniões periódicas quinzenais no canteiro de
obra pela coordenação do projeto, pelo engenheiro de planejamento, pela
coordenação da obra, pelos engenheiros executores da obra e partes
interessadas.
Nas reuniões são debatidos os problemas que os relatórios apontam e são
determinadas ações corretivas e preventivas buscando sempre cumprir os
prazos determinados quando foi elaborado o plano básico da obra.
O plano básico da obra é o referencial que todos os envolvidos procuram
perseguir. A posição real que a obra está no momento atual é comparado com
a posição de como ela deveria estar nesta mesma data no plano básico. As
datas de início, datas de término ou fim, percentuais e qualquer outro valor
referente ao plano básico é denominado como “planejado” e aos mesmos
valores referentes ao posicionamento da obra apropriado no canteiro ou
projetado pelo cálculo do malha é denominado “realizado / projetado”.
Os relatórios são apresentados no anexo IV e descritos a seguir.
74
3.2.3 Relatório de avanço físico
O relatório de avanço físico tem em seu cabeçalho, além da identificação da
obra, quatro datas importantes: “Data de Cálculo” que é a data em que os
dados apropriados foram totalizados; Data de “início do projeto” que foi a data
que a primeira atividade da obra foi iniciada, coincidente com a data de início
do plano; Data de “Término Básico” que foi a data prevista para terminar a obra
e “Fim do projeto” que é a data projetada para o término da obra em função dos
dados apurados até a data de cálculo.
No relatório de avanço físico as atividades são impressas na ordem crescente
dos índices que elas apresentam, ou seja, ele é impresso da atividade de pior
índice de avanço físico para a atividade de melhor índice de avanço facilitando
na sua analise através do principio de Pareto, onde afirma que 80% das
consequências advém de 20% das causas.
A participação que uma atividade contribui para o avanço real é calculado
utilizando-se o percentual executado dessa atividade até a data da última
apropriação no canteiro multiplicado pelo peso que ela representa na obra.
PAR = %executado x peso (Percentual de Avanço Real)
Da mesma forma, a participação de uma atividade para o avanço planejado da
obra (avanço proposto através do plano básico) é calculado utilizando o
percentual planejado dessa atividade até a data da ultima apropriação
multiplicado pelo peso que ela representa na obra.
75
PAB = %planejado x peso (Percentual de Avanço Básico)
O avanço relativo de uma atividade, ou seja, a interferência de uma atividade
no avanço físico da obra como um todo é representada pela diferença entre a
participação da atividade no avanço real da obra e a participação da atividade
no avanço planejado da obra.
Avanço relativo de uma atividade na obra = PAR – PAB
Desta forma:
Avanço relativo de uma atividade na obra > 0 significa que a atividade está
adiantada; Avanço relativo de uma atividade na obra < 0 significa que a
atividade está em atraso; Avanço relativo de uma atividade na obra = 0 significa
que a atividade está conforme o planejado.
No relatório existem duas colunas para representar o avanço relativo das
atividades da obra: Global e Crítico. A coluna “Global” contempla todas as
atividades e a coluna “Crítica” particulariza somente as atividades do caminho
crítico.
O somatório do avanço real de todas as atividades, ou seja, a soma aritmética
de PAR representa o percentual de avanço real da obra. O somatório do
avanço básico de todas as atividades, ou seja, a soma aritmética de PAB
representa o percentual de avanço planejado da obra.
A diferença entre o somatório de PAR e o somatório de PAB, ou seja, ( PAR –
PAB) indica:
76
O valor percentual de obra adiantada, se o resultado for maior que zero.
O valor percentual de obra atrasada, se o resultado for menor que zero.
O valor percentual de obra conforme o planejado, se o resultado for zero.
Completando o relatório temos que a diferença do somatório de PAR e do
somatório de PAB aponta o percentual de avanço global da obra como um todo
podendo ser avaliado também somente o percentual de avanço físico do
caminho critico.
3.2.4 Relatório de produtividade e produção
Este relatório fornece os índices de produtividade e produção que a equipe
alcançou na execução das atividades. Estão presentes neste relatório todas as
atividades em andamento ou que terminaram no período da medição. A
principal finalidade deste relatório é avaliar o desempenho criteriosamente das
atividades em execução tendo como base para comparação a previsão do
plano básico.
O cabeçalho informa a data de apuração dos dados e a data projetada para o
término do projeto. No corpo do relatório é informado para cada atividade:
- Código, nome, unidade, quantidade e percentual executado.
Os dados comparativos entre o previsto (básico) e o realizado (projetado) são:
77
- Duração, data de inicio, data de fim, produtividade média diária, produção
media diária e equipe.
Além destas informações, estão disponíveis no relatório dois índices de grande
importância para caracterização do avanço fisco. São eles:
1) Produtividade da Atividade:
É a relação entre as horas previstas e as horas projetadas de uma atividade
que indicam:
Índice = 100% significa que a atividade tem o somatório de horas básicas
correspondente às horas projetadas em função do já realizado e apropriado até
o momento.
Índice > 100% significa que a atividade está gastando segundo projeção até o
momento menos horas do que as horas previstas no plano básico
demonstrando eficiência.
Índice < 100% significa que a atividade está gastando segundo projeção até o
momento mais horas do que as horas previstas no plano básico demonstrando
deficiência.
2) Índice de Produção:
Para cálculo deste índice é considerado o numero de dias em que a atividade é
apontada no formulário de apropriação. O índice é a relação entre o
78
quantitativo realizado diariamente e o quantitativo que deve ser produzido
diariamente de acordo com o plano básico da obra. O índice produtivo indica:
Índice = 100% significa que a produção da equipe na atividade é igual a
produção esperada no plano básico.
Índice > 100% significa que a produção da equipe na atividade é maior que a
produção esperada no plano básico demonstrando que é possível terminar a
atividade com menos dia de trabalho do que os dias previstos para executar
Índice < 100% significa que a produção da equipe na atividade é menor que a
produção esperada no plano básico demonstrando que a atividade gastará
mais dias de trabalho do que os dias previstos para executar caso não melhore
essa produção.
3.2.5 Avaliação dos resultados
A avaliação dos relatórios é feita quinzenalmente com a coordenação da obra
em reuniões onde as informações são discutidas.
