petrobras e os biocombustíveis
Post on 06-Aug-2015
4.046 Views
Preview:
TRANSCRIPT
1
José Sergio Gabrielli de AzevedoPresidente16 de Outubro de 2007
Petrobras e osBiocombustíveis
CDESConselho de Desenvolvimento Econômico e Social
2
As apresentações podem conter previsões acerca de eventos futuros. Tais previsões refletem apenas expectativas dos administradores da Companhia. Os termos antecipa", "acredita", "espera", "prevê", "pretende", "planeja", "projeta", "objetiva", "deverá", bem como outros termos similares, visam a identificar tais previsões, as quais, evidentemente, envolvem riscos ou incertezas previstos ou não pela Companhia. Portanto, os resultados futuros das operações da Companhia podem diferir das atuais expectativas, e o leitor não deve se basear exclusivamente nas informações aqui contidas. A Companhia não se obriga a atualizar as apresentações e previsões à luz de novas informações ou de seus desdobramentos futuros.
Aviso aos Investidores Norte-Americanos:
A SEC somente permite que as companhias de óleo e gás incluam em seus relatórios arquivados reservas provadas que a Companhia tenha comprovado por produção ou testes de formação conclusivos que sejam viáveis econômica e legalmente nas condições econômicas e operacionais vigentes. Utilizamos alguns termos nesta apresentação, tais como descobertas, que as orientações da SEC nos proíbem de usar em nossos relatórios arquivados.
Aviso
3
• Avanço da economia mundial• Crescimento da demanda• Condições climáticas em alteração• Preços altos dos energéticos• Capacidade de refino no limite• Instabilidade geopolítica e conflitos bélicos em importante países• supridores de energia• Forte dependência em energéticos não-renováveis
CONTEXTO
• Segurança no suprimento energético de longo prazo• Modicidade dos preços dos energéticos• Manutenção da competitividade da indústria local• Mudanças climáticas e meio ambiente
DESAFIOS PARA A POLÍTICA PÚBLICA EM ENERGIA
Cenário Energético Mundial
BIOCOMBUSTÍVEIS
4
O petróleo continua predominante na matriz energética mundial
39% 39% 39% 36% 35% 34% 34% 33%
22% 23% 24% 24% 25% 25% 26% 26%
26% 24% 24% 25% 26% 26% 27% 27%
6% 7% 6% 6% 6% 5% 5% 5%8% 8% 8% 9% 9% 9% 9% 9%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
1990 2002 2003 2010 2015 2020 2025 2030
Petróleo Gás Natural Carvão Nuclear Outras
Participação das fontes na matriz energética mundial
Cenário da demanda mundial de energia por fontes
Fonte: International Energy Outlook EIA / DOE 2006
5
FONTES RENOVÁVEIS
44,5 %
Fonte: MME, BEN 2006
Urânio1,2%
Madeira e Outras Biomassas
13,0%
Cana-de-Açúcar13,8% Outras Renováveis
2,9%
Gás Natural9,4%
Hidroeletricidade14,8%
Derivados de Petróleo
38,7%
Carvão Mineral6,3%
Matriz Energética
RENOVÁVEL
NÃO RENOVÁVEL
Brasil0
20
40
60
80
100
Mundo
14
86
4555
%
Brasileira - 2006
6
Evolução do consumo final de energia por setor* Mundo (106 tep)
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
7000
8000
1971 1976 1981 1986 1991 1996 2001
Residencial Outros Transportes Industrial
1971: 26,5% 2005: 30,3%Participação do setor transportes
SETOR TRANSPORTESSETOR TRANSPORTES
Fonte:Agência Internacional de Energia 2007(*Exceto setor energético e consumo não energético)
Ao longo das últimas décadas o setor transportes passou a ser o setor mais importante no consumo final de energia final.