Do relatório de avanço físico é possível tirar várias conclusões, como:
- Quais as atividades estão mais atrasadas em função do peso na obra e
quem merecem atenção.
- Das atividades atrasadas, quais pertencem ao caminho crítico e que
devem sofrer interferência para não comprometer a data final da obra.
79
- Qual é o percentual global e crítico da obra como um todo e seu
indicativo se a obra tem ou não chance de ser recuperada ou adiantada.
- Quais as datas de início e fim não foram cumpridas.
- Qual a data prevista, ou projetada, para o final da obra se a execução
continuar neste mesmo ritmo.
Associados ao relatório de produtividade e produção que mostra:
- Qual a equipe que a execução da obra está utilizando em comparação
com a equipe que deveria estar atuando
- Qual a produtividade da equipe
- Qual é a produção da equipe alocada na atividade.
Então, é possível que a equipe representada pela força pensante da
administração, planejamento e da obra encontre as soluções e determine as
ações para a garantia do cumprimento do prazo previsto.
Várias são os fatores que levam aos índices porém sem os ter para avaliar não
se percebe no canteiro o grau de comprometimento que ele pode causar no
andamento da obra e que reflete no financeiro do empreendimento. Muitas
vezes soluções pequenas são tomadas e que mudam completamente os
valores do relatório seguinte.
80
Observando o problema em função do índice alcançado, intervenções simples
como a melhoria no transporte de materiais, acréscimo em um jogo de forma,
adequação do equipamento utilizado, mudança no horário de trabalho da
equipe de produção de argamassa, estocagem correta do produto no local da
atividade para fácil acesso do oficial e até uma previa conversa com mestres e
encarregados significam uma imensa melhoria na produtividade. Uma vez
garantida a produtividade, intervenções de procurar manter a equipe prevista
para executar a atividade passa a garantir também a produção necessária para
cumprir o prazo determinado e o sucesso da obra como um todo.
3.3 ACOMPANHENTO FINANCEIRO
O acompanhamento financeiro é o confronto entre os gastos financeiros
realizados e o que se deveria gastar em função do valor do trabalho feito. Os
gastos realizados são contabilizados com o pagamento de notas fiscais mais
mão de obra e os gastos previstos são baseados nos custos do orçamento da
obra. O confronto pode gerar valores positivos ou negativos que demonstram o
quadro financeiro da obra mensalmente. Para se chegar ao resultado, são
necessários os seguintes processos:
3.3.1 Planilha de medição
A planilha de medição é o valor do trabalho realizado no mês. Ao se levantar os
quantitativos dos serviços realizados é preenchido a planilha de medição onde
o valor do trabalho feito é o quantitativo medido dos serviços da obra
81
executados no mês multiplicado pelos seus respectivos custos. A planilha de
medição é o faturamento da obra considerando para base de cálculo o custo
unitário dos serviços orçados acrescidos das despesas indiretas formando o
preço unitário de venda. O anexo V apresenta uma planilha de medição
3.3.2 Processo de apuração dos dados
As despesas realizadas e conseqüentemente contabilizadas são informadas
pelo setor financeiro da organização. Destas despesas são selecionados os
valores quantitativos e financeiros dos estoques que são aqueles em que
houve efetivamente o pagamento e que ainda não foram aplicadas na obra.
Geralmente, os estoques ocorrem com o pagamento de notas fiscais relativas
ao recebimento de materiais onde a sua aplicação se dará somente quando
iniciarem as atividades que os forem consumir. As informações do almoxarifado
da obra associadas aos serviços medidos são as referências para a
identificação do estoque.
Outro caso específico é os valores em que foram contemplados na medição e
que ainda não foram efetivamente pagos e contabilizados. A estes valores deu-
se o nome de compromissado. Estas despesas acontecem geralmente no mês
subseqüente à apuração. O pagamento dos encargos sociais sobre a mão de
obra é um compromissado constante uma vez que alguns impostos vencem no
início do mês subseqüente ao pagamento de salários da mão de obra. Outro
exemplo de compromissado é o pagamento de empreiteiros que apresenta no
final do mês da apuração a nota fiscal dos serviços prestados, os seus serviços
82
são faturados na planilha de medição da obra porém a nota fiscal do
empreiteiro somente será liquidada nos primeiros dias do mês subseqüente.
Após a apuração dos dados o relatório padrão de acompanhamento financeiro
é elaborado.
3.3.3 Relatório financeiro
O relatório padrão da organização consiste em várias áreas definas como
cabeçalho, contábil, compromissado, estoque, despesas realizadas, medições,
resultado, justificativas e rodapé. O anexo VI apresenta um relatório de
acompanhamento financeiro identificando todas as áreas.
No cabeçalho encontram-se a identificação da obra.
Na área identificada como contábil, são apresentados os lançamentos das
despesas realizadas contabilmente no mês corrente e as despesas realizadas
contabilmente acumuladas até o período da apuração. As despesas são
separadas por rubricas de materiais, serviços e mão de obra.
Na área identificada como compromissado, são relatadas as despesas cujos
serviços realizados já foram medidos mas os valores realizados até o período
ainda não foram contabilizados.
Na área identificada como estoque, são relatadas as despesas já
contabilizadas mas que ainda não foram medidas conforme o orçamento da
obra. A ocorrência destas despesas geralmente acontece quando os materiais
chegam no canteiro e as notas fiscais são efetivamente pagas e os serviços
83
ainda estão para iniciar portanto, não medidos. Pode também ocorrer a
prestação de serviços ou empréstimo de mão de obra para outras obras em
caráter emergencial.
Na área identificada como despesas realizadas, é apresentado a concretização
da despesa realizada que espelham o produto medido da obra até o período.
Ele consolida o gasto realizado acumulado para executar todos os serviços até
o momento da apuração. O valor deste campo é caracterizado pela soma dos
valores contabilizados com os valores compromissados subtraindo os valores
de estoque.
Na área identificada como medições, é apresentado o somatório das medições
realizadas, ou seja, as medições acumuladas até o período.
Na área identificada como resultado, é apresentado o resultado final da obra
até o período. O resultado é representado em forma de moeda pela diferença
entre a medição acumulada e as despesas realizadas e também em forma de
percentual pelo resultado encontrado pela diferença acima dividido pelo
somatório das medições.