2005
7
Evolução do consumo final de energia no setor transportes por segmento Mundo (106 tep)
0
500
1000
1500
2000
2500
1971 1976 1981 1986 1991 1996 2001
Rodoviário Ferroviário Aéreo Hidroviário Outros
1971: 62,5% 2005:73,2%Participação do segmento rodoviário
RODOVIRODOVIÁÁRIORIO
Fonte:Agência Internacional de Energia 2007
No setor transportes, predomina, com grande destaque, o modal rodoviário
2005
8
ÓLEO DIESEL41%
GASOLINA A24%
GNV4%
ÁLCOOL19%
BIODIESEL5%
OUTROS7%
Matriz Energética Veicular
Matriz Energética Veicular - 2020
ÁLCOOL13%
BIODIESEL0%
OUTROS7%
GASOLINA A26%
GNV3%
ÓLEO DIESEL51%
13,0 % renovável 24,0 % renovável
Fonte: BEN - Balanço Energético Nacional da EPE-Empresa de Pesquisa Energética – www.epe.gov.br
Matriz Energética Veicular - 2006
9
Com o crescimento da utilização de combustíveis fósseis, que ainda predominam nas matrizes mundiais, são crescentes os níveis de emissões de CO2, especialmente nas economias emergentes.
Tais projeções sinalizam para negociações internacionais mais intensas na 2ª fase do Protocolo de Kyoto (pós 2012), ou outro mecanismo que o substitua, buscando:
Maior comprometimento das nações que não ratificaram o Protocolo, especialmente EUA e Austrália
Maior envolvimento das nações emergentes, principalmente China e Índia
Source: EIA – International Energy Outlook 2006
Pressões ambientais crescentes em escala global para produção e oferta socialmente responsáveis de energia e de combustíveis mais limpos
Matriz Energética Mundial
Estímulos - Questões Ambientais
10Fonte: NPC Global Oil & Gas Study, June 29, 2007
Contribuição dos biocombustíveisTr
ansp
orte
de
Com
bust
ívei
s Lí
quid
os(M
ilhõe
s de
Bar
ris p
or D
ia)
Con
trib
uiçã
o R
elat
iva
dos
Bio
com
bust
ívei
s(P
erce
ntua
l)
Percentual
Total Líquidos
Óleo
Biocombustíveis
Ano
Neste cenário haverá o crescimento dos biocombustíveis no Mundo
11
• Predomínio dos veículos flex-fuel nas vendas, com emergência dos veículos a diesel a partir da liberação de seu uso em veículos de pequeno porte;
• Veículos híbridos (principalmente flex/elétrico) ocupam espaço ainda muito limitado em 2020.
Vendas de Veículos Leves no Brasil
0%
20%
40%
60%
80%
100%
2003 2006 2010 2012 2015 2020
Gasolina flex-fuel Diesel Álcool Híbridos
Demanda – Vendas Crescentes de Veículos Flex-Fuel no Brasil
• Veículos a GNV (bicombustíveis) considerados nas frotas a gasolina e flex-fuel
• Híbridos corresponderiam a 0,3% da frota em 2020
Frota de Veículos Leves no Brasil
0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
30.000
35.000
40.000
1996 2006 2012 2015 2020
Gasolina C Álcool hidratado Flex-fuel Diesel
mil veículos
18,9%
71,6%
1,2%
8,3%
2,8%
31,8%
5,6%
59,8%
4,5%
43,3%
4,6%
47,6%12,2%
73,2%
4,1%
10,5%
26,6%
69,8%
3,6%
12
1976 1980 1984 1988 1992 1996 2000 20061972
GNV
ÁLCOOL
GASOLINA
120000
140000
160000
10000
80000
60000
40000
20000
0
1000
BEP
Brasil é o primeiro país a obter benefícios a partir do álcoolOs motivadores originais foram segurança energética e atratividade econômica; Hoje, também se consideram os benefícios ambientais.
PROÁLCOOLVeículo à Álcool
Ínicio da desregulamentação
do setor
Fim da regulação 1999 Veículos
Flex-Fuel
Exportação de Álcool 2005
Durante esse
período, a utilização de etanol evitou 644 milhões de toneladas
de emissão de CO2
Fonte: MME, BEN 2006
Usado em até 10% com petróleo, o etanol substitui chumbo e MTBE como oxigenado, sem prejudicar o ar e a água.
13
O Etanol pode também pode ser introduzido como um substituto total ou parcial do petróleo
Fonte:Henry Joseph Jr. ANFAVEA - Volkswagen
Etanol
> 85%
25- 85%
10 - 25%
5 – 10%
< 5%
Mistura de Etanol
Sistema de Início Frio
Sistema Exaustor
Tubos de Entrada
Óleo de M
otor
Motor B
ásico
Conversor C
atalítico
Tanque de C
ombustível
Sistema Evaporativo
Sistema de Ignição
Filtro de Com
bustível
Dispositivo de Pressão
de Com
bustível
Bom
ba de Com
bustível
Injeção de Com
bustível
Carburador
------------------------------------Qualquer Veículo-----------------------------
--------------------------Veículos de até 15 -20 Anos------------------
Provavelmente NecessárioNão Necessário
14
• É esperado um forte aumento da demanda por etanol;• Etanol como substituto de chumbo e MTBE• Essa quantidade de consumo futuro poderá ser ainda maior se novos países aderirem àmistura obrigatória de etanol à gasolina.
Fonte: F.O. LICHT, 2004
Clean Air Act
Substituição do Chumbo
Substituição do MTBE
Padrão de Combustíveis Renováveis
Dema
nda G
lobal
por E
tanol
(Milh
ões d
e Litro
s/Ano
)
Crescimento da Demanda Mundial
Forte Crescimento da Demanda
15
• Apenas nos EUA, uma adição de 5,7% de etanol à gasolina se traduziria em um consumo de 30 bilhões de litros de etanol por ano.
Fonte: EIA/DOE; Comissão Européia; FO Licht; Copersucar
Um Mercado Promissor
Total: 31.1 bilhões de litros
Demanda Potencial considerando 5% de adição de etanol na gasolina5%0.7Tailândia
Percentual aprovado apenas em algumas regiões5%?Índia
Demanda Potencial considerando 5% de adição de etanol na gasolina em 20115%7.4
União Européia
Demanda Potencial considerando 10% de adição de etanol na gasolina10%4.5China
Demanda Esperada em 2012, de acordo com a Lei de Combustíveis Renováveis-16.8EUA
Demanda Potencial considerando 3% de adição de etanol à gasolina3%1.7Japão
ComentáriosAdição de Etanol
Demanda Potencial(Bilhões de Litros)País
Demandas Mundiais Potenciais - Etanol
16Fonte: GlobaInsight
Metas - Biocombustíveis no Mundo
Expectativa de 5% de biodiesel em 2012 e 10% de biodiesel em 2017Índia
Mistura de 10% de etanol na gasolina em 2030Japão
5% de biodiesel e etanol em 2010Argentina Substituição de 20% da gasolina por etanol em 2017Estados Unidos
Gasolina: 5% de adição de etanol em 2010 2% de biodiesel em 2010-12Canadá
5,8% de biocombustíveis em 2010Espanha10% de biocombustíveis em 2010França5% de biocombustíveis em 2010Itália5% de biocombustíveis em 2010Reino Unido8% de biocombustíveis em 2015Alemanha
5,75% de biodiesel em 201010% de biocombustíveis em 2020
União Européia
Metas para o uso de biocombustíveisPaís
Para substituir toda a gasolina do mundo, precisaríamos de 3 trilhões de litros de etanol e 427 milhões de hectares de cana plantados
17
Oferta Mundial de Etanol
18
Oferta Mundial de Biodiesel
Produção de Biodiesel no Mundo
-
1.000
2.000
3.000
4.000
5.000
6.000
7.000
8.000
9.000
10.000
2002 2003 2004 2005 2006
milhões de litros/ano
Alemanha França Itália Outros UE-25 E.U.A
19
Diferenças de produtividade na cana de açúcar
Fonte: FAO
0.2
0.6
1.7
2.2
Ásia ePacífico
Europa América doNorte
AméricaLatina
Terra Potencialmente Cultivável
(1.000 ha per capita)
61.455.6
48.6
13.9
Ásia ePacífico
Europa América doNorte
AméricaLatina
% do Potencial da Terra Cultivável em uso
• Disponibilidade de terra, água e baixo custo de mão-de-obra também beneficiamprodução na América Central e do Sul.