Na área identificada como justificativas, é descrita a busca dos motivos que
geraram o resultado. É uma macro comparação entre os custos orçados e
realizados de mão-de-obra, materiais e serviços. Nesta área são relatados os
valores de “ganhos” e “perdas” que procuram justificar o resultado encontrado.
Na área identificada como rodapé, é informado o valor do orçamento e os
percentuais de avanço físico e financeiro do empreendimento. O percentual de
84
avanço físico vem do cálculo realizado no relatório de avanço físico e o
percentual de avanço financeiro, é calculado pelo somatório das medições
dividida pelo valor do orçamento da obra.
3.3.4 Avaliação dos resultados
A avaliação do relatório de acompanhamento financeiro é feita mensalmente
com a coordenação da obra e os empreendedores em reuniões onde as
informações são discutidas e ações são definidas.
O principal valor deste relatório encontra-se na área de resultado. Se esse
valor for positivo indica que a obra até o momento apresentou eficiência e caso
contrario apresentou ineficiência. As justificativas apontam os itens que
contribuíram positivamente e negativamente para o resultado.
Um fator que colabora negativamente para as obras estudadas é o fato de que
os valores orçados para mão de obra são fixos e não contemplam os dissídios
da construção civil provocando um gasto que não pode ser medido.
Um fator que colabora positivamente para o resultado é a negociação com os
fornecedores em função da grande quantidade a ser comprada. Assim, é
possível em alguns casos adquirir os materiais diretamente dos fabricantes.
Outro fator positivo diz respeito a execução das soluções construtivas que
garantem o padrão do projeto a um menor custo. Muitas vezes os serviços não
são comprados diretamente do mercado. É comprada a matéria prima do
mercado e a fabricação e instalação é executada no próprio canteiro de obras.
85
A exemplo disso, pode-se citar as estruturas metálicas e as esquadrias de
alumínio.
Os resultados vão confirmando as previsões do orçamento e do plano físico e
financeiro da obra. Quando existe algum indicativo de problema, é através das
ações determinadas nas reuniões que se procura a correção atuando em suas
causas equilibrando o desembolso com o orçamento disponível.
86
4. CONCLUSÃO
O planejamento e o acompanhamento físico / financeiro são ferramentas que
tem uma grande importância na execução de qualquer empreendimento.
Devem ser flexíveis estando sempre atendendo as necessidades de mudança
subsidiando todas as diretrizes com dados concretos para assegurar o
sucesso.
Planejar é uma tarefa continua e deve ser exercida de forma consciente e
realista sabendo que quanto mais difícil e ameaçados as previsões mais
refinados devem ser os estudos para minorar os desagradáveis efeitos
surpresas.
Acompanhar é o exercício da vigilância para que tudo se passe de acordo com
as regras estabelecidas em um plano, tendo sempre em mãos uma imagem
atual confrontada com uma imagem esperada do empreendimento para que
seja identificada as ações que se fizerem necessárias.
Assim, para uma obra de construção civil, onde os trabalhos são executados
de forma artesanal, a quantidade de atividades é grande, o numero de itens de
materiais é imenso, os orçamentos são sempre enxutos; O bom uso destas
ferramentas, uma vez que possuem todas as informações de estratégia e
controle para conduzir o prazo e o custo, concederão um grande alivio ao
administrador da obra, liberando-o para o efetivo desempenho de supervisão e
ao empreendedor, liberando para melhorias e a busca de novas estratégias do
mercado.
87
5. ANEXOS
88
Anexo I – Agrupamento das atividades
Anexo II – Plano executivo
Anexo III – Formulários de Apropriação
EFETIVO DIÁRIOOBRA: DATA : _____/_____/_____
FUNCIONÁRIOS PRESENTE AUSENTE FÉRIAS LICENÇA MÉDICA TOTALMÃO DE OBRA INDIRETA
Engenheiro CivilEngenheiro de InstalaçõesTécnico Segurança do TrabalhoTécnico Nível MédioEstagiárioSecretáriaMestre de ObrasEncarregado de AlmoxarifadoEncarregado de AcabamentoEncarregado de CarpinteiroEncarregado de ArmaçãoEncarregado de ConcretoEncarregado de ElétricaEncarregado de PinturaFeitorAlmoxarifeAux. AlmoxarifeFerramenteiroApontadorMotoristaVigiaAuxiliar de Serviços GeraisAuxiliar de EscritórioGuincheiroMeio Oficial de PedreiroServenteTOTAL
MÃO DE OBRA DIRETAPintorMeio Oficial de PintorGesseiroCarpinteiroMeio Oficial CarpinteiroPedreiroMeio Oficial de PedreiroServenteImpermeabilizadorMeio Oficial de ImpermeabilizaçãoBombeiroMeio Oficial de BombeiroEletricistaMeio Oficial de ElétricaArmadorSoldadorMarceneiroOperador de BetoneiraTOTALTOTAL GERAL
OBSERVAÇÃO :
Apropriação de ServiçosObra: Exemplo
Código Nome da AtividadeEmassamento
Paredes e Tetos
Pintura Latex em tetos
Pintura acrílica em paredes
Pintura acrílica em tetos dos
I.S.
28201 B2-Pintura Interna - Emassamento e pintura 1ª Demão 100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
Unid. Cômodos N823 Lavagem (183) 100,00% 100,00% 100,00%
Máquina (Pressur.Injetáveis) (184) 100,00% 100,00% 100,00%
Sala Farmac. (185) 100,00% 100,00% 100,00%
Vestiário Feminino (186) 100,00% 100,00% 100,00%(azulejo)
(pintura acrílica)
Vestiário Masculino (187) 100,00% 100,00% 100,00%(azulejo)
(pintura acrílica)
Circulação Lab.tecnologia Farmacéutica (204) 100,00% 100,00% 100,00%
Lab.Tec.Farm.II Ensino (205) 100,00% 100,00% 100,00%
Gabinete (206) 100,00% 100,00% 100,00%
Lab.Tec.Farm.I Ensino (207) 100,00% 100,00% 100,00%
Equipamentos Finos (208) 100,00% 100,00% 100,00%
Drágea Redonda (209) 100,00% 100,00% 100,00%
Lab.Tec.Cosm.Ensino (210) 100,00% 100,00% 100,00%
Circulação Lab.Produtos Farmaceuticos (211) 100,00% 100,00% 100,00%
Circ.Passarela (212) 100,00% 100,00% 100,00%
Escada BL 2B (213)Parede 100,00% 100,00% 100,00%
(teto é o fundo da escada)
Piso degraus (20x)
Apropriação de ServiçosObra: Exemplo
Código Nome da AtividadeEmassamento
Paredes e Tetos
Pintura Latex em tetos
Pintura acrílica em paredes
Pintura acrílica em tetos dos
I.S.
Piso Patamar
Espelhos (22x)Hall Escada (214) 100,00% 100,00% 100,00%
Caixa Elevadores BL 2B (215e216) 100,00% 100,00%
DML BL 2B (217) 100,00% 100,00% 100,00%(azulejo)
(pintura acrílica)
Ensaios Biológicos I (223) 100,00% 100,00% 100,00%
Ensaios Biológicos II (224) 100,00% 100,00% 100,00%
Lab.Informática (228) 100,00% 100,00% 100,00%
Reuniões (229) 100,00% 100,00% 100,00%
Lab. Farmacotécnica Pesquisa (230) 100,00% 100,00% 100,00%
Alunos (231) 100,00% 100,00% 100,00%
Alunos (232) 100,00% 100,00% 100,00%
Circulação dep.Produtos Farmaceuticos (233) 100,00% 100,00% 100,00%
Circ.Passarela (234) 100,00% 100,00% 100,00%
Escada BL 2C (235)Parede 100,00% 100,00% 100,00%
(teto é o fundo da escada)
Piso degraus (20x)
Piso Patamar
Espelhos (22x)Hall Escada (236) 100,00% 100,00% 100,00%
Apropriação de ServiçosObra: Exemplo
Código Nome da AtividadeEmassamento
Paredes e Tetos
Pintura Latex em tetos
Pintura acrílica em paredes
Pintura acrílica em tetos dos
I.S.Caixa Elevadores BL 2C (237e238) 100,00% 100,00%
DML BL 2C (239) 100,00% 100,00% 100,00%(azulejo)
(pintura acrílica)
I.S.Masculino - BL 2C (240) 100,00% 100,00% 100,00%(azulejo)
(pintura acrílica)
I.S.Feminino - BL 2C (241) 100,00% 100,00% 100,00%(azulejo)
(pintura acrílica)
Recepção (242) 100,00% 100,00% 100,00%
Farmanet (243) 100,00% 100,00% 100,00%
Lavagem (244) 100,00% 100,00% 100,00%
Lab.Farmacotécnica Ensino (245) 100,00% 100,00% 100,00%
Instrum. (246) 100,00% 100,00% 100,00%
Lab.Farmacotécnica Ensino (247) 100,00% 100,00% 100,00%
Circulação (248) 100,00% 100,00% 100,00%
Peso 100,00% 0,6090802 0,1038230 0,2840313 0,0030656
Anexo IV – Relatórios de Avanço Físico
Anexo V – Planilha de Medição
Projeto :Planilha de orçamento - MediçãoObra: ExemploMedição n°: 21 Período : 01/09/06 a 30/09/06Base de Dados : Planilha de Orçamento de 31/10/2004
Item Descrição dos Serviços Unid. Quant. Preço Unitário Preço Total
IMPLANTAÇÃO, MOVIMENTO DE TERRA E DESMOBILIZAÇÃO02. IMPLANTAÇÃO DA OBRA02.07 Equipe de Apoio
02.07.02030 Servente para limpeza do canteiro, descarga e transporte de materiais h 690,00 4,73 3.263,70
02.07.02031 Carpinteiro h 180,00 7,36 1.324,80 02.07.02032 Bombeiro ou eletricista h 180,00 7,73 1.391,40 02.07.02033 Meio oficial h 180,00 5,55 999,00
TOTAL DA ETAPA 6.978,90
TOTAL DA IMPLANTAÇÃO, MOVIMENTO DE TERRA E DESMOBILIZAÇÃO 6.978,90
BLOCO A09. ALVENARIAS E VEDAÇÕES09.15 Encunhamento09.15.09015 Encunhamento de alvenaria de 9cm com tijolo maciço m 272,40 8,22 2.239,13 09.17 Andaimes09.17.09018 Andaime tipo cavalete para alvenaria e revestimentos internos m2 432,40 2,13 921,01
TOTAL DA ETAPA 3.160,14
16. MARCOS E CONTRAMARCOS16.01 Marcos de Madeira16.01.16001 Marco para porta PM1 - 82x210cm, de madeira Ipê, largura 12x3cm,
jabre 3,5cm, para verniz un 32,00 106,50 3.408,00
16.01.16002 Marco para porta PM2 - 164x210cm, de madeira Ipê, largura 12x3cm,jabre 3,5cm, para verniz un
2,00 146,17 292,34
16.02 Marcos Metálicos16.02.16005
Assentamento de marco metálico de porta corta fogo, 80x210cmun
4,00 63,45 253,80
TOTAL DA ETAPA 3.954,14
20 REVESTIMENTO INTERNO20.01 Chapisco20.01.20001 Chapisco 1:3 - cimento e areia, em paredes m2 2.192,67 3,33 7.301,59 20.02 Reboco20.02.20003
Reboco com argamassa massical, espessura 2cm, em paredes internasm2
7.083,17 12,14 85.989,68
20.03 Emboço20.03.20005 Emboço 1:6 - cimento e areia, espessura 2cm m2 171,86 11,99 2.060,60
TOTAL DA ETAPA 95.351,87
35 SERVIÇOS COMPLEMENTARES35.09 Alvenaria para Casa de Maquinas e Passarelas35.09.35015 Marcação de alvenaria esp=9cm m 14,00 3,01 42,14 35.09.35016
Alvenaria de tijolo furado, espessura 9cm, assentamento com massicalm2
38,50 19,73 759,61
35.09.35017 Verga de concreto fck 13,5MPa, 9x10cm m 2,50 10,14 25,35 35.09.35018 Encunhamento de alvenaria de 9cm com tijolo maciço m 14,00 8,43 118,02
TOTAL DA ETAPA 945,12 TOTAL DO BLOCO A 103.411,27
BLOCO B11. INSTALAÇÕES HIDRO-SANITÁRIAS11.01 Materiais para Água Fria (conforme lista de materiais)11.01.11001 Tubulações e conexões para rede de água fria - rede embutida gb 0,35 3.554,49 1.244,07 11.04 Materiais para Esgoto (conforme lista de materiais)
1/8
Projeto :Planilha de orçamento - MediçãoObra: ExemploMedição n°: 21 Período : 01/09/06 a 30/09/06Base de Dados : Planilha de Orçamento de 31/10/2004
Item Descrição dos Serviços Unid. Quant. Preço Unitário Preço Total
11.04.11010 Tubulações e conexões para rede de esgoto - rede embutida gb 0,24 3.320,52 796,92 11.04.11011 Tubulações e conexões para rede de esgoto - rede aparente gb 0,24 4.851,59 1.164,38 11.10 Mão de Obra para Instalações Hidro-Sanitárias