A América Latina possui a maior disponibilidade de terra cultivável per capta e utiliza apenas 13,9% do total
72.4169.34 71.13 73
67.77
Ásia EUA AméricaCentral
Américado Sul
Brasil
Produtividade da Cana-de-Açúcar
Yield por Hectar
1000
Kg/
Ha
Média Mundial
A América Latina oferece excelente potencial para aumentar a produção de etanol
20
Disponibilidade de Terras - BrasilTerritório nacional : 851 milhões de haEm milhões de hectares
FLORESTA AMAZÔNICA………..350ÁREAS DE PROTEÇÃO…………..55PASTAGENS………………………215CIDADES, LAGOS,AUTOPISTAS E PÂNTANOS........20
FLORESTAS CULTIVADAS……….5CULTURAS PERMANENTES........15CULTURA DA SOJA......................23CULTURA DA CANA.......................6 OUTRAS CULTURAS ANUAIS..…18
707OUTROS USOS 54
ÁREAS CULTIVÁVEIS E LIVRES DAFRONTEIRA AGRÍCOLA 90
TOTAL 851Fonte: MAPA, 2006
21
Diferenças de produtividade na cana de açúcar
• 33% das fontes de águas renováveis estão concentradas na América Latina;
Fontes Renováveis de Água
(m³ per capita – 1997)
6,984
27,673
33,097
0
5000
10000
15000
20000
25000
30000
35000
Mundo América Latina eCaribe
Brasil
Fonte: FAO
73%
19%
9%
20%
9%71%
Agricultura Doméstico Industrial
21%
18%
61%
Brasil
Mundo
América Latina e Caribe
Uso Anual de Água por Setor
Vantagens da América Latina
22
Balanço Energético - Etanol
0
2
4
6
8
10
C ana deA çucar
Tr igo B et errab a M ilho
Ener
gétic
a ra
zão
Source: World Watch Institute
Produtividade do Etanol
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
7000
cana deaçucar -
Brasil
açucar debeterraba -
EU
cana deaçucar -
India
Milho - USA Trigo - EU
litro
s po
r hec
tar
Produtividade do Etanol
23
Produtividade do Etanol
46,557,0
63,2 61,566,6 67,6 72,8
1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005
64,262,861,658,555,353,865,6
1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005
+ 57%
+ 22%
+11%
-14%
MTper HaProdutividade Brasileira
Produtividade Mundial Média
24
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
US$
/GJ
2002
Preço do Álcool no Brasil Preço da Gasolina regular de Rotterdam
1980 199519901985 2002
Source: Goldemberg 2004
103,3% 110,0%
0
20
40
60
80
100
120
140
PowerGasolina 100% Gasolina + Álcool 22%Álcool 100%
110,0%
132,4%
Consumption
Performance relativa do Motor à Etanol*
Redução do custo
*Fonte: Volkswagen (Brasil) – Apresentação preparada para “The Warren Centre for Advanced Engineering at Sydney University”
25
Energia renovável e Biocombustíveis
Investimentos de US$ 1,5 bilhão
Investimentos2008-2012 Metas 2012
Plantas de Biodiesel Disponibilidade de 938 mil m3/ano
H-Bio (Bio-Refino) Processamento de Óleo Vegetal 1.6 milhões m³/ano
Capacidade Instalada de Geração de Energia Elétrica de Fontes Renováveis de 365 MW
AlcodutosExportação de 4.7 bilhões de
m³/ano de Etanol
Energia Solar
Total evitado de emissões de Gases de Efeito Estufa (2008-2012): 19.5 bilhões de toneladas de CO2 equivalente
Projeto Embarcações de Etanol
Energia Solar
Outras Fontes de Energia Renovável
29%
46%
21%
4%
BiodieselDutos e ÁlcooldutosOutrosH-Bio
26Fonte: Ministério do Desenvolvimento da Indústria e Comércio
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
1800
1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 20060
0.5
1
1.5
2
2.5
3
3.5
4
Receitas com Exportações - F.O.B. Exportações (segundo eixo)
As exportações brasileiras de etanol cresceram fortemente nos últimos três anos, resultando em receitas de US$ 1,6 bilhões em 2006.