11.10.11020 Mão de obra para instalações hidro-sanitárias (equipe de 1 bombeiro e1 ajudante por 14 meses)
gb 0,10 17.106,00 1.710,60
TOTAL DA ETAPA 4.915,97
12. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS, DE LÓGICA, TELEFONIA E SPDA12.01 Materiais para Instalações Elétricas (conforme lista de materiais)12.01.12002 Perfilados, eletrocalhas e leitos para instalações elétricas gb 0,24 18.254,21 4.381,01 12.01.12003 Fios e cabos para instalações elétricas gb 0,07 44.357,81 3.105,05 12.01.12005 Caixas e conduletes para instalações elétricas gb 0,05 1.700,86 85,04 12.01.12006 Tomadas, interruptores e placas elétricas gb 0,70 2.400,74 1.680,52 12.01.12010 Materiais para subestação gb 0,20 75.407,75 15.081,55
12.03 Materiais para Rede de Lógica e Telefonia (conforme lista de materiais)
12.03.12012 Perfilados e eletrocalhas para rede de lógica e telefonia gb 0,25 6.975,77 1.743,94 12.03.12013 Fios e cabos para rede de lógica e telefonia gb 0,50 7.893,05 3.946,53 12.03.12014 Caixas e conduletes para rede de lógica e telefonia gb 0,05 9.325,21 466,26
12.05 Mão de Obra para Instalações Elétricas, de Lógica, Telefonia e SPDA
12.05.12024 Mão de obra para instalações elétricas, de lógica, telefonia e SPDA(equipe de 1 eletricista e 1 ajudante por 76 meses)
gb 0,20 60.499,36 12.099,87
12.05.12026 Mão de obra para instalação da subestação gb 0,20 10.168,45 2.033,69 TOTAL DA ETAPA 44.623,46
13 INSTALAÇÕES ESPECIAIS
13.01 Materiais para Instalação de Combate a Incêndio (conforme lista demateriais)
13.01.13006 Rede hidráulica para instalação de combate a incêndio - tubulação econexões - rede enterrada
gb 0,50 2.265,07 1.132,54
13.01.13014Mão de obra para instalação de combate a incêndio (equipe de 1bombeiro e 1 ajudante por 5 meses e de 1 eletricista e 1 ajudante por 2meses)
gb 0,10 8.193,29 819,33
TOTAL DA ETAPA 1.951,87
14. INTERVENÇÕES DECORRENTES DAS INSTALAÇÕES14.05 Intervenções Decorrentes de Instalação Elétrica14.05.14028 Furo em laje para passagem de tubulação elétrica até Ø 32mm un 50,00 10,84 542,00
14.05.14035 Canaleta de concreto 50x30cm com tampa metálica, na subestação m 7,00 237,34 1.661,38
14.05.14036 Assentamento de fechamento metálico de tubo e tela m2 14,00 37,37 523,18
14.05.14037 Fechamento de tubo e tela metálica malha 3x3 fio 12, para as baias dasubestação
m2 14,00 151,97 2.127,58
14.05.14038 Jateamento SA 2 1/2" e 1 demão de cromato de zinco 50 micras emfechamento em tubo e tela da subestação
m2 14,00 18,37 257,18
14.05.14039 Pintura esmalte em fechamento metálico em tubo e tela da subestação,2 demãos
m2 28,00 11,89 332,92
14.07 Intervenções Decorrentes de Instalação de Lógica e Telefonia
14.07.14041 Furo em laje para passagem de tubulação de lógica e telefonia até Ø32mm
un 3,00 10,84 32,52
14.09 Intervenções Decorrentes de Instalação de Combate a Incêndio14.09.14048 Furo em laje para passagem de tubulação de água até Ø 32mm un 24,00 10,84 260,16 14.09.14049 Furo em laje para passagem de tubulação elétrica até Ø 32mm un 24,00 10,84 260,16
14.09.14050 Caixa para hidrante de recalque de alvenaria de tijolo furado 9cm,60x40x45cm, com tampa de ferro fundido
un 1,00 194,95 194,95
2/8
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Item Descrição dos Serviços Unid. Quant. Preço Unitário Preço Total
TOTAL DA ETAPA 6.192,03
15. IMPERMEABILIZAÇÕES15.07 Impermeabilização de Lajes de Cobertura
Beirais
15.07.15024 Camada de regularização, espessura média 2cm, com argamassa 1:3 -cimento e areia
m2 395,42 9,01 3.562,73
15.07.15025Impermeabilização com 1 demão de primer da emulsão acrílica(diluição em 50% de água), 1 demão de emulsão acrílica, tela depoliéster gramatura 65 e malha 1x1mm e 2 demãos de emulsão acrílica
m2 395,42 45,39 17.948,11
15.07.15026 Proteção de impermeabilização com pintura acrílica, 2 demãos m2 612,63 7,08 4.337,42 15.12 Impermeabilização de Passarelas
Laje de piso
15.12.15037 Camada de regularização, espessura média 1,5cm, com argamassa 1:3 -cimento e areia
m2 280,00 7,59 2.125,20
15.14 Tratamento de Juntas de DilataçãoTratamentos de juntas de dilatação em cintas e vigas
15.14.15048Tratamento de junta de dilatação horizontal em topo de vigas commastique à base de poliuretano e arremate de cantoneira de ferro 1" x1" x 1/8"
m 10,20 36,43 371,59
Tratamentos de juntas de dilatação em pilares
15.14.15052 Tratamento de junta de dilatação vertical em face externa de pilarescom manta EPDM, emulsão acrílica e tela de poliéster
m 99,55 25,56 2.544,50
TOTAL DA ETAPA 30.889,55
16. MARCOS E CONTRAMARCOS16.03 Contramarcos16.03.16005 Contramarco para esquadria de alumínio m 8,20 44,36 363,75
TOTAL DA ETAPA 363,75
17. ESQUADRIAS METÁLICAS