US$
Milh
ões
F.O
.B.
Bilh
ões
de L
itros
2003-2006: aumento de 352%
Oferta – Exportação Brasileira de Etanol
27
Investimentos para exportação do Etanol
Novo Alcoduto(1.150 Km)
Nova Rota Fluvial para o Etanol
Novo Alcoduto(1412 km)
Novo Alcoduto(919Km)
Terminal Marítimo de São Paulo
Terminal Marítimo do Rio de Janeiro
Replan – Duto Ilha Dágua (Fluxo Atual)
Rota Fluvial Tietê-Paraná
Senador Canedo – Duto São Sebastião
Replan – Duto Brasília Pipeline (OSBRA)
Replan – Duto Guararema
Dutos Existentes
Dutos Futuros
Terminal Existente
Terminal Futuro
Exportação
Meta: Exportação: 4.75 MM m3/ano em 2012Crescimento de 45,5% a.a. até 2012
2870% da Capacidade de Produção
30% da Capacidade de Produção
8 – Fiagril - Lucas do Rio Verde / MT9 – Agrosoja – Sorriso / MT10 – Barrálcool - Barra do Bugres / MT11 – Renobrás – Dom Aquino / MT12 – Granol – Anápolis / GO13 – Binatural – Formosa / GO14 – Biominas – Itatiauçu / MG15 – Caramuru – São Simão / GO16 – Soyminas – Cássia / MG17 – Fertibom – Catanduva / SP18 – Ponte di Ferro – Rio de Janeiro / RJ19 – Ponte di Ferro – Taubaté / SP20 – Biocapital – Charqueada / SP21 – Granol – Campinas / SP22 – BSBios – Passo Fundo / RS23 – Oleoplan – Veranópolis / RS24 – Brasil Ecodiesel – Rosario do Sul / RS
1 - Agropalma – Belém/PA2 - Brasil Ecodiesel – São Luís/MA3 - Brasil Ecodiesel – Floriano/PI4 - Brasil Ecodiesel – Crateús/CE5 - IBR – Simões Filho/BA6 - Brasil Ecodiesel – Iraquara/BA7 – Brasil Ecodiesel – Porto Nacional / TO
Produtores de BiodieselEm Operação (8)Em Operação até Dez/07 (16)
1
7
2
43
14
6 5
1312
23
1720 19
15
16
21
22
18
1110
9 8
24
Produção de Biodiesel no Brasil: Dezembro/2007
344 Usinas de Álcool
29
Construção de plantas de biodiesel
BA
MG
CE
Montes Claros
Quixadá
Semi-árido
Três Projetos em curso
Capacidade: 171 mil m3/ano (~1 milhão bpa)
Investimentos: ~ US$ 60 milhões
Geração de postos de trabalho Construção: 1.200 diretos e 400 indiretosOperação: 105 diretosProdução de matéria prima: 70.000 famílias
Início: 4T07
InsumosAgricultura familiar: mamona, algodão e palmeiras.Complementarmente: soja.
Todo biodiesel da Petrobras possui certificação social
Candeias
30
Leilão de biodiesel - ANP
45.00001.862,14 Fevereiro de 20075º
Agosto de 2006
Agosto de 2006
Junho de 2006
Dezembro de 2005
Data
1.825,38
1.746,48
1.753,79
1.859,65
1.904,84
Valor Médio Ponderado (R$)
1.290.000Média / Total
550.0004º
50.0003º
170.0002º
70.0001º
Quantidade Total (m³) Leilão
31
Rota Bioquímica
Rota Termoquímica
Combustíveis,Químicos e
outrosCo-geração
AçúcaresAçúcares
Gás de síntese
Bio-óleo
Gás de síntese
Bio-óleo
BiomassaBiomassa
Conceito e Tecnologias
Fonte: NREL
Bio-refinaria é um complexo industrial que integra os processos de conversão de biomassa para produzir combustíveis, energia e produtos químicos de alto valor agregado.
Rota OleoquímicaRota Oleoquímica
32
• Aplicação em 5 refinarias até 2008
• Testes em piloto (2007)• Disponível para a Refinaria Premium (2011)
• Duas unidades de demonstração• Capacitação para projetos industriais:
• Com várias matérias-primas (2007)• Com 100% de óleo de mamona (2008)
Rotas Tecnológicas Petrobras – Primeira Geração
H-BIO (co-processamento de óleo vegetal e mineral)
H100 (processamento de óleo vegetal bruto)
Biodiesel
33
• Parceria para formulação de catalisador de síntese• Projeto e construção de gaseificador com parceiros• Planta-piloto (2009)• Planta de demonstração (2012)• Busca de parcerias para acelerar o desenvolvimento do processo industrial
Rotas Tecnológicas Petrobras – Segunda Geração
Rota Termoquímica - BTL
• Desenvolvimento de sistemas catalíticos• Testes em bancada e piloto
• Desenvolvimento com 5 universidades brasileiras• Parceria para desenvolvimento de pirólise catalítica
Co-processamento de biomassa em FCC
Rota Termoquímica
Bio-óleo
34
• Matéria-Prima: Bagaço da Cana-de-Açúcar
• Processo da Petrobras
• Experimentos com Êxito
• Patente emitida
• Fim dos Testes: Quarto Trimestre de 2006
• Início da Planta Piloto: Outubro de 2007
• Ínicio da Planta de Demonstração: Terceiro Trimestre de 2010
• Desenvolvimento em parceria com instituições brasileiras
• Resultados altamente promissores (220 l/ton. de bagaço)
• Busca de parcerias acelerar o desenvolvimento do processo industrial
Rotas Tecnológicas Petrobras – Segunda Geração
Rota Bioquímica - Etanol de Lignocelulose
35
Tecnologias da Petrobras para Biocombustíveis
Demonstração (Unidade de Protótipot)P&D (incluindo planta piloto)
Implementação de Tecnologia(1a unidade industrial)
Preparação em grande escala
2016 - 20202011 - 20152006 - 2010
Evolução Tecnológica da PetrobrasEstágios
HBIOHBIO
BiodieselBiodieselLignocelLignocel. Etanol . Etanol
BTL BTL ((BiomassBiomass to to liquidsliquids))
36
O Brasil ainda é um importador de óleo diesel;
O Brasil é um país de destaque no cenário mundial de biocombustíveis;
Extensão territorial e condições de clima e solo propícias para a produção de biomassa;
O cultivo de oleaginosas e de cana-de-açúcar é propício em grande parte do território brasileiro;
A demanda mundial por combustíveis renováveis é crescente;
A produção de álcool está consolidada e a de biodiesel é considerada estratégica para o país.
Conclusão
O Brasil e os Biocombustíveis
37
Biocombustíveis: perspectivas no futuro próximo...
• Demanda crescente no mundo
• Preocupações ambientais mais rigorosas
• Aumento do comércio internacional
• Avanço na produtividade e no balanço energético dos biocombustíveis:
• Biodiesel: novas oleaginosas (6.000 L/ha) versus culturas tradicionais (600 L/ha)
• Etanol: novos métodos produtivos (hidrólise do bagaço/celulose)
Conclusão
38
José Sergio Gabrielli de AzevedoPresidente16 de Outubro de 2007
Petrobras e osBiocombustíveis
CDESConselho de Desenvolvimento Econômico e Social
top related