17.03 Esquadria de Alumínio Anodizado Fosco 15 micras, Linha "Suprema"AlcoaJanelas de Alumínio
17.03.17004 Janela de alumínio JA01 - 572x160cm un 10,00 1.716,45 17.164,50 17.03.17005 Janela de alumínio JA01a - 572x160cm un 1,00 1.716,45 1.716,45 17.03.17006 Janela de alumínio JA01b - 572x160cm un 1,00 1.716,45 1.716,45 17.03.17007 Janela de alumínio JA02a - 572x160cm un 1,00 1.716,45 1.716,45 17.03.17008 Janela de alumínio JA02b - 572x160cm un 1,00 1.716,45 1.716,45 17.03.17011 Janela de alumínio JA04a - 501x160cm un (1,00) 1.503,39 (1.503,39)17.03.17012 Janela de alumínio JA04b - 501x160cm un 4,00 1.503,39 6.013,56 17.03.17013 Janela de alumínio JA05a - 501x160cm un 1,00 1.503,39 1.503,39 17.03.17014 Janela de alumínio JA05b - 501x160cm un 1,00 1.503,39 1.503,39 17.03.17015 Janela de alumínio JA07a - 487x160cm un 5,00 1.461,38 7.306,90 17.03.17016 Janela de alumínio JA07b - 487x160cm un 4,00 1.461,38 5.845,52 17.03.17017 Janela de alumínio JA08 - 280x160cm un 7,00 840,22 5.881,54 17.03.17019 Janela de alumínio JA12 - 672x160cm un 5,00 2.016,53 10.082,65 17.03.17020 Janela de alumínio JA13 - 672x160cm un 1,00 2.016,53 2.016,53 17.03.17023 Janela de alumínio JA18 - 588x160cm un 3,00 1.764,46 5.293,38 17.03.17024 Janela de alumínio JA19 - 588x130cm un 1,00 1.433,63 1.433,63 17.03.17026 Janela de alumínio JA37 - 571x263cm un (3,00) 2.816,48 (8.449,44)17.03.17027 Janela de alumínio JA42 - 280x85cm un 5,00 446,36 2.231,80 17.03.17028 Janela de alumínio JA43 - 192x85cm un 5,00 306,09 1.530,45 17.03.17030 Janela de alumínio JA53 - 397x130cm un 1,00 967,94 967,94 17.03.17031 Janela de alumínio JA54 - 572x85cm un 1,00 911,86 911,86
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Projeto :Planilha de orçamento - MediçãoObra: ExemploMedição n°: 21 Período : 01/09/06 a 30/09/06Base de Dados : Planilha de Orçamento de 31/10/2004
Item Descrição dos Serviços Unid. Quant. Preço Unitário Preço Total
17.03.17034 Janela de alumínio JA61 - 80x908cm un 2,00 1.362,36 2.724,72 17.03.17037 Janela de alumínio JA64 - 573,5x160cm un 1,00 1.720,95 1.720,95
TOTAL DA ETAPA 71.045,68
18 ESQUADRIAS DE MADEIRA18.01 Portas de Madeira
Portas para box de sanitário
18.01.18005 Porta de madeira Ipê tipo prancheta, 62x160cm, espessura 3cm, parapintura, para box de sanitário
un 7,00 117,01 819,07
18.01.18006 Porta de madeira Ipê tipo prancheta, 82x160cm, espessura 3cm, parapintura, para box de sanitário
un 2,00 130,22 260,44
18.02 Ferragens para Portas de Madeira
18.02.18007 Fechadura completa para porta de madeira, com maçaneta tipo bola,ref. 357/55, 200, ML-50 Papaiz ou similar
un 40,00 75,33 3.013,20
18.02.18013 Batente para porta de box sanitário, ref. Mafei un 10,00 23,09 230,90 18.02.18014 Dobradiça com mola para porta de box sanitário, ref. Mafei un 18,00 46,53 837,54
TOTAL DA ETAPA 5.161,15
20 REVESTIMENTO INTERNO20.02 Reboco
20.02.20003 Reboco com argamassa massical, espessura 2cm, em paredes internas m2 481,77 12,14 5.848,69
20.03 Emboço20.03.20005 Emboço 1:6 - cimento e areia, espessura 2cm m2 45,34 11,99 543,63 20.06 Revestimento Cerâmico
20.06.20006 Azulejo 20x20cm, cor branca acabamento fosco, ref. Cecrisa, comrejunte interno cor cinza
m2 400,32 36,09 14.447,55
TOTAL DA ETAPA 20.839,87
22 PISOS22.04 Piso Cimentado
22.04.22007 Cimentado desempenado, argamassa 1:4 - cimento e areia, espessura1,5cm, em escada
m2 61,00 18,04 1.100,44
22.14 Arremates de Acabamento de Piso
22.14.22015Arremate de degrau com cantoneira de ferro 1 1/2" x 1 1/2" x 1/8", comchumbador de barra chata 3/4" x 3/16" de 10cm, soldado cada 80cm m 84,00 30,45 2.557,80
TOTAL DA ETAPA 3.658,24
23. RODAPÉS / SOLIERAS / PEITORIS / SOCOLOS23.01 Rodapé23.01.23001 Rodapé de ardósia polida, altura 7cm, espessura 2cm m 145,00 9,24 1.339,80 23.04 Sócolos23.04.23011 Sócolo de alvenaria, altura 15cm m2 0,97 47,80 46,46
TOTAL DA ETAPA 1.386,26
24 BANCADAS E PRATELEIRAS24.07 Prateleira de Pedra24.07.24010 Assentamento de prateleira de ardósia m2 2,23 45,42 101,29
24.07.24012 Prateleira de ardósia, 167/192x27cm, espessura 2cm, polida nas duasfaces
un 3,00 52,25 156,75
24.12 Suportes para Bancadas e Prateleiras
24.12.24025 Suporte em metalon 50x30mm, chapa #18, comprimento 30cm, inclusivetampão de PVC
un 21,00 3,73 78,33
24.13 Alvenaria para Apoio de Bancadas
4/8
Projeto :Planilha de orçamento - MediçãoObra: ExemploMedição n°: 21 Período : 01/09/06 a 30/09/06Base de Dados : Planilha de Orçamento de 31/10/2004
Item Descrição dos Serviços Unid. Quant. Preço Unitário Preço Total
24.13.24027 Alvenaria de tijolo furado, espessura 9cm, assentamento com Massicalm2
18,00 19,60 352,80
TOTAL DA ETAPA 689,17
25 DIVISÓRIAS25.02 Divisória de Pedra25.02.25001 Assentamento de divisórias de ardósia m2 56,07 51,46 2.885,36
25.02.25002 Divisória de ardósia, espessura 3cm, polida nas duas faces, acabamentoItaliano
m2 56,07 86,15 4.830,43
TOTAL DA ETAPA 7.715,79
26. FECHAMENTOS E VEDAÇÕES26.01 Fechamento de Vidro26.01.26002 Vidro liso 5mm transparente, fixado com baguete m2 206,47 69,42 14.333,15
TOTAL DA ETAPA 14.333,15
28 PINTURAS28.03 Emassamento28.03.28012 Emassamento látex PVA 2 demãos, em paredes m2 4.699,83 5,47 25.708,07 28.03.28013 Emassamento látex PVA 2 demãos, em tetos m2 1.654,95 5,30 8.771,24
28.03.28014 Emassamento de portas de madeira com massa a óleo, 2 demãos,inclusive preparo com fundo branco fosco, 1 demão
m2 18,36 10,53 193,33
28.08 Vernizes e Resinas
28.08.27030 Verniz em portas de madeira, 2 demãos, inclusive selador, 1 demão m2 69,98 10,45 731,29
TOTAL DA ETAPA 35.403,93
35 SERVIÇOS COMPLEMENTARES35.20 Revestimento Interno35.20.35091 Gesso corrido aplicado em teto m2 2.114,38 9,28 19.621,45 35.28 Pintura35.28.35150 Pintura acrilica semi-brilho em paredes, primeira demão, inclusive
selador m2 2.627,52 6,54 17.183,98
35.28.35151 Pintura acrilica semi-brilho em tetos, primeira demão, inclusive seladorm2
1.237,61 6,54 8.093,97
35.28.35153 Pintura acrilica semi-brilho em tetos, segunda demão m2 87,52 3,15 275,69 TOTAL DA ETAPA 45.175,09 TOTAL DO BLOCO B 294.344,96
PLANILHAS COMPLEMENTARES DO CUSTO DIRETO01.03 DESPESAS ACESSÓRIAS COM MÃO DE OBRA DIRETA01.03.01 Cesta básica (até 5 salários mínimos) un 120,00 57,33 6.879,60 01.03.02 Vale Transporte un 7.800,00 2,18 17.004,00 01.03.03 Café com Leite e Pão un 5.200,00 0,86 4.472,00 01.03.04 Seguro de vida e acidentes pessoais un 120,00 10,56 1.267,20 01.03.05 Almoço Setorial un 2.600,00 3,20 8.320,00
TOTAL DA ETAPA 37.942,80
01.06 DESPESAS DE CONSUMO01.06.01 Medicamento mês 1,00 66,07 66,07 01.06.02 Cópias, plotagens e encadernações mês 1,00 132,15 132,15 01.06.03 Mat. de escritório (cartucho, papel, etc) mês 1,00 462,52 462,52 01.06.04 Mat. de limpeza / higiene do escritório mês 1,00 396,45 396,45 01.06.05 Combustíveis e lubrif. (tanque/semana) mês 1,00 687,18 687,18 01.06.06 Anúncios / publicações mês 1,00 660,75 660,75 01.06.08 Cemig mês 1,00 3.191,42 3.191,42
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Projeto :Planilha de orçamento - MediçãoObra: ExemploMedição n°: 21 Período : 01/09/06 a 30/09/06Base de Dados : Planilha de Orçamento de 31/10/2004
Item Descrição dos Serviços Unid. Quant. Preço Unitário Preço Total
01.06.07 Manutenção de equipamentos escritório mês 1,00 132,15 132,15 TOTAL DA ETAPA 5.728,69 TOTAL DAS PLANILHAS COMPLEMENTARES DO CUSTO DIRETO 43.671,49
BLOCO C11 INSTALAÇÕES HIDRO-SANITÁRIAS11.03 Materiais para Água Pluvial (conforme lista de materiais)11.03.11005 Tubulações e conexões para rede de água pluvial - rede aparente
gb 0,42 754,25 316,79
11.10 Mão de Obra para Instalações Hidro-Sanitárias11.10.11016 Mão de obra para instalações hidro-sanitárias (equipe de 1 bombeiro e
1 ajudante por 1 mês) gb 0,10 1.466,23 146,62
TOTAL DA ETAPA 463,41
15 IMPERMEABILIZAÇÕES15.07 Impermeabilização de Lajes de Cobertura
Beirais15.07.15015 Camada de regularização, espessura média 2cm, com argamassa 1:3 -
cimento e areia m2 57,50 9,01 518,08
15.07.15016 Impermeabilização com 1 demão de primer da emulsão acrílica(diluição em 50% de água), 1 demão de emulsão acrílica, tela depoliéster gramatura 65 e malha 1x1mm e 2 demãos de emulsão acrílica
m2
57,50 45,39 2.609,93
15.07.15017 Proteção de impermeabilização com pintura acrílica, 2 demãos m2 57,50 7,08 407,10 15.09 Impermeabilização de Rufos e Chapins de Concreto15.09.15018 Impermeabilização com 1 demão de primer da emulsão acrílica
(diluição em 50% de água), 1 demão de emulsão acrílica, tela depoliéster gramatura 65 e malha 1x1mm e 2 demãos de emulsão acrílica
m2
81,80 45,39 3.712,90
15.09.15019 Tratamento de juntas de retração e anti-compressão com emulsãohidroasfáltica m
52,00 8,47 440,44
15.09.15020 Proteção de impermeabilização com pintura acrílica, 2 demãos m2 98,00 7,08 693,84 TOTAL DA ETAPA 8.382,29
16 MARCOS E CONTRAMARCOS16.03 Contramarcos16.03.16004 Contramarco para esquadria de alumínio m 3,20 44,36 141,95
TOTAL DA ETAPA 141,95
20 REVESTIMENTO INTERNO20.01 Chapisco20.01.20001 Chapisco 1:3 - cimento e areia, em paredes m2 193,79 3,33 645,32 20.02 Reboco20.02.20003 Reboco com argamassa massical, espessura 2cm, em paredes internas
m2 115,76 12,14 1.405,33
20.03 Emboço20.03.20005 Emboço 1:6 - cimento e areia, espessura 2cm m2 59,00 11,99 707,41
TOTAL DA ETAPA 2.758,06
23 RODAPÉS / SOLEIRAS / PEITORIS / SÓCOLOS23.03 Peitoril23.03.23004 Peitoril de ardósia polida, em pedras montadas largura 7+16cm,
espessura 2cm, com polimento italiano 2 quinas boleadas, em janelas
m 39,50 24,63 972,89
TOTAL DA ETAPA 972,89
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Projeto :Planilha de orçamento - MediçãoObra: ExemploMedição n°: 21 Período : 01/09/06 a 30/09/06Base de Dados : Planilha de Orçamento de 31/10/2004
Item Descrição dos Serviços Unid. Quant. Preço Unitário Preço Total
TOTAL DO BLOCO C 12.718,60
BLOCO D12 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS, DE LÓGICA, TELEFONIA E SPDA12.01 Materiais para Instalações Elétricas (conforme lista de materiais)12.01.12002 Perfilados, eletrocalhas e leitos para instalações elétricas gb 0,75 5.977,86 4.483,40 12.03 Materiais para Rede de Lógica e Telefonia (conforme lista de materiais)
12.03.12011 Perfilados e eletrocalhas para rede de lógica e telefonia gb 0,75 98,73 74,05 12.05 Mão de Obra para Instalações Elétricas, de Lógica, Telefonia e SPDA
12.05.12021 Mão de obra para instalações elétricas, de lógica, telefonia e SPDA(equipe de 1 eletricista e 1 ajudante por 4,5 meses) gb
0,05 11.001,45 550,07
TOTAL DA ETAPA 5.107,52
13 INSTALAÇÕES ESPECIAIS13.01 Materiais para Instalação de Combate a Incêndio13.01.13001 Hidrantes gb 1,00 222,01 222,01
13.01.13004 Rede hidráulica para instalação de combate a incêndio - tubulação econexões - rede aparente
gb 0,20 3.420,75 684,15
13.01.13011Mão de obra para instalação de combate a incêndio (equipe de 1bombeiro e 1 ajudante por 0,5 mês e de 1 eletricista e 1 ajudante por 0,5mês)
gb 0,40 2.443,71 977,48
TOTAL DA ETAPA 1.883,64
17 ESQUADRIAS METÁLICAS17.06 Elementos de Tubo17.06.17018 Assentamento de guarda corpo de tubo, chumbado no piso m 6,50 20,14 130,91
17.06.17019 Guarda corpo metálico de tubo, altura 105cm, chumbado no piso, nopátio interno
m2 6,50 301,63 1.960,60
TOTAL DA ETAPA 2.091,51
22 PISOS22.15 Pavimentação de Pátios Internos
Pavimentação de pedra22.15.22010 Calçamento de pedra portuguesa, cor clara m2 112,00 37,56 4.206,72 22.15.22011 Calçamento de pedra portuguesa, cor escura m2 14,50 37,56 544,62
Passeios
22.15.22013 Passeio de concreto fck 15,0 MPa, espessura 6cm, no contorno externoda edificação
m2 32,60 31,99 1.042,87
TOTAL DA ETAPA 5.794,21
28 PINTURAS28.03 Emassamento28.03.28005 Emassamento látex PVA 2 demãos, em paredes m2 486,19 5,47 2.659,46 28.05 Pintura Látex Acrílica
Pintura acrílica em paredes
28.05.28007 Pintura acrílica semi-brilho, 2 demãos, em paredes, inclusive selador, 1demão
m2 117,25 9,69 1.136,15
Pintura acrílica em tetos
28.05.28011 Pintura acrílica semi-brilho, 2 demãos, em beirais, inclusive selador, 1demão
m2 48,36 9,69 468,61
TOTAL DA ETAPA 4.264,22 TOTAL DO BLOCO D 19.141,10
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Projeto :Planilha de orçamento - MediçãoObra: ExemploMedição n°: 21 Período : 01/09/06 a 30/09/06Base de Dados : Planilha de Orçamento de 31/10/2004
Item Descrição dos Serviços Unid. Quant. Preço Unitário Preço Total
BLOCO E12 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS, DE LÓGICA, TELEFONIA E SPDA12.04 Materiais para Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas SPDA
e Aterramento (conforme lista de materiais)
12.04.12019 Cabeamento e elementos de condução para SPDA gb 0,75 1.901,90 1.426,43 12.04.12021 Materiais diversos para SPDA gb 0,25 63,43 15,86 12.05 Mão de Obra para Instalações Elétricas, de Lógica, Telefonia e SPDA
12.05.12022 Mão de obra para instalações elétricas, de lógica, telefonia e SPDA(equipe de 1 eletricista e 1 ajudante por 8,5 meses) gb 0,05 20.771,58 1.038,58
TOTAL DA ETAPA 2.480,87
15 IMPERMEABILIZAÇÕES15.07 Impermeabilização de Lajes de Cobertura
Beirais15.07.15016 Proteção de impermeabilização com pintura acrílica, 2 demãos m2 34,31 7,08 242,91 15.09 Impermeabilização de Rufos e Chapins de Concreto15.09.15017 Impermeabilização com 1 demão de primer da emulsão acrílica
(diluição em 50% de água), 1 demão de emulsão acrílica, tela depoliéster gramatura 65 e malha 1x1mm e 2 demãos de emulsão acrílica
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15.09.15018 Tratamento de juntas de retração e anti-compressão com emulsãohidroasfáltica m 67,00 8,47 567,49
15.09.15019 Proteção de impermeabilização com pintura acrílica, 2 demãos m2 80,96 7,08 573,20 TOTAL DA ETAPA 1.921,93 TOTAL DO BLOCO E 4.402,80
TOTAL GERAL 484.669,12
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Anexo VI – Relatório de Avanço Financeiro
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